PORRA ALDAIR PT7

8/18/2019 PORRA ALDAIR PT7

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Episódio 7: O passageiro.

>Depois da treta na faculdade

>fui levado a delegacia

>mais para enxerem meu saco mesmo do que qualquer outra coisa

>estava sendo interrogado pelo delegado

>não estavam me acusando de roubo

>pois a vítima mesmo avia con!rmado que não avia sido eu quem teria aassaltado

>mas o policial quis me levar para a delegacia mesmo assim

>disse que eu teria que responder por recepta"ão de material roubado

>tentei explicar que não comprei nada

>não adiantou

>no interrogatório# expliquei pro delegado que avia encontrado o celular nafaculdade

>e que estava apenas aguardando a liga"ão do dono para devolver

>disse que não atendi antes porque estava fa$endo prova

>o delegado viu que eu não tina o per!l de um assaltante>e que eu teria sido muito burro de não desligar o celular# não trocar o cip eainda atender a liga"ão do dono.

>fui liberado

>meu pai teve que ir no meio da noite me buscar na delegacia

>expliquei o ocorrido %& claro que usei a versão do: 'encontrei o celular()

>ele entendeu e disse que estava orguloso pela mina onestidade

>!quei feli$

>fomos pra casa

>lembrei da mina depósito

>lotei o *atsapp dela de mensagens# expliquei tudo


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>disse que não passou de um mal entendido

>pedi mil desculpas

>fui dormir re$ando para que ela acreditasse em mim

>funcionou

>ela deu risadas e me camou de a$arado

>estava tudo perfeito

>diferente da +,rbara# aparentemente a -aura con!ava mais em mim

>estava bem feli$

>conversamos bastante durante o dia

>infeli$mente era !nal de semana# não teria aula oe>não iria poder ver mina pitanguina na faculdade

>um pouco depois da ora do almo"o# ela di$ que teria que sair com a mãe

>o/a0.png

>larguei o *atsapp de lado e fui ogar ps1

>2ldair entra no quarto

>2ldair pergunta como foi com a -aura

>mina vontade era de socar a cara daquele !lo da puta

>que viado do caralo

>aquele fdp fe$ com que eu fosse parar na delegacia

>quase fui preso por culpa dele

>mas ai eu lembrei da -aura

>meu cora"ão se enceu de pa$

>lembrei que foi por causa do 2ldair que eu consegui me aproximar dela

>2ldair tina l, seus problemas# mas ele era 'o cara(

>2ldair era um g3nio

>o mundo seria um lugar melor se existissem mais pessoas como ele


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>teno sorte de t34lo como amigo

>respondo para ele que foi tudo perfeito

>falo sobre o lance do celular roubado

>2ldair !ca puto com o +iromba

>di$ que ia dar um eito

>!quei com medo de perguntar o que ele iria fa$er

>pergunto porqu3 ele tina me entregado um outro celular# , que elepoderia ter ligado para o meu

>a!nal# isso iria ter evitado toda a confusão.

>2ldair simplesmente di$ que assim parecia mais legal

>tive que concordar.

>2ldair pergunta qual & o plano

>não entendi muito bem de que plano ele estava falando

>(como assim5 não entendi( 6amília# ai de.

>ele disse que era o plano pro !nal de semana# se sairia com a -aura paraalgum lugar

>respondi que não sabia# tina medo de ser cedo demais>ele me manda criar coragem e tomar cuidado para não acontecer o queaconteceu com a 8anessa.

>equena pausa9

>8anessa era a menina do episódio .

>depois que levei um p& na bunda da +,rbara

>2ldair ainda tentou fa$er com que eu saísse com a 8anessa

>mas eu !quei tão pra baixo que acabei desperdi"ando a cance

>!m da pausa9

>digo que vou pensar

>2ldair di$ que não avia nada pra pensar e que , estava decidido


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>disse para eu convidar -aura para ir ao cinema

>digo que eu estava mal de grana# não iria rolar

>ele p;e a mão no peito e di$:

> 4 4 ão sei não cara ? não sei porqu3# mas aquela ideia não estava meparecendo muito boa.

> 4 ão quero ouvir não como resposta. ? insistia ele. ? e daqui a pouco o+iromba vem aqui para te pedir desculpas pessoalmente pelo acontecido.

> 4 O @ue55 ? pergunto no susto ? 4 Oras# ele fe$ besteira. =acaneou meu amigo# deve se desculpar.

