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PLENITUDE ANGOLA: 1º Fale-nos um pouco do seu per- curso profissional? ELSA BARBER: Comecei a minha primeira actividade laboral, como professora de ginástica. Aos 10 anos de idade comecei a praticar ginástica rítmica, aos 15 anos ingressei no grupo do Spor- ting de Luanda. Depois fui para o grupo de dança jazz e cheguei a estagiar no Benfica de Lisboa. Em 1998 terminei o curso Superior de Direito fiz também um estágio de Direito em Washington, através do qual pude conhecer a dinâmica de outros mercados relativamen- te assuntos jurídicos; daí fui para o Ministério do Comércio, para o Gabinete de Recursos Humanos e depois transitei para o Departa- mento jurídico, onde estou até hoje. P.A: Como é ser directora de um Organismo como o Instituto Nacional do Consumidor? E.B: É ser servidora da socieda- de. É acima de tudo ser dedicada e ter capacidade de fazer muitas coisas ao mesmo tempo mas, todas com carinho… P.A: Quais as principais di- ficuldades que enfrenta na sua carreira? E.B: Tem sido a falta de meios técnicos, humanos, financeiros, enfim... Todo o trabalho que fazemos no momento é com escassos meios. A falta de sensibilidade de alguns sectores públicos e privados, para estabelecerem parcerias e apoia- rem o consumidor. P.A: E os principais apoios que tem tido? E.B: O apoio incondicional do órgão de tutela e da Sra. Mi- nistra do Comércio, uma pessoa sensível, no que toca a defesa dos consumidores e de outros órgãos do Executivo Nacional. P.A: Quais os momentos mais marcantes da sua carreira? E.B: A consagração dos direitos do consumidor na nossa Constitui- ção. A participação de Angola, como primeiro país dos Países de língua Oficial Portuguesa (PALOPS) , numa reunião regional africana, organizada pelos Estados Unidos de América, na Tanzânia. De uma maneira geral, todas as actividades que garantam a protecção do consumidor angolano, são marcantes na minha carreira. P.A: Que outras actividades realiza ou já realizou, para além das que já citou? E.B: Sou muito curiosa. Já fui Jurista da HALLIBURTON, prestadora de serviços no ramo petrolífero em empresas ameri- canas. Tive inclusive um MPV, trabalho que foi reconhecido na TRASHEX. Sempre estive ligada a Associações Não Governamen- tais, para ajuda e apoio de várias franjas da sociedade e as Federa- ções de Ginástica e Voleibol. P.A: Como caracteriza a acti- vidade comercial no país? E.B: Necessita de alguma ordem mas, estamos a trabalhar para que isso aconteça. Estão em elabora- ção regulamentos, que vão permi- tir um maior respeito à actividade. P.A: Qual a avaliação que faz do trabalho do Instituto Nacio- nal do Consumidor? E.B: Esta mais actuante e co- nhecido. Até porque o consumi- dor angolano está cada vez mais consciente dos seus direitos e de- veres… O INADEC tem lutado todos os dias para garantir a pro- tecção do consumidor. P.A: De que forma concilia a sua actividade profissional com outras, sobretudo as domésticas? E.B: Sou uma pessoa organi- zada e consigo gerir todas ac- tividades muito bem. Passe as ausências, em alguns momentos especiais da vida familiar, devido a compromissos de trabalho. P.A: O que faz no seu tempos livre? E.B: Oiço música, assisto con- certos em DVD de ópera, vou a praia, gosto de ler. Adoro dançar, principalmente se tiver toda famí- lia em casa da minha mãe… Tam- bém passeio com o meu marido e os meus dois filhos. JUNHO 2011 21 PLENITUDE ANGOLA .

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PLENITUDE ANGOLA: 1º Fale-nos um pouco do seu per-curso profissional?

ELSA BARBER: Comecei a minha primeira actividade laboral, como professora de ginástica.

Aos 10 anos de idade comecei a praticar ginástica rítmica, aos 15 anos ingressei no grupo do Spor-ting de Luanda. Depois fui para o grupo de dança jazz e cheguei a estagiar no Benfica de Lisboa. Em 1998 terminei o curso Superior de Direito fiz também um estágio de Direito em Washington, através do qual pude conhecer a dinâmica de outros mercados relativamen-te assuntos jurídicos; daí fui para o Ministério do Comércio, para o Gabinete de Recursos Humanos e depois transitei para o Departa-mento jurídico, onde estou até hoje.

P.A: Como é ser directora de um Organismo como o Instituto Nacional do Consumidor?

E.B: É ser servidora da socieda-de. É acima de tudo ser dedicada e ter capacidade de fazer muitas coisas ao mesmo tempo mas, todas com carinho…

P.A: Quais as principais di-ficuldades que enfrenta na sua carreira?

E.B: Tem sido a falta de meios técnicos, humanos, financeiros, enfim...

Todo o trabalho que fazemos no momento é com escassos meios. A falta de sensibilidade de alguns sectores públicos e privados, para estabelecerem parcerias e apoia-rem o consumidor.

P.A: E os principais apoios que tem tido?

E.B: O apoio incondicional do órgão de tutela e da Sra. Mi-nistra do Comércio, uma pessoa sensível, no que toca a defesa dos consumidores e de outros órgãos do Executivo Nacional.

P.A: Quais os momentos mais marcantes da sua carreira?

E.B: A consagração dos direitos do consumidor na nossa Constitui-ção. A participação de Angola, como primeiro país dos Países de língua Oficial Portuguesa (PALOPS) , numa reunião regional africana, organizada pelos Estados Unidos de América, na Tanzânia. De uma maneira geral, todas as actividades que garantam a protecção do consumidor angolano, são marcantes na minha carreira.

