Plano de atividades 2016

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Plano de atividades 2016 Revisão | 20 janeiro 2016

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Plano de atividades 2016

Revisão | 20 janeiro 2016

Subtítulo do Trabalho

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Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 3

Índice

1. Sentido e propósito do Plano de Atividades ......................................................... 4

2. O CRPG – Centro de Reabilitação Profissional de Gaia ............................................ 5

2.1. Visão, Missão e Posicionamento Estratégico ...................................................... 5

2.2. Posicionamento Estratégico ......................................................................... 6

2.3. Respostas e serviços prestados ...................................................................... 6

2.4. Estrutura organizativa ................................................................................ 7

3. Tendências, desafios e condicionantes da intervenção ......................................... 10

3.1. Domínio da qualificação e emprego .............................................................. 10

3.2. Reabilitação e reintegração de pessoas com deficiências e incapacidades adquiridas . 13

3.3. Intervenções do Centro na área do empreendedorismo social .............................. 14

4. Objetivos e metas organizacionais para 2016 ..................................................... 17

4.1. Sustentar os melhores resultados, reforçando o valor para os clientes ................... 19

4.2. Liderar e gerir com inspiração, integridade e agilidade...................................... 20

4.3. Desenvolver a capacidade organizacional, inovando e apostando na criatividade ...... 21

4.4. Mobilizar e estimular o máximo potencial das pessoas ....................................... 22

4.5. Contribuir para a coesão e sustentabilidade social, económica e ecológica ............. 23

5. Instalações e equipamentos .......................................................................... 26

6. Nota conclusiva ......................................................................................... 28

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1. Sentido e propósito do Plano de Atividades

Apesar de todas as condicionantes que hoje se colocam ao exercício do planeamento, em

qualquer das suas dimensões e contextos, uma estratégia de liderança e de gestão das

organizações não pode deixar de considerar esse exercício como um dos seus eixos

fundamentais.

O Plano Anual de Atividades do CRPG-Centro de Reabilitação Profissional de Gaia assume-

se assim como um instrumento fundamental de planeamento, organização e de gestão.

Baseando-se no seu Plano Estratégico, onde se inspira e para cuja concretização concorre,

o Plano Anual de Atividades identifica os compromissos estratégicos a prosseguir no ano,

identifica as atividades e dinâmicas de trabalho a realizar e define as metas a alcançar.

Orienta o desempenho da instituição - dos seus Órgãos Sociais, das suas equipas e dos seus

colaboradores - identificando os desafios a considerar, os objetivos a trabalhar, os

compromissos a assumir e os resultados a alcançar.

Como instrumento de orientação da organização, o Plano Anual mobiliza e envolve todos

os seus membros, comprometendo-os na concretização bem-sucedida do mesmo.

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2. O CRPG – Centro de Reabilitação Profissional de Gaia

O CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia foi criado em 1992, através da

celebração de um Protocolo de Acordo de Cooperação entre o Instituto do Emprego e

Formação Profissional (IEFP, IP), a Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA) e

a Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Gaia

(CERCIGAIA), como centro de recursos especializado para as Delegações Regionais do Norte

e do Centro do IEFP, IP, no domínio das intervenções com pessoas com deficiências e

incapacidades, em particular ao nível das funções neuromusculoesqueléticas e sensoriais.

Em 1999 viu alterado o seu enquadramento institucional, passando a entidade pública,

como centro de gestão participada, com a homologação do Protocolo de Acordo de

Cooperação pela Portaria nº 564/99, de 27 de Julho.

O CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia presta serviços a pessoas com

deficiências e incapacidades, promovendo a inclusão ativa, a reabilitação e reintegração

das vítimas de doenças e acidentes, a cidadania e a qualidade de vida. Intervém em

complementaridade com os Centros de Emprego e Formação Profissional/Serviços de

Emprego do IEFP,IP e em parceria com entidades empregadoras e organizações da área da

deficiência, estruturas da saúde e outros atores sociais.

Tem a sua sede em Arcozelo, Vila Nova de Gaia, utilizando ainda, por amável cedência da

Fundação dos Armazenistas de Mercearia, as instalações da sua colónia de férias na Aguda.

O Centro marca a sua presença na web através do portal e-CRPG em www.crpg.pt bem

como nas redes sociais, em particular no Facebook.

2.1. Visão, Missão e Posicionamento Estratégico

O CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia procura prestar os serviços que

assegurem os melhores resultados para os seus clientes, para as entidades financiadoras e

outras partes interessadas, de modo continuado. A filosofia de governação do Centro

radica num forte compromisso ético. Como organização cidadã, socialmente responsável,

respeitadora do ambiente, orienta-se pelos princípios da responsabilidade e do dever.

