PLANO DE CURSO - Senac · 2012. 6. 25. · Curso: TÉCNICO EM GEOPROCESSAMENTO Carga Horária: 1000...

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PLANO DE CURSO Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL – SENAC SÃO PAULO CNPJ: 03.709.814/0001-98 Data: 29 de fevereiro de 2012 Número do Plano: 168 Eixo Tecnológico: Infraestrutura HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO Curso: TÉCNICO EM GEOPROCESSAMENTO Carga Horária: 1000 horas Ato de Autorização: Conselho Regional do Senac São Paulo, conforme Resolução nº 06/2012, de 31/01/2012, de acordo com a Portaria de aprovação Senac/Geduc - SE nº 07 de 01/03/2012. Vigência: Este Plano de Curso válido para turmas iniciadas a partir de 01/03/2012.

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  • PLANO DE CURSO

    Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL – SENAC

    SÃO PAULO

    CNPJ: 03.709.814/0001-98

    Data: 29 de fevereiro de 2012

    Número do Plano: 168

    Eixo Tecnológico: Infraestrutura

    HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

    Curso: TÉCNICO EM GEOPROCESSAMENTO

    Carga Horária: 1000 horas

    Ato de Autorização: Conselho Regional do Senac São Paulo, conforme Resolução nº

    06/2012, de 31/01/2012, de acordo com a Portaria de aprovação Senac/Geduc - SE nº 07

    de 01/03/2012.

    Vigência: Este Plano de Curso válido para turmas iniciadas a partir de 01/03/2012.

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    1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

    Habilitação Técnica de Nível Médio em Geoprocessamento – Eixo

    Tecnológico Infraestrutura, do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de

    Nível Médio instituído pela Resolução CNE/CEB nº 03/08 fundamentada no

    Parecer CNE/CEB nº 11/08, atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases

    da Educação Nacional (LDB) – Lei Federal nº 9.394/96, no Decreto Federal nº 5.154/04,

    nas Resoluções CNE/CEB nº 04/99 e no Parecer CNE/CEB nº 16/99 do Conselho

    Nacional de Educação, no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo e nas

    demais normas do sistema de ensino.

    O Senac São Paulo inclui no seu portfólio de cursos técnicos esta habilitação profissional,

    se propondo a atualização constante do Plano de Curso, e se mantendo alinhado com as

    exigências específicas da ocupação e da área de Geoprocessamento incorporando as

    inovações decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos desse segmento.

    Nessa perspectiva, a instituição oferece o curso Técnico em Geoprocessamento, que

    trata do processamento informatizado de dados georreferenciados, ou seja, que

    representam geograficamente elementos do mundo real, associadas a bancos de dados

    para permitir o entendimento de fenômenos urbanos e ambientais utilizando técnicas de

    mapeamento digital e análises espaciais.

    Segundo Câmara e Davis1:

    O termo Geoprocessamento é uma disciplina do conhecimento que utiliza

    técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação

    geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de

    Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações,

    Energia e Planejamento Urbano e Regional. As ferramentas computacionais

    para Geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informações Geográficas

    (SIG), permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas

    fontes e ao criar bancos de dados georreferenciados. Pode-se dizer, de forma

    genérica, “Se onde é importante para seu negócio, então Geoprocessamento é

    sua ferramenta de trabalho”. Sempre que o onde aparece, dentre as questões

    e problemas que precisam ser resolvidos por um sistema informatizado,

    1 CAMARA e Davis. livro on-line de Introdução a Ciência da Geoinformação. Disponível em:. Aceso em: jun. 2011.

    A

    http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/

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    haverá uma oportunidade para considerar a adoção de um SIG.

    Deste modo, o SIG pode ser utilizado das seguintes formas:

    para compor e gerenciar bases de dados geográficos compostas por informações

    provenientes de diversas fontes (mapas, dados de censo, cadastro urbano e rural,

    imagens de satélite);

    para análise espacial de fenômenos, pela consulta, recuperação, visualização e

    combinação de variáveis que descrevem o ambiente geográfico, e;

    para produção cartográfica (pelo registro de dados geográficos, que podem ser

    acessados de forma rápida e simplificada).

    Desta forma, o mercado de Geoprocessamento, no uso de variadas Geotecnologias

    como: Sistemas de Posicionamento Global (GPS), Sistemas de Informações Geográficas

    (SIG), Processamento Digital de Imagens (PDI) dentre outras, alcançou na última década

    um crescimento vertiginoso relacionado principalmente ao aumento na quantidade de

    empresas, criação de produtos que usam a variável geográfica como elemento principal

    em suas atividades e na prestação de serviços especializados.

