Portefólio INPP 2014-2015

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EB1/PE da Lombada - Ponta do Sol

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  • LISTA DE OBRAS E TEXTOS PARA INICIAO

  • 2

    EDUCAO LITERRIA

    Estas foram as obras escolhidas pelo grupo de formao

    1. ANO

    1 - Alice Vieira Corre, Corre, Cabacinha in O Menino da Lua e Corre, Corre, Cabacinha

    2 - Elizabeth Shaw A Ovelhinha Preta

    2. ANO

    1- Lusa Dacosta O Elefante Corderosa

    2 - Jos Eduardo Agualusa A Girafa que Comia Estrelas

    3. ANO

    1 - Guerra Junqueiro Boa sentena, O fato novo do Sulto,

    Joo Pateta in Contos para a Infncia

    2 - Lusa Dacosta Robertices

    3- Alice Vieira A Arca do Tesouro Um Pequeno Conto Musical

    4. ANO

    1 - Antnio Manuel Couto Viana Versos de Cacarac (escolhemos

    os poemas Uma nau maravilhosa e As cores)

    2 - Jos Saramago A Maior Flor do Mundo

  • 3

    A necessidade de qualificar o ensino do Portugus, as medidas

    consubstanciadas no Plano Estratgico para o Ensino do Portugus, entre elas

    a elaborao do novo Programa de Portugus para o Ensino Bsico, obrigam a

    que se proceda nesta fase ao trabalho direto com os docentes, apoiando a

    implementao deste documento e o trabalho nas escolas.

    Assim torna-se premente promover formao que corresponda s prticas

    pedaggicas propostas no programa, assim como aos avanos metodolgicos

    da didtica da lngua e da didtica da literatura, aos contributos cientficos das

    reas do saber mais diretamente implicadas no ensino da lngua portuguesa,

    que se consubstanciem na elaborao e testagens de materiais e documentos

    didtico pedaggico.

    A estruturao do texto programtico numa lgica de ciclo torna necessria a

    construo de roteiros de anualizao do programa, de acordo com os

    resultados esperados por ciclo e prevendo organizao equilibrada e

    progressiva dos descritores de desempenho propostos, nomeadamente

    atravs: (i) da construo de sequncias e de materiais didticos, em

    consonncia com os pressupostos do programa e com a estrutura proposta

    para os roteiros de apoio implementao destes, da responsabilidade da

    DGIDC; (ii) da aferio do tipo de atividades para sala de aula; (iii) de

    propostas de construo de sequncias pedaggicas (conceo e execuo de

    sequncias didticas especficas para o 1 ciclo, com definio de objetivos e

    exemplos de atividades);

    Pretende-se deste modo dotar os professores das ferramentas necessrias a

    uma didtica do portugus cientificamente fundamentada e pedagogicamente

    validada e de acordo com as orientaes propostas pelos novos programas

    para o ensino bsico.

  • 4

    Lngua Portuguesa no 1 Ciclo

    A lngua materna no s um importante

    fator de identidade nacional e cultural como,

    no domnio do ensino/aprendizagem,

    desempenha um papel fundamental no

    desenvolvimento das competncias gerais de

    transversalidade disciplinar.

    Esta rea dever pois garantir aos alunos o desenvolvimento de competncias

    especficas no domnio de:

    Compreenso e expresso oral (capacidade para atribuir significado a

    discursos orais em diferentes variedades do portugus, bem como

    capacidade para a sua produo);

    Leitura (implicando a capacidade de descodificar um texto escrito e dele

    extrair informao e construir conhecimento);

    Expresso escrita (incluindo no s o conhecimento do sistema de

    representao grfica adotado mas tambm o desenvolvimento dos

    processos cognitivos e lingusticos necessrios ao planeamento,

    formatao lingustica, reviso, correo e reformulao do texto

    escrito);

    Conhecimento explcito da lngua (desenvolvimento de uma conscincia

    lingustica que permitir o controlo, uso e seleo das estratgias,

    instrumentos e regras mais adequadas, tanto na compreenso como na

    expresso, em cada situao de comunicao).

