(POP) - Serviço de Fisioterapia

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HGV Hospital Getúlio Vargas Serviço de Fisioterapia Fisioterapia Procedimento Operacional Padrão

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HGV Hospital Getúlio Vargas Serviço de Fisioterapia

Fisioterapia

Procedimento Operacional Padrão

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APRESENTAÇÃO

No mundo atual, empirismo e achismo deram lugar à comprovação e às

evidências científicas. No século XXI não há lugar para estagnação de pensamento e

ação, especialmente ao se tratar de saúde. A busca de conhecimento, a

experimentação cientifica e a quantidade de informações disponíveis, associadas aos

avanços tecnológicos e de informática, possibilitam a universalização do saber.

A evolução das ciências da saúde na constante descoberta de novos métodos

e procedimentos diagnósticos e terapêuticos tem auxiliado os profissionais que lidam

com o maior todos os bens: a vida. Com a fisioterapia não é diferente. Os

profissionais, por exigência do mercado, são constantemente solicitados a se

manterem atualizados, a buscar um aperfeiçoamento contínuo em seus

conhecimentos e a derrubar antigos paradigmas, aderindo ao novo, desde que

fundamentado cientificamente.

A excelência na prestação de serviços em saúde deve partir da uniformização

de condutas, melhorando o atendimento e minimizando riscos e erros.

O Procedimento operacional padrão (POP) é a descrição detalhada de todas

as operações necessárias à realização de uma atividade e estabelece um roteiro

padronizado para a execução da atividade em si mesma. O POP consta de vários

atributos: definição, materiais, produtos ou recursos utilizados, objetivos,

procedimentos, recomendações, responsabilidade na execução e referências

bibliográficas, tendo como objetivo uniformizar procedimentos, melhorando os

resultados e minimizando os danos aos pacientes e a instituição.

A primeira edição do Procedimento Operacional Padrão da Fisioterapia lançada

em maio de 2012 trata da padronização de condutas fisioterapêuticas. Foi elaborado

em consenso coletivo e construção compartilhada. Portanto, é produto da colaboração

de toda a equipe dos profissionais que trabalham no Hospital Getúlio Vargas, tendo

sido organizado pela Coordenação e pela Supervisão do Serviço de Fisioterapia,

Este manual de procedimentos operacionais terá validade de dois anos,

quando deverá ser revisto e atualizado.

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Mestre em Bioengenharia, Doutoranda em Engenharia Biomédica.

Coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas

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HGV H ospital Getúlio Vargas Serviço de Fisioterapia

AGRADECIMENTOS.

Uma equipe é um grupo de pessoas com compatibilidade de saberes e

habilidades técnicas e profissionais, que se unem para trabalhar em prol de um

objetivo comum. Para ser eficiente, uma equipe deve funcionar como uma orquestra,

onde cada um mesmo tocando instrumentos diferentes, produz música única e

harmoniosa, refletindo o trabalho conjunto dos músicos. Ao se propor a construção

coletiva do POP, procurou-se compartilhar conhecimentos e responsabilidades.

As palavras chaves de uma equipe que funciona de maneira orquestrada

devem ser: participação, responsabilidade, relacionamento, solidariedade e divisão de

tarefas dentro do grupo.

Este trabalho só foi possível, por que contamos com a boa vontade, interesse e

participação da maioria dos membros da equipe de fisioterapeutas do HGV. Houve

uma prontidão e presteza dos colegas fisioterapeutas em contribuir para a construção

coletiva deste instrumental escrito.

Obrigada a todos que colaboraram.

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Mestre em Bioengenharia, Doutorando em Engenharia Biomédica.

Coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas

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Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Coordenação do Serviço de Fisioterapia José Dílson M. Filho Supervisor de Fisioterapia. Coordenação Técnica de Elaboração do Manual. Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho José Dílson M. Filho Fisioterapeutas CREFITO Ana Cristina de Carvalho Melo 3282-F Anne Shirley Meneses Costa 9854-F Cassio Silva Magalhães 75811-F Giovanna Tereza Raposo Nani 107957-F Gracelia Maria da Silva 24525-F José Dílson M. Filho 13352-F José Rangel B. Melo 105417-F Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita 92158-F Luciano Brito Santos 72629-F Marcelo Sousa Maia 112808-F Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho 1600-F Maria Auxiliadora Aguiar Chaves 5369-F Maíra Damasceno Cunha 116982-F Maria Goretti Raulino Costa 1958-F Manoel de Jesus Moura Júnior 24339-F Maria Iradir Feitosa 2025-F Olívia da Rocha Mafra 65707-F Pedro Mendes F. Junior 12616-F Raimundo José Carneiro 2059-F Rebeca Pires da C. Rêbelo 49203-F Relândia C. M. R. Ratts 11085-F Silvana Maria Veras Neves 6507-F Colaboradores. Anderson Moura Bonfim de Sousa 4179-LTF Antônio José Freire Passos Filho 142395-F

FISIOTERAPEUTAS DO HOSPITAL GETÚLIO VARGAS

RESPONSÁVEIS PELA 1a EDIÇÃO DO MANUAL

DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA

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SUMÁRIO

POP Nº. Especificação Pág.

01 Consulta fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional com abordagem neuro-musculoesquelética – Abordagem ambulatorial

09

02 Consulta fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional com abordagem cardiorrespiratória-nível ambulatorial

14

03 Consulta e diagnostico cinético-funcional abordagem hospitalar 17

04 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição do pulso arterial

23

05 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição da frequência respiratória

26

06 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição da pressão arterial

28

07 Oxìmetria de pulso 31

08 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico manual: vibração e vibro compressão

33

09 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico manual: técnica de expiração forçada (TEF). Aumento do fluxo expiratório (AFE)

35

10 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico mecânico: shaker

37

11 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de expansão pulmonar. Recurso terapêutico mecânico: inspirômetro de incentivo.

39

12 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico mecânico: threshold

41

13 Inaloterapia 43

14 Manovacuometria 45

15

Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional Medida de pico de fluxo: peak-flow

47

16

Cinesioterapia respiratória - Reequilíbrio toráco-abdominal (RTA)

48

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17 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico manual: Expiração lenta total com a glote aberta (ELTGOL)

50

18 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Recurso terapêutico manual: drenagem autógena

52

19 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de expansão pulmonar. Recurso terapêutico manual: exercícios respiratórios

54

20 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: diafragmático

56

21 Cinesioterapia respiratória - Exercícios respiratórios: freno labial 58

22 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: exercícios de inspiração máxima sustentada (SMI)

59

23 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: soluços inspiratórios

60

24 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: inspiração em tempos

61

25 Cinesioterapia respiratória-Técnica de expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: expiração abreviada

62

26 Reabilitação cardiopulmonar – ambulatorial 63

27 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. Manobras de expansão pulmonar

64

28 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Técnica do AFE

66

29 Cinesioterapia respiratória -Técnica de expansão pulmonar.

Exercício respiratório diafragmático

68

30 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar.

Exercício respiratório com suspiros

70

31 Exercício respiratório suspiros inspiratórios 72

32 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar.

Exercício respiratório com expiração abreviada

74

33 Espirômetro de incentivo fluxo-dependente 76

34 Exercício respiratório com freno labial 79

35 Exercício respiratório com inspiração máxima sustentada 81

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36 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica técnica de vibro compressão

83

37 Técnica de aceleração do fluxo expiratório (AFE) 86

38 Técnica de tapotagem 89

39 Técnica de tosse assistida 92

40 Técnica de reeducação diafragmática 95

41 Manobra de pressão negativa de Farley Campos 98

42 Terapia expiratória manual passiva (TEMP) 101

43 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar.

Suporte ventilatório não invasivo

104

44 Treinamento resistivo da musculatura respiratória com carga linear

107

45 Técnica de expiração forçada 109

46 Técnica de aspiração em pacientes com traqueostomia ou com tubo ora traqueal em sistema aberto

111

47 Técnica de vibro compressão 115

48 Terapia expiratória manual passiva (TEMP) 118

49 Exercício respiratório com manobra de compressão e descompressão torácica

121

50 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Técnica de vibração.

123

51 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica. Terapêutica inalatória

125

52 Ventilação não invasiva em unidade de terapia intensiva - VNI 127

53 Ventilometria 130

54 Transporte do paciente em uso de ventilação mecânica invasiva 133

55 Coleta de secreção traqueal 135

56 Umidificação e aerossol terapia 138

57 Válvula flutter umidificação e aerossol terapia 140

58 Válvula Flutter 143

59 Espirometria de Incentivo em pacientes de UTI 145

60 Padronização de exercícios com shaker na UTI 148

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8

61 Utilização do threshold para treinamento da musculatura respiratória em UTI

151

62 Aspiração traqueal de pacientes intubados e traqueostomizados em ventilação mecânica, com sistema de aspiração fechado.

154

63 Decanulação 157

64 Fisioterapia no pós-operatório ginecológico 160

65 Fisioterapia no pós-operatório imediato de mama 163

66 Mobilização passiva 166

67 Alongamento passivo 169

68 Exercícios resistidos 173

69 Alongamento estático 178

70 Alongamento 180

71 Mobilização neural 182

72 Conceito Bobath 184

73 Técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva - Kabat 187

74 Técnica de reeducação postural global 195

75 Estabilização segmentar vertebral 198

76 Osteopatia 201

77 Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) 205

78 Estimulação elétrica funcional (FES) 208

79 Calor superficial 211

80 Crioterapia 214

81 Ultra-som terapêutico (US) 217

82 Mecanoterapia - barra paralela 220

83 Mecanoterapia - barra de Ling 222

84 Mecanoterapia - escada progressiva 224

85 Mecanoterapia - prancha de equilíbrio Balancim 226

86 Mecanoterapia - prancha ortostática 228

87 Mecanoterapia - rampa 230

Page 9: (POP) - Serviço de Fisioterapia

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1. Definição

� O exame neuro-cinesio-funcional é a inspeção, palpação, medidas e ausculta

do corpo e suas partes, é o passo que se segue à tomada da história clínica

de um paciente, precedendo a intervenções fisioterapêuticas.

� Produtos utilizados

Maca, estetoscópio, tensiometro, relógio com ponteiro de segundos, martelo

para exame de reflexo, fita métrica, goniômetro, algodão, objetos de diferentes

texturas e formatos.

2. Objetivo

Possui três propósitos distintos. O primeiro é localizar uma queixa a uma

região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou

seja, determinar o nível de disfunção neuro-músculo-esquelética, com o

objetivo de localizar topograficamente o comprometimento do sistema neuro-

mio-osteoarticular. O segundo é qualificar e quantificar os déficits motores e

funcionais e o terceiro é determinar as metas terapêuticas a curto, médio e

longo prazo, adequando a disfunção às modalidades terapêuticas,

POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-

MÚSCULO-ESQUELÉTICA – ABORDAGEM

AMBULATORIAL Página: 01/05

Page 10: (POP) - Serviço de Fisioterapia

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determinando ainda a adequada progressão, segundo a evolução do quadro clínico e

neurofuncional do paciente. O paciente deverá ser reexaminado após um tempo

determinado pelo fisioterapeuta que poderá se de 3 a 7 dias para pacientes internados

e de duas a quatro semanas para pacientes ambulatoriais.

� Procedimento

� O paciente é examinado pelo fisioterapeuta de uma maneira global e

específica. Global no que se refere ao sistema neuro-músculo-esquelético

como um todo, e especifico, abordando o(s) sistema(s) e o(s) seguimento(s)

envolvidos na lesão neuro-mio-osteo-articular. O diagnóstico cinesiofuncional

deve constar das seguintes etapas:

� Anamnese: Utiliza-se uma ficha especifica do Serviço de Fisioterapia para

pacientes internados ou ambulatoriais. Consiste em um conjunto de perguntas

ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno de sua queixa

principal. Deve iniciar-se com a identificação do paciente, seguida da queixa

principal e da história clínica onde são coletados dados subjetivos. A história

clínica deve ser realizada de forma minuciosa, com o objetivo de, identificar

as alterações que interferem na postura estática, biomecânica e na dinâmica

do corporal.

POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-

MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 02/05

Page 11: (POP) - Serviço de Fisioterapia

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POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-

MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 03/05

� Sinais e sintomas – devem ser questionados, tomando como base a queixa

principal, abordando os mais importantes e comumente encontrados nas

patologias que acometem o sistema mio-osteo-articular, sejam ortopédicas,

neurológicas, vasculares, reumatológicas e/ou traumáticas, dentre outras.

� O Exame Neuro-cinesio-funcional compreende as seguintes etapas:

� Exame subjetivo

� Verificação do pulso, da pressão arterial e da frequência respiratória.

� Observação estática e dinâmica.

� Palpação suave.

� Pontos gatilhos (quando houver)

� Teste de movimentos ativos.

� Teste de movimentos passivos.

� Testes de movimentos resistidos

� Teste Muscular

� Exame Neurológico Básico

� Padrões de dor referida

� Testes clínicos especiais segundo as regiões e sistemas que estão sendo

examinado.

� Exame da marcha.

� Análise dos exames radiológicos e laboratoriais.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

Page 12: (POP) - Serviço de Fisioterapia

12

4. Referências

GROSS, Jeffrey; FETTO, Joseph; ROSEN, Elaine. Exame Musculoesquelético, 2a

edição. Editora Artmed, 2005.

HOPPENFELD S. Propedêutica ortopédica: Coluna e Extremidades – Rio de

Janeiro. Atheneu. 2007.

KENDALL, P. F. et al. Músculos provas e funções. 5. ed. São Paulo: Editora.

Manole, 2007.

MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005.

SANVITO, W. L. Propedêutica neurologia básica. 5ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

SIZINHO Herbrt & RENATO Xavier: Ortopedia e Traumatologia. 4ª edição. São

Paulo. Artmed 2009.

POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-

MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 04/05

Page 13: (POP) - Serviço de Fisioterapia

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POP 01 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-

MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 05/05

O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:

Manole, 2007.

PALMER, M. L.; EPLER, M. E. Fundamentos das técnicas de avaliação músculo

esquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho.

CREFITO 1600-F

Laiana Sepúlveda de Andrade

José Dílson M. Filho

Page 14: (POP) - Serviço de Fisioterapia

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1. Definição

Exame realizado pelo profissional de uma maneira global e específica. Global

no sentido de não se deter apenas nos pulmões, já que sabemos que

alterações pulmonares interferem em outros sistemas.

Realizada de forma minuciosa composta de algumas etapas: anamnese,

sinais e sintomas, exame físico diagnóstico cinesiológico funcional e plano de

tratamento.

2. Material Utilizado

3. Maca, estetoscópio, esfignomanometro, manovacuometro, peak flow,

termômetro, oxímetro.

4. Objetivo

Identificar as alterações que interferem na mecânica respiratória, obtendo

condições de traçar de forma eficaz o tratamento adequado para cada

paciente de acordo com o acometimento cardiorrespiratório.

� Procedimento

� Inicialmente utiliza-se uma ficha específica para fisioterapia respiratória

elaborada para esse setor.

POP 02 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL

Página: 01/03

Page 15: (POP) - Serviço de Fisioterapia

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� O paciente é examinado pelo profissional de uma maneira global e específica.

Global no sentido de não se deter apenas nos pulmões, já que sabemos que

alterações pulmonares interferem em outros sistemas.

� Anamnese – realizada de forma minuciosa com o objetivo de identificar as

alterações que interferem na mecânica respiratória. Consiste em um conjunto

de perguntas ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno

de sua queixa principal.

� Sinais e sintomas – ressaltar os mais importantes e mais comumente

encontrados nas doenças respiratórias, como por exemplo: tosse,

expectoração, dor torácica, dispneia, padrão respiratório, cianose, ausculta

pulmonar, dentre outros.

� Exame físico – deve-se levar em consideração o paciente como um todo e

não apenas o seu tórax ou a pneumopatia/cardiopatia que ele apresenta.

Alguns aspectos são inicialmente vistos na realização da anamnese, porém

devem ser mais detalhados no exame físico, como tipos de padrões

respiratórios, ausculta pulmonar, movimentação diafragmática, eficácia da

tosse, utilização da musculatura respiratória, tipo de tórax, etc.

� Manovacuometria – verificação das pressões respiratórias (PImáx – Pressão

Inspiratória Máxima e PEmáx - Pressão Expiratória Máxima).

POP 02 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL

Página: 02/03

Page 16: (POP) - Serviço de Fisioterapia

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� Peak Flow – verificação da permeabilidade das vias aéreas é um aparelho

para diagnóstico, monitorização e controle da asma, utilizado também nos

portadores de pneumopatias crônicas.

� Termômetro – verificação da temperatura corporal

� Oxímetro – verificação saturação de oxigênio

5. Responsabilidade

Fisioterapeutas

6. Referências

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara

Koogan, 2008.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses

Costa

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho.

CREFITO 1600-F

POP 02 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL

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Page 17: (POP) - Serviço de Fisioterapia

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1. Definição

É o conjunto de ações que visa à obtenção do maior número possível de

informações sobre um determinado paciente. Devendo ter abordagem

subjetiva e objetiva, precedendo a intervenções fisioterapêuticas.

2. Produtos utilizados

Maca, estetoscópio, tensiômetro, relógio com ponteiro de segundos, martelo

para exame de reflexo, fita métrica, goniômetro, algodão, objetos de diferentes

texturas e formatos.

3. Objetivo

Possui três propósitos distintos. O primeiro é definir o quadro clinico do

paciente para a tomada de decisão adequada. Localizar uma queixa a uma

região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou

seja, determinar o nível de disfunção neuro-músculo-esquelética e

cardiorrespiratória, com o objetivo de localizar topograficamente o

comprometimento local e sistêmico do paciente. O segundo é qualificar e

quantificar os déficits motores e funcionais e o terceiro é determinar as metas

terapêuticas a curto, médio e longo prazo, adequando a disfunção às

modalidades terapêuticas, determinando ainda a adequada progressão,

segundo a evolução do quadro clínico, neurofuncional e cardiorrespiratório do

paciente. O paciente deverá ser reexaminado antes de cada nova intervenção

hospitalar, onde deverão ser analisados críticos evidenciados na abordagem

anterior.

POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL

ABORDAGEM HOSPITALAR

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Page 18: (POP) - Serviço de Fisioterapia

18

4. Procedimento

Consulta ao prontuário e exames

Anamnese

Exame Físico

Condições gerais do paciente

Avaliação do nível de consciência

Sinais vitais

Frequência respiratória

Febre

Frequência de pulso

Pressão arterial

Exame Físico do Tórax

Inspeção

Forma do tórax

Expansibilidade torácica

Configuração tóracoabdominal

Sinais e Sintomas de Desconforto Respiratório

POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL

ABORDAGEM HOSPITALAR

Página: 02/06

Page 19: (POP) - Serviço de Fisioterapia

19

Dispnéia

Sudorese e cianose

Retrações inspiratórias

Sinal Hoover

Dor torácica

Palpação

Palpação do tórax

Palpação do diafragma

Percussão

Ausculta Pulmonar

Ruídos normais

Ruídos advertícios

Atrito pleural

Sopros

Ausculta da Voz

Medidas de Variáveis respiratórias

Avaliação da Força Muscular Respiratória

Volumes Pulmonares

Avaliação da motricidade

Motricidade Voluntária

Teste de movimentos ativos.

POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-

FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR

Página: 03/06

Page 20: (POP) - Serviço de Fisioterapia

20

Teste de movimentos passivos. Testes de movimentos resistidos Exame Neurológico Básico Padrões de dor referida

Tabela

Graduação de Força Muscular

Grau Características

Porcentagem da Força Muscular

em Relação a um Movimento

Normal (%)

0 Não existe contração muscular (sem movimento) 0

1 Existe contração perceptível sem haver, no entanto,

movimento (há indicio de movimento). 0 – 10

2 Músculo é capaz de se movimentar quando a

gravidade é eliminada. 11 – 25

3 Músculo é capaz de se movimentar contra a

gravidade, porém não contra a resistência. 26 - 50

4 Músculo é capaz de se movimentar contra algum

grau de resistência 51 - 75

5 Músculo é capaz de se movimentar contra gravidade

e resistência sem sinal de fadiga 76 - 100

POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-

FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR

Página: 04/06

Page 21: (POP) - Serviço de Fisioterapia

21

Evidenciar a presença de déficits motores;

Monoplegia

Hemiplegia

Paraplegia

Tetraplegia

Diplegia (paresia)

Motricidade Passiva

Evidenciar a presença de Movimentos Involuntários

Tremores

Diastonia

Coréia

Atetose

Mioclonias

Balismo

Tiques

5. Responsabilidade

Fisioterapeutas

6. Referências JERRE, G; SARMENTO, V; VEJA, JM; LOPES, NS. Fisioterapia em UTI – Vol. I – Avaliação e Procedimento. Editora Atheneu, São Paulo. 2006.

KENDALL, P. F. et al. Músculos provas e funções. 5. ed. São Paulo: Editora.

Manole, 2007.

POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-

FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR

Página: 05/06

Page 22: (POP) - Serviço de Fisioterapia

22

MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005.

SANVITO, W. L. Propedêutica neurologia básica. 5ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Pedro

José Dilson

Maria Ester Ibiapina Mendes de

Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 03 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-

MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 06/06

Page 23: (POP) - Serviço de Fisioterapia

23

1. Definição

É a ondulação exercida pela expansão das artérias segundo a contração do

coração. No adulto e crianças maiores os locais mais indicados para verificação:

Artérias radiais, temporal, carótida, braquial, femoral, pediosa e precordial. No

recém nato a mais utilizada é o pulso apical.

2. Objetivo

Verificar a frequência de batimentos cardíacos em um minuto e evidenciar a

presença de alteração na frequência cardíaca.

