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Relação de compatibilidade vertical
ou
Hierarquia das fontes
BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE
(ADI 514/PI)***
Normas Constitucionais Originárias
Normas Constitucionais Derivadas (E.C.)
Tratados Internacionais sobre
Direitos Humanos (art. 5º § 3º CF)
EC 45/2004
Princípios Positivados e Não
Positivados
STF
RESULTADOS DE AVALIAÇÃO DE NORMAS EM FACE À
CONSTITUIÇÃO
COMPATÍVEL INCOMPATÍVEL
A “norma”
avaliada é
Constitucional
Inconstituci
onalidade
(declaração
de invalidade
direta da
norma)
Promover
Interpretação
conforme
Declaração
sem redução
de texto
Decisão positiva
que indica o
sentido
constitucional
Decisão negativa
que exclui os
sentidos
inconstitucionais
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Espécies de Supremacia da Constituição
Material Formal
Relacionada à matéria,
conteúdo, substância.
Relacionada à forma,
procedimento, formalidade.
Constituição rígida ou flexível Constituições rígidas
Relevância sociológica
Relevância jurídica*
(peça fundamental para o
controle de
constitucionalidade)
Parâmetros de
controle
Toda a Constituição (preâmbulo não)
Tratados internacionais de direitos
humanos aprovados em dois turnos por
3/5 em cada Casa do CN.
Princípios positivados e não positivados
1
É possível controle deconstitucionalidade nas relaçõesentre particulares?
Prova oral - TJGO 2015
21
RESPOSTA
O STF reconhece a eficácia horizontal dos direitos
fundamentais, também chamada de aplicabilidade ou vinculação
dos direitos fundamentais nas relações privadas. Decidiu a Corte
pela necessária observância do devido processo legal como
requisito prévio à exclusão de cooperado ante a cooperativa
(STF; RE – 158.215/RS) de modo que seria possível, nesses
termos, a luz dos direitos fundamentais, o controle de
constitucionalidade difuso ou concreto nas relações privadas.
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O que pode ser objeto de controle de
constitucionalidade?
BLOCO DE
CONSTITUCIONALIDA
DE (ADI 514/PI)
NORMAS
SUPRALEGAIS
Normas Legais ou Atos
normativos primários
NORMAS
INFRALEGAIS
Normas do art. 59 ao 69 da CF/88;
Leis (U,E,DF,M)
Tratados Internacionais;
Decretos autônomos;
Regimentos dos tribunais;
Resoluções do CNJ e CNMP;
Regimentos das Casas Legislativas
Decretos Regulamentares
Instruções Normativas
Portarias etcRegulamentam ou dão executoriedade `as normas legais
Normas Constitucionais Originárias
Normas Constitucionais Derivadas (EC )
Tratados Internacionais sobre Direitos
Humanos (art. 5º § 3º CF)
Princípios Positivados e Não Positivados
TIDH NÃO
aprovados
conforme art.
5º § 3º CF
Atos normativos
+
Expressões de função
normativa
Função regulamentar (do Executivo)
Função regimental (do Judiciário)
Função legislativa (do Legislativo)
Decretos que veiculam ato normativo
Passíveis de controle
concentrado
EXEMPLOS:
2
IMPORTANTE!!!
"Estão sujeitos ao controle de constitucionalidade concentrado os
atos normativos, expressões da função normativa, cujas espécies
compreendem a função regulamentar (do Executivo), a função
regimental (do Judiciário) e a função legislativa (do Legislativo).
Os decretos que veiculam ato normativo também devem sujeitar-
se ao controle de constitucionalidade exercido pelo STF. O Poder
Legislativo não detém o monopólio da função normativa, mas
apenas de uma parcela dela, a função legislativa." (ADI 2.950-
AgR, rel. p/ o ac. min. Eros Grau, julgamento em 6-10-2004,
Plenário, DJ de 9-2-2007.)
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1
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: OAB
Prova: Exame de Ordem Unificado - XVIII
1) A supremacia da Constituição e a hierarquia das
fontes normativas destacam-se entre os pressupostos
do controle de constitucionalidade.
4
ESAF - Auditor Federal de Controle Externo/Controle
Externo
2) Em relação à supremacia material e formal das constituições,
podemos afirmar:
a) a formal é reconhecida nas constituições flexíveis
b) a material está relacionada à produção de um documento
escrito
4
c) a material tem a ver com o modo como as normas
constitucionais são elaboradas
d) a formal resulta da situação da Constituição no topo da
hierarquia das normas, independentemente da matéria tratada
e) a jurisdição constitucional está concebida para proteger a
supremacia material, mas não a supremacia formal da
Constituição
1
Prova: CESPE - 2013 - MPU - Técnico Administrativo
3) Todas as normas presentes na CF,
independentemente de seu conteúdo, possuem
supremacia em relação à lei ordinária, por serem
formalmente constitucionais.
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2
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia
4) Como atos interna corporis, as decisões normativas dos
tribunais, estejam elas sob a forma de resoluções administrativas
ou de portarias, não são passíveis do controle de
constitucionalidade concentrado.
22
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA
e AP) Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça
Avaliador Federal
5) É possível o controle abstrato de constitucionalidade
de leis ou atos normativos municipais em face da lei
orgânica municipal.