P.A: Que outras actividades realiza ou já realizou, para além das que já citou?

E.B: Sou muito curiosa. Já fui Jurista da HALLIBURTON, prestadora de serviços no ramo petrolífero em empresas ameri-canas. Tive inclusive um MPV, trabalho que foi reconhecido na TRASHEX. Sempre estive ligada a Associações Não Governamen-tais, para ajuda e apoio de várias franjas da sociedade e as Federa-ções de Ginástica e Voleibol.

P.A: Como caracteriza a acti-vidade comercial no país?

E.B: Necessita de alguma ordem mas, estamos a trabalhar para que isso aconteça. Estão em elabora-ção regulamentos, que vão permi-tir um maior respeito à actividade.

P.A: Qual a avaliação que faz do trabalho do Instituto Nacio-nal do Consumidor?

E.B: Esta mais actuante e co-nhecido. Até porque o consumi-dor angolano está cada vez mais consciente dos seus direitos e de-veres… O INADEC tem lutado todos os dias para garantir a pro-tecção do consumidor.

P.A: De que forma concilia a sua actividade profissional com outras, sobretudo as domésticas?

E.B: Sou uma pessoa organi-zada e consigo gerir todas ac-tividades muito bem. Passe as ausências, em alguns momentos especiais da vida familiar, devido a compromissos de trabalho.

P.A: O que faz no seu tempos livre?

E.B: Oiço música, assisto con-certos em DVD de ópera, vou a praia, gosto de ler. Adoro dançar, principalmente se tiver toda famí-lia em casa da minha mãe… Tam-bém passeio com o meu marido e os meus dois filhos.

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DOGDOGPOR DINIS BUNDO

ENTREVISTA)) ENTREVISTA COM DOG MURRAS

. PLENITUDE ANGOLA22

MURRAS“Não troco minha nacionalidade nem pela estadunidense”

Detentor de um ritmo altamente contagiante, em palco não se lhe

resiste sem seguirmos a dan-ça, nem que seja bater o pé.

Com mais de quinze anos de carreira artística, o cantor e compositor angolano Dog Murras, como é artistica-mente conhecido conquistou familiaridade nos palcos nacionais e internacionais com destaque em África, America, Ásia e Europa.

Autor de cinco obras discográficas, nome-

adamente Kwata-Kwata, Pátria

Nossa, Bwé Angolano, Na-

tural e Dife-rente e por

ú l t i m o

Angolanidade. Como prova do seu sucesso é detentor igualmente, de vários prêmios, tal como o disco de Ouro, fruto do sucesso obtido atra-vés da obra discográfica intitulada “Bwé Angolano” em 2003, atribuí-do pela discográfica Vidisco devido ao número de vendas e um disco de Prata, atribuído pela editora Zé Or-lando em 2005, resultante das vendas da obra discográfica “Pátria Nossa”.

Nos últimos tempos, o Músico tem mantido um forte elo de amizade entre Angola e Brasil, devido a sua participa-ção constante nas festas carnavalescas da Bahia.

Dog Murras foi o primeiro músico a atingir o Recorde de vendas do ál-bum “Bwé Angolano” na Portaria da Cultura – Rádio Nacional de Angola, Por todos esses motivos foi lhe atribu-ído ao titulo de o “Músico Carismáti-co do Kuduro” devido ao seu gênero Musical,voz e carisma.

PLENITUDE ANGOLA: Quem é o Murthala Fançony Bravo de oliveira?Dog Murras: Considero-me um

jovem honrado humilde e honesto, que erra, como qualquer ser humano, mas que sabe reconhecer as suas falhas. Que está à procura incessantemente de alcançar as quatro bases da sustentação da convivência humana, que são: viver,

amar, aprender e deixar um legado.

P.A: Porque Dog murras, ao invés do seu verdadeiro nome?

D.M: Murthala é o cidadão que vive sempre em low profile, o filho primo-gênito da sua mãe, patriarca, chefe de família, pai de duas crianças maravi-lhosas, responsável pela orientação e encaminhamento de 10 irmãos mais novos. Já Dog murras é o artista, o sem fronteiras, o irmão angolano, uma voz autorizada do musseque, pesquisador afro-centrista preocupado com a des-coberta e valorização das suas raízes.

P.A: Quando foi que descobriu em si o talento musical?

D.M: Desde pequeno que já mostra-va indícios e inclinação para a música, aliás, o músico nasce sendo, não se faz depois de feito. Foi meu pai que sem querer me introduziu para este mundo porque era um grande fã dos kassav, bonga, pepé kallé, experience 7, fran-có, etc. sempre escutava as músicas desses grandes nomes da música que influenciou numa determinada altura, a própria música angolana. E eu sempre estive ao lado acompanhando o com-passo com os pés ou a batucar por cima da mesa.

P.A: Quando esteve na áfrica do sul e nos primeiros anos do sue re-gresso ao país, ao que nos consta, você cantava ragga e kizomba o que lhe motivou a mudar de estilo?

D.M: Primeiro porque a música é arte, e a arte é livre de fronteiras e barreiras;

JUNHO 2011 23PLENITUDE ANGOLA .

. PLENITUDE ANGOLA24 JUNHO 2011

)) ENTREVISTA

segundo, analisei o mercado e percebi que o público alvo do meu trabalho, “os pobres, analfabetos e iletrados” são os que mais se identificavam com este gênero musical. Daí pra frente foi só unir o útil, ao agradável e caminhar.

P.A: És hoje uma das “jovens” fi-guras mais carismática da música urbana angolana. Fala-nos desta trajetória?

D.M: Foi preciso muita perseveran-ça “ad augusta per angusta” subir a lugares elevados por veredas estreitas, nunca desistir diante das barreiras que aparecem pelo caminho, umas oferta-das pela natureza, outras plantadas por lobos com pele de cordeiro, saber tirar experiências das quedas e beber do cálice da continuidade nas vitórias. O essencial é termos acima de tudo ideais

fortes, e defender as nossas convicções.

