Postal1Set1045

14
ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Director Henrique Dias Freire • Ano XXIV • Edição 1045 • Semanário à quinta-feira • 1 de Setembro de 2011 • Preço 1 EM FOCO 3 ALGARVE DISTINGUE OS MELHORES NÉCTARES 4 FUTURO DA VINHA PASSA PELA SALVAGUARDA DAS ESPÉCIES 5 SALDOS DE ARROMBA ANIMAM FIM DE VERÃO 8 IMÓVEIS EMBLEMÁTICOS TRANSFORMADOS EM RESORT DE CHARME 9 CLASSIFICADOS 11 D.R. Hospital Central à espera de fundos > Ministro da Saúde, Paulo Macedo, diz que hospital é prioritário mas Governo precisa de encontrar fundos > Atraso no lançamento da obra pode fazer cair o concurso público internacional que já está pronto p. 6 Vitivinicultura: Conheça aqueles que foram escolhidos como os melhores vinhos do Algarve e muito mais sobre o sector do vinho na região > 4 e 5 Stock Out estreia-se em São Brás SALDOS Centro histórico acolhe hotéis de charme VILA REAL > A aposta é de Luís Gomes, presidente da autarquia, e os concursos já estão a ser lança- dos para dar nova vida aos edifícios históricos da cidade do Marquês, resta esperar para ver p. 9 > Bom e barato para apoiar o comércio local e ajudar a pou- par em tempos de crise. Um evento a merecer uma visi- ta durante o próximo fim-de- semana com trinta stands a mostrarem as ofertas p. 8 Concentração na imprensa gera polémica na ACRAL > Álvaro Viegas e João Rosado estão em desacor- do quanto à estratégia desenhada para a Associa- ção de Comércio e Serviços do Algarve e para a empresa Canal Algarve criada recentemente pela estrutura associativa. A meses das eleições, a praça pública acolhe as divergências e pelo meio a com- pra de meios de comunicação na região passa a tema central de discussão p. 3 PUB CA SOLUÇÕES DE POUPANÇA EMIGRANTE Veja anúncio pág. 2 D.R. Vinhos Algarve do especial

description

Concentração na imprensa gera polémica na ACRAL » ESPECIAL VINHOS: Conheça aqueles que foram escolhidos como os melhores vinhos do Algarve e muito mais sobre o sector do vinho na região » Atraso no lançamento do Hospital Central pode fazer cair o concurso público internacional que já está pronto » Stock Out estreia-se em São Brás » Centro histórico acolhe hotéis de charme »» NÃO PERCA A PRÓXIMA EDIÇÃO DE 15 DE SETEMBRO!

Transcript of Postal1Set1045

Page 1: Postal1Set1045

ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR €1,60

PUB

Director Henrique Dias Freire • Ano XXIV • Edição 1045 • Semanário à quinta-feira • 1 de Setembro de 2011 • Preço € 1

EM FOCO 3 ALGARVE DISTINGUE OS MELHORES NÉCTARES 4 FUTURO DA VINHA PASSA PELA SALVAGUARDA DAS ESPÉCIES 5

SALDOS DE ARROMBA ANIMAM FIM DE VERÃO 8 IMÓVEIS EMBLEMÁTICOS TRANSFORMADOS EM RESORT DE CHARME 9 CLASSIFICADOS 11

D.R.

Hospital Central à esperade fundos> Ministro da Saúde, Paulo Macedo,

diz que hospital é prioritário mas Governo precisa de encontrar fundos

> Atraso no lançamento da obra pode fazer cair o concurso público internacional que já está pronto p. 6

Vitivinicultura: Conheça aqueles que foram escolhidos como os melhores vinhosdo Algarve e muito mais sobre o sector do vinho na região > 4 e 5

Stock Out estreia-seem São Brás

SALDOS

Centro histórico acolhe hotéisde charme

VILA REAL

> A aposta é de Luís Gomes, presidente da autarquia, e os concursos já estão a ser lança-dos para dar nova vida aos edifícios históricos da cidade do Marquês, resta esperar para ver p. 9

> Bom e barato para apoiar o comércio local e ajudar a pou-par em tempos de crise.Um evento a merecer uma visi-ta durante o próximo fi m-de-semana com trinta stands a mostrarem as ofertas p. 8

Concentração na imprensa gera polémica na ACRAL

> Álvaro Viegas e João Rosado estão em desacor-do quanto à estratégia desenhada para a Associa-ção de Comércio e Serviços do Algarve e para a empresa Canal Algarve criada recentemente pela estrutura associativa. A meses das eleições, a praça pública acolhe as divergências e pelo meio a com-pra de meios de comunicação na região passa a tema central de discussão p. 3

PUB

CA SOLUÇÕES DE POUPANÇA EMIGRANTEVeja anúncio

pág. 2

D.R.Vin

hos A

lgar

vedo

especial

Page 2: Postal1Set1045

PUB

PUBPUB

Page 3: Postal1Set1045

DR

A POLÉMICA está instalada dentro da ACRAL (Associação do Comércio e Serviços da Re-gião do Algarve) e as ondas de choque resultantes da compra pela Canal Algarve do site do jornal on-line Observatório do Algarve já alastraram aos meios políticos e muito em particular à Entidade Regio-nal de Turismo do Algarve (ERTA).

A Canal Algarve, empresa re-cente que é o rosto do projecto multi-plataforma de comunica-ção social da ACRAL, comprou recentemente o Observatório do Algarve, pagando pelo site um valor que João Rosado, pre-sidente da Direcção da ACRAL, confi rmou ao POSTAL ser de 40 mil euros.

Este é o negócio que fez estalar a polémica entre a direcção da ACRAL, liderada por Rosado, e o presidente da Assembleia Geral (AG), Álvaro Viegas, que se opõe à estratégia delineada e aprovada em Assembleia Geral da ACRAL para a criação da Canal Algarve e para o respectivo projecto.

A POLÉMICA De acordo com as posições públicas assumidas por Álvaro Viegas, o papel das associações “deve cingir-se ao apoio aos seus associados e à

defesa dos seus interesses jun-to do poder político”.

O presidente da AG da ACRAL, “não descortina as vantagens da ACRAL ser titu-lar de órgãos de comunicação social, tenham eles o formato que tiverem”, pelo que conclui que “outros interesses que não os associativos estarão por de-trás dessas opções”.

Como argumentos Álva-ro Viegas avança ainda que a ACRAL disputa através da Ca-nal Algarve o mercado publi-citários dos restantes meios de comunicação social, o que, con-sidera, “vai contra os interesses desses meios de comunicação que em alguns casos são sócios da ACRAL” e desenha o projecto Canal Algarve como um “erro estratégico colossal”, uma vez que os meios de comunicação regionais disputam um mer-cado com rentabilidade redu-zida e em muitos casos atra-vessam grandes dificuldades fi nanceiras.

João Rosado opõe-se a esta ideia defendendo que um pro-jecto multi-plataforma pela sua dimensão e posicionamento se afi gura um negócio válido para a ACRAL e argumenta não en-tender a posição actual de Álva-ro Viegas, que na AG destinada

a aprovar a formação da Canal Algarve e do respectivo projec-to votou a favor do mesmo. “O projecto foi aprovado por una-nimidade e pois com o voto do presidente da AG”, diz João Ro-sado, situação que o POSTAL confirmou com a consulta da acta da referida assembleia.

Não obstante, na mesma acta ficam claras as reservas de Álva-ro Viegas face à viabilidade do negócio, e ao POSTAL o próprio confirmou que “só a partir de Maio as suas preocupações com os contornos deste negócio se tornaram cada vez mais efecti-vas”, razão que o leva a ser actu-almente candidato à presidência da Direcção da ACRAL nas elei-ções previstas para Fevereiro.

A COMPRA DE MEIOS DE COMU-NICAÇÃO O que é certo é que entre Abril e Agosto a Canal Al-garve já comprou dois órgãos de comunicação social regio-nais naquela que é claramente uma postura de concentração de meios no sector.

A primeira compra levou à aquisição do jornal o Algarve à Um Século S.A., maioritaria-mente detida pelo Grupo Lena. Um negócio que incluiu a com-pra do título por um euro e do imobilizado por um valor que

João Rosado se escusa a revelar, mas que o POS-TAL apurou junto de fon-tes próximas do negócio ascender a 17 mil euros, além da manutenção dos trabalhadores daquele se-manário regional.

Sobre o valor do imo-bilizado João Rosado afirmou ao POSTAL estar a ser pago de acordo com o que foi con-tratado, mas o P O S T A L apurou jun-to de fonte das empresas envolvidas na ven-da que nada foi ainda pago e que a ACRAL terá sido mesmo ameaçada do recurso a tribu-nal para que as verbas sejam liquidadas.

O segundo negócio dá-se recentemente com a compra do Observatório do Algarve que não abrangeu, esclarece Rosado, a empresa Sonotícias proprietária do site e em que são sócios em partes iguais Nuno Aires, actual vice-pre-sidente da ERTA, e Conceição Branco, jornalista. O passivo da empresa e os seus funcio-nários não foram abrangidos pelo negócio.

Quarenta mil euros foi quanto a Canal Algarve pagou pelo título e pelo site, estando o contrato definitivo assina-do, segundo João Rosado, que também confirmou ao POS-TAL que o processo de tran-sição da gestão do site está a decorrer.