    Revistas e jornais do setor de Geoinformação apontam o segmento de Geotecnologias

    como um dos três campos com maior potencial de desenvolvimento tecnológico ao lado

    das nanotecnologias e biotecnologias. Segundo pesquisas, o mercado de

    Geoprocessamento está bastante aquecido com empresas querendo contratar

    profissionais capacitados e pessoas querendo se qualificar para ocupar as vagas

    oferecidas. Em uma pesquisa realizada pela revista MundoGeo2 sobre a possibilidade de

    contratação de profissionais pelas empresas no ano de 2010, 39% das empresas

    pesquisadas afirmaram já estar contratando tais profissionais e 23% responderam que

    pretendiam contratar em um futuro próximo. Outra pesquisa realizada pela mesma revista

    sobre a expectativa do usuário de Geo para o mercado nos próximos anos, 78%

    responderam estar otimistas com relação ao crescimento e valorização do mercado.

    2 Revista Mundo GEO 2010. Disponível em: . Acesso em jun. 2011.

    http://www.mundogeo.com.br/

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    Principais áreas de atuação dos profissionais usuários de Geoprocessamento

    Fonte: site mundoGEO - 2010

    Como exemplificado no gráfico, diversas áreas usam o Geoprocessamento em atividades

    cotidianas, sendo Meio Ambiente um dos principais segmentos em destaque, com a maior

    fatia de usuários no mercado, com foco em processos de tomada de ação preventiva e

    muitas vezes corretiva e com atuações em: gestão e prevenção de áreas degradadas,

    monitoramento de aquíferos e reservas florestais e controle de desmatamento e

    queimadas. Em outros segmentos há exemplos como, na logística de uma empresa, que

    trabalha com distribuição de produtos e que busca saber qual o melhor ou menor caminho

    para evitar congestionamentos ou acidentes em uma cidade. No setor de óleo e gás, que

    analisa amostras para definir locais com maior potencial para extração de petróleo. Na

    área de Marketing Geográfico, para conduzir estudos de viabilidade na instalação de uma

    empresa. No segmento de Defesa Civil, para mapear áreas de risco e saber quais os

    locais com maior probabilidade de deslizamento de terra e em Prefeituras para definição e

    gestão do planejamento Sócioeconômico e ambiental sustentável dos municípios.

    Segundo o professor Ângelo Marques Santos de Oliveira, coordenador do curso de

    Tecnologia em Agrimensura do IF Sul de Minas3, o mercado está em alta, com

    oportunidades, sobretudo, em empresas responsáveis pela execução de projetos de

    infraestrutura sanitária e ambiental.

    As obras de infraestrutura tocadas pelo governo federal, juntamente com

    aquelas voltadas para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016,

    são os indicadores de um mercado promissor para esse profissional. “Sem

    falar no segmento da construção civil, que está superaquecido”, Em órgãos

    públicos como prefeituras, secretarias do Meio Ambiente, companhias de

    tratamento de água e esgoto e, ainda, em organismos como o Instituto

    Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Instituto Brasileiro

    do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também há

    3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais

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    demanda crescente.4

    Mediante este cenário, onde projetos são executados com tempo e recursos otimizados,

    consideramos que a formação de uma equipe técnica experiente e capacitada é fator

    primordial para o sucesso dos resultados, pois entendemos que as empresas buscam

    profissionais que tenham boa qualificação técnica e possam atuar em projetos com

    características distintas. E, para isto, saber criar, padronizar e modelar dados diversos

    para geração de informações confiáveis e de qualidade são essenciais para atingir aos

    objetivos propostos no escopo de um projeto.

    O Senac São Paulo, considerando esses aspectos, oferece esta habilitação técnica de

    nível médio, em consonância com sua Proposta Pedagógica, respeitando valores

    estéticos, políticos e éticos, mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a

    ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas com os princípios da cidadania

    responsável e da sustentabilidade ambiental.

    2. REQUISITOS DE ACESSO

    Para matrícula no curso o candidato deve estar cursando, no mínimo, a 2ª série do Ensino

    Médio e ter, no mínimo, 16 anos.

    Documentos

    Requerimento de Matrícula.

    Documento de Identidade (RG) (cópia simples).

    Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio (apresentação do original

    e cópia simples ou cópia autenticada) ou,

    Declaração de escola, comprovando estar cursando a escolaridade mínima exigida

    (original).

    As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela

    Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.

    A Unidade poderá admitir processo seletivo, quando julgar necessário, aplicando

    procedimentos/instrumentos que avaliem os conhecimentos e habilidades adquiridos pelo

    4 GUIA DO ESTUDANTE. Editora Abril. Disponível em: < http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/engenharia-producao/geoprocessamento-603005.shtml>. Acesso em: 18 abr 2011.

