Plano De AvaliaçãO Da Be 4ª SessãO

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Ano Lectivo 2009/2010 Domínio: B Leitura e Literacias Indicadores: B1 B3 Formanda: Emília Firmino Plano de Avaliação da Biblioteca Escolar Agrupamento Vertical de Escolas do Parchal

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Ano Lectivo 2009/2010

Domínio: B – Leitura e Literacias

Indicadores: B1 – B3

Formanda: Emília Firmino

Plano de Avaliação da

Biblioteca Escolar

Agrupamento Vertical de Escolas do Parchal

O Modelo de Auto-Avaliação das BE: metodologias de operacionalização (Parte1)

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“Planear a avaliação implica tomar em consideração vários procedimentos

que têm como propósito, em primeiro lugar, permitir a realização de uma

escolha ponderada e participada do domínio que vai ser avaliado. Essa

situação tem também implicada a consciencialização dos elementos que

vão estar envolvidos no processo de avaliação.” (Modelo de Auto-Avaliação das

Bibliotecas Escolares)

Assim, de acordo com o que é pedido, seleccionei o Domínio B – Leitura e

Literacias. O motivo de escolha deste domínio é porque a BE tem vindo a

desenvolver diversas actividades de promoção da leitura e do

desenvolvimento da Literacia da Informação. Portanto importa saber o

impacto que essas acções de promoção dos hábitos e do gosto da leitura

(indicadores de processo) têm tido nas aprendizagens, no sucesso

educativo, nas atitudes e nas competências de leitura dos nossos alunos

(indicadores de impacto/outcomes).

Como é cada vez mais importante que as bibliotecas escolares demonstrem

o seu contributo para a aprendizagem e o sucesso educativo das crianças e

jovens então é impreterível a implementação deste modelo de auto-

avaliação seguindo as etapas a ele inerentes.

“Program evaluation is carefully collecting information about a program or

some aspect of a program in order to make necessary decisions about the

program.” (Basic Guide to Program Evaluation)

B. LEITURA E LITERACIA

B.1 – Trabalho da BE ao serviço da

promoção da leitura

B.3 - Impacto do trabalho da BE nas

atitudes e competências dos alunos,

no âmbito da leitura e das literacias

Indicador de processo Indicador de Impacto

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O Plano de Avaliação aplica-se da seguinte forma:

Etapas do processo Intervenientes Calendarização

1 - Avaliação diagnóstica, elaboração do perfil da BE e selecção do

domínio a avaliar

Equipa da BE

1º Período

2 - Envolvimento do Órgão de Gestão na selecção do domínio.

Elaboração do Plano de Avaliação

Coordenadora

Órgão de Gestão

3 - Divulgação do Plano de Avaliação ao Conselho Pedagógico Coordenadora

Conselho Pedagógico

2º Período

4 - Elaboração dos instrumentos e Recolha de evidências (questionários,

grelhas de observação, estatísticas de utilização, …)

Equipa da BE

Alunos

Professores

Encarregados de

educação

5 - Tratamento e análise dos dados recolhidos: identificação dos pontos

fortes e fracos; benchmarks (relação com os standards de desempenho),

definição de níveis de desempenho e perfil da BE

Equipa da BE

2º e 3º Período

6 - Elaboração do relatório de Auto-avaliação, resultante da aplicação

do modelo, e atribuição de um nível de desempenho, em conformidade

com o modelo;

Coordenadora

O Modelo de Auto-Avaliação das BE: metodologias de operacionalização (Parte1)

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...” Avaliar a biblioteca significa avaliar a sua acção em determinados aspectos e os resultados obtidos com esse

trabalho, de acordo com os objectivos previamente definidos, tendo porventura em consideração o referencial

(Indicadores e Factores críticos de sucesso) à luz dos quais esses objectivos poderão já ter sido estabelecidos, partindo

do princípio que os orientam uma ideia geral de melhoria e desenvolvimento de boas práticas.” (Texto da Sessão)

7 - Elaboração de um plano de melhoria para a Biblioteca Escolar;

Coordenadora

Conselho Executivo

3º Período

8 - Apresentação dos dois últimos documentos ao Conselho Pedagógico;

Coordenadora

Conselho Pedagógico

Conselho geral de Escola

9 - Elaboração do Relatório Final de Avaliação da BE a integrar no

Relatório Anual de Actividades do Agrupamento.

Coordenadora

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B. LEITURA E LITERACIA

B.1 – Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura

Factores Críticos de sucesso Recolha de Evidências/ Instrumentos

A BE disponibiliza uma colecção variada e adequada aos gostos e interesses de

informação dos utilizadores.