3. Material Utilizado

Relógio de parede ou pulso que possuam ponteiro de segundos

Estetoscópio

Álcool a 70%

Bolas de algodão

POP 04 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL Página: 01/03

Page 24: (POP) - Serviço de Fisioterapia

24

4. Procedimentos:

Higienização das mãos.

Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante.

Com os dois dedos médios e indicador da mão direita, localizar a artéria

radial na região lateral do punho.

Ao sentir a pulsação, pressionar levemente a artéria radial, contando assim

a frequência cardíaca durante 1 minuto, observando outras características

de amplitude e ritmo.

Registrar o procedimento no plano terapêutico da Fisioterapia

comunicando eventuais anormalidades.

Observar frequência e regularidade.

A frequência do pulso no recém nato é, em média de 10 batimentos.

por minuto (bpm) podendo chegar ao limite de 70 a 170 bpm. Após os

12 anos a média fica em torno de 90 bpm com variação de 70 a 110

bpm, no adulto: 60 a 80 bpm.

Não verificar o pulso no braço onde foi feito cateterismo cardíaco ou

Em presença de fístula em paciente em programa de hemodiálise

POP 04 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL Página: 02/03

Page 25: (POP) - Serviço de Fisioterapia

25

5. Responsabilidade

Fisioterapeuta

Médicos

Enfermeiros

6. Referência.

O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:

Manole, 2007.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Gracelia Maria da Silva José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352-F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 04 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL Página: 03/03

Page 26: (POP) - Serviço de Fisioterapia

26

1. Definições

Consiste em mensurar o número de incursões respiratórias em um minuto.

Tipos de movimentos respiratórios:

• Torácico ou Costal

• Abdominal ou Diafragmática

2. Objetivo

Para verificar a presença de alteração na frequência respiratória fisiológica a

fim de intervir frente à mesma.

3. Material Utilizado

Relógio de pulso com ponteiro de segundos.

4. Procedimento

Higienizar as mãos com álcool gel

Verificar a frequência respiratória antes de Iniciar procedimento fisioterápico ou

quando a sintomatologia apresentada pelo paciente sugerir alteração

Observar e contar os movimentos do tórax e abdômen durante um minuto

Registrar o procedimento no prontuário e comunicar ao enfermeiro eventuais

anormalidades.

POP 05 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

Página: 01/02

Page 27: (POP) - Serviço de Fisioterapia

27

5. Responsabilidade

Fisioterapeuta

Médicos

Enfermeiros

6- Referencias

O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:

Manole, 2007.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Gracélia Maria da Silva Rebeca Pires R C Ferreira

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 05 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

Página: 02/02

Page 28: (POP) - Serviço de Fisioterapia

28

1. Definições

Consiste em mensurar a pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias, quando é lançado na corrente sanguínea pelo ventrículo.

Pressão arterial máxima ou sistólica: é a maior força exercida pelos batimentos cardíacos.

Pressão arterial mínima ou diastólica: é a menor força exercida pelos batimentos cardíacos.

2. Objetivo

Para verificar a presença de alterações na pressão arterial fisiológica a fim de

Intervir frente às mesmas. Não realizar qualquer procedimento caso apresente alteração.

3. Material:

Estetoscópio ou Doppler (estetoscópio ultrassônico utilizado para).

Verificar a pressão arterial em recém natos.

Esfigmomanômetro aneróide, de coluna de mercúrio ou digital;

Álcool 70%;

Bolas de algodão

Esfigmomanômetro aneróide, de coluna de mercúrio ou digital;

Álcool 70%;

Bolas de algodão

POP 06 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL

AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

Página: 01/03

Page 29: (POP) - Serviço de Fisioterapia

29

4. Procedimento

Explicar o procedimento ao cliente e ao acompanhante;

Higienizar as mãos com álcool gel;

Limpar o estetoscópio (as olivas e o bulbo) ou Doppler friccionado três vezes com algodão embebido em álcool 70%; Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente

Posicionar o braço do paciente apoiando em superfície, de forma confortável, livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima.

Colocar o manguito a 4 cm acima da prega do cotovelo, ajustando-o ao braço sem apertar;

Localizar com os dedos a artéria braquial na dobra do cotovelo, colocar o

estetoscópio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscópio sobre a artéria evitando pressão muito forte;

Fechar a válvula da pera do manguito e insuflar o manguito até sentir cessar os batimentos da artéria (ir até mais ou menos 200 mm/hg) ;

Soltar lentamente a válvula da pera até auscultar o primeiro batimento, (que equivale à pressão sistólica), observando a equivalência no manômetro;

Continuar a descompressão considerando a pressão diastólica quando houver um abafamento do som, ou seu desaparecimento, observar sua equivalência no manômetro;

Abrir a válvula a após a saída de todo o ar retirar o manguito;

Fazer a desinfecção do estetoscópio com álcool 70%;

Higienizar as mãos.

POP 06 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL

AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

Página: 02/03

Page 30: (POP) - Serviço de Fisioterapia

30

Registrar o procedimento no plano terapêutico de fisioterapia, informando ao

enfermeiro eventuais anormalidades.

5. Responsabilidade

Fisioterapeuta

Medico

Enfermeiros

6. Referências

O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole,

2007.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Gracelia Maria da Silva Rebeca Pires R C Ferreira

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 06 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: mês/ano

Válido: tempo em ano

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL

AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

Página: 03/03

Page 31: (POP) - Serviço de Fisioterapia

31

POP 07 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos OXÌMETRIA DE PULSO

Página: 01/02

1. Definição

Método de avaliação respiratória não invasivo. Fornece a leitura de saturação de sangue.

- Produto utilizado

Oxímetro.

2. Objetivo

Aferir o fornecimento instantâneo da saturação de oxigênio do sangue arterial à medida que alguns procedimentos fisioterapêuticos estão sendo realizados, visando o equilíbrio da relação ventilação/perfusão.

� Procedimento

� Coloca-se em qualquer um dos dedos da mão do paciente, de preferência em no dedo indicador.

� Evitar movimento do equipamento ou extremidades frias (sudorese ou molhada)

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. Ed Atheneu, 1999

SARMENTO, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

MACHADO, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.

Page 32: (POP) - Serviço de Fisioterapia

32

POP 07 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos OXÌMETRIA DE PULSO

Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa

Maíra Damasceno Cunha

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 33: (POP) - Serviço de Fisioterapia

33

1. Definições

São movimentos rítmicos através de contrações isométricas alternadas e rápidas dos membros superiores trabalhando em sinergia com a palma da mão aplicada perpendicularmente sobre o tórax, durante a fase expiratória, em uma freqüência de 3 a 75 Hz, podendo ser associado à compressão.

2. Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e terapia manual

3. Objetivos

Desobstrução brônquica, depuração de secreções brônquicas.

� Procedimento

� Realizar na fase expiratória; � Terapeuta deve colocar as mãos na região torácica de acordo com a ausculta

pulmonar; � Executar uma leve pressão na região torácica, para potencializar o efeito

vibratório para o tórax do paciente.

4. Responsabilidade

Fisioterapeutas

5. Referências

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.

POP 08 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAÇÃO E VIBROCOMPRESSÃO

Página: 01/02

Page 34: (POP) - Serviço de Fisioterapia

34

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa

Relândia Cristina Machado

Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

Maíra Damasceno Cunha

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 08 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAÇÃO E VIBROCOMPRESSÃO

Página: 02/02

Page 35: (POP) - Serviço de Fisioterapia

35

POP 09 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL:

TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF) Página: 01/02

1. Definição

Classificada como ativa na criança maior. Na criança pequena, é realizada por meio de uma pressão manual tóraco-abdominal executada pelo fisioterapeuta e qualificada como lenta e passiva. Durante essa manobra, a pressão intratorácica e o fluxo bucal aumentam simultaneamente durante a fase expiratória.

- Produtos utilizados

Maca e terapia manual

2. Objetivos

Desinsuflar o tórax e os pulmões, diminuindo o espaço morto e residual e aumentando o volume de ar corrente. Possibilitando a maior ventilação pulmonar e melhorar a mobilidade da caixa torácica. A pressão expiratória poderá, na sua fase final, estimular a tosse e, quando a presença de acúmulo de secreção nos pulmões do paciente será também estimulada a expectoração.

� Procedimento

Pode ser realizada em posição supina ou decúbito elevado; Ao expirar (forma passiva) ou ser estimulado a expirar (forma ativa-assistida), a compressão manual do fisioterapeuta deve acontecer com uma das mãos na região torácica e a outra na região abdominal.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

Page 36: (POP) - Serviço de Fisioterapia

36

POP 09 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF)

Página: 02/02

4. Referências

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 37: (POP) - Serviço de Fisioterapia

37

POP 10 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: SHAKER

Página: 01/02

1. Definições

Aparelho utilizado para desobstrução brônquica que combina técnicas de oscilação oral de alta freqüência e pressão expiratória positiva.

- Produtos utilizados

Cadeira, Shaker

2. Objetivo

Aumentar a eliminação de secreção das vias aéreas.

� Procedimento

� Aparelho na posição horizontal e inclinado levemente para baixo até que se sinta um máximo efeito oscilatório;

� Colocar na boca – inspiração profunda e lenta feita pelo nariz ou boca em torno do aparelho mantida por 3 a 5 segundos, seguida pela expiração numa freqüência mais rápida que a normal.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.

Page 38: (POP) - Serviço de Fisioterapia

38

POP 10 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: SHAKER

Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 39: (POP) - Serviço de Fisioterapia

39

1. Definições

São aparelhos com a finalidade de tratar ou prevenir complicações pulmonares, principalmente no período de pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas.

- Produtos utilizados

Cadeira e voldyne

2. Objetivos

Aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o feedback positivo aos pacientes. Estimular as inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos colapsados; Maior ventilação de zonas pulmonares antes pouco ventiladas;

� Procedimento

� Realizar na posição sentada ou semi-sentada; � Solicitar ao paciente que realize uma expiração máxima e, posteriormente,

inspire profundamente de forma lenta através do aparelho, seguida por uma pausa inspiratória em torno de 3 segundos. Evitar uso de musculatura acessória.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

POP 11 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÂO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: INSPIROMETRO DE INCENTIVO

Página: 01/02

Page 40: (POP) - Serviço de Fisioterapia

40

4. Referências

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo:Manole. 2003.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa

Maíra Damasceno Cunha

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 11 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÂO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: INSPIROMETRO DE INCENTIVO

Página: 02/02

Page 41: (POP) - Serviço de Fisioterapia

41

POP 12 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: THRESHOLD Página: 01/02

1. Definições

Dispositivo que permite pressão específica e consistente para melhorar força e endurance da musculatura inspiratória.

- Produtos utilizados

Cadeira e threshold

2. Objetivo

Melhorar a força ou alteração da endurance dos músculos respiratórios..

� Procedimento

Ajustar a carga com o pino de controle de pressão de acordo com a PImáx;

Adaptar o bocal no equipamento;

Posicionar adequadamente o paciente, de preferência, sentado;

Colocar o clipe nasal;

Orientar o paciente fazer inspirações evitando o uso de musculatura acessória.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.

Page 42: (POP) - Serviço de Fisioterapia

42

POP 12 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: THRESHOLD Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 43: (POP) - Serviço de Fisioterapia

43

POP 13 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos INALOTERAPIA

Página: 01/02

1. Definição

Recurso utilizado para a liberação de pequenas partículas (aerossóis) de solução salina hipo-iso-hipertônica, para manter a umidade adequada das vias aéreas, permitindo que a respiração funcione apropriadamente, facilitando a liberação de secreções. - Produtos utilizados

Cadeira, soro, medicação (broncodilatadores conforme prescrição médica) e aparelho de inalação.

2. Objetivos

Mobilizar e fluidificar as secreções mucosas; Aliviar o edema da mucosa;

Reduzir o broncoespasmo. Melhorar ventilação pulmonar.

� Procedimento

Realizar na posição sentada ou em decúbito lateral; preparar medicação com soro de acordo com a prescrição médica; ajustar a mascara facial, evitando irritação ocular; respirar calmamente com a máscara ajustada por 15 minutos.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.

Page 44: (POP) - Serviço de Fisioterapia

44

POP 13 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos INALOTERAPIA

Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 45: (POP) - Serviço de Fisioterapia

45

POP 14 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos MANOVACUOMETRIA

Página: 01/02

1. Definição

Aparelho com a finalidade de quantificar a PImáx e PEmáx como forma de obter critérios para o treinamento muscular respiratório.

- Produtos utilizados

Cadeira, manovacuômetro e clip nasal.

2. Objetivo

Identificar os vários níveis de comprometimento muscular respiratório através das medidas de pressões respiratórias máximas (PImáx – pressão Inspiratória máxima) e PEmáx (pressão expiratória máxima).

� Procedimento

� Paciente sentado; � Usar o clip nasal; � O manovacuômetro é conectado ao tubo onde em sua extremidade acopla-se

uma peça bucal com um pequeno orifício de fuga para dissipar as pressões geradas pela musculatura da face e orofaringe. As pressões mensuradas devem ser mantidas em torno de dois segundos e são repetidas por três vezes considerando a de maior valor.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.

Page 46: (POP) - Serviço de Fisioterapia

46

POP 14 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos MANOVACUOMETRIA

Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 47: (POP) - Serviço de Fisioterapia

47

POP 15 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL

MEDIDA DE PICO DE FLUXO: PEAK-FLOW Página: 01/01

1. Definição Aparelho importante para a monitorização da permeabilidade das vias aéreas, principalmente para a monitorização e o controle da asma, pois ele determina o pico de fluxo expiratório. (PFE)

- Produtos utilizados

Cadeira, peak-flow

2. Objetivo

Identificar evolução de obstrução de vias aéreas; analisar efetividade da tosse; Monitorar tratamento fisioterapêutico.

Procedimento

� Paciente sentado; � Realizar uma inspiração lenta profunda de preferência oral; � Fazer apnéia pós-inspiratória seguida de uma expiração forçada instantânea; � Evitar utilização de musculatura acessória. 3.Responsabilidade

Fisioterapeutas

4.Referências

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara Koogan, 2008.

COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 48: (POP) - Serviço de Fisioterapia

48

POP 16 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

REEQUILÍBRIO TÓRACO-ABDOMINAL (RTA) Página: 01/02

1. Definição

O método RTA é uma técnica de fisioterapia que tem por objetivo incentivar a ventilação pulmonar e promover a higiene brônquica, através da reorganização do sinergismo muscular respiratório, que se perde na presença de disfunção respiratória. Baseia-se no alongamento e fortalecimento dos músculos respiratórios, além da facilitação da adequação da tonicidade muscular, na tentativa de vencer as tensões elásticas e obstruções pulmonares aumentadas na vigência de pneumopatias.

- Produtos utilizados

Maca e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivos

Reduzir o Esforço Muscular Ventilatório; Remover Secreções; Desbloquear o Tórax; Reintegrar as Atividades Respiratórias e não Respiratórias; Melhorar qualidade de vida.

� Procedimento � Pode ser realizada em vários decúbitos; não deve-se solicitar inspirações

profundas e sim oferecer condições para que o paciente realize; � Estimulação proprioceptiva e fortalecimento do diafragma � Realizados através de apoio tóraco-abdominal; abdominal inferior e íleo-

costal; ginga torácica dentre outros.

3.Responsabilidade

Fisioterapeutas

4.Referências

LIMA, M.P.; CUNHA, C.C. Curso Básico de Reequilíbrio Tóraco-abdominal, 2007, São Paulo.

Page 49: (POP) - Serviço de Fisioterapia

49

POP16 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos MANOVACUOMETRIA

Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 50: (POP) - Serviço de Fisioterapia

50

POP 17 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE

DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL:

EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA (ELTGOL)

Página: 01/02

1. Definição

É uma técnica que consiste em realizar uma expiração lenta total com a glote aberta, estando o paciente com a região a ser desobstruída em decúbito lateral. É uma expiração lenta, iniciada na CRF (capacidade Residual funcional) e continua até VR (volume residual).

- Produtos utilizados

Maca e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivo

Arrastar a secreção das vias aéreas distais do lado do tórax que fica apoiado.

� Procedimento

� Paciente em decúbito lateral, posicionado com a região a ser desobstruída do lado apoiado, que deseja remover secreções;

� Realizar uma expiração lenta e progressiva, com a glote totalmente aberta; � O fisioterapeuta se posiciona atrás do paciente e exerce uma pressão

abdominal infra lateral e uma pressão de contra-apoio no nível do gradil costal com a outra mão. Esta compressão abdominal favorece maior esvaziamento pulmonar.

� Acompanhar a expiração do paciente até obter uma completa deflação do pulmão infralateral;

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

Page 51: (POP) - Serviço de Fisioterapia

51

POP 17 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL:

EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA (ELTGOL)

Página: 02/02

4. Referências

SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por ausculta pulmonar. São Paulo: Artmed, 2000.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 52: (POP) - Serviço de Fisioterapia

52

POP 18 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM AUTÓGENA

Página: 01/02

1. Definição

Técnica de auto-remoção de secreções brônquicas por meio de ventilações a diferentes volumes pulmonares com expirações lentas e ativas.

- Produtos utilizados

Maca e terapia manual

2. Objetivos

Deslocar e mobilizar secreções de vias aéreas periféricas para vias aéreas centrais para serem eliminadas.

� Procedimento � O paciente deve estar na posição sentada, com as costas retas, as mãos

colocadas sobre as porções superior esquerda e direta do tórax para perceber a mobilização das secreções ou ainda, sobre o tórax e ao abdome para um autocontrole do exercício.

� O exercício começa com uma inspiração nasal seguida de uma pausa. A expiração pode ser feita pelo nariz ou pela boca: - De maneira passiva: fluxo de ar inicial rápido sem ação dos músculos respiratórios. - De maneira ativa: fluxo expiratório lento com sustentação dos músculos respiratórios.

� O tempo de duração da expiração é determinado pela situação do muco nas vias aéreas; assim, se houver menos secreção nas vias aéreas proximais, a expiração terá duração mais longa, sendo mais curta se as secreções ocuparem uma posição proximal.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

Page 53: (POP) - Serviço de Fisioterapia

53

POP 18 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM AUTÓGENA

Página: 02/02

4. Referências

SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por ausculta pulmonar. São Paulo: Artmed, 2000.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 54: (POP) - Serviço de Fisioterapia

54

POP 19 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS

Página: 01/02

1. Definição

São exercícios que possibilitam melhora da função pulmonar. São vários tipos

dependendo do quadro clínico do paciente.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira, e conhecimentos de terapia manual.

2. Objetivo

Melhorar mecânica ventilatória.

� Procedimentos

� Depende da área pulmonar que tem intenção de ser trabalhada

� Paciente em decúbito dorsal ou sentado

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole.

2000

IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.

SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:

Manole, 2005.

Page 55: (POP) - Serviço de Fisioterapia

55

POP 19

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS

Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa

Maíra Damasceno Cunha

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 56: (POP) - Serviço de Fisioterapia

56

POP 20 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: DIAFRAGMÁTICO Página: 01/02

1. Definição

O diafragma é o principal músculo da inspiração. Exercício respiratório que promova a otimização da respiração diafragmática.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e terapia manual

2. Objetivos Eliminar o uso de musculatura acessória; aumentar a ventilação; melhorar a oxigenação; reduzir índice de complicações pulmonares.

� Procedimentos � Posicionamento de uma das mãos sobre a região abdominal do paciente � Aplicação de uma pressão apenas para que possibilite a conscientização do

movimento a ser realizado. � Solicita ao paciente algumas inspirações profundas pelo nariz, observando

nessa fase a elevação da região abdominal. 3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referências

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005.

Page 57: (POP) - Serviço de Fisioterapia

57

POP 20

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: DIAFRAGMÁTICO Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa

Maíra Damasceno Cunha

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 58: (POP) - Serviço de Fisioterapia

58

POP 21 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: FRENO LABIAL Página: 01/01

1. Definição

Consiste na expiração com lábios franzidos ou dentes semifechados.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivos

Melhorar a ventilação e a oxigenação pela manutenção da pressão positiva nas vias aéreas

• Procedimentos • Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado • Expiração oral com dentes cerrados provocando pressão positiva mantendo

assim alvéolos abertos 3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referências

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:

Manole, 2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 59: (POP) - Serviço de Fisioterapia

59

1. Definição

São exercícios respiratórios durante os quais uma inspiração máxima é mantida por cerca de três segundos.

-Produtos utilizados

Maca e terapia Manual

2. Objetivo

Aumentar a ventilação e oxigenação

� Procedimentos � Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado � Realização de inspiração máxima sustentada por aproximadamente três

segundos. � Evitar utilização de musculatura acessória 3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referências

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole,

2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 22 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: abril/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: EXERCÍCIOS DE INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA (SMI)

Página: 01/01

Page 60: (POP) - Serviço de Fisioterapia

60

POP 23 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS Página: 01/01

1. Definição

Exercícios baseados em um padrão específico de sucessivos e pequenos volumes inspiratórios até alcançar a capacidade inspiratória.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivos

Aumentar a ventilação nas zonas basais

• Procedimentos • Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado • Posiciona a mão na região inferior torácica ou abdominal • Solicita que o paciente que realize inspirações nasais curtas e sucessivas até

que atinja a capacidade inspiratória máxima. • A expiração deve ser orientada para que seja realizada de forma suave e pela

boca 3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referências

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 61: (POP) - Serviço de Fisioterapia

61

a. Definição

Exercício adaptado do exercício de soluços inspiratórios.

-Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e terapia manual

2. Objetivos

Melhorar complacência torácica e pulmonar e aumentar a capacidade inspiratória.

� Procedimentos � O paciente deve ser orientado a inspirar pelo nariz de forma suave,

mantendo apnéia após cada inspiração. � Fase inspiratória pode ser fracionada em três ou em até seis tempos. � A expiração deve ser realizada de forma suave pela boca.

