PLANO DE ATIVIDADES -...

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PLANO DE ATIVIDADES 2015

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PLANO DE

ATIVIDADES

2015

1

INDICE

INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2

ENQUADRAMENTO -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4

GRELHA DE LEITURA ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 7

ORGÂNICA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7

CONTENCIOSO E APOIO JURÍDICO ---------------------------------------------------------------------------------------------- 8 GABINETE DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO ---------------------------------------------------------------------- 8 PROPRIEDADES OLÍMPICAS ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 9

FINANCIAMENTO -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10

PLANO DE MARKETING CICLO OLÍMPICO RIO 2016 ---------------------------------------------------------------------- 11 SEMINÁRIO MARKETING OLÍMPICO ----------------------------------------------------------------------------------------- 12

ELEVAR O VALOR DESPORTIVO NACIONAL, INTEGRADO NUMA POLÍTICA DE AFIRMAÇÃO

DESPORTIVA DO PAÍS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 12

KIT ATLETAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13 OPEN DAY FEDERAÇÕES ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 14 TRIBUNAL ARBITRAL DO DESPORTO ---------------------------------------------------------------------------------------- 14

PARTICIPAÇÃO DESPORTIVA --------------------------------------------------------------------------------------- 15

PROGRAMA DE PREPARAÇÃO OLÍMPICA ----------------------------------------------------------------------------------- 16 PROGRAMA DE PREPARAÇÃO OLÍMPICA DOS DESPORTOS DE INVERNO ----------------------------------------------- 17 PROGRAMAS COI – SOLIDARIEDADE OLÍMPICA - ATLETAS ------------------------------------------------------------- 19 MISSÕES OLÍMPICAS ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 19

Jogos Europeus – Baku 2015 ---------------------------------------------------------------------------------------- 20 Festival Olímpico da Juventude Europeia – Tbilisi 2015 -------------------------------------------------------- 20

VALORES OLÍMPICOS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21

DIPLOMACIA DESPORTIVA ------------------------------------------------------------------------------------------ 23

INVESTIGAÇÃO, ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO --------------------------------------------------------- 25

CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO ------------------------------------------------------------- 25 Formação Avançada de Técnicos Desportivos -------------------------------------------------------------------- 26 Apoio à Avaliação e Controlo do Treino --------------------------------------------------------------------------- 26 Portal do Conhecimento / Biblioteca Digital ---------------------------------------------------------------------- 27

ARQUIVO HISTÓRICO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 27 CONFERÊNCIA INTERNACIONAL OLÍMPICA -------------------------------------------------------------------------------- 28

CONSIDERAÇÕES FINAIS ---------------------------------------------------------------------------------------------- 29

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INTRODUÇÃO

A percepção social, e ainda a de muitos agentes desportivos, sobre a programação da

preparação olímpica e a centralidade das diversas dimensões que dão forma ao

movimento olímpico moderno como um fenómeno de escala global ao serviço do

desenvolvimento humano enfermam de diversos sofismas e equívocos.

Circunscrever a ação de um Comité Olímpico Nacional à organização de um grupo de

atletas integrados numa missão ao Jogos Olímpicos, ou considerar a preparação de um

atleta olímpico um processo de busca incessante pelo resultado de excelência,

desconexo de outras etapas e dimensões de desenvolvimento desportivo são breves

exemplos cujo impacto assume consequências devastadoras que se projetam em vários

domínios da nossa vivência coletiva.

Confrontados com um clima económico adverso, e perante um quadro de referência

condicionado por uma perspectiva minimalista sobre a intervenção das entidades que

compõem o movimento olímpico nacional, restam duas opções. Gerir as circunstâncias

de modo a manter-nos seguros na zona de conforto de uma situação que cremos

controlar, ou assumir o desafio de promover medidas geradoras de mudança.

O Comité Olímpico de Portugal (COP), desde a primeira hora, assumiu o desafio. Porque

é uma falácia pensarmos que controlamos a situação mantendo o mesmo quadro de

referencia quando a realidade em que as organizações desportivas operam tem sofrido

profundas e rápidas alterações. E também porque jamais o desporto terá um lugar

central na nossa sociedade caso persistamos apenas numa atitude reivindicativa e

proclamatória, esperando que outros decidam por nós, enquanto permanecemos

balcanizados em torno das nossas convicções dogmáticas.

Exigir mais do país do que aquilo que exigimos das organizações que governamos

apenas nos banaliza e condena ao fracasso os nossos esforços. Por isso, o COP revê-se

nos padrões de exigência, rigor e transparência com que programa as suas ações e

vincula os seus compromissos. Porque apenas assim tem a legitimidade para reclamar a

devida reciprocidade a todos os seus parceiros.

O Plano de Atividades e Orçamento que se apresenta para o ano de 2015 representa o

compromisso com o desafio que assumimos. Valorizar socialmente o desporto. Não é

alheio – bem pelo contrário – à situação que o país atravessa. Não é intransigente com as

suas propostas, pois tem recolhido ensinamentos válidos para valorizar os seus projetos,

corrigir desvios e cimentar as ações que considera essenciais para concretizar aquele

desígnio, provando-se que as federações, o COP e os seus restantes membros são

capazes de verem mais longe, pensar para além do reduto estrito dos seus interesses

imediatos, e serem parceiros credíveis junto de outras entidades nacionais e

internacionais.

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Por isso sabemos bem, e sublinhamos nas atividades que aqui se programam e dão

continuidade, que é cada vez mais reconhecida ao COP, por aqueles a quem tem de

prestar contas, uma ampla responsabilidade institucional que vai para além das

circunstâncias associadas à representação de um contingente de atletas a cada

quadriénio.

O sentido de responsabilidade, o rigor e o compromisso com a excelência, que forjam os

valores do olimpismo, e que a todos, e ao COP em particular, hoje se exige, para

dignificar a cada instante o bem inestimável que o desporto representa e, juntos,

sabermos projetá-lo para os patamares que almejamos.

José Manuel Constantino

(Presidente do Comité Olímpico de Portugal)

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ENQUADRAMENTO

O ano de 2015 marca a transição para a segunda metade do ciclo olímpico que irá

culminar com os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, assinalando também uma

nova etapa na gestão do Comité Olímpico de Portugal (COP) após os exercícios de 2013 e

2014 primordialmente focados no desenvolvimento de um plano de atividades

destinadas a implementar e estabilizar as orientações estratégicas apresentadas por esta

Comissão Executiva, as quais importa retomar:

Promover o Olimpismo e o valor social da educação e formação desportivas;

Contribuir para o desenvolvimento do Movimento Olímpico em Portugal através de medidas que respondam eficientemente às múltiplas necessidades dos agentes e organismos envolvidos na preparação e participação olímpica;

Gerir e planear de uma forma criteriosa, objectiva e sustentável um programa de ação com vista à elevação do nível desportivo do país;

Envolver parceiros externos que qualifiquem e potenciem o seu programa de ação;

Amplificar o retorno do investimento e o valor da intervenção das federações desportivas em conformidade com o posicionamento estratégico do desporto português e com as políticas públicas neste domínio.

É hoje possível a esta Comissão Executiva, após cerca de um ano e meio em funções,

desenhar e orçamentar um plano de atividades mais ajustado à realidade e aos recursos

do COP, ao contexto socioeconómico do país e do seu tecido desportivo, bem como à

rede de potenciais patrocinadores e parceiros institucionais.

Para concretizar este exercício previsional, com o rigor que se impõe, atendendo aos

condicionalismos económicos que o país atravessa, com um profundo impacto sobre os

fatores críticos anteriormente enunciados, a estruturação das atividades obedece neste

documento ao quadro de referência que esquematiza as opções estratégicas do COP em

torno de seis eixos de desenvolvimento, conforme o modelo que ora se apresenta e tem

acompanhando os instrumentos previsionais e de reporte elaborados por esta Comissão

Executiva:

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Assim, todos os projetos e ações apresentados neste Plano de Atividades e Orçamento

visam alcançar os objetivos gerais que dão forma à missão do COP e se concretizam nos

seis eixos de desenvolvimento definidos no modelo de orientação estratégica, os quais

operam numa perspectiva integrada e interdependente.

Naturalmente, a previsão na alocação de recursos para o desenvolvimento destes

projetos não pode, e não deve, alhear-se das principais dimensões de análise que

contribuem para concretizar com sucesso as metas a que se propõem. Quer aquelas que

se encontram na esfera de gestão do COP, quer as outras onde a sua capacidade de

influência é consideravelmente menor ou de todo inexistente.

Por isso, o COP não abdica neste plano, à semelhança do que havia feito para o ano de

2014, do princípio de todos os projetos e ações propostos, que dependam de

financiamento externo, apenas se implementarem após o encaixe prévio e as devidas

garantias financeiras das respetivas fontes previstas nas suas fases de desenvolvimento.

Acresce que, recolhendo a experiência do plano e orçamento relativo ao ano que ora

finda, ressaltam evidentes os constrangimentos em firmar parcerias e patrocínios com o

tecido empresarial, que alarguem e diversifiquem a base de apoio e sustentabilidade às

atividades programadas. Tal facto exige as necessárias cautelas na programação de

atividades para 2015 e um claro enfoque em torno de projetos estruturantes,

salvaguardando o equilíbrio financeiro da estrutura.

Cumpre, pois, perante este cenário, conferir natural prioridade às ações que configuram

o núcleo central da missão do COP, nomeadamente a gestão do Programa de Preparação

Olímpica e das missões olímpicas previstas para 2015, bem como os projetos

plurianuais vocacionados para a promoção dos valores, da educação e da história do

olimpismo.

Promover o Olimpismo e contribuir para o desenvolvimento do Movimento Olímpico em

Portugal através de medidas que respondam eficientemente às múltiplas necessidades dos

agentes e organismos envolvidos na preparação e participação olímpica, ao gerir e planear de

uma forma criteriosa, objetiva e sustentável um programa de ação, com vista a potenciar o

retorno do investimento e o valor da intervenção das federações em conformidade com o

posicionamento estratégico do desporto português e com as políticas nesta área.

Eixo 1

Orgânica

Eixo 3

Elevar o valor desportivo

da alta competição,

integrado numa política

de afirmação desportiva

do País

Eixo 5

Diplomacia

desportiva

Eixo 2

Financiamento

Eixo 4

Participação

desportiva

Eixo 6

Investigação,

estudos e

desenvolvimento

6

De realçar também, como prioridade estratégica, a instalação do Tribunal Arbitral do

Desporto legalmente atribuída ao Comité Olímpico de Portugal nos termos do disposto

no n.º 4 do artigo 1.º da Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, com as alterações

introduzidas pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho.

É seguida a metodologia anteriormente implementada no que respeita à autonomização

dos planos de atividades e orçamentos das entidades integradas no COP – a Academia

Olímpica de Portugal (AOP) e a Comissão de Atletas Olímpicos (CAO) – por se tratarem

de entidades que operam, quase exclusivamente, em eixos estratégicos específicos. A

primeira no eixo 4, em torno da formação e educação para os valores olímpicos e a

segunda no eixo 3, com uma agenda focada na valorização da carreira dos atletas

olímpicos e gestão do pós-carreira de antigos atletas. O reforço da autonomia de meios

para estas entidades levarem a cabo a sua missão específica legitima uma maior

responsabilização perante a Comissão Executiva do COP em relação à sua gestão e

prestação de contas.