  • 5

    Compreenso oral

    Capacidade para prestar ateno a discursos em diferentes variedades

    do Portugus, incluindo o Portugus padro;

    Capacidade para extrair e reter a informao essencial ao discurso;

    Familiaridade com o vocabulrio e com as estruturas gramaticais da

    lngua portuguesa.

    Expresso oral

    Mobiliza vocabulrio diversificado e estruturas sintticas de

    complexidade crescente;

    Expresso de forma confiante, clara e audvel, com adequao ao

    contexto e ao objetivo comunicativo;

    Capacidade de controlo da voz ao nvel da articulao, da velocidade de

    elocuo e curva meldica;

    Capacidade de desempenhar, de uma forma cooperativa, o papel de

    locutor, em contexto escolar;

    Pesquisa e recolhe produes do patrimnio oral;

    Capacidade de formatao de discursos de complexidade crescente.

    Leitura

    Automatizao do processo de decifrao;

    Domnio dos mecanismos bsicos de extrao de significado de material

    escrito;

    Capacidade para perseverar na leitura de um texto.

  • 6

    Expresso escrita

    Conhecimento de tcnicas bsicas da organizao textual;

    Utilizao de tcnicas de recolha e organizao da informao;

    Domnio das tcnicas instrumentais da escrita;

    Capacidade para produzir pequenos textos com diferentes objetivos

    comunicativos;

    Domnio de tcnicas bsicas de organizao textual;

    Conhecimento de regras gramaticais bsicas (em situao de uso).

  • 7

    As sesses da formao com os docentes pautaram-se em grande parte

    nos trs grandes grupos:

    Compreenso/Expresso Oral

    O Desenvolvimento da Linguagem Oral: Percursos de Desenvolvimento

    possvel afirmar que existe uma relao direta entre o grau de

    desenvolvimento lingustico entrada do 1 Ciclo e o sucesso a alcanado, em

    particular nos primeiros anos. Concretamente, o domnio da oralidade

    determinante na aprendizagem da leitura e da escrita () pelo que aquele

    desenvolvimento deve ser estimulado desde o ensino pr-escolar, sendo o

    papel do professor do 1 Ciclo crucial.

    (Brochura Desenvolvimento Lingustico p.6)

    Origem da Linguagem

    A espcie humana a nica espcie biolgica programada geneticamente

    para adquirir os sistemas altamente complexos, estruturados e especficos que

    so as lnguas naturais. Na realidade, os seres humanos adquirem

    espontaneamente, com incrvel rapidez e uniformidade, a lngua natural da

    comunidade em que passam os primeiros anos de vida a sua lngua materna

    e usam na criativamente como locutores, interlocutores e

    ouvintes.

    Sim-Sim et al, A Lngua Materna na Educao Bsica, ME-DEB,1997

  • 8

    Desenvolvimento da Conscincia Lexical

    O conhecimento lexical: um fator de sucesso na aprendizagem da leitura e da

    escrita.

    O conhecimento lexical est intimamente relacionado com o sucesso na

    compreenso de leitura, constitui um aspeto fundamental do alargamento do

    reportrio de recursos de escrita.

    Capitais lexicais reduzidos, so um fator determinante do insucesso escolar.

    Uma exposio repetida a palavras novas constitui uma fonte importante de

    desenvolvimento lexical.

    Desenvolvimento do conhecimento lexical ensinar criana o que precisa de

    saber sobre cada palavra ensinar criana como usar estratgias de aquisio

    lexical quando est a ler e estratgias de preciso lexical quando est a

    escrever ensinar criana quando usar estratgias reguladoras de aquisio

    lexical quando est a ler e de preciso lexical quando est a escrever.

    [Rudell 2004]

    Trata-se de uma atividade que pode ser feita individualmente, em pequenos

    grupos ou coletivamente.

    Dado um texto, de tipo expositivo, e identificada a ideia / a entidade principal,

    pede-se aos alunos que organizem graficamente a informao que, neste texto,

    associada a essa ideia / entidade.