> 4 ão cara# s&rio... não precisa# s&rio mesmo ? disse.

> 4 2... ura5 ? 2ldair parecia desapontado ? A, tina at& pensando emvestir ele com uma camiseta escrito 'eu sou um idiota(# ia ser tão divertido.

> 4 =&rio... não precisa ? insisto.

> 4 oxa# que pena... e se talve$ eu mandar ele usar uma fantasia de...

> 4 =&rio caraB ? Cnterrompo ? 8aleu mesmo# mas vou !car só com os

ingressos mesmo.

> 4 4 Do que voc3 ta falando5 ? 2ldair parecia confuso.

> 4 Dos ingressos oras# voc3 não iria me dar o dineiro5

> 4 Dineiro5 8oc3 me ouviu falar em dineiro5

> 4 F eu pensei que... ?eu não estava entendo mais nada.

> 4 eu disse que os ingressos são por mina conta.

> 4 e como & que vai ser então5 8oc3 vai comprar e me dar5

> 4 Ge avise qual !lme e qual sessão voc3 vai querer. Estea no cinema naora marcada e não se preocupe com mais nada. ? di$ia 2ldair enquanto ia


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embora.

> 4 ão concordo com essa ideia ? Hrito.

> 4 aquele momento# eu sabia que ia dar merda.

>não demora muito e -aura , me cama no *atsapp

>digo que & uma pena que oe não teria aula

>ela me cama de louco# disse que , estava de saco ceio da faculdade

>!quei mal agora# ela não entendeu o que eu quis di$er

>disse que não tava nem ai pra aula# só que se tivesse aula# eu iria poder v34la.

>Ie bait as been planted.exe

>ela ri e di$ 'foi mal(

>-aura di$ que não precisamos ir pra faculdade para nos vermos

>te bait *as a success.exe

>convido -aura para o cinema

>ela aceita. FullB

>marcamos o !lme# o or,rio# tudo certino

>marcamos de nos encontrar no sopping

>avisei ao 2ldair

>disse o or,rio e o !lme

>ele fala que quando estiver cegando a ora do !lme ele iria me ligar praentregar os ingressos.

>mesmo com medo# concordei.

>como eu , conecia o istórico do 2ldair# sabia que não poderia con!artotalmente

>peguei dineiro com meu coroa

>disse que era pra levar uma gata ao cinema


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>nunca vi meu pai me dar dineiro com tanto gosto

>tomo meu bano

>!co ceirosino

>vou para o sopping

>cego l, antes dela

>!co na pra"a de alimenta"ão esperando

>mando uma mensagem para o 2ldair avisando que faltava uma ora pro!lme

>2ldair responde: 'to ligado# !/ sussa(

>!quei sussa.

>uns J minutos depois

>mina pitanguina cegou

>estava linda

>KLK na escala ricter de bele$ura.

>sentou4se ao meu lado e perguntou se eu , tina comprado os ingressos

>disse que ainda não# mas que o 2ldair iria dar um eito.

>ela parece não ter entendido muito bem# mas não disse nada.

>a!nal# nem eu entendo o 2ldair.

>pergunto se ela quer comer alguma coisa

>ela di$ que tina acabado de lancar em casa

>insisto que ela aceite pelo menos que eu le pagasse um sorvete

>eu tina que mostrar que eu era um maco 2lfa.

>ela aceita e fomos ao GcDonalds.

>recebo uma mensagem no *atsapp

>2ldair disse que , conseguiu os ingressos.

>@uando estava digitando aonde ele poderia me encontrar para me entregar

>recebo um esbarrão e deixo o celular cair no cão


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>no meio da confusão olo para tr,s e recone"o o sueito

>era novamente o tal do +iromba

>o !lo da puta me deu um esbarrão e saiu va$ado

>pego o meu celular

>a tela não racou. F62.gif

>De repente cai a !ca

>reviro todos os meus bolsos

>-aura !ca assustada e pergunta o que eu estava procurando

>at& que...

>encontrei.>no bolso esquerdo estava J ingressos para o !lme que eu avia dito para o2ldair.

>ele deve ter pedido para o +iromba me entregar

>2ldair precisa rever esses m&todos de entrega

>custava dar na mina mão5

>-aura !ca sem entender nada

>pergunta de quem são esses ingressos

>digo que eu , avia comprado

>que estava apenas brincando com ela

>e que !quei assustado porque tive medo de que o cara tivesse me roubado

>ela acredita.

