PORQUE NÃO SOMOS RICOS

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De como os mais espertos estabelecem regras e implementam hábitos, que conferem vantagem aos mecanismos de enriquecimento, oportunismo e ganância, para a afirmação de uma classe! Como funciona, afinal, o sistema!

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SEGREDOS E MISTRIOS DA VIDA SOCIAL (nova mentalidade para uma boa conscincia social; a culpa do sistema est no carcter das pessoas)

MANUAL DO SISTEMA HUMANO.

CURA MENTAL PARA O SISTEMA E DEMOCRACIA.

REVOLUO MENTAL PARA A DEMOCRACIA.

APRENDER COM O SISTEMA, COMPREENDER AS PESSOAS.

TER MELHOR SER MELHOR; A verdade das pessoas por trs do sistema. Verdades da mentalidade oculta do sistema. GUERRA DE MENTALIDADES NO OCULTO DO SISTEMA. MELHORAR MENTALIDADES E DEMOCRATIZAR O SISTEMA. AS VERDADES OCULTAS DO SISTEMA. Por detrs do sistema, a mentalidade oculta das pessoas. SOLUES PARA OS TABUS MENTAIS; Conceitos para a vida! DESVENDANDO TABUS DA MENTALIDADE; Conceitos de vida melhor. CONCEITOS PARA UMA MENTALIDADE DEMOCRTICA; depurao do sistema. O poder de mudar est em cada um de ns. ANTICONVENCIONAL PARA O NATURAL. A CURA DO SISTEMA EST NA CURA DAS PESSOAS. SOLUES PARA O HOMEM PRIMITIVO e para o sistema. Mudar o sistema, mudando as mentalidades. Mudar mentalidades para mudar a poltica e cumprir a democracia.

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QUE SABER TER PARA A DEMOCRACIA; Mentalidade de responsabilidade e altrusmo! CONCEITOS E IDEIAS PARA O FIM DAS DITADURAS. OUTRAS MENTALIDADES E REPENSAR O SISTEMA. OUTRAS MENTALIDADES, NOVOS SISTEMAS. MELHORAR O SISTEMA, MUDANDO MENTALIDADES! MUDAR MENTALIDADES PARA MELHORAR O SISTEMA! MUDAR MENTALIDADES E MELHORAR O SISTEMA! OUTRA MENTALIDADE, MELHOR SISTEMA! MELHORAR MUDAR DE MENTALIDADE! MANUAL DE VIDA E DOS SEGREDOS DO SISTEMA. PRINCPIOS E SEGREDOS DO SISTEMA. MANUAL DA VIDA E DO QUE NO ENSINAM. PORQUE NO SOMOS TODOS RICOS? Segredos desta vida. Na realidade da Vida. A realidade de Plato. Verdades ocultas, o que nos escondem. Realmente, a sociedade. Realmente, o Homem. Homem e homem. Iluses, confuses e oportunismo. Os segredos do sucesso. A sociedade a nu. Segredos polticos do sistema. O segredo desta vida. Como no sermos enganados. No se confundam, no se enganem. As vtimas do sistema. A diferena entre ricos e pobres. Escolher ser rico. A causa das pobrezas. A causa das crises. Crise de cultura. As crises e os segredos do poder. Segredos do sistema. Segredos da sociedade humana. Aprender a no ser pobre. Respostas para as injustias do sistema. Compreender, para mudar a Vida. Perceber esta Vida. Livremo-nos da Pobreza. Segredos sociais. Poltica do segredo. Vida e segredo. Poder e segredo. Segredos da esperteza. Governos misteriosos. Sociedade secreta. Vida mais justa para todos. Caminho para a felicidade. Via para o sucesso da humanidade. Todos felizes. Compreender problemas resolver a vida. Saber e solucionar a sociedade. O princpio do mal na poltica. Acordar para a vida real.

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Resolver o mal. Caminho para a democracia, luta por justia social. Sofrer em ignorncia. Acabar com a ignorncia e deixar de sofrer. Mudar e sermos felizes. Nossa culpa. Queixas de culpados. Descobrir o sistema e mudar de vida. Acabar com as iluses da vida. Perceber e mudar o poder. Mudar o sistema. Mudar de poltica. SOLUES PARA A POLTICA.

O Livro que interessa ler, para se compreender os (no se ser enganado pelos) outros (livros e pessoas).

OS PRINCPIOS DOS FINS DOS PORTUGUESES (DE PORTUGAL)!

A VIDA, DESCOMPLICADA!

TUDO NEGCIO! O negcio da Vida social.

(NEM POBRES POBRES, NEM RICOS POBRES)

(COMO SERMOS RICOS E COMO SERMOS POBRES)

(COMO SO OS RICOS E COMO SO OS OUTROS)

(RICOS CUSTA DOS POBRES)

(TODA A VERDADE SOBRE A (VERDADEIRA) ALMA PORTUGUESA)

(PERSONALIDADES E IDENTIDADE DE PORTUGAL)

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(SAIBA O QUE A SOCIEDADE PORTUGUESA; NO FUNDO, NO FUNDO, OS PORTUGUESES)

(OS PROBLEMAS DA SOCIEDADE PORTUGUESA)

(A SOCIEDADE NO NTIMO, POR TRS DAS APARNCIAS)

(A MEU VER, O NTIMO SECRETO DOS PORTUGUESES)

(OS PORTUGUESES POR DETRS DAS APARNCIAS)

(MOTIVAES, PECADOS E CONSCINCIA DOS PORTUGUESES)

(AS DOENAS E REMDIOS DA SOCIEDADE PORTUGUESA)

(NO FUNDO O SER PORTUGUS)

(COMPREENDER AS VRIAS MANEIRAS DE SER E FAZER)

(UMA VISO SOBRE OS PORTUGUESES)/ (AS ALMAS PORTUGUESAS)

(A NATUREZA DOS PORTUGUESES E O SER (IN)HUMANO)

(UM NOVO CANTO DE PORTUGAL)

(COMO SERMOS MELHORES E COMO SERMOS PIORES)/ (MAIS OU MENOS BONS)

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(LUTO..., PELA NATUREZA HUMANA)/ (LUTO...PELOS MENOS BONS)

(UNS HUMANOS, OUTROS NEM POR ISSO)

(ESPERANA PARA OS DEGRADADOS FILHOS DE EVA)

Uma Obra literria, de J. M. Macedo de Barros.

Comeada na primeira semana de Agosto de 1999, na localidade de Casal do Marco, continuada em Braga, de 1 de Setembro de 1999 a 18 de Dezembro de 2001. A 1 de Outubro de 2002 tive a ideia de alterar o ttulo para Princpios, estando j na Pvoa de Lanhoso, e terminada em...

MOTE: Frequentemente, damos por ns a culpar o sistema de todos os males que grassam no mundo social humano. Sabemos que o sistema regula a relao social e est feito medida da vontade dos que determinam as regras sociais. Sabemos que h regras justas e regras injustas, com diferentes espritos, o que traduz diferentes vontades e intenes. Mas sobretudo dizem tudo de quem redigiu as regras, imagem do seu carcter. o carcter que est por detrs de tudo o que dita as obrigaes sociais; h bons e maus caracteres em todas as profisses, pelo que os justos devem saber que recusam as ms pessoas e no o sistema comunitrio. Qualquer sistema

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funciona bem se as pessoas forem de bom carcter, entregues misso de servir com respeito os seus semelhantes. Tambm no devemos condenar a poltica, mas sim alguns maus intrpretes. A poltica administrao dos assuntos comunitrios e regula as relaes sociais, segundo um ideal de modelo social, embora descurando o processo mental de implementao das decises. Enquanto a poltica no actuar ao nvel da transformao de mentalidades dos cidados, nada evoluiremos desde o sistema medieval, que o que ainda temos, embora apetrechado de melhores tecnologias e ferramentas. O poder, alm de estar em todos os que legislam as normas, est tambm em todos quantos intervm na execuo das mesmas. Compreender as suas motivaes de uns e outros reguladevolver o poder dea todos, para construirmos a democracia participativa e alcanarmos a justia social! Falta abordar o tema, abrindo todas as portas de reflexo, e deixando a mente aberta. Que o dilogo seja livre de preconceitos e isento de submisses s vontades alheias, ou aos comprometimentos sentimentais! Haja apenas um raciocnio frio, sem medos da nossa condio, por mais assustadora que seja a nossa realidade! A injustia fortalece os fracos, se estes souberem onde reside a sua fora, para que, no fim, no fim deste de cada ciclo de governo social, que a justia caia sobre os que se apoderaram dela e a aviltraram. O feitio do egosmo e da ignorncia virar-se- contra os pretensos donos da cultura; os feiticeiros da esperteza, de vistas curtas, autistas e de olhar preso ao cho que pisam, acabaro extintosmortos pelo sistema de valores e conduta que criaram, e ainda teimam em continuar!

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PREFCIO:

Existem pessoas, pagas por todos ns, que continuamente engendram e aperfeioam o sistema; umas poucas. Outras, a esmagadora maioria, que pagam os primeiros, por falta de informao, por fraca instruo e cultura, por falta de motivao em aprender sempre mais, vo permanecendo como meros executores de ordens, e entregues s banalidades da vida, mais prximas das motivaes animais bsicas do instinto de sobrevivncia; este tanto mais desenvolvido quanto maiores forem as suas dificuldades de existncia, ligadas ao seu desempenho socioprofissional e correspondente sistema retributivo do trabalho. Portanto, a maior parte das pessoas, os que no pertencem s elites pensadoras, permanecem na ignorncia, colocando-se ao servio das minorias, na qualidade de instrumentos de enriquecimento e consolidao de poder dos que querem controlar a sociedade, com o simples objectivo de sonegar recursos dos irmos genticos, para que possam viver melhor que qualquer outro; a tal ambio desmedida, ou ganncia ao servio do egosmo individual e competitivo, que faz destas pessoas os mais abjectos seres do universo, pois que s pensam o seu benefcio, quase sempre custa do prejuzo dos outros, pois que uma consequncia da aplicao da vantagem econmica de qualquer negcio. Neste contexto, so apelidados deos executivospensadores pragmticos, conhecedores das normas e dos processos de se fazer, mas desconhecedores do todo e das leis de harmonia, que governam o universo; neste sentido, a generalidade dos economicamente poderosos so manifestos gritantes de ignorncia. So verdadeiros autistas, pois s so bons num atributo, numa inclinao, numa obsesso para se desenrascarem apenas a si mesmos, e agora, segundo a moda reinante, desenrascarem os que j lhes prestaram um favor ou utilidade.