Autonomia e responsabilização são, aliás, princípios condutores para o exercício que ora

se projeta. Autonomia na gestão dos recursos definidos para o desenvolvimento dos

projetos e responsabilização pela sua boa execução face aos objetivos estabelecidos. O

adverso contexto económico que se atravessa, ao qual o COP não é alheio, exige um

inalienável compromisso de rigor com estes princípios tendo em vista assegurar a boa

gestão e o equilíbrio financeiro do COP face aos desafios que enfrentam na condução do

seu programa de atividades.

Com efeito, reforça-se a orientação no desenvolvimento dos projetos e ações integrados

em cada eixo estratégico - os quais compõe cada um dos capítulos deste documento –

tendo por referência o principio basilar estabelecido no programa de ação desta

Comissão Executiva em torno do desígnio nacional de valorizar socialmente o desporto,

o qual, entre outras facetas, assume no referido programa como principais traços

distintivos:

Sensibilizar a sociedade civil para a importância educativa, social e cultural do

desporto;

Mobilizar os cidadãos para aprofundar o seu envolvimento com o desporto

enquanto praticantes, encarregados de educação e consumidores de bens e

serviços desportivos;

Aproximar o Movimento Olímpico dos cidadãos, gerando valor junto da

comunidade, das suas instituições públicas, entidades empresariais e

associativas.

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Neste propósito, torna-se cada vez mais premente às organizações desportivas, e ao COP

em particular, suportar as suas atividades através do alargamento de parcerias fora da

esfera pública, não só como princípio de diversificação de fontes de financiamento, mas

também, e fundamentalmente, como estratégia de reforço da mobilização da

comunidade e das suas instituições de referência com o desporto e os seus valores.

Por isso permanece a aposta na ampliação da rede de parceiros institucionais e

patrocinadores que compõem os programas do Plano de Marketing, bem como o

criterioso acompanhamento das etapas calendarizadas nos projetos quadrienais

suportados pelos programas de Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico

Internacional.

Por último, no âmbito da implementação da estrutura orgânica e funcional do COP,

tendo terminado o processo de departamentalização e sido aprovado um regulamento

interno de pessoal a vigorar a partir de janeiro de 2015, serão prosseguidas as etapas

seguintes neste processo através da harmonização de uma tabela de carreiras e

remunerações ajustada à realidade do COP, no propósito de criar maior eficiência na

administração de recursos e eliminar disfuncionalidades no funcionamento da estrutura,

com o desejável impacto positivo nos encargos de administração e gestão corrente, os

quais, ainda que não figurem de projetos específicos encontram-se vertidos na

componente orçamental deste documento.

Grelha de Leitura

De modo a sistematizar os conteúdos e a facilitar a leitura e consulta, os projetos e ações

encontram-se apresentados seguindo a grelha definida para a construção dos

documentos de previsão e reporte do COP. Esta é composta por uma descrição sumária

do projeto, os seus objetivos, o horizonte temporal de execução anual, o processo de

implementação e eventuais observações adicionais relevantes. No canto superior direito

da grelha encontra-se refletida a respetiva rubrica orçamental.

ORGÂNICA

Tendo consolidado no início do mandato a reforma da sua orgânica, aprovando um

organigrama e estrutura funcional, através de um modelo que procurou conciliar o

benevolato dos seus dirigentes, com funções eminentemente decisórias, com as funções

técnicas suportadas numa subestrutura profissional que responde perante a Comissão

Executiva, conforme previsto no seu programa de ação, o ano de 2015 será marcado pela

entrada em vigor de um regulamento interno de pessoal o qual, harmonizando os

aspetos essenciais da politica de gestão de recursos humanos do COP, contribua para

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valorizar a qualidade e a excelência que se exige aos profissionais de uma entidade de

referência no serviço prestado aos seus membros e associados.

Encontram-se coligidos no referido regulamento, entre outros, os seguintes aspetos:

Regime de admissão de pessoal; Definição de elementos base a constarem de todos os contratos de trabalho; Constituição de processos biográficos individuais; Estrutura de carreiras, classificação e evolução profissional; Regime de prestação e retribuição do trabalho; Incompatibilidades e impedimentos; Avaliação do desempenho; Reclassificação profissional

Contencioso e apoio jurídico

A especificidade jurídica de processos a cargo do COP requer a consultoria especializada

em diversas áreas do direito através de um sistema célere e eficaz de apoio jurídico.

Mantem-se, pois, o enquadramento orgânico neste domínio através da prestação de

serviços jurídicos por uma rede de parceiros em estreita articulação com o Gabinete

Jurídico do COP.

1.1

Contencioso e apoio jurídico

Descrição Sumária Patrocínio judiciário, arbitragem e custas, propositura e análise de contratos e outros instrumentos jurídicos nomeadamente no âmbito laboral e fiscal.

Objetivos Acionamento e gestão de processos judiciais e arbitrais em que o COP seja parte.

Apoio e consultoria jurídica

Previsão orçamental

3.000€

Horizonte temporal

janeiro a dezembro 2015

Processo de implementação

Aquisições de serviços especializados, suporte bibliográfico e documental em bases de dados jurídicas

Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo

O Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo, cuja entrada em funcionamento durante

o ano de 2014 veio oferecer, no seio do COP, um conjunto de serviços de apoio à gestão

das federações desportivas, supriu uma importante lacuna que persistia na efetivação de

disposições há muito previstas no ordenamento jurídico-desportivo. Tem hoje uma

elevada procura, nomeadamente na área jurídica por força das necessárias adaptações

estatutárias e regulamentares às alterações legislativas na área do desporto.

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Tendo por referência o disposto no decreto-lei n.º 267/95, de 18 de outubro, onde se

define o estatuto dos dirigentes desportivos em regime de voluntariado, e se atribui ao

COP, no seu artigo 4.º, a organização e gestão de um centro de prestação de serviços de

informação e consulta jurídica gratuitos a favor dos dirigentes desportivos, com custos

de funcionamento suportados pelo Estado, pretende-se consolidar este gabinete como

uma referência no apoio à gestão, principalmente para federações com menores

recursos, não só no âmbito jurídico, mas também nas áreas de comunicação, imagem e

marketing.

1.2

Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo

Descrição Sumária

O Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo destina-se a apoiar os membros e stakeholders do COP em áreas relacionadas como governance, organização e regulação do desporto, com ênfase nos domínios do Direito, Fiscalidade, Imagem e Comunicação, Gestão e Organização.

Objetivos

Capacitar a ação das federações desportivas, designadamente das que têm menos meios, prestando em seu benefício serviços de consultoria gratuitos em determinadas áreas de intervenção Criação de um centro de apoio de consultoria aos dirigentes desportivos, dando cumprimento às disposições do Estatutos e Regulamento Geral do COP e art.º. 4.º do decreto-lei n.º 267/95, de 18 de outubro.

Previsão orçamental

47.000€

Horizonte temporal

janeiro a dezembro de 2015

Processo de implementação

Manutenção e aperfeiçoamento da estrutura de atendimento e aconselhamento jurídico às federações desportivas. Contratualização de prestação de serviços especializados

Propriedades Olímpicas

Os Comités Olímpicos Nacionais são responsáveis perante o Comité Olímpico

Internacional pela observância no seu país das Regras estabelecidas na Carta Olímpica

em relação à proteção dos direitos sobre os Jogos Olímpicos e sobre qualquer

propriedade olímpica.

Em Portugal tais responsabilidades encontram-se traduzidas no decreto-lei n.º

155/2012, de 18 de Julho, que estabelece o regime de proteção jurídica a que ficam

sujeitos os símbolos olímpicos, designados por propriedades olímpicas de acordo com a

terminologia usada na Carta Olímpica.

Com efeito, num contexto onde proliferam os meios de difusão de informação e a

associação de símbolos relacionados com o desporto para os mais diversos fins, são

especialmente exigentes os deveres de vigilância em relação uso ilícito dos símbolos

olímpicos, cujo direito ao uso é exclusivo do COP. A orgânica do COP deve assim dispor

dos meios necessários para exercer o direito que a lei lhe confere de “impedir terceiros,

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sem o seu consentimento, de usar, no exercício de quaisquer atividades económicas,

qualquer sinal igual, ou semelhante, em produtos ou serviços, e que, em consequência da

semelhança entre os sinais, possa causar um risco de confusão, ou associação, no espírito

do consumidor com as propriedades olímpicas ou equiparadas”

1.3

Propriedades Olímpicas

Descrição Sumária Litigância, registos de marca e direitos autorais

Objetivos Tutela preventiva. Defesaa dos Direitos do COP e do COI, Licenciamento, Propriedade

Industrial (Regra 14 da Carta Olímpica, Estatutos e Regulamento Geral do COP, Decreto-Lei n.º 155/2012,de 18 de julho, e n.º 4 do art. 12.º da Lei n.º 5/2007, de 16 de janeiro).

Previsão orçamental

5.000€

Horizonte temporal

janeiro a dezembro 2015

Processo de implementação

Interposição de processos judiciais, vigilância, reclamações e oposições de registos de marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, Registo Nacional de Pessoas Coletivas, Inspeção Geral das Atividades Culturais, Guarda Nacional Republicana, Ministério Publico e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica). Licenciamentos, mediação, Ambush Marketing, aquisições de serviços de agente oficial de propriedade industrial

FINANCIAMENTO

A sustentabilidade de uma base alargada de parceiros e patrocinadores representa um

fator crítico para suportar a programação das atividades do COP através de aumento da

receita, reduzir a sua dependência de financiamento público e criar uma sólida relação

de confiança com o mercado empresarial e instituições de referência na sociedade

portuguesa que permita alavancar e conferir maior expressão social ao desporto e ao

movimento olímpico.

Os seis programas que dão forma ao Plano de Marketing visam, em cada uma das suas

vertentes, garantir as condições para se alcançarem tais metas. Seja no âmbito da

responsabilidade social no apoio às carreiras duais de atletas olímpicos, como acontece

com as bolsas de estudo através da pareceria com os Jogos Santa Casa, ou em projetos de

parceria com autarquias locais na esfera da educação e formação como é o caso do

programa Olímpico e Solidário.

A criação de oportunidades de patrocínio tendo como referência a ocasião única, e

porventura irrepetível, dos Jogos Olímpicos se realizarem no maior país de falantes

portugueses é um ativo que deve ser rentabilizado no ano anterior aos Jogos Olímpicos

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do Rio de Janeiro, não só no âmbito do programa de patrocínios, mas também nos

programas de hospitalidade e licenciamento, aproveitando, neste ultimo caso, as

sinergias criadas através do recente lançamento de uma plataforma de merchandising

pelo Comité Olímpico Internacional.

Os encargos associados aos projetos apresentados neste eixo são suportados pelas

receitas provenientes das parcerias estabelecidas ao abrigo dos diversos programas do

Plano de Marketing.

Plano de Marketing Ciclo Olímpico Rio 2016

2.1

Plano de Marketing Ciclo Olímpico Rio 2016

Descrição Sumária

Implementação do Plano de Marketing do COP para o Ciclo Olímpico Rio 2016, em 6 eixos principais de financiamento: Programa de Patrocínios, Programa de Licenciamento, Programa de Responsabilidade Social, Programa Olímpico Solidário, Programa Hospitalidade e Programa Cartão Olímpica.

