Polo de Campinas (SP) - aiec.br · a satisfação de ver concretizado o que era um sonho no início...

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1FACULDADE AIEC

Apresentação

Editorial

Entrevista Ruth A. F. Almeida Coordenadora Pedagógica da Faculdade AIEC

Polo de Porto Alegre (RS) Novos desafios, novas respostas John Soprana Polo de Goiânia (GO) Família, carreira e estudos Rosilene Medeiros Barros

Polo de Campinas (SP) O cubo mágico da Administração Marcus Lima

Polo de Aracaju (SE) Entre dois continentes, a realização de um sonho Andrezza Ribeiro

Polo de Belo Horizonte (MG) Trabalhando nos ares e com o pé no chão Fábio da Cunha Costa Cruz

Polo de Santarém (PA) Administração escolar e processo ensino-aprendizagem Railene Borges Ferreira

Polo de Recife (PE) Trilhando o caminho da educação continuada Gilberto Vitor Alves

Polo do Japão Se preparando para voltar. Ou para ficar... Tatiana Cristina de Paula Coimbra

Polo de Fortaleza (CE) Formação de qualidade com liberdade de ação André Bernard Ponte Lima

Polo de Moçambique Das Gerais para a África Austral Josineia de Avelar Siqueira

Polo de São Paulo (SP) Negócios na China Maria José Marques

Polo de Curitiba (PR) Vencendo a distância por um sonho Sideclei José Valério

Polo de Belém (PA) Policial militar: profissional das ciências humanas Marcelo Ronald Botelho de Souza

Polo de Angola Reconstrução com trabalho e educação Nelma Marília Nunes Carlos

Polo de Balsas (MA) Formação acadêmica qualificada para o crescimento profissional Davi Costa Mendes

Polo de Brasília (DF) Mãe dedicada, filho orgulhoso Indianara Oliveira

Polo de Conquista D’Oeste (MT) A melhor decisão Igor Siqueira Mariano

Gestão da Tutoria A equipe de tutoria: nossa essência Rachel de Castro Almeida

E então Artur Roman

Associação Internacional de Educação Continuada

Faculdade AIEC

PresidenteVicente Nogueira Filho Diretor FinanceiroFrancisco Cabral de Menezes Júnior Diretora AdministrativaLéa Postiga Nogueira Diretora de Graduação Coordenadora Pedagógica Ruth Alves Franklin Almeida Diretor de Pós-Graduação Alaciel Franklin Almeida Diretor de Pesquisa e AvaliaçãoBenito Nino Bisio Ideias em Gestão é uma publicação da Faculdade AIECISSN 2236-8183

EditorVicente Nogueira Filho

Coordenação EditorialArtur Roman

ArteAna Cristina Almeida

Projeto GráficoHeto Carvalho

Revisão Ângelo Edval Roman Orly Marion Webber Milani

FinalizaçãoÂngela Roman

Fotos capa, entrevista e editorial Cleber Medeiros

ImpressãoGráfica Infante – Curitiba - PR

DiagramaçãoLado A estúdio de criação | 41 [email protected]

Edição nº 15 – Julho/2014 Tiragem: 5.000 exemplares

ContatoRevista Ideias em GestãoCLSW 105 - Bloco A - Edifício Espaço 105 - 1º andar Setor Sudoeste - CEP 70.670-431 - Brasília - DFTelefone: (61) 3403-0000E-mail: [email protected]

Os artigos publicados na Ideias em Gestão são de responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não representam necessariamente a opinião da AIEC.

ÍNDICE02

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2 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

APRESENTAÇÃO

A Ideias em Gestão, revista da Faculdade AIEC, publica entrevista e artigos com experiências, pesquisas e

aprendizagens no universo organizacional e no mundo dos negócios.

Periodicidade: três edições por ano, em março, julho e novembro.

Tiragem: 5.000 exemplares.

Público-alvo: empresários, dirigentes e funcionários de organizações privadas e públicas, administradores

formados pela Faculdade AIEC, alunos da Instituição.

Distribuição: gratuita para o público selecionado em todas as regiões do Brasil.

Autores: empresários, dirigentes de empresas, profissionais com experiência de mercado, pesquisadores,

pensadores e professores da área de administração, convidados especiais, administradores formados na

Faculdade AIEC, professores, tutores e alunos.

Temas dos artigos: relacionados às diversas áreas da administração como Gestão de Pessoas, Educação

corporativa, Marketing, Finanças, Produção, Serviços, Comunicação, Contabilidade, Controladoria,

Logística, Responsabilidade socioambiental, Empreendedorismo, etc.

Natureza dos artigos: opinativo, reflexivo, descritivo ou analítico.

Tamanho dos artigos: até 9.000 caracteres (com espaços).

Para receber a Ideias em Gestão, escreva para [email protected]

Para acessar a versão virtual da Ideias em Gestão, visite o site www.aiec.br

Para submeter artigos, contate o Coordenador Editorial: [email protected]

Para ler mais artigos de Administração e notícias da AIEC, acesse blog.aiec.br

A matéria prima para as ilustrações desta edição foram fotografias de obras, em estilo naïf, da artista mineira

Marisa Vidigal, radicada em Curitiba - PR. A arte naïf (ingênuo em francês) conserva, em sua essência, a

espontaneidade, liberdade de expressão, pureza de traços, cores vibrantes, ausência de profundidade e

descompromisso com a proporção. Foi motivador e gratificante ressaltar essas características nas escolhas

que fiz para ilustrar as páginas da Revista.

Ana Cristina Almeida – Diretora de Arte

3FACULDADE AIEC

Editorial

Cara leitora, caro leitor

A primeira turma de Administração da Faculdade

AIEC começou o curso em 2002. Já estávamos,

porém, mergulhados no desenvolvimento

do projeto havia cinco anos. Nesse tempo,

pesquisamos as diversas experiências com EAD

de instituições de ensino superior na Europa, EUA

e Brasil. Buscamos conhecer aquelas que tinham

sucesso no processo ensino-aprendizagem, mas,

especialmente, aquelas que tinham problemas.

Queríamos saber quais os pontos que deveriam ser

corrigidos e aprimorados.

Todas essas informações foram consideradas na

criação do modelo de educação a distância da AIEC,

desenvolvido a partir de múltiplas experiências

nacionais e internacionais, dentro das condições

e especificidades de nosso país, para atender

demandas de formação de alunos brasileiros.

A Profa. Ruth, nossa entrevistada, esteve envolvida

e comprometida com o projeto desde o seu início,

cuidando da dimensão pedagógica. Sua vasta

experiência, conhecimento e, especialmente,

sensibilidade, marcaram o modelo pedagógico da

AIEC.

A vocação da AIEC (Associação Internacional de

Educação Continuada), expressa em seu nome,

logo levou a Instituição ao Japão para atender

decasséguis, e também a Angola e Moçambique,

para oferecer a oportunidade de formação

superior a profissionais brasileiros que para lá iam

trabalhar em empresas brasileiras, parceiras da

AIEC. O projeto pedagógico acabou por encantar

também os locais e hoje temos mais alunos

africanos nos polos daqueles países

do que brasileiros.

Esta edição traz artigos de 17 alunos do

Brasil e do exterior, que compartilham a

experiência de ser aluno AIEC.

Em cada artigo, um relato de dedicação aos estudos,

de superação de dificuldades e de reconhecimento

do valor da educação a distância de qualidade em

suas vidas. Rachel de Castro Almeida, Coordenadora

de Tutoria, apresenta como está estruturado o

sistema de tutoria, destacando a importância de

nossos tutores no modelo pedagógico da AIEC.

A leitura desta edição nos deixa dois sentimentos:

a satisfação de ver concretizado o que era um

sonho no início do projeto AIEC (contribuir com a

formação de administradores e empreendedores

competentes), e a motivação para continuar

aprimorando nossos cursos, oferecendo

sempre um ensino de qualidade com conteúdos

e atividades sintonizados com os desafios da

contemporaneidade.

A expressividade ingênua, colorida e vibrante da

pintura naïf está presente nas ilustrações desta

edição, elaboradas a partir de obras da artista

mineira, radicada em Curitiba, Marisa Vidigal.

Boa leitura!

Professor Vicente Nogueira Filho

Editor

4 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Entrevista

- Coordenadora Pedagógica da Faculdade AIEC

- Graduada em Pedagogia (PUCCAMP) e em Psicologia (UnB)

- Mestre em EAD (UNED)

FACULDADE AIEC

ALIA TECNOLOGIA

DA INFORMAÇÃO,

PROJETO PEDAGÓGICO

ARROJADO E

CONSISTENTE,

CONTEÚDOS DENSOS

E ATUALIZADOS, E

ATIVIDADES DINÂMICAS

COMPROMETIDAS

COM A PRÁTICA

EMPRESARIAL,

PARA FORMAR

ADMINISTRADORES

PREPARADOS PARA

OS DESAFIOS DA

CONTEMPORANEIDADE.

1. Conte como foi sua iniciação na

EAD?

Prof.a Ruth - Foi um caminho longo...

Iniciei na área de Educação muito

jovem e tive oportunidade de trabalhar

em todos os níveis educacionais, do

fundamental ao universitário, com

experiências no ensino especial e

no treinamento técnico e gerencial.

Utilizei diferentes tecnologias que

foram inseridas no ensino, desde as

transparências, hoje substituídas pelas

telas powerpoint, até o computador.

A tecnologia sempre enriqueceu o

ensino em dimensões importantes para

a aprendizagem. No início, o material

impresso preparado para complementar

as aulas do professor permitiu ao aluno

dispor de conteúdo corretamente

escrito e não mais estudar em suas

anotações, muitas vezes falhas.

O uso de slides associados ao

áudio permitiu ao aluno visualizar

equipamentos e materiais envolvidos

no processo que estava estudando;

a gravação em vídeo acrescentou

a dimensão movimento, e o aluno

passou a ver máquinas funcionando

e cirurgias sendo feitas. Ganhos

para a aprendizagem! A chegada do

computador possibilitou a melhoria

dos cursos a distância que, até então,

tinham base na TV, rádio e material

impresso, tornando possível o envio de

cursos em CD complementados com

solução de dúvidas por telefone. Essa

tecnologia passou a exigir mais do aluno,

pois o ritmo de estudo ficava por sua

conta. Tive oportunidade de trabalhar

no ensino por computador em projeto

da Telebrás, com orientação de grandes

especialistas estrangeiros.

4 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

5FACULDADE AIEC

A TECNOLOGIA

DA INFORMAÇÃO

CONSTITUI, NO

CASO DE EAD,

UM IMPORTANTE

RECURSO A

SERVIÇO DA

APRENDIZAGEM. MAS

É O PLANEJAMENTO

INSTRUCIONAL

BEM FEITO QUE

DETERMINA O

USO CORRETO

DOS ELEMENTOS

DE TI E DEFINE A

PROBABILIDADE DE

O ALUNO ALCANÇAR

O DESEMPENHO

PROPOSTO PELO

CURSO.

Mas o que realmente enriqueceu

e integrou todas as tecnologias

anteriores foi a Internet, que trouxe

para a educação o que faltava em

todos os recursos anteriores: a

interação dos alunos entre si e com

os professores. Passei a atuar na EAD

online em 1999, quando fui convidada

pelo Professor Vicente Nogueira para

participar do planejamento do curso de

Administração a distância, o primeiro

do País, uma experiência fantástica que

continuo vivendo na AIEC.

2. Qual é o lugar da Pedagogia

e da Didática em tempos de

educação virtual, incrementada e

glamourizada pela tecnologia da

informação?

Prof.a Ruth - A tecnologia da informação

constitui, no caso de EAD, um conjunto

de recursos a serviço da aprendizagem.

O planejamento instrucional bem

feito é que define a maior ou menor

probabilidade de o aluno alcançar o

desempenho proposto pelo curso. O

planejamento determina o uso correto

dos elementos de TI. Por exemplo, o

fórum de discussão, muito comum nos

ambientes virtuais de aprendizagem,

não tem função pedagógica em si

mesmo. É necessário que sejam fixadas

as questões para debate, regras e tipo

de moderação. O sistema wiki, por

sua vez, que é bastante utilizado em

ambientes profissionais, deve, para o

ensino, ter as atividades programadas

para aprendizagem colaborativa em

pequenos grupos.

3. Como a senhora vê esse

crescimento vertiginoso da oferta de

cursos a distância que ocorreu nos

últimos anos no Brasil?

Prof.a Ruth - Creio que esse fenômeno

deve ser visto em dois aspectos. De um

lado, esse crescimento é necessário

devido à demanda que o País tem por

educação. E a modalidade EAD é ideal

para atender a grandes populações

de estudantes. Não fosse a mudança

de tecnologia, estaríamos ainda mais

deficitários na educação. Por outro lado,

devemos analisar as condições em que

ocorreu esse aumento de cursos.

Podemos ver que houve, em muitos

casos, prevalência dos aspectos

comerciais em prejuízo dos

metodológicos. Acredito que o tempo e

os resultados vão exercer a necessária

seleção de cursos e escolas.

4. Qual o futuro da sala de aula, com

carteiras enfileiradas diante do

quadro-negro ou da tela de projeção?

Prof.a Ruth – Creio que as salas de

aula tradicionais vão se transformar

em salas de estudo. O aluno terá

problemas para resolver, trabalhará

em equipe, fará pesquisa com suporte

de computadores e da Internet. Alguns

pesquisadores de métodos de ensino já

sinalizam essa direção. O aluno terá mais

desafios e mais autonomia para vencê-

los e o professor poderá orientá-lo

presencialmente ou a distância.

5FACULDADE AIEC

6 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

O TRABALHO

DE CONCLUSÃO

DE CURSO NA

AIEC É DIFERENTE

DA MAIORIA DAS

ESCOLAS DE

ADMINISTRAÇÃO. NO

7º E 8º PERÍODO,

OS ALUNOS

ACOMPANHAM UMA

PEQUENA EMPRESA,

DESENVOLVEM

ANÁLISE DETALHADA

DE SUA SITUAÇÃO

E, AO FINAL,

APRESENTAM UM

PLANO DE NEGÓCIO

PARA MELHORIA DA

ORGANIZAÇÃO.

5. Com a crescente oferta de cursos

online gratuitos por universidades

americanas, europeias e mesmo

brasileiras, qual a missão das

instituições de ensino superior

(IES) hoje, além de fornecedores de

conteúdo?

Prof.a Ruth - Considero positiva a oferta

de cursos online gratuitos pelas grandes

universidades. Países que estão distantes

dos grandes centros de ensino de

primeira linha podem validar os créditos

adquiridos pelos alunos e enriquecer a

formação de seus universitários. Alguns

desses cursos, que pude examinar,

atendiam a 50 mil alunos de 40 países,

com metodologia muito válida e exigente

quanto ao padrão de estudo.

Entendo que as IES devem valorizar

aqueles cursos pontuais e manter os

seus currículos dedicados à formação

integrada à qualidade que o mercado

exige.

6. A senhora percebe alguma

mudança no perfil do aluno da

AIEC de 2002, primeira turma, em

comparação com os alunos que

entram hoje?

Prof.a Ruth – Sim. A primeira turma

atendia a uma demanda reprimida de

executivos de grande experiência a

quem faltava a formação universitária.

Eles se empenhavam arduamente para

obter a formação superior e eram

bastante exigentes para com a escola. As

turmas atuais têm um perfil diferente: há

mais alunos com menos idade e menos

avançados nas respectivas carreiras, mas

continuam a ter sucesso, inclusive no

ENADE.

7. Qual a principal diferença entre

a metodologia da AIEC e de outras

instituições que oferecem cursos a

distância?

Prof.a Ruth - A metodologia da AIEC

tem características que, a meu ver, são

responsáveis pela qualidade dos cursos,

das quais destaco: nosso sistema de

ensino e nosso sistema virtual foram

desenvolvidos simultaneamente,

portanto existem ferramentas para

todas as funções didáticas e de registro

para os perfis de alunos, professores e

tutores. Não foi necessário sacrificar

nenhum aspecto da aprendizagem para

atender à plataforma e, atualmente,

esses dois sistemas se conectam com

outros setores da Faculdade e têm

manutenção e melhorias constantes,

em atendimento ao sistema ISO

9001. O conteúdo das disciplinas é

elaborado segundo as técnicas mais

modernas de planejamento da instrução,

com linguagem adequada à pessoa

adulta, em módulos enriquecidos

com ilustrações, vídeos, exercícios

e links para informações opcionais

ou complementares. Os módulos

semanais distribuídos em uma agenda

semestral possibilitam o registro e

acompanhamento do desempenho do

aluno, facilitando a intervenção imediata

tão logo se constate a necessidade

de orientação. Além do estudo dos

módulos, os alunos realizam atividades

de pesquisa e aplicação em grupos

virtuais e participam de discussão de

Estudos de Caso. A metodologia do TCC

tem um formato diferenciado da maioria

das demais escolas de Administração.

6 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

7FACULDADE AIEC

A ATITUDE

PASSIVA NÃO

É A MAIS

ADEQUADA PARA

A APRENDIZAGEM.

APRENDER IMPLICA

FAZER, DISCUTIR,

EXERCITAR E,

PORTANTO, INVESTIR

ENERGIA, TEMPO

E ESFORÇO. A

METODOLOGIA DA

AIEC TORNA O

ALUNO AGENTE

ATIVO DE SUA

APRENDIZAGEM,

COM ATIVIDADES E

CONTEÚDOS QUE

ASSOCIAM TEORIA E

PRÁTICA.

A partir do 7º período, os alunos são

encaminhados em grupos para pequenas

empresas onde permanecem até o 8º.

Nesse tempo, desenvolvem análise

detalhada da situação da empresa e, ao

final, apresentam um Plano de Negócio

para melhoria da organização.

8. A AIEC continua obtendo ótimas

notas no ENADE. A que se deve esse

bom desempenho continuado dos

alunos da instituição?

Prof.a Ruth - Acredito que o ótimo

posicionamento da AIEC nos resultados

do ENADE seja decorrente da

visão estratégica e da metodologia

educacional adotada pela Faculdade, que

resultam em uma estrutura de estímulos

e ajudas didáticas para que o aluno se

torne um bom profissional. Além disso,

devemos considerar a qualidade do

nosso aluno que, pela sua maturidade,

realiza grandes esforços para sua

qualificação profissional.