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A sociedade actual vive do desempenho de favores em cadeia, que, segundo o filme do mesmo ttulo, s conduz a um fim, que devemos evitar, sob pena de condenarmos a humanidade saga do que aconteceu em Marte...! Em consequncia, prevalecem as vontades de uns poucos, dos mais espertos que querem o poder de mandar, segundo os seus interesses pessoais ou de grupo de influencia e troca de favores, de algum modo ligado por percursos comuns de vida e experincias que fortaleceram a sua unio! Em suma no h democracia, mas sim oligarquia, no contexto de um sistema feudal de relaes de obrigao entre senhores e escravos, que se limitam a aceitar a imposio das hierarquias sociais superiores, que podem praticar todos os atropelos justia, contando com a cumplicidade das leis que eles prprios fabricam e que impe o prprio medo da pena deo incumprimento. Este, somado a outros muitos medos, conduz a massa trabalhadora da base de qualquer sistema social hierrquico ao acatar cego ou resignado de tudo o que ordenado; nos impostos ( a imposio do roubo instituido), na lei ( a imposio de regras tendencialmente servidoras de interesses particulares, dada a substituio dos grupos partidrios de poder, servidores de interesses diversos e contraditrios, uns com os outros e com o interesse de bem colectivo. Quem decide, inclina-se quase sempre para as opes acessrias e no para o fundamental, e fazem sempre como j tem sido feito; falta-lhes a genialidade para aplicar princpios unificadores, objectivos e procedimentos eficazes que combatam as causas ltimas dos problemas. Da mesma forma que o mdico receita solues que combatem sintomas, os polticos investem nos subsdios e no na rentabilizao das actividades. Investem nas despesas e no no investimento produtivo. Investem na fiscalizao e no no esclarecimento nem na responsabilizao do controlo colectivo. Investem no consumo de recursos e no na racionalizao de competncias e usos. Investem nos estatutos e na apropriao dos bens colectivos e no na sua utilidade

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social! Sobretudo, fazem sem que se perceba o que esto a fazer, apesar de o resultado ser o favorecimento de uns e o prejuzo de outros! Com isto, quero dizer que s haver democracia, quando todos forem esclarecidos, informados e puderem elaborar a verdadeira compreenso das intenes ocultas dos outros! Vivemos numa sociedade dominada por conquistas na defesa de interesses particulares, sempre baseados na indiferena ou atropelo dos interesses dos outros, e sem pesar os princpios de justia, adoptando cada vez mais procedimentos imorais! E isto faz a satisfao e o orgulho pessoal dos que, com isto, se julgam mais espertos do que os outros! Tem-se aceite a ideia de que o mundo dos mais espertos; com muita verdade isso verificado, e com alguma frequncia esses espertos vem-se confrontados com a necessidade de esquecerem alguns valores morais de solidariedade, acabando por no cultivar a capacidade de ajudar, nem por desenvolver o conhecimento sobre o valor social do seu sucesso; fundamentalmente, no aprofundam o conhecimento sobre a coeso social e sobre as relaes de interdependncia que afirmam a integridade e a preservao do indivduo dependente dos seus semelhantes e da prpria existncia do universo, preferindo o exerccio do egosmo e do antagonismo individual, na mira intuitiva de usurpar aos outros o que mais ambicionam! A maior parte dos espertos desconhecem o perigo futuro da sua predisposio e modo de vida, tentando superiorizar-se, no imediato, aos demais e exibindo o seu poder de recusa e negao da vontade alheia, esquecendo-se ou no sabendo, na sua sofreguido ambiciosa de ser e estar melhor que o vizinho, que perdero tudo um dia para os outros...da mesma forma que o tinham retirado, e muitas vezes pela mo dos filhos ou familiares e amigos mais conscienciosos, em actos de culpa e contrio...mais dos outros!

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Mais ainda, os de intelecto pobre, tm dificuldade em reconhecer que tudo o que tm, sobretudo ao nvel das riquezas e representaes materiais, devem aos outros e sobretudo aos que tanto teimam em desconsiderar e desprezar, repudiandoos dos seus crculos sociais! Esta atitude geradora de oposies, conflitos, alternncia de vontades, ruptura social e substituio dos protagonistas de Poder, por vezes abrupta, com circulo aparente de sistemas polticos, desde o despotismo at pseudo -democracia, mas sempre com manuteno da forma de Poder, controladora do alvio das presses sociais das bases. Apenas mudam as impresses que se passam para a generalidade dos cidados; como se os responsveis pela projeco dos filmes na sala mudassem de filme, criando novas histrias, mas mantendo as aces e formatos que melhores resultados obtm para o negociante da sala, em tudo semelhante s sagas e "reprises" cinfilas. Por isto, e por enquanto, no podemos praticar ou instituir a democracia! A democracia representa a generalizao de um estado de esprito individual, nunca atingida pela sociedade, ainda, e cada vez mais, movida por presso de interesses particulares, desejando triunfar uns pelos outros, e at sobre os outros, na busca de "status" e bem viver. As vrias tentativas de democracia vo sucedendo-se ciclicamente, apenas como forma de aliviar a tenso social resultante da luta pela conquista do Poder; a forma mais fcil de usurpar o poder aos outros conden-los nos pensamentos e nas aces que tragam desconforto imediato para o colectivo (criticar as tais medidas anti populares, mesmo que as mais certas). Alis, dado que no fcil avaliar o alcance futuro das medidas actuais, sobretudo pela perspectiva pouco esclarecida da maioria dos eleitores, torna-se muito mais fcil evitar a aplicao daquelas, contrapondo os resultados imediatos e os desagrados temporrios; por isso, os polticos mais bem sucedidos so os que so mais rpidos no ataque, aproveitando o efeito inicial de descontentamento, antes que as pessoas se apercebam que afinal h sempre "bonana depois da tempestade"... e antes que os caminhos mais espinhosos sejam

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porventura os que do melhores frutos! Esta estratgia resulta, at que as pessoas se comecem a desinteressar pela participao eleitoral, cansadas de ver a inconsistncia de discursos polticos, a contradio entre estes e as prticas, a contradio de ideias, a imaturidade intelectual, a imoralidade, enfim, o jogo infantil de guerrilhas pessoais para conquista de um Poder altamente remunerador do plano material! A mdio e longo prazo (25- 50 anos) nada se resolve, at que as batalhas pessoais no resolvidas originem novas convulses sociais e fenmenos de ascenso e destituio de grupos de interesses, o que obriga, pelo menos ao nvel da memria curta, prtica de maiores ndices de corrupo; os protagonistas usufruturios da poltica sabem que tero pouco tempo para tirar partido material da sua posio de liderana, pelo que se tornam cada vez mais corruptos, em cada ciclo de alternncia de Poder, subjacente ao sistema dito democrtico. Caminha-se cada vez mais rapidamente para a conquista de honrarias, temendo-se pela "queda" a qualquer instante, na forma de demisso forada, voluntria ou no! Por isso, nos sistemas ditos democrticos, h sempre maior acumulao de riquezas materiais e maior diminuio de riquezas morais, por parte dos que controlam e dirigem o Poder, com degradao de princpios e da justia, dado a precariedade e o menor tempo de percurso individual no Poder, por parte de algunsos que se intitulam, ou querem intitular, de polticos. AlgunsOs polticos do a imagem de que o essencial a corrida ao dinheiro, conferidor ou atestado realmente interessante da importncia social, de resto to cobiada. Em qualquer povo existem os que muito ambicionam e cobiam e os que isto rejeitam; existem os que tm capacidade honesta para conseguir o que desejam, sem que ningum os prejuzo de terceirosdique, e existem os que precisam ser desonestos para obter o desejado, dando cumprimento sua obsesso materialista de Vida, muito acima das suas reais capacidades, embora tambm existam os que tm de ser desonestos, para reclamar aquilo a que tm direito, mas que lhes tinha sido negado, tambm por processos desonestos de uso do poder! o caso das pessoas

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inteligentes que so prejudicadas pelos "marres" nas universidades. S no gnero humano que os que tm menores capacidades naturais de competio, em termos da medio das reais caractersticas necessrias para executar uma funo, conseguem vencer as provas competitivas...por meio das estratgias ardilosas! indesmentvel que, no plano da sociedade comercial, em que as pessoas se reduzem a um valor de compra e venda, para poderem prostituir-se e serem usadas pelos outros, o dinheiro um garante de felicidade, mas tambm verdade que, no plano da sustentabilidade da continuidade do sistema de capitalizao, produtor- consumidor, todos devem ter boa capacidade de aquisio de bens, sob pena de falncia do sistema econmico e da respectiva sociedade. Tambm seguro que o crescimento econmico passa pelo estmulo do consumo de bens perecveis ou de curta durao, e por isso j lquido que muitos produtos j no so o que eram, quer em termos de durao, quer em termos de qualidade e robustez. Quando o produto a pessoa, a perda de qualidade fomentada pela vivncia em contradio, entre o que defendem no discurso das ideias e o que fazem na prtica; por exemplo, as mulheres feministas, na loucura da libertao e afirmao, acabam por ficar mais subjugadas ao que o homem mais aprecia, quando defendem e experimentam a exposio sensual de partes sensuais do corpo, numa praia, ou em qualquer anncio comercial. Assim, os homens, em funo da sua necessidade egosta de cobia sexual, agradecem a falta de pudor destas mulheres e s esperam que elas se atrevam a mais aventuras de feminismo desta natureza, nomeadamente expondo a mama e a genitlia as maiores intimidades "ao vivo", em qualquer lugar, de modo que os homens possam sentir-se mais bem dispostos; sabemos que, no fundo, certas mulheres gostam de agradar aos homens..., embora sintam "raiva" disso, ou intimamente de si mesmas e das suas motivaes! Tambm sabemos que certas mulheres no gostam que os homens se preocupem com a proteco e respeito da individualidade e intimidade delas, pelo menos como o faziam no passado de "cavalheirismo"! Hoje, e atendendo ao que elas pediram, eles renderam-se

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entusiasticamente devassa do corpo delas, com permisso de sitiar as mentes, reduzindo-as a um estado de pobreza generalizado, por sua vez altamente desmotivador dos puritanos da procura de parceria no gnero oposto feminino...e vice-versa! Por tudo isto, vemos que os ricos fazem-se com os pobres, e vice- versa; interessa agora criar as condies para que todos possam ser ricos... mesmo os ricos, sobretudo ao nvel das representaes morais e ideolgicas! Todos podemos aprender uns com os outros, no reforo da coerncia de ideias, acordando para a realidade das intenes e ajudando-se todos a compreenderem-se...a si e aos outros. Ajudar real e verdadeiramente, sem necessidade de perpetuar a caridade, to conveniente para alguns sistemas de parasitismo social, no tanto o dar, mas antes o ensinar a produzir a ddiva para os outros, acabando-se com a ignorncia, com a inaptido e com a inpcia e instituindo-se a obrigao da responsabilidade de servir os outros em sociedade, atendendo-se satisfao das necessidades que cada um no consegue resolver! S a resignao nos transforma verdadeiramente em falhados e pobres. S h sentido na Vida se o sofrimento no resultar em resignao, mas antes resultar em capacidade de luta para alterar a nossa condio, afrontando o que ou os que no permitem o nosso sucesso, na dura disputa competitiva, para acesso aos melhores lugares, negando-se muitas vezes na forma desonesta do prejuzo desleal e ilcito dos outros competidores; e h pessoas que so vistas como fortes competidoras potenciais em todos os locais, sujeitando-se a ser marginalizadas em todas as instncias, por serem incapazes de lutar do mesmo modo. Devemos lutar para alm das nossas capacidades, sobretudo sem termos necessidade de "fazer como l virmos fazer", nem que tenhamos de usar a via agressiva da diplomacia; no dar aos outros o que teimam em sonegar-nos, ou fazer aos outros o que estes nos fizerem, em tempo real e instantneo, retirando-lhes a nossa colaborao. Que fique bem claro que a vantagem e riqueza de uns poucos faz-

