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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: ECONOMIA MATEMÁTICA I PROFESSOR: ELIZABETH BORELLI HORÁRIO: 4ª FEIRA - 19:30h – 22:30h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3 EMENTA Apresentar os conhecimentos matemáticos necessários ao acompanhamento das disciplinas de Teoria Econômica, enfatizando tópicos de análise econômica estática e dinâmica através de métodos matemáticos, como álgebra matricial, cálculo diferencial e integral, equações diferenciais e teoria do controle ótimo. OBJETIVO Capacitar o aluno para o entendimento e o uso de um instrumental matemático adequado à análise econômica. METODOLOGIA Aulas expositivas, exercícios de aplicação prática, análise de textos. PROGRAMA 1.Introdução. Conceitualização de Economia Matemática. Modelos econômicos e modelos matemáticos. Tipos de funções. 2.Análise Estática. Análise de equilíbrio em economia. Modelos lineares e Álgebra Matricial. 3.Análise Estática Comparativa. Derivadas e Diferenciais. 4.Problemas de Otimização. Funções de duas variáveis. Derivadas parciais. 5. Análise Dinâmica. Economia dinâmica e Cálculo integral. AVALIAÇÃO 2 Trabalhos de Aplicação, com peso 3 cada um; Entrega de exercícios, com peso 3; Apresentação de texto, com peso 1. BIBLIOGRAFIA ALIPRANTIS, C.D., e K.C. BORDER, Infinite Dimensional Analysis: A Hitchhiker'sGuide, thirdedition, Springer, 2007. CHIANG, A. (2005). Matemática para economistas. Rio de Janeiro, Elsevier,2005. CAP.: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,12,14 LIMA, E. L., Análise Real, vols. 1 e 2, Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, 2006. LIMA, E. L., Curso de Análise, vols. 1 e 2, Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, 1995. RUDIN, W., Principles of Mathematical Analysis, third edition, McGraw-Hill, 1976. SIMON, C. P., e BLUME, L., Mathematics for Economists, Norton, 1994.

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: ECONOMIA MATEMÁTICA I PROFESSOR: ELIZABETH BORELLI HORÁRIO: 4ª FEIRA - 19:30h – 22:30h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

EMENTA Apresentar os conhecimentos matemáticos necessários ao acompanhamento das disciplinas de Teoria Econômica, enfatizando tópicos de análise econômica estática e dinâmica através de métodos matemáticos, como álgebra matricial, cálculo diferencial e integral, equações diferenciais e teoria do controle ótimo. OBJETIVO Capacitar o aluno para o entendimento e o uso de um instrumental matemático adequado à análise econômica. METODOLOGIA Aulas expositivas, exercícios de aplicação prática, análise de textos. PROGRAMA 1.Introdução. Conceitualização de Economia Matemática. Modelos econômicos e modelos

matemáticos. Tipos de funções. 2.Análise Estática. Análise de equilíbrio em economia. Modelos lineares e Álgebra Matricial. 3.Análise Estática Comparativa. Derivadas e Diferenciais. 4.Problemas de Otimização. Funções de duas variáveis. Derivadas parciais. 5. Análise Dinâmica. Economia dinâmica e Cálculo integral. AVALIAÇÃO 2 Trabalhos de Aplicação, com peso 3 cada um; Entrega de exercícios, com peso 3; Apresentação de texto, com peso 1. BIBLIOGRAFIA ALIPRANTIS, C.D., e K.C. BORDER, Infinite Dimensional Analysis: A Hitchhiker'sGuide, thirdedition, Springer, 2007. CHIANG, A. (2005). Matemática para economistas. Rio de Janeiro, Elsevier,2005. CAP.: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,12,14 LIMA, E. L., Análise Real, vols. 1 e 2, Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, 2006. LIMA, E. L., Curso de Análise, vols. 1 e 2, Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, 1995. RUDIN, W., Principles of Mathematical Analysis, third edition, McGraw-Hill, 1976. SIMON, C. P., e BLUME, L., Mathematics for Economists, Norton, 1994.

STOKEY, N. L., e LUCAS, R. E., Jr. com PRESCOTT, E. C., Recursive Methods in Economic Dynamics, Harvard University Press, 1989.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: HISTÓRIA ECONÔMICA MUNDIAL PROFESSOR: ANTONIO CARLOS DE MORAES HORÁRIO: 6ª FEIRA - 19:30h – 22:30h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

Ementa Esta disciplina pretende, num primeiro momento, abordar os principais movimentos da economia

mundial, a partir do século XVI, até a atual fase de “globalização”, abordando inicialmente o ciclo de

acumulação genovês, que, seguido pelo avanço da economia holandesa, caracterizam etapas

importantes da história econômica mundial, ainda na fase anterior ao surgimento do capitalismo

industrial. A Revolução Industrial, consolidando a órbita do capital industrial, bem como a expansão

do capitalismo industrial para o continente europeu, constitui outra fase que merece uma análise

bastante dedicada, realçando inclusive, as controvérsias que envolvem a transição feudalismo-

capitalismo.

A partir da Revolução Industrial, até nossos dias, serão objeto de análise e debate algumas fases que

constituem o eixo da História Econômica Mundial, quais sejam: a expansão imperialista das primeiras

décadas deste século, período em que se gesta a grande depressão dos anos 1920 e 1930, além de

consolidar a órbita do capital financeiro; a recuperação do pós-guerra; a crise que se instala no final

dos anos 1960 e início dos anos de 1970 e, finalmente, a etapa que se caracteriza pelo esforço de

resgatar a dinâmica da economia de mercado, associada a um voraz e veloz desenvolvimento

tecnológico, consolidando a Terceira Revolução Industrial e evidenciando a importância e a

volatilidade dos fluxos do capital financeiro, traço marcante de uma nova ordem mundial, que

buscaremos interpretar a partir dos elementos da formação histórica obtidos ao longo do curso.

Para cumprir o percurso acima, será utilizada uma bibliografia que articula textos clássicos com outros trabalhos contemporâneos, visando garantir um equilíbrio entre a solidez dos fundamentos históricos, com abordagens que olham o passado com olhares renovados pelas recentes reflexões metodológicas.

Conteúdo temático e bibliografia

1. Os ciclos de acumulação anteriores ao surgimento do capital industrial

“A ascensão do capital”. ARRIGHI Giovanni (1996) (capítulo 2)

“A acumulação de capital e o mercantilismo” DOBB, Maurice (1971) (capítulo V)

“O segundo ciclo sistêmico de acumulação”. ARRIGHI Giovanni (1996) (capítulo 2)

“As transformações do século XIV e XV”PIRENNE, Henri (1968) (capítulo VII)

2. O surgimento do capital industrial

“La llamada acumulación originária” MARX, Karl (1975) (Volume I, capítulo XXIV)

“La moderna teoria de la colonizacion” MARX, Karl (1975) (Volume I, capítulo XXV)

“O surgimento do capital industrial” DOBB, Maurice (1971) (capítulo IV)

”O terceiro ciclo sistêmico de acumulação (britânico)” ARRIGHI Giovanni (1996) (seção do capítulo

3

Do Feudalismo ao Capitalismo. SWEEZY, Paul M. et alii (1977)

3. Da Revolução Industrial à Primeira Grande Guerra

“A revolução centenária”HOBSBAWM, Eric J. (1988) (capítulo 1)

“Europa antes de la guerra” KEYNES, John Maynard (1991) (capítulo II)

“Industrialização: a Segunda fase (1840-1895)” HOBSBAWN, Eric J. (1986) (capítulo 6)

“The continental emulation” LANDES, D. (1972) (capítulo 3)

4. O período entre-guerras: a Grande Depressão

“El Tratado” KEYNES, John Maynard (1991) (capítulo IV)

“Europa después del tratado” KEYNES, John Maynard (1991) (capítulo VI)

“Democracia, socialismo y totalitarismo: 1918-1945) CARRERAS, José U. Martinez (1985) (capítulo I)

“Entre as guerras” HOBSBAWN, Eric J. (1986) (capítulo 11)

5. Recuperação e auge no pós-guerra

”La época actual: 1945-1980” CARRERAS, José U. Martinez (1985) (capítulo II)

“Divisão internacional e alianças de classe” MASSIAH, Gustave, In: (Organizador) AMIN, Samir 1977.

