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RELEASE 1T18 Produtividade Recorde de Soja de 3.756 kg/ha, 11,8% superior ao projeto inicial EBITDA e Lucro recordes para o período em R$150,5MM e R$169,3MM respectivamente Porto Alegre, 09 de maio de 2018 - SLC AGRÍCOLA S.A. (Bovespa: SLCE3; ADR: SLCJY; Bloomberg: SLCE3BZ; Reuters: SLCE3.SA), uma das maiores produtoras mundiais de grãos e fibras, apresenta hoje seus resultados do primeiro trimestre de 2018. As informações financeiras e operacionais a seguir são apresen tadas de acordo com as normas internacionais de Contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS). As informações foram elaboradas em base consolidada e estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado o contrário. NOTA: 1T17 e 1T18 referem-se ao período acumulado de três meses, de janeiro a março, dos anos de 2017 e 2018. 2016 e 2017 referem-se o período acumulado de doze meses, de janeiro a dezembro, dos anos de 2016 e 2017. AH refere-se à variação horizontal percentual entre dois períodos e AV refere-se à variação vertical percentual sobre um determinado total. TELECONFERÊNCIA 1T18 Data: 10/05/2018 quinta-feira PORTUGUÊS 10h00 (horário de Brasília) 09h00 (horário de Nova York) 14h00 (horário de Londres) Tel.: +55 (11) 2188-0155 Replay 7 dias :+55(11)2188-0400 INGLÊS 12h00 (horário de Brasília) 11h00 (horário de Nova York) 16h00 (horário de Londres) Tel.: +55 (11) 21880155 Replay 7 dias :+55(11)2188-0400 CONTATOS ww.slcagricola.com.br ri.slcagricola.com.br [email protected] +55 51 3230.7799 +55 51 3230.7864 +55 51 3230.7797 Rua Bernardo Pires, 128 3º andar, Bairro Santana Porto Alegre/RS CEP 90620/010 DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES IVO MARCON BRUM Diretor Financeiro e de Relações com Investidores FREDERICO LOGEMANN Gerente de Relações com Investidores e Planejamento Estratégico ALISANDRA MATOS Especialista de RI MÔNICA PIVA Auxiliar de RI

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RELEASE 1T18

Produtividade Recorde de Soja de 3.756 kg/ha,

11,8% superior ao projeto inicial

EBITDA e Lucro recordes para o período em

R$150,5MM e R$169,3MM respectivamente

Porto Alegre, 09 de maio de 2018

- SLC AGRÍCOLA S.A. (Bovespa:

SLCE3; ADR: SLCJY; Bloomberg:

SLCE3BZ; Reuters: SLCE3.SA),

uma das maiores produtoras

mundiais de grãos e fibras,

apresenta hoje seus resultados do

primeiro trimestre de 2018. As

informações financeiras e

operacionais a seguir são apresen

tadas de acordo com as normas

internacionais de Contabilidade

(International Financial Reporting

Standards – IFRS). As informações

foram elaboradas em base

consolidada e estão apresentadas

em milhares de reais, exceto

quando indicado o contrário.

NOTA: 1T17 e 1T18 referem-se ao

período acumulado de três meses,

de janeiro a março, dos anos de

2017 e 2018. 2016 e 2017

referem-se o período acumulado

de doze meses, de janeiro a

dezembro, dos anos de 2016 e

2017. AH refere-se à variação

horizontal percentual entre dois

períodos e AV refere-se à variação

vertical percentual sobre um

determinado total.

TELECONFERÊNCIA 1T18

Data: 10/05/2018 quinta-feira

PORTUGUÊS 10h00 (horário de Brasília)

09h00 (horário de Nova York) 14h00 (horário de Londres) Tel.: +55 (11) 2188-0155

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DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES IVO MARCON BRUM Diretor Financeiro e de Relações com Investidores FREDERICO LOGEMANN Gerente de Relações com Investidores e Planejamento Estratégico ALISANDRA MATOS Especialista de RI MÔNICA PIVA Auxiliar de RI

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SUMÁRIO 1

ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – TABELAS 3

ÍNDICE DE FIGURAS – GRÁFICOS 4

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO 5

PANORAMA DE MERCADO 7

DESEMPENHO OPERACIONAL 13

DESEMPENHO FINANCEIRO 18

INDICADORES 26

LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES 28

AVISO LEGAL 28

ANEXO 1 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 29

ANEXO -BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO 30

ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERÍCIO 31

ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA 32

ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 33

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ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – TABELAS

Tabela 1 Destaques Financeiros ...................................................................... 5

Tabela 2 Previsão Inicial e Atualizada da Produtividade, Safra 2017/18

.............................................................................................................................. 15

Tabela 3 Área plantada por cultura ............................................................... 16

Tabela 4 Área plantada por propriedade da terra ....................................... 16

Tabela 5 Transformação de terras ................................................................. 16

Tabela 6 Portifólio de terras ............................................................................ 17

Tabela 7 Maquinário e Capacidade de Armazenagem................................ 17

Tabela 8 Reconciliação do EBITDA ................................................................ 18

Tabela 9 Receita Líquida .................................................................................. 18

Tabela 10 Volume Faturado ............................................................................ 19

Tabela 11 Variação do valor Justo dos Ativos Biológicos ........................ 19

Tabela 12 Custo dos Produtos Vendidos ...................................................... 19

Tabela 13 Realização do Valor Justo dos Ativos Biológicos ...................... 19

Tabela 14 Margem Bruta do Algodão e Caroço do Algodão ......................20

Tabela 15 Margem Bruta da Soja ...................................................................20

Tabela 16 Margem Bruta do Milho ................................................................20

Tabela 17 Resultado Bruto .............................................................................. 21

Tabela 18 Composição do Custo de Produção por Cultura ...................... 21

Tabela 19 Custo de Produção em R$/ha ...................................................... 21

Tabela 20 Despesas com vendas .................................................................... 22

Tabela 21 Despesas Administrativas ............................................................. 22

Tabela 22 Resultado Financeiro Líquido ...................................................... 23

Tabela 23 Ganhos e Perdas com Derivativos ............................................... 23

Tabela 24 Resultado Financeiro Líquido Ajustado ..................................... 23

Tabela 25 Resultado Líquido ........................................................................... 23

Tabela 26 Posição de Hedge ................................................................................. 24

Tabela 27 CAPEX .............................................................................................. 25

Tabela 28 Dívida Financeira Líquida ............................................................. 25

Tabela 29 Retorno sobre o Patrimônio Líquido ........................................... 26

Tabela 30 Retorno sobre o Ativo Líquido ...................................................... 26

Tabela 31 Retorno sobre o Capital Investido ............................................... 26

Tabela 32 Valor Líquido dos Ativos - NAV .................................................... 26

Tabela 33 Variação no Capital de Giro ......................................................... 27

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ÍNDICE DE FIGURAS – GRÁFICOS

Figura 1 Evolução na Produtividade da Soja ......................................................... 5

Figura 2 Variação dos preços das Commodities, de janeiro/2017 a abril

/ 2018 .................................................................................................................... 7

Figura 3 Preços do algodão no mercado Internacional x Brasil ................. 7

Figura 4 Consumo mundial de algodão .......................................................... 8

Figura 5 Exportações anuais de algodão - Estados Unidos........................ 8

Figura 6 Exportações anuais de algodão – Brasil ......................................... 9

Figura 7 Exportações mensais de algodão - Brasil ....................................... 9

Figura 8 Condições de umidade no solo – Estados Unidos ...................... 10

Figura 9 Preços da Soja no mercado internacional x Brasil ..................... 10

Figura 10 Produção de Soja - Argentina....................................................... 11

Figura 11 Produção e Consumo Mundial - Soja .......................................... 11

Figura 12 Preços do Milho no Mercado Internacional x Brasil ................ 12

Figura 13 Evolução de área plantada de Milho - Brasil ............................ 12

Figura 14 Produção de Milho na Argentina ................................................. 13

Figura 15 Soja de alto potencial, pronta para colheita na fazenda

Piratini/BA.......................................................................................................... 13

Figura 16 Colheita de soja, na fazenda Paiaguás/MT ............................... 14

Figura 17 Plantas de algodão na fazenda Paladino/BA ............................ 14

Figura 18 Lavoura de algodão de 2ª safra na fazenda Planalto/MS ....... 15

Figura 19 Lavoura de milho 2ª safra na Fazenda Planalto/MS ............... 15

Figura 20 Cronograma de Amortização da Dívida Bruta Ajustada pelo Swap ... 25

Figura 21 Perfil da Dívida Bruta no 1T18 .................................................... 25

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MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Os resultados apresentados a seguir mais uma vez são motivo de muito orgulho para

nossa Companhia. No campo operacional, com a colheita de soja concluída,

festejamos um novo recorde de produtividade: 3.756 kg/ha obtidos na média geral da empresa, superando em 11,8% a estimativa inicial para essa cultura. Ao analisarmos

as produtividades obtidas nesse ano e no ano passado, comparadas com a média de 5

anos atingida até a safra 2015/16, podemos observar uma nítida escalada do

potencial produtivo, reflexo da consolidação de nossas iniciativas voltadas para

melhora da eficiência da operação, conforme podemos observar no gráfico abaixo.

Figura 1 Evolução na Produtividade da Soja

O EBITDA Ajustado do 1T18 foi de R$150,5 milhões, 21,9% superior ao do 1T17 e

também inédito para um primeiro trimestre, impulsionado principalmente pela

melhoria nas margens do algodão faturado. A variação do valor justo dos Ativos

Biológicos da soja, que reflete a expectativa de margens brutas para a cultura no ano à medida que esta vai sendo colhida, foi de R$234,9 milhões, mais do que o dobro do

número de 2017, o que, somado com a geração de caixa operacional do trimestre,

levou ao resultado líquido também recorde para o período de R$169,3 milhões.

