PORTUGUÊS NÍVEL MÉDIO

download PORTUGUÊS NÍVEL MÉDIO

of 46

Transcript of PORTUGUÊS NÍVEL MÉDIO

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    1/46

    PORTUGUS

    Interpretao de textos

    Texto

    Os concursos apresentam questes interpretativas que tm por finalidade a identificao deum leitor autnomo. Portanto, o candidato deve compreender os nveis estruturais da lnguapor meio dalgica, alm de necessitar de um bom lxico internalizado. As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que esto inseridas.Torna-se, assim, necessrio sempre fazer um confronto entre todas as partes que compem otexto.

    Alm disso, fundamental apreender as informaes apresentadas por trs do texto e asinferncias a que ele remete. Este procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto

    de uma postura ideolgica do autor diante de uma temtica qualquer.Denotao e Conotao Sabe-se que no h associao necessria entre significante (expresso grfica, palavra) esignificado, por esta ligao representar uma conveno. baseado neste conceito de signolingstico (significante + significado) que se constroem as noes de denotao e conotao.O sentido denotativo das palavras aquele encontrado nos dicionrios, o chamado sentidoverdadeiro, real. J o uso conotativo das palavras a atribuio de um sentido figurado,fantasioso e que, para sua compreenso, depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se,numa determinada construo frasal, uma nova relao entre significante e significado.

    Os textos literrios exploram bastante as construes de base conotativa, numa tentativa deextrapolar o espao do texto e provocar reaes diferenciadas em seus leitores.

    Ainda com base no signo lingstico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem muitassignificaes).

    Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem mltiplos significados, como, porexemplo, a palavra ponto: ponto de nibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Nestecaso, no se est atribuindo um sentido fantasioso palavra ponto, e sim ampliando suasignificao atravs de expresses que lhe completem e esclaream o sentido.

    Como Ler e Entender Bem um Texto Basicamente, deve-se alcanar a dois nveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e ainterpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com onovo texto. Desta leitura, extraem-se informaes sobre o contedo abordado e prepara-se oprximo nvel de leitura. Durante a interpretao propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a idia central decada pargrafo. Este tipo de procedimento agua a memria visual, favorecendo oentendimento.

    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais?id=239:interpretacao-de-textoshttp://www.tudosobreconcursos.com/materiais?id=239:interpretacao-de-textos
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    2/46

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    3/46

    VARIAES LINGUISTICAS

    A linguagem a caracterstica que nos difere dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade de expressar sentimentos, revelar conhecimentos, expornossa opinio frente aos assuntos relacionados ao nosso cotidiano, e,sobretudo, promovendo nossa insero ao convvio social.

    E dentre os fatores que a ela se relacionam destacam-se os nveis da fala ,que so basicamente dois: O nvel de formalidade e o de informalidade .

    O padro formal est diretamente ligado linguagem escrita, restringindo-ses normas gramaticais de um modo geral. Razo pela qual nunca escrevemosda mesma maneira que falamos. Este fator foi determinante para a que amesma pudesse exercer total soberania sobre as demais.

    Quanto ao nvel informal, este por sua vez representa o estilo considerado demenor prestgio, e isto tem gerado controvrsias entre os estudos da lngua,uma vez que para a sociedade, aquela pessoa que fala ou escreve de maneiraerrnea considerada inculta, tornando -se desta forma um estigma.

    Compondo o quadro do padro informal da linguagem, esto aschamadas variedades lingusticas, as quais representam as variaes deacordo com as condies sociais, culturais, regionais e histricas em que utilizada. Dentre elas destacam-se:

    Variaes histricas:

    Dado o dinamismo que a lngua apresenta, a mesma sofre transformaes aolongo do tempo. Um exemplo bastante representativo a questo daortografia, se levarmos em considerao a palavra farmcia, uma vez que amesma era grafada com ph, contrapondo -se linguagem dos internautas, aqual fundamenta-se pela supresso do vocbulos.

    Analisemos, pois, o fragmento exposto:

    Antigamente

    Antigamente, as moas chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosase muito prendadas. No faziam anos: completavam primaveras, em geraldezoito. Os janotas, mesmo sendo rapages, faziam-lhes p-de-alferes,arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio."

    Carlos Drummond de Andrade

    Comparando-o modernidade, percebemos um vocabulrio antiquado.

    Variaes regionais :

    http://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/vicios-linguagem.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/vicios-linguagem.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/vicios-linguagem.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/variacoes-lingua.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/variacoes-lingua.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/variacoes-lingua.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/vicios-linguagem.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htm
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    4/46

    So os chamados dialetos, que so as marcas determinantes referentes adiferentes regies. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certoslugares, recebe outras nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim .Figurando tambm esta modalidade esto os sotaques, ligados scaractersticas orais da linguagem.

    Variaes sociais ou culturais:

    Esto diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e tambmao grau de instruo de uma determinada pessoa. Como exemplo, citamos asgrias, os jarges e o linguajar caipira.

    As grias pertencem ao vocabulrio especfico de certos grupos, como ossurfistas, cantores de rap, tatuadores, entre outros.

    Os jarges esto relacionados ao profissionalismo, caracterizando umlinguajar tcnico. Representando a classe, podemos citar os mdicos,advogados, profissionais da rea de informtica, dentre outros.

    Vejamos um poema e o trecho de uma msica para entendermos melhor sobreo assunto:

    Vcio na fala

    Para dizerem milho dizem mioPara melhor dizem miPara pior piPara telha dizem teiaPara telhado dizem teiadoE vo fazendo telhados.

    Oswald de Andrade

    CHOPIS CENTIS

    Eu di um beijo nela

    E chamei pra passear. A gente fomos no shoppingPra mode a gente lanchar .Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim.

    At que tava gostoso, mas eu prefiro aipim.Quanta gente,Quanta alegria, A minha felicidade um credirio nasCasas Bahia.Esse tal Chopis Centis muito legalzinho.Pra levar a namorada e dar uns rolezinho, Quando eu estou no trabalho,

    http://www.brasilescola.com/portugues/expressoes-idiomaticas.htmhttp://www.brasilescola.com/portugues/expressoes-idiomaticas.htmhttp://www.brasilescola.com/portugues/expressoes-idiomaticas.htmhttp://www.brasilescola.com/portugues/expressoes-idiomaticas.htm
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    5/46

    No vejo a hora de descer dos andaime.Pra pegar um cinema, ver SchwarznegerE tambm o Van Damme.

    (Dinho e Jlio Rasec, encarte CD Mamonas Assassinas, 1995.)

    Por Vnia DuarteGraduada em Letras

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    6/46

    LINGUAGEM VERBAL E NOVERBAL

    O que linguagem? o uso da lngua como forma de expresso ecomunicao entre as pessoas. Agora, a linguagem no somente um

    conjunto de palavras faladas ou escritas, mas tambm de gestos e imagens. Afinal, no nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, no verdade?

    Ento, a linguagem pode ser verbalizada, e da vem a analogia ao verbo. Voc j tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se no, tente, e ver que impossvel se ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem verbal que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve.

    A linguagem pode ser no verba l, ao contrrio da verbal, no se utiliza dovocbulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, no deexpor verbalmente o que se quer dizer ou o que se est pensando, mas seutilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos,cores, ou seja, dos signos visuais.

    Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o dilogo, uma entrevista, umareportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete? Linguagem verbal!

    Agora: o semforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o carto vermelho,o carto amarelo, uma dana, o aviso de no fume ou de silncio, o bocejo,

    a identificao de feminino e masculino atravs de figuras na porta dobanheiro, as placas de trnsito? Linguagem no verbal!

    A linguagem pode ser ainda verbal e no verbal ao mesmo tempo, como noscasos das charges, cartoons e anncios publicitrios.

