Plano de Gestão-2011 NOVO 1

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE MAUÁ DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE MAUÁ EE Profª EZILDA NASCIMENTO FRANCO Av.: Mansur José Sadek, 15 – Jd. Zaíra – Mauá – CEP: 09321-030 – São Paulo – Tel/Faz 45146996 PLANO DE GESTÃO 2011 a 2014 ANEXO 2012 ÍNDICE I CARACTERÍSTICAS DA UNIDADE ESCOLAR.......................4 1 Identificação da Unidade Escolar.........................4 II CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR.......................5 1 Apresentação da Escola, revelando suas características. . .5 III OBJETIVOS DA U.E. E COMPROMISSOS EDUCACIONAIS COM BASE NA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLAR.........................13 IV DEFINIÇÃO DAS METAS A SEREM ATINGIDAS E DAS AÇÕES A SEREM DESENCADEADAS......................................... 20 1 Descrição Analítica dos Principais Processos de Gestão, seus desafios e relação entre os resultados de aprendizagem dos alunos................................................ 20 2 Gestão de Resultados Educacionais.......................23 2.1 Metas Mediatas........................................ 23 2.2 .............................................Metas Imediatas 24 3 AVALIAÇÃO DO TRABALHO DESENVOLVIDO PELA ESCOLA..........27 4 ANÁLISE SISTEMÁTICA DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES DOS ALUNOS ................................................... 29 4.1 Normas para avaliação do rendimento escolar ..........30

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GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

DIRETORIA DE ENSINO REGIO DE MAU

EE Prof EZILDA NASCIMENTO FRANCO

Av.: Mansur Jos Sadek, 15 Jd. Zara Mau CEP: 09321-030 So Paulo Tel/Faz 45146996

PLANO DE GESTO 2011 a 2014ANEXO 2012

NDICEI CARACTERSTICAS DA UNIDADE ESCOLAR41 Identificao da Unidade Escolar4II CARACTERIZAO DA UNIDADE ESCOLAR51 Apresentao da Escola, revelando suas caractersticas5III OBJETIVOS DA U.E. E COMPROMISSOS EDUCACIONAIS COM BASE NA PROPOSTA PEDAGGICA DA ESCOLAR13IV DEFINIO DAS METAS A SEREM ATINGIDAS E DAS AES A SEREM DESENCADEADAS201 Descrio Analtica dos Principais Processos de Gesto, seus desafios e relao entre os resultados de aprendizagem dos alunos202 Gesto de Resultados Educacionais232.1 Metas Mediatas232.2 Metas Imediatas243 AVALIAO DO TRABALHO DESENVOLVIDO PELA ESCOLA274 ANLISE SISTEMTICA DOS RESULTADOS DAS AVALIAES DOS ALUNOS 294.1 Normas para avaliao do rendimento escolar 305 IDENTIFICAO JUNTO AOS ALUNOS DAS RAZES DA FREQUENCIA IRREGULAR S AULAS376 GESTO PARTICIPATIVA39V PLANO DE TRABALHO DOS NCLEOS401Ncleo de Direo401.1 Objetivos e Aes401.1.2 Avalio421.2 Ncleo Tcnico-Pedaggico421.2.1 Objetivo Geral421.2.2 Aes431.2.3 Avaliao443 Ncleo de Docentes443.1 Objetivos443.2 Aes453.3 Avaliao454 Ncleo de Administrao454.1Objetivos454.2 Aes464.3 Avaliao465 Ncleo de Operacionais465.1 Objetivos465.2 Aes465.3 Avaliao47VI ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAO DA PROPOSTA EDUCACIONAL471 Anlise da Participao dos Pais e da Comunidade Escolar na Elaborao da Proposta Pedaggico da Escola482 Participao dos Diferentes Segmentos da Comunidade Escolar em seus rgos Colegiados e Processos Decisrios da Escola493 Divulgao do Regimento Escolar, das Normas Legais e Convivncia, que orientam os direitos e deveres dos professores, funcionrios, pais e alunos504 Socializao das Informaes recebidas nas reunies/orientaes tcnicas, bem como ocorrncias dos perodos, com a finalidade de redirecionar os rumos do cotidiano escolar515 Gesto Pedaggico516 Gesto de Pessoas577 Gesto de Servios de Apoio Recursos Fsicos e Financeiros617.1 Objetivos da Escola677.2 Planos de Trabalho dos Diferentes Ncleos698 Plano de Trabalho do Professor Coordenador719 Plano de Trabalho do Professor Mediador7210 Ncleo Administrativo7211 Ncleo Operacional73VII AVALIAO (Critrios para acompanhento, controle e avaliao da execuo do trabalho realizado pelos diferentes atores do processo educacional)73ANEXOS76

BIBLIOGRAFIA77I CARACTERISTICA DA UNIDADE ESCOLAR:1) Identificao da Unidade EscolarNome da escola: EE Prof Ezilda Nascimento FrancoA- Endereo: Avenida: Mansur Jos Sadek, n 15

B- Bairro: Jardim Zara - Cidade: Mau - CEP-09321-030

FONE: 4514-6996 FAX: 4544-4130 CNPJ: 8.865.422/0001-56

Endereo Eletrnico (e-mail): [email protected] Cdigo do CIE: 007785 Cdigo FDE: 01 22 103

C- Criao, Nveis e Modalidades de Ensino:

Ato de Criao da U.E. Decreto n 9.615, publicado em DOE de 05/01/1967.

Nvel: Educao BsicaModalidadeOrganizaoResoluo nPublicado DOE

Ensino Fundamental

Ciclo I (1 a 4)RegularAnual1111/02/2005

Ciclo II (5 8)RegularAnual1111/02/2005

Nvel: Educao BsicaModalidadeOrganizaoDuraoRegime

Ensino Fundamental

Ciclo I (1 a 5)RegularAnualcinco anosProgresso Continuada

Ensino FundamentalRegularAnualquatro anosProgresso Continuada e

8 Progresso Parcial

PerodosHorrios de Funcionamento

ManhDas 07h00min s 11h30min

TardeDas 13h00min s 18h20min

Obs.: As aulas acontecem de Segunda Sexta.D) Equipe de Gesto:EQUIPE DE GESTONOME

Diretor de EscolaSolange Silva De Martini

Vice-Diretor de EscolaIara Aparecida de Andrade

Prof. Coord. Pedaggico Ciclo IIEiji Kaneko

Prof. Coord.

Pedaggico Ciclo I

Sonia Aparecida Milanelo

Professor Mediador Escolar

Sandra Cristina de Andrade Fonseca

Gerente Organizao EscolarElias Viana dos Santos

II CARACTERIZAO DA UNIDADE ESCOLAR: 1- APRESENTAO DA ESCOLA, REVELANDO SUAS CARACTERSTICAS PRINCIPAIS:A - HISTRICO:

Apesar de a Unidade Escolar ter sido criada em 06/01/67 e instalada em 16/02/68, existem registros a partir de 16/02/1966 denominando-se 2 Grupo Escolar do Jardim Zara de Mau e a partir de 15/12/1966 passa a denominar-se Grupo Escolar Ezilda Nascimento Franco. Segundos moradores da regio, em 1966 situava-se em outro endereo provavelmente na Avenida Castelo Branco e a partir de 1968 encontra-se no atual endereo. Para a grande maioria dos moradores a presena da escola trouxe melhorias para a regio atendendo aqueles que vinham de longe. Atravs deste relato podemos ter clareza que esta Unidade Escolar sempre atendeu uma comunidade com moradores que vieram de outras regies, estados, cidades e bairros gerando grande rotatividade de alunos. B - PRDIO ESCOLAR:

Como foi citada acima a escola foi construda em meados de 1967 sendo instalada em 1968 com 14 salas construdas e o ambiente administrativo. A data, no precisa, pois no existem documentos que comprovem o perodo citado acima. Num momento posterior, a escola passa a ter um anexo no prdio escolar passando para 18 salas de aula construdas, inclusive o ambiente administrativo. Mais adiante na histria do prdio escolar a Unidade passa a ter uma sala provisria do tipo Nakamura para atender a demanda do bairro em parceria com a Unidade Escolar Dona Francisca Lopes. No ano letivo de 2007 a sala passa a ser de alvenaria. O prdio escolar passa a ter 19 salas de aula de alvenaria e o ambiente administrativo. As 18 salas pertencem no mesmo prdio escolar e a 19 sala fica numa rea isolada do prdio. Em 2007, o grupo gestor inicia as readequaes na rea administrativa para melhorar o atendimento ao publico: O atendimento que antes era feito atravs da janela de uma sala passa a ser em ambiente interno, com balco interno. Outros espaos so ento readequados para se criar sala dos professores e sala para reunies de HTPCs. Em 2009 com a construo de duas unidades escolares prximas, mudou as caractersticas da escola. Houve a reorganizao do ensino,com a escola funcionando somente em dois turnos diurnos.Em 2011,a escola j passa a funcionar em dois turnos diurnos e a ter espaos pedaggicos readequados.As antigas salas de aulas do lugar a espaos pedaggicos( sala 19 torna-se sala de educao Fsica,sala 18 sala de vdeo e sala 17 a biblioteca,bem como outros espaos readequados para atender a nova demanda: Alunos do 1 ano .(O antigo depsito passa a ser a sala de Expresses artsticas e a readequao de um espao no final do corredor superior torna-se brinquedoteca). A escola ento passa a contar com outros ambientes descritos posteriormente,e apresentam um grande avano a esta escola que somente neste ano de 2011 passa a contar com ambientes pedaggicos. C - COMUNIDADE ESCOLAR:

Boa parte da comunidade escolar trabalha, ocorrendo freqentemente ausncias dos pais em reunies como: Conselho de Escola, reunio de pais, APM e outros. Significando para o corpo docente e direo, uma maior ateno para o processo de aprendizagem do aluno, procurando desenvolver atividades que possam contribuir com o seu dia-a-dia e a formao profissional, oportunizando e integrando escola-comunidade-aluno para que possa ser atingido o verdadeiro objetivo da educao.Temos uma comunidade carente tendo que administrar o lar com recursos que variam de 1 a 4 salrios mnimos, apenas uma minoria que ultrapassa esse valor. Entre vrios levantamentos, pode-se constatar que a formao familiar no se compe de forma convencional pela sociedade civil. H porm uma estrutura diferenciada,com implicaes psico-sociais, refletindo no comportamento e aprendizagem dos alunos.A escola tambm recebe alunos de outros bairros, e percebe-se tambm que a opo pelos alunos estudar nesta U.E deve-se ao fato dos pais terem estudado nesta escola ou outros familiares.Percebe-se tambm certo acomodamento da sociedade, o que tambm justifica a ausncia da comunidade em reunies de pais e ou das entidades auxiliares da escola. Para isso a escola tem proposto trabalhos para amenizar esta problemtica e, atravs de convnios com ONGs, sociedade civil e Universidades, propondo atividades que visem uma maior participao dos pais e demais membros da sociedade.A escola faz parte da comunidade e fundamental que ela conhea o contexto social de sua vizinhana e da clientela para melhor servi-los. Apesar de bvia, nem sempre essa percepo alcanada pelas unidades escolares, muitas vezes absorvidas na atividade educativa como expresso de um processo burocrtico e indefinido.Com o objetivo de conhecer a comunidade solicitamos que os pais, no inicio de cada ano letivo preencham uma ficha de Anamnese, para facilitar a coleta de dados sobre o aluno. Entendemos que esse documento nos auxilia a diagnosticar a realidade que estamos inseridos adequando a ela o trabalho de atendimento educacional. Entendemos ainda que esta a nica forma possvel para a Escola atender s suas finalidades - formar cidados, conscientes e capazes, alm de fornecer, os contedos e habilidades necessrios sua melhor insero no ambiente social. A clientela da Escola Estadual Professora Ezilda Nascimento Franco possui particularidades de outras escolas pblicas da periferia de Mau: cariciada de modo geral, muitas vezes desnutrida, proveniente de lares desfeitos ou desestruturados pela falta de emprego ou atividade econmica informal, alcoolismo e uso de drogas. A delinqncia entre os jovens comum e a convivncia diria com o crime banaliza a violncia e a marginalidade. Esse contexto transforma nossos alunos em verdadeiros sobreviventes, para os quais o dia a dia se transforma em batalha pela manuteno da vida e dos poucos bens materiais de que dispem. Dentro desse quadro, estudar, para uns, torna-se a nica forma de escapar desse ambiente - e, para outros, uma atividade de rotina, desvinculada da realidade vivida e por isso pouco significativa gerando desinteresse e descontinuidade de estudo.

