Plano de Formação - agrupamentoverticalgaviao.pt · PLANO DE FORMAÇÃO Ano letivo 2013 - 2014...

18
PLANO DE FORMAÇÃO Ano letivo 2013 - 2014 “O exercício do trabalho ganha contornos «qualificantes» com base na coexistência e sobreposição entre uma função de produção e uma função de aprendizagem. Este processo tem não só uma dimensão individual, mas também uma dimensão colectiva e interativa que pode designar- se por aprendizagem organizacional”. Rui Canário AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO

Transcript of Plano de Formação - agrupamentoverticalgaviao.pt · PLANO DE FORMAÇÃO Ano letivo 2013 - 2014...

1

Número da página 1

PLANO DE FORMAÇÃO

Ano letivo 2013 - 2014

“O exercício do trabalho ganha contornos «qualificantes» com base na coexistência e sobreposição entre uma função de produção e uma função de aprendizagem. Este processo tem não só uma dimensão individual, mas também uma dimensão colectiva e interativa que pode designar-se por aprendizagem organizacional”.

Rui Canário

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GAVIÃO

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 2

Índice

Índice ..................................................................................................................................................................................................................... 2

Introdução ............................................................................................................................................................................................................. 3

Objetivos ............................................................................................................................................................................................................... 4

Destinatários do Plano de Formação .................................................................................................................................................................... 5

Etapas de Concretização do Plano de Formação .................................................................................................................................................. 6

Necessidades de Formação do pessoal docente, não docente e pais/EE ............................................................................................................ 8

Efeitos a produzir ................................................................................................................................................................................................ 14

Critérios de seleção ............................................................................................................................................................................................. 15

Avaliação e Acompanhamento ........................................................................................................................................................................... 16

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 3

Introdução

O grande desafio do século XXI é enfrentar a mudança. As constantes e rápidas transformações da sociedade da informação acarretam

o desenvolvimento de novos objetivos educativos. A escola tem que se enquadrar nesta nova realidade, garantindo não apenas a formação

pessoal e profissional do pessoal docente e não docente, mas também possibilitando a partilha de experiências e o incremento dos saberes dos

restantes agentes educativos que nela atuam e da comunidade onde se situa. Por isso, é importante entender a formação como um processo

contínuo, que não se esgota numa única aprendizagem. Neste contexto, o desenvolvimento de uma escola que se pretende assente numa

cultura de iniciativa, de responsabilidade e de cidadania interventiva, democrática e participativa só é possível com uma aposta forte na

formação dos seus agentes educativos.

Tendo por base estes pressupostos, elaborou-se o presente documento formativo, partindo do diagnóstico das necessidades e

expectativas de formação dos docentes, não docentes e encarregados de educação, o qual procura igualmente harmonizar as solicitações

importas pelos normativos legais em vigor, com as metas e objetivos presentes no projeto educativo do agrupamento e no contrato de

autonomia, assim como com as necessidades sentidas pelos diversos intervenientes no processo ensino/ aprendizagem antes referidos.

O plano de formação do agrupamento é um instrumento vocacionado a operacionalizar uma das vertentes do projeto educativo que se

quer como um ideário de intenções e de caminhos, no âmbito da formação científica, pedagógica e sociocultural. Sendo este entendido como

um documento em construção, flexível e mutável, não pode ser encarado como um “espartilho” para a comunidade escolar.

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 4

Objetivos

São objetivos fundamentais deste plano de formação, entre outros:

Diagnosticar as necessidades de formação do pessoal docente e não docente do agrupamento, encarregados de educação e famílias,

tendo em conta as metas e objetivos definidos no projeto educativo e no contrato de autonomia;

Contribuir para o aperfeiçoamento do desempenho profissional do pessoal docente e não docente permitindo o aprofundamento de

conhecimentos e competências nas diversas áreas do saber;

Melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo agrupamento, através de uma formação adequada dos profissionais da educação;

Responder às necessidades atuais da escola, face à revisão e organização curricular em curso e aos desafios que se colocam no

presente aos profissionais da educação;

Promover o sucesso educativo e a qualidade das experiências de ensino e das aprendizagens;

Apoiar o aparecimento e desenvolvimento de projetos de formação;