    Esta atividade pode ser usada como estratgia para o desenvolvimento da

    compreenso de leitura.

  • 9

    Compreenso do Texto

    Levar a criana a entrar na aventura de ler atra-la a mil possibilidade de

    oferecer-lhe uma alternativa importante, a alternativa de pensar, de contemplar,

    de se aproximar do mundo da fantasia, da aventura, da realidade e do

    mistrio.

    Manzano (1988)

    A leitura uma competncia bsica na sociedade atual que, tal como outras

    atividades lingusticas, um processo altamente complexo que se prolonga ao

    longo de todo o percurso escolar e at da vida da pessoa, pois aprender a ler

    um processo a longo termo.

    Ler compreender, obter informao, aceder ao significado do texto

    Sim Sim, 2007

  • 10

    As atividades aqui apresentadas so apenas uma pequena amostra

    representativa do que foi elaborado por ns formandos e supervisora aquando

    da formao. Foram desenvolvidas competncias e saberes, de modo a

    refletirem sobre as nossas prticas letivas e as adequarmos aos pressupostos

    programticos.

    De forma alguma nos debruaremos em longas explicaes do que foi feito,

    julgamos pois que as imagens falaro por si s.

    Igualmente contemplaremos neste documento alguns dos planos de aula que

    foram meticulosamente elaborados para algumas das obras.

    Assim sendo:

    Concebemos sequncias didticas, gerindo o programa de acordo com

    a especificidade do pblico-alvo e do contexto de ensino-aprendizagem,

    incidindo nos descritores de desempenho;

    Produzimos e testamos materiais didticos em consonncia com

    atividades previstas;

    Desenvolvemos prticas pedaggicas no mbito das competncias

    especficas compreenso do oral; leitura; escrita; conhecimento

    explcito da lngua.

    Planificamos em conjunto;

    Construmos sequncias didticas fundamentadas para o ensino do

    portugus;

    Produzimos material didtico para aplicao na sala de aula;

    Fizemos a testagem dos materiais produzidos nas sesses conjuntas e

    em trabalho autnomo;

    Promovemos o debate e a troca de experincias didticas com base nos

    materiais produzidos nas sesses conjuntas e em trabalho autnomo

    reforando-se as prticas colaborativas entre os docentes.

    Todo o trabalho de formao incidir na transposio didtica das

    competncias especficas do novo Programa de Portugus do ensino bsico.

  • 11

    Algumas planificaes de sesses e atividades realizadas.

    EXPLORAO DA OBRA CORRE, CORRE CABACINHA, ALICE VIEIRA - trabalho num quadro

    silbico organizao de frases

    COMPETNCIA FOCO - LEITURA

    Ler para aprender (aprender a ler; obter informao e organizar o conhecimento)

    DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEDOS

    Distinguir texto e imagem.

    Reconhecer que a mesma letra pode ser

    representada atravs de diferentes formas grficas.

    Ler, respeitando a direcionalidade da linguagem

    escrita.

    Reconhecer a representao grfica da fronteira de

    palavra.

    Distinguir letra, palavra, frase, texto.

    Identificar as funes da leitura (para que serve ler).

    Identificar os sons da palavra e estabelecer as

    correspondncias som/letra; letra/som.

    Localizar palavras em diferentes contextos e

    diferentes suportes.

    Ler palavras atravs de:

    - Reconhecimento global;

    - Correspondncia som/letra;

    - Antecipao; chaves contextuais (leitura de

    palavras em contexto).

    Mobilizar conhecimentos prvios.

    Ler com progressiva autonomia palavras, frases e

    pequenos textos para:

    - confrontar as previses feitas com o contedo do

    texto;

    - relacionar a informao lida com conhecimentos

    exteriores ao texto;

    - localizar a informao pretendida;

    - responder a questes sobre o texto;

    Ler em voz alta para diferentes pblicos.