9. As metodologias de ensino

convencionais, presenciais ou

virtuais, que colocam os alunos na

posição acomodada de receptores

passivos de conteúdos escolares,

são mais atraentes. Por que a AIEC

adota uma metodologia que exige

mais esforço, disciplina e dedicação

do aluno?

Prof.a Ruth - Aprender não consiste

apenas em ouvir ou ler, portanto a

atitude passiva do aluno não é a mais

adequada para a aprendizagem.

Aprender implica fazer, atuar, discutir,

exercitar e, portanto, investir energia,

tempo e esforço para adquirir os

desempenhos profissionais que se

deseja possuir. O objetivo da AIEC

é formar executivos competentes,

capazes de dominar as ferramentas da

Administração, trabalhar em equipe

multidisciplinar e ser capaz de tratar a

organização como um “todo”. Coerentes

com esse objetivo, as estratégias de

ensino da AIEC tornam o aluno agente

ativo de sua aprendizagem, ao lidar

com a teoria e a prática associadas, o

que significa dizer que ele tem boas

condições para ter sucesso no curso e

na profissão. Mas, no Brasil, há espaço

para diferentes produtos educacionais

que utilizam estratégias pedagógicas e

mercadológicas diferentes. A AIEC fez a

sua escolha.

7FACULDADE AIEC

8 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Porto Alegre (RS)

EM EDUCAÇÃO

A DISTÂNCIA,

ESPECIALMENTE,

DISCIPLINA É

SEMPRE UM

DESAFIO. PARA

VENCER, DEVE-SE

ESTAR MUNIDO

DE VONTADE

REAL DE SEGUIR

O PLANEJAMENTO

DE ESTUDOS,

COMBATENDO

SISTEMATICAMENTE

A PROCRASTINAÇÃO,

POIS ESTA É UM

PROBLEMA FATAL

AOS ESTUDOS.

John Soprana

Venho de uma formação

essencialmente técnica.

Sou formado em Química

Industrial, tenho Mestrado em Química

e MBA em Engenharia da Qualidade.

Desde muito cedo, porém, fui elevado a

cargos executivos, em que as habilidades

em gestão de pessoas, financeira,

contábil e, portanto, administrativas,

são fundamentais. Busquei, então, de

forma autodidata, me capacitar nessa

área, me tornando um conhecedor

e consultor em diversos aspectos da

gestão industrial, também professor e,

hoje, escritor.

Sou funcionário da Bondmann

Química, em Canoas (RS), empresa

de médio porte que oferece soluções

ágeis, sustentáveis e inovadoras para

o aprimoramento de processos e

para os problemas de higienização e

manutenção das organizações.

Comecei minha história na Bondmann

em 2001, como consultor em sistemas

de gestão da qualidade (ISO 9001) e, aos

poucos, fomos estreitando relações de

caráter profissional e de amizade.

Em 2009, após retornar de uma

experiência como alto executivo de uma

grande agroindústria do centro-oeste, fui

convidado a exercer o cargo executivo de

Gerente Industrial da Bondmann Química,

com responsabilidades nas áreas de

Produção, Qualidade, Meio-ambiente, TI,

Critérios de Excelência, P&D/Inovação,

entre outras.

Complementar lacunas

Decidi fazer o curso de Administração,

como uma forma de chancelar legal

e publicamente o investimento em

conhecimento e a prática desenvolvida

ao longo de anos. E o mais importante,

complementar de forma estruturada

eventuais lacunas do aprendizado

autodidata.

Conheci a AIEC através de nosso

Diretor Industrial e Comercial (Sócio-

proprietário) Sr. William Bond, graduado

na AIEC em 2008 e admirador da

Instituição. Eu tinha outras opções de

faculdades a distância ou presencial,

mas optei pela AIEC, pelas boas

referências, reconhecimento do MEC e

posicionamento no ranking das melhores

instituições de ensino a distância do Brasil.

8 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

9FACULDADE AIEC

AQUELE

QUE BUSCA

CONHECIMENTO

ATUALIZADO COM

UM MÉTODO

ADEQUADO ÀS

NECESSIDADES DA

VIDA COTIDIANA

EM ADMINISTRAÇÃO

TEM, NA AIEC,

UMA ALTERNATIVA

DE ALTO NÍVEL E

VALOR, DESTACADA,

PRATICADA,

TESTADA E

APROVADA.

A Bondmann Química investe no

desenvolvimento das pessoas,

oferecendo até 50% de bolsa de

estudos para cursos de graduação para

trabalhadores que estejam com mais de

um ano de serviços prestados à empresa.

Além do Diretor, há vários colegas da

empresa graduados pela AIEC e outros

estudando.

Vontade real

Tenho 49 anos, sou casado e tenho uma

filha de 16 anos. Estou no sétimo período

do curso. Em educação a distância,

especialmente, disciplina é sempre

um desafio. Para vencer, deve-se estar

munido de vontade real de seguir o

planejamento de estudos, combatendo

sistematicamente a procrastinação, pois

esta é um problema fatal aos estudos.

Desenvolvo os estudos e atividades

da AIEC em casa, após o trabalho, e

aos sábados pela manhã. Participo

dos encontros presenciais no polo de

Porto Alegre, a 15 km de onde moro, em

Canoas.

As disciplinas estudadas até o momento

foram fundamentais em muitos projetos

profissionais, como a implementação de

um sistema integrado de gestão ERP/MRP

em 100% das funcionalidades, dentro do

escopo, prazo e custo estabelecidos pela

administração, sendo um case de sucesso

da SAP, que nos tornou um cliente

referência no Brasil.

Também nossos projetos de inovação

tecnológica têm sido destacados. A

Bondmann Química foi uma das finalistas

do Prêmio Nacional de Inovação CNI-

2013 e está novamente concorrendo em

2014.

Em parte, a AIEC e os conhecimentos

advindos também contribuíram para

esse sucesso, dado o número de colegas

profissionais egressos e estudantes da

AIEC.

Protagonista do ensino

Novos desafios exigem novas respostas.

Por isso, conhecer, saber mais, ampliar

horizontes, fortalecer nossas conexões

neurais e aumentar nossas habilidades

em todos os campos são exigências

naturais dos empreendedores e dos

administradores em qualquer situação

(pessoal ou empresarial, individual ou

coletiva).

Aquele que busca conhecimento

atualizado, com um método adequado

às necessidades da vida cotidiana

em administração, tem, na AIEC,

uma alternativa de alto nível e valor,

destacada, praticada, testada e aprovada.

No entanto, quem quer aprender é o

protagonista do ensino. A aprendizagem

é um processo interno no aprendiz

e depende fundamentalmente de

motivação intrínseca e apreço pelo

conhecimento. Todos que desistem,

inevitavelmente deixaram os estudos

como aspecto secundário na sua lista de

prioridades. Mesmo conscientemente

pensando diferente, as ações acabam

por revelar a realidade. Para vencer, a

ação - a execução - deve ser sistemática,

disciplinada e frequente. A partir disso,

escolher a AIEC é um caminho para o

sucesso.

John Soprana

Gerente Industrial/Químico Responsável

da Bondmann Química Ltda. Graduado

em Química Industrial e Mestre em

Química pela UFRGS. MBA em Engenharia

da Qualidade pela PUC/RS. Autor do livro

Raul Anselmo Randon - Estado da arte em

gestão. Editora Palmarinca: Porto Alegre,

2013. Aluno do sétimo período da AIEC -

Polo de Porto Alegre (RS).

9FACULDADE AIEC

10 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Goiânia (GO)

SOU FUNCIONÁRIA

DO BANCO DO

BRASIL HÁ SETE

ANOS E LÁ

DESENVOLVO

ATIVIDADES

GRATIFICANTES, COMO

FINANCIAMENTO

DE IMÓVEIS

PARA PESSOAS

DE BAIXA RENDA

E O FOMENTO

À AGRICULTURA

FAMILIAR. ESTOU

FELIZ POR PODER

REALIZAR UM

TRABALHO QUE

AJUDA ESSAS

PESSOAS.

Rosilene Medeiros Barros

Alimento, há algum tempo, o

sonho de ser uma empresária

de sucesso. Estou no sétimo

período da Faculdade AIEC e, durante

esses anos de estudo, a AIEC tem

me colocado a par dos desafios de

administrar.

A cada disciplina, eu fico mais

satisfeita por aprender e também

mais preocupada, pois agora consigo

enxergar o quanto é arriscado ter o

próprio negócio. Não basta ter o sonho

e ser esforçada. Preciso me preparar,

aprender, desenvolver competências de

administradora e, acima de tudo, sempre

me aperfeiçoar.

Enquanto aguardo o dia em que me sinta

preparada e a oportunidade adequada

para, quem sabe, montar um negócio

próprio, me dedico a meu trabalho no

Banco do Brasil, onde estou há sete anos.

No Banco, desenvolvo atividades que

me fazem feliz, como financiamento de

imóveis para pessoas de baixa renda e

o fomento à agricultura familiar. Estou

feliz por poder realizar um trabalho que

ajuda essas pessoas.

Participo também de projetos internos

no Banco do Brasil relacionados à

sustentabilidade e voluntariado. Até

recebi um prêmio em Porto Alegre, em

novembro de 2013, com um projeto de

coleta seletiva de papel no BB, que está

sendo copiado por outras agências.

Moro em Serranópolis (GO) desde

novembro de 2012. O município tem

aproximadamente 5 mil habitantes. A

principal fonte de renda da população

urbana vem dos empregos na prefeitura

e na Energética Serranópolis, usina

de açúcar e etanol. Para os encontros

mensais da AIEC, frequento o polo de

Goiânia, a 400 km.

Boas referências

Terminei o segundo grau há 11 anos.

Cheguei a fazer três períodos da

faculdade de Gestão Pública, pois era

o único curso superior disponível na

cidade em que morava na época, Itapaci

(GO). Quando percebi que a instituição

que oferecia o curso não havia

conseguido aprovação do MEC, entre

outros motivos, preferi abandonar.

11FACULDADE AIEC

VEJO A AIEC

COMO UMA

FACULDADE

PARA PESSOAS

QUE REALMENTE

ESCOLHEM ESTUDAR,

APRENDER E DIVIDIR

SUAS EXPERIÊNCIAS.

É UMA EXCELENTE

ALTERNATIVA

PARA QUEM QUER

SE APERFEIÇOAR

E CRESCER NO

TRABALHO OU

MELHORAR SEU

NEGÓCIO.

Conheci a AIEC quando trabalhava em

Cruz das Almas (BA). Recebemos cartazes

e folder do vestibular, citando a AIEC

como ótima opção para funcionários do

Banco do Brasil. Eu tinha outras opções

de faculdades a distância ou presencial.

Decidi por um curso a distância porque

seria muito difícil frequentar um curso

presencial. Eu chegava em casa muito

exausta do trabalho. As outras faculdades

a distância tinham encontros semanais à

noite, o que também achei complicado,

pois teria que dirigir 140 km durante a

noite, toda semana.

Escolhi a AIEC, pois, além de ter boas

referências (há mais de mil funcionários

do banco formados e estudando na

AIEC), os encontros são mensais e

nos fins de semana, o que me deixava

mais tranquila para viajar e até levar a

família comigo para passear no polo de

Salvador. Houve também um grande

incentivo, que foi a oferta da bolsa parcial

oferecida diretamente pela AIEC aos

funcionários do Banco do Brasil, até

que conseguíssemos a bolsa no BB, o

que acabou acontecendo algum tempo

depois.

Excelente alternativa

A AIEC é uma ótima opção para mim

e para a maioria das pessoas que

trabalham, tem família para cuidar e uma

vida corrida. Tenho dois filhos. Estudo

normalmente no final da

tarde, à noite e, nos finais

de semana, durante o

dia, nos intervalos entre

preparar almoço, jantar,

etc.

Creio que, para um aluno recém-

formado no ensino médio, com pouco

compromisso ou rigor para os estudos,

um curso semipresencial pode não ser

uma boa ideia.

Disciplinas com cálculos sempre foram

difíceis para mim. Normalmente eu

recorro ao meu marido, que é formado

em Matemática. Como sei das minhas

dificuldades, dou prioridade a essas

disciplinas, porque, se não fizer isso,

acabo não sendo aprovada, como de

fato já me aconteceu.

Vejo a AIEC como uma faculdade para

pessoas com certa maturidade, que

realmente escolhem estudar, aprender

e dividir suas experiências. É uma

excelente alternativa de formação

para profissionais que dão valor ao

conteúdo disponibilizado e reconhecem

sua importância para se aperfeiçoar

no trabalho e melhorar seu negócio.

Sempre que tenho oportunidade,

indico a AIEC, destacando a qualidade

do ensino, flexibilidade e atendimento

agilizado, entre outras virtudes do

curso.

A agência do Banco do Brasil em que

trabalho possui oito funcionários.

Um deles é meu marido. Já passamos

por quatro cidades juntos, em

transferências promovidas pela

empresa. Apesar das mudanças de

cidade, graças à AIEC, não deixei de

estudar e posso estar mais com minha

família. Enquanto acompanho meu

marido em suas promoções, procuro

fazer um bom trabalho para que, no

momento oportuno, eu também seja

reconhecida. A AIEC me acompanha

e me ajuda muito nessa jornada, pois

facilita minha vida e me deixa tranquila.

Rosilene Medeiros Barros

Funcionária do Banco do Brasil na agência

de Serranópolis (GO). Aluna do sétimo

período da Faculdade AIEC – Polo de

Goiânia (GO).

12 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Campinas (SP)

12 IDEIAS EM GESTÃO

COM 26 ANOS,

TENDO ASSUMIDO

A POSIÇÃO DE

COORDENADOR NA

EMPRESA ONDE

ATUO, E COM

MELHOR RENDA,

ERA IMPERATIVO

BUSCAR UMA

FACULDADE. E

HAVIA O PROBLEMA:

COMO BUSCAR UMA

FACULDADE QUE

ME OFERECESSE

CONTEÚDO,

QUALIDADE E

ME PERMITISSE

CONCILIAR VIAGENS

E ESTUDOS?

Marcus Lima

Inusitado que certas vivências,

mesmo sem notarmos na hora,

pesam muito em nossas escolhas.

Vejo-me concluinte, aos 31 anos, de um

curso de Administração de Empresas,

recordando que, aos 18, já desejava

fazê-lo. Fiz um curso de Técnico em

Alimentos, concomitante ao ensino

médio. Ao concluir, fui estagiar numa

indústria de sorvetes. Lá, depois de algum

tempo atuando no departamento de

produção, acabei indo participar de um

departamento que pouco compreendia,

com minha formação: Planejamento e

Controle de Produção.

O PCP, como é chamado esse

departamento em indústrias, era central

na área de operações: definia o que

produzir, quando, em que volumes, de

modo a otimizar a operação da fábrica e

garantir o atendimento à demanda. Esse

departamento requeria muito empenho

para lidar com um imenso portfólio de

produtos, com um volume grande de

insumos.

Era conduzido por um administrador,

outrora chefe e hoje amigo, que, como

atividade secundária, lecionava à época

em um curso de Administração. Ter

contato com a atividade, as rotinas e

também com os conceitos da área que,

por ser professor, ele nos ensinava,

despertou meu interesse.

13FACULDADE AIEC 13FACULDADE AIEC

HOJE, NO

ÚLTIMO PERÍODO

DA FACULDADE

AIEC, VEJO O

QUANTO ELA FOI

IMPORTANTE PARA

O MEU CURRÍCULO

E PARA O MEU

DIA A DIA

PROFISSIONAL.

DESEMPENHO

FUNÇÃO TÉCNICA,

EM QUE HÁ

REGRAS E

PARÂMETROS

CLAROS E

DEFINIDOS

PARA JULGAR

PROCESSOS E

PRODUTOS. NESSE

PONTO O CURSO

FOI VITAL.

Infelizmente isso não me conduziu a

buscar um curso de Administração

naquele momento. Não tinha condições

de custear um curso particular. Fiz a

opção pelo possível: tentei três vezes ser

aprovado numa universidade pública,

no curso de Engenharia de Alimentos,

sequência natural de meu curso técnico.

Demorei a entender o recado das

notas: fui mal em Física, Matemática -

básicas em Engenharia -, mas fui bem

em disciplinas como Redação, História,

Geografia.

Aprendendo com o tempo

Algo havia na minha escolha que

não condizia com meus interesses e

habilidades. Tenho aptidão em lógica,

me comunico bem e me interesso por

temas humanos, de forma que hoje me

parece pouco razoável ter tentado ser

engenheiro. Enfim, o tempo ensina a ler

o que, mesmo diante dos olhos, não se

enxerga.

Aos 22 anos, ingressei na empresa onde

hoje atuo. A Genkor fabrica ingredientes

e aditivos para indústria de alimentos. Fui

contratado porque, com alguma vivência

na fabricação de sorvetes, estava apto

a prestar suporte técnico aos clientes,

ensinando a aplicação das matérias-

primas para esse mercado, auxiliando em

prospecção de clientes, em treinamentos

a esses clientes e à equipe de vendas.

Essa atividade requer muitas viagens e,

por vezes, passei 15 dias seguidos longe

de casa, em outros estados.

O fato de não estar fazendo um curso

superior me preocupava. Mas, ainda com

renda muito apertada para custear uma

faculdade, aceitei a mensagem dada por

minhas aptidões e habilidades: prestei

vestibular em Economia, curso noturno

da Universidade Estadual de Campinas,

que achava mais coerente com meus

interesses. Fui aprovado e iniciei o curso.

Muito bom, de excelente qualidade.

No entanto, era difícil conciliar o curso

com o trabalho até para os colegas que

não viviam uma rotina de viagens. Para

mim, que passava até duas semanas fora,

mostrou-se impossível.

A escolha

Com 26 anos, já tendo assumido a

posição de Coordenador na empresa

onde atuo, e com melhor renda, era

imperativo buscar uma faculdade.

E havia o problema: como buscar

uma faculdade que me oferecesse

conteúdo, qualidade e me permitisse

conciliar viagens e estudos? Decidi: faria

Administração de Empresas, o que já

havia muito passava pela cabeça.