CESPE/AGU
6) É possível a declaração de inconstitucionalidade de
norma constitucional originária incompatível com os
princípios constitucionais não escritos e os postulados
da justiça, considerando-se a adoção, pelo sistema
constitucional brasileiro, da teoria alemã das normas
constitucionais inconstitucionais.
2
(CESPE/FINEP)
7) As emendas constitucionais não podem ser objeto de
controle de constitucionalidade, pois introduzem no
ordenamento normas de natureza constitucional.
2
6
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CESPE/MMA
8) Considerando que a lei orgânica seja equivalente,
no município, à sua Constituição, se uma lei ordinária
municipal ferir o disposto na lei orgânica do município,
então essa lei ordinária estará sujeita ao sistema de
controle de constitucionalidade.
CESPE/DETRAN-DF
9) O poder de modificar o texto originário da Constituição advém do
exercício do poder constituinte reformador e do revisor, os quais
podem ser manifestados a qualquer tempo, mediante o voto de três
quintos de cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos de
votação.
CESPE/Procurador-BACEN
10) O ordenamento jurídico nacional admite o controle concentrado
ou difuso de constitucionalidade de normas produzidas tanto pelo
poder constituinte originário, quanto pelo derivado.
2
2
2
Violação as regras do processo
legislativo constitucional
Vícios de
inconstitucionali
dade
FORMAL
(nomodinâmica)
MATERIAL
(nomoestática)
Conteúdo compatível com a
CF/88
Procedimento viola a CF/88
Conteúdo
compatível
com a CF/88Procedimento
viola a CF/88
PODER
CONSTITUINTE
Originário ou de 1º grau
(poder de fato/político)
Derivado ou de
2º grau(poder de direito)
Poder de criar uma
Constituição*
Reformador
Decorrente
Emendas à CF - EC
(art. 60)
Revisão - ECRjá exercido em 1993 (art.
3º, ADCT)
InstitucionalizadorConstituições Estaduais;
Lei Org. do DF*(divergente)
(CF, arts. 25 e 32 e ADCT, art.
11)
Reformaàs CE / LO*(divergente)
inicial
incondicionado
ilimitado
autônomo
Secundário
condicionado
Limitado
subordinado
Titular: povo
(Precursor: Emmanuel Sieyès, em “O que é Terceiro Estado?”)
PC Difuso: “Mutação
Constitucional”
CF
CF/88, art. 12
CE/LO
Altera as
instituições
Estatais
Organiza os
estados federados
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O que é princípio da
contemporaneidade?
Resposta
Uma lei só é constitucional perante o paradigma de confronto em
relação ao qual ela foi produzida.
(Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza, 20ª ed,
2016, Saraiva)
Conclusão: Não se admite inconstitucionalidade superveniente.
2
INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE(Não admitida no Brasil)
STF DOUTRINA MAJORITÁRIA
REVOGAÇÃO NÃO-RECEPÇÃO
* O que importa é a incompatibilidade material e
não a formal. Ex: Código Tributário Nacional
(CTN)
2
Requisitos para a recepção de normas
Esteja em
vigor no
momento do
advento da
NOVA
constituição;
Não ter sido
declarada
inconstitucional
durante a sua
vigência no
ordenamento
jurídico
ANTERIOR;
Ter
compatibilidade
FORMAL e
MATERIAL com
a com a
constituição
sob cuja
regência FOI
EDITADA;
Ter apenas
compatibilida
de
MATERIAL
com a NOVA
constituição.
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1
Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Analista Legislativo
11) Considere que lei editada sob a égide de determinada
Constituição apresentasse inconstitucionalidade formal, apesar
de nunca de ter sido declarada inconstitucional. Nessa situação,
com o advento de nova ordem constitucional, a referida lei não
poderá ser recepcionada pela nova constituição, ainda que lhe
seja materialmente compatível, dado o vício insanável de
inconstitucionalidade.
2
Prova: CESPE - 2014 - PM-CE - Oficial da Polícia Militar
12) Se houver incompatibilidade de caráter formal entre uma lei
preexistente e uma nova norma constitucional, tal lei não poderá
ser recepcionada, mesmo que seja materialmente compatível
com o novo diploma constitucional.
2
FORMAS DE INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL
ORGÂNICAPROPRIAMENTE
DITA
POR VIOLAÇÃO
AOS
PRESSUPOSTOS
OBJETIVOS DO
ATO NORMATIVO
2
Inconstitucionalidade
formal orgânica (1)
Vício na competência
legislativa para a
elaboração do ato (2)
(1) Decorre de vício de incompetência do “órgão” do qual promana o ato normativo.
(2) Exemplo: Município edita lei que versa sobre matéria inserta na competência
privativa da União estabelecida no art. 22, da CF/88.
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Inconstitucionalidade Propriamente Dita
vício no processo legislativo
Formal Subjetiva Formal Objetiva
Vício sobre o sujeito competentepara deflagrar o processolegislativo.
Sum.05, STF - “A sanção do
projeto supre a falta de iniciativa
do Poder Executivo” - Súmula
SUPERADA.
Relacionada as DEMAIS FASES
do processo legislativo, por
exemplo, quando o quórum
estabelecido não é observado.
21
2
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal
13) A sanção presidencial a projeto de lei não supre vícios de
iniciativa, padecendo de vício formal a lei sancionada, a ser
declarado por meio de ação judicial própria.