“A América e o mundo” MAURO, Frédéric (1976) (Quinta Parte)

“A era de ouro” HOBSBAWN, Eric J. (1998) (Parte Dois)

6. Esgotamento e crise no final dos anos sessenta e a “nova economia mundial”

“Declínio do Ocidente ou do capitalismo?” FOSSAERT, Robert. In: (Organizador) PEREIRA, Luiz. (Parte

I, capítulo 1).

“O desmoronamento” HOBSBAWN, Eric J. (1998) (Parte Três)

Desajuste Global e Modernização Conservadora. TAVARES, Maria da Conceição e FIORI, José Luís

(1996)

“O longo século XX” ARRIGHI Giovanni (1996) (capítulo 4)

“ Pode o capitalismo sobreviver ao sucesso?” ARRIGHI Giovanni (1996) (epílogo)

BIBLIOGRAFIA

AMIN, Samir. A crise do imperialismo. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1977.

ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. São Paulo: Editora Unesp, 1996.

CARRERAS, José U. Martinez. Introdución a la historia contemporánea – desde 1917. Madrid:

Ediciones Istmo, 1985

DOBB, Maurice (1971). A evolução do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1971.

”HOBSBAWM, Eric J. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 1986.

__________ A era dos impérios.- 1875-1914. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.

__________ A era dos extremos – 1914-1991. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998.

KEYNES, John Maynard. Las consecuencias económicas de la paz. Barcelona: Editorial Crítica, 1991.

LANDES, D. The unbound prometeus. London: Cambridge University, 1972.

MARX, Karl. El Capital – crítica de la Economia Política. México: Fondo de cultura Económica, 1975.

“MAURO, Frédéric. História econômica mundial. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.

PEREIRA, Luiz. (Organizador) Perspectivas do capitalismo moderno. Rio de Janeiro: Zahar Editores,

1971.

PIRENNE, Henri. História econômica e social da idade média. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1968.

SWEEZY, Paul M. et alii. Do feudalismo ao capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 1977.

TAVARES, Maria da Conceição e FIORI, José Luís. Desajuste global e modernização conservadora. Rio

de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: MICROECONOMIA I PROFESSOR: LUIZ M. DE NIE3MEYER NETO ([email protected]) HORÁRIO: 5ª FEIRA - 16:00h – 19:00h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

EMENTA

O objetivo deste curso é fornecer uma base completa, tanto do ponto vista intuitivo bem como do domínio dos aspectos teóricos, da teoria neoclássica de valor e de aspectos adicionais da microeconomia neoclássica. O enfoque principal será, em primeiro lugar, identificar as questões que os neoclássicos buscam responder; em segundo, identificar as questões/aspectos lógicas envolvida em sua tentativa de responder; em terceiro, adquirir o domínio das técnicas formais usadas pelos economistas neoclássicos; em quarto, apresentar uma crítica dos fundamentos lógicos desta teoria e avaliar a significância desta crítica.

Os livros/textos abaixo são textos de referência do curso:

VARIAN, H. (1992), Microeconomic Analysis, Nova Iorque: W. W. Norton, citado como V II VARIAN, H. (2004), Microeconomia : princípios básicos : uma abordagem moderna, Rio de Janeiro : Elsevier : Campus. É recomendado para que você faça uma revisão de seus conhecimentos de Microeconomia, citado como VI

KREPS, D. (1995-), A course in microeconomic theory, New York : Harvester Wheatsheaf, citado como K PASINETTI, L. , Lecciones de teoria de la produccion , México : Fondo de Cultura Economica, 1984

SHAIKH, A. (2012), “Rethinking Microeconomics: A Proposed Reconstruction”, Working Paper 06/2012, Department of Economics, The New School for Social Research Opcional

LAYARD, R. G., WALTERS, A.A., (1972), Microeconomic Theory, Londres: McGraw-Hill, citado como L&W

Obs. Para uma revisão dos conceitos,VI. Os textos K (usa abordagem da Teoria dos Jogos) e L&W apresentam são uma boa alternativa a VII. Para uma revisão da Matemática requerida para o curso, o livro de A.C. Chiang, Matemática para Economistas é recomendado. 1. O Objeto da Análise e o Desenvolvimento da Teoria Neoclássica

DOBB, M. (1975), Teoria del valor y de la distribucion desde Adam Smith : ideologia y teoria

economica , Argentina : Siglo Veintiuno, cap. 7

DOBB, M. (1978), Economia política e capitalismo : ensaios sobre a tradição economica , Rio de

Janeiro : Graal, cap. 5

EATWELL, J. (1977), “The Irrelevance of Returns to Scale in Sraffas´s Analysis”, Journal of Ecomomic

Literature, pg. 61 a 68

MARSHALL, A. (1982), Princípios de Economia, São Paulo, Abril Cultural, Livro Quinto Caps. 2 e 4

SMITH, A. (1983), A Riqueza das Nações, São Paulo, Abril Cultural, Livro Primeiro Cap. 7 STIGLER, G. (1950), “The Development of the Utilty Theory”, Journal of Political Economy, pgs. 307 a

326

2. Teoria da Escolha do Consumidor

VII, caps. 7 a 8e cap. 27 item 27.3

VI, Caps. 3 a 5 e apêndice do capítulo 5

K, cap. 3

L&W, cap. 5

HICKS, J. (1987),Valor e Capital, São Paulo, Abril Cultural, Parte Primeira

Opcional

DEANTON, A. e MUELBAUER, J. , Economics and Consumer Behavior,Cambridge:Cambridge

University Press, cap. 1

L&W, cap. 5

LINDER, M. e SENSAT,J,J (1977), ANTI-SAMUELSON, VOL. 2, Nova Iorque: Urizen Books, cap. 15

3. Demanda e Mercados

V II, caps. 8-10

VI, caps. 6 a 9 e 14 a 16

Opcional

Sen, A. (1973) , “Behaviour and the Concept of Preference” Economica, Vol. 40, No 159, Agosto.

4. Equilíbrio Geral: Troca Pura

K, cap. 6

VII, cap. 17

Opcional

L&W, pgs. 53-63

5. Produção e a Firma

VI, caps. 1e 2 (atenção especial, 1.1 a 1.4)

VII, caps. 13, 14 e 16

K, cap. 7 e 19

SRAFFA, P. (1926), “The Law of Return under Competitive Conditions, Economic Journal, 12

Opcional

L&W, cap. 7.1

6. Mercados, Alocação e Precificação: Teorias Alternativas

PASINETTI, cap. 5, seções 1 a 5

KALLECKI,M. (1985), “Custo e Preços”, in Teoria da Dinâmica Econômica, São Paulo, Abril Cultural

Opcional

KALDOR, N (1985), Markets without Equilbrium, Armonk: M.E. Sharpe, caps. 1 e 2

LINDER, M. e SENSAT,J,J (1977), ANTI-SAMUELSON, VOL. 2, Nova Iorque: Urizen Books, caps. 15 a

17

7. Estrutura de Mercado, Competição Imperfeita

VII, caps. 13 A 16

VI, caps. 23 a 27

K, caps. 8 a 11

SRAFFA, P. (1926), “The Law of Return under Competitive Conditions, Economic Journal, 12

Opcional

L&W, caps. 7 (7.2 e 7.3), 8

LINDER, M. e SENSAT, J.J. (1977), ANTI-SAMUELSON, VOL. 2, Nova Iorque: Urizen Books, caps. 16 a

17

9. Crítica à Teria de Capital Neoclássica

Kurz, H. (1987), “Capital Theory: Debates”, In Eatwell, J., Milgate, M. and Newman, P. , The New

Palgrave Dictionary of Econimicas, Londres, Macmillan Press.

Lima, L. A. O. ,(1974), “O Conceito der Capital e a Teoria da Distribuição da Renda”, Revista de

Administração de Empresas, 14(2), março/abril

Opcional

Robinson, J. (1954), “The Production Function and the Theory of Capital”, Review of Economic

Studies, 21(2).