Tabela 1 Destaques Financeiros

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH

Receita líquida 1.601.945 1.858.054 16,0% 349.731 423.297 21,0% Variação do Valor Justo dos Ativos Biológicos 57.704 361.847 527,1% 109.390 239.407 118,9%

Lucro bruto 246.468 677.296 174,8% 184.950 314.460 70,0% Margem bruta 15,4% 36,5% 21,1 p.p 52,9% 74,3% 21,4 p.p

Resultado operacional 110.315 593.453 438,0% 147.225 267.441 81,7%

Margem operacional 6,9% 31,9% 25,0 p.p 42,1% 63,2% 21,1 p.p

Lucro líquido (Op. Agrícola + Venda de terras) 15.641 369.262 n.m 83.940 169.259 101,6%

Margem líquida 1,0% 19,9% 18,9 p.p 24,0% 40,0% 16,0 p.p

Lucro líquido (Op. Agrícola) 15.641 289.034 n.m 83.940 169.259 101,6% Margem líquida 1,0% 15,6% 14,6 p.p 24,0% 40,0% 16,0 p.p

Lucro líquido (Venda de terras) - 80.228 100,0% - - -

EBITDA Ajust. (Op. Agrícola+Vda de terras)(1)(2) 249.109 738.585 196,5% 123.472 150.502 21,9%

Margem EBITDA Ajustado (Op. Ag.+Vda de terras) 15,6% 39,8% 24,2 p.p 35,3% 35,6% 0,3 p.p

EBITDA Ajustado (Op. Agrícola) (1) 249.109 568.380 128,2% 123.472 150.502 21,9% Margem EBITDA Ajustado (Op. Agrícola) 15,6% 30,6% 15,0 p.p 35,3% 35,6% 0,3 p.p

EBITDA Ajustado (Venda de terras) (2) - 170.205 100,0% - - -

Dívida líquida 852.854 828.789 -2,8% 829.730 874.865 5,4% (1) Excluindo os efeitos dos Ativos Biológicos, pois não representam efeito caixa. (2) Excluindo a Baixa do Ativo Imobilizado

2.866

3.282

3.756

2.000

2.200

2.400

2.600

2.800

3.000

3.200

3.400

3.600

3.800

4.000

Média 5anos até a

Safra15/16

Safra16/17

Safra17/18

kg/h

a

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Release 1T18

Tivemos também mais um trimestre de Geração de Caixa Livre positiva, em R$22,1

milhões. Parte dessa geração de caixa foi utlizada na finalização do terceiro programa

de recompra de ações anunciado ao longo de 2017, de 2,0 milhões de ações, cuja

conclusão ocorreu no mês de março. Com isso, o endividamento líquido continua em

patamar altamente confortável, em 1,14 vezes o EBITDA de 12 meses.

PERSPECTIVAS

Como pode ser observado na Tabela de Hedge (Tabela 26), os preços médios travados

para a soja no ano de 2018 combinados com a taxa média de câmbio fixada apontam para preços em Reais similares aos obtidos em 2017, o que, aliado à estabilidade nos

custos por hectare e à produtividade 13,8% superior na safra atual, quando

comparada com o ano anterior, irá elevar as margens da soja no consolidado do ano, o

que pode ser inferido pela estimativa de Ativos Biológicos.

As lavouras de algodão e milho também apresentam excelente potencial produtivo,

pois foram semeadas dentro das janelas ideais e receberam clima favorável até então.

Assim como na soja, o algodão e o milho também apresentam estabilidade nos custos

de produção e preços de venda fixados em patamares similares aos de 2017. Soma-se

a isso a melhora nos preços de mercado em todas as nossas culturas ao longo dos últimos meses, e também o patamar de câmbio mais elevado, o que traz boas

perspectivas em relação ao saldo a vender da safra atual e à safra seguinte.

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Release 1T18

PANORAMA DE MERCADO

Figura 2 Variação dos preços das Commodities, de janeiro/2017 a abril / 2018

ALGODÃO

Ao longo do ano de 2018, os preços de algodão no contrato spot da ICE US

apresentaram uma valorização de 9% em relação aos primeiros dias do ano.

Figura 3 Preços do algodão no mercado Internacional x Brasil

As vendas semanais americanas vêm registrando níveis recordes, atestando uma

demanda forte pelo algodão em 2018. Segundo projeções do USDA, o consumo

70

80

90

100

110

120

130

140

3-113-123-12-212-222-24-314-324-33-413-423-43-513-523-52-612-622-62-712-722-71-811-821-831-810-920-930-910-1020-1030-109-1119-1129-119-1219-1229-128-118-128-17-217-227-29-319-329-38-418-4

Algodão - ICE Soja - CBOT Milho - CBOT Petróleo - Nymex

Fonte: Bloomberg - Base 100=01/01/2018 a 21/04/2018

1T184T173T172T171T17

120

140

160

180

200

220

240

260

280

300

320

340

60

65

70

75

80

85

90

01/01/17 01/04/17 01/07/17 01/10/17 01/01/18 01/04/18

R$ c

/lb

U$ c

/lb

ICE US$ c/lb Esalq R$ c/lb

Fonte: Bloomberg

1T17 2T17 3T17 4T17 1T18

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Release 1T18

mundial no ciclo atual deve atingir um novo recorde histórico, superando a marca dos

120 milhões de fardos, conforme o gráfico a seguir, coroando a retomada da demanda

pela fibra que está em curso desde a safra 2012/13.

Figura 4 Consumo mundial de algodão

Diante do atual cenário de fortes vendas semanais registradas nos Estados Unidos, de

acordo com as últimas projeções do USDA é estimado que o país fechará o ciclo

2017/18 com exportações recordes, superiores ao ciclo passado.

Figura 5 Exportações anuais de algodão - Estados Unidos

No ano de 2017, o Brasil também teve importante participação nas exportações de

algodão, tendo disponibilizado ao mercado externo volume superior a 835 mil

toneladas.

100

105

110

115

120

125

2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18*

Mil

hões d

e F

ard

os

Consumo Mundial de Algodão

Fonte: USDA * Projeção

11,7

13,0

10,5

11,2

9,2

14,9 15,0

0

2

4

6

8

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16

2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18*

Mil

hõe

s de

Far

dos

Fonte: USDA * Projeção

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Release 1T18

Figura 6 Exportações anuais de algodão – Brasil

Já no comparativo mensal, em relação ao ano anterior, o Brasil já exportou nos três

primeiros meses de 2018 volumes superiores aos do mesmo período do ano passado, e

segue mostrando-se como um participante importante e competitivo no mercado

mundial.

Figura 7 Exportações mensais de algodão - Brasil

Segundo dados da CONAB, na safra 2017/18 o Brasil deverá produzir 1,8 milhão de

toneladas.

Já nos Estados Unidos, para a safra 2018/19, dados recentes de intenção de plantio,

segundo o relatório Prospective Plantings de 29/03/2018, apontam que a área deverá

expandir em 7%.

No entanto, dados sobre condições de umidade (um importante preditor de potencial produtivo) indicam que a região do Texas (estado responsável por mais de 50% da

produção de algodão naquele país) encontra-se em seca “extrema” a “excepcional”,

iniciando o período de plantio já sob condições adversas, garantindo elementos de

volatilidade aos preços.

748,6

834,3

804,8

835,9

700

720

740

760

780

800

820

840

860

2014 2015 2016 2017

Mil

Tonela

das

Fonte: SECEX

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

To

ne

lad

as

2017 2018

Fonte: SECEX

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Release 1T18

Figura 8 Condições de umidade no solo – Estados Unidos

SOJA

Os preços da soja para o contrato Spot na Chicago Board of Trade ao longo do ano de

2018 já acumulam uma valorização de aproximadamente 8% em relação aos primeiros

dias de negociação de 2018, tendo em alguns momentos atingido valorização próxima a 12%, quando em 5 de março fechou cotada a 10,66 USD/bu.

Figura 9 Preços da Soja no mercado internacional x Brasil

0

20

40

60

80

100

120

8

9

10

11

12

01/01/17 01/04/17 01/07/17 01/10/17 01/01/18 01/04/18

R$

/sc

US

$ /

bu

sh

el

CBOT US$/bu Esalq R$/sc

Fonte: Bloomberg

1T17 2T17 3T17 4T17 1T18

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Release 1T18

O contexto atual de manutenção de preços acima de 10 USD/bu em Chicago é reflexo

do cenário corrente da produção mundial da oleaginosa, onde, através da quebra de

safra na Argentina, após persistentes meses de precipitações abaixo da média

histórica, a perda de potencial consolidou-se através de sucessivas revisões negativas

dos números da produção.

A produção de soja na Argentina, segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires, é

atualmente estimada em 38 milhões de toneladas, valor que representa uma quebra

de aproximadamente 30% em relação às projeções iniciais, conforme gráfico abaixo.

Figura 10 Produção de Soja - Argentina

Para a safra 2017/18, após a confirmação da quebra de safra Argentina, o quadro mundial de oferta e demanda mostra-se na condição onde a produção tende a ser

menor que o consumo, colocando pressão sobre os estoques mundiais, conforme pode

ser observado na Figura 11.

Figura 11 Produção e Consumo Mundial - Soja

O Brasil, segundo dados da CONAB, tende a encerrar o ciclo 2017/18 com número

recorde de produção de soja, atingindo volume próximo a 115 milhões de toneladas.

Segundo a visão de alguns analistas o país deve exportar volume próximo a 73

milhões de toneladas de soja, aproximadamente 7% superior à safra passada.

No que diz respeito aos Estados Unidos, para a safra 2018/19 o USDA, através do

primeiro relatório de intenções de plantio de 2018, indicou corte na área de soja, na

contramão do mercado, que estimava um aumento próximo a 2%.

O corte de área próximo a 1% é condição favorável para manutenção de preços ao produtor brasileiro, e também um fator de pressão sobre a disponibilidade de soja

para exportação e consumo mundiais, colaborando para que os próximos meses sejam

de volatilidade de preços em função da evolução da safra norte-americana.

