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1 Prefeitura Municipal de Cascavel Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel Serviço de Controle de Infecção Ambulatorial POP 77 2014 RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE DO AMBIENTE E MANEJO DE CASOS E CONTATOS DE EBOLA NOS SERVIÇOS DA SESAU CASCAVEL O risco é inerente à atividade e é impossível reduzi-lo a zero, mas será menos provável se todos atuarem com técnica e procedimentos corretos, sem esquecer que nenhum procedimento ou conduta de prevenção pré ou pós-exposição oferece garantia absoluta. 1. VIRÚS EBOLA Ebola é uma febre grave hemorrágico transmitida por um vírus da família Filoviridae, gênero Ebolavirus, altamente infeccioso, que desenvolve seu ciclo em animais. Há cinco espécies diferentes desse vírus, que recebem o nome dos locais onde foram identificados: Zaire (apresenta maior agressividade com sua taxa de letalidade em torno de 90%), Bundibugyo, Costa do Marfim, Sudão e Reston (casos registrados somente em primatas não humanos). Clinicamente a doença é caracterizada como uma febre hemorrágica, cuja letalidade pode variar de 60 as 90%. Por isso, os surtos produzidos pelo vírus Ebola são graves, ainda que, geralmente, autolimitadas. A doença é classificada como uma zoonose. Embora os morcegos frutívoros sejam considerados os prováveis reservatórios naturais do vírus ebola, ele já foi encontrado em gorilas, chimpanzés, antílopes e porcos. Os especialistas defendem a hipótese de que a transmissão dos animais infectados para os seres humanos ocorra por meio do sangue e de fluidos corporais, como sêmen, saliva, lágrimas, suor, urina e fezes. É um vírus oriundo da África Ocidental ( Libéria, Guiné, Serra Leoa), a transmissão do vírus ebola ocorre após o aparecimento dos sintomas e se da por meio do contato com sangue, tecidos ou fluídos corporais, (suor, saliva, esperma, urina) de indivíduos infectados (incluindo cadáveres). Fonte: Dráuzio Varela, 2014 2. PERÍODO DE INCUBAÇÃO O período de incubação pode variar de 2 a 21 dias, e os anticorpos IgM podem aparecer com dois dias após o inicio dos sintomas e desaparecer entre 30 e 168 dias após a infecção. (MS 2014). 3. TRANSMISSÃO Não há transmissão durante o período de incubação. A transmissão inicia-se no período dos sintomas, fase inicial da doença e ocorrendo um aumento na fase final da

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POP 77 2014 RECOMENDAÇÕES PARA O CONTROLE DO AMBIENTE E MANEJO DE CASOS E CONTATOS DE EBOLA NOS SERVIÇOS DA SESAU CASCAVEL

O risco é inerente à atividade e é impossível reduzi-lo a zero, mas será menos provável se todos atuarem com técnica e procedimentos corretos, sem esquecer que nenhum procedimento ou conduta de prevenção pré ou pós-exposição oferece garantia absoluta.

1. VIRÚS EBOLA

Ebola é uma febre grave hemorrágico transmitida por um vírus da família

Filoviridae, gênero Ebolavirus, altamente infeccioso, que desenvolve seu ciclo em animais. Há cinco espécies diferentes desse vírus, que recebem o nome dos locais onde foram identificados: Zaire (apresenta maior agressividade com sua taxa de letalidade em torno de 90%), Bundibugyo, Costa do Marfim, Sudão e Reston (casos registrados somente em primatas não humanos).

Clinicamente a doença é caracterizada como uma febre hemorrágica, cuja letalidade pode variar de 60 as 90%. Por isso, os surtos produzidos pelo vírus Ebola são graves, ainda que, geralmente, autolimitadas.

A doença é classificada como uma zoonose. Embora os morcegos frutívoros sejam considerados os prováveis reservatórios naturais do vírus ebola, ele já foi encontrado em gorilas, chimpanzés, antílopes e porcos. Os especialistas defendem a hipótese de que a transmissão dos animais infectados para os seres humanos ocorra por meio do sangue e de fluidos corporais, como sêmen, saliva, lágrimas, suor, urina e fezes.

É um vírus oriundo da África Ocidental ( Libéria, Guiné, Serra Leoa), a transmissão do vírus ebola ocorre após o aparecimento dos sintomas e se da por meio do contato com sangue, tecidos ou fluídos corporais, (suor, saliva, esperma, urina) de indivíduos infectados (incluindo cadáveres). Fonte: Dráuzio Varela, 2014

2. PERÍODO DE INCUBAÇÃO O período de incubação pode variar de 2 a 21 dias, e os anticorpos IgM podem aparecer com dois dias após o inicio dos sintomas e desaparecer entre 30 e 168 dias após a infecção. (MS 2014). 3. TRANSMISSÃO

Não há transmissão durante o período de incubação. A transmissão inicia-se no

período dos sintomas, fase inicial da doença e ocorrendo um aumento na fase final da

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doença. Só ocorre após o aparecimento dos sintomas e se dá por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos (lágrimas, suor, salivas) corporais de indivíduos infectados (incluindo cadáveres) ou do contato com superfícies e objetos contaminados.

O CDC relata que não ainda existe transmissão sem contato direto, ou por meio de vetores, assim como ainda não há relatos de transmissão por aerossóis.

4. SINAIS E SINTOMAS

Uma vez que a doença é detectada, sua evolução é rápida. Iniciamente o quadro

pode ser semelhante aos da gripe incluindo febre abrupta, fraqueza, mialgia, tosse, conjuntivite, vômitos, diarréia.

Com a evolução aparecem sintomas como fotofobia, sonolência e delírios. No final aparecem os fenômenos hemorrágicos, primeiramente como melena,

hematêmese, seguidos pela coagulação intravascular disseminada (CIVD) e consequentemente hemorragia de mucosas e pele.

Seguem lesões hepáticas e o paciente entra em choque evoluindo em óbito em até 10 dias.

