Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias

10
PORTFÓLIO

description

PUC RIO

Transcript of Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias

Page 1: Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias

PORTFÓLIO

Page 2: Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias

PERFIL

Ana Carolina Jucá Moreira Dias

Rio de Janeiro, RJ. Av. do Pepê, 270 - 301.CEP:22620-170Tel: (21)[email protected]

Formação Acadêmica

2014.1 - 2019 Graduação em Arquitetura e Urbanismo Pontifícia Universida-de Católica (PUC-RIO)

2000-2012Ensino Fundamental e Médio - Colégio Santo Agostinho - NL

Qualificações

Inglês fluente - Toefl 2015 FCE - Cambridge English: First 2013 Cultura Inglesa 2011

Espanhol Básico - Colégio Santo Agostinho - 3 anos

Experiência Profissional

Viagens Acadêmicas

2015Estagiando na empresa Arquitetos do Rio Consultoria e Projetos Projeto de tropicalização - Hotel Trump Back of the House - Rede de Hotéis Windsor

University of Cambridge Esol Examinations - Cambridge, UKNível do Curso: Advanced, General English 20 aulas (15hrs) por semanaDuração: Junho 2009

1

Page 3: Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias

Informática

Cursos Adicionais

AutoCad 2DSketch Up + Render InPhotoshop CS6In Design CC RevitMicrosoft Office WordPower Point

Ac Tech Revit Architecture 2015AutoCad 2D 2014Oficina de desenho Daniel AzulayPreparatório de Habilidade Específica 2013

2

Page 4: Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias

PROJETO 3

Galeria + Ateliês

Entre a Rua Sete de Setembro e Rua do TeatroCentro do Rio de Janeiro, RJ.Dupla: Amanda Senna*Projeto de destaque acadêmico

Partido arquitetônico: Habitar o imprevisível

A partir da devida intenção de trazer o espaço público para dentro do terreno, ou em outras palavras, levar a arte para as ruas, a publicidade se torna o principal impulsionador da nos-sa arquitetura. A fim de estabelecer uma relação democrática com a cidade, fizemos com que o gesto artístico transborde para a mesma. Assim, não há limites no primeiro contato com o terreno, de forma que a articulação do espaço expositivo é colocada de maneira totalmente livre, tendo a esplanada pública a serviço da arte. Além disso, duplicamos a área do terreno estratégicamente para multidimensionar a superfície de contato do público com as obras expostas.

Dessa maneira, nosso projeto recebe uma forma, na qual, o núcleo funcional se posiciona no meio de dois vazios ex-positivos, ou seja, está suspenso, e passa a ser um pavimento de transição entre as galerias. Portanto, também haverá uma infusão de limites, pois num primeiro momento, não há limites, uma vez que o terreno pode se dá até como passagem da rua Sete de Setembro para a praça. Depois, o público passa pelo pavimento funcional, que é algo restrito, então o limite, neste momento está fortemente demarcado. Por útimo, a galeria na cobertura, apesar de ser um espaço público, é preciso vontade/”esforço” do cidadão para chegar até lá, ou seja, neste caso o acesso é filtrado para quem está interessado em experienciar a galeria, então não há limites físicos, e sim sensoriais.

3

Page 5: Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias

Os volumes que saem do “cheio” funcional do projeto geram diferentes sensações de compressão no expectador que se transita no térreo. Para chegar a este resultado, passamos por um processo de organização das células funcionais em um plano correspondente a toda área do terreno, com os devidos pés direitos que atendessem ao programa, e concluímos com a inversão deste plano, o que possibilitaria ainda, o espaço livre na cobertura e a duplicação do mesmo no nosso projeto.

A concepção da arquitetura na área funcional nasce da estrutura, pois foi a partir dela que os espaços foram organizados, uma vez que escolhemos o uso da viga vierendeel para sustentar o vão de 19 metros no térreo para que não houvesse nada tocando o chão. Esta viga, apesar de ter altura de um pé direito, por ser vazada possibilita um andar utilizável, pois as pessoas podem transitar por ela. Assim, concretizamos o conceito do projeto, além de resultar na organicidade do núcleo funcional.