>6Ftomamos nosso sorvete.

>A, estava quase na ora do !lme

>nos dirigimos ao cinema

>na entrada do cinema passamos por duas garotas bastante nervosas

>uma estava muito assustada enquanto a outra conversava e gesticulava


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para um guarda

>4 O que voc3 ta olando5 ? pergunta -aura ao me ver parado olandoaquela cena.

>4 Er... nada não. ? continuei andando.

>entramos na ,rea do cinema e fomos caminando para a entrada das salas.

>mas uma coisa ainda me incomodava

>aquelas duas garotas assustadas não saiam da mina cabe"a

>4 8oc3 quer pipoca5 ? pergunto.

>4 ode ser.4 -aura responde com um certo entusiasmo.

>4 4 F aonde voc3 vai5 ? indaga -aura.

>4 8ou ao baneiro# rapidino.

>ela vai at& a !la da pipoca enquanto eu volto para a entrada do cinema

>as meninas ainda estavam conversando com o guarda enquanto ele falavacom algu&m pelo r,dio.

>me aproximo e pergunto o que aconteceu

>o guarda di$ que não era pra eu me preocupar e que era assunto particular.

>não me dou por satisfeito

>4 8oc3s foram assaltadas5 ? pergunto para uma das meninas.

>4 =imB Fm garoto levou nossos ingressos. ? ela responde com a vo$ meiotremula

>4 algu&m roubou os ingressos do cinema de voc3s55 ? eu parecia nãoacreditar no que tina acabado de ouvir.

>4 pois & ? a outra menina come"ou a falar ? 6oi uma coisa muito bi$arra. Fmgaroto se aproximou e perguntou qual !lme a gente iria assistir. Eu vi que ele

, tina perguntado para algumas pessoas# por isso nem liguei. 2i eurespondi que a gente ia ver 'Divertidamente( e ele pediu para conferir osingressos# porque ele disse que acava que tina algo de errado com oingresso dele. @uando eu peguei na bolsa ele puxou da mina mão eempurrou nós duas e saiu correndo.


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>QOODE=EPPE2-.gif

>de!nitivamente eu não estava acreditando que eu estava ouvindo aquilo.

>42 gente não acreditou que algu&m pudesse roubar ingressos do cinema#por isso estamos aqui esperando pra ver se ele seria burro o su!ciente para

aparecer pra assistir. Gas o pior não foi ele ter levado os ingressos# e sim oempurrão. Gina amiga ta assustada at& agora. ? completou a menina.

>O guarda disse que não conseguiram encontrar o rapa$ pela descri"ão queelas deram

>digo que encontrei um par de ingressos no cão# perto do baneiromasculino

>mostro a elas e pergunto se seria aquela sessão que elas teriam comprado

>as meninas con!rmaram>entrego o ingresso para elas.

>elas agradecem

>meu peso na consci3ncia não permitiu ouvir muito mais do que elasdisseram

>só queria sumir dali

>veo -aura me procurando

>carregava um saco de pipocas grande e um copo de refrigerante.

>4 2i est, voc3 ? ela di$ ao me encontrar. ? ola# não dava pra comprar muitacoisa# então aco que esse & o mais em conta. R só a gente dividir.

>FG2 H2POI2 @FE E=2 EG DC8CDCP 2= digo que , est, encima da ora do !lme e que não daria tempo# al&m do

mais algu&m deveria ter acado ,

>digo que vou comprar denovo

>a!nal# meu velo avia me dado dineiro mesmo

>olo pra bileteria


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>tava lotada

>fudeo.peg

>digo que vamos perder a sessão

>-aura ola pro mural e ve que vai ter uma outra sessão em outra sala emmeia ora

>olo pra !la

>eu tina meia ora... entro na !la

>a !la não andava

>cada passo era uma conferida no celular para ver se daria tempo ou não

>-aura , tina bebido quase todo o refri e tina come"ado a comer umaspipocas

>tava agoniado ,# não sabia se daria tempo ou não

>, tinam se passado uns J minutos

>faltava umas cinco pessoas

>aco que vai dar tempo

>mais alguns minutinos>=OF O PSTCGO

>olo a ora

>faltava uns 1 minutos

>DEF IEGO

>veo o pre"o dos ingressos

>JJ DC-G2=

>=orte que temos menos de JK anos e pagamos meia

>sorte que meu pai me deu 1 Peais

>sorte que eu tamb&m , tina uns reais na carteira.