    Observe alguns exemplos:

    Carto vermelho denncia de falta grave no futebol.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    7/46

    Charge do autor Tacho exemplo de linguagem verbal(xente, polo norte 2100) e no verbal (imagem: sol, cactus, pinguim).

    Placas de trnsito frente proibido andar de bicicleta,atrs quebra -molas.

    Smbolo que se coloca na porta para indicar sanitrio

    masculino.

    Imagem indicativa de silncio.

    Semforo com sinal amarelo advertindo ateno.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    8/46

    Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    9/46

    COESO TEXTUAL

    O Que Coeso Textual?

    Palavras como preposies, conjunes e pronomespossuem a funo de criar

    um sistema de relaes, referncias e retomadas no interior de um texto,garantindo unidade entre as diversas partes que o compe. Essa relao, esseentrelaamento de elementos no texto recebe o nome de Coeso Textual. H, portanto, coeso, quando seus vrios elementos esto articulados entre si,estabelecento unidade em cada uma das partes, ou seja, entre os perodos eentre os pargrafos.Tal unidade se d pelo emprego de conectivos ou elementos coesivos , cujafuno evidenciar as vrias relaes de sentido entre os enunciados. Veja umexemplo de um texto coeso:

    "O presidente Luiz Incio Lula da Silva disse neste domingo que o Brasil novai atender ao governo interino de Honduras, que deu prazo de dez dias parauma definio sobre a situao do presidente deposto Manuel Zelaya, abrigadona embaixada brasileira desde que retornou a Tegucigalpa, h umasemana. Caso contrrio, o governo de Micheletti ameaa retirar a imunidadediplomtica da embaixada brasileira no pas, segundo informou comunicado dachancelaria hondurenha divulgado na noite de sbado, em Tegucigalpa".

    (Jornal O Globo - 27/09/2009)

    Quando um conectivo no usado corretamente, h prejuzo na coeso.Observe:

    A escola possui um excelente time de futebol, portanto at hoje no conseguiuvencer o campeonato.

    O conectivo "portanto" confere ao perodo valor de concluso, porm nohverdadeira relao de sentido entre as duas frases: a concluso de novencer no possuir um excelente time de futebol. Analisaremos, a seguir, afalha na coeso. bvio que existem duas ideias que se opem, so elas: possuir um time defutebol x no vencer o campeonato.

    http://www.portuguesconcurso.com/2009/09/o-que-e-coesao-textual.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/07/conjuncao-e-preposicao-concurso.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/06/oracao-coordenada-sindetica.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/07/pronomes-concurso.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/09/mecanismos-de-coesao-parte-i.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/06/oracao-coordenada-sindetica.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/06/oracao-coordenada-sindetica.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/06/oracao-coordenada-sindetica.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/09/mecanismos-de-coesao-parte-i.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/07/pronomes-concurso.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/06/oracao-coordenada-sindetica.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/07/conjuncao-e-preposicao-concurso.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/09/o-que-e-coesao-textual.html
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    10/46

    Logo, s podemos empregar um conector que expresse ideia adversativa, soeles:mas, porm, contudo, todavia, entretanto, no entanto, no obstante. O perodo reescrito de forma adequada, fica assim:

    A escola possui um excelente time de futebol, m as at hoje no conseguiuvencer o campeonato.

    .. .,po rm at hoje no conseguiu vencer o campeonato.

    ..., con tudo at hoje no conseguiu vencer o campeonato.

    ...,todavia at hoje no conseguiu vencer o campeonato.

    ...,entretant o at hoje no conseguiu vencer o campeonato.

    ..., no entan to at hoje no conseguiu vencer o campeonato.

    ..., n o o bst an te at hoje no conseguiu vencer o campeonato.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    11/46

    CONCORDNCIA VERBAL

    Concordncia verbal a adequao do verbo ao seu sujeito.

    Ex.: Ela fumava um cigarro aps o outro.

    Casos de concordncia verbal:

    1) CONCORDNCIA VERBAL SUJEITO SIMPLES

    Regra geral: o verbo concorda com o sujeito em nmero e pessoa.

    Ex.: Ns sabemos de tudo .

    Casos especiais:a) CONCORDNCIA VERBAL O sujeito um coletivo- o verbo fica nosingular.

    Ex.:A multido gritou pelo maracan.* Se o coletivo vier determinado poder ocorrer o plural:

    Ex: A multido de torcedores gritaram pelo maracan;

    b) Coletivos partitivos (a maior parte, maioria, etc.) o verbo fica no singular ouvai para o plural.

    Ex.: A maior parte dos convidados foi embora./ A maior parte dosconvidados foram embora.

    c) CONCORDNCIA VERBAL: Pronome de tratamento- Quando o sujeito um pronome de tratamento o verbo fica sempre na 3 pessoa (do singular ou

    do plural).

    Ex.: Vossa Alteza quer que eles saiam?./ Vossas Altezas querem que elessaiam?.

    d) Pronome relativo que o verbo concorda com o antecedente do pronome.

    Ex.: Fui eu que sofri por isso./ Fomos ns que sofremos com isso.

    e) Pronome relativo quem- o verbo pode ficar na 3 pessoa do singular ouconcordar com o antecedente do pronome.

    http://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito-simples.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito-simples.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito-simples.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-pronome-relativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-pronome-relativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-pronome-relativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-pronome-relativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-pronome-relativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-pronome-relativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-pronome-relativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-pronome-relativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito-simples.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htm
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    12/46

    Ex.: Fui eu quem sofreu com isso./ Fui eu quem sofri com isso.

    f) CONCORDNCIA VERBAL: Alguns de ns, poucos de vs.- Com taisexpresses o verbo poder concordar com o pronome interrogativo ouindefinido ou com o pronome pessoal (ns ou vs).

    Ex.: Quais de vs tero saudades de mim?/ Quais de vs tereis saudadesde mim?

    g) Com nomes que s aparecem no plural- se o sujeito no vier precedido deartigo, o verbo ficar no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verboconcordar com o artigo.

    Ex.: Frias faz bem/ As frias fazem bem.

    h) mais de um, menos de dois o verbo concorda com o numeral que seguetais expresses.

    Ex.: Mais de um aluno faltou aula./ Mais de dois alunos faltaram aula.

    i) a maioria, a maior parte, grande parte - o verbo poder ser usado no singular( concordncia preferencial) ou ir para o plural:.Ex.: A maioria dos calourosrecebeu trote./ A maioria dos calouros receberam trote.

    2) CONCORDNCIA VERBAL SUJEITO COMPOSTO

    a) o verbo vai para o plural:

    Exemplo: Homens e mulheres so iguais perante a lei.

    b) o verbo poder ficar no singular quando os ncleos do sujeito foremsinnimos ou muito semelhantes:

    Exemplo: Amabilidade e gentileza algo raro nos tempos atuais.

    c) o verbo poder ficar no singular quando os ncleos estiverem em gradao:Exemplo: Uma ponta de mal estar, uma angstia, um desespero terrvel oabateu.

    d) o verbo poder ficar no singular quando os ncleos aparecem resumidos portudo, nada, ningum:

    Exemplo: Plano inicial, plano b, tentativas desesperadas, tudo falhou.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    13/46

    3. CONCORDNCIA VERBAL SUJEITO COMPOSTO POSPOSTO

    a) o verbo vai para o pluralVieram bem cedo os jornais e o panfleto.

    b) o verbo concorda com o ncleo mais prximoVieram bem cedo o jornal e o panfleto. .

    4. CONCORDNCIA VERBAL sujeito composto por pessoas diferentes

    a) quando aparece a 1 pessoa do singular o verbo vai para o plural

    Exemplo: Maria e eu chegaremos amanh.

    b) se o sujeito for formado de segunda e terceira pessoas do singular, o verbopode ir para a 2 ou 3 pessoa do plural.

    Exemplo: Tu e ele ficareis ricos.