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se obrigatoriamente com o prejuzo, esforo e pobreza de outros em muito maior nmero! No limite do impensvel, mesmo as plantas e a Natureza humilhadas e vandalizadas aprendem a comunicar, dizendo aos seus inimigos:-

O meu sofrimento obrigou-me a protestar; tambm sou um ser vivo. No me tortures nem mates; pelo menos quero que no me maltrates. Ou ento desconhece-me na tua indiferena, sem necessitares de usar-me apenas para o teu proveito! Apenas os bens morais e intelectuais perduram com as respectivas pessoas,

perdendo-se apenas com elas, sendo portanto delas e definindo-as intimamente na sua essncia, mal divulgada e apreendida, acabando por constituir-se uma memria tnue e superficial do seu valor profundo. Mesmo as suas obras, no sendo o ser progenitor, so apenas sementes que h que cuidar e sentir para lanar no terreno mais apropriado, onde possam reproduzir, pelo menos, uma forte imagem, e qui, um melhor exemplo do seu antecessor, porventura melhor adequado ao objectivo de conseguir mudar para melhor o que tinha sido denunciado como mal, de to sentido, pelo seu criador. Assim se faz a evoluo do pensamento, das ideias e do Homem lgico, desde a alegoria da caverna de Plato, at s retrataes culturais da actualidadena senda do imprio Pessoano!

INTRODUO e ARGUMENTOS.

Desde tempos imemoriais, a nossa espcie comeou por estar votada ao remedeioiao instintivoa, muitas vezes inovadora e de carcter pessoal, do problema da sobrevivncia, que merecia constantemente uma resposta diria imediata, em funo das dificuldades experimentadas em cada momento. Todos tinham de aprender

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um legado; o legado da experincia de Vida, feito sempre "a pulso", e mantido ainda nos nossos dias, capaz de valorizar pessoas de sucesso, comeadas "a partir do nada"! Tratava-se, afinal, de garantir o sustento para si e para os seus, e trata-se agora de garantir distino e melhor conforto scio - econmico. Mais ontem, do que hoje, procurava-se resolver o melhor possvel e atempadamente, prevendo, enfrentando ou evitando os perigos, colocados pelos outros seres vivos ou pelas estruturas e dinmicas terrestres, associadas ao relevo, ao clima e aos fenmenos geolgicos, sobretudo os de natureza catastrfica, tais como as tempestades, os vulces e os sismos, para no nos referirmos aos eventos da dinmica universal, sempre inquietantes ou aterradores, tais como os eclipses, os "rastos de fogo", as "exploses celestiais" e as chuvasquedas de meteoros e quedas de asterides. O Homem confrontou-se sempre com um quadro de Vida que inspirava muitos medos, expunha fraquezas e criava muita resignao;, esta altamente confortadante no "ter que ser"do destino, que todos deixa mais descansados na derrota certa! Aprendeu-se, desde sempre, a no esperar nada da Vida, para alm do que nos fosse permitido conquistar, muitas vezes na iluso de se terem alcanado pequenas vitrias pessoais. Pelo menos, em final de Vida, se a iluso e a inocncia tanto se prolongassem, em jeito de ltimo balano, podia colher-se a impresso de termos obtido um somatrio de pequenas "coisas", que ditassem a nossa grande vitria; o triunfo na Vida, de acordo com a obteno do que era mais ambicionado e muitas vezes socialmente valorizado, face necessidade de querermos agir iguais, para sermos melhores! Tem sido esta a falcia da Igualdade. A partir daqui, uns tentaram logo o grande triunfo, enquanto que outros se ocupavam de pequenas vitrias pessoais, resolvendo aturadamente os problemas dirios, com a convico do artista que compe os matizes de um quadro de luz, contraste e movimento, de modo a criar uma coerncia harmoniosa do todo aparente, como forma de transmitir uma mensagem essencial de Vida, ou uma obsesso da sua

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Vida. Por esta duas viasisto, surgiram os heris destemidos da aco imediata, destemidos sem medo dos outros e ligados fora fsica, capazes de amedrontar os da outra via, mais cobardes, que preferem viver sempre na sombra, arquitectando formas de se protegerem dos que os atemorizam, pois que competem superiormente pela posse dos bens; surgem as sociedades secretas que maquinam o sistema social e o seu governo, de modo a manietar aqueles que temem, reduzindo-os fraqueza econmica, para os terem merc. Os primeiros correm os riscos de um modo instintivo, desprendido e aventureiro, entregando-se apaixonadamente e irreflectidamente ao "Fazer",

desenvolvendo "novas modas", enquanto que os segundos calculam e criam o seguro para os riscos que conhecem, no se atrevendo nem afianando pelo desconhecido. Estas pessoas, muitas vezes associadas ao "cinzentismo", programam a sua vida e desenvolvem projectos de vida, ao arrepio das tendncias mais inovadoras, preferindo as "velhas modas", mais bem testadas e portanto mais seguras. Uns no contam com os outros, mas ambos se influenciam, embora anacronicamente! Da o "timing" da mudana e da evoluo do "modus operandi" ser considerado lento para os primeiros e excessivamente rpido para os segundos. Da o modo institudo de fazer ser considerado arcaico, estpido e errado pelos primeiros e nico possvel, correcto e seguro pelos segundos. Os segundos "cortam as pernas" aos primeiros. Os inovadores, nem sempre empreendedores, vivem pelo que querem ter, algumas vezes pelo que admitem fazer, em funo dos seus princpios de Vida, criadores de novas personalidades, mas os "velhos do Restelo" vivem por ver viver, em funo do que vem fazer, tentando instituir uma alma para as futilidades dae Vida e novos sentidos para as aparncias, sempre padronizadas. A inovao significa mudana de poder, mas tambm pode significar desastre; logo, os conservadores podem ter medo das duas coisas, ou de apenas uma delas! Tambm h os que esto permanentemente em crise ideolgica, por tentarem pertencer ou agradar aos dois tipos, sujeitando-se a

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cada um deles, em resultado de no resolverem o conflito de personalidades com os seus progenitores! Foi a necessidade de triunfar, primeiro sobre as dificuldades dae Vida e depois sobre os seus semelhantes, a partir do momento em que a presso competitiva se fez sentir, em funo do crescimento demogrfico humano nos centros populacionais de fixao (o Homem sedentrio tem uma viso mais restrita do espao e das fronteiras, tendendo a sentir mais a limitao de recursos e oportunidades, o que o conduz a um maior ndice de disputa e defesa das conquistas), o que dirigiu o Homem na aventura da civilizao! Muitas tentativas civilizacionais se concretizaram e falharam, soobrando perante o auge do desenvolvimento econmico, muito em parte devido s motivaes da psicofisiologia humana, conducentes ao vcio

recompensador, basilar dos fenmenos sociais humanos de decadncia e crise intelectual, produzidos sobretudo pela artificialidade e incongruncias do sistema econmico e poltico - administrativo, alimentador de discriecionariedades, praticadas pelos indivduos que fomentam e aproveitam a pulverizao do poder. Quantos mais a mandar, mais os prejudicados pelos sentimentos de antipatia, gerados entre as pessoas; nuns tempos prejudicam-se os que se comportam como os ditos de "esquerda" e noutros prejudicam-se os que se comportam como de "direita". No h dvida que as pessoas gostam de usar o poder contra tudo o que no "reza" com elas! este estado de esprito ditatorial do ser humano que arruina qualquer sistema. Tem-se revelado sempre um sistema oportunista, vocacionado para a explorao mxima das necessidades humanas prementes, com estratgias de engano e marketing falacioso, de truques de induo de ideias falsas, acabando por gerar graves desequilbrios globais, que nos conduzem ao insustentvelabilidade do crescimento econmico, devido a uma crescente marginalizao dos menos competitivos e dos mais escrupulosos, incapazes de acompanhar o ritmo sfrego dos que tudo querem conquistar, na alienao de uma ambio ilimitada pelos smbolos do

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estatuto de prestgio social. o culto da vaidade, baseado na concretizao da ganncia! Estamos j nesta fase de desenvolvimento, caracterizada pelo generalizar da corrupo, semelhana do moribundo que sente novos desejos e ganha novas energias, antes do suspiro final, a no ser que hajam milagres ou terapias de choque; a meu ver, optaremos sempre pela terapia de choque. Milagres, ocorrem mais facilmente por meio dos "males" que vm por "bem"! Mesmo os colapsos do passado revelaram fins de transio para novas civilizaes, baseadas nos dissidentes e marginalizados, no aderentes ao esprito maijoritrio, e em ruptura moral com a prtica instituda! No fosse o orgulho pessoal, a ganncia comercial e a valorizao artificial da aparncia dos objectos e das pessoas, em funo da procura instituda, aliados euforiadesmotivao laboral em pocas de crescimento econmico e luxria, e conseguidos custa do agravamento da injustia, do aumento da permissividade, da imoralidade e da libertinagem, talvez no se fechasse mais um ciclo civilizacional, com cada vez mais pessoas em busca dos esotricos que possam valer-nos, alimentando esperanas em extraterrestres, sempre mais desenvolvidos que ns, pois que pressupostamente no padecem dos mesmos vcios que nos atrasam e condenam ao desaparecimento, mergulhados na injustia social de base remuneratria e na imoralidade de condutas contra naturais! A realidade diz-nos que mais fcil decidir pelo estado de loucura colectiva, em que os lderes se confundem, criam falcias, erram no pensamento, j de si inconsistente e mal ponderado ou mal esclarecido, tentam agradar aparentemente ou realmente, maioria, mas sempre manietados por relaes de dependncia ou amizade! So as condutas degradantes, conducentes ao ruir da autoridade e confiana, que conduzem ao descalabro social, to caracterstico dos sistemas ditos democrticos, onde se invoca a inocncia, mas violentam-se os inocentes. Acredita-se ou faz-se acreditar sempre na boa inteno e escrpulos das pessoas, no respeito