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI
Prova: Analista Judiciário – Judiciária
14) Convalida o vício de iniciativa a sanção presidencial a projeto
de lei de autoria de senador acerca de matéria de iniciativa
privativa do presidente da República.
Inconstitucionalidade
formal por violação
aos pressupostos
objetivos do ato
normativo
Os elementos de formação do ato normativo
não observam os pressupostos
constitucionais.
Ex: falta do pressuposto de “relevância e
urgência” na edição de MP.
2
É possível a responsabilidade doEstado por danos causados aparticulares decorrentes de leideclarada inconstitucional peloPoder Judiciário?
1
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-RJ
Prova: Auditor Substituto
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2
RESPOSTA
O dano tem que ser especifico, caso contrário, toda lei
declarada inconstitucional geraria responsabilidade do Estado,
logo não basta um dano decorrente do risco social.
2
Themistocles Cavalcanti “[...] a nulidade da lei ou de apenas alguns de
seus dispositivos, por violar garantias constitucionais, justifica a
responsabilidade quando, de sua aplicação, resultar prejuízo
patrimonial.”
Maria Emília Mendes Alcântara "[...] A só inconstitucionalidade da lei, a
só desconformidade dela ao ordenamento jurídico não é suficiente para
determinar a atuação do instituto da responsabilidade. Pode ocorrer
que o ato legislativo inconstitucional produza lesão de direitos cujos
efeitos não sejam patrimoniais; a sanção será neste caso a mera
declaração de inconstitucionalidade."
21
Inconstitucionalidade por vício de decoro parlamentar
Não se trata de umainconstitucionalidadeformal ou material
Vício na formação davontade doparlamentar
Exemplo: esquemade compra de votosapurado pelo STF naAção Penal nº 470(que tratou do“Mensalão”)
Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza, 19
edição; pg 439)
21
Fundamento
Art. 55, § 1º, CF/88, que dispõe que “é incompatível com o
decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento
interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do
Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas”.
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2
Controle
Preventivo
Prévio ou “a priori”
Exceção no Brasil
Visa impedir que projetos
inconstitucionais tornem-
se atos normativos.
Poder Legislativo CCJ
ou
Plenário do
parlamento
(principal controle
preventivo)
Poder Executivo Veto Jurídico
(art. 66, § 1º)
Poder Judiciário MS impetrado
por parlamentar Violação do processo
legislativo constitucional
(controle concentrado)
PEC violadora de
Clausulas Pétreas.
CONTROLE
PREVENTIVOProjeto de Lei
ou EC
Regra: Controle Político
(PL e PE)
Comissão de Constituição e
Justiça (Art. 58 caput)
ou
Plenário do Parlamento
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão
comissões permanentes e temporárias, constituídas na
forma e com as atribuições previstas no respectivo
regimento ou no ato de que resultar sua criação.
2
2
Introdução
ESQUEMA BÁSICO DA LEI ORDINÁRIA E COMPLEMENTAR CESPE/TRE-MA
15) É inadmissível o controle jurisdicional de
constitucionalidade de proposição legislativa em trâmite,
por ainda não existir lei ou ato normativo passível de
controle de constitucionalidade.
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CONTROLE
PREVENTIVOProjeto de Lei
ou EC
Regra: Controle Político
(PL e PE)
Comissão de Constituição e
Justiça (Art. 58 caput)
Veto Jurídico (Art.66 § 1º)
Art. 66. § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou
em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou
parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento,
e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado
Federal os motivos do veto.
2
Comunicação por meio de
mensagem do P.República
(48 h)
VETO
15 dias úteis+
motivação
• total• parcial• jurídico• político
palavras isoladasinconstitucionalcritério subjetivo
Presidente do SF
Sessão conjunta 30 dias Maioria absoluta Sessão aberta
VETO
MANTIDO
ARQUIVA
SUPERADO (Ex Nunc)
PROMULGA/PUBLICAP.R. P. do S.F. (48h)
Art. 66 § 2º - O vetoparcial somenteabrangerá texto integralde artigo, de parágrafo,de inciso ou de alínea.
Art. 66 § 7º - Se a lei não for promulgada dentro de
quarenta e oito horas pelo Presidente da República,
nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado
a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo,
caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
2
Promulgação
Presidente da
República
Presidente
ou
Vice Presidente do
Senado Federal
Publicação
Presidente da
República
Presidente e Vice
Presidente do
Senado Federal
Posicionamento do professor José Afonso da
Silva
2
Importante!!!
Embora a competência para fazer publicar as leis seja
constitucionalmente atribuída ao Presidente da República, nos
casos em que ela for promulgada pelo Presidente do Senado ou
Vice-Presidente do Senado, caberá a uma dessas autoridades a
publicação, pois "a autoridade que emitir o ato de promulgação
tem que providenciar imediata publicação." José Afonso da Silva.
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Art. 66 § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro detrinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelovoto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dadapela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)
§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, parapromulgação, ao Presidente da República.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no§ 4º, o vetoserá colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas asdemais proposições, até sua votação final. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 32, de 2001)
CESPE/FINEP
16) Embora o Poder Executivo possa negar-se a aplicar ato
normativo manifestamente inconstitucional, exercendo o controle
de constitucionalidade repressivo, não há previsão no
ordenamento jurídico brasileiro para que exerça também o
controle de constitucionalidade preventivo.