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    candidato no ensino fundamental/médio, desde que relacionados com as competências

    essenciais ao desenvolvimento do curso.

    3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

    O Técnico em Geoprocessamento é o profissional que participa e auxilia em atividades

    como: coleta de dados em campo, realização de levantamentos cadastrais, topográficos e

    planialtimétricos, planejamento de atividades para aquisição de produtos analógicos e

    digitais, análise e conversão de variados formatos de dados, padronização e modelagem de

    bancos de dados geográficos, estruturação de modelos urbanos e ambientais, elaboração

    de produtos cartográficos em diferentes sistemas e projeções, execução do processamento

    e interpretação digital de imagens em diferentes sensores remotos e análise de dados

    espaciais e tabulares a partir do uso de Tecnologias Espaciais.

    Esse profissional poderá atuar em instituições públicas e privadas, empresas de

    mapeamento, levantamento topográfico e entidades ambientais. Além da participação

    nestes segmentos, o profissional também poderá atuar em consultorias, treinamentos e

    projetos.

    Para tanto, no decorrer do curso o aluno deve desenvolver e aprimorar capacitação técnica

    adequada e comprometimento com valores éticos, morais, sociais e culturais que propiciem

    a integração de projetos em equipes, necessárias ao ingresso e inserção no mercado de

    trabalho, além de mobilizar e articular com pertinência os saberes necessários a ações

    eficientes, integrando suporte científico, tecnológico e valorativo que lhe permita:

    Buscar atualização constante e autodesenvolvimento por meio de estudos e pesquisas e

    de forma crítica. Propor inovações, identificar e incorporar novos métodos, técnicas e

    tecnologias às suas ações e responder às situações cotidianas e imprevisíveis com

    flexibilidade e criatividade.

    Assumir postura profissional condizente com os princípios que regem as ações dos

    profissionais do eixo tecnológico Infraestrutura, como a abordagem sistemática da

    gestão da qualidade, ética, segurança, viabilidade técnico-econômica e sustentabilidade

    ambiental.

    Gerenciar seu percurso profissional com iniciativa e de forma empreendedora, se

    utilizando das normas técnicas e de segurança, redação de documentos técnicos,

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    educação ambiental, raciocínio lógico, ao prestar serviços em organizações públicas e

    privadas ou na condução do seu próprio negócio, com criatividade e sociabilidade.

    Para atender às demandas do processo produtivo, o Técnico em Geoprocessamento

    deverá constituir as seguintes competências profissionais:

    Aplicar métodos e tecnologias associados às áreas de informática, desenho digital e

    estatística no auxílio a profissionais de equipes especializadas para estruturar e

    desenvolver ambiente computacional de mapas voltado ao setor de Geoprocessamento.

    Coletar, armazenar e processar dados obtidos em campo, em apoio às ações de uma

    equipe multidisciplinar, utilizando métodos e equipamentos diversificados, adequando-os

    às legislações e normas técnicas em vigor, para o cálculo, padronização e

    disponibilização de informações georreferenciadas.

    Interpretar e analisar dados geográficos e tabulares pela caracterização de padrões e

    relacionamentos existentes para criação de modelos espaciais de caráter multifinalitário

    e que representem fenômenos e questionamentos do mundo real, utilizando métodos e

    ferramentas variados e participando de equipes multidisciplinares, para a obtenção de

    resultados voltados a tomada de decisão.

    Administrar, padronizar, disponibilizar e desenvolver ambiente Geo TI, integrando

    equipes multidisciplinares, em atividades voltadas a gestão de dados e publicação de

    mapas na Web com o comprometimento de repasse de informações adequadas a

    necessidade do usuário.

    Auxiliar a gestão do negócio com visão sistêmica, mobilizando e articulando conceitos e

    princípios de empreendedorismo e habilidades na definição de estratégias que

    contribuam para a sustentabilidade do empreendimento.

    Integrar equipes multidisciplinares com ética e profissionalismo na criação e atualização

    de bases de dados geográficas e desenvolvimento de metodologias de análises

    geoambientais, que sirvam de subsídio ao planejamento e educação ambiental voltadas

    a um desenvolvimento sustentável.

    4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

    A organização curricular do curso Técnico em Geoprocessamento está estruturada em

    cinco módulos, conforme segue:

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    ▪ O módulo I é pré-requisito para o módulo II

    ▪ Os módulos I e II são pré-requisitos para os demais módulos.

    ▪ Os módulos III, IV e V não requerem aprovação em um para continuidade no outro

    e podem ser realizados concomitantemente.