Incentivar a aquisição de capacidades, competências e saberes que favoreçam a construção da autonomia do agrupamento;

Divulgar experiências, ideias e materiais, possibilitadores do desenvolvimento de uma prática investigativa e de inovação educacional;

Implementar parcerias que possibilitem a promoção da formação do pessoal docente, não docente e famílias;

Estimular processos de mudança na escola e nas famílias, suscetíveis de gerar dinâmicas formativas;

Apoiar os pais, encarregados de educação e famílias no desenvolvimento de conhecimentos e competências que lhes permitam fazer o

acompanhamento académico dos seus filhos e exercer o seu papel parental, de formação e educação dos educandos;

Valorizar a escola enquanto local de trabalho e de formação/investigação.

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 5

Destinatários do Plano de Formação

O plano de formação do Agrupamento de Escolas de Gavião tem como principais destinatários os intervenientes no processo educativo:

Educadores de infância;

Professores do ensino básico, cursos de educação e formação ou outros;

Pessoal não docente do agrupamento (assistentes técnicos e operacionais);

Encarregados de educação com educandos inscritos num dos jardins-de-infância e/ou numa das escolas do agrupamento e respetivas

famílias.

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 6

Etapas de Concretização do Plano de Formação

Dar resposta aos desafios da escola, aos documentos legais em que assenta o sistema educativo português, às metas e objetivos

previstos no projeto educativo do agrupamento e no contrato de autonomia, assim como às expectativas dos seus profissionais e da

comunidade escolar no geral são as grandes linhas que norteiam o presente documento. A partir do diagnóstico organizacional, da

identificação dos problemas sentidos pelo pessoal docente, não docente e pela comunidade educativa, plasmados no projeto educativo,

definiram-se as áreas prioritárias de formação para docentes, não docentes e encarregados de educação/famílias.

O plano relativo à formação do pessoal docente e não docente concretizar-se-á a partir de duas vertentes de intervenção formativa: por

um lado, as necessidades individuais de cada um dos grupos de intervenientes da comunidade educativa; por outro as necessidades do

agrupamento enquanto unidade organizacional, dotada de uma identidade própria e específica.

O plano integra também intervenções formativas nas suas diversas modalidades, acreditadas e não acreditadas, sempre em estreita

relação com os sujeitos, as necessidades, os contextos, os recursos e em articulação com o Centro de Formação de Associação de Escolas -

Prof´Sor.

Na sua organização foram tidos em conta os seguintes aspetos:

Propostas das diversas estruturas de orientação educativa e supervisão pedagógica, nomeadamente os departamentos

curriculares, conselho de docentes do 1º ciclo e conselho de educadores do pré-escolar;

A análise das mesmas em sede de conselho pedagógico, mediante a verificação do seu enquadramento na carta de missão do

diretor, no projeto educativo, no contrato de autonomia, no plano anual de atividades e nas necessidades de formação

identificadas no agrupamento;

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 7

A elaboração de uma proposta/plano de formação, em sede do mesmo conselho, que se articule com o Centro de Formação

antes citado;

Em síntese, o presente plano de formação deverá assegurar a valorização das práticas pedagógicas dos educadores e dos professores,

deverá garantir uma formação de qualidade, com especial destaque para as modalidades formativas que possam dar o devido relevo a uma

formação centrada no agrupamento, nas escolas e jardins-de-infância que o integram, nos problemas existentes e nos projetos nele

desenvolvidos. Deverá ser, sobretudo, o reflexo do envolvimento e participação de todos os agentes educativos.

Considerando a dinâmica de um plano de formação, este será atualizado sempre que se justificar.

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 8

Necessidades de Formação do pessoal docente, não docente e pais/EE

Encontra-se consignado no estatuto da carreira docente, no âmbito da formação contínua, o direito à formação e informação para o

exercício da função educativa, pelo acesso a ações de formação contínua regulares, destinadas a atualizar e aprofundar os conhecimentos e as

competências profissionais dos docentes.

A formação do pessoal não docente compreende a formação inicial e a formação contínua, nos termos da lei geral – artigo 30º do

estatuto do pessoal não docente.