17) O Supremo Tribunal Federal, julgando uma ação direta de
inconstitucionalidade, pode declarar inconstitucionais apenas
algumas expressões do caput de um artigo de lei.
2
1
CONTROLE
PREVENTIVO
Projeto de Lei
ou EC
Regra: Controle Político
(PL e PE)
Comissão de Constituição e
Justiça (Art. 58 caput)
Veto Jurídico (Art. 66 §1º)
Exceção: Controle Jurisdicional Mandado de Segurança
impetrado por
parlamentar*
*1) Visando o cumprimento das regras do processo
legislativo
ou
2) Proposta de emenda violadora das Cláusulas Pétreas;
22
Tramitação da proposta
Câmara dos
Deputados
Senado Federal
DEPUTADO
SENADOR
Tramitação da proposta
Mandado de Segurança impetrado por parlamentar
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Importante!!!
Somente podem impetrar mandado de segurança os
congressistas da Casa Legislativa em que estiver tramitando a
proposta. Se o projeto de lei ou emenda constitucional estiver
tramitando no Senado Federal, apenas os Senadores poderão
impetrar o mandado de segurança; caso o projeto esteja
tramitando na Câmara, os deputados federais estarão legitimados
a fazê-lo.
22
Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-GO Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
18) Considere que um deputado federal tenha impetrado, perante
o Supremo Tribunal Federal, mandado de segurança em face de
proposta de emenda à constituição em tramitação na Câmara dos
Deputados, por entender que a proposta tendia a abolir o voto
direto, secreto, universal e periódico. Nessa situação, ainda que
haja a perda superveniente do mandato parlamentar, será
possível o prosseguimento do feito, já que a atualidade do
mandato só é exigida para a instauração da ação.
2
19- (CESPE/AGU) É admissível o controle de constitucionalidade de emenda
constitucional antes mesmo de ela ser votada, no caso de a proposta atentar
contra cláusula pétrea, sendo o referido controle feito por meio de mandado de
segurança, que deve ser impetrado exclusivamente por parlamentar federal.
20- (CESPE/Promotor-MPE-RN) O parlamentar dispõe de legitimação ativa
para suscitar, por meio de mandado de segurança, o controle incidental de
constitucionalidade pertinente à observância, pelo Parlamento, dos requisitos
que condicionam a válida elaboração das proposições normativas, enquanto
essas se acharem em curso na Casa legislativa a que pertença esse
parlamentar; no entanto, se a proposta legislativa for transformada em lei,
haverá a perda do objeto da ação e a perda da legitimidade ativa do
parlamentar.
1
1
CESPE/ TCE-AC
O texto a seguir deverá ser utilizado para as próximas questões.
Determinado parlamentar federal impetrou mandado de
segurança junto ao STF, questionando a legalidade do processo
legislativo na tramitação de determinada medida provisória.
Argumentou o parlamentar que a referida medida provisória fora
enviada para votação em plenário antes da apreciação pela
comissão que deveria emitir juízo prévio sobre o atendimento de
seus pressupostos constitucionais, da qual o impetrante faz parte.
2
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21) O parlamentar dispõe de legitimação ativa para suscitar o
controle incidental de constitucionalidade pertinente à
observância dos requisitos que condicionam a válida elaboração
das proposições normativas.
22) O mandado de segurança não será conhecido pelo STF, visto
que a ação cabível é a ação direta de inconstitucionalidade.
1
2
23) O mandado de segurança será conhecido pelo STF, visto que
o parlamentar tem legitimidade ativa para exercer o controle
concentrado de constitucionalidade.
2
CONTROLE
REPRESSIVORegra: Poder Judiciário
Via de Exceção: Difuso/ Concreto/
Incidental
2
Leis;
Emendas Constitucionais
Atos normativos;
Expressões de função normativa.
Origem: direito americano ("Marbury contra Madison“ –
Juiz: John Marshal)
2
CEGO + CÃO GUIA Teatro Municipal Segurança impede
entrada
LEI
MUNICIPAL
proíbe entrada de
animais no Teatro
Municipal
IMPETRA MANDADO DE SEGURANÇA
• concede Mandado de
Segurança
• declara inconstitu-
cionalidade lei municipal
(inter partes)
16
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CESPE/TRE-MA
24) O STF considera legítima a utilização da ação civil pública
como instrumento de fiscalização incidental de
constitucionalidade de leis ou atos do poder público municipal,
pela via difusa, quando a controvérsia constitucional não se
apresentar como o único objeto da demanda, mas como questão
prejudicial, necessária à resolução do conflito principal.
1 2
Controle
Repressivo
“a posteriori”
Incide sobre
norma já
elaborada
Regra no
Brasil.
Jurídico
Difuso, aberto,
incidental
ou
Concreto
(via de defesa)
(Regra)
1) Cláusula de
Reserva de Plenário
(art. 97)Exceção: precedente do
Tribunal ou STF
Ver S. Vinculante n. 10
2) Senado Federal:
art. 52, X (Ex nunc;
Erga Omnes)
3) Ação Civil Pública:
a declaração de
inconstitucionalidade
tem que ser a causa de
pedir e não o pedido da
ação.
Qualquer Juiz ou Tribunal
em um caso concreto.