14 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

14 IDEIAS EM GESTÃO

SINTO-ME, HOJE,

MAIS PREPARADO,

POIS TENHO

FERRAMENTAS

PARA ENTENDER

A EMPRESA ONDE

ATUO E AS QUE

ATENDO A PARTIR

DE DIVERSAS

PERSPECTIVAS.

ESTUDAR O

MESMO OBJETO

SOB TANTOS

PRISMAS MOSTROU

QUE A REALIDADE

É MULTIFACETADA

E COMPLEXA E

QUE, POR VEZES,

ABRIGA EM SI O

CONTRADITÓRIO.

Sem conhecer a AIEC, vi um outdoor

da faculdade em Campinas. Ao

consultar a nota do Enade dos cursos

de Administração de Empresas, minha

surpresa: naquele momento, em 2008,

o da AIEC era o que possuía o conceito

mais alto, superando todos os outros

existentes em Campinas. Escolha feita.

Hoje, no último período do curso,

consigo compreender o quanto ele

foi importante não apenas para meu

currículo, mas para o meu dia a dia

profissional. Desempenho uma função

que é eminentemente técnica e se liga às

ciências exatas. Há regras e parâmetros

claros e definidos para julgar processos

e produtos: há o bom e o ruim, o certo e

o errado, separados por uma linha clara,

traduzida em números ou conceitos

objetivos. Nesse ponto o curso foi vital.

Diversas perspectivas

O conteúdo do curso da AIEC, a

começar com processo decisório, foi

engrandecedor: aprendi com essa

disciplina que toda decisão é afetada

pela percepção; que a percepção é como

capturamos a realidade que nos cerca.

Nossa percepção da realidade é filtrada

por nossas crenças, nossos valores,

até pela limitação de nossos sentidos,

construindo um modelo da realidade -

modelo esse que é limitado - como um

mapa, portanto nunca será idêntico ao

terreno que retrata. Aprender que uma

decisão nunca será perfeita foi vital para

aceitar que devemos buscar o “melhor

possível”, não o ideal.

Sinto-me, hoje, mais preparado, porque

o curso da AIEC me deu ferramentas para

entender a empresa onde atuo e as que

atendo, sob diversas perspectivas, por

vezes conflitantes e complementares:

pela perspectiva funcional, da empresa

como conjunto de departamentos e

setores que desempenham atividades

específicas; pela perspectiva

mecanicista, da empresa como um

conjunto de processos ordenados, qual

e tal um conjunto de engrenagens; pela

perspectiva social, da empresa como

grupo humano afetado por relações

de poder, influência, afinidades e

autoridade; pela perspectiva sistêmica

e ambiental, da empresa enquanto ente

dinâmico e mutável, afetado e afetando

um ambiente externo onde coexiste

com diversos atores: concorrentes,

governos, sindicatos, órgãos de classe;

pela perspectiva financeira, da empresa

enquanto geradora de lucros e riqueza,

ou enquanto sumidouro de ambos.

15FACULDADE AIEC 15FACULDADE AIEC

Marcus Lima

Coordenador Técnico - Gelados

Comestíveis da Genkor Ingredientes

Ltda. Aluno do oitavo período da

Faculdade AIEC - Polo de Campinas (SP).

O CURSO DA

AIEC ME PREPAROU

PARA ENTREGAR

MELHORES

RESULTADOS,

AO ENTENDER

QUE NÃO EXISTE

O PRODUTO

CERTO, EXISTE

O PRODUTO

MAIS ADEQUADO

À REALIDADE

DE CUSTOS,

À PROPOSTA

DE VALOR, AO

POSICIONAMENTO

MERCADOLÓGICO.

Estudar o mesmo objeto sob tantos

prismas foi, para mim, rico ensinamento.

Afinou meu olhar e mostrou que a

realidade é multifacetada, complexa, que

por vezes abriga em si o contraditório.

Minha prática profissional evoluiu

também. Estando em uma posição

técnica, alarguei as dimensões de meu

trabalho. Hoje possuo mais condições

de entender que os conceitos que aplico

se inserem numa realidade de negócios,

que é preciso entender e levar em conta.

Entrego, melhores resultados, porque

compreendo o produto do cliente, seu

processo de produção, de um prisma

técnico. Mas também busco observar

seu negócio, tento entender como gera

valor, em que mercado se insere, qual

seu posicionamento nesse mercado. O

curso de Administração me preparou

para, usando conceitos de ciências

exatas, entregar melhores resultados,

ao entender que não existe o produto

certo, existe o produto mais adequado à

realidade de custos, à proposta de valor,

ao posicionamento mercadológico.

Não procuro mais apenas entender

o produto do cliente. Procuro

compreender o seu negócio, para lhe

oferecer soluções alinhadas a esse

negócio. Foi também benéfico entender

a empresa onde atuo de maneira

mais ampla, enxergando como minha

atividade participa da geração de valor

da empresa, como meu trabalho ajuda

a atingir seus objetivos e fazer o mesmo

exercício ao olhar para o trabalho dos

meus pares.

Realidade multifacetada e complexa

Fazer Administração de Empresas

foi para mim a descoberta de que o

quadrado negro que eu via era um

quadrado negro, mas não só. De outro

ângulo, se tornava vermelho. De um

terceiro ângulo, azul. De uma quarta

posição, branco. De uma quinta posição,

verde. E, de longe, um cubo com diversas

faces, cada qual de uma cor. Faces

diferentes, mas partes do mesmo todo,

do mesmo cubo. Faces que, diferentes,

únicas, opostas até, explicam o cubo no

seu todo.

Fazer Administração na AIEC foi

desenvolver a capacidade de ver um

cubo e suas faces onde antes só via um

quadrado. Foi transformador por me

ensinar a enxergar não um mundo plano

em branco e preto, mas ver volumes

e cores que compõem uma realidade

multifacetada e complexa.

Cabe, neste momento, recordar e

agradecer ao amigo Victor Reis: Mestre

em Administração de Empresas,

Empreendedor, Professor. Foi quem, nas

horas primeiras, despertou o interesse

em mim por Administração, botando o

“cubo mágico” da Administração sobre

a mesa. E ter alguém com quem dialogar

nos anima a “virar o cubo” e encontrar

uma face que não tínhamos percebido,

mas que estava lá.

16 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Aracaju (SE)

A AIEC É PARTE

INDELÉVEL EM

MINHA VIDA. TODO

CONHECIMENTO

ADQUIRIDO UTILIZO

NO DIA A DIA. O

MÉTODO DE ENSINO

É SURPREENDENTE.

NOS ESTUDOS

DE CASO, POR

EXEMPLO, TEMOS

A OPORTUNIDADE

DE AVALIAR

O COTIDIANO

EMPRESARIAL,

APRENDENDO,

NA PRÁTICA, A

PENSAR COMO

ADMINISTRADOR.

Andrezza Ribeiro

Meu nome é Andrezza

Ribeiro, tenho 33 anos e

sou de Uberaba (MG). Há

aproximadamente um ano moro em

um acampamento de uma construtora

localizado na selva africana, próximo

ao vilarejo de Pango Aluquém, Estado

do Bengo, em Angola, África. Nesse

acampamento residem 231 pessoas,

com infraestrutura para dar comodidade

aos colaboradores, como: refeitórios,

lavanderias, transporte, estação de

tratamento de água, internet, etc. As

moradias são divididas entre casas

geminadas e contentores (containers). A

atividade é a construção da rodovia que

liga os municípios de Pango Aluquém a

Cerca. Angola é um país que está sendo

reconstruído, devido a uma guerra civil

que durou mais de trinta anos.

Sempre desejei ser administradora

de empresas. Lembro-me de que,

na infância, dizia que a casa onde

morava era a minha empresa e eu era a

administradora.

Quando terminei o segundo grau e

me tornei técnica contábil, em 1998,

pensava estar próxima a possibilidade

de realizar o meu sonho: fazer faculdade

de Administração. Passei no vestibular,

entretanto, naquela época, não tinha

condições financeiras de cursar a

faculdade.

Foco

O tempo passou e em 2003 me casei com

José Geraldo – engenheiro civil, com

especialização em construção pesada.

A vontade de cursar Administração

continuava. Foi no ano de 2009, em

Angola, onde morava na época, que

conheci a AIEC. Passei no vestibular em

dezembro do mesmo ano e em janeiro

de 2010, próximo de se iniciarem as

aulas, devido à transferência do meu

esposo, fui morar em Petrolina de Goiás

(GO). Solicitei transferência de polo

para Goiânia (GO), a 85 km de distância,

onde cursei os dois primeiros períodos.

17FACULDADE AIEC

É COM

SATISFAÇÃO QUE

COMPARTILHO,

NESTE ARTIGO,

MINHA HISTÓRIA.

SE NÃO FOSSE

A AIEC, COM

TODA A

ESTRUTURA QUE

POSSUI E A

DISPONIBILIDADE

DE POLOS

NO BRASIL E

NO EXTERIOR,

PROVAVELMENTE

NÃO ESTARIA

DANDO ESTE

DEPOIMENTO.

Em janeiro de 2011, nos mudamos para

São Simão (GO), cidade localizada a 430

km de Goiânia, tendo então concluído o

terceiro e quarto períodos.

Quando estava no quinto período,

em 2012, meu esposo foi novamente

transferido para uma obra no interior

do Estado de Sergipe, em Propriá, a 100

km da capital Aracaju. Por esse motivo,

solicitei novamente transferência de

polo na AIEC e cursei o restante do

quinto período e o sexto.

Pensei terminar o curso em Sergipe,

mas, em janeiro de 2013, recebemos

a notícia de que iríamos mudar

novamente, dessa vez para Angola.

Fase delicada, devido a estar iniciando

o sétimo período e o TCC (Trabalho de

Conclusão de Curso). Decidi continuar

vinculada ao polo de Aracaju, mas

realizando os encontros no polo de

Luanda, Angola, a 220 km de distância

do acampamento onde vivo. E assim o fiz

até o oitavo período e último encontro

em novembro de 2013, quando concluí

o curso.

Entre as dificuldades durante o curso,

elenco as constantes mudanças. E

também nunca morei nas cidades

onde havia os polos. Sempre viajei para

realizar os encontros. As dificuldades

não me desmotivaram. Ao contrário,

descobri nesse percurso que, para

vencer, é preciso ter foco.

Sede de aprender

A AIEC é parte indelével em minha vida.

Todo conhecimento adquirido utilizo no

dia a dia.

O método de ensino é surpreendente,

como, por exemplo, o estudo de caso,

no qual temos a oportunidade, desde o

primeiro encontro, de avaliar o cotidiano

empresarial, aprendendo, na prática, a

pensar como administrador.

O aluno AIEC tem “sede” de aprender

e, indo ao encontro desse desejo, a

AIEC oferece um ensino de qualidade,

pois é uma organização reconhecida no

campo acadêmico, priorizando formar

administradores para o concorrido

mercado de trabalho. Está em constante

atualização, acompanhando as tendências

mundiais de ensino a distância, com

certificação internacional – ISO 9001.

Aliás, é a única no Brasil com essa

modalidade de ensino que possui essa

certificação. Por esses motivos, entre

outras qualificações, é que decidi cursar a

AIEC. Faço deste depoimento um convite

para aqueles que queiram ser futuros

administradores de sucesso.

É com satisfação que compartilho, neste

artigo, minha história. Se não fosse a

AIEC, com toda a estrutura que possui

e a disponibilidade de polos no Brasil e

no exterior, provavelmente não estaria

relatando este depoimento. Gostaria

de homenagear pessoas especiais que

fizeram parte dessa caminhada, entre

elas, os tutores presenciais e virtuais,

professores, toda a equipe AIEC, os

amigos de classe, meus familiares e

meu esposo José Geraldo, que me

acompanhou desde o primeiro encontro

até o último, e foi um grande parceiro

nessa conquista. Muito obrigada a todos!

Andrezza Ribeiro

Bacharel em Administração pela

Faculdade AIEC. Reside atualmente

em Pango Aluquém, Angola, África.

18 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Belo Horizonte (MG)

AS FACULDADES

PRESENCIAIS NÃO

SERIAM APLICÁVEIS

À MINHA VIDA

PROFISSIONAL.

HAVIA OPÇÕES

DE CURSOS A

DISTÂNCIA, MAS

NÃO QUIS ME

AVENTURAR

EM CENÁRIOS

DESCONHECIDOS.

ESCOLHI A AIEC,

COMO MUITOS

PILOTOS DA

MINHA EMPRESA

E DE OUTRAS

EMPRESAS DE

AVIAÇÃO TAMBÉM

O FIZERAM.

Fábio da Cunha Costa Cruz

Conheci a AIEC através de um

grande amigo, também piloto

de linha aérea. Estávamos indo

como passageiros de Belo Horizonte

para São Paulo. No lugar de “conversas

fiadas”, ele estava preocupado

em resolver um “estudo de caso”.

Questionei do que se tratava e ele falou

da faculdade, da plataforma, de coisas

que eram bem diferentes da aviação...

Desci do avião já querendo fazer o

vestibular!

Terminei meu segundo grau em... (meu

Deus, como os anos passam depressa!)

1979 e logo ingressei no curso de

Engenharia Elétrica na Universidade

Católica em Belo Horizonte. Abandonei

para me mudar para Porto Alegre (RS),

onde fiz curso de aperfeiçoamento para

pilotos comerciais.

Perto dos 50 anos, com duas filhas,

Victória Lott Brant Costa Cruz, 20 anos,

aluna da AIEC e da UNA, onde cursa

Publicidade (presencial), e Júlia Lott

Brant Costa Cruz, 17 anos, no ensino

médio, decidi finalmente fazer um curso

superior.

As faculdades presenciais não seriam

aplicáveis à minha vida profissional. Havia

outras opções de cursos a distância,

porém, pelo olhar “encantado” do meu

amigo, seriedade da instituição, nota

máxima no ENADE, ISO 9001, diversos

polos que poderiam me suprir numa

ausência de Belo Horizonte nos encontros

presenciais, não quis saber de me

aventurar em cenários desconhecidos.

Escolhi a AIEC, como muitos colegas

pilotos da minha empresa e de outras

empresas de aviação também o fizeram.

Múltiplas atividades

Trabalho na GOL Linhas Aéreas há

sete anos. Sou Piloto de Aeronaves,

exercendo a função de Comandante de

Boeing 737 700/800 NG. Sou oriundo da

antiga Varig, onde voei por mais de vinte

anos. Na Varig, fui Comandante de linha

Internacional (MD11) e exerci também

funções administrativas como Chefia

de Equipamento, além de ter atuado

como instrutor de voo de B737 e MD11 e

checador de pilotos visando renovação

das habilitações. Voei, também, por

dois anos e meio na Holanda, na KLM/

Transavia, com os Boeing 737/300 e os

737/400.

19FACULDADE AIEC

NA LOJA, O

CONHECIMENTO

ADQUIRIDO

NO CURSO ME

AJUDA A INOVAR

E SAIR DO

LUGAR COMUM.

ME MOSTRA A

IMPORTÂNCIA

DE PRESTAR UM

BOM SERVIÇO

NUM AMBIENTE

ÉTICO, HONESTO

E AGRADÁVEL

E O VALOR

DA QUALIDADE

TOTAL NO

ATENDIMENTO

AO CLIENTE.

Além de minhas atividades na aviação

comercial, minha esposa Vanilda

Lott Brant Costa Cruz e eu somos

proprietários, há 11 anos, de uma loja

de roupas femininas: a LB Presentes, em

Belo Horizonte. Minha esposa tem bom

gosto nas compras, é ótima vendedora,

estabelece um bom relacionamento com

a clientela, mas a parte administrativa

necessitava de maior assistência. Daí a

AIEC para mim e para minha filha, que

sempre está na loja observando o dia a

dia do negócio.

A metodologia da AIEC dispõe de uma

plataforma de fácil manuseio, inteligente,

com ampla variedade de informações,

com biblioteca das mais ricas, com

tutores virtuais sempre presentes.

Os professores nos ajudam numa

velocidade compatível com as nossas

necessidades.

Quem se dispõe a estudar a distância

deve ter disciplina e dedicação. E

precisamos de uma internet confiável.

Isso, às vezes, na minha profissão, pode

ser um problema. Tenho voos para a

Venezuela, Caribe. Às vezes, diante de

um mar cristalino, num dia ensolarado,

estamos em frente a um computador

postando trabalhos, torcendo para o

sinal não cair para não prejudicar nossos

colegas de grupo.

Escudo protetor

Estou no sétimo período do curso. Os

conhecimentos que construí nesses

anos ampliaram meu campo de visão

e me permitem diversificar a conversa

com amigos e colegas, o que ajuda a

diminuir o estresse, pois nos coloca a

pensar em coisas novas, aliviando assim o

lado rotineiro que a atividade da aviação

pode exercer. Os estudos me ajudaram

a perceber que empresas burocráticas

são eficientes e a entender o real cenário

financeiro da empresa, a macroeconomia,

os riscos do negócio, as ameaças,

oportunidades, pontos fortes e o que tem

que ser melhorado. Ajudaram-me ainda

a compreender a cultura organizacional,

para que serve um código de ética, a

pesquisa de clima e reuniões com a alta

cúpula; a entender como devemos nos

relacionar com nossos superiores e a

importância da hierarquia e do sigilo

profissional.

Na loja, o conhecimento adquirido no

curso me ajuda a criar, inovar e sair do

lugar-comum. Me mostra a importância

de prestar um bom serviço para a

comunidade num ambiente ético,

honesto, agradável, e a importância do

cliente interno e da qualidade total no

atendimento ao cliente externo. O curso

me coloca diante do desafio prático

de crescimento sustentável. Crescer?

Sim. Mas com embasamento! Pretendo

convencer minha esposa a ingressar

futuramente na Faculdade AIEC. Acredito

que o conhecimento será sempre nosso

escudo protetor diante dos desafios que

se apresentam. Fábio da Cunha Costa Cruz

Piloto da Gol. Empresário. Aluno do

sétimo período da Faculdade AIEC –

Polo de Belo Horizonte (MG).

