PNAD Acesso a Internet e celular no Brasil (2013)

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Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE. Dados de 2013, divulgada somente em 2015.

Transcript of PNAD Acesso a Internet e celular no Brasil (2013)

  • Presidenta da Repblica

    Ministro do Planejamento, Oramento e Gesto

    Dilma Rousseff

    Nelson Barbosa

    INSTITUTO BRASILEIRODE GEOGRAFIA EESTATSTICA - IBGE

    Presidenta

    Diretor-Executivo

    RGOS ESPECFICOS SINGULARES

    Diretoria de Pesquisas

    Diretoria de Geocincias

    Diretoria de Informtica

    Centro de Documentao e Disseminao de Informaes

    Escola Nacional de Cincias Estatsticas

    Wasmlia Bivar

    Fernando J. Abrantes

    Roberto Lus Olinto Ramos

    Wadih Joo Scandar Neto

    Paulo Csar Moraes Simes

    David Wu Tai

    Maysa Sacramento de Magalhes

    UNIDADE RESPONSVEL

    Diretoria de Pesquisas

    Coordenao de Trabalho e RendimentoCimar Azeredo Pereira

  • Ministrio do Planejamento, Oramento e GestoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE

    Diretoria de PesquisasCoordenao de Trabalho e Rendimento

    Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

    Acesso Internet e Televiso e Posse de Telefone Mvel Celular para

    Uso Pessoal

    2013

    Rio de Janeiro 2015

  • Elaborao do arquivo PDF

    Roberto Cavararo

    Produo de multimdia

    Helena Maria Mattos PontesLGonzagaMrcia do Rosrio BraunsMarisa Sigolo MendonaMnica Pimentel Cinelli RibeiroRoberto Cavararo

    Capa

    Marcos Balster Fiore e Renato Aguiar - Coordenao de Marketing/Centro de Documentao e Disseminao de Informaes - CDDI

    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGEAv. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

    ISBN 978-85-240-4345-1

    IBGE. 2015

  • Sumrio

    Apresentao

    Introduo

    Notas tcnicas

    Evoluo histrica da pesquisa

    Principais alteraes metodolgica, conceitual e processual

    Alteraes na operao de coleta e na apurao dos dados

    Comparabilidade dos resultados da srie histrica

    Reponderao dos dados de 2005 e 2008

    Plano amostral

    Tamanho da amostra

    Indicadores-chave das Tecnologias de Informao e Comunicao - TIC

    Anlise dos resultados

    Referncias

    Anexos

    1 - Estimativas da populao para o clculo dos pesos para a expanso da amostra da PNAD 2013 e a reponderao das PNADs 2001 a 2012

    2 - Grupamentos e subgrupos principais ocupacionais

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    3 - Grupamentos e divises de atividade

    Glossrio

    Convenes- Dado numrico igual a zero no resultante

    de arredondamento;

    .. No se aplica dado numrico;

    ... Dado numrico no disponvel;

    x Dado numrico omitido a fim de evitar a individualizao da informao;

    0; 0,0; 0,00 Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numrico originalmente positivo; e

    -0; -0,0; -0,00 Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numrico originalmente negativo.

  • O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE divulga, com a presente publicao, os principais indicadores sobre a utilizao da Internet, a posse de telefone mvel celular para uso pessoal e o acesso ao sinal digital de televiso aberta, obtidos a partir das informaes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios - PNAD 2013, realizada em convnio com o Ministrio das Comunicaes.

    Os temas relacionados Internet e ao telefone mvel celular foram investigados nas PNADs 2005 e 2008, em forma de suplemento. A partir de 2009, um conjunto bsico de perguntas passou a integrar o questionrio da pesquisa. A disponibilidade de dados para os anos de 2005, 2008, 2009, 2011 e 2012 propicia a comparao longitudinal desses indicadores. Portanto, com os resultados desta pesquisa, o IBGE d continuidade investigao de informaes que contribuem para o conhecimento de aspectos das Tecnologias de Informao e Comuni-cao - TIC relacionados ao seu acesso nos domiclios e uso individual pelas pessoas.

    Os dados de TIC coletados pela PNAD so de interesse de toda a sociedade e, especificamente, dos segmentos envolvidos na produo, prestao de servios, mensurao e regulamentao do setor, e constituem importante subsdio para a elaborao, monitoramento e avaliao de polticas pblicas.

    Em 2013, a PNAD coletou um conjunto de dados de TIC mais am-plo, com foco na Internet em banda larga e, tambm, na recepo de diferentes modalidades de sinais de televiso, importante para orientar a transio do sistema analgico de TV para o digital. Esta edio da pesquisa passou a distinguir os aparelhos eletrnicos utilizados para acessar a Internet (microcomputador, telefone mvel celular, tablet

    Apresentao

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    e outros) e identificar os domiclios com tablets, assim como aqueles nos quais os moradores acessam Internet em banda larga, tanto com tecnologias fixas (DSL, cabo de televiso por assinatura, cabo de fibra ptica, satlite e rdio) quanto mveis (3G e 4G). Alm disso, passou a detectar os domiclios com televiso de tela fina, servio de televiso por assinatura, televiso com recepo de sinal digital de televiso aberta e antena parablica.

    Esta publicao apresenta, inicialmente, uma breve viso da pesquisa, o plano de amostragem, esclarecimentos sobre os indicadores-chave das TIC, uma anlise das informaes produzidas sobre esse tema e o Glossrio com os termos e conceitos necessrios para a compreenso desses resultados. No CD-ROM que acompanha esta publicao, encontram-se as tabelas com os resultados da pesquisa.

    Roberto Lus Olinto RamosDiretor de Pesquisas

  • Introduo

    O sistema de pesquisas domiciliares, implantado progressivamente no Brasil a partir de 1967, com a criao da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios - PNAD, tem como finalidade a produo de in-formaes bsicas para o estudo do desenvolvimento socioeconmico do Pas. Trata-se de um sistema de pesquisas por amostra de domiclios que, por ter propsitos mltiplos, investiga diversas caractersticas socioeconmicas e demogrficas, umas de carter permanente nas pesquisas, como as caractersticas gerais da populao, de educao, trabalho, rendimento e habitao, e outras com periodicidade varivel, como as caractersticas sobre migrao, fecundidade, nupcialidade, sade, segurana alimentar e outros temas que so includos no sis-tema de acordo com as necessidades de informao para o Pas. Em 2013, a pesquisa investigou o acesso Internet e sinais de televiso, bem como a posse de telefone mvel celular para uso pessoal, de tablet e de televiso de tela fina.

    Com os resultados desta pesquisa, o IBGE d continuidade, de forma ampliada, investigao de informaes que contribuem para o conhecimento de aspectos das Tecnologias de Informao e Comunica-o - TIC relacionados com o seu uso pelas pessoas. Os dados oriundos desta pesquisa so de interesse de toda a sociedade e, especificamente, dos segmentos envolvidos na produo, prestao de servios, men-surao e regulamentao do setor, e constituem importante subsdio para o estudo, planejamento e definio de polticas pblicas.

    Em relao existncia de tablet e de televiso de tela fina e ao acesso Internet e a sinais de televiso no domiclio, foram observa-das as variveis de localizao geogrfica (Grande Regio, Unidade da Federao e Regio Metropolitana), situao (rural ou urbana) e

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    rendimento mensal domiciliar per capita. Alm dessas variveis, para o acesso Internet por pessoas de 10 anos ou mais de idade, foram verificadas a idade, o sexo, os anos de estudo, a condio de estudante e a rede de ensino (pblica ou privada), a residncia em domiclio com acesso Internet em banda larga, entre outras. Sobre a posse do telefone mvel celular, so exploradas as relaes com a idade, o sexo, os anos de estudo e os rendimentos domiciliares per capita, permitindo comparaes entre 2005, 2008, 2009, 2011 e 2012.

    A PNAD teve incio no segundo trimestre de 1967, sendo os seus resultados apresentados com periodicidade trimestral at o primeiro trimestre de 1970. A partir de 1971, os levantamentos passaram a ser anuais, com realizao no ltimo trimes-tre. A pesquisa foi interrompida para a realizao dos Censos Demogrficos 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010. No perodo de 1974-1975, foi levada a efeito uma pesquisa especial, denominada Estudo Nacional da Despesa Familiar - EndEf, que, alm dos temas anteriores, investigou consumo alimentar e oramentos familiares. Durante a realizao do EndEf, o levantamento bsico da PNAD foi interrompido. Em 1994, por razes excepcionais, no foi realizado o levantamento da PNAD. A partir de 2004, os resultados agregam as informaes das reas urbana e rural para todas as Unidades da Federao, Grandes Regies e Brasil.

    As Notas tcnicas, a seguir, trazem consideraes de natureza metodolgica que permitem conhecer os principais aspectos da evoluo histrica da pesquisa, bem como uma lista de indicadores-chave das TIC.

  • Notas tcnicas

    Evoluo histrica da pesquisaAs ilustraes, a seguir, sintetizam alguns aspectos da realizao

    da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios - PNAD ao longo de sua existncia. A primeira permite acompanhar, visualmente, a evoluo da rea de abrangncia geogrfica coberta pela pesquisa; a segunda destaca a populao-alvo nos temas bsicos investigados; e a terceira rene todos os temas das pesquisas suplementares e especiais j realizadas no mbito deste levantamento.

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

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    I II e III trimestres IV trimestre

    1969

    1968

    I e II trimestres III trimestre IV trimestre

    1967

    Evoluo da abrangncia geogrfica da PNAD - 1967/2013 (continua)

  • Notas tcnicas

    1972 1973-1979

    1970 1971

    Pesquisa realizada apenas em rea urbana

    1992-2003

    2004-2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios 1967/2013 e Diretoria de Geocincias, Coordenao de Geografia.

    Evoluo da abrangncia geogrfica da PNAD - 1967/2013 (concluso)

    1981-1990

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

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    Ano HabitaoAspectos

    demogrficosEducao

    Trabalho e rendimento

    1967 a 1970Pessoas de 14 anos ou mais de idade

    1971 a 1993

    1995 a 1999

    2001Pessoas de 5 anosou mais de idade

    2002 a 2013Pessoas de 10 anos ou mais de idade

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios 1967/2013.