Regra: eficácia inter partes e
ex tunc
Origem: direito americano
("Marbury contra Madison“
– Juiz: John Marshal)
2
VIA DE EXCEÇÃO: DIFUSO/ CONCRETO/ INCIDENTAL
Características:
Qualquer órgão do PJ poderá julgar STF
STJ
TJ
STM
JD
TRF TRT
JT JM
TST TSE
TRE
JEJF1º grau
2º grau
Tribunais Superiores
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros
ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os
tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do Poder Público.
Maioria Absoluta
DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE
Requisito
TRIBUNAL PLENO
ÓRGÃO ESPECIAL
ÓRGÃO
FRACIONÁRIO
Turma Câmara Seção
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO
OU
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1ª TURMA5 MEMBROS
PRESIDENTE
DO STF2ª TURMA
5 MEMBROS
STF11 MEMBROS
TRIBUNAL PLENOSúmula Vinculante nº 10 STF: Viola a cláusula de reserva de
plenário, a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora
não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do poder público afasta sua incidência, no todo ou
em parte.
EXCEÇÕES À RESERVA DE PLENÁRIO.
a) Existência de pronunciamento do plenário ou da corte
especial do tribunal, bem como do plenário do Supremo
Tribunal Federal sobre a questão.
b) Normas anteriores à constituição: nesse caso, o órgão
fracionário menor declarará que a lei ou ato normativo foram
revogados ou não recepcionados pela nova ordem constitucional.
c) Interpretação conforme a constituição: nessa situação, há o
reconhecimento de que a lei é constitucional, desde que
interpretada em certo sentido que a compatibilize com a Carta
Magna.
18
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2
INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO.
Impõe que, no caso de normas polissêmicas ou
plurissignificativas, dê-se preferência à interpretação que lhes
compatibilize o sentido com o conteúdo da CF.
Admitem mais de uma interpretação
Deve-se escolher a que
não seja contrária ao
texto da Constituição.
A regra é a conservação da
validade da lei, e não a
declaração de sua
inconstitucionalidade.
Implementada pelo Judiciário e, em última instância, de
maneira final, pela Suprema Corte.
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ
Prova: Analista do Ministério Público - Administrativa
25) Determinado Procurador de Justiça foi intimado de acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do respectivo Estado, que havia
negado provimento a recurso de apelação interposto pelo
Ministério Público. Após detida análise do acórdão, percebeu que
a Câmara julgadora havia deixado de aplicar, voluntariamente, ao
caso concreto, uma norma inserida em lei federal. Na medida em
que não era possível a interposição de qualquer recurso no
âmbito do Tribunal de Justiça, o Procurador de Justiça deveria:
4
a) interpor recurso especial endereçado ao Superior Tribunal de
Justiça, tendo por fundamento a não aplicação da lei federal;
b) interpor recurso extraordinário endereçado ao Supremo
Tribunal Federal, isso em razão da afronta ao princípio
democrático;
c) impetrar mandado de segurança, junto ao Superior Tribunal
de Justiça, por ter sido violado o direito líquido e certo à
observância da lei federal em vigor;
4
d) ajuizar reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, por
inobservância à súmula vinculante que considera dissonante da
cláusula de reserva de plenário o obrar da Câmara;
e) interpor recurso ordinário, endereçado ao Superior Tribunal
de Justiça, em razão da não observância do dever processual de
correta fundamentação das decisões judiciais.
4
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal
26) Na apreciação do controle de constitucionalidade em grau de
recurso, os autos devem ser remetidos ao relator da Câmara
Julgadora do Tribunal, que poderá monocraticamente declarar a
inconstitucionalidade da lei.
2
Analisa o caso concreto
VIA DE EXCEÇÃO: DIFUSO/ CONCRETO/ INCIDENTAL
Características:
Legitimados: Qualquer pessoa
Efeitos: Regra:
Exceção:
Inter partes / Ex tunc
Erga omnes / Ex nunc – quando julgado pelo STF em
recurso extraordinário ou em aplicação da S.
Vinculante.
2
Teoria da abstrativização do controle difuso
STF
Decisão do STF: interpartes
Senado Federal: eficácia erga omnes (art. 52, X, da CF/88)
Min. Gilmar Mendes.
Decisão do STF: erga omnes
Senado Federal: conferir simples efeito de publicidade
Decisões do Plenário do STF proferidas em controle difuso
O controle concentrado deconstitucionalidade, realizado peloTribunal de Justiça, não impede que amatéria seja rediscutida, pelo SupremoTribunal Federal, em sede de controledifuso de constitucionalidade?
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCM-SP
Prova: Agente de Fiscalização
1
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Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal
27) Os efeitos da declaração de inconstitucionalidade em controle
de constitucionalidade difuso no âmbito do tribunal de justiça são
erga omnes e ex nunc, como o são os efeitos de declaração de
inconstitucionalidade de lei em controle difuso no âmbito do STF.
FGV - OAB EXAME DA ORDEM
28) Declarando o Supremo Tribunal Federal, incidentalmente, a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal em face da
Constituição do Brasil, caberá
a) ao Procurador-Geral da República, como chefe do Ministério
Público da União, expedir atos para o cumprimento da decisão
pelos membros do Ministério Público Federal e dos Estados.
b) ao Presidente da República editar decreto para tornar inválida
a lei no âmbito da administração pública.