    Letra maiscula, minscula,

    impressa, manuscrita

    Direcionalidade da linguagem

    escrita

    Fronteira de palavra

    Letra, palavra, frase, texto

    Funes da leitura

    Estratgias de leitura

    Leitura de palavras: via direta e

    indireta

    Leitura em voz alta

  • 12

    LEITURA Ler para apreciar textos variados

    DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEDOS

    Recriar pequenos textos em diferentes

    formas de expresso (verbal, musical,

    plstica, gestual e corporal).

    Exprimir sentimentos, emoes, opinies

    provocados pela leitura de textos.

    Ler e ouvir ler obras de literatura para a

    infncia e reagir ao texto.

    Leitura orientada

    Tipos e formas de leitura

    Texto narrativo, ttulo

    Introduo, desenvolvimento e

    concluso

    Personagem, espao, tempo, ao

    COMPETNCIAS ASSOCIADAS:

    COMPREENSO DO ORAL - Escutar para aprender e construir conhecimento

    EXPRESSO ORAL - Falar para aprender (aprender a falar; construir e

    expressar conhecimento)

    ESCRITA - Escrever para aprender (para aprender a escrever; construir e

    expressar conhecimento)

    - Escrever em termos pessoais e criativos

    Descrio da atividade:

    PR-LEITURA:

    Anlise dos aspetos paratextuais da obra;

    Descoberta do que uma cabaa;*

    Seleo da palavra cabacinha e escrita no quadro;

  • 13

    Apresentao do quadro silbico;

    Distribuio das slabas pelos alunos;

    Preenchimento do quadro silbico com as slabas distribudas; Descoberta de

    palavras a partir das slabas do quadro silbico, coletivamente;

    Registo no quadro e na ficha de trabalho;

    Elaborao de frases com as palavras descobertas, a pares; Leitura e

    ilustrao das frases.

    LEITURA:

    NOTA: A leitura desta obra dever ser realizada de forma faseada pelo

    professor. Proceder-se- a paragens durante as quais sero feitas diferentes

    atividades:

    1 etapa: Leitura do excerto da obra at Comei e bebei/ bebei e comei/ que

    em chegando a hora/ eu vos salvarei! (p.8) pelo professor; Levantamento das

    hipteses sobre a forma como o vendedor de cabaas poderia ajudar a velha;

    Registo das ideias dos alunos num cartaz;

    Ilustrao das diferentes ideias.

    2 etapa: Leitura da obra at ao final.

    Comparao das ideias dos alunos com a verso original da histria;

    Dramatizao;

    Realizao de exerccios de ordenao de frases:

    Distribuio de uma ficha com as imagens e as frases correspondentes

    baralhadas;

    Recorte, leitura e montagem, ordenando a histria.

    Descoberta das palavras com os sons ca,co,cu,ce,ci.

  • 14

    PS-LEITURA:

    Sugestes:

    Explorao da lengalenga dita pela velha: No vi velha nem velhinha/No vi

    velha nem velho/ Corre, corre cabacinha/ Corre, corre cabao;

    Elaborao de listas de palavras com diminutivos e aumentativos;

    Elaborao de listas de palavras com os dgrafos lh e rr.

    *Para a descoberta do que uma cabaa, seria interessante serem os alunos

    a fazer a pesquisa na internet ou em enciclopdias.

  • 15

    EXPLORAO DA OBRA A GIRAFA QUE COMIA ESTRELAS , JOS EDUARDO AGUALUSA

    Era uma vez Olmpia, uma girafa, que andava sempre com a cabea nas

    nuvens, a tentar ver anjos e a comer estrelas, e Dona Margarida, uma galinha-

    do-mato com a cabea cheia de frases feitas. Conhecem-se e ficam amigas.

    Queriam resolver o problema da seca que tanto prejudicava a sua terra. Ser

    que conseguiram?

    Cativar os alunos para a leitura, criar hbitos de leitura, ver a leitura como um

    ato de prazer sem dvida as razes primordiais de todos os projetos de

    leitura, mas ler tambm uma forma de aprender e percecionar o mundo ou

    mundo que nos rodeiam ler ouvir no pensamento algo que j outros

    pensaram e disseram por escrito, de forma que compreender o que se ouve ler

    tambm importante esses so os principais objetivos que nos moveram a

    desenvolver este projeto.