20 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Santarém (PA)

NÃO TENHO

HISTÓRICO DE

PROFESSORES NA

MINHA FAMÍLIA E

MUITO MENOS DE

MULHERES QUE

TRABALHASSEM

FORA DE CASA.

NÃO SEI BEM O

QUE ME MOVEU

- ACHO QUE FOI

MEIO POR ACASO -

MAS, EM 1995, COM

APENAS 16 ANOS,

INICIEI A MINHA

VIDA PROFISSIONAL

COMO AUXILIAR DE

PROFESSOR.

Railene Borges Ferreira

Conhecida como a Pérola do

Tapajós, Santarém oferece

aos turistas belas praias, com

destaque para Alter do Chão, fazendas,

rios, lagos e o verde da Floresta. A

mistura das características indígenas e

lusas compõe a cultura da região e fez

de Santarém o mais importante centro

sociocultural, econômico e turístico

do oeste do Pará. Acolhida pelo povo

santareno e encantada com belezas

naturais, fixei residência nesta cidade em

2011.

Embora seja educadora, não tenho

histórico de professores na minha

família e muito menos de mulheres que

trabalhassem fora de casa. Não sei bem

o que me moveu - acho que foi meio por

acaso - mas, em 1995, com apenas 16

anos, iniciei a minha vida profissional

como auxiliar de professor no Centro

Educacional Imperatriz na cidade de

Imperatriz (MA) em uma turma de

alfabetização. Tudo era muito novo,

porém fascinante.

Essa experiência me forneceu

conhecimentos para entender a

dinâmica escolar, o que me fez perceber

a escola como um espaço de produção e

troca de novos saberes. Concluí o curso

de Magistério aos 19 anos de idade,

formação que foi importante para o

desenvolvimento da minha carreira, pois

adquiri habilidades importantes para

desenvolver atividades como mediadora

dentro da sala de aula, trabalhando

conceitos e métodos.

Teoria e prática

Após concluir o Magistério, mudei para a

cidade de Marabá (PA) e por lá continuei

a lecionar em escolas renomadas, o que

me proporcionou novas ferramentas

e técnicas que contribuíram para

mudanças significativas na minha práxis.

Logo iniciei o curso de Pedagogia, por

opção e por já considerar-me educadora.

Sou pedagoga pela Universidade

Estadual Vale do Acaraú, de Sobral (CE).

20 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

21FACULDADE AIEC

A AIEC

POSSIBILITOU-ME

UMA MELHOR

COMPREENSÃO

DO PAPEL

FUNDAMENTAL

QUE EXERÇO

COMO GESTORA

EDUCACIONAL,

CABENDO–ME A

RESPONSABILIDADE

DE FAZER COM

QUE O ATO

DE PROMOVER

EDUCAÇÃO SEJA

PRAZEROSO PARA

PROFESSORES E

ALUNOS.

No início de 2003, participei de um

processo seletivo extremamente difícil,

na Escola SESI Marabá, para professores,

sendo aprovada. Em função do meu

bom desempenho como professora

nessa escola, em 2009 fui convidada

pela Gestora Escolar para assumir a

função de Secretária Escolar, onde

permaneci por dois anos. Nesse período,

aprimorei meus conhecimentos na área

administrativa escolar, consolidando

prática e teoria.

Num contexto de mudança dentro

da Instituição, no final do ano letivo

de 2010, foi divulgado um processo

seletivo interno para o cargo de Gestor

Escolar das Escolas SESI Marabá e

SESI Santarém, ambas no estado do

Pará. Participei desse processo e fui

aprovada, assumindo em janeiro de 2011

a gestão da Escola SESI Santarém, onde

desempenho atividades administrativas

e pedagógicas, viabilizando momentos

de formação e acompanhamento diário

da prática pedagógica da escola.

Qualidade e flexibilidade

Conheci a AIEC através do Serviço Social

da Indústria (SESI). Havia outras opções

de faculdades a distância ou presencial,

mas optei pela AIEC devido à qualidade

de ensino em EAD, flexibilidade de

horários e local. E também devido à

parceria estabelecida com a Federação

das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA).

Atualmente são nove colaboradores do

SESI PARÁ que estudam na AIEC.

A escola onde trabalho funciona nos

três turnos. Porém, a flexibilidade

da AIEC me possibilita desenvolver

minhas atividades em horários e locais

diferentes. Normalmente, estudo

à noite após as 22 h em casa, e nos

finais de semana e feriados com os

integrantes do grupo. Como a internet,

às vezes, pode dar problema, procuro

entregar as atividades e trabalhos com

antecedência, procurando não perder

os prazos.

Nova visão, novos saberes

Os estudos na AIEC contribuíram

de forma direta na aquisição de

novos conhecimentos, que me

levaram a desempenhar de forma

mais coerente e eficiente o meu

papel no cotidiano escolar. Esses

conhecimentos contemplam a gestão

organizacional e mercadológica, com

ênfase em marketing, comunicação,

empreendedorismo e gestão de pessoas,

entre outros.

Destaco na Faculdade AIEC a

credibilidade, a qualidade da equipe

de professores, a eficácia e eficiência

do ambiente virtual e do processo de

avaliação dinâmica dos alunos.

A AIEC possibilitou-me uma nova visão

sobre a promoção de um ambiente

facilitador na construção de novos

saberes, além de métodos e técnicas

de gestão no contexto escolar. Hoje

entendo o papel fundamental que

exerço para um bom funcionamento

da Instituição, cabendo–me a

responsabilidade de fazer com que o ato

de promover educação seja prazeroso

para professores e alunos.

Railene Borges Ferreira

Diretora da Escola SESI Santarém (PA).

Graduada em Pedagogia. Aluna do sétimo

período da Faculdade AIEC - Polo de

Santarém (PA)

21FACULDADE AIEC

22 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Recife (PE)

EMBORA EU

JÁ TENHA CURSO

SUPERIOR E PÓS-

GRADUAÇÃO, OS

CONHECIMENTOS

DO CURSO DE

ADMINISTRAÇÃO

DA AIEC ESTÃO

AMPLIANDO MEUS

HORIZONTES E

ENRIQUECENDO MEU

CURRÍCULO. NUNCA

PAREI DE ESTUDAR

NEM ME VEJO

PARANDO. TENHO

SEDE DE SABER E

SIGO O CAMINHO

DA EDUCAÇÃO

CONTINUADA.

Gilberto Vitor Alves

Vivi quase toda a minha vida

entre Recife e Paulista em

Pernambuco. Desafios

profissionais me levaram a morar em

Salvador por dez anos e novos desafios

me trouxeram de volta a Pernambuco

há cinco anos. Moro atualmente em

Paulista, cidade da Região Metropolitana

do Recife e localizada ao norte da capital

do Estado. A cidade tem infraestrutura

razoável, boas praias e, sendo cortada

pela BR-101, permite acesso fácil a várias

cidades da região.

Tenho 53 anos, sou casado com Cláudia

Paschoal e tenho três filhos: Ana

Carolina, 29 anos, publicitária; Fernanda,

28 anos, psicóloga; e João Paulo, 23 anos,

bacharel em Ciências da Informação.

Sou formado em Gestão Ambiental

pela Unifacs - Universidade Salvador e

tenho pós-graduação MBA em Gestão

Financeira pela Fundação Getúlio Vargas.

Conheci a AIEC por indicação de um

amigo que descobriu a faculdade pela

internet. Como viajo muito, é difícil

participar de um curso presencial de

longa duração.

Estou no oitavo período e participo

dos encontros presenciais no polo de

Recife, a 23 km de onde moro. Não tive

dificuldades em estudar à distância

porque sou relativamente disciplinado

e já tinha o hábito de estudar por

mim mesmo, o que ajudou muito na

experiência com EaD. Estudo e faço as

atividades do curso à noite, em casa.

Ampliando horizontes

Trabalho na IMPSA – Wind Power

Energia S/A, multinacional argentina

que fabrica aerogeradores (turbinas

que geram energia elétrica a partir da

força dos ventos) e monta parques de

energia eólica. Estou nessa empresa

há sete meses. Sou coordenador de

projetos e, nessa função, eu gerencio

grandes obras. Tenho certificação PMP

– Project Management Professional pelo

Project Management Institute (PMI).

Atualmente sou site manager da obra

de construção e implantação do Parque

Eólico de Casa Nova, no sertão da Bahia,

projeto da Companhia Hidroelétrica

do São Francisco (Chesf) que, quando

ficar pronto, será o maior parque eólico

da América Latina – 120 aerogeradores

para produzir 180 MW.

22 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

23FACULDADE AIEC

A DISCIPLINA

DE MODELAGEM

E SIMULAÇÃO DE

NEGÓCIOS, AO

ME APRESENTAR

O VENSIN, ME

FEZ DESCOBRIR

O MUNDO DA

DINÂMICA DE

SISTEMAS, O

QUE ME ABRIU

UM LARGO

HORIZONTE DE

CONHECIMENTOS E

AMPLIOU A FORMA

COMO PERCEBO

NEGÓCIOS

E SISTEMAS

ORGANIZACIONAIS.

Embora eu já tenha curso superior e

pós-graduação, os conhecimentos do

curso de Administração estão ampliando

meus horizontes de conhecimento e

enriquecendo meu currículo. Nunca

parei de estudar nem me vejo parando.

Tenho sede de saber, sigo um caminho

de educação continuada. Atualmente,

tenho pretensão de fazer um mestrado

e, depois, doutorado em Administração

ou Economia.

Os conhecimentos adquiridos na AIEC

e os que tenho buscado a partir das

“provocações” de algumas de suas

disciplinas têm me fortalecido nesse

intento. Quero deixar um exemplo: a

disciplina de Modelagem e Simulação de

Negócios, ao me apresentar o VENSIN,

me fez descobrir e mergulhar no mundo

da Dinâmica de Sistemas (System

Dynamics), o que me abriu um largo

horizonte de conhecimentos e ampliou

a forma como percebo negócios e

sistemas organizacionais.

Pontos fortes

A Faculdade AIEC é uma das poucas

faculdades no Brasil que ensinam a

utilização do VENSIN na graduação,

ferramenta de modelagem visual que

permite desenvolver, documentar,

simular e analisar modelos de sistemas

dinâmicos. Essa ferramenta foi

desenvolvida para tornar mais fácil o

aprendizado da Dinâmica de Sistemas.

Ela fornece um modo simples de

construir modelos de simulação a partir

de diagramas causais ou diagramas de

fluxo.

Quero enfatizar também a importância

dos estudos de casos que temos em

todas as unidades e que, para mim, é o

ponto forte no curso da AIEC. Eles são

um diferencial importante do curso, pois

ajudam os alunos a pensar casos reais,

e permitem o exercício do debate e da

argumentação.

Vale a pena estudar na AIEC. O programa

é interessante e estou muito satisfeito

com o curso.

Gilberto Vitor Alves

Coordenador de Projetos da IMPSA

– Wind Power Energia S/A. Graduado

em Gestão Ambiental pela Unifacs -

Universidade Salvador. MBA em Gestão

Financeira pela FGV. Aluno do oitavo

Período da Faculdade AIEC - Polo de

Recife (PE).

23FACULDADE AIEC

24 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo do Japão

A AIEC NÃO

TEM MUITA

PROPAGANDA, MAS

É A QUE POSSUI

MAIS E MELHORES

REFERÊNCIAS E

DADOS PARA

PESQUISA, ALÉM DE

UMA HOME PAGE

BEM ESTRUTURADA,

COM TODAS AS

INFORMAÇÕES QUE

UM CANDIDATO

PROCURA SABER

AO PESQUISAR

SOBRE FACULDADES

ONLINE.

Tatiana Cristina de Paula Coimbra

O Japão vicia. Aqui, o tempo

parece voar e, quando

nos damos conta, o ano

acabou e novas prioridades acabam

ocupando o lugar dos antigos sonhos.

Vim pra cá para ficar quatro anos. Já

estou há 13...

Formei-me Técnica em Nutrição

e Dietética pela Escola Técnica

Estadual Getúlio Vargas em 1998, em

São Paulo, cidade onde nasci há 33

anos. Em 2001, passei na Unicamp em

Engenharia de Alimentos, mas acabei

adiando o sonho do bacharelado para

me tornar dekassegui e tentar uma

vida melhor no Japão para mim e para

minha família.

Moro em Komaki-Shi, província

de Aichi-ken, Japão. A economia

da cidade se divide entre indústria

(eletrônica, cerâmica, peças

automotivas) e transporte rodoviário,

isso devido à posição estratégica

que facilita o acesso a algumas das

rodovias que ligam as principais

regiões econômicas do país.

De uma população de 147 mil

habitantes, estima-se que sete mil sejam

estrangeiros, em sua maioria brasileiros,

seguidos de peruanos, indonésios,

filipinos, russos e bolivianos.

A cidade oferece boa acolhida para

os brasileiros, tendo tradutores em

repartições do governo e em clínicas,

além de informativos em português. Há

muitos estabelecimentos comerciais

brasileiros como restaurantes,

academias, autoescolas, lojas de roupas,

salões de cabeleireiros e mercados.

Mais e melhores referências

Estou no sexto período da Faculdade

AIEC e frequento o polo de Nagoya, a

45 km de minha casa. Conheci a AIEC

através de muita pesquisa via internet e

perguntando para os conhecidos sobre

as faculdades existentes no Japão.

24 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

25FACULDADE AIEC

POR SER UMA

FACULDADE EAD,

MUITAS PESSOAS

PENSAM QUE A

AIEC É ‘MOLEZA’.

SÓ QUEM É

ALUNO SABE O

QUANTO SE EXIGE

DE DEDICAÇÃO,

ESFORÇO E

DETERMINAÇÃO, BEM

MAIS DO QUE NO

ENSINO PRESENCIAL.

E OS PROFESSORES

ESTÃO SEMPRE

DISPONÍVEIS PARA

NOS DAR APOIO E

ORIENTAÇÃO.

Havia outras opções de faculdades,

também brasileiras, que oferecem

cursos a distância no Japão. Optei pela

AIEC por ter reconhecimento do MEC,

certificação ISO 9001, estar no ranking

das melhores instituições de EAD e ainda

ser comparada à FGV em relação às

notas do Enade.

A AIEC não tem muita propaganda em

revistas da comunidade, mas é a que

possui mais e melhores referências e

dados para pesquisa, além de uma home

page bem estruturada, com todas as

informações que um candidato procura

saber ao pesquisar sobre faculdades

online. O leque de informações que a

faculdade fornecia em comparação com

as outras, além do tempo de experiência

no Japão, me deram ainda mais

segurança na escolha.

Quando decidi estudar, fui ao consulado

para regularizar alguns documentos.

Chegando lá, fui atendida pela minha

atual tutora, a Alice Todaki. Fiquei mais

animada ainda com a breve conversa que

tive com ela durante o atendimento. Ao

levar os documentos para a matrícula,

pude assistir ao encontro presencial.

Fiquei muito satisfeita com o que vi

naquele domingo, e me arrependi por

não ter iniciado antes.

Realizando um sonho

Por ser uma faculdade EaD, muitas

pessoas subestimam e pensam que

a AIEC é “moleza”. Só quem é aluno

sabe como a cobrança é grande e o

quanto se exige de dedicação, esforço

e determinação, bem mais do que

no ensino presencial. No começo, a

adaptação com a plataforma exigiu um

pouco de tempo, mas, após dominar

o funcionamento, tudo ficou mais

tranquilo. Os professores da AIEC estão

sempre dispostos a nos auxiliar com

apoio e orientação. Alguns professores

são tão estimuladores que parece que

estamos estudando em tempo real com

eles.

Estudo normalmente em casa, após o

trabalho. Mas, muitas vezes, aproveito os

intervalos na fábrica para ler a matéria,

ou trocar mails sobre os assuntos

estudados com os colegas de grupo.

Aqui, cada um trabalha em um horário

diferente, então nos esforçamos para

manter a comunicação ativa. Estamos

sempre conectados à internet e já

se tornou hábito ter sempre alguma

matéria em mãos para ser estudada.

A maior dificuldade é a gestão do tempo:

estudar, mesmo após 12, às vezes 14

horas de trabalho, com apenas um dia

de folga na semana e ainda ter que se

dedicar à família e aos filhos pequenos,

como muitas colegas de classe o fazem,

exige força de vontade.

25FACULDADE AIEC

26 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

A PARTIR DOS

ESTUDOS QUE

DESENVOLVI NA

AIEC, APRENDI

A ADMINISTRAR

MELHOR A MINHA

VIDA COMO UM

TODO: DESTACAR

O QUE REALMENTE

É PRIORIDADE,

AGIR COM MAIS

SEGURANÇA EM

MOMENTOS DE

CONFLITO OU

TENSÃO, DIVIDIR

AS DÚVIDAS E

MULTIPLICAR O

CONHECIMENTO

ADQUIRIDO.

Quando bate o cansaço, acumulo

matéria para o dia seguinte. Quando a

semana está muito corrida, recupero o

ritmo no final de semana. Nem sempre

consigo cumprir com o que gostaria.

Queria poder ler mais, ver mais vídeos

no YouTube, estudar mais, porém há

momentos em que uma matéria mais

complicada demanda mais tempo nos

exercícios e atividades, ou os imprevistos

atrapalham meu planejamento de

estudos.

Nesses momentos, conto muito com

a ajuda e interatividade dos colegas

de grupo. Tenho o privilégio de tê-

los morando relativamente perto. Já

passamos muitos finais de semana

estudando, o que foi muito proveitoso

e produtivo. Ter um grupo de estudo

comprometido, responsável e, acima de

tudo, amigo, faz uma grande diferença

na hora de estudar. E ajuda muito ter um

namorado que compreende a prioridade

nos estudos e sabe o quanto é difícil

viajar aos finais de semana e ainda ter

energia para estudar e garantir boas

notas. Moramos distantes cerca de duas

horas de carro e nos revezamos a cada

semana, para ficarmos juntos.

Já me acostumei a não ter os finais de

semana livres, passar muitas noites

sem dormir, regadas a café e com

conversas em grupo para entregar

as atividades nos prazos estipulados.

Muitos amigos não entendem e cobram

minha companhia aos finais de semana e

feriados prolongados, dizendo que virei

“antissocial...”.