    Quadro 1 - Populaes abrangidas nos temas bsicos da PNAD - 1967/2013

    Todos os domiclios Todas as pessoas

    Todas as pessoas

    Pessoas de 5 anos ou mais de idade

    Pessoas de 10 anos ou mais de idade

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    Habitao (1) Habitao (1)

    Consumo de energia Consumo de energia

    Estoque de aparelhos utilizadores de energia Estoque de aparelhos utilizadores de energia

    Fecundidade 15 anos ou mais (2) Fecundidade 15 anos ou mais (2)

    Mortalidade Mortalidade

    Anticoncepo (3) Anticoncepo (3)

    Nupcialidade Nupcialidade

    Educao Educao

    Ensino supletivo Ensino supletivo

    Aspectos complementates de educaopara pessoas de 0 a 17 anos de idade

    Aspectos complementates de educaopara pessoas de 0 a 17 anos de idade

    Educao de jovens e adultos Educao de jovens e adultos

    Educao Profissional e Tecnolgica Educao Profissional e Tecnolgica

    Sade Sade

    Acesso a servios de sade Acesso a servios de sade

    Caractersticas de sade dos moradores (4) Caractersticas de sade dos moradores (4)

    Servios preventivos de sade feminina Servios preventivos de sade feminina

    Mobilidade fsica Mobilidade fsica

    Fatores de risco e proteo sade Fatores de risco e proteo sade

    Programa de Sade da Famlia Programa de Sade da Famlia

    Tabagismo Tabagismo

    Rendimento familiar (3) Rendimento familiar (3)

    Mo de obra Mo de obra

    Mo de obra e Previdncia Mo de obra e Previdncia

    Trabalho Trabalho

    Migrao interna Migrao interna

    Migrao Migrao

    Situao do menor (5) Situao do menor (5)

    Trabalho das crianas de 5 a 9 anos de idade Trabalho das crianas de 5 a 9 anos de idade

    Trabalho infantil (5 a 17 anos de idade) (3) Trabalho infantil (5 a 17 anos de idade) (3)

    Afazeres domsticos (5 a 17 anos de idade) Afazeres domsticos (5 a 17 anos de idade)

    Mobilidade social e cor da pessoas (3) Mobilidade social e cor da pessoas (3)

    Associativismo Associativismo

    Suplementao alimentar Suplementao alimentar

    Participao poltico social (6) Participao poltico social (6)

    Mobilidade social Mobilidade social

    Participao em programas sociaisvoltados para a educao

    Participao em programas sociaisvoltados para a educao

    Acesso a transferncia de rendade programas sociais

    Acesso a transferncia de rendade programas sociais

    Segurana alimentar Segurana alimentar

    Justia e vitimizao Justia e vitimizao

    Acesso Internet e telefone mvelcelular para uso pessoal

    Acesso Internet e telefone mvelcelular para uso pessoal

    TV paga / TV digitale banda larga / Internet

    TV paga / TV digitale banda larga / Internet

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    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios 1967/2013.

    Tema rea

    Ano

    Ano

    Aspectosdemogrficos

    Trabalhoinfantil

    Aspectossociais

    Educao

    Sade

    Trabalhoe

    rendimento

    Quadro 2 - Temas suplementares e especiais pesquisados na PNAD - 1967/2013

    reaTema

    Habitao

    rea Tema

    Migrao

    Trabalhoinfantil

    Tecnologia da Informao e Comunicao

    Tecnologia da Informao e Comunicao

    (1) Pesquisa suplementar restrita ao Distrito Federal e s Regies Metropolitanas de Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, So Paulo e Porto Alegre. (2) A partir de 2001, a investigao foi ampliada para mulheres de 10 anos ou mais de idade. (3) Pesquisa especial. (4) Nos trs anos, a pesquisa abrangeu os seguintes tpicos: condies da sade;cobertura de plano de sade; acesso aos servios de sade; utilizao dos servios de sade; e internao. Somente em 1998, foram investigados os gastos com servios e bens de sade. Em 2008, foram agregados os seguintes tpicos: atendimento de urgncia no domiclio; violncia; acidentes de trnsito e sedentarismo. (5) Pesquisa restrita aoDistrito Federal e a nove Regies Metropolitanas. (6) A pesquisa abrangeu os seguintes tpicos: justia e vitimizao; educao; meios de transporte; cadastro e associativismo; servios domiciliares; mobilidade social; servios de sade; migrao; religio; e meios de comunicao.

    Educao

    Sade

    Habitao

    Aspectosdemogrficos

    Migrao

    Trabalhoe

    rendimento

    rea Tema

    Aspectossociais

  • Notas tcnicas

    Principais alteraes metodolgica, conceitual e processual

    Alterao do conceito de trabalhoA partir da PNAD 1992, para captar determinados grupos de pessoas envolvi-

    das em atividade econmica que, anteriormente, no eram includas na populao

    ocupada, o conceito de trabalho tornou-se mais abrangente, incluindo, na captao

    como pessoa ocupada, os trabalhadores na produo para o prprio consumo e os

    trabalhadores na construo para o prprio uso.

    Na classificao das pessoas ocupadas por posio na ocupao, adotada a

    partir da PNAD 1992, definiram-se, alm das duas categorias novas (trabalhadores na

    produo para o prprio consumo e trabalhadores na construo para o prprio uso),

    uma categoria especfica, que recebeu a denominao de trabalhadores domsticos,

    para abarcar as pessoas ocupadas no servio domstico remunerado separadamente

    dos demais empregados.

    Reestruturao do instrumento de coletaO questionrio da pesquisa foi estruturado de forma que possibilita, por meio

    da realocao das parcelas correspondentes ampliao do conceito de trabalho,

    gerar resultados harmonizados conceitualmente com os obtidos nos levantamentos

    da PNAD anteriores ao de 1992.

    Classificaes de ocupaes e de atividadesA partir da PNAD 2002, a Classificao Brasileira de Ocupaes Domiciliar - CBO-Do-

    miciliar e a Classificao Nacional de Atividades Econmicas Domiciliar - CNAE-Domiciliar

    passaram a ser adotadas, respectivamente, para a classificao das ocupaes e atividades

    investigadas na PNAD (ver classificao de ocupaes e classificao de atividades

    no Glossrio, ao final da publicao).

    Ajuste na investigao do tema educaoPara acompanhar a implantao da mudana da durao do ensino fundamental

    regular de 8 para 9 anos, com matrcula obrigatria aos 6 anos de idade, estabelecida

    na Lei no 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, foram feitos ajustes na investigao da

    parte de educao da PNAD 2007. Foi includa na investigao uma pergunta sobre a

    durao do curso (8 ou 9 anos).

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

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    Alteraes na operao de coleta e na apurao dos dados

    Introduo do coletor eletrnico na pesquisaA partir da PNAD 2007, foi introduzido o uso do coletor eletrnico PDA para a

    realizao das operaes de coleta, possibilitando aprimorar o sistema operacional da pesquisa.

    Adoo de sistema de imputaoEm 2007, foi utilizado o sistema DIA - Deteccin e Imputacin Automtica de

    Errores para Datos Cualitativos, que um aplicativo computacional, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estadstica - INE, da Espanha, que tem o objetivo de facilitar a depurao de censos e grandes pesquisas estatsticas. A partir da PNAD 2008, utiliza-se o Canadian Census Edit and Imputation System - CanCEis.

    Comparabilidade dos resultados da srie histricaA comparao dos resultados da PNAD desta dcada com os das anteriores

    deve levar em conta as seguintes questes:

    A classificao das reas urbana e rural feita de acordo com a legislao vigente por ocasio dos Censos Demogrficos;

    Ainda que a legislao tenha alterado a classificao de determinadas reas, no que diz respeito situao do domiclio, no perodo intercensitrio, a defi-nio estabelecida por ocasio do Censo Demogrfico 2000 foi mantida para as pesquisas da PNAD realizadas de 2001 a 2009 e, tambm, a classificao vigente por ocasio do Censo Demogrfico 2010 permanecer para as pesqui-sas da PNAD desta dcada;

    Em consequncia dos itens anteriores, as estatsticas por situaes urbana e rural no captam integralmente a sua evoluo, sendo que as diferenas se intensificam medida que os resultados obtidos se afastam do ano de realizao do Censo Demogrfico que serviu de marco para a classificao da situao do domiclio;

    Em 1988, o antigo Estado de Gois foi desmembrado para constituir os atuais Estados de Gois e do Tocantins, passando este ltimo a fazer parte da Regio Norte. Por razes de ordem tcnica, essas alteraes somente foram incor-poradas a partir da PNAD 1992. Consequentemente, para os levantamentos da PNAD realizados de 1988 a 1990, as estatsticas produzidas para a Regio Norte no incluram a parcela correspondente ao atual Estado do Tocantins, que permaneceu incorporada Regio Centro-Oeste;

    No perodo de 1992 a 2003, visando a manter a homogeneidade dos resul-tados produzidos, as estatsticas da PNAD apresentadas para a Regio Norte referiram-se somente sua parcela urbana, no agregando, portanto, as informaes da rea rural do Estado do Tocantins, nica Unidade da Federa-o dessa Grande Regio em que o levantamento no se restringiu s reas urbanas nesse perodo;

  • Notas tcnicas

    As estatsticas do perodo de 1992 a 2003 apresentadas para o Brasil foram obtidas considerando as informaes de todas as reas pesquisadas, represen-tando, portanto, a totalidade do Pas, com exceo somente das reas rurais de Rondnia, Acre, Amazonas, Roraima, Par e Amap; e

    A partir de 2004, os resultados apresentados agregam as informaes das reas urbana e rural para todas as Unidades da Federao, Grandes Regies e Brasil.

    Reponderao dos dados de 2005 e 2008Os indicadores dos suplementos de Tecnologias de Informao e Comunicao

    - TIC divulgados para 2005 e 2008, disponveis no CD-ROM encartado nesta publica-o, foram reponderados de acordo com a Projeo da Populao das Unidades da Federao, divulgada pelo IBGE em 2013, utilizada para os microdados da PNAD 2013. Para maiores detalhes sobre a projeo, ver Anexo 1.

    Plano amostralA PNAD realizada por meio de uma amostra probabilstica de domiclios obtida

    em trs estgios de seleo: unidades primrias - municpios; unidades secundrias - setores censitrios; e unidades tercirias - unidades domiciliares (domiclios parti-culares e unidades de habitao em domiclios coletivos).

    Na seleo das unidades primrias e secundrias (municpios e setores censit-rios) da PNAD da segunda dcada deste sculo, foram adotadas a diviso territorial e a malha setorial vigentes na data de referncia do Censo Demogrfico 2010.