Harcourt, G. C.(1972) , Some Cambridge Controversies in the Theory of Capital.Londres: Cambridge

University Press

10. Fundações da Economia do Bem Estar Social

VI, caps. 28 a 33

VII, caps. 22 a 24

K, cap. 4 e 5

Opcional

L&W, cap. 1

11. Troca Intertemporal, Incerteza e o Mercado de Ativos

VII, caps. 19 e 20

VI, caps. 10-13

Opcional

L&W, CAP. 13

11. Economia da Informação e Informações Assimétricas

VII, caps. 25 e 26

VI, cap. 35

K cap. 17

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: PLANEJAMENTO ECONÔMICO E SOCIAL PROFESSOR: LADISLAU DOWBOR HORÁRIO: 4ª FEIRA - 19:30h – 22:30h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

OBJETIVOS: Com uma população de 7,2 bilhões, e 80 milhões a mais a cada ano, pressão crescente sobre os

recursos naturais, desigualdades explosivas e um sistema financeiro caótico, estamos voltando ao

planejamento como um instrumento necessário de governança. Não é mais uma questão da eterna

disputa ideológica sobre a dominância do estatal ou do privado, mas uma compreensão de que na

sociedade mista realmente existente, as esferas empresarial, pública e da sociedade civil têm de

construir um novo pacto social para o bem comum. O planejamento estatal centralizado mostrou as

suas limitações, mas o planejamento democrático, a construção de consensos e a geração de

sinergias entre os diferentes agentes envolvidos são essenciais inclusive para compensar as

deformações geradas pelos chamados mercados.

No quadro dos atuais desafios, o que nos falta não são os recursos, mas sim instrumentos para utilizá-

los de maneira mais organizada. O planejamento econômico, social e ambiental, ao colocar em

público e antecipadamente as opções de desenvolvimento, e ao permitir que sejam discutidas, é uma

condição necessária para um processo decisório mais democrático e racional. O imenso progresso

que já conseguimos na capacidade de organizar informação e de torná-la disponível para todos os

níveis da sociedade abre uma amplo leque de oportunidades para um sistema de alocação de

recursos simultaneamente centrado no bem comum, na democracia econômica e na eficiência da

gestão. O semestre será centrado no estudo das várias visões que despontam nesta área,

ultrapassando a era das simplificações ideológicas.

METODOLOGIA:

O curso consistirá de uma sessão de organização do trabalho (primeira aula), seguida de oito sessões

sobre as grandes desafíos atuais do planejamento econômico, social e ambienta, ficando as oito

sessões restantes para a discussão de temas preparados pelos participantes. É importante notar que

a orientação metodológica está centrada na criação de um espaço de reflexão, com ampla

participação de todos.

PROGRAMA:

Macrotendências sociais e ambientais: crises e oportunidades

Transformações tecnológicas e transformações político-administrativas: o "gap" crescente

As dinâmicas da financeirização

Os processos de polarização em curso e as políticas propostas

Internacionalização e o novo contexto espacial do desenvolvimento

A dinâmica diferenciada das grandes áreas de desenvolvimento

Articulação dos mecanismos de regulação

O Estado moderno: nova hierarquia de decisões

O "terceiro eixo"- as organizações da sociedade civil, o poder local, novo papel do Estado

TEMAS DE TRABALHOS PROPOSTOS

Sistemas propostos de regulação da intermediação financeira

Sistemas de contas nacionais e indicadores

O planejamento territorial na era da urbanização

As políticas tecnológicas de longo prazo

Articulação de mecanismos de planejamento e regulação

O ordenamento da política macro-econômica

O ordenamento do território(s)

A informação cidadã para o planejamento participativo

O planejamento de uso dos recursos naturais

O plano nacional de recursos hídricos

Indicadores para o desenvolvimento sustentável (IBGE)

O plano nacional de resíduos sólidos

O plano nacional de transportes

Plano Nacional de Banda Larga

O princípio da transparência nas atividades econômicas

São Paulo: plano de metas, sustentabilidade, São Paulo

Outros temas poderão ser sugeridos, segundo o interesse dos participantes

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO: Os participantes realizarão trabalhos sobre os temas, a serem discutidos com o coordenador do curso.

BIBLIOGRAFIA: O texto básico de consulta é Ladislau Dowbor – O pão nosso de cada dia: processos produtivos no

Brasil – Ed. Perseu Abramo, 2015. Será extensamente utilizado o ensaio Democracia Econômica (Ed.

online revista 2012), bem como o artigo Crises e Oportunidades em tempos de mudanças, de Carlos

Lopes, Ignacy Sachs e Ladislau Dowbor; todos disponíveis em http://dowbor.org . Leituras básicas

igualmente a coletânea organizada por Emir Sader, O Brasil que queremos – Ed. UERJ, 2016 e Lester

Brown – Plano B 4.0 Daremos particular importância a um conjunto de filmes científicos, ou

formuladores de visões, que estão se tornando elemento complementar importante da formação.

Leituras de apoio:

* Arun Sundararajan – The Sharing Economy – MIT Press, Cambridge, 2016

Jeremy Rikin – The zero marginal cost society – McMillan, New York, 2014 - http://dowbor.org/2015/03/jeremy-rifkin-the-zero-marginal-cost-society-the-internet-of-things-the-collaborative-commons-and-the-eclipse-of-capitalism-new-york-palgrave-macmillan-2014.html/

Pasi Sahlberg – Finnish Lessons – Columbia UP, 2015 - http://dowbor.org/2016/05/pasi-sahlberg-finnish-lessons-what-can-the-world-learn-from-educational-change-in-finland-columbia-university-new-york-and-london-2015.html/

Gar Alperovitz e Lew Daly – Apropriação indébita – Ed. Senac, 2010

Don Tapscott e Anthony D. Williams – Wikinomics: como a colaboração em massa pode mudar o seu negócio – Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2007

Joel Bakan – The Corporation – The Pathological Pursuit of Profit and Power – Free Press, New York, 2004

Ignacy Sachs – Entering the Anthropocene – 2011 - http://dowbor.org/ar/11sachs%20social%20science%20information-2011-sachs-462-71.pdf

Bernardo Kliksberg - Como enfrentar la pobreza y la desigualdad - 2011 http://bit.ly/pIgxhN

CEPAL – La hora de la igualdad - 2011 http://dowbor.org/resenhas_det.asp?itemId=8f8f2b8b-1a01-4902-9bbc-d30c356cb4e0

L. Dowbor, C. Lopes e I. Sachs – Crises e oportunidades em tempos de mudanças – 2013 - http://dowbor.org/2013/05/crises-e-oportunidades-em-tempos-de-mudanca-jan-2.html/

Entre os autores, estaremos vendo Joseph Stiglitz, Paul Krugman, François Morin, Lawrence |Lessig e outros.