Mesmo com o telefone tocando e

os amigos chamando pra sair num

feriado ensolarado, o Facebook e o

celular piscando com notificações dos

amigos, sigo concentrada e conectada

à plataforma de estudos (mesmo

querendo muito estar aproveitando

com a turma e dando uma espiadinha no

Facebook para descontrair um pouco...).

Aprimoramento pessoal e profissional

Trabalho na Tokan Kogyo Co. Ltd., uma

empresa de médio porte, especializada

na manufatura de embalagens

descartáveis, como copos de papel,

recipientes plásticos e embalagens

para alimentos. Estou nessa empresa

há 11 anos. Por cerca de nove anos, fui

kouken, uma espécie de líder da seção

responsável pelo controle de qualidade

da produção. Há pouco mais de três

anos, houve uma mudança de contrato e

voltei a ser operadora de máquinas.

O que aprendi e aprendo sobre

administração na AIEC me ajuda muito

na vida profissional e também pessoal.

Melhorei minha interação no trabalho

e consigo, hoje, dar maior destaque

a minhas habilidades humanas de

liderança e comunicação. E percebo a

importância da inteligência emocional

no relacionamento interpessoal. Lidar

com pessoas é algo muito complexo,

e o bacharelado em Administração da

AIEC oferece um grande suporte para

isso, pois há muitas matérias e tópicos

relacionados a esse tema.

26 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

27FACULDADE AIEC

NO MUNDO

COMPETITIVO EM

QUE VIVEMOS,

CONHECIMENTO E

INFORMAÇÃO SÃO

IMPRESCINDÍVEIS

PARA O SUCESSO.

TER UM DIPLOMA

UNIVERSITÁRIO

NÃO GARANTE

ESSE SUCESSO

IMEDIATO, MAS

ABRE MUITAS

PORTAS PARA

ALCANÇÁ-LO.

A partir dos estudos que desenvolvi na

AIEC, aprendi também a administrar

melhor a minha vida como um todo:

destacar o que realmente é prioridade,

agir com mais segurança em momentos

de conflito ou tensão, dividir as dúvidas

e multiplicar o conhecimento adquirido,

bem como desenvolver melhor as

habilidades técnicas que o curso

oferece.

Sonho e romance

Penso que fazer uma faculdade de

Administração brasileira, vivendo no

Japão, é uma grande oportunidade.

Nem sempre teríamos condições de

pagar uma faculdade no Brasil, mesmo

trabalhando por lá. Aqui no Japão,

por mais que a rotina de trabalho seja

extremamente cansativa e puxada, o

salário nos permite pagar os estudos,

nos manter, ter acesso à internet de

qualidade e gadgets que facilitam nossa

vida mesmo não estando em casa.

Além disso, é uma maneira de nos

prepararmos para retornar ao Brasil

enquanto estamos aqui trabalhando.

É aproveitar o pouco tempo que sobra

e sair da zona de conforto, investir em

nós mesmos, em algo valioso que nada

nem ninguém poderá tirar de nós: o

conhecimento.

É também uma forma de ampliar os

horizontes e sair do ambiente alienado

que as fábricas criam, com suas longas

jornadas de trabalho no sistema fordista,

em que utilizamos pouco a capacidade

de pensar e evoluir.

Quando decidi realizar o sonho de

ter meu diploma nas mãos, tive que

reavaliar minhas prioridades, mudar

algumas coisas em minha vida, deixar

a procrastinação de lado e fazer

acontecer. Mas sei que, futuramente,

todo esse esforço será recompensado.

Com o mundo competitivo em que

vivemos, conhecimento e informação

são imprescindíveis para o sucesso. Ter

um diploma universitário não garante

esse sucesso imediato, mas abre muitas

portas para alcançá-lo.

Tenho cada vez mais certeza de que a

AIEC foi minha melhor escolha. Além

de uma faculdade com ensino de

qualidade, flexível com meus horários

e que cabe dentro do meu orçamento,

nela tive a oportunidade de fazer novos

amigos, aumentar meu network e ainda

encontrar meu atual namorado, Jony

Miyahara, companheiro e incentivador

nos estudos, atualmente cursando o

oitavo período, e que tive a sorte de

conhecer graças à AIEC.

Tatiana Cristina de Paula Coimbra

Funcionária da Tokan Kogyo Co. Ltd.

em Komaki-Shi, província de Aichi-

ken, Japão. Aluna do sexto período

da Faculdade AIEC – Polo de Nagoya

– Japão.

27FACULDADE AIEC

28 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Fortaleza (CE)

NA HORA

DE ESCOLHER

UMA FACULDADE,

OPTEI PELA AIEC

POR CONTA DA

PROPAGANDA

POSITIVA DOS

COLEGAS DE

TRABALHO. MUITOS

FUNCIONÁRIOS

DO BNB JÁ

ESTUDARAM E

AINDA ESTUDAM

NA INSTITUIÇÃO, E

OCUPAM FUNÇÕES

IMPORTANTES NOS

QUADROS DO

BANCO.

André Bernard Ponte Lima

O ano era 2006. Eu estudava

Engenharia Química na

Universidade Federal do

Ceará, quando fui aprovado no concurso

para o Banco do Nordeste do Brasil

(BNB). Tive que interromper os estudos,

pois fui convocado para assumir na

agência do banco em São Benedito, no

interior do estado, a 260 km da capital.

Fiquei nessa cidade por quatro anos e

retornei a Fortaleza. Ocupo atualmente

a função de Gerente de Negócios de

Superintendência, entretanto substituo

gerentes de agências por diversas

oportunidades.

Atendimento integrado

O BNB é uma instituição financeira

criada em 1952 no governo de Getúlio

Vargas com o objetivo de fomentar o

desenvolvimento da Região Nordeste

que, assolada pelas constantes secas

e pela escassez de recursos estáveis,

carecia de um organismo financeiro

capaz de estruturar sua economia.

É uma sociedade de economia mista,

de capital aberto, tendo mais de 90% de

seu capital sob o controle do Governo

Federal. Sua sede está em Fortaleza.

Atua em cerca de 2 mil municípios,

abrangendo os nove Estados da Região

Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio

Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco,

Alagoas, Sergipe e Bahia), o norte de

Minas Gerais (incluindo os Vales do

Mucuri e do Jequitinhonha) e o norte do

Espírito Santo.

Maior instituição da América Latina

voltada para o desenvolvimento

regional, o BNB opera como órgão

executor de políticas públicas,

cabendo-lhe a operacionalização de

programas como o Programa Nacional

de Fortalecimento da Agricultura

Familiar (Pronaf) e a administração do

Fundo Constitucional de Financiamento

do Nordeste (FNE), principal fonte

de recursos operacionalizada pela

Empresa.

29FACULDADE AIEC

A AIEC ME

OFERECEU A

OPORTUNIDADE

DE CONCILIAR

MEU

DESENVOLVIMENTO

PROFISSIONAL

COM O

NECESSÁRIO

DESENVOLVIMENTO

ACADÊMICO, O

QUE PERMITIRÁ

QUE EU ME

CANDIDATE A

ALÇAR VOOS

AINDA MAIORES

NA MINHA

CARREIRA

PROFISSIONAL.

O BNB exerce trabalho de atração de

investimentos, apoia a realização de

estudos e pesquisas com recursos não

reembolsáveis e financia projetos de

desenvolvimento de grande impacto

para a região. Mais que um agente de

intermediação financeira, o BNB se

propõe a prestar atendimento integrado

a quem decide investir em sua área de

atuação, disponibilizando uma base

de conhecimentos sobre o Nordeste

e as melhores oportunidades de

investimento na região.

Propaganda positiva

Quando decidi retornar aos estudos,

havia muitas opções de faculdade. Na

hora de escolher a instituição, optei pela

AIEC por conta da propaganda positiva

de diversos colegas de trabalho. Muitos

funcionários do BNB já estudaram

e ainda estudam na Instituição e

ocupam funções importantes nos

quadros do banco. A maior parte da

minha turma é formada por colegas

de trabalho. E o banco oferece bolsa

de estudo aos funcionários, no meu

caso, correspondente a 80% do valor da

mensalidade.

Optei pela AIEC por necessitar de

um curso a distância, uma vez que

o meu trabalho requer frequentes

deslocamentos a cidades do interior

do estado. Essas viagens a serviço por

todo o estado do Ceará não permitiriam

que eu chegasse a concluir um curso de

graduação presencial.

Estou há seis meses substituindo o

gerente de uma agência do interior.

Em um curso presencial, ou teria

perdido uma excelente oportunidade

profissional ou teria atrasado o

andamento do curso.

Voos ainda maiores

Estudo o sétimo período da AIEC. As

dificuldades principais para o estudo

decorrem da necessidade de conciliar

o ritmo muito forte de trabalho

aos estudos. As diversas atividades

apresentadas pela AIEC exigem

disciplina e dedicação e não permitem

que deixemos tudo para a última hora.

Recomendo a AIEC a todos aqueles que

valorizam uma formação de qualidade,

viajam bastante ou que possuem um

ritmo de trabalho incompatível com a

necessidade de frequentar diariamente

uma sala de aula. Tenho 30 anos e

um filho de 11. Normalmente estudo

em casa ou em hotéis, quando estou

viajando a serviço, depois do expediente

e nos finais de semana.

Estou no banco há sete anos e

seis meses. A AIEC me ofereceu

a oportunidade de conciliar meu

almejado desenvolvimento profissional

com o importante e necessário

desenvolvimento acadêmico, o que

permitirá que eu possa vir a me

candidatar a alçar voos ainda maiores

na minha carreira profissional quando

da conclusão do curso, previsto para o

segundo semestre deste ano. André Bernard Ponte Lima

Gerente de Negócios de Superintendência

do Banco do Nordeste. Aluno do sétimo

período da Faculdade AIEC – Polo de

Fortaleza (CE).

30 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Moçambique

NORMALMENTE

PARTICIPO DOS

ENCONTROS

PRESENCIAIS

EM NACALA,

MOÇAMBIQUE.

QUANDO ESTOU

EM ANGOLA, EM

LUANDA. QUANDO

ESTOU NO BRASIL,

EM QUALQUER DOS

MUITOS POLOS QUE

TEM POR LÁ. SEM

ESSA FACILIDADE

OFERECIDA PELA

AIEC, SERIA

IMPOSSÍVEL CONCLUIR

OS ESTUDOS.

Josineia de Avelar Siqueira

Nacala é uma importante cidade

litorânea de Moçambique, ao

leste da África. A sua posição

geográfica favorável, bem como as

condições naturais, fazem de Nacala um

polo estratégico para o desenvolvimento

de Moçambique e da África Austral.

A cidade possui um porto localizado

na Baía de Bengo, com profundidade

bastante elevada e de dragagem natural,

o que permite a movimentação de navios

24 horas por dia.

É aqui que eu, mineira de Montes

Claros (MG), com 36 anos, vivo desde

abril de 2011. Trabalho na Odebrecht,

uma grande empresa brasileira do

ramo de construção civil. Atualmente

sou responsável pelo Programa de

Segurança do Trabalho, atuando na área

de gestão, no projeto de construção do

Aeroporto Internacional de Nacala.

Terminei o segundo grau com 17

anos, fiz graduação em Filosofia e

posteriormente o curso Técnico em

Segurança do Trabalho. Foi nessa área

que iniciei na Odebrecht, onde ingressei

por meio de um processo de seleção em

2005.

Em 2007, fui convidada para trabalhar

em Luanda, capital da Angola, país da

costa oeste da África. Foi uma decisão

difícil, pois nunca havia pensado na

hipótese de trabalhar em outro país.

Mas, como já conhecia a Odebrecht,

empresa que, acima de tudo, tem grande

respeito pelos seus integrantes, aceitei.

Ótimas referências

Em Luanda, trabalhei com alguns

colegas que faziam a Faculdade AIEC

e davam ótimas referências do curso.

Fiquei curiosa, pois se tratava de uma

instituição de ensino brasileira presente

na África. Dei uma olhada nas disciplinas

e gostei. Conversando com os colegas,

vi que seria interessante fazer o curso,

pois Administração está presente em

tudo. Ingressei na AIEC, mas, em 2010,

fui transferida para Moçambique,

o que infelizmente fez com que eu

interrompesse os estudos, pois não

era possível participar dos encontros

presenciais em Angola, morando em

Moçambique. Em 2011, a AIEC instalou-

se em Moçambique, o que foi ótimo, pois

pude dar continuidade aos estudos.

31FACULDADE AIEC

ESTA

EXPERIÊNCIA NA

ÁFRICA ESTÁ

CONTRIBUINDO

MUITO PARA MEU

CRESCIMENTO

PROFISSIONAL E

PESSOAL, UMA VEZ

QUE CONHECER

A REALIDADE,

CULTURA E

VALORES DE

OUTROS PAÍSES

NOS ENSINA,

ACIMA DE TUDO,

O RESPEITO PELA

DIVERSIDADE.

Normalmente participo dos encontros

presenciais e faço as provas no polo de

Nacala, em Moçambique, que é onde

trabalho atualmente. Quando estou

no Brasil, participo de encontros em

algum polo brasileiro. Quando estou

em Angola, por razões de trabalho,

participo do encontro em Luanda. Essa

possibilidade que a AIEC oferece é muito

importante para nós que trabalhamos

quase que sem uma base fixa. Sem essa

facilidade, seria impossível concluir os

estudos.

Valores familiares

Sou de origem humilde, mas sempre

lutei para alcançar meus objetivos,

sem desistir e sem nunca esquecer

ou atropelar os valores plantados

pela minha família. O tempo passa

muito rápido e hoje estou no sétimo

período do curso, já quase a concluir

a minha segunda graduação. Nunca é

tarde para iniciar qualquer coisa que

seja. O importante é dar a partida,

pois, a qualquer momento, estaremos

chegando aonde desejamos. Penso que

aprender nunca é demais.

A AIEC veio a acrescentar em minha

formação profissional, entre várias

competências, o senso de disciplina,

necessário para cumprir os horários dos

estudos e necessário em tudo na nossa

vida. Embora seja um curso a distância,

poder trocar ideias com os colegas

contribui muito para o aprendizado.

As dificuldades com algumas matérias,

especialmente aquelas que exigem

cálculos, são superadas com o apoio dos

professores, sempre presentes para

orientar e tirar dúvidas dos alunos por

e-mail ou nos fóruns. E temos também

o acompanhamento do tutor, sempre à

disposição.

Diversidade

Esta experiência na África está

contribuindo muito para meu

crescimento profissional e pessoal,

uma vez que conhecer a realidade,

cultura e valores de outros países nos

ensina, acima de tudo, o respeito pela

diversidade. Quando cheguei em Angola

e posteriormente em Moçambique,

pude perceber que existe uma boa

receptividade aos brasileiros. Esses dois

países se identificam com o Brasil. Seus

habitantes gostam de festas, são alegres,

e não se deixaram abater pelas guerras

civis e pelas doenças endêmicas que

ainda causam mortes. Quando se fala

no Brasil, logo o associam ao futebol e

ao carnaval. E nossas novelas também

fazem muito sucesso por aqui.

Poder fazer a Faculdade AIEC vivendo

em Moçambique, para mim, é uma

oportunidade excelente, uma vez que,

mesmo vivendo em outro país, pude

dar andamento ao meus plano, que era

fazer a faculdade de Administração.

E não apenas uma simples faculdade,

mas sim uma brasileira, de qualidade e

reconhecida pelo MEC.

Josineia de Avelar Siqueira

Trabalha na Odebrecht, atualmente no

projeto de construção do Aeroporto

Internacional de Nacala, em Moçambique

– África, como Responsável pelo Programa

de Gestão de Segurança de Trabalho do

Projeto. Graduada em Filosofia. Aluna do

sétimo período da Faculdade AIEC - Polo de

Luanda, Angola, África.

32 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de São Paulo (SP)

NEGOCIAMOS

HÁ ANOS COM

OS CHINESES.

NESSE TEMPO, FOI

POSSÍVEL APRENDER

ALGUMAS DE SUAS

CARACTERÍSTICAS

COMO

NEGOCIANTES. OS

CHINESES, HOJE,

PODEM OFERECER

QUALQUER TIPO DE

PRODUTO E COM

QUALQUER NÍVEL

DE QUALIDADE.

TUDO DEPENDE DO

QUE VOCÊ QUER

COMPRAR.

Maria José Marques

Sou sócia-proprietária da empresa

Torex do Brasil, empresa de

pequeno porte há 15 anos no

mercado. Hoje, nosso forte é o mercado

de segurança. Temos escritório em São

Paulo, em Vitória e na China. A empresa

começou com uma estrutura familiar

e ainda funciona assim. Tenho quatro

filhos de 28, 26, 24 e 22 anos, mas apenas

dois deles trabalham comigo. O mais

velho, formado em Direito, é quem

cuida do nosso escritório na China.

A segunda se formou em Negócios

Internacionais na China e optou por

morar na Holanda. A terceira também

se formou em Negócios Internacionais e

está trabalhando em nosso escritório na

China. O caçula faz Engenharia em Pato

Branco (PR).

Terceirizamos grande parte do trabalho

e contamos com a ajuda de oito

colaboradores, entre funcionários e

sócios, e oito representantes. Embora o

número “8” seja um número de sorte na

China, isso é apenas uma coincidência.

Nossa empresa também dá assessoria

a quem quer importar. Apesar da

valorização do dólar e do RMB (sigla

do yuan, moeda chinesa), a situação

econômica do Brasil, hoje, ainda facilita

a importação (menos do que deveria),

pois o poder financeiro de boa parte

da população está aumentando,

fazendo crescer sua capacidade de

consumo. Como a produção brasileira

é insuficiente para atender a demanda

de compra, a importação se torna

inevitável.

Insistência e versatilidade

Negociamos há anos com os chineses.

Nesse tempo, foi possível aprender

algumas de suas características

como negociantes. A negociação

com os chineses vai além da relação

estritamente profissional. Inclui jantar

junto, sair para beber, passear e fazer

favores. Isso, ao mesmo tempo em

que facilita alguma negociação, pode

atrapalhar em outras situações.