Objetivos

Reforço do financiamento empresarial e parcerias institucionais, numa perspetiva de valorização das relações empresariais com o Comité e rentabilização da marca Olímpica do COP e projetos para o Ciclo Olímpico Rio 2016 Aumento da capacidade de auto financiamento do Comité Olímpico de Portugal; Reforço da imagem do Comité Olímpico de Portugal na sociedade portuguesa e da sua presença junto do tecido empresarial e de entidades de referência nacional e internacional; Reforço da capacidade financeira de desenvolvimento de projetos pelas diversas unidades orgânicas do COP;

Previsão orçamental Encargos de funcionamento do Departamento Comercial e de Marketing

Serviços de análise e valorização da marca COP: a orçamentar através de parceria com consultora

Horizonte temporal

janeiro a dezembro 2015

Processo de implementação

Elaboração e aprovação de Plano de Marketing COP Ciclo Rio 2016; Validação e Implementação de plano de trabalho; Relatórios Internos: Semanais e Mensais; Relatórios Externos: Anual.

As diversas iniciativas levadas a cabo ao longo do ano, integradas nos projetos

apresentados neste plano, bem como os eventos regulares que ocorrem nas instalações

do COP ou as ações a projetar com a Equipa Olímpica de Portugal após a conclusão do

processo de criação de imagem e mascote, são momentos privilegiados para ativar as

marcas e patrocínios associados ao COP.

Porém, é necessário aprofundar a reflexão em torno dos bloqueios e do papel das

empresas no apoio ao desporto. Por isso, dando continuidade à conferência

recentemente proferida pelo presidente do Comité Nacional Olímpico e Desportivo

Francês, encontra-se prevista a realização de um seminário sobre marketing olímpico

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destinado a debater os temas mais prementes neste domínio e a apresentar a estratégia

de marketing do COP.

Seminário Marketing Olímpico

2.2

Seminário Marketing Olímpico

Descrição Sumária

Organização de 1 Seminário anual sobre temas relacionados com desporto, olimpismo, marketing e comunicação, envolvendo os responsáveis das principais empresas e marcas em Portugal como oradores e convidados.

Objetivos

Aproximar o COP e o desporto olímpico do mercado empresarial; Contribuir para a credibilização do desporto junto dos decisores empresariais; Editar um livro/manual de marketing olímpico/desportivo que possa servir de referência para o mercado empresarial e desportivo e utilizado por estudantes universitários na área de desporto e marketing; Reunir dirigentes desportivos, atletas e empresários num momento de debate sobre estratégias para estimular a relação entre o desporto e o mundo empresarial. Desafios e potencialidades

Previsão orçamental

2.500 €;

Horizonte temporal

Março 2015

Processo de implementação

Organização nas instalações/auditório COP; Definição de programa; Convites a oradores e participantes;

OBSERVAÇÕES

Alavancar a estratégia de marketing do COP e reunir todos os seus patrocinadores

ELEVAR O VALOR DESPORTIVO NACIONAL, INTEGRADO NUMA POLÍTICA DE

AFIRMAÇÃO DESPORTIVA DO PAÍS

A comunicação, a informação e a imagem assumem crescente relevância nos processos

de posicionamento institucional e valorização das suas ações e estratégicas. Num

contexto onde proliferam as fontes de informação e o acesso a novos meios de difusão,

particularmente em relação ao desporto, é necessário o COP, numa ótica de afirmação

desportiva do país, delinear uma estratégia de comunicação que o distinga e coloque

como uma referência neste âmbito.

Deste modo, privilegia-se uma comunicação de cariz mais institucional através do site

do COP, agregando todo um histórico de notícias, informações e documentação sobre a

sua atividade e, nas redes sociais, através do Facebook, a informação sobre a atualidade

desportiva das federações e entidades membros do COP, num registo mais informal.

A revista Olímpo manterá a sua periodicidade trimestral com artigos de opinião,

entrevistas e síntese das principais noticiais sobre o movimento olímpico nacional e

internacional, com o objetivo de atrair o interesse de um público-alvo tradicionalmente

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mais afastado destas temáticas, através de uma perspetiva e seleção de artigos

potencialmente mais apelativos à sua atenção, mantendo a proximidade com os leitores

regulares da publicação.

Integram as atividades regulares de comunicação e imagem a colaboração dos serviços

fotográficos e de vídeo que cobrem os eventos regulares realizados pelo COP, bem como

as ações com exposição mediática apresentadas neste plano. Com o aproximar dos Jogos

Olímpicos do Rio 2016 e a conclusão do concurso de criação de imagem e mascote da

Equipa Olímpica de Portugal é expectável o aumento deste tipo de eventos.

Integram este eixo a maioria dos projetos desenvolvidos pela Comissão de Atletas

Olímpicos (CAO) apresentados em anexo no seu Plano de Atividades e Orçamento, pelo

que a intervenção do COP nesta vertente se realizará em estreita colaboração e em

complementaridade com a CAO com particular enfoque no envolvimento entre atletas,

federações, patrocinadores e comunicação social em torno da participação portuguesa

em missões olímpicas e reforço da informação sobre as modalidades olímpicas e seus

representantes no seio da Equipa Olímpica de Portugal.

A valorização da imagem dos atletas olímpicos, através do reforço da visibilidade e

impacto mediático das iniciativas em que participam, constitui um acervo de capital

importância para a familiarização da opinião pública com os seus atletas ao longo de

todo o ciclo olímpico, sem se confinar ao curto espaço temporal das missões aos Jogos

Olímpicos onde o interesse dos media é espontâneo.

Assim, o COP em articulação com a CAO pretende elaborar um kit com informação útil

sobre o relacionamento dos atletas com os media e recomendações de conduta em e fora

de competição, a constar do dossier do atleta, vertendo as orientações do COI e dos

Comités Organizadores Locais dos Jogos Olímpicos.

Kit Atletas

3.1

Kit Atletas

Descrição Sumária Kit de informação útil para os atletas que integram o Programa de Preparação Olímpica

Objetivos

Fornecer informação relevante sobre a gestão da carreira em áreas como a relação com os media, conduta nas redes sociais, dopagem, manipulação de resultados, recomendações do COI e dos COJO’s; Criar um acervo vídeo e fotográfico de todos os praticantes em missões olímpicas

Previsão orçamental

5.000 €

Horizonte temporal

janeiro a dezembro 2015

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Processo de implementação

Criação do Kit, Definição de Guião para vídeos, Produção e edição dos conteúdos Criação de uma base multimedia dos atletas nacionais Utilização dos conteúdos produzidos através das diversas plataformas de comunicação

A valorização da imagem do atleta olímpico não pode estar desassociada de uma

intervenção que simultaneamente procure informar o público em geral e aumentar o seu

conhecimento sobre as modalidades que compõem o programa olímpico sensibilizando

a comunicação social, nomeadamente aquela que se dedica ao desporto, para o seu

compromisso neste exercício de responsabilidade social. O Open Day Federações é uma

ocasião que o COP, em parceria com as federações desportivas, pretende criar ao longo

do ano para fomentar este processo.

Open Day Federações

3.2

Open Day Federações

Descrição Sumária Ações de promoção das federações olímpicas junto da comunicação social através da experimentação das modalidades

Objetivos

Aproximar e reforçar a interação entre as Federações, o COP, a comunicação social e os jornalistas. Promover o Olimpismo, os seus valores e a educação para o desporto. Aumentar a notoriedade do COP e alargar o espectro de utilizadores da sua rede de comunicação. Aumento do goodwill dos jornalistas para com o COP e federações. Melhorar o conhecimento dos jornalistas das modalidades olímpicas e dos seus atletas.

Previsão orçamental

3.000€

Horizonte temporal

janeiro a dezembro 2015

Processo de implementação

Apresentação de proposta às federações; Definição de data; Convite a jornalistas; Organização e logística do evento

Tribunal Arbitral do Desporto

Supridas as disposições consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional no

diploma que cria o Tribunal Arbitral do Desporto através da alteração da Lei n.º

74/2013, de 6 de Setembro, pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho, encontram-se

reunidas as condições para “Promover a celeridade, transparência e eficácia na resolução

de conflitos e litígios desportivos através da arbitragem do Tribunal Arbitral do Desporto”

conforme inscrito neste eixo do programa de ação do COP.

15

Tendo sido empossados os membros do Conselho de Arbitragem Desportiva encontram-

se em curso as formalidades previstas na lei para a instalação do tribunal,

nomeadamente a constituição da lista de árbitros e aprovação do regimento e

regulamentos de processo e custas.

Prevendo-se para 2015 a entrada em funcionamento do TAD importa dotar esta

entidade, com sede no COP, dos meios e recursos necessários para a sua instalação e

regular exercício das atribuições que lhe são legalmente conferidas, pelo que foi

oportunamente apresentado ao Governo um orçamento previsional para este efeito, de

acordo com a síntese que a seguir se apresenta.

3.3

Tribunal Arbitral do Desporto

Descrição Sumária

Instalação e funcionamento do Tribunal Arbitral do Desporto. Secretariado do Conselho de Arbitragem Desportiva. Organização e Serviços, Presidência, Conselho Diretivo e Secretariado.

Objetivos Abertura do Tribunal Arbitral do Desporto a partir do segundo trimestre de 2015.

Cumprimentos da Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, em conjugação com a alínea o) do artigo 6.º dos Estatutos.

Previsão orçamental

132.520,00 € (Orçamento previsional anexo).

Horizonte temporal

janeiro a dezembro 2015

Processo de implementação

Aquisição de bens e serviços e pagamento de despesas de funcionamento. Institucionalização de uma instância específica para administrar a justiça relativamente a litígios que relevem do ordenamento jurídico desportivo ou relacionados com a prática do desporto. Prestação de serviços de consulta e mediação

PARTICIPAÇÃO DESPORTIVA

A organização e participação em missões olímpicas, representando um momento

cimeiro na carreira de um atleta, não pode confinar-se a uma visão redutora em torno de

um grupo de atletas e oficiais que, após um longo e exigente período de preparação,

procurarão dignificar ao mais alto nível uma representação nacional e a sua modalidade

específica.

O COP entende estes eventos, descritos no presente eixo, no quadro alargado da

mobilização da sociedade portuguesa para o desporto e da consolidação da sua

relevância enquanto instrumento estratégico para o desenvolvimento do país.

A valorização social do desporto, que constitui o fundamento das orientações e linhas de

desenvolvimento estratégico do COP durante este ciclo olímpico - e tem nas missões

olímpicas um momento privilegiado para passar esta mensagem - visa aumentar e

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qualificar os baixos níveis de participação desportiva no quadro europeu, através dos

meios e das atribuições do COP.

Concomitantemente, visa também conferir sustentabilidade ao processo de preparação

das federações para os níveis mais elevados de excelência desportiva, através de uma

programação alargada a três ciclos olímpicos, a qual, implementada num regime de

estreita colaboração entre o COP e as federações, envolvendo outros parceiros

relevantes, potenciando as etapas a montante do processo de desenvolvimento

desportivo.