    5. ncleos do sujeito ligados por OU

    a) Havendo idia de excluso ou retificao, o verbo fica no singular ouconcordar com o ncleo do sujeito mais prximo.

    Exemplo: Jonas ou Paulo ser o novo governador.

    b)No havendo idia de excluso o verbo vai para o plural.

    Exemplo: As noitadas ou o bebida so prejudiciais sade.

    6. ncleos do sujeito ligados por COM

    a) O verbo ir para o plural, mas admite-se o singular quando se quer destacaro primeiro ncleo do sujeito.

    Exemplo: O menino com o pai fizeram o servio completo.

    b) Os ncleos do sujeito esto coordenados assindeticamente ou ligados por e- o verbo concordar com os dois ncleos.

    Ex.: A formiguinha e a cigarra fizeram as pazes .

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    14/46

    c) Os ncleos do sujeito so sinnimos (ou quase) e esto no singular - o verbopoder ficar no plural (concordncia lgica) ou no singular (concordnciaatrativa).

    Ex.: A angstia e ansiedade no o ajudavam a se concentrar./ A angstiae ansiedade no o ajudava a se concentrar.

    d) Quando h gradao entre os ncleos- o verbo pode concordar com todosos ncleos (lgica) ou apenas com o ncleo mais prximo.

    Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto,um olhar bastava.

    e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ningum... - o verboconcorda com o aposto resumidor.

    Ex.: Os pedidos, as splicas, o desespero, nada o comoveu.

    f) Quando o sujeito for constitudo pelas expresses um e outro, nem um nemoutro...- o verbo poder ficar no singular ou no plural.

    Ex.: Um e outro j veio./ Um e outro j vieram.

    g) Quando os ncleos do sujeito estiverem ligados por ou- o verbo ir para osingular quando a idia for de excluso e plural quando for de incluso.

    Ex.: Pedro ou Antnio ganhar o prmio. (excluso)

    h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas sries correlativas (tanto...como/assim...como/ no s...mas tambm, etc.) - o mais comum o verbo ir para oplural, embora o singular seja aceitvel se os ncleos estiverem no singular.

    Ex.: Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleies municipais emSo Paulo./ Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleies municipaisem So Paulo.

    CONCORDNCIA VERBAL - OUTROS CASOS

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    15/46

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    16/46

    5) Concordncia com o infinitivo

    a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na orao:- no se flexiona o infinitivo se o sujeito for representado por pronome pessoaloblquo tono.

    Ex.: Esperei-as chegar.

    - facultativa a flexo do infinitivo se o sujeito no for representado porpronome tono e se o verbo da orao determinada pelo infinitivo for causativo(mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir e sinnimos).

    Ex.: Mandei sair os alunos./Mandei sarem os alunos.

    - flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito for diferente de pronometono e determinante de verbo no causativo nem sensitivo.

    Ex.: Esperei sarem todos.

    b) Infinitivo pessoal e sujeito oculto - no se flexiona o infinitivo precedido de preposio com valor de gerndio.

    Ex.: Passamos horas a comentar o filme.(comentando)

    - facultativa a flexo do infinitivo quando seu sujeito for idntico ao da oraoprincipal.

    Ex.: Antes de (tu)responder, (tu) lers o texto./Antes de (tu )responderes,(tu) lers o texto.

    - facultativa a flexo do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito daorao principal e est indicado por algum termo do contexto.

    Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o direito decontestarmos.

    - obrigatria a flexo do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito daorao principal e no est indicado por nenhum termo no contexto.

    Ex.: No sei como saiu sem notarem o fato.

    c) Quando o infinitivo pessoal est em uma locuo verbal- no se flexiona o infinitivo sendo este o verbo principal da locuo

    http://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito-oculto.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito-oculto.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito-oculto.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/preposicos.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/preposicos.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/preposicos.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/oracao-principal.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/oracao-principal.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/oracao-principal.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/oracao-principal.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/locucao-verbal.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/locucao-verbal.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/locucao-verbal.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/oracao-principal.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/oracao-principal.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/preposicos.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito-oculto.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htm
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    17/46

    verbal quando devida ordem dos termos da orao sua ligao com o verboauxiliar for ntida.

    Ex.: Acabamos de fazer os exerccios.

    - facultativa a flexo do infinitivo sendo este o verbo principal da locuo

    verbal, quando o verbo auxiliar estiver afastado ou oculto.

    Ex.: No devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidar ereclamar dela./No devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidarmos ereclamarmos dela.

    6) Concordncia com o verbo ser:

    a- Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dospronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO: o verbo ser ou parecerconcordaro com o predicativo.

    Ex.: Tudo so flores./Aquilo parecem iluses.

    b- O verbo ser concordar com o predicativo quando o sujeito for os pronomesinterrogativos QUE ou QUEM.

    Ex.: Que so gametas?/ Quem foram os escolhidos?c- Em indicaes de horas, datas, tempo, distncia: a concordncia ser com aexpresso numrica

    Ex.: So nove horas./ uma hora.

    d- Quando o sujeito ou predicativo da orao for pronome pessoal, aconcordncia se dar com o pronome.

    Ex.: Aqui o presidente sou eu.

    e- Se o sujeito for pessoa, a concordncia nunca se far com o predicativo.

    Ex.: O menino era as esperanas da famlia.

    f- Nas locues pouco, muito, mais de, menos de junto a especificaesde preo, peso, quantidade, distncia e etc, o verbo fica sempre no singular.

    Ex.: Cento e cinqenta pouco./ Cem metros muito.

    http://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/locucao-verbal.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/locucao-verbal.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-oracao.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-oracao.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-oracao.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo-auxiliar.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo-auxiliar.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo-auxiliar.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo-auxiliar.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/predicativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/predicativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/predicativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/predicativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/predicativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/predicativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/predicativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/predicativo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/infinitivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo-auxiliar.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/verbo-auxiliar.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-oracao.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/locucao-verbal.htm
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    18/46

    g- Nas expresses do tipo ser preciso, ser necessrio, ser bom o verbo e oadjetivo podem ficar invariveis, (verbo na 3 pessoa do singular e adjetivo nomasculino singular) ou concordar com o sujeito posposto.

    Ex.: necessrio aqueles materiais./ So necessrios aqueles materiais.

    h- Na expresso que, usada como expletivo, se o sujeito da orao noaparecer entre o verbo ser e o que, ficar invarivel.Se aparecer, o verboconcordar com o sujeito.

    Ex.: Eles que sempre chegam atrasados./ So eles que sempre chegamatrasados.

    http://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-adjetivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-adjetivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-adjetivo.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/sujeito.htmhttp://www.seuconcurso.com.br/portuguestiradas/o-que-e-adjetivo.htm
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    19/46

    SINTAXE DE REGNCIARegncia Verbal e Nominal

    Definio:

    D-se o nome de regncia relao de subordinao que ocorre entre umverbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relaesentre as palavras, criando frases no ambguas, que expressem efetivamente osentido desejado, que sejam corretas e claras.

    REGNCIA VERBAL

    Termo Regente: VERBO

    A regncia verbal estuda a relao que se estabelece entre os verbos eos termos que os complementam(objetos diretos e objetos indiretos)ou caracterizam (adjuntos adverbiais).O estudo da regncia verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva,pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significaes que umverbo pode assumir com a simples mudana ou retirada de umapreposio. Observe:

    A me agrada o filho. -> agradar significa acariciar. A me agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer",satisfazer.

    Logo, conclui-se que "agradar algum " diferente de "agradar a algum ".

    Saiba que:

    O conhecimento do uso adequado das preposies um dos aspectosfundamentais do estudo da regncia verbal (e tambm nominal). Aspreposies so capazes de modificar completamente o sentido do quese est sendo dito. Veja os exemplos:

    Cheguei ao metr.

