Plano de aula 10

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Universidade do estado da Bahia Departamento de Ciências Exatas e da Terra Orientadora: Claudia Regina Regente: Andréa Bezerra Estagiaria: Milena de Brito Improta Turma: 91 m 3 Data 12/11/10 Plano de aula 10 Tema: Reino Animália Subtema: Doenças causadas por platelmintos e nematelmintos Objetivos: Verificar como ocorre a transmissão da teníase, esquitosomose, Ascaris lumbricóides, Ancylostoma duodenale, Ancylostoma braziliensis, Wuchereria bancrofti e Enterobius vermicularis. Identificar quais as medidas de prevenção adequadas para não contrair as doenças citadas acima. Conteúdos: Conceituais Verificação do processo de transmissão das doenças causadas por vermes Analise das medidas de profiláticas para cada as seguintes doenças: teníase, esquitosomose, Ascaris lumbricóides, Ancylostoma duodenale, Ancylostoma braziliensis, Wuchereria bancrofti e Enterobius vermicularis. Procedimentais Leitura de texto informativo Resolução de atividade dirigida Atitudinais Valorização das medidas simples de higiene corporal e alimentar. Procedimentos metodológicos Estudo dirigido Seqüência didática

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Page 1: Plano de aula 10

Universidade do estado da Bahia

Departamento de Ciências Exatas e da Terra

Orientadora: Claudia Regina

Regente: Andréa Bezerra

Estagiaria: Milena de Brito Improta

Turma: 91 m3 Data 12/11/10

Plano de aula 10

Tema: Reino Animália

Subtema:

Doenças causadas por platelmintos e nematelmintos

Objetivos:

Verificar como ocorre a transmissão da teníase, esquitosomose, Ascaris lumbricóides,

Ancylostoma duodenale, Ancylostoma braziliensis, Wuchereria bancrofti e Enterobius

vermicularis.

Identificar quais as medidas de prevenção adequadas para não contrair as doenças

citadas acima.

Conteúdos:

Conceituais

Verificação do processo de transmissão das doenças causadas por vermes

Analise das medidas de profiláticas para cada as seguintes doenças: teníase,

esquitosomose, Ascaris lumbricóides, Ancylostoma duodenale, Ancylostoma

braziliensis, Wuchereria bancrofti e Enterobius vermicularis.

Procedimentais

Leitura de texto informativo

Resolução de atividade dirigida

Atitudinais

Valorização das medidas simples de higiene corporal e alimentar.

Procedimentos metodológicos

Estudo dirigido

Seqüência didática

Page 2: Plano de aula 10

Primeiro momento (20 min)

Leitura e compreensão do texto

Segundo momento (30 min)

Resolução de atividade, baseada na leitura do texto

Comentário:

Neste dia eu não pude comparecer a aula, devido a isso eu deixei um estudo dirigido

com a professora regente para que ela pudesse aplicar.

Apêndice

Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães

Professora: Milena Improta

Série segundo ano

Turma 91 m3

Os vermes

O termo verme é usado para designar invertebrados que possuem o corpo alongado

e de pequena espessura. No entanto, não tem significado para as classificações oficiais,

principalmente porque vários animais tem a característica descrita e não pertencem ao

grupo popularmente conhecido por vermes.

O objetivo dessa atividade é que o aluno tenha a informação sobre as doenças causadas

por vermes.

Teníase

A teníase é uma doença causada pela forma adulta da tênia (Taenia solium e

Taenia saginata, principalmente), com sintomatologia mais simples. Muitas vezes, o

paciente nem sabe que convive com o parasita em seu intestino delgado.

São duas fases distintas de um mesmo verme, causando, portanto, duas

parasitoses no homem, o que não significa que uma mesma pessoa tenha que ter as duas

formas ao mesmo tempo.

As tênias também são chamadas de solitárias, porque, na maioria dos caso, o

portador traz apenas um verme adulto. São altamente competitivas pelo habitat e, sendo

[hermafroditas] com estruturas fisiológicas para autofecundação, não necessitam de

parceiros para a cópula e postura de ovos.

Ciclo Evolutivo

O homem portador da verminose apresenta a tênia no estado adulto de seu intestino,

sendo, portanto, o hospedeiro definitivo. Os últimos anéis ou proglótides são

hermafroditas e aptos à fecundação.

Page 3: Plano de aula 10

Geralmente, os espermatozóides de um anel fecundam os óvulos de outro segmento, no

mesmo animal. A quantidade de ovos produzidos é muito grande (30 a 80 mil em cada

proglote), sendo uma garantia para a perpetuação e propagação da espécie. Os anéis

grávidos se desprendem periodicamente e caem com as fezes. O hospedeiro

intermediário é o porco, animal que, por ser coprófago, ingere os proglótides grávidos

ou os ovos que foram liberados no meio.

Dentro do intestino do animal, os embriões deixam a proteção dos ovos (oncosferas) e,

por meio de seis ganchos, perfuram a mucosa intestinal. Pela circulação sangüínea,

alcançam os músculos e o fígado do porco, transformando-se em larvas denominadas

cisticercos, que apresentam o escólex invaginado numa vesícula.