Quanto à capacidade fi nan-ceira da ACRAL para estes in-vestimentos, João Rosado diz que resulta de um mix que in-tegra fundos próprios, o recur-so à banca e a fundos do Estado de apoio ao desenvolvimento de empresas. “Este projecto é um projecto ambicioso, como

são todos aqueles em que me envolvo”, afi rmou ao POSTAL João Rosado, que acrescenta que “o Observatório do Algar-ve e O Algarve são os elos mais pequenos do projecto”.

Longe portanto dos rumo-res de haver financiamento da compra do Observatório do Algarve a Nuno Aires e Con-ceição Branco com fundos resultantes da recente contra-tação de trabalhos por parte da ERTA, onde Nuno Aires é vice-presidente, ao jornal O Al-garve no âmbito do programa Allgarve (ver peça abaixo).

RICARDO CLARO

EM FOCO

1 de Setembro de 2011 | 3

A COMPRA DO SITE Observató-rio do Algarve, propriedade de uma empresa de que são sócios Nuno Aires, vice-presidente da Entidade Regional de Turismo do Algarve (ERTA), e Concei-ção Branco, jornalista, foi alvo de atenções, dada a existência de actos de contratação pública recentes entre a ERTA e a Canal Algarve.

A hipótese de haver alguma relação entre os dois negócios feitos pela Canal Algarve, pelo facto de Nuno Aires ser parte em ambas as contratações foi liminarmente afastada ao POS-TAL por João Rosado, presiden-te da Direcção da ACRAL, quan-do questionado sobre quais as razões para que os negócios da Canal Algarve estivessem a ser

discutidos na praça pública nos últimos dias.

Para o dirigente da ACRAL, “pelos valores dos negócios em questão é evidente que não há qualquer relação entre os mes-mos”, a que acresce o facto de, afi rma, “a compra do Observa-tório do Algarve estar a ser ne-gociada há muito mais tempo do que aquele que foi envolvido na contratação de serviços pela ERTA à Canal Algarve”.

De acordo com as informa-ções prestadas por João Rosa-do, o site do Observatório do Algarve foi adquirido por 40 mil euros, enquanto que a con-tratação de serviços feita pela ERTA à Canal Algarve teve um valor de cerca de 11 mil euros.

Onze mil euros que, avança

o responsável da ACRAL, “estão à vista de todos em trabalhos prestados pela Canal Algarve à ERTA com a publicação de um suplemento em inglês sobre o Allgarve distribuído pelos pos-tos de turismo regionais, a in-serção de um especial no jornal O Algarve sobre o mesmo tema, com 12 páginas, e a inserção de publicidade aos eventos nos painéis electrónicos de publici-dade existentes em Faro.

Para Rosado a analogia entre os dois negócios só pode “ser entendida como de má-fé”, até porque, acrescenta, “ esta ques-tão foi tratada com o presidente da ERTA António Pina”.

O POSTAL contactou a ERTA que em resposta genérica às questões formuladas que in-

cluíam pedidos de esclareci-mentos quanto a datas, valores e teor exacto da contratação dos serviços e respectiva ope-racionalização, respondeu pela mão de António Pina.

Segundo Pina, presidente da ERTA, os serviços foram contra-tados com base numa proposta da Canal Algarve, considerada pela ERTA como enquadrável na estratégia de promoção do

Programa Allgarve. O responsável avança ainda

que da proposta inicial não fo-ram contratados todos os serviços por alguns destes colidirem com outras opções já assumidas.

O POSTAL apurou junto de João Rosado que o procedimen-to escolhido para a contratação dos serviços foi o de ajuste direc-to e não é alvo de esclarecimento pela ERTA se no âmbito do mes-mo foram contactadas outras empresas para orçamentação da prestação dos mesmos serviços.

Não obstante, a entidade pre-sidida por António Pina, em resposta a apenas algumas das-questões colocadas pelo POS-TAL, disponibilizou-se para ga-rantir o acesso à documentação de todo o processo. RC

Canal Algarve gera divergências na ACRALCompra de órgãos de comunicação social opõe Álvaro Viegas a João Rosado. Observatório do Algarve foi a gota de água

EMPRESA DA ACRAL COMPRA OBSERVATÓRIO DO ALGARVE

Canal Algarve afasta relação entre compra de site e contratos com a ERTA

O Algarve afi rma o “sucesso” do suplemento na última edição

DR

DR

João Rosado se escusa a revelar, mas que o POS-

apurou junto de fon-tes próximas do negócio ascender a 17 mil euros, além da manutenção dos trabalhadores daquele se-manário regional.

Sobre o valor do imo-João Rosado

afirmou ao POSTALestar a ser pago de acordo com o que foi con-tratado, mas

P O S T A Lapurou jun-to de fonte das empresas envolvidas na ven-

Canal Algarve gera divergências na ACRALCompra de órgãos de comunicação social opõe Álvaro Viegas a João Rosado.

Page 4: Postal1Set1045

Algarve distingueos melhores néctaresIV Concurso de Vinhos do Algarve

A FATACIL FOI O PALCO esco-lhido para a quarta edição do Concurso de Vinhos do Al-garve, com 43 referências de vinhos Regionais e DO (De-nominação de Origem), pro-venientes de 12 produtores algarvios, a disputarem entre si um lugar entre os melhores néctares de Baco da região.

Uma vez mais, o concurso foi promovido pela Direcção Regional da Agricultura e Pes-cas do Algarve (DRAP Algarve) e determinou os eleitos através de uma prova cega e segundo os regulamentos internacio-nais da Organisation Interna-tionale de la Vigne et du Vin (OIV). Entre os membros do júri do concurso, presidido por Aníbal Coutinho, reconhe-cido crítico, enólogo e jurado de concursos internacionais de vinho, estiveram 11 nomes de indiscutível prestígio no sector vitivinícola.

Para Lino Camacho, da DRAP Algarve, “o Concurso de

Vinhos do Algarve é um estí-mulo à produção de vinhos de qualidade e ao consumo de vi-nhos produzidos no Algarve”, destacando, “a importância do evento numa região onde

o vinho e a vinha integram o património cultural”.

OS GALARDÕES Adega do Can-tor e Quinta dos Vales estive-ram em destaque no concurso,

arrebatando respectivamente cinco e quatro galardões dos 18 atribuídos.

Os três Prémios de Exce-lência foram atribuídos aos vinhos: Marquês dos Vales – Grace – Viognier, Branco 2010, na categoria de brancos; Onda Nova – Alicante Bouschet, Tin-to 2009, na categoria de tintos e Alvor – Selection 2010, na ca-tegoria de rosados.

Nas medalhas, os nove ou-ros ficaram repartidos por quatro vinhos na categoria de tintos, quatro na categoria de brancos e duas na catego-ria de rosados. Nas de prata a categoria de tintos arrebatou quatro galardões, recebendo apenas um vinho branco e um vinho rosé o último ga-lardão do pódio.

QUALIDADE MÉDIA DOS VINHOS AUMENTA Segundo o presi-dente do júri, “o resultado do concurso não poderia ser mais animador”. “Uma atri-

buição de prémios repartida pela maioria dos produtores revela um notável aumento da qualidade média dos vinhos”, referiu Aníbal Coutinho no encerramento da cerimónia de atribuição de prémios.

Já o director regional de Agricultura e Pescas do Algar-ve felicitou os participantes no concurso nas palavras que dirigiu aos presentes na ceri-mónia de entrega dos prémios. Segundo o responsável da DRAP Algarve, “os vitivinicul-tores são os grandes responsá-veis pela evolução qualitativa dos vinhos da região” e Cas-telão Rodrigues incitou-os “a prosseguirem na promoção e valorização deste produto com um passado tão marcante na nossa região”.

“Sabem que a DRAP Algarve estará sempre disponível para vos apoiar no enriquecimen-to do património vitivinícola. Contem connosco!”, rematou Castelão Rodrigues.

D.R.

VINHOS BRANCOS

Medalha Excelência Marquês dos Vales - Grace- Viognier 2010 | Quinta do Vales

Medalhas de OuroOnda Nova - Verdelho 2010 | Adega do CantorAlvor – Singular 2010 | Quinta do Morgado da TorreMarquês dos Vales – Gra-ce – Viognier 2010 | Quintados Vales

Medalha de PrataMarquês dos Vales – Primeira Selecção “Blanc de Noirs” 2010 | Quinta dos Vales

VINHOS ROSÉ

Medalha ExcelênciaAlvor Selection 2010 | Quintado Morgado da Torre

Medalhas de OuroVida Nova – Syrah e Aragonez 2010 | Adega do CantorAlvor Selection 2010 | Quintado Morgado da Torre

Medalhas de PrataEncostas de Odelouca 2010 |Patrick Agostini, Lda

VINHOS TINTOS

Medalha de ExcelênciaOnda Nova – Alicante Bouchet 2009 | Adega do Cantor

Medalhas de OuroCabrita 2009 | José ManuelCabritaForal de Portimão – ColheitaSeleccionada 2009 | A.A.C. – Al-cantarilha Agrícola e ComercialQuinta do Outeiro 2009 | Paxa WinesOnda Nova – Alicante Bouschet 2009 | Adega do Cantor

Medalhas de PrataOnda Nova Syrah 2009 | Adega do CantorHerdade dos Pimenteis-Tou-riga Nacional 2009 | Herdadedos PimenteisMarquês dos Vales – Grace Vi-neyard 2008 | Quinta dos ValesMonte do Além 2008 | Monte do Além

Os premiados

Quinta dos Vales, uma das adegas mais premiadas

Uva de mesa pode ser rentável no AlgarveOS DADOS DOS ESTUDOS efec-tuados ao longo dos últimos anos e dos tempos mais recen-tes pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algar-ve (DRAP Algarve) apontam no sentido de que a produção de uva de mesa na região poderá ser um nicho de mercado rentável.