Filmes recomendados: a boa ciência não está apenas nos livros

The Price we pay -

http://www.thepricewepay.ca/

The corporation (documentário sobre o funcionamento das corporações)

http://cinemadown.blogspot.com/2007/01/pedido-corporao-corporation-2003.html

A verdade inconveniente - Al Gore (sobre a mudança climática)

http://cinemadown.blogspot.com/2006/12/uma-verdade-inconveniente-inconvenient.html

Trabalho interno (Inside Job) – Documentário, Oscar 2011

http://dowbor.org/2012/08/inside-job-trabalho-interno.html/

Quem se importa? Documentário sobre organizações sociais

http://dowbor.org/2012/05/quem-se-importa.html/

Tiros em Columbine (sobre a indústria das armas)

http://fileshunt.com/rapidshare.php?file=tiros+em+columbine+legendado

“Fantasmas de Abu Ghraib” de Rory Kennedy, EUA, 78 min., 2006 http://blog.controversia.com.br/os-fantasmas-de-abu-ghraib/

Paraíso Agora (sobre os dramas da Palestina)

http://filmeedownload.blogspot.com/2009/05/paradise-now-2005.html

O informante – (sobre industria de cigarros)

http://filmeedownload.blogspot.com/2009/02/o-informante-1999.html

O Jardineiro Fiel - Ralph Fines (sobre a indústrria farmacêutica)

http://www.hdtvfilmes.ws/download-o-jardineiro-fiel-dual-audio-dvdrip-baixar-filmes-gratis/

O Caso Mattei - sobre os conglomerados de petróleo (ITA)

http://ineedfile.com/caso-mattei-rs

A Ilha das Flores (sobre os mecanismos econômicos do lixo)

http://cinemacultura.blogspot.com/2008/04/ilha-das-flores-1989-gnero-comdiacurta.html

Dealing with the demon (documentário sobre o sistema mundial de drogas)

http://video.google.com/videoplay?docid=4487136338972242409#

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: ECONOMIA DA INOVAÇÃO PROFESSOR: JOÃO BATISTA PAMPLONA HORÁRIO: 4ª FEIRA - 16:00h – 19:00h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

PROGRAMA

Objetivo: Tendo como base teórica a abordagem evolucionista (Schumpeteriana e

neoschumpeteriana) da inovação tecnológica, a disciplina tem com objetivo possibilitar o

entendimento crítico e aprofundado de fatos, conceitos, teorias e interpretações econômicas acerca

das transformações tecnológicas do capitalismo, resultantes de sua busca permanente por

inovações, com destaque para seus desdobramentos e implicações recentes.

Ementa:

A abordagem pioneira de Joseph Schumpeter; os conceitos fundamentais associados à inovação; a

dimensão histórica: as revoluções tecnológicas e os paradigmas tecnoeconômicos; concorrência,

tamanho da empresa e inovação; condicionantes da inovação; conhecimento, aprendizagem e

difusão tecnológica; path dependence e lock-in; co-evolução; fontes e estratégias de inovação; a

inovação no Brasil: uma análise com base na PINTEC.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTONELLI, C.; The Economics of Innovation: from the Classical Legacies to the Economics of

Complexity. Economics of Innovation and New technology, vol. 18, nº 7-8, 2009.

BIN, Adriana; PAULINO, Sônia R. Inovação e meio ambiente na pesquisa agrícola. Associação de Pós-

Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade. 2005.

BOREHAM, Paul et al. New technology @ Work. New York: Routledge, 2008.

CATTANI, A. D.; HOLZMANN, L. (org.). Dicionário de Trabalho e Tecnologia. Porto Alegre: Ed. da

UFRGS, 2006.

CRESTANA, S.; FRAGALLE, E. P. A trilha da quinta potência: um primeiro ensaio sobre Ciência e

inovação, agricultura e instrumentação agropecuária brasileiras. Revista Eixo, Brasília, v.1, n. 1, p. 6-

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CRUZ, Hélio N. da. Observações sobre a mudança tecnológica em Schumpeter. Estudos Econômicos,

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DE NEGRI, J.; SALERMO, M. (org.). Inovações, padrões tecnológicos e desempenho das firmas

industriais brasileiras. Brasília: IPEA, 2005.

DIAMOND Jr., ARTHUR M. Schumpeter’s Central Message. Omaha: Department of Economics,

University of Nebraska at Omaha, 2004.

DOSI, Giovanni et al (ed.). Technical change and economic theory. London: Printer Publisher, 1988.

ERBER, Fabio S. Inovação tecnológica na indústria brasileira no passado recente: uma resenha da

literatura econômica. Brasília, DF: CEPAL/IPEA, 2010. (Textos para Discussão CEPAL-IPEA, 17).

FAGERBERG, Jan; MOWERY, David C.; NELSON, Richard R. (Org.). The Oxford Handbook of

Innovation. Oxford: Oxford University Press, 2004.

FREEMAN, C.; LOUCÃ, F. As time goes by: from the industrial revolutions to the information

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: ECONOMIA BRASILEIRA I PROFESSOR: JULIO MANUEL PIRES HORÁRIO: 2ª FEIRA - 16:00h – 19:00h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

I. OBJETIVOS

A partir da década de 30 do século passado a economia brasileira entra em uma nova etapa

de seu processo de desenvolvimento. Os condicionantes externos, conquanto sempre presentes e

atuantes, cedem cada vez maior espaço à dinâmica emprestada pelo mercado interno na

conformação e ritmo do crescimento econômico. Correlatamente, amplia-se de forma constante a

participação do Estado na economia, mediante alterações fundamentais no âmbito das políticas

fiscal, monetária, creditícia e cambial e sua inserção destacada no provimento de infraestrutura

básica e na produção direta de conjunto variado de bens essenciais ao crescimento industrial.

O modelo de desenvolvimento conhecido na literatura como “Industrialização por

Substituição de Importações (ISI)” revelou-se extremamente dinâmico nas décadas subsequentes,

permitindo que o Brasil apresentasse uma das maiores taxas de crescimento do PIB em todo o mundo

até o final da década de 70. Doravante, no entanto, os problemas e desequilíbrios da ISI, conjugadas

com o novo contexto da economia mundial, fizeram com que a economia brasileira mergulhasse

numa crise profunda, com reflexos diretos no que tange ao redirecionamento deste modelo.

Sobretudo a partir dos anos 1990, podemos identificar uma nova etapa no desenvolvimento

econômico brasileiro, na qual as reformas pró-mercado adquirem importância crucial,

principalmente a abertura econômica, privatização e desregulamentação.

O objetivo fundamental do Curso de Economia Brasileira é analisar o processo de

desenvolvimento econômico do Brasil no período que vai do início do período militar até o governo

Dilma Rousseff, ou seja, o iniciaremos o curso analisando os problemas e soluções encontrados pelo

governo Castello Branco, com a implementação do PAEG, e finalizaremos com o exame do processo

de estabilização bem sucedido do Plano Real, de abertura comercial e financeira e de redefinição do

papel do Estado na economia ocorridas nos anos 1990 e as mudanças e continuidades observadas

nos governos Lula e Dilma.

Um entendimento abrangente da economia brasileira contemporânea torna-se impossível

sem termos em conta uma análise detalhada das restrições e da dinâmica impostas ao seu

desenvolvimento, mormente nas últimas seis décadas. Tal análise compreende, obrigatoriamente,

diversas perspectivas, as quais ainda que sejam passíveis de exames independentes para fins

didáticos, apresentam-se e só podem ser entendidas a partir de sua interdependência global.

Referimo-nos a aspectos como: situação da economia mundial, debate econômico e político do

período, política econômica e evolver dos principais indicadores econômicos e sociais.

O enfoque teórico subjacente a toda análise empírica deve primar, antes de tudo, por uma

visão crítica de cada um dos pontos de vista alternativos, buscando alcançar a capacidade explicativa

e limitações de cada um desses focos de análise.

Afora o exame do desempenho da economia brasileira seguindo, grosso modo, uma ordem

cronológica, torna-se imprescindível analisar mais minuciosamente determinados problemas

específicos de relevância acentuada em nossa realidade atual: endividamento interno e externo,

inflação, distribuição de renda e papel do Estado na economia.

