Planejamento e Educação 1

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 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO Dica: Marque todo o texto com o mouse, tecle CTRL + C, depois abra seu editor de texto e, lá, digite CTRL + V . Então, lá, leia o texto. E responda atra!s de E"Mail. O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO: REVISANDO CONCEITOS PARA MUDAR CONCEPÇÕES E PRÁTICAS Maria #delia Teixeira $a%%i &etr'polis, ())(. &edagoga " &*C"R. Mestre em Educaão " *-R outoranda em &edagogia /ocial " *0E &ro%1 Titular " -E2*C&  3 ato de plane4ar %a5 parte da 6ist'ria do ser 6umano, pois o dese4o de trans%ormar son6os em realidade ob4etia ! uma preocupaão marcante de toda pessoa. Em nosso dia"a"dia, sempre estamos en%rentando situa7es que necessitam de plane4amento, mas nem sempre as nossas atiidades diárias são delineadas em etapas concretas da aão, uma e5 que 4á pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a reali5aão de atiidades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcanar o que dese4amos. #s id!ias que enolem o plane4amento são amplamente discutidas nos dias atuais, mas um dos complicadores para o exerc8cio da prática de plane4ar  parece ser a compreensão de conceitos e o uso adequado dos mesmos. # ssim sendo, o ob4etio deste texto ! procurar explicitar o signi%icado básico de termos, tais como plane4amento, plano, programa, pro4eto, plano estrat!gico  plano operacional, e outros, isando a dar espao para que o leitor possa estabelecer as rela7es entre eles, a partir de experi9ncias pessoais e  pro%issionais. Cabe ressaltar que, neste bree texto, não se pretende abordar todos os n8eis de plane4amento, mesmo porque, como aponta :andin ;())<,  p. =>?,

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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

Dica: 

Marque todo o texto com o mouse, tecle CTRL + C,depois abra seu editor de texto e, lá, digite CTRL + V.

Então, lá, leia o texto.E responda atra!s de E"Mail.

O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO:REVISANDO CONCEITOS PARA MUDAR

CONCEPÇÕES E PRÁTICAS

Maria #delia Teixeira $a%%i&etr'polis, ())(.

&edagoga " &*C"R.Mestre em Educaão " *-R

outoranda em &edagogia /ocial " *0E&ro%1 Titular " -E2*C&

 

3 ato de plane4ar %a5 parte da 6ist'ria do ser 6umano, pois o dese4o detrans%ormar son6os em realidade ob4etia ! uma preocupaão marcante detoda pessoa. Em nosso dia"a"dia, sempre estamos en%rentando situa7es quenecessitam de plane4amento, mas nem sempre as nossas atiidades diárias sãodelineadas em etapas concretas da aão, uma e5 que 4á pertencem aocontexto de nossa rotina. Entretanto, para a reali5aão de atiidades que não

estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais paraalcanar o que dese4amos.#s id!ias que enolem o plane4amento são amplamente discutidas nos

dias atuais, mas um dos complicadores para o exerc8cio da prática de plane4ar parece ser a compreensão de conceitos e o uso adequado dos mesmos. #ssimsendo, o ob4etio deste texto ! procurar explicitar o signi%icado básico determos, tais como plane4amento, plano, programa, pro4eto, plano estrat!gico

 plano operacional, e outros, isando a dar espao para que o leitor possaestabelecer as rela7es entre eles, a partir de experi9ncias pessoais e

 pro%issionais. Cabe ressaltar que, neste bree texto, não se pretende abordartodos os n8eis de plane4amento, mesmo porque, como aponta :andin ;())<,

 p. =>?,

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PLANEJAMENTO É 

<. &lane4amento ! processo de busca de equil8brio entre meios e %ins, entrerecursos e ob4etios, isando ao mel6or %uncionamento de empresas,

institui7es, setores de trabal6o, organi5a7es grupais e outras atiidades6umanas. 3 ato de plane4ar ! sempre processo de re%lexão, de tomada dedecisão sobre a aão@ processo de preisão de necessidades e racionali5aãode emprego de meios ;materiais? e recursos ;6umanos? dispon8eis, isando Aconcreti5aão de ob4etios, em pra5os determinados e etapas de%inidas, a

 partir dos resultados das aalia7es ;&#BL#, ())<, p. >)?.