P.A: Em que lugar se coloca nas leades da música angolana?

D.M: Sou somente artista. Nunca gostei de títulos e patentes. Preocupo-me em produzir obras que defendam a minha visão de uma angola melhor para mim e para todos os angolanos.

P.A: Sabemos que as sua música tem crítica social. Você está a vonta-de para poder fazê-la?

D.M: Estou à vontade para fazê-la porque sou um angolano preocupado

com a sua angola, a minha música paira no ar, no semblante profundo e real do povo desta angola e suas características próprias; O musseque, a luta diária das zungueiras, as mbaias dos taxistas, as festas de quintal, a tarrachinha, o sem-ba-arte, o kuduro, o engarrafamento, a luta pela sobrevivência dos putos de rua, o crescimento astronómico das no-vas cidades urbanizadas, as obras nas estradas que começaram a interligar o país e, a forma alegre como o nosso povo encara a vida.

P.A: Recordemos uma das suas músicas, a dado passo você canta “com a roupa no fio, estamos a viver mesmo assim”, você não acha que ela dá um incentivo a comportamentos marginais?

D.M : A minha música retrata aspec-tos da nossa vivência diária quando fiz alusão a este fato; para bom entende-dor é perceptível a minha condenação à determinadas atitudes de compatriotas nossos, que descrevo ao longo da can-ção “aqui tasse”.

P.A: Você não acha que mais tarde ou mais cedo, a nova geração vai des-cambar no “semba”?

D.M: Que assim seja. O semba não deixa de ser nossa bandeira também.

P.A: Como é o dia a dia do Dog murras?

D.M: Atualmente estou cercado de muita corrida diária, associado à coor-denação das tarefas sob meu comando, a família, a música, os estudos (fina-lista do curso de gestão empresarial), palcos, actividades empresariais, parti-cipações especiais em discos de artistas nacionais e internacionais, entrevistas dentro e fora de portas, apoio ao “ku-dissanga – batuque é raiz” -projecto social que apadrinho.

P.A: O Murras hoje “não é entea-

do” nas bancas da música brasileira, quando e como começou a tua afir-mação nas terras “cariocas”?

D.M: Na realidade, o lugar está mar-cado e sei aonde chegarei, mas afirma-ção como tal ainda não está acentuada,

graças a Deus muita gente se identifica com os ritmos quentes desta angola que transporto para lá. Cheguei numa fase em que já não tenho condições de agir isoladamente, preciso de ações de gran-de vulto e isso requer investimento que passa do meu nível de aporte financeiro.

P.A: Qual seria a resposta, se even-tualmente fosse convidado a nacio-nalizar-se como brasileiro?

D.M: Já tenho o registo como estran-geiro residente, para mim é o suficien-te, não troco a minha nacionalidade angolana nem pela dos estados unidos da América.

P.A: Qual é o balanço que o Dog faz dos 15 anos de car-reira?

D:M: O movimen-to é ascendente, a satis-fação é notória sou feliz.

P.A: Como lida com a fama?

D.M: Não deixei de ser eu mes-mo, continuo com os mesmos hábi-tos e costumes de quando eu era um mero desconhecido. Faço o que gosto de fazer sem me preocupar com o que os outros vão pensar, respeitando tudo e todos e exigindo que tudo e todos me respeitem também.

P.A: Fale um pouco sobre o kudu-ro nos últimos Cinco anos.

D.M: Kuduro é a voz do guetho, ele se apresenta de acordo com o “mo-dus vivendi” dos seus executantes. Nos últimos cinco anos temos apre-ciado certa evolução com muita bal-burdia misturada, mas eu não critico nenhum destes jovens, porque eles não inventam nada. Eles falam somente da vivência deles, se quisermos mudar a música deles, teremos de mudar a base deles; trocar as armas por livros, trocar a cerveja pelo leite, pelo sumo ou pela água, lhes indicar caminho para encon-trarem a salvação e através dos nossos atos mostrarem-lhes o que é correto.

P.A: Dificilmente o Murras toca em questões amorosas nos seus trechos musicais, esse senti-

mento “amor” não lhe fascina?D.M: Tal como Jesus cristo, eu pre-

go o amor ao próximo, este está acima de qualquer outro propósito de amor no verdadeiro sentido da palavra.

P.A: Você já demonstrou em público valorizar muito a famí-lia, pode falar um pouco da sua e como se chama a sua esposa?

D.M: Vivo maritalmente há seis anos com aquela que considero a romântica prenda que Deus em deu, a minha companheira e amiga de todas as fases e momentos, a minha amada mulher. Reservo o direito de salvaguardar o nome dela, pois ela adora ser anônima.

-Tenho dois filhos; wendele wato-ca é o kota, tem sete anos de idade e a wayawezakyá, a caçula, tem quatro anos de idade.

P.A: O seu último trabalho disco-gráfico tem como titulo angolani-dade; a que se deveu esse atributo?

D.M: Angolanidade é um pro-jecto discográfico onde eu, dog murras, cumpro o papel de oferecer

novos discursos que definem novas orientações numa espécie de pedago-gia cutural, cujo resultado pensado é a consciência de enfrentar e vencer desa-fios que se colocam para os herdeiros de uma nação multicultural e plurilin-gua.

P.A: Em síntese diz-nos: já é pos-sível viver da música em angola?

D.M: Em angola todo mundo vive do que faz, com mais al-gum biscate à mistura.

P.A: Qual é o cachê do Dog, para um show músico - cultural?

