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Florianópolis, 04 de março de 2013 PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE INSPEÇÃO DE QUALIDADE Adilson Guilherme Manoel Vilton

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Florianópolis, 04 de março de 2013

PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO

DE INSPEÇÃO DE QUALIDADE

Adilson

GuilhermeManoelVilton

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PROCEDIMENTOS

O planejamento e desenvolvimento de uma inspeção técnica são os passos mais importantes para identificar e solucionar problemas em uma instalação elétrica.

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ETAPAS DA INSPEÇÃO

Planejar e preparar a inspeçãoInspecionar o equipamento ou a instalaçãoMonitorar a energia elétricaAnalisar os dados coletadosAplicar soluções corretivas

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PLANEJAMENTO

Consiste em obter, através de pesquisas e relatos todos os dados relevantes no histórico dos distúrbios observados.

Os pontos a monitorar dependem do onde são observados, incluindo suspeitas e dados técnicos. O período de monitoração deve compreender ao menos um ciclo de operação.

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INSPEÇÃO

Deve iniciar com a inspeção visual da instalação. Verificação de equipamentos especiais, das principais cargas e do sistema de aterramento.

As normas de segurança devem ser observadas e somente pessoal qualificado deve participar.

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MONITORAMENTO

O monitor de energia deve ser localizado conforme o planejamento da inspeção.

O primeiro local deve ser o quadro geral, sendo necessário que o monitor seja localizado próximo de um equipamento específico em caso de problemas pontuais.

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ANÁLISE

A primeira análise deve ser feita sobre os eventos que ocorrem no período de operação errática. Após identificar os eventos que excedem os parâmetros de performance do equipamento.

Fazer a correlação entre os problemas observadosdurante a inspeção física e os sintomas do equipamento.

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PRODIST

Estabelece os procedimentos relativos à qualidade da energia elétrica.

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PRODISTOs aspectos considerados da qualidade do produto em regime permanente ou transitório são:

a) tensão em regime permanente;

b) fator de potência;

c) harmônicos;

d) desequilíbrio de tensão;

e) flutuação de tensão;

f) variações de tensão de curta duração;

g) variação de frequência .

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FATOR DE POTÊNCIA

O valor do fator de potência deverá ser calculado a partir dos valores registrados das potências ativa e reativa (P, Q) ou das respectivas energias (EA, ER), utilizando-se as seguintes fórmulas:

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FATOR DE POTÊNCIA

Valores de referência:

Para unidade consumidora ou conexão entre distribuidoras com tensão inferior a 230 kV, o FP no ponto de conexão deve estar compreendido entre 0,92 e 1,00 indutivo ou 1,00 e 0,92 capacitivo, de acordo com regulamentação vigente.

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HARMÔNICOS

Valores das distorções harmônicas individuais:

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DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO

O desequilíbrio de tensão é o fenômeno associado a alterações dos padrões trifásicos do sistema de distribuição.

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PRODIST – INSPEÇÃO PROGRAMADA OU SOLICITADA EM SISTEMAS DE MEDIÇÃO

• Responsabilidades da Distribuidora:• Desenvolver as atividades de inspeção;

• Arcar com o ônus e desenvolver as atividades necessárias;

• Obedecer normas e regulamentos ao realizarem inspeções;

• Atender os pedidos de inspeção quando solicitada;

• Nestas inspeções informar com 3 dias de antecedência ao consumidor.

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PRODIST – INSPEÇÃO PROGRAMADA OU SOLICITADA EM SISTEMAS DE MEDIÇÃO

• Responsabilidades do consumidor:• Permitir livre acesso às instalações;

• Estabelecer acordo para cumprimento das normas e regulamentos de segurança;

• Arcar com os custos (decorrentes da inspeção solicitada, caso erros dentro dos limites admissíveis);

• Arcar com os custos de equipamentos danificados se decorrentes de procedimento irregular.

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NR 10

Esta é a Norma Regulamentadora que estabelece os requisitos e condições mínimas a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

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MEDIDAS DE CONTROLE

Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros adicionais, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho. As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.

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MEDIDAS DE CONTROLE

Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, no mínimo:

a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde;b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental;

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MEDIDAS DE CONTROLE

d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;

e) resultados dos testes de isolação elétrica;

f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos;

g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações.

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SEGURANÇA

As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado.

Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente.

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SEGURANÇA

Os sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as regulamentações existentes e definições de projetos.

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TRABALHOS EM AT

Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT não podem ser realizados individualmente;

Todo trabalho somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área;

E somente quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.

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ATERRAMENTO ELÉTRICO

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PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES

Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, através da viabilização de um caminho alternativo para a terra, de descargas atmosféricas.