Os chineses nunca vão ter um preço

único, que se aplica em todos os casos,

como se fosse tabelado.

33FACULDADE AIEC

OPTEI PELA

AIEC POR TER

SIDO APRESENTADA

COMO UMA

FACULDADE SÉRIA E

RECONHECIDA NO

MERCADO. ALÉM

DOS CONTEÚDOS,

OS ESTUDOS

DE CASOS E AS

EXPERIÊNCIAS

CONTADAS PELOS

ALUNOS TÊM ME

AJUDADO MUITO

NO PROCESSO DE

APRENDIZAGEM.

Eles negociam com o mundo inteiro

e praticam uma política de preços de

acordo com a particularidade de cada

país. Por exemplo, o mesmo produto

que é vendido na Europa e no Brasil tem

preços diferentes, porque o chinês sabe

que na Europa os impostos são menores

então podem cobrar mais.

É admirável, nos chineses, a insistência,

a dedicação e a versatilidade do

fornecedor com o comprador. Eles

nunca dão uma negociação como

perdida. É normal, depois de anos de

uma consulta de preço, você ainda

receber propostas do fornecedor

tentando te vender tal produto. Essa

insistência e dedicação acabam muitas

vezes fazendo o negócio se concretizar.

Destaco também a versatilidade que os

chineses têm para lidar com diferentes

povos e cultura. Mesmo tendo muito

enraizada a sua cultura milenar em

tudo que fazem, conseguem sempre

se adaptar à situação que estão

vivenciando, sempre com o intuito de

fazer negócio. Os chineses, hoje, podem

oferecer qualquer tipo de produto e

com qualquer nível de qualidade. Tudo

depende do que você quer comprar.

Compartilhamento de experiências

Estou no sétimo período do curso da

AIEC, vinculada ao polo de São Paulo,

embora já tenha participado de encontro

presencial no polo de Recife. A AIEC me

foi apresentada por uma professora em

uma festa.

Havia outras opções de faculdades a

distância, mas optei pela AIEC por ter

sido apresentada como uma faculdade

séria e reconhecida no mercado.

Desenvolvo os estudos e trabalhos da

AIEC, à noite, em casa. Queria ter mais

tempo para me dedicar aos estudos o

quanto eu gostaria e aproveitar mais

os conteúdos do curso. Deixo de fazer

algumas coisas importantes, como

ler um livro, receber pessoas, fazer

passeios, etc., para poder concluir o

curso.

Eu já havia feito três anos do curso

de Administração, na modalidade

presencial, mas interrompi para dar

mais atenção aos meus filhos, que eram

pequenos. Além de ter estudado esse

tempo, trabalho com administração

desde muito jovem. Muitos dos

conceitos apresentados no curso,

portanto, não foram novidade, porém

hoje existem muitas ferramentas para

administração que tive que conhecer

um pouco mais a fundo para fazer as

atividades do curso. Rever algumas

matérias me fizeram aperfeiçoar minha

forma de trabalho.

Além do conteúdo das disciplinas, os

estudos de casos e as experiências

contadas por outros alunos têm sido

muito auxiliadoras em meu processo

de aprendizagem. Assim que concluir a

faculdade, pretendo fazer um curso na

área de finanças. Tenho muito ainda para

aproveitar do que vi no curso, e estou

bastante satisfeita com a opção de ter

entrado na AIEC. Maria José Marques

Administradora da Torex do Brasil.

Aluna do sétimo período da Faculdade

AIEC - Polo de São Paulo (SP).

34 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Curitiba (PR)

QUANDO

INGRESSEI NA

AIEC, CONFESSO

QUE FOI UM

DESAFIO. EU ESTAVA

SEM ESTUDAR

HAVIA 20 ANOS.

GRAÇAS, PORÉM, À

METODOLOGIA DE

ENSINO, SISTEMA

DE AVALIAÇÃO,

ORIENTAÇÃO DOS

PROFESSORES

E APOIO DOS

TUTORES, SUPEREI

AS DIFICULDADES

INICIAIS E ESTOU

INDO BEM NOS

ESTUDOS.

Sideclei José Valério

A cidade de Pato Branco está

localizada no sudoeste do

Paraná, a 460 quilômetros da

capital, Curitiba. Com mais de 70 mil

habitantes, é a quarta melhor cidade em

qualidade de vida do estado. Destaca-

se na microrregião como um centro

de serviços, com ênfase nos setores

da saúde e da educação. A partir de

1996, Pato Branco buscou variar sua

economia por meio de incentivos fiscais

a empresas dos setores de informática

e eletroeletrônico, o que resultou

na criação de um pequeno centro

tecnológico industrial. A agricultura

também representa uma importante

fatia na economia do município.

Vivo em Pato Branco desde que nasci,

há 42 anos. Sou casado e tenho dois

filhos: Ana Carolina, de dez anos, e André

Felipe, de cinco. Trabalho há dez anos na

Bondmann Química, indústria química

com sede em Canoas (RS), com atuação

em praticamente todo o País.

A Bondmann oferece hoje em

torno de uma centena de produtos

químicos utilizados na manutenção

de equipamentos, máquinas agrícolas

e automotivas, e na higienização de

ambientes das empresas. A Bondmann

é uma das poucas empresas em

seu segmento no Brasil que possui

certificação ISO9001/2008.

Desafio

Pato Branco tem boas faculdades e

inclusive um campus de uma instituição

federal de ensino superior, a UTFPR

- Universidade Tecnológica Federal

do Paraná (antigo CEFET - Centro

Federal de Educação Tecnológica).

Quando decidi fazer um curso superior,

tinha várias opções de faculdades a

distância ou presencial. Como viajo

muito em função de minha atividade

profissional, seria inviável frequentar um

curso presencial. Optei pela AIEC por

indicação de colegas de trabalho, que me

relataram a metodologia e a praticidade

de ensino.

35FACULDADE AIEC

SOU LÍDER

DE EQUIPE NA

BONDMANN QUÍMICA

E A AIEC TEM

ME AUXILIADO EM

VÁRIOS ASPECTOS.

MINHA AUTOESTIMA

MELHOROU

MUITO. SOU MAIS

RESPEITADO POR

MEUS FUNCIONÁRIOS

E TAMBÉM CONSIGO,

HOJE, TER UMA

VISÃO SISTÊMICA

DOS NEGÓCIOS.

Um dos fundadores e proprietário da

Bondmann Química, cuja matriz fica em

Canoas (RS), é formado na AIEC. Por

valorizar a metodologia utilizada pela

Faculdade e acreditar em sua qualidade

de ensino, estimula seus funcionários

a fazerem o curso, nos apoiando com

bolsas de estudo. Já passa de uma

dezena de colegas da empresa formados

na AIEC e há outros, além de mim,

estudando.

Quando ingressei na AIEC, confesso

que foi um desafio para mim. Eu estava

sem estudar havia 20 anos, quando

concluí o segundo grau. Graças, porém,

à metodologia de ensino, sistema de

avaliação, orientação dos professores

e apoio dos tutores, superei as

dificuldades iniciais e estou indo bem

nos estudos.

Um sonho a ser realizado

Estou cursando o sétimo período da

AIEC e próximo de concluir o curso.

Os estudos e atividades, desenvolvo à

noite, normalmente em hotéis, onde me

hospedo, pois viajo muito por conta do

trabalho.

Participo dos encontros presenciais no

polo de Curitiba, um sábado por mês.

Viajo de ônibus na sexta-feira à noite e

volto no sábado mesmo.

Comecei trabalhando na Bondmann

Química como representante comercial.

Atualmente sou líder de equipe e a AIEC

tem me auxiliado em vários aspectos.

Minha autoestima melhorou muito. Sou

mais respeitado por meus subordinados

e também consigo, hoje, ter uma visão

sistêmica dos negócios.

A faculdade exige muito dos alunos,

mas tenho superado isso com muita

determinação e força de vontade. Seria

impossível fazer um curso superior com

metodologia diferente da AIEC nesta

minha atividade profissional. Minha

família, que sente minha ausência nos

finais de semana em que viajo a Curitiba

para o encontro presencial, compreende

a importância que tem, para mim,

concluir um curso superior, pois é algo

com que sempre sonhei e que está perto

de se concretizar. Sideclei José Valério

Líder de Equipe de Vendas da Bondmann

Química. Reside em Pato Branco (PR).

Aluno do sétimo período da Faculdade

AIEC – Polo de Curitiba (PR).

36 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Belém (PA)

O CURSO DA

AIEC É VOLTADO

PARA A PRÁTICA DE

GESTÃO E RECHEADO

DE CONHECIMENTOS

ATUAIS. NO SEMESTRE

INICIAL, JÁ ME

DEPARAVA COM

CONHECIMENTOS

APLICÁVEIS NO DIA

A DIA, QUE PARECIAM

CHEGAR NA HORA

CERTA, POIS, NO

TRABALHO, EU ESTAVA

TRATANDO DE TEMAS

RELACIONADOS

ÀQUELES

ESTUDADOS.

Ingressei na Polícia Militar do Pará

em 1992. Cursei durante dois anos

a Academia de Polícia Militar até me

formar em dezembro de 1993. Ao sair

da Academia, servi durante dez anos

como oficial comandante de pelotão e

depois de companhia no Batalhão de

Polícia de Choque, unidade especial

da PM, encarregada do controle de

manifestações, controle de distúrbios

civis, controle de motins, apoio ao

cumprimento de mandados judiciais

e outras ações de intervenção em

situações de grave perturbação da

ordem pública. Em seguida, servi na

Academia de Polícia Militar do Pará,

como Chefe da Divisão de Ensino

daquela escola, administrando o ensino e

a formação dos alunos oficiais.

Em 2007, fui convocado a trabalhar

como Chefe de Seção de Integração

Comunitária no Estado Maior da PM,

órgão responsável pelo planejamento e

doutrina da instituição. Mais tarde, em

2010, dentro do Estado Maior, passei

à chefia da Seção de Planejamento

Estratégico da Polícia Militar.

Nesse período, frequentei vários cursos

de extensão e capacitação, colaborei na

elaboração do novo plano estratégico

da PM e comecei a trabalhar com gestão

estratégica, monitoramento e avaliação.

Com isso, em 2013, fui designado a

incorporar o Núcleo de Gestão por

Resultados (NGR), recém-implantado

após modificação na lei que organiza

a Secretaria de Segurança Pública e

Defesa Social do Pará. O NGR é uma

inovação no Sistema de Segurança

Pública e tem a finalidade de auxiliar

os órgãos do sistema (Polícia Militar,

Polícia Civil, DETRAN, Centro de Perícias

Renato Chaves, Sistema Penitenciário

e Corpo de Bombeiros Militar) a

melhorarem seu desempenho por

meio do monitoramento e avaliação de

resultados.

Marcelo Ronald Botelho de Souza

37FACULDADE AIEC

O

CONHECIMENTO DA

ADMINISTRAÇÃO

DÁ CONDIÇÕES

AOS MILITARES DE

COMPREENDEREM

MELHOR

SUA PRÓPRIA

IDENTIDADE E

PERCEBEREM

QUAL A MAIS

APROPRIADA À

DEMANDA DE

HOJE POR UM

SERVIÇO PÚBLICO

MAIS FOCADO NO

INTERESSE DO

CIDADÃO E MENOS

NO INTERESSE

INSTITUCIONAL.

Como um primeiro produto do

NGR, auxiliei no desenvolvimento do

Programa de Redução da Criminalidade

– PREC, que envolve PM e Polícia

Civil. Trata-se de uma metodologia

(processo) de planejamento, elaboração

de objetivos, atribuição de metas,

monitoramento diário de indicadores de

resultados (outcomes) e indicadores de

desempenho (drivers), que demonstram

a incidência criminal na Região

Metropolitana e a produtividade desses

órgãos.

PM como gestor

Aprendemos na escola de formação

da PM que cada caso é um caso.

Deve-se considerar uma série de

variáveis ambientais, psicológicas e até

geopolíticas quando se administra um

conflito. Aliás, costuma-se denominar o

policial militar como um administrador

de conflitos, entre as várias facetas que

ele admite ter. Tudo isso, fruto de uma

história de cerca de dois séculos de

existência da instituição. Ela, porém, vem

sofrendo mutações ao longo do tempo,

tal qual a própria sociedade, e mudando

seu entendimento sobre conceitos como

o de democracia, liberdade, cidadania,

segurança pública, defesa social e tantos

outros.

Há várias correntes de pensadores que

discutem qual deve ser o real papel

das polícias militares na sociedade.

Algumas correntes falam de um policial

militar que deve se preocupar mais em

aplicar a lei: legalista e focado apenas na

repressão ao crime, sem assumir tarefas

ligadas à prevenção social do crime e da

violência.

Outras apontam um policial mais

próximo da sociedade: comunitário,

integrado e que discuta e encontre,

em conjunto com a comunidade, as

soluções para a insegurança e as formas

de promover a paz social. E que atue

inclusive fomentando a organização das

pessoas para solução dos seus próprios

problemas, além de mobilizá-las para

o desenvolvimento de programas de

prevenção primária. Ainda existem

outras correntes que defendem a

desmilitarização da polícia por acharem

que a hierarquia militar é contraditória

com o serviço policial.

Nenhuma dessas correntes, porém,

impedem de se enxergar o policial militar

como um gestor. Afinal, ele administra

recursos como informação, materiais,

pessoas e tecnologia para atender as

demandas do Estado e da sociedade. E

busca resolver problemas e administrar

conflitos da melhor maneira possível,

com eficiência, eficácia e efetividade.

Como administrador, atua ainda sobre

um espaço territorial delimitado e será

responsabilizado pelo uso da força que

achar necessária.

Aprofundar o conhecimento em

Administração dá condições aos

militares de compreenderem melhor

sua própria identidade e perceberem

a mais apropriada à conjuntura de

hoje: de servidor público focado

no interesse do cidadão e menos

no interesse institucional (grande

vício das organizações públicas). Dá

condições também de orientar melhor

as estratégias em direção a maior

efetividade, pela utilização adequada de

ferramentas de gestão.

38 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

NUNCA

TRABALHEI EM

ORGANIZAÇÕES

PRIVADAS,

SOMENTE NA

PM. SENTIA-ME

NUMA REDOMA DE

VIDRO, INCAPAZ

DE VER COMO

ERA O MUNDO

LÁ FORA. OS

ESTUDOS DE CASO

AMPLIARAM MINHA

COMPREENSÃO

SOBRE QUESTÕES

ORGANIZACIONAIS

E AJUDARAM

A DESVELAR

OS MELHORES

CAMINHOS

PARA A MINHA

INSTITUIÇÃO.

Saindo da redoma

O estudo na AIEC tem me ajudado desde

que comecei a frequentar o curso em

2010. Costumo repetir o que ouvi de um

dos tutores, que o curso todo é voltado

para a prática de gestão e recheado de

conhecimentos atuais. Assim sendo,

mesmo no semestre inicial, eu já me

deparava com conhecimentos aplicáveis

no dia a dia, que pareciam chegar na hora

certa, pois, no trabalho, eu estava tendo

que abordar conteúdos ou fundamentar

pareceres relacionados àquele tema

estudado na faculdade.

Devido ao fato de nunca ter trabalhado

em organizações privadas, somente

na PM, sentia-me como numa redoma

de vidro, incapaz de enxergar como

era o mundo em outras organizações,

principalmente as privadas, quais

eram seus problemas, sua cultura,

suas rotinas, suas estratégias, etc. O

contato com essa nova realidade veio,

especialmente, com os estudos de

caso que debatemos na AIEC, ricos em

experiência e que me trouxeram uma

relevante contribuição por ampliar

minha compreensão sobre questões

organizacionais, me ajudando a desvelar

os melhores caminhos para a minha

instituição.

Aos poucos, fui somando conhecimento

com a leitura de livros, artigos

e trabalhos que reiteravam os

conhecimentos aprendidos na

Faculdade AIEC e que me davam maior

segurança no momento de fundamentar

as decisões que precisei tomar.

Apaixonado pela Administração

Cursei Engenharia Mecânica na

Universidade Federal do Pará até o

penúltimo semestre. Um dos principais

motivos pelo qual eu abandonei a

Engenharia, mesmo com toda a crítica e

discriminação sofrida, foi o fato de que

eu pouco via de aplicação naquilo que

estudava durante o curso, em relação

àquilo que fazia na profissão. Policial

militar, antes de tudo, é uma profissão

das ciências humanas e não das exatas.

Engraçado que, naquela época, eu

já apreciava mais as disciplinas que

tratavam de gerenciamento. Creio que,

desde lá, sem saber, eu já gostava de

Administração. Foi no Estado Maior da

PM, nos sete anos que passei lá, que

me deparei com os fundamentos dessa

ciência e pude me desenvolver nessa

área. A AIEC então veio lapidar esse

conhecimento e motivar-me a estudar

cada vez mais. Hoje, considero-me um

apaixonado pela Administração. Essa

bagagem teórica me ajudou a forjar

uma imagem na PM de um profissional

estudioso sobre gestão com o perfil

adequado para estar no setor de

planejamento.

39FACULDADE AIEC

AINDA RESTA

MUITO TRABALHO.

TRABALHO QUE

REALIZO COM

DEDICAÇÃO,

SEDIMENTADO NO

CONHECIMENTO

ADQUIRIDO

A PARTIR DA

FACILITAÇÃO

PROMOVIDA PELA

AIEC E QUE ME

ANIMA A SONHAR

COM UMA POLÍCIA

MILITAR MAIS

EFICAZ, EFICIENTE E

EFETIVA.

Essa condição me assegurou participar,

como representante da PM, do grupo

responsável pela elaboração do

planejamento estratégico do Sistema

Estadual de Segurança Pública e Defesa

Social do Pará (SIEDS), assessorado pela

empresa de consultoria Brainstorming.

Tenho ajudado a projetar o sistema para

o horizonte temporal de 2032, utilizando

o Método Grumbach1, com prospecção

de cenários, simulação de Monte

Carlo2, Teoria dos Jogos, inteligência

estratégica, gestão por projetos e por

processos, ou seja, a todo instante estou

tendo que recorrer aos conhecimentos

basilares da Administração.