Programa de Preparação Olímpica

O Programa de Preparação Olímpica (PPO) encontra-se estabilizado com as federações

no que respeita aos requisitos e critérios de integração dos projetos que o compõem e

devidamente enquadrado com o Estado através do contrato programa de

desenvolvimento desportivo n.º 1/DDF/2014 de 11 de fevereiro de 2014, publicado no

Diário da República, 2.ª série, n.º 33, de 17 de fevereiro de 2014, sob o n.º 108/2014, e

respetivo programa desportivo plurianual em anexo, o qual tem inscritos os princípios

vertidos no programa de ação desta Comissão Executiva sobre este tópico, que ora

importa revisitar:

O COP não deve ser apenas um entreposto financeiro entre o Estado e as

federações na gestão do processo olímpico, mas deve assumir a coordenação e

supervisão técnica e estratégica de todo o projeto olímpico em estreita ligação

com as federações;

O modelo de estrutura a implementar deve apontar na criação de uma unidade

técnica responsável pela avaliação, acompanhamento e reporte de todo o projeto

olímpico, que garanta a participação de todas as federações desportivas mas

também a respetiva independência e autonomia face aos interesses particulares

de cada federação desportiva;

Competirá àquela unidade técnica harmonizar e coordenar os planos de

preparação propostos pelas federações, tendo um horizonte de planeamento

mínimo a dois ciclos olímpicos (8 anos), de acordo com os objetivos fixados para

a representação portuguesa, trabalhando em estreita articulação com as

estruturas e agentes técnicos das federações com vista a potenciar o rendimento

dos atletas, apresentando à direção executiva medidas para suprir as dificuldades

diagnosticadas ao longo deste processo. Tem ainda na sua esfera de

competências a recolha e análise de informação técnica, relevante e atualizada,

sobre os atletas integrados no processo de preparação olímpica.

Estando consolidadas estas referências, será possível, pela primeira vez ao abrigo deste

enquadramento, projetar o PPO para o ano de 2015 com base na avaliação técnica da

17

execução do ano de 2014 e da programação para 2015 pelo Departamento de Alto

Rendimento e Representação Desportiva, ao qual compete analisar e comparar a

evolução de indicadores, resultados e objetivos desportivos expressos nos relatórios

(2014) e programas de atividades (2015) a entregar pelas federações integradas no

PPO, conforme lhes foi oportunamente apresentado em sessão de trabalho realizada no

passado dia 23 de setembro.

4.1 Programa de Preparação Olímpica

Descrição Sumária

Desenvolvimento e coordenação técnica e estratégica dos projetos do Programa de Preparação Olímpica em parceria com as federações desportivas, a Administração Pública Desportiva, instituições de ensino superior e outros parceiros.

Objetivos

1. Articular com a Administração Pública Desportiva as condições de financiamento e as obrigações decorrentes do apoio ao Programa de Preparação Olímpica;

2. Desenvolver e avaliar, junto das Federações, os critérios de acesso e financiamento de cada um dos Projetos do Programa de Preparação Olímpica e respetivos instrumentos de controlo;

3. Acompanhar, sempre que possível, competições das modalidades integradas no Projeto Rio 2016 de forma a serem identificadas oportunidades de melhoria dos apoios prestados no âmbito da preparação e da participação nos Jogos Olímpicos Rio 2016;

4. Monitorizar a aplicabilidade e a adequabilidade do financiamento de acordo com os objetivos estabelecidos;

5. Assessorar a Comissão de Acompanhamento da Gestão do Programa de Preparação Olímpica; 6. Coordenar a organização das Missões Olímpicas.

Previsão orçamental 4.500.000 €

Horizonte temporal

2015 2016 2017

Projeto Rio 2016 √ √ √

Projeto Apoio Complementar √ √ √

Projeto Esperanças Olímpicas √ √ √

Projeto de Deteção e Desenvolvimento de Talentos √ √ √

Processo de implementação

1. Definir junto das Federações os critérios de cada Projeto do Programa de Preparação Olímpica;

2. Definir e avaliar os instrumentos de controlo; 3. Definir junto das Federações um plano de acompanhamento das suas atividades; 4. Avaliar, para cada Federação, a previsão para o ano de 2015, tendo por base a execução

apresentada para o ano de 2014 em função da evolução dos resultados desportivos obtidos nas competições prevista na programação desportiva apresentada ao COP, os critérios definidos nas grelhas de integração e outros indicadores relevantes.

5. Coordenar com a área de Relações Internacionais a organização das Missões Olímpicas.

OBSERVAÇÕES Resultados previstos

1. 25% dos Atletas integrados no Nível 1, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de pódio;

2. 50% dos Atletas integrados no Nível 2, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de finalista;

3. 80% dos Atletas de Nível 3, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de semifinalista.

Programa de Preparação Olímpica dos Desportos de Inverno

A participação portuguesa nas edições de inverno dos Jogos Olímpicos e de outros

eventos multidesportivos organizados sob a égide do COI não tem obedecido a um

processo de planeamento objetivo, e devidamente enquadrado em critérios técnico-

desportivos, que ofereça as necessárias garantias para uma representação regular das

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missões nacionais e assegure condições para a preparação dos seus atletas de alto nível,

fomentando assim o desenvolvimento destas modalidades.

Não existindo hábitos regulares de prática de desportos de inverno enraizados na

população portuguesa, é um facto a sua assinalável expansão no nosso país, seja através

do número de atletas federados ou de praticantes ocasionais, ao qual o COP não se pode

alhear.

Assim, tendo em vista assegurar a participação regular de atletas portugueses em

missões olímpicas de desportos de inverno, e criar condições para mais qualificações e

progressão de resultados, a Federação Portuguesa de Desportos de Inverno articulou

com o COP o Programa de Preparação Olímpica de Desportos de Inverno que em seguida

se resume.

4.2 Programa de Preparação Olímpica de

Desportos de Inverno

Descrição Sumária

Estudo e definição do Programa de Preparação Olímpica que se dedique às atividades de inverno, nomeadamente as relativas à preparação e participação nos diferentes eventos organizados quer pelos Comités Olímpicos Europeus, quer pelo Comité Olímpico Internacional.

Objetivos

Estruturar e executar o Programa de Preparação Olímpica para as Edições de Inverno respeitando a experiência e a estrutura de gestão do Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024.

Previsão orçamental

Projeto de Deteção e Desenvolvimento de Talentos (PDT) - 200.000,00 € Projeto de Esperanças Olímpicas (PEO) (inclui a participação nos Festival Olímpico de Juventude de Inverno de 2015 e 2017 e Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno de 2016) - 400.000,00 € Projeto Olímpico (PO) (inclui gestão e a organização da Missão aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018) - 1.400.000,00 €

Horizonte temporal

2015 – 2018 2015 = PDDT + PEO + PO + FOJE Inverno 2015 = 490.000,00 € 2016 = PDDT + PEO + PO + JOJ Inverno 2016 = 495.000,00 € 2017 = PDDT + PEO + PO + FOJE Inverno 2017 = 490.000,00 € 2018 = PDDT + PEO + PO + JO Inverno 2018 = 525.000,00 €

Processo de implementação

Definição do Projeto de Deteção e Desenvolvimento de Talentos Definição do Projeto Esperanças Olímpicas Definição do Projeto de Apoio às Modalidades de Inverno durante o ciclo 2015-2018 Definição dos objetivos das participações nas seguintes Missões:

Festival Olímpico da Juventude de Inverno - 2015 Vorarlberg (Liechtenstein) Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno - Lillehammer 2016 Festival Olímpico da Juventude de Inverno - 2017 Jogos Olímpicos de Inverno - PyeongChang 2018

OBSERVAÇÕES Resultados previstos

Criação de uma estrutura de Gestão do PPO dos Desportos de Inverno Definição de uma estrutura de identificação de praticantes das modalidades de inverno que se encontrem a residir fora do país. Acompanhamento da implementação do Projeto de Deteção e Desenvolvimento de Talentos Acompanhamento da implementação do Projeto de Esperanças Olímpicas Articulação com a Federação de Desportos de Inverno de Portugal das matérias relativas à preparação e participação competitiva e respetivo enquadramento técnico, das modalidades que constam do Programa Desportivo dos Jogos Olímpicos de Inverno

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Programas COI – Solidariedade Olímpica - Atletas

Em complemento ao apoio público ao PPO o COP encetou um processo de consulta junto

das federações desportivas tendo em vista selecionar um conjunto de atletas a apoiar

pelo Comité Olímpico Internacional, através do eixo de financiamento para atletas da

Solidariedade Olímpica.

Este apoio, cumprindo com os requisitos do referido eixo de financiamento, destina-se a

suportar a preparação de atletas para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e Jogos Olímpicos

da Juventude de Inverno – Lillehammer 2016 que, não tendo resultados para integrar o

PPO, haja fundadas expectativas de poderem vir a disputar o processo de qualificação

para os Jogos.

4.3 Programas COI Solidariedade Olímpica

Atletas

Descrição Sumária

Atribuição de financiamento às Federações com Modalidades presentes no programa desportivo dos Jogos Olímpicos, por via dos programas desenvolvidos pelo Gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional.

Objetivos

Os objetivos encontram-se estabelecidos em sede de cada um dos programas que se dedicam ao apoio dos atletas que se preparam para disputar a qualificação para os Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno -Lillehammer 2016 e Jogos Olímpicos - Rio 2016

Previsão orçamental 240.000,00 €

Horizonte temporal

2015 e 2016

Processo de implementação

Dar conhecimento às Federações das condições gerais dos programas do Comité Olímpico Internacional relacionados com as participações nos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno – Lillehammer 2016 e Jogos Olímpicos de Verão – Rio 2016; Realizar as respetivas candidaturas junto do Gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional; Acompanhar a execução dos programas que venham a ser contemplados; Reportar técnica e financeiramente a execução de cada um dos programas nos prazos previstos e de acordo com as exigências de cada um dos mesmos.

OBSERVAÇÕES Resultados previstos

Melhoria das condições de prática dos usufrutuários de cada programa, de forma a permitir a disputa da qualificação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e para os Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno – Lillehammer 2016.

Missões Olímpicas

O ano de 2015 será marcado pela organização de duas missões olímpicas. A primeira

edição dos Jogos Europeus – Baku 2015 e a 13.ª edição de verão do Festival Olímpico da

Juventude Europeia (FOJE).

Tratam-se de eventos de natureza e nível competitivo distintos. O primeiro destinado a

atletas de alto nível de rendimento desportivo, com periodicidade quadrienal, pretende

ser a competição multidesportiva de maior relevância no continente europeu

20

envolvendo mais de 20 modalidades. O segundo, dedicado a jovens talentos, oferece-lhes

a cada dois anos a possibilidade de vivenciarem uma experiência próxima da dos Jogos

Olímpicos, em 9 desportos, com um tónico mais acentuado no fomento dos Valores

Olímpicos da amizade, respeito e excelência.

Jogos Europeus – Baku 2015

Realiza-se no próximo ano, entre os dias 12 e 28 de junho, na cidade de Baku no

Azerbaijão a 1.ª edição dos Jogos Europeus.

À semelhança do que já existe nos outros continentes, trata-se de uma competição

multidesportiva entre atletas de toda a Europa, organizada pela entidade que reúne

todos os Comités Olímpicos Nacionais do continente, os Comités Olímpicos Europeus

(COE).

Com competições em 30 disciplinas, este evento multidesportivo - onde Portugal estará

representado por uma comitiva que se estima superior a 100 elementos - reveste-se de

assinalável importância para o movimento olímpico, uma vez que estarão em disputa

qualificações para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 em diversas modalidades.

Tratando-se de um evento cuja dimensão apenas é superada pelos Jogos Olímpicos, esta

é a missão olímpica mais importante até ao Rio em 2016, e constitui um marco critico na

monitorização do Projeto Rio 2016. Será dado particular destaque à missão a Baku

através de um microsite com toda a informação na página oficial do COP.