Desta forma, a direo, coordenao e docentes empenha-se na tarefa diria de oferecer-lhes as melhores condies possveis de educao e insero no ambiente social.D - RECURSOS FSICOS DA U.E.: PRDIO: Alvenaria

InstalaesN

salas de aula16

Biblioteca01

Brinquedoteca01

Sala de video01

Sala de Atividades Fsicas01

Sala de Expresso Artstica01

Sala de Atendimento aos pais01

Sala de reunio e estudos01

Sala de informatica01

Materiais e Equip. Pedaggicos01

Sala dos Professores 01

Refeitrio /cozinha funcional01

Sala direo/Vice Direo01

Sala Coordenao01

Sala Prof Mediador01

Secretaria escolar 01

Arquivo Secretaria01

Arquivo Morto01

Almoxarifado03

Sanitrios alunos02

Sanitrios Funcional02

Cozinha01

Quadras01

Refeitrio Alunos01

A estrutura fsica do prdio aps as readequaes durante estes cinco anos no oferece mais transtornos para a organizao e o fluxo de alunos.A conservao do prdio: rea interna e Externa Boa

A Eltrica : Necessita de obra de grande porte para troca de caixas internas e externas, alm da fiao.A limpeza : boa

A rea verde : existente e conservadaA hidrulica ainda necessita de reformasE - RECURSOS MATERIAIS PEDAGGICOS:

Material ExistenteUtilizaoConservao

Propostas Curriculares do Ensino Fundamental e mdioSim Boa

Livros paradidticosSim Excelente

Kit TecnolgicoNo-

FilmadoraSim Boa

Microcomputadores Sim Boa

Softwares Sim Boa

Materiais PedaggicosSim Boa

TVsSim Boa

Material de Ed. Fsica (rede/bolas etc.)Sim Boa

MicrosistemsSim Boa

Data showSimBoa

Jogos e brinquedos PedaggicosSimBoa

Mquinas fotogrficasSim Boa

DVD SimBoa

F - RECURSOS HUMANOS:

F1 - NCLEO DA DIREO:

MduloNPreenchido

Diretor (Efetivo)01Sim

Vice-Diretor01Sim

F2 - NCLEO ADMINISTRATIVO:

MduloNPreenchido

Gerente de Organizao Escolar01Sim

Agente de Organizao Escolar09Sim

F3 - NCLEO OPERACIONAL:

MduloNPreenchido

Agente de Organizao Escolar09Sim

Auxiliar de ServiosTerceirizados

Zelador01Sim

F4- NCLEO TCNICO PEDAGGICO:

MduloNPreenchido

Professor Coordenador do Ciclo I01Sim

Professor Coordenador do Ciclo II01Sim

Professor Mediador Escolar01Sim

F5 - CORPO DOCENTE:

MduloN

EFETIVOSOFAs

PEB I (CLASSE)209

PEB II133

Eventuais006

Anlise: O corpo docente estvel, isto , no h grande rotatividade de professores na U.E, sendo que em 2012 o quadro apresentado de 95% de Efetivos. O entrosamento do corpo docente muito bom, claro, com algumas divergncias de opinio, mas que no prejudicial ao trabalho educacional desenvolvido pela equipe .A freqncia deles boa, porque esto preocupados com o processo de aprendizagem dos alunos e sabem que a sua freqncia primordial para o mesmo.

O movimento deste grupo de educadores juntamente com a Equipe Gestora, foi sempre de avaliao das prticas e buscando mais formao. Com postura sempre de aprendizagem e de humildade.F6 - CORPO DISCENTE: Perodos /

ClassesEnsino fundamental nove anos

123456

Manhseis73

Tarde26413

Total classes264686

Anlise:H problemas mnimos de freqncia,que so resolvidos em geral com o acompanhamento constante do Professor Mediador que encaminha ao Conselho Tutelar apenas os casos mais graves. Quanto aos problemas de aprendizagem, a escola procura oferecer atividades e projetos contextualizados com os contedos, habilidades e competncias propostas pelo Currculo oferecido pela Secretaria Estadual de Educao. So exemplos recuperao Paralela e a contnua em forma de oficinas e que so ministradas em dias alternados.O corpo discente participa bem dos projetos propostos pela escola. Resultados no SARESP foram acima da mdia para questes de carter fechado (alternativas), porm encontrando resultados no satisfatrios para as produes de textos, sendo que a escola estimula os educandos a desenvolver projetos que possam sanar estas deficincias. Apesar das deficincias diagnosticadas nos anos de 2010 e 2011 as Metas do Ciclo I foram alcanadas.G - RECURSOS DISPONVEIS NA COMUNIDADE LOCAL:

a) H dois Postos de Sade na regio Zara

b) H Clubes, reas de Lazer, quadras comunitrias nas proximidades.c) H policiamento.

d) H Sociedade de Amigos do Bairro.

e) Existem ONGs que desenvolvem projetos em conjunto com a Escola.III- OBJETIVOS DA U.E. E COMPROMISSOS EDUCACIONAIS COM BASE NA PROPOSTA PEDAGGICA DA ESCOLA:Uma grande escola exigir docentes competentes, abertos para o mundo e para o saber, sempre de novo redefinidos. Docentes e estudantes conscientemente comprometidos. Uma grande escola exigir espaos fsicos, culturais, sociais e artsticos, equipados que abriguem toda a sabedoria acumulada da humanidade e toda a esperana de futuro que no seja continuidade do presente, porque este est em ritmo de barbrie mas seja sua ultrapassagem. Uma grande escola exigir tempo. Tempo de encontro, de encanto, de canto, de poesia, de arte, de cultura, de lazer, de discusso, de gratuidade, de tica e de esttica, de bem-estar e de bem-querer e de beleza. Porque escola grande se faz com grandes cabeas ( certo!), mas tambm com grandes coraes, com muitos braos, que se estendem em abraos que animam caminhadas para grandes horizontes. REDIN (1999:07).A Educao, dever da famlia e do Estado, inspirada nos princpios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho (Art. 2, Lei 9394/96), assim, esta U.E. tem como objetivos:

A igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola;

A capacitao de estudantes a transformar informaes em conhecimento, como: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a ser e aprender a conviver;

A liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

A liberdade de pluralismo de idias e de concepes pedaggicas;

O respeito liberdade e apreo tolerncia;

A valorizao do profissional da educao;

A gesto democrtica do ensino pblico, nas formas das legislaes em vigor; Atingir alto padro de qualidade

A vinculao entre a educao escolar, o trabalho e as prticas sociais;

O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios bsicos o pleno domnio da leitura, da escrita e do clculo;

A compreenso do ambiente natural e social, do sistema poltico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisio de conhecimentos e habilidades e a formao de atitudes e valores;

O fortalecimento do vnculo familiar, dos laos de solidariedade humana e tolerncia recproca em que se assenta a vida social;

O aprofundamento dos conhecimentos adquiridos com a finalidade de prosseguimento de estudos;

O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formao tica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crtico;

A compreenso dos fundamentos cientficos-tecnolgicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prtica, no ensino de cada disciplina. A partir da definio da filosofia e dos princpios pedaggicos, que propem que a escola contribua significativamente para a formao de um cidado competente, criativo, crtico e feliz, as principais aes pedaggicas e administrativas convergem para esse fim. Entendendo a realidade como processo em constante mudana a comunidade escolar deve estar de acordo com a dinamicidade do contexto histrico para que essa dinamicidade no seja negada nos espaos educacionais, ferindo assim a proposta do Projeto Poltico Pedaggico.

Dentre as aes desenvolvidas: sistema de avaliao semestral; criao das salas ambientes de ensino pesquisa como espaos pedaggicos que viabilizem uma prtica mais significativa para os alunos; planejamentos por perodos (quatro momentos por ano, geralmente nos incios e finais de bimestres); organizao do horrio de trabalho, de forma que os professores da mesma rea de conhecimento possam se encontrar na hora permanncia (HTPCs) para a realizao de estudos e reflexes sobre suas prticas; integrao com as instituies de ensino superior para a continuidade de estgios e outras prticas pedaggicas; realizao de projetos interdisciplinares envolvendo segmentos da sociedade que possam auxiliar na formao dos educandos.Para ns, equipe gestora e docentes que analisamos o Projeto Poltico Pedaggico e reformulamos o Plano de Gesto, educar se caracteriza como um ato intencional.Construir o Projeto Poltico Pedaggico sempre foi uma necessidade para toda a comunidade escolar norteada pela legislao educacional que visa atender s dificuldades de aprendizagem prementes da comunidade escolar e local, bem como da sociedade. A participao de todos de fundamental importncia na construo do Projeto Poltico Pedaggico, tendo momentos de reflexo que levam as aes conscientes, e planejadas pelo grupo envolvido na proposta pedaggica. O processo de construo da proposta pedaggica motivou a organizao dos documentos e informaes importantes da escola que serve para toda a equipe promover aprendizagem e a assumir com mais conscincia para alcanarmos os objetivos propostos no currculo da Secretaria da Educao do Estado de So Paulo, juntamente com os projetos pertinentes comunidade escolar e local. O nmero de reunies e encontros realizados com a equipe escolar foi um fator importante para que todos se sentissem parte do grupo e consequentemente responsvel na construo da proposta pedaggica. Hoje conseguimos saber a quantidade de informaes na importncia da construo desse documento, pois contextualizadas, e analisadas com a participao de todos os profissionais envolvidos solidifica o processo ensino-aprendizagem. A proposta fundamentada em princpios democrticos faz da escola pblica uma instituio com vistas no ensino de qualidade.

(Nota do Grupo Gestor)A teoria interacionista reconhece o conhecimento como resultado das interaes do indivduo com o meio, concedendo ao sujeito o papel central na produo do saber.