Apesar de a área cultivada com este fi m ter diminuído en-tre 1999 e 2009 70,8%, de acor-do com as estatísticas, passando de 1.050 hectares para apenas 307, a região possui excelentes condições para a produção de uva destinada a esta tipologia de consumo.

A importação massiva de uva oriunda de outros países, quer da União Europeia, quer de terceiros, apesar de a mesma nem sempre apresentar melhor qualidade do que aquela que pode ser produzida em Portu-gal e muito em particular no Al-garve, e a quebra de preços no agricultor, associadas à idade das vinhas deste tipo e ao fra-co investimento no segmento, foram determinantes neste de-créscimo de produção.

Em 2010 o Algarve produ-ziu somente 3.686 toneladas de uva de mesa, mas a DRAP Algar-ve tem desenvolvido um atura-

do trabalho para garantir que a informação e os conhecimentos técnicos e científi cos disponí-veis possam garantir num futu-ro próximo uma maior adesão a este tipo de cultura.

Neste âmbito, a DRAP Algar-ve desenvolve desde 2004 ac-tividade experimental na pro-dução de uva em parral e das 11 castas em estudo, a D. Maria, Matilde, Red Globe e Cardinal

80 demonstraram ser capazes de gerar quantidades, qualida-de e apresentação interessantes em solo regional.

Além deste trabalho, a in-vestigação da relação entre os custos de produção e encargos associados e as potencialida-des económicas de venda es-tiveram também na mira da DRAP Algarve, apresentando resultados satisfatórios, o que permitirá em breve a publica-ção no sítio on-line da Direcção Regional dos dados integrais sobre o projecto experimental relativo à produção de uva de mesa em parral.

Potencialidades da uva de mesa têm sido alvo de estudos

Textos: Ricardo Claro

D.R.

espe

cial

4 | 1 de Setembro de 2011

Page 5: Postal1Set1045

VinhosAlgarvedo

Os próximos anos afigu-ram-se cruciais para o decisi-vo “salto” em frente por parte do sector do agro-alimentar algarvio e do seu mundo ru-ral. A concorrência agressiva numa economia global, a que acrescem a crise económica e o aumento progressivo dos factores de produção, só po-derão ser ultrapassados com sucesso se houver um reforço da capacidade competitiva e da organização das várias fi -

leiras, aliado ao “upgrade” das competências dos seus diversos actores. Muita coi-sa está dependente do êxito deste desafio. Não só a sus-tentabilidade futura do sec-tor primário algarvio e das actividades de transformação conexas, para mais quando o novo período de programa-ção pós-2013 por certo não se revestirá da generosidade ao nível dos infl uxos fi nanceiros que foi apanágio dos anterio-res, mas também porque do mesmo em muito depende o futuro dos territórios rurais, peças essenciais ao desenvol-vimento virtuoso e coeso do Algarve.

São essenciais investimen-tos que contribuam não só para reforçar o desempenho competitivo face ao mercado, melhorando os seus termos de troca, mas que paralela-mente sejam capazes de in-

duzir reprodutividade para o remanescente da economia regional, com o fi to assente num binómio “aparentemen-te” inconciliável, mas alcançá-vel desde que com engenho: reduzir custos de produção, melhorando a qualidade, o que passa inevitavelmente pela aposta em produtos de maior valor acrescentado, a par de estratégias de consoli-dação horizontal e vertical na fi leira. Só assim será possível obviar aos estrangulamen-tos crónicos que assolam estes sectores, possibilitan-do uma maior apropriação do valor fi nal por parte dos produtores, melhorando o escoamento e as condições de comercialização.

O objectivo será assim po-tenciar ao máximo a explora-ção das actividades produtivas mais relevantes/competitivas associadas à “terra” e ao terri-

tório – fruticultura (ex. citri-nos e alfarrobeiras, mas tam-bém abacates e dióspiros), hortofl oricultura, vitivinicul-tura, floresta e seus recur-sos associados, produtos de qualidade certifi cada, micro-empresas, diversificação de actividades nas explorações, turismo rural e da natureza.

Em traços gerais, porque da ambição do papel para a ambição dos actos, a avalia-ção do mérito da estratégia escolhida, passa em grande parte pelo traçar de objecti-vos claros e metas concreti-záveis, estamos certos que os empresários agrícolas algar-vios saberão responder aos desafi os.

No actual quadro comu-nitário, o número de candi-daturas apresentadas (955), o montante de investimento total previsto e a qualidade dos projectos apontam para

a consolidação de bons pro-jectos, tornando-os mais com-petitivos e sustentáveis.

Por outro lado, os números, do Recenseamento Agrícola (RA) 2009, relativos à agricul-tura regional, apontam para uma diminuição em 35% das explorações, registando-se agora 12.383 explorações, mas apontam para um aumento da dimensão média das explora-ções (32,7%), passando de 5,4 ha de Superfície Agrícola Utili-zável (SAU) em 1999, para 7,1 ha em 2009.

Significa isto, que o desa-parecimento das pequenas explorações por absorção das respectivas superfícies pelas ex-plorações de maior dimensão associado ao facto de 86% das explorações, segundo a Orien-tação Técnico-Económica, se-rem especializadas, represen-tando as culturas permanentes 72%, e 50% das explorações

(6.268) estarem inseridas em superfície irrigável e regada, decerto que muito contribui-rão para a afi rmação da impor-tância da agricultura.

Se a população agrícola familiar decresceu no Algar-ve 39%, relativamente ao RA 2009, tendo sido o decrésci-mo a nível nacional de 36%, a mesma não deixa de repre-senta 7% da população resi-dente no Algarve e se a idade média da população agrícola familiar no Algarve é de 58 anos, comparativamente aos 52 anos de média nacional, o número de novos jovens agri-cultores instalados e a insta-larem-se nos dois últimos anos permite-nos não recear o futuro e acreditar que esta-mos a dar o “salto” para uma agricultura mais competitiva e sustentável, deixando-nos na expectativa dos números do próximos RA.

Precisamos de uma agricultura mais competitiva

Futuro da vinha passa pela salvaguarda das espéciesDirecção Regional de Agricultura procura salvaguardar o património genético das videiras

O FUTURO da vitivinicultu-ra no Algarve apresenta hoje melhores perspectivas com a actividade a renascer na re-gião, pese embora as dificul-dades relacionadas, acima de tudo, com o elevado custo da terra, e os vinhos regionais a reconquistarem notoriedade em mercados nacionais e es-trangeiros.

O Algarve, confirmado por técnicos e enólogos de reconhe-cida experiência, reúne todas as condições edafoclimáticas para que se elaborem vinhos de ele-vada qualidade, sejam de mesa ou do tipo licorosos.

Na última década, a pro-dução de vinho registou ten-dência para aumentar, tendo atingido o seu maior valor em 2006/2007 (31.672 hL). De acor-do com os dados provisórios do

Instituto da Vinha e do Vinho, na campanha de 2009/10 terão sido produzidos 19.649 hL de vinhos tintos e rosados e 2.579 hL de vinhos brancos. A percen-tagem de brancos tem variado entre cinco e oito por cento.

Em 2009 a área de vinha no Algarve abrangia 990 ha, sendo de 0,6ha a dimensão média da vinha da região, espaço para a cultura das quatro Denomi-nações de Origem Controlada para os VQPRD “Lagoa”, “La-gos”, “Portimão” e “Tavira” e para o Vinho de Indicação Geo-gráfi ca “Algarve” que se produz em toda a região.

A DRAP Algarve tem instala-da uma colecção ampelográfi -ca regional com 202 castas de videiras, das quais 129 com ap-tidão para vinho, no Centro de Experimentação Agrária de Ta-

vira (CEAT), constituindo este stock um património funda-mental para a actividade.

GARANTIR A DIVERSIDADE Actu-almente, a DRAP Algarve é um dos parceiros do Projecto SUL-CASTAS, no âmbito do Plano de Desenvolvimento Regional (PRODER), que se destina a tra-var a diminuição da diversida-de genética da vinha, através da preservação das castas e dos seus clones.

O Projecto pretende iden-tifi car o maior número de vi-nhas com mais de 25 anos e de vinhas abandonadas, efec-tuar a prospecção de pés mãe de castas autóctones, realizar o diagnóstico do vírus do en-rolamento foliar tipo 3 e pro-piciar a guarda e conservação dos materiais recolhidos no

Pólo de Conservação da PRO-VID, situado em Pegões.

As castas regionais identifi -cadas durante o Projecto irão contribuir para a renovação da colecção ampelográfi ca regio-nal do Algarve e garantir uma reserva de salvaguarda do fu-turo desta cultura na região.