    MÓDULOS Horas

    I Processamento de Dados Geográficos 144

    II Cartografia Aplicada ao Geoprocessamento 216

    III Geoprocessamento e Análise Espacial 300

    IV Geo TI 280

    V Gestão Empreendedora 60

    Total de Horas 1.000

    Módulo I – Processamento de Dados Geográficos - Apresenta ao aluno conceitos e

    práticas de informática, desenho assistido por computador (CAD), introdução a lógica de

    programação e noções de estatística, para estruturar uma base sólida de conhecimento

    aplicado a um ambiente computacional de representação e validação de dados, assim

    como desenvolver valores e atitudes voltadas ao desenvolvimento profissional. Deve ser

    desenvolvido isoladamente no início do curso.

    Módulo II – Cartografia Aplicada ao Geoprocessamento - São desenvolvidas

    competências relacionadas com as ferramentas de Cartografia, Topografia e conceitos de

    Sistemas de Posicionamento Global (GPS), valorizando conceitos e práticas das técnicas

    de levantamento de dados associadas ao mapeamento digital. Deve ser desenvolvido

    isoladamente, após a realização do módulo I.

    Módulo III – Geoprocessamento e Análise Espacial - São desenvolvidas competências

    necessárias para a aplicação de ferramentas em Sistemas de Informações Geográficas

    (SIG), Processamento Digital de Imagens (PDI) e Técnicas de Análise Espacial para

    representação e explicação de fenômenos geográficos. Pode ser desenvolvido

    isoladamente ou em concomitância com os módulos IV e V.

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    Módulo IV – Geo TI - São desenvolvidas competências que envolvam a gestão,

    organização e disponibilização de informações, utilizando-se das ferramentas de

    modelagem de Banco de Dados Geográficos e mapas digitais em ambiente de Geo TI.

    Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os módulos III e V.

    Módulo V – Gestão Empreendedora - O aluno desenvolve um plano de negócios,

    constituindo competências que favoreçam a criação do seu próprio atendimento, a

    participação no gerenciamento de empresas, ou, ainda, a atuação estratégica na prestação

    de serviços. Pode ser desenvolvido isoladamente ou em concomitância com os

    módulos III e IV.

    COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS A SEREM DESENVOLVIDAS NOS MÓDULOS

    Módulo I - Processamento de Dados Geográficos

    Analisar e desenvolver rotinas computacionais, em nível básico, utilizando-se de

    diferentes elementos de informática, como: hardwares, aplicativos, banco de dados,

    rede de computadores e ferramentas de navegação na internet, com a finalidade de

    reconhecer a estrutura dos dados espaciais e tabulares.

    Manipular dados, executar a digitalização de dados analógicos e a transformação em

    mapas digitais, além de gerar saídas em diversos formatos, utilizando-se de

    componentes e ferramentas CAD (Desenho Assistido por Computador), como: vetores,

    raster, layouts, ferramentas em 3D, objetos gráficos e demais elementos

    georreferenciados, com o objetivo de introduzir conceitos de desenho técnico para

    bases vetoriais e matriciais.

    Utilizar ferramentas de lógica de programação orientada a objetos como: matrizes,

    funções, algoritmos, fluxogramas, diferentes condicionantes, desenvolvendo o

    raciocínio lógico, com a finalidade de criação de rotinas computacionais.

    Organizar, apresentar e analisar dados obtidos em campo ou escritório, usando

    metodologias, matemáticas e estatísticas para a elaboração de estudos e relatórios

    associados à observação de eventos que representem padrões, tendências, valores

    discrepantes ou dispersões nas variáveis.

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    Módulo II – Cartografia Aplicada ao Geoprocessamento

    Aplicar variados tipos de representação cartográfica, associados com a avaliação e

    definição de sistemas de coordenadas espaciais, em ambientes multidisciplinares,

    para desenvolver cálculos básicos de parâmetros cartográficos e escalares, visando

    representar e interpretar cartas e mapas, identificando e classificando elementos

    geográficos.

    Manusear instrumentos topográficos, aplicar técnicas e metodologias de levantamento

    de campo, integrando equipes, para trabalhos de mapeamento voltados ao

    Geoprocessamento.

    Operar equipamentos e ferramentas de navegação e localização do sistema de

    posicionamento global (GPS), em apoio a equipes, para a obtenção e coleta de dados

    em campo e representação posicional de eventos.

    Módulo III – Geoprocessamento e Análise Espacial

    Aplicar conceitos e metodologias de sistemas de informações geográficas (SIG) na

    gestão e manuseio de dados georreferenciados, utilizando ferramentas dos principais

    softwares de Geoprocessamento do mercado, para coletar, processar e disponibilizar

    dados geográficos e tabulares.

    Analisar e interpretar imagens de satélite e fotografias aéreas, em ambientes de

    equipes multidisciplinares, utilizando softwares e técnicas de processamento visual e

    digital de imagens, visando extrair e representar informações para uso em projetos

    diversos.