D.M: Isso varia de show para show, de evento para evento e de

contratante para contratante, mas nem eu mesmo estou autorizado a

debater sobre isso porque tenho um agente que ganha para tratar disto. Eu

resumo-me a produzir, tocar, compor, cantar e dançar...

JUNHO 2011 25PLENITUDE ANGOLA .

. PLENITUDE ANGOLA26 JUNHO 2011

SAÚDE)) BULIMIA

A Bulimia Nervosa é um Transtorno Alimentar que se caracteriza pela inges-tão de grandes quantida-

des de alimentos (episódios de comer compulsivamente ou bulímicos), se-

Transtorno no comportamento Alimentar

guidos por métodos compensatórios, tais como vómitos auto-induzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos,jejuns e prática de exercícios extenuantes como forma de evitar ganhar peso. pelo medo exagerado de engordar.

Para maior compreensão do assunto ouvimos a médica Ana Beatriz Barbosa da Silva, directora técnica das clínicas de Medicina do Comportamento do Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo ela, assim como na anorexia, a buli-

JUNHO 2011 27PLENITUDE ANGOLA .

A Fobia de Engordar é o Sentimento Motivador

mia nervosa é uma síndrome multide-terminada por uma mescla de factores biológicos, psicológicos, familiares e culturais.

A ênfase cultural na aparência físi-ca pode ter um papel importante. Pro-blemas familiares, baixa auto-estima e conflitos de identidade também são factores envolvidos no desencadea-mento desses quadros- afirmou.

O seu desenvolvimento é de forma menos progressiva muitas vezes. Leva tempo para se perceber que alguém tem bulimia nervosa. A característica prin-cipal é o facto de comer compulsivo, acompanhado por uma sensação de fal-

ta de controle sobre o acto e, às vezes, feito secretamente- sublinhou.

Segundo ela, O diagnóstico de buli-mia nervosa requer pesquisia com uma frequência mínima de duas vezes por semana,num periodo de pelo menos três meses. A fobia de engordar é o sen-timento motivador de todo o quadro. O facto de comer compulsivo, seguido de métodos compensatórios podem permanecer escondidos da família por muito tempo.

A bulimia nervosa acomete adoles-centes um pouco mais velhos, por volta de 17 anos. Pessoas com bulimia têm vergonha de seus sintomas, portanto evitam comer em público e em lugares como praias e piscinas onde se vejam obrigados a mostrar o corpo. À medida que a doença se desenvolve, essas pes-soas só se interessam por assuntos rela-cionados à comida, peso e forma fisica.

A doença, segundo a especialista

ocorre mais frequentemente em mu-lheres jovens, embora possa ocorrer raramente, em homens e mulheres com mais idade.

Ouvimos uma esteticista angolana, que preferiu manter-se no anonimato, que confirma haverem já no País,alguns casos de bulimia devido o interesse em demasia, da jovem mulher, querer manter um determinado perfil físico e, o fazem através de dietas não recomen-dadas e outras práticas. Daí, faz uma chamada de atenção particularmente à jovem mulher, no sentido de cuidar melhor da sua alimentação, afim de não se tornar em mais uma vítima da doen-ça, precisou a esteticista.

. PLENITUDE ANGOLA28 JUNHO 2011

)) BEM ESTAR

COMO EVITAR O RESSE-CAMENTO DA PELE NO INVERNO?

No inverno, com as temperaturas baixas, a pele sofre acções muito ra-dicais que a deixam com os seguintes sintomas:

- pele seca cansada- aparência áspera- ressecada e com linhas de expres-

são.Com as baixas temperaturas a pele

perde a elasticidade natural e, por não transpirar, ela também resseca e favo-rece a evaporação da água existente no organismo diminuindo a hidratação; Pode também deixar o organismo mais exposto para o surgimento de algumas doenças como alergias e escamações da pele. Pois, a pele no inverno cos-tuma ficar com pouca elasticidade e o aparecimento de rugas e linhas de ex-pressão aumentam. As pessoas se preo-cupam muito mais com o verão do que

CUIDADOS

com o inverno e é esse o grande mal, pois é no inverno que os maiores riscos de ficar com a aparência mais envelhe-cida acontece. A hidratação da pele é

essencial, por isso passe creme hidra-tante se possível na pele ainda húmi-da para melhor absorção, mas cuidado não pode ser qualquer hidratante.

O que para muitas pessoas é maravilhoso, para outras é um transtorno que afecta em todos os sentidos, sabe do que eu estou falando? Do frio, isso mesmo, quando as temperaturas caem a maioria das pes-soas começa a sofrer de diversos males causados pelo frio como:

gripes, resfriados, tosse sem mencionar a pele.

COM A PELE

NO INVERNO

JUNHO 2011 29PLENITUDE ANGOLA .

FILTRO SOLAR NO INVERNO?

Para quem acha que o filtro solar é necessário apenas no verão, está muito enganado, pois o filtro solar deve ser usado diariamente quantas vezes for necessário para manter a pele protegi-da dos efeitos nocivos do sol que são tão perigosos no inverno quanto no ve-rão. Essa é uma dica da Dermatologista Paula Belloti da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o filtro solar é essen-cial para manter a pele sempre saudável e com aparência jovem, além de prote-ger ele também hidrata a pele, mesmo com as temperaturas muito baixas as pessoas não estão livres dos raios UVA e UVB. Uma outra dica importante é não tomar banho muito quente, pois as altas temperaturas ressecam a pele e começam a escamar, por isso pro-cure tomar seu banho no inverno com temperaturas entre 35º e 40º, mas não demore no seu banho, pois ele vai res-secar ainda mais a sua pele, ainda mais se você não tem o hábito de se hidratar

após o banho.