    Cheguei no metr.No primeiro caso, o metr o lugar a que vou; no segundo caso, o meiode transporte por mim utilizado. A orao "Cheguei no metr",popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui, nopadro culto da lngua, sentido diferente. Alis, muito comum existiremdivergncias entre a regncia coloquial, cotidiana de alguns verbos, e aregncia culta.

    Para estudar a regncia verbal, agruparemos os verbos de acordo comsua transitividade. A transitividade, porm, no um fato absoluto: um mesmoverbo pode atuar de diferentes formas em frases distintas.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    20/46

    De acordo com Mattoso Cmara d -se em gramtica o nome de concordncia circunstncia de um adjetivo variar em gnero e nmero de acordo com osubstantivo a que se refere (concordncia nominal) e de um verbo variar emnmero e pessoa de acordo com o seu sujeito (concordncia verbal). H, noobstante, casos especiais que se prestam a dvidas.

    Ento, observamos e podemos definir da seguinte forma: concordncia vem doverbo concordar, ou seja, um acordo estabelecido entre termos.

    O caso da concordncia verbal diz respeito ao verbo em relao ao sujeito, oprimeiro deve concordar em nmero (singular ou plural) e pessoa (1, 2, 3)com o segundo.

    J a concordncia nominal diz respeito ao substantivo e seus termosreferentes: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Essa concordncia feita emgnero (masculino ou feminino) e pessoa.

    Como vimos acima, na definio de Mattoso Cmara, existem regras gerais ealguns casos especiais que devem ser estudados particularmente, pois geramdvidas quanto ao uso. H muitos casos que a norma no definida e hresolues diferentes por parte dos autores, escritores ou estudantes daconcordncia.

    Veja com mais detalhes esse assunto nos links a seguir: Concordncia Verbal Regra geral e Concordncia Verbal - Os casos especiais.

    Por Sabrina VilarinhoGraduada em Letras

    Concordncia Nominal - Regra Geral

    A Concordncia Nominal o acordo entre o nome (substantivo) e seusmodificadores (artigo, pronome, numeral, adjetivo) quanto ao gnero(masculino ou feminino) e o nmero (plural ou singular).

    Exemplo: Eu no sou mais um na multido capitalista.

    Observe que, de acordo com a anlise da orao, o termo na a juno dapreposio em com o artigo a e, portanto, concorda com o substantivofeminino multido, ao mesmo tempo em que o adjetivo capitalista tambm fazreferncia ao substantivo e concorda em gnero (feminino) e nmero (singular).

    Vejamos mais exemplos:

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    21/46

    Minhacasa extraordinria.

    Temos o substantivo casa, o qual ncleo do sujeito Minha casa. Opronome possessivo minha est no gnero feminino e concorda com osubstantivo. O adjetivo extraordinria, o qual predicativo do sujeito (trata -sede uma orao com complemento conectado ao sujeito por um verbo deligao), tambm concorda com o substantivo casa em gnero (feminino) enmero (singular).

    Para finalizar, veremos mais um exemplo, com anlise bem detalhada:

    Dois cavalos fortes venceram a competio.

    Primeiro, verificamos qual o substantivo da orao acima: cavalos. Os termosmodificadores do substantivo cavalos so: o numeral Dois e o adjetivofortes. Os termos que fazem relao com o substantivo na concordncianominal devem, de acordo com a norma culta, concordar em gnero e nmerocom o ele.Nesse caso, o substantivo cavalos est no masculino e no plural e aconcordncia dos modificadores est correta, j que dois e fortes esto nognero masculino e no plural. Observe que o numeral dois est no plural

    por que indica uma quantidade maior do que um.

    Ento temos por regra geral da con cord ncia nom inal que os termosreferentes ao substantivo so seus modificadores e devem concordar com eleem gnero e nmero.

    Importante : Localize na orao o substantivo primeiramente, como foi feito noltimo exemplo. Aps a constatao do substantivo, observe o seu gnero e onmero. Os termos referentes ao substantivo so seus modificadores e devemestar em concordncia de gnero e nmero com o nome (substantivo).

    Concordncia Verbal A concordncia verbal se manifesta pela adequao em nmero e pessoa que seestabelece entre o verbo e seu respectivo sujeito.

    Em se tratando da concordncia verbal , cumpre dizer que ela se define pela

    harmonia, pelo equilbrio que se manifesta entre o verbo e seu respectivo

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    22/46

    sujeito. Tal equilbrio diz respeito exatamente adequao que se d entreambos os elementos em nmero e pessoa.

    No entanto, dados os pormenores que norteiam os fatos lingusticos de umaforma geral, em algumas circunstncias pode ser que o verbo permaneasomente no singular, em outras somente no plural e em algumas ele podeassumir ambas as posies. Estamos falando, pois, das possveis exceesque tendem a se manifestar. Falando nelas, passaremos a conhec-las a partirde agora.

    1) No caso de o sujeito estar ligado pela conjuno ou, tal ocorrncia seencontra atrelada a alguns princpios:

    - O verbo permanecer no plural se o fato expresso por ele abranger todos osncleos:

    A falta de exerccios fsicos ou a m alimentao so prejudiciais sade.

    - Havendo ideia de excluso, o verbo permanecer no singular:

    Ou voc ou ele sair vencedor.

    - No caso de a conjuno ligar palavras ou expresses sinnimas, o verbopermanecer no singular:

    Classes gramaticais ou classes de palavras integra os estudos morfolgicos.

    - No caso de a conjuno indicar probabilidade ou retificao, o verboconcordar com o segundo ncleo:

    O aluno ou os alunos responsveis pelo ato sero punidos.

    2) Em casos relacionados a sujeito ligado pelas expresses nem...nem:

    - No caso de o fato expresso fazer referncia a todos os ncleos, o verbopermanecer no plural:

    Nem a ascenso social nem o acmulo deriquezas lhe proporcionaram alegrias.

    3) Quando o sujeito for represen tado pelas expresses um e outro ounem um nem outro, o verbo poder permanecer no singular ou ir para oplural:

    Um e outro atrapalhava a aula constantemente.Um e outro atrapalhavam a aula constantemente.

    Nem um nem outro conseguiu concluir a pesquisa.Nem um nem outro conseguiram concluir a pesquisa.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    23/46

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    24/46

    7) Casos em que o sujeito ligado por conjunes correlativas, expressapor no s... mas tambm, tanto...quanto, no s...como tambm, entreoutras, o verbo tanto pode permanecer no singular como ir para o plural:

    No s os aplausos, mas tambm os gritos nos incomodava.No s os aplausos, mas tambm os gritos nos incomodavam.

    8) Nos casos relacionados aos verbos dar, soar e bater, essesconcordam com a expresso numrica que indica as horas:

    Soaram dez horas no relgio da matriz.

    Deu uma hora naquele relgio da parede.

    9) O verbo parecer, uma vez anteposto a um infinitivo, admite duasconstrues:

    - Quando o infinitivo for flexionado, o verbo parecer permanece invarivel:

    Os dias parece demorarem a passar.

    - No caso da flexo do verbo parecer, o infinitivo no varia:

    Os dias parecem demorar a passar.

    10) Quando um verbo no infinitivo aparecer acompanhado de um sujeitorepresentado por pronome oblquo tono antecedido dos verbos deixar,fazer, perceber e mandar, esse permanece in varivel:

    Deixe-as entrar, pois so da famlia.

    Mande-os sair rapidamente.

    11) Em casos relacionados expresso haja vista, segundo ospreceitos gramaticais, ela deve sempre permanecer invarivel:

    No haver grandes transtornos, haja vista os propsitos antes firmados.

    12) A concordncia com verbos impessoais demarcada por algunspressupostos, entre os quais:

    - No caso dos verbos que expressam fenmenos da natureza, o verbopermanece na terceira pessoa do singular:

    Choveu muito noite.Trovejou bastante hoje.