II. PROGRAMA

1. O Plano de Ação Econômica do Governo: problemas e soluções 1.1. Crise política econômica do processo de substituição de importações 1.2. A política anti-inflacionária e o papel da política salarial 1.3. As reformas institucionais 1.4. Redifinição do padrão de financiamento da economia brasileira

2. A retomada do crescimento acelerado e as distorções do "Milagre Econômico" 2.1. As bases da retomada do crescimento 2.2. O perfil do crescimento setorial da economia brasileira 2.3. Inflação e desequilíbrio externo 2.4. A controvérsia sobre a distribuição de renda

3. Última etapa da substituição de importações: o II PND 3.1. Choque do petróleo e limites do crescimento 3.2. II PND e a nova substituição de importações: a política industrial do Governo Geisel 3.3. A política de crescimento com endividamento 3.4. Diferentes interpretações sobre o significado do II PND

4. Ajuste externo e desequilíbrio interno: 1980/1984 4.1. O segundo choque do petróleo, choque dos juros e crise da dívida 4.2. As políticas de ajustamento e os impactos do II PND 4.3. O problema da transferência financeira: aceleração inflacionária e crise fiscal 4.4. Crise de crescimento e dinâmica inflacionária

5. Os planos de estabilização fracassados 5.1. Processo de redemocratização e Nova República 5.2. Teoria da Inflação Inercial 5.3. O Plano Cruzado: diagnóstico, instrumentos e implementação 5.4. Os Planos Bresser e Verão 5.5. Plano Collor e a consolidação da nova agenda: privatização e abertura econômica

6. Plano Real: estabilidade e desequilíbrios 6.1. O Plano Real: concepção teórica e implementação 6.2. Política cambial, crises externas, políticas fiscal e monetária 6.3. A crise cambial de 1999 e o regime de metas inflacionárias

7. Governo Lula: mais do mesmo? 7.1. Das propostas de ruptura para a ortodoxia 7.2. Manutenção das políticas fiscal, monetária e cambial 7.3. Contexto internacional favorável e desempenho das contas externas 7.4. As reduzidas taxas de crescimento 7.5. Políticas públicas para o setor social e estratégias de emprego e renda

8. Exame de Conjuntura: Análise do governo Dilma Rousseff 8.1. Política Fiscal 8.2. Política Monetária 8.3. Política Cambial 8.4. Crescimento Econômico

VI. BIBLIOGRAFIA

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: SEMINÁRIOS DE PESQUISA II: laboratório de artigos PROFESSOR: JOAQUIM CARLOS RACY HORÁRIO: 3ª FEIRA - 19:30h – 22:30h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

Ementa:

As condições de elaboração do debate em Economia discutindo e consolidando conceitos e

procedimentos da metodologia científica; atualização e discussão dos problemas econômicos,

através de diferentes abordagens e propostas; a prática da redação e artigos para publicação na

Economia.

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ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 2ª. Ed. São Paulo: Perspectiva, 1985.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: MÉTODOS QUANTITATIVOS EM ECONOMIA PROFESSOR: MARCEL GUEDES LEITE HORÁRIO: 3ª FEIRA - 16:00h – 19:00h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

EMENTA

Métodos ingênuos de análise de séries temporais: Regularização por médias móveis.

Sazonalidade e índices sazonais. Tendências. Previsões. Séries temporais: relações causais versus

espúrias. Teste de causalidade-Granger. Estacionariedade, Testes de Raízes Unitárias e de Co-

integração. Previsão com modelos multivariados simultâneos e não-simultâneos (VAR/VEC).

Modelos Univariados de previsão (ARIMA). Abordagem Box & Jenkins. Modelos ARCH e GARCH.

Modelos qualitativos. Modelos com dados em painel. Técnicas de Agregação por

interdependência (Análise Fatorial).

OBJETIVO GERAL

Oferecer aos alunos um instrumental de análise que possibilite maior domínio na estimação e

interpretação de modelos voltados para previsão de curto prazo, a partir de séries históricas e

sem o necessário apoio da teoria econômica. Complementar o curso de Econometria.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Dominar o software de estimação de modelos econométricos de previsão de curto prazo.

Dominar as principais técnicas econométricas de estimação disponíveis.

Diferenciar um modelo tradicional de econometria de um modelo de séries temporais.

Compreender as especificidades das técnicas de estimação não abordadas tradicionalmente em

Econometria (graduação).

AVALIAÇÃO

A ser definida pelo professor com a turma. A princípio um artigo de tema livre no qual seja usada

uma das técnicas de investigação abordadas no curso a ser entregue e apresentado à turma.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conteúdos Referências

Componentes básicos das séries temporais: Tendência e

Sazonalidade. Determinação da tendência. Ajustamento de uma

tendência e sua interpretação. Medidas da variação sazonal.

Dessazonalização. Técnicas. (Conteúdo complementar)

Maddala: cap. 13

Pindyck: cap. 15

Wooldridge: cap. 10.5

Questões referenciais básicas em análise de séries temporais:

Estacionariedade: conceito. Raízes Unitárias: conceito e testes.

Gujarati: cap. 21

Hill: cap. 16

Maddala: cap. 13 e 14

Matos: cap. 15

Wooldridge: cap. 11.1 e 18.2

Modelos Multivariados de Séries de Tempo: modelagem e

previsão. Regressão envolvendo relações espúrias e causais.

Conceitos e exemplos. Teste de causalidade-Granger. Co-

integração: conceito e testes. Previsão a partir de modelos sem

defasagem temporal: Estacionários ou Co-Integrados.

Mecanismo de correção de erros – MCE.

Gujarati: cap. 21

Hill: cap. 16

Maddala: cap. 14

Matos: cap. 15

Wooldridge: cap. 18

Previsão a partir de modelos com defasagem temporal:

Estacionários ou Co-Integrados. Auto-Regressão Vetorial

(Modelos VAR).

Gujarati: cap. 22

Maddala: cap. 14

Matos: cap. 15

Wooldridge: cap. 18

Modelos Univariados de Séries de Tempo: modelagem e

previsão: Abordagem de Box-Jenkins. Modelos Auto-regressivos

(AR). Modelos de Médias Móveis (MA). Modelos Auto-

regressivos de Médias Móveis (ARMA). Modelos Auto-

regressivos Integrados de Médias Móveis (ARIMA). Modelos

Sazonais. Identificação. Estimativa. Checagem de Diagnóstico.

Previsão.

Gujarati: cap. 22

Maddala: cap. 13

Matos: cap. 15

Pindyck: cap. 17

Wooldridge: cap. 11 e 12

Modelos ARCH e GARCH.

Gujarati: cap. 12.13 e 22.10

Maddala: cap. 6.11 e 12.2

Pindyck: cap. 10.3

Wooldridge: cap. 12.6

Variáveis Dependentes Qualitativas - Modelo de Probabilidade

Linear; Modelo Logit; Modelo Probit

Gujarati: cap. 15

Hill: cap. 18

Maddala: cap. 8

Pindyck: cap. 11

Wooldridge: cap. 17

Modelos de regressão com dados em Painel Gujarati: cap. 16

Maddala: cap. 15

Pindyck: cap. 9.4

Wooldridge: cap. 14

Técnica de agregação por interdependência – Análise Fatorial Fávero: cap. 7

Hair: cap. 3

Johnson: cap. 9

BIBLIOGRAFIA

1. AGUNG, IG. N. Time series data analysis using EViews. Singapore: John Wiley & Sons. 2009.

2. BROOKS, C. Introductory Econometrics for Finance. 2nd ed. Cambridge University Press, 2008

3. BUENO, Rodrigo L. S. Econometria das séries temporais. São Paulo: Thomson Learning. 2011.

4. ENDERS, W. Applied econometric time series. 3ª ed. New York: John Wiley & Sons Inc. 2009.

5. FAVERO, L. P. et al. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2009.

6. GUJARATI, D. e PORTER, D. C. Econometria básica. 5ª edição. São Paulo: Bookman, McGraw-

Hill, 2011.

7. HAIR, J. F. et al. Análise multivariada de dados. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

8. HEIJ, C. et al. Econometric Methods with Applications in Business and Economics. Oxford

University Press. 2003.

HILL, C., GRIFFITHS, W. e JUDGE, G. Econometria, 3ª ed. São Paulo, Saraiva, 2010.

9. JOHNSON, R. A. and WICHERN, D. W. Applied multivariate statistical analysis. New Jersey:

Pearson Prentice Hall, 2007.

10. MADDALA, G. S. Introdução à econometria. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

11. MATOS, O. C. Econometria básica: teoria e aplicações. 3ª ed. São Paulo: Atlas. 2002.

12. PINDYCK, R S e RUBINFELD, D L Econometria: modelos & previsões. 4ª ed. RJ: Elsevier, 2004.

13. RACHEV, S. T. et al. Financial Econometrics From Basics to Advanced Modeling Techniques.

New Jersey: John Wiley & Sons. 2007.

14. WOOLDRIDGE, J. M. Introdução à econometria: Uma abordagem moderna. 4ª ed. São Paulo:

Thomson, 2011.