4.4 Jogos Europeus – Baku 2015

Descrição Sumária

Os Jogos Europeus 2015, são a primeira edição de um evento multi-desportivo quadrienal para atletas dos Comités Olímpicos Europeus. Realizar-se-á em Baku (Azerbaijão) e contará com 6342 atletas e 3171 oficiais provenientes dos 49 Comités Olímpicos Nacionais do continente europeu.

Objetivos

Apuramento para os JO Rio 2016, confirmação/revelação de talentos nacionais e monitorização dos resultados de atletas integrados nos projetos que compõem o Programa de Preparação Olímpica

Previsão orçamental

390.800,00 €

Horizonte temporal

Open Day #3 - 5-6/fevereiro/2015 1os Jogos Europeus - 12 - 28 junho 2015

Festival Olímpico da Juventude Europeia – Tbilisi 2015

A 13.ª edição de verão do Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE) decorrerá

entre 25 de julho e 2 de agosto na cidade de Tbilisi, capital da Geórgia.

21

Portugal tem nesta competição multidesportiva bienal realizada, desde 1991, um

importante palmarés, tendo inclusive organizado em Lisboa a edição de 1997.

Trata-se de uma ocasião privilegiada para avaliar o percurso de jovens atletas, e o seu

enquadramento nos projetos do PPO, no quadro de uma competição internacional de

grande dimensão.

4.5 Festival Olímpico da Juventude Europeia

Tbilisi 2015

Descrição Sumária

O Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE) é a XIII edição de uma competição multidesportiva bianual dedicada a jovens talentos. Realizar-se-á em Tbilisi (Geórgia) e contará com a participação de cerca de 4000 atletas e oficiais provenientes de 49 Comités Olímpicos Nacionais. Do continente europeu

Objetivos

Revelação de jovens talentos que se espera confirmem, mais tarde, o seu valor nos Jogos Olímpicos

Previsão orçamental

120.000,00 €

Horizonte temporal

Seminário de Chefes de Missão em data a definir (2015) Competição - 25 julho / 1 agosto 2015

Sendo as missões nacionais a estas competições olímpicos momentos importantes do

processo de preparação olímpica, de avaliação intercalar do PPO, e de qualificação para

os Jogos Olímpicos encontram-se previstas para o próximo ano diversas competições de

crucial relevância para a conquista de quotas de participação nos Jogos Olímpicos do Rio

2016.

Com efeito, integra a estrutura permanente do COP um chefe de missão, o qual tem a seu

cargo todo o processo de planeamento, organização e preparação das missões olímpicas

portuguesas, para as quais é crucial um acompanhamento regular dos técnicos e atletas

integrados no PPO, nomeadamente nas principais competições inscritas no seu plano de

preparação, pelo que, entre outros eventos, se encontra previsto o seu acompanhamento

aos campeonatos do mundo de remo e canoagem e ao campeonato da europa de sub-21

em futebol durante o ano de 2015

Valores Olímpicos

A promoção e a educação sobre os valores olímpicos constituem a matriz de identidade

do movimento olímpico, sendo reconhecido aos Comités Olímpicos Nacionais especiais

responsabilidades nesta matéria.

O COP ao assumir como prioritária esta área de intervenção está bem ciente do papel

determinante numa perspetiva de centralidade do desporto na nossa vivência e

desenvolvimento social.

22

Ao COP incumbem responsabilidades inalienáveis no reforço da identidade sociocultural

do desporto e do reposicionamento da sociedade portuguesa em relação a este

fenómeno social, contribuindo ativamente para fomentar o quadro de valores associado

ao Olimpismo, expressando a sua dimensão cívica na educação da comunidade,

alargando a participação desportiva ativa aos diversos segmentos populacionais,

alterando assim os seus hábitos e consumos desportivos através de um maior sentido

crítico e nível de exigência perante promotores de serviços desportivos, responsáveis

políticos, comunicação social e organismos desportivos, centrando-se nos seguintes

tópicos de intervenção:

Recolher para o seio da mensagem olímpica o tópico da educação desportiva das

crianças e dos jovens como elemento central do Olimpismo;

Contribuir para a promoção da prática desportiva, através de um quadro de

acção vocacionado para a divulgação dos valores como estratégia para um maior

envolvimento e identidade social com o desporto, reforço da cultura desportiva e

mobilização cívica para esta área;

Tornar perceptível aos cidadãos o apoio ao desporto não como um custo, mas

como um investimento com um retorno importante junto da comunidade,

valorizando o papel das federações desportivas.

Com estas referências, recuperadas do seu programa e veiculadas no plano de atividades

do ano em curso, o COP reitera o seu compromisso com o plano de ação anteriormente

delineado, o qual se centra na difusão da mensagem olímpica através de projetos com

potencial de impacto duradouro nos destinatários, cujos resultados perdurem para além

da dimensão efémera muitas vezes associada ao fenómeno desportivo.

A Academia Olímpica de Portugal (AOP) através das iniciativas apresentadas em anexo a

este documento no seu Plano de Atividades e Orçamento, e centradas neste eixo

estratégico, contribuirá, em parceria ativa com o COP, para concretizar este desígnio e

difundir a mensagem e os valores olímpicos nas diversas ações programadas.

A edição do manual didático e implementação do programa de educação para os valores

olímpicos do Comité Olímpico Internacional, através de um projeto piloto em parceria

com um conjunto de municípios em escolas o 1.º ciclo do ensino básico representa um

vetor estruturante no desenvolvimento de uma estratégia de intervenção sustentada

nesta área, podendo vir a ser alargada à escala nacional e ao espaço lusófono através da

cooperação de vários organismos internacionais com os quais o COP tem parcerias

estabelecidas.

As celebrações do Dia Olímpico e o envolvimento dos Jovens Embaixadores Olímpicos

em iniciativas junto de crianças e jovens constituem momentos agregadores em torno

do projeto.

23

4.6

VALORES OLÍMPICOS Ensinando Valores Olímpicos, Dia Olímpico 2015 e

Jovens Embaixadores Olímpicos.

Descrição Sumária

Com a operacionalização concertada das três vertentes deste projeto, promotoras dos valores olímpicos, pretende-se fomentar a interação entre o COP e as Escolas do 1.º ciclo nos municípios parceiros. A figura dos Jovens Embaixadores Olímpicos visa promover os valores do desporto e do olimpismo junto da população estudantil em diversos graus de ensino. A celebração do Dia Olímpico agrega, num momento único, a experimentação de diversas modalidades olímpicas destinada a crianças e jovens, a organização de uma exposição sobre a história e o legado civilizacional do olimpismo e uma Corrida do Dia Olímpico aberta à população.

Objetivos

Generalizar a difusão dos valores olímpicos; Promover a prática desportiva e estilos de vida saudável; Constituir uma referência internacional na celebração do Dia Olímpico Produção em português do manual do IOC ‘ Ensinando Valores Olímpicos’ Promoção dos valores olímpicos às crianças em idade escolar, nomeadamente às crianças do 1.º Ciclo (1ª fase de implementação) Envolvimento das representações nacionais dos IOC Top Sponsors em iniciativas relacionadas com a responsabilidade social na área do desporto

Previsão orçamental

46.000 €

Horizonte temporal

Janeiro a dezembro de 2015

Processo de implementação

"Ensinando Valores Olímpicos" Tradução do Manual do COI " Ensinando Valores Olímpicos", criação gráfica para impressão e ebook; Estabelecer compromissos de colaboração com municípios parceiros; Dotar os Professores do 1.º ciclo de formação/ informação de como aplicar o manual e promover ações didáticas; Incentivar a realização de várias iniciativas por parte das escolas Celebração do Dia Olímpico Realização de atividades de experimentação de modalidades; Exposição sobre o Olímpismo, os Valores Olímpicos e a história dos Jogos Olímpicos; Corrida do Dia Olímpico Projeto "Jovens Embaixadores Olímpicos" Convidar todos os atletas (participantes nos Jogos Olímpicos da Juventude 2010 e 2014) a integrarem o Projeto. Divulgação de modelos de excelência entre a compatibilização dos estudos com a prática desportiva. Colaboração destes jovens atletas nas diversas iniciativas do COP realizadas junto das suas zonas de residência.

OBSERVAÇÕES Resultados previstos

"Ensinando Valores Olímpicos" - Aproximação do COP às comunidades educativas na divulgação e promoção dos valores olímpicos e da educação através do desporto; "Dia Olímpico" - Reforço da notoriedade da marca olímpica e ativação de TOP Sponsors em Portugal numa lógica de responsabilidade social junto dos CON’s "Jovens Embaixadores Olímpicos" - Promoção dos valores olímpicos, dos jovens atletas e da imagem do COP junto da população estudantil.

DIPLOMACIA DESPORTIVA

Têm sido vários os domínios de políticas públicas cujas recentes medidas ignoraram ou

não acautelaram devidamente os legítimos interesses das organizações e agentes

desportivos, nomeadamente em matérias que não sendo estritamente desportivas têm

profundo impacto na sustentabilidade e desenvolvimento do desporto.

24

O COP não tem deixado de expressar, em sede própria, as suas opiniões e apresentar os

seus contributos em áreas como a regulação do mercado de apostas desportivas, a

fiscalidade dos agentes desportivos, o mecenato, as alterações nos programas

curriculares no ensino básico e secundário, a Estratégia Nacional para o Turismo ou as

políticas de combate à discriminação e promoção da igualdade de género.

Para este propósito o contributo especializado das diversas comissões consultivas do

COP tem sido, e continuará a ser determinante. Todavia, a intervenção do movimento

olímpico para garantir a centralidade do desporto na formulação de políticas públicas

assume diversas facetas para além das posições públicas documentadas.

Assim, dar-se-á continuidade à edição de textos sobre temas relevantes na agenda

desportiva contribuindo para sensibilizar e alargar a discussão em torno destes

problemas no âmbito da coleção de fascículos “Valorizar Socialmente o Desporto”.

A igualdade de género será objeto de particular enfoque em 2015, tendo em atenção os

indicadores nacionais e europeus sobre a participação das mulheres no desporto e as

conclusões do recente estudo da Comissão Europeia “Gender Equality in Sport”. No final

do ano prevê-se a organização de uma conferência na qual se discutirão os desafios e

constrangimentos neste domínio.

Por outro lado, o COP participará em diversas reuniões internacionais e fóruns de

discussão sobre os principais temas da governação do desporto internacional, tendo em

vista acompanhar os processos de tomada de decisão e orientações da instâncias

desportivas internacionais, nomeadamente do Comité Olímpico Internacional, mas

também concertar posições para o reforço da posição de dirigentes desportivos

portugueses e lusófonos em organismos na esfera do Movimento Olímpico, agregando

parceiros internacionais para o desenvolvimento dos seus projetos.

Aguarda-se o anúncio dos resultados das candidaturas ao programa comunitário

Erasmus +, onde o COP concorreu integrado em dois consórcios através de um projeto

na área da boa governança no desporto coordenado pelos Comités Olímpicos Europeus

(EU Office) e outro no âmbito da Semana Europeia do Desporto liderado pelo Comité

Nacional Olímpico e Desportivo Francês. Caso as candidaturas venham, a ser aprovadas

será implementado o plano de ação proposto junto da Comissão Europeia.

