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Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social TEMA A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE E A ARTICULAÇÃO DA REDE

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TEMAA IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE E A ARTICULAÇÃO DA

REDE

O Valor do Trabalho em EquipeO Compromisso e a responsabilidade

O Valor do Trabalho em EquipeO Compromisso e a responsabilidade

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No trabalho em equipe a competência deuma pessoa termina quando acaba a dooutro.

processo contínuo – interativo

trabalhando interdependentemente paraalcançar metas e objetivos específicos.

Trabalho em equipe

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Quem sabe reparteQuem não sabe procura

Trabalho em equipe

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HUMILDADE

PODER DE RELAÇÃO

PODER POLÍTICO como forma de partilhar e não de excluir

Para responder as inúmerosexpressões da Questão social énecessário :

Conexão dos serviços entre si paraintegralidade do atendimento àsfamílias e garantia dos seus direitos.

SUPERAR A FRAGMENTAÇÃO

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O encaminhamento para uma políticasetorial, só se concretizaintersetorialmente caso o órgãogestor da assistência social, tenharealizado previamente, a ação depromoção da articulaçãointersetorial. E o CRAS e CREASefetivado sua articulação noterritório.

Intersetorialidade

Para articulação em rede é necessárioa realização de planejamento conjuntopelas diferentes áreas;

Conselhos setoriais também devembuscar planejamentos integrados,respeitando suas especificidades.

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Território

Diagnóstico setorial daassistência social e integrado com outras políticas públicas

Construção da retaguarda de serviços para composição da rede local

Articulação intersetorial

Rede

Não há como compreender os

fenômenos societários, em especial

aqueles ligados aos fatores sociais,

culturais e econômicos fora do seu

contexto territorial.

Diagnóstico do Território

(Potencialidades e Fragilidades)

Construção do Método para trabalhar o

território

Plano de Ação

(território)

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Família

Retaguarda de Serviços

Conhecimento da dinâmica da

família e do território

Estudo das potencialidades de cada

família

Fluxo com a PSB - PSE

Fluxo Intersetorial Plano de Ação

Familiar

Rede

Construção da Intervenção/Método de

trabalho com família

Estudo do Perfil das Famílias

Desafios� Identificar o processo de empobrecimento, de vulnerabilidade

e suas determinações em cada território

� Identificar suas potencialidades e quais os caminhos

individuais e coletivos para recuperação das capacidades

� Formar a rede protetiva, capaz de minimizar as ameaças

externas

� Criar e ampliar espaços de participação social, resgatando

vínculos e laços sociais necessários ao compartilhamento da

vida social

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Trabalho com famílias -Plano de Ação

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• Dimensão

Convivência

• Informar

Reflexão• Formar

Ação

• Transformar

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Acompanhamento Familiar

Conjunto de ações voltadas à superação das

vulnerabilidades e à promoção de novas aquisiçõesna vida das famílias

Promover novas aquisições vai muito além das

questões materiais e de renda, significa o

estabelecimento de relações com a família e a

comunidade, com o mundo do trabalho através da

descoberta de potencialidades, acesso a informações e participação

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Acompanhamento Familiar Particularizado

Acompanhamento Familiar em Grupo

•Foco em somente uma família

•Foco em um grupo de famílias que vivenciam vulnerabilidades ou têm demandas similares

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Oficinas Acompanhamento Familiar em Grupo

•Quando os objetivos a serem atingidos forem de curto prazo; •Se houver o intuito de suscitar reflexão sobre um tema de interesse da família; •Quando o foco for contribuir para a construção de novos conhecimentos;

•Quando os objetivos a serem

atingidos forem de longo prazo,

•O processo de

acompanhamento familiar em

grupo é indicado para responder

situações de vulnerabilidades

vivenciadas pelas famílias;

• Quando o foco for a garantia

das seguranças afiançadas pela

política de assistência social e a

promoção do acesso das famílias

aos seus direitos;

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FAMÍLIA COM PERFIL PARA ACOMPANHAMENTO

Após decisão conjunta da(s) família(s) e do(s)profissional(is) sobre a necessidade doacompanhamento familiar – identificada após arealização do estudo social efetuado naacolhida.

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ENCONTRO INICIAL

É o momento no qual os técnicos recebem a(s)família(s), escutam suas demandas, necessidadese apresentam o processo de acompanhamentofamiliar: do que se trata, quais seus objetivos,os tipos de acompanhamento, de modo aproporcionar-lhes os esclarecimentosnecessários para participação nesse processo.