Marcel Guedes Leite

Email: [email protected]

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: ECONOMIA BRASILEIRA II: os impactos da crise do capitalismo- pós anos 2000 PROFESSOR: ANTONIO CORRÊA DE LACERDA HORÁRIO: 2ª FEIRA - 19:30h – 22:30h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

EMENTA:

Analisar e discutir o desempenho da economia brasileira a partir dos anos 1990, dando ênfase a

alguns processos econômicos que balizaram esta nova etapa de nosso desenvolvimento econômico

e social como a abertura comercial e financeira, a reestruturação produtiva, a estabilização de preços

e a mudança do papel do Estado na economia. Subsequentemente, o curso centrar-se-á no exame

dos condicionantes, características e consequências dos principais problemas a caracterizar nossa

situação atual: concentração de renda, endividamento interno e externo, crise fiscal, deficiências na

infraestrutura, reduzidas taxas de crescimento econômico e seus impactos no mercado de trabalho

e distribuição de renda. Finaliza-se o curso com a discussão das alternativas de política econômica,

perspectivas e propostas para a economia brasileira nos próximos anos.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas e seminários temáticos com a participação dos alunos, sempre com apoio da

bibliografia e textos previamente informados. A abordagem será mais temática do que cronológica,

ou seja, será privilegiada a análise crítica dos temas, recorrendo-se à teoria econômica, à economia

internacional e às escolhas das políticas econômicas brasileiras. Também está previsto contarmos

com palestras e seminários de convidados ao longo do curso.

Vale lembrar que estamos praticando uma proposta de curso na qual o papel dos alunos é

fundamental. Portanto:

- leia atentamente os todos os textos indicados;

- participe ativamente da discussão em aula;

- prepare, quando solicitado, o texto para apresentação em aula;

- se tiver algum impedimento para apresentar o texto na data programada, procure avisar

antecipadamente e tome a iniciativa de escalar um colega do grupo que possa cobrir a sua ausência;

- o professor pode apresentar e discutir todos os textos, mas isso não é adequado para nossa

proposta. O ideal é que os alunos conduzam a atividade e o professor seja apenas o

mediador/orientador;

AVALIAÇÃO:

Serão considerados os seguintes itens:

a) Participação dos alunos ao longo do semestre (peso 3);

b) Elaboração de um artigo sobre tema do curso (peso 4);

c) Prova tradicional a ser realizada no final do curso (peso 3).

Bibliografia de referência

(não será, a princípio, discutida no curso. Apenas para apoio)

ALMEIDA, Júlio Gomes de& BELLUZZO, Luiz Gonzaga. Depois da queda – a economia brasileira da crise

da dívida aos impasses do Real. São Paulo: Record, 2002.

GONÇALVES, Reinaldo. Economia Política Internacional. São Paulo: Garamond, 2003. 174 p.

GREENSPAN, A. (2013) O mapa e o território: risco, natureza humana e o futuro das previsões. 1ª. Ed.

São Paulo: Portfólio-Penguin

LACERDA, A.C. Globalização e Investimento Estrangeiro no Brasil.São Paulo: Saraiva, 2004.

LACERDA, A.C,. Crise e Oportunidade: o Brasil e o cenário internacional. São Paulo: Lazuli, 2006.

TAVARES, Maria da Conceição Tavares. Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. 3a.

ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.

VELLOSO, João Paulo dos Reis (Coord.). O Brasil e o mundo no limiar do novo século. Rio de Janeiro:

José Olympio, 1998.

Outros textos a serem indicados no decorrer do curso.

Apresentação do curso

Aula expositiva (AE): (Des )ordem econômica e financeira global. Texto de referência: EICHENGREEN, B.

Privilégio Exorbitante: A ascensão e queda do dólar e o futuro do sistema monetário internacional. Rio de

Janeiro: Campus/Elsevier, 2011. Cap. 6 e 7.

Seminário de Discussão (SD): Mercosul a Unasul , organizado por Regina Gadelha Continuação - EICHENGREEN, B. Privilégio Exorbitante: A ascensão e queda do dólar e o futuro do sistema monetário internacional. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2011, cap. 6 e 7. CASTRO, A. B. (s/d). No espelho da China. Mimeo.

CARNEIRO, R. M (2012) Commodities, choques externos e crescimento: reflexões sobre a América

Latina. Série Macroeconomia del Desarrollo, n. 117. CEPAL

ROSSI, P. (2012) Taxa de câmbio no Brasil: dinâmicas da arbitragem e da especulação

CARDIM de CARVALHO, F. (s/d) INVESTIMENTO, POUPANÇA E FINANCIAMENTO. FINANCIANDO O

CRESCIMENTO COM INCLUSÃO SOCIAL

IPEA (2012) A Década Inclusiva (2001-2011):Desigualdade, Pobreza e Políticas de Renda

Análise e conclusão da 1ª. parte do curso. Preparação para 2ª parte, dilemas brasileiros para o desenvolvimento sustentado: - vulnerabilidade externa - competitividade sistêmica - desindustrialização - financiamento do crescimento e investimentos -inserção internacional PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: ECONOMIA POLÍTICA I PROFESSOR: JOÃO MACHADO BORGES NETO HORÁRIO: 3ª FEIRA - 16:00h – 19:00h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

EMENTA:

Valor, Dinheiro e Capital em Marx. Fetichismo. Valor, Preço de Produção e Preço de Mercado. Capital

Industrial, Capital Comercial, Capital Portador de Juros, Crédito e Capital Fictício. Capital e Natureza. PROGRAMA I – A estrutura de O Capital (1 aula)

Bibliografia:

Marx, Karl. “O Método da Economia Política”. In: Introdução à Crítica da Economia Política. Coleção

Os Economistas, Textos de Karl Marx. São Paulo, Abril Cultural, 1982, pp. 3-21.

Rosdolsky, Roman. “A estrutura da obra de Marx”. In: Gênese e Estrutura de O Capital de Marx. Rio

de Janeiro, Contraponto, 2001, pp. 27-60.

Bibliografia Complementar:

Borges Neto, João Machado. “Questões de Método”. Capítulo 2 de: Duplo Caráter do Trabalho, Valor

e Economia Capitalista. Tese de Doutorado. USP, 2002.

Saad-Filho, Alfredo. “Materialist Dialectics”. Cap. 1 de The Value of Marx. London, Routledge, 2002.

(Edição brasileira: “A Dialética Materialista”. Cap. 1 de O valor de Marx.Campinas, Editora Unicamp,

2011, pp.19-41.)

II – Valor, Dinheiro e Capital II. 1. A Mercadoria e o Duplo Caráter do Trabalho (1 aula) Bibliografia:

Marx, Karl. “A Mercadoria”. In: O Capital, Livro I, Cap. I, partes 1 e 2 (Várias Edições).

Rubin, Isaak Illich. Capítulos 8 a 16 de A Teoria Marxista do Valor. São Paulo, Brasiliense, 1980, pp.

75-201.

Bibliografia Complementar:

Borges Neto, João Machado. “Por que o duplo caráter do trabalho é o “ponto crucial em torno do

qual gira a compreensão da Economia Política?” Revista de Economia (UFPR), Volume 34, número

especial 2008, pp. 111-129.

Borges Neto, João Machado. “Da Mercadoria ao Capital”. Cap. 1 de Borges Neto, 2002.

Fine, Ben e Saad-Filho, Alfredo. Cap. 2 de Marx’s Capital. New York, Pluto Press, Fifth Edition, 2010.

Harvey, David. Cap. 1 de Para entender o Capital, pp. 25-60. Boitempo Editorial, 2013.

Saad-Filho, Alfredo. Caps. 2, 3 e 5 de Saad-Filho, Op. Cit. (Edição brasileira: pp. 43-119)

Rosdolsky, Roman. “Marx e o problema do valor de uso na Economia Política”. Rosdolsky, Op. Cit.,

pp. 75 a 92.

II. 2. O Dinheiro (1 aula) Bibliografia:

Marx, Karl. Op. Cit., Cap. I (“A Mercadoria”), terceira parte; Cap. II (“O Processo de Troca”); Cap. III

(“O Dinheiro”).