5451 50

4744 44 42

40 38

0

10

20

30

40

50

60

Produção -

Estimativa

Inicial (2017)

Produção

(01/02/2018)

Produção

(08/02/2018)

Produção

(22/02/2018)

Produção

(28/02/2018)

Produção

(01/03/2018)

Produção

(08/03/2018)

Produção

(22/03/2018)

Produção

(05/04/2018)

Mil

hões d

e T

onela

das

Fonte: Bolsa de Cereales

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18*

Mil

hões d

e T

onela

das

Produção Consumo

Fonte: USDA * Projeção

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Release 1T18

MILHO

Figura 12 Preços do Milho no Mercado Internacional x Brasil

Os preços de milho para o contrato spot na Chicago Board of Trade ao longo do ano de

2018 apresentaram uma valorização de 6% em relação ao início do ano e 5% em

relação ao mesmo período do ano passado. No que diz respeito ao mercado interno

nacional, segundo dados do indicador Cepea-Esalq, os preços de milho mantiveram-se

em patamares próximos R$ 37,00/sc ao longo dos três primeiros meses do ano. Uma

combinação de corte de área para o milho de primeira safra no Brasil e um programa de exportação bem sucedido ao longo do ano de 2017, quando o Brasil exportou 29,2

milhões de toneladas segundo dados da SECEX, são os fatores que ajudaram a

contribuir para a manutenção de preços firmes no mercado interno ao longo do ano de

2018.

Figura 13 Evolução de área plantada de Milho - Brasil

Assim como na soja, a seca na Argentina também atingiu a produção de milho. As

precipitações abaixo da média resultaram em uma estimativa atual de produção de apenas 32 milhões de toneladas, segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires,

conforme demonstrado na Figura 14.

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

01-01-17 01-04-17 01-07-17 01-10-17 01-01-18

US

$/bu

sh

el

CBOT - US$/bu Esalq - US$/bu

1T17 2T17 3T17 4T17

Fonte: ESALQ-USP, CBOT/CMA

1T18

9,6 9,37,7 7,6 7,6 6,8 6,6 6,1 5,4 5,5 5,1

5,14,9

5,3 6,27,6 9,0 9,2 9,6 10,6

12,111,5

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18

Área 1ª Safra Área 2ª Safra

Fonte:USDA * Projeção

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Release 1T18

Figura 14 Produção de Milho na Argentina

Segundo dados da CONAB, para a safra 2017/18 a produção brasileira de milho,

primeira e segunda safra, deverá ser de 25,6 e 63 milhões de toneladas,

respectivamente, totalizando 88,6 milhões de toneladas, volume 9,4% inferior ao da safra passada.

Nos Estados Unidos, o USDA apontou, no seu relatório de intenções de plantio, um

corte de área de aproximadamente 2 milhões de acres, trazendo, junto à incerteza

climática, um cenário de potencial volatilidade de preços para os próximos meses.

DESEMPENHO OPERACIONAL

SAFRA 2017/18

O 1T18 foi marcado pelo encerramento do plantio das culturas de segunda safra,

como o milho e o algodão. A colheita da soja foi finalizada na segunda metade de abril.

SOJA

A área total cultivada com soja, que compreendeu 230.127 hectares na safra atual, já

foi totalmente colhida e apresentou produtividade recorde de 3.756 kg/ha, superando o projeto inicial em 11.8%.

Figura 15 Soja de alto potencial, pronta para colheita na fazenda Piratini/BA

41 4139

37 37 37

3432 32

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Produção -

Estimativa

Inicial (2017)

Produção

(01/02/2018)

Produção

(08/02/2018)

Produção

(22/02/2018)

Produção

(28/02/2018)

Produção

(01/03/2018)

Produção

(08/03/2018)

Produção

(22/03/2018)

Produção

(05/04/2018)

Mil

hões d

e T

onela

das

Fonte: Bolsa de Cereales

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Release 1T18

Figura 16 Colheita de soja, na fazenda Paiaguás/MT

ALGODÃO 1ª SAFRA

A área plantada ficou dentro da janela ideal de plantio para cada uma das unidades,

ou seja, até o final do mês de dezembro para as unidades de MS, GO e BA, e início de

janeiro para as fazendas do Maranhão. Atualmente, a cultura se encontra em estádio

final de florescimento/enchimento de maçãs. A cultura está apresentando excelente potencial produtivo.

Figura 17 Plantas de algodão na fazenda Paladino/BA

ALGODÃO 2ª SAFRA

O plantio do algodão 2ª safra teve início a partir da colheita da soja precoce na

primeira quinzena de janeiro, e foi concluído no início de fevereiro. A cultura encontra-

se em estádio de florescimento nas fazendas do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão, com um ótimo potencial produtivo.

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Release 1T18

Figura 18 Lavoura de algodão de 2ª safra na fazenda Planalto/MS

MILHO 2ª SAFRA

O plantio do milho 2ª safra teve início na 2ª quinzena de janeiro de 2018, à medida

que avançou a colheita da soja precoce. A cultura ficou com plantio bem estabelecido

e apresenta bom desenvolvimento vegetativo.

Figura 19 Lavoura de milho 2ª safra na fazenda Planalto/MS

PRODUTIVIDADE Em função da conclusão da colheita de soja, estamos atualizando a tabela baixo,

demonstrando o rendimento de 3.756 kg/ha obtido na cultura, superando o projeto

em 11.8%.

Tabela 2 Previsão Inicial e Atualizada da Produtividade, Safra 2017/18

Produtividade (kg/ha) Previsão Inicial

2017/18 Previsão Atual

2017/18 ∆%

Algodão em pluma 1ª safra 1.699 1.699 - Algodão em pluma 2º safra 1.628 1.628 -

Caroço de algodão 2.142 2.142 - Soja 3.360 3.756 11,8

Milho 2º safra 6.912 6.912 -

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ÁREA PLANTADA

A seguir, apresentamos o quadro atualizado da área plantada do ano-safra 2017/18 e o comparativo com a safra anterior.

Tabela 3 Área plantada por cultura

Mix de culturas Área plantada Área Plantada Participação

Δ% 2016/17 2017/18(1) 2017/18

------------------ ha ------------------ % Algodão 87.440 95.124 23,5 8,8

Algodão 1ª safra 58.886 57.832 14,3 -1,8 Algodão 2ª safra 28.554 37.292 9,2 30,6

Soja (Comercial + Semente) 230.127 230.164 56,9 0,0 Milho 2º safra 71.790 76.839 19,0 7,0

Outras culturas(2) 3.564 2.352 0,6 -34,0 Área Total 392.921 404.479 100,0 2,9 (1) Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (2) Trigo, milho 1º safra, milho semente e cana-de-açúcar.

Tabela 4 Área plantada por propriedade da terra

Mix de áreas

Área plantada Área Plantada Participação

2017/18 Δ% 2016/17 2017/18(1)

------------------ ha ------------------ % Área de 1ª Safra 291.114 288.607 71,4 -0,9

Área Própria 118.552 108.516 26,8 -8,5 Área Arrendada 97.929 106.540 26,3 +8,8

Área de Sociedades(2) 39.523 38.879 9,6 -1,6 Área LandCo 35.110 34.672 8,6 -1,2

Área de 2ª Safra 101.807 118.872 28,6 +13,8 Área Própria 58.723 60.660 15,0 +3,3

Área Arrendada 24.130 36.358 9,0 +50,7 Área de Sociedades(2) 8.511 6.943 1,7 -18,4

Área LandCo 10.443 11.911 2,9 +14,0

Área Total 392.921 404.479 100,0 +2,9 (1) Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (2) Áreas pertencentes ao Grupo Roncador e Mitsui. (3) A SLC Agrícola detém participação de 81,23% na SLC LandCo.

TRANSFORMAÇÃO DE TERRAS

Plantamos os 2.766 hectares na Fazemda Parceiro, conforme planejado anteriormente.

A longo da safra 2017/18 ainda finalizaremos a limpeza e correção do solo de 1.200

hectares da Fazenda Parnaguá com o intuito de plantio na safra 18/19.

Tabela 5 Transformação de terras

Fazendas SLC Agricola Áreas em processo de transformação Áreas em processo de licenciamento

(ha) (ha)

Palmares - 601 Parnaíba - 1.464

Parnaguá 1.200 5.152 Parceiro - 6.698

Sub Total 1.200 13.915

Fazendas SLC LandCo Áreas em processo de transformação Áreas em processo de licenciamento

(ha) (ha) Parnaíba (1) - 4.749

Piratini 9.993 - Parceiro (1) - -

Sub Total 9.993 4.749

Total 11.193 18.664 (1)Áreas adquiridas pela SLC LandCo que serão exploradas juntamente a essas fazendas. Obs: A estimativa de áreas em

processo de licenciamento poderá sofrer alteração, devido ao georreferenciamento.

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PORTIFÓLIO DE TERRAS

Em 09 de maio contávamos com o seguinte portifólio de terras sob controle:

Tabela 6 Portifólio de terras

Áreas Safra 2017/18 (ha) Própria(1) SLC LandCo(2) Arrendada Sociedades Sob Controle Total

Plantada(3) Fazenda Estado -------------------------------------------------------------ha -----------------------------------------------------------

Pamplona GO 17.911 3.857 21.768 19.269 Planalto(7) MS 15.006 1.635 16.641 21.002

Planorte MT 23.454 23.454 31.176 Paiaguás MT 28.124 15.810 43.934 67.174

Perdizes(5) MT 28.846 13.276 42.122 23.718 Pioneira(4) MT 19.462 19.462 26.405

Panorama BA 10.373 14.234 24.626 21.751 Paladino(5) BA 19.417 19.417 19.417

Piratini BA 25.356 25.356 7.436 Palmares BA 16.195 831 16.145 33.171 24.827

Parnaíba(8) MA 31.398 10.200 27.139 68.737 65.916 Planeste MA 22.785 16.632 39.417 54.495 Parceiro BA 27.556 3.680 11.088 42.324 13.585

Paineira (6) PI 12.892 12.892 - Parnaguá PI 23.736 23.736 8.308

Total - 225.118 86.501 106.540 38.879 457.057 404.479 (1)Área própria, inclui Reserva legal. (2) Atualmente a SLC Agrícola possui 81,23% da LandCo, e o fundo Valiance 18,77% (3) Incluindo segunda

safra. Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (4) Fazenda Pioneira faz parte da operação conjunta com o Grupo Roncador.