Considerando que os pais e encarregados de educação são agentes fundamentais no processo educativo dos alunos, e atendendo à

importância e responsabilidade para o sucesso educativo que lhes é atribuído, através da diversa legislação que lhes permite serem elementos

de pleno direito em diversos órgãos pedagógicos e de gestão e administração do agrupamento, consideramos ser dever da escola facultar aos

pais e encarregados de educação a possibilidade de frequentarem formação nas áreas da educação, por forma a desempenharem melhor as

suas funções.

Para o efeito, são indicadas as seguintes áreas temáticas prioritárias para o processo de formação e valorização pessoal e/ou

profissional.

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 9

DESIGNAÇÃO DA AÇÃO OBJETIVOS MODALIDADE DESTINATÁRIOS

A Autoavaliação na Escola

Contribuir para a afirmação, consolidação e desenvolvimento do agrupamento e para a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos, numa perspetiva reflexiva e de aperfeiçoamento contínuo

Formação creditada (curso de formação)

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino

Escola Virtual na Sala de Aula

Promover a utilização da Escola Virtual Abordagem de estratégias para integração do serviço Escola Virtual nas práticas letivas

Sessão de

formação

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino

Procedimento Disciplinar Disponibilizar um conjunto de informações de apoio à gestão, em matéria disciplinar

Sessão de formação - IGEC

Diretor

Indisciplina Promover o desenvolvimento de recursos, quer emocionais quer estratégicos, para lidar com a indisiciplina (dentro e fora da sala de aula)

Sessão de formação

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino

Utilização da plataforma WEDUC na prática docente

Apoiar os professores na criação de condições para uma adequada utilização da Plataforma WEDUC em contextos de aprendizagem escolar Favorecer a emergência de novas práticas pedagógicas ao nível dos professores, potenciando os benefícios da Plataforma WEDUC na renovação dos contextos de aprendizagem e eficiência do processo educativo Promover a inovação educacional, potenciando o uso das TIC Promover a divulgação e partilha de materiais, metodologias e práticas, assenta numa lógica de articulação intra e interdepartamental

Sessão de formação

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino

Plástica e Musical, baseada na brochura das Orientações Curriculares para o pré-escolar

Promover o aprofundamento de conhecimentos científicos das Educadoras de Infância Favorecer práticas pedagógicas fundamentadas

Sessão de

formação

Educadoras de Infância

Operacionalização das metas curriculares 2º/3º ciclos

Gerar a gradual percepção da especialidade dos conhecimentos, acentuando a sua integração em unidades curriculares que visibilizem a construção complementar do saber Consolidar e aprofundar conhecimentos, métodos e competências que permitam o prosseguimento e aprofundamento de estudos e a inserção em percursos de vida ativa

Oficina de formação

Docentes dos grupos 200 e 400

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 10

Educação Inclusiva – novos desafios

Promover as mudanças necessárias à efectivação dos ideais da escola inclusiva, evitando, assim, a exclusão escolar e social; Promover uma cultura profissional mais colaborativa e reflexiva, de modo a responder adequadamente à diversidade dos alunos

Oficina de formação

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino

Educação para os Valores e Literacia Social

Revalorizar a escola como espaço de aprendizagem social, inclusivo dos atores educativos e da comunidade Promover uma cultura de carácter, valores e cidadania nos territórios onde é implementado Generalizar um programa que forma, treina, monitoriza e avalia competências pessoais, sociais e cívicas Formar educadores com base num referencial de competências da educação para valores Medir o impacto do programa na aquisição de competências, comportamento pró-social e no desempenho escolar dos beneficiários

Oficina de formação

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino

Quadros Interativos Potenciar o recurso às TIC no contexto escolar

Capacitar/adquirir/aprofundar competências TIC

Formação creditada

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino

Primeiros Socorros

Capacitar os docentes com competências na área de prestação dos primeiros socorros em situação de emergência Garantir o rigor e a atualidade de informação, que promova a saúde, o bem-estar e a segurança nos espaços escolares

Sessão de formação

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino

Atividades rítmicas e desportivas

Desenvolver a transversalidade entre as diversas áreas, realçando a sua importância com o objetivo primordial de praticar exercício/atividade de expressão corporal, associado a um estilo de vida saudável