(. &lane4ar, em sentido amplo, ! um processo que Disa a dar respostas aum problema, estabelecendo %ins e meios que apontem para sua superaão, demodo a atingir ob4etios antes preistos, pensando e preendo

necessariamente o %uturoD, mas considerando as condi7es do presente, asexperi9ncias do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos %ilos'%ico,cultural, econmico e pol8tico de quem plane4a e com quem se plane4a. ;idem,())<, p. F>?. &lane4ar ! uma atiidade que está dentro da educaão, isto queesta tem como caracter8sticas básicasG eitar a improisaão, preer o %uturo,estabelecer camin6os que possam nortear mais apropriadamente a execuãoda aão educatia, preer o acompan6amento e a aaliaão da pr'pria aão.&lane4ar e aaliar andam de mãos dadas.

>. &lane4amento Educacional ! Dprocesso cont8nuo que se preocupa com oHpara onde irH e Hquais as maneiras adequadas para c6egar láH, tendo em ista asituaão presente e possibilidades %uturas, para que o desenolimento daeducaão atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indi8duoD;&#RR# apud /#0TH#00# et al, <IIJ, p. <K?.

&ara Vasconcellos ;<IIJ, p. J>?, Do plane4amento do /istema de Educaão! o de maior abrang9ncia ;entre os n8eis do plane4amento na educaãoescolar?, correspondendo ao plane4amento que ! %eito em n8el nacional,estadual e municipalD, incorporando as pol8ticas educacionais.

K. &lane4amento Curricular ! o Dprocesso de tomada de decis7es sobre adinmica da aão escolar. preisão sistemática e ordenada de toda a ida

é impossível enumerar todos tipos e níveis de planejamentonecessários à atividade humana. Sobretudo porque, sendo a pessoahumana condenada, por sua racionalidade, a realizar algum tipo de

 planejamento, está sempre ensaiando processos de transformar suasidéias em realidade. Embora no o fa!a de maneira consciente eeficaz, a pessoa humana possui uma estrutura básica que a leva adivisar o futuro, a analisar a realidade a propor a!"es e atitudes paratransformá#la.

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escolar do alunoD. &ortanto, essa modalidade de plane4ar constitui uminstrumento que orienta a aão educatia na escola, pois a preocupaão ! coma proposta geral das experi9ncias de aprendi5agem que a escola dee o%erecerao estudante, atra!s dos diersos componentes curriculares;V#/C30CELL3/, <IIJ, p. JF?.

J. &lane4amento de Ensino ! o processo de decisão sobre atuaão concretados pro%essores, no cotidiano de seu trabal6o pedag'gico, enolendo asa7es e situa7es, em constante intera7es entre pro%essor e alunos e entre os

 pr'prios alunos ;&#BL#, ())<, p. >>?. 0a opinião de /antH#nna et al;<IIJ, p. <I?, esse n8el de plane4amento trata do Dprocesso de tomada dedecis7es bem in%ormadas que isem A racionali5aão das atiidades do

 pro%essor e do aluno, na situaão de ensino"aprendi5agemD.

F. &lane4amento Escolar ! o plane4amento global da escola, enolendo o processo de re%lexão, de decis7es sobre a organi5aão, o %uncionamento e a proposta pedag'gica da instituião. D um processo de racionali5aão,organi5aão e coordenaão da aão docente, articulando a atiidade escolar ea problemática do contexto socialD ;LB$N0E3, <II(, p. ((<?.

O. &lane4amento &ol8tico"/ocial tem como preocupaão %undamentalresponder as quest7es Dpara qu9D, Dpara quemD e tamb!m com Do qu9D. #

 preocupaão central ! de%inir %ins, buscar conceber is7es globali5antes e dee%icácia@ sere para situa7es de crise e em que a proposta ! de trans%ormaão,em m!dio pra5o e2ou longo pra5o. DTem o plano e o programa como expressãomaiorD ;:#0B0, <IIK, p. JJ?.

=. 0o &lane4amento 3peracional, a preocupaão ! responder as perguntasDo qu9D, DcomoD e Dcom qu9D, tratando prioritariamente dos meios. #barcacada aspecto isoladamente e en%ati5a a t!cnica, os instrumentos,centrali5ando"se na e%ici9ncia e na busca da manutenão do %uncionamento.Tem sua expressão nos programas e, mais especi%icamente, nos pro4etos,sendo sobretudo tare%a de administradores, onde a 9n%ase ! o presente,

momento de execuão para solucionar problemas ;idem.?.