Durante essa empreitada, ao todo, foram

desenvolvidos 24 objetivos estratégicos

e 545 iniciativas estratégicas, que

vislumbram tornar o SIEDS “um sistema

de excelência em segurança pública,

promoção da cidadania e paz social”

(visão de futuro do plano).

Estamos elaborando os indicadores com

os quais monitoraremos o andamento

da estratégia, bem como os sinalizadores

que servirão para monitorar os atores

e o ambiente nos cenários estudados.

Ainda temos, nos próximos meses, que

concluir a priorização das iniciativas e a

definição de quais serão os projetos da

primeira onda que serão implementados

inicialmente.

Sou casado e tenho três filhos: Nathália

16, Marcelo 12 e Luna 10 anos. Vivo aqui

em Belém desde que nasci, há 43 anos.

Estou no oitavo período da AIEC.

Sempre haverá o que estudar e sei

que ainda me resta muito trabalho a

fazer. Mas é um trabalho que realizo

com dedicação, sedimentado no

conhecimento adquirido a partir da

facilitação promovida pela AIEC e que

me ajuda e continuará ajudando a sonhar

um sistema de segurança e uma Polícia

Militar mais eficaz, eficiente e efetiva.

Marcelo Ronald Botelho de Souza

Oficial da Polícia Militar do Estado

do Pará. Aluno do oitavo período da

Faculdade AIEC – Polo de Belém (PA).

1 O Método Grumbach é uma sistemática de elaboração de planejamento estratégico que utiliza

ferramentas e softwares para geração e análise de cenários prospectivos, inclusive a simulação de

Monte Carlo.2 A simulação de Monte Carlo é uma técnica matemática computadorizada de apoio à tomada de

decisão, que fornece os resultados possíveis para cada decisão a ser tomada.

40 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Angola

FAZER UMA

FACULDADE DE

ADMINISTRAÇÃO

BRASILEIRA VIVENDO

EM ANGOLA É

MUITO IMPORTANTE

PARA MIM,

NÃO SÓ PELO

RECONHECIMENTO

DO MEU

CERTIFICADO NO

MERCADO DE

TRABALHO, MAS

TAMBÉM PELAS

TÉCNICAS ENSINADAS

POR FACULDADES

BRASILEIRAS, QUE

SÃO PRÁTICAS E

EFICAZES.

Nelma Marília Nunes Carlos

Ahhh, o Brasil… Bem, só conheço

o Rio de Janeiro, mas acho lindo

esse país e amo a maneira de

ser do povo brasileiro. Minha madrasta

é brasileira e tenho uma meia-irmã

brasileira. Acho o Brasil um país cheio

de alegria, muito parecido com o meu,

Angola. O povo é muito caloroso e se

identifica bastante com o meu povo. Sem

esquecer da comida maravilhosa e dos

sucos diferentes que tem.

Nasci em Luanda, capital de Angola, país

da costa Ocidental da África, banhado

pelo Oceano Atlântico. Tenho 24 anos

e sempre morei aqui. A minha cidade

tem aproximadamente 5 milhões de

habitantes. A atividade econômica

principal é a indústria transformadora.

Angola foi uma colônia portuguesa

até 1975, quando conseguiu sua

independência, depois de uma longa

guerra de libertação. A partir de

então, o país foi palco de uma intensa

guerra civil de 1975 a 2002. Por termos

estado muitos anos em conflito, só

de uns dez anos para cá estamos nos

desenvolvendo. Luanda é uma cidade em

reconstrução.

Horas calmas

Terminei o segundo grau há seis anos.

Comecei o Curso de Economia no

Instituto Superior de Ciências Sociais

e Relações Internacionais (CIS) em

Luanda, mas parei no segundo ano.

O curso era presencial e estava difícil

conciliar trabalho, estudo e família.

Procurei opções de curso a distância

pela Internet e encontrei a Faculdade

AIEC. Optei por ela por falta de tempo

de me deslocar todos os dias para uma

faculdade presencial. Trabalho de dia e

de noite preciso estar com meus filhos:

uma menina de três anos e um menino

com um mês.

Estou no quinto período do curso.

Prefiro fazer minhas atividades e

realizar meus estudos à noite, em horas

calmas, quando já estão todos a dormir

em casa. Tenho muita dificuldade

de concentração e distraio-me

facilmente com barulhos. Porém, estou

conseguindo superar aos poucos esses

desafios.

41FACULDADE AIEC

ESTUDAR NA

AIEC TEM SIDO

UMA EXPERIÊNCIA

FANTÁSTICA.

ESTOU A ADORAR!

A AIEC TEM

SUPERADO ALGUNS

PROBLEMAS EM

MEU PAÍS E

TEM ATENDIDO

ATEMPADAMENTE

AS INQUIETAÇÕES

DOS ALUNOS.

VOU TERMINAR

MEU CURSO SEM

ABDICAR DA

FAMÍLIA, MINHA

MAIOR FORÇA.

Acredito que a força de vontade de

querer terminar os estudos é a minha

maior motivação para enfrentar essas

dificuldades, fora a internet do meu país,

que também não ajuda muito, pois é

muito lenta e rouba bastante tempo de

estudo.

Expandir ideias

Fazer uma faculdade de Administração

brasileira vivendo em Angola é muito

importante para mim, não só pelo

reconhecimento do meu certificado

no mercado de trabalho, mas também

pelas técnicas ensinadas por faculdades

brasileiras, que são práticas e eficazes.

Trabalho na Tornang, Indústria de

transformação de metais ferrosos

e não ferrosos, como PVC, acrílico e

vinil. A empresa oferece uma produção

diversificada, que vai de estátuas e

bustos, até luminosos, crachás, pins,

placas, medalhas, taças e até mastros

de bandeira. Estou há sete meses na

empresa e trabalho como assistente

administrativa.

O estudo na AIEC tem me ajudado a

desenvolver técnicas de trabalho e

aprimorar meu desempenho.

Na vida pessoal, tem me ajudado a gostar

de leitura, desenvolver meu raciocínio e

expandir minhas ideias.

Como já venho a fazer, incentivo meus

amigos, colegas e parentes a também

estudarem na AIEC. Mostro as grandes

vantagens que encontrei no curso,

especialmente como tem sido fácil

conciliar estudo com vida profissional

e pessoal. Já consegui fazer alguns

amigos e até familiares optarem pela

AIEC. A Instituição tem conseguido

superar alguns problemas específicos

aqui em meu país e tem atendido

atempadamente as inquietações dos

alunos.

Quero ressaltar que estou a adorar o

estudo a distância que a Faculdade AIEC

oferece. Tem sido uma experiência

fantástica para mim. Graças à AIEC, vou

poder terminar meu curso sem abdicar

da família, minha maior força.

Nelma Marília Nunes Carlos

Assistente Administrativa da Tornang em

Luanda, Angola, África. Aluna do quinto

Período da Faculdade AIEC - Polo de

Luanda.

42 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Balsas (MA)

SOU FUNCIONÁRIO

DO BANCO DO

BRASIL. A EMPRESA

OFERECE MUITAS

OPORTUNIDADES DE

ENCARREIRAMENTO,

MAS É FUNDAMENTAL

TER UMA

GRADUAÇÃO. INICIEI

TRÊS FACULDADES,

MAS NÃO CONSEGUI

CONCLUIR NENHUMA.

FINALMENTE, NA

AIEC, PUDE ALIAR

CRESCIMENTO

PROFISSIONAL

COM FORMAÇÃO

ACADÊMICA.

Davi Costa Mendes

Nasci na Ilha do Marajó, no

estado do Pará. Foi lá que eu

cresci, envolvido pela riqueza

de suas paisagens naturais e belas

praias, banhadas pelo Amazonas e pelo

Atlântico. Meu pai é pescador e minha

mãe empregada doméstica. Ambos

possuem apenas o ensino fundamental

incompleto. Serei o primeiro de minha

família a ter um curso superior, o

que está prestes a ocorrer. Estou no

oitavo e último período do curso de

Administração da Faculdade AIEC.

Moro em Filadélfia, município do Estado

de Tocantins, a 512 km de Palmas, capital

do estado. É uma pequena cidade com

menos de 9 mil habitantes, localizada

na margem esquerda do rio Tocantins.

Do outro lado do rio, está a cidade de

Carolina, estado do Maranhão.

Filadélfia é uma cidade turística. No

interior do município, está localizada

uma reserva estadual de árvores

fossilizadas, que apresenta o maior

número de árvores petrificadas já

descobertas no planeta. Outro fator

que atrai os turistas é a praia fluvial que

se forma no rio Tocantins nos meses de

estiagem, fazendo com que a população

aumente consideravelmente com a

presença de pessoas vindas de todas as

regiões do Brasil. A atividade econômica

predominante no município é a pecuária

e a agricultura, além da produção

mineral, pois Filadélfia é grande

produtora de gesso.

43FACULDADE AIEC

A AIEC ME

PROPORCIONOU

UM CURSO DE

QUALIDADE. O

BANCO DO BRASIL

ME DISPONIBILIZOU

UMA BOLSA DE

ESTUDO. AGRADEÇO

A AMBAS AS

INSTITUIÇÕES

POR ESTAREM

PROPORCIONANDO

A REALIZAÇÃO DE

UM SONHO NÃO

SÓ PARA MIM

COMO PARA MINHA

FAMÍLIA.

Boas referências

Sou funcionário do Banco do Brasil há

cinco anos. A empresa oferece muitas

oportunidades de encarreiramento,

mas é fundamental ter uma graduação.

Terminei o segundo grau há 14 anos.

Iniciei três faculdades. Não consegui

concluir nenhuma, pois tive que

interromper os estudos por imposições

profissionais. Escolhi a AIEC, por ter boas

referências dos amigos e, especialmente,

por estar presente em todas as regiões

do País. Mesmo mudando de cidade,

sabia que não precisaria interromper

os estudos, pois teria um polo da AIEC

próximo.

A partir do momento em que ingressei

na AIEC, pude aliar crescimento

profissional com formação acadêmica.

Iniciei o curso no polo de Marabá (PA),

quando morava em São Geraldo do

Araguaia (PA), a 180 km por estrada de

difícil acesso. Nessa época, era caixa no

Banco do Brasil. Logo fui promovido a

Assistente de Negócios e transferido

para Palmas (TO), para cujo polo

também me transferi como aluno da

AIEC.

Há pouco mais de um ano, fui nomeado

Gerente de Serviços do Banco do Brasil

em Filadélfia (TO). O polo da AIEC que

frequento atualmente para as provas e

encontros presenciais fica a 160 km, em

Balsas, no estado vizinho do Maranhão.

Espero a partir de agora ter mais

oportunidade de crescer na carreira,

pois termino o curso mais qualificado.

Estou esperando apenas receber o

diploma da Faculdade AIEC para fazer

um MBA. Daí por diante, quem sabe, até

outro curso.

Agradecimentos

A AIEC é uma instituição séria que

disponibiliza um curso com conteúdo

atualizado, portal com ótima estrutura

e corpo docente qualificado, que

enriquece a formação de qualquer

aluno. Creio que é por conta dessas

qualidades, além de sua presença

em todas as regiões do País, que há

muitos funcionários do Banco do Brasil

formados na AIEC e muitos estudando.

Tenho muito a agradecer a AIEC por

oferecer um curso superior de qualidade

e com uma metodologia que permite

a profissionais como eu estudar, o

que me ajudou muito em minha vida

profissional. Sou também muito

agradecido à empresa onde trabalho, o

Banco do Brasil, pela bolsa de estudos

que me disponibilizou. Hoje tenho uma

visão ampla do banco e perspectiva

de poder prestar consultoria para

empresas. Agradeço, finalmente, a

ambas as instituições por estarem

proporcionando a realização de um

sonho não só para mim como para minha

família.

Davi Costa Mendes

Gerente de Serviços do Banco do Brasil em

Filadélfia (TO). Aluno do oitavo período da

Faculdade AIEC - Polo de Balsas (MA).

44 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Brasília (DF)

ESCOLHI A

AIEC PORQUE A

METODOLOGIA

ME PERMITIA

ESTUDAR EM

QUALQUER LUGAR

DO MUNDO E

A QUALQUER

HORA. O ÚNICO

ENCONTRO

PRESENCIAL POR

MÊS PERMITIA,

NO MESMO DIA,

FAZER AS PROVAS

E O ESTUDO

DE CASO. PARA

MIM, UM GANHO

SUBSTANCIAL DE

TEMPO.

Indianara Oliveira

Há sete anos trabalho como

comissária de bordo de

uma companhia aérea, a

maior da América Latina. Faço voos

internacionais para os Estados Unidos

e Europa: França, Alemanha, Inglaterra,

Espanha e Itália. E aqui, na América do

Sul, para Argentina e Chile. Tenho 37

anos. Sou solteira e tenho um filho, Alef,

de 16 anos. Moro em Brasília há cinco

anos. Estou cursando o sexto período da

Faculdade AIEC.

Concluí o segundo grau em 1999, em

Belo Horizonte. Eu pretendia fazer um

curso superior, mas, pelo trabalho que

desenvolvo, seria impossível fazer um

curso presencial. Acabei conhecendo

a AIEC por um colega de trabalho, que

me contou com muito entusiasmo que

estava cursando, na época, o quarto

período de Administração

a distância, por essa

instituição. Seu

entusiasmo me

contagiou.

Havia outras opções de faculdades a

distância, mas escolhi a AIEC porque a

metodologia me permitia estudar em

qualquer lugar do mundo e a qualquer

hora. O único encontro presencial por

mês permitia, no mesmo dia, fazer as

provas e o estudo de caso. Para mim, um

ganho substancial de tempo.

Pronta para o estudo

Devido ao meu trabalho, estudo em

hotéis, durante os pernoites, e em casa,

durante as folgas. Acesso o ambiente

virtual de aprendizagem em horários

variados ao longo do dia. Levo meu

notebook pra todo lugar. Com isso,

consigo entregar os trabalhos na data

estipulada e participar ativamente do

meu grupo de estudo.

Às vezes, chego muito cansada do

trabalho, devido ao jet lag, que é uma

exaustão que sentimos depois de

longas horas de voos em viagem aéreas

devido à mudança de fuso horário.

”44 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

45FACULDADE AIEC

É MUITO BOM

VER QUE AS

MATÉRIAS QUE

ESTUDAMOS NA

FACULDADE AIEC

SÃO VOLTADAS

PARA O NOSSO

APRIMORAMENTO

E PODEM SER

APLICADAS NO

NOSSO DIA A

DIA, SEJA NO

AMBIENTE DE

TRABALHO OU

NA NOSSA VIDA

PESSOAL.

Nessas circunstâncias, não consigo me

concentrar. Tenho que ler várias vezes

o mesmo texto. Então, durmo algumas

horas e acordo pronta para o estudo

novamente.

Quando você começa a ver o resultado

do seu empenho, isso te motiva a ir

sempre em frente e a buscar cada vez

mais.

Ao estudar na AIEC, percebi, mesmo

tardiamente, que eu poderia me formar

e que sou capaz de fazer um curso

superior, mesmo tendo um trabalho

diferente. E mudei a minha percepção

em relação à EAD, pois tinha uma visão

distorcida e até mesmo preconceituosa

quanto a essa metodologia de ensino. Há

muitos colegas da empresa que estudam

na AIEC, espalhados em polos por todo

o Brasil.

Estou muito satisfeita com o curso de

Administração na AIEC! Hoje, sei que,

se não houver comprometimento de

ambas as partes, tanto meu quanto da

faculdade, não há desenvolvimento, não

há progresso.

Aplicação no dia a dia

O curso de administração da AIEC é

formado por matérias voltadas para o

nosso aprimoramento no ambiente de

trabalho, seja esse qual for.

Por exemplo: em Psicologia

Organizacional, aprendi várias estratégias

que ajudaram a melhorar o meu

desempenho profissional. Estudando

Inteligência Emocional, outra matéria

proporcionada pelo curso, aprendi a me

relacionar melhor com meus colegas de

trabalho. Ou seja, é muito bom ver que

as matérias que estudamos na faculdade

podem ser aplicadas no nosso dia a dia,

seja no ambiente de trabalho ou na nossa

vida pessoal.

Apesar de ter gostado de muitas

matérias, uma delas me surpreendeu:

Estatística Aplicada à Administração.

Nessa disciplina, aprendemos a tomar

decisões acertadas baseadas em dados

concretos. É uma ferramenta muito útil

para o administrador.

Após a conclusão da AIEC, pretendo fazer

pós-graduação em Gestão de Qualidade

ou Comércio Exterior.

Meu filho demonstra interesse por

educação a distância e diz que pretende,

futuramente, fazer cursos com essa

metodologia. Já me perguntou algumas

vezes como é ter que estudar em casa,

ou onde quer que seja, e ainda assim

manter o foco e o bom desempenho.

Fiquei muito feliz ao ouvir dele um dia:

“Mãe, me orgulha ver que você consegue

exercer múltiplas funções ao mesmo

tempo: ser mãe, comissária e estudante

de administração”.

Indianara Oliveira

Comissária de bordo de voos

internacionais. Aluna do sexto período da

Faculdade AIEC - Polo de Brasília (DF).

45FACULDADE AIEC

46 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Polo de Conquista D’Oeste (MT)

O GRANDE

RECEIO DAS

PESSOAS AO

OPTAREM POR

UM CURSO A

DISTANCIA É O

MEDO DO NÃO

RECONHECIMENTO

PELO MERCADO

DE TRABALHO OU

A DESCONFIANÇA

EM RELAÇÃO

À SERIEDADE

DA INSTITUIÇÃO.

HÁ UM GRANDE

ENGANO QUANTO

A ISSO. PELO

MENOS, NO QUE

DIZ RESPEITO À

AIEC.

Igor Siqueira Mariano

O grande receio das pessoas

ao optarem por um curso a

distancia é o medo do não

reconhecimento pelo mercado de

trabalho ou a desconfiança em relação

à seriedade da instituição, por ser ainda

uma metodologia nova. Há um grande

engano quanto a isso. Pelo menos, no

que diz respeito à AIEC.

A Faculdade AIEC existe há 12 anos. É

reconhecida pelo MEC e também pelo

mercado, como mostram as pesquisas

feitas com alunos de instituições que

oferecem cursos a distância. E temos

que nos esforçar mais para aprender

do que em um curso presencial.

