Plastinforma Semanal 19 a 23 de setembro de 2011
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Período de 19 a 23 de setembro de 2011
NOTÍCIAS
Importação faz receita da indústria crescer acima da produção
Produto já nasce com ciclo de vida multiplicado
Cálculo do conteúdo mínimo de componentes para IPI será sobre receita .......................pág 07
Proibição ao bisfenol A pode ser ampliada para outras embalagens .................................pág 08
Alta do dólar já começa a pressionar matéria-prima ............................................................pág 09
Mamadeiras de plástico com bisfenol devem ser banidas até 31/12 ..................................pág 10
Carro no Brasil seria mais caro mesmo sem imposto ..........................................................pág 11
Vendas de resinas devem cair em 2011 ....................................................................................pág 13
Importação de produtos acelera diminuição do setor transformador no país ..................pág 14
Workshop debate Nanotecnologia aplicada à indústria têxtil .............................................pág 16
Crise dificultará exportações da indústria do plástico .........................................................pág 17
O futuro é promissor ..................................................................................................................pág 18
........................................pág 04
.................................................................pág 06
JURÍDICO
Resolução CAMEX n. 66 ......................pág 02
............................................................................................................................................pág 03
altera a forma de aplicação do direito antidumping
Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil realiza Censo de Capitais Estrangeiros no País
2011
INDICADORES
Expectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados .............................pág 12
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Período de de setembro de 201119 a 23
JURÍDICOResolução CAMEX no 66, de 20 de setembro de 2011
Publicação: 21 de setembro de 2011
Alcance: Federal
Por meio da Resolução CAMEX nº 66 / 2011, fora alterada a forma de aplicação do direito antidumping
definitivo, isto é, de direito específico móvel para alíquota ad valorem de 16%, aplicado às importações
brasileiras de resina de policloreto de vinila, não misturado com outras substâncias, obtido por processo de
suspensão (PVC-S), e originárias dos Estados Unidos da América (EUA), comumente classificadas no item
3904.10.10, da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
A presente Resolução CAMEX entra em vigor na data de sua publicação, isto é, hoje (21 de setembro de
2011).
Eis o seu inteiro teor:
Res. CAMEX 66/11 - Res. - Resolução CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR nº 66 de 20.09.2011
D.O.U.: 21.09.2011
Altera a forma de aplicação do direito antidumping definitivo aplicado às importações brasileiras de resina de
policloreto de vinila, de que trata a Resolução CAMEX nº 85, de 2010.
O CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR - CAMEX, no exercício da
competência conferida pelo inciso XV do art. 2º do Decreto nº 4.732, de 10 de junho de 2003, considerando o
disposto no § 3º do art. 64 do Decreto nº 1.602, de 23 de agosto de 1995, resolve:
Art. 1º Alterar a forma de aplicação do direito antidumping definitivo aplicado às importações brasileiras de
resina de policloreto de vinila, não misturado com outras substâncias, obtido por processo de suspensão
(PVC-S), originárias dos Estados Unidos da América (EUA), comumente classificadas no item 3904.10.10 da
Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM, prorrogado pela Resolução CAMEX nº 85, de 8 de dezembro
de 2010, de direito específico móvel para alíquota ad valorem de 16% (dezesseis por cento).
Art. 2º A alteração da forma de aplicação do direito antidumping referida no art. 1º foi determinada pela
necessidade de se restaurar a eficácia do direito aplicado.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ALESSANDRO GOLOMBIEWSKI TEIXEIRA
Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Interino
Tendo em vista que são essas as considerações para o momento, subscrevemo-nos, permanecendo à
disposição para outros esclarecimentos que, porventura, sejam necessários.
Rita de Cássia Correard Teixeira / Nathália Freitas e Silva Martins de Britto - Honda, Estevão - Advogados
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Período de de setembro de 201119 a 23
JURÍDICOCIRCULAR DA DIRETORIA COLEGIADA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL nº 3.559, de 19 de setembro de 2011
Publicação: D.O.U. de 20/09/2011
Assunto: Divulga a realização do Censo de Capitais Estrangeiros no País 2011.
Alcance: Federal
A presente norma regula o Censo de Capitais Estrangeiros no País 2011.
A circular em comento estabeleceu o período compreendido entre as 9 horas do dia 3 de outubro de 2011 e as 20
horas do dia 1º de novembro de 2011 para entrega ao Banco Central do Brasil da declaração disponível na página do
Banco Central do Brasil na internet.
Importante salientar que devem prestar as declarações requeridas no Censo:
I - as pessoas jurídicas sediadas no País com participação direta de não residentes em seu capital social, em 31 de
dezembro de 2010; e
II - as pessoas jurídicas sediadas no País, devedoras de créditos concedidos por não residentes, independentemente
da moeda em que sejam denominados e de serem tais obrigações objeto de registro no Banco Central do Brasil, cujo
saldo devedor de principal seja igual ou superior ao equivalente a US$1.000.000,00 (um milhão de dólares dos Estados
Unidos da América), em 31 de dezembro de 2010.
Estão dispensados de prestar declaração ao Censo:
I - as pessoas físicas;
II - os órgãos da administração direta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios;
III - as pessoas jurídicas devedoras de repasses de créditos externos concedidos por instituições sediadas no País; e
IV - as entidades sem fins lucrativos mantidas por contribuição de não residentes.
De acordo com a norma em comento o Banco Central do Brasil resguardará a confidencialidade dos dados obtidos pelo
Censo e os divulgará de forma consolidada, de maneira a não identificar situações individuais.
Por fim, o Departamento Econômico (Depec) ficou autorizado a solicitar informações adicionais necessárias à
complementação do Censo, bem como a divulgar o Manual do Declarante e a adotar as demais medidas necessárias
ao cumprimento desta Circular.