4

A viga vierendeel é uma viga de alma vazada. Ela é composta por barras que se encontram em nós. Ela pode ser considera uma parente da treliça, mas apresenta comportamento bastante diferente.

Apesar de visualmente parecer, uma viga vierendeel não é o conjunto de duas vigas, ela é única, e tem seu caráter peculiar de ser habitável.

Nosso conceito projetual seria o princípio de habitar o inabitável, ou seja, enquanto os vizinhos tem seus espaços construídos no tér-reo e coberturas inabitáveis, nós invertemos esse quadro. Dessa forma, o resultado são térreos vazios, e a construção em si, no nível da cobertura do entorno. Habitar o ‘teto’ se torna uma rela-ção contrária ao contexto.Podemos, com isso, provocar visa-das e experiências sensoriais nos usuários, impossível de encontrar nos edifícios vizinhos, trazendo um caráter único para o projeto.

Page 6: Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias

PROJETO 4

Escola de Dança

Av. Presidente Antônio Carlos com Praça do ExpedicionárioCentro do Rio de Janeiro, RJ.Dupla: Joana Pacheco

Partido arquitetônico: Continuação do passeio

5

A partir da análise dos fluxos do entorno, percebemos espa-ços prioritariamente de passagem, utilizamos então, este fator para atender às nossas intenções de criar um espaço público de perma-nência. A fim de estabelecer limites com grande gradação, elevamos o espaço da praça por uma rampa com aproximadamente 6% de incli-nação, dando uma continuidade sutil ao passeio do usuário e criando uma relação de introdução da rua no projeto.

A disposição do programa foi pensada de forma que no térreo e no primeiro pavimento, englobe as atividades mais voltadas para o público, criando por consequência uma terceira área mais privada que abriga a escola de dança. Esta foi pensada não para ser uma faculdade de dança, mas um espaço que forneça diferentes cursos e que possa atender a todas as pessoas interessadas, ou seja, mais um atrativo para o projeto.

Page 7: Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias

6

Posicionando a rampa direcionada a um ponto específico no projeto (o espaço múltiplo) imaginamos criar um ambiente onde diferentes atividades podem acontecer, por isso criamos um grande vão com um leve afastamento dos volumes do pavimento e ainda um pé-direito duplo a fim de criar a melhor qualidade espacial possível.

O espaço múltiplo é o ponto de chegada da rampa que caracteriza o partido do projeto: continuidade do passeio. A mesma também possui um programa individual, uma vez que foi pensada para ser uma praça pública. Consequentemente, o posicionamento da rampa com o objeto arquitetônico por trás, nos remete a criação de figura e fundo.

Nosso programa requer um bom aproveitamento do espaço, pois como contamos com sala de cinema, auditório, salas de teatro, salas de dança e o que chamamos de espa-ço múltiplo, não seria viável ter pilares no meio desses ambientes atrapalhando a vista. Por isso, nossa solução estrutural para um prédio sem pilares em seu interior com vão de 30 metros se justifica.

Para garantir esses grandes vãos a utilização da treliça espacial foi essencial para o dimensionamento dos espaços. Assim, assumimos a estrutura, aproveitando sua caracte-rística plástica nas fachadas que também funcionam como uma pele.

Atingimos então, uma forma monumental, não só do volume, mas também do ter-reno através da criação de taludes e da própria rampa (praça), que é levada até o interior do edifício. Tal caráter também é bem ilustrado pela estrutura que tem forte autonomia no projeto.