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Constituem-se como referenciais éticos dos seus membros o rigor, o esforço e a

competência, promovendo uma organização eficaz, socialmente responsável e sustentável.

Os princípios referidos alicerçam a Visão e Missão do Centro:

Visão – uma sociedade digna, aberta e inclusiva.

Missão – aumentar a autonomia social e económica das pessoas com deficiências

e incapacidades

2.2. Posicionamento Estratégico

O atual ciclo estratégico do CRPG abrange o período de 2013 a 2017 e tem como intenção

fundamental assegurar que em 2017 o CRPG-Centro de Reabilitação Profissional de Gaia

seja uma empresa social sustentável, especializada na promoção da inclusão ativa e da

qualidade de vida das pessoas com deficiências e incapacidades, especialmente (d)as

adquiridas na sequência de acidentes e doenças, com serviços qualificados capazes de

responder às necessidades sociais emergentes, uma organização farol no seu setor, como

comunidade aberta, inovadora e colaborativa.

2.3. Respostas e serviços prestados

A intervenção do CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia centra-se

fundamentalmente:

No apoio à inclusão ativa de pessoas com deficiências e incapacidades,

nomeadamente na fase de transição da escola para a vida ativa e no apoio à

retoma do emprego aquando do desemprego dessas pessoas;

Na reabilitação e reintegração social e profissional de pessoas com

deficiências e incapacidades adquiridas na sequência de doenças e acidentes;

Complementarmente, o Centro disponibiliza apoio à qualificação e ensino

profissional de adultos ao longo da vida.

A área geográfica de intervenção do Centro, enquanto estrutura especializada na área da

deficiência abarca as Regiões Norte e Centro, podendo ainda atender clientes provenientes

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de outros pontos do território nacional.

Os serviços prestados pelo Centro consubstanciam-se em 3 eixos fundamentais de

intervenção, apoiados por um conjunto diverso de serviços, necessários para a

concretização do modelo holístico e integrado de prestação de serviços de reabilitação que

o Centro promove.

Eixos de intervenção

Inclusão ativa de pessoas com deficiências e incapacidades

Reabilitação e reintegração profissional de pessoas com deficiências e

incapacidades adquiridas na sequência de doenças e acidentes

Qualificação ao longo da vida

Serviços

Orientação para a qualificação e emprego

Formação profissional

Mediação para o trabalho e emprego

Avaliação da funcionalidade

Desenvolvimento psicossocial

Reabilitação neuropsicológica

Reabilitação funcional

Produtos de apoio

Readaptação profissional e retorno ao trabalho

Reconhecimento, validação e certificação de competências

2.4. Estrutura organizativa

O CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia possui como órgãos sociais o Conselho

de Administração, o Diretor e a Comissão de Fiscalização e Verificação de Contas,

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conforme definido no Protocolo de Acordo de Cooperação homologado pela Portaria nº

564/99, de 27 de Julho.

A estrutura de responsabilidades do Centro configura-se na perspetiva de apoiar a

organização no seu funcionamento em moldes que, para além de garantirem as regras de

natureza mais formal associadas à hierarquia funcional, permita um funcionamento ágil,

centrado na preocupação de garantir respostas prontas aos clientes.

Os seu serviços estão organizados em torno de 4 Unidades:

Qualificação e Emprego - responsável pela prestação dos serviços de apoio à

inclusão ativa de pessoas com deficiências e incapacidades;

Reabilitação Profissional - responsável pela prestação dos serviços de

reabilitação e reintegração profissional de pessoas com deficiências e

incapacidades adquiridas na sequência de doenças e acidentes;

Empreendedorismo Social - responsável pelas atividades do Centro no âmbito do

empreendedorismo social;

Serviços de Suporte - responsável pelos serviços financeiros, administrativos,

logísticos e patrimoniais de apoio e suporte à prestação dos serviços.

O apoio aos Órgãos Sociais, designadamente ao Diretor, ao nível da conceção,

implementação e avaliação da estratégia, dos sistemas de trabalho e de gestão da

organização, é assegurado por um Gabinete de Apoio Técnico.

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Organograma

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3. Tendências, desafios e condicionantes da intervenção

Planear é hoje um desafio complexo, na medida em que implica a consideração integrada

de um conjunto de circunstâncias e fatores da envolvente, de natureza dinâmica, com

alguma incerteza ou mesmo imprevisibilidade associada.

Apesar disso, e até por isso, impõe-se uma leitura atenta e prospetiva dessa envolvente,

apoiando a consideração atenta das tendências e circunstâncias que influenciam e

orientam a estratégia e intervenção das organizações.