5. PROGNÓSTICO DIFERENCIAL

Em média a taxa de letalidade varia em torno de 50 a 90% (essa variação

depende da subespécie envolvida). Porem, os pacientes que não apresentam manifestações hemorrágicas tendem a evoluir para cura. DIAGNÓSTICO DIRERENCIAL Malária, Febre Tifóide, Shinguelose, Cólera, Leptospirose, Peste, Richetisiose, Febre Recorrente, Meningite, Hepatite e outras febres hemorrágicas. 6. TRATAMENTO

Terapia de suporte com o equilíbrio de fluidos e eletrolíticos do paciente, suporte de oxigênio, controle da pressão arterial e evitar a ocorrência de infecções secundárias. 7. OBJETIVO • Identificar e seguir o Protocolo do Ministério da Saúde para a redução e a

proliferação do Vírus Ebola evitando assim à transmissibilidade da doença nos Estabelecimentos de Saúde (EAS) SESAU;

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8 FLUXOGRAMA PARA CASO SUSPEITO DA DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA DENTRO DO SERVIÇO DA SESAU (USF, UBS e UPAs)

RECEPÇÃO, PRÉ CONSULTA OU CONSULTÓRIO

OBS. Dentro do Estado do Paraná são 7 hospitais de referencia Estadual e para Cascavel é: Hospital Universitário do Oeste do Paraná. Referência Nacional é: Instituto Nacional Evandro Chagas no Rio de Janeiro Laboratório de referencia Nacional: Instituto Evandro Chagas no Pará.

CASO SUPEITO PARA O EBOLA (Procedência dos países: Libéria, Guiné

e Serra Leoa nos últimos 21 dias.

Apresentando Febre de início súbito acompanhado ou não de dor de cabeça, dor de garganta, dor muscular ou dor articular, náuseas, vômitos, dor de estomago e diarréia, ou sinais hemorrágico; (púrpuras e hematúria etc).

COMUNICAR VIEPI 3321-2188 / 3321-2157 / 3321-2187

SÁBADO/DOMINGO/FERIADO/NOITE 8431-6339

CONTATO COM O SAMU 192 IMEDIATO PARA ENCAMINHAR

AO HUOP

NEGATIVO POSITIVO

Caso suspeito confirmado pelo médico

Limpeza e Desinfecção do Ambiente onde esteve o paciente

suspeito do Vírus Ebola

Limpeza e Desinfecção dos EPIs e Roupas dos profissionais que

tiveram contato com o paciente suspeito. Descarte de Resíduos

segue o PGRSS

Encaminhar o paciente conforme fluxo definido imediatamente e comunicar

médico e enfermeiro responsável. Paramentar-se antes do contato

(uso de EPI)

Aguardar atendimento conforme recomendação médica

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9 CASO SUSPEITO

Indivíduos procedentes, nos últimos 21 dias, de pais com transmissão atual Ebola (Libéria, Guiné e Serra Leoa) que apresente febre de inicio súbito podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia como: diarréia sanguinolenta, gengivorragia, enterorragia, hemorragias internas, sinais purpúreos e hematúrias. 10 CASO PROVÁVEL

Caso suspeito com histórico de contato com pessoa doente, participação de funerais ou rituais fúnebres de pessoas com suspeita da doença ou contato com animais suspeitos ou mortos. 11 CONTACTANTE OU COMUNICANTE

Individuo que teve contato com sangue, fluidos ou secreção de casos suspeitos ou confirmados; ou que dormiu na mesma casa; ou teve contato físico direto com casos suspeitos que foram à óbito (funeral); ou teve contato com roupa ou roupa de cama de casos suspeitos; ou que tenha sido amamentado por casos suspeitos (bebes); ou do contato com objetos e superfícies contaminados. • Todo indivíduo que tiver contato com pacientes portadores do vírus, deverão ser

acompanhados e classificados como de maior ou menor risco e ser acompanhado diariamente por 21 dias ou até o descarte do caso índice para infecção pelo vírus ebola.

12 SEGUNDO MINISTÉRIO DA SAÚDE QUANTO AO MONITORAMENTO

o Monitoramento para os contactantes são classificados de acordo com a exposição em MAIOR ou MENOR RISCO.

o Indivíduos com MAIOR RISCO são aqueles que:

� Tocaram nos fluidos corporais (sangue, vomito, saliva, urina, fezes e outros) do caso;

� Tiveram contato físico direto com o corpo do caso (vivo ou morto); � Tocaram ou limparam a roupa de cama ou o vestuário do caso; � Dormiram ou comeram na mesma casa que o caso; � Foram amamentados por um caso;

OU � Profissionais de saúde que prestou cuidado direto ou que processaram

amostra biológica de caso sem o uso adequado do EPI ou que tiveram acidente com material biológico procedente de caso;

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Aferir temperatura axilar duas vezes ao dia e restrição de deslocamento, entrar em contato com a equipe imediatamente se apresentar febre ou outros sintomas.

o Indivíduos com MENOR RISCO são aqueles que:

� Tiveram contato com caso sem exposição direta à secreções e fluidos corporais (meio de transporte, trabalho, unidade de saúde, eventos sociais e outros); Ou

� Profissionais de saúde que prestaram cuidado ao caso, mas não tiveram exposição a secreções e fluidos corporais e fizeram o uso adequado de EPI;

Orientar para aferir temperatura axilar e que fique atento por 21 dias após contato; caso necessite viajar comunicar equipe de investigação; caso apresente febre comunicar imediatamente a equipe. As informações sobre exposição deverão ser verificadas e confirmadas, a fim de garantir que todas as cadeias de transmissão sejam identificadas e monitoradas. O monitoramento e acompanhamento serão realizados pela VIEP, 10ª RS e MS.

Os indivíduos devem ser monitorados diariamente para febre e outros sintomas durante 21 dias a partir da ultima exposição conhecida, sendo avaliada clinicamente, na primeira indicação da doença. Os contactantes que apresentar sintomas deverá seguir a condução de isolamento e todas as recomendações do caso índice.