    Objetivos gerais:

    Criar o gosto pela leitura.

    Elevar os nveis de compreenso oral.

    Objetivos especficos

    Desenvolver o gosto pela leitura.

    Desenvolver a conscincia fonolgica.

    Treinar a compreenso oral.

    Compreender e ordenar sequncias cronolgicas de acontecimentos.

    Utilizar a leitura com finalidades diversas.

  • 16

    Atividades/Estratgias

    Analisar a capa e todos os elementos constituintes, elaborar outra capa

    diferente para o mesmo livro.

    Saber ouvir ler sequncias da histria e a partir da tirar apontamentos,

    preencher questionrios, textos com lacunas, elaborar desenhos,

    Leitura silenciosa e organizao de sequncias da histria segundo a

    ordem cronolgica de acontecimentos.

    Intervenientes

    alunos

    outros professores

    pais

    Calendarizao

    No decorrer do ms de maro.

    Avaliao

    Feita com os alunos, aps cada atividade.

  • 17

    EXPLORAO DA OBRA A ARCA DO TESOURO, ALICE VIEIRA

    1 Sesso

    Apresentao do poema com lacunas: O besouro e o seu tesouro para as

    crianas preencherem livremente;

    Explorao do poema elaborado pelas crianas;

    Leitura e explorao do poema;

    2 Sesso

    Jogo da caa ao tesouro: distribuir pelos diversos grupos um mapa com as

    orientaes onde as crianas vo encontrar uma pea do puzzle (capa do

    livro);

    Na sala, fazer a montagem do puzzle no quadro;

    Explorao dos elementos para textuais da obra;

    3 Sesso

    Leitura das duas primeiras pginas da obra;

    Caracterizao das estaes do ano (adjetivos) e associar as atitudes das

    pessoas;

    4 Sesso

    Concluso da leitura da obra;

    Explorao dos valores inerentes a esta parte da obra;

    Realizao da ficha de leitura do livro e apreciao geral do livro;

    5 Sesso

    Leitura de um excerto da obra: s vezes .Arca do tesouro

    Elementos constituintes da frase ficha de trabalho.

    6 Sesso

    Elaborao dos cartazes da classe de palavras; Construo de uma arca para

    colocar a produo escrita: Tal como a Maria escrever palavras, sentimentos e

    acontecimentos que no tm coragem de contar a ningum.

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    EXPLORAO DA OBRA A MAIOR FLOR DO MUNDO, JOS SARAMAGO

    Sequncia didtica : Competncia foco: Escrita

    Competncias associadas

    Descritores de desempenho Contedos

    Compreenso do oral

    Prestar ateno ao que ouve de modo a tornar possvel: - Apropriar-se de novos vocbulos; - Responder a questes acerca do que ouviu; - Identificar informao essencial e acessria; - Relatar o essencial de histria ouvida; - Recontar o que ouviu; - Esclarecer dvidas.

    Vocabulrio: sinnimos; Informao essencial e acessria; Ideia principal; Reconto.

    Expresso

    oral

    Respeitar as convenes que regulam a interao: - Ouvir os outros;

    - Esperar pela sua vez;

    - Respeitar o tema;

    - Acrescentar informao pertinente;

    - Usar os princpios de cortesia e formas de

    tratamento adequados;

    Produzir discursos com diferentes finalidades de acordo com intenes especficas: -Relatar, recontar, contar.

    Reconto.

    Leitura Utilizar tcnicas para recolher, organizar e reter a informao: - Esquematizar;

    Fazer uma leitura que possibilite: -Transformar textos lidos em esquemas.

    Esquema.

    Escrita Utilizar tcnicas especficas para registar, organizar e transmitir a informao; Redigir textos de acordo com o plano previamente elaborado, respeitando as convenes ortogrficas e de pontuao; utilizando os mecanismos de coeso e coerncia adequados; Rever os textos com vista ao seu aperfeioamento: - Identificar erros; - Acrescentar, apagar, substituir;

    - Condensar, reordenar, reconfigurar;

    - Reescrever o texto;

    Cuidar da presentao final dos textos.