3
c) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou
parcialmente, conforme o caso, desde que a decisão do Supremo
Tribunal Federal seja definitiva.
d) ao Advogado-Geral da União interpor o recurso cabível para
impedir que a União seja compelida a cumprir a referida decisão.
3
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Cuiabá – MT
Prova: Técnico de Nível Superior - Bacharel em Direito
29) Determinada causa foi inicialmente ajuizada perante um juízo
de primeira instância e, após regular tramitação, com a prolação
de inúmeras decisões e a interposição de diversos recursos, foi
encaminhada ao Supremo Tribunal Federal sob o argumento de
que certa lei editada pela União era inconstitucional.
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O Tribunal, pela unanimidade dos seus membros, reconheceu o
vício de inconstitucionalidade da lei e deu provimento à pretensão
formulada pelo autor da ação, decisão esta que transitou em
julgado no início de 2006.
A respeito dessa espécie de controle de constitucionalidade
realizado pelo Supremo Tribunal Federal, considerando o teor da
sistemática constitucional, é correto afirmar que
1
a) não afeta a vigência da lei considerada inconstitucional, que
somente deixará de ser aplicada no caso concreto apreciado pelo
Tribunal.
b) deve necessariamente, por se tratar de decisão definitiva de
mérito, produzir eficácia contra todos e efeito vinculante,
excetuando-se o Poder Legislativo.
c) deve necessariamente, em razão da teoria da transcendência
dos motivos determinantes, estender-se a todas as leis de
conteúdo semelhante.
1
d) produz efeitos em relação às partes envolvidas e, por força do
princípio da isonomia, sobre todos aqueles alcançados por leis de
conteúdo semelhante.
e) produz eficácia contra todos e efeito vinculante, pelo fato de a
decisão ter sido proferida por uma maioria qualificada, incluindo o
Poder Legislativo.
1
Art. 103-A - O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou
por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus
membros, após reiteradas decisões sobre matéria
constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação
na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem
como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma
estabelecida em lei.
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IMPORTANTE !!!
Não é possível o controle concentrado de constitucionalidade
das súmulas, de jurisprudências, ainda que vinculantes, pois
segundo o STF elas não possuem caráter normativo suficiente
para que o controle seja exercido.
2
VINCULANTE
STF
STJ
TJ
STM
JD
TRF TRT
JT JM
TST
TRE
JEJF
TSE
ADM PÚBLICA
Fed. Est. /DF Mun.
ABRANGÊNCIA DA SÚMULA VINCULANTE
* A súmula vinculante NÃO alcança o Poder Legislativo em sua
função típica (legislar e fiscalizar), porém nas funções atípicas
(administrar e julgar), o referido Poder deverá obedecer à súmula
vinculante (Rcl 2.617, Inf. 386/ STF).
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB
Prova: Exame de Ordem Unificado - XIX - Primeira Fase
A vinculação sumular incide sobre a administração pública direta e indireta e os demais
órgãos do Poder Judiciário, não podendo, porém, atingir o Poder Legislativo.
Cuidado!!!
1 1
IMPORTANTE!!!
Quando o legislador edita nova lei com o mesmo conteúdo
daquilo que foi declarado inconstitucional pelo STF, não caberá
reclamação ao STF pedindo que essa lei seja automaticamente
julgada também inconstitucional (Rcl 13019 AgR, julgado em
19/02/2014). Será necessária a propositura de uma nova ADI
para que o STF examine essa nova lei e a declare
inconstitucional. Vale ressaltar que o STF pode até mesmo mudar
de opinião no julgamento dessa segunda ação.
http://www.dizerodireito.com.br/2015/10/superacao-legislativa-da-
jurisprudencia.html
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O que é reversão jurisprudencial, reação legislativa ou ativismo
congressual?
STF. Plenário. ADI 5105/DF, Rel. Min. Luiz
Fux, julgado em 1º/10/2015 (Info 801).
Resposta
É a possibilidade do legislador, por emenda
constitucional ou lei ordinária, superar/contrariar a
jurisprudência. Porém, há limitações.
Proposta por meio de
emenda constitucionalProposta por lei ordinária
Quando a jurisprudência
violar os limites previstos no
art. 60, e seus §§, da
CF/88, ou seja, não pode
ofender uma cláusula pétrea
ou o processo legislativo
para edição de emendas.
Condição: o Congresso Nacional
deverá comprovar que as premissas
fáticas e jurídicas sobre as quais se
fundou a decisão do STF no
passado não mais subsistem.
Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU
Prova: Procurador do Ministério Público
30) A deliberação do STF em controle abstrato de
constitucionalidade acerca da interpretação de determinada
cláusula constitucional não impede que o Congresso Nacional,
observados os limites ao poder de reforma, aprove emenda
constitucional em sentido contrário à referida deliberação.
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Possibilidade de o STFmodificar entendimento
firmado em sede de controle concentrado
Mudanças no cenário jurídico, político,
econômico ou social do país
*Reforma das decisões anteriores contrárias ao
novo entendimento do STF
Interposição de recurso próprio
Ação rescisória própria
Instrumentos
Nos termos do art.
485 do CPC,
observado o
respectivo prazo
decadencial (art.
495).