13 MEDIDAS DE PRECAUÇÃO E CONTROLE GERAIS A SEREM ADOTADAS NA

ASSISTÊNCIA A PACIENTES SUSPEITOS DE INFECÇÃO POR EBOLA NA UPAs, USF E UBS.

Recomenda-se as medidas de PRECAUÇÃO: PADRÃO, DE CONTATO E

GOTÍCULAS e na Presença de atividades que possam gerar AEROSSÓIS na assistência a casos suspeitos e confirmados de infecção pelo vírus Ebola nos serviços de saúde. 13.1 QUEM DEVE ADOTAR AS MEDIDAS DE PRECAUÇÃO

Todos os profissionais de saúde que prestam assistência direta ou indireta ao paciente. (médicos enfermeiros, técnicos de enfermagem, zeladoria, radiologia, laboratório, durante a coleta, manipulação e transporte de amostra, o manipulador do óbito etc.).

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O acesso deve ser restrito aos profissionais envolvidos na assistência, não devem ser utilizados adereços como anéis, pulseiras ou outros que possam favorecer a contaminação e consequentemente a propagação do vírus. 13.2 RECOMENDAÇÕES • Respeitar o fluxo estabelecido e encaminhar o paciente suspeito pela doença do vírus

Ebola o mais rápido possível para o ambiente definido pela equipe local, o qual permanecerá em isolamento e assistência.

• Caso suspeito dentro da UBS e USF deixar este paciente no consultório e de preferência que o mesmo tenha banheiro para aguardar pela transferência.

• Para todos os casos suspeitos de Ebola nos serviços da SESAU (UBS, USF e UPAs) deverá ser Notificado imediatamente a Vigilância Epidemiológica (VIEP) da Secretaria Municipal de Saúde, pelos telefones: 3321-2188 ou 3321-2157, no horário das 7:00 às 19:00 de segunda a sexta feira e pelo telefone celular 8431-6339, nos finais de semana e feriados; e a seguir acionar o SAMU (192) para transportar ao Hospital Universitário do Oeste do Paraná HUOP, conforme fluxo definido pelo Estado;

• Manter o paciente em isolamento e aguardar a chegada da equipe do SAMU para realizar o transporte do paciente para a referência estadual/nacional;

• Uma vez confirmado o diagnóstico para ebola o paciente permanece em isolamento, ambiente hospitalar, até o desfecho do caso: cura ou óbito;

• A possibilidade do vírus estar viável no esperma é risco reconhecido por mais de 90 dias, bem como em outros fluidos e secreções, porém se o paciente foi diagnosticado e isolado, tais medidas serão adotadas até o desfecho do caso.

• Os EPIs devem ser colocados imediatamente antes da entrada no quarto de isolamento. E devem ser removidos com muito cuidado para evitar a contaminação de olhos, boca, pele e roupas dos profissionais de saúde antes da saída do quarto.

• Recomenda-se que os procedimentos de paramentação e desparamentação dos EPI’s devem ser realizadas em dupla, para a observação e detecção de eventuais erros e/ou negligências nessas ações. Os EPI’s devem ser apropriados conforme as recomendações da Nota Técnica n.º 02/2014 GGTES/ANVISA.

• O profissional deve proceder a higienização das mãos imediatamente após a remoção dos EPIs;

• O paciente suspeito que for atendido em UBS ou USF não pode ser encaminhado à UPA deverá seguir o fluxograma;

• Não existe tratamento específico para a doença, sendo limitado às medidas de suporte à vida;

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• Todas as atividades que envolvem o atendimento ao paciente e o manuseio de qualquer material que teve contato com ele ou com seus fluidos corporais deverão ser realizadas adotando-se as medidas de Biossegurança indicadas a cada caso;

• Todos os profissionais de saúde encarregados do atendimento direto aos pacientes suspeitos de Ebola devem estar protegidos utilizando os EPIs especificados na Nota Técnica 02/2014 GGTES/ANVISA rigorosamente.

• É importante identificar equipe com composição mínima para avaliação e monitoramento do paciente e garantir durante este acompanhamento evoluções médicas e de enfermagem de 6/6hs, atentando principalmente para a avaliação dos sinais vitais e sinais de choque (pressão arterial, nível de consciência, volume de pulso, enchimento capilar, frequência respiratória, frequência cardíaca, débito urinário/volume de diurese, grau de desidratação, temperatura, oximetria de pulso/saturação O2.

• Não existe tratamento específico para a doença, sendo limitado às medidas de suporte à vida;

• Registrar no prontuário e/ou ficha de atendimento as condutas e os cuidados prestados de forma detalhada. Manter os registros sempre fora da área de isolamento;

• Evitar a movimentação e o transporte do paciente para fora do quarto de isolamento (local onde foi definido pela equipe), restringindo-os às necessidades médicas. Quando necessário, tanto o paciente quanto o profissional que for fazer o transporte devem utilizar os EPI recomendados;

• Atenção especial deve ser dada aos procedimentos de Higienização das Mãos (HM), por parte dos profissionais que realizam os procedimentos, utilizando antisséptico como o álcool-gel ou soluções padronizadas pelo serviço.

• Para o descarte dos EPIs descartáveis deverão seguir as recomendações do “ POP nº09 tratamento dos resíduos do Grupo A1 classificados como classe de risco 4, conforme anexo II do Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviço de Saúde (PGRSS) de cada serviço;

• Usar dispositivos descartáveis para o atendimento ao paciente sempre que possível. Quando não houver dispositivo descartável, implantar o uso exclusivo para cada paciente, de estetoscópio, esfigmomanômetro e termômetro, que deverão sofrer desinfecção imediatamente após o uso;

• Usar os EPIs recomendados durante a limpeza do meio ambiente, manuseio de roupas e recolhimento de resíduos;

• Descartar os materiais perfuro-cortantes em recipientes de paredes rígidas, resistentes à punção,. Estes recipientes deverão estar localizados próximos à área de uso. sendo considerados do Grupo A1 e E;

• Todos os itens com os quais o paciente tiver contato e não for de uso único devem ser submetidos à limpeza e desinfecção com Peresal a 1% .