COMO USAR ÓLEOS HI-DRATANTES

Para usar óleos hidratantes é bem simples. Basta aplicar no corpo após o banho e depois enxaguar-se e tirar o

excesso, apenas com água. A sua pele estará totalmente hidratada para um novo dia. Mas use apenas óleos e cre-mes hidratantes que sejam compatíveis com a sua pele e você será uma mulher muito mais feliz no inverno.

Fonte: Internet( BELEZA PURA )

. PLENITUDE ANGOLA30 JUNHO 2011

))CRÓNICA

BISPO EDIR MACEDOwww.bispomacedo.com.br

REVOLTA SANTA

A revolta não surge à toa, do nada ou como uma boa ideia. Antes, nas-ce de uma reação vio-

lenta contra a injustiça sofrida.Ao contrário dos acomodados na fé,

os revoltados buscam seus direitos ad-quiridos na cruz com garra, determina-ção e ousadia.

Partem para o tudo ou nada, vida ou morte diante do Deus que havia feito promessas a Abraão, Isaque e Israel, com juramento.

Os revoltados nutrem em si espírito de indignação da injustiça sofrida e re-jeitam continuar vivendo assim. Prefe-rem a morte.

A exemplo de Abraão que, cansado de tanto esperar, finalmente disse ao Senhor:

- Senhor Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos…? Gênesis 15.2;

De Moisés, ao responder:- Se me tratas assim, mata-me de

uma vez, eu Te peço, se tenho achado favor aos Teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria. Números 11.15

De Gideão:- Se o Senhor é conosco, por que nos

sobreveio tudo isto? E que é feito de to-das as Suas maravilhas que nossos pais nos contaram… Juízes 6.13.

Cada um havia chegado ao limite do desespero. Não temeram por suas vidas nem de suas respectivas famílias. Era tudo ou nada.

Diante disso, logo veio a resposta:Para Abraão:

A isto respondeu LOGO o Senhor,

dizendo: Não será esse o teu herdeiro; mas aquele que será gerado de ti será o teu herdeiro. Então, conduziu-o até fora e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe dis-se: Será assim a tua posteridade. Gêne-sis 15.4,5.

Para Moisés, respondeu imediata-mente:

Ajunta-me setenta homens dos anci-ãos de Israel… Números 11.16.

Para Gideão, disse:Vai nessa tua força e livra Israel da

mão dos midianitas… Juízes 6.14.A natureza do injustiçado é revolta-

da. Carrega em si ódio contra o causa-dor das injustiças.

Fogueira Santa de Israel é para revol-tados.

“Os revoltados nutrem em si espírito de indignação da injustiça

sofrida e rejeitam continuar vivendo assim. Preferem a morte”

JUNHO 2011 31PLENITUDE ANGOLA .

)) ABC

Acção social da IURD de mãos dadas com o estado angolano

O s governadores das pro-víncias da Huila e Na-mibe, Isaac dos Anjos e Cândida Celeste testemu-

nharam recentemente, o arranque das obras de duas infra-estruturas sociais: um Centro de Formação Profissional (Huila) e um posto Médico (Namibe), aquando da inauguração de dois Cé-naculos, nas duas circunscrições, pelo bispo Augusto Dias, responsável da Igreja Universal em Angola (IURD).

A par da propagação do poder da fé e conseqüente poder redentor do Senhor Jesus Cristo, a IURD em Angola e nos demais países onde está implantada, desenvolve muitos projectos sociais, desde o trabalho com crianças e jovens passando pela alfabetização e acções de formação de cursos profissionalizantes.

Igualmente, ainda no quadro da sua

acção social tem programas de visita aos presídios, doação de sangue às uni-dades hospitalares, sensibilização das comunidades sobre determinadas ende-mias como HIV-SIDA, doenças sexual-

mente transmissíveis e participação em campanhas de vacinação entre outras...

Recordamos que todas as nossas acções socio-caritativas têm sempre o pendor focal na pregação do evangelho de Cristo,único meio que permite pro-mover maior reintegração social, mui-to para além de qualquer outra intitui-ção por ajudar a libertar de problemas obessivos-o espirituais os cidadãos, dos vícios,Restaurando vidas, unindo familias desavindas, etc,etc...

A IURD ajuda os cidadãos a mudarem de atitude em relação a Deus, ao próxi-mo, a si mesmos e à sociedade oferecen-do-lhes a possibilidade de participarem em cursos profissionalizantes e até na alfabetização, por forma a não depende-rem de terceiros ,para a sua subsistência.

O governador da província da Hui-la, Isaac dos Anjos procedeu ao lan-çamento da primeira pedra para a construção de um Centro de formação profissional com seis salas, para o cur-so de Informática.

Na mesma senda, a Senhora Gover-nadora provincial do Namibe Cândida

POR DINIS BUNDO

Momento de lançamento da primeira pedra do centro de formação profissional na Huíla

Cândida Celeste (governadora províncial do Namibe) e Bp. Augusto Dias lançam a pedra da construção do centro médico no Namibe

. PLENITUDE ANGOLA32 JUNHO 2011

Celeste coube-lhe a honra de lançar a primeira pedra, das obras de constru-ção de um posto Médico, situado no bairro Valódia, nas proximidades da instituição prisional da Comarca do Namibe. De acordo com o bispo Au-

gusto Dias, líder da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola, as obras terão a duração de três meses. Consi-derou ser um desafio que a direção da Igreja assume dentro do seu calendá-rio social, que será cumprir em tem-

po record, com os prazos estipulados.Ainda no Namibe, o bispo Augusto

Dias fez a entrega de dez toneladas de alimentos não perecíveis e várias cai-xas de medicamentos, destinados às populações e centros hospitalares.

Momento da entrega de donativos

Uma iniciativa muito aplaudida

JUNHO 2011 33PLENITUDE ANGOLA .