O Construtivismo como uma teoria interacionista vai nos dar como ponto de referncia o pressuposto fundamental de que o indivduo o centro do seu prprio percurso em direo ao conhecimento. O conhecimento um processo de re-elaborao, de construo.Hoje em dia muito se fala em desenvolvimento de competncias. Desenvolver competncias pressupe assumir uma pedagogia ativa e cooperativa em sala de aula, trabalhar por resolues de problemas e por projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos. A escola passa a ser um lugar onde o aluno tem direito a ensaios e erros, onde possa expor suas dvidas, explicitar seus raciocnios e tomar conscincia de como se aprende, permitindo tornar visveis os processos, os ritmos e os modos de pensar e de agir. Desde 2004, a escola vem discutindo e tentando sistematizar um Projeto Poltico Pedaggico, uma proposta de educao que visa nortear e fundamentar seu trabalho pedaggico na escola como um todo, a fim de obter coerncia terico-prtica enquanto espao de produo e socializao de conhecimentos. Como sntese destes estudos e discusses concebeu:Homem Objetivado: cidado crtico, responsvel e consciente de seus direitos e deveres, comprometido com o social e ciente de seu papel histrico na sociedade.Sociedade Objetivada: sociedade justa e democrtica, organizada atravs da luta e conscincia poltica e social do povo, com iguais meios de acesso e distribuio eqitativa dos bens materiais e culturais.Educao: Transmitir o conhecimento construdo historicamente pelos homens criando e recriando o mesmo, de modo a adequ-lo nova realidade social e desse modo contribuir para a formao de um sujeito criativo, participativo, autnomo, crtico e transformador.A partir deste entendimento, o coletivo desta unidade escolar definiu como sendo Funo Social da Escola transmitir/socializar os conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, dando condies para que os alunos se produzam socialmente enquanto sujeitos histricos, crticos, participativos e criativos.Como objetivos da escola e do ensino Fundamental, temos: Facultar o acesso ao conhecimento historicamente produzido; Selecionar/sistematizar e socializar conhecimentos (contedos) que contribuem para a formao de sujeitos crticos, participativos; Confrontar e sistematizar os conhecimentos que o aluno traz para a sala de aula (escola) com os conhecimentos j elaborados (cientficos), visando a (re) construo desses conhecimentos; Proporcionar e potencializar o desenvolvimento do aluno das suas capacidades cognitivas, afetivas, emocionais, motoras, atravs do processo ensino-aprendizagem; Possibilitar situaes educacionais de produo e socializao de conhecimentos para que o aluno sinta-se sujeito do processo de construo da cidadania; Proporcionar informaes, conhecimentos para que os educandos tenham condies de conhecer e valorizar a pluralidade do patrimnio cultural, bem como aspectos scio-culturais de outros povos, grupos e naes; Estabelecer relaes sociais democrticas no processo ensino-aprendizagem, possibilitando uma ao social autnoma na relao e convivncia cotidiana da escola e na sociedade.Sustentados neste princpio, pretendemos que nosso aluno seja capaz de:

Ser cooperativo, responsvel, solidrio e tico, convivendo de forma democrtica e no discriminatria com as diferenas sociais, religiosas, sexuais, raciais, culturais, etc., com o propsito de um mundo mais justo e habitvel;

Compreender e apreciar o valor da diversidade, tomando decises baseadas nos valores: respeito, tolerncia, solidariedade e responsabilidade;

Demonstrar estar se desenvolvendo globalmente, no s no mbito cognitivo, mas tambm incluindo as capacidades de equilbrio pessoal, de insero social e de relao interpessoal;

Apropriar-se de conhecimentos cientficos, tecnolgicos, humansticos e estticos, de forma contnua e atualizada, a fim de inserir-se como pessoa produtiva no mundo do trabalho. Alm disso, comprometer-se com o seu autoconhecimento e com o desenvolvimento das suas potencialidades, expressando naturalmente idias e sentimentos;

Utilizar os conhecimentos construdos, de forma criativa, crtica e autnoma, de maneira a aplic-los para a melhoria da realidade em que vive;

Demonstrar ter iniciativa, persistncia, confiana e segurana para poder interagir satisfatoriamente em sociedade e em seu projeto pessoal;

Construir um vnculo forte com o conhecimento, com o desejo de aprender, investido de sentido o trabalho escolar e desenvolver a capacidade de autoria e auto-avaliao;

Utilizar as novas tecnologias para interagir com o mundo, selecionando-as e adequando-as s novas situaes;

Trabalhar em equipe, cooperando e auxiliando o crescimento do grupo;

Enfrentar desafios, administrar crises e conflitos, procurando novos meios de soluo, de forma criativa, prtica e eficiente. IV - DEFINIO DAS METAS A SEREM ATINGIDAS E DAS AES A SEREM DESENCADEADAS:1) Descrio Analtica dos Principais Processos de Gesto, seus desafios e relao entre os resultados de aprendizagem dos alunos.Nosso grande desafio confrontar diariamente a teoria e a prticaPodemos analisar as formas de gesto como integradoras do processo de administrao escolar, embora s vezes at pensssemos nelas de forma separada, mas, pertencem a um conjunto de aes que construmos com a participao de toda a comunidade escolar, ou seja, so partes que se complementam em nosso projeto poltico-pedaggico e oferecem as condies para o sucesso de nossos alunos.(Nota do grupo Gestor)

De acordo com Bordignon e Gracindo (2000, p. 154), a organizao educacional precisa ter uma estrutura pedaggica, determinada pela finalidade, pelos fins da educao, diferentemente da tradicional estrutura burocrtica, em que, quase sempre, os meios so mais importantes que os fins. De nada adianta investir na gesto se no houver mudanas no cotidiano do processo de ensinar e aprender, envolvendo a sala de aula e seus professores.

No contexto educacional atual cabe ao gestor escolar pensar o processo educacional e as aes da escola, definindo um projeto de cidadania, atribuindo-lhe finalidades e pressupostos filosficos, sociais e educacionais congruentes com a proposta poltico-pedaggica do processo de ensino. O administrador escolar e seus coordenadores devem ser capazes de trabalhar com os atores sociais do processo educacional e suas relaes, como sujeitos da construo desse processo, gerando participao, corresponsabilidade e compromisso.

Compete aos gestores o desenvolvimento de novos padres de gesto educacional como forma de canalizar e reordenar as foras emergentes no cotidiano escolar, viabilizando a consecuo de propostas pedaggicas que garantam o sucesso do processo ensino-aprendizagem.

O gerenciamento do processo educacional requer de seus administradores a capacidade de articulao e construo do processo, no limitando suas funes, apenas ao controle dos padres de legalidade. Devem ser capazes de lidar com as relaes de poder, presentes no cotidiano, sabendo observar, investigar e interpretar os acontecimentos do universo escolar, aceitando os conflitos como desafios saudveis, conduzindo-os para o sucesso da ao administrativa. Devem ser articuladores de todas as foras no interior da instituio, administrando tenses entre professores, professores e alunos e demais segmentos da unidade escolar, buscando o equilbrio e o bem estar, sem perderem de vista o seu papel de mediadores e articuladores dos aspectos poltico pedaggico do processo, orientando, organizando e viabilizando a consecuo dos reais objetivos da educao.

Como educadores devem desenvolver o processo administrativo por sua competncia tcnica, deliberando, agindo e determinando, sabendo lidar com os limites que compem o cenrio, buscando operacionalizar as propostas pedaggicas.

Segundo Gracindo, (2000, p. 156), no devem perder de vista a dimenso educativa, buscando o melhor funcionamento da escola e a consecuo dos objetivos educacionais, estando atentos ao grau de descontentamento dos educandos em relao ordem estabelecida, medida que a escola no consegue satisfazer s necessidades intelectuais e emocionais, oportunizando-lhes o domnio dos processos de aprendizagem e das estruturas de pensamento que propiciam o permanente aprender a fazer e a reprocessar as informaes que fundamentam o saber e o fazer (Gracindo, 2000: 156).

Buscando a consecuo dos objetivos educacionais, devem estar atentos promoo da competncia poltica e tcnica de todos os atores do processo educacional, em especial do professor, tendo em vista a realidade escolar e o sucesso dos projetos pedaggicos. O processo educacional concretiza-se a partir de recursos humanos com um novo perfil, motivados e qualificados.

Tm por objetivo contribuir para a melhoria contnua das condies tcnicas, organizacionais e humanas e, conseqentemente, a eficincia e eficcia do ensino, assumindo com os educadores uma postura de parceria. Para que isso acontea devem oportunizar a formao continuada do educador, em consonncia com as necessidades da organizao escolar.

Num processo de formao contnua, o professor e todos os que esto envolvidos no processo educacional tornam-se educandos, em uma relao de reciprocidade, buscando sua competncia tcnica, tendo como objetivo comum o bem estar do educando.

Buscando e oportunizando no prprio contexto escolar, junto aos atores educativos, as condies para os processos de mudana, envolvendo a vontade e a capacidade reflexiva de cada um, os gestores do processo educacional estaro viabilizando o sucesso das mudanas necessrias, facilitando o redirecionamento da ao docente. Devem oportunizar aos professores a prtica de uma avaliao diagnstica a partir dos resultados da aprendizagem e desempenho dos alunos, frente ao trabalho por eles efetuado, de forma a permitir uma tomada de conscincia mais realista de seu trabalho pedaggico, dando pistas para o prosseguimento do ensino, em sintonia com os nveis de elaborao mental dos alunos e suas reais necessidades de aprendizagem.

O desencadeamento de um processo de formao contnua dos professores, em servio, pode mudar a ao docente, levando prtica de aes comprometidas com a realidade dos educando em momentos de mudanas significativas, evitando as rupturas que acontecem, em especial, na passagem da quarta para a quinta srie do ensino fundamental.

O cotidiano tem demonstrado que a mudana no depende apenas da conscientizao dos professores, mas, principalmente, do apoio tcnico-pedaggico e administrativo, refletindo com eles os objetivos comuns da educao, tendo em vista que mudanas na prtica docente contribuem para a melhoria do processo ensino aprendizagem.2 - GESTO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS2.1 Metas MediatasA gesto de resultados oferece os diagnsticos para que possamos trabalhar com a nossa comunidade escolar e ao mesmo tempo, repensar o nosso projeto pedaggico, nossas falhas, pontos positivos e negativos. Entre os desafios desta gesto esto qualidade do nosso ensino, as classes e perodos com problemas de aprendizagem, freqncia, evaso, nveis de satisfao dos alunos, pais, professores e funcionrios.

Na gesto participativa, os rgos colegiados como conselho escolar, associao de pais e mestres, grmio estudantil, parcerias com associaes de bairro, profissionais liberais e outras instituies podem ajudar no projeto pedaggico da escola com uma participao efetiva, atuando na construo de uma escola que tenha como desafio ser mais integradora, organizadora, solidria e comunicativa com sua comunidade escolar.