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pelo indivduo, qualquer que seja, construindo-se sempre representaes puras do gnero humano, que mais tarde, quando desenganados ou desiludidos, descobrimos friamente estarem muito acima do objecto real. So as vicissitudes da paixo, que comea por focar um s atributo do objecto, que nos embriaga at que o tenhamos usado at exausto das experimentaes e sensaes possveis; no fim, depois de esgotadas as descobertas agradveis e instalada a habituao e a rotina, descobrimos as outras qualidades (defeitos) do objecto da nossa (des) ateno, por sinal sempre desagradveis, luz da nossa sensao de enganados. Surge a ruptura emocional com o objecto, sendo colocado num local do sto incmodo das nossas vidas, sobretudo porque temos de carreg-lo sempre connosco, ainda que s na forma do memorial amargo. Procurar espaos longe desses objectos, ainda que formalmente ligados a ns, meio caminho andado para a ruptura fsica definitiva com o objecto; transponha-se para todos os domnios da nossa Vida, sobretudo para as relaes, mais ou menos formalizadas de compromissoetidas entre pessoas! O que certo, que a generalizao de determinados princpios, como o direito diferena (at porque "chato" ter de determinar rigorosamente as situaes de aplicabilidade de todos os princpios que se vo inventando, ao gosto das tendncias e gostos de esttica de cada grupo e indivduo influentes, que se satisfazem apenas com o "fica bem"), acaba por permitir tudo, inclusive o reforo das garantias para os que ainda, cada vez mais tenueuamente, so considerados criminosos sociais, por no respeitarem alguns princpios de justia, que interferem com o respeito pelo prximo e pelas respectivas capacidades intelectuais e bens produzidos. At parece que j no se sabe para que se criaram as normas legais, dada a actual vocao dos legisladores para produzirem substituies repetidas de leis, ao gosto daquilo que "acham", conforme o que conseguiram memorizar (no entender nem analisar) da rama de alguma corrente ideolgica, que apanharam durante o

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perodo tempestivo e confuso de descoberta, tempestivo e confuso ndas suas vidas! Ao que se sabe, as leis foram criadas para regular a relao interpessoal, de modo a manter um ambiente de harmonia e paz social; ou no? que h cada vez maior preocupao em assegurar a observao dos direitos dos prevaricadores, nem que seja com o argumento do colaboracionismo ou com a observao do princpio mximo de "Rousseau", diminuindo-se

consequentemente as garantias dos direitos das suas vtimas directas, por vezes conduzidas situao de culpa inicial, obrigadas a ter de suportar as custas do apoio ao criminoso, havendo agora a mxima preocupao com o bem estar e conforto dos prevaricadores, em situao de recluso. Cada vez mais, institui-se a compensao dos que cometem o crime, antigamente escamoteada e no generalizada! que nem todos os cumpridores de pena so resultado da descompresso da injustia social, nem todos actuaram com alguma licitude contra o resultado do prejuzo a que a sociedade privilegiada vota os mais desfavorecidos! Nesta fase de desequilbrios sociais e falta de discernimento , a todos os nveis, foca-se a ateno apenas numa dimenso do problema e procede-se a ajustes unidireccionais, favorecendo apenas um interveniente, sem acautelar as garantias das obrigaes morais de bem e coeso social e esquecendo de salvaguardar os que cumprem com as suas obrigaes de conduta social. Muitos artigos, constantes das cartas proteccionistas, to em voga nos nossos dias, so claras concesses aos mal intencionados; por exemplo, as situaes de aplicao ao sistema judicial, na fase de instruo de processos e julgamento, acabam por incentivar a irresponsabilidade e o "laxismo" dos agentes policiais e judiciais, convidando tambm ao desincentivo da boa conduta e moralidade do cidado, acabando por lanar-se uma plataforma de conduta social, pautada pelo desrespeito e pela impunidade! Sobretudo, as pessoas competentes demitem-se de aplicar a autoridade, com receio de retaliao, e sabendo que ficar isolado numaem qualquer posio, dita incmoda para os amadores da

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poltica, os mesmos a quem est entregue a representao de ideais e, o "dar a cara" pelos, do destinos do nosso pas! certo que a Lei um conjunto de regras de conduta, enunciadas como bem o Homem desejar em cada momento da histria; resta saber que tipo de Homem est agora com o Poder de legislar! que comea a verificar-se uma perigosa inverso de valores morais, em resultado de muita presso dos grupos que desejam viver apenas em funo do que lhes apetece e d gosto, independentemente das consequncias para os outros. Existe cada vez maior preocupao em reivindicar direitos, com prejuzo dos deveres para com os outros, o que prtica de qualquer movimento reivindicativo organizado minoritrio, actuando nas plataformas de criao e influncia de geraes de polticos. A tudo isto se cede, como nica forma de segurar o lugar de Poder, cada vez mais a nica causa a defender pelo poltico apadrinhado nos grupos de influncia social! Cada vez mais evidente, temos que os valores e princpios institudos servem apenas os interesses de minorias organizadas e reivindicativas, com algum tipo de Poder scio -oeconmico, por detrs dos Homens polticos, que lhes devem a sua ascenso e apoio de promoo. no seio destas minorias que se criam plataformas de ensaio para novos polticos, uns feitos autnticos "lobos", com "pele de cordeiro" e outros feitos autnticos "cordeiros", quer tenham ou no pele de cordeiro..., para serem lanados s "feras", por quem se quer ver livre de incmodos na organizao do grupo, ou por quem quer prejudicar o prprio grupo..., ou por quem quer servir-se apenas a si mesmo ou/e ao grupo! Resta dizer que s se observar um sistema verdadeiramente democrtico quando todos os cidados de bem tiverem poder representativo, esclarecido,

representativo e reivindicativo, de modo a fazerem valer os interesses de natureza universal, ligados estrita observao dos princpios de justia fundamental, assentes nos valores de conduta social responsvel e altrusta; quando formos capazes de governar um Pas, como se de um condomnio se tratasse, onde os polticos perdem a sua postura autoritria, agindo apenas como administradores, voluntrios e eleitos, ou

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voluntrios capazes, da vontade justa e lcita dos condminos, e orientadores esclarecidos para os melhores rumos! Por enquanto, os eleitores nem tm sequer possibilidade de definir os salrios dos seus eleitos, nem as honrarias que estes devem usufruir, em funo das competncias e condutas evidenciadas. No entanto, os eleitos servidores determinam o quanto devem ganhar os seus eleitores servidos, relegando estes para a condio de votantes apaixonados em imagens tecidas, na triste situao absurda de serem patres de funcionrios plenipotencirios, estes com capacidade para subjugar quem lhes paga o salrio e demais honrarias, em resultado de uma longa experincia monrquica, que instituiu o culto das famlias aristocratas, assentes apenas na deteno de uma grande memria de domnio cultural; o prprio sistema educativo est orientado para a seleco dos mais sbios, detectados por testes memria de curta durao, e no orientado para a seleco dos mais inteligentes, embora se diga que um aluno que "decorou" montanhas de informao inteligente! Confunde-se capacidade de memria com capacidade de resoluo inovadora em situaes novas. Por conseguinte, valorizam-se os "assimiladores de normas institudasmarres" e dse-lhes a autoridade para mandarem na sociedade, conforme souberem e quiserem, o que por vezes preocupante, quando as velhas frmulas memorizadas, e cada vez mais mal percebidas, perdem eficcia, face perpetuao dos problemas, ao surgimento de novos problemas e cultura do "facilitismo"; contudo tem-se a garantia de andar, mas devagarinho, para que as regras sejam ressabiadas e possam ser utilizadas mais tempo por geraes de candidatos ao sucesso scio econmico!. S em pases de nvel mdio cultural medocre, ou de falta de protagonismo da inteligncia, possvel sustentar o autoritarismo injusto, face incapacidade do colectivo para definir as orientaes de plano exequveis, isentas de carcter egosta e sectorial, e por conseguinte sem defesa de interesses corporativos. Nesta condio torna-se necessrio lanar as bases da democracia esclarecida, para dar lugar democracia participada, onde os cidados tero poder

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intervencionistativo,

gerador de objectivos e estratgias de desenvolvimento, seleccionados, hierarquizados e activadoscorrigidos em (polticos) do Estado, onde todos nos

devidamente analisados,

planos de aco pelos administradores

devemos inclurmos e sujeitarmos, com verdadeiras condies de integrao, ao contrrio do que hoje acontece, em que as prticas de organizao, gesto e administrao do Estado so fortemente marginalizadoras dos cidados mais honestos, mais inteligentes, mais ntegros e mais escrupulosos, mas ou menos informados e menos actuantes! Originariamente, os servios do Estado foram criados para servir o semelhante, na resoluo dos problemas do quotidiano; a partir do momento em que a aglutinao populacional cresceu houve uma multiplicao de receita, sem reduo de taxas que reflectisse o aumento de rentabilidade, semelhana do que acontecia no sector privado. Logo, estes servios comearam a gerar imensa riqueza para quem os captavadisponibilizava e explorava, o que perverteu o grande objectivo inicial; passaram a conceber os servios, mais para cridar emprego pblicodinheiro, do que para servir os seus consumidores destinatriosservidos, na nsia de crescimento do aparelhotentarem a sorte do negcio, tanto no sector privado como pblico, que

acaba por originar desmultiplicao de funes, para servir-se a si prprio, com maior penalizao dos privados tributrios embora este seja de carcter furtivo e legalizado, na forma de impostos. Isto tambm o modelo do crescimento das instituies privadas. Veja-se o caso das seguradoras; experincia inicialmente surgida na aco de previdncia dos pescadores, que pretendiam socorrer os familiares dos seus colegas que pereciam ou ficavam invlidos nas campanhas de pesca., por meio de Realizavam colectas entre os pares que revertiam para os que ficavam privados da fora de trabalho! Actualmente, s a concorrncia poderia obrigar a reduzir o valor dos prmios para nveis mais adequados compensao do aumento de rentabilidade j verificado, no fosse a poltica de fuses e a concorrncia desleal; no primeiro caso, aliam-se aos que

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no vencem e, no segundo caso, arruinam os menos competitivos, por exemplo atravs da poltica de aquisies ou de subsdio de preo! Dado que a poltica concorrencial, levianamente pensada pelos polticos, j foi neutralizada, venha agora mais um inocente inventar ou descobrir outra poltica que possa controlar a ambio desmedida do Homem e a prxima ditadura de preos, a exercer pelos grupos econmicos, internacionalizados no contexto da economia global. Entretanto, a principal preocupao dos administradores do Estado consiste em angariar cada vez mais colecta, de modo a fazer face ao crescimento do peso da mquina orgnica pblica, hbil em julgar controlar tudo e em criar mais departamentos de funcionalismo replicado, objectivando-se sobretudo a reduo do desemprego, mas a consequente asfixia econmica da iniciativa empresarial privada, que tem de suportar cada vez maior nvel de colecta. A necessidade de dinheiro leva a que se engane os tributados, criando muitos impostos indirectos, medida que se afirma querer reduzir os directos, para aliviar a presso sobre os contribuintes; e depois dizem que o Estado uma pessoa de bem... ao que parece apenas para ter a legitimidade virtual para controlar e obrigar a tributar. Claro que certos empresrios at atestaro que o Estado uma pessoa de bem, desde que lhes seja devolvida a carga fiscal, teoricamente entregue,suportada mas praticamente devolvidae entregue, na forma de subsdios ou incentivos. No entanto, a generalidade dos fracos de Portugal vai tendo a mais baixa fatia de rendimento disponvel do chamado "peloto da frente"; somos dos que temos mais pesadas contribuies ao Estado, preos mais caros e salrios mais baixos, e no entanto somos os melhores consumidores de telemveis, com a particularidade destes nos prejudicarem gravemente no mdio e longo prazo, sobretudo ao nvel das nossas prestaes fsicas, dependentes do estado do nosso sistema imunolgico, de qualquer das maneiras j enfraquecido pelo proliferar das radiaes electromagnticas! Existem sempre os que beneficiam do sistema de procedimentos da engenharia fiscal; actualmente so os funcionrios pblicos, cuja tributao

