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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Compreender um fato é analisá-lo com todos os detalhes, com todas as consequências relacionadas a esse fato, por exemplo, quando ouvimos dizer que mais algumas pessoas foram dispensadas do emprego, temos que compreender este fato, analisá-lo levando em conta a situação econômica do país como um todo e não apenas olhar a situação daquela empresa que dispensou os funcionários. Compreenderemos, assim, as razões que levaram mais uma empresa a demitir, analisaremos mais a fundo a questão para não ficarmos só com aquela impressão de que mandou embora porque é mau, pois há outras razões que, às vezes, não aparecem. Interpretar significa comentar, explicar algo. Podemos dizer que interpretar um fato é dar a ele um valor, uma importância pessoal. Para mim, o fato do Flamengo estar fazendo uma campanha desastrosa é muito triste, para outro torcedor, do Palmeiras, isto pode ser uma alegria! Mas, o que tem isso a ver com compreensão e interpretação de textos? Compreendemos um texto, quando o analisamos por inteiro, quando o vemos por completo. Interpretamos um texto, quando damos a ele um valor pessoal, um valor nosso. Por exemplo, um fato ocorre numa rua, muitas pessoas presenciam-no, se o repórter entrevistar cada uma das pessoas que viu o fato, terá histórias diferentes e todas verdadeiras, todas com um valor pessoal diferente. Mas, como, então faremos a compreensão e a interpretação do texto, se cada pessoa possui uma maneira pessoal de entender e interpretar os fatos? A resposta não é simples. Apesar do texto possibilitar as variadas interpretações, ele possui uma estrutura interna, um jeito próprio de ser que garante uma ideia principal, a do autor, quando escreveu o texto. O autor pensa em algo quando escreve o texto, nós, quando lemos o texto, podemos dar a ele nosso valor, nossa interpretação pessoal ao texto, mas mesmo assim, ele ainda possuirá uma ideia básica, cabe a nós também acharmos essa ideia. Nas provas, é essa ideia que precisamos encontrar ao lermos o texto e ao responder as questões de interpretação. O primeiro passo para interpretar um texto, depois de lê-lo, é identificar qual o tipo de texto que lemos.

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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

Compreender um fato é analisá-lo com todos os detalhes, com todas as consequências

relacionadas a esse fato, por exemplo, quando ouvimos dizer que mais algumas pessoas foram

dispensadas do emprego, temos que compreender este fato, analisá-lo levando em conta a situação

econômica do país como um todo e não apenas olhar a situação daquela empresa que dispensou os

funcionários. Compreenderemos, assim, as razões que levaram mais uma empresa a demitir,

analisaremos mais a fundo a questão para não ficarmos só com aquela impressão de que mandou

embora porque é mau, pois há outras razões que, às vezes, não aparecem.

Interpretar significa comentar, explicar algo. Podemos dizer que interpretar um fato é dar a ele

um valor, uma importância pessoal. Para mim, o fato do Flamengo estar fazendo uma campanha

desastrosa é muito triste, para outro torcedor, do Palmeiras, isto pode ser uma alegria!

Mas, o que tem isso a ver com compreensão e interpretação de textos?

Compreendemos um texto, quando o analisamos por inteiro, quando o vemos por completo.

Interpretamos um texto, quando damos a ele um valor pessoal, um valor nosso. Por exemplo, um fato

ocorre numa rua, muitas pessoas presenciam-no, se o repórter entrevistar cada uma das pessoas que

viu o fato, terá histórias diferentes e todas verdadeiras, todas com um valor pessoal diferente. Mas,

como, então faremos a compreensão e a interpretação do texto, se cada pessoa possui uma maneira

pessoal de entender e interpretar os fatos?

A resposta não é simples. Apesar do texto possibilitar as variadas interpretações, ele possui

uma estrutura interna, um jeito próprio de ser que garante uma ideia principal, a do autor, quando

escreveu o texto.

O autor pensa em algo quando escreve o texto, nós, quando lemos o texto, podemos dar a ele

nosso valor, nossa interpretação pessoal ao texto, mas mesmo assim, ele ainda possuirá uma ideia

básica, cabe a nós também acharmos essa ideia.

Nas provas, é essa ideia que precisamos encontrar ao lermos o texto e ao responder as questões

de interpretação.

O primeiro passo para interpretar um texto, depois de lê-lo, é identificar qual o tipo de texto

que lemos.

Há três tipos de texto básicos:

a) Descrição

b) Narração

c) Dissertação

NARRAÇÃO: um texto é narrativo, quando ele conta um fato seja ele verdadeiro ou não (real

ou ficcional).

DESCRIÇÃO: um texto é uma descrição, quando caracteriza, fotografa, conta os detalhes de

alguém, de uma paisagem, de um animal, de um sentimento, etc.

DISSERTAÇÃO: um texto é uma dissertação, quando discute uma ideia, defende uma

proposta. Cada tipo de texto possui uma maneira específica de ser escrito, importante dizer que na

NARRAÇÃO, aparece o texto descritivo; nas provas não aparece o texto descritivo sozinho, ele

sempre vem incluído na história.

ELEMENTOS BÁSICOS DA ESTRUTURA DO TEXTO NARRATIVO

NARRADOR : é aquele que conta a história para nós (que quando lemos somos leitores).

PERSONAGEM: é aquele ou aquela que vive a história; personagem pode ser pessoa, animal,

objeto, etc. Há a personagem protagonista, que é sempre do lado do bem; há a personagem

antagonista que é sempre personagem do mal.

ESPAÇO: o local onde acontece a história, pode ser um local que existe (real) ou não

(ficcional).

TEMPO: quando aconteceu a história, no passado, no presente ou no futuro.

O FATO: é o motivo que deu origem à história; a história toda começou, por causa do fato.

Vamos agora dar alguns exemplos de interpretação de texto.

ALGUNS ELEMENTOS BÁSICOS DA DISSERTAÇÃO

INTRODUÇÃO : nela apresentamos nossa proposta (tese), a ideia que queremos defender.

DESENVOLVIMENTO: nele apresentamos nossas provas, para defendermos nossas ideias,

apresentamos exemplos, números, tudo que possa contribuir para defender nossa ideia.

CONCLUSÃO: aqui daremos um fecho para nossa ideia, diremos se é para agora, se nunca

poderá ser feita, apesar de ser uma boa ideia, etc.

Geralmente os textos apresentam características mistas, tornando-se complexa

a delimitação de seus traços específicos. Na realidade, o importante na redação é que

haja uma idéia em torno da qual se possa considerar um núcleo, as idéias

complementares que apóiam esse núcleo e a relação entre eles.

Tradicionalmente, no que tange à tipologia, pode-se classificar os textos em

descritivo, narrativo e dissertativo.

As formas de expressão escrita podem ser classificadas em formas literárias,

como as descrições e as narrações, e não literárias, como as dissertações e redações

técnicas.

DESCRIÇÃO

Descrever é representar um objeto (cena, animal, pessoa, lugar, coisa etc.) por

meio de palavras. Para ser eficaz, a apresentação das características do objeto

descrito deve explorar os cinco sentidos humanos – visão, audição, tato, paladar e

olfato-, já que é por meio deles que o ser humano toma contato com o ambiente.

A descrição resulta, portanto, da capacidade que o indivíduo tem de perceber o

mundo que o cerca. Toda técnica descritiva implica uma contemplação e uma

apreensão de algo objetivo ou subjetivo, assim ao descrever o redator precisa possuir

um certo grau de sensibilidade. Quanto maior for sua sensibilidade, mais rica será a

descrição.

NARRAÇÃO

O relato de um fato, real ou imaginário, é denominado narração. Pode seguir o

tempo cronológico, de acordo com a ordem de sucessão dos acontecimentos, ou o

tempo psicológico, em que se privilegiam alguns eventos para atrair a atenção do

leitor. A escolha do narrador, ou ponto de vista, pode recair sobre o protagonista da

história, um observador neutro, alguém que participou do acontecimento de forma

Tipologia textual

secundária ou ainda um espectador onisciente, que supostamente esteve presente em

todos os lugares, conhece todos os personagens, suas idéias e sentimentos. As falas

dos personagens podem ser apresentadas de três formas: discurso direto, em que o

narrador transcreve de forma exata a fala do personagem; discurso indireto, no qual

o narrador conta o que o personagem disse, e discurso indireto livre, em que se

misturam os dois tipos anteriores.

O conjunto dos acontecimentos em que os personagens se envolvem chama-

se enredo. Pode ser linear, segundo a sucessão cronológica dos fatos, ou não-linear,

quando há cortes na seqüência dos fatos. É comumente dividido em exposição,

complicação, clímax e desfecho.

DISSERTAÇÃO

A exposição de idéias a respeito de um tema, com base em raciocínios e

argumentações, é chamada dissertação. Nela, o objetivo do autor é discutir um tema e

defender sua posição a respeito dele. Por essa razão, a coerência entre as idéias e a

clareza na forma de expressão são elementos fundamentais.

A organização lógica da dissertação determina sua divisão em introdução, parte em que se apresenta o tema a ser discutido; desenvolvimento, em que se

expõem os argumentos e idéias sobre o assunto, fundamentando-se com fatos,

exemplos, testemunhos e provas, o que se quer demonstrar; e conclusão, na qual se

faz o desfecho da redação, com a finalidade de reforçar a idéia inicial.

Outros tipos de textos

Texto jornalístico e publicitário

O texto jornalístico pode apresentar todo tipo de linguagem, da mais formal,

empregada, por exemplo, nos periódicos especializados sobre ciência e política , até

aquela extremamente coloquial, utilizada em publicações voltadas para o público

juvenil. Embora haja uma aparente liberdade de estilo, o redator deve obedecer ao

propósito específico da publicação para a qual escreve e seguir regras que costumam

ser bastante rígidas e definidas, tanto quanto à extensão do texto como em relação à

escolha do assunto, ao tratamento que lhe é dado e ao vocabulário empregado.

Redação técnica

Há diversos tipos de redação não-literária, como os textos de manuais,

relatórios administrativos, de experiências, artigos científicos, teses, monografias,

cartas comerciais e muitos outros exemplos de redação técnica e científica.

Embora se deva reger pelos mesmos princípios de objetividade, coerência e

clareza que pautam qualquer outro tipo de composição, a redação técnica apresenta

estrutura e estilos próprios, com forte predominância da linguagem denotativa. Essa

distinção é basicamente produzida pelo objetivo que a redação técnica persegue: o de

esclarecer e não o de impressionar.

ORTOGRAFIA

homônimas

homógrafas

homófonas

O fonema s:

Escreve-se com S e não com C/Ç

Escreve-se com SS e não com C e Ç

• quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por s

Exemplos: a + simétrico - assimétrico / re + surgir – ressurgir

• no pretérito imperfeito simples do subjuntivo

Exemplos: ficasse, falasse

Escreve-se com C ou Ç e não com S e SS:

• os vocábulos de origem árabe:

Exemplos: cetim, açucena, açúcar

• os vocábulos de origem tupi, africana ou exótica

Exemplos: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique

• os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu.