3. Responsabilidade Fisioterapeuta

4. Referências

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000

IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:

Manole, 2005. ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 24 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: abril/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: INSPIRAÇÃO EM TEMPOS Página: 01/01

Page 62: (POP) - Serviço de Fisioterapia

62

1. Definição Exercício que utiliza inspirações fracionadas, intercaladas por breves expirações até atingir a capacidade pulmonar total.

-Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivos Expansão pulmonar

� Procedimentos � Paciente deve ser orientado a respirar pelo nariz � Respirar uma pequena quantidade de ar � Voltar a inspirar � Repetir três ou mais vezes até atingir a capacidade inspiratória máxima

3. Responsabilidade Fisioterapeuta

4. Referências

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000

IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:

Manole, 2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP25 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: EXPIRAÇÃO ABREVIADA Página: 01/01

Page 63: (POP) - Serviço de Fisioterapia

63

POP 26 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: abril/2012

Válido: tempo em ano REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR – AMBULATORIAL

Página: 01/01

1. Definição Programa multiprofissional, compreendendo todas as medidas terapêuticas que possam beneficiar pacientes com peneumopatias.

-Produtos utilizados

Bicicleta ou esteira ergométrica

2. Objetivos Melhora da capacidade funcional respiratória; atingir um nível de independência e atividade na comunidade; melhorar qualidade de vida.

� Procedimentos � Orientar o paciente sobre o treinamento � Monitorar variáveis fisiológicas (sinais vitais e oximetria) antes, durante

e após (nessa fase utilizar também escala de Borg) o procedimento. 3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referências SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005.

COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 199.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 64: (POP) - Serviço de Fisioterapia

64

5. Definição:

A expansão pulmonar consiste na dilatação volumétrica dos pulmões, isto ocorre

em cada inspiração, à medida que o fluxo aéreo entra nas vias aéreas, e insufla os

pulmões. A reexpansão pulmonar e realizada manual e/ou mecanicamente em

áreas ou zonas pulmonares que não estejam dilatando fisiologicamente.

6. Objetivo:

O objetivo primordial recrutar os alvéolos sadios do pulmão que tivera um de seus

segmentos acometidos ou ainda recrutar alvéolos adicionais do pulmão oposto, em

casos de colapso pulmonar total, para que esta forma seja normalizado o gradiente

Ventilação-Perfusão (V/P). Destacam-se ainda como outros objetivos a

minimização de retenção de secreções, reexpansão de áreas atelectasiadas e

aumento da complacência pulmonar.

POP 27 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR Página: 01/02

Page 65: (POP) - Serviço de Fisioterapia

65

7. Procedimento:

Manobra de compressão-descompressão torácica súbita, expiração lenta

prolongada, Exercícios de respiração diafragmática, soluços inspiratórios,

sustentação máxima da inspiração.

8. Referências

COSTA, DIRCEU. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu,

2004.

KNOBEL, ELIAS. Terapia em Pneumologia. Athneu, 2002.

9. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Iradir Feitosa

CREFITO 2025-F Pedro Mendes F. Junior

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 27 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR Página: 02/02

Page 66: (POP) - Serviço de Fisioterapia

66

1. Definições

Consiste em expiração ativa ou passiva associada a movimento tóraco-

abdominal sincronizado gerado pela compressão manual do terapeuta durante

a expiração

2. Materiais utilizados

• Mãos

3. Objetivo

Facilitar deslocamento de secreções através do esvaziamento passivo de ar

dos pulmões. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções.

4. Procedimento

• Paciente em decúbito elevado, ao expirar, terapeuta faz compressão

manual com uma mão na região torácica e a outra na região abdominal;

• A mão no tórax faz compressão obliqua, de cima para baixo, de frente

para trás; a outra mão faz movimento obliquo, de baixo para cima, de

frente para trás;

POP 28 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.

TÉCNICA DO AFE Página: 01/02

Page 67: (POP) - Serviço de Fisioterapia

67

5. Recomendações

1. A técnica é recomendada para crianças com mucoviscidose;

2. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções.

6. Contra-Indicações

1. Pneumotórax;

2. Contusões torácicas;

3. Ressecção e sutura traqueal;

4. Fratura de costelas

7. Referência

- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva

e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed. Rio

de Janeiro: Bruno Presto, 2007.

7. Responsabilidade

Fisioterapeutas

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Auxiliadora Aguiar Chaves

CREFITO 5369 -F

José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 28 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: abr/ 2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.

TÉCNICA DO AFE Página: 02/02

Page 68: (POP) - Serviço de Fisioterapia

68

1. Definições

Consiste em realizar estímulo abdominal com contração diafragmática que

resultará em maior deslocamento da parede abdominal, associada ao aumento

da pressão transdiafragmática e do diâmetro antero-posterior do abdome.

2. Materiais utilizados

Maca

3. Objetivo

Melhorar a ventilação pulmonar, sobretudo em regiões basais, pela maior

excursão do músculo diafragma.

4. Procedimento

O exercício diafragmático é realizado aplicando estímulo manual na região

abdominal, com leve compressão, solicitando-se inspiração nasal de forma

suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal.

5. Recomendações

A técnica pode ser executada em conjunto com manobras de remoção de

secreção brônquica em processos agudos e crônicos, que provocam redução

do volume pulmonar.

POP 29 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO Página: 01/02

Page 69: (POP) - Serviço de Fisioterapia

69

POP 29 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO

Página: 02/02

6. Referência

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:, Terapia

Intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves

CREFITO 7286 - F

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Page 70: (POP) - Serviço de Fisioterapia

70

1. Definições

Exercício respiratório que possibilita a expansão das zonas basais pulmonares

através do aumento da capacidade residual funcional (CRF) e do volume de

reserva inspiratório (VRI).

- Produtos utilizados

Cadeira ou cama

2. Objetivo

Garantir o incremento de ventilação nas zonas basais pulmonares

3. Procedimento

� Posicione o paciente de forma confortável. Paciente com o tórax em

posição vertical (sentado na cadeira ou na cama).

� Analise os objetivos do exercício.

o Explique que os benefícios da técnica variam entre os indivíduos.

o Fisioterapeuta orienta o paciente a realizar inspirações nasais curtas e

sucessivas, até atingir a capacidade pulmonar total.

o Logo após a realização da inspiração deve ser executada a expiração

pela boca sem a realização de uma apnéia pós-inpiratória.

o Repetir 10 vezes os exercícios.

POP 30 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM SUSPIROS Página: 01/02

Page 71: (POP) - Serviço de Fisioterapia

71

4. Responsabilidade

Fisioterapeutas

5. Referências

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.

2003.

Pulz, C. Guizili, S. Peres, P.A.T. Fisioterapia em cardiologia: aspectos práticos.

São Paulo: Editora Atheneu, 2006

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Rebeca Pires R C Ferreira Maria Auxiliadora Aguiar Chaves. CREFITO 5369 -F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 30 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM SUSPIROS Página: 02/02

Page 72: (POP) - Serviço de Fisioterapia

72

1. Definições

São exercícios realizados com a finalidade de aumentar a força muscular

diafragmática e contribuir para melhor distribuição da ventilação.

2. Materiais utilizados

Maca.

3. Objetivo

Melhorar a força e endurance muscular ventilatória, aumentar a saturação da

hemoglobina no sangue arterial e os volumes pulmonares e, distribuir

homogeneamente a ventilação.

4. Procedimento

O exercício consiste em inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até

atingir a capacidade inspiratória máxima. As inspirações são breves para que

não haja grande variação pressórica intrapulmonar e, com isto, seja possível

ventilar unidades alveolares com constante de tempo elevada. A expiração

deve ser realizada de forma suave e prolongada, com resistência labial.

5. Recomendações

A técnica pode ser associada à colocação das mãos na região abdominal ou

torácica inferior com leve compressão na região estimulada.

POP 31 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: dois anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO SUSPIROS

INSPIRATÓRIOS

Página: 01/02

Page 73: (POP) - Serviço de Fisioterapia

73

6. Referência

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves

CREFITO 7286 – F

Rebeca Pires R C Ferreira

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 31 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO SUSPIROS

INSPIRATÓRIOS

Página: 02/02

Page 74: (POP) - Serviço de Fisioterapia

74

1. Definições

É um exercício indicado para os processos de perda de volume pulmonar,

onde, ao aumentar a pressão inspiratória aumenta-se também o volume

gerado fazendo com que ocorra equilíbrio das constantes de tempo,

favorecendo a relação ventilação/perfusão (V/Q).

2. Materiais utilizados

Não há.

3. Objetivo

Aumentar o volume inspirado, expandindo áreas colapsadas ou prevenindo seu

colabamento e melhorando a relação ventilação/perfusão (V/Q).

4. Procedimento

O exercício consiste de inspiração nasal de pequeno volume seguida de

expiração breve entre os lábios, sem expirar todo o volume inspirado;

posteriormente, realiza-se nova inspiração de médio volume pulmonar e nova

expiração. Por último, realiza-se uma inspiração até a capacidade máxima e

expira-se prolongada e suavemente. Este exercício mantém uma relação

inspiração/expiração de 3:1, baseando-se na sustentação de elevada pressão

intratorácica média.

POP 32 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM EXPIRAÇÃO ABREVIADA

Página: 01/02

Page 75: (POP) - Serviço de Fisioterapia

75

5. Recomendações

A técnica pode ser associada ao frenolabial e ao estímulo manual com leve

compressão na região durante a fase expiratória.

6. Referência

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves

CREFITO 7286 – F

Relândia C. M. R. Ratts

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 32 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM EXPIRAÇÃO ABREVIADA

Página: 02/02

Page 76: (POP) - Serviço de Fisioterapia

76

1. Definições

Aparelho projetado para estimular o paciente, pelo biofeedback visual e/ou

auditivo, a realizar inspirações máximas sustentadas, e, assim, prevenir ou

reverter o colapso alveolar.

2. Materiais utilizados

Respiron – aparelho portátil que apresenta esferas dentro de um ou mais

cilindros, as quais são elevadas e sustentadas de acordo com o fluxo

inspiratório gerado pelo paciente. Essas esferas promovem um efeito de

biofeedback visual, indicando as taxas de fluxos obtidas em escalas contidas

nos cilindros.

3. Objetivo

Promover a reinsuflação ou hiperinsuflação de alvéolos totalmente ou

parcialmente colapsados, por meio do aumento da pressão transpulmonar

decorrente da queda da pressão pleural.

4. Procedimento

O paciente deve ser motivado a fazer inspirações máximas e instruído a:

a. Envolver o bocal do aparelho com os lábios, de forma que evite

a entrada de ar externamente a ele.

b. Segurar o espirômetro na posição vertical, dentro do seu campo

de visão.

POP 33 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE

Página: 01/03

Page 77: (POP) - Serviço de Fisioterapia

77

c. Inspirar profunda e lentamente, tentando manter o fluxo

inspiratório constante até atingir o fluxo prescrito. Essa

inspiração deve ser iniciada a partir da capacidade residual

funcional, ponto de equilíbrio do sistema respiratório.

d. Retirar os lábios do bocal.

e. Realizar uma pausa pós-inspiratória de três a cinco segundos.

f. Expirar até a capacidade residual funcional, de maneira suave,

sem realizar expiração forçada.

g. Repetir as inspirações de cinco a dez vezes, podendo haver

descanso entre elas para evitar a ocorrência de hiperventilação.

5. Recomendações

O Respiron está indicado nas condições que predispõem o desenvolvimento de

atelectasia, como cirurgias abdominais altas, cirurgias torácicas e em

portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica.

6. Referência

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

POP 33 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE

Página: 02/03

Page 78: (POP) - Serviço de Fisioterapia

78

7. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves

CREFITO 7286 - F

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 33 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE

Página: 03/03

Page 79: (POP) - Serviço de Fisioterapia

79

POP 34 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM FRENOLABIAL

Página: 01/02

1. Definições

Consiste em realizar expiração suave contra a resistência imposta pelos lábios

franzidos ou dentes semi-fechados, podendo o tempo expiratório ser curto ou

longo.

2. Materiais utilizados

3. Objetivo

Restaurar o padrão respiratório, com redução da frequência respiratória se o

tempo expiratório for prolongado e aumentar o volume corrente, com

consequente diminuição do trabalho respiratório, além de mobilizar secreções

brônquicas e reexpandir tecido pulmonar colapsado.

4. Procedimento

O paciente realiza uma expiração com lábios ou dentes semicerrados, de

maneira suave e controlada, não sendo forçada, e não muito prolongada,

mantendo-se a relação inspiração/expiração (I: E) de 1:2.

5. Recomendações

A técnica pode ser executada na fase expiratória dos exercícios respiratórios

diafragmáticos, de expansão torácica, soluços inspiratórios em tempos

equivalentes e expiração abreviada.

Page 80: (POP) - Serviço de Fisioterapia

80

POP 34 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM FRENOLABIAL

Página: 02/02

6. Referência

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP:

Manole, 2009.

7. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves

CREFITO 7286 – F

Rebeca Pires da C. Rêbelo

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 81: (POP) - Serviço de Fisioterapia

81

1. Definições

Este exercício está indicado para aumentar o volume pulmonar com dor e

desvantagem mecânica por redução na complacência pulmonar e/ou de caixa

torácica ou aumento da resistência, resultando em desequilíbrio na relação

ventilação/perfusão (V/Q).

2. Materiais utilizados

Não há.

3. Objetivo

Aumentar o volume pulmonar e melhorar a relação ventilação/perfusão.

4. Procedimento

O exercício consiste em um esforço inspiratório máximo, de forma lenta, pela

via nasal, até atingir a máxima capacidade inspiratória. Mantém-se a inspiração

máxima por cerca de três segundos, realizando, a seguir, a expiração sem

esforço.

5. Recomendações

A inspiração deve ser lenta para diminuir a velocidade e aumentar a força de

contração muscular, e máxima com pausa ao final para que o recrutamento de

fibras musculares gere maior redução da pressão intratorácica, melhorando,

assim, a distribuição do gás.

POP 35 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM INSPIRAÇÃO

MÁXIMA SUSTENTADA

Página: 01/02

Page 82: (POP) - Serviço de Fisioterapia

82

6. Referência

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves

CREFITO 7286 – F

Relândia C. M. R. Ratts

Pedro Mendes F. Junior

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 35 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM INSPIRAÇÃO

MÁXIMA SUSTENTADA

Página: 02/02

Page 83: (POP) - Serviço de Fisioterapia

83

1. Definições

É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de

vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais,

aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e

moderada.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos

• Máscara descartável

4. Objetivo

Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas

para as vias aéreas centrais por meio do tixotropismo (mudança de

viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica

pode gerar.

5. Procedimento

• Realizar a higienização das mãos;

• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado

acima);

• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do

procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.

• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

• Paciente permanece em decúbito dorsal;

• Colocar luvas e máscara de proteção;

POP 36 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA

DE VIBROCOMPRESSÃO Página: 01/03

Page 84: (POP) - Serviço de Fisioterapia

84

• Colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a

outra mão sobre a primeira;

• Realizar contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo

sobre a

Parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido das

mãos,

Durante a fase expiratória, aplicando ao mesmo tempo uma

compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e direção

oposta ao movimento de expansão torácica.

• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

6. Recomendações

A vibrocompressão é indicada para pacientes com hipersecreção, como os

com fibrose cística, pneumonias, atelectasias, DPOC, asmáticos, entre

outros.

7. Referência

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.

POP 36 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA

DE VIBROCOMPRESSÃO Página: 02/03

Page 85: (POP) - Serviço de Fisioterapia

85

TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca, 2000.

8. Responsabilidade

Fisioterapeutas

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado

Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 36 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA

DE VIBROCOMPRESSÃO Página: 03/03

Page 86: (POP) - Serviço de Fisioterapia

86

POP 37 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO

(AFE)

Página: 01/03

1. Definições

É considerada como sendo uma energia aplicada pelas mãos do

fisioterapeuta sobre o tórax do paciente, assumindo a função da tosse quando

a mesma encontra-se ineficaz, seja, por imaturidade, particularidades

anatomofisiológicas, fadiga muscular, ou ainda, em determinadas situações

particulares como em casos de intubação orotraqueal ou traqueostomia. De

forma geral a AFE é definida como sendo um movimento tóraco–abdominal

sincrônico, provocado pelas mãos do fisioterapeuta durante a expiração.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos

• Máscara descartável

3. Objetivo

Promover o aumento do fluxo aéreo expiratório na traquéia e nos primeiros

troncos brônquicos à grande velocidade (AFE rápida), ou em brônquios mais

profundos, gerando baixo fluxo e baixo volume pulmonar para permitir a

eliminação de secreções mais distais (AFE lenta). A AFE procura esvaziar

passivamente os pulmões de secreções através do aumento do fluxo

expiratório.

Page 87: (POP) - Serviço de Fisioterapia

87

POP 37 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO

(AFE)

Página: 02/03

4. Procedimento

• Realizar a higienização das mãos;

• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado

acima);

• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do

procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.

• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

• Paciente permanece em decúbito dorsal ou leito elevado de 30º a 40º;

• Colocar luvas e máscara de proteção;

• Colocar uma das mãos aberta, com dedos aduzidos, sobre a

região do esterno, aplicar uma pressão expiratória no sentido

caudal (apêndice xifóide em direção à crista ilíaca);

• A outra mão comprimir o abdome na fase expiratória para impedir

o deslocamento da pressão gerada pela compressão exercida na

região torácica;

• Mãos torácica e abdominal agem simultaneamente;

• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Recomendações

• A técnica preconiza que o esforço expiratório atinja o volume residual,

portanto a compressão abdominal é importante para posicionar o

diafragma à medida que a compressão torácica desinsufla o pulmão até

atingir o volume desejado.

Page 88: (POP) - Serviço de Fisioterapia

88

POP 37 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO

(AFE)

Página: 03/03

• É indicada em seqüelas pulmonares pós-cirúrgicas e problemas

respiratórios de origem neurológica ou traumática, sempre que a secreção

for um fator agravante.

6. Referência

ANTUNES, L. C. O. et al. Efeitos da fisioterapia respiratória convencional versus aumento do fluxo expiratório na saturação de O2, freqüência cardíaca e freqüência respiratória, em prematuros no período pós - extubação. Revista brasileira de fisioterapia, v. 10, n. 1, p. 97 – 103; 2006. FREITAS, A. Particularidades sobre a assistência fisioterapêutica respiratória em pediatria e neonatologia: manobras de higiene brônquica. In: SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia respiratória no paciente critica: rotinas clínicas. 1. ed. São Paulo: Manole, 2005. PRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. SARMENTO G. J. V. Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia. Barueri: Manole; 2007. p.1-6: O histórico da fisioterapia em pediatria:

7. Responsabilidade

Fisioterapeutas

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado

Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

Pedro Mendes F. Junior

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 89: (POP) - Serviço de Fisioterapia

89

POP 38 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE TAPOTAGEM

Página: 01/03

1. Definições

É uma técnica de desobstrução brônquica, realizada com o auxílio das mãos,

com punho ou dedos em forma de concha, durante a expiração, que promove

ondas de energia cinética, transmitidas através das vias respiratórias,

proporcionando vibrações e deslocamento das secreções da árvore brônquica.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos

• Máscara descartável

3. Objetivo

Promover o deslocamento de secreção em brônquios de maior calibre e na

traquéia, tornando fácil a remoção pela tosse ou aspiração.

4. Procedimento

• Realizar a higienização das mãos;

• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado

acima);

• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do

procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.

• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

• Paciente permanece em decúbito dorsal, ventral ou lateral;

• Colocar luvas e máscara de proteção;

Page 90: (POP) - Serviço de Fisioterapia

90

POP 38 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE TAPOTAGEM

Página: 02/03

• Colocar uma mão, em forma de concha, sobre a área envolvida

do tórax do paciente;

• Realizar, na fase expiratória, movimentos ritmados e

compassados sobre o lobo ou segmento que se encontra com

secreção;

• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Recomendações

* Respeitar regiões dolorosas e proeminências ósseas acentuadas.

* Não deve ser feita com muita força, mas sim com técnica.

* Proteger a região a ser tapotada com um tecido.

* A manobra deve causar um som ressoante.

* O paciente deve ficar em uma posição confortável, de forma que haja

um relaxamento da musculatura do tórax e da cintura escapular.

6. Referência

COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.

FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.

Page 91: (POP) - Serviço de Fisioterapia

91

POP 38 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE TAPOTAGEM

Página: 03/03

7. Responsabilidade

Fisioterapeutas

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado

Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

Pedro Mendes F. Junior

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 92: (POP) - Serviço de Fisioterapia

92

POP 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: dois anos TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA

Página: 01/03

1. Definições

É uma técnica que consiste na aplicação de uma pressão externa manual

sobre o tórax, fornecendo assim um auxílio da tosse.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos

• Máscara descartável

3. Objetivo

Ajudar no incremento da tosse em pacientes que tenham diminuição da força

dos músculos envolvidos no ato de tossir.

4. Procedimento

1. Realizar a higienização das mãos;

2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima);

3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do

procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.

4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

5. Paciente permanece sentado ou semi-sentado;

6. Colocar luvas e máscara de proteção;

7. Colocar as mãos sobre a caixa torácica;

8. Pedir ao paciente para realizar uma inspiração profunda, seguida de

uma breve apneia e, posterior, expiração abrupta;

Page 93: (POP) - Serviço de Fisioterapia

93

POP 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA

Página: 02/03

9. O terapeuta exerce uma pressão a qual aumenta a força compressiva

durante a expiração, gerando aumento da velocidade do ar expirado,

simulando com isso, o mecanismo natural da tosse.