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praticamente um plano de reforma, sabido que, na aposentao, recebero o valor inteiro do melhor salrio recebido, em final de carreira. Ainda bem que somos um Pas de reformas douradas, sobretudo quando o esforo e a responsabilidade profissionais evidenciados o que . Somos um pas de grandes facilidades e

felicidade...perigosamente s para alguns! No entanto, a generalidade dos marginalizados desta democracia vai agonizando de "credo" na boca, ante o parasitismo do sector pblico, autntico "Senhor Suserano" neo -medieval, afirmado por uma real ditadura, a que algum j chamou de ditadura do dinheiro, mas que eu prefiro chamar de ditadura dos interesses, sempre presente em qualquer sistema scio - poltico de governao! Tudo porque se d demasiada liberdade de deciso a grupos restritos da sociedade, indevidamente avaliados nas suas caractersticas curriculares e pessoais de pensamento e conduta! A histria tem mostrado que os espezinhados optam por expurgar-se, sobretudo quando informados, conscientes e desiludidos, o que os faz insurgir em revoltas populares, libertando toda a coragem necessria para afrontar os seus medos e subservincia. J existem assomos de querer mudar o estado das "coisas"; cortamse estradas, julga-se sumariamente, reclamam-se leis contra leis. Comea a haver um descontrolo e uma grande irracionalidade na adopo de prticas discutveis, que tentam estabelecer algum juzo nos que deviam "governar" efectivamente bem! Ao mesmo tempo, os academicamente ditos adaptados, realmente os mais permeveis s falcias do sistema e por conseguinte menos inteligentes ou menos escrupulosos, acabam por desenvolver uma nova cultura de consumismo e oportunismo, na forma do desenvolvimento da postura do "chico esperto", usando os outros e explorando dolosamente as situaes. Resta-nos esperar por melhores dias, investindo na formao do indivduo, de modo a que sejam menos inocentes uns e mais solidrios outros, para que se estabeleam outros mecanismos de regulao dos outros e de avaliao da confiana,

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que possamos depositar nas pessoas. No podemos deixar condenados ao obscurantismo actual todos aqueles que julgavam ser este procedimento uma propriedade de quem "cortava a direito", em tempos idos de maior honestidade, mas de reaco primria s afrontas, s irracionalidades e saos inconsequnciasentes mentais! At l, vejamos como tudo se encaixa, para podermos entender porque ainda no temos uma sociedade justa e globalmente prspera, onde todos possam ser efectivamente ricos, em todas as dimenses do melhoramento ambiental interno e externo do indivduo. A diferena entre riqueza e pobreza est no desenvolvimento correcto ou incorrecto das motivaes de Vida. O perfil pessoal de cada um determina o seu sucesso ou fracasso, nas relaes com os semelhantes, afinal os que permitem ou no o sucesso de cada um...; que os ricos, para o serem tm de empobrecer algum!

CAPTULOS DE DESENVOLVIMENTO (j seleccionados):

UNIVERSO E BASES PLANETRIAS DE SOBREVIVNCIA (Princpio de tudo):

Universo define-se como a unidade do que existe em geral, constituindo-se como a nica realidade, onde se enquadram os planetas, entendidos como corpos que pairam. Sobrevivncia define-se como a continuidade da vida aps cada perigo e perda, traduzindo-se num prolongamento da existncia para l de qualquer situao adversa e de perda.

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Princpio define-se como a compreenso de um conjunto de ideias sobre fenmenos, que podem ser verificados pela exactido das suas consequncias, tornando-se regra e sendo a base ou origem de cada acontecimento. Como entender aqui o princpio do universo? Tudo define-se como a realidade que conhecemos e aquela que ainda no conhecemos, mas que existe, materializando o universo.

VIDA E EXISTNCIADE CONSCINCIA(Princpio da reaco consciente aos acontecimentos):

Vida define-se como a qualidade de reaco s condies ambientais, no sentido de perpetuar a integridade da informao gentica transportada, orientadora das caractersticas e funes de sobrevivncia e existncia. Existncia assumida como a tomada de conscincia das causas e princpios primrios de ser, que se traduz no registo de informao da actividade e sua elaborao em novo conhecimento, que permite descobrir e inventar, no sentido de apressar a sua prpria evoluo. Conscincia define-se como a percepo integral dos acontecimentos produzidos pela nossa existncia, dando a noo clara sobre o que se passa connosco e com o meio externo. Reaco define-se como a resposta que um corpo exerce sobre outro que o estimulou, em resultado de interaces. Acontecimento define-se como uma manifestao que pode ser verificada e se torna um facto. As mentes de raciocnio disciplinado e condicionado aos dogmas da cincia actual concebem o carcter mutacional da matria; at o parmetro da criao apenas a mutao do nada em algo. Para j, isto permanece um mistrio, pois que os trabalhadores de cincia apenas explicam o princpio derivado de algo material ou energtico pr-existente. Eu tambm no consigo conceber a criao de algo a partir de nada, mas posso imaginar ciclos de evoluo do Universo, assumindo princpios de conservao de massa e energia global. Os processos de transferncia de matria e energia, com sucessivas combinaes possveis, acabam por produzir entidades diferentes e funcionais, como as formas diferentes de Vida, consoante os condicionalismos locais e temporais do espao do universo; tudo o que somos conscientemente resultado

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disto, o que significa que as diferentes formas de Vida tm diferentes tomadas de conscincia e at de presena e vivncia, com diferentes percepes dos objectes e das form as de energia. M esm o no nosso planeta, os seres vivos visualizam os tm diferentes percepes de viso, uns vendo algo que que outrosno conseguem perceber, nem detectar pelos seus sentidos. D e facto no existem seres vivos capazes de possurem todos os sentidos e todas as acuidades necessrias para perceberem tudo o que o U niverso possan t e r.D evem existir entidades vivas que os nossos sentidos no conseguem co captar, a no ser que sejam alterados, o que pode provocar a cham ada pvisos dos d e e s r it o o u entidades julgadas extra terrestres, m as que coabitam o planeta Terra. N o universo, a Vida tem m ovim entos m igratrios que acom panham os processos de m igrao da outra m atria, de que depende, na procura dos recursos que necessita para se regenerar ou reproduz ir, na pela te rn id a d e . luta e E m cada planeta os recursos so finitos e suje itos a instabilidade do seu suporte, que ainda por cim a sujeito s m ais variadas foras do universo, capazes de o desintegrarem .l iE m , a s e ltim a an Vida esgota as suas plataform as de perm anncia pontual, m as evolui sem pre. S e a Vida que conhecem os a m ais evoluda do universo, isso depende da quantidade de ciclos universais e do tem po que m edeia das origens. Na histria m ais c e n t e a vida terrestre pode ter derivado re , de experincias genticas de seres m ais a n t ig o s ,que poderiam ter- criado, enquanto perm aneceram num planeta prxim o do nosso, nos com o M arte, ou com o o que originou a cintura de asterides solar; seres que podero ter do sistem a outro aspecto e que os nossos sentidos t e c t a m m as que perm anecem ao nosso , para no d e , la d o nos controla e ajudarem , na sequncia das suas experi ncias cientficas. O que recebem os dos rem nossos sentidos apenas o que querem queo sinta lo que cada ser vivo vive um a realidade m s , pe prpria e distinta do seu m undo fsico. N o entanto, a vontadede superarm os as nossas d e s e jo e capacidades conduzem -nos a novas experincias e percepes, que acabam por tornar-nos a novas diferentes, logo mais detectados e individualizados por outros entes, que podem promover um outro sucesso e um outro modo de vida e conforto. A manipulao gentica pressupe o princpio da reproduo, como forma de continuao das experincias, para preservao do banco gentico de recombinao futura, at que se obtenham entes que

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alcancem a eternidade, sob qualquer tipo de condies, mesmo perante o vazio e perante nada. Gomo no existem seres vivos exactamente iguais no seu patrimnio gentico, todos so encorajados a reproduzirem-se, para se obterem novas recombinaes mais aptas para resolver o problema equacionado. O nosso sentido de vida pode serapenas isto. Algum cria as condies que sentimos, para testar o desempenho de cada criao viva, de cada indivduo, at que a seleco dos mais aptos produza um aprimoramento da espcie; as dificuldades que temos na nossa vida so apenas provaes para experimentar a nossa valia. Como recompensa dos melhor sucedidos existem os mais diversos nveis de conforto; variam os mtodos para os alcanar, mas parece que tudo permitido, pois a experincia s acabar no momento de encontrar o patrimnio gentico que tenha resolvido o problema universal da Vida, rumo a uma total independncia no acto de sobreviver. Algum est tentando criar Deus; talvez um deus que no tenha ainda todo o poder, e por conseguinte queira melhorar-se, para ser mais Deus. O Deus actual pode querer aperfeioar-se, dado que tudo mutvel para uma nova ordem; no entanto, o aumento de ordem de um ente conduz produo de desordem de outros entes, como subprodutos da aco de recriao continuada pela reproduo. Da a condio de imperfeitos dos humanos que visualizamos! Alguns mesmo so mais monstruosos e at tm originado o folclore dos mitos, conhecidos por lobisomens, vampiros, bruxos e trolls, enquanto que outros somais belos, conhecidospor anjos, santos, fadas, elfos, egnomos. Cada obra produzida, na mesma lgica de organizao da matria, acaba por ser um aprendiz do feiticeiro que a originou, pelo que o Homem actual comea a clonar, com o mesmo fito de atingir a perfeio. No entanto, cr-se que o Deus anterior mais antigo j sabia criar a partir do nada, ou pelo menos a partir da matria inanimada mineral. O universo continua inalterado no curso da sua evoluo, at que a centelha da vida consiga, um dia, alterar oseu percurso e mold-lo sua vontade! Deus est em toda a Vida, e cada ser vivo um aliado de Deus, para todos conseguirmos triunfar sobre este destino!