Exemplos: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço, esperança, carapuça,

dentuço

• nomes derivados do verbo ter.

Exemplos: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção / reter – retenção

• após ditongos

Exemplos: foice, coice, traição

• palavras derivadas de outras terminadas em te, to(r)

Exemplos: marte - marciano / infrator - infração / absorto – absorção

O fonema z:

Escreve-se com S e não com Z:

• os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos

nobiliárquicos.

Exemplos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa, etc.

• os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose.

Exemplos: catequese, metamorfose.

• as formas verbais pôr e querer.

Exemplos: pôs, pus, quisera, quis, quiseste.

• nomes derivados de verbos com radicais terminados em d.

Exemplos: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - empresa / difundir – difusão

• os diminutivos cujos radicais terminam com s

Exemplos: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho

• após ditongos

Exemplos: coisa, pausa, pouso

• em verbos derivados de nomes cujo radical termina com s.

Exemplos: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar – pesquisar

Escreve-se com Z e não com S:

• os sufixos ez e eza das palavras derivadas de adjetivo

Exemplos: macio - maciez / rico - riqueza

• os sufixos izar (desde que o radical da palavra de origem não termine com s)

Exemplos: final - finalizar / concreto – concretizar

• como consoante de ligação se o radical não terminar com s.

Exemplos: pé + inho - pezinho / café + al - cafezal ≠ lápis + inho – lapisinho

O fonema j:

Escreve-se com G e não com J:

• as palavras de origem grega ou árabe

Exemplos: tigela, girafa, gesso.

• estrangeirismo, cuja letra G é originária.

Exemplos: sargento, gim.

• as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções)

Exemplos: imagem, vertigem, penugem, bege, foge.

Observação

Exceção: pajem

• as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio.

Exemplos: sufrágio, sortilégio, litígio, relógio, refúgio.

• os verbos terminados em ger e gir.

Exemplos: eleger, mugir.

• depois da letra "r" com poucas exceções.

Exemplos: emergir, surgir.

• depois da letra a, desde que não seja radical terminado com j.

Exemplos: ágil, agente.

Escreve-se com J e não com G:

• as palavras de origem latinas

Exemplos: jeito, majestade, hoje.

• as palavras de origem árabe, africana ou exótica.

Exemplos: alforje, jibóia, manjerona.

• as palavras terminada com aje.

Exemplos: laje, ultraje

O fonema ch:

Escreve-se com X e não com CH:

• as palavras de origem tupi, africana ou exótica.

Exemplo: abacaxi, muxoxo, xucro.

• as palavras de origem inglesa (sh) e espanhola (J).

Exemplos: xampu, lagartixa.

• depois de ditongo.

Exemplos: frouxo, feixe.

• depois de en.

Exemplos: enxurrada, enxoval

Observação:

Exceção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio -

(enchente)

Escreve-se com CH e não com X:

• as palavras de origem estrangeira

Exemplos: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha.

As letras e e i:

• os ditongos nasais são escritos com e: mãe, põem. Com i, só o ditongo interno cãibra.

• os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos com e: caçoe, tumultue.

Escrevemos com i, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui.

• atenção para as palavras que mudam de sentido quando substituímos a grafia e pela grafia

i: área (superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir à tona),

imergir (mergulhar) / peão (de estância, que anda a pé), pião (brinquedo).

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SEMÂNTICA

Semântica é o estudo do sentido das palavras de uma língua.

Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em consideração:

Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam

significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinônimos: Exemplos: Cômico -

engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado, remoto.

Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam

significados diferentes, contrários, isto é, os antônimos: Exemplos: Economizar - gastar

/ Bem - mal / Bom - ruim.

Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem

significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica, ou seja, os homônimos:

As homônimas podem ser:

Homógrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia. Exemplos: gosto

(substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo gostar) / conserto

(substantivo) - conserto (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo consertar);

Homófonas: palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita. Exemplos: cela

(substantivo) - sela (verbo) / cessão (substantivo) - sessão (substantivo) / cerrar (verbo) -

serrar ( verbo);

Perfeitas: palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos: cura (verbo) - cura

(substantivo) / verão (verbo) - verão (substantivo) / cedo (verbo) - cedo (advérbio);

Paronímia: É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem

significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita, isto é, os

parônimos: Exemplos: cavaleiro - cavalheiro / absolver - absorver / comprimento -

cumprimento/ aura (atmosfera) - áurea (dourada)/ conjectura (suposição) - conjuntura

(situação decorrente dos acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar - discriminar

(diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhas de uma

publicação)/ despercebido (não notado) - desapercebido (desacautelado)/ geminada

(duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir (soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/

percursor (que percorre) - precursor (que antecipa os outros)/ sobrescrever (endereçar) -

subscrever (aprovar, assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar) / descrição -

discrição / onicolor - unicolor.

Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários

significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na empresa. / Abasteci meu carro no

posto da esquina. / Os convites eram de graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida.

Homonímia: Identidade fonética entre formas de significados e origem completamente

distintos. Exemplos: São(Presente do verbo ser) - São (santo)

Conotação e Denotação:

Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo

contexto. Exemplos: Você tem um coração de pedra.

Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original. Exemplos: Pedra é um corpo

duro e sólido, da natureza das rochas.

A estrutura do período

• Objetivos:

o Diferenciar frase, oração e período.

o Reconhecer a importância dos processos de coordenação e

de subordinação no processamento textual.

o Praticar a estruturação do período, observando-se a relação

lógico-semântica estabelecida entre os diferentes segmentos

que o compõem.

• Relação com a aula anterior: os segmentos que compõem o período

estabelecem entre si relações lógico-semânticas, cujo

reconhecimento e cuja compreensão contribuem para a construção

do sentido global do texto.

• Relação com a aula seguinte: A formação e a articulação dos

períodos são responsáveis pela constituição do parágrafo.

FRASE: qualquer enunciado com sentido completo.

• “Oscar 2004! Marta leva melhor maquiagem!” (José Simão. Folha de São

Paulo – 03/03/04)

o “Oscar 2004!”: frase nominal.

o “Marta leva melhor maquiagem!”: frase verbal.

ORAÇÃO: frase ou parte de uma frase que se estrutura em torno

de um verbo ou de uma locução verbal. Geralmente, é composta de

dois elementos básicos: o sujeito e o predicado.

• “PT cobra mudanças na economia.” (Folha de São Paulo – 06/03/04)

• “Marte teve água e foi habitável, diz Nasa.” (Folha de São Paulo – 03/03/04)

PERÍODO: é a frase que se estrutura em torno de uma ou mais

orações. Pode ser simples ou composto.

• “Cresce a demanda por seguros que cobrem processos contra

executivos.” (Exame – 17/03/04)

• “Avião de Lula consome 75% dos investimentos da União. No ano

da “virada”, governo gasta R$ 46,9 milhões com parcela de

Airbus” (Folha de São Paulo – 14/03/04)

• A oração precisa de verbo ou de locução verbal, mas, mesmo

assim, nem sempre tem sentido completo. Por isso, nem toda

oração é uma frase.

• A frase não precisa ter verbo, mas precisa ter sentido completo. Por

isso, nem toda frase é uma oração.

• Há frases com duas ou mais orações, visto que, separadas, não

possuem sentido completo.

• Um período é composto de uma ou mais orações.

• Período simples é aquele que contém apenas uma oração, isto é,

contém apenas um núcleo verbal.

• Período composto é aquele que contém mais de uma oração, isto é,

contém mais de um núcleo verbal

• O número de núcleos verbais é igual ao número de orações.

Um período pode ser composto por coordenação e/ou por

subordinação.

• O período composto por coordenação contém orações

independentes, que podem, com freqüência, ser separadas em

períodos simples.

• O período composto por subordinação contém orações

interdependentes, que dificilmente podem ser separadas em

períodos simples.

PERÍODO COMPOSTO

• O processo de coordenação se dá por paralelismo ou relativa

independência entre as orações. Relativa porque, se há a

independência sintática, muitas vezes não há independência

semântica.

• O processo de subordinação caracteriza-se por não haver

paralelismo entre as orações, mas desigualdade de funções e

variedades sintáticas.

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

• “Atleta obtém prata inédita no salto, ganha por 0,025 ponto no solo

e coroa melhor participação do Brasil na Copa.” (Folha de São Paulo –

15/03/04)

• Atleta obtém prata inédita no salto,

• (Atleta) ganha por 0,025 ponto no solo

• e (atleta) coroa melhor participação do Brasil na Copa.

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO

• “Em depoimento, empresário do jogo afirma que ex-assessor de

Dirceu usou telefone do Palácio para convocar reunião com

GTech.” (Folha de São Paulo –&nbsp15/03/04)

• Em depoimento, empresário do jogo afirma

• que ex-assessor de Dirceu usou telefone do Palácio

• para convocar reunião com GTech.

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E POR

SUBORDINAÇÃO

• “Lula afirma que vai mexer e fazer ajustes no governo.” (Folha de São

Paulo – 15/03/04)

• Lula afirma

• que (Lula) vai mexer (no governo)

• e (Lula) (vai) fazer ajustes no governo.

O EMPREGO DAS CONJUNÇÕES

• A conjunção é uma classe de palavras invariável, cuja função é

interligar elementos de uma frase, estabelecendo entre eles relações

de sentido.

• As conjunções podem interligar desde palavras até períodos.

• Quando interligam duas ou mais orações, classificam-se em

conjunções coordenativas (ex: e, mas, porém, logo) e conjunções

subordinativas (ex: já que, embora, desde que, conforme, à medida

que, a fim de que).

Conjunção Coordenativa

• Elo coesivo por meio do qual se estabelece a organização da

informação e a estrutura da argumentação.

• mecanismo usado para assinalar as relações de sentido entre dois

segmentos coordenados, que podem ser:

o sintagmas: segmentos ligados pela conjunção e;

o orações: segmentos ligados pelas conjunções mas, pois e

ou;

o enunciados: segmentos ligados pela conjunção portanto.

Conjunções Coordenativas e Valores Semânticos

• sentido de adição, soma ou seqüência de ações. Principais

conjunções: e, nem, não só ... mas também, não só ... como

também.

o Os gerentes devem delegar poderes e estabelecer relações

democráticas.

o Os gerentes não só devem delegar poder como também

estabelecer relações democráticas.

Conjunções Coordenativas e Valores Semânticos

• Adversativas: oposição, adversidade, contraste. Principais

conjunções: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto.

o É importante delegar responsabilidades aos colaboradores,

mas é preciso conhecer a capacidade deles.

o É importante delegar responsabilidades aos colaboradores,

contudo é preciso conhecer a capacidade deles.

Conjunções Coordenativas e Valores Semânticos

• Explicativas: exprimem motivo, razão, explicação. Principais

conjunções: que, pois (antes do verbo), porque.

o A empresa teve bons resultados porque (pois) possui um

time com talentos diferenciados.

o Organize um time com talentos diferenciados, que (pois)

isso garantirá o sucesso da empresa.