A circular citada entrou em vigor na data de sua publicação (20/09/2011).
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Período de de setembro de 201119 a 23
Importação faz receita da indústria crescer acima da produção
João Villaverde - Valor Econômico 23/09/2011
A produção da indústria de transformação anda de lado desde abril de 2010, mas o
faturamento não parou de crescer. Nos 12 meses acumulados até julho, a produção
aumentou apenas 1,4%, muito abaixo do crescimento de 3,7% registrado pelo faturamento
das fábricas no mesmo período.
Os dados, levantados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) a pedido do Valor,
evidenciam a estratégia recente adotada pelos empresários brasileiros: substituir insumos
nacionais por importados, num processo que desarticula as cadeias e derruba a produção, mas amplia o faturamento
por meio da redução de custos.
Nos oito anos entre 2003 e 2010, os dados de produção, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), e de faturamento, produzidos pela CNI, tiveram praticamente a mesma variação. Enquanto a produção
aumentou 27,7%, o faturamento cresceu 25,6%, no período.
A trajetória dos dois indicadores industriais sempre foi próxima - do crescimento ao mergulho pós-crise de 2008, e da
recuperação, no começo de 2009, à aceleração no início de 2010. O fim dos incentivos fiscais, em março de 2010, no
entanto, marca o momento em que o faturamento (medido em reais) se descola da produção (medida em volume).
Os segmentos mais tradicionais da indústria, como os fabricantes de vestuário, calçados e alimentos, são os líderes desse
processo. Intensivos em mão de obra e diretamente
afetados pela competição com os produtos importados,
tanto no mercado internacional quanto no mercado
doméstico, esses setores tradicionais têm gradativamente
substituído insumos, peças e componentes.
A indústria de vestuário reduziu sua produção em 2% entre
2003 e o ano passado, mas essa queda foi irrelevante para a
trajetória do faturamento do setor, que aumentou 31,2% no
período. É o mesmo caso dos fabricantes de calçados e
couro, que registraram, em 2010, produção 14,3% menor
do que aquela de oito anos antes, mas que viram o
faturamento do setor aumentar 3,6% na mesma
comparação.
Renato da Fonseca, da CNI: caso
dos eletroeletrônicos é "assombroso»
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Período de de setembro de 201119 a 23
Mesmo entre os fabricantes de alimentos e bebidas, que ampliaram sua produção em 13% nos últimos oito anos, o
faturamento cresceu muito mais - 34%, em igual período.
"Estamos vivendo o período em que a indústria não só está substituindo insumos, partes e peças nacionais por
importados, mas efetivamente importando o produto final", afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo da unidade de
pesquisa da CNI, e autor do levantamento. "O fabricante importa alguns produtos, e produz outros, mas aos poucos vai
deixando de produzir, importando tudo", afirma Fonseca, para quem o caso da indústria de eletroeletrônicos é
"assombroso".
Enquanto a produção de material eletrônico e de comunicações, como aparelhos celulares e televisores, ficou
praticamente estável nos oito anos (-0,8%), o faturamento saltou 131,2% entre 2003 e 2010. "O Brasil já não produz
nesse setor, apenas monta os insumos que importa e vende para o mercado doméstico", diz Fonseca. É por isso, afirma
o economista da CNI, que o faturamento cresce, na onda de um mercado interno aquecido, mas a produção não.
Já em setores onde o país conta com vantagens comparativas, como em papel e celulose e em minerais não metálicos,
não só produção e faturamento crescem, como a distância entre os dois é pequena. Os fabricantes de papel e celulose
aumentaram a produção em 24,1% entre 2003 e 2010, apenas 6,6 pontos percentuais menos que o salto verificado no
faturamento. Da mesma forma, o setor de minerais não metálicos produziu 31,4% mais no período, e viu o faturamento
aumentar 48,1%.
Já segmentos que estão no meio da cadeia produtiva, como os fabricantes de produtos químicos e o setor de borracha e
plástico, registraram um avanço do faturamento inferior ao da produção. De modo geral, diz Fonseca, esses setores, de
média-alta e média-baixa tecnologia, perderam mercado externo, mas têm praticado promoções de preços
internamente, de forma a não perder fatias no mercado brasileiro.
Os fabricantes de produtos químicos, por exemplo, aumentaram sua produção total em 15,1% nos últimos anos,
variação superior ao incremento de 10,4% do faturamento. A situação é semelhante à vivida pela indústria
automobilística, que mesmo com crescente substituição de insumos nacionais por importados, segundo Fonseca, ainda
registrou alta da produção mais elevada que a do faturamento. Enquanto a produção aumentou 90,2% entre 2003 e
2010, o faturamento aumentou um pouco menos (73,6%).
"Não precisamos produzir tudo, mas o Brasil precisa de um parque diversificado para ter alternativa num cenário novo
da economia mundial", diz Fonseca. "As commodities nos trazem divisas importantes para consolidar o balanço de
pagamentos, mas se gastamos tantas décadas construindo um amplo parque industrial, não faz muito sentido destruí-
lo", afirma o economista da Confederação Nacional da Indústria.
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Período de de setembro de 201119 a 23
Produto já nasce com ciclo de vida multiplicado
22/09/2011Valor Econômico
Quando o arquiteto William McDonough e seu amigo químico Michael Braungart, escreveram Cradle to Cradle
(Do Berço ao Berço, em português) optaram por fazer a capa do livro com fibras plásticas 100% recicláveis,
tinta e cola que não tóxicas e que saem facilmente na água. Na obra, os autores sugerem o uso de matérias-
primas de qualidade que podem ser aproveitadas no final do ciclo de vida do produto e o uso de recursos
naturais de forma mais eficaz.