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• Evitar tocar superfícies com luvas ou outro EPI contaminado ou com mãos contaminadas. As superfícies envolvem aquelas próximas ao paciente (ex. mobiliário e equipamentos para a saúde) e aquelas são do ambiente próximo ao paciente, porém relacionadas ao cuidado com o mesmo (ex. maçaneta, interruptor de luz, chave, caneta, entre outros);

• Todos os utensílios utilizados para alimentação do paciente devem ser descartáveis;

• A coleta de resíduos e roupa suja, deverá ser imediatamente após o paciente ser transportado pelo SAMU para o HUOP;

• Evitar o uso de altas pressões de água ou procedimentos que gerem aerossóis e respingos (descarga em vaso sanitário com a respectiva tampa fechada).

• Não circular dentro da Unidade de Saúde usando os EPIs somente nas recomendações de transporte e de limpeza e desinfecção conforme recomendação do CCIA/SCIA, estes devem ser imediatamente removidos antes da saída do quarto de isolamento e após termino das atividades específicas recomendadas;

• O acesso ao quarto de isolamento contato direto deve ser controlado, mantendo-se o registro do nome de todas as pessoas que nele tenham ingressado e prestado assistência ao paciente pelo menos uma vez (não é necessário registrar entradas sucessivas);

• Restringir o número de pessoas que entram em contato com o paciente em isolamento, mantendo os mesmos contatos até a transferência do paciente para o local de referencia estadual ou nacional;

• Não é permitido compartilhar por pacientes e também pelos profissionais de saúde utensílios como canetas, pranchetas e telefones e outros;

• É proibido o manuseio de celulares e outros equipamentos eletrônicos durante o desenvolvimento das atividades de assistência a este paciente estando com EPIs;

• Realizar a limpeza Terminal das superfícies e dos ambientes utilizados pelo paciente logo após seu transporte e com os EPIs recomendados;

• Os profissionais que atuam na assistência aos pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola devem tomar banho com clorexidina degermante e remover as roupas privativas antes de deixar o local de trabalho e encaminhá-las para o processamento de roupas do serviço devidamente identificadas como roupa de isolamento.

• Todos os EPIs utilizados na assistência e que não sofrem o processo de limpeza e desinfecção, deverão ser descartados após a assistência ao paciente como resíduo infectante do grupo A1.

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13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI (E VESTIMENTAS) A SEREM UTILIZADOS NO ATENDIMENTO A PACIENTES COM SUSPEITA DE INFECÇÃO PELO VÍRUS EBOLA

Todos os profissionais envolvidos na assistência direta ou indireta a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola devem utilizar conforme recomendação abaixo: Tabela 1 EPI DESCRIÇÃO 1 Máscara Cirurgica e tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3

A máscara cirúrgica deve ser utilizada por todos os profissionais que ingressam no quarto de isolamento. Essa máscara deve ser descartada imediatamente após o uso. O profissional que atuar em procedimentos com risco de geração de aerossol deve utilizar máscara de proteção respiratória (respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3m (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3). Após o uso, também deve ser imediatamente descartada.

2 Protetor Ocular ou Protetor de Face

processo de limpeza e desinfecção

Os óculos de proteção (ou protetor de face) devem ser utilizados por todos os profissionais que ingressam no quarto de isolamento de pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola. ATENÇÃO! Em casos onde há grande quantidade de sangue ou de fluidos corporais, vômitos e fezes no ambiente, dar preferência ao protetor facial. Os protetores oculares ou de face utilizados devem ser depositados em recipiente identificado, disposto em local próximo à saída do quarto de isolamento.

3 Luvas

As luvas de procedimento ou luvas cirúrgicas devem ser utilizadas durante toda a manipulação do paciente, de qualquer produto utilizado pelo paciente (como cateteres, sondas, circuito, equipamento ventilatório, etc.) e de superfícies próximas ao leito. Recomenda-se o uso de duas luvas. As luvas nunca devem ser reutilizadas; O uso de luvas não substitui a higienização das mãos. luvas de SEGURANÇA

4 Avental/macacão

O capote ou avental deve ser utilizado durante toda a manipulação do paciente, de qualquer produto utilizado pelo paciente (como cateteres, sondas, circuito, equipamento ventilatório e outros) e superfícies próximas ao leito. O capote ou avental deve ser impermeável, de mangas longas, punho de malha ou elástico e

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abertura posterior. Além disso, deve ser confeccionado com material de boa qualidade, não alergênico e resistente; proporcionar barreira antimicrobiana efetiva; permitir a execução de atividades com conforto; e estar disponível em vários tamanhos.

5 - Gorro

Recomenda-se o uso de gorro a fim de minimizar a exposição dos cabelos do profissional a respingo de sangue, secreções corporais e excreções durante a assistência.

6 Protetor de calçado (propés)

Recomenda-se o uso de protetor de calçado (propés) a fim de minimizar a exposição dos calçados a respingo de sangue, secreções corporais e excreções durante a assistência, não devem ser utilizados adereços como anéis, pulseiras ou outros que possam favorecer a contaminação e consequentemente a propagação do vírus.

Paramentação

As recomendações seqüenciais para a paramentação e desparamentação dos EPIs, passos praa a retirada das luvas

Tabela 2

PARAMENTAÇÃO (Vestir os EPIs)

DESPARAMENTAÇÃO (Retirar do EPIs)

PASSOS PARA RETIRADA DAS LUVAS

1 Roupa privativa 2 Sapato fechado 3 Mascara N95 4 Cobre botas

impermeável de cano longo.

5 Avental/macacão 6 Gorro caso o uso do

avental 7 óculos 8 Protetor facial; 9 Tres (3) pares de

Luvas descartáveis; 10 Fita de

vedação.

Retirar o cobre botas; Retirar a 1ª luva Retirar a fita adesiva; Avental/ou capote A 2ª luva; O protetor facial (reprocesso); O gorro se utilizar o avental; A 3ª luva será retirada; Higienizar as mãos; Retirar a mascara; Higienizar as mãos.