Conjunções Coordenativas e Valores Semânticos

• Conclusivas: exprimem conclusão, hipótese, dedução. Principais

conjunções: portanto, logo, por isso, pois (após o verbo), dessa

forma.

o Procurou estimular a criatividade em seu trabalho, logo

(por isso) alcançará boa produtividade.

o Procurou estimular a criatividade em seu trabalho,

alcançará, pois, boa produtividade.

Conjunções Coordenativas e Valores Semânticos

• Alternativas: exprimem alternância, escolha, exclusão. Principais

conjunções: ou ... ou; ora ... Ora, quer ... quer, seja ... seja.

o Os profissionais devem estimular a própria criatividade ora

convivendo com pessoas criativas, ora lendo bons livros.

o Seja no momento de lazer, seja na execução de uma tarefa,

os profissionais devem procurar desenvolver o seu

potencial criativo.

• Elementos coesivos usados para unir sintagmas nominais,

orações e enunciados.

o Introduzem novas informações / argumentos, que

possibilitam a progressão textual.

o Expressam as seguintes idéias: adição, adversidade,

explicação, conclusão e alternância.

Conjunções Subordinativas

Circunstância Conjunções

Comparação Que, do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor, pior), tanto quanto,

como.

Condição Se, caso, contanto que, desde que, a menos que, anão ser que.

Conformidade Conforme, segundo, como.

Tempo Quando, antes que, depois que, logo que, assim que, desde que.

Proporção À medida que, à proporção que.

Causa Porque, como, já que, uma vez que, visto que.

Consequência Que (tal...que, tanto...que, tão...que,), de forma que, de maneira que.

Fim Para que, a fim de que.

Concessão Embora, ainda que, mesmo que, por mais que, por menos que, se bem que..

Exemplos:

A torcida frequenta mais os estádios

PROPORÇÃO: à

proporção que o seu

time está subindo na

tabela do campeonato.

FINALIDADE: para

ver o seu time vencer no

clássico.

A torcida expande suas tensões

CONDIÇÃO: se o time

está perdendo.

TEMPO: quando o time

está perdendo.

A audiência do jogo é garantida

CONCESSÃO: embora

a transmissão não seja

de boa qualidade.

CONFORMIDADE:

como atestam as

pesquisas do Ibope.

• Elementos coesivos usados para unir orações e enunciados.

• Introduzem novas informações / argumentos, que possibilitam a progressão

textual.

• Expressam as seguintes idéias: causa, conseqüência, finalidade, concessão,

comparação, condição, conformidade, tempo, proporção, etc.

Dois pontos:

Usa-se dois pontos em:

a) Citação:

Rui Barbosa afirmou: “Não sou candidato.”

A frase de Rui Barbosa começou aqui, pois inicia-se com letra maiúscula.

O ponto final pertence a frase de Rui Barbosa, pois está dentro das aspas.

Rui Barbosa afirmou: “não sou candidato.”

A frase de Rui Barbosa não começou aqui, pois inicia-se com letra minúscula.

Rui Barbosa afirmou: “Não sou candidato”.

Ponto final pertence a minha frase, pois está fora dos parenteses.

Rui Barbosa afirmou: “não sou candidato”.

A frase de Rui Barbosa não começou aqui, pois inicia-se com letra minúscula.

O ponto final não pertence a frase de Rui Barbosa, pois está fora das aspas.

Rui Barbosa afirmou: “Ontem (...) ele voltou.”

Podem ser trocados por colchetes [...].

b) Diálogo:

João disse: - Oi, Maria.

Dois pontos obrigatórios.

João disse: “Oi, Maria.”

Dois pontos facultativo.

c) Enumeração:

Comprei: Jaca, melancia, uva, abacate.

Dois pontos facultativo.

d) Explicação:

Pontuação

Só quero uma coisa: ser feliz.

obs: em língua portuguesa qualquer explicação será marcada por algum sinal de

pontuação.

Exemplos que se aplicam à frase anterior:

Só quero uma coisa, ser feliz.

Só quero uma coisa; ser feliz.

Só quero uma coisa. Quero ser feliz.

Vírgula

NÃO se usa vírgula:

Entre:

Sujeito e verbo

Verbo e complemento

Termo regente e complemento nominal

Ex: Âni tem medo de barata. (não se pode colocar vírgula em nenhum luga)

Com os adjuntos adverbiais a vírgula é facultativa.

EX: No começo do século passado, o homem pensava na colonização de Marte.

TERMO INTERFERENTE – será chamada nessas explicações (para efeito didático)

qualquer coisa que se coloque entre: sujeito e verbo, verbo e complemento, termo

regente e complemento nominal.

Ex:

A Rosa estava, ontem, linda. (certo)

A Rosa estava ontem linda. (certo)

A Rosa estava ontem, linda. (errado)

Nos termos interferentes ou as duas vírgulas se colocam para isolar o termo, ou

as duas vírgulas se tiram, nesse caso pode-se trocar as vírgulas por parênteses e

travessões.

A Rosa estava – ontem – linda. (certo)

[LOF1] Comentário: Deve-se repetir o verbo quando utilizar ponto.

[LOF2] Comentário: Adjunto adverbial. Vírgula facultativa.

A Rosa estava (ontem) linda. (certo)

obs: se o termo interferente for explicativo, a vírgula é obrigatória. (mas pode ser

substituída por () ou -).

A rosa, rainha das flores, é linda.

A rosa (rainha das flores) é linda.

A rosa – rainha das flores – é linda.

USO DA VÍRGULA EM INVERSÃO SINTÁTICA

(Ordem direta) – Âni tem medo de barata.

(Ordem indireta) – De barata, Âni tem medo.

(Ordem indireta) – De barata, Âni tem medo.

O uso da vírgula é facultativo.

(Ordem indireta) – Âni, de barata, tem medo.

(Ordem indireta) – Âni de barata tem medo.

O uso da vírgula é facultativo, mas uma vírgula depende da outra para existir –

ou as duas se colocam ou as duas se tiram.

AS VÍRGULAS SEPARAM ORAÇÕES NO PERÍODO

Âni comeu banana, João comeu melão. (pode-se usar vírgula, ponto e vírgula ou

ponto)

Âni comeu banana. João comeu melão.

Âni comeu banana; João comeu melão.

Omitindo o verbo

Âni comeu banana, João, melão. (errado)

Âni comeu banana, João melão. (errado)

Âni comeu banana; João, melão. (certo)

Quando ao separar orações a vírgula causar ambigüidade, ela deverá ser

substituída por ponto e vírgula.

Analisar a seguinte frase:

A menina foi ao mercado, o menino foi à feira.

Está certo, mas poderia ser trocado por ponto final ou por ponto e vírgula.

Também está certo:

A menina foi ao mercado. O menino foi à feira.

A menina foi ao mercado; o menino foi à feira.

A menina foi ao mercado; o menino, à feira.

Analisar a seguinte frase:

Já comprei todos os presentes: um carrinho para o Childerico, uma boneca para a

Radegondes, uma jóia para a Atanagildetina, uma bolsa para a mamãe.

Também está certo:

Já comprei todos os presentes: um carrinho, para o Childerico; uma boneca, para a

Radegondes; uma jóia, para a Atanagildetina; uma bolsa, para a mamãe.

Analisar as seguintes frases:

Ela saiu porém voltou logo. (errado)

Primeira oração.

Conjunção.

Segunda oração.

Obs: Toda conjunção fica no início da oração a que pertence.

Ela saiu, porém voltou logo. (certo)

Eu quero que ela me abrace.

Primeira oração.

Conjunção.

Segunda oração.

obs: JAMAIS poderá haver vírgula aí, porque ela introduz um complemento para o

verbo anterior.

É necessário que ela estude.

Primeira oração.

Conjunção.

Segunda oração.

[LOF3] Comentário: Zeugma (ocultação do verbo, substituído por vírgula.

obs: JAMAIS poderá haver vírgula aí, porque ela introduz um sujeito para o verbo

anterior.

Ela saiu, voltou porém logo.

Primeira oração.

Conjunção.

Segunda oração.

obs: A conjunção (conjunção deslocada no meio de uma oração) nesse caso deve

obrigatoriamente ser isolada por vírgulas:

o Ela saiu; voltou, porém, logo.

Porém voltou logo. (Correto)

Porém, voltou logo. (Correto)

Quando a conjunção inicia um período pode ou não haver vírgula.

Ela não veio portanto ficaremos sem bolinhos. (correto)

Ela não veio, ficaremos sem bolinhos, portanto. (correto)

Portanto, ficaremos sem bolinhos. (correto)

Portanto ficaremos sem bolinhos. (correto)

REGRA GERAL – (sempre funciona atualmente, pois a pontuação

sempre está mudando na língua portuguesa)

Vírgula obrigatória

Expressam oposição ou explicação.

Vírgula facultativa

Demais conjunções.

Analisar frases:

Ela saiu e voltou logo. (correto)

Ela saiu, e voltou logo. (correto) - Vírgula facultativa.

Ela saiu e, talvez, volte logo. (correto)

Ela saiu, e, talvez, volte logo. (correto)

[LOF4] Comentário: Período: Começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final.

[LOF5] Comentário: Vírgula facultativa.

[LOF6] Comentário: Primeira oração.

[LOF7] Comentário: Conjunção.

[LOF8] Comentário: Adjunto adverbial.

[LOF9] Comentário: Segunda oração.

[LOF10] Comentário: Primeira oração.

[LOF11] Comentário: Conjunção.

[LOF12] Comentário: Adjunto adverbial.

[LOF13] Comentário: Segunda oração.

Ela sorriu, quando me viu.(correto) - Vírgula facultativa.

Ela sorriu quando me viu. (correto)

Quando me viu, ela sorriu. - (correto) - Vírgula obrigatória.

Vírgula obrigatória – se a oração com conjunção vier no início do período a

vírgula é obrigatória.

Análise:

Ela caiu, porque escorregou.

Ela estudou bastante, porque haverá prova na próxima semana.

PORQUE

Causal: expressa anterioridade

Explicativo: expressa posterioridade

Causal

Explicativo

Curiosidade:

O homem que fuma vive pouco.

O homem, que pensa, é racional.

Deve haver vírgula na explicativa, visto que expressa explicação.

Comi as frutas que estavam maduras.

Comi as frutas, que estavam maduras.

Paulo Coelho, que escreveu “Brida”, é meu amigo.

O autor que escreveu Brida é meu amigo.

Tenho saudade dos amigos que me ajudaram. – tenho saudade apenas dos amigos que

me ajudaram.

porque escorregou Ela caiu

ela estudou bastante porque haverá

prova na próxima

semana

[LOF14] Comentário: Vírgula facultativa.

[LOF15] Comentário: Primeira oração.

[LOF16] Comentário: Vírgula obrigatória.

[LOF17] Comentário: Segunda oração.

[LOF18] Comentário: Virgula facultativa pois a conjunção é causal.

[LOF19] Comentário: Vírgula obrigatória pois a conjunção é explicativa.

[LOF20] Comentário: Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.