    Processo de seleo da amostraNo primeiro estgio, as unidades (municpios) foram classificadas em duas

    categorias: autorrepresentativas (probabilidade 1 de pertencer amostra) e no au-torrepresentativas. Os municpios pertencentes segunda categoria passaram por um processo de estratificao e, em cada estrato, foram selecionados com reposio e com probabilidade proporcional populao residente obtida no Censo Demogrfico 2010.

    No segundo estgio, as unidades (setores censitrios) foram selecionadas, em cada municpio da amostra, tambm com probabilidade proporcional e com reposio, sendo utilizado o nmero de unidades domiciliares existentes por ocasio do Censo Demogrfico 2010 como medida de tamanho.

    No ltimo estgio, foram selecionados, com equiprobabilidade, em cada setor censitrio da amostra, os domiclios particulares e as unidades de habitao em do-miclios coletivos para investigao das caractersticas dos moradores e da habitao.

    Em 2004, a incluso das reas rurais de Rondnia, Acre, Amazonas, Roraima, Par e Amap foi efetivada segundo uma metodologia que partiu dos municpios j selecionados no primeiro estgio do processo de seleo. Os setores rurais foram selecionados da mesma forma que os setores urbanos, mantendo-se a mesma frao de amostragem utilizada para os urbanos. Para alguns municpios, a aplicao direta dessa frao de amostragem resultaria em uma enorme quantidade de unidades domiciliares a serem entrevistadas sem o benefcio equivalente no nvel de preciso das estimativas. Por essa razo, foram adotados fatores de subamostragem variados para esses municpios.

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    A partir de 2011, a seleo da amostra de Rondnia, Acre, Amazonas, Roraima, Par e Amap seguiu a mesma metodologia adotada para as demais Unidades da Federao.

    Cadastro de unidades domiciliaresAnualmente, com a finalidade de manter atualizado o cadastro bsico de

    unidades domiciliares e, desta forma, preservar as fraes de amostragem prefixadas, realiza-se, em todos os setores da amostra, a operao de listagem, que consiste em relacionar, ordenadamente, todas as unidades residenciais e no residenciais existentes na rea.

    Na Tabela 1, apresentam-se as fraes de amostragem, o nmero de unidades domiciliares, de setores censitrios e de municpios selecionados nas diversas reas em 2013.

    Composio da amostra

    Municpios SetoresUnidades

    domiciliaresPessoas

    Brasil 1 100 9 166 148 697 362 555Rondnia 1/200 23 170 2 836 7 120Acre 1/150 11 94 1 559 4 475Amazonas 1/250 23 240 3 786 13 023Roraima 1/150 5 57 985 2 767Par 1/350 61 563 8 628 22 455

    Regio Metropolitana de Belm 1/150 6 264 4290 9 775Amap 1/200 6 60 935 2 890Tocantins 1/200 23 148 2490 6 457Maranho 1/600 35 205 3144 9 270Piau 1/500 20 127 2195 5 592Cear 1/600 48 457 7683 19 122

    Regio Metropolitana de Fortaleza 1/250 15 289 4897 11 864Rio Grande do Norte 1/550 19 129 2085 5 068Paraba 1/550 23 146 2379 6 187Pernambuco 1/600 50 581 9004 20 561

    Regio Metropolitana de Recife 1/200 14 390 6201 13 182Alagoas 1/500 18 128 1995 5 461Sergipe 1/300 22 155 2460 6 089Bahia 1/600 88 731 11 678 27 247

    Regio Metropolitana de Salvador 1/250 13 330 5436 12 157Minas Gerais 1/650 129 813 13 566 33 137

    Regio Metropolitana de Belo Horizonte 1/400 35 297 5084 12 889Esprito Santo 1/450 24 187 3 062 6 737Rio de Janeiro 1/550 47 689 11 169 25 723

    Regio Metropolitana do Rio de Janeiro 1/550 19 495 7946 18 664So Paulo 1/950 126 1023 16 967 39 531

    Regio Metropolitana de So Paulo 1/850 37 489 8160 19 568Paran 1/600 67 457 7 443 19 045

    Regio Metropolitana de Curitiba 1/400 18 174 2923 7 627Santa Catarina 1/550 45 278 4 406 9 882Rio Grande do Sul 1/600 83 756 12 263 27 189

    Regio Metropolitana de Porto Alegre 1/200 32 472 7633 17 214Mato Grosso do Sul 1/350 21 158 2 681 6 327Mato Grosso 1/350 31 204 3 145 7 148Gois 1/350 51 397 6 561 14 691Distrito Federal 1/250 1 213 3 592 9 361

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domi-clios 2013.

    Nota: A composio da amostra da Unidade da Federao inclui a Regio Metropolitana e as reas urbanas e rurais.

    Unidades da Federaoe

    Regies Metropolitanas

    Fraode

    amostragem

    Tabela 1 - Frao de amostragem e composio da amostra, segundo as Unidades da Federao e as Regies Metropolitanas - 2013

  • Notas tcnicas

    Processo de expanso da amostraA expanso da amostra utiliza estimadores de razo cuja varivel independente

    a projeo da populao residente de cada Unidade da Federao, segundo o tipo de rea (regio metropolitana e no metropolitana de divulgao da pesquisa).

    At 2003, utilizou-se a projeo da populao residente urbana como varivel independente para a expanso da amostra das seis Unidades da Federao (Rondnia, Acre, Amazonas, Roraima, Par e Amap) em que a pesquisa no cobria a rea rural. A partir de 2004, a pesquisa passou a cobrir tanto as reas urbanas como as rurais dessas seis Unidades da Federao. Considerando essa situao especial, unicamen-te para Rondnia, Acre, Amazonas, Roraima, Par e Amap, adotou-se a projeo da populao residente, segundo a situao do domiclio (urbana e rural), como varivel independente para expanso da amostra. A partir de 2011, a expanso da amostra dessas seis Unidades da Federao seguiu o mesmo procedimento adotado para as demais.

    Preciso das estimativasCom o objetivo de fornecer mais subsdios para a interpretao dos resultados

    da PNAD, so apresentadas, a seguir, algumas consideraes que possibilitam avaliar o grau de confiabilidade das estimativas constantes neste volume.

    Em pesquisas de mltiplos propsitos e de grande abrangncia em termos de extenso territorial, como o caso da PNAD, torna-se praticamente impossvel isolar os erros provenientes das diversas fontes que influem nos resultados finais. Tais erros podem advir de flutuaes aleatrias (erros de amostragem) ou ter origem no probabilstica (erros alheios amostragem), sendo que estes ltimos podem ser introduzidos em qualquer uma das fases de realizao da pesquisa.

    Os erros alheios amostragem no so influenciados pelo desenho da amostra e a sua mensurao, quando possvel, exige anlises mais complexas e de custo elevado, com maior demora na obteno de resultados do que para os erros de amostragem.

    Tendo em vista o processo de expanso adotado para a PNAD, cumpre destacar que o grau de preciso est fortemente ligado ao das hipteses feitas para as taxas de fecundidade, mortalidade e migrao. O clculo do erro de amostragem deveria, portanto, levar em conta duas fontes de variao:

    O erro de amostragem proveniente da seleo das unidades domiciliares para a amostra; e

    O erro proveniente do modelo matemtico empregado para projetar a populao.

    Os resultados apresentados referem-se, apenas, aos erros de amostragem.

    Estimativas dos erros amostrais A utilizao do plano de amostragem da PNAD para estimar populaes peque-

    nas em nmeros absolutos ou concentradas geograficamente pode gerar estimativas com erros de amostragem elevados.

    Nesse sentido, visando facilitar a avaliao da preciso das estimativas divul-gadas, foram calculados os erros de amostragem expressos pelos coeficientes de variao, para todas as variveis (clulas) constantes do plano tabular de divulgao.

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    Para cada tabela de resultados apresentada nesta divulgao, segue outra com os correspondentes coeficientes de variao.

    Tamanho da amostraNa PNAD 2013, foram pesquisadas 362 555 pessoas e 148 697 unidades domi-

    ciliares distribudas por todas as Unidades da Federao.

    Indicadores-chave das Tecnologias de Informao e Comunicao - TIC

    As estatsticas sobre bens e servios que contribuem para o acesso informao e comunicao so instrumentos valiosos para subsidiar o planejamento nacional e as polticas pblicas voltadas para o desenvolvimento do Pas.

    Os avanos das TIC vm-se refletindo em todo o mundo, embora com inten-sidade diferenciada em funo do nvel de desenvolvimento das sociedades ou de outros fatores (polticos, culturais etc.). Tendo em vista o impacto dessas tecnologias como fatores propulsores do desenvolvimento econmico e social dos pases, cada vez mais se torna necessrio acompanhar a sua evoluo. Nesse sentido, a Sociedade para a Medio das TIC para o Desenvolvimento (Partnership on Measuring ICT for Development), que uma iniciativa internacional para harmonizar as estatsticas so-bre essas tecnologias, elaborou uma lista de indicadores-chave. Essa lista, que tem o objetivo de servir de base para a elaborao padronizada de estatsticas para obteno de indicadores comparveis internacionalmente sobre a sociedade da informao, resultou de um intenso processo de consultas a organismos de estatstica e contou com a aprovao dos participantes do Encontro Temtico sobre Medio da Sociedade da Informao da Cpula Mundial da Sociedade da Informao (World Summit on the Information Society, WSIS Thematic Meeting on Measuring the Information Society)1, realizado em Genebra, em fevereiro de 20052. A produo dos indicadores-chave no tem carter de obrigatoriedade e deve ajustar-se s condies e necessidades dos pases. Ademais, essa lista periodicamente revista com o objetivo de seu contnuo aprimoramento. Em 2010, foi publicada pela Unio Internacional de Telecomunica-es - UIT (International Telecommunication Union - ITU) a primeira reviso da lista

    1 A Sociedade para a Medio das TIC para o Desenvolvimento constituda pelos seguintes membros: Statistical Office of the European Communities - Eurostat; Unio Internacional de Telecomunicaes - UIT (International Telecommunication Union - ITU); Organizao para a Cooperao e o Desenvolvimento Econmico - OCDE (Organization for Economic Co-operation and Development - OECD); Conferncia das Naes Unidas sobre Comrcio e Desenvolvimento (United Nations Conference on Trade and Development - UNCTAD); quatro comisses regionais das Naes Unidas: Comisso Econmica para a frica (United Nations Economic Commission for Africa - ECA), Comisso Econmica para a Amrica Latina e o Caribe (United Nations Economic Commission for Latin America and the Caribbean - EClaC), Comisso Econmica e Social para a sia e o Pacfico (United Nations Economic and Social Commission for Asia and the Pacific - EsCap) e Comisso Econmica e Social para a sia Ocidental (United Nations Economic and Social Commission for Western Asia - EsCwa); Instituto de Estatstica da Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura (unEsCo Institute for Statistics); Departamento das Naes Unidas de Assuntos Econmicos e Sociais (United Nations Department of Economic and Social Affairs); Secretariado da Conveno da Basileia do Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente (Secretariat of the Basel Convention - SBC of the United Nations Environment Programme - UNEP); Instituto para o Estudo Avanado da Sustentabilidade e da Paz da Universidade das Naes Unidas (United Nations University Institute for the Advanced Study of Sustainability and Peace - UNU-ISP) e Banco Mundial (World Bank).