“Descarregar” cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou equipamentos para a terra.

Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores, etc. ), através da corrente desviada para a terra.

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TIPOS DE ATERRAMENTO

A ABNT possui uma norma que rege o campo de instalações elétricas em baixa tensão. Essa norma é a NBR 5410, a qual, como todas as demais normas da ABNT, possui subseções. As subseções : 6.3.3.1.1, 6.3.3.1.2, e 6.3.3.1.3 referem-se aos possíveis sistemas de aterramento que podem ser feitos na indústria.

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TIPOS DE ATERRAMENTO

Sistema TN-S :Temos o secundário de um transformador ligado em Y. O neutro é aterrado logo na entrada, e levado até a carga . Paralelamente, outro condutor identificado como PE é utilizado como fio terra , e é conectado à carcaça do equipamento.

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TIPOS DE ATERRAMENTO

Sistema TN-C:Esse sistema, embora normalizado, não é aconselhável, pois o fio terra e o neutro são constituídos pelo mesmo condutor. Dessa vez, sua identificação é PEN ( e não PE, como o anterior ). Após o neutro ser aterrado na entrada, ele próprio é ligado ao neutro e à carcaça do equipamento.

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TIPOS DE ATERRAMENTO

Sistema TT :Esse sistema é o mais eficiente de todos. O neutro é aterrado logo na entrada e segue (como neutro) até a carga (equipamento). A carcaça do equipamento é aterrada com uma haste própria, independente da haste de aterramento do neutro.

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TIPOS DE ATERRAMENTO

SISTEMA TN-C-S:Esquema em que os condutores de proteção elétrica (terra) e neutro encontram-se conectados em um mesmo ponto na alimentação do circuito e distribuídos em parte da instalação por um único condutor (que combina as funções de neutro e terra) e em outra parte desta mesma instalação através de dois condutores distintos.SISTEMA IT:Esquema em que as partes vivas são isoladas da terra ou o ponto de alimentação é aterrado através de uma impedância. As massas são aterradas ou em eletrodos distintos para cada uma delas, ou em um eletrodo comum para todas elas ou ainda partilhar do mesmo eletrodo de aterramento da alimentação, porém não passando pela impedância.

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TIPOS DE ATERRAMENTO

Geralmente, o próprio fabricante do equipamento especifica qual sistema é melhor para sua máquina, porém, como regra geral, temos :a) Sempre que possível, optar pelo sistema TT em 1º lugar.b) Caso, por razões operacionais e estruturais do local, não seja possível o sistema TT, optar pelo sistema TN-S.c) Somente optar pelo sistema TNC em último caso, isto é, quando realmente for impossível estabelecer qualquer um dos dois sistemas anteriores.

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TIPOS DE ELEMENTOS PARA ATERRAMENTO

Haste de aterramento

A haste pode ser encontrada em vários tamanhos e diâmetros. O mais comum é a haste de 2,5 m por 0,5 polegada de diâmetro. Não é raro , porém, encontrarmos hastes com 4,0 m de comprimento por 1 polegada de diâmetro. Cabe lembrar que, quanto maior a haste , mais riscos corremos de atingir dutos subterrâneos (telefonia , gás , etc...) na hora da sua instalação. Normalmente , quando não conseguimos uma boa resistência de terra (menor que 10 Ω) , agrupamos mais de uma barra em paralelo. Quanto à haste , podemos encontrar no mercado dois tipos básicos: Copperweld (haste com alma de aço revestida de cobre) e Cantoneira (trata-se de uma cantoneira de ferro zincada , ou de alumínio) .

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TIPOS DE ELEMENTOS PARA ATERRAMENTO

Malhas de aterramento

A malha de aterramento é indicada para locais cujo solo seja extremamente seco. Esse tipo de eletrodo de aterramento, normalmente, é instalado antes da montagem do contra-piso do prédio, e se estende por quase toda a área da construção. A malha de aterramento é feita de cobre, e sua “janela” interna pode variar de tamanho dependendo da aplicação.

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TIPOS DE ELEMENTOS PARA ATERRAMENTO

Estruturas metálicas

Muitas instalações utilizam as ferragens da estrutura da construção como eletrodo de aterramento elétrico.

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MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLOA Resistividade do Solo é mais necessária ao determinar o design do sistema de aterramento para novas instalações para atender aos seus requisitos de resistência de aterramento. Idealmente, você encontraria um local com a menor resistência possível. Condições de solo precárias podem ser superadas com sistemas de aterramento mais elaborados.

