Positivismo

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Positivismo Nomes: Allison Ferreira Caroline de Moraes Lucas Tonus Victor Lemos Auguste Comte (1798-1857)

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Positivismo

Nomes: Allison Ferreira

Caroline de Moraes

Lucas Tonus

Victor Lemos

Auguste Comte (1798-1857)

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Positivismo

O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na

França e ganhou força na segunda metade do século

XIX e começo do século XX; defende a ideia de que o

conhecimento científico é a única forma de

conhecimento verdadeiro. Os positivistas não

consideram os conhecimentos ligados as

crenças, superstição ou qualquer outro que não possa

ser comprovado cientificamente.

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Auguste Comte

Auguste Comte (1798-1857), utilizou o positivismo como

sua filosofia, que teve grande expressão no mundo

ocidental. Para Comte, o método positivista consiste na

observação dos fenômenos, subordinando a imaginação

à observação. Sintetizou seu ideal em sete palavras:

real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.

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Positivismo

O positivismo acompanhou e estimulou a organização técnico-

industrial da sociedade moderna e fez uma exaltação otimista do

industrialismo, o que leva esta mesma sociedade a desenvolver-se e

consolidar-se.

A característica essencial ao positivismo é a devoção à

ciência, vista como único guia da vida individual e social, única moral

e única religião possível. Em última análise, o positivismo é

compreendido como a "religião da humanidade".

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A partir da ciência, o filósofo propunha reformular a

sociedade para que se obtivesse ordem e progresso.

Porém, isso implicou a criação de uma ciência social, pois

só é possível reformular ou transformar aquilo que

conhecemos.

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Lei dos Três EstadosO Estado Teológico: na fase inicial da evolução, o mundo, a vida e os

fenômenos em geral são explicados através dos recursos a forças

mágicas e aos deuses, dividindo-se em três sub-estados

(fetichismo, passando pelo politeísmo e terminando no monoteísmo).

Neste primeiro sub-estado, a forma de pensar das pessoas leva-as a

atribuir todos os fenômenos de ordem objetiva ou subjetiva à ação de

seres inanimados, aos quais emprestam as mesmas qualidades dos seres

humanos, tais como vontade, poder, sentimentos e outras. Acreditava-se

que a “macumba” seria ritual capaz de produzir certos efeitos;

raciocinavam com base na crença de que tais ou quais objetos têm o

poder ou capacidade de proteger o indivíduo dos fenômenos

naturais, tais como medalhinhas, amuletos, figas e outros.

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Desse primeiro sub-estado, evoluiu-se para o segundo sub-estado ou

forma de raciocinar em que os fenômenos naturais já não são atribuídos à

ação de diversas divindades, cada uma responsável por uma categoria de

fenômenos: no politeísmo, havia “deuses” para presidir todos os fatos da

vida, tais como a caça, a guerra, a paz, a doença, a saúde, a colheita, as

pestes. Daí a necessidade de o homem cultuar essas divindades e aplicar-

lhes a ira, fazendo-lhes oferendas e até sacrifícios humanos, afim de obter os

resultados desejados: saúde, uma boa colheita, a paz, etc.

Muito embora esses vários deuses tenham governado a Terra por

milênios, o progresso de nossas concepções, ou seja, de nosso modo de

raciocinar, e o desenvolvimento do espírito científico fez com que todos esses

deuses desaparecessem sem deixar rastro. Foi o progresso intelectual da

humanidade que tornou esses deuses desnecessários.

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Com o evoluir dos tempos, passaram os homens a pensar que não

havia um deus específico para reger ou presidir cada fenômeno; que

todos os fatos de qualquer natureza, eram sempre decorrentes da

vontade e do poder de um só deus, a quem passaram a atribuir três

poderes absolutos: onipotência (tudo poder), onisciência (tudo saber) e

onipresença (estar em todos os lugares ao mesmo tempo). Aliás, esses

três poderes absolutos atribuídos à divindade podem deixar os crentes

em dúvida quanto à alegada bondade infinita da

divindade, porque, sendo ela onipotente, omnisciente e onipresente, terá

certamente sabido que em 11 de setembro de 2001 ia ocorrer o ataque

às Torres Gêmeas em NY (omnisciente); estava lá quando o ataque

ocorreu (onipresente) e podia tê-lo evitado (onipotente) poupando vidas

humanas, mas não o fez. Em matéria de “absoluto” é sempre bom

lembrar a máxima de Augusto Comte: “Tudo é relativo; eis o único

princípio absoluto”.

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Nesta fase a sociedade ainda busca explicações de caráter

absoluto que, embora produzidos pela razão, não podem ser comprovados

objetivamente. Pensadores passaram a atribuir a ocorrência dos fenômenos à

forças cósmicas, a energias, ou a isso a que chamam “natureza”. Ou

seja, substituíram a ação das divindades pela ação de entidades. A

Metafísica nada cria; não observa os fenômenos para determinar as leis que

os regem. Limita- se a “imaginar” causas primeiras, todas atribuídas à ação

de entidades (forças). Preocupa-se com a causa dos fenômenos, mas não o

seu processo. Quer saber por que há energia, mas não sabe como ela se

produz nem como atua. A Metafísica perde-se em divagações, imagina

causas, satisfaz a imaginação, mas não resulta em nada de prático para a

humanidade.

O Estado Metafísico

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O Estado Positivo

É o estágio final da evolução humana, em que a sociedade

atinge o conhecimento científico, verificável e objetivo, e que se

expressa em termos de leis naturais. A filosofia de Comte é uma

análise do estado positivo. As concepções humanas passam a

basear-se na observação dos fenômenos para daí prever sua

ocorrência e, se possível, defender o homem de possíveis efeitos

maléficos. Por isso, Auguste Comte dizia que fazer ciência é

“saber, para prever, afim de prover”. E o saber parte sempre da

observação e não da imaginação.

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Os Três Estados não são estanques, isto é, não é

necessário que desapareça o fetichismo para que surja o

politeísmo, nem é necessário que este acabe para surgir o

monoteísmo. Da mesma forma, a Metafísica convive com

o Estado Teológico e o Estado Positivo coexiste com a

Teologia e a Metafísica.

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Positivismo no Brasil

O positivismo de Auguste Comte encontra aceitação no Brasil, em

teses de doutoramento da Escola de Medicina e da Escola Militar. A

partir de 1870, o positivismo passa a influenciar na discussão

política, principalmente entre os militares. Os religiosos, representados

por Miguel Lemos e Teixeira Mendes, fundam a primeira Igreja

Positivista do Brasil (Rio de Janeiro). Os heterodoxos, como Luís Pereira

Barreto, Alberto Sales e Benjamin Constant aceitaram somente a

parte filosófica científica de Comte.

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Conhecer o positivismo é importante aos brasileiros, devido à

grande influência que esta filosofia exerceu no país na virada dos

séculos 19 e 20, onde positivistas brasileiros participaram do

movimento pela Proclamação da República, em 1889, e na

Constituição de 1891, tanto que a bandeira brasileira passou a

expressar o lema positivista “Ordem e Progresso”.

A palavra positivista designa uma teoria que exclui toda negação

e doutrina contraditória, afirma somente o positivo segundo o que é

percebido pelos sentidos. Não é somente uma teoria de ciência, e

considera o progresso como uma lei da humanidade.