(5) Fazenda Perdizes e Fazenda Paladino fazem parte da operação conjunta com a Mitsui na SLC-Mit. (6) Fazenda arrendada para terceiros. (7)

Doação de 2.431 hectares para o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari/Estado do Mato Grosso do Sul (8) Rescisão de contrato de aquisição

MAQUINÁRIO E CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM

A seguir apresentamos a posição de maquinário de propriedade da Companhia e a

capacidade de armazenagem atual:

Tabela 7 Maquinário e Capacidade de Armazenagem

Maquinário Quantidade

Tratores 188 Colheitadeiras de grãos 182

Colheitadeiras de algodão 76 Plantadeiras 196 Pulverizadores auto propelidos 144

Capacidade de armazenagem Grãos Algodão

Toneladas 613.700 115.981 % Produção(1) 50% 83% (1)Estimativa com base na área plantada e produtividades estimadas para o ano-safra 2017/18.

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DESEMPENHO FINANCEIRO

EBITDA

Tabela 8 Reconciliação do EBITDA

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH

Receita Líquida 1.601.945 1.858.054 16,0% 349.731 423.297 21,0% Variação do Valor Justo dos Ativos Biológicos 57.704 361.847 527,1% 109.390 239.407 118,9%

(-) Custo dos Produtos Vendidos (1.413.181) (1.542.605) 9,2% (274.171) (348.244) 27,0% Custo dos Produtos (1.328.248) (1.215.305) -8,5% (203.376) (241.679) 18,8%

Realização do Valor Justo dos Ativos Biológicos (84.933) (327.300) 285,4% (70.795) (106.565) 50,5% Resultado Bruto 246.468 677.296 174,8% 184.950 314.460 70,0%

(-) Despesas com vendas (97.589) (90.206) -7,6% (16.117) (23.765) 47,5% (-) Gerais e administrativas (45.733) (73.050) 59,7% (15.383) (17.426) 13,3%

Gerais e administrativas (42.894) (44.832) 4,5% (11.046) (11.563) 4,7% Participação nos resultados (2.839) (28.218) 893,9% (4.337) (5.863) 35,2%

(-) Honorários da administração (13.354) (12.986) -2,8% (4.979) (6.738) 35,3% (-) Outras receitas (despesas) operacionais 20.523 92.399 350,2% (1.246) 910 n.m.

Receita de venda de terras - 176.653 100,0% - - -

Custo de venda de terras - (90.984) 100,0% - - - Outras receitas 20.523 6.730 -67,2% (1.246) 910 n.m.

(=) Resultado da Atividade 110.315 593.453 438,0% 147.225 267.441 81,7% (+) Depreciação e amortização 104.242 91.506 -12,2% 13.233 15.045 13,7%

EBITDA 214.557 684.959 219,2% 160.458 282.486 76,0%

(-) Variação do Valor Justo dos Ativ. Biológicos (NE 22) (57.704) (361.847) 527,1% (109.390) (239.407) 118,9% (+) Realização do Valor Justo dos Ativ. Biológicos (NE 23) 84.933 327.300 285,4% 70.795 106.565 50,5%

(+) Baixas Ativo Imobilizado 7.323 3.637 -50,3% 1.609 858 -46,7% (+) Custo de venda de terras - 84.536 100,0% - - -

EBITDA Ajustado (Operação Agrícola + Vda. de terras) (1)(2) 249.109 738.585 196,5% 123.472 150.502 21,9%

Margem EBITDA Ajustado (Op. Agrícola + Vda. de Terras)) 15,6% 39,8% 24,2 p.p 35,3% 35,6% 0,3 p.p

EBITDA Ajustado (Operação Agrícola) (1) 249.109 568.380 128,2% 123.472 150.502 21,9%

Margem EBITDA Ajustado (Op. Agrícola)) 15,6% 30,6% 15,0 p.p 35,3% 35,6% 0,3 p.p

EBITDA Ajustado (Venda de terras) (2) - 170.205 100,0% - - - (1) Excluindo os efeitos dos Ativos Biológicos, pois não representam efeito caixa. (2) Excluindo a Baixa do Ativo Imobilizado *NE: Nota Explicativa no ITR O EBITDA Ajustado foi recorde para o primeiro trimestre, totalizando R$150.502 mil,

com margem de 35,6%, aumento de 0,3 pontos percentuais em relação à margem

EBITDA Ajustado no 1T17 (35,3%).

Esse aumento nominal do EBITDA é proveniente principalmente do acréscimo de

Resultado Bruto (ex-ativos biológicos) da cultura do algodão, oriunda de melhores

preços realizados e queda do custo unitário, em função da melhora da produtividade

ano contra ano.

RECEITA LÍQUIDA

A Receita Líquida no 1T18 apresentou aumento de 21,0% em relação ao mesmo

período do ano anterior. Esse incremento se refere ao aumento de receita faturada na cultura do algodão, no montante de R$100,8 milhões, devido a acréscimo de volume

faturado e aumento dos preços realizados no período, parcialmente compensado pela

queda de preço unitário nas demais culturas, e volume, no caso da soja, em relação ao

1T17.

Tabela 9 Receita Líquida

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH Receita Líquida 1.601.945 1.858.054 16,0% 349.731 423.297 21,0%

Algodão em pluma faturado 749.417 745.772 -0,5% 81.803 182.664 123,3% Caroço de algodão faturado 98.902 104.375 5,5% 4.788 12.034 151,3%

Soja faturado 583.990 720.879 23,4% 219.223 211.275 -3,6% Milho faturado 164.514 152.733 -7,2% 7.939 7.452 -6,1%

Outras (faturado) 26.361 23.141 -12,2% 692 1.570 126,9% Resultado de hedge (21.239) 111.154 n.m. 35.286 8.302 -76,5%

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Release 1T18

Tabela 10 Volume Faturado (Toneladas) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH

Quantidade faturada 1.299.075 1.636.510 26,0% 267.597 305.585 14,2%

Algodão em pluma 148.429 141.126 -4,9% 15.490 33.340 115,2% Caroço de algodão 173.202 179.425 3,6% 6.844 25.906 278,5%

Soja 539.570 746.049 38,3% 228.913 224.988 -1,7% Milho 345.691 484.912 40,3% 13.447 18.887 40,5%

Outras 92.183 84.998 -7,8% 2.903 2.464 -15,1%

Tabela 11 Variação do valor Justo dos Ativos Biológicos

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH Variação do Valor Justo do Ativo Biológico 57.704 361.847 527,1% 109.390 239.407 118,9%

Algodão em pluma (40.946) 216.535 n.m. - - - Caroço de algodão (4.108) 32.296 n.m. - - -

Soja 81.702 126.312 54,6% 106.612 231.788 117,4% Milho 21.056 (16.213) n.m. - (329) 100,0%

Outras - 2.917 100,0% 2.778 7.948 186,1%

O cálculo da variação do valor justo dos ativos biológicos é feito através da multiplicação

da estimativa de produtividade pelo preço de mercado na fazenda, líquido de impostos,

subtraído do custo incorrido.

O valor de apropriação da variação do valor justo dos Ativos Biológicos no 1T18 apresenta crescimento de 118,9% na comparação com o 1T17, atingindo R$239,4 milhões. Esse

aumento se refere principalmente às expectativas de margem superior na soja, na safra

2017/18, notadamente devido à melhor produtividade, quando comparada à da safra

2016/17.

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

O custo dos produtos vendidos apresenta aumento de 18,8% no 1T18 quando

comparado ao 1T17. Esse aumento do custo dos produtos vendidos se dá

principalmente em função do maior volume faturado de algodão no 1T18,

parcialmente compensado pela redução de custo unitário no algodão e na soja, dada a melhoria de produtividade entre os períodos.

Tabela 12 Custo dos Produtos Vendidos

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH

Custo dos produtos vendidos (1.328.248) (1.215.305) -8,5% (203.376) (241.679) 18,8% Algodão em pluma (629.116) (481.841) -23,4% (61.981) (102.023) 64,6%

Caroço de algodão (97.913) (75.483) -22,9% (4.811) (9.683) 101,3% Soja (463.229) (506.506) 9,3% (127.050) (121.381) -4,5%

Milho (106.401) (128.920) 21,2% (3.345) (4.990) 49,2% Outros (31.589) (22.555) -28,6% (6.189) (3.602) -41,8%

Tabela 13 Realização do Valor Justo dos Ativos Biológicos

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH Realização do Valor Justo dos Ativos Biológicos (84.933) (327.300) 285,4% (70.795) (106.565) 50,5%

Algodão em pluma (5.145) (159.392) n.m. (6.075) (43.083) 609,2% Caroço de algodão 3.109 (26.364) n.m. 652 (4.350) n.m.

Soja (62.206) (154.822) 148,9% (64.907) (58.685) -9,6% Milho (20.691) 16.220 n.m. (465) (447) -3,9%

Outros - (2.942) 100,0% - - -

ANÁLISE DAS MARGENS POR CULTURA

Para contribuir com o melhor entendimento das margens, o resultado de hedge

cambial é alocado entre algodão, soja e milho nessa seção.

Algodão em Pluma e Caroço de Algodão

O algodão faturado no 1T18 refere-se à safra 2016/17. A margem unitária no 1T18

apresenta aumento de 182,1%, em relação ao 1T17. Os fatores que contribuíram para

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Release 1T18

esse acréscimo de margem bruta foram a elevação do preço unitário faturado em

14,2%, e a redução de 23,5% do custo unitário, devido à maior produtividade na safra

2016/17 quando comparada à safra 2015/16.

Tabela 14 Margem Bruta do Algodão e Caroço do Algodão

Algodão Faturado 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH Algodão em Pluma faturado

Quantidade faturada Ton 148.429 141.126 -4,9% 15.490 33.340 115,2% Receita Líquida R$ Mil 749.417 745.772 -0,5% 81.803 182.664 123,3%

Resultado de hedge cambial R$ Mil (40.092) 46.005 n.m. (5.955) 3.698 n.m. Receita Líquida aj.res.

hed.cambial R$ Mil 709.325 791.777 11,6% 75.848 186.362 145,7% Preço Unitário R$ / Ton 4.779 5.610 17,4% 4.897 5.590 14,2%

Custo Total R$ Mil (629.116) (481.841) -23,4% (61.981) (102.023) 64,6% Custo Unitário R$ / Ton 4.238 3.414 -19,4% (4.000) (3.060) -23,5%

Margem Unitária R$ / Ton 541 2.196 305,9% 897 2.530 182,1% Caroço de Algodão faturado

Quantidade faturada Ton 173.202 179.425 3,6% 6.844 25.906 278,5%

Receita Líquida R$ Mil 98.902 104.375 5,5% 4.788 12.034 151,3% Preço Unitário R$ / Ton 571 582 1,9% 700 465 -33,6%

Custo Total R$ Mil (97.913) (75.483) -22,9% (4.811) (9.683) 101,3% Custo Unitário R$ / Ton (565) (421) -25,5% (703) (374) -46,8%

Margem Unitária R$ / Ton 6 161 n.m. (3) 91 n.m.