>1 Peais menos os J da pipoca# sobrava J dilmas.


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>pe"o duas meias4entradas

>a mo"a manda eu escoler as cadeiras

>escolo

>a mo"a di$: são J Peais

>*tf5

>visuali$o que o !lme era D

>sess;es D são mais caras

>6DB

>sairia mais caro do que eu imaginei# mas ainda estava no meu or"amento

>abro a carteira me sentindo o omem do dineiro>pronto para puxar a nota de vinte dilmas

>*tf5

>tina apenas uma nota de K e algumas notas de J reais

>EF E=@FEego o dineiro

>fa"o as contas e só tina K7 Dilmas

>6FDEF.mov

>vou ter que abortar a missão

>olo para -aura preparado para dar a noticia

>ela me encara com aqueles olos angelicais e a boca ceia de pipoca

>42-+FG +O+PEG25 ? foi o que deu pra entender.

>4 ão teno dineiro su!ciente ? digo# envergonado.

>4 EF +EO +EU +E2C= 2+C ? di$ia ela em meio a peda"os de pipocas quevoavam pelos ares. ? IomaB ? disse en!m# , com a boca va$ia# meentregando a nota de K reais.

>!quei meio receoso em aceitar# mas !car sem assistir ao !lme seria pior.


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>pego o dineiro e compro os ingressos.

>quando est,vamos nos dirigindo a sala do !lme# -aura comenta que aqueleera o Vnico dineiro que ela tina para ir embora.

>WI65

>como algu&m gasta o dineiro da passagem e !ca tão tranquila5

>eu morava perto do sopping# poderia ir andando de boa.

>mas -aura morava em outro bairro# tina que pegar um Xnibus.

>digo que vou dar um eito

>pego o celular e mando mensagem para o 2ldair

>digo que o fdp me sacaneou com os ingressos roubados e que agora ele

estava me devendo

>digo para ele me tra$er dineiro aqui no sopping para pagar a passagemde -aura

>2ldair responde: 'Deixa com o pai(

>não tina muita escola

>con!ei.

>bloqueio o celular e vamos assistir ao !lme.

>depois de tantos contratempos# en!m eu estava ali# ao lado da minapitanguina

>eu estava tão nervoso# tão ansioso.

>@ueria tanto sentir o doce sabor daqueles lindos l,bios

>mas faltava a coragem para dar o primeiro passo

>se o 2ldair estivesse aqui# ele saberia o que fa$er...

>ela estava tão linda... não conseguia parar de ola4la.>4 o que foi5 ? -aura me pegou de surpresa enquanto eu a encarava ? temalguma coisa no meu rosto5

>4 ãoB... ãoB... ãoBB ão mesmoB R que... voc3 est, lindaB ? consigo di$eren!m.

>4 2...4 -aura cora envergonada. ? ObrigadaB ? mesmo naquele ambiente


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com lu$ redu$ida# consegui notar suas bocecas rubori$ando.

>decido que agora era a ora# não podia perder tal oportunidade

>digo que não aguento mais esperar

>passo mina mão por tr,s de sua cabe"a e inclino meu corpo na dire"ãodela

>sinto sua respira"ão ofegante bem unto de mim

>com meus l,bios bem próximo aos dela# sinto que ela est, totalmenteentregue

>seus l,bios estavam tr3mulos

>seus olos# pareciam perdidos.

>embora aquele curto intervalo de tempo estivesse maraviloso

>a!nal# era muito bom ter mina pitanguina completamente entregue Ymim.

>meu deseo falou mais alto e logo a beiei

>me senti nos c&us

>estava abra"ando padim "i"o

>podia at& ouvir uma orquestra de anos tocando ao fundo

>at& que...

>2cordo do delírio.

>4 2lgum problema5 ? -aura me cutucava.

>4 Er... não# não... por qu35

>4 voc3 !cou ai parado olando pro nada igual um maluco.

>4& que eu... eu... tava me lembrando de umas coisas.

>4mm# tudo bem então ? embora ela não tena entendido muito bem#decidiu deixar pra l,.

>o !lme come"ou

>não tive coragem de beiar mina pitanguina

>agora est,vamos de óculos D


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>e ela estava comendo pipoca

>o que di!cultava ainda mais as coisas

>visuali$o que sou um imbecil.