Rosdolsky, Roman. “A Primeira Formulação da Teoria de Marx sobre o dinheiro”. Parte II (Introdução,

Nota Preliminar e Capítulos 4 a 8) de Rosdolsky, Op. Cit., pp. 93-147.

Bibliografia Complementar:

Borges Neto, João Machado. “As dificuldades da economia neoclássica para tratar teoricamente do

dinheiro: algumas hipóteses explicativas”. São Paulo, mimeo, 2006.

Borges Neto, João Machado. Cap. 1 de Borges Neto, 2002.

Harvey, David. Cap. 2 de Para entender O Capital, pp. 61-87. Boitempo Editorial, 2013.

II. 3. O Fetichismo da Mercadoria e a Crítica da Economia Política (1 aula) Bibliografia:

Marx, Karl. Op. Cit., Cap. I (“A Mercadoria”), quarta parte; Cap. II (“O Processo de Troca”).

Fine, Ben e Saad-Filho, Alfredo. Cap. 2 de Marx’s Capital. New York, Pluto Press, Fifth Edition, 2010.

Rubin, Isaak Illich. “A Teoria de Marx sobre o Fetichismo da Mercadoria”. Parte I (Introdução e

Capítulos 1 a 7) de Rubin, Op. cit., pp. 18-73.

II. 4. O Capital e a Propriedade Capitalista (2 aulas) Bibliografia:

Marx, Karl. Op. Cit., Cap. IV (“Como o Dinheiro se Transforma em Capital”), Cap. V (“Processo de

Trabalho e Processo de Valorização”); Cap. VI (“Capital Constante e Capital Variável”); Cap. VII (“A

Taxa de Mais-Valia”); Cap. VIII (“A Jornada de Trabalho”); Cap. XXI (“Reprodução Simples”); Cap. XXII

(“Transformação da Mais-Valia em Capital”).

Rosdolsky, Roman. “A seção sobre o processo de produção”. Parte III (Introdução e Capítulos 9 a 14)

de Rosdolsky, Op. Cit., pp. 149-190.

Bibliografia Complementar:

Bihr, Alain. « Le Capital comme un Valeur en Procès ». In La reproduction du capital. Lausanne,

Éditions Page Deux, 2001, pp. 75 a 118.

Fine, Ben e Saad-Filho, Alfredo. Cap. 3 de Marx’s Capital. New York, Pluto Press, Fifth Edition, 2010.

Harvey, David. Caps. 3, 4 e 5 de Para entender O Capital, pp. 89-161. Boitempo Editorial, 2013.

Postone, Moishe. Time, Labor and Social Domination. Cambridge University Press, 1993.

II. 5. Mais-Valia Absoluta e Mais-Valia Relativa. Mais-Valia Extra. A Lei Geral da Acumulação Capitalista (1 aula) Bibliografia:

Marx, Karl. Op. Cit., Cap. X (“O Conceito de Mais-Valia Relativa”), Cap. XI (“Cooperação”), Cap. XII

(“Divisão do Trabalho e Manufatura”); Cap. XIII (“Maquinaria e Grande Indústria”), Cap. XIV (“Mais-

Valia Absoluta e Relativa”). Cap. XXIII (“A Lei Geral da Acumulação Capitalista”).

Rosdolsky, Roman. Cap. 15, Cap.16, Cap. 19 e Cap. 20 de Rosdolsky, Op. Cit., pp. 191-200 e pp. 217-

235.

Bibliografia Complementar:

Fine, Ben e Saad-Filho, Alfredo. Cap. 3 de Marx’s Capital. New York, Pluto Press, Fifth Edition, 2010.

Harvey, David. Caps. 6, 7, 8, 9 e 10 de Para entender O Capital, pp. 163-275. Boitempo Editorial, 2013.

IIi – circulação e Reprodução global do Capital (1 aula)

III. 1. Os Ciclos do Capital III. 2. Os Esquemas de Reprodução Bibliografia:

Marx, Karl. O Capital, Livro II. Cap. I (“O Ciclo do Capital-Dinheiro”); Cap. XX (“Reprodução Simples”),

partes 1, 2 e 3; Cap. XXI (“Acumulação e Reprodução Ampliada”).

Rosdolsky, Roman. Cap. 30 (“A polêmica em torno dos esquemas de reprodução de Marx”) de

Rosdolsky, Op. Cit., pp. 371-419.

Kalecki, Michal. “As Equações Marxistas de Reprodução e a Economia Moderna”. In: Kalecki, Michal.

“Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas”. São Paulo, Hucitec, 1977, pp. 1-9.

Bibliografia Complementar:

Bleaney, Michael. Undercomsumption Theories. New York, International Plubishers, 1976.

Harvey, David. Para entender O Capital Livros II e III. Capítulo 1, pp. 43-69; Capítulo 2, pp. 71-109;

Capítulo 11, pp. 337-362. Boitempo Editorial, 2014.

IV – Valor, Concorrência e Preço de Produção (2 aulas)

Bibliografia:

Marx, Karl. O Capital, Livro III. Cap. VIII: “Composição Diferente dos Capitais em Diversos Ramos da

Produção e a Diferença Resultante Disso nas Taxas de Lucro”; Cap. IX: “Formação de Taxa Geral de

Lucro (Taxa média de Lucro) e Conversão dos Valores em Preço de Produção”; Cap. X: “Nivelamento

pela Concorrência da Taxa geral de Lucro. Preços e Valores de Mercado. Superlucro”.

Borges Neto, João. “O Sistema Único Temporal: Uma Nova Abordagem da Transformação dos Valores

em Preços de Produção”. Revista ANPEC, nº 3, 1997, pp. 73-101.

Bibliografia Complementar:

Rosdolsky, Roman. Cap. 25 de Rosdolsky, Op. Cit., pp. 309-314.

Rubin, Isaak Illich. Cap. 18 de Rubin, Op. Cit., pp. 240-276.

Saad-Filho, Alfredo. “Transformation of values into prices of production”. Cap. 7 de Saad-Filho, Op.

Cit.

Borges Neto, João. Cap. 4 de Borges Neto, 2002.

V – O Capital Comercial: Capital de Comércio de Mercadorias e Capital de Comércio de Dinheiro (1 aula)

Bibliografia:

Marx, Karl. O Capital, Livro III. Cap. XVI: “Capital Comercial”; Cap. XVII:

“O Lucro Comercial”; Cap. XIX: “Capital de Comércio de Dinheiro”.

Bibliografia Complementar:

Borges Neto, João. Cap. 5 de Borges Neto, 2002.

Fine, Ben e Saad-Filho, Alfredo. Cap. 11 de Marx’s Capital. New York, Pluto Press, Fifth Edition, 2010.

VI – O Capital “produtor” de juros e o Capital Fictício VI. 1. O Capital Fictício para Marx (1 aula) Bibliografia:

Marx, Karl. O Capital, Livro III. Cap. XXI: “O Capital Portador de Juros”; Cap. XXIII: “Juro e Lucro do

Empresário”; Cap. XXIV: “A Relação Capitalista Reificada na Forma do Capital Produtor de Juros”; Cap.

XXV: “Crédito e Capital Fictício”; Cap. XXIX: “Partes Constitutivas do Capital Bancário”.

Bibliografia Complementar:

Rosdolsky, Roman. “Fragmentos sobre o Juro e o Crédito”. Capítulo 27 de Rosdolsky, Op. Cit., pp. 321-

331.

Fine, Ben e Saad-Filho, Alfredo. Cap. 12 de Marx’s Capital. New York, Pluto Press, Fifth Edition, 2010.

Marques, Rosa Maria e Nakatani, Paulo. O Capital Fictício e sua Crise. São Paulo, Editora Brasiliense,

2009.

VI. 2. Atualidade do conceito de Capital Fictício (1 aula) Bibliografia:

Chesnais, François. “A proeminência da finança no seio do ‘capital em geral’, o capital fictício e o

movimento contemporâneo de mundialização do capital”. In: A Finança Capitalista. São Paulo,

Alameda, 2010, pp. 95-182.