Apresentam-se de seguida algumas análises das tendências e circunstâncias da envolvente

externa e interna, que de uma forma ou de outra condicionam a atividade do CRPG-Centro

de Reabilitação Profissional de Gaia em 2016, enquadrando assim as suas opções em

termos de orientação e desenvolvimento, no quadro da sua missão.

3.1. Domínio da qualificação e emprego

Em matéria de apoio ao emprego e à qualificação das pessoas com deficiências e

incapacidades (PCDI), registam-se algumas tendências que importa considerar:

Alguma redução da procura das oportunidades disponibilizadas pelo Centro para a

qualificação inicial, em consequência da progressiva abertura das escolas para a

inclusão educativa dessas pessoas;

A persistência ou mesmo crescimento das pessoas com certificação escolar mas

sem qualificação profissional, mas com vantagem em frequentar a componente

de formação de base, dada a fragilidade dos seus níveis de competências

escolares;

Um crescimento acentuado da procura de apoio ao emprego;

Uma ainda reduzida disponibilidade e procura da formação contínua.

O investimento que tem sido realizado pelo Centro no apoio à qualificação inicial tem

procurado enquadrar-se o mais possível nas vias de dupla certificação, combinadas com

soluções formativas flexíveis, tendo naturalmente sempre em vista a sua inclusão ativa.

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A leitura dessa experiência mostra que:

60 % das PCDI que frequentaram percursos formativos de dupla certificação de

nível 2 não obtiveram a certificação escolar correspondente;

Dos clientes integrados em percursos de formação de nível 2, já detentores da

certificação escolar, precisam de frequentar a componente tecnológica, mas de

forma adaptada às suas necessidades e potenciais e à sua funcionalidade, sendo

os referenciais adaptados, ou até mesmo os percursos com base em referenciais

não integrados no CNQ, a resposta ajustada.

Existe um número muito significativo de PCDI com potencial para aceder a percursos de

dupla certificação de nível 4:

Dos clientes que frequentaram este nível de formação com objetivo de dupla

certificação, 60% obtiveram a certificação escolar;

Do conjunto de clientes que frequentaram percursos de nível 4, regista-se um

aumento da procura por parte de PCDI detentoras de habilitações iguais ou

superiores ao ensino secundário, totalizando 50% dos clientes.

As constatações referidas recomendam assim alguns ajustamentos na oferta

formativa do Centro, adequando-a às necessidades, perfis e potenciais dos

clientes.

Tal passará por:

Aumentar a oferta de percursos individualizados e adaptados à medida das

necessidades e potenciais das PCDI;

Aumentar a oferta de percursos de nível 2 com base em referenciais adaptados

integrados no CNQ;

Implementar percursos de nível 4 apenas com a componente tecnológica, para

clientes que sejam já detentores da respetiva certificação escolar.

Regista-se por outro lado um crescimento da procura dos serviços do Centro por parte das

pessoas desempregadas residentes no Concelho de Vila Nova de Gaia e por via do Centro

para a Qualificação e Ensino Profissional (CQEP).

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Em consequência, o Centro tem vindo a apostar na modalidade Formações Modulares

Certificadas (FMC), enquanto resposta às pessoas que procuram aumentar as suas

qualificações e a certificação das suas competências. Tem-no feito de forma inclusiva,

envolvendo PCDI e outros cidadãos na situação de desemprego.

Atendendo ainda às orientações de política e às prioridades de investimento no âmbito do

Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, constituem-se como desafios a

considerar, entre outros, os seguintes:

Organizar a oferta formativa visando capacitar os desempregados com

competências tecnológicas, sociais e empreendedoras;

Contribuir para a consolidação de competências e/ou obtenção de um nível de

qualificação;

Adequar a oferta formativa às reais necessidades do mercado de trabalho.

Impõe-se assim um recurso acrescido às formações modulares certificadas, enquadradas na

medida Vida Ativa – Emprego Qualificado, respondendo a (i) públicos desempregados com

habilitações abaixo do ensino secundário, a (ii) públicos desempregados detentores de

habilitações iguais ou superiores ao ensino secundário, e (iii) aos jovens NEET. Tal deve ser

feito através de uma oferta formativa diversificada, adequada às necessidades do mercado

de trabalho, organizadas em percursos capazes de promoverem efetivo desenvolvimento

de competências e que integrem experiências em contexto real de trabalho.

Ao nível dos apoios à integração, manutenção e reintegração no mercado de trabalho, as

dificuldades na inclusão no mercado de trabalho têm vindo a aumentar a necessidade

desse apoio, sendo necessário desenvolver a mediação com empregadores, facilitando essa

inclusão.