    - Os verbos fazer e estar, indicando tempo ou clima, permanecem naterceira pessoa do singular:

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    25/46

    Faz dois anos que no o vejo.

    Est frio aqui.

    - No caso do verbo haver, ora indicando tempo decorrido, existncia,ocorrncia ou acontecimento, esse sempre dever permanecer invarivel(ficando na terceira pessoa do singular):

    Havia pessoas dispostas e interessadas. (existiam)

    H dois dias que no a vejo por aqui. (tempo decorrido)

    13) O verbo ser tambm representa um caso que obe dece a algunsprincpios especficos, sendo esses manifestados por:

    - Fazendo referncia a datas, horas e distncia, embora assumindo a condiode impessoal, o verbo concorda com a expresso a que se refere:

    J quase uma hora.

    Daqui at l so dois quilmetros.

    - No caso de o sujeito ser representado por uma expresso numrica, o verboser dever permanecer no singular:

    Dez minutos para mim pouco.

    - Em casos de frases demarcadas pela locuo que, o verbo ser concordacom o substantivo ou pronome antecedente:

    Ns que fomos os responsveis pelo projeto.

    - No caso de o sujeito ser representado pelos pronomes tudo, isso, aquilo ouisto, o verbo ser poder concordar com o sujeito ou com o predicativo:

    Tudo eram supersties sem sentido.

    Aquilo era bobagem.

    - Nos casos em que h a ocorrncia de sujeito e predicativo, a concordncia doverbo ser se d com palavras que se sobressaem entre as demais. Vejamos,pois, alguns casos:

    * Em casos referentes pessoa e coisa, a concordncia se manifesta emrelao pessoa:

    A populao so as mulheres.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    26/46

    * Quando se tratar de nome prprio e nome comum, a concordnciaprevalecer sobre o nome prprio:

    Machado de Assis era as atraes da Bienal do Livro.

    - Em casos referentes singular e plural, prevalece a concordncia relativa aoplural:

    A mochila eram panos e zperes.

    - Em se tratando de pronome reto e qualquer outra palavra, a concordncia semanifesta com o pronome reto:

    O professor sou eu.

    Os lderes somos ns.

    14) Concordncia ideolgica representa a concordncia que se manifestano com o termo expresso na orao, mas com a ideia nelacontida. Dessa forma, h trs modalidades de concordncia:

    *Con co rd nc ia de g ner o manifesta-se quando a concordncia se d como gnero gramatical:

    Vossa Majestade parece ansioso.

    *Con co rdnc ia de nm ero ocorre quando a concordncia se d com onmero gramatical:

    A multido queriam que os portes fossem abertos.

    *Conco rdncia de pesso a manifesta-se quando a concordncia se d coma pessoa gramatical:

    Os brasileiros somos todos patriotas.

    Vimos, por meio das elucidaes aqui expostas, os muitos casos relativos concordncia verbal. Casos esses que fogem um pouco ao tradicional, dada apresena dos muitos pormenores com os quais compartilhamos. Dada essarealidade, torna-se interessante tambm conhecermos os casos referentesasujeito simples e composto.

    http://www.brasilescola.com/gramatica/concordancia-verbal.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/concordancia-verbal.htmhttp://www.brasilescola.com/gramatica/concordancia-verbal.htm
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    27/46

    Lngua PortuguesaEmprego do Sinal indicativo de Crase

    CRASE: uma palavra de origem grega e

    significa"mistura" , "fuso" . Nos estudos de Lngua Portuguesa, onome dado fuso ou contrao de duas letras "a" em uma s. Acrase indicada pelo acento grave (`) sobre o "a". Crase ,portanto, NO o nome do acento, mas do fenmeno (juno a + a)representado atravs do acento grave.

    A crase pode ser a fuso da preposio a com:1) o artigo feminino definidoa (ou as ): Fomos cidade e

    assistimos s festas.2) o pronome demonstrativo a (ou as ): Irei (loja) do centro.

    3) os pronomes demonstrativos aquele(s) , aquela(s) , aquilo :Refiro-me quele fato.4) o a dos pronomes relativos a qual e as quais : H cidades

    brasileiras s quais no possvel enviar correspondncia.Observe que a ocorrncia da crase depende da verificao da

    existncia de duas vogais "a" ( preposio + artigo ou preposio + pronome ) no contexto sinttico.

    REGRAS PRTICAS 1 - Substitua a palavra feminina por uma masculina, de mesma

    natureza. Se aparecer a combinao ao , certo que OCORRERcrase antes do termo feminino: Amanh iremos ao colgio / escola.Prefiro o futebolao voleibol / natao.Resolvi o problema / a questo.Vou ao campo / praia.Eles foram ao parque / praa.2 - Substitua o termo regente da preposio a por outro que exija

    uma preposio diferente (de , em, por ). Se essas preposies no se

    contrarem com o artigo, ou seja, se no surgirem asformas da(s) , na(s) ou pela(s) , no haver crase:Refiro-mea voc. (sem crase) - Gosto de voc / Penso em voc /

    Apaixonei-me por voc.Refiro-me menina. (com crase) - Gosto da menina / Penso na

    menina / Apaixonei-me pela menina.Comeou a gritar. (sem crase) - Gosta de gritar / Insiste em gritar

    / Optou por gritar.3 - Substitua verbos que transmitem a idia de movimento (ir,

    voltar, vir, chegar etc.) pelo verbo voltar. Ocorrendo a

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    28/46

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    29/46

    1) o artigo feminino definidoa (ou as ): Fomos cidade e assistimos sfestas.

    2) o pronome demonstrativo a (ou as ): Irei (loja) do centro.3) os pronomes demonstrativos aquele(s) , aquela(s) , aquilo : Refiro-me

    quele fato.4) o a dos pronomes relativos a qual e as quais : H cidades brasileiras s

    quais no possvel enviar correspondncia.Observe que a ocorrncia da crase depende da verificao da existnciade duas vogais "a" ( preposio + artigo ou preposio + pronome ) no contextosinttico.CASOS ESPECIAIS E DICAS

    1 - Nome prprio geogrfico Em se tratando de nomes de lugar (cidade, estado, pas,

    continente, planeta), o fenmeno da crase acontece quando a palavraadmite artigo " a" .

    Nestes casos, ( nomes prprios geogrficos ), substitui-se o verboda frase pelo verbo "voltar" e caso resulte na expresso voltar da , ha confirmao da crase. Observe os 2 (dois) exemplos abaixo:

    I. Nestas frias, viajaremos ( preposio + artigo ) Grcia.II. Nestas frias, viajaremos a (artigo ) Roma.Faamos a reescrita da frase com a substituio do

    verbo "viajar" pelo verbo "voltar" , conforme proposto:I. Voltamos DA Grcia h duas semanas.II. Voltamos DE Roma h duas semanas.

    Faamos a reescrita da frase com a substituio doverbo "viajar" pelo verbo "voltar" , conforme proposto:

    I. Voltamos DA Grcia h duas semanas.II. Voltamos DE Roma h duas semanas.Ateno : A crase estar confirmada nas situaes em que o nome

    geogrfico apresentar-se modificado por um adjunto adnominal. Veja oexemplo abaixo:

    Nestas frias, viajaremos (preposio + artigo) Roma

    histrica . Dizemos: "Voltamos DE Roma" e "Voltamos DA Roma histrica" .2. Nomes de mulher

    Para usar (ou no) crase com nome de mulher, temos queconsiderar trs situaes:

    a) Quando chamamos a pessoa (mulher) pelo "primeiro nome" ouso da crase facultativo, com adiante se demonstra:

    Exemplo 1.a Gosto DE Magali.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    30/46

    Penso em Ana.

    Contei a Magali o que falei a Ana.

    Exemplo 2.a Gosto DA Magali.

    Penso na Ana.