>o !lme at& que era muito divertido

>estar ali ao lado da mina pitanguina# ouvindo4a dar risadas

>era realmente muito bom

>mas faltava alguma coisa

>faltava o grand !nale

> a cada oportunidade que surgia eu me aproximava mais

>tentava toc,4la mais ve$es>tentei ogar meu bra"o por volta de seu pesco"o# não deu certo.

>o !lme ia passando# as oras tamb&m.

>logo logo o !lme iria acabar e eu precisava agir antes disso acontecer.

>eu precisava agir

>mas o que fa$er5

>decido acabar logo com a pipoca. =eria um obst,culo a menos.

>, estava quase acabando mesmo# então foi bem f,cil.

>feito.

>sem aquela pipoca no colo dela# tudo !cava mais f,cil

>faltava apenas eu tomar atitude...

>que era a parte mais difícil.

>& foda ser tão loser.

>a partir dai eu não conseguia mais prestar aten"ão no !lme

>não parava de olar para ela

>as ve$es ela notava e me olava com um sorriso encantador

>parecia estar dando carta branca


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>parecia gritar para todos os cantos do mundo: ODE GE +ECA2P 2HOP2

>no fundo eu sabia disso

>eu sabia que eu poderia bei,4la

>mas por que eu não conseguia fa$34lo5

>o tempo foi passando e aquilo me remoí4a por dentro.

>eu sei que eu sei beiar. A, tive uma pitanguina antes.

>mas e se eu esqueci como fa$er5 2!nal# são dois anos na seca

>e se eu sempre beiei mal# mas a +,rbara nunca me disse nada5

>e se a -aura não gostar5

>esses e mais outras centenas de pensamentos tomavam mina cabe"anesse momento

>o !lme acaba

>as lu$es se acendem

>-aura levanta

>ãoooooooooooooooB

>eu sabia que não poderia deixar esse momento passar em branco

>puxo a mão dela

>ela cai sentada em meu colo

>en!m# não tina para onde correr

>dou4le um beio daqueles de cinema

>do tipo que precisaria ogar um balde dZagua para separar nossas línguas

>2cordo do delírio

>4 8ai !car ai5 ? di$ia -aura de p enquanto o povo , saia da sala decinema.

>me levanto meio desengon"ado

>sabia que avia perdido uma ótima oportunidade

>queria ir ao baneiro e tacar mina cabe"a na parede


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>4 voc3 tem um eito bem peculiar ? disse -aura enquanto saiamos da sala.

>4 voc3 quer di$er: um completo idiota5 ? pensei em pensar# mas acabeidi$endo sem querer em vo$ alta.

>4 nãoB or que voc3 di$ isso5 Ie aco um fofo. ? -aura me da um beio na

boceca.

> 4 6ofo &5 R assim que estão camando os idiotas agora5 ? eu realmenteestava decepcionado comigo mesmo.

>-aura me puxa para um canto mais afastado

>4 2P2B ? ela di$ com uma vo$ imponente ? por que voc3 esta falando essascoisas de voc3 mesmo5

>4 por nada# desculpa# & só que...4 não consegui completar por vergona.

>4ola. ? disse -aura tocando meu queixo e levantando mina cabe"a#fa$endo com que eu a encarasse. ? sea l, o que voc3 estiver pensando#saiba que eu não ligo. Eu adorei sair com voc3 e estou amando suacompania. Iodos com quem , sai só queriam saber de me beiar# sóligavam para mina apar3ncia. ingu&m amais me deixou agir assim tãoespontaneamente. foi um beio simples

>apenas untamos nossos l,bios por um tempo

>mas eu me senti nas nuvens

>e dessa ve$ eu sabia que era real

>dessa ve$ eu pude sentir o calor.

>4 voc3 & incrível# sabia5 ? disse -aura enquanto me puxava em dire"ão asaída do sopping.

>eu estava fora de mim

>parecia que meu corpo orbitava em outras gal,xias nesse momento

>como pode existir tal garota tão incrivelmente incrível5

>cegamos na entrada do sopping

>4 ão teno dineiro para voltar para casa# vou ter que pedir pro meu paime buscar ?disse -aura.


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>4 ão precisa. Eu vou dar um eito.

>ligo para o 2ldair

>cade aquele fdp5

>2ldair não atende.