Ainda nesse âmbito tem sido evidente a necessidade de investir no desenvolvimento de

competências técnicas específicas e nas competências empreendedoras, trabalhando de

forma significativa as competências associadas à procura do emprego. Importa desenvolver

estratégias que integrem não apenas a mediação com as entidades empregadoras mas

também o desenvolvimento de atitudes e competências específicas para facilitar a procura

do emprego, de forma estruturada e integrada.

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Por outro lado, o Decreto-Lei n.º 108/2015 de 17 de junho, que republica o Decreto-Lei n.º

290/2009 de 12 de outubro, vem reforçar a Modalidade de Emprego Apoiado - Emprego

apoiado em mercado aberto, gerando uma expectativa de crescimento de mobilização

dessa medida, e consequentemente dos serviços de avaliação da capacidade de trabalho e

de acompanhamento das integrações.

Ao nível da prescrição de produtos de apoio, seja em termos de produtos para a

funcionalidade genericamente considerada, seja em termos de produtos para a formação e

o emprego, tem-se mantido a procura do Centro como centro de referência para o efeito.

Regista-se ainda a mobilização do Centro enquanto apoio técnico aos centros de formação

e emprego e centros de emprego para resolver questões técnicas que se lhes colocam no

âmbito da sua missão como entidades financiadoras.

3.2. Reabilitação e reintegração de pessoas com deficiências e

incapacidades adquiridas

Trata-se de uma área de trabalho ainda em fase de consolidação em Portugal.

Apesar de alguns avanços na abordagem dos problemas vividos por essas pessoas, por vezes

mesmo já consagrados em legislação, é ainda reduzida a valorização da reabilitação, seja

em si mesma, seja como estratégia para viabilizar a reintegração social e profissional. É

ainda insuficiente a adesão das próprias pessoas e das suas famílias, bem como das

entidades envolvidas.

Tal constitui-se como um sério obstáculo à implementação dos serviços nessa área e à

disponibilização de uma resposta que cada vez mais deveria ser considerada como

imperativo social, tais os impactos que os acidentes e doenças provocam por vezes nas

pessoas afetadas, nas suas famílias, nas empresas, enfim, na sociedade.

Existem todavia alguns sinais de um movimento numa nova e adequada direção:

A legislação relativa à reparação de doenças e acidentes, nomeadamente de

trabalho, que progressivamente coloca em evidência a relevância da reabilitação

e reintegração profissional;

A atenção e abertura à questão por parte das entidades envolvidas diretamente

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na avaliação dos danos;

A abertura de entidades empregadoras e seguradoras para esse desafio;

A crescente atenção e intervenção dos tribunais nesse domínio, cada vez mais em

linha com as disposições normativas referidas;

A progressiva exigência e abertura das entidades representativas das pessoas em

causa.

O Centro tem vindo a promover um intenso trabalho de sensibilização e de mobilização de

parcerias nessa área com outros atores envolvidos. Ainda que de forma lenta, os serviços

do Centro têm vindo a sentir uma procura crescente, com especial relevo para as

avaliações periciais previstas no regime jurídico da reparação de acidentes de trabalho e

de viação.

A progressiva consciencialização dos diversos atores intervenientes, a premente

necessidade desses serviços, a quase inexistência de respostas estruturadas e organizadas

como aquelas de que o Centro dispõe, constituem um desafio e uma oportunidade a que o

Centro deve dar a atenção devida, desde logo no planeamento de 2016.

3.3. Intervenções do Centro na área do empreendedorismo social

Relativamente ao Centro de Emprego Protegido têm-se mantido de forma consistente

algumas circunstâncias que influenciam de forma determinante o seu funcionamento e os

seus resultados económico-financeiros. A manutenção recorrente dessa situação e desses

resultados resulta de várias circunstâncias:

Dependência quase total da atividade de produção de paletes (80%), produto de

muito baixo valor acrescentado, dominada quase exclusivamente pelo critério do

preço, num contexto de mercado de enorme concorrência e competitividade;

Expressiva dificuldade na capacidade de adaptação funcional da estrutura de

colaboradores, necessária aos novos desafios de produção, resultante de

condicionantes ao nível da funcionalidade e da estrutura etária;

Capacidade produtiva muito limitada, fortemente limitativa face às exigências

dos clientes (qualidade, baixo preço e prazos de entrega);

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Escassez da matéria-prima fundamental para a atividade, com acréscimo muito

expressivo de custos, impossível de refletir na estrutura de preços, pela elevada

concorrência existente.