No âmbito do Projecto, a DRAP Algarve participa tam-bém em acções de prospecção das videiras silvestres ances-trais (Vitis vinifera sp. sylves-tris), a partir das quais foram domesticadas as castas cultiva-das que ao longo de milénios de evolução acumularam a va-riabilidade que chegou quase aos nossos dias.

Crê-se que a origem da vi-deira possa estar na Península Ibérica, daí o interesse desta prospecção.

Castelão RodriguesDirector regionalde Agricultura e Pescas

A investigação é um dos pilares do futuro da vitivinicultura

D.R.

1 de Setembro de 2011 | 5

Page 6: Postal1Set1045

PUB PUB

Ministro diz que hospital central só com dinheiroPaulo Macedo reconhece prioridade mas faz depender o avanço do dinheiro e estende o prazoaté ao fi m da legislatura

Ricardo [email protected]

O HOSPITAL CENTRAL DO AL-GARVE (HCA) que Sócrates chegou a anunciar para abrir em 2012 foi remetido para data a definir até ao fim da legislatura e condicionado à saúde das finanças públicas do país pelo ministro da Saú-de, Paulo Mendo, em declara-ções realizadas durante a visita ao Algarve que decorreu quar-ta-feira da passada semana.

O investimento, que se pre-vê rondará os 250 milhões de euros e que prevê a criação de uma Parceria Público Privada (PPP) no que respeita à cons-trução e gestão do edifício do futuro hospital, entrou assim no rol das PPPs a serem alvo de ponderação do Governo lide-rado por Passos Coelho.

Paulo Mendo fez, no entanto,

questão de clarifi car que para o Governo existe a noção de que este hospital é uma prioridade para o país e que essa ideia esta-rá presente na análise dos pro-jectos para os quais se tentará que hajam recursos fi nanceiros nesta altura de crise e contenção nas fi nanças do Estado.

CONCURSO ESTÁ TERMINADO O POSTAL apurou entretanto que o concurso público inter-nacional que foi lançado par a construção do HCA está termi-nado e que está na disponibili-dade do ministro para análise dos respectivos resultados.

Segundo Cristovão Nor-te, deputado à Assembleia da República eleito pelo PSD nas listas regionais, fi cou clara nas declarações do ministro a prioridade que o Governo dá a este projecto. “Se não houver este hospital não ha-

verá outro a ser construído no país”, foi o que Cristóvão Norte retirou das palavras de Paulo Mendo.

Para o deputado é também notória a atenção do ministro face à situação do Algarve, o que explica a escolha da re-gião para uma das suas pri-meiras visitas.

De acordo com Rui Lou-renço, responsável pela Ad-ministração Regional de Saú-de, “a construção do hospital dependerá agora da existên-cia de recursos por parte do Estado e da capacidade dos concorrentes reunirem os fi-nanciamentos para poderem avançar com a obra no actual quadro económico”.

VALIDADE DAS PROPOSTAS PODE OBRIGAR A NOVA CON-SULTA INTERNACIONAL O POS-TAL apurou ainda que não

obstante poderem ser feitos todos os esforços para que o HCA seja construído, o pra-zo de validade do concurso internacional realizado e das propostas apresentadas pelos concorrentes poderá fazer cair

o referido concurso. A verifi -car-se esta situação teria de ser lançado novo procedimento internacional nos termos das normas legais comunitárias, fazendo o protesto arrastar-se ainda por mais tempo.

Cristóvão Norte, deputado à Assembleia da República pelo PSD

DR

PROTECÇÃO ANIMAL

POSTAL aposta em rubrica

A ASSOCIAÇÃO de protecção de animais Guadi, sediada em Vila Real de Santo António, será a partir da próxima edição do POSTAL parceira na criação de um espaço dedicado à di-vulgação de informação relati-va à protecção de animais e de apresentação de vários destes nossos melhores amigos que se encontram para adopção e a precisar da nossa melhor atenção.

A rubrica espaço animal pas-sa assim a ser parte integrante das apostas editoriais do POS-TAL e conta com o apoio ines-timável desta associação vila-realense no cumprimento da política de responsabilidade social do POSTAL enqanto ór-gão de informação regional.

6 | 1 de Setembro de 2011

DR

REGIÃO

Page 7: Postal1Set1045

PUB

JAZZ

ALLGARVE MAStERS SERiES

MARiAdE MEdEiRoS

01 Outubro Pestana Vila Sol, VilamouraLouLé

17 Setembro | 21h30Auditório MunicipaloLhão

desporto

ALGARVE SpA WEEk1 a 8 OutubroHotéis de 5* aderentes

HopkinSon SMitHFeStiVAl de MúSicAAntigA01 Outubro | 21h30convento de Santo AntónioLouLé

MozARt GRoup7 Outubro | 21h30Auditório MunicipalLAGoA

APOIOS PARCEIROS MEDIA PARTNER

Page 8: Postal1Set1045

Saldos de arromba animam fim do Verão1º Stock Out abre portas em São Brás

O Jardim Carrera Viegas em São Brás do Alportel rece-be, de sexta-feira a domingo, a primeira edição da Stock Out São Brás, uma feira de saldos que promete oferecer os me-lhores produtos a preços re-almente baixos. Esta Feira é organizada pela ACRAL – As-sociação do Comércio e Servi-ços da Região do Algarve, em parceria com a Câmara de São Brás de Alportel e co-financia-da pelo MODCOM, Ministério da Economia e Inovação, IAP-MEI e Direcção Geral das Acti-vidades Económicas.

Esta feira, que vai ter como protagonista o comércio local

da vila, apresenta 30 stands, prometendo ser uma opor-tunidade a não perder numa altura em que fazer compras a preços baixos é cada vez mais importante. Para além do es-paço comercial esta Feira vai contar ainda com muita ani-mação musical, um espaço de animação infantil, um espaço dedicado aos artesãos e uma zona de restauração onde po-derá encontrar os melhores sabores e petiscos.

A feira tem entrada gratuita e funciona das 19 às 00 horas de sexta-feira, das 17 às 00 ho-ras de sábado, e das 15 às 22 horas de domingo.

dr

pub

Cartório Notarial em TaviraBruno Torres Marcos

NotárioCERTIDÃO DE JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em trinta de Agosto de dois mil e onze, exarada a folhas oitenta e seis do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Vinte e um-A, do Cartório Notarial em Tavira do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria), concelho de Tavira:

- ANTÓNIA CARDEIRA FERNANDES MARTINS, contribuinte fiscal número 168550520, e marido ANTÓNIO FERNANDES MARTINS, contribuinte fiscal número 168550539, ambos naturais da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, casados sob o regime da comunhão de bens adquiridos, residentes na Urbanização Vale Amoreira, lote 22, 2.º esquerdo, em Faro, declararam:

- Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico composto de terra de pastagem, com a área de mil quinhentos e noventa metros quadrados, sito em Zorreiros, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, a confrontar do Norte com José Mar-tins, do Sul e Poente com Manuel Jacinto e Nascente com José da Conceição, não descrito na respectiva Conservatória do Registo Predial de Tavira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7764 em nome dos herdeiros de António Fernandes, com o valor patrimonial tributário para efeitos de liquidação do Imposto de Selo de 5,78 m, igual ao atribuído.

- Que o referido prédio, com a indicada composição e área, chegou à posse deles justificantes, por lhes ter sido doado verbalmente, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa, e nunca reduzida a escritura pública, pelos pais da justificante mulher, António Fernandes e Ana Cardeira, já falecidos, casados entre si e residentes que foram em Grainho, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira.

- Que, assim sendo, não têm título suficiente da aquisição do referido prédio, estando por isso impossibilitados de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o registo do prédio a seu favor.

- Que, porém, desde essa data, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposi-ção de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem titulares do respectivo direito de propriedade e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aquele prédio – amanhando a terra, limpando-o, nele pastando os animais, colhendo os frutos e suportando os encargos inerentes – pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram o referido prédio por USUCAPIÃO, o que invocam.

Tavira, 30 de Agosto de 2011.

A Colaboradora devidamente autorizada pelo respectivo Notário, conforme autorização registada em 31.01.2011 no sítio da Ordem dos Notários na Internet, sob o n.º 385/1.

Renata Maria Charruadas Baptista Pinheiro

Conta registada sob o n.º 3/1110.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1045, de 1 de Setembro de 2011)

pub

Feira

Festa na Adega em Lagoaa adega COOOperatiVa de Lagoa recebe, das 10 às 14 horas, de sábado, dia 3, a Fei-

ra na Adega em frente à nova Galeria Arte Algarve, com ar-tesanato, antiguidades, livros

e jóias, entre outros. A feira vai repetir-se todos os sábados de Setembro, à mesma hora. Mais

informações para visitantes ou expositores interessados em www.artealgarve.net.

�    |  1 de Setembro de 2011

região

Page 9: Postal1Set1045

PUB PUB

PUB PUB

Imóveis emblemáticos transformados em resort de charmeEdifícios do Centro Histórico de Vila Real mudam de vida

A EMPRESA MUNICIPAL Socie-dade de Gestão Urbana lançou o concurso público para a rea-bilitação e exploração de oito imóveis detidos pela Câmara de Vila Real de Santo António e pela própria SGU, situados no centro histórico da cidade.