5. Recomendações

• Com o objetivo de ampliar o movimento torácico da tosse, o paciente

pode realizar uma extensão de tronco durante a inspiração e efetuar a

flexão do tronco durante o ato de tossir.

• Quando o paciente está inconsciente, não é colaborativo ou a tosse

voluntária está abolida, realizar a estimulação do reflexo de tosse por

ação mecânica, comprimindo a região abaixo da tireóide ou acima da

fúrcula esternal.

6. Referência

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002

FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.

Page 94: (POP) - Serviço de Fisioterapia

94

POP 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA

Página: 03/03

6. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado

Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

Pedro Mendes F. Junior

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 95: (POP) - Serviço de Fisioterapia

95

POP 40 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA

Página: 01/03

1. Definições

A técnica promove o uso correto do diafragma e o relaxamento dos músculos

acessórios da respiração, melhorando a ventilação, a troca gasosa e reduzindo

o trabalho muscular.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos

• Máscara descartável

3. Objetivo

Exercitar predominantemente o diafragma, diminuindo a contribuição dos

outros músculos respiratórios, aumentar a ventilação do indivíduo, melhorar a

oxigenação e reduzir o índice de complicações pulmonares pós-operatórias.

Com essa técnica ensina-se ao paciente a sincronizar a inspiração com a

expansão abdominal o mais lenta e profundamente possível.

4. Procedimento

1. Realizar a higienização das mãos;

2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado

acima);

3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do

procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.

4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

Page 96: (POP) - Serviço de Fisioterapia

96

POP 40 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA

Página: 02/03

5. Paciente em decúbito dorsal, com posterior progressão para variadas

posições como sentado e em pé;

6. Colocar luvas e máscara de proteção;

7. Colocar uma mão sobre o esterno e a outra sobre a região média

do reto abdominal do paciente;

8. Orientar o paciente a inspirar lentamente pelo nariz e incentivá-lo

a direcionar o ar de modo que a mão da região abdominal se

eleve gradualmente durante a inspiração;

9. Aplicar firme pressão sobre a mão abdominal imediatamente

antes da inspiração e, à medida que o paciente inspire

lentamente, o terapeuta diminui a pressão.

10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Recomendações

• A reeducação diafragmática também pode ser realizada durante a

respiração diafragmática, onde o estímulo consiste em dar

propriocepção no diafragma, buscando uma contração voluntária

máxima possível do músculo, no final da expiração e início da

inspiração.

• O comando verbal é muito importante durante essa manobra, pois

mantém o paciente consciente da respiração correta.

Page 97: (POP) - Serviço de Fisioterapia

97

POP 40 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA

Página: 03/03

6. Referência

COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.

2003

PASTÓ, M. et al. Características de la actividad mecânica de los músculos

respiratorios durante la técnica de “respiración diafragmatica”. Arch

Bronconeumol, n. 36, p. 13-8, 2000.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado

Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

Pedro Mendes F. Junior

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 98: (POP) - Serviço de Fisioterapia

98

POP 41 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE

FARLEY CAMPOS Página: 01/03

1. Definições

Manobra de redirecionamento do fluxo inspiratório. Consiste na mobilização da

caixa torácica com a compressão manual durante toda a expiração

(acompanhando o movimento do gradil costal), sendo bruscamente retirada no

início da inspiração, com o objetivo de insuflar o pulmão.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos

• Máscara descartável

3. Objetivo

Promover o aumento da ventilação da área pulmonar correspondente evitando

o colabamento, melhorar a difusão e perfusão e facilitar a mobilidade costal que

se encontra abolida ou diminuída.

4. Procedimento 1. Realizar a higienização das mãos;

2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado

acima);

3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do

procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.

4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;

Page 99: (POP) - Serviço de Fisioterapia

99

POP 41 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Maio /2012

Válido: 2 anos MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE

FARLEY CAMPOS Página: 02/03

6. Colocar luvas e máscara de proteção;

7. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;

8. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida

de uma expiração oral;

9. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro,

no ato expiratório do paciente, e descompressão brusca no início

da inspiração;

10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Recomendações

• Pode ser também aplicada passivamente em pacientes não

cooperativos.

6. Referência

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.

POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por

ausculta pulmonar. 2ª Porto Alegre: ArtMed; 2004.

6. Responsabilidade

Fisioterapeuta

Page 100: (POP) - Serviço de Fisioterapia

100

POP 41 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE

FARLEY CAMPOS Página: 03/03

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado

Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 101: (POP) - Serviço de Fisioterapia

101

POP 42 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)

Página: 01/03

1. Definições

A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização

manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da

fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas

inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de

compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão

Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória,

utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão

Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração,

utilizado para a higienização.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos

• Máscara descartável

3. Objetivo

Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a

capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a

desobstrução broncopulmonar.

Page 102: (POP) - Serviço de Fisioterapia

102

POP 42 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Maio /2012

Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)

Página: 02/03

4. Procedimento

1. Realizar a higienização das mãos;

2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado

acima);

3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do

procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.

4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;

6. Colocar luvas e máscara de proteção;

7. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;

8. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida

de uma expiração oral;

9. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no

início do ato expiratório do paciente;

10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Recomendações

6. Referência

ABREU, L.C. et al. Procedimentos fisioterapêuticos na síndrome de aspiração

meconial. Revista de Fisioterapia do centro Universitário FMU 2003.

Page 103: (POP) - Serviço de Fisioterapia

103

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado

Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 42 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)

Página: 03/03

Page 104: (POP) - Serviço de Fisioterapia

104

POP 43 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 01/03

1. Definições

Consiste no conjunto de técnicas capazes de gerar ventilação assistida por meio de

pressão positiva intermitente, através de máscara ou dispositivo semelhante, em

substituição a próteses endotraqueais.

Produtos utilizados

Máscara facial ou nasal

Ventilador de pressão positiva

2. Objetivo

a. Fornecer adequada troca gasosa e reduzir o trabalho da respiração,

melhorando as condições da mecânica torácica e do parênquima

pulmonar permitindo aumento da pressão alveolar e da oxigenação.

b. Reduzir a atividade excessiva do diafragma.

c. Diminuir a necessidade de entubação e suas complicações

associadas.

d. Reduzir o tempo de internação.

3. Procedimento

Lavar as mãos;

• Verificar o funcionamento do equipamento (gerador de fluxo, fluxômetro e

respirador);

Page 105: (POP) - Serviço de Fisioterapia

105

POP 43 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 02/03

• Avaliar o estado de consciência do paciente;

• Explicar ao paciente, através de uma linguagem simples, como se comunicar através

de códigos para alertar a equipe de enfermagem em casos de dor e desconforto;

• Explicar a técnica e suas vantagens ao paciente;

• Posicionar o paciente confortavelmente na cama e elevar a cabeceira de 30 a 40°;

• Realizar monitorização de oximetria de pulso, freqüência cardíaca, pressão arterial e

freqüência respiratória com alarmes ligados;

• Ajustar PEEP;

• Fixar máscara de forma confortável ao paciente, evitando vazamentos de ar e

pressões elevadas;

• Programar alarmes (pressão inspiratória mínima e máxima, PEEP mínimo, mínimo

volume corrente e mínimo volume minuto).

Realizar reavaliação constante na primeira hora;

• Observar com freqüência a tolerância à ventilação não invasiva (VNI), sinais de

fadiga muscular, como dispnéia, atividades de músculos respiratórios, estado de

consciência e conforto do cliente.

• Manter acessórios para ventilação de urgência ou intercorrências e carro de

emergência perto do paciente;

4. Responsabilidade

Fisioterapeutas, enfermeiros e médicos.

Page 106: (POP) - Serviço de Fisioterapia

106

POP 43 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR.

SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 03/03

5. Referências

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.

2003.

Pulz, C.;Guizili, S.;Peres, P.A.T.Fisioterapia em cardiologia: aspectos

práticos.Sâo Paulo: Editora Atheneu, 2006

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Rebeca Pires R. C. Ferreira

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 107: (POP) - Serviço de Fisioterapia

107

POP 44 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos TREINAMENTO RESISTIVO DA MUSCULATURA

RESPIRATÓRIA COM CARGA LINEAR

Página: 01/02

1. Definições

Exercício que tem a finalidade de treinar músculos inspiratórios, aumentando a

força e/ou resistência desses músculos para proporcionar melhora da função

pulmonar.

2. Materiais utilizados

Threshold - cilindro de plástico (1,5 cm de diâmetro interno) que possui uma

válvula com regulador de pressão interna, controlada pela tensão da mola.

3. Objetivo

Aumentar a força ou a endurance muscular ventilatória.

4. Procedimento

O exercício consiste em inspirar através do bocal com utilização de clipe nasal

e gerar uma pressão subatmosférica capaz de abrir a válvula. Quando a

pressão gerada for maior que a exercida pela mola, o ar é inspirado através do

aparelho. A sobrecarga é aumentada com o aumento de resistência da mola.

O treinamento deve ser realizado de três a sete vezes por semana, com

duração de 10 a 30 minutos (uma ou duas vezes ao dia) e intensidade de 30 a

70% da PImáx.

Page 108: (POP) - Serviço de Fisioterapia

108

POP 44 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TREINAMENTO RESISTIVO DA MUSCULATURA

RESPIRATÓRIA COM CARGA LINEAR

Página: 02/02

5. Recomendações

O treinamento muscular respiratório é um recurso a ser utilizado em situações

clínicas em que a fraqueza da musculatura respiratória é identificada.

6. Referência

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves

CREFITO 7286 - F

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 109: (POP) - Serviço de Fisioterapia

109

POP 45 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA

Página: 01/02

1. Definições

É a combinação de uma ou duas expirações consecutivas, seguidas de uma

pausa ou controle da respiração.

2. Materiais utilizados

01 bocal

3. Objetivo

Eliminar o muco da árvore brônquica.

4. Procedimento

O paciente realiza uma inspiração diafragmática, a médio volume, com

relaxamento da cintura escápulo-umeral e com a boca e a glote abertas. O ar é

comprimido usando a força da contração dos abdominais seguida de uma

expiração brusca e longa o suficiente para mobilizar as secreções mais

periféricas.

5. Recomendações

A técnica pode ser executada por pacientes cooperativos, desde crianças até

idosos.

Dentre as prováveis contra-indicações cita-se a presença de broncoespasmo e

a não execução da técnica pós-prandial.

Page 110: (POP) - Serviço de Fisioterapia

110

POP 45 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA

Página: 02/02

6. Referências

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia

respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP:

Manole, 2009.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves

CREFITO 7286 - F

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 111: (POP) - Serviço de Fisioterapia

111

1. Definições

É a retirada passiva de secreções endotraqueais via tubo endotraqueal ou

traqueóstomo de forma asséptica, por meio de um cateter conectado a um

sistema de sucção (aspirador elétrico ou rede de vácuo).

2. Materiais utilizados

a. Soro Fisiológico a 0,9%.

b. Seringa estéril.

c. Sonda para aspiração traqueal (endotraqueal, orotraqueal,

nasotraqueal).

d. Equipamentos de proteção individual (EPIs) - óculos, luva estéril,

máscara, capote, touca.

e. Aspirador elétrico ou a vácuo.

f. Gaze estéril.

g. Extensão de silicone estéril.

3. Objetivo

Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e

oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral

do paciente.

POP 46 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM

SISTEMA ABERTO Página: 01/04

Page 112: (POP) - Serviço de Fisioterapia

112

4. Procedimento

• Realizar a higienização das mãos;

• Aferir os sinais vitais;

• Colocar os equipamentos de proteção individual (EPIs);

• Colocar todo o material que será utilizado próximo ao leito do

paciente;

• Explicar a finalidade do procedimento ao paciente quando este

estiver consciente;

• Proteger os olhos do paciente das secreções;

• Elevar o decúbito a 30º ou 40º;

• Testar o funcionamento do aspirador antes de utilizá-lo;

• Abrir a embalagem da sonda de aspiração de forma a expor

apenas a parte que será conectada à fonte de aspiração,

segurando o invólucro com uma mão (esquerda) e a sonda

com a outra (direita) para evitar contaminação e vice-versa se

o profissional for canhoto;

• Da mesma forma, ligar a fonte de sucção com a mão

esquerda e desconectar a macronebulização ou ventilador (se

for o caso), segurando a sonda com a mão direita durante a

aspiração e vice-versa se o profissional for canhoto;

• Introduzir a sonda de aspiração na cânula ou tubo traqueal,

sem sucção até o ponto de resistência estimulando o reflexo

da tosse, liberando o vácuo durante a expiração;

POP 46 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM

SISTEMA ABERTO Página: 02//04

Page 113: (POP) - Serviço de Fisioterapia

113

• Manter a sonda de aspiração por um tempo máximo de 15 segundos,

tirando-a da traquéia suavemente; dar intervalos de alguns segundos

entre cada aspiração, intercalando com oxigênio, caso necessário;

• Instilar Soro Fisiológico a 0,9% na cânula ou tubo com uma seringa

estéril, conforme a secreção esteja espessa ou se constate a

presença de rolhas;

• Ralando com a repetir a aspiração quantas vezes for necessário,

sempre intercalando com a ventilação do paciente;

• Após o procedimento, desconectar a sonda da fonte de aspiração e

descartá-la;

• Lavar o sistema de aspiração com Soro Fisiológico a 0,9% ou água

destilada e desligar o aspirador;

• Desconectar a extensão de silicone e enviá-la para a esterilização e

quando não for possível, proteger a extremidade com o invólucro da

sonda de aspiração.

• OBS: a secreção aspirada deve ser desprezada a cada seis horas ou

quando necessário e, o recipiente deve ser lavado com água e

detergente.

5. Recomendações

a. A aspiração deverá ser realizada somente quando necessária,

isto é, quando houver sinais sugestivos da presença de secreção

nas vias

b. aéreas (som sugestivo na ausculta pulmonar, secreção visível no

tubo, padrão denteado na curva fluxo-volume observado no

ventilador) e nunca de rotina.

POP 46 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM

SISTEMA ABERTO Página: 03/04

Page 114: (POP) - Serviço de Fisioterapia

114

• Caso haja resistência na retirada da sonda durante a

aspiração, deve-se desconectar a fonte de sucção antes de

retirá-la.

• Se o paciente estiver sob ventilação mecânica com PEEP ou FiO²

altas, será necessário pré-oxigenar com FiO² a 100% durante um

minuto antes de desconectá-lo do ventilador.

6. Referência

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta e Enfermeiro(a)

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves

CREFITO 7286 - F

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 46 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM

SISTEMA ABERTO Página: 04/04

Page 115: (POP) - Serviço de Fisioterapia

115

POP 47 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO

Página: 01/03

1. Definições

É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de

vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais,

aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e

moderada.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos

• Máscara descartável

3. Objetivo

Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas

para as vias aérea centrais por meio do tixotropismo (mudança de

viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica

pode gerar.

4. Procedimento

• Realizar a higienização das mãos;

• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado

acima);

• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do

procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.

• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

• Paciente permanece em decúbito dorsal;

• Colocar luvas e máscara de proteção;

Page 116: (POP) - Serviço de Fisioterapia

116

POP 47 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO

Página: 02/03

• Colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a

outra mão sobre a primeira;

• Realizar contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo

sobre a parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido

das mãos,

durante a fase expiratória, aplicando ao mesmo tempo uma

compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e direção

oposta ao movimento de expansão torácica.

• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

6. Recomendações

A vibrocompressão é indicada para pacientes com hipersecreção,

como os com fibrose cística, pneumonias, atelectasias, DPOC,

asmáticos, entre outros.

7. Referência

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005. PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.

Page 117: (POP) - Serviço de Fisioterapia

117

POP 47 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO

Página: 03/03

TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca, 2000.

8. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado

Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

Pedro Mendes F. Junior

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 118: (POP) - Serviço de Fisioterapia

118

POP 48 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)

Página: 01/03

1. Definições

A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização

manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da

fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas

inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de

compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão

Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória,

utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão

Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração,

utilizado para a higienização.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos

• Máscara descartável

3. Objetivo

Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a

capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a

desobstrução broncopulmonar.

4. Procedimento 11. Realizar a higienização das mãos;

12. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado

acima);

Page 119: (POP) - Serviço de Fisioterapia

119

POP 48 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)

Página: 02/03

13. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do

procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.

14. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

15. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;

16. Colocar luvas e máscara de proteção;

17. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;

18. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida

de uma expiração oral;

19. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no

início do ato expiratório do paciente;

20. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Referência

ABREU, L.C. et al. Procedimentos fisioterapêuticos na síndrome de aspiração

meconial. Revista de Fisioterapia do centro Universitário FMU 2003.

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.

Page 120: (POP) - Serviço de Fisioterapia

120

6. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado

Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

Pedro Mendes F. Junior

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 48 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP)

Página: 03/03

Page 121: (POP) - Serviço de Fisioterapia

121

1. Definições

Exercício também conhecido como manobra de pressão negativa de Farley

Campos ou de descompressão torácica abrupta localizada.

2. Materiais utilizados

Não há.

3. Objetivo

Buscar a negativação da pressão pleural regional com consequente

direcionamento do fluxo de ar para a região.

4. Procedimento

O exercício consiste na realização de pressão manual na região torácica

acometida, em geral, a região torácica inferior. Solicita-se a realização de uma

expiração prolongada e, em seguida, uma inspiração nasal prolongada. No

início da fase inspiratória, realiza-se uma resistência com as mãos, as quais

são retiradas abruptamente, promovendo uma descompressão local.

5. Recomendações

A técnica pode ser empregada em casos de derrame pleural, pois acredita-se

que a variação da pressão pleural provocada pela compressão e

descompressão torácica atue no sistema de reabsorção do líquido pleural.

POP 49 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM MANOBRA DE COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO TORÁCICA

Página: 01/02

Page 122: (POP) - Serviço de Fisioterapia

122

6. Referência

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves

CREFITO 7286 - F

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 49 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM MANOBRA DE COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO TORÁCICA

Página: 02/02

Page 123: (POP) - Serviço de Fisioterapia

123

1. Definições

Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se

realiza na expiração.

2. Materiais utilizados

• Mãos

• Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias

3. Objetivo

Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração,

mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e

oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral

do paciente.

4. Procedimento

• Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e

antagonistas do antebraço;

• As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar;

• Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de

inspiração profunda;

• Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil

costal na expiração (para frente e para baixo);

• Associado à compressão torácica expiratória denomina-se

vibrocompressão

• Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas

vibratórias);

• Possibilita a mensuração da vibração produzida;

POP 50 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.

TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 01/02

Page 124: (POP) - Serviço de Fisioterapia

124

OBS: As vibrações tentam atingir a propriedade de tixotropismo do muco

brônquico, tornando-o mais fluido;

5. Contra-indicações

3. Fraturas de costelas ou esterno.

4. Pacientes idosos ou com osteoporose. 5. Hemoptise.

6. Hemorragia pulmonar.

6. Referência

- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia

Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed.

Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Auxiliadora Aguiar Chaves

CREFITO 5369-PI

José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 50 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.

TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 02/02

Page 125: (POP) - Serviço de Fisioterapia

125

1. Definições

Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se

realiza na expiração.

2. Materiais utilizados

• Mãos

• Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias

3. Objetivo

Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração,

mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e

oxigenação adequada a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral

do paciente.

4. Procedimento

• Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e

antagonistas do antebraço;

• As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar;

• Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de

inspiração profunda;

• Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil

costal na expiração (para frente e para baixo);

• Associado à compressão torácica expiratória denomina-se

vibrocompressão

• Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas

vibratórias);

• Possibilita a mensuração da vibração produzida;

POP 51 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.

TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 01/02

Page 126: (POP) - Serviço de Fisioterapia

126

OBS: As vibrações tentam atingir a propriedade de tixotropismo do muco

brônquico, tornando-o mais fluido;

5. Contra- indicações

7. Fraturas de costelas ou esterno.

8. Pacientes idosos ou com osteoporose. 9. Hemoptise.

10. Hemorragia pulmonar.

6. Referência

- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia

Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed.

Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Auxiliadora Aguiar Chaves

CREFITO 5369-PI

José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 51 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.

TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 02/02

Page 127: (POP) - Serviço de Fisioterapia

127

É a utilização de substâncias terapêutica por via inalatória com deposição das

mesmas diretamente no sistema respiratório.

2. Materiais utilizados

• Nebulizador, kit de nebulização, soro, medicação

3. Objetivo

Deposição de fármaco no sistema respiratório; alteração da reologia do muco

através da fluidificação da secreção; facilitar a higiene brônquica.

4. Medicamentos utilizados

• Berotec ( fenoterol)- broncodilatador β-adrenérgico de efeito rápido e

curta duração;

• Atrovent ( brometo de ipatrópio)- anticolinérgico utilizado para

potencializar o efeito do fenoterol;

5. Procedimento

• Preparar o material de forma asséptica;

• Checar FC antes e após a administração de broncodilatador;

• Montar kit e regular o fluxo de O2/ ou ar comprimido ou ligar aparelho

na corrente elétrica;

• Colocar paciente em posição confortável e orientar a respiração;

• Anotar procedimento no prontuário e possíveis reações.

POP 52 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.

TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 01/03

1. Definições

Page 128: (POP) - Serviço de Fisioterapia

128

6. Recomendações

11. A quantidade de soro deverá ser de 5ml

12. Quantidade de gotas de berotec deverá ser de 1gota para cada 4kg;

em cardiopatas usar 1gota apara cada 5-6kg;

13. A quantidade de atrovent varia de 20 a 40 gotas

14. O fluxo de ar comprimido deverá ser de 5-6l/min;

15. O uso de oxigênio será justificado na presença de baixa oximetria,

cianose, dispnéia, taquicardia e confusão mental;

16. A técnica deve ser aplicada principalmente em doenças que

comprometem a estrutura e a luz dos brônquios;

17. Asma, DPOC, Fibrose cística;

18. Repouso prolongado com predisposição ao acúmulo de secreções;

19. Pacientes com HIV, para tratamento e prevenção de infecções.

7. Riscos

5. Reações adversas;

6. Reatividade das vias aéreas;

7. Efeitos sistêmicos dos aerossóis

POP 52 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.

TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 02/03

Page 129: (POP) - Serviço de Fisioterapia

129

8. Referência

- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva

e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed. Rio

de Janeiro: Bruno Presto, 2007.

9. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Auxiliadora Aguiar Chaves

CREFITO 5369 -F

José Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

POP 52 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA.

TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 03/03

Page 130: (POP) - Serviço de Fisioterapia

130

POP 53 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio2012

Válido: 2 anos VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA- VNI

Página: 01/03

1. Definições

Administração de qualquer forma de suporte ventilatório utilizando-se de

técnicas que não requerem uma via aérea artificial com tubo endotraqueal

(TOT) , máscara laríngea ou traqueostomia (TQT). Tem sido utilizada como

estratégia fisioterapêutica em pacientes no período pós-operatório, e pode ser

efetiva na redução da taxa de intubação, se mortalidade e morbidade, de

infecções nosocomiais e de permanência em UTI e hospital.

2. Produtos utilizados

Ventilador Mecânico Convencional;

Gerador de fluxo;

Ventilador específico para Ventilação não Invasiva;

Interfaces: Máscara nasal, máscara facial, máscara facial total, capacete;

Fixador cefálico.

Fonte de Oxigênio ou ar comprimido

Máscaras descartáveis e luvas de procedimento

3. Objetivos

Proporcionar assistência ventilatória para melhorar a oxigenação e reduzir a

retenção de CO2, diminuir o trabalho respiratório e o metabolismo anaeróbio,

sem que haja necessidade de Intubação orotraqueal.

Page 131: (POP) - Serviço de Fisioterapia

131

POP 53 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio2012

Válido: 2 anos VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA- VNI

Página: 02/03

4. Procedimento

Lavar as mãos

Explicar o procedimento e sua importância ao ao doente

Posicionar o paciente no leito

Adequar à interface a anatomia do paciente

Montar o gerador de fluxo ou ventilador mecânico

Ligar a fonte de O2 ou ar comprimindo

Ajustar os parâmetros ventilatórios

Iniciar o procedimento

Investigar fulga aérea

5. Recomendações

VNI não deve ser iniciada em pacientes confusos, incapazes de cooperar e

que apresentem instabilidade hemodinâmica, caracterizada pelo uso de

aminas vasopressoras e arritmias complexas;

Uso de O2 suplementar é necessário;

Cuidados para evitar fulga aérea na interface;

6. Referências

MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo1-1º

módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 2010

Page 132: (POP) - Serviço de Fisioterapia

132

POP 53 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio2012

Válido: 2 anos VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA- VNI

Página: 03/03

GAMBAROTO, G; Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva.

São Paulo. ATHENEU, 2006.

7. Responsabilidade

Médico (a), Fisioterapeuta e Enfermeiro(a)

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Goretti Marlins Raulino

Costa - Crefito 1958 F

Giovanna Tereza Raposo

Nani - Crefito 107957 F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 133: (POP) - Serviço de Fisioterapia

133

POP 54 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos VENTILOMETRIA

Página: 01/02

1. Definição

Ventilometria é a mensuração dos volumes pulmonares espontâneos; volume

corrente e volume minuto, que pode ser realizada em pacientes comatosos,

com diminuição do nível de consciência e conscientes.

2. Produtos utilizados

Ventilômetro

Conector para tubo ou traqueóstomo

Bocal

Luvas de procedimento

Máscara descartável

3. Objetivo

Avaliar os valores da respiração espontânea e se necessário instalar a

Ventilação Mecânica com objetivo de melhorar o quadro clínico do paciente e

minimizar os possíveis efeitos colaterais, em especial na hemodinâmica. É

usada como parâmetro no desmame para possível extubação.

4. Procedimento

Lavar as mãos

Calçar as luvas de procedimento

Orientar o paciente sobre a necessidade e como será realizada a técnica

Page 134: (POP) - Serviço de Fisioterapia

134

Adaptar o Ventilômetro no tubo endotraqueal, traqueostomiaou no bocal e

posicioná-lo na boca do paciente

Zerar o Ventilômetro. Deixar o paciente respirar espontaneamente por um minuto

Retirar o Ventilômetro e anotar o resultado. Repetir o rpocedimento três vezes

Para a mensuração do volume corrente é verificado apenas o volume dentro de um ciclo respiratório. Repetir o procedimento três vezes

Anotar o melhor resultado dos três

5. Recomendações Indicado para todo paciente em processo de desmame ventilatório Evitar tosse durante o procedimento 6. Referência MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201 7. Responsabilidade

Fisioterapeutas, Médicos, Enfermeiros

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Giovanna Tereza Raposo

Nani - Crefito 107957 F

Maria Goretti Marlins Raulino

Costa - Crefito 1958 F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 54 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos VENTILOMETRIA

Página: 02/02

Page 135: (POP) - Serviço de Fisioterapia

135

POP 55 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Maio/2012

Válido: tempo em ano

NOME DO PROCEDIMENTO

TRANSPORTE DO PACIENTE EM USO DE VENTILAÇÃO

MECÂNICA INVASIVA Página: 01/03

1. Definições

A transferência temporária ou definitiva de pacientes internados na Unidade de

Terapia Intensiva em uso de Ventilação Mecânica pode ocorrer dentro ou fora

do ambiente hospitalar, sendo a Tomografia Computadorizada e o

deslocamento ao Centro Cirúrgico as causas mais frequentes para o

transporte intra-hospitalar. O ventilador de transporte tem mostrado

superioridade sobre a ventilação manual em relação à oxigenação, a entrega

de volume corrente (VC) constante e a maior sincronia com os ciclos do

paciente.

2. Produtos utilizados

Maca de transporte

Bala de Oxigênio.

Mascara facial e luvas de procedimento

Ventilador de transporte

Ambos com reservatório capaz de oferecer fração inspirada de Oxigênio de

85% a 100 %.

Válvula de Müller

Estetoscópio

Oxímetro e monitor

Prontuário do paciente

Page 136: (POP) - Serviço de Fisioterapia

136

POP 55 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: tempo em ano

NOME DO PROCEDIMENTO

TRANSPORTE DO PACIENTE EM USO DE VENTILAÇÃO

MECÂNICA INVASIVA Página: 02/03

3. Objetivo

O transporte acontece principalmente quando um paciente crítico necessita de

realização de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos que não estão

disponíveis no local onde ele está internado.

4. Procedimento

Verificar prescrição médica

Realizar checklist

Avaliar as condições de proteção da via aérea

Avaliar os equipamentos de oxigenoterapia e interfaces necessárias durante o

transporte

Avaliar a fixação da via aérea artificial e pressão do balonete

Aspirar via aérea se necessário

Checar bateria dos equipamentos

Checar o cilindro de Oxigênio, que deve conter uma quantidade necessária

para suprir o paciente por pelo menos trinta minutos.

No caso de presença de drenos torácicos, sondas e acessos, assegurar a

adequada fixação.

Ligar o Ventilador de transporte e ajustar os parâmetros adequados

Iniciar o transporte com segurança

Page 137: (POP) - Serviço de Fisioterapia

137

POP 55 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: tempo em ano

NOME DO PROCEDIMENTO

Transporte do paciente em uso de Ventilação Mecânica

Invasiva Página: 03/03

5. Recomendações

Comunicar-se com o local de destino para que este esteja aguardando o

paciente, evitando atrasos.

Conhecer o trajeto a ser feito e, se possível, à distância a ser percorrida e o

caminho a ser seguido, para que se possa estimar o tempo gasto no

transporte.

Verificar se há disponibilidade de elevadores e rampas

O paciente submetido ao transporte deve receber a mesma monitorização

oferecida no ambiente de UTI

Ao planejar o transporte de um paciente crítico, a equipe deve prever todas as

intercorrências que possam surgir durante o deslocamento.

6. Referência

MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo 1, 3º

módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 2010.

8. Responsabilidade

Fisioterapeuta, Enfermeiros e médicos.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Giovanna Tereza Raposo Nani Crefito 107957 F

Maria Goretti Raulino Costa Crefito 1958 F

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 138: (POP) - Serviço de Fisioterapia

138

1. Definições

É um procedimento de coleta de secreção traqueal para posterior análise laboratorial, com o objetivo de diagnosticar a presença de agentes infecciosos na secreção do paciente.

2. Produtos utilizados

• Luva estéreo;

• Suabe;

• Sonda de aspiração (N° 12 ou 14);

• Seringa de 10 ml (estéreo);

• Soro fisiológico 0,9% (10 ml);

• Agulha.

3. Indicação

• Secreção Muco purulenta ou Purulenta;

• Outras suspeitas de infecção do paciente;

4. Procedimento

• Abra o campo estéreo da luva;

• Despeje a sonda e a seringa no campo estéreo da luva;

• Abra as ampolas de soro fisiológico;

• Calce as luvas estéreis;

• Coloque o soro fisiológico no interior da seringa, utilizando a agulha;

• Coloque a sonda conectada à seringa;

POP 56 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos COLETA DE SECREÇÃO TRAQUEAL

Página: 01/02

Page 139: (POP) - Serviço de Fisioterapia

139

POP 56 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos COLETA DE SECREÇÃO TRAQUEAL

Página: 02/02

• Pressione levemente a seringa para preencher a sonda com soro fisiológico;

• Introduza a sonda no interior do tubo ou cânula de traqueostomia (TOT ou

TQT);

• Pressione a seringa para despejar o soro, através da sonda, no interior da traqueia

do paciente;

• Tracione a sonda de volta, ao mesmo tempo em que, suga a mistura de soro com

secreção através da seringa;

• Retire a tampa pequena do suabe;

• Coloque a ponta da sonda no interior do suabe;

• Despeje a mistura, contida na sonda, no interior do suabe;

• Lacre o suabe com a tampa que contém uma espátula;

• Identifique o suabe com os dados do paciente (leito, nome...).

5. Referências

• Cultura de secreção traqueal. Hospvirt.. Disponível em: <http:

www.hospvirt.org.br/../sectraq.html>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2012.

• Coleta de secreção traqueal. UNB. Disponível em: <http:

www.vsites.unb.br/../coleta.ppt>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2012.

• Cuidados intensivos durante o procedimento de aspiração traqueal. EFD.

Disponível em: <http: www.efdeportes.com/efd143/procedimentos.pdf> Acesso

em: 14 de fevereiro de 2012.

6. Responsabilidade

Fisioterapeutas e Enfermeiros

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Pedro Mendes F. Junior

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 140: (POP) - Serviço de Fisioterapia

140

POP 57 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA

Página: 01/03

1. Definições

O aquecimento e a umidificação do ar inspirado são funções do nariz e da

traqueia. Além de aquecer e umidificar o ar inspirado, essas estruturas também

exercem a função de filtro, pois a superfície irregular e o fluxo turbulento de ar

que passa por elas impedem que as partículas maiores do que 5 m cheguem até

a traqueia. Todo esse arsenal fisiológico é suprimido ao se utilizar a via aérea

artificial, o que pode prejudicar o epitélio das vias aéreas e causar alterações na

função do sistema respiratório.

A aerossolterapia, ou inaloterapia, corresponde a administração, por via

inalatória, de substancias medicamentosas ou não, sendo uma terapia de baixo

custo, fácil de ser aplicada e bem estabelecida na literatura. Por meio da

aerossolterapia, pode-se administrar mucoliticos, anti-inflamatórios,

broncodilatadores solução salina hipertônica, antibióticos e terapia gênica.

2. Produtos utilizados

Umidificadores aquecidos

Trocadores de calor e umidade

• Higroscópicos

• Hidrofóbicos

• Inaladores

• Nebulizadores

Page 141: (POP) - Serviço de Fisioterapia

141

POP 57 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA

Página: 02/03

3. Objetivo

Manter a devida umidificação aos pacientes com assistência ventilatória

mecânica invasiva ou pacientes com respiração espontânea, para prevenir riscos

decorrentes de desidratação das vias aéreas, destruição e desorganização do

epitélio ciliar , espessamento do muco e ulceração da mucosa .

4. Procedimento

5. Responsabilidade

Fisioterapeutas e enfermeiros

6. Referência

• Consenso de Brasileiro de Ventilação Mecânica. J Bras Pneumol. 2007; 33.

• LucatoJJ.Umidificação e aquecimento das vias aéreas dos pacientes

submetidos a ventilação mecânica: o papel dos trocadores de calor e

umidade . In: Sarmento GJ, Veja JM, Lopes NS. Fisioterapia em UTI.

Avaliação e Procedimentos. 1 ed. São Paulo : Atheneu;2006.v.1.

Page 142: (POP) - Serviço de Fisioterapia

142

POP 57 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA

Página: 03/03

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anderson Moura Bonfim de Sousa

Antônio José Freire Passos Filho

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 143: (POP) - Serviço de Fisioterapia

143

POP 58 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

ElaboradoMaio/2012

Válido: 2 anos VÁLVULA FLUTTER

Página: 01/02

1. Definições

É um recurso terapêutico instrumental que se constitui em importante

estratégia para a remoção de secreções de vias aéreas intratorácicas em

pacientes obstrutivos crônicos.

2. Materiais utilizados

Flutter – aparelho portátil, em forma de cachimbo, composto por um bocal, um

cone circular, uma esfera de aço inoxidável de alta densidade e um capuz

protetor perfurado.

• Objetivo

Auxiliar a eliminação de secreções brônquicas, interrompendo o ciclo vicioso:

obstrução, infecção, inflamação e lesão pulmonar.

• Procedimento

O exercício consiste em posicionar o aparelho nos lábios, envolvendo

completamente o bocal, de forma que não haja escape de ar durante sua

utilização. Realizar uma inspiração nasal, seguida de pausa pós-inspiratória

com duração de dois a três segundos. A expiração deve ser oral com

velocidade suficiente para movimentar a esfera.

A sequência deve ser repetida por 10 a 15 ciclos respiratórios, com tempo

médio de 15 minutos por sessão, dependendo da quantidade de secreção a

ser mobilizada.

Page 144: (POP) - Serviço de Fisioterapia

144

POP 58 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

ElaboradoMaio/2012

Válido: 2 anos VÁLVULA FLUTTER

Página: 02/02

O posicionamento a ser adotado pelo paciente no momento da utilização do

flutter é a posição sentada.

• Recomendações

O paciente não deve permitir o acúmulo de volume de ar na cavidade oral, para

que as ondas de pressão não se dissipem neste local. Para evitar tal

mecanismo, o paciente deve manter uma contração da musculatura orofacial.

• Referência

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

• Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves

CREFITO 7286 - F

José Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 145: (POP) - Serviço de Fisioterapia

145

POP 59 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos INSPIROMETRIA DE INCENTIVO EM PACIENTES DE UTI

Página: 01/03

8. Definições

São utilizados com finalidade de prevenir ou tratar complicações pulmonares

principalmente no período pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas.

2 Produtos utilizados

Luvas de procedimento

Incentivadores

Bocal

3 Objetivo

- Estimulação de inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos colapsados,

levando a uma maior ventilação de zonas pulmonares, antes ouço ventiladas,

bem como um aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o

feedback positivo aos pacientes.

4 Tipos de Incentivadores

VOLDYNE

TRIFLOW

Page 146: (POP) - Serviço de Fisioterapia

146

POP 59 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos Inspirometria de Incentivo em pacientes de UTI

Página: 02/03

4 Procedimento

• Explicar o procedimento e sua importância ao paciente se necessário.

• Realizar inicialmente a medida da pressão inspiratória máxima (não

necessariamente em toda terapia).

• Ajustar a pressão do aparelho (iniciar com 30% a 40% da pressão

respiratória máxima).

• Posicionar o paciente sentado no leito elevando a cabeceira 45° ou

sentado na poltrona.

• Manter os ombros e musculatura respiratória acessória relaxados (

posição confortável).

• Colocar clipe no nariz do paciente se necessário.

• Solicitar ao paciente que prenda os lábios ao redor do bocal e realize uma

inspiração profunda com força suficiente para abrir a válvula do aparelho.

• A resistência é dada por meio da abertura da válvula, então o treinamento

é eficiente quando se escutar o fluxo do ar passar através da válvula.

5 Recomendações

Observar o nível de esforço do paciente, avaliando-se FC, P.A e tolerância ao

exercício, tendo o cuidado de não levar o paciente a fadiga.

Page 147: (POP) - Serviço de Fisioterapia

147

6. Referência

TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,

2002.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Goretti Raulino Costa Crefito 1958 F

Giovanna Tereza Raposo

Nani Crefito 107957 F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 59 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos INSPIROMETRIA DE INCENTIVO EM PACIENTES DE UTI

Página: 03/03

Page 148: (POP) - Serviço de Fisioterapia

148

POP 60 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA

UTI

Página: 01/03

1. Definições

Aparelho portátil que produz na expiração uma pressão positiva com oscilação

de alta freqüência, dilatando os brônquios até as suas ramificações mais finas,

promovendo a mobilização do muco e a diminuição do trabalho respiratório.

2. Produtos utilizados

Luvas de procedimento

Peça bucal, o corpo do aparelho.

Uma esfera de aço inoxidável

Um capuz perfurado

• Objetivo

Gerar uma pressão positiva oscilante, onde o fluxo de ar expirado eleva a

esfera metálica, que volta a cair pela ação do seu próprio peso. A sucessão

muito rápida deste evento – elevação e queda da esfera fazem vibrar o ar no

interior do aparelho. Essa vibração se transmite para a caixa torácica e árvore

brônquica do paciente mobilizando as secreções e facilitando a expectoração.

• Procedimento

-Posicionar o paciente sentado em 45 graus na cama ou poltrona com ombros

e pescoço relaxados

Page 149: (POP) - Serviço de Fisioterapia

149

POP 60 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA

UTI

Página: 02/03

- Pedir para o paciente segurar o aparelho

- Orientar o paciente a colocar o Shaker na boca. mantendo-o em ângulo reto

com os lábios.

- Solicitar ao paciente que inspire pelo nariz profundamente, apertar o bocal

entre os lábios, não permitindo acúmulo de ar nas bochechas.

- Solicitar ao paciente que expire profundamente utilizando os músculos

abdominais, relaxando o tórax e os ombros e não retirar o aparelho da boca.

- O número de repetições depende das condições e necessidades do

paciente.

- Ao término dos exercícios, solicitar a realização da tosse.

- Nos desmames de traqueostomia, fazer uso de válvula fonatória

unidirecional ao Shaker, com o Cuff desinsuflado.

• Recomendações

-Iniciar o trabalho com Shaker após exercícios convencionais

-Registrar o número de repetições na evolução de Fisioterapia

- Paciente deve estar consciente e atendendo a comandos

• Referência

TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de

Janeiro, 2002.

AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia Respiratória Moderna. São Paulo. Manole,

1999.

Page 150: (POP) - Serviço de Fisioterapia

150

POP 60 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: tempo em ano PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA

UTI

Página: 03/03

• Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Giovanna Tereza Raposo

Nani Crefito 107957 F

Maria Goretti Raulino Costa Crefito 1958 F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 151: (POP) - Serviço de Fisioterapia

151

POP 61 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI

Página: 01/03

1. Definições

Aparelho portátil de carga limiar utilizado para treinamento da musculatura

respiratória, visando melhorar a força e endurance dos mesmos.

2. Produtos utilizados

THRESHOLD

Bocal

Luvas de procedimento

Clipe nasal

3. Objetivo

Verificar o acúmulo da pressão inspiratória máxima em pacientes

traqueostomizados em processo de desmame da Ventilação Mecânica com o

aparelho THESHOLD e alterações dos sinais vitais durante o treinamento.

4 Procedimento

- Explicar o procedimento e sua importância ao paciente

- Realizar inicialmente a medida da Pressão Inspiratória Máxima (PI Max)

-Ajustar a pressão do aparelho ( Iniciar com 30% a 40% da pressão

inspiratória máxima) .

Page 152: (POP) - Serviço de Fisioterapia

152

- Posicionar o paciente sentado no leito 45 graus ou sentado na poltrona

- Manter ombros e musculatura respiratória acessória relaxada ( posição

confortável)

- Colocar clipe no nariz do paciente se necessário

- Solicitar ao paciente que prenda os lábios ao redor do bocal e realiza uma

inspiração profunda com força suficiente para abrir a válvula do aparelho.

- A resistência é dada por meio da abertura de válvula, então o treinamento é

eficiente quando se executa o fluxo de ar passar através da válvula.

5. Recomendações

Anotar o nível de esforço do paciente, avaliando-se freqüência cardíaca,

pressão arterial e tolerância ao exercício, tendo cuidado de não levar o

paciente a fadiga.

6. Referência

TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de

Janeiro, 2002.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta

POP 61 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI

Página: 02/03

Page 153: (POP) - Serviço de Fisioterapia

153

POP 61 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: maio/2012

Válido: tempo em ano UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI

Página: 03/03

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Giovanna Tereza Raposo

Nani Crefito 107957 F

Maria Goretti Raulino Costa Crefito 1958 F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 154: (POP) - Serviço de Fisioterapia

154

POP 62 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E

TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA,

COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO Página: 01/03

1. Definições

Realização passiva de secreções da árvore traqueobrônquica, em doentes

adultos, dependentes da Ventilação Mecânica, com a utilização máxima de 72

horas, que ocorre de forma asséptica em sistema de sucção fechado,

conectado a um aspirador elétrico ou sistema de vácuo.