SEXUALIDADE E CONTINUAO ETERNA DA INFORMAO (Princpio da replicao de caractersticas assimiladas, em novos suportes de informao gentica):

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Sexualidade define-se como o comportamento decorrente da actividade e uso dos rgos reprodutores, e que optimiza a eficcia da seleco de parceiro, da recombinao e da reproduo de novos modelos, que possam ser mais viveis e melhor adaptados luta pela continuidade (persistncia da caracterstica e prosseguimento da existncia). Eternidade define-se como existncia infinita, logo sem princpio nem fim, o que por enquanto um grande enigma, pois que todas as hipteses de concepo da matria conduzem-nos a absurdos. Informao define-se como a tomada de conhecimento das mensagens sobre actos de prova que verificam os factos. Replicao define-se como uma repetio de aces e reaces, em resultado de interaco continuada com um estmulo, e que pode originar cpias de efeitos. Caracterstica define-se como a manifestao de informao que distingue um acontecimento ou objecto, tornando-os classificveis. Assimilada define-se como adequada natureza do seu suporte, aps um processo de transformao e reorganizao de informao e materiais. Suporte define-se como a estrutura que recebe a informao e permite a sua reorganizao e sustentao. Gentica define-se como o estudo da informao sobre as caractersticas dos seres e processos da sua replicao, transmisso e perpetuao. A vida precisa desesperadamente deste mecanismo para conseguir vencer o desafio da eternidade, perpetuando a sua informao, at que esta possa ser conservada, autoregenerando-se e regenerando todas as estruturas dependentes de si, indefinidamente sempre rejuvenescidas. O corpo material, enquanto suporte e veculo de transmisso dessa informao quer tambm perpetuar-se. A informao contida em cada ser vivo realiza-o e obriga-o a agir, para sustentar-se e informao que abriga. A maturidade do corpo desencadeia

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processos que preparam a reproduo da informao, de modo que esta se perpetue, noutro corpo, e assim sucessivamente. Podemos at pensar que a informao da Vida no seja mais do que a essncia de Deus, dividida em mltiplas formas, espalhadas por todos os seres vivos. Assim sendo, Deus seria comparvel a uma estrutura cristalina, prisma de luz, envolvendo a informao primordial da Vida, o sopro de transformao do destino, embora por analogia s formas virais, quais desviantes dos processos vitais mais organizados. Portanto, os seres vivos, quais experincias criativas de Deus, so impelidos a continuarem a transmisso de informao, reproduzindo-se sob o pretexto de alguma gratificao; a gratificao concedida na forma de prazer viciante, o que convida sempre experincia sexual, como fim ltimo e no de percurso, embora seja quase norma o interesse pela deteno dos juvenis descendentes, enquanto smbolos de inocncia, de ternura e paz interior, de alegria e fragilidade. O medo da responsabilidade, aliado expectativa negativa do futuro, pode obrigar a conscincia a contentar-se com o prazer do acto sexual, e a esquecer a necessidade de contemplar a grandiosidade de um filho, mas com uma sensao de insatisfao, que acaba por atirar muitos de ns, ou todos, para a nsia dos namoros fsicos. certo que o recalcamento do instinto reprodutor acaba por conduzir ao excesso da experincia sexual e promiscuidade, ao vazio da inconsequncia e insatisfao, originando-se a sensao de rejeio do corpo, que facilmente se abusa. Originam-se os vrios desvios comportamentais e as doenas psicofisiolgicas, caracterizadas pelas inclinaes sexuais no normais. So quase sempre resultado de fenmenos de recusa sexual, em que os indivduos cultivam o preconceito subconsciente de incompreenso e dio pela diferena, procurando estar entre iguais, at em rigor, embora tendo que sujeitar-se a prticas sexuais frustradas de masturbao assistida. So casos em que a vingana pelos desajustes comportamentais entre sexos diferentes conduz a um certo masoquismo, abdicando do prazer altrusta. meramente mais um fenmeno de

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egosmo exacerbado e patolgico, que carece de tratamento psicolgico, baseado no entendimento da partilha de diferentes motivaes e condutas e na compreenso dos defeitos que podemos inculcar nas nossas relaes pessoais, sujeitas infantilidade e falta de coragem para afirmarmos o que somos e o que queremos. Da que a orientao de vida pelos instintos, embora necessariamente avaliados pela conscincia das condies da sua realizao, seja a expresso mais adequada do nosso inconsciente, ligado s motivaes obrigatrias e naturais da nossa existncia. As tendncias desviantes da sexualidade no so mais que manipulaes conscientes e subconscientes da inconscincia, por influncia de informao errada, ou mal tratada, ou incompreendida e mal armazenada no nosso subconsciente. Estejamos, pois, atentos s tendncias dos nossos comportamentos sexuais, detectando sinais de desequilbrio e avaliando o retorno das experincias ao nvel afectivo, para que no hajam repeties nefastas nem incompreenses,

desequilibrantes da nossa auto-estima. Deve haver o cuidado de no generalizarmos a compreenso das experincias particulares, sobretudo por no terem correspondido s nossas necessidades ntimas. Ao nvel dos objectos vivos, sentimentalmente mais evoludos, torna-se prematuro e louco generalizar o que aprendemos com alguns tipos de pessoas, e que tem levado muitas pessoas rejeio de certos tipos das outras, fazendo discriminao sexual e negando at um relacionamento sexual normal! Assim, estaremos sempre preparados para distinguir motivaes de prazer, das motivaes sexuais, das motivaes compensatrias, e das motivaes de sobrevivncia, determinando o respeito pela diferena complementar dos outros e vincando a fronteira entre necessidade egosta e ddiva altrusta!

PAIXO E OBSESSO PELA COBIA E APROPRIAO (Princpio do sofrimento de nsia na busca dos objectos cobiados):

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Paixo define-se como o mpeto de atraco para o objecto de desejo, enquanto no concretiza e sacia o acontecimento de satisfao cobiado. Obsesso define-se como o sentimento de preocupao no resolvida, que domina o esprito e imprime padres aos actos, importunando o discernimento sobre as situaes. Cobia define-se como o desejo descontrolado de possuir algo, para diminuir uma obsesso. Apropriao define-se como a tomada para si, conformando s suas necessidades, tendo caractersticas de usurpao ao colectivo, no contexto do patrimnio colectivo universal. Sofrimento define-se como a sensao desagradvel, desencadeadora de tormenta e amargura, materializadas em dor que tem de suportar-se. nsia define-se como o sentimento de preocupao, face incerteza da expectativa de obter um resultado, materializando-se em desejos impacientes. Busca define-se como a investigao com empenho na procura e descoberta de algo.

SEDUO E CONDUO AO LOGRO (Princpio da armadilha para os que cobiam):

Seduo define-se como o acto de atraco para algo prometido e tentador, induzindo a prticas desvantajosas e erradas para o seduzido, que o sedutor tem de ocultar por meio de astcia e iluses conducentes a uma armadilha. Logro define-se como o sucesso da astcia, materializando-se na fruio das vantagens para o sedutor. Armadilha define-se como o artifcio usado para seduzir, enganar e obrigar satisfao das necessidades dos sedutores.

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Ligado capacidade de namoro, em funo da cobia por um objecto. Namorar um objecto inanimado fcil, mas um com vontade prpria j bem mais complicado, pois que o cobiado pode iludir e manipular o cobiador.

CIME E DESCONFIANA PELA SENSAO DE TRAIO DO INTERESSE (Princpio da perda de ateno ao nosso ego):

Cime define-se como o sentimento de desconfiana, emergente da insegurana do conhecimento sobre um bem que se deseja em exclusividade, e que pode conduzir recusa de partilha e ao despeito por quem compete connosco. Desconfiana define-se como a dvida que existe quanto ao conhecimento sobre um bem ou situao, e que pode conduzir ao receio de engano se no for resolvida. Sensao define-se como a impresso nervosa, em resultado dos estmulos recebidos, e que pode desencadear estados emocionais e reactivos prprios da vivncia de cada um, constituindo a regra de conduta individual. Traio define-se como actuao contra os compromissos de franqueza e sinceridade, que prejudica o interesse de quem confia na boa f de uma relao. Ateno define-se como a fixao da actividade perceptiva num s motivo e concentrao do raciocnio e actividades conscientes na anlise cuidada dessa informao. Ego define-se como a essncia da personalidade, derivada da influncia entre a alma inata do indivduo e as regras sociais culturais e de conduta.

SATISFAO DOS DESEJOS (apego ao prazer da experimentao):

Satisfao define-se como o contentamento pela realizao do esperado e que corresponde ao desejado, cumprindo-se as exigncias ditadas pelas necessidades.

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Desejo define-se como a vontade de satisfazer uma necessidade ou de possuir um bem, que satisfaa uma ambio, ou resolva uma ansiedade. Prazer define-se como a sensao de bem-estar, em resultado das satisfaes, que desencadeiam emoes fortes alucinantes, ou eufricas, ou relaxantes. Experimentao define-se como o ensaio de situaes, que permite pr prova as caractersticas dos funcionamentos, para se aprender praticando.

AMIZADE E AFECTOS (Princpio do desejo de companhia e dos momentos de partilha de alegrias e cumplicidades):

Amizade define-se como a afeio, estima e dedicao a algo que queremos contentar, ajudando nas dificuldades. Afecto define-se como a inclinao para algo, ajustando-se interaco criada, com criao de novos hbitos. Partilha define-se como a disponibilizao de algo para usufruto de vrios beneficiados, que se tornam comproprietrios de um bem ou experincia. Alegria define-se como o contentamento sbito, devido satisfao de um desejo, e que conduz expanso de emoes e at exteriorizao com movimentos motores agitados. Cumplicidade define-se como a participao activa (conivncia) ou passiva (entendimento) num acto, ajudando ou no impedindo a sua realizao.

AMOR E NECESSIDADE DE PRESERVAR (Princpio da proteco das amizades essenciais nossa vida e continuao das nossas situaes mais familiares):

Amor define-se como a dedicao total a algo, com o intuito de garantir-lhe a proteco e preservao e zelar pelo bem-estar, acima dos interesses prprios.

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Preservao define-se como o resguardo de algo, defendendo dos danos futuros por meio de preveno. Proteco define-se como a defesa e amparo de algo contra ataques actuais ao seu bem -estar.

FELICIDADE E ESTADO DE XTASE PERMANENTE (Princpio da influncia de tudo na satisfao plena das nossas necessidades e desejos):

Felicidade define-se como o estado de total satisfao, em resultado do equilbrio do nosso corpo consigo mesmo e com o ambiente externo, baseado num estado de sade plena. xtase define-se como um estado de concentrao num prazer, desligando-se da percepo dos estmulos externos e conduzindo-se suspenso da conscincia, enquanto continuar a perplexidade e deleite.