[LOF21] Comentário: Oração subordinada Adjetiva Explicativa.

[LOF22] Comentário: Restritiva – existiam frutas maduras e verdes, mas comi apenas as maduras.

[LOF23] Comentário: As frutas que eu comi estavam maduras.

[LOF24] Comentário: Oração subordinada Adjetiva Explicativa.

[LOF25] Comentário: Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.

[LOF26] Comentário: Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.

Tenho saudade dos amigos, que me ajudaram. – explicativa: todos os amigos me

ajudaram e eu tenho saudade de todos.

[LOF27] Comentário: Oração subordinada Adjetiva Explicativa.

CONCORDÂNCIA VERBAL E CONCORDÂNCIA NOMINAL

Todos os assuntos do curso, inclusive este, serão cobrados conjuntamente na última lição. Lá o candidato terá uma bateria muito grande e boa de testes, em que os pontos se misturam, num excelente e imprescindível adestramento. É o fecho das nossas aulas, que também têm muitos exercícios. Procure, então, aprender o máximo possível em cada lição, preparando-se para o treinamento maior.

CONCORDÂNCIA VERBAL É a concordância entre o verbo e seu sujeito. 1) Regra geral O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Ex.: O carro parou. Os carros pararam. Eu estudei. Nós estudamos. CASOS PARTICULARES 1) Sujeito composto leva o verbo ao plural. Ex.: Pedro e Joana estudam para concursos. Observações a) Se o sujeito composto estiver após o verbo, pode haver a concordância atrativa, ou seja, com o núcleo mais próximo. Ex.: Estudam para concursos Pedro e Joana. (concordância gramatical ou lógica) Estuda para concursos Pedro e Joana. (concordância atrativa) b) Sujeito formado por sinônimos leva o verbo ao singular. Ex.: A ira e a raiva fará dele um infeliz. 2) Verbo haver, significando existir, não admite plural. Trata-se de um verbo impessoal, ou seja, não tem sujeito. Ex.: Havia muitos riscos. (Existiam muitos riscos) Houve inúmeras dificuldades. (Existiram inúmeras dificuldades) Como se vê pelos exemplos, o verbo existir vai normalmente ao plural, para concordar com seu sujeito. No caso do verbo haver, não há sujeito, e o termo que se liga a ele é seu objeto direto. Veja abaixo. Haverá muitas dificuldades. obj. direto Existirão muitas dificuldades. sujeito

Obs.: Se o verbo haver for o principal de uma locução verbal, seu auxiliar também ficará no singular. Ex.: Deve haver reclamações. (Devem existir reclamações) Estude muito essa regra de concordância. Ela é excessivamente cobrada por todas as bancas, principalmente pela Esaf. Você precisa e pode garantir o ponto da questão. 3) Verbos haver e fazer, indicando tempo, não admitem plural. São verbos impessoais. Ex.: Faz dois meses que não jogo futebol. Deve fazer dois meses que não jogo futebol. Há muitos dias que não saio. Deve haver muitos dias que não saio. 4) Concordância em frases com a palavra SE. a) Partícula apassivadora (ou pronome apassivador). A palavra significa alguém, e o verbo é sempre transitivo direto. Ex.: Espera-se um bom resultado. Observe, meu amigo, o seguinte. É algo que vai ajudá-lo bastante. • Alguém espera um bom resultado, mas não se sabe quem. • Pode-se trocar: um bom resultado é esperado. Dessa forma, o se é uma partícula apassivadora, e o sujeito é um bom resultado. Agora, veja abaixo como a frase fica no plural. Esperam-se bons resultados. Por quê? Porque o sujeito é bons resultados, no plural, e o verbo deve concordar com o sujeito. b) Símbolo ( ou índice) de indeterminação do sujeito. A palavra significa alguém, e o verbo não é transitivo direto. Ex.: Precisa-se de computadores. (verbo transitivo indireto) Estuda-se muito. (verbo intransitivo) Ficou-se feliz. (verbo de ligação) Cuidado para não confundir com a letra a. O sujeito, nas três frases, está indeterminado. Nenhuma palavra poderia atuar como sujeito. A que mais pode confundir é a primeira. Acontece que de computadores é um termo introduzido por preposição, e sujeito nunca pode ser preposicionado. Trata-se, realmente, de um objeto indireto. Obs.: Às vezes um verbo transitivo direto apresenta um objeto direto preposicionado. O se, no caso, é símbolo de indeterminação do sujeito, e o verbo fica na terceira pessoa do singular. Ex.: Comeu-se dos bolos. (dos bolos não pode ser sujeito, pois tem preposição)

5) Concordância de QUE e QUEM a) QUE: leva o verbo a concordar com o antecedente. Ex.: Fui eu que notei o problema. b) QUEM: leva o verbo à 3ª p.s., ou a concordar com o antecedente. Ex.: Fui eu quem notou o problema. Fui eu quem notei o problema. 6) Verbos dar, bater, tocar e soar, indicando horas. Ex.: Já deram quatro horas. (sujeito: quatro horas) O relógio já deu quatro horas. (sujeito: O relógio) No relógio já deram quatro horas. (sujeito: quatro horas) Obs.: Na última frase, no relógio (com preposição) é adjunto adverbial; o sujeito volta a ser quatro horas, por isso o verbo vai ao plural. 7) Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes. Ex.: Eu, tu e ele diremos a verdade. (eu, tu e ele = nós) Tu e ele direis a verdade. (tu e ele = vós) Admite-se, neste último caso, a terceira pessoa do plural, pois a segunda do plural está caindo em desuso. Ex.: Tu e ele dirão a verdade. 8) Sujeito plural com artigo plural: a concordância é com o artigo, mesmo que se trate de unidade (nome de livro, país etc.) Ex.: Os Sertões foram escritos por Euclides da Cunha. Os Estados Unidos assinaram o tratado. Observações a) Sem artigo, verbo no singular. Ex.: Minas Gerais tem muitas fazendas. b) Com o sujeito livro (ou sinônimos), verbo no singular. Ex.: O livro Os Sertões foi escrito por Euclides da Cunha. c) Com o verbo ser e a palavra livro (ou sinônimos) na função de predicativo, a concordância é opcional. Ex.: Os Sertões é um grande livro. Os Sertões são um grande livro.

9) Sujeito formado por pronome indefinido (ou interrogativo) e pronome pessoal. Ex.: Algum de nós chegará lá. Alguns de nós chegaremos lá. Alguns de nós chegarão lá. Como se pode ver, estando o primeiro pronome no singular, o verbo obrigatoriamente concorda com ele; com o primeiro pronome no plural, a concordância é opcional. Obs.: Essa regra é perigosa. Fique atento para as frases longas, em que se afasta o verbo do sujeito. Se ocorrer isso, volte um pouco até encontrar o sujeito. Você tem condições reais de perceber e acertar a questão. 10) Sujeito formado por um dos que e um e outro: concordância opcional. Ex.: Era um dos que mais falava. Era um dos que mais falavam. Um e outro atleta completou a prova. Um e outro atleta completaram a prova. Obs.: Um ou outro leva o verbo ao singular, porque há idéia de exclusão. Ex.: Um ou outro fará o trabalho. 11) Expressões do tipo a maioria de, a maior parte de, grande parte de e semelhantes mais palavra no plural: concordância opcional. Ex.: A maioria dos estudantes compareceu. A maioria dos estudantes compareceram. Cuidado! Em "A maioria da turma compareceu" o verbo só pode estar no singular, pois a palavra turma também é singular. 12) Verbo ser. a) Indicando horas ou datas: concordância com o numeral. Ex.: Já são dez horas. Hoje são cinco de agosto. Obs.: Com a palavra dia expressa, verbo no singular. Ex.: Hoje é dia cinco de agosto. b) Sujeito formado por tudo, nada, isto, isso, aquilo: concordância opcional. Ex.: Tudo eram alegrias. Tudo era alegrias. c) São invariáveis as expressões que indicam quantidade (é pouco, é muito), preço (é o preço), distância (é a distância). Ex.: Nove metros é pouco. Cem reais é o preço. Vinte quilômetros era a distância.

d) Os pronomes interrogativos que e quem levam o verbo a concordar com o predicativo. Ex.: Quem são vocês? Que eram, afinal, os problemas? e) O verbo ser sempre concorda com a pessoa ou o pronome pessoal, não importando a ordem da frase. Ex.: Carlos era as alegrias da família. As alegrias da família era Carlos. Nós éramos as alegrias da família. As alegrias da família éramos nós. 13) Verbo parecer. Ex.: Parecem brincar as crianças. Parece brincarem as crianças. No primeiro caso, temos uma locução verbal, cujo verbo auxiliar é parecem, concordando com o sujeito as crianças. No segundo, há duas orações, sendo a oração do infinitivo sujeito da primeira. Pode-se escrever, também: "Parece que brincam as crianças", sendo a segunda o sujeito da primeira. Observações a) Fica errado colocar os dois no plural. Ex.: Parecem brincarem as crianças. b) Tome cuidado com as inversões, pois a frase continua correta. Ex.: As crianças parece brincarem. As crianças parece que brincam. EXERCÍCIOS 1) Assinale a frase com erro de concordância verbal. a) Houve diversas alterações. b) Ainda existem dificuldades. c) Não haveriam, temos certeza, tantas decepções. d) Ainda haverá problemas.

2) Indique a opção que apresenta uma concordância verbal indevida. a) Poderá haver demissões. b) Não costuma haver reprovações. c) Deve existir ali pessoas sensatas. d) Existe um erro e um acerto. 3) Assinale o erro de concordância verbal. a) Há de haver falhas. b) Hão de existir melhores condições de trabalho. c) Já faz dois dias que não durmo. d) Espero que hajam novas oportunidades. 4) Assinale o erro de concordância verbal. a) Perdeu-se todo o lote. b) Faz-se chaves. c) Acharam-se os documentos. d) Necessita-se de ajudantes. 5) Assinale o erro de concordância verbal. a) Compram-se jornais velhos. b) Já não se lê revistas como antigamente. c) Já não se lê como antigamente. d) Escreviam-se belas cartas. 6) Assinale a frase perfeita quanto à concordância verbal. a) Que se coloque os cartazes agora mesmo b) Pede-se explicações. c) Levantar-se-á as paredes. d) Aqui se obedece às leis. 7) Assinale a frase que contraria a norma culta quanto à concordância verbal. a) Sou eu que pergunto. b) Sou eu quem pergunta. c) Fazem cinco anos os garotinhos. d) Inúmeros problemas estão havendo aqui. 8) Está errada a concordância verbal em: a) O sino da matriz bateu cinco horas. b) Trabalharei eu, tu e ele. c) Voltastes tu e eu. d) No relógio da praça, já bateram dez horas.

