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Postura e Equilíbrio Ms. Roberpaulo Anacleto

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Postura e Equilíbrio

Ms. Roberpaulo Anacleto

MESENCÉFALO

Núcleos do III e IV

Áreas integrativas visuais, auditivas e pupilares

PONTE

Núcleos do V, VI e VII

Áreas de integração visceral (mastigação,

movimentos oculares, expressão facial, ficar os olhos,

salivação, equilíbrio postural)

BULBO

Núcleos do VIII, IX, X, XI (craniana), XII

Áreas de integração visceral ( respiratório,

vasomotor, vomito, tosse, movimentos linguais, etc.)

Principais funções do tronco encefálico

- Integração sensorial e motora entre os núcleos sensitivos e motores

- Regular a medula

- Regulação do estado de consciência através da FR

NÚCLEOS MOTORES DO TRONCO ENCEFÁLICO

III, IV e VI V motor

IX

XI e

XII

VII

III, IV e VI: movimentos oculares

V: mastigação

VII: expressão facial

IX: músculos da laringe e faringe

X: músculos da faringe

XI: músculos do pescoço

XII: movimentos da língua

Núcleos motores do parassimpático

NÚCLEOS MOTORES DO

TRONCO ENCEFÁLICO

SISTEMA

LATERAL

SISTEMA

VENTRO-MEDIAL

No tronco encefálico estão

a) núcleos que originam tratos

descendentes para a medula:

Trato rubro-espinhal

Trato reticulo-espinhal

Trato teto-espinhal

Trato vestibulo-espinhal

b) núcleos motores somáticos e viscerais

especiais:

REFLEXOS MEDIADOS PELO

TRONCO ENCEFÁLICO

Reflexo mentoneano (miotático).

Os fusos musculares são estirados (trigêmeo sensorial) e o masseter contrai

reflexamente (trigêmeo motor). Observe que o o corpo celular do neuronio

aferente está dentro do próprio nucleo.

Função: a gravidade estira o músculo mas graças a esse reflexo, mantemos a

boca fechada.

Reflexo córneo-palpebral

Estimulação

na córnea E

A estimulação mecânica da córnea (trigêmeo) causa o

fechamento bilateral dos olhos (facial) e o

lacrimejamento. O fechamento palpebral ocorre por

causa da estimulação bilateral do núcleo facial e a

secreção lacrimal pela estimulação do núcleo lacrimal

(cujo nervo eferente emerge com o VII par)

Função: proteção contra corpos estranhos.

NISTAGMO VESTIBULAR

Movimento repetitivo dos olhos evocado

pelo sistema vestibular.

Função: manter a imagem nítida sobre

a retina quando a cabeça se move.

PE: cabeça gira para a E, os olhos

giram em sentido oposto com a mesma

aceleração.

Acomodação Visual

Tálamo

MESENCÉFALO

Objetos próximos

Função: manter constantemente a

focalização do objeto sobre a

retina. A aproximação ou

afastamento dos objetos altera a

convexidade do cristalino, através

do controle do músculo ciliar.

Reflexo fotomotor direto

Reflexo fotomotor consensual

Função: regular a intensidade de luz

que entra pela pupila. O aumento de

luz causa miose não só no olho

estimulado como no não estimulado. luz

Midríase

A função da midríase é a de

aumentar a entrada de luz quando

há pouca luminosidade no

ambiente.

A dilatação é causada pelos

neurônios simpáticos da medula

torácica que através do trato teto-

espinhal obtem informações acerca

da redução de luminosidade.

Reflexo de deglutição Áreas integrativas viscerais

que controlam a respiração

Controle da postura

Como o corpo se equilibra contra

a gravidade?

O grande desafio da motricidade: GRAVIDADE

Como sustentar o corpo contra a gravidade, esta força permanente e inexorável?

ARTROPODOS

Exoesqueleto articulado

VERTEBRADOS

Endosqueleto articulado

Atos reflexos

Reações reflexas posturais

Ajustes posturais antecipatórias

- Estabilizar as articulações ósseas,

controlando o TÔNUS MUSCULAR.

- Equilíbrio entre a tensão muscular e a

forca da gravidade

A gravidade age constantemente sobre os fusos

musculares estirando-os. A reação reflexa é do

músculo homônimo responder reflexamente com

um estado de TÔNUS MUSCULAR.

Contração

Estiramento

1. Rotação dos olhos e da

cabeça para direita

2. Rotação da metade

anterior do corpo para o

mesmo lado

3. Rotação da metade

posterior

4. Endireitamento das 4 patas

para baixo e extensão das

patas anteriores.

5. Ao tocar o solo, enrijece as

articulações para evitar a

queda.