Na gesto pedaggica, os processos e as prticas possuem como desafios a contextualizao, isto , de um lado, os diversos interesses e necessidades dos alunos, comunidade escolar e do outro, o projeto pedaggico, as diretrizes, orientaes curriculares nacionais e estaduais. Diante destes elementos, esta gesto deve se orientar acompanhando as melhorias da aprendizagem, suas inovaes, planejamento, organizao e incluso, para que atendam os avanos cientficos, tecnolgicos e culturais da sociedade em que esto inseridos. A gesto de pessoas envolve o compromisso dos profissionais da escola, dos pais e dos alunos com o projeto pedaggico da escola. Aqui o desafio se encontra na construo de um clima organizacional, para que o cotidiano escolar se transforme num lugar de formao continuada de todos a partir das necessidades apresentadas para se chegar aos princpios que contam no projeto pedaggico da escola. A busca de conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas a partir dos problemas que surgem no dia-a-dia, assim como a valorizao e o reconhecimento do trabalho e do esforo para melhorias da qualidade do ensino, tambm se tornam grandes desafios desta gesto.Assim, na gesto de servios e recursos, o desafio se encontra em reconhecer os processos e prticas que foram eficientes e eficazes, garantindo o apoio de recursos fsicos, materiais e financeiros.

2.2 Metas Imediatas:

- diminuio dos nveis de evaso escolar;- diminuio do nvel de alunos em Recuperao de Ciclos;- aumento da promoo satisfatrio nos 1, 2, 3 ,4 e 5 Anos do Ciclo I do Ensino Fundamental;- aumento da promoo satisfatrio nos 6 Anos do Ciclo II do Ensino fundamental;- conscientizao e implantao da cidadania e da dimenso poltica;- envolvimento e interao da comunidade, com vistas a uma participao ativa;- adequao da elevao da qualidade de ensino;- unificao de linguagens didticas;- envolvimento dos docentes com as normas regimentais e disciplinares;- diminuio da evaso nos primeiros anos do Ensino Mdio.- alfabetizar em todas as reas;- preparar para a construo do conhecimento;- saber respeitar o "prximo", em seus bens materiais e morais;- usufruir dos bens da natureza, minimizando os danos mesma;- formar e no apenas informar;- dominar os contedos bsicos programticos;- internalizar seu papel como cidado do mundo;- conscientizar sobre a importncia da sua contribuio para o bem estar da comunidade;- valores morais definidos e introjetados;- conscientizao sobre a importncia do estudo para o crescimento interior e auto-realizao;- formar cidados crticos e conscientes;- desenvolvimento das habilidades dos educandos.

AES

- capacitao profissional dos docentes atravs de palestras, dinmicas de grupo, troca de experincias, alm de estimul-los a estar sempre em busca de novos conhecimentos;- |projeto recuperao/reforo;- implantao de projetos: Preveno, Meio ambiente, Conservao do Patrimnio, Salas Ambientes e Sala de Informtica e demais espaos pedaggicos;- atravs de reunies pedaggicas, conscientizar os professores da necessidade de encontrar caminhos adequados e prazerosos para a concretizao do processo ensino-aprendizagem, construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e agradvel. Uma pedagogia centrada no aluno e no nos contedos;- conscientizar os docentes da importncia do trabalho em equipe para obteno de um funcionamento integral da Escola, estimulando uma relao de igualdade, respeito e considerao mtuos;- conscientizar os docentes do valor da avaliao como parmetro dirio para um replanejar constante e no como medida de valor inexorvel;- conscientizar os docentes da importncia da construo de um currculo adequado ao aluno do perodo noturno (ensino Mdio);- atravs de reunies, manter contato direto e transparente com a comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de forma a que os pais percebam a importncia de sua participao para a concretizao de uma Escola de qualidade;- implantao do projeto Lar e Famlia, conscientizando os pais da sua importncia na construo do carter de seus filhos;- fanfarra da Escola;- feiras culturais;- avaliar e controlar a qualidade do ensino-aprendizagem;- revitalizao das atividades do Grmio Estudantil;- palestras dirigidas aos alunos do perodo noturno para que os mesmos possam, atravs de informaes atuais, sentir-se estimulados a freqentar as aulas, percebendo que os conhecimentos adquiridos na Escola sero necessrios para que possam enfrentar um mundo globalizado onde a mudana se faz diariamente;- administrar, com a participao de professores, pais, funcionrios e direo, as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que a construo de uma escola pblica de qualidade.

3- AVALIAO DO TRABALHO DESENVOLVIDO PELA ESCOLA:O ambiente geral, o clima cultural, os valores e as imagens mudaram de trinta anos para c. Por isso a educao, a escola, suas leituras e currculos e seus instrumentos didticos tambm devem mudar, pois so realidades concretas e no metafsicas.

GramsciNo inicio deste ano letivo de 2007 em reunio pedaggica e planejamento foi analisado os resultados obtidos no final do ano letivo de 2006. Foram apontados muitos pontos positivos que ocorreram nos anos anteriores, como: pontualidade relativo as faltas dos alunos e seus encaminhamentos, divulgao dos resultados nas avaliaes para os pais e alunos, implantao de projetos pedaggicos que ampliam e aprimoram a aprendizagem dos alunos. Colocou-se tambm as falhas obtidas durante o ano anterior, como: comunicao entre perodos de trabalho, coletividade do grupo para o desenvolvimento dos projetos, adeso de todo o corpo docente em atividades que envolvem toda a escola, motivao para desenvoler e promover projetos novos, dificuldade em socializar as salas de aula com segmentos diferentes. Com todos estes apontamentos e constataes o grupo procurou estabelcer regrars para que se cumpra durante este ano letivo e que ser analisado nos anos seguintes para dar continuidade ao plano de melhoria no ensino desta Unidade Escolar. A busca de uma resposta contextualizada apontou para outros questionamentos sobre a viso de mundo, de sociedade e de cidado para atuar nessa sociedade apontada como a civilizao ps-moderna/globalizada. Com todas as dvidas possveis a equipe de gestores e pedaggica da E.E. Prof Ezilda Nascimento Franco iniciou uma srie de reunies com objetivo de buscar a fundamentao terica e a compreenso do projeto poltico pedaggico como proposta de educao, cujo o principal objetivo deixar claro para toda comunidade, para onde a educao deve conduzir, servindo de instrumento mediador para a efetivao da relao teoria-prtica. Compreendemos que todo planejamento a alma da escola portanto simboliza a vida e o trabalho de todas pessoas que fazem a educao no dia a dia. Quando falamos em vida, esta presente a dinmica de construo, de processo, de inacabado e assim que ele se apresenta, sendo construdo a cada ao pedaggica que desenvolvemos. No entanto, por representar um instrumento poltico, cultural e cientfico e que deve ser decorrente de construo coletiva, engloba atividades vivenciadas pelos alunos mas tambm pressupe a adoo de alguns princpios : concepo da formao e desenvolvimento da pessoa humana; articulao da estrutura das disciplinas e atividades curriculares voltadas dinmica do trabalho e da funo social da escola; tratamento das disciplinas e atividades com flexibilidade; preservao do equilbrio das diferentes disciplinas e atividades que compem o currculo e finalmente ao integrada e cooperativa dos professores enquanto agentes responsveis pela efetivao e praticidade da teoria educacional proposta a cada ano.4- ANLISE SISTEMTICA DOS RESULTADOS DAS AVALIAES DOS ALUNOS:Se, na verdade, o sonho que nos anima democrtico e solidrio, no falando aos outros, de cima pra baixo, sobretudo, como se fssemos os portadores da verdade a ser transmitida aos demais,que aprendemos a escutar,mas escutando que aprendemos a falar com eles.(Freire,1998:127)Em reunio de planejamento foi discutido tambm os resultados apresentados pelos alunos durante o ano letivo de 2006. Os resultados obtidos foram: 92% dos alunos foram promovidos, porm 74% foram promovidos, mas com alguma dificuldade. O restante foram promovidos, mas sem nehuma dificuldade. Na discusso ficou claro pelos professores que a maior dificuldade dos alunos, interpretao de texto, quer dizer: l mas no interpreta, ou , quando interpreta, o faz sem criticidade. A escola se propem em reunio continuar investindo em projetos pedaggicos que incentivem a leitura nas suas diversas representaes e interpretao de texto; claro que a escola avanou muito nos resultados, porm ainda no conseguimos atingir a maioria dos alunos . Para isso a escola deve oferecer atividades,( porque espaos fsicos so independentes das questes pedaggicas),haja visto que a falta de espao fsico e temporal j foi solucionada com a construo de mais duas Unidades escolares prximas,possibilitando a distribuio do atendimento da demanda escolar da regio,fato este que fez com que a Unidade Escolar pudesse oferecer somente o Ciclo I e readequace as salas ociosas em salas de ambientes pedaggicos,possibilitando,desta forma,estrutura fisica e pedaggica para elaborao de projetos e atividades que faam com que o aluno progrida na aprendizagem e ultrapasse o limiar de leitura para a anlise correta e crtica de todos os tipos de textos.Os registros em avaliao so dados de uma histria vivida por educadores com os educandos. Ao acompanhar vrios alunos, em diferentes momentos de aprendizagem, preciso registrar o que se observa de significativo como um recurso de memria diante da diversidade e um exerccio de prestar ateno ao processo.(Hoffmann,2001:175)4.1 Normas para avaliao do rendimento escolar

Avaliao

A avaliao interna do processo de ensino e de aprendizagem realizada de forma contnua, cumulativa e sistemtica.

A avaliao interna do processo de ensino e aprendizagem tem por objetivos:

Diagnosticar e registrar os processos do aluno e suas dificuldades em relao a programao curricular prevista e desenvolvida em cada nvel e etapa da escolaridade;

Possibilitar que os alunos auto- avaliem sua aprendizagem;

Orient-los quanto aos esforos necessrios para superar as dificuldades;

Orientar as atividades de planejamento e replanejamento; Fundamentar as decises do Conselho de Classe /Srie quanto necessidade de procedimentos paralelos ou intensivos de reforo e recuperao da aprendizagem, de classificao e reclassificao de alunos .

Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos contedos curriculares.

Utilizar os indicadores comparativos do desempenho escolar fornecidos pelas diferentes avaliaes externas, para fundamentar as tomadas de decises internas.

A avaliao do aproveitamento dever incidir sobre o desempenho do aluno nas diferentes experincias de aprendizagem, levando em considerao os objetivos visados;

A avaliao do processo de ensino e de aprendizagem envolve a anlise do conhecimento e das tcnicas especficas adquiridas pelo aluno e tambm aspectos formativos, atravs da observao de suas atitudes referentes as presena s aulas , participao nas atividades pedaggicas e responsabilidade com que assume o cumprimento do seu papel.

Na avaliao do rendimento so utilizados instrumentos elaborados pelo professor sobre superviso de membro do ncleo tcnico- pedaggico ou, na inexistncia deste, de elemento do Ncleo de Direo.

Para a avaliao contnua, em processo, so organizadas e usadas tarefas adequadas atravs de uma combinao de atividades comuns e diversificadas, para possibilitar variadas formas de trabalho escolar.

Os critrios de avaliao esto fundamentados nos objetivos especficos de cada componente curricular, nos objetivos peculiares do curso e nos objetivos gerais de formao educacional, que norteiam a escola.

Na elaborao dos instrumentos ser observada a avaliao contnua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do perodo.

