Poesia de: Lupércio Mundim. Como posso dormir sem seu calor se a minha cama dura e fria insiste em...

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Page 1: Poesia de: Lupércio Mundim. Como posso dormir sem seu calor se a minha cama dura e fria insiste em me acordar e, sem pesar, desiste de me acolher longe.

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Como posso dormir sem seu calor se a minha cama dura e fria  insisteem me acordar e, sem pesar, desistede me acolher longe de ti,  amor?

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Caminho pela casa sem pavorbuscando algum carinho, embora tristequerendo ao menos apagar teu chiste,a tentar esquecer aquela dor.

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Mas afinal, pelo sono sou vencidoMas afinal, pelo sono sou vencidoe, enquanto dura de meu sonho o encantoe, enquanto dura de meu sonho o encantopossuo tudo aquilo que é querido.possuo tudo aquilo que é querido.

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Logo amanhece o dia e me levanto,e tudo o que era meu ficou perdido.Resta somente o eco do meu pranto.

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