Bibliografia Complementar:

Chesnais, François. “O capital portador de juros: acumulação, internacionalização, efeitos

econômicos e políticos”. In: A Finança Mundializada. Boitempo, 2005. pp. 36- 67.

VII – Capital e Natureza (1 aula)

Bibliografia:

Chesnais, François e Serfati, Claude. “‘Ecologia’ e condições físicas de reprodução social: alguns fios

condutores marxistas”. In: Crítica Marxista, nº 16. Boitempo, 2003, pp. 39-75.

Bibliografia Complementar:

Foster, John Bellamy. A Ecologia de Marx – Materialismo e Natureza. Rio de Janeiro, Civilização

Brasileira, 2005.

VIII – A Lei da Tendência Decrescente da Taxa de Lucro e as Crises. DesMEDIDA DO VALOR. esgotamento do capitalismo? VIII. 1. Lei da tendência decrescente da taxa de lucros e crises

Bibliografia:

Marx, Karl. O Capital, Livro III, Capítulos 13, 14 e 15.

Marx, Karl. “Desenvolvimento das Crises em Decorrência da Forma Fundamental do Capital”. In:

Teorias da Mais-Valia, Volume II, Capítulo XVII.

Moseley, Fred. “Marx’s Theory of the Falling Rate of Profit”. In: Moseley, F. The Falling Rate of Profit

in the Postwar United States Economy. London, Macmillan, 1991, pp. 1-25.

Okishio, Nobuo. “Technical Change and the Rate of Profit”, Kobe University Economic Review, 1961,

7, pp. 86-99.

Bibliografia Complementar:

Rosdolsky, Roman. “O limite histórico da lei do valor. Observações de Marx sobre a ordem social

socialista”. Capítulo 28 de Rosdolsky, Op. Cit., pp. 345-361.

Borges Neto, João. “Valor e Esgotamento do Capitalismo nos Grundrisse”. In: Paula, João Antônio de

(org.). O Ensaio Geral: Marx e a Crítica da Economia Política (1857-1858). Belo Horizonte, Autêntica

Editora, 2010.

Fine, Ben e Saad-Filho, Alfredo. Cap. 7 e 9 de Marx’s Capital. New York, Pluto Press, Fifth Edition,

2010.

Kliman, Andrew. “The Falling Rate of Profit Controversy”. In: Kliman, A. Reclaiming Marx’s “Capital”.

Lanham (Maryland), Lexington Books, 2007, pp. 113-138.

VIII. 2. Desmedida do valor. Esgotamento do capitalismo? Bibliografia:

Prado, Eleutério. Desmedida do Valor. São Paulo, Xamã, 2005.

Borges Neto, João. “Valor e Esgotamento do Capitalismo nos Grundrisse”. Op. Cit.

Bibliografia Complementar:

Fine, Ben e Saad-Filho, Alfredo. Cap. 7 e 9 de Marx’s Capital. New York, Pluto Press, Fifth Edition,

2010.

Mandel, Ernest. “Os Grundrisse ou a Dialética do Tempo de Trabalho e do Tempo Livre”. Cap. 7 de A

Formação do Pensamento Econômico de Karl Marx. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1968, pp. 104-120.

Rosdolsky, Roman. “O limite histórico da lei do valor. Observações de Marx sobre a ordem social

socialista”. Capítulo 28 de Rosdolsky, Op. Cit., pp. 345-361.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: MACROECONOMIA I PROFESSOR: RUBENS ROGERIO SAWAYA HORÁRIO: 6ª FEIRA - 16:00h – 19:00h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3 EMENTA

Discutir de forma crítica as principais ideias que hoje estruturam a teoria macroeconômica em seus

principais paradigmas ou escolas, apresentando seus fundamentos e a capacidade de aderência a

realidade. O objetivo é verificar criticamente o debate entre as escolas e contrapô-las a Keynes e

Marx.

BIBLIOGRAFIA

BARRO, R.J. Novos-clássicos e keynesiano, ou os Mocinhos e os Bandido, Literatura Econômica, Rio

de Janeiro, número especial jun/1992.

CHICK, V. Sobre Moeda, Método e Keynes – Ensaios escolhidos. Editora da Unicamp, 2010.

FRIEDMAN, M. Inflação e desemprego: a novidade da dimensão política in Clássicos da Literatura

Econômica: textos selecionados de macroeconomia. IPEA, 2010.

FRIEDMAN, M. La Economia Monetarista, Gedisa, Espanha, 2008,

FRIEDMAN, M. O Papel da Política Monetária, in Carneiro, R. (org) Os Clássicos da Economia. Ática,

1997.

GROSSMAN, H. Rational Expectations, Business Cycles and Government Behavior, in Fisher, S.

Rational Expectations and Economic Policy, Chicago, University Press, 1980.

HICKS, J. R. O Sr. Keynes e os clássicos: uma sugestão de interpretação in Clássicos da Literatura

Econômica: textos selecionados de macroeconomia. IPEA, 2010.

KEYNES, J.M. A Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda. Atlas, 1982.

KICILLOF, A. Fundamentos de la Teoría General: las consecuencias teóricas de Lord Keynes. Eudeba,

Universidade de Buenos Aires, 2008.

LAVOIE, M. Foundations of Pos-keynesian Economic AnalysisI. Eduard Elgar Publishing, 1992.

LUCAS, R. E. e SARGENT, T.J. After Keynesian Macroeconomics.

http://www.bostonfed.org/economic/conf/conf19/conf19d.pdf

MARX, K. O Capital: para crítica à Economia Política. Civilização Brasileira, Livros I, II e III.

SICSÚ, J. Keynes e os novos keynesianos, Revista de Economia Política, vol 19, nº2 (74), abril-

junho/1999.

SNOWDON, B. and VANE, H. Modern Macroeconomics: its origins, development and current state.

Eduard Elgar Publishing, 2005.

WEEKS, J. The Irreconcilable Inconsistencies of Neoclassical Macroeconomics. New York: Routledge,

2012.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: SEMINÁRIOS DE DISSERTAÇÃO: teoria e metodologia PROFESSOR: REGINA MARIA d’AQUINO FONSECA GADELHA HORÁRIO: 5ª FEIRA - 19:30h – 22:30h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

EMENTA

Analisar brevemente aspectos da Economia como ciência; discutir e consolidar conceitos e

procedimentos de pesquisa em Economia; atualizar e discutir problemas econômicos, que possam

ser objeto de estudo no mestrado; criar condições para elaboração e o debate organizado dos

projetos de dissertação; criar condições para a elaboração da dissertação.

Avaliação: Os critérios de avaliação serão os seguintes: freqüência nas aulas participação nas

atividades coletivas, defesa oral do projeto (40%); projeto escrito (60%).

Conteúdo:

a) Breve análise da lógica da Ciência;

b) a investigação científica na Economia;

c) normas de preparação do texto científico (características, tipos, formas de citação, apresentação

de resumos, apresentação de referências bibliográficas, apresentação tabular);

d) critérios para elaboração do projeto de dissertação;

e) discussão dos projetos;

f) apresentação dos projetos.

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA SETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO DISCIPLINA: FORMAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA PROFESSOR: REGINA MARIA d’AQUINO FONSECA GADELHA HORÁRIO: 3ª FEIRA - 19:30h – 22:30h SEMESTRE: 2º/2017 CRÉDITOS: 3

EMENTA:

Esta disciplina tem como objetivo a análise aprofundada da formação da economia brasileira como

elemento constitutivo e constituinte dos mecanismos de acumulação de capital no Brasil. Estuda-se

as possibilidades de desenvolvimento do Brasil dentro do quadro paradigmático da colonialidade e

dependência, imposto pela internacionalização do capitalismo mundial, abordando os seguintes

aspectos: surgimento da economia mundo; colonialidade e modernidade; problemas de acumulação

e transição; industrialização tardia: o rompimento da CEPAL; teoria das trocas desiguais e teoria

histórico-estruturalista; o nacionalismo-desenvolvimentista ; submissão e independência.

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