A medida resulta de um con-trato-programa assinado entre a autarquia e a SGU, que tem como meta a reabilitação, ex-ploração e manutenção dos edifícios e a sua transformação em hotéis de charme.

Os oito imóveis estão locali-zados nalgumas das mais em-blemáticas artérias do concelho e da lista fazem parte a antiga sede da Caixa Geral de Depósi-

tos, em pleno coração da Baixa Pombalina, e o edifício de servi-ços da SGU, além do prédio da antiga alfândega, situado frente ao Rio Guadiana, que será alvo de um concurso público indivi-dual, a lançar dentro de dias.

Segundo a autarquia, “depois de recuperadas, as unidades irão formar um resort turísti-co a céu aberto, alicerçado na história de Vila Real de Santo António, criando um novo seg-mento turístico baseado na pre-servação do património e no turismo cultural”.

Ainda de acordo com a edi-lidade, “a exploração conjun-ta dos imóveis deverá permitir a criação de um hotel, aparta-

mentos de charme e de um ho-tel design”.

DR

Cartório Notarial em TaviraBruno Torres Marcos

NotárioCERTIDÃO DE JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justifi cação outorgada em trinta de Agosto de dois mil e onze, exarada a folhas oitenta e oito do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Vinte e um-A, do Cartório Notarial em Tavira do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria), concelho de Tavira:

a) Sidónio Manuel Gonçalves Barão, casado, natural da freguesia de Tavira (Santiago), concelho de Tavira, residente na Rua 25 de Abril, número 29, em Cachopo, Tavira;

b) Carlos Manuel Pereira Martins, casado, natural da freguesia de Tavira (Santiago), concelho de Tavira, residente em Fernandilho, caixa postal 759-C, Vaqueiros, Alcoutim;

c) Maria Salomé Mestre Palma Gonçalves, casada, natural da freguesia de Martim Longo, concelho de Alcoutim, residente em Vale João Farto, caixa postal número 617-Z, em Cachopo, Tavira;

- que outorgam nas qualidades, respectivamente, de presidente, secretário e tesoureira da respectiva Junta, sendo os seus únicos membros, em repre-sentação da FREGUESIA DE CACHOPO, pessoa colectiva de direito público com o número 501119159, com sede na Rua Ordem de Santiago, número 40, em Cachopo, Tavira, com poderes para o acto conforme acta da reunião extraordinária da assembleia de freguesia do dia dezasseis de Julho de dois mil e onze – documento que arquivo, declararam:

- Que a autarquia que representam - Freguesia de Cachopo - é, com exclusão de outrem, dona e legítima possuidora do imóvel seguinte:

- prédio rústico composto de terra de pastagem e pinhal, com a área de cinquenta mil e cinquenta metros quadrados, sito em Valtimão, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, a confrontar do Norte com Manuel Mendes Gonçalves, do Sul e Poente com Manuel Fernandes e outros e Nascente com José Sebastião Gomes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3730 em nome da freguesia sua representada, com o valor patrimonial tributário para efeitos de liquidação do Imposto de Selo de 218,30 m, igual ao atribuído.

- Que o referido imóvel não se encontra descrito na respectiva Conservatória do Registo Predial e dele não tem a Autarquia que representam qualquer título formal que sirva de base ao registo a seu favor.

- Que, porém, justifi cam aquele direito de propriedade por, pelo menos desde o ano de mil novecentos e oitenta, ou seja, há mais de trinta anos, a freguesia de Cachopo estar na posse daquele imóvel, desconhecendo-se embora o facto que a determinou, por não haver qualquer documento sobre ela relacionados ou sequer conhecimento da sua existência, posse essa que a Autarquia sempre exerceu em nome próprio até hoje, sem qualquer interrupção, com conheci-mento de toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse, fruindo, através da respectiva Junta, as utilidades por ele proporcionadas e agindo sempre so-bre ele em correspondência perfeita com o exercício do direito de propriedade – limpando o mato, tratando das árvores, colhendo os seus frutos.

- Que tal posse em nome próprio, continua, pública e pacífi ca por parte da-quela Autarquia, conduziu à aquisição do imóvel por USUCAPIÃO que ora invocam para efeitos de registo.

Tavira, 30 de Agosto de 2011.

A Colaboradora devidamente autorizada pelo respectivo Notário, conforme autorização registada em 31.01.2011 no sítio da Ordem dos Notários na

Internet, sob o n.º 385/1.

Renata Maria Charruadas Baptista Pinheiro

Conta registada sob o n.º 3/1111.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1045, de 1 de Setembro de 2011)

REGIÃO

1 de Setembro de 2011 | 9

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL Nº 55 / 2011

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 31 Agosto de 2011 foram tomadas as seguintes de-liberações:1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 221/2011/CM, referente à 12ª e 13ª. alterações às GOPs 15ª e 16ª. alterações ao Orçamento;2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 222/2011/CM, referente à atribuição de apoios a várias instituições / Protocolo entre o Município de Tavira e a Fundação Caixa Geral de Depósitos - CULTURGEST;3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 223/2011/CM, referente ao donativo ao abrigo do Mecenato – Companhia de Seguros Allianz Portugal;4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 224/2011/CM, referente à determinação das Taxas de Imposto Municipal sobre Imóveis e IRS;5. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 225/2011/CM, referente à determinação da Taxa de Derrama;6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 226/2011/CM, referente à correcção material ao Regula-mento do Plano Director Municipal de Tavira;7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 227/2011/CM, referente à adenda ao contrato de comodato no âmbito do projecto “Alcatruz” com a Associação Geonauta e a Fundação Irene Rolo;8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 228/2011/CM, referente ao contrato de comodato com o Núcleo Sportinguista de Tavira;9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 229/2011/CM, referente ao programa “Tavira - Férias Activas” 2011 - atribuição de bolsas;10. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 230/2011/CM, referente ao concurso público para o fornecimento de gás propano a granel para as Piscinas Municipais, Instalações Desportivas e Estabelecimentos Escolares - Re-partição de encargos;11. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 231/2011/CM, referente ao processo n.º 209/2010 - Requerente: Fausto Artur Rodrigues e Herdeiros;12. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 232/2011/CM, referente à E40/11/CP - Empreitada de Ampliação da Escola Básica 1 de Santa Catarina da Fonte do Bispo - Repartição de encargos;13. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 233/2011/CM, referente à E65/09/CP – EMPREITADA DE CONSTRUÇÃO DO CENTRO ESCOLAR DA HORTA DO CARMO (EB1 JI) - Revisão de Preços Provisória;

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afi xados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 31 de Agosto do ano 2011

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1045, de 1 de Setembro de 2011)

PUB

Page 10: Postal1Set1045

Via do infante

Maioria dos autarcas rendida a portagens “inevitáveis”No mês em que o GoverNo tenciona avançar com as por-tagens na Via Infante (A22), os autarcas algarvios afirmaram à Lusa manter-se contra a solu-ção, embora alguns confessem que o processo é irreversível.

Seis manifestações depois e já com pórticos e tabelas com preços tapados espalhados ao longo da estrada que liga Vila Real de Santo António a Lagos, falta apenas ao Governo anun-ciar a temida data.

Os atrasos na requalificação da Estrada Nacional 125, que alguns não consideram uma al-ternativa viável mesmo depois de melhorada, fazem os autar-cas temer um regresso aos anos negros de sinistralidade.

Mas se ainda há aqueles que acreditam ser possível inverter a introdução de portagens, ou-tros, como os presidentes de Albufeira, Loulé, Faro e Vila Real de Santo António (PSD), consideram que pouco há a fa-zer para demover o Governo.

O presidente de Loulé, Se-ruca Emídio, que propõe um sistema de pagamento com vi-nhetas, diz que “o destino está traçado”, opinião partilhada por Desidério Silva, de Albu-feira, que acha que vai ser “difí-cil contrariar” as portagens.

O presidente de Faro, Ma-cário Correia, frisa, por seu turno, que não deixou de contestar as portagens devido à mudança de Governo, mas assume considerar “não haver condições para o Algarve se

opor” ao processo.Também os socialistas Júlio

Barroso, de Lagos, apesar de ser contra, acha que não há condições para recuar, tal como Francisco Leal, de Olhão, que considera o processo “irreversí-vel” e diz que os protestos “não levam a sítio nenhum.”

Menos conformados estão os social-democratas de Alcou-tim, Francisco Amaral, que defende que a Estrada Ncional 125 “será sempre uma rua, por muitos arranjos que se façam”, e o “vizinho” de Castro Marim, José Estevens, que não a consi-dera uma alternativa viável.

Também Manuel da Luz (PS), presidente da autarquia de Portimão, não aceita as por-tagens porque, afirma, nem mesmo a Estrada Nacional 125 requalificada “representa uma alternativa”.

O presidente da Câmara de Aljezur, José Amarelinho, (PS) diz mesmo recusar-se “a aceitar a inevitabilidade” e la-menta a “resignação” a que os algarvios se remeteram quanto ao tema das portagens.

“Não me parece que as pes-soas estejam muito preocupa-das. Veja-se a “rentrée” política do PSD no Pontal. Na prática, naquela noite, três mil algar-vios validaram a introdução de portagens na Via Infante sem ser necessário falar dis-so”, critica.