As snteses bimestrais e finais dos resultados em cada componente curricular sero expressas em menes, refletindo diferenas de desempenho claramente discernveis e identificando os alunos com rendimento satisfatrio ou insatisfatrio, na seguinte conformidade com as normas vigentes.Progresso Continuada de Estudos

No Ensino Fundamental a Escola adota o regime de Progresso Continuada, assim entendido aquele em que ao aluno no ser retido por aproveitamento no interior dos Ciclos (I e II) desde que: submeta-se a todos os processos de avaliao; participe das atividades de recuperao relativas aos componentes em que demonstrar baixo rendimento;

no ultrapasse os 25%, em faltas injustificadas, do total de horas-aula previsto pela legislao vigente. Sistema de Avaliao

O processo de ensino/aprendizagem ser avaliado de forma contnua, cumulativa e sistemtica, visando: diagnosticar e registrar os progressos e dificuldades do aluno; possibilitar que o aluno auto-avalie sua aprendizagem; orientar o aluno quanto aos esforos necessrios para superar as dificuldades; fundamentar as decises quanto necessidade de procedimentos de reforo e recuperao da aprendizagem, de classificao e reclassificao de alunos; Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos contedos curriculares.A avaliao envolve observao e anlise do conhecimento e de habilidades especficas adquiridas pelo aluno e tambm aspectos formativos. Observao de suas atitudes referentes presena em aulas, participao nas atividades pedaggicas e responsabilidade com que o aluno assume o cumprimento de seu papel de cidado em formao.As avaliaes sero feitas bimestralmente, atravs de provas escritas, trabalhos, pesquisas e observao direta, sendo que os aspectos qualitativos sempre prevalecero sobre os aspectos quantitativos. Os instrumentos de avaliao sero sempre dois ou mais, sendo um deles uma prova escrita. Os critrios so os previstos nos objetivos de cada componente curricular e nos objetivos gerais de formao educacional preconizado pela Escola. Os resultados de avaliaes sero registrados, para cada componente curricular, por meio de snteses bimestrais e finais, sendo expressos atravs das seguintes menes:10 9 - rendimento plenamente satisfatrio 8 6- rendimento satisfatrio abaixo de 5 - rendimento insatisfatrioOs resultados de avaliao sero analisados bimestralmente e no final do ano letivo em reunies do Conselho de Classe e Srie, para decidir sobre promoo, reteno ou recuperao de estudos e no final do Ciclo II, para decidir sobre a aprovao ou reteno.Promoo ser considerado promovido no final do Ciclo II, o aluno que tiver rendimento satisfatrio em todos os componentes curriculares; os alunos tero direito a estudos de recuperao em todas as disciplinas em que o aproveitamento for considerado insatisfatrio; as atividades de recuperao sero realizadas de forma contnua e paralela ao longo do perodo letivo; concludas as atividades de recuperao, o professor atribuir meno relativa ao componente curricular em referncia.Reteno

No Ensino Fundamental a Escola adota o regime de Progresso Continuada, assim, entendido aquele em que ao aluno no ser retido por aproveitamento no interior do Ciclo, desde que: submeta-se a todos os processos de avaliao; participe das atividades de recuperao relativas aos componentes em que demonstrar baixo rendimento; no ultrapasse os 25%, em faltas injustificadas, do total de horas-aula previstoRecuperao Os alunos tero direito a estudos de recuperao em todas as disciplinas em que o aproveitamento for considerado insatisfatrio; as atividades de recuperao sero realizadas de forma contnua e paralela, ao longo do perodo letivo; concludas as atividades de recuperao, o professor atribuir meno relativa ao componente curricular em referncia; admitir-se-, ao trmino do Ciclo II, um ano de programao especfica de recuperao de componentes curriculares, para os alunos que demonstrarem impossibilidade de prosseguir estudos no Ciclo ou Nvel subsequente.Classificao

A classificao ocorrer;

por Progresso Continuada, no Ensino Fundamental, ao final de cada Ciclo e Srie; por promoo, ao final dos Ciclos, no Ensino Fundamental e ao final de cada Srie ou etapa escolar, para alunos do Ensino Mdio; observadas as normas especficas para cada curso; por transferncia, para candidatos de outras escolas do pas ou do exterior; mediante avaliao feita pela Escola, para alunos sem comprovao de estudos anteriores, observados os critrios de idade e outras exigncias especficas do curso; a critrio do Conselho de Classe e Srie, o aluno poder ser submetido a estudo de adaptao, quando houver discrepncia entre os componentes curriculares desta Escola e da escola de origem.

Reclassificao

A reclassificao do aluno em srie mais avanada, tendo como referncia a correspondncia idade/srie e a avaliao de competncia nas matrias da base nacional comum do currculo, em concordncia com a Proposta Pedaggica da Escola, ocorrer a partir de: proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos resultados de avaliao diagnstica do da recuperao intensiva; solicitao do prprio aluno ou seu responsvel, mediante requerimento dirigido ao Diretor da Escola.So procedimentos de reclassificao: Atividade de Avaliao elaborada por professores da U.E; parecer do Conselho de Classe e Srie sobre o grau de desenvolvimento e maturidade do candidato para cursar a srie pretendida; parecer incluso do Diretor; para o aluno da prpria Escola, a reclassificao ocorrer at o final do primeiro bimestre letivo e, apara o aluno recebido por transferncia ou oriundo de pas estrangeiro, em at o final do terceiro bimestre letivo; caber ao Conselho de Classe e Srie, estabelecer, sempre que necessrio, outros procedimentos para: matrcula, classificao e reclassificao de alunos; adaptao de estudos; avaliao de competncias; aproveitamento de estudos.

5 - IDENTIFICAO JUNTO AOS ALUNOS DAS RAZES DA FREQUENCIA IRREGULAR S AULAS.

A escola tem acompanhado a frequencia dos alunos regularmente. Esse acompanhamento vem de encontro com o rendimento escolar dos mesmos. No primeiro momento entramos em contato com os pais, no sendo atendido encaminha-se para o Conselho Tutelar. Este ano os professores solicitaram que, os alunos que possuem ocorrncias de vrios anos pelo mesmo problema encaminhar para a vara da Infncia e Juventude.Porm, o nmero de alunos muito grande e para um maior controle h a necessidade de verbas para que possamos estar em contato com estes alunos atravs de cartas ou telegramas.Outro problema que a populao sai de sua residncia, indo morar em outro local e no comunica a escola, o que dificulta entrar em contato com pais ou responsveis.Tentativas de forar a comunidade a atualizar endereos foram em vo, visto no haver uma legislao especfica e quando isso ocorre, os pais se dirigem com reclamaes DIEN ou outros rgos, onde ento , muitas vezes fazem nos retroceder deste tipo de deliberao.O controle muitas vezes feito nas primeiras reunies do ano, porm, muitas vezes os pais ou responsveis no comparecem a escola para atualizar os dados. Controle de Frequncia A Escola far o controle sistemtico de freqncia dos alunos s atividades escolares atravs do Dirio de Classe. Bimestralmente, adotar as medidas necessrias para que os alunos possam compensar ausncias que ultrapassem o limite de 20% do total das aulas dadas ao longo de cada ms letivo; As atividades de compensao de ausncias sero programadas, orientadas e registradas pelo professor da classe ou da disciplina, com a finalidade de sanar dificuldades de aprendizagem provocadas por freqncia irregular s aulas; A compensao de ausncias no exime a Escola de adotar as medidas previstas no Estatuto da Criana e do Adolescente, e nem a famlia e o prprio aluno de justificar suas faltas; As atividades de compensao de ausncias sero oferecidas aos alunos que tiverem suas faltas justificadas nos termos da legislao vigente; A compensao de ausncias dever ser requerida pelos pais ou responsveis, ou pelo prprio aluno, se maior de idade, no primeiro dia em que este retornar Escola; Ao final do ano, a freqncia ser calculada sobre o total de horas letivas, exigida a freqncia mnima de 75% para promoo;6- GESTO PARTICIPATIVAJ sonhamos juntos semeando as canes no vento, quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar. J choramos muito, muitos se perderam no caminho, mesmo assim no custa inventar uma nova cano que venha nos trazer SOL DE PRIMAVERA (GUEDES,1980).

O entendimento do conceito de gesto j pressupe, em si, a idia de participao, isto , do trabalho associado de pessoas analisando situaes, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. Isso porque o xito de uma organizao depende da ao construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um todo orientado por uma vontade coletiva. (LUCK,1996, p. 37).

O gestor educacional deve liderar uma gesto participativa e democrtica na relao com os professores, funcionrios e com a comunidade, mostrando-se positivo e confiante no desenvolvimento dos trabalhos, atuando como mediador, compartilhando as suas ideias sabendo ouvir, sendo aberto e flexvel contribuio de todos para que os profissionais da escola e a comunidade se sintam valorizados, reconhecidos e motivados para que a escola atinja um processo de ensino e aprendizagem de sucesso. Um gestor lder dever ser audacioso, ter viso, dilogo e ser bom ouvinte, sempre disposto a buscar novos caminhos, novas respostas, visando o que h de melhor para a instituio, pois isso resulta na melhoria da educao.(Nota do Grupo Gestor)

A Unidade Escolar no decorrer dos anos tem procurado anunciar e socializar as informaes quanto as convocaes e deliberaes para reunio de Conselho de Escola, APM, Gremio Estudantil.No mbito escolar, so discutidos os problemas administrativos e financeiros, propostas de projetos e melhorias tambm nas reunies de HTPCs e socializado comunidade atravs das reunies de pais, durante festas e eventos onde a presena da comunidade expressiva.Neste ano a escola conseguiu apoio da comunidade local e muitos membros, principalmente da rea vizinha, tm apontado problemas e solues para as dificuldades enfrentadas pela escola.A sada do Projeto Escola da Familia foi um retrocesso, visto ter sido, este processo, um grande plo de reunies e participao da comunidade dentro da escola.Em discusses com a comunidade escolar ficou claro a preocupao da comunidade (principalmente pais) com a parte fsica da escola.Acredita-se que a imagem fsica da escola seja de suma importncia para a comunidade.Na verdade, quem gosta de freqentar uma escola suja, feia, depredada, pichada, cheia de muros e de grades? Este foi um eixo que direcionou e fez com que a comunidade escolar fosse mais participativa e pudemos verificar que quando se trata de bem estar, a comunidade participa, este ano poucos, mas acreditamos que seja o comeo de uma bela relao.

Sentir-se bem na escola exige a preocupao constante com a sua estrutura fsica, com a conservao das suas dependncias e dos diferentes espaos como o seu jardim, a sua horta, as suas possveis reas livres e esportivas para que alunos, professores e comunidade possam ocup-las e freqent-las de forma ldica, alegre, cientfica, pedaggica. Mas isso no basta. Importncia, ainda maior, devemos dar qualidade e beleza das relaes pessoais, interpessoais e grupais que l se estabelecem.