    2 Para informaes mais detalhadas sobre o documento resultante, consultar: WSIS THEMATIC MEETING ON MEASURING THE INFORMATION SOCIETY, 2005, Geneva. Final conclusions. Geneva: World Summit on the Information Society - WSIS, 2005. 10 p. Disponvel em: . Acesso em: abr. 2015.

  • Notas tcnicas

    de indicadores-chave, que foi adaptada a mudanas tecnolgicas e tambm passou a contemplar indicadores relacionados educao3. Em 2011, alm de revises de algumas definies e categorias de resposta de indicadores j existentes, a lista foi acrescida de indicadores de governo eletrnico, pela Comisso Econmica das Na-es Unidas para a frica (United Nations Economic Commission for Africa - ECA)4. A mais recente atualizao da lista foi efetivada em 2014, por meio da publicao de um manual para a medio do acesso a TIC nos domiclios e do uso de TIC por pessoas, pela Unio Internacional de Telecomunicaes - UIT (International Telecommunication Union - ITU)5.

    A lista de indicadores-chave abrange sete conjuntos de indicadores:

    1 - Indicadores-chave de infraestrutura de TIC e de acesso a TIC;

    2 - Indicadores-chave de acesso a TIC nos domiclios e de uso de TIC por pessoas;

    3 - Indicadores-chave de uso de TIC por empresas;

    4 - Indicadores-chave do setor produtivo de bens e servios de TIC;

    5 - Indicadores-chave de comrcio internacional de bens de TIC;

    6 - Indicadores-chave de TIC na educao; e

    7 - Indicadores-chave de governo eletrnico.

    O segundo conjunto formado por 16 indicadores, geralmente obtidos por meio de pesquisas por amostra de domiclios:

    HH1 - Proporo de domiclios com rdio;

    HH2 - Proporo de domiclios com televiso;

    HH3 - Proporo de domiclios com telefone: telefone fixo convencional; te-lefone celular; somente telefone fixo convencional; somente telefone celular; telefones fixo convencional e celular; qualquer tipo de telefone;

    HH4 - Proporo de domiclios com microcomputador;

    HH5 - Proporo de pessoas utilizando microcomputador;

    HH6 - Proporo de domiclios com Internet;

    HH7 - Proporo de pessoas utilizando a Internet;

    HH8 - Proporo de pessoas utilizando a Internet, por local de utilizao: do-miclio de residncia; local de trabalho; estabelecimento de ensino; domiclio de outra pessoa; centro de acesso pblico pago (comercial); centro de acesso pblico gratuito; em mobilidade;

    3 Para informaes mais detalhadas sobre a primeira reviso da lista de indicadores-chave efetuada em 2010, consultar: CORE ICT indicators 2010. Geneva: International Telecommunication Union - ITU, 2010. 94 p. Preparado no mbito da Partnership on Measuring ICT for Development. Disponvel em: . Acesso em: abr. 2015.

    4 Para informaes mais detalhadas sobre a reviso e os acrscimos ocorridos em 2011, consultar: FRAMEWORK for a set of e-government core indicators. Addis Ababa: United Nations Economic Commission for Africa - ECA, 2011. 41 p. Preparado no mbito da Partnership on Measuring ICT for Development. Disponvel em: . Acesso em: abr. 2015.

    5 Para informaes mais detalhadas sobre a atualizao ocorrida em 2014, consultar: MANUAL for measuring ICT access and use by households and individuals. Geneva: International Telecommunication Union - ITU, 2014. 207 p. Preparado no mbito da Partnership on Measuring ICT for Development. Disponvel em: . Acesso em: abr. 2015.

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    HH9 - Proporo de pessoas utilizando a Internet, por tipo de atividade realiza-da: obter informaes sobre bens ou servios; obter informaes sobre sade; marcar consulta mdica; obter informaes de organizaes governamentais; interagir com organizaes governamentais; enviar ou receber e-mail; realizar chamadas de voz (VoIP); participar de redes sociais; acessar sites de mensagem instantnea (chats), blogs ou de fruns de discusso; comprar ou encomendar bens ou servios; vender bens ou servios; usar servios relacionados a viagens ou a hospedagem para viagens; servios bancrios (banco eletrnico); fazer um curso; consultar wikis, enciclopdias ou outros sites com o propsito de aprendizado; ouvir rdio; assistir televiso; acessar por meio de streaming ou baixar imagens, filmes, vdeos ou msica; jogar ou baixar programas ou aplicativos; ler ou baixar jornais, revistas e livros; procurar emprego ou subme-ter uma solicitao de emprego; participar de redes profissionais; administrar pgina prpria; carregar contedo prprio em uma pgina para compartilha-mento; manter ou adicionar contedos em um blog; postar opinies sobre questes polticas; participar de consultas ou votaes para definir questes polticas; utilizar espaos de armazenamento para salvar documentos, fotos, msica, vdeo ou outros arquivos; usar programas executados pela Internet para editar documentos de texto, planilhas ou apresentaes;

    HH10 - Proporo de pessoas utilizando telefone mvel;

    HH11 - Proporo de domiclios com acesso Internet, por tipo de servio: discado; banda larga fixa com fio; banda larga fixa sem fio e terrestre; banda larga fixa via satlite; banda larga mvel conjugada telefonia celular; banda larga mvel sem telefonia celular;

    HH12 - Proporo de pessoas utilizando a Internet, por frequncia: ao menos uma vez por dia; ao menos uma vez por semana, mas no todo dia; menos de uma vez por semana;

    HH13 - Proporo de domiclios com acesso distribuio de sinais de tele-viso diferentes do analgico aberto convencional, por tipo: TV a cabo; TV via satlite; IPTV; sinal digital aberto;

    HH14 - Proporo de domiclios sem Internet, segundo barreiras ao acesso: a Internet no necessria; tem acesso em outro local; falta de confiana, conhecimento ou habilidade para usar a Internet; o custo do equipamento muito alto; preocupaes de privacidade ou segurana; o servio de acesso Internet no est disponvel na rea; o servio de acesso Internet est dispo-nvel na rea, mas no atende s necessidades do domiclio; razes culturais.

    HH15 - Proporo de usurios de microcomputador, segundo habilidades: copiar ou mover arquivo ou pasta; duplicar ou mover informao em um docu-mento; enviar e-mails com arquivos anexos; usar frmulas aritmticas simples em uma planilha; conectar e instalar novos dispositivos; encontrar, baixar e instalar programas de configurao; criar apresentaes eletrnicas; transferir arquivos de um computador para outros dispositivos; escrever um programa de computador usando uma linguagem de programao especializada; e

    HH16 - Proporo do total da despesa domiciliar destinada a bens e servios de TIC.

    De 2001 a 2013, dos 16 indicadores-chave, cinco indicadores foram gerados em todas as edies: HH1, HH2, HH3, HH4 e HH6. Cumpre destacar que, at 2012, a PNAD gerava uma estimativa mais limitada do indicador HH6, qual seja: proporo de

  • Notas tcnicas

    domiclios com microcomputador com acesso Internet. A presente edio da PNAD, pela primeira vez, identifica no somente o acesso domiciliar Internet por meio de microcomputador, mas tambm por telefone mvel celular, tablet, televiso e outros equipamentos eletrnicos. Entretanto, diferentemente da definio do indicador HH6 estabelecida na edio 2014 do Manual da UIT, a PNAD 2013 no circunscreve o acesso domiciliar Internet quele realizado por meio de equipamentos eletrnicos que esto geralmente disponveis para utilizao de todos os moradores do domiclio a qualquer tempo (MANUAL..., 2014, p. 53, traduo nossa)6. Outra observao importante diz respeito ao indicador de existncia de microcomputador nos domiclios. A PNAD, ao contrrio da definio do indicador HH4 da edio 2014 do Manual da UIT (MANUAL..., 2014, p. 49), no considera o tablet como um tipo de microcomputador UIT7. No obstante, os dados coletados pela PNAD 2013, que verifica a existncia de tablet nos domiclios, permitem gerar precisamente o indicador HH6.

    Alm disso, os indicadores-chave HH8 e HH9 foram produzidos nos anos de 2005 e 2008; uma aproximao do HH10 (proporo de pessoas com 10 anos ou mais de idade que possuem telefone mvel para uso pessoal) foi gerada em 2005 e de 2008 em diante; o indicador HH11 est disponvel para os anos de 2005, 2008 e 2013; o indicador HH12 foi gerado na edio de 2005; e o HH13 foi includo nesta ltima edio8. a primeira vez, portanto, que a PNAD mede o acesso domiciliar a diferentes tipos de sinais de televiso. Somente quatro indicadores-chave no foram considerados em nenhuma das edies da PNAD: HH5, HH14, HH15 e HH16, sendo que os ltimos trs foram includos lista de indicadores-chave somente em 2014, e o ltimo no objeto da PNAD, mas da Pesquisa de Oramentos Familiares - POF, tambm realizada pelo IBGE.

    Por fim, oportuno salientar duas outras importantes modificaes, na estru-tura conceitual dos indicadores-chave de uso de TIC por pessoas, promovidas pela edio 2014 do Manual da UIT e sua relao com os padres adotados pela PNAD. A primeira a mudana do perodo de referncia de 12 para trs meses, que j era parmetro da PNAD. A segunda a mudana do escopo de idade recomendado: de 15 a 74 anos para 5 anos ou mais. O escopo da PNAD continua a ser pessoas com 10 anos ou mais de idade.

    6 Essa qualificao no fazia parte da definio original do indicador HH6, tampouco das revises publicadas em 2010 e 2011, que vigoraram at 2013.

    7 O tablet no fazia parte da definio original do indicador HH4, tampouco das revises publicadas em 2010 e 2011, que vigoraram at 2013.