De lá para cá, produtos que carregam o conceito de berço ao berço, como ficou conhecida a ideia, surgem a
todo momento. A HP investe de US$ 3 milhões a US$ 4 milhões por ano em pesquisas de inovação, incluindo
ecodesing. "Como política de redução de matéria-prima, telefone, scanner, fax e impressora foram acoplados
num único produto", explica Kami Saidi, diretor de operações e sustentabilidade ambiental da HP. "Aquilo que
pesava entre seis e sete quilos, hoje não passa de três".
Com 50 pontos de coleta no país, a HP tenta implementar a política de logística reversa para conseguir fechar
seu ciclo de produção. "Ainda é complicado fazer com que as pessoas retornem seus equipamentos antigos.
Sem logística reversa funcionando direito é complicado", diz Saidi.
Pensando em eficiência energética, a Whirlpool Latin America, que atua no Brasil com a marca Brastemp,
lançou o modelo de Inverse Viva, nova geração de refrigeradores que conta com uma "inteligência capaz de
reconhecer se a geladeira está mais cheia ou não e funcionar conforme a necessidade", explica Vanderlei
Niehues, gerente-geral de sustentabilidade da Whirlpool Latin America. O refrigerador ganhou, por exemplo,
compressor de velocidade variável que diminui a velocidade quando é necessário e consegue reduzir o
consumo de energia em 25% em relação ao modelo anterior.
Em 2010, o plástico verde da Braskem, produzido a partir da cana-de-açúcar e 100% reciclável, surgiu como
alternativa para embalagens de shampoo, iogurte, sacolinhas de supermercado. "Enquanto a produção do
plástico de polietileno emite 2,5 toneladas de CO2 para cada tonelada de resina produzida, sua versão verde
absorve 2,5 toneladas", compara Marcelo Nunes, diretor de Negócios de Químicos Verdes da Braskem. Hoje a
empresa produz 200 mil toneladas de plástico verde ao ano, 3% do total de sua produção. Mas o negócio deve
crescer e a partir de 2013 deve começar a ser desenvolvido o plástico para o uso rígido. A Braskem investiu
US$ 100 milhões nesse segmento.
A redução de embalagens também ajuda a conter impactos ambientais. A Unilever aposta em detergentes e
amaciantes líquidos numa nova linha de concentrados, que significam redução de 37% do consumo de plástico
e de 78% da água usada na formulação, o equivalente a 30 piscinas olímpicas por ano. A logística fica mais
fácil, diminui a necessidade de transporte e o varejista ganha 60% de espaço nas prateleiras. (G.P.)
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Período de de setembro de 201119 a 23
Cálculo do conteúdo mínimo de componentes para IPI será sobre receita
Marta Watanabe - Valor Econômico
O cálculo do conteúdo mínimo regional médio de 65% para que as montadoras nacionais mantenham as atuais
alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) levará em consideração a receita bruta total da empresa, e
não o custo ou receita por veículo.
O decreto que regulamenta a elevação em 30 pontos percentuais da alíquota do IPI para os veículos foi publicado nesta
sexta-feira no Diário Oficial da União. A medida, porém, neutraliza o aumento para montadoras nacionais ao dar
desconto de 30 pontos percentuais no imposto para as empresas que, entre outras condições, tiverem mínimo de 65%
de componentes fabricados no país ou no Mercosul.
O cálculo do conteúdo regional terá como base o valor das autopeças importadas para a produção de veículos e a
participação dessas importações na receita bruta total da empresa com os veículos produzidos no país. As autopeças
originadas de países do Mercosul não são consideradas como importações para esse cálculo. “Pelo que determina o
decreto, o percentual será calculado pela média nas empresas e não por modelo de veículo”, diz Rabih Nasser,
professor de Direito da Fundação Getulio Vargas.
O decreto esclarece ainda que as empresas que cumprirem a meta de conteúdo regional mínimo também poderão
importar veículos de países do Mercosul e do México com a mesma redução de alíquotas do IPI.
Para Nasser, o decreto foi elaborado de forma a estabelecer o que pode ser defendido como um programa de estímulo às
indústrias de veículos do Brasil e não como medida para diferenciar produtos de fabricantes nacionais e de importadores.
O efeito prático, porém, lembra o professor, é de diferenciação de alíquotas. Mas, apesar de isso abrir possibilidade de
contencioso junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), Nasser considera essa disputa remota. “Além de vários
países exportadores terem telhado de vidro, com medidas que também poderiam ser consideradas protecionistas, a
mudança do IPI só tem validade por pouco mais de um ano, tempo insuficiente para um contencioso ser resolvido na OMC”,
diz Nasser. A medida do IPI vale até dezembro de 2012.
Nasser também lembra que entre os exportadores estão muitas montadoras que planejam começar a fabricar no Brasil. “As
empresas querem fazer investimentos produtivos e por isso não há grande interesse em abrir um contencioso com o país.”
Pedro César da Silva, da ASPR Auditoria e Consultoria, lembra que além do conteúdo regional mínimo as empresas também
terão de cumprir outros requisitos, como o investimento anual de 0,5% da receita bruta total em inovação, pesquisa e
desenvolvimento tecnológico.
O decreto também determina que a montadora desenvolva seis de pelo menos onze atividades listadas: montagem, revisão
e ensaios; estampagem; soldagem; tratamento anticorrosivo e pintura; injeção de plástico; fabricação de motores;
fabricação de transmissões; montagem final de cabines ou de carrocerias e produção de carrocerias.
16/09/2011
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NOTÍCIAS
Período de de setembro de 201119 a 23
Proibição ao bisfenol A pode ser ampliada para outras embalagens
Folha de S. Paulo
A decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de proibir a venda e a fabricação de
mamadeiras com bisfenol A no Brasil pode ser estendida para outras embalagens de plástico que contenham
a substância. O composto é utilizado na fabricação de plásticos.