Acreditamos que se a escola no conta com estes espaos de trocas e de relaes, razo maior possui para que se dedique a reivindic-los, a lutar politicamente por eles e, por conseguinte, a conquist-los.V- PLANO DE TRABALHO DOS NCLEOS1 - Ncleo de Direo

1.1 - Objetivos e Aes Manter os professores informados do que se passa na escola; recolher sua opinio e sua posio; Criar uma atmosfera de trabalho, onde a livre expresso dos indivduos no deve impedir a criao de um conjunto e de um todo positivo; Encorajar cada professor a sentir-se membro de pleno direito de uma equipe; Trocar informaes importantes;Estratgias para facilitar a participao:

Identificar as oportunidades apropriadas para a ao e deciso

compartilhada; Estimular a participao dos membros da comunidade escolar; Estabelecer normas de trabalho em equipe e orientar a sua efetivao; Garantir os recursos necessrios para apoiar os esforos participativos; Prover reconhecimento coletivo pela participao e pela concluso de tarefas;

A Direo da Escola ter sua atuao voltada para: mediao entre o corpo docente e o discente, para que as propostas pedaggicas e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficaz; fornecer os meios de para o entrosamento entre a Escola e a comunidade; trabalhar na criao de condies para que haja um processo de ensino/aprendizagem adequado realidade do educando, bem como adequ-lo s suas necessidades; atuar junto aos Conselhos de Classe e Srie, detectando problemas e auxiliando em possveis solues; reunies pedaggicas voltadas para a troca de experincias e informaes, onde os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando-a no exerccio do cotidiano; verificar a regularidade, variedade e quantidade de merenda fornecida aos alunos; Em sntese: desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento da Escola, em todos os segmentos: zelando pela melhor consecuo possvel da tarefa de toda a equipe escolar.

1.1.2-Avaliao

Ser feita pela equipe escolar, no curso das atividades da Escola.

1.2 - Ncleo Tcnico-Pedaggico

1.2.1 - Objetivo Geral

Acompanhamento e avaliao da Proposta Pedaggica da Escola, incluindo atividades coletivas de trabalho pedaggico e os projetos de reforo para recuperao da aprendizagem.

1.2.2 Aes reunies pedaggicas mensais, onde para exposio dos problemas enfrentados pelos membros da equipe escolar e leitura de textos de interesse do grupo, apresentao de atividades prticas que funcionaram bem em sala de aula, seleo interdisciplinar de textos a serem utilizados nas aulas sobre componentes curriculares comuns; reunies de professores de reas afins, para trabalhar a multidisciplinaridade (HTPC); avaliao do trabalho de grupo, detectando as dificuldades de cada um, apresentao de cursos de aperfeioamento e reciclagem; organizao de grupos de reforo, selecionando o contedo a ser reforado, relacionando os alunos necessitados de reforo e discusso sobre as formas mais adequadas de se trabalhar com essa clientela especfica; organizao de festas escolares, contando com a participao de todos, para que haja envolvimento com os projetos; promover a unio do grupo de professores, melhorando o ambiente e facilitando o trabalho em equipe; organizar atividades ldicas, com jogos e brincadeiras, para incentivar a integrao dos alunos; organizar excurses diversas, com objetivos educativos e recreativos; incentivar a participao da comunidade na Escola, APM, festas escolares, com o objetivo de melhor integr-la e promover a conscientizao de que a participao da comunidade benfica para o rendimento dos alunos

1.2.3-Avaliao

Ser feita pela equipe escolar, no decorrer do desenvolvimento das atividades da Escola.3- Ncleo de Docentes

3.1 Objetivos elaborao dos Planos de Ensino de acordo com a Proposta Pedaggica, Plano de Gesto e Plano de Curso da Escola enfatizando o previsto na LDB 9.394/96, Parmetros Curriculares Nacionais e orientaes da Secretaria de Educao do Estado; desenvolver as atividades relacionadas ao processo de ensino/aprendizagem dos alunos; participar das horas de estudos dentro da Escola (HTPC - Horrio de Trabalho Pedaggico Coletivo), visando a consecuo da Proposta Pedaggica; dar cumprimento Proposta Pedaggica da Escola, tendo em vista a finalidade do Ensino Fundamental e Ensino Mdio: formar cidados, fornecendo, ainda conhecimentos e habilidades necessrios sua mais ampla e efetiva insero na sociedade; oferecer os contedos necessrios continuidade de estudos, em termos de ensino superior.3.2 - Aes

reunies com Direo e Professores Coordenadores para estudo e pesquisa; utilizao de mtodos e de tcnicas que incentivem e levem ao aprendizado; elaborao e reformulao do Plano Curso e Plano de Ensino, quando necessrio; proceder ao acompanhamento e avaliao dos alunos, dando prioridade aos aspectos qualitativos em relao aos quantitativos, em termos de rendimento escolar.

3.3 - Avaliao

Ser feita pela equipe escolar, no desenvolvimento das atividades da Escola.4 - Ncleo de Administrao

4.1 - Objetivos

Apoiar administrativamente o processo educacional e a direo da Escola atravs de atividades pertinentes a:- documentao e escriturao escolar e de pessoal;- organizao e atualizao de arquivos;- expedio, registro e controle de expediente;- registro e controle de bens patrimoniais, bem como da aquisio e conservao e uso de materiais e gneros alimentcios;- servios gerais de secretaria;- atendimento ao pblico.4.2 - Aes

Dar consecuo s atividades previstas nos objetivos e outras, emanadas da Direo.

4.3 - Avaliao

Ser feita no mbito geral da Escola, por todas as equipes.

5 - Ncleo de Operacionais

5.1 - Objetivos

Proporcionar apoio ao conjunto de aes complementares de natureza administrativa e curricular, relativas :- zeladoria, vigilncia e atendimento de alunos;- limpeza, manuteno e conservao das reas interna e externa do prdio;- controle, manuteno e conservao de mobilirio, equipamentos em geral e materiais didtico-pedaggicos;- controle, manuteno, conservao, preparo e distribuio da merenda escolar;- cuidar para que a integridade fsica de seus pares, alunos e do pessoal em geral seja preservada.

5.2 - Aes

Dar consecuo s atividades relacionadas nos objetivos.

5.3 - Avaliao

Ser feita no mbito geral da Escola, por todas as equipes.VI- ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAO DA PROPOSTA EDUCACIONAL

A avaliao incidir sobre os aspectos pedaggicos, administrativos e financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada atravs de procedimentos internos, definidos pela Escola e externos, pelos rgos supervisores.A avaliao interna, realizada pelo Conselho de Classe e Srie em reunies especialmente convocadas, ter como objetivo a anlise, orientao e reformulao, se necessrio, dos procedimentos pedaggicos, financeiros e administrativos.Ter como meta o aprimoramento da qualidade do ensino, sendo sustentada por procedimentos de observao e registros contnuos, para permitir o acompanhamento: sistemtico e contnuo do processo de ensino e do processo de aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes da Proposta Pedaggica e Plano de Gesto; do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais funcionrios, nos diferentes momentos do trabalho educacional; da participao da comunidade escolar nas atividades propostas pela Escola.A avaliao poder ser anexada ao Plano de Gesto e ao Plano de Curso, na forma de relatrios, servindo para orientar os momentos de planejamento da atividade escolar.1- ANLISE DA PARTICIPAO DOS PAIS E DA COMUNIDADE ESCOLAR NA ELABORAO DA PROPOSTA PEDAGGICA DA ESCOLA"A educao, direito de todos e dever do Estado e da famlia, ser promovida e incentivada com a colaborao da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para trabalho."Nosso projeto educativo parte do pressuposto que aprender no simplesmente reproduzir um conhecimento dado, mas sim, um processo interior de construo de significados. As situaes de ensino so planejadas a partir do diagnstico sobre conhecimentos prvios dos alunos, prevendo sempre o estmulo das operaes de pensamento, porque atravs de processos de comparao, identificao com semelhanas e diferenas, que, deduzimos e hierarquizamos as informaes promovendo a contnua ampliao da rede de conhecimentos de cada indivduo.

Escola e Famlia - Juntas na misso de educar para a responsabilidade.

Para Hannah Arendt,* normalmente a criana introduzida ao mundo pela primeira vez atravs da escola. No entanto, a escola no de modo algum o mundo e no deve fingir s-lo; ela , em vez disso, a instituio que interpomos entre o domnio privado do lar e o Nesse sentido, preciso mais do que nunca, que famliae escola sejam aliadas na educao das crianas e dos jovens desta sociedade em constante mutao em que vivemos.

Acreditamos que o processo de aprendizagem funciona como uma engrenagem, uma rede em que toda a comunidade escolar deve estar em sintonia. O ensino eficaz envolve professores capacitados e comprometidos com o processo de aprendizagem dos alunos, bem como pais presentes, atuantes e parceiros da escola. No ano de 2010, realizou-se uma reunio com participao de muitos pais, alm de docentes, alunos e funcionrios com o intuito de anlise da Proposta Poltico Pedaggica da escola. A participao dos pais foi pequena, porm, notou-se um avano nesta questo.Com esta experincia positiva, a escola procurar ,nos anos seguintes,formas mais eficientes de participao dos pais na proposta pedaggica escolar durante todo o ano letivo, em reunies de anlise e avaliao prprias da proposta e seguimento das atividades pedaggicas desenvolvidas na U.E.E como forma de informao e incentivo participao dos pais ,foi elaborado um Manual de Orientao aos pais,distribudo no inicio de cada ano letivo.*Hannah Arendt (Linden, 14 de Outubro de 1906 Nova Iorque, 4 de Dezembro de 1975) foi uma terica poltica alem, muitas vezes descrita como filsofa, apesar de ter recusado essa designao. Emigrou para os Estados Unidos durante a ascenso do nazismo na Alemanha e tem como sua magnum opus o livro "Origens do Totalitarismo".

2- PARTICIPAO DOS DIFERENTES SEGMENTOS DA COMUNIDADE ESCOLAR EM SEUS RGOS COLEGIADOS E PROCESSOS DECISRIOS DA ESCOLA

A Associao de Pais e Mestres o rgo destinado a promoo do intercmbio entre a famlia do aluno, os mestres, a direo escolar e propor medidas que visem o aprimoramento do ensino e assistncia, de modo geral, ao corpo discente. APM uma entidade jurdica de direito privado, criada com a finalidade de colaborar para o aperfeioamento do processo educacional, para a assistncia ao escolar e para a integrao escola-comunidade.

Atualmente, sua principal funo atuar, em conjunto com o Conselho de Escola, na gesto da unidade escolar, participando das decises relativas organizao e funcionamento escolar nos aspectos administrativos, pedaggicos e financeiros. O Grmio Estudantil o rgo mximo de representao dos estudantes da escola. Suas atividades regem-se por um estatuto aprovado em Assemblia Geral. O GE tem como objetivos congregar o corpo discente da Escola; defender os interesses individuais e coletivosdos alunos, alm de incentivar as atividades artsticas, culturais e desportivas de seus membros.Embora no esteja na legislao, o GE tambm participa dos Conselhos de classe/srie, Conselhos de Escola e das reunies da APM, como forma de se manterem informados e tambm transmitirem as informaes das decises dos colegiados ao corpo discente. 3- DIVULGAO DO REGIMENTO ESCOLAR, DAS NORMAS LEGAIS E CONVIVNCIA, QUE ORIENTAM OS DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES, FUNCIONRIOS, PAIS E ALUNOS

Todo inicio de ano letivo, durante reunies de planejamento colocado e especificado aos professores e funcionrios as normas legais que devem orientar a convivncia de todos. Dentro disso so explicados ao corpo doscente e funcionrios sobre as legislaes pertinentes ao assunto, bem como a secretria de escola, coloca-se, durante um perodo do planejamento inicial, disposio para esclarecer dvidas em relao documentao, escriturao e vida funcional de todos.