    Registo e organizao da informao; Coeso e coerncia, progresso temtica e configurao grfica: pontuao e sinais auxiliares de escrita, ortografia; Reviso de textos; Tipos de erros.

  • 20

    ESQUEMATIZAO DO PORTEFLIO DA FORMAO

    Pr-escuta

    Imaginar a capa Imaginar a histria a partir da primeira estrofe Elaborar o BI da obra Elaborar o BI da personagem principal Elaborao do mapa concetual sobre a histria Explorao de elementos para textuais e vocabulrio (ex.: ttulo, subttulo, capa,

    contracapa, lombadas, ilustrao...); Antecipar contedos com base no ttulo e nas ilustraes. Compilao de vrios filmes relacionados com as obras em uso: 1 ano . Corre corre cabacinha . A Ovelhinha Preta 2 ano . O elefante cor de rosa . A girafa que comia estrelas 3 ano . A Arca do Tesouro . Robertices (A Carochinha) . Contos de Guerra Junqueiro ( O fato novo do sulto) 4 ano . A maior flor do mundo . Versos de Cacarac (Uma nau maravilhosa) e As cores

    Escuta

    Visionamento do filme / histria digital Audio da histria Visionamento de um PowerPoint Audio da histria e reteno da informao Visionamento de um PowerPoint com imagens da histria.

  • 21

    Ps- escuta

    Ordenar frases ou imagens para reconto da histria

    Distino da informao essencial e acessria

    Explorao do tema/assunto

    Descoberta das palavras desconhecidas e registo (pela memria, pela estrutura e pelo

    contexto).

    Respostas a um questionrio oral com questes textuais e inferenciais.

    Dilogo com inteno reflexiva sobre as temticas dos textos a abordar.

    Leitura silenciosa (todos) e leitura em voz alta (apenas alunos selecionados)

    Aquisio de regras e papis da interao oral

    Questionrios de escolha mltipla para compreenso da obra. . A Girafa que comia estrelas . A arca do tesouro . A Maior Flor do Mundo Preenchimento do texto lacunar do incio da histria. Diviso da histria em partes para trabalhar a interpretao escrita. Descrio escrita de pelo menos uma das personagens . Produo escrita: Nmero puxa palavra, Caligramas, Crucigramas, Messtico, Acrstico Elaborao do campo lexical do mar e gota. Resumo da histria: Elaborao de quadras, texto lacunar, elaborar rimas Elaborao de livros com o reconto/resumo da histria. Reconto da histria em livro. Criao da sinopse para a contar capa do livro. Explorao de uma receita de empado de carne/ consulta do dicionrio. Jogo dos cubos para reconto das partes da histria. Construo e explorao de um Domin feito com imagens e vocabulrio da histria

    para consolidar os casos de leitura. Elaborao de um mini.livro reconto. Convite a um encarregado de educao para fazer a leitura da histria. Explorao do jogo da batalha naval (com palavras da histria) Ilustrao das estrofes; Elaborao do campo lexical. Ilustrao de partes da histria atravs de uma sequncia de imagens. Dramatizao da histria, Declamao de quadras. Produo individual de texto: Se eu fosse uma gotinha de gua. Gramtica: Realizao de um laboratrio gramatical (jogo): Identificao de nomes, verbos. Construo e explorao do jogo Sub-classes do nome. Adjetivos qualificativos de pelo menos uma das personagens.

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    Atividades transversais

    Criao de testes online sobre a obra com recurso as ferramentas da comunicao virtual.

    Alguns exemplos:

    A Girafa que comia estrelas A Arca do tesouro A Maior flor do mundo

    Finger puppet Elaborao de um filme e de um podcast.