Quando o homem se alimenta de carne suína crua ou malcozida contendo estes

cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando o escólex que se everte e fixa-se nas

paredes intestinais através dos ganchos e ventosas. O homem com tais características

desenvolve a teníase, isto é, está com o helminte no estado adulto, e é o seu hospedeiro

definitivo. Os cisticercos apresentam-se semelhantes a pérolas esbranquiçadas, com

diâmetros variáveis, normalmente do tamanho de uma ervilha. Na linguagem popular,

são chamados de pipoquinhas ou canjiquinhas.

Sintomatologia

Muitas vezes a teníase é assintomática. Porém, podem surgir transtornos dispépticos,

tais como: alterações do apetite (fome intensa ou perda do apetite), enjôos, diarréias

freqüentes, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia. Também pode ocorrer

enterites ligeiras levando a um desconforto abdominal e uma má absorção

Profilaxia e Tratamento

A profilaxia consiste na educação sanitária, em cozinhar bem as carnes e na fiscalização

da carne e seus derivados (lingüiça, salame, chouriço,etc.) Na prevenção individual

deve haver cuidados alimentares como congelar (-15ºC por 3 dias)e cozinhar bem a

carne. Nas medidas epidemiológicas além do que já foi referido deve também existir um

bom saneamento básico, deve-se congelar/irradiar as carnes e haver uma desparasitação

massiva do Hospedeiro definitivo.

Em relação ao tratamento, este consiste na aplicação de dose única (2g) de niclosamida.

Podem ser usadas outras drogas alternativas, como diclorofeno, mebendazol, etc. O chá

de sementes de abóbora é muito usado e indicado até hoje por muitos médicos,

especialmente para crianças e gestantes.

Esquitosomose

A esquistossomose ou barriga-d’àgua é a doença causada pelo verme

Schistosoma mansoni.Trata-se de um verme de sexo separado, cujos machos medem

cerca de 12mm de comprimento por 0,44 mm de largura. No meio do corpo ele possui

um canal denominado ginecóforo, onde se aloja a fêmea no momento da reprodução. A

fêmea é pouco mais comprida que o macho, mas tem o corpo mais fino.

Para compreender como a esquistossomose é adquirida é necessário o estudo de ciclo

vital do esquistossomose (veja na ilustração ao lado).

Tudo começa quando as larvas do verme, as cercárias, penetram no organismo

humano através da pele. Essas larvas são encontradas principalmente em águas paradas,

de modo que o principal meio de contaminação é o banho em lagos infestados.

Os sinais e sintomas da esquistossomose têm relação com a locomoção dos

vermes no organismo humano. Um dos sinais é o aumento do volume abdominal,

popularmente chamada de “barriga d´agua”.

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A profilaxia da doença se faz pelo combate ao caramujo, que é o hospedeiro

intermediário.

Ascaris lumbricóides

O Ascaris lumbricoides, popularmente conhecido como lombriga, é um verme parasita

cujo ciclo de vida se completa em apenas um hospedeiro. Vive no intestino dos porcos e

homens, onde se nutre de alimentos já digeridos, e provoca a doença denominada

ascaridíase. A lombriga adulta chega a medir 49 com de comprimento. O homem

adquire a ascaridíase ao ingerir ovos de lombriga em verduras mal lavadas e água

contaminada. Ao atingirem o intestino, esses ovos liberam uma larva, que perfura a

parede intestinal e atinge a circulação sanguínea. Através da circulação, as larvas

atingem o fígado, o coração e os pulmões.

Nos pulmões, podem perfurar a parede dos alvéolos e subir pelos brônquios até atingir a

faringe. São novamente deglutidas e, ao atingirem o intestino, dão origem ao verme

adulto. Possuem sexos separados e reproduzem-se por fecundação cruzada, sendo que

os numerosos ovos formados são eliminados com as fezes. Caindo em local inadequado,

podem contaminar os alimentos e a água que, ingeridos pelo homem, determinarão o

início de um novo ciclo de vida do Ascaris lumbricoides, cujo ciclo pode ser melhor

compreendido pelo esquema mostrado na . A profilaxia dessa parasitose pode ser feita

através do tratamento da água e dos esgotos e pelo cuidado com verduras cruas, que

devem ser sempre bem lavadas antes da ingestão. Deve-se também impedir que hortas

sejam adubadas com fezes humanas.

No ciclo de vida do Ancylostoma duodenale também não existe um hospedeiro

intermediário. O ciclo se completa em apenas um hospedeiro – o homem – do mesmo

modo que o ciclo do Ascaris lumbricoides. O Ancylostoma duodenade e outra espécie

semelhante a ele denominada Necator americorifício retal são parasitas do intestino

humano, causando a doença chamada ancilostomose, ancilostamíase, necatoríase ou

ainda, amarelão; são animais que possuem ao redor da boca lâminas cortantes que

provocam lesões na parede do intestino humano. A pessoa infectada perde sangue

através dessas lesões, tornando-se anêmica e de aspecto amarelado, de onde vem o

nome de amarelão. Além de anemia, essa parasitose provoca diarréia, úlceras intestinais

e geofagia (desejo de comer terra).