    8 Alguns dos indicadores produzidos a partir da PNAD comportam menos categorias de resposta do que as reco-mendadas na edio 2014 do Manual da UIT (MANUAL..., 2014, p. 55-67). A maioria das categorias no contempladas pela PNAD no integrava as recomendaes associadas aos indicadores originais e as revises publicadas em 2010 e 2011, que vigoraram at 2013.

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    TotalLigado Internet

    Fixoconven-cional

    Mvelcelular

    Brasil 65 130 49 311 63 281 31 834 27 623 25 113 58 486

    Norte 4 748 2 521 4 415 1 476 1 133 731 4 058

    Rondnia 552 330 516 210 165 95 486

    Acre 215 101 195 71 54 37 183

    Amazonas 962 527 899 359 273 180 821

    Roraima 148 65 136 54 37 28 125

    Par 2 224 1 137 2 058 571 442 283 1 856

    Regio Metropolitana de Belm 628 363 618 269 228 209 598

    Amap 191 109 182 69 49 33 170

    Tocantins 457 250 428 142 113 74 417

    Nordeste 17 078 12 277 16 378 5 484 4 683 3 092 14 548

    Maranho 1 844 851 1 738 385 294 242 1 364

    Piau 930 620 873 225 174 110 773

    Cear 2 664 2 030 2 573 816 695 492 2 303

    Regio Metropolitana de Fortaleza 1 140 856 1 118 501 435 368 1 073

    Rio Grande do Norte 1 034 724 1 006 394 346 170 933

    Paraba 1 214 937 1 187 423 365 160 1 098

    Pernambuco 2 913 2 327 2 832 1 054 916 582 2 533

    Regio Metropolitana de Recife 1 253 1 015 1 236 621 539 398 1 175

    Alagoas 966 711 933 286 247 127 828

    Sergipe 690 537 670 220 185 122 625

    Bahia 4 823 3 540 4 566 1 680 1 460 1 087 4 092

    Regio Metropolitana de Salvador 1 330 1 000 1 303 740 682 583 1 270

    Sudeste 28 347 22 642 27 903 16 699 14 830 15 441 25 985

    Minas Gerais 6 818 5 574 6 652 3 440 2 949 2 473 6 082

    Regio Metropolitana de Belo Horizonte 1 700 1 476 1 677 1 051 914 974 1 615

    Esprito Santo 1 310 948 1 281 683 599 478 1 195

    Rio de Janeiro 5 765 4 740 5 713 3 413 3 021 3 542 5 276

    Regio Metropolitana do Rio de Janeiro 4 327 3 630 4 294 2 693 2 428 2 940 3 982

    So Paulo 14 455 11 380 14 257 9 163 8 261 8 949 13 432

    Regio Metropolitana de So Paulo 6 772 5 431 6 719 4 554 4 227 4 741 6 354

    Sul 9 966 8 432 9 765 5 633 4 826 4 148 9 169

    Paran 3 728 3 059 3 625 2 085 1 775 1 615 3 398

    Regio Metropolitana de Curitiba 1 145 970 1 123 730 656 697 1 055

    Santa Catarina 2 267 1 836 2 232 1 399 1 213 1 048 2 040

    Rio Grande do Sul 3 971 3 537 3 908 2 148 1 837 1 485 3 731

    Regio Metropolitana de Porto Alegre 1 491 1 265 1 473 918 823 772 1 426

    Centro-Oeste 4 991 3 439 4 820 2 542 2 152 1 702 4 725

    Mato Grosso do Sul 862 625 832 414 338 243 813

    Mato Grosso 1 075 669 1 005 482 384 246 999

    Gois 2 153 1 502 2 092 989 828 684 2 032

    Distrito Federal 901 643 891 657 601 528 880

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domi-clios 2013.

    Tabela 2 - Domiclios particulares permanentes, total e com alguns bens e

    as Unidades da Federao e as Regies Metropolitanas - 2013

    Grandes Regies,Unidades da Federao

    eRegies Metropolitanas

    Domiclios particulares permanentes (1 000 domiclios)

    Bens e servios de acesso informao e comunicao

    TotalRdio Televiso

    Microcomputador Telefone

    servios de acesso informao e comunicao, segundo as Grandes Regies,

  • Notas tcnicas

    TotalLigado

    Internet

    Fixo conven-cional

    Mvel celular

    Brasil 75,7 97,2 48,9 42,4 38,6 89,8

    Norte 53,1 93,0 31,1 23,9 15,4 85,5

    Rondnia 59,8 93,6 38,1 29,9 17,2 88,1

    Acre 47,2 90,9 33,0 25,3 17,3 85,2

    Amazonas 54,8 93,4 37,4 28,4 18,7 85,4

    Roraima 44,0 92,4 36,3 25,3 19,3 84,7

    Par 51,1 92,5 25,7 19,9 12,7 83,5

    Regio Metropolitana de Belm 57,8 98,4 42,9 36,3 33,3 95,2

    Amap 57,3 95,4 36,0 25,6 17,3 89,2

    Tocantins 54,7 93,5 31,0 24,8 16,3 91,2

    Nordeste 71,9 95,9 32,1 27,4 18,1 85,2

    Maranho 46,2 94,3 20,9 16,0 13,1 74,0

    Piau 66,7 93,9 24,1 18,7 11,8 83,1

    Cear 76,2 96,6 30,7 26,1 18,5 86,4

    Regio Metropolitana de Fortaleza 75,1 98,1 44,0 38,1 32,3 94,2

    Rio Grande do Norte 70,0 97,2 38,1 33,4 16,5 90,2

    Paraba 77,2 97,8 34,9 30,1 13,2 90,5

    Pernambuco 79,9 97,2 36,2 31,4 20,0 87,0

    Regio Metropolitana de Recife 81,0 98,6 49,5 43,0 31,7 93,8

    Alagoas 73,6 96,7 29,7 25,6 13,1 85,7

    Sergipe 77,7 97,1 31,9 26,9 17,7 90,5

    Bahia 73,4 94,7 34,8 30,3 22,5 84,8

    Regio Metropolitana de Salvador 75,2 98,0 55,7 51,3 43,8 95,5

    Sudeste 79,9 98,4 58,9 52,3 54,5 91,7

    Minas Gerais 81,8 97,6 50,5 43,2 36,3 89,2

    Regio Metropolitana de Belo Horizonte 86,8 98,7 61,8 53,7 57,3 95,0

    Esprito Santo 72,4 97,8 52,1 45,7 36,5 91,2

    Rio de Janeiro 82,2 99,1 59,2 52,4 61,4 91,5

    Regio Metropolitana do Rio de Janeiro 83,9 99,3 62,2 56,1 68,0 92,0

    So Paulo 78,7 98,6 63,4 57,2 61,9 92,9

    Regio Metropolitana de So Paulo 80,2 99,2 67,2 62,4 70,0 93,8

    Sul 84,6 98,0 56,5 48,4 41,6 92,0

    Paran 82,1 97,3 55,9 47,6 43,3 91,2

    Regio Metropolitana de Curitiba 84,7 98,1 63,8 57,3 60,8 92,2

    Santa Catarina 81,0 98,4 61,7 53,5 46,2 90,0

    Rio Grande do Sul 89,1 98,4 54,1 46,3 37,4 94,0

    Regio Metropolitana de Porto Alegre 84,9 98,8 61,6 55,2 51,8 95,7

    Centro-Oeste 68,9 96,6 50,9 43,1 34,1 94,7

    Mato Grosso do Sul 72,5 96,5 48,0 39,2 28,2 94,3

    Mato Grosso 62,2 93,5 44,8 35,7 22,9 93,0

    Gois 69,8 97,2 45,9 38,5 31,8 94,4

    Distrito Federal 71,3 98,8 72,9 66,7 58,6 97,6

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domi-clios 2013.

    Tabela 3 - Percentual de domiclios com alguns bens e servios de acesso informao

    Grandes Regies, as Unidades da Federao e as Regies Metropolitanas - 2013

    Grandes Regies,Unidades da Federao

    eRegies Metropolitanas

    Percentual de domiclios com bens e servios de acesso informao ecomunicao no total de domiclios particulares permanentes (%)

    Microcomputador

    TelevisoRdio

    Telefone

    e comunicao no total de domiclios particulares permanentes, segundo as

  • Anlise dos resultados

    Os resultados sobre as Tecnologias de Informao e Comunicao - TIC, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios - PNAD 2013, foram analisados levando-se em conta um elenco de variveis consideradas principais e a comparao com os dados obtidos nas pesquisas de 2005, 2008 e 2011.

    Perguntou-se para todos os moradores de 10 anos ou mais de ida-de se tinham acessado a Internet nos ltimos trs meses, em qualquer local. Cabe aqui ressaltar que as entrevistas da PNAD so realizadas sempre no ltimo trimestre de cada ano. Foram observados o acesso por estudantes e no estudantes; o uso da rede segundo a condio de ocupao das pessoas e as formas de insero no mercado de trabalho; se o acesso Internet foi por meio de banda larga; os tipos de aparelhos eletrnicos utilizados (microcomputador, telefone mvel celular, tablet, televiso e outros); e as redes de telecomunicaes (redes mveis ce-lulares e redes fixas, com ou sem fio) utilizadas para o acesso. Sobre a posse de telefone mvel celular para uso pessoal, foram exploradas as relaes com a idade, o sexo, o nvel de instruo e o rendimento mensal domiciliar per capita. Alm desses itens, passou-se a distinguir os domiclios cobertos por sinal digital de televiso aberta, a contrata-o de servio de televiso por assinatura, bem como a existncia de antena parablica e de aparelhos de televiso de tela fina e de tubo.

    Acesso televisoEm 2013, o Pas tinha 65,1 milhes de domiclios particulares

    permanentes, dos quais, 63,3 milhes (97,2%) possuam televiso. A televiso por assinatura estava presente em 29,5% (18,7 milhes) dos domiclios com televiso, enquanto 70,5% (44,6 milhes) no dispu-

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

    ______________________________ Acesso Internet e Televiso e Posse de Telefone Mvel Celular para Uso Pessoal 2013

    nham desse servio. O sinal digital de televiso aberta estava presente em 31,2% (19,7 milhes) dos domiclios, frente a 64,1% (40,5 milhes) sem essa cobertura. A recepo do sinal de televiso realizada por meio de antena parablica representava 38,4% (24,3 milhes) dos casos, contra 61,1% (38,6 milhes) daqueles sem esse dispositivo. Do total dos domiclios particulares permanentes com televiso no Pas, 28,5% (18,1 milhes) no possuam nenhum desses recursos (nem televiso por assinatura, nem sinal digital de televiso aberta, nem antena parablica).