>recebo mensagem

>Estacionamento *tf5

>2ldair não tina carro# at& aonde eu sabia

>ser, que ele pegou o carro de algu&m emprestado5

>digo para ela me seguir>vamos at& a tal vaga

>tina um celta cin$a parado na vaga

>nunca vi aquele carro antes

>me aproximo

>recebo outra mensagem

>(procure do lado da roda traseira. lado esquerdo(

>WI65

>me abaixo e veo as caves do carro

>WI6J5

>G2= EF QO =EC DCPCHCPB

>4De quem & esse carro5 ? -aura fa$ a pergunta que eu tamb&m estava mefa$endo naquele momento.

>4 Er... ? quando eu me preparava pra responder.

>4 De um amigoB ? disse o 2ldair# que apareceu como sempre# do nada.

>42ldair555 ? ergunto no susto. ? 2onde voc3 tava5 E que carro & esse5

>4 eu estava indo embora# mas lembrei que voc3 & um imprest,vel e nãosabe dirigir ainda. E respondendo a sua outra pergunta# esse carro & de um


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amigo.

>4 2migo5 @ue amigo5 ? perguntei confuso.

>4 Eu teno muitos amigos...

>4 um... ? eu sentia que tina alguma coisa errada# mas eu precisava levar-aura pra casa# então não tina muitas op";es. ? Gas voc3 vai dirigir5 8oc3não tem nem carteiraB

>4 isso não quer di$er que eu não saiba dirigir ? Pesponde 2ldaircalmamente.

>fa$ sentido.

>entramos no carro

>-aura guia 2ldair at& a casa dela

>embora eu estava desesperado para saber de quem era o carro

>e com um medo enorme de ser parado em alguma blit$

>at& que a viagem foi tranquila

>2ldair dirigia muito bem e rapidamente est,vamos na casa da minapitanguina.

>saio do carro e a levo at& o portão

>me despe"o e dou um beio no rosto# em despedida.

>eu sabia que era muito pouco# mas não consegui fa$er mais do que isso.

>eu realmente era um loser

>quando eu estava voltando para o carro

>2ldair grita: 4 -2FP2B

>olo para ele assustado e ele gesticula para eu voltar at& ela

>4 8O-IE -[ E 62\2 DCPECIO# OPP2B ? di$ia ele.>4OM OM4 respondi.

>olei novamente para o portão e l, estava ela# meio confusa.

> 4 Ge camou5

> 4simB ? respondo enquanto me aproximo.


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>estou nervoso e sem muita coragem

>mas ao olar para o carro# veo a cara do 2ldair me apoiando

>e sei que ele me xingaria muito se eu não !$esse o que teno que fa$er

>2ldair era um amigo de verdade

>2ldair sabia como me dar apoio

>2ldair sabia como me encoraar.

>en!m# me aproximo de -aura e disse que adorei a noite de oe

>em meio a risos ela disse que eu , avia dito aquilo antes

>como uma cena de um !lme de com&dia rom]ntica

>eu digo: 4 mas ainda faltava uma coisa ? e a beio.>-aura retribui o ato como se estivesse esperando isso a noite toda

>posso estar maluco# mas aco que ouvi 2ldair dando umas bu$inadas emcomemora"ão.

>me despe"o de mina pitanguina

>agora com sentimento de dever cumprido.

>veo ela entrar e fecar o portão# dando tcau$ino.

>ai ai... eu estava nas nuvens.

>me aproximo do carro# pronto para !nali$ar aquela noite maravilosa

>ou"o uns barulos estranos

>4 2ldair# que barulo foi esse5 ? pergunto assustado.

>4 +arulos5 @ue barulos5 ? Pespondeu 2ldair levemente perturbado# comose tentasse esconder alguma coisa ? não ouvi barulo nenum.

>IFG IFG IFG

>ou"o o barulo novamente

>4 Est, vindo do porta malas.

>pe"o a cave para o 2ldair# que entrega com muita relut]ncia

>vou at& a traseira do carro e abro o compartimento


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>meu corpo gela

>com o susto# só consegui pensar em fecar aquilo o mais r,pido possível

>olo para o 2ldair com uma cara de p]nico

>sim# eu estava em p]nico.

>2ldair simplesmente da um sorrisino sem gra"a

>como o !lo da puta pode agir assim tão tranquilamente5

>dessa ve$ o 2ldair avia ido longe demais

>avia a porra de um cara amorda"ado dentro do porta malas.

>4 quer me explicar que porra & essa5

>4 aco que eu devo confessar que esse carro talve$ não sea de um amigo ?2ldair parecia meio sem gra"a

>4 EIQO DE @FEG DC2+O= R E==E 4 8OOPP2 2-D2CPB

PORRA ALDAIR PT7

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