. PLENITUDE ANGOLA34 JUNHO 2011

Fachada principal do Cénaculo da Huíla

)) IURD ANGOLA

A Huíla,com uma popula-ção estimada em 1.500 mil habitantes ocupa uma superfície de 79 022 qui-

lómetros quadrados. A sua capital é a cidade do Lubango. Constituída por 14 municípios: Caconda, Cacula, Calu-quembe, Chiange, Chibia, Chicomba, Chipindo, Cuvango, Humpata, Jam-ba, Lubango, Quilengues e Quipungo.

A população original do território são os khoisan, dos quais apenas existem hoje, pequenos grupos residuais. Eles foram marginalizados por povos de pas-tores ou de agro-pastores de diversas proveniências, se constituem numa va-riedade de etnias. As etnias agro-pastoras fazem parte do grupo relativamente hete-rogéneo dos Nhaneca-Humbe, com des-taque para os mwila que são os mais nu-merosos e de cuja designação, o planalto e a província da Huíla derivam. De entre os grupos que se dedicam à pastorícia, os kuvale são a maioria.

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura”, S. Marcos 16:15.

No cumprimento dessa palavra de ordem do Senhor Jesus Cristo, ao lon-go desses anos, a Igreja Universal do Reino de Deus desde os primórdios da sua implantação em Angola, desen-volve um trabalho de evangelização e socialização de forma global atingindo todas as camadas sociais.

Por seu intermédio, muitos lares em vias de ruptura foram restaurados, dro-gados e viciados reabilitados, devol-vendo esperança de vida aos contritos da alma e com problemas espirituais .

Para além disso, desenvolve um am-plo trabalho social, junto das comuni-dades apontando-lhes novos valores morais e cívicos, despertando nelas, novos comportamentos e atitudes.

Nessa esteira, mais um cenáculo

EREGIDO UM CENÁCULO DO ESPÍRITO SANTO NA HUÍLA

construído de raiz foi inaugurado no passado dia 14 de Maio do corrente ano, pelo responsável da instituição em Angola, bispo Augusto Dias, com

a participação activa do governador provincial da Huila, Isaac Maria dos Anjos.

No acto inaugural, o bispo Augusto

Convidados atentos ao culto

POR DINIS BUNDO

JUNHO 2011 35PLENITUDE ANGOLA .

EREGIDO UM CENÁCULO DO ESPÍRITO SANTO NA HUÍLA

Dias recebeu os convidados, com des-taque para o governador provincial e sua comitiva e de seguida fez o corte da fita.

Já no interior do templo, fez uma oração para que Deus abençoasse a presença dos convidados, agradecendo posteriormente todos, em especial a dos membros do governo da província e re-presentantes de várias denominações.

Por seu turno, o bispo João Bartolo-meu, presidente do Conselho de Admi-nistração da IURD em Angola fez uma incursão ao historial da instituição des-de a sua fundação, pelo seu bispo primaz Edir Macedo, até ao começo do traba-lho das missões, no final da década 80.

Em Angola, tudo começou no ano de 1991 com a chegada dos primeiros mis-sionários brasileiros pouco antes da as-

sinatura dos acordo de paz de Bicasse.O trabalho evangélico foi desenvol-

vido apartir de Luanda. A província da Huíla, experimentou esse avanço missionário em Outubro de 1993, com a presença do pastor Osmar Dimas Pe-reira. O início oficial dos trabalhos de evangelização na Gula, aconteceu no bairro da Minhota com apenas 16 pes-soas.

Posteriormente, os cultos passaram a realizados nos cinemas: Arco-íris, Ode-on, cine Estúdio, pavilhão do Clube Desportivo da Chela (actual Benfica da Huila).Findo esse período, foi concedi-do à direcção da igreja, um terreno no bairro João de Almeida, onde foi ergui-do o primeiro templo.

Ao longo da explanação, o bispo João Bartolomeu, ripostando as críticas desabonatórias, muitas vezes endereça-da à IURD disse “ Aqui fica expresso como são encaminhados e aplicados os dízimos e ofertas dos membros”.

O bispo Augusto Dias exortou aos presentes a confiarem num Deus vivo, acreditarem em si mesmas, descar-tando-se da religiosidade dogmática e

vazia, apesar de professarem determi-nadas denominações. “Porque os pro-blemas sempre existirão, mas eles não podem constituir, motivos para desâni-mos, desesperos, ou tentativas de suicí-dios, porque existe um Deus capaz de solucionar todos os nossos problemas”, deu ênfase.

Muitos confiam num Deus distante, de apenas ouvir falar, no plano históri-co . Segundo o bispo, foi ao confiar em Deus, que se prega na Igreja Universal do Reino de Deus, que ganhou pers-pectiva, auto-estima, e crença inabalá-vel de que nada é impossível.

O governador provincial, agradeceu o gesto da IURD ao convidar-lhe a participar na cerimónia, ressaltando que o seu pelouro estará sempre aberto para acolher infra-estruturas do género, na área de sua jurisdição.

“ O governo provincial estará disponí-vel para ceder terreno para a construção de infra-estruturas de âmbito social, em qualquer ponto da província”, acresceu.

O Cenáculo ora inaugurado, é uma arquitectura moderna, com capaci-dade de 1.700 pessoas comodamente

. PLENITUDE ANGOLA36 JUNHO 2011

Sr. José Inácio Manuel qual é o seu ponto de vista da inauguração deste novo cenáculo?

-No meu ponto de vista a igreja só veio para acolher mais almas neste mundo e aqui no Lubango veio em boa hora.