HOMOSSEXUALIDADE (Princpio da recusa sexual):

Homossexualidade define-se como a prtica de rituais sexuais entre indivduos do mesmo sexo. Recusa define-se como a no aceitao de uma oferta, por se entender ser ofensiva, ou por no ser de confiana, ou por no ser admissvel a condio e obrigao da oferta, originando a repulsa e at a prtica contrria. Assumindo-se a sexualidade como o motor mais forte da Vida, porquanto o mecanismo de transmisso, recombinao, aperfeioamento adaptativo e perpetuao da informao gentica, a negao da sua normalidade conduz inveno de actos paliativos para satisfao da necessidade de prazer fsico, que muitas vezes a nica motivao egosta para o acto sexual. Esta satisfao pode obrigar ao acto dito homossexual, para tentar produzir o equilbrio emocional que perderam pela recusa

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heterosexual. No entanto, a frustrao sempre menor que a obtida pelo acto de carcia autnoma, pois que esta ainda no contempla o afecto de outro ser vivo. De todo o modo atpico, as pessoas que comeam por recusar o contacto heterosexual, fogem aos desentendimentos emocionais e aos desajustes de personalidades, em funo da falta de capacidade para lidar com as diferenas, mas entregam-se s sensaes de frustrao emocional e aos artifcios das bizarrias, por estarem permanentemente mentalmente instveis e em conflito entre a sua conduta e a normalidade biolgica. Por isto, caminham de experincia em experincia, de desiluso em desiluso, de insatisfao em insatisfao, para a aberrao e doena psicofisiolgica. medida que as vrias anormalidades comportamentais se afirmam e ganham estatuto de aceitao ou tolerncia social, passam a ser normalidades angariadoras de adeptos, remetendo os biologicamente normais para uma condio de marginalizao social. Entretanto, o objectivo da nossa existncia descurado e negado, caminhando-se para o ocaso civilizacional e at da prpria espcie, uma vez que se promovem comportamentos anti-reprodutivos. Homens e mulheres tm objectivos concorrentes para a sua aproximao, traduzidos nos comportamentos sexuais de chamamento de ateno e exibicionismo, derivados dos impulsos neuro-hormonais tpicos, postos em marcha pelo processo de maturao, desencadeador da necessidade genotpica de procriar. Fenotpicamente, at se podem criar mecanismos de censura, rejeio e antagonismo, em resultado da vivncia e relacionamento dos casais, sujeitos incompreenso das atitudes do sexo oposto. Porque todos esperam a concrdia numa relao de autoritarismo, onde no se deixa espao para a participao de todas as vontades e perspectivas, imperando tambm a falta de democraticidade nas famlias. Sobretudo, os casais no dialogam sobre o seu ntimo e no expressam o profundo dos seus pensamentos e sensaes; mantm-se no direito de reserva e no silncio, distantes da confiana total e entregando-se constituio dos segredos pessoais, que interessa esconder! No

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entanto, o avano s possvel pela depurao de ideias entre opostos, pelo que fugir ao confronto negar a possibilidade de conhecer outras possibilidades de resoluo e optar pela manuteno da guerra psicolgica interior, que redunda em guerra de confronto fsico, originadora da violncia familiar e de qualquer outra guerra. A experincia da vivncia num grupo determina a nossa atitude, em funo dos nossos valores e ideias comparativos aos de outros. O desejo de afirmao, conjugado com o egosmo e com a maldade, aliados da vontade de mudar, conduzem rapidamente ao dio e separao entre os indivduos. Estas atitudes repetidas conduzem ao isolamento e eliminao das peas de constituio dos grupos. No plano sexual, combate-se a heterosexualidade e experimenta-se a homossexualidade, julgando-se decidir pela representao sexual mais cmoda. O extremo desta espiral de negaes pode conduzir simulao sexual com artefactos, com indivduos imaturos ou at entre espcies, onde verte muita da violncia interior que os indivduos perturbados fervem dentro de si e exprimem na ausncia de respeito pela privacidade e vontade alheias. O desequilbrio relacional das pessoas gera-se pela incompreenso das atitudes, pela recusa em sermos frontais e honestos, pelos complexos de vida e traumas, pela ignorncia e fundamentalmente pela desconfiana. Esta separa as pessoas e enfraquece-as espiritualmente, gerando doenas psquicas relacionais. Excluindo as doenas orgnicas que provocam segregao hormonal errada e correspondente comportamento errado, as doenas psquicas geram loucura e produo de comportamento atpico, estando na base de comportamentos sexuais desviantes, por se julgar muitas vezes errado o diferente comportamento dos sexos. a negao das diferenas que conduz repulsa e comportamento homossexual. Quando a repulsa se gera em mentes mais abertas, acolhedoras da dvida, produz o comportamento bissexual, por haver apenas uma separao afectiva do sexo oposto. So apenas diferentes estdios de separao entre pessoas, tendentes para um

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processo de divrcio e desagregao social, em que as pessoas deixam de investir umas nas outras, para investir exclusivamente em si mesmas. H pessoas que preferem viver o celibato, usando terceiros para experimentaes da satisfao pessoal; o princpio da auto-preservao aliado aqui produz comportamentos antisociais, insensveis s necessidades dos outros. Cada vez mais, viver um acto de libertao e libertinagem, com experimentao de tudo e sbito desinteresse, por nada se sentir de novo. Persiste o medo de investir, o receio de estabelecer cumplicidades, por se julgar o particular pelo conhecimento geral. fundamental que se aprenda a confiar em relacionamentos normais, sem ter que submet-los s necessidades sexuais do instinto de sobrevivncia, investindo apenas nas afectividades e nas fraquezas ntimas de todos ns, confiando os segredos e receios s pessoas que nos acompanham para o desconhecido. Quem decide acompanhar-nos, f-lo por aquilo que conhece de ns, em resultado dos acontecimentos onde experimentamos as nossas fraquezas e medos, denunciados pelos nossos exibicionismos. Quem nos escolhe pelas nossas foras ou aparncias pode ficar desiludido com as nossas fraquezas e com a realidade do nosso ntimo, o que pode originar o desencanto e rejeio. No queiram ser rejeitados; confessem-se sempre, procura de algum que vos aceite, por tambm partilhar dos mesmos receios; toda a relao triunfa com a unio de fraquezas, para construir foras de entendimento e cooperao. S falha aquilo que no estabelecido!

DESTINO, IMPOTNCIA E FATALIDADE (Princpio das escolhas e determinao da cadeia de consequncias, que caracterizam cada caminho):

Destino definido como o caminho para um estado final da existncia, que alguns entendem como nica e definitivamente determinado por foras exteriores vontade de quem se faz ao caminho.

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Impotncia define-se como a incapacidade e falta de poder, para conseguir reagir a uma solicitao de resoluo dos problemas, e que determina a nossa inaptido. Fatalidade define-se como o cumprimento do destino, contrrio liberdade da melhor escolha. Tudo o que acontece deriva da primeira causa de tudo, sendo pois um elo da previsvel cadeia de causas e consequncias. nisto que se apoiam os adivinhos, os profetas e outros magos da astrologia. Escolha define-se como a seleco da opo que nos parece mais prefervel para cada situao, elegendo-se um caminho. Cadeia define-se como a ligao das causas s consequncias, na ordem de acontecimentos sujeitos uns aos outros, pelo que h um cativeiro constante de qualquer acto por outros. Consequncia define-se como a reaco a um acto, que determinada e resulta numa concluso lgica, atendendo-se cadeia de causas e consequncias. Caminho define-se como o percurso a fazer e qual a cadeia escolhida, pela adopo de normas de proceder, que controlam as nossas escolhas. A evoluo do universo arrasta para um objectivo, em constante reformulao da matria, de criao de cada vez mais perfeio, que resulta na criao de deuses, no contexto de realidades cada vez mais complexas, e de base tecnolgica. As mirades de vida saltam de planeta em planeta, consumindo recursos e alterando-se para novas formas evolutivas, capazes de sobreviver melhor. um teste contnuo s capacidades dos produtos do universo, nos incessantes ritmos de contraco e expanso!

MORTE: E REFORMULAO DA INFORMAO (Princpio da falncia dos suportes da informao e reciclagem de matria):

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Morte define-se como a inanio e termo da vida, por ausncia de qualquer reactividade, aps o que a matria se desorganiza para dar lugar a outros estdios, quer inertes, como minerais, quer pr- vivos, como vrus, quer incorporada noutros seres vivos, o que d consistncia teoria mais romntica das reencarnaes. Reformulao define-se como uma nova constituio, entrando-se com novos elementos de anlise (diviso) e sntese (construo), o que implica repetir o processo de constituio de um modelo, expressando a essncia (matria) de outra forma. Falncia define-se como a runa e inviabilidade de continuao de uma existncia, por no se assegurar o seu funcionamento correcto. Reciclagem define-se como o processo de alterao de sequncia num ciclo, actualizando-se a situao para as suas origens , com renovao e melhoramento. Matria define-se como a essncia que tem massa e que compe os objectos que existem, onde se incluem os que se manifestam nossa percepo. Nem todos conseguimos ver os mesmos objectos, dependendo da acuidade da nossa percepo. A existncia implica uma sucesso de transformaes, tendentes para a concretizao de uma experincia da matria, orquestrada pela energia. Um certo tipo de condies permite a criao de uma entidade viva, ou no, mas que se continuar, desde que se mantenham estveis essas condies. A entidade criada continuar a evoluir favoravelmente, tornando-se mais complexa e, no caso das entidades vivas, com consciencializao de si mesmas e com capacidade para agir no meio e armazenar produo de conhecimentos abstractos novos. Quando as condies se tornam desfavorveis, a entidade criada comea a gerar maior desordem que ordem e desagrega-se, entrando em falncia dos vrios nveis de organizao. Lentamente, entra em processo de morte esperada, embora a submisso e condies desfavorveis violentas e instantneas conduza tambm a uma morte dita acidental, no esperada. Portanto, a matria desorganiza-se, flui para outros espaos e contentores, onde tentar novas frmulas de organizao esperadas, de acordo com as condicionantes a existentes, gerando novas entidades vivas ou no; o mito da reencarnao simboliza isto mesmo, pelo que cada um de ns pode integrar

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uma parte futura de outra entidade, e ser ao mesmo tempo constitudo de vrias entidades passadas, parciais ou totais. Por isso, a morte alimenta a vida, e esta sujeita-se morte, para que cada ser vivo, ou melhor, a vida possa adaptar-se alterao das condies que se possam m anifestar sobre a m atria do universo. E m ltim a anlise, a vida nunca se extinguir para sem pre, m as antes ter m om entos de desaparecim ento para novas reform ulaes que basearo novas evolues da m atria, tendentesm ento o apareci para de novas form as de vida, de novas realidades e novos universos. A ssim , a m orteum processo que obriga todos os seres vivos realizao do altrusm o m aior; talvez por isto estar apreendido no inconsciente o s ,teim am os em prim ar pelo egosm o nas rea t o d de lizaes de vida, com o form a de contrariarm os o m edo da m orte! D a a busca do prazer a todo o custo e a satisfao todos os e s e j o s de um m odo louca de d , inconscientem ente m aquiavlico,vez m ais com prejuzo de terceiros. cada Tendencialm ente, os indivduos, por presso do sofrim ento e do conceito inconsciente de m orte, desenvolvem com portam entos de risco na esfera das vrias depe ndncias, quer sejam as drogas qum icas ou outras, e acabam por precipitar a m orte que tanto tem em . D evam os estar m ais preocupados com o legado que devem os transm itir aos que forem ficando vivos, em prestando solidariedade a cada dia que passa, vivend o-o com o um a preparao do am anh, pelo desenvolvim ento de todas as nossas capacidades e talentos. S assim evoluirem os m ais acelerada e objectivam ente, um a vez que as solues esto em cada um de ns, repartidas com o puzzles, de onde o progresso eficaz advm da participao de todos para a solu o das torm entas que nos afligem . P oss ivelm ente, um a das respostas do progresso, assim baseado, ser o retardam ento do envelhecim ento, at que se erradique o processo de m orte dos tecidos vivos, conduzindo-nos a um a eternidade independente do U niverso, ao ciclo de criao de D eus!