Ano: 2016 Banca: CESP EÓrgão: FUNPRESP-EXE
Prova: Especialista - Área Jurídica
31) A decisão do STF declarando seja a constitucionalidade, seja
a inconstitucionalidade de preceito normativo não produz a
automática reforma ou rescisão de sentença que lhe seja anterior
e na qual tenha sido adotado entendimento contrário a tal
decisão, sendo necessário, como regra, que a parte impugne a
sentença mediante recurso processualmente adequado ou
mediante ação rescisória.
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CONTROLE
REPRESSIVORegra: Poder Judiciário
Via de Exceção: Difuso/ Concreto/
Incidental
2
Leis;
Emendas Constitucionais
Atos normativos;
Expressões de função normativa.
Origem: direito americano ("Marburycontra Madison“ – Juiz: John Marshal)
Origem: europeu (austríaco)
Via de Ação: Concentrado/
Abstrato/Em tese/ direto
2
Controle Jurisdicional de Constitucionalidade
Difuso/Concreto Concentrado/Abstrato
Acesso à Justiça Maior Menor
Legitimados Qualquer
pessoaArt. 103 da CF/88
Órgão
CompetenteArt. 93, CF/88 STF ou TJ
Direito tutelado Direito SubjetivoDireito objetivo
(proteção da CF)
2
Controle Jurisdicional de Constitucionalidade
Difuso/Concreto Concentrado/Abstrato
Meios de alegação
Questão
incidente em
qualquer
processo
Questão principal com
ações próprias
Eficácia
RetrospectivaPara as partes Para todos
Eficácia
Prospectiva
Para todos a
partir da
decisão do S.F.
Exceção
1
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ
Prova: Técnico do Ministério Público - Administrativa
32) De acordo com o art. 97 da Constituição da República
Federativa do Brasil, “somente pelo voto da maioria de seus
membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão
os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público”. Determinado juiz de direito, após ler
esse preceito, que somente faz menção a tribunais, e constatar
que nenhum comando expresso na Constituição o autorizava a
realizar o controle de constitucionalidade, negou requerimento
formulado pelo Ministério Público em sede de ação civil pública.
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1
No caso concreto, o Ministério Público pretendia que o juiz de
direito deixasse de aplicar uma norma que considerava
inconstitucional, o que teria influência direta na resolução do
problema concreto. À luz da sistemática constitucional, o controle
de constitucionalidade pretendido pelo Ministério Público é
considerado:
a) difuso, podendo ser realizado pelo juiz de direito;
b) concentrado, somente podendo ser realizado por tribunal;
c) abstrato, podendo ser realizado pelo juiz de direito;
d) difundido, somente podendo ser realizado por tribunal;
e) concreto, somente podendo ser realizado por tribunal.
IMPORTANTE!!!
“As decisões proferidas em sede de controle concentrado de
constitucionalidade, em regra, passam produzir efeitos a partir da
publicação, no veículo oficial, da ata de julgamento.”
(STF - Rcl 6.999-AgR, rel. min. Teori Zavascki, julgamento em
17-10-2013, Plenário, DJE de 7-11-2013.)
2
CESPE/DETRAN-DF
33) Constituem atos normativos, passíveis de controle de
constitucionalidade pelo sistema concentrado, as leis, as
resoluções administrativas dos tribunais, as súmulas de
jurisprudência, as emendas constitucionais e as medidas
provisórias.
2
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Cuiabá – MT
Prova: Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal
34) Com o objetivo de assegurar a plena execução de lei que
veiculava matéria de natureza tributária, o Presidente da
República expediu o respectivo regulamento.
Ocorre que esse ato normativo foi considerado pelo Congresso
Nacional como exorbitante do poder regulamentar, o que o levou
a sustá-lo.
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O Chefe do Poder Executivo, irresignado com o ocorrido,
determinou que fossem adotadas as providências necessárias à
submissão do decreto legislativo, que sustou o regulamento, ao
controle concentrado de constitucionalidade exercido pelo
Supremo Tribunal.
À luz dessa narrativa e da sistemática constitucional, é correto
afirmar que esse decreto legislativo
a) não pode ser submetido ao referido controle, pois, ao aferir a
compatibilidade do regulamento com a lei, sua essência
enquadra-se no plano legal, não no constitucional.
4
b) pode ser submetido ao referido controle, a exemplo do que
ocorre com todos os atos normativos, de natureza legal ou
infralegal.
c) não pode ser submetido ao referido controle, pois não
apresenta os atributos da generalidade e da abstração.
d) pode ser submetido ao referido controle, pois aufere o seu
fundamento de validade na Constituição e sua força normativa é
negativa.
e) não pode ser submetido ao referido controle, pois somente os
atos normativos estão sujeitos a ele.
4
EM FACE DA
EM FACE DA
VIA DE AÇÃO/ CONCENTRADO/ EM TESE/ ABSTRATO/ DIRETO
Características:
STF
TJ
Constituição
Federal
Constituição
Estadual
Competência Lei federal;
Lei estadual;
Lei distrital;
Lei municipal.
Lei estadual;
Lei municipal.