    Na rea urbana, encontravam-se as maiores propores de acesso recepo de sinal digital de televiso aberta (34,6%) e de televiso por assinatura (33,2%), con-tudo, a rea rural registrava maior percentual de domiclios com recepo de sinal de televiso por antena parablica (78,3%), frente a 32,2% na rea urbana.

    No que diz respeito s Grandes Regies, a Regio Sudeste apresentava a maior concentrao de domiclios com televiso por assinatura, 40,1% (11,2 milhes). Nas Regies Sul e Centro-Oeste, esse servio atingia 29,6% (2,9 milhes) e 26,9% (1,3 milho) dos domiclios, respectivamente. Os menores percentuais estavam nas Re-gies Norte (18,9%) e Nordeste (15,0%), o que correspondia a 837 mil e 2,5 milhes de domiclios, nessa ordem.

    A menor proporo de domiclios com antena parablica ocorreu na Regio Sudeste, 28,7%, enquanto a Regio Nordeste atingiu a maior proporo, 50,7%. Nas demais Grandes Regies, o percentual situou-se em torno de 40%.

    %

    29,533,2

    5,6

    31,234,6

    9,3

    38,4

    32,2

    78,3

    Total Urbana Rural

    Televio porassinatura

    Sinal digital deteleviso aberta

    Antenaparablica

    Grco 1 - Percentual de domiclios com acesso a televiso por assinatura, com recepo de sinal digital de televiso aberta e com sinal de televiso por antena

    parablica, no total de domiclios particulares permanentes com televiso,segundo a situao do domiclio - Brasil - 2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.

  • Anlise dos resultados

    O sinal digital de televiso aberta registrou o maior percentual na Regio Sudes-te, 38,9% (10,9 milhes), seguida das Regies Sul, 32,6% (3,2 milhes), e Centro-Oeste, 29,2% (1,4 milho). As Regies Norte e Nordeste alcanavam, aproximadamente, 20%, o que correspondia a 999 mil e 3,3 milhes de domiclios, respectivamente.

    A Tabela 5 mostra que, em 2013, do total de domiclios com televiso, 35,4% no possuam recepo de sinal digital de televiso aberta, mas contavam com pelo menos uma modalidade alternativa de acesso a transmisses televisivas: 25,5% tinham somente recepo de sinal de televiso por antena parablica; 7,5% tinham somente televiso por assinatura; e 2,4% tinham antena parablica e televiso por assinatura. Em 28,5% dos domiclios com televiso, no havia recepo de sinal digital de tele-viso aberta, antena parablica ou televiso por assinatura.

    A Regio Norte apresentou o maior percentual de domiclios sem recepo de sinal digital de televiso aberta, antena parablica ou televiso por assinatura (34,3%). O menor percentual foi registrado na Regio Sul (26,2%).

    Considerando-se os domiclios com televiso, o Distrito Federal (49,3%), So Paulo (43,0%) e Rio de Janeiro (40,3%) apresentaram os maiores percentuais de recep-o de sinal digital de televiso aberta, enquanto Alagoas (13,7%), Maranho (13,1%) e Tocantins (11,8%), os menores.

    Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Total (1)(2) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

    Acesso a televiso por assinatura

    Tinham 29,5 18,9 15,0 40,1 29,6 26,9

    No tinham 70,5 81,1 85,0 59,9 70,4 73,1

    Recepo de sinal digital de tele-viso aberta

    Tinham 31,2 22,6 20,0 38,9 32,6 29,2

    No tinham 64,1 73,7 75,2 56,1 62,8 65,9

    Recepo de sinal de televiso por antena parablica

    Tinham 38,4 42,3 50,7 28,7 41,4 42,8

    No tinham 61,1 57,4 49,0 70,5 58,2 56,8

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Do-miclios 2013.

    (1) Inclusive os domiclios em que no se sabia se havia recepo de sinal digital de televiso aberta. (2) Inclusive osdomiclios em que no se sabia se havia recepo de sinal de televiso por antena parablica.

    Tabela 4 - Distribuio dos domiclios particulares permanentes com televiso, por Grandes Regies, segundo o acesso a televiso por assinatura, a recepo de

    sinal digital de televiso aberta e a recepo de sinal de televiso por antena parablica - 2013

    Acesso a televiso por assinatura, recepo de sinal digital de televiso aberta e de sinal de

    televiso por antena parablica

    Distribuio dos domiclios particulares permanentes com televiso (%)

    Brasil

    Grandes Regies

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

    ______________________________ Acesso Internet e Televiso e Posse de Telefone Mvel Celular para Uso Pessoal 2013

    31,2

    24,9

    15,0

    37,8

    22,3

    18,0

    27,6

    11,8 13

    ,1 16,

    9

    18,9

    25,1 26

    ,7

    23,8

    13,7

    27,8

    18,8

    29,7 3

    4,1

    40,3 43

    ,0

    33,0

    34,3

    31,3

    23,0

    21,0

    27,1

    49,3

    Bra

    sil

    Ro

    nd

    n

    ia

    Acr

    e

    Am

    azo

    nas

    Ro

    raim

    a

    Par

    Am

    ap

    Toca

    nti

    ns

    Mar

    anh

    o

    Pia

    u

    Cea

    r

    Rio

    Gra

    nd

    e d

    o N

    ort

    e

    Par

    ab

    a

    Per

    nam

    bu

    co

    Ala

    go

    as

    Ser

    gip

    e

    Bah

    ia

    Min

    as G

    erai

    s

    Esp

    rit

    o S

    anto

    Rio

    de

    Jan

    eiro

    So

    Pau

    lo

    Par

    an

    San

    ta C

    atar

    ina

    Rio

    Gra

    nd

    e d

    o S

    ul

    Mat

    o G

    ross

    o d

    o S

    ul

    Mat

    o G

    ross

    o

    Go

    is

    Dis

    trit

    o F

    eder

    al

    %

    Grco 2 - Percentual de domiclios com recepo de sinal digital de televiso aberta,no total de domiclios particulares permanentes com televiso,

    segundo as Unidades da Federao - 2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.

    Norte Nordeste Sudeste SulCentro-Oeste

    Total (1)(2) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

    Com recepo de sinal digital de televiso aberta 31,2 22,6 20,0 38,9 32,6 29,2

    Sem recepo de sinal digital de televiso aberta (1) 64,1 73,7 75,2 56,1 62,8 65,9

    Com televiso por assinatura e antena parablica 2,4 2,6 1,7 2,3 3,1 3,1

    Com televiso por assinatura e sem antena parablica 7,5 4,8 3,6 10,5 7,4 6,6

    Sem televiso por assinatura e com antena parablica 25,5 31,9 39,4 15,9 26,0 27,2

    Sem televiso por assinatura ou an- tena parablica 28,5 34,3 30,5 27,2 26,2 28,9

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Do-miclios 2013.

    (1) Inclusive os domiclios em que no se sabia se havia recepo de sinal de televiso por antena parablica. (2) In-clusive os domiclios em que no se sabia se havia recepo de sinal digital de televiso aberta.

    o acesso a televiso por assinatura e a recepo de sinal de televiso por antena parablica - 2013

    Tabela 5 - Distribuio dos domiclios particulares permanentes com televiso,

    Recepo de sinal digital de televisoaberta, acesso a televiso por

    assinatura e recepo de sinal deteleviso por antena parablica

    Distribuio dos domiclios particulares permanentescom televiso (%)

    Brasil

    Grandes Regies

    por Grandes Regies, segundo a recepo de sinal digital de televiso aberta,

  • Anlise dos resultados

    A anlise do acesso televiso por assinatura, segundo o rendimento mensal domiciliar per capita, mostrou que esse servio estava presente em 60,3% dos domi-clios em que o rendimento era mais de 3 a 5 salrios mnimos e em 74,9% daqueles cujo rendimento era maior que 5 salrios mnimos. Os menores percentuais foram registrados nos domiclios classificados nas seguintes faixas: sem rendimento a do salrio mnimo (8,3%), mais de a salrio mnimo (11,9%) e mais de a 1 salrio mnimo (19,1%). Para qualquer classe de rendimento mensal domiciliar per capita considerada, a Regio Sudeste apresentava o maior percentual desse servio em relao s demais regies.

    No caso da recepo do sinal de televiso por antena parablica, as classes de rendimento mensal domiciliar per capita mais baixas eram as que apresentavam os maiores percentuais de domiclios: sem rendimento a do salrio mnimo (48,8%), mais de a salrio mnimo (44,9%) e mais de a 1 salrio mnimo (40,9%). Por outro lado, nas classes de rendimento mais de 3 a 5 salrios mnimos (30,8%) e mais de 5 salrios mnimos (25,3%), menos de dos domiclios apresentava a recepo do sinal por antena parablica. A Regio Nordeste registrava o maior percentual de presena desse equipamento, qualquer que fosse a classe de rendimento mensal domiciliar per capita analisada.

    8,3

    6,5

    3,7

    18,4

    9,5 12

    ,0

    11,9

    8,9

    6,4

    20,4

    13,6

    10,5

    19,1

    14,5

    11,0

    27,4

    16,5

    14,9

    31,3

    23,5

    21,5

    38,4

    26,9

    23,6

    46,7

    39,7

    40,1

    53,1

    39,4

    38,6

    60,3

    53,0

    51,9

    66,1

    54,4

    54,5

    74,9

    66,3

    66,9

    79,5

    71,5

    68,7

    %

    Grco 3 - Percentual de domiclios com acesso a televiso por assinatura, no total de domiclios particulares permanentes com televiso, por classes de rendimento mensal

    domiciliar per capita, segundo as Grandes Regies - 2013

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Sem rendimento a 1/4 do salrio mnimo (1) Mais de 1/4 a 1/2 salrio mnimo

    Mais de 1/2 a 1 mnimo Mais de 1 a 2 salrios mnimos

    Mais de 2 a 3 salrios mnimos Mais de 3 a 5 salrios mnimos

    Mais de 5 salrios mnimos

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.(1) Inclusive os domiclios cujos componentes recebiam somente em benefcios.