Estudos recentes mostram que a substância poderia provocar puberdade precoce e alterações no sistema
reprodutivo, mas não há resultados conclusivos sobre o risco em seres humanos.
Segundo a assessoria de imprensa da Anvisa, o Mercosul está discutindo a proibição da venda e fabricação
de outros utensílios que contenham bisfenol A e entrem em contato com alimentos, além das mamadeiras.
A decisão do grupo será tomada em novembro, ainda de acordo com a Anvisa.
Se os integrantes do Mercosul concordarem em proibir o comércio de
outras embalagens com bisfenol A, cada país deverá fazer seu
processo de regulamentação.
No Brasil, esse processo envolve consulta pública, mas, segundo a
Anvisa, é possível que seja excluída a discussão sobre a proibição às
mamadeiras com bisfenol A, já que esse assunto foi antecipado por
precaução.
JUSTIÇA
Synésio Batista Costa, presidente da Abrapur (Associação Brasileira de
Produtos Infantis), diz não ser contra a decisão da Anvisa, mas critica o
prazo de três meses para vender todo o estoque.
Costa diz ter convocado uma assembleia com fabricantes de
mamadeiras do país para a próxima semana.
Dependendo do que for decidido, poderá processar a Anvisa. "Se não
tiver jeito, vamos ter de ir para a Justiça."
MARIANA VERSOLATO - 17/09/2011
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Período de de setembro de 201119 a 23
Alta do dólar já começa a pressionar matéria-prima
Resinas plásticas devem ter reajuste de 13% em reais, segundo a Abiplast; aço pode subir 10% em novembro e
alimentos, como café e trigo, cotados em dólar, têm reajustes encomendados
Clipping do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 22/09/2011 Aduaneiras - SP - NOTÍCIAS - 22/09/2011 ABRASNET - None - ECONOMIA - 22/09/2011Fenabrave - SP - NOTÍCIAS - 22/09/2011Abase-BA - BA - NOTÍCIAS - 23/09/2011Global 21 - RS - HOME - 22/09/2011
A disparada do dólar, que neste mês acumula alta de quase 16%, já começou a ter impacto nos preços em reais das
matérias-primas. De resinas plásticas a alimentos, como trigo e café, a tendência é de elevação de preço.
O valor da tonelada do polietileno e do polipropileno, resinas usadas pelos fabricantes de embalagens alimentícias,
produtos de higiene e limpeza, pela construção civil e pelas montadoras de veículos, está sendo reajustado, informa a
Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), que reúne transformadores da indústria plástica.
A tonelada de resina, que no início do mês estava em R$ 3 mil, subiu para R$ 3,2 mil no dia 15. Também foi sinalizado
outro aumento de R$ 200 em 1.º de outubro, de acordo com a Abiplast. Com isso, em 15 dias, as resinas terão ficado
13,3% mais caras.
A Braskem, a única fabricante de resinas no País, nega o reajuste. "Não anunciamos preços de outubro, não existe
aumento formalizado no mercado", diz Rui Chammas, vice-presidente da unidade de Polímeros da Braskem. Apesar de
negar os aumentos, o executivo pondera que, se for confirmado um nível de câmbio mais elevado, esse fator será
levado em conta na política de outubro. "Mas estamos longe do mês de outubro do ponto de vista comercial", frisa.
No caso do aço, se o dólar se consolidar no nível de R$ 1,80, os preços dos produtos siderúrgicos devem subir em reais
entre 5% e 10% em novembro, calcula Cristiano da Cunha Freire, presidente da Frefer Metal Plus, distribuidora de
produtos siderúrgicos. "Variou o dólar, o preço tende a mexer, não agora porque o estoque está alto."
Café da manhã. A pressão do dólar no orçamento pode estar mais perto do consumidor do que ele imagina, isto é, na
primeira refeição do dia. "Com certeza o preço da farinha de trigo vai subir no mês que vem", afirma Luiz Martins,
presidente do Sindicato da Indústria do Trigo no Estado de São Paulo, que representa os moinhos.
Ele explica que metade do trigo consumido no País é importado e, com o dólar mais alto, os moinhos terão de
desembolsar mais pelo grão, cotado em dólar na Bolsa de Chicago. O aumento do preço da farinha de trigo certamente
deve ter impacto no preço do pãozinho.
MÁRCIA DE CHIARA - O Estado de S.Paulo 22/09/2011
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Período de de setembro de 201119 a 23
Mamadeiras de plástico com bisfenol devem ser banidas até 31/12
Folha de S. Paulo
A partir desta segunda-feira, empresas têm três meses para deixar de usar a substância BPA (bisfenol) na fabricação de
mamadeiras plásticas. A edição de hoje do "Diário Oficial da União" traz a resolução da Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) com a proibição de uso.
A Vigilância Sanitária determinou que as mamadeiras plásticas com BPA nacionais ou importadas poderão ser vendidas
apenas até o dia 31 de dezembro. A partir de 2012, as empresas e os estabelecimentos comerciais também serão
responsáveis por retirar das prateleiras e estoques os produtos não vendidos.
Quem descumprir a norma pagará multa de R$ 2.000 a R$ 1,5 milhão e poderá ter o estabelecimento interditado.
O bisfenol A é usado na fabricação da maioria dos produtos plásticos, como potes, escovas de dente, copos, cadeiras e
no revestimento interno de latas. Quando o plástico é aquecido ou congelado, moléculas do bisfenol podem se
desprender e contaminar os alimentos. Não há estudos conclusivos sobre a possibilidade de a substância causar
doenças em seres humanos.
No entanto, especialistas alegam que a exposição ao BPA pode provocar deficiências físicas e câncer. Diante das
suspeitas, a Anvisa decidiu, por precaução, proibir a substância nas mamadeiras para proteger a saúde dos bebês.