    A Carochinha Uma Nau Maravilhosa

    Digitao de um excerto da histria em word, ilustrao no paint, anexao da

    ilustrao ao texto envio para o email da docente. Construo da personagem principal com material reciclado. Elaborao de um puzzle com as personagens utilizando o Jigsaw puzzles

    Contos para a infncia Cabaa, cabacinha O Elefante cor de rosa

    Avaliao

    Avaliao da leitura: Aperfeioamento do texto. Auto-avaliao Apresentao de uma lista de palavras regulares e irregulares, frequentes e

    infrequentes e decifrao das mesmas. Ilustrao do momento da histria de que mais gostaram. Ficha de avaliao mensal.

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    CORRE, CORRE CABACINHA, ALICE VIEIRA

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    A GIRAFA QUE COMIA ESTRELAS

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    ARCA DO TESOURO

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    A MAIOR FLOR DO MUNDO

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    Esta obra foi tambm trabalhada na rea TIC

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    O Pr-escolar tambm usufruiu desta formao

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    Foram tambm trabalhadas outras obras com desenvolvimentos bem

    diferentes dos anteriores no entanto no nos ser possvel apresentar todo o

    trabalho que foi executado.

    Na esquematizao do porteflio, atrs referenciado esto evidenciados alguns

    dos links que provam todo o que foi desenvolvido por este grupo de formao

    junto dos alunos.

    Muitos dos produtos elaborados no mbito desta formao no chegaram a ser

    experimentados por falta de tempo.

    Alm dos registos em papel e fotogrficos que evidenciam o nosso trabalho

    tambm referimos que foram usadas algumas das ferramentas Web 2.0 tais

    como o registo da competncia leitura e oral o podcast e para a gravao e

    produo e edio de vdeos, o camtasia e o moviemaker.

    Para alguns dos questionrios da compreenso escrita foi utilizado o Google

    forms.

    Para a elaborao de puzzles digitais usou-se o JIGSAW puzzle.

    E muito mais..

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    Alteraes ao projeto inicial e respetiva justificao

    O projeto de formao manteve a carga horria prevista, embora tenhamos

    mudado algumas datas anteriormente fixadas substituindo as mesmas por

    outras datas mais flexveis s necessidades dos formandos e ainda adequadas

    aos contedos das atividades curriculares e de complemento dos alunos onde

    se puderam mobilizar de forma coerente e pertinente a integrao no currculo

    destas sesses de formao, pois era esse mesmo o principal objetivo.

    Todos os contedos previstos e planeados foram cumpridos.

    Quanto metodologia houve a necessidade constante de adequar as

    atividades preparadas na formao realidade de cada turma e diferentes

    anos de escolaridade, o que implicou um acrscimo de carga horria a cada

    um dos professores participantes, no previsto no VAL.

    Resultados alcanados e respetivas implicaes na mudana

    das prticas profissionais

    - A planificao de atividades a partir de obras literrias integrais tornou mais

    fcil a operacionalizao das orientaes do programa em articulao com os

    descritores de desempenho e as metas de aprendizagem, sendo mais

    apelativo para os alunos e consequentemente o desenvolvimento de

    competncias nos mesmos.

    -Importa referir que tivemos o cuidado de selecionar obras que constam na lista

    de obras e textos para iniciao educao literria, contemplados para todos

    os anos de escolaridade.

    - Ao trabalhar obras na ntegra o manual passou a ser, ainda mais, relegado

    para segundo plano.

  • 71

    - Respeitante qualidade do trabalho desenvolvido pelo grupo no que respeita

    demonstrao de mudanas efetivas na prtica docente bem como na

    pertinncia do trabalho em funo do enquadramento do programa e avaliando

    as propostas pedaggicas e as aprendizagens a elas associadas verificamos

    que houve efetivamente uma mudana nas prticas pedaggicas do professor,

    havendo um maior cuidado na elaborao de materiais de sequncia de

    aprendizagem bem como a adequao dos instrumentos de avaliao.

    - O trabalho colaborativo foi notrio atravs da partilha de experincias, ideias,

    conhecimentos e at mesmo atravs da crtica construtiva.