SOJA

A margem unitária da soja no 1T18 apresentou queda de 27,8% em relação ao 1T17.

O fator que contribuiu para esse declínio foi a redução de 15,6% do preço unitário,

parcialmente compensado pela queda do custo unitário de 2,9% (devido à maior produtividade realizada na safra 2017/18 em relação à safra 2016/17).

Conforme mencionado na Mensagem da Administração, analisando os dados da

Tabela de Hedge (Tabela 26), verifica-se que os preços médios travados para a soja no

ano de 2018 combinados com a taxa média de câmbio fixada apontam para preços em

Reais similares aos obtidos em 2017, o que, aliado à estabilidade nos custos por hectare e à produtividade 13,8% superior na safra atual, quando comparada com o

ano anterior, irá elevar as margens da soja no consolidado do ano, o que pode ser

inferido pela estimativa de Ativos Biológicos.

Tabela 15 Margem Bruta da Soja

Soja Faturada 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH Quantidade faturada Ton 539.570 746.049 38,3% 228.913 224.988 -1,7%

Receita Líquida R$ Mil 583.990 720.879 23,4% 219.223 211.275 -3,6% Resultado de hedge cambial R$ Mil 9.682 60.340 523,2% 41.241 4.712 -88,6%

Receita Líq. aj.res hed.cambial R$ Mil 593.672 781.219 31,6% 260.464 215.987 -17,1% Preço Unitário R$ / Ton 1.100 1.047 -4,8% 1.138 960 -15,6%

Custo Total R$ Mil (463.229) (506.506) 9,3% (127.050) (121.381) -4,5% Custo Unitário R$ / Ton (859) (679) -21,0% (555) (539) -2,9%

Margem Unitária R$ / Ton 241 368 52,7% 583 421 -27,8%

MILHO

O milho faturado no 1T18 refere-se também à safra 2016/17.No milho a margem

unitária caiu 62,2% quando comparada ao mesmo período do ano passado, basicamente em função da queda de preço.A queda do preço do milho está associada à

melhora no abastecimento doméstico do cereal ao longo de 2017.

Tabela 16 Margem Bruta do Milho Milho Faturado 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH Quantidade faturada Ton 345.691 484.912 40,3% 13.447 18.887 40,5%

Receita Líquida R$ Mil 164.514 152.733 -7,2% 7.939 7.452 -6,1% Resultado de hedge cambial R$ Mil 9.171 4.809 -47,6% - (108) 100,0% Receita Líq.ajust. res. hedge cambial R$ Mil 173.685 157.542 -9,3% 7.939 7.344 -7,5%

Preço Unitário R$ / Ton 502 325 -35,3% 590 389 -34,1% Custo Total R$ Mil (106.401) (128.920) 21,2% (3.345) (4.990) 49,2%

Custo Unitário R$ / Ton (308) (266) -13,6% (249) (260) 4,4% Margem Unitária R$ / Ton 194 59 -69,6% 341 129 -62,2%

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Release 1T18

RESULTADO BRUTO

Tabela 17 Resultado Bruto

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH Lucro Bruto 246.468 677.296 174,8% 184.950 314.460 70,0%

Algodão em pluma 80.209 309.936 286,4% 13.867 84.339 508,2% Caroço de algodão 989 28.892 n.m. (23) 2.351 n.m.

Soja 130.443 274.713 110,6% 133.414 94.606 -29,1% Milho 67.284 28.622 -57,5% 4.594 2.354 -48,8%

Outras (5.228) 586 n.m (5.497) (2.032) -63,0% Ativos Biológicos (27.229) 34.547 n.m 38.595 132.842 244,2%

O Resultado Bruto no 1T18 foi de R$314.460 mil, com margem de 74,3%,

apresentando aumento de 21,4 pontos percentuais quando comparado ao 1T17

(52,9%).

Sem o efeito dos Ativos Biológicos, o Resultado Bruto teve um crescimento de 24%, sendo os principais contribuidores o algodão em pluma faturado e o caroço do algodão,

que trouxeram aumento de R$72,8 milhões no lucro bruto, devido a preços realizados

superiores, maior volume faturado e queda do custo unitário, esses dois últimos

fatores impactados pelo aumento de produtividade em relação à safra anterior.

O aumento de margem bruta da cultura do algodão foi parcialmente compensado pela queda de margem das demais culturas no trimestre.

CUSTO DE PRODUÇÃO

Abaixo, demonstramos a composição percentual do nosso custo total de produção:

Tabela 18 Composição do Custo de Produção por Cultura

% Algodão Soja Milho Média

2017/18 Média

2016/17

Custos Variáveis 80,3 72,6 80,2 77,1 76,5 Sementes 9,5 15,4 22,8 13,4 12,5

Fertilizantes 17,6 17,8 31,6 19,3 19,2 Defensivos 26,5 21,1 9,5 22,3 23,6

Pulverização Aérea 2,0 1,6 2,2 1,8 1,6 Combustíveis e lubrificantes 4,1 4,7 4,6 4,4 4,1

Mão-de-obra 1,4 0,7 0,5 1,0 1,0 Beneficiamento 10,0 2,2 2,7 5,6 6,2 Manutenção de máquinas e implementos 4,4 5,6 4,5 4,9 4,7

Outros 4,8 3,6 1,8 4,0 3,6 Custos Fixos 19,7 27,4 19,8 22,9 23,5

Mão-de-obra 8,9 11,3 9,4 9,9 9,7 Depreciações e amortizações 4,5 8,0 4,8 6,0 6,0

Arrendamentos 4,3 5,3 3,3 4,6 5,4 Outros 2,0 2,8 2,3 2,4 2,4

A seguir demonstramos a posição atualizada de nossa estimativa de custo total de

produção por hectare para o ano-safra 2017/18:

Tabela 19 Custo de Produção em R$/ha

A B C(1)

Total ( R$/ha)(2) Orçado 2016/17 Realizado 2016/17 Orçado 2017/18 C/B C/A Algodão 1ª safra 7.155 7.138 6.811 -4,6% -4,8%

Algodão 2ª safra 6.164 5.838 6.023 3,2% -2,3% Soja 2.251 2.229 2.311 3,7% 2,7% Milho 2ª safra 1.781 1.765 1.814 2,8% 1,9%

Custo médio total (1) 3.203 3.161 3.184 0,7% -0,6% (1)Conforme posição em 30 de setembro de 2017 (valores do orçamento). Os valores podem sofrer alteração até o final do beneficiamento do algodão e da comercialização dos grãos.(2) Custo total médio ponderado pela área.

O custo de produção realizado na safra 2016/17 encerrou com queda em relação ao

orçado de 1% mesmo com produtividades superiores ao previsto, reflexo da gestão

constante de custos e busca por melhorias de eficiência.

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Release 1T18

O custo total de produção médio por hectare estimado para a safra 2017/18 apresenta

estabilidade em relação ao orçado para a safra 2016/17, apesar da inflação de 2,5%

entre os períodos.

DESPESAS COM VENDAS

As despesas com vendas apresentaram elevação de 47,5% no 1T18 quando comparada

ao 1T17, devido ao maior volume faturado de algodão no período. As despesas com

vendas representam 5,6% da Receita Líquida, aumento de 1,0 ponto percentual em

relação ao mesmo período do ano passado.

Tabela 20 Despesas com vendas

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH

Frete 52.353 43.839 -16,3% 5.247 7.981 52,1% Armazenagem 18.515 21.157 14,3% 6.282 7.738 23,2% Comissões 5.342 5.970 11,8% 1.287 2.536 97,0%

Classificação de Produtos 1.916 1.749 -8,7% 77 326 323,4% Despesas com Exportação 15.988 16.420 2,7% 3.173 5.040 58,8%

Outros 3.475 1.071 -69,2% 51 144 182,4%

Total 97.589 90.206 -7,6% 16.117 23.765 47,5%

% Receita líquida 6,1% 4,9% -1,2 p.p 4,6% 5,6% 1,0 p.p

DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS

As Despesas Gerais e Administrativas apresentam um aumento de 4,7% em relação ao

1T17 (antes da despesa com Participação nos Resultados, pois essa varia conforme a

expectativa de lucro líquido da Companhia). A seguir, elencamos as explicações das principais variações:

a. Gastos com pessoal: Aumento devido ao Dissídio salarial de 5,86% realizado em maio/17, ajuste de quadro de lotação e além disso,

tivemos maior lucro líquido no ano de 2017 que refletiu em bônus

realizado superior a 2016, para a diretoria não estatuária;

b. Manutenção de Software: renovação de licenças e reajuste de preços

c. Propaganda e Publicidade: postergação de despesas que deve ser efetivada no próximo trimestre;

d. Contingencias Trib.Trab. Ambientais: redução no provisionamento

de contingências.

As Despesas Gerais e Administrativas representaram 2,7% da Receita Líquida no 1T18,

caindo 0.4 pontos percentuais em relação ao 1T17.