Canadá e grande parte dos países europeus já baniram o bisfenol.
O presidente da Abrapur (Associação Brasileira de Produtos Infantis), Synésio da Costa, diz ser favorável a decisão da
Anvisa. Porém, reclama que o prazo estabelecido para retirada das mamadeiras do mercado é curto. Segundo ele, a
indústria já não fabrica mamadeiras com bisfenol desde 2010. A opção é pelo polipropileno, que não tem a substância
proibida na composição.
DA AGÊNCIA BRASIL - 19/09/2011
Braga pondera que o principal efeito da disparada do câmbio recai sobre os preços domésticos do produto, uma vez que
a conjuntura internacional desfavorável para as economias desenvolvidas pesa negativamente sobre os preços em
dólar.
Como a mudança do câmbio é recente, os supermercados ainda não reajustaram preços, observa o diretor de Economia
da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Martinho Paiva Moreira. Na opinião do empresário, o maior problema
do setor deve ser enfrentado em outubro e novembro, quando começam a ser desembaraçadas as importações de
alimentos e bebidas para o Natal, feitas com um câmbio de R$ 1,60 e que serão nacionalizadas com dólar maior.
Salomão Quadros, coordenador dos IGPs da FGV, diz ainda não tem dados que indiquem pressão do câmbio nos
preços. "Mas acho que terá impacto."
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Período de de setembro de 201119 a 23
Carro no Brasil seria mais caro mesmo sem imposto
Ainda que IPI, ICMS e PIS/Cofins não existissem, alguns veículos nacionais custariam mais do que os
estrangeiros
22/09/2011
SÃO PAULO - O preço de alguns carros no Brasil seria mais alto do que na matriz das montadoras mesmo se
os impostos que afetam diretamente o valor final fossem zerados, como indicam dados das empresas e da
Anfavea, a associação dos fabricantes instalados no País.
O Chevrolet Malibu, por exemplo, custa a partir de R$ 89.900 no Brasil. Tirando IPI, ICMS e PIS/Cofins, o
valor poderia cair para R$ 57.176. Mesmo assim, estaria mais caro do que nos Estados Unidos, onde carro
sai por R$ 42.300 com impostos para o consumidor de Nova York.
O Ford Focus Sedan está em situação semelhante. Sem impostos, o preço poderia cair de R$ 56.830 para
R$ 39.554 no Brasil. Porém, em nova York esse veículo custa R$ 30.743 com tributação.
Entre as montadoras com sede na Europa, o carro sem impostos aqui seria mais barato do que o com
impostos lá. Mas, ao retirar a tributação no Brasil e na matriz, o preço por aqui ainda é mais alto.
O Fiat Punto 1.4 2012 sai por R$ 40.308 no Brasil. Sem IPI, ICMS e PIS/Cofins, poderia custar bem menos:
R$ 28.104. Na Europa, o preço é de R$ 30 mil com impostos e R$ 25 mil sem.
No caso do Volkswagen Golf, sem esses três tributos o preço seria de R$ 37.806 no Brasil. Na Alemanha, o
Golf Trendline mais barato custaria a partir de R$ 33.600 sem impostos.
Além de IPI, ICMS e PIS/Cofins, as empresas pagam também Imposto de Renda e Contribuição Social, mas
não é possível calcular quanto o carro custaria sem essa tributação porque as companhias não abrem seus
números.
Margem de lucro
Os impostos no Brasil são mais altos do que nos países onde estão instaladas as matrizes das montadoras,
como mostra um levantamento da Anfavea (veja gráfico). No entanto, a diferença de preços é maior do que a
da tributação.
Especialistas dividem-se sobre qual seria o outro fator, além dos impostos, que explica o alto preço do carro
no Brasil. Uns culpam o chamado "custo Brasil"; outros, o "lucro Brasil". Essa dúvida existe porque as
Sílvio Guedes Crespo - Economia & Negócios
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NOTÍCIAS
Período de de setembro de 201119 a 23
montadoras não divulgam detalhes sobre lucros e custos.
"Citar a influência dos impostos para falar que o preço do carro é alto não é verdadeiro. O preço de carro é
alto porque, no Brasil, o volume de importados era muito baixo", afirma o consultor especializado Luiz Carlos
Augusto.
Para ele, as empresas terão que "rever a margem de lucro" por causa do aumento das importações e
também da concorrência interna. No início dos anos 1990, lembra Augusto, havia cerca de 150 versões de
carros no Brasil; hoje, em torno de 900.
Custo Brasil
Para o economista Julio Gomes de Almeida, do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial),
o preço alto do carro brasileiro é explicado pelo custo Brasil e pela baixa produtividade no País. Ele diz que
para comparar com outros países, seria necessário considerar também os impostos que incidem sobre as
matérias-primas dos carros.
A Volkswagen afirma que matérias-primas como aço e plástico custam de 30% a 40% mais no Brasil que em
"outros países". A empresa diz, também que o custo da mão de obra no País está "entre os mais elevados do
mundo". Questionada, no entanto, sobre o custo da mão de obra na Alemanha, a companhia não respondeu.
A montadora aponta, ainda, "questões de infraestrutura" e "regime tributário" como motivos para cobrar mais
pelo carro brasileiro do que pelo alemão.
A Anfavea, que representa as montadoras nacionais, divulgou em junho alguns números de uma pesquisa
mostrando que produzir aqui é mais caro que em outros países emergentes, mas não trouxe detalhes sobre o
custo em países desenvolvidos. Não disse, por exemplo, se produzir no Brasil é mais caro ou mais barato do
que na matriz das montadoras. Questionada pela reportagem, a entidade afirmou, por meio de sua
assessoria de imprensa, que "o estudo não está mais disponível".
