Políticas Publicas de Urgências e Emergências · 2018-04-11 · Políticas Publicas de...

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POLÍTICAS PUBLICAS DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS Prof.ª Leticia Pedroso

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POLÍTICAS PUBLICAS DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

Prof.ª Leticia Pedroso

Modelo do atendimento pré-hospitalar■ No mundo existe diversos protocolos e

modelos de atendimento pré-hospitalar, destacando o protocolo norte-americano e protocolo Francês.

■ No 1º - aplica-se o conceito de chegar à vítima no menos tempo possível, realizar manobras essenciais para estabilizá-la e removê-la o mais rápido possível a um hospital adequado (princípio conhecido como hora de ouro = 'scoop and run' (pegar e correr), ou seja, faça pouco na cena e leve ao hospital.

■ No 2ª - adota-se o princípio de ofertar o atendimento médico no local até estabilização da vitima ( Stay and play = fica e faça).

Como é no Brasil???

■ Já no Brasil, foi adotado um sistema misto, onde se estabeleceram unidades de suporte básico, que são tripuladas por pessoal não médico, treinado em Atendimento Pré-Hospitalar e Unidades de Suporte Avançado, nas quais se encontra presente o médico.

História do SAMU ■ A história do SAMU da França inicia-se nos

anos 60, quando os médicos começaram a detectar a desproporção existente entre os meios disponíveis para tratar doentes e feridos nos hospitais e os meios arcaicos do atendimento pré-hospitalar até então existentes.

■ Assim, foi constatada a necessidade de um treinamento adequado das equipes de socorro e a importância da participação médica no local, com o objetivo de aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes.

■ Nos Estados Unidos, o APH começou a ser mais bem organizado em 1966, quando o governo americano determinou que a segurança rodoviária desenvolvesse um sistema eficiente de atendimento, para diminuir as estatísticas de morte por situações de urgência e emergência. Desta forma, em 1968 foi criado um número telefônico único (911), para centralizar os chamados de emergência. A partir daí, as emergências médicas eram transmitidas aos profissionais da área que se encarregavam de enviar o melhor recurso.

História do SAMU no Brasil

■ O SAMU teve início através de um acordo bilateral, assinado entre o Brasil e a França, através de uma solicitação do Ministério da Saúde, o qual optou pelo modelo francês de atendimento, em que as viaturas de suporte avançado possuem obrigatoriamente a presença do médico, diferentemente dos moldes americanos em que as atividades de resgate são exercidas primariamente por profissionais paramédicos (profissional este não existente no Brasil).

SAMU

■ O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores que atendem às urgências de natureza traumática, clinica, pediátrica, cirúrgica, ginecológica e obstétrica e de saúde mental da população.

Importante:■ No Brasil, existem dois sistemas

de APH em nível público.

■ O do telefone n.º 192: desenvolvido e operacionalizado pelo governo municipal;

■ O do sistema 193: de caráter estadual, a cargo dos Corpos de Bombeiros.

Criação da ambulância ■ Deve-se ao médico Dominique Jean

Larrey (1766–1842), considerado “Pai da Medicina Militar”. Como cirurgião do exército napoleônico, identificou a necessidade de resgatar os feridos não apenas após o término do conflito, mas ainda durante a batalha. Larrey, necessitando estabelecer atendimento imediato, projetou Unidades de Transporte de feridos, que batizou como “ambulâncias voadoras”, pois tinham como características serem leves e velozes.

Políticas Publicas de Urgências e Emergências - Portaria GM 2.048/02

■ Norteia todo serviço de urgência emergência do Território nacional (pré e intra-hospitalar).

■ Traz regras, fluxos que antes não existia.

■ Antes : ausência de legislação: serviço de atendimento pré-hospitalar feitos pelo corpo de bombeiros (eram ocupados por profissionais não oriundos da área de saúde, faziam serviço dentro do grau de competência); não existia médico regulador, hierarquia, etc.

Portaria 2.048/02

■ Finalidade: Regulamento técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência: como os serviços devem se comportar, quais os profissionais inseridos nesse serviço, as capacitações dos profissionais, quais os componentes que fazem parte (só ambulância? Tem UPAs, os agente comunitário, saúde da família;

■ Princípios: integralidade, equidade, universalidade... é uma portaria do SUS!!!

■ Diretrizes: como os serviços devem ser organizados, atribuições, NEU –Capacitação.

■ Normas de funcionamento: quem responsável técnico do serviço, rádio operador

Estratégias■ Atender rápido com qualidade

no pré/intra-hospitalar –promover qualidade de vida.

■ Prevenção de agravos: atuando com prevenção mortes no trânsito.

■ Proteção da vida: que todos possam viver, que não morram pela violência.

Promoção da qualidade de

vida

Proteção da vidaPrevenção de agravos

Regulação médica■ O SAMU tem origem no sistema francês, baseado

numa regulação central , onde temos o médico, que é uma autoridade sanitária do momento, naquele instante, inclusive sob medico intensivista.

■ Central de regulação – ordenador / orientador do sistema (vai decidir tipo de atendimento: USA, básica, etc.) – ocorrência chega e ele dá fluxo.

■ - organizam a relação entre os serviços : evitando conflitos entre pre e o intra-hospitalar.

■ - qualificam o fluxo: para onde vai seguir, quem vai receber esse paciente.

■ - porta de comunicação: com a população.

As ambulâncias são classificadas em:

■ TIPO A: ambulância de transporte - veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de vítimas que não apresentam risco de morte, para remoções simples e de caráter eletivo;

■ TIPO B: ambulância de Suporte Básico - veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de usuários com risco de morte conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de vítimas com risco de morte desconhecido, não classificado com potencial de necessidade de intervenção médica no local e/ou durante o transporte até o serviço de destino;

■ TIPO C: ambulância de resgate - veículo de atendimento de urgências pré-hospitalares de vítimas de acidentes ou em locais de difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas);

■ TIPO D: ambulância de Suporte Avançado -veículo destinado ao atendimento e transporte de vítimas de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalarque necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve contar com equipamentos necessários para esta função;

■ TIPO E: aeronave de transporte médico -aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-hospitalarde pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil – DAC;

■ TIPO F: embarcação de transporte médico -veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir equipamentos necessários ao atendimento conforme a gravidade dos usuários.

FIM!!!