Porque é que alguns edifícios não caem? -...
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Porque é que alguns edifícios não caem?Natureza da ação sísmica e os seus efeitos sobre os edifícios
Projeto FEUP 2016/2017 - Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Gabriela Teixeira
Luís Agra
Pedro Rebelo
Equipa 11MC04_3:Ângela Mazau
Arthur Freygang
Diamantino Amaro
Sumário1. Introdução2. As causas dos sismos
2.1 A crosta terrestre e o seu interior2.2 Os sismos
3. Movimentos do solo3.1 Tipos de ondas3.2 Ondas de superfície e de corpo
4. Efeitos dos sismos nos edifícios4.1 Inércia4.2 Forças internas
5. Concepção estrutural5.1 Definição5.2 Pré-dimensionamento 5.3 Análise estrutural5.4 Dimensionamento e pormenorização 5.5 Outros aspetos a considerar
6. Resultados6.1 Sistema de contrapeso inercial6.2 Sistema LSF6.3 Isolamento de base
7. Conclusão
1. Introdução
Tema: Razão pela qual os edifícios não caem
- O que são sismos e quais as suas causas; - A ação dos sismos sobre os edifícios;
Compreensão dos conceitos básicos de concepção estrutural
objetivo
Importância do tema
Incidência deste fenómeno em Portugal
11/10/2016
Sismos
Movimentos vibratórios
bruscos que ocorrem na
superfície terrestre.
causa
Libertação repentina de energia em zonas instáveis do interior
da Terra
Consequências da ação sísmica
2. As causas dos sismos
2. 1 A crosta terrestre e o seu interior
Grande colisão de
partículas Expansão do universo
Processo de
bombardeamento
seguido de um processo
de arrefecimento
Material que aflora Crosta terrestre
Placas tectónicas irregulares
com espessura de 30 a 80 km
na crosta continental e de 5 a
10 km no fundo dos oceanos
2.2 Os sismos
Placas tectónicas
material rochoso rígidoMovimentam - se e chocam
entre si
Deformação nas massas
rochosas
3. Movimentos do solo
3. 1 Tipos de ondas
Ondas sísmicas Ondas mecânicas
Ondas Longitudinais
Ondas Transversais
3. 1 Ondas de corpo e de superfície
Ondas sísmicas-Ondas de corpo;
-Ondas de superfície.classificam-se em:
Ondas de corpo
-Ondas primárias
(Ondas P)
-Ondas secundárias
(Ondas S)
podem ser:
Ondas de superfície-Ondas de grande amplitude e
longa duração;
-São as mais destrutivas.
podem ser:
-Ondas Rayleigh (R)
-Ondas Love (L)
Ondas Rayleigh/
Ondas R
Ondas Love/
Ondas L
4. Efeitos dos sismos nos edifícios
4.1 Inércia
A fundação é a primeira a mexer-se. De acordo com a
1ª Lei de Newton
o telhado tende a ficar em repouso mas também é
afetado!
Edifício X
massa do edifício (M)
aceleração do edifício (A)
2º Lei de Newton= M x A
Edifícios mais leves
sustentam - se melhor
No entanto, todos os edifícios
são projetados para suportar
os seu próprio peso.
4.2 Forças internas
Força da inércia é transmitida do teto para o
solo por meio dos pilares.
Os pilares têm tendência a voltar a ser
verticais.
Quanto maior é o deslocamento horizontal
relativo entre a parte superior e parte inferior
do pilar, maior é a força interna nos pilares..
As forças internas dos pilares são denominadas de Forças de Rigidez.
5. Concepção Estrutural
5.1 Definição
Concepção EstruturalCriação de um sistema com
capacidade de manter uma
determinada forma
Cooperação entre
engenheiros e arquitetos.
5.2 Pré-dimensionamentoFase de
pré-dimensionamento
Avaliação das prováveis dimensões da
estrutura (determinação do peso próprio e
verificação das interferências com os
espaços arquitectónicos e as instalações).
-Fórmulas empíricas;
-Tabelas;
-Gráficos.
5.3 Análise estrutural
Análise estrutural divida em 2 etapas:
1º etapa: escolha do modelo físico/
modelagem estrutural (simula o
comportamento real da estrutura);
2º etapa: análise numérica do
modelo escolhido.
5.4 Dimensionamento e pormenorização
Dimensionamento e
pormenorização
-Essencial que o projetista
conheça as ferramentas de
execução disponíveis.
-O desenho de pormenores
também é relevante. Estes
detalhes devem apresentar formas
esteticamente aceitáveis.
5.5 Outros pormenores a considerar
É necessário que o engenheiro pense numa boa aplicação dos materiais,para que sejam minimizadas as perdas,com um bom aproveitamento da mão de obra.
O engenheiro deve conhecer os processos de estruturação,
saber de que forma os materiais são fornecidos, quais as
suas dimensões de mercado e quais as atividades de cada
operário envolvido no projeto.
6. Resultados
-Seleção de alguns métodos anti-sísmicos que têm sido muito
utilizados para a minimização da vulnerabilidade das estruturas.
-Sistema de contrapeso inercial;
-Sistema LSF;
-Isolamento de base.
6.1 Sistema de contrapeso inercial
Sistema de contrapeso inercial
Instalação de uma bola pesada, que se movimenta com sentido contrário das vibrações do solo;
O Edifício Taipei 101 de (449 metros),
Taiwan, utiliza este sistema
Alternativa à utilização do
pêndulo
Envolver os vidros das janelas com borracha, o que evita o contacto direto com a esquadria de aço;
Vidros das janelas envolvidos com borracha
6.2 Sistema LSF
-Sistema no qual o aço é o principal constituinte;-O aço possui firmeza duradoura, pode torcer sem quebrar, é um bom absorvente de energia, e também é mais leve que outros materiais utilizados nas estruturas.
6.3 Isolamento de base
A estrutura é “separada” das componentes horizontais do movimento do solo com a interposição de uma camada entre a estrutura e a fundação.
Evita que a estrutura acompanhe o
movimento do solo.
7. Conclusão
Aplicação conjunta de três parâmetros:
1º Análise estrutural elaborada;2º Utilização de materiais de construção com características que servem de base forte para as estruturas;3º Conjugação de tecnologias anti-sísmicas
FIM
OBRIGADO