Tambm informado sobre o regimento escolar que, durante os primeiros dias de aula, so discutidos com os alunos, tendo como fechamento deste projeto, a socializao destas regras atravs de cartazes e outras atividades.No ano de 2011 todos os pais ou responsveis receberam um Folder contendo as normas de condutas, conforme forma de manual dos pais, com objetivo de socializar, esclarecer e informar comunidade sobre os aspectos pedagogicos e administrativos da escola.4- SOCIALIZAO DAS INFORMAES RECEBIDAS NAS REUNIES/ ORIENTAES TCNICAS, BEM COMO OCORRNCIAS DOS PERODOS, COM A FINALIDADE DE REDIRECIONAR OS RUMOS DO COTIDIANO ESCOLAR. Todas as informaes recebidas em reunies e OTs so socializadas nos HTPCs que so realizados semanalmente e em reunies de planejamento realizadas no inicio de cada semestre.5- GESTO PEDAGGICAA- AVALIAO DAS COMPETNCIAS DESENVOLVIDSAS PELAS REAS DO CURRCULO, TENDO COMO REFERNCIAS OS PCNS

IDENTIFICAO DAS FORMAS DE REGISTRO E DOS CRITRIOS DE AVALIAO

UTILIZAO DOS DADOS PARA APRIMORAMENTO DO PROCESSO DE AVALIAO

O processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com dificuldades inerente ao ato de aprender. Assim, o diagnstico de dificuldades e facilidades deve ser compreendido no como um veredito que ir culpar ou absolver o aluno, mas sim como uma anlise da situao escolar atual do aluno, em funo das condies de ensino que esto sendo oferecidas. Nestes termos, so questes tpicas de avaliaes:- Que problemas o aluno vem enfrentando?- Por que no conseguiu alcanar determinados objetivos?- Qual o processo de aprendizagem desenvolvido?- Quais os resultados significativos produzidos pelo aluno?"

"Precaues: A avaliao escolar no deve ser empregada quando no se tem interesse em aperfeioar o ensino e, conseqentemente, quando no se definiu o sentido que ser dado aos resultados da avaliao.A avaliao escolar exige tambm que o professor tenha claro, antes de sua utilizao, o significado que ele atribui a sua ao educativa.""Contraindicaes: A avaliao contraindicada como nico instrumento para decidir sobre aprovao e reprovao do aluno. O seu uso somente para definir a progresso vertical do aluno conduz a redues e descompromissos. A deciso de aprovao e reteno do aluno exige do coletivo da Escola uma anlise das possibilidades que essa Escola pode oferecer para garantir um bom ensino. A avaliao escolar tambm contraindicada para fazer um diagnstico sobre a personalidade do aluno, pois sua abrangncia limita-se aos objetivos do ensino do programa escolar. A avaliao escolar contraindicada para fazer prognstico de sucesso na vida. Contudo, o seu mau emprego pode expulsar o aluno da Escola, causar danos em seu autoconceito, impedir que ele tenha acesso a um conhecimento sistematizado e, portanto, restringir a partir da suas oportunidades de participao social. Clarilza Prado de Souza Publicao: Srie Idias n. 22. So Paulo: FDE, 1994 Pginas: 89-90.O professor precisa de objetivos claros, saber o que os alunos j conhecem e preparar o que eles devem aprender tudo em funo de suas necessidades (avaliao inicial). O segundo passo selecionar contedos e atividades adequadas quela turma (avaliao reguladora). Periodicamente, ele deve parar e analisar o que j foi feito, para medir o desempenho dos estudantes (avaliao final). Ao final, todo o processo tem de ser repensado, de forma a mudar os pontos deficientes e aperfeioar o ensino e a aprendizagem (avaliao integradora).Isto geralmente realizado durante todo o ano letivo, com maior nfase nas reunies de conselho de classe/srie,perodo que todos os professores reunidos fazem estes levantamentos e reflexes.Para tanto, contamos com os registros efetuados em dirios de classe e sistematizados nas FIAPS ( Fichas individuais).

A primeira pergunta que professores, coordenadores e diretores devem fazer a CAD incio de ano letivo : Com que objetivo vamos avaliar? Para formar pessoas ou futuros universitrios? Para classificar e excluir alunos ou para ajud-los a aprender? Para humilh-los com suas dificuldades ou incentiv-los com suas conquistas? importante frisar que no existe resposta certa ou errada. Ela est no projeto pedaggico de cada escola. Se a opo selecionar os melhores e excluir os outros, ento a melhor sada a boa e velha prova. Porm o compromisso que temos e que esta enfatizado na Poposta pedaggica da escola o de incentivar o aluno a enfrentar desafios."Enquanto os alunos se perguntam o que fazer para recuperar a nota, os docentes devem sempre se questionar sobre a melhor maneira de questionar sobre a melhor maneira de recuperar a aprendizagem"Celso Vasconcelos"O professor tem de ser um misto de nutricionista e cozinheiro para elaborar refeies saudveis e pratos apetitosos, ou seja, desenvolver atividades prazerosas e eficientes" (Antoni Zabala)." preciso romper definitivamente o esteretipo do mestre com a fita mtrica na mo, pronto para medir, julgar e rotular cada um de seus estudantes" (Luiz Carlos de Menezes). B AVALIAO DAS ESTRATGIAS UTILIZADAS PARA VERIFICAR O COMPROMISSO DOS PROFESSORES COM A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS E ARTICULAO COM AS FAMLIAS E A COMUNIDADE.

"... Orientar a formao contnua para as competncias, portanto, ampliar o campo de trabalho e dar s prticas reais mais espao que aos modelos prescritivos e aos instrumentos." Philippe Perrenoud.A participao o principal meio de assegurar a gesto democrtica, possibilitando o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decises e no funcionamento da organizao escolar. A participao proporciona melhor conhecimento dos objetivos e das metas da escola, de sua estrutura organizacional e de sua dinmica, de suas relaes com a comunidade, e propicia um clima de trabalho favorvel a maior aproximao entre professores, alunos e pais.(LIBNEO, 2003, p.329).Segundo Lck (2006, p. 71) aos professores , alunos e pais de aluno cabe perceber que eles constroem a realidade escolar desde a elaborao de seu projeto pedaggico at a efetivao de sua vivncia e ulterior promoo de transformaes significativas. No se trata de conceder, doar ou impor participao, mas sim de estimul-la, de modo que se integre nesse processo contnuo.Levar o professor a analisar, compreender e trabalhar as competncias/compromissos abaixo relacionadas*, atravs de reunies, planejamentos e atividades de estudos realizadas em HTPCs.

Competncias de refernciaCompetncias mais especficas a serem trabalhadas em formao contnua (exemplos)

1. Organizar e animar situaes de aprendizagem Conhecer, em uma determinada disciplina, os contedos a ensinar e sua traduo em objetivos de aprendizagem. Trabalhar a partir das representaes dos alunos. Trabalhar a partir dos erros e obstculos aprendizagem. Construir e planejar dispositivos e seqncias didticas. Comprometer os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.

2. Gerir a progresso das aprendizagens Conceber e gerir situaes-problema ajustadas aos nveis e possibilidades dos alunos. Adquirir uma viso longitudinal dos objetivos do ensino primrio. Estabelecer laos com teorias subjacentes s atividades de aprendizagem. Observar e avaliar os alunos em situaes de aprendizagem, segundo uma abordagem formativa. Estabelecer balanos peridicos de competncias e tomar decises de progresso.

3. Conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciao Gerir a heterogeneidade dentro de uma classe. Ampliar a gesto da classe para um espao mais vasto. Praticar o apoio integrado, trabalhar com alunos em grande dificuldade. Desenvolver a cooperao entre alunos e certas formas simples de ensino mtuo.

4. Implicar os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relao com os conhecimentos, o sentido do trabalho escolar e desenvolver a capacidade de auto-avaliao na criana. Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos (conselho de classe ou da escola) e negociar com os alunos diversos tipos de regras e contratos. Oferecer atividades de formao opcionais, Ia carte. Favorecer a definio de um projeto pessoal do aluno.

5. Trabalhar em equipe Elaborar um projeto de equipe, representaes comuns. Animar um grupo de trabalho, conduzir reunies. Formar e renovar uma equipe pedaggica. Confrontar e analisar juntos situaes complexas, prticas e problemas profissionais. Administrar crises ou conflitos entre pessoas.

6. Participar da gesto da escola Elaborar, negociar um projeto da escola. Gerir os recursos da escola. Coordenar, animar uma escola com todos os parceiros (paraescolares, bairro, associaes de pais, professores de lngua e cultura de origem). Organizar e fazer evoluir, dentro da escola, a participao dos alunos.

7. Informar e implicar os pais Animar reunies de informao e de debate. Conduzir entrevistas. Implicar os pais na valorizao da construo dos conhecimentos.

8. Utilizar tecnologias novas Utilizar softwares de edio de documentos. Explorar as potencialidades didticas dos softwares em relao aos objetivos das reas de ensino. Promover a comunicao distncia atravs da telemtica. Utilizar instrumentos multimdia no ensino.

9. Enfrentar os deveres e os dilemas ticos da profisso Prevenir a violncia na escola e na cidade. Lutar contra os preconceitos e as discriminaes sexuais, tnicas e sociais. Participar da implantao de regras da vida comum envolvendo a disciplina na escola, as sanes e a apreciao de condutas. Analisar a relao pedaggica, a autoridade, a comunicao em classe. Desenvolver o sentido de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justia.

10. Gerir sua prpria formao contnua Saber explicitar as prprias prticas. Estabelecer seu prprio balano de competncias e seu programa pessoal de formao contnua. Negociar um projeto de formao comum com colegas (equipe, escola, rede). Envolver-se nas tarefas na escala de um tipo de ensino ou do DIP. Acolher e participar da formao dos colegas.

*Centro de Referncia em Educao Mrio Covas6- GESTO DE PESSOASDas Normas de Gesto e Convivncia

Artigo 24 - As normas de gesto e convivncia visam orientar as relaes profissionais e interpessoais que ocorrem no mbito da escola e se fundamentaro em princpios de solidariedade, tica, pluralidade cultural, autonomia e gesto democrtica.

Artigo 25 - As normas de gesto e convivncia, elaboradas com a participao representativa dos envolvidos no processo educativo - pais, alunos, professores e funcionrios - contemplaro, no mnimo:I - os princpios que regem as relaes profissionais e interpessoais;II - os direitos e deveres dos participantes do processo educativo;III - as formas de acesso e utilizao coletiva dos diferentes ambientes escolares;IV - a responsabilidade individual e coletiva na manuteno de equipamentos, materiais, salas de aula e demais ambientes.

Pargrafo nico - A escola no poder fazer solicitaes que impeam a freqncia de alunos s atividades escolares ou venham a sujeit-los discriminao ou constrangimento de qualquer ordem.

Artigo 26 - Nos casos graves de descumprimento de normas ser ouvido o conselho de escola para aplicao de penalidade. ou para encaminhamento s autoridades competentes.