1º - Retire as luvas puxando a primeira pelo lado externo do punho com os dedos da mão oposta; 2º - Segure a luva removida com a outra mão enluvada; 3º - Toque a parte interna do punho da mão enluvada com o dedo indicador oposto (sem luvas) e retire a outra luva; 4º - Descarte imediatamente após removida.

• Não utilizar adereços (corrente, anéis, pulseiras, brincos e outros);

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• Os EPIs devem ser colocados imediatamente antes da entrada no quarto de isolamento e devem ser removidos imediatamente antes da saída do quarto, sendo muito criteriosa para evitar contaminação;

• A paramentação e a retirada dos EPIs devem ser realizadas sempre em dupla, para a observação e detecção de eventuais erros ou negligencias nessas ações;

• Os profissionais que atuarem na assistência aos pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola devem tomar banho e remover as roupas privativas antes de deixar o local de trabalho e encaminhá-las para a unidade de processamento de roupas do serviço.

• Todos deverão ser treinados para a paramentação e desparamentação dos

EPIs várias vezes, para adquirir habilidade quando da assistência ao paciente

suspeito ao Vírus Ebola.

14 AMBIENTE DE ISOLAMENTO ONDE O PACIENTE RECEBEU ASSISTÊNCIA QUARTO RESTRITO OU LOCAL DEFINIDO PELA EQUIPE LOCAL, ONDE O PACIENTE RECEBERÁ ASSISSTENCIA E IRÁ AGUARDAR PELA REMOÇÃO E TRANSPORTE PARA O HOSPITAL DE REFERÊNCIA COM CIÊNCIA DO MINISTÉRIO DE SAÚDE. São medidas de proteção que devem ser adotadas pelos profissionais de saúde quando o paciente suspeito pela infecção pelo vírus ebola estiver sendo assistido dentro dos Serviços de Saúde, indicação de quarto privativo, individual mantendo a porta fechada com identificação.

14.1 ROTEIRO PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO • Seguir as recomendações do CCIA/SCIA e NCIA SESAU; • Não utilizar equipamentos que possam gerar aerossóis como VAP, borrifador; • Usar almotolias com ácido peracético para não gerar aerossóis; • Higienização das mãos; • Utilizar equipamento de proteção individual (EPI) rigorosamente conforme preconizado para o ambiente onde recebeu assistência o paciente com ebola; • 2 (dois) funcionários um dentro do quarto e outro fora do quarto paramentados; • Reunir todo o material necessário para limpeza e desinfecção do quarto, não

esquecendo que os pano para limpeza, baldes, esponjas e outros são específicos para o atendimento de isolamentos;

• 1º servidor dentro do quarto: Recolher materiais que são para a CME em recipiente com tampa para o transporte que será encaminhado à CME (área suja);

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• Recolher todas as roupas e acondicionar dentro do saco vermelho que deverá estar no recipiente para transporte de roupas com tampa;

• Recolher todos os resíduos do quarto para dentro do recipiente destinado para resíduos infectante de classe de risco 4;

• Este resíduo considerado de Risco 4 não deverá ficar junto com os outros resíduos infectantes da Unidade.

• O Enfermeiro responsável pela ação de limpeza no momento deverá entrar em contato com o SCIA no telefone 3902-2580/ 99704241/99388674 Enfermeiras Edna ou Margarete para solicitar Bombona com tampa rosqueável (esta permanecerá na Unidade enquanto houver a geração de resíduos desse paciente. A empresa recolherá a cheia e deixará outra vazia no Abrigo de Resíduos) específica para acondicionar os resíduos infectantes.

• E solicitar para a Lavanderia Terceirizada, quando paciente for à óbito ou transferido entre o horário da noite, sábado, domingo e feriados para: Duarte 9952-1500/ Leandro 9951-8880 /Mauro 9992-9896.

• Quando a Lavanderia for na unidade seguir fluxo local. • 2º servidor fora do quarto: fará o transporte destes produtos seqüenciais:

→ 1º CME (Profissional da CME já deverá estar paramentado); → 2º LAVANDERIA o próprio funcionário que realizar o transporte já poderá colocar

a roupa direto na Lavadora; → 3º ABRIGO DE RESÍDUOS (este deverá estar em bombona separada dos outros

resíduos e comunicar a empresa para seu recolhimento conforme fluxo). Após retirar os EPIs de forma segura. Poderá retornar ao quarto para ajudar na limpeza e desinfecção paramentado.

• Evitar o uso de altas pressões de água ou procedimentos que gerem aerossóis e

respingos (descarga em vaso sanitário com a respectiva tampa fechada seguindo o POP da Higiene do banheiro do Manual de Higiene e Limpeza do serviço);

• Seguir os princípios básicos de limpeza sendo eles de cima para baixo, do mais distante para o mais próximo, de dentro para fora em sentido único.

• Iniciar a limpeza da área menos contaminada para a mais contaminada (Limpar em único sentido, de cima para baixo e em linhas paralelas, nunca em movimentos de vai e vem;

• Iniciar a limpeza pelo teto; • Proceder à varredura úmida; • Usar a técnica de três baldes:

• Balde 1: Água pura; • Balde 2: Água e sabão ou limpador geral; • Balde 3: Com solução padronizada pela SCIA-SESAU (Peresal 1 %);

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• Todo o trabalho deve ter início no ponto mais distante do ambiente de tal forma que o fim dos trabalhos seja na divisa ou saída do local;

• Todos os panos utilizados para a limpeza e desinfecção desses ambientes de isolamento sejam descartados após o uso; (recomendações SETOR DE VIGILANCIA SANITARIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE ESTADUAL);

• O balde, rodo sejam submetidos à limpeza e desinfecção com ácido peracético e guardado em local apropriado;

• Todos os EPIs de uso único deverão ser descartados como Resíduos infectante. • O protetor facial, óculos deverá ser encaminhados para sua limpeza e desinfecção

imediatamente, e não passar por ambiente temporário; • Todos os funcionários deverão após toda a assistência tomar banho com cuidados

para evitar disseminações e autocontaminação, encaminhando sua vestimenta para limpeza antes de deixar o ambiente de trabalho e solicitar substituição.