Em face das circunstâncias referidas impõe-se a adoção de uma estratégia que

cumulativamente salvaguarde os objetivos sociais da estrutura e assegure condições de

sustentabilidade da mesma.

Na área dos Produtos de Apoio, registam-se também circunstâncias na envolvente que

influenciam a atividade do Centro e os seus resultados:

O modelo de intervenção do Centro na perspetiva da intervenção como prestação

de um serviço integrado de reabilitação está em contraciclo com num tempo

onde cada vez mais as decisões se centram no preço mais baixo;

Essa focalização quase exclusiva no fator preço, numa pura lógica de mercado

dominado pelo preço, gera um contexto de forte concorrência;

Há um conjunto de fornecedores de produtos de apoio que detêm a

representação exclusiva das principais marcas de produtos de apoio

comercializados, gerando-lhes uma posição competitiva muito favorável;

A obrigatoriedade de cumprimento do Código dos Contratos Públicos, associada

ao enquadramento institucional do Centro, gera dificuldades sérias no seu

cumprimento na atividade dessa área, e impactos expressivos nos volumes de

faturação;

O envelhecimento dos clientes tradicionais dominantes, os deficientes militares,

condiciona a perspetiva futura da atividade, quer pela alteração das condições de

saúde que origina a alteração das necessidades funcionais, quer pela redução

natural do número de clientes.

Uma outra circunstância deve ser a este propósito devidamente ponderada. A consciência

ainda em emergência, mas cada vez mais sentida, da necessidade de organizar a

atribuição dos produtos de apoio em contexto técnico, de reabilitação - e não tanto

limitada a um fornecimento de um bem - poderá conferir ao Centro um a vantagem

competitiva futura nesse domínio. O conceito de serviço de reabilitação que deve estar

associado ao fornecimento de produtos de apoio poderá ser algo a explorar e desenvolver

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Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 16

pelo Centro, contribuindo para a melhoria da resposta social às pessoas com deficiência.

A necessidade de garantir o equilíbrio económico-financeiro da atividade, e a exploração

das perspetivas emergentes, serão orientações que presidirão aos desenvolvimentos da

atividade do Centro em 2016.

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4. Objetivos e metas organizacionais para 2016

Os objetivos e metas para 2016 decorrem das iniciativas previstas no Plano Estratégico

para o ano, contribuindo naturalmente para a sua concretização.

Constituem-se assim como objetivos organizacionais de referência para 2016:

Concluir a revisão e a implementação das inovações ao nível da estrutura

curricular/metodologias das intervenções do Centro, de modo a poder ser

avaliado o seu impacto em 2017;

Consolidar a implementação de novos serviços, em resposta a necessidades,

desafios e oportunidades;

Assegurar uma virtuosa adequação da oferta de serviços do Centro, considerando

as necessidades e expetativas dos clientes, as orientações de política e outras

condicionantes do contexto;

Maximizar as oportunidades de prestação de serviços nos contextos de

proximidade, em itinerância;

Maximizar os volumes de intervenção e racionalizar as atividades/dinâmicas de

serviço aos clientes, otimizando a relação custo-benefício;

Assegurar a análise custo-benefício como elemento nuclear das propostas para

decisão sobre inovações nos serviços a prestar;

Avaliar de forma sistemática o impacto das inovações nos serviços;

Implementar plano estratégico de desenvolvimento da estrutura de competências

e de colaboradores do Centro;

Implementar revisão do Sistema de Gestão das Pessoas;

Reforçar abertura e envolvimento com a comunidade;

Sistematizar e intencionalizar a implementação estruturada de estratégias de

gestão de valor e de gestão de risco;

Consolidar estratégia de desenvolvimento das instalações e iniciar a sua

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concretização.

A definição e formulação dos objetivos e metas organizam-se por outro lado em torno dos

cinco pilares estruturantes da filosofia de governação e de gestão do Centro.

Sustentar os melhores resultados, reforçando o valor para os clientes

Alcançar sustentadamente os melhores resultados, indo de encontro às

necessidades de curto, médio e longo prazo das suas partes interessadas, gerando

valor para os clientes de forma consistente, pela resposta às suas necessidades e

expectativas.

Liderar e gerir com inspiração, integridade e agilidade

Antecipar e moldar o futuro, reforçando o papel de organização-farol no contexto

dos serviços de reabilitação, aos níveis ético e de gestão, identificando e

respondendo de forma proactiva, eficaz e eficiente às ameaças e oportunidades

colocadas pela envolvente.