Para Alcides Leite, professor da Trevisan Escola de Negócios, "a postura das montadoras, de evitar a
divulgação do seu custo de produção, corrobora a suspeita" de que a margem de lucro no Brasil possa ser
"muito superior" à de países desenvolvidos. Ele afirma, ainda, que a mão de obra no Brasil é mais barata do
que na Europa e nos EUA.
Contatada pela reportagem, a Ford disse que não comentaria. A General Motors e a Fiat não responder a
solicitação de entrevista.
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Período de de setembro de 201119 a 23
Vendas de resinas devem cair em 2011
Valor Econômico 26/09/2011
Contrariando as perspectivas otimistas de expansão do início do ano, as vendas de resinas termoplásticas podem
encerrar 2011 em queda ou ficar no zero a zero, segundo especialistas ouvidos pelo Valor. No primeiro semestre, esse
mercado cresceu tímidos 2%, desempenho considerado frustrante, uma vez que as estimativas apontavam aumento
médio de 7% para o ano. A desova dos altos estoques das indústrias nesses últimos meses e a desaceleração
econômica deram um tom baixista para esse segmento. "Esperávamos um crescimento entre 6% e 8% para 2011 no
início deste ano. No segundo trimestre, reduzimos a expectativa para 3% a 4%. Agora, com o cenário mais nebuloso
com a crise, contamos com uma estabilidade ou mesmo um recuo nas vendas", disse Otávio Carvalho da consultoria
petroquímica Maxiquim.
Levantamento da Tendências Consultoria mostra que a produção de resinas deverá recuar 0,8% em 2011, com vendas
5,1% menores em relação a 2010. Walter Vitto, analista de petroquímica da consultoria, se respalda no desempenho da
atividade industrial, que entre janeiro e julho teve crescimento de 1,4%. Para ano, expansão é estimada em 2%.
Rui Chammas, vice-presidente de polímeros da petroquímica Braskem, maior produtora de resinas das Américas,
acredita em cenário mais otimista para o segundo semestre, estimulado pelo aquecimento econômico provocado pelas
vendas de fim de ano. "Com a realidade mais recente do câmbio [valorização do dólar], podemos esperar uma notícia
melhor, com a maior demanda por produtos nacionais."
No segundo trimestre, as vendas de resinas da Braskem ficaram em 366 mil toneladas, em linha com o trimestre
anterior, ainda sob efeito da recuperação gradual nas taxas de utilização nas unidades do Nordeste, que foram afetadas
pelo apagão.
O volume de importados no mercado doméstico chegou a 31% do total consumido, refletindo a apreciação do real, o
crescente mercado de PVC e a entrada oportunista de material com benefícios fiscais via portos incentivados.
No acumulado do ano até julho, a produção de resinas registrou queda de 4%. As vendas recuaram 7,7% no período, de
acordo com levantamento da Tendências Consultoria. As paradas para manutenção de petroquímicas, no primeiro
semestre do ano, comprometeram a oferta de resinas no país. A consultoria destaca a paralisação das unidades da
Braskem em Camaçari (BA), em fevereiro; de Triunfo (RS) e de Mauá
Mônica Scaramuzzo -
(SP), em abril; além da Solvay Indupa, em maio. As estimativas para 2012 são mais otimistas, uma vez que o setor
deverá se favorecer pela perspectiva de crescimento de 3,8% para a produção industrial e de 3,7% para o PIB, além da
baixa base de comparação deste ano. Em julho, segundo dados da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria
Química), a produção e as vendas de resinas recuaram 12,1% e 19,3%, respectivamente, ante igual mês de 2010.
Os preços do polipropileno (PP), uma das principais matérias-prima para a produção de plásticos e embalagens,
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estavam cotadas, na média, em US$ 2.070 a tonelada, no mercado americano, no segundo trimestre, alta de 14% sobre
o primeiro trimestre. A expectativa era de queda para o terceiro trimestre.
"Embora a ponta da cadeia [indústrias de alimentos e bebidas, por exemplo] continue vendendo, a cadeia é longa. A
produção [de resinas] está incluída em bens intermediários, mais suscetíveis a preços", observa Carvalho, da Maxiquim.
Segundo José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), a terceira
geração do setor petroquímico, a indústria de transformação, tem sido afetada com esse cenário de desaquecimento do
setor. "Os custos em alta e os importados inibem o crescimento", afirmou. Essa cadeia representa cerca de 12.500
empresas. "Para cada um empregado na indústria de resina, são cerca de 30 na de transformação", disse. "Estamos
perdendo competitividade."
Importação de produtos acelera diminuição do setor transformador no país
Portal Fator Brasil 21/09/2011 ABRASNET 21/09/2011
Produtos acabados provenientes principalmente de países asiáticos invadem o Brasil de forma acelerada e já afetam o
setor de plásticos transformados, alerta Adirplast
A valorização do real frente ao dólar, as altas taxas de juros e tributação e a falta de infraestrutura e investimentos no
Brasil têm forçado o crescimento das importações em todos os setores da indústria nacional.
Segundo dados da Receita Federal, o País importou US$ 19.16 milhões em julho de 2011, o que representou um
acréscimo de 17,08% frente ao mesmo mês de 2010. O valor acumulado de janeiro a julho de 2011 foi de US$ 124.452
milhões, 27,49% superior ao do mesmo período do ano anterior.
Tal crescimento tem contribuído sobremaneira para a aceleração do processo de desindustrialização vivenciado no
Brasil. "As importações começaram de forma lenta, mas a partir de 2005 vêm crescendo em velocidade constante",
afirma Paulo Francini, diretor titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp.
Francini explica ainda que o aumento da participação das importações no consumo aparente (vendas internas mais
importações) da indústria de transformação entre 2008 e 2010, custou R$ 45,3 bilhões em produção. O valor representa
4 % da produção destinada ao mercado doméstico: "Em 2010, caso essa produção fosse internalizada, o valor
produzido por esse setor aumentaria 3,37%, passando a R$ 1.388 bilhões, além disso, 398,1 mil novas vagas de
empregos seriam geradas".
Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), do total consumido no País no ano passado, cerca
de 10% foram supridos pelas importações. O Brasil importou 616 mil toneladas de transformados plásticos, aumento de
31% em relação a 2009, enquanto as exportações somaram apenas 310 mil toneladas. O déficit da balança comercial
do setor de transformação de material plástico foi de US$ 1,3 bilhão.
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E a expectativa para esse setor não parece animadora. Paulo Teixeira, superintendente da Abiplast, diz que a
participação das importações no segmento de plástico deverá saltar para 12% neste ano, chegando ao patamar de 700
mil toneladas. "O volume dobrou em cinco anos", diz. "Temos cadeias produtivas em que o plástico é fundamental. Se
começarmos a importar partes, uma hora a cadeia não será mais nacional e o País ficará na mão de grandes
fornecedores. Seremos apenas uma parte de uma cadeia global."
Teixeira afirma ainda que o setor de plásticos que mais tem sofrido é o B2C (venda direta para o consumidor). "Isso
porque a venda é muito mais por preço que por qualidade", diz. "Estamos assistindo uma invasão de utensílios-
domésticos 'Made in China' como baldes, pregadores e recipientes plásticos, que apesar do custo baixo têm um volume
de vendas grande no País." Neste caso, segundo o superintendente da Abiplast, uma forma de proteger o mercado
nacional é aumentar a fiscalização alfandegária: "O Brasil tem normas técnicas para a produção desses produtos que
geralmente não são atendidas pelos importados".
Entre os transformadores, o segmento de embalagens nacionais também está na mira dos produtos asiáticos. Para,
Paulo Antonio da Silva, proprietário da Deltabag, aberta em 1999, não é apenas a importação de embalagens que tem
afetado sua demanda, mas também a entrada de produtos industrializados já embalados: "Neste caso o país perde duas
vezes. Deixa de produzir o produto e até a embalagem na qual ele é ofertado", conta o empresário, que produz
embalagens para diversos segmentos, como o alimentício e o de confecções.
Laércio Gonçalves, presidente da Adirplast - Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas -, afirma que,
quando os transformadores perdem, toda a cadeia de fornecimento de matéria-prima perde também, assim como a
sociedade, que deixa de ganhar novos postos de trabalho. "Não é à toa que já se prevê uma queda de faturamento da
indústria nacional do plástico se R$ 35 bilhões", ressalta. Apesar da crescente onda de importações, o mercado
nacional, sustentado pelo aumento do consumo interno, ainda deve produzir 6% a mais em 2011 do que no ano
passado. No entanto, alerta Gonçalves, se nenhuma medida de proteção à indústria transformadora for tomada, como a
anunciada no último dia 15/09/2011 que aumentou o IPI (Imposto sobre os Produtos Industrializados) de carros
importados, nos próximos anos esse crescimento experimentado hoje pode não voltar a se repetir.
A entidade- A Adirplast, que foi fundada há quatro anos, tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos
seus associados e a consolidação com petroquímicas. Além disso, a entidade trabalha para promover a imagem
sustentável do plástico. Para o biênio 2011-2012, a associação, que conta com uma nova diretoria, tem ainda como
focos a criação de um projeto de auto- regulamentação para o setor.
Atualmente, a Adirplast agrega 16 empresas distribuidoras de resinas plásticas que responderam por cerca de 10% de
todo volume de polímeros comercializados no país. Todas elas são credenciadas pelos fabricantes e ostentam suas
bandeiras petroquímicas, o que garante ao cliente final a qualidade do produto. [www.adirplast.org.br].
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Workshop debate Nanotecnologia aplicada à indústria têxtil
Apex Brasil 20/09/2011 Portal do Governo Brasileiro 21/09/2011 Diário do Grande ABC 21/09/2011
Será realizado no dia 3 de outubro de 2011, no Senai de São Bernardo do Campo (SP), o workshop
Nanotecnologias: da ciência ao mundo dos negócios. Idealizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI) e realizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), pela Agência
Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o
evento pretende estimular uma interação real entre empresas e academia na área de Nanotecnologia.
“Em 2006, por meio da Estratégia Nacional de Nanotecnologia, a ABDI iniciou um processo de articulação com as
instituições de pesquisas brasileiras e com a indústria nacional. A Agência vem apoiando as agendas estratégicas
setoriais para o desenvolvimento, difusão e utilização das Nanotecnologias no Brasil, envolvendo questões de
marco legal, competitividade internacional e desenvolvimento das parcerias público-privadas para Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D;) pré-competitivo”, explica Maria Luisa Campos Machado Leal, diretora da ABDI.
No evento, estão previstas, na parte da manhã, apresentações de cinco painéis de importantes associações
brasileiras, que no desenvolvimento de suas atividades, têm alguma relação com a Nanotecnologia. Nos painéis,
serão indicados os gargalos, as demandas e as recomendações em relação à P&D.;
Um dos participantes será Fernando Pimentel, diretor Superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil
e de Confecção (Abit). Pimentel exalta a importância desse tipo de evento, que coloca na mesma mesa para
dialogar representantes da academia e do mercado. Para ele, a indústria têxtil e de confecção do Brasil tem todas
as condições para figurar na vanguarda desse processo ao mesclar como poucos setores industriais, uma base
produtiva forte, ampla e diversificada com a economia criativa “Para avançarmos no desenvolvimento é
fundamental o estreitamento das relações entre academia e indústria. Na medida em que isso ocorra, o país
caminhará mais rapidamente para ocupar lugar de destaque nas economias que se destacam pela inovação e pelo
conhecimento”.