9) Assinale o erro de concordância verbal. a) Trabalhava a menina e eu. b) Têm-se contado boas histórias. c) Eram eles quem discursaria. d) Os Lusíadas, grande obra de Camões, pertence à literatura universal. 10) Assinale a frase que não está de acordo com a língua padrão. a) Quais de vós sereis promovidos? b) Qual dentre nós será aproveitado? c) Cada um deles disse isso. d) Algum deles, apesar das dificuldades encontradas e de todos os problemas não resolvidos, vieram cedo. 11) Assinale a frase cujo verbo poderia estar também no plural. a) Jamais haverá discussões. b) O povo aplaudia. c) Luta-se por dias melhores. d) Um e outro artista gostaria de assinar tal trabalho. 12) Só está correta a concordância da frase: a) Aquilo seriam novidades. b) As esperanças são sempre ele. c) Já são uma hora e cinqüenta minutos. d) Duzentos reais são muito pouco. 13) Marque o erro de concordância verbal. a) Encontraram-se as respostas. b) A maior parte dos vizinhos colaboraram. c) Faltam poucos dias para a prova. d) A presença de tantos policiais armados provam que existe perigo. 14) Assinale a frase que não admite a variação colocada nos parênteses. a) Os Corumbas, de Amando Fontes, contam a dor dos retirantes. (O livro Os Corumbas, de Amando Fontes, conta a dor dos retirantes.) b) Existem um fato e uma idéia. (Existe um fato e uma idéia.) c) Soaram oito horas. (Soou oito horas no relógio da praça.) d) Espera-se a maioria dos convidados. (Esperam-se a maioria dos convidados.)

15) A alternativa que se completa somente com a primeira palavra dos parênteses é. a) Poucos de nós..............isso. (faríamos/fariam) b) ..................-se a loja e a sala. (pintou-se/pintaram-se) c) ............de haver pessoas sensatas ali. (Há/Hão) d) ..................nascer as plantas. (Parece/Parecem) 16) (CÂM. MUN.-RIO) Entre as alterações processadas em passagens do texto, aquela que contém erro de concordância verbal é: a) hão de bastar os seguintes fatos b) haviam-se produzido variedades locais c) o que disse Estrabão e Santo Agostinho d) inscrições latinas que nos foram possíveis encontrar e) línguas independentes, a maioria das quais ainda hoje existe 17) (AG. TRIB.−PI) Assinale a opção em que o trecho do texto apresenta erro de concordância. a) O Programa Contribuinte do Futuro foi uma ação de educação fiscal desenvolvida entre 1971 e 1980. b) Conscientizava os estudantes do primeiro grau em relação aos fundamentos do exercício da cidadania c) Reforçava a idéia da participação popular como forma de construção de uma nação justa e igualitária. d) O programa contou com ampla divulgação nos meios de comunicação e eram avaliados por meio de concursos de redação e opiniões dos professores coletadas em formulário próprio. e) Nos anos em que atuou, como o programa recebeu amplo apoio do Ministério da Educação, distribuiu 40 milhões de livros e atingiu 50 mil escolas. GABARITO 1) C 6) D 11) D 16) D 2) C 7) D 12) A 17) D 3) D 8) C 13) D 4) B 9) D 14) C 5) B 10) D 15) C

COMENTÁRIOS 1) O verbo haver, com o sentido de existir ou indicando tempo, não admite plural. Isso é respeitado nas letras a e d. Na letra b, o verbo é existir, que vai normalmente ao plural. O gabarito é a letra c, porque se poderia fazer a troca para "Não existiriam". Nesse caso, o verbo haver não se flexiona. Diga-se, então, "Não haveria..." 2) As opções a e b estão corretas pois o auxiliar do verbo haver está no singular. O gabarito é a letra c porque o auxiliar de existir deve ir ao plural, caso o sujeito esteja no plural. O sujeito da oração é pessoas sensatas, plural. Na letra d, não há erro uma vez que foi feita uma concordância atrativa com o primeiro núcleo do sujeito composto. 3) O auxiliar de haver, sendo este impessoal, não vai ao plural; já o auxiliar de existir deve concordar com o sujeito. Por isso, estão corretas as duas primeiras frases. Na terceira, que está correta, temos o verbo fazer indicando tempo decorrido (observe que ele está seguido de uma oração começada por que). A resposta é, portanto, a letra d, pois o verbo equivale a existir (existam), devendo ficar no singular: "Espero que haja novas oportunidades." 4) Nas três primeiras opções, o verbo é transitivo direto, e o se é uma partícula apassivadora; o termo que parece objeto direto é, na realidade, o sujeito. Na letra b, que é a resposta, o verbo não está concordando com o sujeito chaves. Não se esqueça da troca: Chaves são feitas. Na letra d, como o verbo é transitivo indireto, o se é símbolo de indeterminação do sujeito; sendo assim, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular. 5) As letras a e d estão corretas, pois o se é partícula apassivadora, e o verbo está no plural, para concordar com o sujeito. As letras b e c são parecidas; o verbo ler, que aparece nas duas, é transitivo direto na b, sendo então o se uma partícula apassivadora. Veja a troca: Revistas já não são lidas como antigamente. Então, corrija-se para "Já não se lêem revistas como antigamente. Na letra c, o se é símbolo de indeterminação do sujeito, e o verbo, que é intransitivo, tem de ficar no singular. 6) As três primeiras frases têm verbos transitivos diretos; nas três, o se é partícula apassivadora, e os verbos deveriam ir ao plural. A última frase está correta, já que o verbo obedecer é transitivo indireto, sendo às leis o seu objeto indireto. Dessa forma, o verbo fica na 3ª pessoa do singular. 7) As duas primeiras frases estão corretas, sendo que a segunda admite a variante "Sou eu quem pergunto". Na letra c, o verbo fazer não indica tempo decorrido, como parece; ele significa completar e tem sujeito, com o qual concorda (os garotinhos). A resposta é a letra d, que apresenta o verbo haver impessoal, com o auxiliar (estão) no plural; a

inversão da frase (objeto direto antes do verbo) confunde um pouco, porém o que se deve notar é o sentido de haver (existir), caso em que a locução verbal não pode estar no plural. 8) Na letra a, o verbo bater concorda com o sujeito (O sino da matriz), o mesmo ocorrendo na letra d, cujo sujeito é dez horas. Na letra c, houve uma concordância atrativa com a palavra eu, núcleo do sujeito mais próximo do verbo. O erro está na letra c, pois voltastes é plural (vós). A concordância gramatical seria voltamos, e a atrativa, voltaste (tu). 9) Na letra a, ocorreu uma concordância atrativa (poderia ser "trabalhamos"). Na b, o se é partícula apassivadora, e o verbo concorda normalmente com o sujeito (boas histórias). Na c, a palavra quem está levando o verbo à terceira pessoa, mas poderia ser discursariam. A resposta é a letra d, porque o verbo deve concordar com o artigo que integra o nome do livro; o certo é pertencem. 10) A questão se baseia na regra do emprego de dois pronomes. Na letra a, que está correta, também se poderia dizer serão, concordando com quais. Nas outras três opções, o primeiro pronome está no singular (qual, cada um e algum), o que deixa o verbo obrigatoriamente no singular. Por isso o gabarito é d. O afastamento do sujeito e do verbo pode ser um problema em prova. O que interessa é que o primeiro pronome é singular (algum). Portanto, o correto é veio. 11) As quatro frases, evidentemente, estão corretas, mas uma delas admite a variação de plural. Na primeira, temos o verbo haver impessoal, que não admite o plural. Na segunda, o sujeito, embora um coletivo, é singular. Na terceira, a palavra se é empregada com um verbo que pede preposição: é um símbolo de indeterminação do sujeito. Na letra d, que é a resposta, a expressão um e outro admite tanto o singular quanto o plural; assim, pode-se dizer também gostariam de assinar. 12) Emprego do verbo ser. A única frase correta é a da letra a, pois sendo o sujeito aquilo a concordância pode ocorrer com ele ou com o predicativo: seria ou seriam. Na b, a concordância tem de ser com o pronome pessoal. Na c, o verbo indica tempo, devendo concordar com o numeral uma. Na d, há uma idéia de quantidade, e o verbo ser não se flexiona; o certo é é muito pouco. 13) A resposta é a letra d, uma vez que o núcleo do sujeito é presença, singular. Corrija-se para mostra. O perigo é o tamanho da frase, com o afastamento que existe entre sujeito e verbo.

14) A letra c é a resposta, porque na frase variante aparece no relógio da praça, adjunto adverbial de lugar. O verbo concorda com o sujeito, não com o adjunto. Se fosse O relógio da praça, teríamos soou. Na letra d, temos como sujeito a expressão a maioria dos candidatos, que pode levar o verbo ao singular (concordando com maioria), ou ao plural (concordando com candidatos). Observe que o se é partícula apassivadora. Pode-se dizer: "A maioria dos candidatos é esperada" ou "A maioria dos candidatos são esperados". 15) Na letra a, podem ser empregadas as duas, o mesmo se dando com a letra b. Na letra c, gabarito da questão, o verbo haver significa existir; seu auxiliar (há) deve ser usado apenas no singular. Na letra d, só podemos empregar a segunda palavra. 16) É uma questão bem difícil. O gabarito é a letra d, pois o sujeito do verbo ser é a oração do infinitivo. Se perguntarmos: "O que foi possível?", responderemos: "Encontrar inscrições latinas". Mas vamos escrever a frase numa outra ordem, mais lógica. Veja abaixo. Foi-nos possível encontrar inscrições latinas. Escrita dessa forma, a frase não apresenta risco algum.Então, mudando a ordem dos termos, podemos dizer: "Inscrições latinas que nos foi possível encontrar". É inadmissível foram possíveis, concordando com inscrições. 17) Uma questão tradicional da banca da Esaf. A letra d contém um erro de concordância verbal. O programa é o sujeito do verbo contou, por isso mesmo no singular, mas também é do verbo eram avaliados. O que está escrito é "O programa...eram avaliados". Claro que o correto é "O programa era avaliado".

CONCORDÂNCIA NOMINAL 1) Regra geral O substantivo concorda com as palavras que a ele se referem no texto. Ex.: O aluno. Os alunos. A aluna. As alunas. Meu livro. Meus livros. Minha pasta. Minhas pastas. Garoto alto. Garotos altos. Garota alta. Garotas altas. Primeiro filho. Primeiros filhos. Primeira filha. Primeiras filhas. CASOS PARTICULARES 1) Um adjetivo para mais de um substantivo. Ex.: Homem e menino altos. Homem e menino alto. Mulher e menina altas. Mulher e menina alta. Homem e mulher altos. Homem e mulher alta. Observações a) Quando o adjetivo concorda com todos os substantivos, há uma concordância gramatical ou lógica; quando concorda só com o mais próximo, concordância atrativa. b) Quando os substantivos são de gêneros diferentes, prevalece o masculino. Por isso, no último exemplo, diz-se altos. Da mesma forma, também se admite a concordância atrativa. c) Vindo antes do adjetivo, é mais freqüente a concordância atrativa, a menos que se trate de nome próprio ou de parentesco. Ex.: Má hora e lugar. Mau lugar e hora. Os inteligentes Pedro e Osvaldo. As alegres avó e neta. d) Se houver artigo entre o adjetivo e o substantivo, ambas as concordâncias podem ser feitas. Ex.: Chegaram animados a moça e o rapaz. Chegou animada a moça e o rapaz.