VERDADE E CERTEZA NA INDEFINIO (Princpio do rumo):

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Verdade define-se como a exactido entre uma imagem ou expresso e a definio do objecto, assumindo-se como a expresso fiel da natureza que concebemos e autenticamos. Certeza define-se como a convico de as representaes corresponderem exactamente realidade da natureza dos objectos, assumindo-se no haver lugar para dvidas sobre a realidade absoluta e imutvel. Indefinio define-se como a no concretizao de uma explicao certa e limitada, assumindo-se como geral, vaga e no distinta. Rumo define-se como a direco destinada a cumprir o caminho escolhido para atingir um objectivo PSICO-FISIOLOGIA E REPRESENTAO SOCIAL (A influncia exercida por cada um sobre os outros):

Psico fisiologia define-se como o estudo da relao entre os processos psicolgicos e os fisiolgicos, descobrindo-se como o carcter e comportamento integra o funcionamento nervoso, hormonal e orgnico do corpo. Representao define-se como a ideia que se tem de um objecto e do mundo, reproduzindo significados e condutas no desempenho de papis. Social define-se como a relao (comportamento) entre os indivduos do mesmo grupo (natureza). Influncia define-se como a aco que os objectos exercem sobre outros, constituindo uma ascendncia de autoridades e conferindo prestgio social, tornando uns seres mais preponderantes que outros na definio de rumos.

INOCNCIA E ESTADO DE INGENUIDADE INATA. (Princpio da ignorncia cognitiva do mundo experimental)

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Inocncia define-se como o estado de desconhecimento da inteno de praticar o mal, porquanto pode praticar o mal apenas por desconhecer as consequncias dos seus actos irreflectidos, tpico dos ignorantes puros. Ingenuidade define-se como o estado de credulidade na simplicidade e boa f dos outros inocentes, o que nos coloca no estado genuno da pessoa, naturalmente prprio, como Rousseau apelidou de naturalmente bom, simples e sem malcia, que implica manifestar com sinceridade os seus sentimentos. Inato define-se como no adquirido pela experincia, mas fazendo parte da prpria estrutura gentica do ser, e que fica pr-determinado, nomeadamente como capacidades, no momento da concepo. Ignorncia define-se como a falta de conhecimento, por no ter havido instruo ou por no ter havido experimentao, constituindo a predisposio para a incompetncia e falta de percia. Cognitivo define-se como a aquisio do conhecimento, que necessita de certas capacidades de constatao ou cognio, para verificar a verdade do que se conhece pelos sentidos. Mundo define-se como a materializao da realidade nos lugares da nossa existncia, constituindo tudo o que nos rodeia. Experimental define-se como o processo de aquisio de conhecimento, baseado na observao prtica dos fenmenos. Normalmente, associamos o estado de felicidade aos primeiros anos de vida de uma pessoa, representada pela criana, ainda desconhecedora de muitos aspectos da Vida, sobretudo os relacionados com a psicologia humana e fundamentalmente ligados aos piores atributos da espcie humana. Chamamos as crianas de inocentes; o nosso sistema de representaes que se encarrega de apelidar de inocncia o estado de felicidade, porquanto um estado de desconhecimento das preocupaes que possam afectar a vivncia de cada um. Em norma um estado de desconhecimento das verdades, por detrs do que est institudo na informao.

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No estado adulto, so mais felizes aqueles que no conhecem os mecanismos de competio individual e social, nem lutam por um "status socioeconmico"; enfim, so os despreocupados, que no lidam com conspiraes, nem tecem jogos de interesses individuais. Abstraem-se da realidade mundana e at dos outros; vivem nos espaos deixados livres pelos outros, fugindo competio das aparncias. Efectivamente, h pessoas que so apenas o que os outros permitem, ou desconhecem, ou a que so indiferentes. Por isso, estes felizes tm uma viso romntica do mundo, quase pura, qual espelho da sua alma, transparente para o "Bem" e opaca para o "Mal", distante da intriga, da perversidade e da m inteno. lhes mais importante a sua apreenso do mundo, medida pela sua forma de ser e estar, do que a viso dos outros, um tanto subjectiva, mas sempre relativizada defesa de interesses de promoo das imagens e dos estatutos que se querem prezar e desenvolver, na nsia de se sobreporem ao poder dos outros. Uns vivem para si mesmos e outros vivem em funo das realizaes dos outros, estando mais atentos vida privada ou aparente dos oponentes. Talvez sejam mais puros os que se curvam sobre o seu umbigo; talvez mais felizes porque diminuem o rol dos problemas para resolver: Perdem muitas energias a combater os que andam constantemente a medir importncias pessoais com os demais. Existem pessoas que se alimentam a engravidar pelos ouvidos, sem efectuarem uma anlise crtica do que ouvem ou vem, e portanto so manipulados pelos outros, acabando por acreditar em todos, mas ficando confusos. Acabam por fugir dos problemas e das pessoas. aqui que entra o papel da educao, que trata de inculcar nas memrias os conceitos que importa referir, para construir uma realidade artificial, a que se colam muitas cabeas acadmicas, incapazes de contestar o valor do seu conhecimento. No mercado do trabalho e na economia s interessam algumas verdades, para que o sistema de capitalizao continue a triunfar.

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RACIONALISMO DOS INOCENTES (Princpio da simplificao):

Racionalismo define-se como a compreenso das relaes entre factos e consequncias, por aplicao do mtodo dedutivo de encadeamento lgico, que simplifica com eficcia o conhecimento da verdade e coloca em evidncia a razo para tudo o que acontece.

PAGANISMO E PROJECO HUMANA NO ALM VIDA (Princpio do oculto e da elevao condio de deuses):

Paganismo define-se como a religio antiga dos camponeses, baseada no culto a deuses que zelavam pelas suas necessidades imediatas de vida, havendo o deus das colheitas, o deus da fertilidade, o deus do amor, o deus da guerra, e claro o chefe dos deuses, bem ao modo do pensamento terreno. Projeco define-se como o transporte de conceitos, ideias e realidades para outras dimenses, onde se planeia aplicar uma unidade de pensamento e uma forma de ver a realidade. Humano define-se como as caractersticas da qualidade da espcie humana, que a distingue no plano universal, sobretudo ao nvel dos atributos da sensibilidade e conscincia. Oculto define-se como escondido do conhecimento geral, enformando-se de mistrio e segredo, pois que a informao sonegada, com o intuito de conferir estatuto a quem a possuir, ou por se julgar que no so verdades aceites. Deuses definem-se como a personificao da perfeio das entidades divinas, com poder sobre um tipo de elementos do universo, com capacidade de criao, transformao e regulao das causas de tudo.

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que, segundo o modo de pensar humano, os deuses entravam em desacordo blico, e portanto havia necessidade de um ente superior entre eles, mais forte e capaz de impor a sua vontade, pelo poder da sua ira. Os deuses emanavam e residiam de todas as fontes e fenmenos que impressionavam e atemorizavam os mortais. Infelizmente, esta ideia foi inoculada nas religies monotestas, em que o Deus punidor, embora sempre com a ideia de percurso de vida humana no sentido dos cus, onde est a perfeio e a causa de todas as coisas; o que facto que o Homem, pelo seu desenvolvimento tecnolgico vai caminhando ao encontro de Deus, e um dia encontr-lo- em si mesmo e no seu conhecimento de todos os segredos do universo, inscritos no material do cdigo gentico, que desesperadamente vai sendo perpetuado at ao fim dos tempos...! Assenta na ideia dos antigos de que o Homem percorre um caminho de aprendizagem e provao, no sentido de sublimar-se pelo sofrimento, at atingir a perfeio da alma, que era consubstanciada em corpos com atributos considerados supremos. Persiste a ideia, mesmo no domnio da teoria das reencarnaes, de que o Homem transforma-se sucessivamente at ser outro Deus, pelo que o sentido da Vida conseguirmos chegar todos perfeio, transformando-nos em Deuses! A engenharia gentica est a trabalhar para tal!

RELIGIO PARA A INOCNCIA, PARA A TIMIDEZ E PARA A DISCIPLINA SUBMISSA (Princpio do Obscurantismo):

Religio define-se como a crena num ente supremo e na sublimao dos sentimentos de justia, atravs de um caminho de condutas a cumprir, para comungar da divindade, e dar um sentido vida como percurso para a salvao. Timidez define-se como a inibio para o relacionamento social, motivada por insegurana, que conduz ao acanhamento (convico de ser diminudo e que

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embaraa pelo sentimento de vergonha de si mesmo) e impossibilita de ter coragem de intervir junto dos outros. Vergonha define-se como o receio de ser humilhado, pela reprovao das prprias atitudes, julgadas indecorosas, o que atrofia a aco. Disciplina define-se como o conjunto de regulamentos, que ensinam uma ordem de funcionamento e um mtodo de comportamento, de modo que haja submisso a um padro de normas institudas. Submisso define-se como o acto de obedecer passivamente, sujeitando-se autoridade de algo, servindo as ordens recebidas e remetendo-se a posies hierrquicas inferiores. Obscurantismo define-se como o estado de manuteno da ignorncia, sendo contrria ao funcionamento da razo, para que se alheiem do progresso ideolgico. A inocncia e a timidez so cultivadas e mantidas pela disciplina, que procura submeter, pela represso injusta, autoridade, julgada superior (Deus, Igreja, Pais, Governantes, etc.), e portanto com capacidade fsica ou intelectual para impor o sofrimento; o problema que nem todos se submetem, nem todos tm legitimidade moral para pertencer a uma autoridade, pelo que existem certos opositores que desafiam a autoridade e outros que se servem da autoridade em seu nico benefcio. Outros h que aceitam e defendem a autoridade, e outros que sentem-se obrigados a submeterem-se! Para mal das autoridades, o ser humano at gosta de submeter-se a entidades, julgadas superiores em determinados atributos, ligados ao conceito de personalidade e sua representao; s pe isto em causa quando descobre e se convence de que a autoridade tem imperfeies graves. Descobrem que afinal no correspondem ao que se pensava, at porque tm prticas menos dignas e condenveis, que os prprios crticos se sentem incapazes de fazer; sobretudo, as pessoas no admitem aquilo que os "padres" dizem "no olhes para o que fao, mas sim para o que digo". Por isto, h sempre um tempo para construir dolos, e outro

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tempo para destrui-los, associados ao percurso de aprendizagem de Vida, desde a adolescncia, perodo em que queremos escolher uma prtica de desenvolvimento pessoal. De facto, acabamos por descobrir, em toda a nossa Vida, que os dolos tm sempre "ps de barro", o que implica uma progresso no melhoramento da nossa personalidade; os que se agarram desesperadamente a um dolo so incapazes de evoluir. H os que ficam permanentemente agarrados aos dolos da sua adolescncia, e isso que lamentvel, mesmo ao nvel do percurso de uma civilizao, assente no desempenho de adultos, muitas vezes adolescentes mal resolvidos.

DEUS E SALVAO DA VIDA DOS ATERRADOS (Princpio da dependncia de umo motivo para se viver):

Deus entendido como o princpio e fim da existncia, no sentido da perfeio, pelo que o prprio percurso do Homem pode conduzi-lo at essncia de Deus, pelo controlo da criao, tornando-se tambm nele. Nisto poder consistir a salvao, que ser a obteno da felicidade eterna. Salvao define-se como a