    Converter e padronizar dados em informações georreferenciadas voltados a análise,

    interpretação e explicação dos relacionamentos e comportamentos espaciais do

    fenômeno em estudo, em ambiente de equipe multidisciplinar, usando softwares e

    metodologias de avaliação qualitativa e quantitativa, para um resultado assertivo na

    tomada de decisão.

    Módulo IV – Geo TI

    Apoiar a elaboração de processos de gerenciamento, padronização e organização de

    bases de dados, além da adequação das ferramentas e linguagens de consultas aos

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    principais bancos de dados disponíveis no mercado, visando um armazenamento

    seguro e gestão otimizada dos mapas e tabelas.

    Auxiliar a customização de modelos em ambiente de Geo TI para a Publicação de

    mapas na Web, com a finalidade de mostrar os principais conceitos e técnicas de

    manipulação e representação de dados em meio corporativo e com temas

    relacionados a fundamentos de intranet e Internet, protocolos, redes de

    computadores, navegadores, servidores de Internet (IIS, Tomcat) e segurança de

    rede.

    Desenvolver, em conjunto com equipes profissionais, aplicativos web e desktop,

    funcionalidades e customização de servidores, para adequação de ferramentas

    voltadas ao mapeamento digital, abordando temas como linguagens de programação

    orientadas a objetos (Dot. Net, Java, C#), manipulação de APIs e configuração de

    servidores web, com o propósito de disponibilizar dados espaciais e não espaciais

    adequados a estudos de caso.

    Módulo V – Gestão Empreendedora

    Visualizar as características do comportamento empreendedor e sua importância

    para o desenvolvimento pessoal e profissional, aplicando-se técnicas de

    desenvolvimento do perfil empreendedor.

    Identificar oportunidades de negócio, com base no processo criativo e inovador de

    geração de ideias, analisando a viabilidade mercadológica, econômica e financeira,

    entendendo e atendendo as demandas de mercado.

    Definir as diretrizes estratégicas do empreendimento, tendo como base o conceito

    de missão, visão e valores empresariais, constituindo assim um guia para definição

    da atuação.

    Planejar o projeto, considerando os processos e os trâmites burocráticos, assim

    como os conhecimentos, habilidades e atitudes empreendedoras que contribuam

    para a sua viabilização.

    Elaborar plano de negócio como ferramenta de gestão e organização, mobilizando

    conceitos e princípios de empreendedorismo e habilidades na definição de

    estratégias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso do

    projeto.

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    Propor estratégias de comercialização, utilizando a análise de ambiente de

    negócios, e baseando-se nos conceitos e práticas do marketing, a fim de buscar a

    sustentabilidade do projeto

    Propor o processo operacional do projeto, analisando estrutura física e recursos

    materiais necessários e adequados à funcionalidade do ambiente e ao conforto do

    cliente, considerando a legislação pertinente de modo a proporcionar visão

    sistêmica.

    Planejar a arquitetura organizacional, definindo sua estrutura e funções

    ocupacionais e administrativas, mediante conceitos, técnicas e princípios da gestão

    de recursos humanos, visando o desempenho eficiente das pessoas.

    Criar modelos financeiros e contábeis, utilizando ferramentas, técnicas e conceitos

    específicos, visando o controle e a tomada de decisões para o projeto.

    Indicações Metodológicas

    As indicações metodológicas que orientam este curso, em consonância com a Proposta

    Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se pelos princípios da aprendizagem com

    autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais, entendidas como a

    “capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades

    necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza

    do trabalho” 5.

    As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com base

    no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de complexidade

    crescente, relacionados com o geoprocessamento. Tais competências desenham um

    caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o

    aluno frente a situações problema que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e a

    articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à

    natureza do trabalho neste segmento.

    A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas, como o

    trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às constantes

    transformações que lhe são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao mundo do

    5 Definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de

    Nível Técnico – Resolução CNE/CEB nº 04/99.

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    trabalho. Propicia aos alunos a vivência de situações desafiadoras que levam a um maior

    envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu

    desenvolvimento profissional. Permite, ainda, a oportunidade de trabalho em equipe, assim

    como o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.

    As situações de aprendizagem previstas para o curso têm como eixo condutor um Projeto

    que será construído no decorrer dos módulos, ou seja, por etapas, considerando as

    competências desenvolvidas.

    O trabalho por projeto favorece o desenvolvimento das competências previstas em cada

    módulo, na medida em que considera contextos similares àqueles encontrados nas

    condições reais de trabalho e estimula a participação ativa dos alunos na busca de

    soluções para os desafios que dele emergem.