2) Alerta e menos são invariáveis. Ex.: Eles estavam alerta. (e não alertas) Tinha menos convicção. (e não menas) Obs.: Se uma palavra for substantivada, irá normalmente ao plural. Ex.: o alerta − os alertas o não − os nãos. 3) Bastante pode ser variável ou invariável. Ex.: Recebeu bastantes prêmios. (bastantes: pronome adjetivo indefinido) Recebeu prêmios bastantes. (bastantes: adjetivo) Estavam bastante cansados. (bastante: advérbio, pois modifica um adjetivo) Obs.: As pessoas erram muito o emprego de bastante. Você, que se prepara para um concurso público, não pode manter aquela idéia de que muito e bastante são advérbios. Tudo depende da frase. 4) Anexo, obrigado, quite e leso são variáveis. Ex.: Certidão anexa. Requerimento anexo. Mandei anexa uma cópia. −Obrigada, disse a mulher. − Obrigado, disse o homem. Ele está quite. Eles estão quites. Crime de lesa-pátria. Crime de leso-patriotismo. Obs.: Em anexo é invariável. Ex.: Mandei em anexo dois recibos. 5) Possível é adjetivo, portanto variável. Ex.: Mudança possível. Mudanças possíveis. Obs.: Às vezes, é empregado como reforço em frases especiais, em que concorda com o artigo. Ex.: Histórias o mais tristes possível. Histórias as mais tristes possíveis. Histórias quanto possível tristes. Como se vê, se houver o advérbio quanto, possível fica invariável. 6) Mesmo e próprio concordam com a palavra a que se referem na frase. Ex.: Ela mesma fez a limpeza. Ela própria fez a limpeza. Ele mesmo fez a limpeza. Ele próprio fez a limpeza. Obs.: Mesmo e próprio em frases desse tipo são pronomes demonstrativos usados para reforçar um termo na frase. Mesmo pode ser advérbio (realmente), ficando então invariável. Ex.: Ela fez mesmo a limpeza.

7) Um e outro, um ou outro, nem um nem outro: substantivo no singular e adjetivo no plural. Ex.: Um e outro animal ferozes fugiu. Obs.: Com certeza você achou a frase estranha, não é mesmo? Principalmente porque o verbo está no singular. Verifique o emprego dessa expressão na concordância verbal. 8) Tal qual é variável. Tal concorda com o primeiro termo; qual, com o segundo. Ex.: Ele era tal qual o colega. Eles eram tais qual o colega. Ele era tal quais os colegas. Eles eram tais quais os colegas. Esquisito, não é mesmo? Não se desespere, meu amigo. Há muita coisa estranha em português; estranha, mas correta. Com o tempo, você se acostuma. 9) Só = sozinho → variável Só = somente → invariável Ex.: Os parentes ficaram sós. Só eles reclamaram. Obs.: A sós é invariável. Ex.: Ele está a sós. Eles estão a sós. 10) Substantivo sem artigo, em frases com o verbo ser: adjetivo no masculino; com artigo, concordância normal. Ex.: É proibido conversa entre os assistentes. É proibida a conversa entre os assistentes. Obs.: Ficam erradas frases do tipo: "É proibido a conversa" e "É proibida conversa". 11) Haja vista. Ex.: Haja vista os resultados. (invariável) Obs.: Admitem-se também duas outras construções. Ex.: Haja vista aos resultados. Hajam vista os resultados 12) Nenhum é pronome adjetivo; portanto, concorda com o substantivo. Ex.: Nenhum livro. Nenhuns livros. Nenhuma caneta. Nenhumas canetas.

13) Palavra meio: variável ou invariável. Ex.: Ele trouxe meia melancia. (numeral, acompanha substantivo) Ela estava meio chateada. (advérbio, liga-se ao adjetivo). Cuidado! Para alguns gramáticos importantes, o advérbio meio pode flexionar-se. É uma situação polêmica. Não se precipite. Se a banca do concurso colocar a frase "Ela estava meia chateada", verifique as outras opções; ela pode ter considerado correta a frase. Ou seja: faça por eliminação. 14) Palavra todo: variável ou invariável. Ex.: Ela chegou todo machucada. Ela chegou toda machucada. Observações a) A palavra todo, nas duas frases, é advérbio de intensidade, pois modifica adjetivo, equivalendo a totalmente. Na segunda, há uma flexão por influência do adjetivo machucada. É, pois, um advérbio que pode flexionar-se. b) Em todo-poderoso, todo é invariável. Ex.: O todo-poderoso. Os todo-poderosos A todo-poderosa. As todo-poderosas. 15) Plural das cores Ex.: blusas brancas. (brancas é adjetivo) blusas laranja. (laranja é substantivo: invariável ao indicar cor) blusas verde-amarelas. (dois adjetivos: só o segundo se flexiona) blusas verde-abacate. (adjetivo mais substantivo: composto invariável) blusas cinza-claro. (substantivo mais adjetivo: composto invariável) Observações a) Na palavra composta, o primeiro nome que indica cor não vai ao plural. b) Azul-marinho e azul-celeste são, no português atual, invariáveis. Ex.: Blusas azul-marinho. Blusas azul-celeste. c) Se o composto for usado como substantivo, os dois elementos se flexionarão. Ex.: O azul-claro. Os azuis-claros.

EXERCÍCIOS 1) Assinale a alternativa em que ocorreu erro de concordância nominal. a) livro e revista velhos b) aliança e anel bonito c) rio e floresta antiga d) homem, mulher e criança distraídas 2) Assinale a frase que contraria a norma culta quanto à concordância nominal. a) Falou bastantes verdades. b) Já estou quites com o colégio. c) Nós continuávamos alerta. d) Haverá menos dificuldades na prova. 3) Há erro de concordância nominal na frase: a) Nenhuns motivos me fariam ir. b) Estavam bastante fracos. c) − Muito obrigada, disse a mulher. d) Foi um crime de lesa-cristianismo. 4) Está correta quanto à concordância nominal a frase: a) Levou camisa, calça e bermuda velhos. b) As crianças mesmo consertariam tudo. c) Trabalhava esperançoso o rapaz e a moça. d) Preocupadas, a mãe, a filha e o filho resolveram sair. 5) Cometeu-se erro no emprego de ANEXO em: a) Anexas seguirão as fotocópias. b) Em anexo estou mandando dois documentos. c) Estão anexos a certidão e o requerimento. d) Anexo seguiu uma foto. 6) Há erro de concordância nominal na seguinte frase: a) Vós próprios podereis conferir. b) Desenvolvia atividades o mais interessantes possíveis. c) Anexo ao requerimento a documentação solicitada. d) Ele já estava quite e tinha bastantes possibilidades de vitória.

7) Assinale o erro de concordância nominal. a) Maçã é ótimo para isso. b) É necessário atenção. c) Não será permitida interferência de ninguém. d) Música é sempre bom. 8) Assinale a frase imperfeita quanto à concordância nominal. a) O artista andava por longes terras. b) Realizava uma tarefa monstro. c) Os garotos eram tal qual o avô. d) Aquela é a todo-poderosa. 9) Em qual alternativa apenas a segunda palavra dos parênteses pode ser usada na lacuna? a) Estudei música e literatura............................ ( francesa / francesas ) b) Histórias quanto.............................. tristes. ( possível / possíveis ) c) Nem um nem outro......................... fugiu. ( animal / animais ) d) Só respondia com .......................palavras. ( meio / meias ) 10) Marque o erro de concordância. a) Os alunos ficaram sós na sala. b) Já era meio-dia e meio. c) Os alunos ficaram só na sala. d) Márcia está meio vermelha. 11) Assinale a opção em que o nome da cor apresenta erro de concordância. a) Tem duas blusas verde-musgos. b) Usava sapatos creme. c) Comprou faixas verde-azuladas. d) Trouxe gravatas azul-celeste. 12) Aponte o erro de concordância. a) Vi homem e mulher animados. b) Era uma pseuda-esfera. c) Encontramos rio e lagoa suja. d) Regina ficou a sós. 13) Marque a frase com palavra mal flexionada. a) Comprou camisas vermelho-sangue. b) Assuntos nenhum lhe agravavam. c) Não há quaisquer perspectivas. d) Elas não se abrem por si sós.

14) (PROF.-MT) A frase em que a concordância nominal contraria a norma culta é: a) O poeta considera ingrata a terra e o filho. b) O poeta considera ingrato o filho e a terra. c) O poeta considera ingratos a terra e o filho. d) O poeta fala de um filho e uma terra ingratas. e) O poeta fala de uma terra e um filho ingratos. 15) (T.A.CÍVEL-RJ) "tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português." Das frases abaixo, a que contraria a norma culta quanto à concordância nominal é: a) Tornou-se clara para o leitor minha posição sobre o assunto. b) Deixei claros para o leitor meus pontos de vista sobre o assunto. c) Ficou clara para o leitor minha posição e meus argumentos sobre o assunto. d) Ficaram claras para o leitor minha posição e argumentação sobre o assunto. e) Quero tornar claros para o leitor serem estes meus argumentos sobre o assunto. 16) (TFC) Assinale a opção em que não há erro. a) Seguem anexo os formulários pedidos. b) Não vou comprar esta camisa. Ela está muito caro. c) Estas questões são bastantes difíceis. d) Eu lhes peço que as deixem sós. e) Estando pronto os preparativos para o início da corrida, foi dada a largada. GABARITO 1) D 5) D 9) D 13) B 2) B 6) B 10) B 14) D 3) D 7) C 11) A 15) E 4) C 8) C 12) B 16) D

COMENTÁRIOS 1) A questão, bem simples, trata de concordância gramatical e concordância atrativa. Na primeira, há uma concordância gramatical: velhos concorda com os dois substantivos; também se poderia dizer livro e revista velha. Nas letras b e c, as palavras bonito e antiga estão concordando por atração; também se poderia dizer bonitos e antigos. Na letra d, há um erro, pois, com a palavra homem presente, a concordância gramatical só pode ser distraídos; a atrativa seria distraída. 2) Na letra a, a palavra bastantes é pronome adjetivo indefinido e está concordando com verdades. A frase da letra b está errada, uma vez que a palavra quite só se refere a uma pessoa: eu; nesse caso, ela fica no singular. Alerta e menos, que aparecem a seguir, estão bem empregados, pois são invariáveis. 3) Na letra a, a palavra nenhum, que é um pronome adjetivo indefinido, concorda com o substantivo a que se refere: motivos. Bastante, que vem após, é advérbio, porquanto está modificando um adjetivo. A palavra obrigada concorda com mulher, a pessoa que agradece. O erro está na letra d, já que o adjetivo leso deve concordar com o substantivo a que aparece ligado no nome composto; corrija-se para leso-cristianismo. 4) Na letra a, não se justifica o emprego de velhos, masculino plural, pois os três substantivos são femininos; diga-se velhas (concordância gramatical) ou velha (concordância atrativa). A palavra mesmo deve concordar com o termo a que se refere; assim, o correto na letra b é mesmas. Na letra c, não há erro, pois esperançoso está concordando só com a palavra rapaz; observe que o verbo também está concordando por atração. Na letra d, o adjetivo deve ir ao masculino plural, por causa da presença da palavra filho; aqui, não cabe a atrativa, já que o verbo está no plural. 5) Anexo é adjetivo. Na letra a, ele concorda com o substantivo fotocópias. Na letra b, temos a locução em anexo, que é invariável. Na letra c, está concordando com um masculino (requerimento) e um feminino (certidão), por isso o masculino plural; também se poderia fazer a concordância atrativa: Está anexa a certidão e o requerimento. O erro está na letra d, onde anexo deixou de concordar com foto; o certo é anexa. 6) Questão muito difícil. O gabarito é a letra b: a palavra possível concorda com o artigo; o certo é possível, ou possíveis, trocando o o por as. A letra c é perigosa, maldosa mesmo, diria; acontece que a palavra anexo, na frase, não é o adjetivo, que teria de concordar com um substantivo, mas trata-se do verbo anexar: "Eu anexo ao requerimento..."; dessa forma, a frase não contém erro de concordância nominal. Para complicar a questão ainda mais, muita gente acha que a palavra quite é sempre plural; não é verdade, como já vimos. E a palavra bastante, que muitos acham que é invariável, na frase aparece no plural, por se tratar de um pronome.