Os presidentes socialistas de São Brás de Alportel, Tavira e Vila do Bispo afirmam tam-bém manter-se fiéis ao “não”, com este último, Adelino Soa-res, a avisar que “não vai fazer barulho só por fazer” e que as portagens não são uma “guer-rilha partidária”. Lusa

lusa

pub

CARTÓRIO NOTARIAL DE OLHÃO

Rua Patrão Joaquim Casaca, lote 1, r/c,

Notário Lic. António Jorge Miquelino da Silva

Certifico narrativamente para efeito de publicação que por es-critura de 11 de Agosto de 2011, exarada a folhas 6 do livro de notas deste Cartório número 83-A, Eduarda Silva Fernandes Martins e marido Eduardo Carrasqueira Martins Fernan-des, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, natu-rais da freguesia de Santiago, concelho de Tavira, residentes em Bengado, caixa postal 505-Z, Tavira, contribuintes fiscais números 202 246 469 e 104 780 649, que a outorgante mu-lher é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrém, dos prédios abaixo identificados, todos da freguesia da Conceição, concelho de Alcoutim, inscritos na respectiva matriz em nome dos antepossuidores António Fernandes, Maria da Conceição e Sebastião Fernandes (cabeça de casal), que os prédios dez, onze e quinze se encontram inscritos na matriz em nome do antepos-suidor Sebastião Fernandes (cabeça de casal), e que os prédios doze, treze e catorze se encontram inscritos na matriz em nome do antepossuidor António Fernandes (cabeça de casal), e que nenhum deles se encontra descrito na competente Conservatória do Registo Predial:

Verba Um

Rústico, sito em Ribeira, composto por cultura arvense, com a área de quatrocentos e oitenta metros quadrados, que confronta do Norte, do Sul e do Nascente com António Francisco e do Poen-te com João Pereira, inscrito na matriz sob o artigo 4055, com o valor patrimonial tributável de noventa e sete cêntimos.

Verba Dois

Rústico, sito em Corgo da Relva, composto por cultura arvense, acácias, amendoeiras, alfarrobeiras e pastagem, com a área de quarenta e dois mil metros quadrados, que confronta do Sul e do Nascente com Custódio da Conceição Afonso e do Poente com João Pereira, inscrito na matriz sob o artigo 3007, com o valor patrimonial tributável de cento e trinta e cinco euros e no-venta e cinco cêntimos.

Verba Três

Rústico, sito em Corgo do Pereiro, composto por pastagem, com a área de dois mil novecentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do Norte e do Poente com Jacinto Fernandes e do Sul e do Nascente com José Fernandes, inscrito na matriz sob o artigo 4084, com o valor patrimonial tributável de dois euros e oitenta e oito cêntimos.

Verba Quatro

Rústico, sito em Varjém, composto por cultura arvense e oliveira, com a área de duzentos metros quadrados, que confronta do Nor-te, do Sul, do Nascente e do Poente com Silvino da Silva Teixeira, inscrito na matriz sob o artigo 3325, com o valor patrimonial tri-butável de um euro e sessenta e sete cêntimos.

Verba Cinco

Rústico, sito em Corgo do Pereiro, composto por cultura arvense e figueiras, com a área de nove mil novecentos e oitenta metros quadrados, que confronta do Norte com Custódio da C. Afonso, do Sul e do Nascente com João Pereira e do Poente com Se-bastião Silva, inscrito na matriz sob o artigo 4099, com o va-lor patrimonial tributável de vinte e três euros e vinte e sete cêntimos.

Verba Seis

Rústico, sito em Corgo da Colmeia, composto por cultura arven-se, com a área de mil quatrocentos e sessenta metros quadrados, que confronta do Norte com Manuel António, do Sul com Sebas-tião de Jesus Fernandes e do Nascente com Manuel Teixiera da Silva, incrito na matriz sob o artigo 3320, com o valor patrimonial tributável de dois euros e oitenta e oito cêntimos.

Verba Sete

Rústico, sito em Vale da Figueira, composto por pastagem, com a área de quatro mil e seiscentos metros quadrados, que confronta do Norte, do Sul e do Poente com Custódio Afonso e do Nascente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 2922, com o valor patrimonial tributável de quatro euros e cinquenta e cinco cêntimos.

Verba Oito

Rústico, sito em Varjém, composto por cultura arvense, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, que confronta do Norte e do Nascente com António Francisco, do Sul com ribeiro e do Poente com Manuel Custódio e outro, inscrito na matriz sob o artigo 3334, com o valor patrimonial tributável de um euro e vinte cêntimos.

Verba Nove

Rústico, sito em Corga Longa, composto por pastagem, com a área de sete mil e duzentos metros quadrados, que confronta do Norte com caminho, do Sul e do Nascente com Manuel Jacinto da Silva e do Poente com Silvino da Silva Teixeira, inscrito na matriz sob o artigo 2935, com o valor patrimonial tributável de cinco euros e vinte e oito cêntimos.

Verba Dez

Rústico, sito em Horta da Galega, composto por terra de semear com alfarrobeiras, com a área de novecentos e oitenta e quatro metros quadrados, que confronta do Norte com António Fernan-des, do Sul com António Afonso, do Nascente com caminho e do Poente com ribeira, inscrito na matriz sob o artigo 12262, com o valor patrimonial tributável de um euro e dezoito cêntimos.

Verba Onze

Rústico, sito em Corgo dos Oreganos, composto por terra matosa, com a área de oito mil cento e vinte e sete metros quadrados, que confronta do Norte com Francisco André, do Sul com Silvino da Silva Teixeira, do Nascente com António Valente e do Poente com António Afonso, inscrito na matriz sob o artigo 12266, com o valor partimonial tributável de setenta e oito euros e sessenta cêntimos.

Verba Doze

Rústico, sito em Ribeirinha, denominado “Mantoreira”, composto por terra de semear com oliveiras, com a área de quatrocentos e trinta e dois metros quadrados, que confronta do Norte e do Po-ente com caminho, do Sul com ribeiro e do Nascente com António Fernandes, inscrito na matriz sob o artigo 12229, com o valor patrimonial tributável de um euro e noventa e sete cêntimos.

Verba Treze

Urbano, sito em Ribeirinha, destinado a habitação, composto por diversos compartimentos, com logradouro, com a área coberta de cento e sessenta e nove vírgula trinta metros quadrados e descoberta de cento e noventa e cinco vírgula noventa metros quadrados, que confronta do Norte com Manuel António, do Sul e do Nascente com António Fernandes e do Poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 2569, com o valor patrimonial tri-butável de dezoito mil novecentos e nove euros e quarenta e cinco cêntimos.

Verba Catorze

Urbano, sito em Ribeirinha, para habitação, composto por diver-sos compartimentos, com logradouro, com a área coberta de quarenta e seis vírgula sessenta metros quadrados e descoberta de trinta e quatro vírgula sessenta metros quadrados, que con-fronta do Norte e do Sul, do Nascente e do Poente com a proprie-tária, inscrito na matriz sob o artigo 3698, com o valor patrimonial tributável de dois mil cento e um euros e cinco cêntimos.

Verba Quinze

Urbano, sito em Ribeirinha, para habitação, composto por diver-sos compartimentos, ramada, alpendre, pocilga, com logradouro, com a área coberta de setenta e cinco metros quadrados e des-coberta de dez metros quadrados, que confronta do Norte com Estrada, do Sul e do Poente com caminho e do Nascente com António Fernandes, inscrito na matriz sob o artigo 2568, com o valor patrimonial tributável de cento e oitenta e um euros e trinta e três cêntimos.

Que a justificante entrou na posse dos prédios das verbas um a nove, ainda no estado de solteira, maior, por doação meramente verbal e nunca reduzida a escritura, feita em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa, por seus pais António Fernan-des e Maria Antónia, casados sob o regime de comunhão geral, residentes no sítio da Ribeirinha, da freguesia da Conceição, con-celho de Tavira, ele já falecido, por sua tia Maria da Conceição, viúva, residente no sítio da Eira, da dita freguesia da Conceição, já falecida, e por seu tio Sebastião Fernandes, solteiro, maior, residente que foi no referido sítio da Ribeirinha, e que entrou na posse dos prédios das verbas dez, onze e quinze, já no estado de solteira, maior, por doação meramente verbal e nunca reduzida a escrito, feita em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa, por seu referido tio Sebastião Fernandes, e que entrou na posse dos prédios das verbas doze, treze e catorze, também no estado de solteira, maior, por doação meramente verbal e nunca reduzida a escrito, feita em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa, por seu referidos pais António Fernandes e Maria Antónia; e que sem qualquer interrupção no tempo desde então, portanto há mais de vinte anos, tem estado, ela, justifi-cante, na posse dos referidos prédios, amanhando as terras e colhendo os frutos dos rústicos e cuidando da manutenção e habitando os urbanos, pagando contribuições e impostos, enfim, usufruíndo-os no gozo pleno de todas as utilidades por eles pro-porcionadas, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, posse essa exercida de boa-fé por ignorar lesar direito alheio, de modo público, porque com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém, pacífica, porque sem violência, e contínua, pelo que adquiriu os prédios por usucapião, não tendo todavia dado o modo de aquisição, título extrajudicial normal capaz de provar o seu direito.

Está conforme:

Cartório Notarial de Olhão sito na Rua Patrão Joaquim Casaca, lote 1, r/c, aos 11 de Agosto de 2011.