    Contei Magali o que falei Ana.

    b) Antes de nomes de mulheres consideradas clebres,por no admitir artigo,NO admite crase. Veja exemplos:

    Exemplo 1.c O filme faz referncia a Joana DArc. Exemplo 2.c Retratou a Joana DArc como santa... c) Pessoa no-especificada - Admite artigo facultativamente; por

    isso, o uso da crase tambm facultativo.3. Nmeros Cardinais Antes de nmeros cardinais NO se utiliza crase.Exemplo: Vou embora daqui a quinze minutos.4. Antes de pronomes possessivos O uso da crase facultativo. Neste caso, o melhor aplicar a

    regra geral de substituir o "feminino" pelo "masculino" . Ao substituirum pronome possessivo feminino por um pronome possessivomasculino encontramos a resposta quanto a ocorrncia ou no decrase. Veja a frase:

    Dei frias a / minha equipe. Primeiramente vamos substituir o substantivo

    femininoequipe por um substantivo masculino equivalente .Dei frias a meu grupo OU Dei frias ao meu grupo .Segue da que: se no masculino, posso dizer a ou ao , ento a

    crase facultat iva no feminino.

    Portanto, esto corretas as seguintes frases:

    Dei frias a minha equipe.Dei frias minha equipe.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    31/46

    Pronomes - Concurso

    Pronomes e verbos so classes de palavras cobradas largamenteem Concurso. Aqui no [Portugus | Concurso] ns no falamos,suficientemente, sobre os verbos (podem deixar que falaremos!) enem sobre os pronomes... :(Para reparar esta falta, publicarei algumas aulas fundamentais paraqualquer concurso pblico. Bons Estudos!

    Pronome: palavra que substitui ou acompanha um substantivo,indicando a pessoa do discurso.a) Quando o pronome est no lugar do substantivo, trata-se depronome substantivo.

    O relator faltou a CPI.Ele faltou a CPI.

    Convidei o diretor para a festa.

    Convidei- o para a festa.

    b) Quando o pronome vem determinando o substantivo, tratar-se depronome adjetivo.

    Esta apostila antiga.Meu carro novo.

    Classificao dos PronomesH seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos,

    relativos, indefinidos e interrogativos.

    Obs.: estudaremos todos os tipos; porm dividirei em vrios posts para que a leitura fique mais agradvel. Neste, focarei somente o pronome pessoal.

    Pronomes Pessoais: so aqueles que representam as pessoas

    do discurso:

    http://www.portuguesconcurso.com/2009/07/pronomes-concurso.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/07/verbos-classificacao.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/07/verbos-classificacao.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/07/verbos-classificacao.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/http://www.portuguesconcurso.com/http://www.portuguesconcurso.com/http://www.portuguesconcurso.com/2009/07/verbos-classificacao.htmlhttp://www.portuguesconcurso.com/2009/07/pronomes-concurso.html
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    32/46

    1 pessoa: quem fala (emissor) - Eu no fui aula.2 pessoa: com quem se fala (receptor) - Tu fizeste o depsito?3 pessoa: de que ou de quem se fala (referente) - Ele no fez oprometido.

    Classificao dos Pronomes Pessoais:Pronome pessoal do caso Reto 1 - eu/ ns2 - tu; vs3- ele/ela; eles/elas

    Pronome pessoal Oblquo (tnico e tono) 1 - me, mim, comigo; ns, nos, conosco2 - te, ti, contigo; vs, vos, convosco3 - se, si, consigo, o(s), a(s), lhe(s)

    Emprego dos pronomes pessoais do caso Reto 1. Os pronomes pessoais do caso reto devem ser empregados nafuno sinttica de sujeito .

    Eu cheguei atrasado.Ele compareceu festa.

    Obs.: errado seu emprego como complemento.

    Convidaram ele para a festa.Receberam ns com ateno.

    2. Na funo de complemento , usam-se os pronomes oblquos e noos pronomes retos.

    Convidaram- no para a festa.

    Receberam- no com ateno.

    http://portugues-concurso.blogspot.com/2009/06/tipos-de-sujeito.htmlhttp://portugues-concurso.blogspot.com/2009/06/tipos-de-sujeito.htmlhttp://portugues-concurso.blogspot.com/2009/05/os-tipos-de-objeto-direto.htmlhttp://portugues-concurso.blogspot.com/2009/05/os-tipos-de-objeto-direto.htmlhttp://portugues-concurso.blogspot.com/2009/05/os-tipos-de-objeto-direto.htmlhttp://portugues-concurso.blogspot.com/2009/05/os-tipos-de-objeto-direto.htmlhttp://portugues-concurso.blogspot.com/2009/06/tipos-de-sujeito.html
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    33/46

    3. Os pronomes retos (exceto "eu" e "tu"), antecedidos depreposio, passam a funcionar como oblquos. Neste caso,considera-se correto seu emprego como complemento.

    Informaram a ele os reais motivos.

    Emprestaram a ns os livros.

    Eles gostam muito de ns.

    Obs.: se tem dificuldade em saber quais so as preposies,recomendo le r esta aula .

    4. As formas "eu" e "tu" s podem funcionar como sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento.

    Est tudo terminado entre eu e tu. (incorreto)

    Est tudo terminado entre mim e ti. (correto)

    Dica 1 : em final de frase, geralmente, usa-se as formas oblquasmim e ti.

    Ningum ir sem eu. (incorreto)Nunca houve discusses entre eu e tu. (incorreto)

    Ningum ir sem mim . (certo)

    Nunca houve discusses entre mim e ti. (certo)

    Dica 2: quando as formas eu e tu funcionam como sujeito de umverbo no infinitivo.

    Fizem o bolo para eu comer.

    Fizeram o bolo para tu comeres .

    http://portugues-concurso.blogspot.com/2009/07/conjuncao-e-preposicao-concurso.htmlhttp://portugues-concurso.blogspot.com/2009/07/conjuncao-e-preposicao-concurso.htmlhttp://portugues-concurso.blogspot.com/2009/07/conjuncao-e-preposicao-concurso.htmlhttp://portugues-concurso.blogspot.com/2009/07/conjuncao-e-preposicao-concurso.html
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    34/46

    5. Os pronomes oblquos "se", "si", "consigo" devem ser empregadossomente como reflexivos.

    Ele feriu- se.

    Cada um faa por si a prova.

    O professor trouxe as provas consigo .

    Obs.: considerado incorreto qualquer construo em que osreferidos pronomes no sejam reflexivos.

    Joo, gosto muito de si. (errado)Preciso muito falar consigo. (errado)

    Corrigindo:

    Joo, gosto muito de voc. (certo)Preciso muito falar com voc. (certo)

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    35/46

    Acentuao Grfica O portugus, assim como outras lnguas neolatinas, apresenta acento grfico. Sabemosque toda palavra da Lngua portuguesa de duas ou mais slabas possui uma slabatnica. Observe as slabas tnicas das palavras arte, gentil, txi e mocot. Voc constatouque a tonicidade recai sobre a slaba inicial em arte, a final em gentil, a inicial em txi e afinal em mocot.

    Alm disso, voc notou que a slaba tnica nem sempre recebe acento grfico . Portanto,todas as palavras com duas ou mais slabas tero acento tnico, mas nem sempre teroacento grfico. A tonicidade est para a oralidade (fala) assim como o acento grfico estpara a escrita (grafia). importante aprender as regras de acentuao pois, como vimosacima, independem da fontica .

    Abaixo esto descritas as regras de acentuao grfica de forma descomplicada. Trata-sede assunto relativamente simples, basta memorizar as regras. Entendemos que o

    conhecimento sobre separao de slabas pr-requisito para melhor assimilao dessetema.

    A Reforma Ortogrfica veio descomplicar e simplificar a lngua portuguesa notadamentenesta parte de acentuao grfica.

    11 Acentuam-se as palavras monosslabas tnicasterminadas em a, e, o, seguidas ouno de s.

    Ex: j, f, ps, p, s, s.