    Estudo de casos, proposição de problemas, pesquisa em diferentes fontes, contato com

    empresas e especialistas da área, seminários, visitas técnicas, trabalho de campo e

    simulações de contextos compõem o repertório do trabalho por projeto, que será

    especificado no plano dos docentes, a ser elaborado sob a coordenação da Área Técnica

    da Unidade e registrado em documento próprio.

    Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no sentido de

    possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando a busca

    de informações, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade e incentivando respostas

    inovadoras. Deve, também, criar estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista

    que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas.

    PLANO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO

    O estágio é um ato educativo, tendo como objetivo proporcionar a preparação para o

    trabalho produtivo e para vida cidadã do educando, sempre desenvolvido em ambientes de

    trabalho que envolva atividades relacionadas com a natureza do curso, nos termos da

    legislação vigente.

    Este curso não prevê estágio profissional supervisionado, ficando a critério da Direção

    da Unidade autorizar a sua realização como uma atividade opcional do aluno, acrescida à

    carga horária total do curso.

    O estágio não obrigatório e opcional do aluno poderá ser realizado desde que o mesmo

    esteja matriculado, frequente regularmente o curso e tenha no mínimo 18 anos.

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    O aluno que optar pelo estágio poderá iniciá-lo no módulo III.

    Mesmo não sendo obrigatório, o estágio será orientado e supervisionado por um

    responsável da parte concedente e acompanhado por docente orientador indicado pelo

    Senac, que se responsabilizará pela sua avaliação e pela verificação do local destinado às

    atividades do estágio, procurando garantir que as instalações e as atividades desenvolvidas

    sejam adequadas para a formação cultural e profissional do educando.

    Os estágios poderão ser desenvolvidos em organizações privadas, públicas e do terceiro

    setor e onde a atividade do Técnico em Geoprocessamento se faça necessária, desde

    que ofereçam as condições essenciais ao cumprimento de sua função educativa, de

    maneira a evitar situações em que o aluno seja compelido a assumir responsabilidades de

    profissionais já qualificados e, dessa forma, desenvolvendo as atividades compatíveis com

    as previstas no Termo de Compromisso.

    Serão aplicados estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho do aluno, com

    registros em formulário próprio de acompanhamento do estágio, com anotações diárias

    feitas pelo estagiário e referendadas pelo supervisor do campo de estágio.

    O estágio não poderá exceder 06 horas diárias e 30 horas semanais, devendo constar

    do respectivo Termo de Compromisso.

    A carga horária do estágio deverá ser de, no mínimo, 100 horas (10 % da carga horária

    total do curso) e o aluno poderá concluí-lo até o último dia do curso estabelecido no Termo

    de Compromisso firmado entre o aluno ou seu responsável legal, a parte concedente e o

    Senac, que indicará as condições para sua realização.

    Periodicamente o aluno deverá apresentar ao docente orientador do estágio, relatório das

    atividades realizadas.

    Um relatório final deverá ser entregue até 30 dias após o término do curso,

    devidamente assinado pelo supervisor do estágio.

    Para realização do estágio há necessidade dos seguintes documentos:

    Acordo de Cooperação entre a Unidade Senac que oferecer o curso e a parte

    concedente que oferecer o campo de estágio. Este documento deverá definir as

    responsabilidades de ambas as partes e todas as condições necessárias para a

    realização do estágio.

    Plano de Atividades do estagiário, elaborado em acordo com aluno, parte concedente e

    o Senac, incorporado ao termo de Compromisso.

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    Termo de Compromisso de Estágio, consignando as responsabilidades do estagiário e

    da parte concedente, firmado pelo seu representante, pelo estagiário e pela Unidade

    Senac, que deve zelar pelo cumprimento das determinações constantes do respectivo

    termo.

    Seguro de Vida em Grupo e contra Acidentes Pessoais para os estagiários, com

    cobertura para todo o período de duração do estágio pela parte concedente e,

    alternativamente, assumida pelo Senac. A apólice deve ser compatível com valores de

    mercado, ficando também estabelecidos no Termo de Compromisso.

    Durante a realização do estágio devem ser elaborados:

    Relatório de Estágio, segundo orientações do supervisor.

    Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário e com

    visto do supervisor.

    O aluno ao qual for concedida a oportunidade do estágio opcional e que realizar

    integralmente as horas e atividades previstas no devido Termo de Compromisso terá

    apostilado no verso do seu Diploma o estágio realizado. Caso não cumpra o mínimo das

    horas e das atividades previstas, não terá direito a qualquer aditamento em seu documento

    de conclusão.

    5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

    CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

    As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil

    profissional de conclusão do Técnico em Geoprocessamento, podem ser avaliadas para

    aproveitamento de estudos, nos termos da legislação e das normas vigentes.