• Repetir o processo de desinfecção no local de isolamento após 1 hora e utilizar os EPIs de rotina do serviço para a realização do 2º processo de desinfecção do local.

• Os dejetos e a água utilizada na limpeza e desinfecção de superfícies podem ser desprezadas nos locais habitualmente destinados para esses fins.

14.2 RECOMENDAÇÕES PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO NO CENTRO MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME) � O servidor do CME após comunicação para o recebimento do material no horário de

10:00 à 11:00 hs, deverá paramentar-se para receber o material conforme recomendações;

� Recepcionar o material transportado pelo 2º servidor em recipiente com tampa e identificado;

� Conferir o material recebido e iniciar o processo de limpeza com detergente enzimático e a primeira desinfecção Química com ácido Peracético imediatamente;

� Encaminhar este material para área limpa após o enxágüe para o segundo processo de desinfecção na área limpa;

� Ao término do processo de limpeza e desinfecção na área suja, bem como todos os materiais utilizados para limpeza deverão passar por processo de limpeza e desinfecção incluindo a limpeza terminal no ambiente da área suja.

� Descartar as esponjas e escovas (caso as escovas não sejam autoclaváveis); � Deverá descartar em lixeiras com saco vermelho; � Outras ações necessárias fica por responsabilidade do Enfermeiro da CME que

deverá encaminhar cópia para o SCIA/CCIA para aprovação.

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14.3 RECOMENDAÇÕES PARA LAVANDERIA INTERNA.

• Manipule a roupa quando usada e suja de maneira a não contaminar os profissionais, pacientes e ambientes, (no caso de pacientes no isolamento, estas roupas deverão ser colocadas em recipientes com tampa dentro do próprio quarto e em sacos vermelho identificado com o símbolo de infectante);

• Coletar as roupas do quarto de isolamento e encaminhar diretamente para a unidade de processamento, sem passar por outros setores;

• Não transportar o saco de roupa suja nas mãos e sem paramentação. Transportar em carrinho específico para esse fim;

• Não é preciso adotar um ciclo de lavagem especial para as roupas provenientes desses pacientes, podendo ser seguido o mesmo processo estabelecido para as roupas provenientes de outros pacientes em geral.

• Uma vez que as roupas processadas nas unidades de processamento de roupas de serviços de saúde devem estar limpas, desinfetadas e aptas para o uso, conforme estabelecido nas normas sanitárias e no manual de processamento de roupas de serviços de saúde.

o Entretanto, faz-se necessário ressaltar algumas orientações:

• Estabelecer profissional responsável, frequência, horários e fluxos para a retirada da roupa suja do quarto de isolamento e o seu processamento; (já definido na Tabela 4);

• Na retirada da roupa suja deve haver o mínimo de agitação e manuseio, observando-se a adoção da rotina executada;

• Devido ao risco de promover partículas em suspensão e contaminação do trabalhador, não é permitido a manipulação, separação ou classificação de roupas sujas provenientes do isolamento.

• As roupas devem ser colocadas diretamente na lavadora pelo mesmo servidor responsável pelo seu transporte do quarto de isolamento até a lavadora.

• A porta deverá ser aberta pelo responsável do setor de lavanderia (ficando limitada o transito neste momento no corredor.

• Proceder à limpeza e desinfecção do carrinho imediatamente após o transporte da roupa suja;

• Higienizar as Mãos com água e sabão. • Conforme a definição pelo Ministério da Saúde o paciente com suspeita pela

infecção do vírus Ebola, não ficará no serviço Ambulatorial que foi detectado a suspeita, o mesmo deverá ser encaminhado de imediato pelo SAMU para o hospital de referência.

• Na UBS e USF não haverá roupas de cama deste paciente, poderá ser utilizado lençol papel para a maca.

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• Quanto à roupa privativa (jaleco e roupa usada no atendimento) do trabalhador deverá permanecer na unidade após o banho do mesmo e comunicar o SCIA-SESAU para providenciar a Lavagem segura da mesma nos telefones 3902-2580/ 99704241/99388674 Enfermeiras Edna ou Margarete.

14.4 RECOMENDAÇÕES PARA LAVANDERIA TERCERIZADA O serviço terceirizado responsável pela Lavanderia, deverá seguir as recomendações quanto ao uso dos EPIs, Transporte seguro e recipiente com tampa rosqueável. • Manipular a roupa quando usada e suja de maneira a não contaminar os

profissionais, pacientes e ambientes, (no caso de pacientes no isolamento, estas roupas deverão ser acondicionadas em recipientes com tampa dentro do próprio quarto e em sacos vermelho identificado com o símbolo de infectante);

• O servidor da Unidade no horário estabelecido entre 10: 00 e 11:00 horas deverá realizar o transporte até o carro da Lavanderia, o qual já está aguardando por comunicação prévia do enfermeiro responsável pela ação;

• Será conduzido dentro do carro de transporte destinado para este fim. ( carro preparado com barreira exclusivo para este transporte);

• Quando o motorista da lavanderia chegar deverá comunicar o enfermeiro da Assistência para coordenar a ação de condução de roupa até o carro;

• As roupas devem ser colocadas diretamente no recipiente de plástico resistente, lavável com fechamento de rosca disponível pela lavanderia dentro do carro de transporte.

• O servidor da Unidade da SESAU devidamente paramentado realizará o transporte da roupa do local de isolamento até o carro da Lavanderia terceirizada, sempre priorizando a equipe treinada para esta atividade pelo enfermeiro do Núcleo de Controle de Infecção Ambulatorial (NCIA) quando houver o mesmo na unidade;

• Em ação coordenada deverá ter a porta aberta o 2º servidor pelo motorista da Lavanderia. (limitar o transito neste momento no corredor, para o transporte de roupas até o carro da lavanderia);

• Proceder à limpeza e desinfecção do carrinho imediatamente após o transporte da roupa suja até o carro da lavanderia;

• Ao término da atividade deverá retirar os EPIs conforme treinamento, e descartar como resíduos do isolamento e infectante. E o óculos ou visor deverá ser encaminhado para a limpeza e desinfecção na CME.