Tabela 21 Despesas Administrativas

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH

Gastos com pessoal 22.090 23.114 4,6% 5.548 6.418 15,7% Honorários de terceiros 3.843 4.079 6,1% 1.199 990 -17,4%

Depreciações e amortizações 2.088 1.160 -44,4% 281 328 16,7% Despesas com viagens 1.369 1.422 3,9% 330 218 -33,9%

Manutenção de Software 3.585 3.694 3,0% 914 1.284 40,5% Propaganda e Publicidade 1.947 1.820 -6,5% 684 279 -59,2%

Despesas de comunicação 2.357 2.472 4,9% 548 597 8,9% Aluguéis 893 829 -7,2% 172 206 19,8%

Contingências Trib., Trab. Ambientais 832 1.018 22,4% 365 135 -63,0% Energia Elétrica 147 136 -7,5% 37 41 10,8% Impostos e Taxas Diversas 388 517 33,2% 265 263 -0,8%

Contribuições e doações 997 1.781 78,6% 127 71 -44,1% Outros 2.358 2.790 18,3% 576 733 27,3%

Subtotal 42.894 44.832 4,5% 11.046 11.563 4,7%

% Receita líquida 2,7% 2,4% -0.3 p.p 3,2% 2,7% -0,4 p.p Participação nos Resultados 2.839 28.218 893,9% 4.337 5.863 35,2%

Total 45.733 73.050 59,7% 15.383 17.426 13,3%

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Release 1T18

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

Tabela 22 Resultado Financeiro Líquido

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH Ganhos (perdas) com derivativos (127.608) (19.995) -84,3% (24.612) (923) -96,2%

Juros (67.307) (74.079) 10,1% (16.569) (17.051) 2,9% Variação monetária (1.037) (1.929) 86,0% (806) - -100,0%

Variação cambial 93.487 10.754 -88,5% 22.316 3.946 -82,3% Outras receitas (despesas) financeiras (12.011) (7.214) -39,9% (2.282) (1.154) -49,4%

Total (114.476) (92.463) -19,2% (21.953) (15.182) -30,8%

% Receita líquida -7,1% -5,0% 2,1 p.p -6,3% -3,6% 2,7 p.p

Tabela 23 Ganhos e Perdas com Derivativos

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH

Swap de Dívida em Dólar para Real (129.887) (19.815) 84,7% (24.612) (923) -96,2%

Swap de Aplicação em Real para Dólar - - - - - - Hedge de Commodities 13 (180) n.m. - - -

Hedge Cambial (não enquadrado no hedge accounting) 2266 - -100,0% - - -

Total (127.608) (19.995) -84,3% (24.612) (923) -96,2%

Obs: Conforme Nota Explicativa nº20 do ITR

Destacamos que, como parte da divida em Dólar esta “swapada” para Reais e outra parte está alocada como hedge accounting – de forma que os eventuais efeitos de

variação cambial são registrados na conta de Receita de Vendas, e apenas quando

realizados os pagamentos de principal – a variação cambial sobre a dívida em Dólar acaba por não impactar o Resultado Financeiro quando analisamos os números de

forma agregada, pois eventuais ganhos e perdas sobre a dívida em dólar não alocada no hedge accounting são compensados por ganhos/perdas em igual proporção no

respectivo swap.

Para melhor entendimento desse impacto, sugerimos observar a Tabela 24, a seguir,

com o Resultado Financeiro Líquido Ajustado.

Tabela 24 Resultado Financeiro Líquido Ajustado (R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH Juros (94.903) (93.061) -1,9% (24.443) (18.208) -25,5%

Var. Cambial líquida de operações swapadas (6.525) 9.742 n.m. 5.578 4.180 -25,1% Variação monetária (1.037) (1.929) 86,0% (806) - -100,0%

Outras receitas (despesas) financeiras (12.011) (7.214) -39,9% (2.282) (1.154) -49,4%

Total (114.476) (92.463) -19,2% (21.953) (15.182) -30,8%

% Receita líquida -7,1% -5,0 % 2,1p.p. -6,3% -3,6% 2,7p.p.

No 1T18, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$15.182 mil, contra R$21.953 mil também negativos no 1T17.

Os principal fator que contribuiu para essa variação foi a queda nos juros apropriados,

em função da menor taxa entre os períodos.

RESULTADO LÍQUIDO

Tabela 25 Resultado Líquido

(R$ mil) 2016 2017 AH 1T17 1T18 AH Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro (4.161) 500.990 n.m. 125.272 252.259 101,4%

Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 19.802 (131.728) n.m. (41.332) (83.000) 100,8%

Lucro Líquido Consolidado do Período 15.641 369.262 n.m. 83.940 169.259 101,6%

Atribuído a sócios da empresa controladora 29.945 356.341 n.m. 74.738 154.321 106,5% Atribuído a sócios da empresa não controladores (14.304) 12.921 n.m. 9.202 14.938 62,3%

% Receita líquida 1,0% 19,9% 18,9p.p 24,0% 40,0% 16,0p.p

Lucro Líquido Operação Agrícola 15.641 289.034 n.m. 83.940 169.259 101,6%

Margem Líquida da Op. Agrícola 1,0% 15,6% 14.6 p.p. 24,0% 40,0% 16,0p.p

Lucro Líquido da Venda de Terras - 80.228 100,0% - - -

O Resultado Líquido apresentou melhora expressiva no 1T18 frente ao 1T17, atingindo

o recorde de R$169.259 mil para o período, uma variação de R$85.319 mil, ou seja,

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Release 1T18

101,6%. Desse montante, o principal fator de contribuição foi o aumento do Resultado

Bruto, de R$129.510 mil entre os períodos, reflexo das melhores margens auferidas,

principalmente no caso do algodão, adicionadas à variação dos ativos biológicos, que

representa as expectativas de margens superiores para a cultura da soja em relação

ao ano-safra anterior.

Conforme mencionado na seção de desempenho operacional, a produtividade de soja

atingiu 3.756 kg/ha na safra atual, um patamar também recorde para a nossa

Companhia e superior em 11,8% em relação ao projeto inicial.

HEDGE CAMBIAL E DE COMMODITIES AGRÍCOLAS

As receitas de vendas da Companhia são geradas, principalmente, pela

comercialização de commodities agrícolas como algodão, soja e milho; produtos que são cotados em dólares nas bolsas internacionais Chicago Board of Trade - CBOT e

Intercontinental Exchange Futures US – ICE. Dessa forma, temos uma exposição ativa à

variação da taxa de câmbio e aos preços dessas commodities.

Com o objetivo de proteção contra a variação da taxa de câmbio são utilizados

instrumentos de derivativos financeiros, cujo portfólio consiste, basicamente, de contratos de vendas e compras a termo de moeda – NDF (Non Deliverable Forward) e

Contratos de Opções.

Em linha com a Política de Gestão de Risco da Companhia – cujo objetivo é o alcance

de uma margem EBITDA Ajustada pré-estabelecida com a conjunção dos fatores Preço,

Câmbio e Custo – a maior parte dos instrumentos de proteção contra a variação dos

preços das commodities é realizada através de vendas antecipadas diretamente com nossos clientes (forward contracts).

Além disso, são utilizados contratos de futuros e de opções, negociados em ambiente

de bolsa, e operações financeiras de swaps e opções, com instituições financeiras.

As operações de futuros, swaps e opções têm sua marcação a mercado registrada no

resultado financeiro. A seguir apresentamos nossa posição de hedge de commodities

(em relação ao volume de total de faturamento estimado) e de câmbio (em relação à receita total em dólar estimada) – aberta em hedge comercial e hedge financeiro – em

30 de abril de 2018:

Tabela 26 Posição de Hedge

Ano Civil 2018 2019

Taxa de Câmbio(1) Hedge (%) R$ / US$ Hedge (%) R$ / US$ Hedge de Câmbio 91,2 3,3893 40,2 3,4545

Compromissos(1) 2,2 1,9418 2,0 1,9418 Total 93,3 3,3556 42,2 3,3830

Algodão Hedge (%) US¢ / libra(2) Hedge (%) US¢ / libra(2) Hedge Comercial 95,2 78,25 50,5 78,11

Hedge Financeiro(4) 3,9 77,89 - - Algodão - Hedge Total 99,1 78,23 50,5 78,11

Soja Hedge (%) US$ / bushel(2) Hedge (%) US$ / bushel(2) Hedge Comercial 77,6 10,78 30,7 10,82

Hedge Financeiro(4) - - - -

Compromissos(3) 1,1 - 9,7 -

Soja - Hedge Total 78,7 10,78 40,4 10,82 Milho Hedge (%) R$/Saca(5) Hedge (%) R$/Saca(5)

Hedge Comercial 59,6 19,27 18,0 21,3 Milho – Hedge Total 59,6 19,27 18,0 21,3 1)Compromissos com pagamentos de dívida em dólar. (2)Base FOB Porto (os preços nas nossas unidades de produção são influenciados ainda por despesas de transporte e possíveis desconto de qualidade. (3)Hedge natural com pagamentos de terras e arrendamentos em sacas de soja(4) Inclui operação de futuros, swaps e acumuladores. (5) Preço fazenda.

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IMOBILIZADO/INTANGÍVEL

Os principais investimentos realizados no 1T18 foram:

(i) Aquisição de máquinas e implementos agrícolas realizados

principalmente na Fazenda Paiaguás;

(ii) Obras e instalações, realizadas principalmente nas Fazendas Paiaguás,

Perdizes, Planorte, Pioneira e Paladino.

Tabela 27 CAPEX

CAPEX (R$ mil) 2016 AV 2017 AV 1T18 AV Máquinas, implementos e equipamentos e outros 25.864 33,2% 38.001 27,7% 16.976 60,6%

Aquisição de terras 2 0,0% 4.387 3,2% 564 2,0% Correção de solo 14.585 18,7% 25.581 18,7% 1.432 5,1%

Obras e instalações 17.903 23,0% 34.011 24,8% 4.347 15,5% Usina de beneficiamento de algodão 1.015 1,3% 1.025 0,7% - -

Armazém de Grãos 954 1,2% 12.396 9,0% 941 3,4% Limpeza de solo 11.855 15,2% 6.337 4,6% 331 1,2%

Veículos 1.110 1,4% 3.438 2,5% 1.496 5,3% Software 1.814 2,3% 7.867 5,7% 1.199 4,3%

Ativo biológico - - 21 0,0% - -

Outros 2.887 3,7% 4.009 2,9% 749 2,7%

Total 77.989 137.072 28.035

DÍVIDA FINANCEIRA LÍQUIDA

No 1T18, a dívida líquida ajustada apresentou aumento com relação ao trimestre

anterior, passando de R$828.788 mil para R$ 874.865 mil. Porém, tivemos o pré-

pagamento de R$129.120 mil de endividamentos com taxas fixas elevadas, sendo

repactudas com taxas menores.