    Na sequncia dos materiais produzidos houve a necessidade de haver sempre

    um perodo reflexivo sobre as atividades, com os alunos e posteriormente uma

    ficha de autoavaliao dos assuntos abordados. No descurando igualmente a

    observao direta de todo o trabalho produzido pelas crianas. Momentos

    houve em que se sentiu necessidade de no final do ms as fichas de avaliao

    mensal versarem sobre a obra em estudo por forma a que todos os contedos

    do portugus programados fossem abordados.

    - Quanto ao empenho global na ao e respetivos contributos para a mesma,

    os formandos revelaram um alto nvel de participao sendo que a mesma foi

    oportuna e de qualidade havendo sempre a constante da responsabilidade,

    envolvimento e cumprimento das tarefas.

    - Quanto ao contributo na formao respeitante apresentao de pesquisas,

    esta foi pertinente e vlida.

    -Os resultados alcanados durante todo este tempo de formao foram

    contemplados com sucesso.

  • 72

    Principais dificuldades:

    No momento em que o grupo de trabalho do qual fiz parte decidiu trabalhar os

    cinco domnios da lngua: oralidade, leitura e escrita, educao literria e

    gramtica atravs de atividades prticas baseadas nas obras escolhidas,

    sendo que as mesmas estavam includas na lista de obras recomendadas do

    Plano Nacional de Leitura, achamos que iria ser difcil concretizarmos todo o

    trabalho a que nos proponhamos.

    - As principais dificuldades sentidas foram a nvel da heterogeneidade dos

    alunos/turmas, os nveis de escolaridade e acima de tudo o trabalho que teve

    de ser realizado a nvel das atividades de complemento do currculo o que

    levou a uma constante preocupao em adequar os trabalhos.

    - Quanto ao funcionamento da plataforma, esta no foi de todo motivadora para

    a troca de saberes. Foi difcil fazer o registo na mesma e muitos dos formandos

    nem sequer chegaram a fazer o registo porque no dava acessibilidade.

    - Alguns dos docentes sentiram mais dificuldade em realizar tudo a que se

    propunham uma vez que dispunham de poucas horas para o desempenhar a

    nvel prtico.

    Concluso/Autoavaliao

    Consideramos que os objetivos inicialmente previstos foram atingidos ao

    longo desta formao, graas ao empenho do grupo, que soube de forma sbia

    estar motivado para estas temticas e soube partilhar as suas experincias e

    opinies. Um aspeto muito positivo foi a rotatividade dos diferentes elementos

    dos grupos. A nica crtica que formulo ser a quantidade de informao e

    trabalhos a que nos propusemos para um tempo exguo, ser importante talvez

    alargar essa oficina a mais horas e no incio do ano letivo, para que se consiga

  • 73

    com eficcia trabalhar de modo mais calmo. Os momentos de reflexo, debate

    e troca de experincias nesta ao foram uma constante e, no entanto

    souberam a pouco

    Sugestes:

    - Somos de opinio que a formao dever ser iniciada logo no incio do ano

    letivo por forma a ser trabalhada uma obra literria ou mais em cada perodo.

    - Em relao ao funcionamento do projeto de formao e sabemo-lo desde o

    incio, o mesmo deveria funcionar tal como as oficinas de formao, desta

    forma contabilizando as sesses assncronas pois 25 horas so muito pouco.

  • 74

    Trabalho realizado pelo grupo de formao da

    EB1/PE da Lombada Ponta do Sol

    Delegao Escolar da Ponta do Sol

    Ano letivo 2014-2015

    Supervisora:

    Rosa Lusa Nbrega da Silva Gaspar curricular 3 ano

    Formandos:

    Carla Alexandra da Costa Santos TIC e estudo 4 ano

    Nuno Gonalves dos Santos Carvalho Ingls e estudo 3 ano

    Tnia Maria Mendona Correia Educao Especial

    Teresa de Jesus Pestana Pestana Marcos Curricular 2 ano

    Jos Alberto Teixeira dos Reis Expresso Musical e Dramtica

    Responsvel pela elaborao do porteflio:

    Rosa Lusa Nbrega da Silva Gaspar