• Higienizar as Mãos com água e sabão. • Todos os funcionários deverão após as suas atividades tomar banho com cuidados

para evitar disseminações e autocontaminação, encaminhando sua vestimenta para limpeza antes de deixar o ambiente de trabalho.

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• Solicitar o recolhimento da roupa para a Lavanderia Terceirizada, quando paciente for à óbito ou transferido para o hospital de referência entre os horários da noite, sábado, domingo e feriados para: Duarte 9952-1500/ Leandro 9951-8880 /Mauro 9992-9896.

14.5 RECOMENDAÇÕES PARA RESÍDUO NO SERVIÇO DE SAÚDE.

Resíduos do isolamento deverão ser acondicionados em saco Vermelho e

considerados todos classe de risco 4 do Grupo A1 - Infectantes, a caixa de perfurocortante deverá estar no quarto do paciente e também ser identificada como Resíduos de Isolamento pelo vírus ebola .

O descarte dos resíduos deverá seguir o PGRSS implementado em 2014 segundo a RDC 306 de 2004, Incluindo a limpeza e desinfecção do Abrigo de resíduos e dos recipientes de transporte de resíduos, após o recolhimento para a destinação final.

Quando houver a geração destes resíduos entrar em contato com SCIA no telefone 3902-2580/ 99704241/99388674 Enfermeiras Edna ou Margarete para solicitar Bombona com tampa rosqueável específico para acondicionar estes resíduos;

Higienização das Lixeiras de todos os Serviços de Saúde do Município de Cascavel: a higienização das lixeiras de resíduos infectantes, deverá ser realizada conforme POP do Serviço de Zeladoria revisado em 2014, citado a seguir: • 1º Realizar a limpeza mecânica com água e detergente em todos os lixeiros que

contém saco de lixo de cor vermelha e branco leitoso, toda vez que forem esvaziados;

• 2º Após a limpeza, proceder a desinfecção, com pano molhado em solução diluída de Ácido Peracético a 1% ( PERESAL);

• 3º Deixar a solução secar e revestir a lixeira com novo saco VERMELHO. • 4º Manter as lixeiras prontas para uso.

15 ORIENTAÇÕES PÓS-ÓBITO

Os procedimentos pós-óbito devem ser realizados ainda no quarto de isolamento, com porta fechada e pelo menor número possível de profissionais. Além disso, devem ser observadas as seguintes orientações: → Devem ser adotadas as medidas de precaução, incluindo o uso dos EPI descritos na

tabela 3 → O manuseio do corpo deve ser o menor possível; → O corpo não deve ser lavado ou embalsamado; → O corpo deve ser colocado em saco impermeável, à prova de vazamento e selado; → Após colocação do corpo no saco e o seu selamento, a superfície externa do saco

deve ser desinfetada e identificada como material infectante;

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→ O corpo ensacado deve ser transportado para o morgue quando tiver na unidade no menor tempo possível;

→ O saco selado, contendo o corpo, deve ser colocado em caixão ainda no morgue da unidade e encaminhado diretamente para o enterro ou cremação, no menor tempo possível;

→ Todos os profissionais que atuam no transporte, guarda do corpo e colocação do corpo no caixão também devem adotar as medidas de precaução, que devem ser mantidas até o fechamento do caixão;

→ Ressalta-se que o corpo não deve ser encaminhado para serviço funerário; → Não há necessidade de uso de EPI por parte dos motoristas dos veículos, que

transportarão o caixão com o corpo, ou dos familiares que acompanharão o translado, considerando que os mesmos não manusearão o corpo;

→ A necessidade de autópsia deve ser avaliada e realizada apenas quando extremamente necessário, conforme orientação do Ministério da Saúde.

16 RESUMO PARA ATIVIDADES NO MANEJO DO DVE Tabela 4

RECEPÇÃO: Seguir fluxo: Indivíduo procedente, nos últimos 21 dias, de país com transmissão atual Ebola (Libéria, Guiné e Serra Leoa) que apresente FEBRE de início súbito podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia. Encaminhar o paciente para o local definido pela equipe. COMUNICAÇÃO Comunicar o enfermeiro e o médico, os quais deverão PARAMENTAR-SE para avaliação, confirmação ou descarte da suspeita do indivíduo. LOCAL DO ISOLAMENTO Avaliação Médica e de Enfermagem SUSPEITA NEGATIVA: Encaminhamentos conforme a recomendação médica. SUSPEITA CONFIRMADA: Comunicar a VIEP 45 3321-2188/ 33212157 celular Plantão 8431-6339 e Manter isolamento, Acionar o SAMU 192 e, SEGUIR ORIENTAÇÕES Aguardar recomendações da VIEP, SESA e Ministério da Saúde. • Definir um único porta voz sobre o assunto, para não haver discordância de fala.

Este deverá receber as orientações e coordenar a equipe. • Informações para imprensa somente a Secretaria de Saúde.

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CONTACTANTES

Caso suspeito - realizar o levantamento de toda a população que esteve na recepção onde o mesmo permaneceu até o atendimento. Através do Anexo II “ Roteiro Padrão para Investigação dos casos contactantes do Vírus Ebola “ do Protocolo de Identificação e Monitoramento de Contactantes de Casos pelo Vírus Ebola. Repassar este levantamento para VIEP RECOMENDAÇÕES • Nenhum exame laboratorial deverá ser coletado deste paciente em hipótese

alguma, a não ser por indicação do Ministério da Saúde e pela equipe capacitada.

• Definir equipe mínima para a assistência ao paciente com o DVE. • Dê preferência às pessoas que tiveram o primeiro contato com o paciente; • E a mesma equipe não deverá circular ou prestar assistência a outros pacientes,

e também acompanhará o caso até a transferência para o Hospital de Referência.

TODOS OS ENVOLVIDOS NA ASSISTÊNCIA DEVERÃO ESTAR PARAMENTADOS CONFORME AS RECOMENDAÇÕES.