    Assim, podem ser aproveitados no curso os conhecimentos e experiências adquiridos:

    Em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio, mediante

    comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão e, se

    necessário, com avaliação do aluno.

    Em cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, no trabalho ou

    por outros meios informais, mediante avaliação do aluno.

    O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do início do módulo

    ou da competência correspondente e em tempo hábil para deferimento pela direção da

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    Unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das

    competências e a indicação de eventuais complementações.

    6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

    A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa, priorizando aspectos qualitativos

    relacionados ao processo de aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno observado

    durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo, tais como

    pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudo de casos e do meio,

    diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho apresentação de seminários,

    simulações e, ainda, o projeto e suas etapas.

    A avaliação deve se pautar por critérios e indicadores de desempenho, pois, considera-se

    que cada competência traz em si um determinado grau de experiência cognitiva, valorativa

    e comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência

    quando seu desempenho expressar esse patamar de exigência qualitativa.

    Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a

    promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de

    desempenho sejam definidos no plano de trabalho docente e explicitados aos alunos desde

    o início do curso, a fim de direcionar todos os esforços da equipe técnica, dos docentes e

    do próprio aluno, para que ele alcance o desempenho desejado.

    Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso.

    Isso porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o

    aluno supere dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo

    educacional.

    A autoavaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam

    que o aluno acompanhe seu progresso e pela identificação de pontos a serem aprimorados,

    considerando-se que esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia.

    O resultado do processo de avaliação será expresso por menções:

    Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perfil

    profissional de conclusão.

    Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil

    profissional de conclusão.

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    Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências exigidas

    pelo perfil profissional de conclusão.

    As menções serão atribuídas por módulo, considerando-se os critérios e indicadores de

    desempenho relacionados às competências previstas em cada um deles, as quais integram

    as competências profissionais descritas no perfil de conclusão.

    Será considerado aprovado aquele que obtiver ao final de cada módulo as menções

    Ótimo ou Bom, e a frequência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho

    educacional.

    Será considerado reprovado, aquele que obtiver a menção Insuficiente em qualquer um

    dos módulos, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver frequência inferior a

    75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

    Ao aluno com frequência mínima de 75% e menção Insuficiente será oferecida

    oportunidade de recuperação de aprendizagem, organizada em diferentes formatos e

    desenvolvida de maneira contínua, no decorrer do módulo ou, quando couber, no final do

    processo.

    O aluno com menção Ótimo ou Bom, mas com frequência inferior aos 75% e igual ou

    superior a 60%, por motivos justificados, poderá ter sua situação apreciada pelo Conselho

    de Curso, para análise da possibilidade de promoção.

    Os alunos deverão ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados no

    desenvolvimento do curso, bem como das normas regimentais e dos critérios de avaliação,

    recuperação, frequência e promoção.

    7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

    A rede de Unidades Educacionais Senac São Paulo tem a infraestrutura necessária para a

    realização dos cursos técnicos propostos, contando com dependências para acolhimento

    dos alunos, salas de aula devidamente mobiliadas com cadeiras móveis e armário para

    organização dos materiais, sala de atendimento, salas para Direção, Secretaria,

    Coordenação e Docentes, laboratórios de informática, bibliotecas com o acervo contendo

    os títulos da bibliografia básica indicada no correspondente Plano de Curso, computadores

    conectados à Internet e outros equipamentos, como, Televisão, Vídeo/DVD, Projetor de

    slides e Retroprojetor/Data show.

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    Instalações específicas

    Laboratório que disponha de iluminação com instalação de equipamentos e softwares

    específicos voltados ao aprendizado de cada competência.

    Equipamentos específicos

    Computadores multimídia com no mínimo:

    4 GB de memória Ram

    Espaço em disco, mínimo de 200 GB

    Placa de vídeo 512 MB RAM (NVIDIA, ATI and INTEL chipsets)

    Velocidade mínima de 2.2GHz do processador

    Softwares

    API Java Script e da Google

    ArcEditor ou ArcInfo 10 (ESRI) com extensões espaciais: Data Interoperability, Spatial

    Analyst, 3D Analyst e Network Analyst

    ArcGIS Sever Advanced

    AutoCad 10

    MapServer

    Oracle 10g

    Pacote de desenvolvimento ArcObjects SDK

    Pacote de desenvolvimento Java e Dot Net

    PostGreSQL / PostGIS

    Spring

    SQL Sever 2008 Express (versão Free para as máquinas desktops)

    WebServer IIS e TomCat

    Windows 7 64 bits ou Windows XP

    Mobiliário

    ▪ Impressora colorida

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    Bibliografia

    Para atender às necessidades de consulta e pesquisa dos docentes e dos alunos, a

    Unidade constituirá seu acervo com livros, revistas e publicações técnicas, incluindo,

    necessariamente, os seguintes títulos:

    ASSAD, E. D.; SANO, E. E., (Eds.) Sistema de Informações geográficas: aplicações na

    agricultura. 2. ed.Brasilia, SPI-EMBRAPA, 1998.