Ela é um bem para todos nós e principalmente os da fé. É só acompanharmos um pouco do seu historial para vermos que foi uma gran-de conquista a inauguração

Chamo-me Severina Fran-cisco Rodrigues Coelho. So-bre a inauguração, sugere-me uma análise primeira estrutural e em segundo do campo espiritual

No domínio estrutural temos uma obra de arquite-tura moderna, com exterior e interiores bastantes atrati-vos. O seu interior é amplo, confortável, arejável, com espaços para crianças, sa-nitários modernos diferen-ciados isto é, para homens e para mulheres, parques de estacionamento, enfim, uma obra imponente que denota a grandeza do Deus que é pregado nesta denominação cristã.

No domínio espiritual, esta obra denota a expansão do evangelho nesta provín-cia, uma mais valia naquele que é o propósito da igreja, salvar almas para o reino de Deus; denota o crescimento espiritual nas populações.

DepoimentosPor outro lado, esta e ou-

tras obras que têm sido rea-lizadas por toda Angola ilus-tram bem, os destinos dados aos nossos dízimos e às nos-sas ofertas.

Ainda no domínio espiri-tual, com este cenáculo onde se invoca um Deus Vivo tere-mos um maior número de fa-mílias restauradas, de valores sociais restabelecidos, pois sabemos que o nosso povo é um povo sofredor e com o conhecimento da palavra ela consegue sair do “cartão ver-melho” em que se encontra, como diz a palavra: “o meu povo sofreu porque lhe faltou conhecimento”mas, aqui mi-nistra-se conhecimento; aqui ministra-se libertação e por consequência há salvação.

Quanto ao lançamento da pedra do centro profissional deixa-me dizer que, ela vem complementar a que temos em Luanda, Benguela e Lo-bito.

Sabemos que a nossa po-pulação tem um nível de escolaridade muito baixo e muitos deles não têm for-mação profissional,pelo que têm tido muita dificuldade no mercado de emprego.Por isso esta obra será uma mais valia, não só para a igreja mais sim para o povo do Lu-bango.

sentadas. Possui um parque de estacionamento cober-to com capacidade para 70 carros,três salas para Escola Bíblica Infantil que alber-gam 50 crianças cada uma delas, um baptistério, salas de reuniões. Ocupa uma superfície de 3.500 metros quadrados.

A construção do templo durou dois anos, repartido em duas fases, e esteve a cargo da LMN- Constru-

ções. Envolveu 50 trabalha-dores, todos angolanos. Está localizado na Rua Deolinda Rodrigues, defronte à loja de Mabílio de Albuquerque.

Por último, o governador a convite do presbitério lan-çou a pedra da construção de uma escola de formação profissional, com capacida-de de seis salas de aulas,com maior destaque a de infor-mática. Serão periorizados os deficientes físicos.

deste Cenáculo.Dizer ainda que a inaugu-

ração do mesmo vai permitir levar ajuda espiritual a mui-tas pessoas que estão com a vida destruída, sem vontade de viver pensando que não têm mais solução.

Realço ainda, o lançamento da pedra do Centro Profis-sional que vai permitir a for-mação profissional à muitos jovens sem perspectiva do futuro e ajudar ao governo na formação de um novo homem.

Cine Arco-íres aonde tudo começou

JUNHO 2011 37PLENITUDE ANGOLA .

Finalmente! Namibe ganha Cenáculo há muito aguardado POR DINIS BUNDO

))FÉ EM MOVIMENTO

. PLENITUDE ANGOLA38 JUNHO 2011

N amibe (antiga Moçâ-medes) é uma proví-cia de Angola dividida em cinco municípios.

Tem área de 57 091 quilometros qua-drados e sua população aproxima-da é de 314 000 habitantes. A capital da província é a cidade homónima.

Os cinco municípios são: Namibe, Bibala, Virei, Camacuio e Tômbua.

Dos diversos bairros periféricos, o mais extensivo é o Cinco de Abril. Sur-giu em consequência das cheias do dia cinco de Abril de 2001. A maior par-

te dos populares perdeu os seus entes queridos e haveres. Os sobreviventes foram encaminhados para a área desér-tica (antes), hoje já habitada.

A pesca é outro meio de sustento para o povo do namibe . Os cuval, pas-tores por natureza descendem do grupo herero. a cidade do Tômbua dista a 93 quilometros da cidade do Namibe. é o maior centro piscatório da província e quiçá do país. No deserto dessa região pode ser vista a rara planta welwtschia mirabilise e também o parque nacional do iona. O deserto do namibe ocupa

uma área de 310 000 quilómetros qua-drados (km2).

O Aeroporto Yuri Gagarine e o Porto Comercial, são as duas forças que se as-sociam ao transporte rodoviário para a importação e exportação dos produtos.

A direcção da IURD, encabeçada pelo bispo Augusto Dias procedeu a inauguração de um Cénaculo, na pro-víncia do Namibe, em acto presenciado pela governadora provincial, Cândida Celeste ladeada por membros do gover-no local. De entre eles: a Vice-governa-dora, Maria dos Anjos, Administrador

Lugares aonde anteriormente se realizavam os cultos

Culto inaugural

Cine Impala Cine Teatro Namibe

JUNHO 2011 39PLENITUDE ANGOLA .

do Municpio do Tombwa, Joao Guerra, representan-te do corpo de Bombeiro, senhor Ernesto, represen-tantes dos partidos politi-cos e demais convidados.

Antecedeu a referida inauguração, o lançamento da pedra da construção de uma escola para cursos pro-fissionalizantes, sob a êgide da IURD, pela governadora provincial, Cândida Celeste.

Nessa parcela do territó-rio nacional, o bispo João Bartolomeu agradeceu aos membros da Igreja Univer-sal do Reino de Deus no Na-mibe, em particular as que apoiaram de forma material e aos membros do governo por toda ajuda institucional.

