Políticas Públicas & Bibliotecas Comunitárias
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Políticas Públicase
Bibliotecas Comunitárias
co-texto
• leitura (des)sacralizada [Castilho / (Vaz)]
• América Latina: ‘cidade das letras’ [Angel Rama]
• analfabetismo funcional / (i)letramentos
raízesdécada de 60 – Movimento de Cultura Popular,
Campanha de Pé no Chão Também se Aprende a Ler, Centro Popular de Cultura da
UNE, Movimento de Educação de Base...
década de 70/80 – Redes de Escolas Comunitárias Recife, Rio de Janeiro, Belém, Salvador, São Luís,
Fortaleza, Belo Horizonte - ‘onde grupos populares reinvidicaram do Estado o conveniamento de
creches por eles criadas e geridas’ (CEDI, 1989)
Práticas e Princípios
MCP - Praças de Cultura
desenvolver na comunidade a compreensão do binômio diversão-educação e enfatizar o papel de leitura como divertimento. [...] às bibliotecas caberia educar o gosto estético, iniciar quanto ao emprego de livros de referência, orientar em relação à elaboração de resumos, condensações, compilações e fichas, estimular o desenvolvimento da vocação de escritores, valorizando, sobretudo, a literatura infanto-juvenil. No concernente aos adultos,as bibliotecas pretendiam vir a ser centros de audiência sobre temas educativos.
Paulo Rosas
Escolas Comunitárias - Recife
1) O princípio da organização das camadas populares em luta pelos direitos mais elementares da cidadania (o acesso a escolarização);
2) O principio da unidade na diversidade, considerado como principio da convivência democrática ou do respeito as diferenças;
3) O principio da autonomia da gestão;
4) O principio da relação com a cultura popular, abrangendo seus múltiplos aspectos
Carmen Bandeira / Centro de Cultura Luiz Freire
Oficinas de Leitura – Aprendendo a Gostar de Ler
CCLF / UFPE
Paralelismos & Convergências
movimento social pela leitura
• independência e autonomia contra descontinuidades administrativas
‘Sintonia permanente com a população’ (CCLF)
‘A expressão pública em políticas não se confunde com políticas ditadas pelo Estado ao público’ (Eliana Yunes)
• necessidade do re-conhecimento [capilaridade / ação cultural]
• Inserção (recente) no planejamento oficial
• Plano Municipal de Cultura BH 2014-2023
Meta 37: ‘Média de 4 livros lidos fora do aprendizado formal por ano, para cada belo-horizontino’ [reavaliar objetivos / indicadores]
• PMLL(LB): descentralizar discussão, qualificar debate, mapear iniciativas parceiras
movimento social pela leitura
Bibliotecas & Comunidade
As bibliotecas populares, esforços permanentes do movimento sócio-cultural, devem ser espaços de referência para um novo tipo de relação educativa com a população, atuando como um articulador político, visando formulações que renovem o processo organizativo das comunidades.
Existe uma tensão, por vezes uma contradição, entre o que querem ser, o que planejam, e o que vão conseguindo em seu cotidiano. Tendo um complexo processo de relação com a comunidade, encontram nesta um nível de continuidade, incorporando novos modos de organização e condução política.
Carbajo & Reluce, La Biblioteca como signo de la Cultura Popular, 1989.
REFERENCIAS
BANDEIRA, Carmen Lúcia Bezerra. A leitura e o direito à educação de qualidade: lições das Oficinas de Leitura. In. Políticas e práticas de leitura no Brasil. São Paulo: Ação Educativa, 2003BANDEIRA, Carmen Lúcia; FERNANDEZ, Cida etal. Política de Leitura: qualidade que não pode mais esperar (ou qualidade cansada de esperar?). Olinda: CCFL, 2000CENTRO DE CULTURA LUIZ FREIRE.Uma Estratégia de Sobrevivência Escolar na Região Metropolitana do Recife. Olinda: CCFL, 1994OLIVEIRA, Zita Catarina Prates de. A Biblioteca ‘fora do tempo’: políticas governamentais de Bibliotecas Públicas no Brasil, 1937-1989. 1994. Tese (Doutorado em Ciência da Comunicação), ECA/USP, 1994.ROSAS, Paulo. O movimento de cultura popular – MCP. In.: XXXII Reunião Anual da SBPC, 1980. SPOSITO, Marília Pontes; RIBEIRO, Vera Masagão. Escolas Comunitárias: contribuição para o debate de novas políticas educacionais. São Pulo: CEDI, 1989.
Ser Poeta
não é escrever poemas,
é ser Poesia
Sérgio Vaz