Desenvolver a capacidade organizacional, inovando e apostando na

criatividade

Reforçar as capacidades, tanto no interior da organização como fora dela, através

da gestão eficaz da mudança, promover o aumento dos níveis do desempenho, do

valor gerado, por via da inovação sistemática e da melhoria contínua,

aproveitando o contributo criativo de todos os interessados.

Mobilizar e estimular o máximo potencial dos colaboradores

Valorizar os colaboradores, no quadro de uma cultura de empoderamento,

conferindo os níveis mais elevados de autonomia e responsabilidade, de molde a

garantir com sucesso a concretização dos objetivos organizacionais e pessoais.

Contribuir para a coesão e sustentabilidade social, económica e ecológica

Maximizar os impactos positivos na envolvente social, económica e ambiental,

através de uma gestão responsável e da melhoria permanente do desempenho.

Os compromissos e os objetivos operacionais são apresentados por cada um dos domínios

referidos.

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Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 19

4.1. Sustentar os melhores resultados, reforçando o valor para os

clientes

Rentabilizar a capacidade instalada do Centro na área da inclusão ativa das

pessoas com deficiências e incapacidades, ajustando-a às tendências da

necessidade e da procura.

N.º de clientes em processos de (IAOQE) 252

N.º de clientes da formação profissional inicial 247

N.º de ações de formação profissional inicial 24

Volume de horas de formação profissional inicial 210.971

Taxa de formandos com competências escolares e/ou profissionais certificadas 95%

N.º de clientes de apoio à colocação e acompanhamento pós colocação 220

Taxa de inclusão ativa 65%

Aprofundar as intervenções do Centro na área da reabilitação profissional das

pessoas com deficiências e incapacidades adquiridas na sequência de doenças e

acidentes e aumentar de forma expressiva os serviços prestados nesse âmbito.

N.º de clientes - avaliação da funcionalidade 150

N.º de clientes – readaptação profissional 124

N.º de ações de recuperação e atualização de competências 11

Volume de horas de recuperação e atualização de competências 35.750

N.º de clientes - reconversão profissional e retorno ao trabalho 120

Volume de faturação 39.000€

Desenvolver a intervenção do Centro na área da qualificação ao longo da vida.

N.º de clientes da formação modular certificada 160

N.º de ações de formação modular certificada 8

Volume de horas de Formação modular certificada 47.509

Ativar a intervenção do Centro para a Qualificação e Ensino Profissional - CQEP,

otimizando a sua capacidade de intervenção.

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N.º de inscritos 385

N.º de encaminhamentos para formação e emprego 222

N.º de encaminhamentos para RVCC 125

N.º de certificações 50

Reforçar as dinâmicas de trabalho que potenciem a inclusão, percebidas/a pelos

clientes

Promover o nível de impacto dos serviços prestados pelo Centro ao nível das

diferentes dimensões da qualidade de vida dos seus clientes.

Índice dos impactos das intervenções (0 a 100) 77

Aumentar os níveis de qualidade e de satisfação dos clientes

Grau de satisfação dos clientes (0 a 100) 89

Grau de qualidade dos serviços prestados (0 a 100) 80

Conceber e implementar plano que reforce a sustentabilidade económico-

financeira da área dos Produtos de Apoio e plano de reconversão do Centro de

Emprego Protegido.

Volume de faturação – Produtos de Apoio 450.000€

Volume de faturação – Emprego Protegido 162.500€

Rácio proveitos operacionais/ custos operacionais 0,94

4.2. Liderar e gerir com inspiração, integridade e agilidade

Reforçar o alinhamento das práticas de trabalho do Centro com os parâmetros

reguladores de referência, técnicos e financeiros.

N.º de não conformidades críticas face a requisitos legais e regulamentares 0

Taxa de conformidade – auditoria interna 93%

Sistematizar estratégia de gestão do risco e implementar mecanismos previstos.

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Plano de atividades - 2016

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 21

Estratégia sistematizada e mecanismos implementados Set.

Implementar estratégia e mecanismos de gestão do valor.

Estratégia sistematizada e mecanismos implementados Dez.

Implementar Observatório das Necessidades e Procura de Qualificações, apoiando

o ajustamento da oferta formativa do Centro.

Observatório implementado e 1.º relatório produzido Dez.

Reforçar a presença do Código de Conduta como referencial permanente de

atuação do Centro e dos seus membros.

Código de Conduta revisto e disseminado Jun.

4.3. Desenvolver a capacidade organizacional, inovando e

apostando na criatividade

Consolidar a integração de dinâmicas associadas ao modelo de qualidade de vida

e ao desenvolvimento humano nas estruturas curriculares e programáticas de

intervenção.

Dinâmicas identificadas e integradas nas estruturas programáticas Jun.