Artigo 27 - Nenhuma penalidade poder ferir as normas que regulamentam o servidor pblico, no caso de funcionrio, ou o Estatuto da Criana e do Adolescente, no caso de aluno, salvaguardados:

I - o direito ampla defesa e recurso a rgos superiores, quando for o caso;II - assistncia dos pais ou responsvel, no caso de aluno com idade inferior a 18 anos;III - o direito do aluno continuidade de estudos, no mesmo ou em outro estabelecimento pblico.

Artigo 28 - O regimento da escola explicitar as normas de gesto e convivncia entre os diferentes segmentos escolares, bem como as sanes e recursos cabveis.

SO PAULO. Parecer CEE N 67/98, de 18 de Maro de 1998. Normas Regimentais Bsicas para as Escolas Estaduais. Secretaria da Educao/Coordenadoria de Estudos e Normas Pedaggicas. Diretrizes e bases da educao nacional: legislao e normas bsicas para sua implementao. So Paulo: 2001. p. 1035 -1036

A PARA INTEGRAO ENTRE OS PROFISSIONAIS DA ESCOLA, PAIS E ALUNOS

O espao escolar constitui um ambiente de convivncia onde se desenrolam as diversas relaes entre alunos, pais, professores e equipe tcnica. Esse paradigma fundamentado pelos seguintes pressupostos:

A realidade global, sendo que tudo est relacionado a tudo, direta ou indiretamente, estabelecendo uma rede de fatos, circunstncias e situaes, intimamente interligadas.

A realidade dinmica, sendo construda socialmente, pela forma como as pessoas pensam, agem e interagem.

O ambiente social e comportamento humano so dinmicos, imprevisveis, podendo ser coordenados e orientados e no plenamente controlados. O controle cerceia, a orientao impulsiona.

Incerteza, ambiguidade, contradies, tenso, conflito e crise so vistos como elementos naturais de qualquer processo social e como condies e oportunidades de crescimento e transformao.

A busca de realizao e sucesso corresponde a um processo e no a uma meta. No tem limites e gera novos sucessos e realizaes que devem, no entanto, ser continuamente buscados pela ao empreendedora.

A responsabilidade maior do dirigente a articulao sinrgica do talento, competncia e energia humana, pela mobilizao contnua para promover uma cultura organizacional orientada para resultados e desenvolvimento.

Boas experincias realizadas em outros contextos servem apenas como referncia e no como modelos, no podendo ser transferidas, tendo em vista a peculiaridade de cada ambiente organizacional.

As organizaes tm vida, desenvolvendo e realizando seus objetivos, apenas mediante a participao conjunta de seus profissionais e usurios, de modo sinrgico.

A melhor maneira de realizar a gesto de uma organizao a de estabelecer a sinergia, mediante a formao de equipe atuante, levando em considerao o seu ambiente cultural.

O talento e energia humanos associados so os melhores e mais poderosos recursos para mover uma organizao e transform-la.

A partir de tais pressupostos, emerge o entendimento de que professores, equipe tcnico-pedaggica, funcionrios, alunos, pais, comunidade, todos, no apenas fazem parte do ambiente cultural, mas o formam e constroem, pelo seu modo de agir, em vista do que, de sua interao dependem a identidade da escola na comunidade, o seu papel na mesma e os seus resultados, levando-se em considerao estes pressupostos, a Escola tem se esforado em criar situaes nas quais a participao da comunidade seja ampla, democrtica e com maior nmero de integrantes, utilizando reunies de anlise e replanejamentos, conselhos de classes, de escola e reunies de APM em horrios diversos, que possibilitem a participao da comunidade.B- AVALIAO PRTICAS DE VALORIZAO E RECONHECIMENTO DO TRABALHO DA EQUIPE ESCOLAR IMPLEMENTAO DE PRTICAS REGULARES DE VALORIZAO DAS PESSOAS E INCENTIVO A ELAS, NO SENTIDO DE MELHORAR A QUALIDADE DE ENSINO.

A comunicao facilita a motivao por esclarecer aos funcionrios o que deve ser feito, avaliar a qualidade de seu desempenho e orientar sobre o que fazer para melhor-lo. Robbins, Stephen P Comportamento Organizacional 9 Edio Prentice Hall 2002.Percebe-se que a motivao um estado cclico e constante na vida pessoal. A motivao est entre os fatores mais importantes dentro do trabalho de uma instituio. O grupo de gestores desta U.E tem o objetivo de fazer com que os profissionais que trabalham na escola executem aquilo que se espera deles. O incentivo determina o comportamento de uma pessoa, onde, podemos referir-se a desejos, aspiraes e necessidades, estas que podem influenciar na escolha de alternativas. Todo gestor deve buscar aquilo que possa motivar os seus colaboradores e tambm criar condies que possibilitem a satisfao do grupo.

A unio dos funcionrios s crescer quando os objetivos pessoais e os objetivos do grupo no forem conflitantes, portanto alguns objetivos pessoais somente podero ser alcanados com a cooperao e com a ajuda de todos. Toda aquela pessoa motivada se caracteriza por algo a mais, impulsionando o desejo de fazer o melhor, de fazer diferente, de criar novas condies e de conduzir os imprevistos com tranqilidade e, acima de tudo,com criatividade. A motivao determina, ainda, os fatores externos e principalmente os fatores internos, pois, estes vm do interesse, do desejo que cada ser humano tem de tudo dar certo. Estimular o crescimento do outro. assim que se cresce. Esta a Viso dos gestores desta escola. Por isso, toda reunio onde seja possvel a comunicao dever ter como objetivo primeiro, a analise e discusso do relacionamento humano dentro da escola.

Em 2010 deu-se inicio ao projeto Melhorando o espao onde convivo englobando alunos, professores e funcionrios. A diminuio de alunos e salas proporcionou ento a readequao em novos espaos de convivncia e vivncia educacional,fator este que dever fazer com que as atividades possam ser mais elaboradas e planejadas.7- GESTO DE SERVIOS DE APOIO, RECURSOS FISICOS E FINANCEIROS

A AVALIAO DA PRESTAO DE SERVIOS COMUNIDADE, QUANTO AO ATENDIMENTO, ATUALIZAO DA DOCUMENTAO E ESCRITURAO DA VIDA DOS ESCOLARES.

Em 2007, durante reunio com comunidade e funcionarios, estabeleceu-se a necessidade de mudana no espao fsico, principalmente no que concerne ao atendimento ao pblico.Remodelamos ento o atendimento, ampliando o espao para maior comodidade de atendimento ao pblico,que anteriormente no tinha como se abrigar do mal tempo, reavaliamos horrios e , partir de 2008, com o espao remodelado e reformado com recursos prprios estaremos tendo condies de ampliar e melhorar o atendimento ao pblico.

A sala onde ficam as agentes (AOE) tambm foi remodelada e a opo foi por colocar todos os funcionarios em uma mesmo ambiente, com o intuito de agilizar a comunicao e auxilio entre o grupo. O arquivo morto remodelado ficou mais prximo fsicamente, demandando menor tempo para consultas.Durante 2008 e at 2010, remodelou-se outros espaos emitindo uma maior praticidade no arquivo de documentos e maior comodidade aos funcionrios da secretaria.O problema de falta de funcionrio foi praticamente resolvido no ano de 2011, porm o grande problema enfrentado ainda o de recursos fsicos.Equipamentos insuficientes e muitas vezes, obsoletos, que se somam a um sistema PRODESP , tambm muitas vezes infuncional, que atrasam o servio burocrtico da secretaria.

Com o aumento da informatizao, notou-se que ,ao invs de diminuir , aumentou-se o nmero de papis,formulrios, etc, que antes eram somente entregues via Dien e que hoje,continuam a ser entregues, porm com mais o servio de digitao em um sistema que muitas vezes esta fora do ar.O intuito, solicitar mais equipamentos,alm de funcionarios,e ,em reunies de dirigente e gestores, estar sempre levando a problemtica s estncias competentes.B AVALIAO DA UTILIZAO DOS RECURSOS DIDTICOS DISPONVEIS NOS ESPAOS PEDAGGICOS DA ESCOLA.Como j elencado,no ano de 2012 inicia-se uma nova fase na U.E.Vrios espaos readequados,salas ambientes e pedaggicas organizadas e a possibilidade de organizao de materiais didticos de maneira que sua utilizao seja de forma prtica e imediata.Espaos estes que no existiam at o ano de 2011.C PRESEVAO DO PATRIMNIO ESCOLAR, ESPAOS; INSTALAES; EQUIPAMENTOS; MATERIAIS PEDAGGICOS

O patrimnio escolar pode ser definido como sendo o conjunto de bens, direitos e obrigaes suscetveis de depreciao econmica obtidos atravs de compra, doao ou outra forma de aquisio, devidamente identificado e registrado contabilmente. Em outras palavras podemos dizer que o patrimnio escolar o conjunto de bens mveis e imveis que formam a parte fsica e material da escola e que, quando postos em uso, no esto sujeitos a danificaes imediatas. tudo aquilo que pode ser visto e tocado e que tambm chamamos de bens corpreos, bens materiais ou ainda de bens tangveis. Existem ainda os bens, incorpreos, imateriais e intangveis, ou seja, aqueles bens que no podem ser tocados, pois no apresentam uma forma fsica e que a escola tambm tem esses bens imateriais que so: a sua cultura, os seus valores, a sua filosofia, o prprio projeto pedaggico, a sua tradio, a sua histria e os seus smbolos. Esses bens imateriais no podem guardados e estocados e o seu valor difcil de determinar como tambm praticamente impossvel a sua reposio.

Nesta U.E, dispomos de dois documentos que nos auxiliam a fazer com que alunos, professores, pais e funcionrios contribuam na preservao da escola. Os documentos so: o projeto pedaggico e o regimento escolar. O regimento escolar alm de estabelecer normas pedaggicas, tambm estabelece normas administrativas relacionadas utilizao do patrimnio e as responsabilidades de cada setor e de cada integrante da comunidade escolar. Assim sendo, o regimento escolar prev normas sobre:

A responsabilidade individual e coletiva de manuteno do prdio, dos materiais e dos equipamentos escolares.

A responsabilidade e os procedimentos para o registro e controle dos bens patrimoniais.

A forma de aquisio e conservao de equipamentos e materiais.

Como deve funcionar e quais as responsabilidades dos servios de apoio administrativo como a segurana dos arquivos de registros escolares, os servios de portaria e vigilncia, os servios de limpeza, higiene e conservao das instalaes fsicas, a manuteno e a conservao de mobilirios, de equipamentos e dos materiais didtico-pedaggicos.

Como deve funcionar e quais as responsabilidades dos servios de apoio tcnico-pedaggico como a biblioteca, as oficinas e laboratrios.

Atravs do regimento escolar estabelece-se claramente as atribuies e as responsabilidades que todos na escola devem ter com a manuteno e conservao do patrimnio da escola. Autonomia para definir as responsabilidades e tomar as providncias cabveis quanto gesto do patrimnio da escola.

D APLICAO DOS RECURSOS FINANCEIROS DA ESCOLA, PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO, PRESTAO DE CONTAS E AVALIAO DO USO DOS RECURSOS FINANCEIROS, CONSIDERANDO A PROPOSTA PEDAGGICA E OS PRINCIPIOS DA GESTO PUBLICA.

No inicio de todo ano letivo, a APM em reunio, em conjunto com membros de Conselho de Classe e Grmio Estudantil det