Por fim, no exercício da afirmação externa do desporto português e valorização do

potencial do país o COP tem vindo a encetar diversas intervenções no sentido de

sensibilizar agentes empresariais, turísticos, políticos e económicos para o impacto em

diversos domínios de interesse estratégico nacional da realização dos Jogos Olímpicos

de 2016 no país com maior número de falantes de língua portuguesa. Essas intervenções

serão intensificadas durante o próximo ano numa perspetiva de reforço de sinergias

entre o mercado turístico e desportivo.

25

INVESTIGAÇÃO, ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO

Compõem as orientações estratégicas deste eixo de desenvolvimento os projetos

plurianuais que o COP encetou em 2013 no âmbito do Centro de Estudos e

Desenvolvimento Desportivo e no arquivo histórico em parceria com uma rede alargada

de instituições de ensino superior e financiamento quadrienal proveniente da

Solidariedade Olímpica.

As principais metas a atingir visam estabelecer sinergias entre as universidades e o

sistema desportivo na correção de assimetria e debilidades ao nível da investigação,

formação e prestação de serviços especializados em diversas áreas das ciências do

desporto.

Por outro lado a preservação, consulta e divulgação do acervo patrimonial do COP tem

sido assumido como um trabalho determinante para dignificar a memória histórica do

olimpismo português, no propósito de colocar à disposição dos interessados e de

investigadores um repositório historiográfico do desporto em Portugal que contribua

para elevar o nível da cultura desportiva nacional.

Assim, dando cumprimento às etapas previstas para 2015 na implementação dos

respetivos programas plurianuais validados pelo COI, conforme descrito nas fichas

síntese que se seguem, encontra-se prevista neste eixo estratégico a realização de uma

Conferência Internacional Olímpica.

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo

Prosseguindo os termos da pareceria estabelecida com a Faculdade de Motricidade

Humana da Universidade de Lisboa para a dinamização do Centro de Pesquisa e

Desenvolvimento Desportivo, sob a coordenação do Prof. Pedro Mil-Homens, e tendo

sido implementadas as bases para o seu funcionamento como centro de recursos a

operar em rede com um conjunto de instituições de ensino superior com as quais o COP

estabeleceu protocolos de cooperação que possibilitaram, entre outras iniciativas, a

realização de um conjunto de ações de formação com elevado interesse e procura pelos

treinadores integrados no PPO, trazendo a Portugal diversos especialistas de referência

mundial, encontram-se reunidas as condições para em 2015 estar disponível no site do

COP a Biblioteca Digital-Portal do Conhecimento.

Com efeito, através de uma avaliação criteriosa das principais lacunas manifestadas

pelos treinadores integrados no PPO, em colaboração com a Comissão de Treinadores do

COP, continuarão a ser programadas um conjunto de ações no âmbito da formação

avançada de treinadores. Será particularmente exigente durante este ano a cooperação

das instituições de ensino superior tendo em vista municiarem os estudos e trabalhos

académicos que, em conjunto com a documentação já catalogada pelo COP, darão corpo

à plataforma estruturada por áreas temáticas desenvolvida para colocar online a

26

Biblioteca Digital-Portal do Conhecimento do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento

Desportivo.

Formação Avançada de Técnicos Desportivos

6.1

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo Formação avançada de técnicos desportivos

Descrição Sumária

A formação avançada de técnicos desportivos dirige-se prioritariamente aos treinadores integrados no PPO em áreas de elevada especialização técnica para as quais não existe uma oferta disponível no sistema de formação desportiva.

Objetivos Fornecer aos treinadores conteúdos de formação geral e específica que valorizem as suas

competências e instrumentos a implementar em áreas especializadas do treino desportivo de atletas de alto rendimento.

Previsão orçamental

22.800 €

Horizonte temporal

janeiro a dezembro de 2015

Processo de implementação

Organização de três momentos de formação reunindo reputados especialista nacionais e internacionais em três diferentes áreas temáticas, de acordo com o seguinte metodologia:

1. Identificação das necessidades de formação mais prementes por parte dos Treinadores do PPO; 2. Definição de Formações com técnicos nacionais e internacionais de reconhecido valor; 3. Calendarização das ações e convites aos formadores; 4. Operacionalização das ações em colaboração com parceiros locais (Autarquias/ Universidades).

OBSERVAÇÕES Resultados previstos

Com o financiamento por parte da Solidariedade Olímpica deverá existir uma consulta de mercado a fim de se selecionar o prestador de serviços de forma a integrar esta funcionalidade com as plataformas digitais que estão a ser desenvolvidas. Qualificação de técnicos de atletas de alto rendimento desportivo, nomeadamente dos Treinadores integrados no PPO Aproximação, troca de experiências e reforço no relacionamento entre os Treinadores e o COP

Apoio à Avaliação e Controlo do Treino

6.2

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo Apoio à Avaliação e Controlo do Treino

Descrição Sumária

No âmbito da rede de instituições de ensino superior do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo, através do programa de apoio complementar inscrito no PPO, é possibilitada a contratualização de serviços de avaliação e controlo do treino com os laboratórios e centros de investigação das referidas instituições

Objetivos

Implementar e tornar acessíveis os serviços de avaliação e controlo do treino localizados nos estabelecimentos de ensino superior que se encontram geograficamente junto dos locais de treino ou residência dos atletas que integram o programa de preparação olímpica; Aumentar a qualidade do apoio prestado diariamente aos atletas; Dotar os treinadores de meios de análise, quantificáveis e monitorizados para uma melhor gestão da época desportiva.

Previsão orçamental

A afetar ao projeto de apoio complementar do PPO em função do volume de pedidos

Horizonte temporal

janeiro a dezembro de 2015

27

Processo de implementação

1. Submissão de pedido de apoio por parte das Federações; 2. Análise e Avaliação das propostas recebidas; 3. Definição e atribuição dos apoios; 4. Controlo e avaliação das ações realizadas pelas Federações (que poderão servir de referência para a concessão de apoios no ano seguinte).

Portal do Conhecimento / Biblioteca Digital

6.3

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo Portal do Conhecimento/ Biblioteca Digital

Descrição Sumária

A criação do Portal do Conhecimento / Biblioteca Digital visa facilitar e unificar o acesso, através de uma plataforma comum, a informação e conhecimento relevante produzido no âmbito das ciências do desporto, tornando o COP um hub entre o sistema desportivo e o sistema de ensino superior em Portugal. A implementação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo terá continuidade no ano de 2015 através de uma plataforma de acesso online. Com a implementação do software de suporte ao 'Portal' é agora necessário alimenta a estrutura com conteúdos, assim como passar à 2ª fase de desenvolvimento através da criação da Biblioteca Digital.

Objetivos Centralizar numa plataforma conteúdos científicos, técnicos e informativos organizados em diversas áreas

relacionadas com as ciências do desporto e o Olimpismo.

Previsão orçamental

15.800€

Horizonte temporal

janeiro a dezembro de 2015

Processo de implementação

1. Identificação, organização e classificação das publicações disponíveis no COP; 2. Catalogação e integração das publicações para pesquisa do acervo do COP online; 3. Criação de regulamentação para disponibilização de pesquisa no COP

Com o financiamento por parte da Solidariedade Olímpica deverá existir uma consulta de mercado a fim de se selecionar o prestador de serviços de forma a integrar esta funcionalidade com as plataformas digitais que estão a ser desenvolvidas.

OBSERVAÇÕES Resultados previstos

Tornar acessível via plataforma digital (página de internet) a consulta de publicações existentes no COP. Aproximação do COP com as Universidades e Sociedade Civil. Criar condições para o aumento de estudos e artigos relacionados com o movimento olímpico em Portugal.

Arquivo Histórico

O estado de conservação, a organização e a natureza da informação disponível no

arquivo histórico do COP exige um conjunto de tarefas de elevada especialização técnica

na área do restauro e conservação arquivística, cumprindo com os requisitos técnicos e

legais nesta área, para se recuperar, organizar e tornar consultável o espólio documental

existente.

Trata-se, pois, de uma intervenção de elevada complexidade e exigência técnica para a

qual o COP conta com a colaboração do Instituto de História Contemporânea da

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, que mereceu

um especial acolhimento pelo Comité Olímpico Internacional, considerando tratar-se de

um acervo de assinalável importância para aprofundar o estudo e a análise

historiográfica e sociológica do desporto português.

28

Em 2015 será tratado o arquivo do ano de 1968 em diante, após semelhante processo

ter sido levado a cabo para os anos anteriores a 1968, e disponibilizado online até ao

final do ano.

O projeto do arquivo histórico do Comité Olímpico de Portugal inscreve-se no quadro de

uma intervenção mais alargada do COP destinada a recuperar e salvaguardar a memória

histórica do olimpismo em Portugal recolhendo, tratando, sistematizando e atualizando

a informação sobre todos os participantes portugueses em Jogos Olímpicos disponível

em diversas fontes como federações, clubes, associações, familiares, administração

pública desportiva e instituições de ensino.

6.4

Arquivo Histórico

Descrição Sumária

Visando recuperar, classificar e proteger o acervo documental do COP que é parte integrante da história do desporto português e do movimento olímpico nacional foi criado o Projeto do Arquivo Histórico do COP permitindo a todos a respetiva consulta assim como evitar a degradação progressiva desse acervo, o seu desaparecimento, ou até, o acesso fora das normas usuais de consulta de documentos.

Objetivos Promoção dos valores olímpicos;

Preservação do legado olímpico; Organizar e tornar consultável o arquivo histórico relativo ao movimento olímpico português

Previsão orçamental

12.700 €

Horizonte temporal

janeiro a dezembro 2015 (projeto de 2013 a 2016)

Processo de implementação

1. Identificação e Descrição de documentos no software 'Archeevo' (1968 em diante); 2. Digitalização e integração dos Documentos para pesquisa online; 3. Elaboração de normas e procedimentos para arquivo histórico, intermédio e corrente

OBSERVAÇÕES Resultados previstos

Tornar acessível em plataforma digital a consulta do arquivo histórico do COP. Criar condições para o aumento de estudos e artigos relacionados com o movimento olímpico em Portugal.

Conferência Internacional Olímpica

O COP, ciente das fragilidades na investigação na área das ciências do desporto, particularmente acentuadas com as recentes alterações no regime de financiamento ao sistema científico nacional, sublinhou no seu programa de ação a importância do seu contributo para o estímulo da divulgação do conhecimento e da investigação naquele domínio científico através da realização de uma Conferência Internacional Olímpica. Este evento, a ocorrer no último trimestre de 2015, é aberto à participação da comunidade académica e cientifica e organiza-se de acordo com os referenciais e normas técnicas vigentes em encontros científicos.

29

6.5

Conferência Internacional Olímpica Saúde, aptidão física e performance: das bases sociais à

performance de elite

Descrição Sumária

Com a realização desta conferência de cariz científico o Comité Olímpico de Portugal procurará aprofundar e delinear um quadro de referência a partir das modernas abordagens científicas às causas e consequências da performance desportiva de elite e suas repercussões sociais.

Objetivos Debater e aprofundar os fatores críticos na performance desportiva, a sua sustentabilidade e

impacto na sociedade e noutros níveis de prática desportiva, recolhendo a experiência de diversas perspetivas e áreas de investigação científica.