7) As quatro frases apresentam substantivo sem artigo: maçã, atenção, interferência e música. Nesse caso, o adjetivo deve ficar no masculino singular. Na letra c, isso não ocorreu, tendo o adjetivo se flexionado indevidamente; corrija-se para "Não será permitido interferência de ninguém" ou "Não será permitida a interferência de ninguém". 8) Na letra a, temos o adjetivo longe, no plural para concordar com terras; geralmente, longe é advérbio, não se flexionando, mas na frase ele acompanha um substantivo, portanto deve concordar com ele. A palavra monstro é um substantivo empregado no lugar de um adjetivo (monstruosa); sempre que isso ocorre, a palavra não varia, qualquer palavra, não apenas monstro. A resposta é a letra c, pois tal qual é variável; o correto é tais qual. E o todo da palavra todo-poderoso é invariável. 9) Observe bem o enunciado. Na letra a, a segunda palavra pode ser empregada, mas também a primeira. Quanto leva a palavra possível ao singular. Nem um nem outro exige substantivo no singular. O erro está na letra d, porquanto a palavra meio deve concordar com o substantivo palavras. 10) A palavra sós da letra a quer dizer sozinhos, e a da letra c, somente. Na expressão meio-dia e meio, meio é numeral e se refere a hora, oculta; assim, devemos corrigir para meio-dia e meia. Na letra d, o advérbio meio foi usado como invariável, o que é mais aconselhável atualmente. Não se esqueça do que foi dito sobre a possível e polêmica flexão do advérbio meio. 11) O erro está na letra a porque a palavra que indica cor, quando representada por substantivo, é invariável; musgo é um substantivo, devendo-se dizer blusas verde-musgo. Creme é substantivo, portanto invariável. Em verde-azuladas, temos um adjetivo composto, flexionando-se a segunda palavra. Azul-celeste é um composto invariável, da mesma forma que azul-marinho. 12) O que poderia enganar nesta questão é a palavra pseuda-esfera, isso porque pseudo não é uma palavra, e sim um prefixo, e prefixo é elemento invariável: não existe pseuda; por isso, o gabarito é a letra b. 13) A palavra vermelho-sangue é invariável, pois apresenta como um de seus componentes o substantivo sangue. Nenhum é palavra variável, estando errada então a opção b; corrija-se para Assuntos nenhuns. Qualquer é pronome adjetivo indefinido e concorda com o seu substantivo, mas sua flexão se faz no meio. A palavra sós refere-se a elas.

14) Nas letras a e b, houve concordância atrativa, respectivamente com terra e filho. Na letra c, o adjetivo concorda com os dois substantivos, portanto masculino plural. A opção d é a resposta, pois não se justifica o feminino plural se a palavra filho está presente. Na letra e, o adjetivo está no masculino plural, já que se refere a um masculino e um feminino. 15) Questão difícil. Na letra a, clara concorda com posição. Na b, claros concorda com pontos de vista. Na c, clara concorda por atração com posição. Na d, claras concorda com posição e argumentação, duas palavras femininas. O gabarito é a letra e, porque o adjetivo claros está se referindo a toda uma oração: serem estes meus argumentos sobre o assunto; quando isso ocorre, o adjetivo não pode flexionar-se; o certo é "Quero tornar claro para o leitor serem estes meus argumentos sobre o assunto". 16) Na letra a, o adjetivo anexo deve concordar com formulários: anexos. Na b, o adjetivo caro deve concordar com camisa: ela está muito cara. Na c, a palavra bastante é um advérbio de intensidade, pois se liga ao adjetivo; não pode ir ao plural. O gabarito é a letra d, porque sós é adjetivo, equivalendo a sozinhas. Na letra e, o adjetivo pronto tem de concordar com o substantivo preparativos. Corrija-se: "Estando prontos os preparativos..."

Crase

Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase

pelo acento grave.

Fomos à piscina

à artigo e preposição

Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro

termo que aceite o artigo a.

Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios:

I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer

ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.

Exemplos:

Temos amor à arte.

(Temos amor ao estudo)

Respondi às perguntas.

(Respondi aos questionário)

II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:

Exemplos:

Contarei uma estória a você.

(Contarei uma estória para você.)

Fui à Holanda

(Fui para a Holanda)

3. Substituir o verbo "ir " pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a

expressão voltar da, é porque ocorre a crase.

Exemplos:

Iremos a Curitiba.

(Voltaremos de Curitiba)

Iremos à Bahia

(Voltaremos da Bahia)

Não ocorre a Crase

a) antes de verbo

Voltamos a contemplar a lua.

b) antes de palavras masculinas

Gosto muito de andar a pé.

Passeamos a cavalo.

c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:

Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza

Dirigiu-se à Sra. com aspereza.

d) antes de pronomes em geral:

Não vou a qualquer parte.

Fiz alusão a esta aluna.

e) em expressões formadas por palavras repetidas:

Estamos frente a frente

Estamos cara a cara.

f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:

Não falo a pessoas estranhas.

Restrição ao crédito causa o temor a empresários.

Crase facultativa

1. Antes de nome próprio feminino:

Refiro-me à (a) Julinana.

2. Antes de pronome possessivo feminino:

Dirija-se à (a) sua fazenda.

3. Depois da preposição até:

Dirija-se até à (a) porta.

Casos particulares

1. Casa

Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada

por nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase.

Exemplos:

Regressaram a casa para almoçar

Regressaram à casa de seus pais

2. Terra

Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.

Exemplos:

Regressaram a terra depois de muitos dias.

Regressaram à terra natal.

3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.

Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição

a, vai ocorrer a crase.

Exemplos:

Está é a nação que me refiro.

(Este é o país a que me refiro.)

Esta é a nação à qual me refiro.

(Este é o país ao qual me refiro.)

Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.

(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)

Houve um sugestão anterior à que você deu.

(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)

Ocorre também a crase

a) Na indicação do número de horas:

Chegamos às nove horas.

b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:

Usam sapatos à (moda de) Luís XV.

c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento:

Chegou à tarde (tempo).

Falou à vontade (modo).

d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...

OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:

Há - indica tempo passado.

Moramos aqui há seis anos

A - indica tempo futuro e distância.

Daqui a dois meses, irei à fazenda.

Moro a três quarteirões da escola.

A CONSTRUÇÃO DO TEXTO

A noção de texto é central na lingüística textual e na teoria do texto, abrangendo realizações tanto orais quanto escritas, que tenham a extensão mínima de dois signos lingüísticos, sendo que a situação pode assumir o lugar de um dos signos como em "Socorro!". (Stammerjohann, 1975). Para a construção de um texto é necessária a junção de vários fatores que dizem respeito tanto aos aspectos formais como as relações sintático-semânticas, quanto às relações entre o texto e os elementos que o circundam: falante, ouvinte, situação (pragmática).

Um texto bem construído e, naturalmente, bem interpretado, vai apresentar aquilo que Beaugrande e Dressier chamam de textualidade, conjunto de características que fazem, de um texto, e não uma seqüência de frases. Esses autores apontam sete aspectos que são responsáveis pela textualidade de um texto bem constituído:

FATORES LINGÜÍSTICOS FATORES EXTRALINGÜÍSTICOS Coesão Intencionalidade Coerência Aceitabilidade Intertextualidade Informatividade Situacionalidade

Coerência

Problemas de escritura de textos

É o aspecto que assumem os conceitos e relações subtextuais, em um nível ideativo. A coerência é responsável pelo sentido do texto, envolvendo fatores lógico-semânticos e cognitivos, já que a interpretabilidade do texto depende do conhecimento partilhado entre os interlocutores. Um texto é coerente quando compatível como conhecimento de mundo do receptor. Observar a coerência é interessante, porque permite perceber que um texto não existe em si mesmo, mas sim constrói-se na relação emissor-receptor-mundo.

Coesão

É a manifestação lingüística da coerência. Provém da forma como as relações lógico-semânticas do texto são expressas na superfície textual. Assim, a coesão de um texto é verificada mediante a análise de seus mecanismos lexicais e gramaticais de construção. Ex: "Os corvos ficaram à espreita. As aves aguardaram o momento de se lançarem sobre os animais mortos." (hiperônimo ) "Gosto muito de doce. Cocada, então, eu adoro." (hipônimo) "–Aonde você foi ontem? –f f À casa de Paulo. – f f Sozinha? – Não, f f com amigos." (elipse) Os elementos de coesão também proporcionam ao texto a progressão do fluxo informacional, para levar adiante o discurso. Ex: "Primeiro vi a moto, depois o ônibus." (tempo) Embora tenha estudado muito, não passou. (contraste)

Intertextualidade

Concerne aos fatores que tornam a interpretação de um texto dependente da interpretação de outros. Cada texto constrói-se, não isoladamente, mas em relação a outro já dito, do qual abstrai alguns aspectos para dar-lhes outra feição. O contexto de um texto também pode ser outros textos com os quais se relaciona.

Intencionalidade

Refere-se ao esforço do produtor do texto em construir uma comunicação eficiente capaz de satisfazer os objetivos de ambos os interlocutores. Quer dizer, o texto produzido deverá ser compatível com as intenções comunicativas de quem o produz.

Aceitabilidade

O texto produzido também deverá ser compatível com a expectativa do receptor em colocar-se diante de um texto coerente, coeso, útil e relevante. O contrato de cooperação estabelecido pelo produtor e pelo receptor permite que a comunicação apresente falhas de quantidade e de qualidade, sem que haja vazios comunicativos. Isso se dá porque o receptor esforça-se em compreender os textos produzidos.