Oficina de formação

Docentes de educação física

CEI - Planificação/preparação para a vida ativa

Melhorar o modo de atuação e do aperfeiçoamento das respostas dadas aos alunos em processo de transição para a vida pós-escolar, implementando boas práticas que contribuam para o desenvolvimento de um conjunto de competências pessoais e sociais, essenciais para a concretização do processo

Oficina de formação

Docentes de educação especial

Tratamento digital de imagem

Desenvolver a capacidade de utilizar as TIC no tratamento de imagem e fotografia digital

Oficina de formação

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 11

Contabilidade – Nova aplicação CONTAB-POCE: Transição para o novo CONTAB-POCE (nível 2)

Permitir a aquisição e a consolidação de competências técnicas na utilização das aplicações informáticas, bem como a sua articulação com os conteúdos funcionais: - Normas e procedimentos legais sobre a execução orçamental; - Contabilidade Orçamental, Financeira e Analítica – regras de movimentação de contas; - Lançamento dos orçamentos iniciais e movimentos de abertura; - Lei dos cabimentos e compromissos; - Registo de despesas e receitas – Ciclo de despesa e receita; - Movimentos extra orçamentais; - Envio digital de informação para o MEC; - Análise de mapas de escrituração e de gestão interna.

Sessão de formação (24 horas)

Conselhos Administrativos

CIBE - Cadastro e Inventário dos bens do Estado

Analisar as normas e procedimentos previstos na Portaria nº 671/2000 Elaborar o CIBE em articulação com a aplicação informática JPM- CIBE Apurar valores patrimoniais, amortizações e o seu enquadramento no CONTAB-POCE Elaborar mapas oficiais e de controlo interno

Sessão de formação (6 horas)

Direção Docentes Não docentes

CGE – Encerramento e Conta de Gerência Eletrónica

Permitir a aquisição e a consolidação de competências técnicas na utilização das aplicações informáticas, bem como a sua articulação com os conteúdos funcionais: - Procedimentos no encerramento de contas do ano 2013 através da aplicação CONTAB; - Análise de mapas e auditoria aos lançamentos da contabilidade de 2013 (CONTAB); - Prestação electrónica das contas relativas ao ano de 2013 a submeter ao TC em 2014.

Sessão de formação (6 horas)

Assistentes administrativos

SASE – Ação Social Escolar

Permitir a aquisição e a consolidação de competências técnicas na utilização das aplicações informáticas, bem como a sua articulação com os conteúdos funcionais: - Normas e procedimentos a considerar nas áreas de intervenção da acção social escolar; - Candidatura a subsídios e apoios económicos;

Sessão de formação (12 horas)

Assistentes administrativos

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 12

- Seguro escolar; - Contabilidade ASE: registo dos movimentos contabilísticos; - Gestão de refeitórios; - Análise de mapas de escrituração e de gestão interna; - Envio digital de informação para o MEC; - Encerramento do Exercício e Conta de Gerência.

Extinção de Incêndios Capacitar os docentes para a utilização dos meios de 1ª intervenção em situações de emergência

Sessão de formação

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino

Plano de Emergência – normas e procedimentos a adotar em situações de emergência

Dar a conhecer o Plano de Emergência Sensibilizar para a necessidade de conhecer e rotinar procedimentos de autoproteção a adotar por parte de docentes, não docentes e discentes em caso de emergência

Sessão de formação

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino Não docentes

UtilATAS Dar a conhecer o programa informático e a sua importância para uma gestão organizada e eficiente das atas

Sessão de formação

Docentes dos vários níveis/ ciclos de ensino

Contratação Pública - CEFOPNA

Aprofundar e sintetizar os conhecimentos sobre as regras e princípios gerais da Contratação Pública

Sessão de formação

Assistentes administrativos

Contratação Pública - DGEstE

Aprofundar e sintetizar os conhecimentos sobre as regras e princípios gerais da Contratação Pública

Sessão de formação

Assistentes administrativos

Ergonomia para Atividades Administrativas - Workview

Apresentar sugestões para o melhor cumprimento das obrigações dos funcionários, objetivando uma melhoria da qualidade do trabalho, condições de saúde e desenvolvimento profissional e pessoal

Sessão de formação (2 horas)