A BE desenvolve, de forma sistemática, actividades diversas no âmbito da

promoção da leitura.

A BE explora contextos inter e transdisciplinares e associa um conjunto

diversificado de actividades à leitura com o objectivo de desenvolver a oralidade, a

escrita e as restantes literacias associadas ao acto de ler.

A BE organiza sessões de leitura, de reconto, recreação de leitura ou outras que

associem diferentes formas de leitura, de escrita ou de comunicação como

objectivo de promover o gosto pela leitura.

A BE incentiva a leitura informativa com fins recreativos ou direccionada a

projectos ou actividades formativas ou curriculares

A BE promove encontros com escritores ou outros eventos culturais que

aproximem os alunos dos livros ou de outros ambientes e incentivem o gosto pela

leitura

A BE promove a articulação da leitura com os diferentes domínios curriculares,

Estatísticas de requisição/uso dos recursos

de informação relacionados com a leitura

Dados estatísticos da utilização da BE

Estatísticas de utilização informal da BE.

Grelhas de Observação

Mapas de registo de utilização informal

da BE.

Estatísticas de utilização da BE para

actividades de leitura

programada/articulada com outros

docentes.

Grelhas de Observação e checklists

Registos de projectos desenvolvidos no

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com os docentes, com a Biblioteca Pública ou outras instituições

A BE disponibiliza formação no uso dos ambientes digitais, dotando os utilizadores

de competências críticas e operacionais

A BE divulga e promove as orientações e actividades relativas ao Plano Nacional

de Leitura

âmbito da promoção da leitura Checklists

Questionário aos professores (QP2).

Questionário aos alunos (QA2).

Registos fotográficos.

B. LEITURA E LITERACIA

B.3 - Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias

Factores Críticos de sucesso Recolha de Evidências/ Instrumentos

Os alunos usam a Biblioteca para ler de forma recreativa, para se informar ou

para realizar trabalhos escolares

Os alunos, de acordo com o seu nível de escolaridade, manifestam progressos

nas competências de leitura, lendo mais ou com maior profundidade.

Os alunos desenvolvem trabalhos onde interagem com equipamentos e

ambientes informacionais variados, manifestando progressos nas suas competências

no âmbito da leitura e das literacias.

Os alunos participam activamente em diferentes actividades associadas à

promoção da leitura (clubes de leitura, fóruns de discussão, jornais, etc,…)

Estatísticas de utilização da BE para

actividades de leitura.

Dados estatísticos da utilização da BE

Estatísticas de requisição domiciliária

Dados estatísticos da utilização da BE

Observação da utilização da BE (O2)-

Grelhas de Observação das competências

Análise dos trabalhos realizados pelos

alunos.

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Grelhas de análise dos trabalhos dos alunos

Análise diacrónica das avaliações dos

alunos.

Análise dos registos de avaliação

Questionário aos docentes (QP2).

Questionário aos alunos (QA2).

Inquéritos e contacto informal

“A avaliação de cada indicador ganha em fazer uso de instrumentos diversificados, os quais permitem, ao serem

cruzados, obter uma informação mais consistente e fiável.” (Texto da Sessão)

A aplicação dos instrumentos de recolha de informação aplicar-se-á a 20% do número total de professores e 10% do

número total de alunos em cada nível de escolaridade, de modo a obter amostras representativas.

Formas de divulgação dos resultados:

Apresentação em Conselho pedagógico;

Divulgação no blogue da BE

Divulgação no sítio da Escola;

Jornal da escola (informação da responsabilidade do professor bibliotecário)

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Limitações na aplicação do Plano:

Falta de tempo para consecução do processo;

Fraca motivação de alguns elementos da equipa devido a falta de formação;

Recursos humanos escassos;

A sobrecarga de trabalho que a aplicação do modelo acarreta;

Dificuldade em envolver todos os intervenientes, como por exemplo os Directores de Turma, para aplicação dos

inquéritos aos alunos e/ou coordenadores de departamento para responder aos inquéritos que lhes são propostos;

Dificuldade em “encontrar” algumas evidencias pois nem tudo se regista…

Alguma dificuldade no tratamento da informação recolhida

Bibliografia:

Textos da Sessão: O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I)

Basic Guide to Program Evaluation, disponível em:

http://managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm

Modelo de Auto – Avaliação da Biblioteca Escolar disponível em:

http://www.rbe.minedu.pt/np4/?newsId=31&fileName=mod_auto_avaliacao.pdf