Verifica a disponibilidade e preferência dafamília sobre o modo de acompanhamento a serutilizado: SE EM GRUPO OU PARTICULARIZADO.

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PLANO DE AÇÃO

Consiste no planejamento conjunto entre a(s) família(s) e profissional do acompanhamento familiar.

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PLANO DE AÇÃO

No plano devem ser descritas:

•As vulnerabilidades a serem superadas; •As potencialidades que o(s) grupo(s) familiar(es) possui(em);•Os recursos que o território possui que podem ser mobilizados na superação das vulnerabilidades ;•As estratégias de acompanhamento; •Os compromissos da(s) família(s) e dos técnicos (enquanto representantes do Estado) no processo de superação das vulnerabilidades;

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O Acompanhamento Familiar deve considerar...

Família capacidade protetivavulnerabilidades potencialidades

Território especificidades existência de redes de apoio presença de serviços setoriais

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Planejando o percurso proposto para o acompanhamento

As intervenções (quantas, duração, horários) acompanhamento em grupo ou com a família em particular - objetivos e aquisições esperadas; As ações de interesse de cada família; A periodicidade das mediações – O que espera desses momentos e os resultados que se quer alcançar.

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Registros do Plano de Acompanhamento

As inserções dos membros das famílias nas ações do PAIF e seus efeitos;

As respostas dadas pelo poder público;

Os resultados das mediações realizadas;

As adequações que o processo requerer;

O gradual cumprimento dos objetivos:

a efetividade da intervenção, as aquisições alcançadas etc.

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Lembrando...

Plano de acompanhamento familiar (particularizado) deve ser construído pela família e técnico;

Já no acompanhamento em grupo, o plano deve ser construído com a participação de todas as famílias;

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Tipos de Mediações

Intervenções em Ações Particularizadas ou emGrupo de Famílias – encontro entre as famílias e osprofissionais responsáveis;

Inserção em Ações do PAIF – Os membros podemser inseridos em uma combinação (oficinas comfamílias, ações comunitárias, açõesparticularizadas e encaminhamentos);

Avaliação – realizada em conjunto pela(s) família(s) e profissional(is) no processo de acompanhamento familiar;

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Plano de Ação

Instrumento de planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas com as famílias atendidasDeve conter :1. Objetivos;2. Metas;3. Considerar o perfil da família;4. Considerar o perfil do território;Situação de vulnerabilidade;Potencialidades; 1. Metodologia de Ação – Ações, encaminhamentos necessários à rede

de serviços ;2. Orientação socioeducativa para o enfrentamento de suas

dificuldades (...)3. Definição de cronograma de acompanhamento;4. Mediações periódicas - monitoramento e avaliação do plano

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Três Tipos de Grupo em um Trabalho Interligado

Sócio-Educativo

Convivência Familiar

Desenvolvimento Familiar

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Grupo Sócio-EducativoINFORMAÇÃO

Articulação com o trabalho comunitário

Temas e atividades de interesse das famílias

Todas as famílias, mas com prioridade para àquelas que não estão cumprindo as condicionalidades do PBF

Participação opcional

Formato: mensal, contínuo, aberto, rotativo

Quantidade: média de 50 família

Tempo Estimado: 90 min

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Grupo de Convivência FamiliarCONVIVÊNCIA/Sociabilidade

Fazer, seguir e transformar regras; comunicar e argumentar; cooperar; resolução não violenta de conflitosTemas de interesse do grupoAtividades práticasParticipação do responsável ou outros familiaresFormato: semanais/ quinzenais, participantes estáveis e coordenador tambémQuantidade: média de 50 famíliaTempo Estimado: 90 min ou adaptado à atividade

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Grupo de Desenvolvimento FamiliarREFLEXÃO

Dimensão cognitiva, envolve problematização e compreensão da experiência e das atitudes no cotidiano.

Promoção da comunicação, troca de experiênciasAtividades práticas com foco, temas-geradores, técnicas lúdicas e comunicativasParticipação do responsável ou outros familiaresFormato: semanal/quinzenal, participantes estáveis e coordenador também condução COM o grupo e flexívelQuantidade: 15 com vínculoTempo Estimado: 90 min, em torno de 10 encontros

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De acordo com o grupo:- GRUPO SÓCIO-EDUCATIVO: contínuo, cada encontro é independente

- GRUPO DE CONV.FAMILIAR: Constante, varia o grupo. Participa entre 4 meses a 12 meses.

- GRUPO DES. FAMILIAR: Tempo acordado entre participantes. Em torno de 10 encontros.

Término do acompanhamento em grupos