    22 Acentuam-se as palavras oxtonasterminadas em a, e, o, seguidas ou no de s , em,ens. Ex:caj, caf, jacar, cip, tambm, parabns, metr, ingls algum, armazm,contns, vintns.

    No se acentuam: as oxtonas terminadas em i e u, e em consoantes nem os infinitivosem i, seguidos dos pronomes oblquos lo, la, los, las

    Ex: ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor, fi-lo, puni-la, reduzi-los, feri-las.

    33 Acentuam-se as palavras paroxtonasexceto aquelas terminadas em a, e, o,seguidas ou no de s, em, ens, bem como prefixos paroxtonos terminados em i ou r.

    Ex: dndi, jri, rf, Csar, mrtir, revlver, lbum, bno, bceps, espelho, famosa,medo, ontem, socorro, polens, hifens, pires, tela, super-homem.

    Ateno: Acentuam-se as paroxtonas terminados em ditongo oral seguido ou no de s.

    Ex: jquei, superfcie, gua, rea, aniversrio, ingnuos.

    http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/473-acentuacao-graficahttp://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/473-acentuacao-graficahttp://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/473-acentuacao-graficahttp://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/477-lingua-portuguesa-no-brasilhttp://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/477-lingua-portuguesa-no-brasilhttp://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/483-reforma-ortograficahttp://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/483-reforma-ortograficahttp://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/483-reforma-ortograficahttp://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/483-reforma-ortograficahttp://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/477-lingua-portuguesa-no-brasilhttp://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/473-acentuacao-graficahttp://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/473-acentuacao-grafica
  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    36/46

    44 Acentuam-se as palavras proparoxtonas sem exceo . Ex: timo, incmoda, podamos, correspondncia abbora, bssola, cntaro, dvida,lquido, mrito, nrdico, poltica, relmpago, tmpora .

    55 Acentuam-se os ditongos abertosei, oi, eu, seguidos ou no de s em palavrasmonosslabas e oxtonas.Ex: carretis, di, heri, chapu, anis.

    Ateno: Pela nova ortografia no se acentuam ditongos abertos ei, oi, eu, seguidos ouno de s em palavras paroxtonas.

    Ex: ideia, plateia, assembleia.

    66No se acentua, pela nova ortografia, palavras paroxtonas com hiato oo seguidos ouno de s.Ex: voos, enjoo, abenoo.

    77Tambm no se acentuam as palavras paroxtonas com hiato ee .Ex: creem, leem, veem, deem.

    88 Acentuam-se sempre as palavras que contenham i , u: tnicas; formam hiatos;formam slabas sozinhas ou so seguidos de s; no seguidas de nh; no precedidas deditongo em paroxtonas; nem repetidas.

    Ex: a, balastre, ba, egosta, fasca, herona, sada, sade, vivo, juzes, Piau. Pelaregra exposta acima, no se acentuam: rainha, xiita, ruim, juiz, fortuito, gratuito, feiura.

    99Pela nova ortografia, no se acentua com acento agudo u tnico dos grupos que,qui, gue, gui: argui, arguis, averigue, averigues, oblique, obliques, apazigues.

    1010Da mesma forma no se usa mais o trema:aguento, frequente, tranquilo,linguia, aguentar, arguio, unguento, tranquilizante. Emprega-se o til para indicar anasalizao de vogais: af, corao, devoes, ma, relao etc.

    1111 O acento diferencial foi excludo. Mantm-se apenas nestas quatro palavras,para distinguir uma da outra que se grafa de igual maneira:

    pde (verbo poder no tempo passado) / pode (verbo poder no tempo presente); pr ( verbo) / por (preposio); vem ( verbo vir na 3 pessoa do singular) / vm ( verbo vir na 3 pessoa do plural); tem ( verbo ter na 3 pessoa do singular) / tm ( verbo ter na 3 pessoa do plural).

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    37/46

    Termos essenciais da orao

    Introduo

    Chamamos de termos essenciais da orao aqueles compem a estruturabsica da orao, ou seja, que so necessrios para que a orao tenhasignificado. So eles: sujeito e predicado.

    Encontramos diversas definies do que vem a ser sujeito, tais como:

    Sujeito o elemento do qual se diz alguma coisa. Sujeito o ser que pratica ou recebe a ao que o verbo expressa.

    J sobre predicado podemos dizer que aquilo que se diz sobre o sujeito.No decorrer deste tutorial veremos a classificao e os tipos de sujeito epredicado.

    SUJEITO

    NCLEO DO SUJEITO

    a palavra (substantivo ou pronome) que realmente indica a funo sintticaque est exercendo.

    Exemplo: O computador travou novamente.Ncleo

    A lmpada est queimada.

    Ncleo

    TIPOS DE SUJEITO

    O sujeito pode ser:

    DETERMINADO

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    38/46

    O sujeito determinado quando facilmente apontado na orao e subdivide-se em: simples e composto.

    a) SIMPLES quando possui um nico ncleo.

    Exemplo: o menino quebrou a janela.Ncleo

    Olga aprendeu a tocar violo.Ncleo

    b) COMPOSTO apresenta dois ou mais ncleos.

    Exemplo: Do Carmo e Dirceu cambaleavam pela rua.Ncleo

    O Windows e o Linux disputam o mercado de informtica.Ncleo

    c) IMPLCITO quando podemos identifica-lo atravs da desinncia verbal.

    Exemplo: (eu) Pintei algumas camisas.

    (ns) Viajaremos para So Paulo.

    INDETERMINADO

    Quando no possvel determina-lo na orao.

    O sujeito indeterminado apresenta-se de duas maneiras:

    1. verbo na 3 pessoa do plural, sem a existncia de outro elemento queexija essa flexo do verbo.

    2. verbo na 3 pessoa do singular acompanhado do pronome SE.

    Exemplo: Maria, falaram de voc na festa.Mandaram o pintor concluir o servio.Precisa-se de costureiras.

    ORAES SEM SUJEITO

    So oraes constitudas apenas pelo predicado, pois a informao fornecidano se refere a nenhum sujeito. As principais so:

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    39/46

    1. verbos que exprimem fenmenos da natureza: chover, trovejar, nevar,anoitecer, amanhecer, etc.

    Exemplo:Choveu muito hoje pela manh.Nevou bastante durante o inverno.

    2. o verbo haver no sentido de existir ou indicao de tempo transcorrido.

    Exemplo:Houve srios problemas na rede da empresa.H vrios anos no viajamos juntos.

    3. verbo fazer, ser e estar indicando tempo transcorrido ou tempo queindique fenmeno da natureza.

    Exemplo:Faz duas semanas que no viajamos.Est muito quente hoje.Era noite quando ele chegou.

    Observaes:

    1. o verbo SER, impessoal, concorda com o predicativo, podendo aparecerna 3 pessoa do plural.

    Exemplo:So oito horas da manh. uma hora da tarde.

    2. os verbos que indicam fenmenos da natureza, quando usados emsentido conotativo (figurado) deixam de ser impessoais.

    Exemplo: Amanheci indisposto.

    Choveram reclamaes sobre as operadoras de telefonia.

    3. quando um pronome indefinido representa o sujeito ele deve serclassificado como determinado.

    Exemplo: Algum pegou a minha borracha.Ningum ligou hoje.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    40/46

    PREDICADO

    O predicado aquilo que se comenta sobre o sujeito. Para estuda-lo necessrio conhecer o verbo que forma o predicado. Quanto a predicao osverbos podem ser classificados como: intransitivos, transitivos e de ligao.

    VERBO INTRANSITIVO

    So verbos que no exigem complemento, pois tm sentido completo.

    Exemplo: A meninacaiu .V.I

    O computador quebrou .V.I

    VERBO TRANSITIVO

    So verbos que exigem complemento e se dividem em: transitivo direto,transitivo indireto e transitivo direto e indireto.