Por delegação do Notário, art. 8/2 DL 26/2004, de 04/02,

O Colaborador, autorizado aos 01/02/2011,

Carlos Eduardo Mendonça Viegas – ON n.º 222/1.

Conta Registada sob n.º 1627 / 2011.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1045, de 1 de Setembro de 2011)

pub

10    |  1 de Setembro de 2011

Macário diz que não há condições para o Algarve se opor às portagens

região

Page 11: Postal1Set1045

Cartório Notarial em TaviraBruno Torres Marcos

NotárioCERTIDÃO DE JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justifi cação outorgada em dez de Agosto de dois mil e onze, exarada a folhas trinta e nove do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Vinte e um-A, do Cartório Notarial em Tavira do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria), concelho de Tavira:

- JOSÉ BASÍLIO DA CONCEIÇÃO, contribuinte fi scal número 104862602, e mulher MARIA DA CONCEIÇÃO DOMINGUES, contribuinte fi scal número 130351342, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, ela natural da freguesia de Tavira (Santiago), concelho de Tavira, residentes no Sítio das Várzeas, Caixa postal 926-B, em Santa Catarina da Fonte do Bispo, declaram:

- Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano constituído por edifício térreo, destinado a habitação, com quatro divisões, com logradouro, com a área total de trezentos e oitenta e cinco metros quadrados, sendo a área coberta de cento e sessenta e três metros quadrados, e a descoberta de duzentos e vinte e dois metros quadrados, sito em Morenos, no lugar e freguesia de Santa Cataria da Fonte do Bispo, concelho de Tavira, a confrontar do Norte com estrada, do Sul e Nascente com Maria José Evangelista, e do Poente com Manuel Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3147, em nome do justifi cante marido, com o valor patrimonial

tributário de 16.790,00 m e atribuído de igual valor.

- Que o referido prédio urbano, com a indicada composição, chegou à posse deles, justifi cantes, já no estado de casados entre si, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por partilha meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita com os demais interessados, por herança aberta por óbito do pai dele justifi cante, Manuel Inácio, falecido no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, no estado de casado com Etelvina da Conceição, com a última residência no referido Sítio das Várzeas, em Santa Catarina da Fonte do Bispo.

- Que, assim sendo, não têm título sufi ciente da aquisição do referido prédio, estando, por isso, impossibilitados de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o registo do prédio a seu favor.

- Que, porém, desde essa data, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífi ca, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterrupta-mente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem titulares do respectivo direito de propriedade e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aquele prédio, habitando-o, nele fazendo obras de manutenção e reparação, limpando o logradouro, su-portando os respectivos encargos e pagando os devidos impostos e taxas ao Estado; pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram-no por USUCAPIÃO, o que invocam.

Tavira, 10 de Agosto de 2011.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Conta registada sob o n.º 2/1030.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1045, de 1 de Setembro de 2011)

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOS - DGCIJUSTIÇA TRIBUTÁRIA

1ª Publicação

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 1139.2011.96 - Prédio urbano sito em Palmeira Luz de Tavira, composto de uma moradia de um piso com quatro divisões, desti-nado a habitação. Inscrito na matriz predial urbana da freguesia de Luz do Concelho de Tavira com o artigo 1.677 e descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 2625/20090805.

Teor do Edital:

Maria Suzel Gonçalves Nobre Andrez, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TAVIRA-1139, sito em RUA AMALIA RODRIGUES 4, TAVIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOVIANO FRANCISCO BRAVO VIEGAS, residente em LUZ TVR, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 11:00 horas do dia 2011-08-29 e as 16:00 horas do dia 2011-10-26

O valor base da venda (250.º CPPT) é de m 37.275,00.

As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Ser-viços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-10-12, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-10-27 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmis-sões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Identifi cação do Executado:

N.º de Processo de Execução Fiscal: 1139201001030019

NIF/NIPC: 106133691

Nome: JOVIANO FRANCISCO BRAVO VIEGAS

Morada: PALMEIRA CP 773 G LUZ - LUZ DE TAVIRA - LUZ TVR

O Chefe de Finanças:

Maria Suzel Gonçalves Nobre Andrez

2011-08-22

POSTAL do ALGARVE, nº 1045, de 1 de Setembro de 2011)

Serviço de Finanças de TAVIRA-1139

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL Nº 54 / 2011

Jorge Manuel do Nascimento Botelho,Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 17 Agosto de 2011 foram tomadas as seguintes deliberações:1. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 207/2011/CM, referente à atribuição de apoios a diversas entidades;2. Aprovado por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 208/2011/CM, referente à atribuição de subsídio em espécie ao Grupo Desportivo de Amaro Gonçalves;3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 209/2011/CM, referente à atribuição de apoio à ASMAL - Associação de Saúde Mental do Algarve - Sandra de Jesus - Transporte;4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 210/2011/CM, referente á atribuição de apoio à ACRAL - Associação de Comércio e Serviços da região do Algarve;5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 211/2011/CM, referente à atribuição de apoio à organização da 4ª. edição da Taviequestre - Certame e Exposição Equestre - ao abrigo do RMAAD;6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 212/2011/CM, referente ao Protocolo com a ASMAL - As-sociação de Saúde Mental do Algarve;7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 213/2011/CM, referente ao Protocolo de Colaboração com o Exército Português;8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 214/2011/CM, referente ao Protocolo de Cooperação - Passaporte do Mar;9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 215/2011/CM, referente à Programação Cultural em Rede - Pro-cedimento para a prestação de serviços de concepção, impressão e distribuição de materiais de divulgação, no âmbito do projecto;10. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 216/2011/CM, referente ao Plano de transportes escolares - Ano 2011/2012;11. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 217/2011/CM, referente ao Transporte Escolar Público - repartição de encargos - EVA Transportes;12. Aprovada por maioria de seis votos a favor, com declaração de impedimento de votação por parte do Senhor Presidente por se tratar de familiar, a proposta da Câmara Municipal número 218/2011/CM, referente à restituição a Fausto Artur Rodrigues - Herdeiros;13. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 219/2011/CM, referente à hasta pública para a exploração do quiosque sito na Rua dos Pelames e Gonçalo Velho, freguesia de Santa Maria - anulação e restituição de verba;14. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 220/2011/CM, referente à alteração à tabela de preços - Livro as “Inovações Marianas de Tavira”, de Luis Terremoto Santos e Rui Terremoto Santos;Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afi xados nos lugares de costume.Paços do Concelho, 17 de Agosto do ano 2011

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1045, de 1 de Setembro de 2011)

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOS - DGCIJUSTIÇA TRIBUTÁRIA

Serviço de Finanças de TAVIRA-1139

2ª Publicação

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 1139.2011.94 - Prédio urbano designado por fracção C do prédio constituído em regime de propriedade horizontal, sito na Rua dos Bombeiros Municipais, correspondente ao 1º andar com entrada pelo nº 13-B, composto de cozinha, três quartos, duas casas de banho, des-pensa, corredor, três sacadas e quintal , na freguesia de Santiago do Concelho de Tavira. Inscrito na matriz predial urbana com o artigo 3.978-C e descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 1606/19960201-C. O prédio encontra-se ocupado pela executada.

Teor do Edital:Maria Suzel Gonçalves Nobre Andrez, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TAVIRA-1139, sito em RUA AMALIA RODRIGUES 4, TAVIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) MARIA CRISTINA GONÇALVES PAULO, residente em TAVIRA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 11:00 horas do dia 2011-08-25 e as 16:00 horas do dia 2011-10-24

O valor base da venda (250.º CPPT) é de m 71.632,61.

As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Ser-viços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-10-10, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-10-25 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmis-sões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 1139200701012894 (e apensos)

NIF/NIPC: 230191762

Nome: MARIA CRISTINA GONÇALVES PAULO

Morada: R COMUNIDADE LUSIADA N 9 2 DT - TAVIRA – TAVIRA

O Chefe de Finanças:

Maria Suzel Gonçalves Nobre Andrez

2011-08-03

(POSTAL do ALGARVE, nº 1045, de 1 de Setembro de 2011)

Serviço de Finanças de TAVIRA-1139

2ª Publicação

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 1139.2011.97 - Prédio urbano correspondente à fracção I, do prédio em regime de propriedade horizontal, sito em Praia ou Povo de Cabanas, na Rua 25 de Abril, freguesia de Cabanas do Concelho de Tavira. Corresponde à fracção I o 2º andar direito, de tipologia T1, destinado a habitação. Inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 1.006-I e descrito na Conservatória do Registo Predial so.b o nº 279/19990906-I.

Teor do Edital:Maria Suzel Gonçalves Nobre Andrez, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TAVIRA-1139, sito em RUA AMALIA RODRIGUES 4, TAVIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) MARIA JOÃO PINTO COELHO, residente em PAÇO DE ARCOS, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 11:00 horas do dia 2011-08-22 e as 16:00 horas do dia 2011-10-25

O valor base da venda (250.º CPPT) é de m 32.473,00.