Assistentes administrativos

Ergonomia para Atividades Operacionais - Workview

Apresentar sugestões para o melhor cumprimento das obrigações dos funcionários, objetivando uma melhoria da qualidade do trabalho, condições de saúde e desenvolvimento profissional e pessoal

Sessão de formação (2 horas)

Assistentes operacionais

Formação de Higiene e Segurança Alimentar em Ambiente Escolar

Reconhecer a importância das Boas práticas de higiene no sucesso da aplicação do sistema HCCP Identificar os requisitos a incluir num código de Boas Práticas de higiene

Sessão de formação (2 horas)

Assistentes operacionais

Comunicação e Relações

Interpessoais: Eu, eles,

nós…

Reconhecer a importância e a qualidade das relações interpessoais no

desenvolvimento pessoal

Sensibilizar para a importância do autoconceito e da autoestima nos

Sessão de formação (6 horas)

Auxiliares de ação educativa/Assistentes operacionais

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 13

relacionamentos interpessoais

Consciencializar e valorizar o papel das competências emocionais, sociais e

relacionais, para o desenvolvimento interpessoal

Identificar a importância e os benefícios da comunicação para um bom

relacionamento interpessoal

Desenvolver competências de escuta ativa

A Importância dos Assistentes operacionais na Medição Escolar

Sensibilizar para a importância da mediação escolar Identificar as funções da medicação escolar no sucesso educativo dos alunos Consciencializar e valorizar o papel do mediador escolar para fomentar a relação entre os agentes da comunidade escolar Promover a importância do mediador escolar na concretização do projeto de vida do aluno Desenvolver competências de escuta ativa para um efetivo acompanhamento do aluno, com o intuito de estabelecer uma relação de confiança e empatia e assegurar a sua integridade física e emocional

Sessão de formação (3 horas)

Auxiliares de ação educativa/Assistentes operacionais

Capacitação Parental Dar oportunidade a pais/ educadores de terem um espaço promotor de relações de confiança dando suporte à reflexão sobre as suas práticas parentais, procurando o fortalecimento das mesmas Organizar sessões formativas para os Pais/ EE das crianças do Pré-escolar por forma a garantir uma atuação articulada de todos os agentes educativos Proporcionar a aquisição de novas estratégias para lidar com situações problema

Sessões de formação (3 sessões de 1h30m cada)

Pais/Encarregados de educação das crianças do Pré-escolar

LED ON VALUES - PAIS Revalorizar a Escola como espaço de Aprendizagem Social, inclusivo dos dirigentes, professores, auxiliares, alunos, famílias e demais atores da comunidade Promover uma Cultura de Carácter, Valores através de um programa local de Educação para Valores na comunidade escolar Generalizar um programa que forma, treina, monitoriza e avalia competências pessoais, sociais e cívicas Formar Pais com base num referencial de competências da Educação para Valores

Duas sessões de três horas à 5ª ou 6ª ou um sábado único

Pais/Encarregados de educação

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 14

Efeitos a produzir

Pretende-se que a formação centrada na escola potencie a criação de situações com vista à obtenção de resultados essenciais, de

acordo com as necessidades/problemas detetados, através de uma inequívoca valorização dos processos.

Relativamente à promoção do trabalho cooperativo e à identificação do potencial de evolução e desenvolvimento profissional do

pessoal docente e não docente, realçamos a intenção de os motivar a agir em duas vertentes: por um lado, no sentido de fazer emergir

estratégias pessoais com vista às parcerias nas intervenções formativas; por outro, no sentido da identificação dos saberes, com vista à

partilha com os outros.

A formação centrada na escola não fecha o processo em si mesmo, apesar da formação das pessoas corresponder, em larga

medida, a um trabalho realizado sobre si próprias. Mas se ninguém se forma sozinho importa reconhecer e validar as interacções

interpares, formais e informais, dos processos de formação.

O agrupamento é o contexto propício à criação de redes de disseminação de experiências e metodologias inovadoras, em que seja

visível a articulação entre a dimensão da ação e a dimensão da formação. Neste sentido, é importante que as estruturas de orientação

educativa dediquem algum esforço conjunto na promoção das dinâmicas formativas, incentivando iniciativas inovadoras e difundindo-as

em benefício de todos.