Page 8: Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias

PROJETO 4

Midiateca

Esquina da Rua Treze de Maio, com Rua Manoel de CarvalhoCentro do Rio de Janeiro, RJ.Dupla: Joana Pacheco*Projeto de destaque acadêmico: Entre os três melhores do período

Partido arquitetônico: Arquitetura é estrutura

7

Cercado por empenas e localizado atrás de um dos maio-res patrimônios históricos do Rio de Janeiro, o projeto da Midiateca foi pensado de forma a tentar atrair o externo para o interno em todos os sentidos. Não se trata apenas do público, mas também do próprio espaço. A busca pelas melhores visadas possíveis da região, possibilitou o uso das diferentes áreas ocupadas em cada pavimen-to, além da própria morfologia do edifício. Esta por sua vez, tinha a intenção de ser uma arquitetura clara, e por isso, a vontade de ter uma estrutura aparente se tornou mais forte, originando nosso partido de que “Arquitetura é estrutura”. Com as reformas urbanísticas ocorrendo na região, como a chegada do VLT na Rio Branco, nota-se a vontade de priorizar o pedestre pela Prefeitura. Seguimos a mesma linha de pensamento, como uma possível solução de atração dos usuários para a nossa Midiateca. Para isso, resolvemos abrir a Rua Manoel de Carvalho para circulação livre de pedestres e modificar o uso da Av. Treze de Maio, transformando-a em uma rua de serviço, apenas. Sugerimos, então, elevar o nível da mesma, ao da calçada. Desta forma, a área disponível para pedestres se torna maior, o que pode aumentar o fluxo de pessoas passando em frente ao terreno.

Porém, o que despertaria o interes-se da população para acessar o prédio, além de sombra, Wifi gratuito e ar-condicionado? O programa. Disponibilizamos então, usos comerciais, como livraria; sociais, como bar e bistrô; e acadêmicos/profissionais, como a própria midiateca, salas de reunião, salas de projeções e convenções, além da possi-bilidade de apenas apreciar a vista da Baía de Guanabara através do terraço. O térreo foi investido de forma que as circulações verticais, de serviço ou a estrutura buscas-sem interferir o mínimo possível, pois assim, é possível fazer o uso de um espaço amplo para possíveis eventos urbanos, acesso as informações pelos painéis de mídia, e até mesmo interagir no espaço visual ao deixar sua marca na parede através de recados em “post-it” ou no quadro negro.

Page 9: Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias

8

Para reforçar ainda mais o obje-tivo do externo se mesclar com o interno, e consequentemente trazer o público com ele, o piso do térreo é o mesmo que o da calçada, logo queremos proporcionar a sensação de uma transição quase que despercebida para o terreno.

As visadas foram pensadas para compor o programa de cada volume, os quais são deslocados ortogonalmente ao redor da circulação vertical, cujos resul-tados são consequências do método de subtração volumétrica. Assim, manipulamos os pontos de vista dos usuários, ora afastados, ora próximos as fachadas; ora cercados por empenas, ora com vista livre, ou seja, trazemos, então diferentes sensações para quem usufrui da midiateca.

A busca pela relação com a cidade também nos levou a trabalhar com cheios e vazios, para que o urbano entre na área do projeto em todos os pavimentos. É por isso também, que optamos por fachadas de vidro: translúcido, leitoso e polarizado, então a cidade vê o que acontece dentro do edifício, e vice-versa. A ideia de trazer a tecnologia dos vidros polarizados foi a fim de ter uma facha-da reversível de acordo com o gosto/necessi-dade do usuário, e despertar a curiosidade de quem passa na rua. Para que tudo isso seja possível, assumir o projeto como arquitetônico estru-tural foi essencial, uma vez que a estrutura nos permite não só a sustentação do edifício mas também, a forma, as fachadas, o térreo mais livre possível, e os vazios para a cidade penetrar, que por sua vez, possibilita ventila-ção e iluminação natural. Composta de três sistemas diferentes, porém todos modulares: pilar e viga; contraventamento; e tirantes, ela é o partido do projeto.

Page 10: Portfólio Arquitetura Ana Carolina Jucá M. Dias