2. Produtos utilizados

Luvas de procedimento

Máscara descartável

Soro fisiológico 0,9%

Água destilada

Seringa 10 ml ou 20 ml

Óculos de proteção

Látex de silicone esterelizado

3. Objetivo

Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e

oxigenação adequada a fim de evitar despressurização do ventilador

principalmente em pacientes com SDRA, em que alta porcentagem de FIO2 e

altos valores de PEEP estejam sendo utilizados.

Page 155: (POP) - Serviço de Fisioterapia

155

POP 62 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E

TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA,

COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO Página: 02/03

4.Procedimento

Lavar as mãos

Providenciar material necessário

Colocar máscara, óculos de proteção e luvas de procedimento

Testar o funcionamento do aspirador

Certificar-se de que o fecho da vávula de controle da aspiração está na

posição OPEN

Avançar o cateter sem sucção até a profundidade desejada, se for encontrada

resistência, retirar o cateter 2-3 cm antes de aplicar aspiração

Instilar soro fisiológico

Segurar na válvula de controle e aplicar pressão com o polegar no ativador

para iniciar a aspiração

Repetir a aspiração quantas vezes for necessário

Oxigenar a 100 % antes e após o procedimento

Lavar o sistema de aspiração com agra destilada ao fim do procedimento

5. Recomendações

Evitar aspirações prolongadas e agressivas, pois podem resultar na

diminuição do volume corrente ou da ventilação administrada, flutuações das

pressões das vias aéreas, alterações dos níveis de PEEP, barotraumas,

Pneumotórax, Atelectasia ou hipoxemia

Page 156: (POP) - Serviço de Fisioterapia

156

POP 62 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E

TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA,

COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO Página: 03/03

Duração da aspiração deve limitar-se a 15 segundos e o cateter deve ser

totalmente recolhido da via aérea

A aspiração deve ser realizada semente se necessária

Observar a hemodinâmica do paciente durante o procedimento, enfatizando a

oximetria e frequência respiratória

6. Referência

Manual. Sistema de Aspiração de Ventilação Fechada . PORTEX®

SUCTIONPRO 72™ .EUA ,2006.

7. Responsabilidade

Médico, enfermeiro, fisioterapeuta, técnico de enfermagem.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Giovanna Tereza Raposo

Nani – Crefito 107957 F

F

Maria Goretti Martins

Raulino Costa – Crefito 1958

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 157: (POP) - Serviço de Fisioterapia

157

POP 63 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos DECANULAÇÃO

Página: 01/03

1. Definição

Decanulação é a retirada da cânula de traqueostomia.

2. Produtos utilizados

Cânulas metálicas números variados

Luvas estéreis

Gase estéril

Povidine

Cadarço para fixação da cânula

Borracha da extremidade do êmbolo de seringa

3. Objetivo

Desmame da cânula de traqueostomia para que o paciente reassuma a sua

autonomia respiratória sem uso de via aérea artificial.

4 Procedimento

Métodos de decanulação :

I – Procedimento imediato : Após a determinação de que a indicação para a

traqueostomia foi resolvida e o paciente está estável, a cânula é removida e o

paciente imediatamente começa usar a via aérea natural para troca gasosa e

a remoção de secreção.

Page 158: (POP) - Serviço de Fisioterapia

158

POP 63 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/ 2012

Válido: 2 anos DECANULAÇÃO

Página: 02/03

II- Procedimento gradual com troca de cânula: a cânula de traqueostomia é

substituída em intervalos por uma cânula de menor tamanho, permitindo o

fechamento gradual do estoma, permitindo assim a avaliação da possibilidade

de oclusão da mesma.

III- Procedimento gradual com oclusão da cânula: A abertura da traqueostomia

é obstruída parcialmente em tempos progressivamente maiores.

Eventualmente, o paciente pode ser capaz de tolerar a oclusão completa da

cânula.

5. Recomendações

Por se tratar de procedimento invasivo, deve-se ter cautela quanto ao risco de

contaminação do trato respiratório.

Fazer higienização e desobstrução diária da cânula.

6. Referência

MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º

módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201

7. Responsabilidade

Médico, Enfermeiro e Fisioterapeuta

Page 159: (POP) - Serviço de Fisioterapia

159

POP 63 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos DECANULAÇÃO

Página: 03/03

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Giovanna Tereza Raposo

Nani - Crefito 107957 F

Maria Goretti Marlins

Raulino Costa - Crefito 1958

F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 160: (POP) - Serviço de Fisioterapia

160

1. Definições

É emprego de técnicas específicas visando a reabilitação do assoalho pélvico

2. Objetivos

Reeducação da função respiratória.

Estimulação da função circulatória. Diminuição e prevenção do edema dos

membros inferiores. Facilitação do retorno venoso. Prevenção de trombose

venosa profunda.

Restabelecer a miccional e vesical normal.

Reeducação dos músculos abdominais.

Redução da dor no local da cirurgia.

Orientação gerais de postura, movimentos e atividades

3. Procedimento

Lavar as mãos

Luvas de procedimento;

Verificação dos sinais vitais;

Identificar-se para o cliente;

Orientação posicionamento no leito com elevação de MMII a 45º graus

Observar a sonda vesical do paciente e se o sistema de drenagem e a bolsa

coletora;

Manter sonda em bom posicionado, evitando alças ou dobras facilitando a

movimentação da paciente.

POP 64 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio / 2012

Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO

FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Página: 01/03

Page 161: (POP) - Serviço de Fisioterapia

161

• Orientar o paciente a assumir uma posição confortável com bom

alinhamento do corpo mantendo a cabeceira da cama elevada a 30° ou

40°;

• Incentivar o paciente a trocar de posição frequentemente;

• Observar e registrando presença de sinais flogísticos (rubor, calor e dor);

• Estimular a movimentação ativa no leito e a independência AVDs;

• Estimular a deambulação precoce;

• Reduzir a dor;

• Manter força muscular e a amplitude de movimentos;

• Orientar os exercícios para a região perineal;

• Promover relaxamento corporal;

• Posicionamento adequado no leito;

• Melhorar mobilidade, flexibilidade, coordenação motora;

• Promover a reeducação postural;

• Promover a conscientização corporal

• Retirar luvas de procedimento

• Lavar as mão

4. Responsabilidade

Fisioterapeuta

POP 64 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio / 2012

Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO

FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Página: 02/03

Page 162: (POP) - Serviço de Fisioterapia

162

5. Referência

POLDEN, M; MANTLE, J. Fisioterapia em Obstetrícia e Ginecologia. 2. ed. São

Paulo: Santos, 2000.

REZENDE; Jorge de, Obstetrícia, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan,

10° Edição, 2005.

SALVATORE, Carlos Alberto. Ginecologia Operatória. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1974.

SMELTZER; Suzanne C.; Bare, Brenda G; tratado de Enfermagem Médico-

Cirurgica, Volume 3, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 10° Edição,

2005

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Gracelia Silva Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 64 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio 2012

Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO

FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Página: 03/03

Page 163: (POP) - Serviço de Fisioterapia

163

1. Definições

Consiste no emprego de técnicas que promovem a reeducação da cintura

escapular e membros superiores, orientação dos cuidados pós operatórios e

prevenção das complicações de linfáticas.

2. Objetivo

Prevenir: edema, enfisema cutâneo, retrações cicatriciais, fibrose, lipoma,

seroma, déficit de sensibilidade e contratura muscular.

3. Materiais Utilizados

Luvas de procedimento;

Termometro

Tensiometro e estetocópio

4. Procedimento

Lavar as mãos

Verificação dos sinais vitais;

Identificar-se para o cliente;

Orientação posicionamento no leito com elevação de membros inferiores a 45º

graus e do membro superior, do lado do procedimento cirúrgico, elevado a 30º

graus;

POP 65 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO

FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Página: 01/03

Page 164: (POP) - Serviço de Fisioterapia

164

Observar a inserção do dreno na região torácica do paciente e se o sistema

de drenagem está corretamente imerso no frasco em selo d’água;

Manter dreno bem posicionado evitando alças, dobras epermitindo liberdade

de movimentos .

Orientar o paciente a assumir uma posição confortável, com bom alinhamento

do corpo e mantendo a cabeceira da cama elevada a 30° ou 40°;

Orientar para que quando esteja em posição lateral, coloque uma toalha

enrolada embaixo do tubo de drenagem para evitar que o seu peso provoque

tracionamento e consequentemente dor;

Incentivar a mudança de decúbito a cada 2 horas;

Pinçar o tubo de drenagem sempre que houver necessidade de elevar o

frasco acima do nível do leito.

Observar e registrando presença de sinais flogísticos (rubor, calor e dor);

Orientação quanto a amplitude de movimento (ADM) até 90º graus nos 15

primeiros dias do pós operatório;

Mobilização da cintura escapular escapular e do complexo articular do ombro;

Mobilização do membro superior do lado mesmo lado da cirurgia ;

Movimentação ativa dos membros Inferiores;

Exercícios de Ponte;

POP 65 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/ 2012

Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO

FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Página: 02/03

Page 165: (POP) - Serviço de Fisioterapia

165

Drenagem linfática torácica;

Exercícios dinâmicos (respiratórios, MMSS, cervical)

5. Responsabilidade

Fisioterapeuta

6. Referência

MENKE, C.H. et al. Rotinas em Mastologia 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007

CAMARGO, M.C.; MARX, A.G. Reabilitação Física no Câncer de Mama. São

Paulo: Roca, 2000.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Gracelia Silva Ana Cristina de Carvalho

Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 65 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO

FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Página: 03/03

Page 166: (POP) - Serviço de Fisioterapia

166

1. Definição

É uma técnica de terapia manual passiva que exige habilidade, podendo ser

aplicada às articulações e aos tecidos moles relacionados com velocidades e

ADM variadas, com movimentos fisiológicos ou acessórios terapêuticos.

Objetivos

Modular a dor e tratar as disfunções articulares que limitam a ADM;

Tratar a hipomobilidade articular reversível;

Prevenir a degeneração e os efeitos limitadores da imobilidade.

Materiais utilizados

Luvas de procedimento;

Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.

Procedimento

Realizar a higienização das mãos;

Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

Calçar luvas de procedimento;

Posicionar o paciente numa posição estável confortável que permita o plano de

movimento correto para o procedimento de mobilização;

Estabilizar de modo firme e confortável uma parte da articulação, geralmente o

osso proximal;

POP 66 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Abril /2012

Válido: 2 anos MOBILIZAÇÃO PASSIVA

Página: 01/03

Page 167: (POP) - Serviço de Fisioterapia

167

A força de tratamento deve ser aplicada o mais perto possível da superfície

articular oposta;

A direção do movimento durante o tratamento deve ser paralela ou

perpendicular ao plano de tratamento;

As técnicas de separação deverão ser aplicadas perpendicularmente ao plano

de tratamento;

As técnicas de deslizamento são aplicadas paralelamente ao plano de tratamento;

2. Precauções Gerais

A mobilização deve ser usada com extremo cuidado nas condições a

seguir, se os sinais e a resposta do paciente forem favoráveis:

Malignidade;

Doença óssea detectável em radiografias;

Fratura não-consolidada ( dependendo do local e da estabilização dada)

Dor excessiva;

Artroplastias totais

Tecido conjuntivo recém-formado ou enfraquecido;

Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo;

POP 66 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Abril /2012

Válido: 2 anos MOBILIZAÇÃO PASSIVA

Página: 02/03

Page 168: (POP) - Serviço de Fisioterapia

168

Pessoas idosas com tecido conjuntivo enfraquecido e circulação limitada

3. Referências

I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.

Artmed, 2009.

II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª

edição. São Paulo; Manole; 2009.

III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.

Artmed; 2003.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Luciano Brito Santos

CREFITO 72.629-F

Marcelo Sousa Maia.

CREFITO: 112808-F

Laiana Sepulveda de Andrade Mesquita

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 66 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Abril /2012

Válido: 2 anos MOBILIZAÇÃO PASSIVA

Página: 03/03

Page 169: (POP) - Serviço de Fisioterapia

169

POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ALONGAMENTO PASSIVO

Página: 01/04

1. Definição

É um termo geral usado para descrever qualquer manobra fisioterapêutica

elaborada para aumentar extensibilidade dos tecidos moles, melhorando,

desse modo, a flexibilidade com aumento do tamanho das estruturas que, de

modo a se adaptarem, encurtaram-se e tornaram-se hipomóveis com o tempo.

2. Objetivos

Aumentar flexibilidade e extensibilidade dos tecidos moles;

Manter a ADM de articulações não comprometidas;

Aumentar a ADM de articulações comprometidas;

Melhorar o desempenho muscular;

Diminuir os efeitos da imobilidade no leito.

Produtos utilizados

Luvas de procedimento;

Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.

Procedimento

Realizar a higienização das mãos;

Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

Calçar luvas de procedimento;

Posicionar o paciente numa posição estável confortável que permita o

plano de movimento correto para o procedimento de alongamento;

Page 170: (POP) - Serviço de Fisioterapia

170

POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ALONGAMENTO PASSIVO

Página: 02/04

Mover o membro lentamente ao longo da amplitude livre até o ponto de

restrição dos tecidos;

Estabilizar com firmeza o segmento proximal e mover o segmento distal;

Para alongar um músculo multiarticular, estabilizar o segmento proximal ou

distal onde o músculo limitador se insere. Alongar o músculo sobre uma

articulação de cada vez e, depois, sobre todas as articulações

simultaneamente, até que o comprimento máximo dos tecidos moles seja

alcançado. Para minimizar as forças compressivas nas articulações

pequenas, alongar primeiro as articulações distais, depois as proximais;

Aplicar um alongamento de baixa intensidade, de maneira lenta e

sustentada;

Manter a posição alongada por 30 segundos ou mais;

Liberar gradualmente a força de alongamento e permita que o paciente e o

fisioterapeuta descansem por um momento, mantendo os tecidos

limitadores da amplitude em uma posição confortavelmente alongada.

Repetir então a sequência várias vezes.

Page 171: (POP) - Serviço de Fisioterapia

171

POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ALONGAMENTO PASSIVO

Página: 03/04

Precauções Gerais

Não forçar passivamente uma articulação além de sua ADM normal;

Cuidado extra deve ser dado a pacientes com suspeita ou confirmação de

osteoporose decorrente de doença, repouso prolongado no leito, idade ou

uso prolongado de esteroides;

Proteger fraturas recém-consolidadas;

Evitar o alongamento vigoroso de músculos e tecidos conjuntivos que

tenham sido imobilizados por um longo período;

Progredir gradualmente a dosagem (intensidade, duração e frequência) das

intervenções de alongamento para minimizar o trauma dos tecidos moles e

a dor muscular pós-exercício;

Evitar alongar tecido edematoso;

Evitar alongar excessivamente músculos enfraquecidos.

3. Referências

I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.

Artmed, 2009.

II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª

edição. São Paulo; Manole; 2009.

III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.

Artmed; 2003.

Page 172: (POP) - Serviço de Fisioterapia

172

POP 67 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ALONGAMENTO PASSIVO

Página: 04/04

4. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Luciano Brito Santos

CREFITO 72.629-F

Laiana Sepulveda de Andrade

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 173: (POP) - Serviço de Fisioterapia

173

1. Definição

É qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica

ou estática é resistida por uma força externa de modo manual ou mecânico.

2. Objetivos

Otimização do desempenho muscular;

Aumento da força dos tecidos conjuntivos;

Aumento da densidade mineral óssea ou retardo na desmineralização;

Diminuição da sobrecarga nas articulações durante atividade física;

Redução do risco de lesões nos tecidos moles durante as atividades físicas;

Possível melhora no equilíbrio;

Aumento da sensação de bem-estar físico;

Possível melhora na percepção de incapacidade e qualidade de vida.

Materiais utilizados

Luvas de procedimento;

Faixas elásticas;

Tubos elásticos;

POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESISTIDOS

Página: 01/05

Page 174: (POP) - Serviço de Fisioterapia

174

Tornozeleiras;

Halteres;

Rolos para apoio

Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta durante os exercícios

de resistência manual.

3. Procedimento

Realizar a higienização das mãos;

Explicar o plano de exercícios e os procedimentos ao paciente;

Calçar luvas de procedimento;

Selecionar e prescrever as formas apropriadas de exercícios resistidos:

resistência manual, mecânica ou ambos;

Se implementar exercícios com resistência mecânica, determinar qual o

equipamento necessário;

A resistência deve ser aplicada na extremidade distal do segmento onde

se insere o músculo a ser fortalecido;

POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESISTIDOS

Página: 02/05

Page 175: (POP) - Serviço de Fisioterapia

175

Durante o exercício concêntrico, a resistência deverá ser aplicada na

direção diretamente oposta ao movimento desejado, à medida que,

durante o exercício excêntrico, a resistência é aplicada na mesma direção

do movimento desejado;

Para exercícios resistidos sem apoio de peso, a estabilização externa de

um segmento é geralmente aplicada na inserção proximal do músculo a

ser fortalecido;

Ajustar o alinhamento, a estabilização ou a quantidade de resistência se o

paciente for incapaz de completar a ADM disponível;

Em geral, para a maioria dos adultos, usa-se de 08 a 12 repetições de um

movimento específico contra uma carga de exercício moderada;

Diminuir a quantidade de resistência se o paciente não puder completar de

08 a 12 repetições;

Após um breve descanso, fazer repetições adicionais; uma segunda série

de 08 a 12 repetições, se possível;

Para uma sobrecarga progressiva, primeiro aumentar o número de

repetições ou séries; em um ponto mais a frente no programa de

exercícios, aumentar gradualmente a resistência;

POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESISTIDOS

Página: 03/05

Page 176: (POP) - Serviço de Fisioterapia

176

Avaliar as respostas do paciente antes, durante e depois do exercício.

4. Precauções Gerais

Alertar o paciente de que não deve ocorrer dor durante o exercício;

Não iniciar o treinamento resistido com um nível máximo de resistência;

Não aplicar resistência através de uma articulação instável;

Evitar movimentos balísticos descontrolados;

Interrompa os exercícios se o paciente apresentar dor, tontura ou falta de ar

não usual ou súbita.

1. Referências

I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.

Artmed, 2009.

II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª

edição. São Paulo; Manole; 2009.

III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.

Artmed; 2003.

POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESISTIDOS

Página: 04/05

Page 177: (POP) - Serviço de Fisioterapia

177

2. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Luciano Brito Santos

CREFITO 72.629-F

Laiana Sepulveda de Andrade

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 68 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos EXERCÍCIOS RESISTIDOS

Página: 05/05

Page 178: (POP) - Serviço de Fisioterapia

178

1. Definição A Manobra terapêutica passiva na qual o músculo e colocado na posição de alongamento máximo e é mantido nessa posição por um determinado período de tempo para aumenta o comprimento de estruturas de tecidos moles patologicamente encurtados e desse modo aumentar a amplitude de movimento.

2. Objetivos

Facilitar o relaxamento muscular; Prevenir o encurtamento ou tensionamento irreversíveis de grupos musculares. Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a mobilidade das partes moles adjacentes à esta articulação

3. Materiais utilizados

Luva de procedimento Máscara de proteção individual Maca ou cadeira

4. Procedimento

Providenciar todo material necessário ao tratamento; Explicar o tratamento e a finalidade do mesmo ao paciente; Realizar a proteção individual; Iniciar o tratamento; O paciente deve estar bem posicionado a área de contato entre o fisioterapeuta e o segmento do corpo a ser alongado deve ser aquela que tenha uma boa alavanca para alongar todo grupo muscular do desejado; Mantenha o alongamento de 15-60 segundos por articulação. Respeitar o limiar de dor do paciente.

POP 69 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado:Maio /2012

Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO: ALONGAMENTO ESTÁTICO

Página: 01/02

Page 179: (POP) - Serviço de Fisioterapia

179

5. Referências PRENTICE, E.W. Técnicas de reabilitação em Medicina Esportiva. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2002. KISNER, C.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos - Fundamentos e Técnicas. 4ª ed. São Paulo: Manole, 1998.

HERBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Prática. 3ª ed. São Paulo: Artmed, 2003.

6. Responsabilidade Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Marcelo Sousa Maia.

CREFITO: 112808-F

José Rangel B. Melo

Laiana Sepulveda de Andrade

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 69 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Edição 001

Elaborado:Maio /2012

Válido: 2 anos NOME DO PROCEDIMENTO: ALONGAMENTO ESTÁTICO

Página: 02/02

Page 180: (POP) - Serviço de Fisioterapia

180

1. Definições

São exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que

promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas

aumentem o seu comprimento.

- Produtos utilizados

Maca

2. Objetivo

Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a mobilidade

das partes moles adjacentes à esta articulação;

Prevenir o encurtamento muscular;

Facilitar o relaxamento muscular;

Reduzir o risco de lesões músculo-tendinosas.

Procedimento

O fisioterapeuta aplica uma força externa para mover o segmento envolvido

do corpo levemente além do ponto de resistência do tecido e da amplitude de

movimento disponível.

POP 70 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ALONGAMENTO

Página: 01/02

Page 181: (POP) - Serviço de Fisioterapia

181

O fisioterapeuta controla manualmente o local de estabilização assim como a

direção, velocidade, intensidade e duração do alongamento.

O alongamento manual deve ser empregado de modo estático e progressivo,

e mantido por cerca de 30 a 60 segundos, sendo repetido por vários outros

ciclos.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

KISNER, C; COLBY,L.A. Exercícios Terapêuticos.Fundamentos e Técnicas.

São Paulo: Manole. 2005.