Tabela 28 Dívida Financeira Líquida (R$ mil) Indexador 4T17 1T18 4T17 1T18

Aplicados no Imobilizado

Finame – BNDES Pré, TJLP¹ e Cesta de Moedas 5,58% 5,47% 111.718 104.827

111.718 104.827 Aplicados no Capital de Giro

Crédito Rural Pré 8,07% 7,58% 172.755 114.611 CRA CDI 7,06% 6,55% 201.161 204.444

Capital de Giro Pré 7,58% 7,20% 235.554 181.646 Financiamento à Exportação Pré 9,00% 0,00% 13.413 - Financiamento à Exportação CDI 8,05% 7,57% 571.412 455.668

Financiamento à Exportação US$, Libor³+Pré 6,10% 6,74% 82.808 85.648 Capital de Giro CDI 7,91% 7,39% 200.354 168.339

Total do Endividamento 7,57% 7,11% 1.589.175 1.315.183

(+/-) Ganhos e perdas c/derivativos vinc. Aplicações e Dívidas 11.057 19.613

(=) Dívida Bruta (Ajustada) 1.578.117 1.295.570

(-) Caixa 749.328 420.705

(=) Dívida Líquida (Ajustada) 828.788 874.865

EBITDA dos últimos 12 meses 738.585 765.616

Dívida Líquida Ajustada/EBITDA Ajustado 1,12x 1,14x

Dívida Líquida Ajustada/NAV 18,9% 21,7% (1) Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) (2) Para o cálculo do custo médio dos Fundos Constitucionais consideramos desconto de 15% relativo ao

bônus de adimplência incidentes nessas operações. (3) London Interbank Offer Rate (Libor): Taxa de Juros cobrados pelos bancos de Londres, que serve como referência para a maioria dos empréstimos do sistema financeiro internacional. (4) EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses. (5)

Operações com ganhos e perdas de Derivativos (nota 20 do ITR).

A relação Dívida Líquida Ajustada/EBITDA Ajustado, no entanto, apresenta

estabilidade, passando de 1,12x no 4T17 para 1,14x no 1T18.

Figura 21 Perfil da Dívida Bruta no 1T18

7,33%(1)

688.115

249.561

296.224

16.165 12.389 33.116

2018 2019 2020 2021 2022 Após 2022

52,96%47,04%

93,39%

6,61%

Curto Prazo Longo Prazo R$ US$

6,10(2)

(1) Taxa média ponderada da dívida em R$ (2) Taxa média ponderada da dívida em USD

Figura 20 Cronograma de Amortização da Dívida Bruta Ajustada pelo Swap

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INDICADORES

A Companhia entende que o cálculo de Retorno sobre o Patrimônio Líquido, Retorno

sobre o Ativo Líquido e Retorno sobre o Capital Investido deve considerar, além do

resultado líquido do período ou resultado operacional do período, também a

apreciação anual líquida (com base no relatório de auditor independente realizado

todos os anos) do valor de suas terras.

Tabela 29 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (R$ milhões) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Lucro Líquido 59 160 38 97 70 121 16 289(4) Apreciação de Terras Líquida SLC Agricola(1) -36 179 222 313 396 108 130 (24)

Apreciação de Terras Líquida LandCo (1)(2)

-

- 48 61 32 32 69 44

Subtotal 23 339 308 471 498 261 215 308

Patrimônio Líquido(3) 1.839 2.063 2.407 2.924 3.608 3.748 4.219 4.275 Retorno 1,3% 16,4% 12,8% 16,1% 13,8% 7,0% 5,1% 7,2%

(1) Baseado em laudo independente (Deloitte) ,atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos. (2)Ajustado pela participação da SLC Agricola na SLC LandCo é de 81,23%. (3)Ajustado pela apreciação de terras. (4)Lucro Líquido da Operação Agrícola.

Tabela 30 Retorno sobre o Ativo Líquido (R$ milhões) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Lucro Líquido 59 160 38 97 70 121 16 289(3) Apreciação de Terras Líquida(1) (36) 179 271 373 428 140 199 19

Subtotal 23 339 309 470 498 261 215 308

Ativo Líquido 2.598 3.196 3.635 4.113 4.696 5.017 4.857 5.074

Capital de Giro 395 504 626 641 733 739 561 613

Ativo Fixo(2) 2.203 2.692 3.009 3.472 3.963 4.278 4.296 4.384

Retorno 0,9% 10,6% 8,5% 11,4% 10,6% 5,2% 4,4% 6,2%

(1) Baseado em laudo independente (Deloitte) ,atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos. (2) Ajustado pela apreciação de terras. (3)Lucro Líquido da Operação Agrícola.

Tabela 31 Retorno sobre o Capital Investido

(R$ milhões) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Resultado Operacional 126 257 145 150 190 285 110 504(4)

IR Ajustado (38) (87) (72) (35) (40) (78) 20 (133) Resultado Operacional Ajustado 88 170 73 116 150 207 130 371

Apreciação de Terras Líquida(1) (36) 179 270 374 428 140 199 19 Resultado Operacional c/ Terras 52 349 343 490 578 347 329 391

Capital Investido 2.110 2.527 2.987 3.753 4.329 4.788 5.010 5.021

Dívida Bruta (CP e LP)(2) 450 640 811 1.170 1.332 1.711 1.807 1.471 Caixa(2) 110 131 157 376 355 671 1.016 725

Dívida Líquida (2) 339 509 654 794 977 1.040 791 746 Patrimônio Líquido (3) 1.771 2.018 2.333 2.781 3.352 3.748 4.219 4.275

Retorno sobre o Capital Investido 2,5% 13,8% 11,5% 13,0% 13,3% 7,2% 6,6% 7,8% (1) Baseado em laudo independente (Deloitte) , atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos. (2) Ajustado pela participação nas subsidiárias. (3) Ajustado pela apreciação de terras. (4)Resultado Operacional da Operação Agrícola.

Tabela 32 Valor Líquido dos Ativos - NAV (R$ milhões) 1T18 Fazendas SLC Agrícola (1)

2.520

Fazendas SLC LandCo(2) 682 Infraestrutura (excl. terras) (3)

801

Contas a Receber (excl. derivativos) (3)

87 Estoques (3)

584

Ativos Biológicos(3)

578

Caixa (3)

403

Subtotal

5.655 Fornecedores(3)

223

Dívida Bruta ajustada pelas operações de derivativos (3)(4)

1.189

Dívidas relativas a compra de terras (3)

18 Subtotal

1.430

Valor Líquido dos Ativos

4.226 Valor Líquido dos Ativos por Ação 44,3 (1) Baseado em laudo independente (Deloitte) , atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos. (2) Baseado em laudo independente

(Deloitte), atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos e ajustado pela participação da SLC Agrícola na subsidiária. (3) Ajustado pela

participação da SLC Agrícola nas subsidiárias. (4) Dívida Bruta ajustada pelas operações de derivativos, e pela participação da SLC Agrícola nas subsidiárias.

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Tabela 33 Variação no Capital de Giro Variação no Capital de Giro 2017 1T18

ATIVO Contas a Receber 168.128 143.564 (-) Hedge Accounting- Não caixa (47.140) (38.888)

Estoques 569.524 641.856 (-) Ativos Biológicos + Ajuste de Estoque (não caixa) (76.735) (142.135)

Tributos a Recuperar 45.908 43.595 Ativos Biológicos 522.997 626.293

(-) Ativos Biológicos (não caixa) (21.094) (74.752) Despesas Antecipadas 8.354 2.078

Subtotal 1.169.4942 1.201.611

PASSIVO Fornecedores 424.041 241.495

Impostos, taxas e contribuições diversas 28.414 7.726 Obrigações Sociais e Trabalhistas 62.701 45.862

Provisões para riscos tributários, ambientais e trabalhistas 2.446 2.582 Outros 283.654 462.850

Adiantamento de Clientes 98.652 259.585 Débitos com partes relacionadas 0 41

Operações com derivativos ( não caixa) 42.583 41.805 Títulos a pagar (terras) 17.543 17.990

Dividendos a pagar 83.598 83.598 Arrendamentos a pagar 37.486 57.004

Outras contas a pagar 3.792 2.827 Subtotal 1.084.910 1.223.365

TOTAL 85.032 (21.754)

Variação WC 52.024 (106.786)

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LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES

AVISO LEGAL

Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras "acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira

significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da nossa capacidade de controle ou previsão

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ANEXO 1 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO

(R$ mil) 2017 AV 1T2018 AV AH Ativo Circulante 2.250.339 42,5% 2.060.690 40,4% -8,4%

Caixa e equivalentes de caixa 611.539 11,6% 325.961 6,4% -46,7%

Aplicações financeiras de curto prazo 137.789 2,6% 94.744 1,9% -31,2% Contas a receber de clientes 168.128 3,2% 143.564 2,8% -14,6%

Adiantamento a fornecedores 9.017 0,2% 6.726 0,1% -25,4% Estoques 569.524 10,8% 641.856 12,6% 12,7%

Ativo biológico 522.997 9,9% 626.293 12,3% 19,8% Tributos a recuperar 45.908 0,9% 43.595 0,9% -5,0%

Títulos a receber 123.657 2,3% 124.530 2,4% 0,7% Operações com derivativos 47.140 0,9% 38.888 0,8% -17,5%

Outras contas a receber 3.916 0,1% 10.085 0,2% 157,5% Despesas antecipadas 8.354 0,2% 2.078 0,0% -75,1%

Ativos mantidos para venda 2.370 0,0% 2.370 0,0% 0,0%

Ativo Não circulante 3.043.346 57,5% 3.038.217 59,6% -0,2%

Tributos a recuperar 62.841 1,2% 65.087 1,3% 3,6% Imposto de renda e contribuição social

diferidos

18.760 0,4% 8.592 0,2% -54,2%

Operações com derivativos 23.766 0,4% 23.326 0,5% -1,9%

Adiantamento a fornecedores 57.763 1,1% 58.122 1,1% 0,6%

Despesas antecipadas 2.567 0,0% 2.387 0,0% -7,0%

Outros créditos 17.029 0,3% 11.889 0,2% -30,2%

182.726 3,5% 169.403 3,3% -7,3%

Investimentos

Propriedade para Investimento 202.243 3,8% 202.185 4,0% 0,0%

Imobilizado 2.647.977 50,0% 2.655.226 52,1% 0,3% Intangível 10.400 0,2% 11.403 0,2% 9,6%