O Horário quando o paciente permanecer mais de 24 horas no serviço (10:00 ás 11:00) será para todas as atividades em relação aos cuidados gerais ao mesmo como: Higiene do paciente, limpeza concorrente do quarto, recolhimento de materiais para CME, Lavanderia e Resíduos etc. Quando o mesmo ficar menos 24 horas no serviço tudo será realizado após sua transferência ou óbito. RECOMENDAÇÕES DOS RECIPIENTES PARA O ACONDICIONAMENTO E O TRANSPORTE DE ROUPAS/RESÍDUOS/ MATERIAIS PARA O PROCESSO DE LIMPEZA/DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CME). Recipiente para roupa com tampa; Recipiente com tampa e pedal para resíduos infectante para descarte; Recipiente para materiais contaminados para reprocessamento na CME; 2 Carrinho marrom com tampa para o transporte de roupas e resíduos; CME O transporte dos materiais para CME área suja deverá ser realizado por um dos membros da equipe mínima, o qual estará paramentado e irá comunicar a CME para a recepção do mesmo que seguirá as recomendações da paramentação na manipulação dos materiais para limpeza.

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QUARTO RESTRITO Limpeza concorrente (quando o paciente ficar mais de 24 horas no serviço) Entre 10:00 a 11:00 horas será realizado o recolhimento da roupa, retirada dos resíduos, limpeza do quarto e encaminhamento dos materiais para CME. O transporte do material para CME, Lavanderia e Resíduos deverá ser realizado pelo profissional após treinamento. (desta forma limitando o Número de profissionais em contato com esses materiais ou produtos gerados na assistência ao paciente suspeito do DVE). Passos para limpeza concorrente, imediata e terminal seguir as recomendações do Manual de Higiene e Limpeza da Secretaria de Saúde e acrescentar as recomendações deste POP para a assistência ao suspeito pelo DVE; Limpeza terminal seguir recomendações sempre após a transferência do paciente para Hospital de Referência ou óbito. Limpeza Imediata: ficará na responsabilidade do enfermeiro responsável em acionar o serviço da Higienização e Limpeza DEVIDAMENTE JÁ TREINADO. Observações: • A paramentação e a retirada dos EPIs devem ser realizadas sempre em dupla, para a

observação e detecção de eventuais erros ou negligências nessas ações; • O profissional deverá realizar suas atividade com tranquiladade e segurança para não

haver o risco de exposição. • Em caso de exposição percebida e ou observada comunicar imediatamente sua supervisão

imediata;

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17 ORIENTAÇÕES SOBRE USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PARA SITUAÇÕES OU ATIVIDADES DE RISCO PROFISSIONAL

Todos os profissionais envolvidos na assistência direta ou indireta a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola devem utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de acordo com a situação ou atividade de risco profissional.

Tabela 3

LOCAL SERVIÇOS SITUAÇÕES OU ATIVIDADES DE RISCO PROFISSIONAL

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

Os profissionais do 1° nível de assistência devem usar:

UPAs, UBS E USF

Atendimento de paciente com suspeita de DVE que apresente quadro clínico sem complicações (sem vômito, sem sangramento e sem diarréia)

• Gorro descartável, • Óculos de proteção, • Protetor facial, • Máscara N95; • Avental impermeável de manga

longa impermeável, • Luva cirúrgica dois pares, • Sapato fechado; • Cobre botas.

UPAs No atendimento de paciente com suspeita de DVE com sinais de gravidade (vomito, diarréia ou sangramento);

• Macacão com capuz Taivek, • Óculos de proteção, • Protetor facial, • Máscara N95, • Luva cirúrgica três pares, • Avental impermeável

descartável de manga longa, • Bota de borracha e cano longo, • Cobre-bota (dois pares). • Sapato fechado.

Centro de Material e Esterilização

Processamento dos produtos na CME utilizados pelo paciente e EPIs não descartáveis;

Deve utilizar os EPI usuais do seu ambiente de trabalho, conforme o disposto no quadro anexo à RDC/ANVISA nº 15, de 15 de março de 2012: e acrescentar outros a seguir: • Gorro; • Protetor facial, • Máscara N95 ou PFF2; • Luvas: dois pares (luva de

procedimento + Luvas de borracha de cano longo);

• Avental impermeável descartável de manga longa,

• Sapato fechado;

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• Cobre bota impermeável de cano longo, com elástico e descartável;

Zeladoria Limpeza e desinfecção de superfícies

• Gorro; • Máscara N95 ou PFF2; • Protetor facial completo; • Avental impermeável de manga

longa; • Luvas: dois pares (luva de

procedimento + Luvas de borracha de cano longo);

• Botas de cano longo; • Cobre bota impermeável de cano

longo, com elástico e descartável

Lavanderia Coleta e processamento de roupas;

Corpo pós morte Manipulação de cadáver

• Macacão com capuz Taivek, • Óculos de proteção, • Protetor facial, • Máscara N95, • Luva cirúrgica três pares, • Avental impermeável

descartável de manga longa, • Bota de borracha e cano longo, • Sapato fechado. • Cobre-bota (dois pares).

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. ANVISA. Nota Técnica 02/2014 . Medidas de Precaução e controle a serem adotadas na assistência a pacientes suspeitos de infecção por Ebola, de 08 de agosto de 2014 _____.Plano de Contingência para Emergência em Saúde Pública, Doença pelo Vírus Ebola.2014 PARANÁ. PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA E MANEJO DE CASOS SUSPEITOS DE DOENÇA PELO VÍRUS EBO LA (DVE) Versão nº 07 2014. PARANÁ. PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA E MANEJO DE CASOS SUSPEITOS DE DOENÇA PELO VÍRUS EBO LA (DVE) Versão nº 08 2014. CASCAVEL. PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA E MANEJO DE CASOS SUSPEITOS DE DOENÇA PELO VÍRUS EBO LA (DVE) da SESAU de Cascavel,2014 CASCAVEL, Manual de Normas e Rotinas da Equipe de Higiene e limpeza do UPA I e II e SAMU, revisado em janeiro 2012.