Horizonte temporal

Quarto trimestre de 2015

Processo de implementação

1. Definição de data e local para a conferência/ Definição de Comité Organizador/ Definição de Budget; 2. Identificação e convite aos Keynote Speakers/ Abertura e divulgação de Call for Papers (Nac. e Int.) 3. Desenvolvimento de imagem para diversas plataformas: digital e papel; 4. Identificação de todas as necessidades / contatos com possíveis parceiros (apoio financeiro e géneros) 5. Fecho de Call for Papers/ Definição e Divulgação do Programa Final; 6. Organização da logística local (hotéis, transportes, refeições, livro de atas, tradução simultânea,) 7. Seleção e afetação de colaboradores e voluntários por áreas, tarefas e responsabilidades; 8. Preparação e organização de eventos sociais da conferência; 9. Preparação e organização dos materiais a distribuir pelos participantes; 10. Relatório final da ação. Estabelecimento de parcerias locais Preparação e submissão de projeto para financiamento internacional; Celebração de parcerias institucionais. Patrocinadores e Parceiros da Conferência.

OBSERVAÇÕES Resultados previstos

Criação de um fórum de discussão e debate internacional com uma perspetiva transversal sobre os principais desafios do desporto de base à performance de elite. Aproximação ao movimento académico nacional e internacional através de um evento que contribua para colocar o país na agenda dos encontros científicos de referência na área do desporto e do olimpismo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No final do primeiro ano completo de projeção e execução de um exercício recolhem-se

experiências e ensinamentos, reforçam-se perspetivas, ponderam-se elementos de

gestão e condicionalismos externos relevantes, consolidam-se e ajustam-se estratégias.

O Plano de Atividades e Orçamento que ora se apresenta é, naturalmente, o resultado

desse trajeto. Lido em continuidade com o plano apresentado para o ano que ora finda

poder-se-á concluir que é mais aquilo que se consolida e reforça, do que aquilo que se

ajusta ou altera.

Reforçam-se as duas premissas essenciais que haviam presidido à construção deste

plano. Em primeiro lugar a ancoragem nas orientações programáticas, esquematizadas

na matriz estratégica apresentada no início deste documento a qual conduz desde o

primeiro dia a ação desta Comissão Executiva. Depois, nos condicionamentos

económicos no financiamento às organizações desportivas, aos quais, o COP não é

naturalmente alheio.

30

A programação e respetiva orçamentação procura cimentar uma perspetiva de gestão

financeira sustentável transitando de uma ótica de caixa para um regime de apropriação

por competência (accrual) conferindo assim maior precisão nas previsões e

acompanhamento da execução através dos compromissos assumidos.

Procura-se gerar maior equilíbrio entre as ações previstas e a sua afetação na estrutura

orgânica que suportará a gestão deste Plano de Atividades no propósito de garantir

maior eficiência no funcionamento das atividades regulares e de gestão corrente a par

com o desenvolvimento de projetos e ações ou iniciativas pontuais.

Para tal, a definição de fluxos internos de trabalho no quadro da estruturação orgânica

que tem vindo a ser implementada assume particular relevância, bem como o reforço da

autonomia na gestão da Comissão de Atletas Olímpicos e da Academia Olímpica de

Portugal, naquilo que são as suas competências nucleares.

O pulsar das organizações e a sua capacidade de ir ao encontro do futuro é marcado pela

autonomia e responsabilização das componentes da sua estrutura, mediante um

equilíbrio entre a melhoria continua dos processos de gestão corrente e a capacidade de

desenvolver projetos inovadores indutores de mudança e criação de valor no seu espaço

de intervenção, os quais, inevitavelmente , retroalimentam a estrutura.

É nesta cadeia de valor que o presente documento se integra, porque são estas as

referencias que nos guiam a fazer mais e melhor por aquilo em que acreditamos. O

desporto e o olimpismo como vectores estruturantes ao serviço do bem comum.

ORÇAMENTO

ORÇAMENTO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL 2015

Orçamento de Gastos

Serviços Especializados de Apoio à Gestão COP 128 586,60 14 687,60 19 100,00

Funcionamento e Conservação dos Sistemas e equipamentos do COP (edificio e Viaturas) 24 535,52 9 645,52 14 890,00

Artes Gráficas e afins 86 091,00 27 891,00

Apoio organização de Eventos 104 712,50 32 900,00

Conservação e Reparação 100,00

Outros Fornecimentos e Serviços (a especificar no descritivo) 24 835,00 11 750,00

Material de Escritório e ferramentas, Livros e Documentação técnica 19 200,00 50,00 7 800,00

Artigos para Oferta e troféus 10 750,00 2 500,00

Eletricidade, Gás e Água 23 200,00 19 350,00

Combustíveis 3 400,00 3 100,00

Deslocações, estadas e transportes de Colaboradores 30 600,00 7 000,00

Deslocações, estadas e transportes de Órgãos Sociais e Entidades (Institucionais) 74 850,00 23 900,00

Deslocações, estadas e transportes de Atletas 187 700,00 1 200,00

Rendas e Alugueres de Espaços 17 920,00

Aluguer e consumos de Viaturas e Outros Equipamentos 26 750,00 50,00 7 200,00

Comunicações (Fixas, Móveis e Dados) 18 300,00 600,00 11 860,00

Seguros (Viagens, AP, Automóvel, Mercadorias e Outros) 21 800,00 2 500,00 11 800,00

Despesas de Representação 1 000,00 1 000,00

Limpeza, higiene e conforto 22 500,00 14 900,00 400,00

Remunerações e Encargos com o pessoal 739 181,26 622 288,28

Outros Gastos com o Pessoal 11 808,00

Amortizações e Depreciações 89 883,87 42 883,87

Impostos e Taxas 90 650,00 50,00 89 600,00

Materiais e Equipamentos para Desportistas (inclui medicamentos 185 500,00 7 500,00

Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024 4 250 000,00

Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno 500 000,00

Outros Apoios à Preparação Olímpica 240 000,00

Custos com preparação e realização de Eventos Desportivos pontuais, Conferências e Colóquios 152 000,00 64 500,00

Bolsas Académicas e Out apoios a Atletas e Agentes Desportivos e Entidades Olimpicas 90 000,00

Gastos e perdas de financiamento 48 200,00 48 200,00

Gasto Total 7 224 053,75 622 288,28 42 883,87 61 833,12 394 091,00

Orçamento Rendimentos:

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024 4 500 000,00

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno 500 000,00

Subsidio IPDJ - Para Actividades Regulares do COP 1 067 425,00 381 885,00

Outros Apoios e Contratos Programa IPDJ 132 520,00

Outros Apoios e Contratos com Entidades Públicas 17 000,00

Apoios COE - Actividades Regulares / Projetos 83 889,75 83 889,75

Apoio COI - Programa TOP 164 160,00

Apoio COI - Actividades Regulares 31 958,00 31 958,00

Apoio COI - Solidariedade Olímpica 314 350,00 4 500,00

Mecenato 20 000,00

Patrocíno Comercial 253 875,00 15 000,00

Outras Receitas 189 900,00 160 000,00

Rendimento Total 7 275 077,75 677 232,75

Resultado 51 024,00 -622 288,28 -42 883,87 -61 833,12 283 141,75

Descrição da Conta TOTAL COP RemuneraçõesAmortizações e

Depreciações

Consumos

InstalaçõesEncargos Gerais

10/11/2014

ORÇAMENTO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL 2015

Orçamento de Gastos

Serviços Especializados de Apoio à Gestão COP

Funcionamento e Conservação dos Sistemas e equipamentos do COP (edificio e Viaturas)

Artes Gráficas e afins

Apoio organização de Eventos

Conservação e Reparação

Outros Fornecimentos e Serviços (a especificar no descritivo)

Material de Escritório e ferramentas, Livros e Documentação técnica

Artigos para Oferta e troféus

Eletricidade, Gás e Água

Combustíveis

Deslocações, estadas e transportes de Colaboradores

Deslocações, estadas e transportes de Órgãos Sociais e Entidades (Institucionais)

Deslocações, estadas e transportes de Atletas

Rendas e Alugueres de Espaços

Aluguer e consumos de Viaturas e Outros Equipamentos

Comunicações (Fixas, Móveis e Dados)

Seguros (Viagens, AP, Automóvel, Mercadorias e Outros)

Despesas de Representação

Limpeza, higiene e conforto

Remunerações e Encargos com o pessoal

Outros Gastos com o Pessoal

Amortizações e Depreciações

Impostos e Taxas

Materiais e Equipamentos para Desportistas (inclui medicamentos

Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024

Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno

Outros Apoios à Preparação Olímpica

Custos com preparação e realização de Eventos Desportivos pontuais, Conferências e Colóquios

Bolsas Académicas e Out apoios a Atletas e Agentes Desportivos e Entidades Olimpicas

Gastos e perdas de financiamento

Gasto Total

Orçamento Rendimentos:

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno

Subsidio IPDJ - Para Actividades Regulares do COP

Outros Apoios e Contratos Programa IPDJ

Outros Apoios e Contratos com Entidades Públicas

Apoios COE - Actividades Regulares / Projetos

Apoio COI - Programa TOP

Apoio COI - Actividades Regulares

Apoio COI - Solidariedade Olímpica

Mecenato

Patrocíno Comercial

Outras Receitas

Rendimento Total

Resultado

Descrição da Conta Programa de

Preparação OlímpicaProgramas COI - SO -

Atletas

Programa de

Preparação Olímpica

dos Desporto de

Inverno

1os Jogos Europeus -

Baku 2015

Foje 2015

(Tiblissi) Valores Olímpicos Open Day Federações Kit AtletasTribunal Arbitral do

Desporto

19 500,00

20 000,00 5000

30 000,00 10 000,00 20 000,00 3000

2 000,00 2 500,00

4 000,00 2 000,00

3 000,00

16 200,00 4 000,00

9 600,00 7 600,00

141 000,00 43 000,00

8 920,00

15 000,00 3 000,00 1 500,00

2 000,00 3 000,00

5 000,00 2 000,00 500,00

6 000,00

2 000,00 35 000,00

47 000,00

138 000,00 40 000,00

4 250 000,00

500 000,00

240 000,00

30 000,00 16 000,00

4 250 000,00 240 000,00 500 000,00 390 800,00 120 000,00 46 000,00 3 000,00 5 000,00 132 520,00

4 500 000,00

500 000,00

390 800,00 120 000,00

132 520,00

10 000,00

240 000,00 4 000,00

32 000,00

4 500 000,00 240 000,00 500 000,00 390 800,00 120 000,00 46 000,00 132 520,00

250 000,00 -3 000,00 -5 000,00

ELEVAR O VALOR DESPORTIVO NACIONALPARTICIPAÇÃO DESPORTIVA

10/11/2014

ORÇAMENTO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL 2015

Orçamento de Gastos

Serviços Especializados de Apoio à Gestão COP

Funcionamento e Conservação dos Sistemas e equipamentos do COP (edificio e Viaturas)

Artes Gráficas e afins

Apoio organização de Eventos

Conservação e Reparação

Outros Fornecimentos e Serviços (a especificar no descritivo)

Material de Escritório e ferramentas, Livros e Documentação técnica

Artigos para Oferta e troféus

Eletricidade, Gás e Água

Combustíveis

Deslocações, estadas e transportes de Colaboradores

Deslocações, estadas e transportes de Órgãos Sociais e Entidades (Institucionais)

Deslocações, estadas e transportes de Atletas

Rendas e Alugueres de Espaços

Aluguer e consumos de Viaturas e Outros Equipamentos

Comunicações (Fixas, Móveis e Dados)