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

    ______________________________ Acesso Internet e Televiso e Posse de Telefone Mvel Celular para Uso Pessoal 2013

    Em 2013, dos 63,3 milhes de domiclios particulares permanentes com televiso, 24,3% (15,4 milhes) possuam somente televiso de tela fina, 54,5% (34,5 milhes) registravam somente televiso de tubo e 21,2% (13,4 milhes), ambos os tipos. A Regio Nordeste apresentava o maior percentual de domiclios com apenas aparelho de tubo (67,6%); a Regio Centro-Oeste, a maior proporo de domiclios com somente aparelho de tela fina (29,1%); e a Regio Sul, a maior proporo de domiclios com ambos os tipos (27,7%). Nos domiclios em que havia televiso de tela fina, em 72,4% dos casos, existia apenas um aparelho desse tipo e, em 27,6%, dois ou mais aparelhos. Percentuais semelhantes foram registrados com relao televiso de tubo: em 73,2% dos casos, existia apenas um aparelho desse tipo no domiclio e, em 26,8%, dois ou mais aparelhos. Em 2013, o nmero total de aparelhos de televiso existente no Pas foi de 103,3 milhes, sendo 38,4% (39,7 milhes) de tela fina e 61,6% (63,7 milhes) de tubo.

    48,8

    48,6

    60,2

    29,1

    38,7

    33,5

    44,9

    45,5

    54,2

    33,0

    41,0

    42,8

    40,9

    42,7

    50,4

    31,8

    44,0 46

    ,0

    36,8 39

    ,5

    46,0

    29,7

    43,0

    44,5

    34,2

    35,0

    44,1

    27,2

    42,3

    42,8

    30,8

    40,7

    41,0

    24,0

    36,0 4

    0,3

    25,3

    34,9 37

    ,3

    19,4

    27,9

    34,5

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Sem rendimento a 1/4 do salrio mnimo (1) Mais de 1/4 a 1/2 salrio mnimo

    Mais de 1/2 a 1 mnimo Mais de 1 a 2 salrios mnimos

    Mais de 2 a 3 salrios mnimos Mais de 3 a 5 salrios mnimos

    Mais de 5 salrios mnimos

    %

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.(1) Inclusive os domiclios cujos componentes recebiam somente em benefcios.

    Grco 4 - Percentual de domiclios com recepo de sinal de televiso por antena parablica, no total de domiclios particulares permanentes com televiso,

    por classes de rendimento mensal domiciliar per capita,segundo as Grandes Regies - 2013

  • Anlise dos resultados

    24,3 21,8

    18,6

    28,2

    21,3

    29,1

    54,5

    64,1 67,6

    46,7 51,0

    54,0

    21,2

    14,1 13,8

    25,1 27,7

    17,0

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Somente de tela na Somente de tubo Tela na e de tubo

    %

    Grco 5 - Distribuio dos domiclios particulares permanentes com televiso,por tipo de televiso, segundo as Grandes Regies - 2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.

    Utilizao da InternetEm 2013, com a ampliao da investigao da utilizao da Internet por meio de

    diversos equipamentos (microcomputador, telefone mvel celular, tablet e outros), estimou-se em 85,6 milhes (49,4% da populao) o contingente de pessoas de 10 anos ou mais de idade que utilizaram a Internet, pelo menos uma vez, no perodo de referncia dos ltimos trs meses (ltimos 90 dias que antecederam ao dia da entrevista). Se fosse mantido o mesmo escopo adotado nas investigaes anteriores, nas quais se pesquisava a utilizao da Internet por meio de microcomputador, esse percentual seria de 45,3% (78,3 milhes de pessoas).

    O Grfico 6, a seguir, mostra a evoluo da utilizao da Internet por meio de microcomputador no domiclio, em que se observa o crescimento da proporo de usurios at 2011, quando foi de 46,5% da populao. Em 2013, contudo, registrou-se uma retrao do percentual, para 45,3%, indicando o crescimento da importncia de outros dispositivos na utilizao da Internet. Considerando a utilizao somente desses outros equipamentos, houve um acrscimo de 7,2 milhes no nmero de pessoas que utilizaram a Internet em 2013. Esse contingente representava 4,1% das pessoas de 10 anos ou mais de idade.

    Em 2013, as Regies Sudeste (57,0%), Sul (53,5%) e Centro-Oeste (54,3%) perma-neceram registrando os maiores percentuais de utilizao da Internet, considerando-se todos os equipamentos. A Regio Norte apresentou o maior acrscimo (8,7%) de pes-soas de 10 anos ou mais de idade que utilizaram a Internet quando se incluiu o acesso tambm por meio de outros equipamentos.

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

    ______________________________ Acesso Internet e Televiso e Posse de Telefone Mvel Celular para Uso Pessoal 2013

    Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    %

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.Nota: A investigao da utilizao da Internet, que antes abrangia somente o microcomputador, passou a contemplar qualquer equipamento (microcomputador, telefone mvel celular, tablet ou outro).

    Grco 7 - Percentual de pessoas que utilizaram a Internet por meio de microcomputadore somente por outros equipamentos, no perodo de referncia dos ltimos trs meses,

    na populao de 10 anos ou mais de idade, segundo as Grandes Regies - 2013

    Utilizao de Internet somente pormeio de outros equipamentos

    Utilizao de Internet pormeio de microcomputador

    49,9

    4,4

    54,350,1

    3,4

    53,553,1

    3,9

    57,0

    33,6

    3,6

    37,2

    29,9

    8,7

    38,6

    %

    20,9

    2005

    34,8

    2008

    46,5

    2011

    Utilizao de Internetpor meio de microcomputador

    Utilizao de Internet somentepor meio de outros equipamentos

    Grco 6 - Percentual de pessoas que utilizaram a Internet por meio de microcomputadore somente por outros equipamentos, no perodo de referncia dos ltimos trs meses,

    na populao de 10 anos ou mais de idade - Brasil - 2005/2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios 2005/2013.(1) A investigao da utilizao da Internet, que antes abrangia somente o microcomputador, passou a contemplar qualquer equipamento (microcomputador, telefone mvel celular, tablet ou outro).

    2013 (1)

    45,3

    4,1

    49,4

  • Anlise dos resultados

    6,3

    2004

    7,2

    2005

    9,2

    2006

    11,3

    2007

    13,9

    2008

    16,2

    2009

    22,7

    2011

    25,7

    2012

    Domiclios com utilizaode Internet por meiode microcomputador

    Domiclios com utilizaode Internet somente por meiode outros equipamentos

    1 000 000 domiclios

    Grco 8 - Domiclios particulares permanentes com utilizao da Internet por meio de microcomputador e somente por meio de outros equipamentos - Brasil - 2004/2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2004/2013.(1) A investigao da utilizao da Internet, que antes abrangia somente o microcomputador, passou a contemplar qualquer equipamento (microcomputador, telefone mvel celular, tablet ou outro).

    2013 (1)

    27,6

    3,6

    31,2

    Acesso Internet no domiclio, por tipos de equipamentos e conexo

    Em 2013, 31,2 milhes de domiclios tinham acesso Internet, o que correspon-dia a 48,0% do total de domiclios particulares permanentes. A utilizao da Internet por meio de microcomputador estava presente em 27,6 milhes de domiclios (88,4% daqueles com acesso Internet). Nos demais 3,6 milhes de domiclios (11,6%), a utilizao da Internet era realizada somente por meio de outros equipamentos.

    Os percentuais de domiclios que utilizavam a Internet conforme o tipo de equipamento so os seguintes: telefone mvel celular ou tablet (57,3% ou 17,9 mi-lhes), telefone mvel celular (53,6% ou 16,8 milhes), tablet (17,2% ou 5,4 milhes), televiso (2,7% ou 832 mil) e outros equipamentos (0,7% ou 210 mil). A Regio Norte apresentou o maior percentual de domiclios que utilizavam o telefone mvel celular para acesso Internet (75,4%), enquanto nas demais Grandes Regies predominava o microcomputador. O uso do tablet era maior na Regio Sudeste (19,2%), frente mdia nacional de domiclios que usavam esse equipamento no acesso Internet (17,2%).

    A utilizao do microcomputador como nico equipamento para acesso In-ternet prevalece na maioria dos domiclios das Unidades da Federao. As excees foram Sergipe (28,9%), Par (41,2%), Roraima (32,0%), Amap (43,0%) e Amazonas (39,6%), onde o acesso feito exclusivamente pelo telefone mvel celular ou tablet superou o do microcomputador. Rondnia apresentou o maior percentual de acesso exclusivo por meio de microcomputador (61,1%), enquanto Santa Catarina teve a menor proporo de acesso exclusivo por telefone mvel celular ou tablet (5,0%).

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

    ______________________________ Acesso Internet e Televiso e Posse de Telefone Mvel Celular para Uso Pessoal 2013

    42,4

    61,1

    49,8

    48,4

    48,1

    47,7

    46,2

    45,5

    45,2

    43,7

    43,4

    43,0

    42,7

    41,9

    40,6

    40,0

    39,5

    39,1

    38,2

    37,1

    33,3

    33,2

    31,8

    19,3

    17,3

    17,2

    11,9

    11,1

    11,5

    11,5

    5,0 9

    ,0 11,

    4

    7,5

    11,3

    11,4 13

    ,3

    21,5 2

    6,0

    7,7

    13,6

    7,3

    18,7

    16,2

    14,4 16

    ,6

    17,7 18,7 20,2 21,7

    6,4

    28,9

    41,2

    32,0

    43,0

    39,6

    Bra

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    Ro

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    Esp

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    Par

    Ro

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    a

    Am

    ap

    Am

    azo

    nas

    Somente microcomputador Somente telefone mvel celular ou tablet

    %

    Grco 10 - Percentual de domiclios com utilizao da Internet somente por meio de microcomputador e somente por meio de telefone mvel celular ou tablet, no total de

    domiclios particulares permanentes com utilizao da Internet, segundo as Unidades da Federao, em ordem decrescente de utilizao somente de microcomputador - 2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.

    88,4

    64,8

    83,2

    91,5

    92,3

    88,4

    57,3

    76,8

    59,3

    56,1

    51,1

    60,2

    53,6

    75,4

    56,0

    51,8

    47,5

    57,6

    17,2

    10,4 1

    5,4 19

    ,2

    15,4

    16,3

    2,7

    1,3

    1,7 2,8

    3,3

    3,4

    0,7

    0,5

    0,3

    0,8

    0,7

    0,5

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Microcomputador Telefone mvel celular ou tablet Telefone mvel celular

    Tablet Televiso Outro equipamento

    %

    Grco 9 - Percentual de domiclios com utilizao da Internet, por tipo de equipamento utilizado para acessar a Internet, no total de domiclios particulares permanentes com

    utilizao da Internet, segundo as Grandes Regies - 2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.