A composição do solo, o valor de umidade e temperatura afetam a resistividade do solo. O solo raramente é homogêneo e a resistência do solo varia geograficamente e em profundidades diferentes.

O valor de umidade varia de acordo com as estações do ano, com a natureza das camadas internas do solo e com a profundidade dos lençóis freáticos. Como o solo e a água geralmente são mais estáveis em estratos geológicos mais profundos, recomenda-se que as hastes de aterramento sejam colocadas o mais profundamente possível, no lençol freático, se possível. Além disso, as hastes de aterramento devem ser instaladas em um local com temperatura estável, ou seja, abaixo da linha de congelamento. Para que um sistema de aterramento seja eficaz, ele deve ser projetado para resistir às piores condições possíveis.

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MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLOMedido a resistência do Solo

O instrumento clássico para medir-se a resistência do terra é o terrômetro. Esse instrumento possui 2 hastes de referência, que servem como divisores resistivos. Na verdade, o terrômetro “injeta” uma corrente pela terra que é transformada em “quedas” de tensão pelos resistores formados pelas hastes de referência , e pela própria haste de terra. Através do valor dessa queda de tensão, o mostrador é calibrado para indicar o valor ôhmico da resistência do terra. A distância entre as estacas de aterramento deve ser pelo menos três vezes maior do que a profundidade das estacas. Portanto, se a profundidade de cada estaca de aterramento for de 0,30 metros, certifique-se de que a distância entre as estacas seja maior do que 0,91 metros. Como os resultados das medições são frequentemente distorcidos e invalidados por pedaços de metal, aquíferos etc. no subsolo, é sempre recomendável realizar medições adicionais onde o eixo da estaca é de 90 graus. Alterando a profundidade e a distância várias vezes, produz-se um perfil que pode determinar um sistema de resistência de aterramento adequado.

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MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLOA fórmula consiste em: dividir ohm centímetros por 100 para converter para ohm metros. Tenha cuidado com as unidades.

Exemplo: Você decidiu instalar hastes de aterramento de 3 m como parte de seu sistema de aterramento. Para medir a resistividade do solo em uma profundidade de três metros, discutimos um espaçamento de 3 m entre os eletrodos de teste. Para medir a resistividade do solo, ligue o Fluke 1625 e leia o valor da resistência em ohms. Neste caso, presuma que a leitura da resistência é de 100 ohms. Logo, sabemos que:A = 3 metros R = 100 ΩLogo, a resistividade do solo equivaleria a:r= 2 x p x A x Rr = 2 x 3.1416 x 3 m x 100 ohmsr= 1885 Ω/m.

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TRATAMENTO QUÍMICO DO SOLOUm aterramento elétrico é considerado satisfatório quando sua resistência encontra-se abaixo dos 10 Ω. Quando não conseguimos esse valor, podemos mudar o número ou o tipo de eletrodo de aterramento. No caso de haste, podemos mudá-la para canaleta (onde a área de contato com o solo é maior) , ou ainda agruparmos mais de uma barra para o mesmo terra. Caso isso não seja suficiente, podemos pensar em uma malha de aterramento. Mas imaginem um solo tão seco que, mesmo com todas essas técnicas, ainda não seja possível chegar-se aos 10 Ω.

Nesse caso a única alternativa é o tratamento químico do solo. O tratamento do solo tem como objetivo alterar sua constituição química, aumentando o teor de água e sal e, consequentemente, melhorando sua condutividade. O tratamento químico deve ser o último recurso, visto que sua durabilidade não é indeterminada.

O produto mais utilizado para esse tratamento é o Erico – gel. Podemos encontrar no mercado outros tipos de produtos para o tratamento químico (Bentonita , Earthron , etc.), porém o Erico – gel é um dos mais modernos. Suas principais características são: Ph alcalino (não corrosivo), baixa resistividade elétrica, não é tóxico, não é solúvel em água (retém a água no local da haste).

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IMPLICAÇÕES DE UM MAU ATERRAMENTO Choques elétricos ao operador ; Quebra de comunicação entre máquina e PC ( CPL, CNC, etc... ) em modo on-line; Excesso de EMI gerado ( interferências eletromagnéticas ) ; Aquecimento anormal das etapas de potência ( inversores, conversores, etc... ) , e

motorização; Em caso de computadores pessoais, funcionamento irregular com constantes

“travamentos”; Falhas intermitentes, que não seguem um padrão; Queima de CI’s ou placas eletrônicas sem razão aparente , mesmo sendo elas

novas e confiáveis; Para equipamentos com monitores de vídeo, interferências na imagem e

ondulações podem ocorrer.

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TÍTULO

Texto “Calibri”

Fonte “28”