Seguros (Viagens, AP, Automóvel, Mercadorias e Outros)

Despesas de Representação

Limpeza, higiene e conforto

Remunerações e Encargos com o pessoal

Outros Gastos com o Pessoal

Amortizações e Depreciações

Impostos e Taxas

Materiais e Equipamentos para Desportistas (inclui medicamentos

Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024

Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno

Outros Apoios à Preparação Olímpica

Custos com preparação e realização de Eventos Desportivos pontuais, Conferências e Colóquios

Bolsas Académicas e Out apoios a Atletas e Agentes Desportivos e Entidades Olimpicas

Gastos e perdas de financiamento

Gasto Total

Orçamento Rendimentos:

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno

Subsidio IPDJ - Para Actividades Regulares do COP

Outros Apoios e Contratos Programa IPDJ

Outros Apoios e Contratos com Entidades Públicas

Apoios COE - Actividades Regulares / Projetos

Apoio COI - Programa TOP

Apoio COI - Actividades Regulares

Apoio COI - Solidariedade Olímpica

Mecenato

Patrocíno Comercial

Outras Receitas

Rendimento Total

Resultado

Descrição da Conta Plano de Ação

Comissão Mulheres e o

Desporto

Eventos diversos da

Comissão Ambiente e

Desporto

Programa de

Patrocínios

Programa de

Responsabilidade

Social

Programa de

LicenciamentoPrograma de Cartão

Olímpico

Programa de

HospitalidadePrograma Olímpico e

Solidário

Seminário de

Marketing Olímpico

10 000,00 2 000,00 18 375,00 1 500,00

2 000,00 2 000,00

5 812,50 1 500,00

2 500,00

1 000,00

90 000,00

10 000,00 3 000,00 24 187,50 91 500,00 1 500,00 2 000,00 2 000,00 2 500,00

10 000,00 3 000,00

164 160,00

1 000,00

20 000,00

91 875,00 100 000,00 5 000,00

25 000,00 400,00

10 000,00 4 000,00 256 035,00 100 000,00 25 000,00 5 000,00 400,00 20 000,00

1 000,00 231 847,50 8 500,00 23 500,00 3 000,00 400,00 18 000,00 -2 500,00

COMISSÕES CONSULTIVAS FINANCIAMENTO - PLANO DE MARKETING RIO 2016

10/11/2014

ORÇAMENTO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL 2015

Orçamento de Gastos

Serviços Especializados de Apoio à Gestão COP

Funcionamento e Conservação dos Sistemas e equipamentos do COP (edificio e Viaturas)

Artes Gráficas e afins

Apoio organização de Eventos

Conservação e Reparação

Outros Fornecimentos e Serviços (a especificar no descritivo)

Material de Escritório e ferramentas, Livros e Documentação técnica

Artigos para Oferta e troféus

Eletricidade, Gás e Água

Combustíveis

Deslocações, estadas e transportes de Colaboradores

Deslocações, estadas e transportes de Órgãos Sociais e Entidades (Institucionais)

Deslocações, estadas e transportes de Atletas

Rendas e Alugueres de Espaços

Aluguer e consumos de Viaturas e Outros Equipamentos

Comunicações (Fixas, Móveis e Dados)

Seguros (Viagens, AP, Automóvel, Mercadorias e Outros)

Despesas de Representação

Limpeza, higiene e conforto

Remunerações e Encargos com o pessoal

Outros Gastos com o Pessoal

Amortizações e Depreciações

Impostos e Taxas

Materiais e Equipamentos para Desportistas (inclui medicamentos

Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024

Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno

Outros Apoios à Preparação Olímpica

Custos com preparação e realização de Eventos Desportivos pontuais, Conferências e Colóquios

Bolsas Académicas e Out apoios a Atletas e Agentes Desportivos e Entidades Olimpicas

Gastos e perdas de financiamento

Gasto Total

Orçamento Rendimentos:

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno

Subsidio IPDJ - Para Actividades Regulares do COP

Outros Apoios e Contratos Programa IPDJ

Outros Apoios e Contratos com Entidades Públicas

Apoios COE - Actividades Regulares / Projetos

Apoio COI - Programa TOP

Apoio COI - Actividades Regulares

Apoio COI - Solidariedade Olímpica

Mecenato

Patrocíno Comercial

Outras Receitas

Rendimento Total

Resultado

Descrição da Conta

Arquivo Histórico COP

Centro de Pesquisa e

Desenvolvimento

Desportivo - Portal-

Biblioteca Digital

Centro de Pesquisa e

Desenvolvimento

Desportivo - Formação

Avançada Treinadores

Centro de Pesquisa -

Avaliação e Controlo

do Treino

Memória Oral do

Movimento Olimpico

em Portugal

Conferência Olímpica

Internacional

Propriedades

Olímpicas

Contencioso e Apoio

Jurídico

Gabinete de Apoio

ao Movimento

Associativo

5 000,00 35 424,00

8 000,00 15 000,00 1 200,00

1 500,00

1 435,00

2 200,00 800,00 1 000,00 300,00

750,00

300,00

6 050,00

20 116,98 2 200,00 11 576,00

11 808,00

500,00

12 000,00

43 559,98 15 800,00 22 800,00 5 000,00 3 000,00 47 000,00

47 000,00

12 700,00 15 800,00 19 800,00

5 000,00

3 000,00

12 700,00 15 800,00 22 800,00 5 000,00 47 000,00

-30 859,98 -3 000,00

ORGÂNICAINVESTIGAÇÃO, ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO

10/11/2014

ORÇAMENTO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL 2015

Orçamento de Gastos

Serviços Especializados de Apoio à Gestão COP

Funcionamento e Conservação dos Sistemas e equipamentos do COP (edificio e Viaturas)

Artes Gráficas e afins

Apoio organização de Eventos

Conservação e Reparação

Outros Fornecimentos e Serviços (a especificar no descritivo)

Material de Escritório e ferramentas, Livros e Documentação técnica

Artigos para Oferta e troféus

Eletricidade, Gás e Água

Combustíveis

Deslocações, estadas e transportes de Colaboradores

Deslocações, estadas e transportes de Órgãos Sociais e Entidades (Institucionais)

Deslocações, estadas e transportes de Atletas

Rendas e Alugueres de Espaços

Aluguer e consumos de Viaturas e Outros Equipamentos

Comunicações (Fixas, Móveis e Dados)

Seguros (Viagens, AP, Automóvel, Mercadorias e Outros)

Despesas de Representação

Limpeza, higiene e conforto

Remunerações e Encargos com o pessoal

Outros Gastos com o Pessoal

Amortizações e Depreciações

Impostos e Taxas

Materiais e Equipamentos para Desportistas (inclui medicamentos

Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024

Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno

Outros Apoios à Preparação Olímpica

Custos com preparação e realização de Eventos Desportivos pontuais, Conferências e Colóquios

Bolsas Académicas e Out apoios a Atletas e Agentes Desportivos e Entidades Olimpicas

Gastos e perdas de financiamento

Gasto Total

Orçamento Rendimentos:

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno

Subsidio IPDJ - Para Actividades Regulares do COP

Outros Apoios e Contratos Programa IPDJ

Outros Apoios e Contratos com Entidades Públicas

Apoios COE - Actividades Regulares / Projetos

Apoio COI - Programa TOP

Apoio COI - Actividades Regulares

Apoio COI - Solidariedade Olímpica

Mecenato

Patrocíno Comercial

Outras Receitas

Rendimento Total

Resultado

Descrição da Conta

Administracao Geral Relações Internacionais Projetos Relações Internacionais Formação Comunicação PublicaçõesDespesas a debitar

pelo COP

3 000,00

3 500,00

100,00

150,00 7 250,00 750,00

2 550,00

1 500,00

850,00

1 900,00

1 500,00 9 200,00 6 000,00

9 000,00

840,00

1 200,00

12 000,00

500,00

19 700,00 7 250,00 10 450,00 6 000,00 3 000,00 3 500,00 11 890,00

13 700,00 4 900,00 1 250,00 4 500,00 3 000,00 3 500,00 11 890,00

6 000,00 1 000,00

1 350,00 9 200,00

1 500,00

19 700,00 7 250,00 10 450,00 6 000,00 3 000,00 3 500,00 11 890,00

ACADEMIA OLÍMPICA DE PORTUGAL

10/11/2014

ORÇAMENTO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL 2015

Orçamento de Gastos

Serviços Especializados de Apoio à Gestão COP

Funcionamento e Conservação dos Sistemas e equipamentos do COP (edificio e Viaturas)

Artes Gráficas e afins

Apoio organização de Eventos

Conservação e Reparação

Outros Fornecimentos e Serviços (a especificar no descritivo)

Material de Escritório e ferramentas, Livros e Documentação técnica

Artigos para Oferta e troféus

Eletricidade, Gás e Água

Combustíveis

Deslocações, estadas e transportes de Colaboradores

Deslocações, estadas e transportes de Órgãos Sociais e Entidades (Institucionais)

Deslocações, estadas e transportes de Atletas

Rendas e Alugueres de Espaços

Aluguer e consumos de Viaturas e Outros Equipamentos

Comunicações (Fixas, Móveis e Dados)

Seguros (Viagens, AP, Automóvel, Mercadorias e Outros)

Despesas de Representação

Limpeza, higiene e conforto

Remunerações e Encargos com o pessoal

Outros Gastos com o Pessoal

Amortizações e Depreciações

Impostos e Taxas

Materiais e Equipamentos para Desportistas (inclui medicamentos

Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024

Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno

Outros Apoios à Preparação Olímpica

Custos com preparação e realização de Eventos Desportivos pontuais, Conferências e Colóquios

Bolsas Académicas e Out apoios a Atletas e Agentes Desportivos e Entidades Olimpicas

Gastos e perdas de financiamento

Gasto Total

Orçamento Rendimentos:

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, 2024

Subsidio IPDJ - Programa de Preparação Olímpica - Modalidades de Inverno

Subsidio IPDJ - Para Actividades Regulares do COP

Outros Apoios e Contratos Programa IPDJ

Outros Apoios e Contratos com Entidades Públicas

Apoios COE - Actividades Regulares / Projetos

Apoio COI - Programa TOP

Apoio COI - Actividades Regulares

Apoio COI - Solidariedade Olímpica

Mecenato

Patrocíno Comercial

Outras Receitas

Rendimento Total

Resultado

Descrição da Conta

Gestão CorrenteGabinete de Apoio

ao Atleta Olímpico

Visita CAR's -

Reuniões com

Atletas

Athlete Career

ProgrammeSemana Olímpica

Encontro Anual de

Atletas Olímpicos

Forum Carreiras

DuaisOlímpicos na Escola

Plano de Formação

de AtletasPostais dos Atletas 7º IOC ACP Forum Comunicação

500 1000

1000

1500

4000 1500 3000 1500

2500

34000

2000 15000 3500 5000 4000

4 000,00 34 000,00 1 500,00 5 000,00 15 000,00 3 500,00 5 000,00 3 000,00 4 000,00 1 000,00 3 000,00 1 000,00

4000 34000 1500 2000 10000 3500 5000 3000 4000 1000 3000 1000

3000 3000

5000

4 000,00 34 000,00 1 500,00 5 000,00 15 000,00 3 500,00 5 000,00 3 000,00 4 000,00 1 000,00 6 000,00 1 000,00

3 000,00

COMISSÃO DE ATLETAS OLÍMPICOS

10/11/2014