2
Leis/Atos Normativos Federais
Leis/Atos Normativos Municipais
Leis/Atos Normativos Estaduais
e Distritais
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE CONTROLE
CONCENTRADO
STFADC
ADI
Tribunais
dos Estados
e do DF
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LEGITIMADOS NAS AÇÕES DE CONTROLE ABSTRATO:
Mesa
Presidente da República
Procurador Geral da República
CFOABPartido político rep. no CN/ Confederação
Sindical/ Entidade de Classe de âmbito nacional
Governador de Estado e do DF.
Câmara dos Deputados
Senado Federal
Assembleia Legislativa
Câmara Legislativa
CF Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação
declaratória de constitucionalidade:
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito
Federal;
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
2
3
Ações d
e c
ontr
ole
abstr
ato
esta
dual Constituição Federal não enumerou os legitimados ativos
Competência do legislador estadual
A Carta da República veda a atribuição da legitimação deagir um único órgão.
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ
Prova: Analista do Ministério Público - Processual
35) Determinado Promotor de Justiça, no curso de um inquérito
civil, constatou que certa lei estadual, cuja aplicação, ou não,
tinha influência direta na resolução do problema concreto
submetido à sua apreciação, era flagrantemente inconstitucional.
A partir de então, realizou amplos estudos a respeito de como
deflagrar o controle de constitucionalidade. À luz da sistemática
constitucional brasileira, é correto afirmar que:
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a) a lei estadual somente poderia ser submetida, pelo devido
legitimado, ao controle concentrado de constitucionalidade
realizado pelo Supremo Tribunal Federal;
b) não há nenhum instrumento, ao alcance do Promotor de
Justiça, para pleitear a não aplicação da lei estadual a um caso
concreto;
c) a declaração de inconstitucionalidade da lei estadual poderia
fazer parte do pedido da ação civil pública que viesse a ajuizar;
4
d) a lei estadual poderia ser submetida, pelo devido legitimado,
ao controle concentrado de constitucionalidade realizado pelo
Tribunal de Justiça;
e) a lei estadual poderia ser declarada inconstitucional, por
qualquer órgão jurisdicional, unitário ou colegiado, a partir de
pedido formulado pelo interessado.
4
2
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia
36) Se a câmara de vereadores de um município entender que o
prefeito local pratica atos que lesam princípios ou direitos
fundamentais, ela poderá propor uma ADPF junto ao STF
visando reprimir e fazer cessar as condutas da autoridade
municipal.
BESC FGV
37) Perante o Supremo Tribunal Federal, a ação direta declaratória de
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual em face da
Constituição Federal pode ser proposta:
a) pelo Procurador-Geral da República, com exclusividade.
b) pelo Presidente da República, pela Mesa do Senado Federal, pela Mesa da
Câmara dos Deputados ou pelo Procurador-Geral da República.
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c) pelo Presidente da República, pela Mesa do Senado Federal, pela Mesa da
Câmara dos Deputados, por Mesa de Assembléia Legislativa, por Governador
do Estado, pelo Procurador-Geral da República, pelo Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil, por partido político com representação no
Congresso Nacional, por confederação sindical ou entidade de classe de
âmbito nacional.
d) pelo Procurador-Geral da República, pelo Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil e pelo Advogado-Geral da União.
e) pela Mesa do Senado Federal, pela Mesa da Câmara dos Deputados, por
Mesa de Assembléia Legislativa, por Governador do Estado, pelo Procurador-
Geral da República, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil, por partido político com representação no Congresso Nacional, por
confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional e estadual.
3
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCM-SP
Prova: Agente de Fiscalização - Ciências Jurídicas
38) Os legitimados à deflagração do controle de
constitucionalidade, perante o Tribunal de Justiça, devem ser os
mesmos previstos para realizar esse tipo de controle perante o
Supremo Tribunal Federal;
2
Pertinência Temática – Legitimidade Ativa Relativa
RelaçãoNorma impugnada
+
Atividades institucionais do requerente
Sujeitos
• Governador de Estado ou Distrito Federal• Mesa da Assembléia Legislativa• Mesa da Câmara Legislativa (DF)• Confederação Sindical• Entidades de Classe de Âmbito Nacional
2 2
Conceito: Não há relação entre norma impugnada e as atividades
institucionais do requerente
Sujeitos
• Presidente da República
• Mesa do Senado Federal
• Mesa da Câmara dos Deputados
• Procurador Geral da República
• Partido Político com representação no Congresso Nacional
• Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
Legitimidade Ativa Absoluta ou Universal
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2
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia
39) Se o governador de um estado da Federação ajuizar ADI
contra lei editada por outro estado, a ação não deverá ser
conhecida pelo STF, pois governadores de estado somente
dispõem de competência para ajuizar ações contra leis e atos
normativos federais e de seu próprio estado.
22
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Analista judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Federal
40) Entre os legitimados universais para a propositura de ação
direta de inconstitucionalidade inclui-se o governador de estado, e
entre os legitimados especiais inclui-se o presidente da
República.
1
Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE
Prova: Delegado de Polícia
41) São legitimados para propor ADI, não se sujeitando ao
exame da pertinência temática, o presidente da República, as
mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o
procurador-geral da República, partido político com
representação no Congresso Nacional e o Conselho Federal da
OAB.
CESPE/Procurador-TCE-ES
42) Não se exige, para fins de ajuizamento e conhecimento da
ADI, a prova da pertinência temática por parte das Mesas do
Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das Assembleias
Legislativas dos estados ou da Câmara Legislativa do DF.
2