PLANO É 

<. &lano ! um documento utili5ado para o registro de decis7es do tipoG oque se pensa %a5er, como %a5er, quando %a5er, com que %a5er, com quem %a5er.&ara existir plano ! necessária a discussão sobre %ins e ob4etios, culminandocom a de%inião dos mesmos, pois somente desse modo ! que se poderesponder as quest7es indicadas acima.

3 plano ! a Dapresentaão sistemati5ada e 4usti%icada das decis7es tomadasrelatias A aão a reali5arD ;-ERREBR# apud &#BL#, ())<, p. >F?. &lano

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tem a conotaão de produto do plane4amento.&lano ! um guia e tem a %unão de orientar a prática, partindo da pr'pria

 prática e, portanto, não pode ser um documento r8gido e absoluto. Ele ! a%ormali5aão dos di%erentes momentos do processo de plane4ar que, por suae5, enole desa%ios e contradi7es ;-*/#RB, op. cit.?.

(. &lano 0acional de Educaão ! Donde se re%lete toda a pol8ticaeducacional de um poo, inserido no contexto 6ist'rico, que ! desenolida alongo, m!dio ou curto pra5oD ;MEE:3LL#@ /#0TH#00#, <II>, p. K=?.

>. &lano Escolar ! onde são registrados os resultados do plane4amento daeducaão escolar. D o documento mais global@ expressa orienta7es geraisque sinteti5am, de um lado, as liga7es do pro4eto pedag'gico da escola comos planos de ensino propriamente ditosD ;LB$N0E3, <II>, p. ((J?.

K. &lano de Curso ! a organi5aão de um con4unto de mat!rias que ão serensinadas e desenolidas em uma instituião educacional, durante o per8odode duraão de um curso. /egundo Vasconcellos ;<IIJ, p. <<O?, esse tipo de

 plano ! a Dsistemati5aão da proposta geral de trabal6o do pro%essor naqueladeterminada disciplina ou área de estudo, numa dada realidadeD.

J. &lano de Ensino D! o plano de disciplinas, de unidades e experi9ncias propostas pela escola, pro%essores, alunos ou pela comunidadeD. /itua"se non8el bem mais espec8%ico e concreto em relaão aos outros planos, poisde%ine e operacionali5a toda a aão escolar existente no plano curricular daescola. ;/#0TH#00#, <II>, p. KI?.

PROJETO É 

<. &ro4eto ! tamb!m um documento produto do plane4amento porque nelesão registradas as decis7es mais concretas de propostas %uturistas. Trata"se deuma tend9ncia natural e intencional do ser 6umano. Como o pr'prio nome

indica, pro4etar ! lanar para a %rente, dando sempre a id!ia de mudana, demoimento. &ro4eto representa o lao entre o presente e o %uturo, sendo ele amarca da passagem do presente para o %uturo. 0a opinião de :adotti ;apudVeiga, ())<, p. <=?,

Todo pro4eto sup7e ruptura com o presente e promessas para o %uturo.&ro4etar signi%ica tentar quebrar um estado con%ortáel para arriscar"se,atraessar um per8odo de instabilidade e buscar uma estabilidade em %unãode promessa que cada pro4eto cont!m de estado mel6or do que o presente. *m

 pro4eto educatio pode ser tomado como promessa %rente determinadas

rupturas. #s promessas tornam is8eis os campos de aão poss8el,comprometendo seus atores e autores.

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  (. &ro4eto&edag'gico,segundoVasconcellos;<IIJ?

&ara Veiga ;())<, p. <<? o pro4eto pedag'gico dee apresentar as seguintescaracter8sticasG

a? Dser processo participatio de decis7es@ b? preocupar"se em instaurar uma %orma de organi5aão de trabal6o

 pedag'gico que desele os con%litos e as contradi7es@c? explicitar princ8pios baseados na autonomia da escola, na solidariedade

entre os agentes educatios e no est8mulo A participaão de todos no pro4etocomum e coletio@

d? conter op7es expl8citas na direão de superar problemas no decorrer dotrabal6o educatio oltado para uma realidade espec8%ica@

e? explicitar o compromisso com a %ormaão do cidadão.%? nascer da pr'pria realidade , tendo como suporte a explicitaão das

causas dos problemas e das situa7es nas quais tais problemas aparecem@g? ser exeqP8el e preer as condi7es necessárias ao desenolimento e A

aaliaão@6? ser uma aão articulada de todos os enolidos com a realidade da

escola@i? ser constru8do continuamente, pois como produto, ! tamb!m processoD.