2.860.620 54,0% 2.868.814 56,3% 0,3%

ATIVO TOTAL 5.293.685 100,0% 5.098.907 100,0% -3,7%

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ANEXO -BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO

(R$ mil) 2017 AV 1T2018 AV AH Passivo Circulante 1.662.232 31,4% 1.451.872 28,5% -12,7%

Fornecedores 424.041 8,0% 241.495 4,7% -43,0% Empréstimos e financiamentos 860.976 16,3% 691.357 13,6% -19,7%

Impostos, taxas e contribuições diversas 28.414 0,5% 7.726 0,2% -72,8% Obrigações sociais e trabalhistas 62.701 1,2% 45.862 0,9% -26,9%

Adiantamento de clientes 98.652 1,9% 259.585 5,1% 163,1% Débitos com partes relacionadas - - 41 0,0% 100,0%

Operações com derivativos 42.583 0,8% 41.805 0,8% -1,8% Títulos a pagar 17.543 0,3% 17.990 0,4% 2,5%

Provisões para riscos tributários, ambientais e trabalhistas 2.446

0,0% 2.582

0,1% 5,5%

Dividendos a pagar 83.598 1,6% 83.598 1,6% 0,0%

Arrendamentos a pagar 37.486 0,7% 57.004 1,1% 52,1% Outras contas a pagar 3.792 0,1% 2.827 0,1% -25,4%

Passivo Não Circulante 929.626 17,6% 828.223 16,2% -10,9% Empréstimos e financiamentos 728.198 13,8% 619.390 12,1% -14,9%

Imposto de renda e contribuição social diferidos 186.975 3,5% 196.443 3,9% 5,1% Operações com derivativos 14.372 0,3% 12.308 0,2% -14,4%

Outras obrigações 81 0,0% 82 0,0% 1,2%

Patrimônio líquido Consolidado 2.701.827 51,0% 2.818.812 55,3% 4,33%

Capital social 947.522 17,9% 947.522 18,6% 0,0% Reserva de capital 110.566 2,1% 109.975 2,2% -0,5%

(-) Ações em tesouraria (60.596) -1,1% (51.172) -1,0% -15,6% Reservas de lucros 404.975 7,7% 318.107 6,2% -21,5%

Lucros acumulados - - 155.207 3,0% 100,0% Outros resultados abrangentes 1.110.732 21,0% 1.135.605 22,3% 2,2%

Participação dos acionistas não controladores 188.628 3,6% 203.568 4,0% 7,9%

PASSIVO TOTAL 5.293.685 100,0% 5.098.907 100,0% -3,7%

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ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERÍCIO

R$ mil 1T2017 1T2018 AV AH Receita Operacional Líquida 349.731 423.297 100,0% 21,0%

Algodão em Pluma 81.803 182.664 43,2% 123,3%

Caroço de Algodão 4.788 12.034 2,8% 151,3% Soja 219.223 211.275 49,9% -3,6% Milho 7.939 7.452 1,8% -6,1%

Outras 692 1.570 0,4% 126,9% Resultado de Hedge 35.286 8.302 2,0% -76,5%

Variação dos Ativos Biológicos 109.390 239.407 56,6% 118,9%

Custos do Produtos (203.376) (241.679) -57,1% 18,8%

Algodão em Pluma (61.981) (102.023) -24,1% 64,6%

Caroço de Algodão (4.811) (9.683) -2,3% 101,3% Soja (127.050) (121.381) -28,7% -4,5%

Milho (3.345) (4.990) -1,2% 49,2% Outras (6.189) (3.602) -0,9% -41,8%

Realização do Valor Justo dos Ativos Biológicos (70.795) (106.565) -25,2% 50,5%

Resultado Bruto 184.950 314.460 74,3% 70,0%

Despesas / Receitas Operacionais (37.725) (47.019) -11,1% 24,6%

Despesas com Vendas (16.117) (23.765) -5,6% 47,5%

Despesas Gerais e Administrativas (15.383) (17.426) -4,1% 13,3%

Gerais e Administrativas (11.046) (11.563) -2,7% 4,7%

Participação nos Resultados (4.337) (5.863) -1,4% 35,2% Honorários da Administração (4.979) (6.738) -1,6% 35,3%

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (1.246) 910 0,2% n.m.

Resultado antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 147.225 267.441 126,6% 81,7%

Receitas Financeiras 83.115 38.190 9,0% -54,1% Despesas Financeiras (105.068) (53.372) -12,6% -49,2%

Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro 125.272 252.259 119,4% 101,4% Imposto de Renda e Contribuição Social (41.332) (83.000) -39,3% 100,8%

Corrente (2.075) (18.236) -4,3% 778,8% Diferido (39.257) (64.764) -15,3% 65,0%

Lucro / Prejuízo Consolidado do Período 83.940 169.259 40,0% 101,6% Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 74.738 154.321 36,5% 106,5%

Atribuído a Sócios Não Controladores 9.202 14.938 3,5% 62,3%

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Release 1T18

ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

(R$ mil) 1T2017 1T2018 AH

Caixa Líquido das Atividades Operacionais (47.615) 97.098 n.m. Caixa Gerado nas Operações 138.042 169.576 22,8%

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro líquido (prejuízo) antes do IRPJ/CSLL 125.272 252.259 101,4%

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais:

Depreciação e amortização - no resultado 13.233 15.045 13,7%

Resultado nas baixas do imobilizado 1.560 733 -53,0%

Juros, variação cambial e variação monetária 31.198 27.238 -12,7%

Remuneração baseada em ações 1.167 1.145 -1,9%

Variação do ativo biológico (38.595) (132.842) 244,2%

Provisão ajuste de estoque a valor de mercado (496) - -100,0%

Provisão participação nos resultados e contingências trabalhistas 4.703 5.998 27,5%

Variações nos Ativos e Passivos (185.657) (72.478) -61,0%

Contas a receber de clientes 19.604 24.564 25,3%

Estoques e ativos biológicos (19.445) (35.145) 80,7%

Impostos a recuperar (962) 67 n.m.

Aplicações financeiras (67.757) 43.045 n.m.

Outras contas a receber (1.139) 5.427 n.m.

Adiantamento a fornecedores - 1.932 100,0%

Fornecedores (245.777) (182.551) -25,7%

Obrigaçoes fiscais e sociais (5.526) (18.010) 225,9%

Obrigações com controladas - (41) 100,0%

Operações com derivativos 30.683 (13.373) n.m.

Titulos a pagar (500) - -100,0%

Adiantamento de clientes 125.137 160.933 28,6%

Arrendamentos a pagar 12.257 19.518 59,2%

Outras contas a pagar 4.102 (17.324) n.m.

Imposto de renda e contribuição social pagos (2.726) (27.116) 894,7%

Juros sobre empréstimos pagos (33.608) (34.404) 2,4%

Caixa Líquido Atividades de Investimento (13.716) (31.932) 132,8%

Em imobilizado (9.787) (29.986) 206,4%

Em intangível (3.929) (1.946) -50,5%

Caixa Líquido Antes das Atividades de Financiamento (61.331) 65.166 n.m.

Caixa Líquido Atividades de Financiamento (124.053) (350.744) 182,7%

Alienação e Recompra de ações (607) (79.180) n.m.

Empréstimos e financiamentos tomados 15.022 51.571 243,3%

Pagamentos de empréstimos e financiamentos (138.468) (323.135) 133,4%

Aumento no caixa e equivalentes de caixa (185.384) (285.578) 54,0% Saldo inicial de Caixas e Equivalentes 888.740 611.539 -31,2%

Saldo final de Caixas e Equivalentes

703.356 325.961 -53,7%

Para melhor entendimento da nossa geração de caixa efetiva, recomendamos o ajuste

a seguir:

Ajuste do cálculo do Caixa Líquido antes das Atividades de Financiamento, excluindo

a movimentação da conta de Aplicações Financeiras, pois entendemos que a variação

nessa conta não impacta a geração de caixa efetiva.

Caixa Livre Apresentado (61.331) 65.166 n.m.

Variação da conta de aplicações financeiras (67.757) 43.045 n.m. Caixa Livre Ajustado 6.426 22.121 244,2%

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Release 1T18

ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

1T2017 1T2018 AH

Receitas 447.573 675.023 50,8%

Vendas de mercadorias, produtos e serviços 329.565 425.628 29,1%

Outras receitas 5.614 2.898 -48,4%

Receitas referente construção de ativos próprios 3.005 7.090 135,9%

Variação do valor justo dos ativos biológicos 109.389 239.407 118,9%

Insumos Adquiridos de Terceiros (252.181) (338.885) 34,4%

Matérias-primas consumidas (121.078) (140.939) 16,4%

Custo das mercadorias e serviços vendidos (6.696) (2.001) -70,1%

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (54.109) (89.380) 65,2%

Perda/recuperação de valores ativos 497 - -100,0%

Ajuste do valor justo dos ativos biológicos

(70.795) (106.565) 50,5%

Valor Adicionado Bruto 195.392 336.138 72,0%

Retenções (13.233) (15.045) 13,7%

Depreciação e amortização (13.233) (15.045) 13,7%

Valor Adicionado Líquido Produzido 182.159 321.093 76,3%

Valor Adicionado recebido em Transferência 121.421 51.370 -57,7%

Receitas financeiras 118.402 46.551 -60,7%

Outras

3.019 4.819 59,6%

Valor Adicionado Total a Distribuir 303.580 372.463 22,7%

Distribuição do Valor Adicionado 303.580 372.463 22,7%

Impostos, Taxas e Contribuições 73.833 83.257 12,8%

Federais

65.717 81.129 23,5%

Estaduais

8.019 2.023 -74,8%

Municipais

97 105 8,2%

Pessoal 39.611 53.603 35,3%

Remuneração 22.995 30.880 34,3%

Benefícios

14.647 20.011 36,6%

FGTS

1.969 2.712 37,7%

Remuneração de capital de terceiros 106.196 66.344 -37,5%

Juros

104.099 53.362 -48,7%

Alugueis

2.097 12.982 519,1%

Remuneração de capital próprio 83.940 169.259 101,6%

Lucros retidos do exercício 74.738 154.321 106,5%

Participação de acionistas não controladores 9.202 14.938 62,3%