    BURROUGH, P. A. Principles of Geographical Information System for Land Resources

    Assesment. Claredon Press, Oxford, 1986.

    CÂMARA, G.; DAVIS. C.; MONTEIRO, A.M.; D'ALGE, J.C. Introdução à Ciência da

    Geoinformação. E. ed. São José dos Campos, INPE, 2001.

    CÂMARA, G.; CASANOVA, M.A.; MEDEIROS, C. B.; HEMERLY, A.; MAGALHÃES, G.

    Anatomia de sistemas de informação geográfica. Curitiba: Sagres Editora, 1997.

    CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução a informática. 8. ed. São Paulo, Pearson

    Education, 2004.

    CHRISMAN, N. Exploring geographic information systems. New York, John Wiley&Sons,

    1997.

    ESRI, "Modelling Our World:The ESRI Guide to Geodatabase Design", Redlands, CA, 2000.

    GUTING, R. et al.Spatio-temporal Models and Languages: an approach based on data

    Types. In: Koubarakis et al., Spatio-Temporal Databases: The Chorochronos Approacn.

    Berlin, Springer, 2003.

    LONGLEY, Goodchild; MAGUIRE, Rhind. Geographic Information Systems and Science. 2.

    ed.Wiley: 2000.

    OBE R, H. L. Post. GIS in Action. Manning, 2011.

    SILVA, R. Banco de dados geográficos: uma análise das arquiteturas dual (Spring) e

    integrada (Oracle Spatial). São Paulo: Escola Politécnica da USP, 2002.

    8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

    Estão habilitados, para a docência neste curso, profissionais licenciados (licenciatura plena

    ou programa especial de formação) na respectiva área profissional.

    http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/bdados/artigos/guting_sttypes.pdfhttp://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/bdados/artigos/guting_sttypes.pdf

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    Para o desenvolvimento das competências previstas nos módulos constantes deste Plano

    de Curso devem ser admitidos docentes com a seguinte formação:

    MÓDULOS FORMAÇÃO

    Processamento de dados geográficos

    Analista de Sistemas, Engenheiro da

    Computação, Tecnólogo em Processamento de

    Dados, Engenheiros, Estatísticos ou

    Matemáticos (bacharelado e Licenciatura),

    dentre outros cursos superiores na área de

    informática ou correlatas.

    Cartografia aplicada ao Geoprocessamento

    Engenheiro Cartógrafo, Engenheiro Agrimensor,

    Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Ambiental,

    Geógrafo, Geólogo, Tecnólogo em

    Geoprocessamento ou profissional de nível

    superior em Geociências, Técnico em

    Topografia, Edificações ou Estradas,

    preferencialmente com pós-graduação lato ou

    stricto sensu, em Cartografia,

    Geoprocessamento ou Sensoriamento Remoto.

    Geoprocessamento e Análise Espacial

    Engenheiros, Geógrafos, Geólogo, Tecnólogo

    em Geoprocessamento, profissionais de nível

    superior em informática, Geociências com pós-

    graduação, lato ou stricto sensu em Cartografia,

    Geografia, Geoprocessamento, Sensoriamento

    Remoto ou Geociências, dentre outros com

    experiência na área.

    Geo TI

    Engenheiros, Geógrafos, Analista de Sistemas,

    com pós-graduação, lato ou stricto sensu em

    Geoprocessamento, informática. Profissional de

    Geociências ou Informática, com experiência na

    área.

    Gestão Empreendedora Administrador de Empresas com histórico

    pessoal como empreendedor.

    Poderão ainda ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais com a seguinte ordem

    preferencial:

    na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou de estudos.

    na falta de profissionais graduados em nível superior nas áreas específicas, profissionais

    graduados em outras áreas e que tenham comprovada experiência profissional na área

    do curso.

    na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com

    comprovada experiência profissional na área.

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    na falta de profissionais de nível técnico com comprovada experiência, outros

    reconhecidos por sua notória competência e, no mínimo, com ensino médio completo.

    Aos não licenciados é propiciada formação docente em serviço.

    A coordenação do curso é realizada por profissional com graduação e experiência

    profissional compatíveis com as necessidades da função.

    9. CERTIFICADOS E DIPLOMA

    Àquele que concluir com aprovação todos os módulos que compõem a organização

    curricular desta Habilitação Técnica de Nível Médio e comprovar a conclusão do ensino

    médio será conferido o diploma de TÉCNICO EM GEOPROCESSAMENTO com validade

    nacional.