O representante da Abit dividirá sua apresentaçâo em duas partes: a primeira mostrará o Projeto Têxtil 2023 e
suas Rotas Tecnológicas, e a segunda será composta de um case relacionado à utilizaçâo da Nanotecnologia em
produtos têxteis de vestuário. Para ele, o Brasil tem todas as condições de continuar o desenvolvimento de
pesquisas na área acadêmica e transformá-las em produtos que atendam às necessidades do consumidor. “Hoje,
esse processo está mais desenvolvido na aplicaçâo de insumos da área química nos acabamentos dos têxteis e
Pedro Souza - Diário do Grande ABC 22/09/2011
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Período de de setembro de 201119 a 23
confeccionados. Existe um futuro bastante promissor para evoluir na área dos materiais fibrosos com aplicações
nas áreas automotivas, aeronáutica, geotêxteis etc. Muito importante para o futuro do desenvolvimento e o uso da
Nanotecnologia está a criaçâo de um marco regulatório que dê segurança aos investimentos em pesquisa e
desenvolvimento”, observa.
Participarão dos painéis ainda representantes da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos
(Abimaq), da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), da Associação Brasileira da Indústria do
Plástico (Abiplast) e da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O evento
também contará com a presença de pesquisadores dos Institutos Nacionais de Ciências e Tecnologias (INCTs) e
Redes de Cooperação com pesquisa em Nanotecnologia.
Serviço
Workshop: Nanotecnologias: da ciência ao mundo dos negócios
Data: 3 de outubro de 2011
Local: Senai Mario Amato (Av. José Odorizzi, 1555, Assunção, São Bernardo do Campo, SP)
Horário: das 8h às 17h
Inscrições e informações no site: workshopnano.abdi.com.br
Crise dificultará exportações da indústria do plástico
Blog do Guilherme Barros 22/09/2011Inteligemcia 22/09/2011Refrescante 22/09/2011
As exportações da indústria do plástico serão afetadas pela crise, segundo o presidente da Associação
Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho.
“Por mais que o País esteja imune a essa crise internacional, haver` consequências na economia brasileira.
Como o setor de plástico está presente em quase todos os segmentos de atividade e na indústria de
transformação, ele também será afetado”, diz Coelho.
De acordo com o presidente da associação, o setor terá, primeiramente, dificuldade de exportar, pela baixa
competitividade do Brasil.
“Além disso, com a demanda interna das principais economias mundiais desaquecida, ps países colocarão os
seus produtos naqueles que são a bola da vez, como o Brasil. Ou seja, teremos uma baixa nas exportações e
ainda aumentará a concorrência com os produtos importados”, afirma Coelho.
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O futuro é promissor ...
DCI 23/09/2011
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INDICADORES ECONÔMICOS
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set/11
2010 2011<>
2011/20102012
PIB - % cresc. 7,5% 3,7% -3,8 p.p 3,9%
Tx. Selic - % a.a 10,8% 12,0% 1,3 p.p 12,5%
Inflação (IPCA) - % 5,5% 6,3% 0,8 p.p 5,1%
Câmbio - R$/US$ 1,70 1,60 -6% 1,65
Balança Comercial - US$ Bilhões 20,30 22,90 13% 12,1
2010 2011Var%
2011/20102012
PIB Industria - % 10,1% 3,6% -6,5 p.p -
Produção Física Industrial - % 10,5% 3,0% -7,5 p.p 4,3%
Investimento da Industria da Transformação (R$ Bilhões) 159,6 167,1 5% -
Emprego Industrial - % 3,4% 1,6% -1,8 p.p -
Balança Comercial (Produtos Industrializados) - US$ Bilhões -50,00 -71,40 43% -
Balança Comercial (Produtos Semimanufaturados) - US$ Bilhões 28,20 35,03 24% -
Balança Comercial (Produtos Manufaturados) - US$ Bilhões -71,14 -97,83 38% -
2010 2011Var%
2011/20102012
Produção - milhões de toneladas 5,9 6,15 4% 6,5
Consumo Aparente - milhões de toneladas 6,2 6,52 5% 7,0
Importação - mil toneladas 616 780 27% 940
Exportação - mil toneladas 310 340 10% 375
Empregos (mil pessoas) 346 367 6% 389
Investimentos (Geral - Borracha e Plástico) - R$ Bilhões 6,4 6,36 -1% -
Investimento (em Máquinas e Equipamentos) - R$ Bilhões 5,1 4,9 -4% -
Investimento (em Gestão) - R$ Bilhões 0,46 0,6 30% -
Investimento (em Inovação) - R$ Bilhões 0,63 0,73 16% -
Investimento (em P&D) - R$ Bilhões 0,21 0,13 -38% -
Balança Comercial Setor Plástico (US$ Bilhões) (1,36) (1,75) 29% -
Faturamento da Industria de Transformação (R$ Bilhões) 45,2 47,90 6% -
Economia
Industria Brasileira
Setor Plástico
Expectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos
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EXPEDIENTE
Antonio Orlando Kumagai Júnior Juliana Melloni
Bruno da Silva Carneiro Julio Cesar da Silva Ferreira
Carolina de Barros Borges Andreoli Marcos Ferreira do Nascimento
Fernanda Roberta Gonçalves Gomes Michelle Petrow
Francisco Daniel Farre Salazar Natalia Mielczarek
Gilmar do Amaral Paulo Sercundes da Silva
Greyce Sacramento dos Reis Teresinha Vera Torres
Presidente: José Ricardo Roriz Coelho
Superintendente Executivo: Paulo Teixeira
Equipe:
ABIPLASTA Casa do Plástico
Av. Paulista, 2439 - 8ºandar cj 81 e 82CEP 01311-936, São Paulo - SPTel. (11) 3060-9688 Fax. (11) 3060-9686Site: E-mail: [email protected]
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