As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Ser-viços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-10-11, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-10-26 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmis-sões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 1139201001023250

NIF/NIPC: 505431378

Nome: ALDEIA DA FORTALEZA URBANISMO E IMOBILIARIA LDA

Morada: RUA 25 DE ABRIL, Nº. 1 - TAVIRA – TAVIRA

O Chefe de Finanças:

Maria Suzel Gonçalves Nobre Andrez

2011-08-11

(POSTAL do ALGARVE, nº 1045, de 1 de Setembro de 2011)

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOS - DGCIJUSTIÇA TRIBUTÁRIA

ANÚNCIOS 1 de Setembro de 2011 | 11

Tractor - Rega, Lda

Page 12: Postal1Set1045

ANÚNCIOS I CLASSIFICADOS12 | 1 de Setembro de 2011

AGÊNCIA FUNERÁRIA

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Empresarecomendada

TAVIRARua Dr. Miguel Bombarda n.º 25

Tel. - 281 323 983 - 281 381 881LUZ DE TAVIRA

EN 125, n.º 32 – Tel. - 281 961 455VILA REAL STO. ANTÓNIO

Rua 25 de Abril n.º 32 – Tel. - 281 541 414FUNERÁRIA PATROCÍNIO Tlm. - 968 685 719 Rua João de Deus, n.º 86 – Tel. -281 512 736

IDALÉCIO PEDRO Tlm. - 964 006 390

SERVIÇOS FÚNEBRESCom as seguintes ofertas

Coroa de fl ores artifi ciais com moldura Cartões memoriais Livro de condolências

Serviço de água no velórioSolicite orçamento antes de decidir

TaviraTlm. – 969 003 042

Emergência 24 horasPedro - 965 040 428

Vila Real Sto. AntónioTlm. – 962 406 031

ACUPUNCTURAFISIOTERAPIAOSTEOPATIA

Desconto 30% valor consulta em sede de IRS; Protocolos com diversas entidades.

Junto às Ruínas de Milreu 8005-443 ESTOI-FAROWeb: http://osteofala.weebly.com · Tlm: 969 260 836

Serviços Prestados Funerais Trasladações Cremações Preparação estética do falecido Manutenção de jazigos e campas

SERVIÇOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

ALAGOAA G Ê N C I A F U N E R Á R I A

281 322 652968 700 767918 530 058 / 966 088 [email protected]

Trav. Zacarias Guerreiro nº 2(Largo de S. Francisco)(Centro de Tavira)8800 – 740 Tavira

Cremações Preparação estética do falecido

Sempre a seu ladonos momentos difíceis da vida...

Então, esqueceu a sua velha amiga?Aquela que trata bem. Antiga Agência Puga

trata o seu ente querido como ninguém,

temos um serviço personalizado.

Agência Alagoa - Fica junto ao Hospital Velho em Tavira

Temos ao seu dispor uma linha de créditoaté 24 meses sem juros financiada por uma instituição bancária credível

SERVIÇO PERMANENTE24H

Farmácia em TaviraPRECISA de farmacêutico-adjunto

Contacto: 281 325 846

ALUGA-SE EM TAVIRA

T2 novo – 3º. Dtº. c/elevador – vista para o mar

Tel. 964 591 904

ALUGA-SE EM FAROT2 novo – 3º. andar

mobilado c/2 terraços perto do Hospital de Faro

Tel. 964 591 904

ALUGA-SE Apartamento T0 - Luz de Tavira

Contactar: 918 617 269

Acordos com:Medis, Multicare,C.G.D.

Page 13: Postal1Set1045

ANÚNCIOS I NECROLOGIA

FUNERAIS - TRASLADAÇÕES - CREMAÇÕES PARA TODO O PAÍS E ESTRANGEIRO

ATENDIMENTO PERMANENTE - OFERTA DE ANÚNCIO DE NECROLOGIA E CARTÕES MEMÓRIA

Tel. / Fax: 281 323 205 / 281 325 197 - 965 484 819 / 962 604 552

Artigos Funerários e Religiosos / Catálogo de Lápides e Campas

AGÊNCIA FUNERÁRIA

TAVIRA

JOSÉ DAMIÃO NETO

27/09/1919 - 31/07/2011AGRADECIMENTO

Filha, genro, netos e sobrinhos vêm muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido até à sua última morada, assim como a todas aquelas que manifestaram o seu pesar.Mais informam, que se realiza no próximo dia 25 de Setembro de 2011, pelas 18 horas, na Igreja do Carmo, em Tavira, Missa pelo seu Eterno Descanso, assim como pela sua esposa e fi lho.

JOSÉ DAMIÃO NETO

FUNERAIS | CREMAÇÕES | TRASLADAÇÕES ARTIGOS RELIGIOSOS

MANUTENÇÃO DE CAMPAS E JAZIGOS FLORES

Funerárias:Sítio da PalmeiraLUZ DE TAVIRATel. /Fax: 281 961 170

Av. Maria LizardaMONCARAPACHOTel: 289 798 380

Rua Soledade 19OLHÃOTel. 289 713 534

Tlms: 966 019 297 (Carlos Palma) 963 907 469 (Gonçalo Correia) [email protected] - www.funeraria correia.pt

SERVIÇO PERMANENTE 24h

SANTA MARIA – LAGOSALTURA – CASTRO MARIM

AMÁLIA DA GRAÇA MARTINS DA SILVA

20-01-1953 / 19-08-2011

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

CONCEIÇÃO – TAVIRASANTA MARIA - TAVIRA

MARIA DO ESPÍRITO SANTO

24-04-1915/ 19-08-2011

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTA MARIA - TAVIRA

MARIA OTÍLIA MARTINS DE BRITO

01-10-1914 / 21-08-2011

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

AMÁLIA DA GRAÇA MARTINS DA SILVA MARIA DO ESPÍRITO SANTO

Santa LuziaAluga-se Moradia T3

C/ duas casas de banho, varanda com vista ria-mar. 500 m mês (mobilada)

Telem: 919 560 789

1 de Setembro de 2011 | 13

TAVIRA

MARIA PEREIRA

83 ANOSAGRADECIMENTO

A sua querida família cumpre o doloroso dever de agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral da sua ente querida, realizado no dia 25 de Agosto, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que mani-festaram o seu pesar e solidariedade. Agradecem também a todos que rezaram Missa do 7º dia pelo seu eterno descanso, celebrada, dia 30 de Agosto de 2011, terça - feira, às 9,00 horas na Igreja de Santiago em Tavira.

“Paz à sua Alma”“Serviços Fúnebres efectuados

pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª”Tavira • Luz • V.R.Stº António

Telm. 964 006 390 - 965 040 428

MARIA PEREIRASANTA MARIA – TAVIRASANTIAGO - TAVIRA

VIRGÍLIO EVARISTO CAVACO

26-10-1932 / 29-08-2011

AGRADECIMENTO Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

DESINFESTAÇÕES, LDA.Olhão

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia

publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. R.A.

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia

publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. P.P

VIRGÍLIO EVARISTO CAVACO

Reze 9 Ave-Marias com uma vela

acessa durante 9 dias, pedindo 3 desejos,

1 de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia

publique este aviso, cumprir-se-á mesmo

que não acredite. E.L.

Page 14: Postal1Set1045

FICHA TÉCNICA

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Director Comercial: Basílio Pires Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Geraldo de Jesus (CO 630), Helga Simão. Design: Pro-fissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encar-nação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defesa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco. Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire, inscrito sob o nº 211 612 no Registo das Empresas Jornalísticas. Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): nº 111 613. Impressão: Imprejor-nal - SA Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:12.190 exemplares

Tubarão avistadoem QuarteiraTerceiro no mês de Agosto

UM TUBARÃO-MARTELO com cerca de três metros foi avis-tado na passada terça-feira a sul de Quarteira pela tri-pulação de uma lancha da Marinha, disse à Lusa fonte da Autoridade Marítima.

De acordo com a mesma fonte, o animal foi avistado a 4,5 milhas da costa (apro-ximadamente oito quilóme-tros), num mês em que já se registaram pelo menos mais dois avistamentos, na praia do Zavial, Vila do Bispo, e na Fuseta, Olhão.

Na praia do Zavial, os banhistas foram mesmo aconselhados pelos nada-dores-salvadores a sair da água, conduta que, segun-do o director de Ciência e Educação do parque temá-tico Zoomarine, é a correcta nestes casos.

“Como com qualquer ani-mal selvagem, deve evitar-se estar próximo dos tubarões e sair da água de forma cal-ma”, referiu Élio Vicente à Lusa, lembrando, contudo, que o animal costuma tam-bém afastar-se na presença de humanos.

De acordo com o biólogo, a presença de tubarões na costa portuguesa “é normal” e o que é “novidade” é o fac-to de estes se aproximarem da costa e os humanos os avistarem.

“Os tubarões sempre esti-veram cá mas não eram vis-tos”, resume, acrescentando que existe uma rota migra-tória de tubarões com pas-sagem pela costa portugue-sa nesta altura do ano.

A migração de várias es-pécies de tubarões por mo-tivos de alimentação ou re-produção em conjunto com o aumento da temperatura da água são factores que

favorecem o avistamento destes animais, explica o biólogo. LUSA

D.R.

última

PUB

POSTAL regressaa 15 de Setembro

O POSTAL regressa na edi-ção de 15 de Setembro ao mesmo tempo que a maio-ria dos portugueses e o país regressam à actividade nor-mal do dia-a-dia.A informação, o rigor e a isenção voltam nessa data para junto dos nossos assi-nantes e leitores.

D.R.