DANTAS, E.H. M. Alongamento e flexionamento. 5°ed. Editora: Shape,

Rio de Janeiro, 2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Olívia da Rocha Mafra Laiana Sepulveda de

Andrade

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 70 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ALONGAMENTO

Página: 02/02

Page 182: (POP) - Serviço de Fisioterapia

182

POP 71 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos MOBILIZAÇÃO NEURAL

Página: 01/02

1. Definições

O tecido conectivo do SNC e do SNP oferece proteção, permitem o alongamento e é inervado, um sistema circulatório extrínseco supre um sistema intrínseco que se ramifica para um suprimento sanguíneo intrafascicular, alterações no fluxo axoplasmático repercutem na saúde do nervo e assim como do tecido por ele enervado.

- Produtos utilizados

Raciocínio clínico;

Eletroneuromiografia;

Avaliação global;

Condições psicológicas do paciente;

2. Objetivo

Garantir o incremento de ventilação nas zonas basais pulmonares

Procedimento

Movimentos oscilatórios e/ou brevemente mantidos;

Efeitos mecânicos/fisiológicos locais:

Melhora troca de fluidos e circulação;

Fluxo axoplasmático normal;

Rompe adesões;

Reduz inflamações e dor;

Os movimentos devem ser oscilatórios e não sustentados;

Três séries de 15 repetições 2 a 3 vezes por dia;

Page 183: (POP) - Serviço de Fisioterapia

183

POP 71 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos MOBILIZAÇÃO NEURAL

Página: 02/02

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

BESSA, Isabel Moura. Testes Neurodinâmicos do Membro Superior. EssFisioONLINE, 1(1):20-30, 2004.

MAKOFSKY, H. W. Coluna Vertebral – Terapia Manual. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2006.

MAHMUD, M. A. I. et al. Relação entre Tensão Neural Adversa e estudos de Condução Nervosa em Pacientes com Sintomas da Síndrome do Túnel do carpo. Arquivos de Neuropsiquiatria; 64(2-A): 277-282, 2006.

SILVA, R. B. X.; SALGADO, A. S. I. Fisioterapia Manual na Síndrome Dolorosa Miofascial. Terapia Manual; 2(2): 74-77, 2003.

ZAMBERLAN AL, KERPPERS ILMobilização neural como um recurso fi sioterapêutico

na reabilitação de pacientes com acidente vascular encefálico. Revista Salus-Guarapuava-PR. jul./dez. 2007; 1(2)

ELABORADO POR:

Manoel de Jesus Moura Júnior

REVISADO POR:

Laiana Sepulveda de Andrade

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 184: (POP) - Serviço de Fisioterapia

184

POP 72 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maiol/2012

Válido: 2 anos CONCEITO BOBATH

Página: 01/03

1. Definições

É uma técnica de reabilitação neuromuscular que utiliza os reflexos e

estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma resposta motora, sempre

respeitando os princípios da normalização do tônus e da experimentação de

um movimento ou controle estático normal.

- Produtos utilizados

Macas, Tablados, Rolos, Bancos

2. Objetivo

Diminuir a espasticidade;

Introduzir movimentos automáticos e voluntários a fim de preparar para os

movimentos funcionais;

Procedimento

O paciente é submetido a um tratamento individualizado, onde é submetido à

facilitação do movimento. Ele é solicitado a realizar ajustamentos automáticos da

postura, a fim de produzir uma atividade através de reações automáticas de

proteção, endireitamento e equilíbrio.

Page 185: (POP) - Serviço de Fisioterapia

185

POP 72 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos CONCEITO BOBATH

Página: 02/03

O fisioterapeuta utiliza uma abordagem de posturas de inibição reflexa, onde o

paciente recebe o máximo de informações proprioceptivas e esteroceptivas.

O paciente é deslocado e mantido por pontos precisos de modo a reagir ativamente

pelas reações desejadas. Desta forma, o paciente adquire experiência sensório

motora normal dos movimentos de base.

Os familiares ou pessoas que cuidam do paciente são incluídos na sessão de terapia

onde lhes são ensinadas técnicas de posicionamento, transferências e exercícios que

deverão ser usados em casa.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

BOBATH, B. Hemiplegia em adultos: avaliação e tratamento. 3. ed. São Paulo:

Manole, 2001.

BOBATH, B.; BOBATH, K. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de

paralisia cerebral.São Paulo: Manole, 1989.

Page 186: (POP) - Serviço de Fisioterapia

186

POP 72 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/ 2012

Válido: 2 anos CONCEITO BOBATH

Página: 03/03

BOBATH, K. Uma base neurofisiológica para o tratamento da paralisia cerebral.

2. ed. SãoPaulo: Manole, SD.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Olívia da Rocha Mafra Laiana Sepulveda de

Andrade

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 187: (POP) - Serviço de Fisioterapia

187

POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT

Página: 01/08

1-Definição

Técnicas que promovem e\ou aceleram as respostas do mecanismo neuromuscular

através da estimulação de receptores.

2-Material Utilizado

As mãos do terapeuta e uma cama.

3-Procedimentos

1) Padrão de Facilitação- são padrões de movimentos funcionais.

Objetivo: solicitar respostas harmônicas e sinérgicas;

Estiramento: -Estímulo de Estiramento

-Reflexo de Estiramento

Objetivos: - Iniciar movimentação voluntária pelas repetições dos reflexos de

estímulos.

- aumentar força muscular

- favorecer respostas mais rápidas

Page 188: (POP) - Serviço de Fisioterapia

188

POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT

Página: 02/08

- permitir o aproveitamento de todo potencial para o movimento;

Contra Indicação: - dor

- espasticidade: fase aguda de qualquer patologia

- transplante recente; pacientes cujas estruturas esqueléticas, articulares e

moles não possam ser submetidas a movimentos bruscos.

2) Tração Aproximação: – estimulam os proprioceptores localizados nas

articulações.

Objetivos da Tração: - facilitar movimentos, especialmente os anti-gravitacionais;

- adicionar um alongamento ao tecido muscular quando o

reflexo de estiramento está sendo utilizado.

Objetivos da Aproximação: – promover a estabilidade

- facilitar a tomada de peso

- resistir a algum componente de movimento

Page 189: (POP) - Serviço de Fisioterapia

189

POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT

Página: 03/08

Contra Indicação: - em processos agudos articulares

- presença de dor

- fraturas intramusculares

- osteoporose

- cirurgias recentes

- amputados de membros inferiores

3) Contatos Manuais – é o emprego das mãos exercendo pressão na pele que

recobre a musculatura do padrão, dando segurança ao paciente e impondo

solicitação que o trabalho muscular.

Objetivos: - estimular os receptores cutâneos e de pressão do paciente

- dar a informação correta da direção do movimento;

- incrementar a capacidade de contração muscular.

4) Comando Verbal – é a comunicação do profissional com o paciente.

Objetivo: - estabelecer uma solicitação ao paciente, o tom do comando verbal interfere

na qualidade da resposta.

Page 190: (POP) - Serviço de Fisioterapia

190

POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT

Página: 04/08

5) Estímulo Verbal

Objetivo: - ajudar o paciente a controlar e corrigir sua posição e seus movimentos.

6) Sincronização dos movimentos – é a sequência de contração muscular que

ocorre em toda atividade motora.

Objetivo: - obter um movimento coordenado.

7) Resistência Máxima

É a maior força de resistência que se pode aplicar a uma contração muscular

fisiológica.

Objetivo:- facilitar a habilidade do músculo em se contrair;

-aumentar o controle motor;

--ajudar o paciente a adquirir consciência dos movimentos;

--aumentar a força muscular.

8) Irradiação e Reforço - é a deflagração da resposta ao estímulo, que pode

aumentar a facilitação (contração) ou inibir (relaxamento) – nos músculos sinérgicos e

padrões de movimento.

Page 191: (POP) - Serviço de Fisioterapia

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POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT

Página: 05/08

8) Diagonais – para cada segmento existem duas diagonais: funcional e primitiva.

9)Diagonais de MMII:

a) Diagonal Funcional – padrão original: flexão, adução e rotação externa.

Contatos Manuais: Distal - os quatros dedos juntos apóiam na região dorsal e

interna do pé, na altura do primeiro metatarso; polegar abduzido apoiando na região

dorsal e externa do pé.

Proximal – todos os dedos juntos, a mão apóia na região anterointerna da

coxa, logo acima da articulação do joelho.

Comando Verbal: levante os dedos e pé, calcanhar para longe de mim e leve a perna

para cima e para dentro (ou em direção ao ombro oposto).

Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura em qualquer

musculatura do padrão antagonista com o joelho estendido.

Diagonal Primitiva – padrão original: flexão, abdução e rotação interna.

Contatos Manuais:

Distal: os quatros dedos juntos apóiam na região dorsal e externa do pé, polegar

abduzido apoiando na região interna do pé, logo abaixo do primeiro metatarso.

Page 192: (POP) - Serviço de Fisioterapia

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POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT

Página: 06/08

Proximal: todos os dedos juntos, a mão apóia na região anteroexterna da coxa, logo

acima da articulação do joelho.

Comando verbal: levante os dedos do pé, calcanhar para mim, força para cima e para

fora.

Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura em qualquer

musculatura do padrão antagonista com o joelho estendido.

*Padrões Bilaterais de Membros Inferiores: consiste no trabalho simultâneo dos

membros inferiores.

-Objetivos:

Irradiar impulsos nervosos de um membro com musculatura mais forte para um

membro com musculatura mais débil;

Obter ou melhorar a coordenação e automatismo da marcha;

Diagonais de Membros Inferiores

*Diagonal Primitiva

Padrão Original: flexão, abdução e rotação externa.

Contatos Manuais: Distal: mãos contrárias (fisioterapeuta com a mão contrária do

paciente), os quatros dedos juntos do bordo radial e o polegar no bordo ulnar.

Proximal: todos os dedos juntos na região posterior do antebraço.

Page 193: (POP) - Serviço de Fisioterapia

193

POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT

Página: 07/08

Comando Verbal: levante os dedos e a mão, gire o polegar e força para cima e para

fora com o polegar apontando para o chão.

Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura de qualquer

músculo do padrão antagonista com o cotovelo estendido.

*Diagonal Funcional

Padrão Original: flexão, adução e rotação externa.

Contatos Manuais

Distal: mãos contrárias (fisioterapeuta com a mão contrária do paciente), os quatros

dedos juntos do bordo ulnar e o polegar abduzido no bordo radial na região palmar da

mão.

Proximal: todos os dedos juntos na região anterior do antebraço

Comando Verbal: aperte minha mão, dobre o punho e força para cima e em direção ao

seu rosto.

Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura de qualquer

músculo do padrão antagonista com o cotovelo estendido.

*Padrões Bilaterais de Membros Superiores: consiste no trabalho simultâneo dos

membros superiores.

Page 194: (POP) - Serviço de Fisioterapia

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POP 73 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPIOCEPTIVA-KABAT

Página: 08/08

Objetivos:

-Irradiar força, coordenação e impulsos nervosos de um membro forte para um

membro fraco:

-Obter e melhorar a coordenação:

Obter ou melhorar a coordenação e automatismo da marcha.

4-Responsabilidade

Fisioterapeuta

5-Referências

ADLER, Susan S.; DOMIN. PNF: Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - 2ª edição Revista e Ampliada Editora Manole, 2007.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Ana Cristina de Carvalho Melo Laiana Sepúlveda de

Andrade

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 195: (POP) - Serviço de Fisioterapia

195

POP 74 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL

Página: 01/03

1. Definições

Caracteriza-se por um conjunto de técnicas realizadas para alongar de forma

estática as cadeias musculares e fortalecer isometricamente a musculatura

para vertebral, auxiliando na melhora das alterações posturais e contraturas.

Na reeducação postural global o alongamento é global, alongando vários

músculos simultaneamente, pertencentes à mesma cadeia muscular, partindo

do pressuposto de que um músculo encurtado cria compensações em

músculos próximos ou distantes.

- Produtos utilizados

Terapia manual e maca.

2. Objetivo

Promover ganho de flexibilidade, amplitude de movimento e força muscular

em pacientes com comprometimentos posturais associados com a

sintomatologia dolorosa. Além disso, promove a melhora da estabilidade,

reeducação do aparelho vestibular e visual e aperfeiçoamento das reações de

endireitamento e equilíbrio.

Page 196: (POP) - Serviço de Fisioterapia

196

POP 74 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL

Página: 02/03

� Procedimento

Preconiza a utilização de posturas específicas para o alongamento de

músculos organizados em cadeias musculares, sendo considerado de longa

duração (aproximadamente 15 a 20 minutos em cada postura). Durante o

procedimento, exige-se a participação ativa do paciente, através de padrões

respiratórios e posturas específicas. As posturas deitadas permitem insistir no

bom alinhamento da cervical, tórax, coluna vertebral, ombros, cotovelos,

mãos, pelve, quadril, joelhos, e nos pés. Já as posturas em pé permitem

fortalecer e trabalhar melhor a coluna vertebral, quadril, joelhos, pés, ombros,

região lombar e torácica e no esquema corporal. A postura sentada trabalha-

se a coluna vertebral, quadril, joelhos, e esquema corporal. Todas as posturas

devem ser conciliadas com a respiração de auto crescimento e abaixamento

ativa das costelas, tração manual cervical e lombar.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

ROSARIO, J.L. P. et al. Reeducação postural global e alongamento

estático segmentar na melhora da flexibilidade, força muscular e

amplitude de movimento: um estudo comparativo. Fisioter Pesq. [online].

2008, vol.15, n.1.

Page 197: (POP) - Serviço de Fisioterapia

197

POP 74 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL

Página: 03/03

GOMES, B. M; NARDONI, G C G, LOPES, P. G., GODOY, E. O efeito

da técnica de reeducação postural global em um paciente com

hemiparesia após acidente vascular encefálico, Acta fisiatr 2006;

13(2): 103-108.

SOUCHARD, E. Ginástica Postural Global, São Paulo, Editora Martins Fontes, 1984.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita

Ana Cristina de Carvalho Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 198: (POP) - Serviço de Fisioterapia

198

POP 75 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL

Página: 01/03

1. Definições

É uma técnica de avaliação e fortalecimento muscular da musculatura

profunda do tronco, como os multífidos e transverso do abdômen. É indicado

em pacientes com lombalgias, cervicalgias, hérnias de discos,

espondilolisteses e espondilólises, pós-operatórios de cirurgia de escolioses e

qualquer patologia que comprometa o equilíbrio e força desse grupo

muscular.

- Produtos utilizados

Para avalição desses grupos musculares e controle motor é utilizado o

aparelho de unidade pressórica de biofeedback, o Stabilizer®, um

instrumento que permite registrar as alterações pressóricas numa bolsa

pneumática.

2. Objetivo

Avaliar a força do músculo transverso do abdômen e multífidos através do

stabilizer, e ensinar o paciente a fortalecer esses músculos profundos,

melhorando a estabilidade do tronco e melhorando a sintomatologia dolorosa.

Page 199: (POP) - Serviço de Fisioterapia

199

POP 75 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL

Página: 02/03

� Procedimento

Para avaliação do músculo transverso do abdômen é realizado o teste em

decúbito ventral. No teste em decúbito ventral o Stabilizer deve ser

posicionado em baixo do abdômen e inflada de ar até a linha de base de 70

mmHg, que corresponde a faixa castanha no manômetro de pressão do

aparelho. O paciente deve ser orientado para puxar a parede abdominal

para cima e para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta

posição por 10 segundos. Espera-se que essa pressão diminua entre 6 e

10mmhg.

Para avaliar a estabilidade dos múltífidos, deve-se realizar o teste em

decúbito dorsal. No teste em decúbito dorsal, a bolsa de pressão deve ser

posicionada debaixo da coluna lombar e inflada de ar até a linha de base de

40 mmHg (faixa cor-de-laranja). O indivíduo será orientado para puxar a

parede abdominal para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta

posição por 10 segundos. A pressão deverá permanecer a 40 mmHg (ou seja,

sem nenhum movimento da coluna) para ser considerada como estável.

Esses testes serão realizados três vezes com um intervalo de 30 segundos

entre eles e deve ser levado em consideração o teste com maior

desempenho.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

Page 200: (POP) - Serviço de Fisioterapia

200

POP 75 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL

Página: 03/03

4. Referências

FRANCA, F. J. R.; BURKE, T. N.; CLARET, D. C.; MARQUES, A. P.

Estabilização segmentar da coluna lombar nas lombalgias: uma revisão

bibliográfica e um programa de exercícios. Fisioter Pesq. 2008, vol.15, n.2,

pp. 200-206.

BARR KP, GRIGGS M, CADBY T. Lumbar stabilization: core concepts and

current literature, part 1. Am J Phys Med Rehabil. 2005;84:473-80

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita

Ana Cristina de Carvalho Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 201: (POP) - Serviço de Fisioterapia

201

POP 76 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos OSTEOPATIA

Página: 01/04

1. Definições

Caracteriza-se como diferentes métodos de tratamento na fisioterapia:

mobilização, manipulação, massagem do tecido conectivo, massagem de

fricção transversa, entre outras. A osteopatia se baseia em 4 princípios

básicos: A estrutura determina a função: os ossos, músculos, fáscias,

glândulas, vísceras, pele entre outras estruturas representam várias partes do

corpo, cada uma com sua função. A enfermidade não pode desenvolver se a

estrutura estiver em harmonia. A unidade do corpo: o corpo humano tem a

faculdade de encontrar e reencontrar seu equilíbrio, é o que se chama de

homeostasia, logo o sistema miofascioesquelético, é capaz de armazenar os

traumas que sofre. A auto cura: o corpo tem a propriedade de evitar e eliminar

doenças, desde que os meios não estejam bloqueados por desarmonia. A lei

da artéria: o sangue é o meio de transporte de todos os elementos e é o que

assegura a imunidade natural. O seu bloqueio irá gerar uma circulação

deficiente, resultando em um retorno venoso lento, provocando paralisações

venosas, acúmulo de toxinas e debilitando o órgão, permitindo o

aparecimento de enfermidades. A osteopatia é uma concepção terapêutica e

diagnóstica das disfunções de mobilidade articular e teciduais em geral.

- Produtos utilizados

Maca e Conhecimentos sobre Terapia manual.

Page 202: (POP) - Serviço de Fisioterapia

202

POP 76 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos OSTEOPATIA

Página: 02/04

2. Objetivo

Promover melhora da sintomatologia dolorosa, aumento da amplitude de

movimento e mobilidade articular e tecidual em geral, atuando no tratamento

de diversas disfunções de movimento do sistema musculoesquelético.

� Procedimento

A osteopatia utiliza de vários tipos de manipulações. As técnicas se dividem

em duas: as estruturais e as rítmicas. As estruturais são realizadas no sentido

da barreira motriz, contra a restrição da mobilidade e obedece a lei da dor.

Elas vão ao sentido da restrição da mobilidade, a fim de romper aderências e

regularizar o tônus para restaurar a função e a mobilidade articular. As

rítmicas controlam o ritmo e a repetição, utilizando-se de movimentos de

translações, trações e compressão, angulações e impulsos. Cada movimento

ativo e passivo é acompanhado de numerosos reflexos de angulação e

adaptação, incluindo fenômenos de facilitação e inibição ao nível dos

mecanorreceptores. As técnicas estruturais se resumem em

Page 203: (POP) - Serviço de Fisioterapia

203

técnicas com thrust, que é realizada dentro dos limites fisiológicos articulares,

são movimentos de alta velocidade e curta amplitude, causando separação

das superfícies articulares no meio das amplitudes, sem provocar

traumatismos.

As técnicas rítmicas, são em número maior, dividindo-se em: Técnicas de

stretching: estira os ligamentos, fáscias, músculos e tendões, sendo

movimentos de curta amplitude e a força deve ser aplicada de maneira lenta e

gradual para relaxar o tecido. A medida que ocorre o relaxamento, aumenta-

se o estiramento para aproveitar a nova amplitude ganha.

Técnica de bombeio: são técnicas para liberação de ligamentos e

aponeuroses, bobeando-se com tração e pressão alternadamente com

relaxamento para aproveitar a nova amplitude ganha.

Técnica articulatória: dirige-se aos elementos Peri articulares (cápsula,

ligamentos, fáscias), baseadas em movimentos repetitivos, e passivos

associados a uma ou várias alavancas. Sentindo as informações dos tecidos,

o terapeuta aumenta ou diminui a intensidade de suas ações.

Técnicas de inibição: é utilizada para desativação de pontos trigger (gatilho),

dirigindo-se aos espasmos musculares, consiste em exercer uma pressão

perpendicular sobre o músculo ou ligamento buscando a inibição,

relaxamento e provocando um aumento circulatório e uma diminuição da

resposta eferente.

POP 76 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos OSTEOPATIA

Página: 03/04

Page 204: (POP) - Serviço de Fisioterapia

204

Técnicas de energia muscular: utiliza de contrações isométricas e barreira

motriz e utiliza movimentos nos três planos no espaço. O paciente empurra

em direção oposta e o terapeuta resiste ao movimento fazendo uma contra

força. Cada contração muscular é seguida de um período de descontração.

Após 3 contrações, ganha-se uma nova barreira motriz.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

QUEF, B; PAILHOUS, P. Osteopatia: manipulações práticas de coluna

vertebral. São Paulo, Lovise, 1995.

BIENFAIT, M. As bases da fisiologia da terapia manual. Santos-SP,

Summus editorial, 2000.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita

Ana Cristina de Carvalho Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 76 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos OSTEOPATIA

Página: 04/04

Page 205: (POP) - Serviço de Fisioterapia

205

POP 77 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA

(TENS)

Página: 01/03

1. Definições

A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é uma técnica

analgésica simples e não invasiva usada principalmente para o manejo

sintomático de dor aguda e dor crônica de origem benigna. Contudo, a TENS

é também usada no atendimento paliativo para lidar com a dor causada por

doença óssea metastática e neoplasias. Alega-se também que a TENS

exerça efeitos anti eméticos e favoreça a regeneração dos tecidos.