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 15

Critérios de seleção

A seleção dos formandos, para a frequência das ações de formação, obedecerá às prioridades que a seguir se estabelecem:

1) Educador ou professor que se encontre a lecionar no agrupamento, e se enquadre no público-alvo a que a ação se destina;

2) Critérios específicos e/ou pré-requisitos indicados no descritivo da ação;

3) Necessidade de formação específica para o exercício de funções docentes;

4) Quota por nível/ciclo de ensino;

5) Maior classificação profissional;

6) Maior habilitação académica;

7) Professores profissionalizados de outras escolas não pertencentes ao agrupamento.

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 16

Avaliação e Acompanhamento

“Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes.” (Paulo Freire)

A execução do plano de formação ficará sujeita à avaliação interna, mediante análise nas diferentes estruturas educativas e no

conselho pedagógico, o qual dará o seu parecer. A riqueza do grau de qualidade da aplicação do plano de formação dependerá do

empenho de todos os elementos da comunidade escolar no processo formativo.

O agrupamento, sendo um sistema que se organiza de forma dinâmica, implica necessariamente o envolvimento de todos os

intervenientes na vida escolar, como já foi referido anteriormente. Este dinamismo pressupõe a constante reformulação do plano de

formação e a sua contínua adaptação às necessidades do pessoal docente, não docente e pais/EE, tendo em conta as metas educacionais

contidas no projeto educativo e no contrato de autonomia.

Na verdade, a formação contínua constitui um potencial fator de sustentabilidade do projeto educativo, perspetivada através das

metas prioritárias e visando a melhoria da qualidade da educação, em estreita interacção com a promoção do sucesso educativo dos

alunos, que é, para todos nós, a razão de ser da existência de estabelecimentos de educação e de ensino.

A avaliação possibilita a identificação das falhas e os procedimentos a decidir, sobre as melhorias a introduzir para aumentar a

qualidade dos serviços educativos, tendo em vista a melhoria dos resultados escolares. Sendo um processo necessário e incontornável

(uma vez que a aferição da qualidade educativa só pode ser realizada através da avaliação), também é complexo, necessitando de ser

planificado com algum cuidado e sistematização, através da definição das suas dimensões: finalidades (para quê?), objetivos (o quê?),

processos (como?), intervenientes (quem?), instrumentos (com quê?), momentos (quando?) e referências (baseada em quê?). As respostas

a estas questões permitem a definição do processo avaliativo:

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 17

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO

FINALIDADES Para quê?

Para melhorar as dinâmicas do plano de formação contínua do agrupamento

OBJETIVOS O quê? Identificar falhas no diagnóstico e priorização de necessidades Discriminar medidas de melhoria e a sua implementação

PROCESSOS Como? Através de processos formais e informais para que a avaliação seja uma constante na vida do Agrupamento

INTERVENIENTES Quem?

Departamentos Conselho de Docentes do Pré-escolar e 1º Ciclo Conselho Pedagógico (Compete ao Conselho Pedagógico, acompanhar a execução do Plano de Formação, produzir e aplicar os instrumentos necessários à avaliação da sua execução, apresentar o relatório final de avaliação, evidenciando o grau de concretização dos objetivos propostos e o impacto da formação na melhoria das práticas educativas)

INSTRUMENTOS Com o quê? Fichas de avaliação / inquéritos por questionário, acerca da satisfação dos formandos participantes Relatório final de avaliação

MOMENTOS Quando? No final de cada período No final do ano letivo

REFERÊNCIAS Baseada em quê?

Atas dos Departamentos Atas dos Conselhos de Docentes Atas do Conselho Pedagógico Relatórios intermédios de avaliação

A identificação de falhas no diagnóstico e priorização das necessidades, bem como a discriminação de medidas de melhoria e a sua

implementação é o aspeto a realçar, fazendo todo o sentido a afirmação de Senge (1990): “Os nossos problemas de hoje são as

nossas soluções de ontem.” De facto, se as nossas soluções de ontem não foram adequadas, os nossos problemas de hoje carecem de

soluções inovadoras, ajustadas à complexidade do mundo atual.

PLANO DE FORMAÇÃO 2013/2014

Pág. 18

O Presidente do Conselho Pedagógico

___________________________________

Paulo Manuel Alfaiate Pires

Aprovado em Conselho Pedagógico de 12/12/2013