Reações posturais seqüência de atos reflexos que culminam com o o ajuste da postura corporal

REAÇÃO DE ENDIREITAMENTO

- seqüência de eventos que leva a rotação

do corpo para se por em pé

REAÇÃO DE SUSTENTAÇAO

- extensão das patas (durante e depois da queda)

Via Lateral

Trato Córtico espinhal e Córtico-nuclear

Trato rubro-espinhal

Via Ventro Medial

Trato Teto espinhal FOR

Trato Vestíbulo-espinhal

Trato Retículo-espinhal

Trato rubro-espinhal.

Projeção contralateral

Controla os músculos distais dos membros, sob o

comando de influencias corticais

Trato vestíbulo-espinhal: responsável pela manutenção da

postura equilibrada do corpo (Reflexos vestibulares)

Trato reticular espinhal pontino

Via EXCITATÓRIA

Motoneurônios homolaterais dos músculos

extensores dos membros inferiores e flexores dos

membros superiores, estabilizando as articulações.

Tonicamente estimulados pelos núcleos vestibulares

e pelos núcleos profundos do cerebelo.

Trato retículo espinhal bulbar

Via INIBITÓRIA para os mesmos motoneurônios

homolaterais controlados pelo sistema pontino

Causa “liberaçao” da influencia inibitória.

Trato teto-espinhal.

Projeção homolateral

Responsável pela orientação reflexa da cabeça e

manutenção da focalização visual aos estímulos visuais

T. Vestíbulo-espinhal

Lateral:ajustes posturais do equilíbrio corporal

Medial: ajustes posturais do tronco e da cabeça

T. reticulo-espinhal

Pontino: ajustes posturais antecipatórios

Bulbar: ajustes posturais antecipatórios

Trato teto-espinhal FOR

Reações de orientação visual e auditiva

SISTEMA VENTRO-MEDIAL

T. rubro-espinhal

Controle coadjuvante da motricidade voluntária

apendicular

Trato córtico-espinhal lateral

Controle da motricidade voluntária apendicular

Trato córtico-espinhal medial

Controle da motricidade voluntária axial

SISTEMA LATERAL

Vias descendentes do Tronco

N. Rubro Coliculo superior, N. vestibulares e FOR

O tronco é influenciado pelo Córtex Motor

EQUILÍBRIO POSTURAL

Situação problema

Dentro de um ônibus em movimento,

estando de pé como garantir o

equilíbrio postural e manter o olhar

fixo na revista do passageiro sentado?

Atividade extensora da musculatura do membros inferiores e da coluna garantida pela ação dos proprioceptores. Evitar a queda enquanto o ônibus oscila aliterando o peso do corpo entre uma e outra perna. Reflexos de nistagmo vestibular para manter imagens nítidas sobre a retina enquanto a cabeça oscila junto com o movimento do ônibus.

Informações sobre a aceleração da cabeça

Informações sobre a propriocepçâo

Processamento motor

Trato vestíbulo-espinhal

Postura e equilíbrio do corpo

Fascículo longitudinal medial

- movimentos oculares (nistagmo fisiológico)

Fibras Ia e IIb dos fusos musculares

Reflexos miotatico

Cerebelo - n. vestibulares (ajustes posturais)

Manter/Corrigir a Postura

Movimentos

Oculares reflexos

LESÕES DO TRONCO ENCEFÁLICO

TRONCO ENECEFÁLICO

Postura de descorticação Extensão dos membros inferiores

Flexão dos membros superiores

Postura de descerebraçâo Extensão dos membros superiores e inferiores

LESOES DO TRONCO ENCEFÁLICO

A) Paciente Descorticado: as influências corticais inibitórias sobre

tronco e a medula foram removidas. Os motoneuronios inferiores só

tem influências do tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo).

A flexão do membro superior é explicada pela presença do núcleo

rubro.

B) Paciente Descerebrado: as influências corticais sobre tronco e a

medula foram removidas + as influencias mesencefalicas. Só a ponte e o bulbo exercem efeitos sobre a medula. A ausência da flexão é explicada pela remoção de influencias rubrais.

A

B

Como explicar a espasticidade extensora?

Há um antagonismo excitatório-Inibitório entre os

Núcleos Reticulares pontinos e bulbares

NMI extensores pernas

NMI flexores dos braços

+ + - -

Trato reticular pontino

Excitatória sobre os motoneurônios homolaterais dos

músculos extensores dos membros inferiores e flexores dos

membros superiores. São tonicamente estimulados pelos

núcleos vestibulares e pelos núcleos profundos do cerebelo.

Trato reticular bulbar

Inibitória sobre os mesmos motoneurônios controlados pelo

sistema pontino.

LESÕES DOS NÚCLEOS MOTORES DA MEDULA OU DO

TRONCO ENCEFÁLICO OU DOS NERVOS PERIFÉRICOS

Paralisia dos músculos

Arreflexia

Atrofia muscular

PARALISIA FLÁCIDA (Síndrome do motoneurônio inferior)

LESÕES DAS VIAS DESCENDENTES

Paralisia dos músculos

Hiperreflexia

PARALISIA ESPÁSTICA (Síndrome do motoneurônio superior)