- Produtos utilizados

Avaliação global

Aparelho TENS

Eletrodos

Gel

Fita adesiva

Condições psicológicas e patológicas do paciente

2. Objetivo

Analgesia

� Procedimento

Durante aplicação da TENS, são geradas correntes pulsadas por um

gerador de pulso portátil e essas são enviadas através da superfície intacta

da pele por meio de placas condutoras chamadas eletrodos. Para fixação

destes é necessário o uso de um gel condutor (à base de água) e fita adesiva.

Page 206: (POP) - Serviço de Fisioterapia

206

POP 77 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA

(TENS)

Página: 02/03

No modo convencional de administrar TENS usa-se as características

elétricas que ativam seletivamente fibras “táteis” de diâmetro largo sem ativar

fibras nociceptivas de menor diâmetro, o que produzirá o alívio da dor.

Há três tipos de estimulação: Convencional, Acupuntura e Breve-

Intenso. O Convencional é usado em fases agudas e sem limite de tempo,

com freqüência de 50-100 Hz, Largura de pulso de 40-80 us, intensidade

baixa e sensação de parestesia. A Acupuntura é usada em fases crônicas

com freqüência de 4-10 Hz, largura de pulso 100-150 us, intensidade alta

durante 20 minutos e há contrações musculares rítmicas. O Breve-Intenso é

usado com freqüência de 150-200 Hz, largura de pulso de 150-250 us,

intensidade alta com duração menor que 10 minutos.

� Efeitos mecânicos/fisiológico local:

a) Alívio da dor aguda e crônica;

b) Melhora do fluxo sanguíneo;

c) Melhora da mobilidade;

d) Redução da inflamação

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências. Editora Manole, São Paulo. 11ª ed; 2003. 259-282.

Page 207: (POP) - Serviço de Fisioterapia

207

• KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência; 2005

• GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos,

recursos e patologias; 2004

• AGNE, Jones E.. Eletrotermoterapia: teoria e pratica. Santa Maria: Pallotti,

2009.

• PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.

Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004.

• STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora Manole, São Paulo. 2° ed;

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Manoel de Jesus Moura Júnior

Laiana Sepulveda de Andrade

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 77 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA

(TENS)

Página: 03/03

Page 208: (POP) - Serviço de Fisioterapia

208

POP 78 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES)

Página: 01/03

1. Definição

A estimulação elétrica funcional é uma técnica destinada a produzir contrações mediante trens de pulsos, que despolariza o motoneurônio, produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo em grupos musculares paralisados, e afetar as vias sensoriais, contribuindo para a normalização das ati-vidades reflexas motoras básicas.

- Produtos utilizados

Aparelho de FES;

GEL hidrossolúvel

Eletrodos (Silicone-carbono e Auto-adesivos).

Importante: os eletrodos devem ter como meio de

acoplamento GEL hidrossolúvel).

2. Objetivo

Favorecer ou produzir movimento funcional, bem como manutenção

do trofismo muscular em pacientes com déficit funcional de origem

neurológica ou extra neurológica, de força, ou quando não é possível

a realização da cinesioterapia ativa ou passiva.

� Procedimento

Acoplamento dos eletrodos (Silicone-carbono ou Autoadesivos) com gel

hidrossolúvel no músculo ou grupos musculares (técnica coplanar ou

contra planar);

Page 209: (POP) - Serviço de Fisioterapia

209

POP 78 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES)

Página: 02/03

Ajuste de parâmetros; intensidade dos trens de pulso de acordo com a

sensibilidade do paciente.

� Parâmetros: Sugestão dos parâmetros

-Modo de Utilização

• MMSS

Fibras vermelhas: T=250 f=35-50

F. Mistas: T=250 f=50-80

F Brancas: T=250 f= 65-100

• MMII

Fibras vermelhas: T=255 f=50-80

F. Mistas: T=255 f=50-80

F. Brancas: T=255 f= 65-100

T= tempo de pulso em m/s; f= frequência em Hz.

� Efeitos mecânicos/fisiológico local:

� Metabolismo celular � Aumento de oxigenação

� Liberação de metabólitos � Dilatação arterial � Irrigação sanguínea no músculo

� Reposta do tudo ou nada, ou seja, o estimulo desencadeado tem que ser suficiente para atingir o limiar do motoneurônio, despolarizando-o.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

Page 210: (POP) - Serviço de Fisioterapia

210

POP 78

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES)

Página: 03/03

9. Referências

• KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência; 2005.

• GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos,

recursos e patologias; 2004

• AGNE, Jones E. . Eletrotermoterapia: teoria e pratica. Santa Maria: Pallotti,

2009.

• PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.

Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004.

• STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora Manole, São Paulo. 2° ed;

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Manoel de Jesus Moura Júnior

Laiana Sepulveda de Andrade

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 211: (POP) - Serviço de Fisioterapia

211

POP 79 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado:Maio /2012

Válido: 2 anos CALOR SUPERFICIAL

Página: 01/03

1. Definições

A termoterapia superficial ocorre devido a transferência de calor de uma

modalidade física para o tecido, por meio da condução.

- Produtos utilizados

Bolsas Térmicas, Parafina, Turbilhão de água quente, Infra-vermelho.

2. Objetivo

� Melhorar a circulação;

� Aumentar o metabolismo celular;

� Reduzir o espasmo muscular;

� Aumenta a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos;

� Diminuir a rigidez das articulações.

� Procedimento

� O fisioterapeuta aplica a ‘terapia por calor’’ por meio do uso de bolsas

térmicas, sob o segmento acometido. Recomenda-se o uso de toalhas

para evitar queimaduras. O tempo de aplicação varia conforme a

patologia e o segmento acometido;

� Quando usado o Turbilhão de água quente, é importante limpar o local

antes do tratamento, lavando a área com álcool ou sabão. A

temperatura deve estar entre 37 a 45 ºC para braços e mãos, para as

pernas em torno 37 a 40 ºC e corpo inteiro 37 a 39 ºC. O paciente faz a

imersão do segmento acometido sobre o turbilhão durante um tempo

entre 15 e 20 minutos;

Page 212: (POP) - Serviço de Fisioterapia

212

POP 79 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos CALOR SUPERFICIAL

Página: 02/03

� Quando usado o banho de Parafina,deve-se inicialmente fazer uma assepsia

do local a ser tratado.É feito uma combinação da parafina com óleo mineral,

pois este, reduz a temperatura ambiente da parafina. São utilizadas sacolas

plásticas, toalhas de papel ou toalhas de pano para envolver o segmento

corporal e é realizada uma aplicação de até 6 camadas de parafina.

� Na utilização do Infra-vermelho, a lâmpada é posicionada para permitir

que a radiação iniciada na pele em ângulo reto de modo a facilitar a

absorção máxima de energia. A distância entre a lâmpada e parte do

corpo varia de acordo com a potência da lâmpada, mas é geralmente

entre 50 e 75 cm. A pele deve estar limpa e seca, sendo removidos

todos os cremes. Os olhos devem ser cobertos, se houver possibilidade

de irradiação. É recomendada uma cobertura com toalha protetora sob

o segmento tratado.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

RODRIGUES, E; GUIMARAES, M. Manual de Recursos Fisioterapicos. Rio de

Janeiro:Revinter, 1998.

Page 213: (POP) - Serviço de Fisioterapia

213

POP 79 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos CALOR SUPERFICIAL

Página: 03/03

LOW, J.; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3.ed.

São Paulo: Manole, 2001.

NELSON, R. M. et al. Eletroterapia clínica. 3.ed. São Paulo: Manole,

2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Olívia da Rocha Mafra Laiana Sepulveda de

Andrade Mesquita CREFITO 92 158

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 214: (POP) - Serviço de Fisioterapia

214

1. Definição

O termo crioterapia significa ‘’terapia por frio’’.É a aplicação terapêutica de

qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por

meio disso, rebaixando a temperatura tecidual. É a aplicação terapêutica de

qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por

meio disto, rebaixando a temperatura tecidual.

2. - Produtos utilizados

Bolsas Térmicas, Gelo, Turbilhão frio, Banho de imersão, Spray de vapor frio

3. Objetivos

Provocar anestesia;

Reduzir a dor;

Diminuir o espasmo muscular;

Estimular o relaxamento;

Reduzir o metabolismo;

Diminuir a inflamação e o edema.

Materiais utilizados

Luvas de procedimento;

Bosas frias;

Sacos plásticos para gelo;

Cubos de gelo;

POP 80 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos CRIOTERAPIA

Página: 01/03

Page 215: (POP) - Serviço de Fisioterapia

215

Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.

Procedimento

Realizar a higienização das mãos;

Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

Calçar luvas de procedimento;

Despir a área ser tratada;

Examinar área a ser tratada e certificar-se que o paciente não possui

alterações de sensibilidade no local;

Constatar que não há contra indicação à realização da técnica;

Colocar a bolsa fria ou saco plástico contendo cubos de gelo no local a ser

tratado;

Permanecer com a técnica por um intervalo de tempo entre 10 e 30

minutos dependendo do efeito pretendido;

Ao final do tratamento observar a área a ser tratada;

Certificar se a técnica atingiu o efeito desejado.

4. Precauções Gerais

Pacientes hipertensos devem ser monitorados durante a aplicação da

técnica;

Interromper o tratamento ao detectar algum efeito não desejado;

POP 80 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos CRIOTERAPIA

Página: 02/03

Page 216: (POP) - Serviço de Fisioterapia

216

Não aplicar em pacientes com alterações de sensibilidade ou hipersensíveis ao frio;

Não aplicar a técnica por longos períodos de tempo;

Não aplicar em áreas de solução de continuidade da pele.

5. Referências I – HEBERT S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.

Artmed, 2009.

II – KISNER C, COLBY LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª edição. São Paulo; Manole; 2009.

III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.

Artmed; 2003.

6. Responsabilidade Fisioterapeutas

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Olívia da Rocha Mafra

Luciano Brito Santos

CREFITO 72.629-F

Ana Cristina de Carvalho Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 80 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos CRIOTERAPIA

Página: 03/03

Page 217: (POP) - Serviço de Fisioterapia

217

1. Definições

O ultra-som é uma modalidade eletroterapêutica de penetração profunda,

capaz de produzir alterações nos tecidos, por mecanismos térmicos e não

térmicos (mecânico).

- Produtos utilizados

Avaliação global.

Aparelho de Ultra-Som.

Gel.

Condições psicológicas do paciente.

2. Objetivo

Estimular a cicatrização de lesões dos tecidos moles.

Aliviar dor e espasmo muscular.

� Procedimento

1- Verificar a ausência de contra – indicações.

2- Posicionar o paciente em posição confortável e bem apoiado, expondo a

parte do corpo a ser tratada e cobrindo as partes íntimas se necessário.

3- Verificar a sensibilidade, presença de erupções ou ferimentos abertos na

área a ser tratada.

4- Selecionar a unidade da freqüência (1 ou 3 MHz) e o modo (contínuo ou

pulsado) do ultra-som.

5- Verificar se a intensidade está 0 antes de ligar o aparelho.

POP 81 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US)

Página: 01/03

Page 218: (POP) - Serviço de Fisioterapia

218

6- Acoplamento direto:

I- Aplicar uma camada de gel no transdutor do ultra-som e na superfície a

ser tratada.

II- anter contato entre a superfície do transdutor e a área a ser tratada

movimentando o transdutor de modo circular ou linear.

III- Ajustar a intensidade do tratamento: 0,5 a 1,0 W/cm² para tecidos

superficiais e 1,0 a 2,0 W/cm² para tecidos profundos.

IV- Estabelecer a duração do tratamento de acordo com a área a ser

tratada (5minutos para cada 100 cm²).

7- Finalizar o tratamento:

I- Desligar a unidade de ultra-som antes de remover o transdutor.

II- Limpar a cabeça do transdutor.

III-Limpar a área tratada do paciente.

IV- Inspecionar a área tratada.

V- Ajudar a vestir o paciente se necessário.

� Efeitos mecânicos/fisiológicos locais:

e) Aumento da velocidade de reparo do tecido e da cura de lesões;

f) Melhora do fluxo sanguíneo;

g) Aumento da extensibilidade das fibras de colágeno;

h) Alteração da condução nervosa;

i) Alteração da permeabilidade da membrana celular;

j) Redução da dor;

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

POP 81 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US)

Página: 02/03

Page 219: (POP) - Serviço de Fisioterapia

219

4. Referências

KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências. Editora Manole, São Paulo. 11ª ed; 2003. 211- 230.

PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004. 245 – 282.

STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora Manole, São Paulo. 2° ed; 277 – 313.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Manoel de Jesus Moura Júnior

Ana Cristina de Carvalho Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

POP 81 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US)

Página: 03/03

Page 220: (POP) - Serviço de Fisioterapia

220

POP 82 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - BARRA PARALELA

Página: 01/02

1. Definições

É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de

deambulação com acompanhamento e orientação de um fisioterapeuta.

- Produtos utilizados

Piso em madeira para barra paralela antiderrapante, corpo composto em aço

inoxidável e regulagem de altura (subida/descida) manual: permite o

profissional adaptar a altura da barra paralela de acordo com a altura do

paciente.

2. Objetivo

Reeducação da marcha visando: correção, resistência muscular, equilíbrio

estático e dinâmico, adaptações de aparelho, coordenação de movimentos.

� Procedimento

O paciente passa de sentado para a posição bípede, etapa anterior ao

treinamento da marcha, através do controle da musculatura da postura. A

medida que o paciente aumenta o equilíbrio, estabilização e marcha estática

através dos exercícios de fortalecimento, inicia-se a reeducação da marcha,

no qual vai ser específico para cada patologia específica.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

Page 221: (POP) - Serviço de Fisioterapia

221

POP 82 ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - BARRA PARALELA

Página: 02/02

4. Referências

CANAVAN, PK. Fortalecimento e condicionamento: a criação de um

plano.Re abilitação em Medicina Esportiva um guia abrangente. São Paulo:

Editora Manole. 2001.

DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para

Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita

Ana Cristina de Carvalho Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 222: (POP) - Serviço de Fisioterapia

222

POP 83 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - BARRA DE LING

Página: 01/02

1. Definições

É um equipamento que serve de suporte para diversos exercícios de

alongamento e fortalecimento muscular, especialmente dos músculos da

coluna vertebral, amplitude de movimento, força e flexibilidade. Além disso, é

utilizado para fixar exercitadores elásticos em tubo ou em faixas e também

auxilia na reabilitação motora com acompanhamento e orientação de um

fisioterapeuta.

- Produtos utilizados

O equipamento deve ser fixo na parede, constituído de madeira, com barra

móvel que não acompanha o espaldar, com uma distancia entre a parede e

espaldar: 13,5 cm e entre os bastões: 19cm.

2. Objetivo

Ele busca auxiliar na realização dos alongamentos, fortalecimento dos

músculos da coluna vertebral e membros superiores e inferiores, além de

servir de fixação de theraband, auxiliando na realização de exercícios

concêntricos e excêntricos.

� Procedimento

Os exercícios realizados utilizando a escala de Ling vão depender do objetivo

do tratamento fisioterapêutico. O fisioterapeuta deve acompanhar o paciente

durante todo o procedimento, orientando o movimento e a região que será

alongada ou fortalecida.

Page 223: (POP) - Serviço de Fisioterapia

223

POP 83 ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA- BARRA DE LING

Página: 02/02

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referências

DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para

Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

CANAVAN, PK. Fortalecimento e condicionamento: a criação de um

plano.Re abilitação em Medicina Esportiva um guia abrangente. São Paulo:

Editora Manole. 2001.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita

Ana Cristina de Carvalho Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 224: (POP) - Serviço de Fisioterapia

224

POP 84 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - ESCADA PROGRESSIVA

Página: 01/02

1. Definições

É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de

deambulação podendo ser utilizada pelo fisioterapeuta em seus pacientes, com

exercícios de grau variado, auxiliando no fortalecimento de membros inferiores,

equilíbrio, treino de marcha, auxílio na coordenação motora e treino de AVD

(Atividade de Vida Diária).

- Produtos utilizados

Possui ajuste das barras para diversas alturas, escada feita em madeira, com

piso antiderrapante.

2. Objetivo

Proporcionar treino de marcha, equilíbrio estático e dinâmico, coordenação dos

movimentos dos membros inferiores e ganho de resistência muscular, maior

trabalho de glúteo máximo, exigindo maior flexão quadril, joelho e tornozelo,

maior grau de inclinação do tronco e impulso.

� Procedimento

O requisito básico do paciente é ter equilíbrio estático e dinâmico. A técnica

consiste em subir e descer as escadas, podendo ser de 2 modalidades:

Page 225: (POP) - Serviço de Fisioterapia

225

POP 84 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - ESCADA PROGRESSIVA

Página: 02/02

Encontro dos 2 membros no mesmo degrau com movimentos gradativos, mas

interrompidos, proporcionando maior base de sustentação e menos

coordenação dos movimento.

Usa-se em pacientes com pouca estabilidade e portadores de lesões

unilaterais.

Movimentos gradativos e contínuos que caracteriza a marcha natural, com o

objetivo final de treinamento da marcha e das atividades da vida diária.

� Responsabilidade

Fisioterapeutas

3. Referências

KISNER C, COLBY L.A. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Editora Manole. 2004.

DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos. Guia Teórico Para

Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita

Ana Cristina de Carvalho Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 226: (POP) - Serviço de Fisioterapia

226

POP 85 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - PRANCHA DE EQUILÍBRIO

BALANCIM Página: 01/02

1. Definições

É um equipamento que possibilita o treino do equilíbrio, propriocepção e

controle motor, necessário para o retorno gradual às atividades funcionais.

Indicado para treino estático e dinâmico.

- Produtos utilizados

Plataforma central com borracha antiderrapante, fixada por correntes laterais

que permite o balanço.

2. Objetivo

Promover melhora do equilíbrio em pé, transferência de peso, propriocepção,

controle motor e fortalecimento de membros inferiores.

� Procedimento

O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e

dinâmico. A técnica consiste em subir no balancim, e tentar-se manter em pé,

evoluindo inicialmente com ajuda, sem ajuda, apoio bipodal e unipododal,

sem e com perturbação.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

Page 227: (POP) - Serviço de Fisioterapia

227

POP 85 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - PRANCHA DE EQUILÍBRIO

BALANCIM Página: 02/02

4. Referências

STARKEY, C. Agentes Elétricos. Recursos terapêuticos em fisioterapia. São

Paulo: Editora Manole; 2001.

DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêutico: Guia Teórico Para

Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita

Ana Cristina de Carvalho Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 228: (POP) - Serviço de Fisioterapia

228

POP 86 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - PRANCHA ORTOSTÁTICA

Página: 01/02

1. Definições

Utilizada para readaptação gradual do paciente à condição ortostática e para

correção dos membros inferiores. A principal função da prancha ortostática é a

colocação do paciente na posição de pé (posição ortostática ou angulação

ortostática desejada para fins terapêuticos), sem que haja necessidade de

nenhuma colaboração ativa do paciente seja ele tetraplégico, paraplégico e

outros.

- Produtos utilizados

O equipamento é composto de cintas de segurança para garantir maior

segurança ao paciente; rodas dianteiras e traseiras para facilitar o transporte

da prancha (e do paciente); controle remoto (regulagem de subida e descida da

maca) conferindo praticidade ao profissional ao posicionar o paciente na altura

adequada ao tratamento desejado.

2. Objetivo

Visa melhora de descarga de peso, propriocepção nas articulações de quadril e

em membros inferiores, alinhamento de coluna, proporcionando benefício

fisiológico global como circulação sanguínea, favorecendo o retorno venoso e a

função gastrointestinal e urinária, e com a descarga de peso nos membros

inferiores previne-se a osteoporose.

Page 229: (POP) - Serviço de Fisioterapia

229

POP 86 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - PRANCHA ORTOSTÁTICA

Página: 02/02

� Procedimento

O procedimento consiste em colocar o paciente sobre a prancha ortostática e

posiciona-lo em angulações diferentes e por períodos de tempo determinados,

até que este atinja a posição vertical. O tempo de tratamento é variável,

dependendo do tipo de patologia.

� Responsabilidade

Fisioterapeutas

3. Referências

DELIBERATO, P. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para Estudantes

e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

ANDREWS, J. R, HARRELSON, G. L, WILK K. E. Reabilitação Física

das Lesões Desportivas. 2ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro:

2000.

LIANZA S. Medicina de Reabilitação. 3ª ed. Guanabara Koogan. Rio de

Janeiro: 2001.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita

Ana Cristina de Carvalho Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

Page 230: (POP) - Serviço de Fisioterapia

230

POP 87 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - RAMPA

Página: 01/02

1. Definições

É um equipamento que possibilita o treinamento da marcha em plano

inclinado, estimulando o equilíbrio dinâmico, melhorando a coordenação dos

movimentos e resistência muscular.

- Produtos utilizados

Possui ajuste das barras para diversas alturas, rampa feita em madeira, com

piso antiderrapante.

2. Objetivo

Promover treinamento da marcha em plano inclinado, estimular o equilíbrio

dinâmico, melhorar a coordenação dos movimentos e resistência muscular.

� Procedimento

O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e

dinâmico. A técnica consiste em subir e descer a rampa, onde a orientação.

Depende do grau de equilíbrio do paciente.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

Page 231: (POP) - Serviço de Fisioterapia

231

POP 87 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos MECANOTERAPIA - RAMPA

Página: 02/02

4. Referências

HALL, C.M; BRODY, L.T. Exercício terapêutico na busca da função. Rio de

Janeiro: Editora Guanabara; 2001.

DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapeutico: Guia Teórico Para

Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita

Ana Cristina de Carvalho Melo

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F