Ancylostoma duodenale

O Ancylostoma duodenale reproduz-se sexuadamente no intestino, e os ovos formados

são liberados juntamente com as fezes. Caindo em local inadequado, podem contaminar

o solo, onde dão origem a larvas. A contaminação pode ocorrer através da ingestão dos

ovos dos vermes ou se um homem estiver andando descalço por locais contaminados, as

larvas penetrarão na sua pele, cairão na circulação sanguínea e serão conduzidas até o

intestino, onde se transformarão em vermes adultos, reiniciando o ciclo (Figura 5.16). O

animal adulto mede cerca de 15 mm de comprimento. A profilaxia dessa doença pode

ser feita através do tratamento de esgotos, evitando que fezes humanas sejam

depositadas de modo que possam resultar em contaminação do solo por ovos dos

vermes; uso de calçados e evitar a contaminação de alimentos e água.

Ancylostoma braziliensis

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O Ancylostoma braziliensis é um parasita intestinal de cães e gatos. Os vermes

adultos alojam-se no intestino destes animais, reproduzindo-se sexuadamente e os ovos

formados são eliminados juntamente com as fezes. No solo, eclodem dos ovos as larvas,

que podem penetrar ativamente na pelo de cães e gatos e entrar na corrente sanguínea

até atingir o intestino desses animais, onde dão origem aos adultos reiniciando o ciclo.

As larvas de Ancylostoma braziliensis, no entanto, podem penetrar ocasionalmente na

pelo do homem, dando origem a uma parasitose conhecida como bicho-geográfico.

Como o homem não é o hospedeiro normal desse parasita, as larvas ficam se

“deslocando” pela pele irritando-a e deixando sobre ela linhas avermelhadas. No

homem, as larvas não se transformam em adultos, ficando restritas a pele.

A profilaxia dessa doença pode ser feita tratando-se os cães e gatos parasitados e

evitando-se deixá-los sobre tanques de areia ou de terra onde as crianças brincam e os

adultos entram em contato.

Wuchereria bancrofti

A Wuchereria bancrofti, também denominada vulgarmente filaria, causa o

homem a helefantíase, ou filariose. O nome dado a essa doença é devido ao grande

aumento do volume dos membros, principalmente nas pernas da pessoa afetada. No

ciclo de vida desse parasita, o hospedeiro intermediário é o mosquito do gênero Culex,

que, ao picar uma pessoa, transmite larvas da filaria. Estas dão origem ao verme adulto,

que mede cerca de 10 mm de comprimento e que se localiza nos vasos linfáticos,

obstruindo a circulação da linfa. Como a circulação linfática tem por função retirar o

excesso de líquidos dos tecidos, sua obstrução resulta em inchaço local (Figura 5.17). A

profilaxia dessa doença pode ser feita através do combate ao inseto vetor e do

isolamento de tratamento das pessoas doentes. Essa parasitose é comum na região

amazônica e no Nordeste brasileiro.

Enterobius vermicularis

A espécie Enterobius vermicularis, conhecida durante muito tempo com o nome de

Oxyurus vermicularis, é um parasita intestinal humano que causa a enterobiose ou

oxiurose. Essa parasitose é mais comum em crianças e caracteriza-se por náuseas,

vômitos, dores abdominais e um intenso prurido retal. O prurido decorre da migração de

fêmeas do parasita repletas de ovos, para a região retal, provocando irritação no local.

Quando o indivíduo parasitado coça a região retal e leva os dedos contaminados à boca,

ele pode ingerir os ovos que ao chegarem ao duodeno, liberam as larvas. Estas migram

para as porções terminais do intestino delgado, sofrem metamorfose, dando origem aos

adultos, que copulam, reiniciando o ciclo. Este parasita também completa seu ciclo de

vida em um único hospedeiro.

A via de transmissão do Enterobius por auto-infestação é muito comum em crianças e

rara nos adultos. Outra via de transmissão é mediante a contaminação de alimentos

pelas mãos. Medidas higiênicas são, portanto, fundamentais na profilaxia dessa doença.

Referência

http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/revista/platelmintos/platelmintos.ht

ml

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/teniase/teniase-7.php

Page 6: Plano de aula 10

De acordo com a leitura do texto e ajuda do livro didático responda as seguintes

questões:

1) Explique de que forma podemos prevenir a teniase

2) Quais os sintomas da Enterobius vermicularis

3) Explique de que forma é transmitida a Esquitosomose e diga qual o tipo de

hospedeiro que é o homem

4) Em qual região do Brasil é comum a helefantíase, ou filariose

5) Explique de que forma o homem pode adquirir Ascaris lumbricóides

6) Qual a profilaxia existente para Ancylostoma duodenale e Ancylostoma

braziliensis