Políticas Públicas & Bibliotecas Comunitárias

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Políticas Públicas e Bibliotecas Comunitárias

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Apresentação para o seminário do Pólo de Leitura Sou de Minas, Uai [2013

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Políticas Públicase

Bibliotecas Comunitárias

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co-texto

• leitura (des)sacralizada [Castilho / (Vaz)]

• América Latina: ‘cidade das letras’ [Angel Rama]

• analfabetismo funcional / (i)letramentos

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raízesdécada de 60 – Movimento de Cultura Popular,

Campanha de Pé no Chão Também se Aprende a Ler, Centro Popular de Cultura da

UNE, Movimento de Educação de Base...

década de 70/80 – Redes de Escolas Comunitárias Recife, Rio de Janeiro, Belém, Salvador, São Luís,

Fortaleza, Belo Horizonte - ‘onde grupos populares reinvidicaram do Estado o conveniamento de

creches por eles criadas e geridas’ (CEDI, 1989)

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Práticas e Princípios

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MCP - Praças de Cultura

desenvolver na comunidade a compreensão do binômio diversão-educação e enfatizar o papel de leitura como divertimento. [...] às bibliotecas caberia educar o gosto estético, iniciar quanto ao emprego de livros de referência, orientar em relação à elaboração de resumos, condensações, compilações e fichas, estimular o desenvolvimento da vocação de escritores, valorizando, sobretudo, a literatura infanto-juvenil. No concernente aos adultos,as bibliotecas pretendiam vir a ser centros de audiência sobre temas educativos.

Paulo Rosas

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Escolas Comunitárias - Recife

1) O princípio da organização das camadas populares em luta pelos direitos mais elementares da cidadania (o acesso a escolarização);

2) O principio da unidade na diversidade, considerado como principio da convivência democrática ou do respeito as diferenças;

3) O principio da autonomia da gestão;

4) O principio da relação com a cultura popular, abrangendo seus múltiplos aspectos

Carmen Bandeira / Centro de Cultura Luiz Freire

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Oficinas de Leitura – Aprendendo a Gostar de Ler

CCLF / UFPE

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Paralelismos & Convergências

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movimento social pela leitura

• independência e autonomia contra descontinuidades administrativas

‘Sintonia permanente com a população’ (CCLF)

‘A expressão pública em políticas não se confunde com políticas ditadas pelo Estado ao público’ (Eliana Yunes)

• necessidade do re-conhecimento [capilaridade / ação cultural]

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• Inserção (recente) no planejamento oficial

• Plano Municipal de Cultura BH 2014-2023

Meta 37: ‘Média de 4 livros lidos fora do aprendizado formal por ano, para cada belo-horizontino’ [reavaliar objetivos / indicadores]

• PMLL(LB): descentralizar discussão, qualificar debate, mapear iniciativas parceiras

movimento social pela leitura

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Bibliotecas & Comunidade

As bibliotecas populares, esforços permanentes do movimento sócio-cultural, devem ser espaços de referência para um novo tipo de relação educativa com a população, atuando como um articulador político, visando formulações que renovem o processo organizativo das comunidades.

Existe uma tensão, por vezes uma contradição, entre o que querem ser, o que planejam, e o que vão conseguindo em seu cotidiano. Tendo um complexo processo de relação com a comunidade, encontram nesta um nível de continuidade, incorporando novos modos de organização e condução política.

Carbajo & Reluce, La Biblioteca como signo de la Cultura Popular, 1989.

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REFERENCIAS

BANDEIRA, Carmen Lúcia Bezerra. A leitura e o direito à educação de qualidade: lições das Oficinas de Leitura. In. Políticas e práticas de leitura no Brasil. São Paulo: Ação Educativa, 2003BANDEIRA, Carmen Lúcia; FERNANDEZ, Cida etal. Política de Leitura: qualidade que não pode mais esperar (ou qualidade cansada de esperar?). Olinda: CCFL, 2000CENTRO DE CULTURA LUIZ FREIRE.Uma Estratégia de Sobrevivência Escolar na Região Metropolitana do Recife. Olinda: CCFL, 1994OLIVEIRA, Zita Catarina Prates de. A Biblioteca ‘fora do tempo’: políticas governamentais de Bibliotecas Públicas no Brasil, 1937-1989. 1994. Tese (Doutorado em Ciência da Comunicação), ECA/USP, 1994.ROSAS, Paulo. O movimento de cultura popular – MCP. In.: XXXII Reunião Anual da SBPC, 1980. SPOSITO, Marília Pontes; RIBEIRO, Vera Masagão. Escolas Comunitárias: contribuição para o debate de novas políticas educacionais. São Pulo: CEDI, 1989.

 

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Ser Poeta

não é escrever poemas,

é ser Poesia

Sérgio Vaz