Os professores, porém, são muito

responsáveis e nos orientam muito bem,

além do apoio que temos dos tutores.

Minha experiência negativa foi com um

curso presencial. Depois que concluí

o segundo grau, fiz dois semestres da

faculdade de Letras. Embora tenha

gostado do curso, vi que não era aquilo

que queria.

Cursei então seis semestres de

Ciências Contábeis em uma instituição

presencial no mesmo período em

que cursava Administração pela AIEC.

Aquela faculdade, porém, não tinha

reconhecimento pelo MEC e foi fechada.

Perdi o curso e o pagamento das

mensalidades correspondente aos seis

semestres. E perdi tempo e noites de

sono, pois tinha que me deslocar 200 km

por dia para chegar até a faculdade. Na

verdade, foi um tormento: saía 17h do

trabalho, pegava um ônibus às 17h30,

chegava à faculdade às 19h, estudava

até as 23h, chegava em casa à 1h da

madrugada e estava no trabalho às 7h

todos os dias.

Flexibilidade de horário e lugar

Conheci a AIEC através de amigos.

Decidi fazer o curso pela flexibilidade

de horário e local para estudar. Tenho

23 anos, sou casado e tenho um filho de

um ano. Trabalho o dia todo e estudo

em casa à noite. E também optei pelo

curso da AIEC porque atendia a minha

expectativa profissional. Moro em Nova

Lacerda (MT) desde que nasci. O polo da

AIEC fica a 10 km, em Conquista D’Oeste.

47FACULDADE AIEC

OS ESTUDOS

DE CASO VIERAM

EM MOMENTOS

IMPORTANTES.

COM A

DISCUSSÃO

EM SALA, FOI

POSSÍVEL TRAZER,

PARA DENTRO DA

MINHA EMPRESA

E DA EMPRESA

ONDE TRABALHO,

OUTROS PONTOS

DE VISTA QUE

ENRIQUECERAM

AS DECISÕES

TOMADAS.

Nova Lacerda tem em torno de 8

mil habitantes. A principal atividade

econômica é a pecuária de corte. As

atividades agrícolas, o extrativismo

vegetal e mineral, e a criação de

gado leiteiro de forma extensiva vêm

ampliando sua representatividade na

economia do município. A sojicultura,

bem como o plantio de grãos em geral,

vem ganhando espaço, principalmente

no serrado, nas proximidades da Serra

dos Parecis.

O setor turístico apresenta também

grande potencial. Além da pescaria nos

vários rios da região, o turista pode

desfrutar do banho na Cascata Uirapuru,

na Cascata da Funai, e no Rio Guaporé.

E existem opções de trilhas e passeios

rurais, sempre acompanhados de belas

paisagens, seja no cerrado ou em partes

da floresta amazônica.

Decisões criativas

Concluí o curso na AIEC no final de

2013. A grade curricular e o método de

ensino me ajudaram muito em minhas

atividades como empresário e gestor.

Sou sócio de duas pequenas empresas:

uma no ramo de farmácia e a outra

na área de prestação de serviços de

terceirização de mão de obra. Também

trabalho, há cinco anos, como gerente

administrativo em uma empresa de

pequeno porte: a VL Moretto & Cia Ltda.

Destaco, dentre as diversas disciplinas

do curso, os conteúdos sobre Processo

Decisório, pois todos os dias nos

deparamos com situações em que

devemos tomar decisões. Além do mais,

os trabalhos em grupo nos oferecem

oportunidade de maior contato com

novos modelos de gestão e nos mostram

onde erramos, onde podemos acertar e

como isso influencia na produtividade.

Os estudos de caso, durante o curso,

por sua vez, vieram em momentos em

que eu mais precisava de modelos como

aqueles estudados, para poder tomar

decisões criativas tanto no âmbito

profissional quanto no pessoal. Com a

discussão em sala e ouvindo opiniões

diferentes, foi possível trazer para

dentro da minha própria empresa,

e também para a empresa onde

trabalho, outros pontos de vista que

enriqueceram as decisões tomadas.

Tenho um colega de trabalho que

também já estudou na AIEC. Foi lá que

o conheci e o convidei a trabalhar na

empresa. Amei o método de ensino e a

grade de disciplinas da Faculdade AIEC.

Por acreditar nas virtudes da EAD, assim

que concluí a graduação, logo ingressei

em uma pós-graduação em Auditoria e

Controladoria, também a distância. Igor Siqueira Mariano

Empresário e Gerente Administrativo

da VL Moretto & Cia Ltda. em

Nova Lacerda (MT). Bacharel em

Administração pela Faculdade AIEC -

Polo de Conquista D’Oeste (MT).

48 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Gestão da Tutoria

Rachel de Castro Almeida

Iniciei na AIEC como tutora da

primeira turma de Belo Horizonte em

2002. Ao longo dos quatro primeiros

anos, à medida que a AIEC crescia, a

cada semestre eu me envolvia cada

vez mais com os Cursos de Formação

de Tutores. Com o tempo, comecei a

apoiar o Coordenador de tutoria no

planejamento dos encontros presenciais

mensais, e em alguma eventual

necessidade de presença nos polos. Em

2007, assumi a coordenação de nossa já

grande e consolidada equipe, ocupando

o cargo de gestão da tutoria.

Atualmente somos mais de 60

profissionais, distribuídos pelo Brasil,

Angola, Japão e Moçambique, com a

peculiaridade da multiculturalidade, pois

temos tutores brasileiros, angolanos e

filhos ou netos de japoneses.

Pertença institucional

Os tutores da AIEC desempenham um

importante papel na formação integral

dos alunos, apoiando-os, individual e

coletivamente, nos domínios cognitivo

e afetivo. Em sua atuação, os tutores

buscam consolidar nos alunos o sentido

de coesão e pertença institucional.

A Faculdade AIEC atua com dois tipos

de tutoria: a virtual e a presencial.

O tutor virtual é responsável pelo

acompanhamento dos graduandos no

ambiente virtual. Sua tarefa essencial

é estimular o processo pedagógico

de ensino/aprendizagem, promover a

interação entre os alunos e os grupos de

estudo e incentivar a participação nas

comunidades virtuais de aprendizagem.

Já o tutor presencial é fundamental

na construção de uma cultura de

aprendizagem a distância, capaz de

tornar tangíveis as percepções que os

alunos cultivam sobre a atuação de nossa

Instituição. Ele é o principal vínculo entre

o aluno e a AIEC, por isso desempenha

um papel importante para consolidar o

compromisso e a missão da Instituição.

É ele o responsável por conduzir os

encontros mensais presenciais, quando

objetivamente se realizam as provas e

se discutem os estudos de caso. Mas o

encontro presencial é muito maior do

que isso.

OS TUTORES

DA AIEC

DESEMPENHAM UM

IMPORTANTE PAPEL

NA FORMAÇÃO

INTEGRAL DOS

ALUNOS, APOIANDO-

OS, INDIVIDUAL E

COLETIVAMENTE,

NOS DOMÍNIOS

COGNITIVO E

AFETIVO. EM SUA

ATUAÇÃO, OS

TUTORES BUSCAM

CONSOLIDAR NOS

ALUNOS O SENTIDO

DE COESÃO

E PERTENÇA

INSTITUCIONAL. ”

48 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

49FACULDADE AIEC

O encontro é o momento especial

para tutores e alunos. É o encanto da

presença física, do ouvir a voz daquele

que envia mensagens cotidianamente

em tons diversos, é renovar os vínculos,

é aparar as arestas, é reacender a chama

do propósito fundamental: aprender e

obter uma sólida formação. O encontro

tangibiliza a essência do processo e do

modelo pedagógico AIEC.

Esse momento é tão singular que, a cada

1º Encontro Presencial de todo semestre,

abrimos nossos polos para participação

de convidados dos nossos alunos e

tutores. Elaboramos uma agenda que

contempla uma determinada temática

relevante e contemporânea, com o

propósito de envolver a AIEC com as

comunidades locais. Em função do tema,

são planejadas atividades como vídeos,

palestras (em vídeo), dinâmicas, testes,

visando basicamente o desenvolvimento

de competências associadas à gestão.

Formação dos tutores

Nossos tutores têm formações

diversificadas: são administradores,

psicólogos, economistas, contabilistas,

historiadores, pedagogos e, em comum,

têm uma vasta experiência profissional e

prática docente.

Quando a AIEC iniciou suas atividades,

em 2002, era raro identificar

profissionais com experiência em

educação a distância. Por isso, desde

sua implantação, a Instituição promove

o Curso de Formação de Tutores.

Esse é um momento presencial em

que recebemos os novos tutores,

aqueles que estão sendo selecionados,

e os colegas de tutoria que já têm

seis meses de experiência, para que

possamos, juntos, orientar os iniciantes,

compartilhar experiências e construir

uma noção de corpo docente coeso,

imbuído do propósito de cumprir

a missão institucional da AIEC. No

curso, os participantes são preparados

intensivamente para o desempenho de

seu papel como tutores, além de terem

contato com o ambiente virtual de

aprendizagem desenvolvido pela AIEC.

Ao longo de todos esses anos, nos Cursos

de Formação de Tutores, a transmissão

da nossa missão institucional tem sido

feita pelo professor Vicente, idealizador,

fundador e Presidente da AIEC. Sua

exposição sempre entusiasmada sobre os

fundamentos e propósitos da AIEC atua

como uma força motriz e motivadora de

nossas ações cotidianas. A filosofia da

AIEC e os pressupostos pedagógicos, por

sua vez, são disseminados didaticamente

pela professora Ruth, Coordenadora

Pedagógica, oportunidade em que os

tutores tomam ciência da densidade e

consistência da proposta pedagógica da

AIEC.

Singularidades integradas

A gestão da tutoria tem uma

característica muito peculiar: a

coordenação de um grupo disperso

geograficamente, com realidades

diversas e problemas distintos.

O ENCONTRO

PRESENCIAL É O

MOMENTO ESPECIAL

PARA TUTORES

E ALUNOS. É O

ENCANTO DE

VER O OUTRO,

DE OUVIR A VOZ

DAQUELE QUE

ENVIA MENSAGENS

COTIDIANAMENTE,

É RENOVAR

OS VÍNCULOS,

É APARAR AS

ARESTAS, É

REACENDER A

CHAMA DO

PROPÓSITO

FUNDAMENTAL:

APRENDER E OBTER

UMA SÓLIDA

FORMAÇÃO.

49FACULDADE AIEC

50 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

A integração dessas singularidades

dos polos se faz a partir de um projeto

pedagógico único e de práticas didáticas

estabelecidas, que garantem uma

atuação dos tutores alinhada com as

diretrizes da AIEC.

A comunicação com os tutores se

faz com e-mails, eventuais contatos

telefônicos, Skype e WebMeeting. Desde

2008, mantemos um fórum virtual

com o objetivo de apoiar os tutores na

realização das atividades cotidianas.

Procuramos, nesse espaço, compartilhar

as experiências de destaque, discutir as

estratégias de condução das atividades,

equalizar critérios e procedimentos de

avaliação. Esse ambiente atualmente é

moderado por mim e tem se revelado

como um importante espaço para

consolidar a relevância do Planejamento

Operacional e para a disseminação das

boas práticas entre os tutores.

Acompanhamento de alunos

A retenção de alunos é um dos grandes

desafios dos programas de EAD.

Diversas pesquisas revelam que as taxas

de abandono tendem a ser maiores no

ensino a distância do que nos programas

tradicionais presenciais. O processo de

acompanhamento e de consequente

retenção, portanto, é um campo de

extrema importância e se configura

como uma das atribuições da equipe de

tutoria.

Na AIEC, esse processo de

acompanhamento e controle da

evasão começou a ser desenvolvido

em 2006, ainda por meio de relatórios

emitidos, em Excel, pela equipe de

desenvolvimento e preenchidos pela

equipe de tutoria. Ao longo desse

mesmo ano, por meio de observações

e análises, foi possível constatar as

fases do processo e os sinais emitidos

pelos alunos que corresponderiam aos

indícios de evasão.

Em 2007, foi desenvolvido um

Sistema de Retenção, acompanhado

pela melhoria no Sistema Registro

Acadêmico, com a inclusão do campo

“justificativa de ausência”, o que

permitiu formar os tutores na prática

de acompanhamento das presenças e

ausências nos Encontros Presenciais.

TEMOS UM

GRUPO DE

TUTORES DISPERSO

GEOGRAFICAMENTE,

COM REALIDADES

E PROBLEMAS

DIVERSOS. A

INTEGRAÇÃO

DESSAS

SINGULARIDADES

SE FAZ A PARTIR

DE UM PROJETO

PEDAGÓGICO

ÚNICO E DE

PRÁTICAS DIDÁTICAS

ESTABELECIDAS,

QUE GARANTEM

A ATUAÇÃO DOS

TUTORES ALINHADA

COM AS DIRETRIZES

DA AIEC.

50 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

51FACULDADE AIEC

Desde então, a gestão da tutoria iniciou

um trabalho de acompanhamento das

ausências nos Encontros Presencias.

As informações relativas à presença no

encontro, somadas à informação sobre

as datas de último e penúltimo acesso

ao sistema, permitem um diagnóstico

ágil do grau de participação desse aluno

(presencial e virtual).

Exemplo em casa

O desafio central na gestão da tutoria

tem sido estabelecer com os tutores

uma relação de confiança, cumplicidade

e apoio. Não existe receita e nem fórmula

mágica na construção dessa relação.

Explicito minha confiança em cada

um dos meus colegas, demonstrando

que sei que farão o melhor trabalho

possível, mantendo o foco nos princípios

e diretrizes da AIEC. Revelo meu

apoio, procurando oferecer a minha

disponibilidade constante. Exercito a

cumplicidade me colocando no lugar do

colega em cada circunstância, desde o

momento em que planejo as atividades

dos encontros presenciais, até diante

das situações inesperadas.

Claro que consigo criar controles de

atividades e processos tangíveis, como

os já mencionados sistema de retenção

e registro acadêmico, que me permitem

observar se os tutores publicaram notas,

presenças/ausências. Mas não são esses

processos que estruturam o diferencial

da AIEC. Nós temos uma instituição

muito bem avaliada nos diversos

rankings porque sabemos que, para

formar gestores de alta performance,

precisamos dar exemplo “em casa” de

competências relacionais.

Nos contatos telefônicos, mas,

especialmente, na intensa troca de

mensagens com os tutores, sinto a

confiança que eles depositam em mim.

E tenho certeza de que, nessas mesmas

mensagens, eles reconhecem a grande

confiança que tenho em cada um deles,

ainda que demonstrada de uma maneira

discreta e mineira de ser.

Acredito, porém, que a grande força que

nos une e nos motiva, não só tutores,

mas também professores, funcionários

e direção da AIEC é a consciência

de que estamos contribuindo para

formar administradores competentes

e profissionais capacitados para os

desafios da gestão, que são muitos, tanto

no Brasil quanto no exterior.

A FORÇA

QUE UNE E

MOTIVA TUTORES,

PROFESSORES,

FUNCIONÁRIOS E

DIREÇÃO DA AIEC

É A CONSCIÊNCIA

DE QUE ESTAMOS

CONTRIBUINDO

PARA FORMAR

ADMINISTRADORES

COMPETENTES

E PROFISSIONAIS

CAPACITADOS PARA

OS DESAFIOS DA

GESTÃO.

Rachel de Castro Almeida

Gestora de Tutoria da Faculdade AIEC.

Professora na PUC Minas. Graduada em

Arquitetura Urbanística (PUC Minas).

Mestre e Doutora em Ciências Sociais

(PUC Minas). Pós-Doutora em Sociologia

(Universidade Nova de Lisboa).

51FACULDADE AIEC

52 IDEIAS EM GESTÃO | NO 15 | JUL/2014

Acompanho com um misto de assombro,

ceticismo e curiosidade os espetáculos

televisivos de “expulsão do demônio” que

nos são oferecidos por pastores de algumas

religiões neopentecostais. Desde a oferta da

maçã a Eva, no Paraíso, até as entrevistas em

programas de TV, o senhor das trevas está

presente na história da humanidade e nos mitos

de nossa civilização. Exista ele ou não!

Na literatura, o rito de passagem do fim da Idade

Média e início da Modernidade é marcado pelo

pacto proposto por Dr. Fausto a Mefistófeles,

a quem entregou a alma, corpo e sangue, em

troca da possibilidade de ter acesso a todo

conhecimento que desejasse. O médico tinha

sede do saber e não havia como saciá-la, com

a informação nas mãos da Igreja, instituição

que mantinha o monopólio do conhecimento

naquela época.

Não precisei tanto para fazer a minha primeira

faculdade, embora morasse em Nova Londrina,

cidade com 10 mil habitantes no interior do

Paraná, apenas com escolas de segundo grau e

onde, até hoje, faz um calor terrível… Trabalhava

no Banco do Brasil até as cinco. Às seis, movidos

pelo espírito fáustico, nos amontoávamos

dez alunos em uma Kombi que nos levava até

Paranavaí, a 73 quilômetros, para onde íamos

assistir aulas na faculdade e namorar.

Essa estrada nos oferecia pó e areia no verão, e

barro e poças de água no tempo das chuvas. E

muita alegria nas quatro horas de viagem.

Na Cidade Maravilhosa, para onde fui em 1975,

realizando o que era um sonho para muitos

jovens de minha geração, comecei a segunda

faculdade. Morava no Catete. Ia a pé até a

Cinelândia, onde trabalhava. De tarde, ia a pé até

a Praça 15. De barca, atravessava a baía e logo

estava na UFF, em Niterói. Sempre a pé.

A busca de conhecimento na Idade Média

não dispensava acordos com o demônio. Na

Modernidade, esse anseio nos colocou na

estrada. De carro ou caminhando. Se o Dr.

Fausto vivesse hoje, não precisaria de contrato

com o anjo decaído. Na Pós-Modernidade, quem

quer informação, matéria-prima necessária para

produzirmos conhecimento, não precisa de uma

Kombi, tampouco de um bom tênis: basta ter

acesso à internet!

Até novembro!

Artur Roman