  • Anlise dos resultados

    Dos 31,2 milhes de domiclios com utilizao de Internet em 2013, 2,3% (725 mil) possuam exclusivamente a conexo discada, e 97,7% (30,5 milhes), a conexo em banda larga. A conexo em banda larga fixa estava presente em 77,1% (24,1 mi-lhes) dos domiclios, e a banda larga mvel, em 43,5% (13,6 milhes). Em 23,0% (7,2 milhes) dos domiclios, existiam as duas modalidades de conexo. Na Regio Norte, a conexo por meio de banda larga mvel atingia 73,5% dos domiclios frente a 47,1% daqueles que se conectavam por banda larga fixa. Nas demais Grandes Regies, a conexo pela rede fixa ultrapassava a mvel. Nos Estados do Amazonas, Roraima, Par e Amap, a rede mvel era superior a 80%. No Distrito Federal e nos Estados de Santa Catarina, So Paulo e Paran, a rede fixa atingia esse patamar.

    71,7

    71,57

    7,1

    43,5 47

    ,173

    ,570

    ,346

    ,082

    ,041

    ,880

    ,034

    ,175

    ,347

    ,8

    86,0

    48,9

    85,7

    25,8

    85,1

    40,7

    83,6

    29,9

    79,7

    43,4

    79,4

    43,8

    76,8

    42,6

    75,9

    40,9

    75,2

    41,1

    74,8

    43,3

    73,0

    43,3

    72,8

    46,0

    33,2

    46,5

    71,4

    48,5

    67,4

    44,9

    65,0

    53,5

    63,9

    48,5

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    56,8

    59,1

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    53,6

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    81,8

    44,4

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    81,9

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    14,3

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    Banda larga xa Banda larga mvel

    %

    Grco 11 - Percentual de domiclios com utilizao da Internet por banda larga xa e por banda larga mvel, no total de domiclios particulares permanentes com utilizao da

    Internet, segundo as Grandes Regies e as Unidades da Federao,em ordem decrescente de utilizao por banda larga xa - 2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.

    Existncia de tablet no domiclioSegundo os dados da PNAD 2013, havia tablet em 7,1 milhes (10,8%) dos

    65,1 milhes de domiclios particulares permanentes do Pas. Dentre aqueles com tablet, mais da metade (3,9 milhes) estava na Regio Sudeste, onde o percentual de domiclios com esse aparelho era de 13,8%, o mais alto registrado entre as Grandes Regies. Na Regio Norte, essa proporo era de 5,9% (278 mil).

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

    ______________________________ Acesso Internet e Televiso e Posse de Telefone Mvel Celular para Uso Pessoal 2013

    Havia microcomputador ou tablet em 49,9% dos domiclios do Pas, em 2013. As Regies Sudeste, Sul e Centro-Oeste registraram propores superiores a 50%, sendo a mais elevada a observada na Regio Sudeste (59,9%). Se a investigao se restrin-gisse existncia de tablet, as Unidades da Federao com os maiores percentuais de domiclios com esse tipo de aparelho seriam o Distrito Federal (23,6%) e os Estados de So Paulo (16,0%) e Rio de Janeiro (15,8%). Os Estados do Piau (5,0%), Maranho (4,9%) e Rondnia (4,8%) apresentavam os menores percentuais desse equipamento.

    49,9

    38,7

    33,1 3

    8,2

    37,2

    26,6

    36,9

    31,8

    21,7 25

    ,1

    31,7

    39,3

    36,4

    37,8

    30,4 32

    ,8 35,6

    51,3

    52,7

    60,4 64

    ,5

    56,7 6

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    54,9

    49,5

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    10,8

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    7,2 8,

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    15,8

    16,0

    11,0

    12,0

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    23,6

    Bra

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    Microcomputador ou tablet Tablet

    %

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios 2013.

    Grco 13 - Percentual de domiclios com microcomputador ou tablet e percentualde domiclios com tablet, no total de domiclios particulares permanentes,

    segundo as Unidades da Federao - 2013

    10,8

    5,9

    7,3

    13,8

    10,8 11,0

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    %

    Grco 12 - Percentual de domiclios com tablet no total de domiclios particulares permanentes, segundo as Grandes Regies - 2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.

  • Anlise dos resultados

    1 120

    771718

    1 320 1 320 1 338

    1 572

    1 2871 211

    1 663 1 631

    1 814

    687

    535482

    823911

    839

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Total Havia No havia

    R$

    Grco 14 - Rendimento mdio mensal per capita dos domiclios particulares permanentes, por existncia de microcomputador ou tablet no domiclio,

    segundo as Grandes Regies - 2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.

    O rendimento mdio mensal per capita dos domiclios com microcomputador ou tablet era de R$ 1 572. Esse rendimento mdio era de R$ 687 naqueles domiclios em que no havia tais aparelhos em 2013. Os domiclios das Regies Sudeste, Sul e Centro-Oeste apresentavam valores acima da mdia nacional. A Regio Sul registrou a menor diferena de rendimento na comparao entre os domiclios em que havia ou no microcomputador ou tablet.

    Utilizao da Internet, segundo o sexo, os grupos de idade e os anos de estudo

    A anlise por sexo mostrou que, em 2013, no conjunto do Pas, no havia di-ferena significativa entre os percentuais de homens (49,3%) e de mulheres (49,5%) que utilizavam a Internet, contudo, nas Regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste, as propores de mulheres eram maiores (40,5%, 38,0% e 54,7%, respectivamente) que as observadas entre os homens (36,7%, 36,3% e 53,9%, na mesma ordem). Por outro lado, na Regio Sudeste, os homens registravam 57,8%, enquanto as mulheres, 56,4%; e na Regio Sul, os percentuais eram de 54,0% entre os homens e de 53,0% entre as mulheres.

    Observou-se, na anlise por distribuio etria, que os grupos mais jovens registravam os maiores percentuais de utilizao da Internet. O grupo formado por pessoas de 15 a 17 anos de idade alcanou a maior proporo, 75,7%, sendo 49,4% a mdia nacional em 2013. Em todos os grupos compreendidos na faixa de 10 a 39 anos de idade, o uso da Internet ultrapassava 50%. Os percentuais decresciam com o aumento da idade, sendo que a menor proporo foi observada entre as pessoas de 60 anos ou mais de idade (12,6%).

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

    ______________________________ Acesso Internet e Televiso e Posse de Telefone Mvel Celular para Uso Pessoal 2013

    49,4

    38,6

    37,2

    57,0

    53,5

    54,3

    49,3

    36,7

    36,3

    57,8

    54,0

    53,9

    49,5

    40,5

    38,0

    56,4

    53,0 54

    ,7

    Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Total Homens Mulheres

    %

    Grco 15 - Percentual de pessoas que utilizaram a Internet, no perodo de refernciados ltimos trs meses, na populao de 10 anos ou mais de idade, por sexo,

    segundo as Grandes Regies - 2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.

    65,2

    75,7 73,870,5

    65,260,3

    54,0

    46,7

    40,6

    34,0

    26,8

    12,6

    10 a 14anos

    15 a 17anos

    18 ou 19anos

    20 a 24anos

    25 a 29anos

    30 a 34anos

    35 a 39anos

    40 a 44anos

    45 a 49anos

    50 a 54anos

    55 a 59anos

    60 anosou mais

    %

    Grco 16 - Percentual de pessoas que utilizaram a Internet, no perodo de referncia dos ltimos trs meses, na populao de 10 anos ou mais de idade,

    segundo os grupos de idade - Brasil - 2013

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.

    A utilizao da Internet mostrou relao direta com os anos de estudo, indicando propores crescentes entre os mais escolarizados. Para as pessoas com at 7 anos de estudo, o percentual era inferior ao total nacional (49,4%), enquanto para aquelas com 8 anos ou mais de estudo a proporo era maior. O maior percentual foi obser-vado na populao com 15 anos ou mais de estudo (89,8%).

  • Anlise dos resultados

    Em 2013, dos 85,6 milhes de usurios da Internet, 32,4% (27,8 milhes) eram estudantes, enquanto 67,6% (57,8 milhes) eram no estudantes. Ao analisar a rede de ensino frequentada, observou-se que, dos 37,1 milhes de estudantes no Pas, 75,6% (28,0 milhes) eram da rede pblica, e desses, 68,0% (19,1 milhes) utilizavam a In-ternet. Na rede privada, encontravam-se 9,0 milhes de estudantes, dentre os quais 96,3% (8,7 milhes) utilizavam a Internet.

    Utilizao da Internet, segundo a situao de ocupao e os grupamentos ocupacionais e de atividade

    Em 2013, mais da metade (53,8%) das pessoas ocupadas utilizava a Internet, enquanto entre as no ocupadas a proporo chegou a 43,9%. Segundo os grupa-mentos ocupacionais , os profissionais das cincias e das artes apresentaram o maior percentual de pessoas que utilizavam a Internet (91,3%), seguidos pelos grupamentos dos membros das foras armadas e auxiliares (88,9%), dos trabalhadores dos servi-os administrativos (85,5%), dos dirigentes em geral (83,5%) e dos tcnicos de nvel mdio (82,1%).

    Em relao aos grupamentos de atividade, as pessoas ocupadas em Outras atividades9 (81,9%) e em Educao, sade e servios sociais (81,5%) apresentavam as maiores propores, enquanto nas atividades Agrcola (11,4%), Servios domsticos (28,3%) e Construo (34,6%) menos da metade das pessoas ocupadas utilizavam a Internet em 2013.

    9 Inclui as seguintes atividades: Intermediao financeira, exclusive de seguros e previdncia privada; Seguros e previ-dncia privada; Atividades auxiliares da intermediao financeira; Atividades imobilirias; Aluguel de veculos, mquinas e equipamentos sem condutores ou operadores e de objetos pessoais e domsticos; Atividades de informtica e conexas; Pesquisa e desenvolvimento; Servios prestados principalmente s empresas; e Organismos internacionais e outras instituies extraterritoriais.

    5,4

    18,6

    34,5

    54,2

    72,8

    89,8

    %

    Grco 17 - Percentual de pessoas que utilizaram a Internet, no perodo de refernciados ltimos trs meses, na populao de 10 anos ou mais de idade,

    segundo os grupos de anos de estudo - Brasil - 2013

    Sem instruo emenos de 1 ano

    1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 10 anos 11 a 14 anos 15 anos ou mais

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domic-lios 2013.

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios

    ______________________________ Acesso Internet e Televiso e Po