>. &ro4eto &ol8tico"&edag'gico da escola precisa ser entendido como umamaneira de situar"se num 6ori5onte de possibilidades, a partir de respostas a

 perguntas tais comoG Dque educaão se quer, que tipo de cidadão se dese4a e para que pro4eto de sociedadeQD ;:#3TTB, <IIK, &. K(?. issociar a tare%a pedag'gica do aspecto pol8tico ! di%8cil, isto que o Deducador ! pol8ticoenquanto educador, e o pol8tico ! educador pelo pr'prio %ato de ser pol8ticoD;:#3TTB, -REBRE, :*BM#RE/, ())), pp. (J"(F?.

-alar da construão do pro4eto pedag'gico ! %alar de plane4amento nocontexto de um processo participatio, onde o passo inicial ! a elaboraão do

é um instrumento te$rico#metodol$gico que visa ajudar aenfrentar os desafios do cotidiano da escola, s$ que de uma formarefletida, consciente, sistematizada, org%nica e, o que é essencial,

 participativa. & uma metodologia de trabalho que possibilita re# significar a a!o de todos os agentes da institui!o;p.<K>?.

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marco re%erencial, sendo este a lu5 que deerá iluminar o %a5er das demaisetapas. #lguns autores que tratam do plane4amento, como por exemplo Moacir :adotti, %alam simplesmente em re%erencial, mas outros, como anilo:andin, distinguem nele tr9s marcosG situacional, doutrinal e operatio.

PROGRAMA É 

<. &adil6a ;())<?, citando $ierrenbac6, explica que um programa !Dconstitu8do de um ou mais pro4etos de determinados 'rgãos ou setores, num

 per8odo de tempo de%inidoD ;p. K(?. :andin ;<IIJ? complementa di5endo queo programa, dentro de um plano, ! o espao onde são registradas as propostasde aão do plane4ador, isando a aproximar a realidade existente da realidadedese4ada. esse modo, na elaboraão de um programa ! necessário considerar

quatro dimens7esG Da das a7es concretas a reali5ar, a das orienta7es paratoda a aão ;atitudes, comportamentos?, a das determina7es gerais e a dasatiidades permanentesD ;:#0B0, <II>, p. >F e <IIJ, p. <)K?.

CONSTRUINDO UM CONCEITO DE PARTICIPAÇÃO 

# preocupaão com a mel6oria da qualidade da Educaão leantou anecessidade de descentrali5aão e democrati5aão da gestão escolar e,consequentemente, participaão tornou"se um conceito nuclear. Como aponta

LPcS et al. ;<II=?, Do entendimento do conceito de gestão 4á pressup7e, em si,a id!ia de participaão, isto !, do trabal6o associado de pessoas analisandositua7es, decidindo sobre seu encamin6amento e agir sobre elas emcon4untoD ;p.<J?.

e acordo com a etimologia da palara, participaão origina"se do latimDparticipatioD ;pars + in + actio? que signi%ica ter parte na aão. &ara ter partena aão ! necessário ter acesso ao agir e As decis7es que orientam o agir.DExecutar uma aão não signi%ica ter parte, ou se4a, responsabilidade sobre aaão. E s' será su4eito da aão quem puder decidir sobre elaD ;$E0B0C,

<IIJ, p. <K?. &ara LPcS et al. ;<II=? a participaão tem como caracter8stica%undamental a %ora de atuaão consciente, pela qual os membros de umaunidade social ;de um grupo, de uma equipe? recon6ecem e assumem seu

 poder de exercer in%lu9ncia na determinaão da dinmica, da cultura daunidade social, a partir da compet9ncia e ontade de compreender, decidir eagir em con4unto.

Trabal6ar em con4unto, no sentido de %ormaão de grupo, requercompreensão dos processos grupais para desenoler compet9ncias que

 permitam realmente aprender com o outro e construir de %orma participatia.&ara &ic6in"RiiUre ;<II<? grupo ! um Dcon4unto restrito de pessoas

ligadas entre si por constantes de espao e tempo, articuladas por sua mtuarepresentaão interna interatuando atra!s de complexos mecanismos de

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assunão e atribuião de pap!is, que se prop7e de %orma expl8cita ou impl8citauma tare%a que constitui sua %inalidadeD ;pp. FJ"FF?. 3 que se di5 expl8cito !