Informatividade

É a medida na qual as ocorrências de um texto são esperadas ou não, conhecidas ou não, pelo receptor. Um discurso menos previsível tem mais informatividade. Sua recepção é mais trabalhosa, porém mais interessante, envolvente. O excesso de informatividade pode ser rejeitado pelo receptor, que não poderá processá-lo. O ideal é que o texto se mantenha num nível mediano de informatividade, que fale de informações que tragam novidades, mas que venham ligadas a dados conhecidos.

Situacionalidade

É a adequação do texto a uma situação comunicativa, ao contexto. Note-se que a situação orienta o sentido do discurso, tanto na sua produção como na sua interpretação. Por isso, muitas vezes, menos coeso e, aparentemente, menos claro pode funcionar melhor em determinadas situações do que outro de configuração mais completa. É importante notar que a situação comunicativa interfere na produção do texto,

assim como este tem reflexos sobre toda a situação, já que o texto não é um simples reflexo do mundo real. O homem serve de mediador, com suas crenças e idéias, recriando a situação. O mesmo objeto é descrito por duas pessoas distintamente, pois elas o encaram de modo diverso.

Muitos lingüistas têm-se preocupado em desenvolver cada um dos fatores citados, ressaltando sua importância na construção dos textos.

A COERÊNCIA TEXTUAL

Dos trabalhos que desenvolvem os aspectos da coerência dos textos, o de Charolles (1978) é freqüentemente citado em estudos descritivos e aplicados. Partindo da noção de textualidade apresentada por Beaugrande e Dressier, Charolles também entende a coerência como uma propriedade ideativa do texto e enumera as quatro meta-regras que um texto coerente deve apresentar:

1. Repetição: Diz respeito à necessária retomada de elementos no decorrer do discurso. Um texto coerente tem unidade, já que nele há a permanência de elementos constantes no seu desenvolvimento. Um texto que trate a cada passo de assuntos diferentes sem um explícito ponto comum não tem continuidade. Um texto coerente apresenta continuidade semântica na retomada de conceitos, idéias. Isto fica evidente na utilização de recursos lingüísticos específicos como pronomes, repetição de palavras, sinônimos, hipônimos, hiperônimos etc. Os processos coesivos de continuidade só se podem dar com elementos expressos na superfície textual; um elemento coesivo sem referente expresso, ou com mais de um referente possível, torna o texto mal-formado.

2. Progressão: O texto deve retomar seus elementos conceituais e formais, mas não deve limitar-se a isso. Deve, sim, apresentar novas informações a propósito dos elementos mencionados. Os acréscimos semânticos fazem o sentido do texto progredir. No plano da coerência, percebe-se a progressão pela soma das idéias novas às que são já tratadas.

Há muitos recursos capazes de conferir seqüenciação a um texto.

3. Não-contradição: um texto precisa respeitar princípios lógicos elementares. Não pode afirmar A e o contrário de A . Suas ocorrências não podem se contradizer, devem ser compatíveis entre si e com o mundo a que se referem, já que o mundo textual tem que ser compatível com o mundo que representa. Esta não-contradição expressa-se nos elementos lingüísticos, no uso do vocabulário, por exemplo. Em redações escolares, costuma-se encontrar significantes que não condizem com os significados pretendidos. Isso resulta do desconhecimento, por parte do emissor, do vocabulário a que recorreu.

4. Relação: um texto articulado coerentemente possui relações estabelecidas, firmemente, entre suas informações, e essas têm a ver umas com as outras. A relação em um texto refere-se à forma como seus conceitos se encadeiam, como se organizam, que papeis exercem uns em relação aos outros. As relações entre os fatos têm que estar presentes e ser pertinentes.

A COESÃO TEXTUAL

Um texto, seja oral ou escrito, está longe de ser um mero conjunto aleatório de elementos isolados, mas, sim, deve apresentar-se como uma totalidade semântica, em que os componentes estabelecem, entre si, relações de significação. Contudo, ser uma unidade semântica não basta para que um tal. Essa unidade deve revestir-se de um valor intersubjetivo e pragmático, isto é, deve ser capaz de representar uma ação entre interlocutores, dentro de um padrão particular de produção. A capacidade de um texto possuir um valor intersubjetivo e pragmático está no nível argumentativo das produções lingüísticas, mas a sua totalidade semântica decorre de valores internos à estrutura de um texto e se chama coesão textual. (Pécora, 1987, p. 47) Assim, estudar os elementos coesivos de um texto nada mais é que avaliar os componentes textuais cuja significação depende de outros dentro do mesmo texto ou no mesmo contexto situacional.

Os processos de coesão textual são eminentemente semânticos, e ocorrem quando a interpretação de um elemento no discurso depende da interpretação de outro elemento. Embora seja uma relação semântica, a coesão envolve todos os componentes do sistema léxico-gramatical. Portanto há formas de coesão realizadas através da gramática, e outra através do léxico. Deve-se ter em mente que a coesão não é condição necessária nem suficiente para a existência do texto. Podemos encontrar textualidade em textos que não apresentam recursos coesivos; em contrapartida a coesão não é suficiente para que um texto tenha textualidade.

Segundo Halliday & Hasan, há cinco diferentes mecanismos de coesão:

1. Referência: elementos referenciais são os que não podem ser interpretados por si próprios, mas têm que ser relacionados a outros elementos no discurso para serem compreendidos. Há dois tipos de referência: a situacional (exofórica ) feita a algum elemento da situação e a textual (endofórica)

Ex: Você não se arrependerá de ler este anúncio. – exofórica

Paulo e José são advogados. Eles se formaram na PUC. – endofórica

2. Substituição: colocação de um item no lugar de outro no texto, seja este outro uma palavra, seja uma oração inteira. Ex: Pedro comprou um carro e José também. O professor acha que os alunos estão preparados, mas eu não penso assim.

Para Halliday & Hasan, a distinção entre referência e substituição, está em que, na ocorrência desta, há uma readaptação sintática a novos sujeitos ou novas especificações. Ex: Pedro comprou uma camisa vermelha, mas eu preferi uma verde. (há alteração de uma camisa vermelha para uma camisa verde.)

3. Elipse: substituição por f : omissão de um item, de uma palavra, um sintagma, ou uma frase: – Você vai à Faculdade hoje? – f Nãof f f.

4. Conjunção: este tipo de coesão permite estabelecer relações significativas entre elementos e palavras do texto. Realiza-se através de conectores como e, mas, depois etc. Há elementos meramente continuativos: agora ( abre um novo estágio na comunicação, um novo ponto de argumentação, ou atitude tomada ou considerada pelo falante ); bem ( significa "eu sei de que trata a questão e vou dar uma resposta ")

5. Coesão lexical: obtida através de dois mecanismos: repetição de um mesmo item lexical, ou sinônimos, pronomes, hipônimos, ou heterônimos. Ex: O Presidente foi ao cinema ver Tropa de elite. Ele levou a esposa. Vi ontem um menino de rua correndo pelo asfalto. O moleque parecia assustado. Assisti ontem a um documentário sobre papagaios mergulhadores. Esses pássaros podem nadar a razoáveis profundidades.

6. Colocação: Uso de termos pertencentes a um mesmo campo semântico. Ex: Houve um grande acidente na

estrada. Dezenas de ambulâncias transportaram os feridos para o hospital mais próximo.

Koch, tomando por base os mecanismos coesivos na construção do texto, estabelece a existência de duas modalidades de coesão:

1.– coesão referencial: existe coesão entre dois elementos de um texto, quando um deles para ser interpretado semanticamente, exige a consideração do outro, que pode aparecer depois ou antes do primeiro ( catáfora e anáfora, respectivamente ) – Ele era tão bom, o meu marido! (catáfora) – O homem subiu as escadas correndo. Lá em cima ele bateu furiosamente à uma porta. (anáfora).

A forma retomada pelo elemento coesivo chama-se referente. O elemento, cuja interpretação necessita do referente, chama-se forma remissiva. O referente tanto pode ser um nome, um sintagma, um fragmento de oração, uma oração, ou todo um enunciado. Ex: A mulher criticava duramente todas as suas decisões. Isso o aborrecia profundamente. (oração) Perto da estação havia uma pequena estalagem. Lá reuniam-se os trabalhadores da ferrovia.(sintagma nominal) No quintal, as crianças brincavam. O prédio vizinho estava em construção. Os carros passavam buzinando. Tudo isso tirava-me a concentração. (enunciado)

Elementos de várias categorias diferentes podem servir de formas remissivas:

– pronomes possessivos – Joana vendeu a casa. Depois que seus pais morreram, ela não quis ficar lá.

– pronomes relativos – É esta a árvore à cuja sombra sentam-se os viajantes.

– advérbios – Antônio acha que a desonestidade não compensa, mas nem todos pensam assim.

– nomes ou grupos nominais – Imagina-se que existam outros planetas habitados. Essa hipótese se confirma pelo grande número de OVNIs avistados.

2. – coesão seqüencial: conjunto de procedimentos lingüísticos que relacionam o que foi dito ao que vai ser dito, estabelecendo relações semânticas e/ou pragmáticas à medida que faz o texto progredir. Os elementos que marcam a coesão seqüencial são chamados relatores e podem estabelecer uma série de relações:

a) implicação entre um antecedente e um conseqüente: se etc.

b) restrição, oposição, contraste: ainda que, mas, no entanto etc

c) soma de argumentos a favor de uma conclusão: e, bem como, também etc.

d) justificativa, explicação do ato de fala: pois etc.

e) introdução de exemplificação ou especificação: seja...seja, como etc.

f) alternativa (disjunção ): ou etc.

g) extensão, amplificação: aliás, também etc.

h) correção: isto é, ou melhor etc.

E mais as relações estabelecidas por outras conjunções coordenadas e subordinadas.

CONCEITO DE TÓPICO

Na conversação, parte-se geralmente de uma noção conhecida pelo interlocutor, para a desconhecida que se lhe quer comunicar. Essa noção pode estar disponível na situação, sendo supostamente conhecida pelo ouvinte, ou pode ser um dado a ser ativado em sua memória. A noção já conhecida que serve de ponto de partida do enunciado é o tópico. A noção desconhecida chama-se comentário. A definição tradicional de sujeito "ser sobre o qual se declara alguma coisa " é mais bem aplicada à noção de tópico. Ex: – Essa máquina, ela reproduz cem cópias por minuto. – As construções de tópico são normalmente características do discurso coloquial e do

diálogo em que o falante escolhe como ponto de partida de seu enunciado um elemento qualquer que julga se objeto de atenção de seu interlocutor. Na escrita, o tópico também está presente, e serve de ponte entre dois períodos seqüencializados no texto. O processo de topicalização consiste em fazer de um constituinte da frase o tópico, cujo comentário é o restante da frase. Na asserção, a topicalização faz do sintagma-nominal-sujeito o tópico da frase, embora o sintagma-nominal-objeto e o sintagma-preposicional façam parte do sintagma-verbal. Ex: –Os sinos, já não há quem os dobre. – A Brasília, só irei na próxima semana. Na análise da conversação, o tópico também é o assunto tratado pelos interlocutores. Uma mesma conversação pode conter vários tópicos.

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