Igualmente fez uma in-cursão, de como começou a obra ali. As primeiras prega-ções se registaram no bairro Sayd Mingas, rua Pinheiro Furtado,com uma audiência de oito pessoas, das quais: o senhor Carlos Barbosa, Adelina Barbosa, André Paim (hoje pastor), Rosalia Gomes, Carla Gomes, Alda Rosa e Cecília Sebastião. O pastor responsável era, na altura, Osmar Dimas Pe-reiras, antes de ser enviado pela direcção da instituição à Huila.

As reuniões eram feitas no Cine Impala e Cine Nami-be, nessa última na Avenida Eduardo Modelane.

No uso da palavra , o bis-po Augusto Dias fundamen-tou a sua exortação no livro de Josué, no capítulo 1: 1 -9 , com destaque para o ver-sículo 9: “Não to mandei Eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes: porque o Senhor teu Deus, é contigo por onde quer que andares”. Deu ên-fase à palavra ânimo, enco-

ranjado a todos os que estão desprovido dela, a se firma-rem e nunca por desânimo, acreditarem que as suas vidas serão de permanente derrota e sem qualidade.

“ A pobreza tem dessas coisas. Como convencer a pessoa que já se mentalizou

que é pobre, ajudá-la a al-terar tais convicções”- por isso, focou que a pobreza do homem começa na cabe-ça, por não explorar conve-nientemente os seus recur-sos psicológicos.

Embora se encoraje as pessoas, em todos os Céna-

culos da IURD a serem vito-riosos no plano material, “O nosso objectivo é levar as pessoas ao Reino dos Céus”, precisou o bispo.

O Cénaculo, ora inau-gurado tem a capaci-dade para albergar 700 pessoas,comodamente sen-tadas. As obras de restauro da mesma teve a duração de um ano. Comporta, duas salas para a Escola Bíblica Infantil, uma sala de aten-dimento, um escritório, três quartos de banho. Está loca-lizada no bairro Popular, rua sem número.

A governadora agradeceu o convite a si endereçado pela direcçao da IURD.Encora-jou a manterem-se firmes, na propagação da palavra de Deus, tendo garantido o apoio institucional do seu pelouro.

REAÇÃO EM TORNO DA INAUGURAÇAO

DO CENÁCULO“TENHO MOTIVO DE SOBRA

PARA GLORIFICAR ESSE DEUS”

Casa onde se realizaram os primeiros cultos da IURD

As escrituras não falham e nunca falharão, é obvio que para isso têm que haver um exercício no uso da fé pura e um maneio sincero da palavra de Deus. A Igreja Universal do Reino de Deus “IURD” tem fundamentado

seu trabalho no âmbito de in-terpretar fielmente a bíblia.

Em virtude disso, muitas almas à beira da morte bus-cam uma reviravolta passan-do por cima das aflições.

Umas das nossas entrevis-tadas a Senhora Alda Rosa Francisco “altinha” como é carinhosamente tratada. Manifestou-se bastante feliz, pela Paz de espírito finalmen-te alcançada ao ter o encon-tro com senhor Jesus Cristo através da IURD. Porém, tal como ela nos conta, a sua vida nem sempre foi assim.

“Antes de entrar na IURD sonhavam mal, era muito atribulada pelas doenças e ouvia vozes, por fim procu-rei alivio na bebida e no ci-garro, nada disso me ajudou,

muito pelo contrario, só fui do mal a pior”.

“até que um dia, a vizi-nha ao lado apercebida da situação resolveu convidar-me para Igreja Universal do Reino de Deus, não foi fácil aceitar seu convite, e agra-deço a sua insistência. Hoje estou liberta e com paz de espírito nunca experimenta-da antes”.

“Tenho motivos de sobra para glorificar esse Deus”

A nossa entrevistada mani-festou-se grata pela inaugu-ração do Cenáculo do Espíri-to Santo naquela província “a construção deste magnífico Cenáculo, vai permitir que muitas almas sejam ganhas para o reino dos céus, louva-do seja nosso Deus”, disse.

. PLENITUDE ANGOLA40 JUNHO 2011

)) FÉ + CONHECIMENTO

O Diretor Nacional para os Assuntos Religiosos Ma-nuel Fernandes, presenciou a tomada de posse de novos

membros de direção da Associação dos Estudantes Universitários da Igreja Uni-versal do Reino de Deus, “ASSEUMI”, ladeado de representantes do governo Provincial e outras individualidades da vida associativa estudantil, numa das salas de conferência do Hotel Skyna em Luanda, no dia 28 de Maio de 2011.

O acto em referência é resultado de um processo eleitoral decorrido no dia 30 de abril do ano em curso. Num ambiente meramente democrático, os membros da ASSEUMI, exerceram o direito de escolha.

Os ora eleitos, para a condução dos des-tinos da Associação durante o mandato de quatro anos juraram perante a assem-bléia, a sua fidelidade, empenho e dedica-ção nas tarefas que lhes foram confiadas.

São eles:

TOMADA DE POSSE DO NOVO CORPO GERENTE DA ASSEUMI (Associação dos

estudantes Universitários da IURD)Mesa da Assembléia Geral:

Foi reconduzido o Senhor Bispo João Antonio Bartolomeu para a Pre-sidência da Mesa de Assembléia Ge-ral da Associação, coadjuvado pela doutora Ana Virginia Pereira Simões, como vice-presidente; doutora Josefa Marcolino Francisco Mateus ao cargo

de Secretaria da Mesa de Assembléia; Senhor Pastor Cristóvão Carvalho para o cargo de primeiro vogal; Doutora Ca-tarina Rodrigues dos Reis para o cargo de segunda vogal; Senhor Pastor Mau-ricio do Amaral Filipe para o cargo de terceiro vogal e doutora Laurinda Baca para o cargo de quarto vogal.

POR DINIS BUNDO