 4ustamente o obseráel, o concreto, mas abaixo dele está o que ! impl8cito.Este ! constitu8do de medos básicos ;diante de mudanas, ora alternatiastrans%ormadoras ora resist9ncia A mudana?. &ic6on"RiiUre ;ibdem? di5 que aresist9ncia A mudana ! conseqP9ncia dos medos básicos que são o Dmedo A

 perdaD das estruturas existentes e Dmedo do ataqueD %rente As noas situa7es,nas quais a pessoa se sente insegura por %alta de instrumentaão.

# partir desses brees comentários, pode"se compreender a importncia dotão diulgado Dmomento de sensibili5aãoD na implementaão de planos,

 programas e pro4etos. /ensibilidade ! Dqualidade de ser sens8el, %aculdade desentir, propriedade do organismo io de perceber as modi%ica7es do meioexterno e interno e de reagir a elas de maneira adequadaD ;-ERREBR#, s2d?./ensibili5ar, portanto, ! proocar e tornar a pessoa sens8el@ %a5er com que ela

 participe de alguma coisa de %orma inteira. &or outro lado, lembra &ic6on"Rii!re ;<II<? que Dum grupo obt!m uma adaptaão atia A realidade quandoadquire insig6t, quando se torna consciente de certos aspectos de sua estruturadinmica. Em um grupo operatio, cada su4eito con6ece e desempen6a seu

 papel espec8%ico, de acordo com as leis da complementaridadeD ;p. J>?.Com di5 Libneo ;())<?, a participaão ! %undamental por garantir a

gestão democrática da escola, pois ! assim que todos os enolidos no processo educacional da instituião estarão presentes, tanto nas decis7es econstru7es de propostas ;planos, programas, pro4etos, a7es, eentos? comono processo de implementaão, acompan6amento e aaliaão. -inali5ando,cabe perguntarG como estamos trabal6ando, no sentido do desenolimento degrupos operatios, onde cada su4eito, com sua sub4etiidade, possa contribuirna reconstruão de uma escola de que precisamosQ

RE-ERW0CB#/

$E0B0C, E. #s origens do plane4amento participatio no $rasil. Revista

Educaç! " #EC, n. (F, 4ul.2set. <IIJ.:#3TTB, M.@ -REBRE, &.@ :*BM#RE/, /. Peda"!"iaG diálogo econ%lito. J. ed. /ão &auloG Corte5, ())).

:#0B0, . A #$%tica d! #&a'e(a)e't! #a$tici#ativ!. (.ed. &etr'polisGVo5es, <IIK.

 XXXXXXXXX . P&a'e(a)e't! c!)! #$%tica educativa. O.ed. /ão &auloGLoYola, <IIK.

 XXXXXXXXX . &osião do plane4amento participatio entre as %erramentas de

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interenão na realidade. Cu$$*cu&! se) +$!'tei$a, .<, n. <, 4an.24un., ())<, pp. =<"IJ.

LB$N0E3, . C. O$"a'i,aç! e "est! esc!&a$G teoria e prática. K. ed.:oiniaG Editora alternatia, ())<

LZC[, . P&a'e(a)e't! e) !$ie'taç! educaci!'a&. <). ed. &etr'polisGVo5es, <II<.

&#BL#, R. &. P&a'e(a)e't! dia&-"ic!G como construir o pro4eto pol8tico" pedag'gico da escola. /ão &auloG Corte5@ Bnstituto &aulo -reire, ())<.

&BC30"RBVB\RE, E. O #$!cess! "$u#a&. Trad. Marco #ur!lio -ernandes.K. ed. /ão &auloG Martins -ontes, <II<.

/#0TH#00#, -. M.@ E0RBC30E, .@ #0R, L.@ T*RR#, C.M. P&a'e(a)e't! de e'si'! e ava&iaç!. <<. ed. &orto #legreG /agra 2 CLu55atto, <IIJ.

V#/C30CELL3/, C. /. P&a'e(a)e't!G plano de ensino"aprendi5agem e pro4eto educatio. /ão &auloG Libertad, <IIJ.

VEB:#, B. &. ;3rg.?. P$!(et! #!&*tic!.#eda"-"ic! da esc!&aG uma construão poss8el. <>. ed. CampinasG &apirus, ())<.

Pa$a $e/e$0'cia desta #%"i'a: $#--B, Maria #delia Teixeira. 3 plane4amento em educaãoG reisandoconceitos para mudar concep7es e práticas. Bn.G $ELL3, os! Lui5 de&aia. Peda"!"ia e) +!c!, &etrop'lis, ())(. ispon8el emG]6ttpG22^^^.pedagogiaem%oco.pro.br2%undam)(.6tm_. #cesso emG dia mesano.