    TRANSITIVO DIRETO

    No exigem preposio, ligando-se diretamente ao seu complemento,chamado objeto direto.

    Exemplo: As empresas tiveram prejuzos.VTD

    Luza comprou doce.VTD

    TRANSITIVO INDIRETO

    Exigem preposio, ligando-se indiretamente ao seu complemento, chamadode objeto indireto.

    Exemplo: Gustavo gosta de chocolate.VTI

    Ns precisamos de melhores salrios.VTI

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    41/46

    TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO

    Exigem os dois complementos objeto direto e objeto indireto ao mesmotempo.

    Exemplo: Alan pediu um carro ao pai.VTDI Os alunos receberam elogios de seus professores.VTDI

    VERBOS DE LIGAO

    So verbos que expressam estado ou mudana de estado e ligam o sujeito aopredicativo.

    Exemplo: Os alunos permaneceram na sala.VL

    O computador antigo.VL

    O verbo de ligao pode expressar:

    1. estado permanente: expressa o que habitual, o que no se modifica.Verbos SER e VIVER.

    Exemplo: Anita bonita.

    2. estado transitrio: expressa o que passageiro. Verbos ESTAR, ANDAR, ACHAR-SE, ENCONTRAR-SE.

    Exemplo: Antnioanda preocupado. A criana est doente.

    3. mudana de estado: revela transformao. Verbos FICAR, TORNAR-SE, ACABAR, CAIR, METER-SE.

    Exemplo: A pinturaficou bonita

    4. continuao de estado: Verbos CONTINUAR, PERMANECER.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    42/46

    Exemplo: O computador permaneceu desligado.Jos continua febril.

    5. estado aparente: VERBO PARECER.

    Exemplo: A sobremesa parece saborosa.TIPOS DE PREDICADO

    H trs tipos de predicado: predicado nominal, predicado verbal e predicadoverbo-nominal.

    PREDICADO NOMINAL

    Expressa o estado do sujeito. O verbo de ligao.

    Exemplo: O diacontinua quente .PREDICADO

    Todos permaneciam apreensivos .PREDICADO

    Observao: o ncleo do predicado nominal chamado predicativo do sujeito,

    pois atribui qualidade ou condio.

    PREDICADO VERBAL

    Expressa a ao praticada ou recebida pelo sujeito.

    Exemplo: Os professores receberam o prmio .PREDICADO

    Observao: o ncleo do predicado verbal o verbo, pois sua mensagemprincipal a ao praticada ou recebida pelo sujeito.

    Exemplo: Os trabalhadores exigem melhores condies de trabalho .PREDICADO

    PREDICADO VERBO-NOMINAL

    Informa a ao e o estado do sujeito.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    43/46

    Exemplo: Ns chegamos cansados .

    AO ESTADO

    Cndida retornou feliz da viagem. AO ESTADO

    Observao: o predicado verbo-nominal constitudo de dois ncleos umverbo e um nome porque fornece duas informaes: ao e estado.

    Exemplo: O comprador saiu da loja estressado.

    A criana dormia tranqila.

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    44/46

    FUNES DA LINGUAGEM

    Funo referencial ou denotativa: transmite uma informaoobjetiva,expe dados da realidade de modo objetivo, no faz comentrios, nem

    avaliao. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singularou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem denotativa, ouseja, no h possibilidades de outra interpretao alm da que estexposta. Em alguns textos mais predominante essa funo, como:cientficos, jornalsticos, tcnicos, didticos ou em correspondnciascomerciais. Exemplos:

    Bancos tero novas regras para acesso de deficientes. (O Popular, 16 out. 2008.)

    "Nos vertebrados, esta resposta inclui uma srie de alteraes bioqumicas,fisiolgicas e imunolgicas coletivamente denominadas inflamao."(Descrio da inflamao em um artigo cientfico.)

    Funo emotiva ou expressiva: o objeti vo do emissor transmitir suasemoes e anseios. A realidade transmitida sob o ponto de vista doemissor, a mensagem subjetiva e centrada no emitente e, portanto,apresenta- se na primeira pessoa. No o fato, mas o ponto de vista doemissor que est em destaque, sua percepo dos acontecimentos. Apontuao (ponto de exclamao, interrogao e reticncias) umacaracterstica da funo emotiva, pois transmite a subjetividade da

    mensagem e refora a entonao emotiva. Essa funo comum empoemas ou narrativas de teor dramtico ou romntico. Exemplos:

    Porm meus olhos no perguntam nada. / O homem atrs do bigode srio, simples e forte. / Quase no conversa. / Tem poucos, raros amigos / ohomem atrs dos culos e do bigode. (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    45/46

    No s baseado na avaliao do Guia da Folha, mas tambm poriniciativa prpria, assisti cinco vezes a Um filme falado . Temia que acrtica brasileira condenasse o filme por no ser convencional, mas tive umasatisfao imensa quando li crticas unnimes na imprensa. Fantstico!Parabns, Srgio Rizzo, seus textos nunca me decepcionam.

    (Luciano Duarte. Guia da Folha , 10 a 16 de junho 2005.)

    Funo conativa ou apelativa: O objetivo de influenciar, convencer oreceptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos),

    sugesto, convite ou apelo (da o nome da funo). Os verbos costumamestar no imperativo (compre! faa!) ou conjugados na 2 ou 3 pessoa(Voc no pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo defuno muito comum em textos publicitrios, em discursos polticos,horscopos e textos de auto-ajuda. Exemplo:

    No perca a chance de ir ao cinema pagando menos!

    Funo metalingustica: Essa funo refere-se metalinguagem, que

    quando o emissor explica um cdigo usando o prprio cdigo. Porexemplo, quando um poema fala da prpria ao de se fazer um poema, ouquando um cartunista descreve o modo como ele faz seus desenhos em

    um cartum. Exemplos:

    Lutar com palavras a luta mais v. Entretanto lutamos mal rompe amanh. So muitas, eu pouco. Algumas, to fortes como o javali. No me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encant-las. Mas lcido e frio,apareo e tento apanhar algumas para meu sustento num dia de vida.Deixam- se enlaar, tontas carcia e sbito fogem e no h ameaa e nemh sevcia que as traga de novo ao centro da praa. (Carlos Drummond de Andrade)

    Funo ftica: O interesse do emissor testar ou chamar a ateno para o

    canal de comunicao, isto , verificar a "ponte" de comunicao e

  • 8/10/2019 PORTUGUS NVEL MDIO

    46/46

    certificar- se sobre o contato estabelecido, de forma a prolong-lo. Oscacoetes de linguagem como: al?! , n? , certo? , afinal? , ah! hum... Soexemplos usados para verificar a comunicao ou estend-la.

    Funo potica ou esttica: aquela que pe em evidncia a forma damensagem. O foco recai sobre o trabalho e a construo da mensagem. Amensagem posta em destaque, chamando a ateno para o modo comofoi organizada. H um interesse pela mensagem atravs do arranjo e daesttica, valorizando as palavras e suas combinaes. Essa funo aparececomumente em textos publicitrios, provrbios, msicas, ditos populares elinguagem cotidiana. Quando a mensagem elaborada de formainovadora e imprevista, utilizando combinaes sonoras e rtmicas, jogosde imagem ou de ideias, temos a manifestao da funo potica dalinguagem. Exemplo:

    negcio/ego/cio/cio/0. (Na poesia acima, Epitfio para um banqueiro , Jos de Paulo Paes fazuma combinao de palavras que passa a ideia do dia a dia de umbanqueiro.)

    Cano

    Ouvi cantar de tristeza,

    porm no me comoveu.

    Para o que todos deploram.

    que coragem Deus me deu!

    Ouvi cantar de alegria.

    No meu caminho parei.

    Meu corao fez -se noite. Fechei os olhos. Chorei.

    [...]

    (Ceclia Meireles)