Dinâmicas implementadas, com avaliação da fase piloto Dez.

Implementar abordagem dos percursos formativos numa lógica de projeto,

baseados em “temas de vida” e “projetos integradores”.

Percursos formativos numa lógica de projeto implementados Jun.

Consolidar a orientação para a promoção da autodeterminação e inclusão social

no domínio da orientação para a qualificação e emprego e da mediação para o

trabalho e emprego.

Referenciais de intervenção com a promoção da autodeterminação e inclusão Jun.

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Plano de atividades - 2016

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 22

social integrada

Referenciais implementados de forma consolidada

Dez.

Concluir a elaboração da organização metodológica e curricular dos serviços de

reabilitação e reintegração, implementar fase piloto e estabilizar versão final.

Organização metodológica e curricular elaborada

Referenciais implementados, testados e validados

Mar.

Dez.

4.4. Mobilizar e estimular o máximo potencial das pessoas

Estruturar e iniciar implementação de estratégia de desenvolvimento da estrutura

de competências e de colaboradores do Centro, para fazer face aos

desenvolvimentos estratégicos institucionais de serviço.

Estrutura de colaboradores e estratégia de desenvolvimento de

competências elaboradas Jun.

Estratégia em implementação Dez.

Implementar de forma consolidada as equipas de serviço ao cliente

Equipas de serviço ao cliente estruturadas Mar.

Equipas de serviço implementadas de forma consolidada Out.

Elaborar e implementar revisão do Sistema de Gestão dos Colaboradores.

Sistema de Gestão dos Colaboradores revisto e implementado Dez.

Reforçar dinâmicas e atividades que reforcem sentido de pertença, coesão

organizacional, espírito de colaboração e realização dos colaboradores.

Dinâmicas e atividades de referência concebidas Mar.

Dinâmicas e atividades em fase cruzeiro de implementação Dez.

Implementar a revisão da Intranet enquanto vetor essencial da comunicação

interna.

Page 22: Plano de atividades 2016

Plano de atividades - 2016

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 23

Intranet revista Jul.

4.5. Contribuir para a coesão e sustentabilidade social,

económica e ecológica

Reforçar a estratégia de divulgação do Centro junto da sociedade e das

instituições e atores sociais relevantes, como entidade com serviços de referência

nos seus eixos estratégicos de intervenção, aumentando os níveis de informação,

conhecimento e articulação do Centro com essas entidades.

Identificar segmentos da comunicação e divulgação, ações âncora e estratégias

de ação Mar.

Materiais de divulgação revistos Mai.

1.º Número da revista do CRPG editada Jun.

Sítio da Internet revisto Out.

Consolidar a qualidade e os resultados obtidos nas relações com parceiros e

outras partes interessadas.

Grau de satisfação dos parceiros e outras partes interessadas 93

Consolidar nas práticas de gestão a análise do custo-benefício e da

sustentabilidade dos serviços.

Rácio custos totais/ proveitos totais 99%

Manter estratégia de controlo sobre consumos de energia e outros recursos

naturais orientada para a sua redução.

Redução dos consumos com energia elétrica, combustíveis e outros fluídos -1%

Page 23: Plano de atividades 2016

Plano de atividades - 2016

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 24

Quadros síntese das metas operacionais

N.º de

clientes

Volume

de horas

N.º de

ações

Avaliação da funcionalidade 150 1.500

Orientação para a qualificação e emprego 150 1.500

Readaptação profissional 124 35.750 11

Recuperação e atualização de competências 124 35.750 11

Reconversão profissional 60 900

Acompanhamento de planos de reconversão 60 900

Retorno ao trabalho 60 1.240

Apoio à colocação 40 960

Acompanhamento pós colocação 10 130

Acompanhamento de planos de reintegração 10 150

Orientação para a qualificação e o emprego 252 2.520

Qualificação e emprego 252 2.520

Formação profissional 247 210.971 24

Com dupla certificação 211 181.661 20

Sem dupla certificação - percursos individualizados 36 29.310 4

Taxa de formandos com competências escolares/ profissionais certificadas 95% -

Apoios ao emprego 220 4.279

Apoio à colocação 129 3.096

Acompanhamento pós colocação 91 1.183

Taxa de inclusão ativa 65% -

Formação modular certificada 160 47.509 8

Vida ativa 160 47.509 8

Desempregados de longa duração 120 39.409 6

Desempregados 20 2.700 1

Iniciativa Emprego Jovem 20 5.400 1

Taxa de formandos com competências escolares/ profissionais certificadas 95% -

Inscritos 385 3.470

Encaminhados para formação/ emprego 222 2.220

Encaminhados para RVCC 125 1.250

Certificações 50

Profissional 34

Escolar 16

1.658 308.139 43

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Total:

Programas/ serviços

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Faturação

Produtos de apoio 450.000 €

Emprego protegido 162.500 €

Reabilitação profissional 39.000 €

Total 651.500 €

Domínio financeiro

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pri

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Page 24: Plano de atividades 2016

Plano de atividades - 2016

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 25

Índice

Satisfação dos clientes 89

Qualidade dos serviços prestados 80

Satisfação dos parceiros e outras partes interessadas 93

Impactos das intervenções na qualidade de vida após conclusão das mesmas 77

Avali

açõe

s

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tras

part

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Sistema de gestão da qualidade

Page 25: Plano de atividades 2016

Plano de atividades - 2016

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 26

5. Instalações e equipamentos

O projeto do CRPG- Centro de Reabilitação Profissional de Gaia tem conhecido

desenvolvimentos sucessivos na sua configuração, atividades e volumes de intervenção, ao

longo dos anos. Seja ao nível das pessoas com deficiências e incapacidades, seja no apoio à

qualificação de outros cidadãos ao longo da vida, designadamente pessoas desempregadas

da região onde se situa o Centro, as atividades do Centro têm conhecido desenvolvimentos

progressivos.

Por outro lado, o processo histórico de adaptação das instalações onde se encontra

instalado o Centro para as adequar às suas necessidades, colocou algumas dificuldades e

limitações em termos de uma ajustada adequação das mesmas às finalidades do projeto do

Centro, pela sua configuração inicial, não orientada para as finalidades que se

desenvolvem hoje nessas instalações.

Para além da insuficiência manifesta de instalações, que se coloca hoje como uma

circunstância que limita os impactos da intervenção do Centro, torna-se necessário intervir

a esse nível, visando dotar com urgência o Centro das condições infraestruturais que

assegurem a conformidade com os requisitos legais e funcionais adequados.

A esse nível, em 2016 serão tomadas as iniciativas necessárias para assegurar a Conclusão

da regularização da utilização dos terrenos onde se encontram implantadas as instalações.

A adaptação, qualificação e ampliação das instalações, visa:

Assegurar a conformidade com os requisitos de acessibilidade e de saúde e

segurança no trabalho das atuais instalações;

Adequar de alguns dos espaços às suas funcionalidades, em condições que

favoreçam a qualidade dos serviços;

Dotar o Centro das infraestruturas de que necessita, ultrapassando a precaridade

de algumas soluções;

Adequar as instalações à evolução da estratégia do Centro que se orienta para

uma cada vez maior focalização da sua intervenção na reabilitação e reintegração

das pessoas com deficiências e incapacidades adquiridas, requerendo alguns

Page 26: Plano de atividades 2016

Plano de atividades - 2016

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 27

ajustamentos ao nível da tipologia, da configuração e do número de espaços,

Importa por outro lado dotar o Centro dos equipamentos associados ao desenvolvimento

das instalações acima referido, para além da atualização de equipamentos que se vão

mostrando obsoletos e não adequados às suas finalidades.

Page 27: Plano de atividades 2016

Plano de atividades - 2016

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 28

6. Nota conclusiva

As organizações sociais estão hoje confrontadas com um novo quadro de desafios. As

dinâmicas dos seus contextos envolventes, os problemas sociais com que trabalham,

sempre em transformação e em movimento, exigem delas que sejam também realidades

em movimento, em desenvolvimento contínuo, ajustando-se e renovando-se

permanentemente.

É-lhes exigido que estejam abertas para interpretar a mudança e agir em mudança, que

sejam ágeis e flexíveis, que sejam capazes de se transformarem, para transformarem a

realidade social onde intervêm. Esse é um desafio colocado a todos e a cada um dos

membros das organizações, seja os seus membros internos, sejam os atores sociais

também envolvidos.

O Plano de Atividades do CRPG – Centro de Reabilitação Profissional de Gaia para 2016

assume-se como o compromisso de todos os seus membros na concretização da sua missão

nesse horizonte temporal.

Os Órgãos Sociais do Centro, a sua estrutura de gestão, as suas equipas e os seus gestores,

darão o contributo necessário para a concretização bem-sucedida do Plano, enquanto

dimensão também da sua realização profissional e pessoal de todos.

Fazem-no porque acreditam que é possível “uma sociedade digna aberta e inclusiva” e

que o projeto do CRPG-Centro de Reabilitação Profissional de Gaia é um contributo

determinante para a concretização dessa visão.

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Plano de atividades - 2016

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 29

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