PPC_AU_2014
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Universidade Nilton Lins
PROJETOPEDAGGICO
Manaus Amazonas
2013
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
SUMRIO
1. APRESENTAO .................................................................................................... 3 2. DADOS GERAIS DA INSTITUIO........................................................................... 3
2.1 A Universidade Nilton Lins.................................................................................. 3 2.2 Dados socioeconmicos da regio ......................................................................... 4 2.3 Perfil e Misso da IES ......................................................................................... 6 2.4 Histrico ............................................................................................................ 8 2.5. Estrutura Organizacional ................................................................................... 11
3. IDENTIFICAO DO CURSO .................................................................................. 18 3.1 Dados Gerais ................................................................................................ 18 3.2 Formas de Acesso ............................................................................................. 19
4. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA .......................................................... 19 4.1. Contexto Educacional ....................................................................................... 19 4.2 Polticas institucionais no mbito do Curso .......................................................... 22 4.3 Objetivos do Curso............................................................................................ 36 4.4 Perfil Profissional do Egresso ............................................................................ 37 4.5 Estrutura Curricular .......................................................................................... 38 4.6 Ementrio e Bibliografia .................................................................................... 45 4.7 Metodologia ..................................................................................................... 74 4.8 Estgio Curricular Supervisionando .................................................................... 76 4.9 Atividades Complementares ............................................................................... 77 4.10 Trabalho Final de Graduao TFG ................................................................. 79 4.11 Apoio ao Discente ........................................................................................... 80 4.12 Aes decorrentes dos processos de avaliao do Curso ...................................... 84 4.13 Procedimentos de avaliao do processo ensino- aprendizagem ........................... 88
5. CORPO DOCENTE ................................................................................................... 91 5.1 O docente da Universidade Nilton Lins ............................................................... 91 5.2 Atuao do Ncleo Docente Estruturante NDE .................................................. 93 5.3 Coordenao do Curso ....................................................................................... 93 5.4 Corpo Docente .................................................................................................. 94
6. INFRAESTRUTURA ................................................................................................. 94 6.1 Instalaes Gerais ............................................................................................. 94 6.2 Biblioteca ......................................................................................................... 95 6.3 Laboratrios especializados.............................................................................. 101
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
1. APRESENTAO
O presente documento apresenta o Projeto Pedaggico do Curso (PPC) de
Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Nilton Lins,autorizado pela
Portaria CUNL N 011 de 09 de novembro de 1999 e reconhecido segundo a Portaria n
3.336 de 26 de setembro de 2005, com renovao do reconhecimento atravs da Portaria n
290 de 02 de Fevereiro de 2011.
2. DADOS GERAIS DA INSTITUIO
2.1 A Universidade Nilton Lins
A Universidade Nilton Lins pessoa jurdica de direito privado, mantida pelo Centro
de Ensino Superior Nilton Lins, CESNL, Pessoa Jurdica de Direito Privado - sem fins
lucrativos - Sociedade, com sede e foro na Avenida Professor Nilton Lins, 3259, Parque das
Laranjeiras, Manaus - AM, CNPJ 04.803.904/0001-06, com registro no Cartrio de Registro
Civil de Pessoas Jurdicas de Manaus, no. 1.385, livro A, no. 23, de 23/12/2003. A
Universidade est situada na Av. Professor Nilton Lins, 3259, Parque das Laranjeiras,
Manaus A. A Instituio foi recredenciada enquanto Centro Universitrio segundo a
Portaria MEC no. 3.676, de 09 de dezembro de 2003, publicada no DOU de 10/12/2003.
Posteriormente, mediante Portaria MEC n 3676/2003 de 09 de dezembro de 2003, a
Instituio obteve seu recredenciamento, pelo prazo de dez anos. Em maio de 2011 houve o
credenciamento da Universidade Nilton Lins, por transformao do Centro Universitrio, de
acordo com a Portaria N. 575, de 13 de maio de 2011, publicada no DOU de 16 de maio de
2011. O curso avaliado funciona no mesmo endereo.
Esta IES assume como misso Educar a Amaznia, ofertando trinta e dois (32)
cursos de graduao, para mais de 10.000 alunos ativos, contando com um corpo de 400
professores, sendo que, destes, 65% mestres e doutores. Com mais de 700 funcionrios,suas
instalaes esto distribudas em uma rea de 1.000.000 m2, tendo apenas 60% de ocupao
predial. Entre estas, um hospital universitrio com 180 leitos, com programa de residncia
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
mdica j em funcionamento. Diversos programas de ps-graduao lato sensu; treze grupos
de pesquisa cadastrados no CNPq com produo cientfica de alto impacto, reconhecida
pelas comisses de avaliao da CAPES nos processos de credenciamento de seus mestrados
e doutorado; 14 laboratrios especializados de pesquisa, dentre os quais um fragmento de
floresta urbana e uma fazenda experimental; programas prprios de bolsas de mestrado, de
iniciao cientfica e de produtividade para pesquisadores, como contrapartida s bolsas
captadas na CAPES, CNPq e FAPEAM, alm de uma forte representatividade nos meios
cientficos e empresariais locais e nacionais. Desde 2006, mantm programa prprio de
Mestrado Acadmico e Mestrado Profissional em Biologia Urbana. Em 2009, aprovou
Mestrado e Doutorado em Aquicultura eDoutorado em Biologia Urbana, totalizando assim
trs (3) mestrados e dois doutorados prprios.
2.2 Dados socioeconmicos da regio
A Amaznia uma regio que apresenta uma grande pluralidade a comear pelas
vrias denominaes que recebe sempre relacionada sua geopoltica e ecossistemas.
Caracteriz-la e traduzir sua importncia exige o resgate de dados alusivos s suas diversas
identidades:
Amaznia Brasileira: rea que corresponde a 42,07% do territrio brasileiro
abrangendo os estados do Amazonas Par, Rondnia, Roraima, Acre, Amap e
Tocantins.
Amaznia Internacional: rea pertencente a nove pases (Brasil, Bolvia Peru,
Colmbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Equador) da qual
63,7% pertence ao Brasil;
Amaznia Legal: rea que abrange os estados do Amazonas, Acre, oeste do
Maranho, Mato Grosso, Rondnia, Par, Roraima e Tocantins, compreendendo 60%
do territrio brasileiro.
Esta IES localiza-se em Manaus, capital do estado do Amazonas, o maior estado
brasileiro ocupando uma rea de 1.570.946.8 km2, com uma populao de 2.812.557
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
habitantes e uma densidade demogrfica de 1,8 hab/ km2. O Estado do Amazonas, cuja
palavra de origem indgena quer dizer rudo de guas, gua que retumba, tem geografia
singular, formada por florestas e rios que ocupam muito de seus 1.570.745,680 km. O
acesso regio feito principalmente por via fluvial ou area. Com mais de trs milhes de
habitantes, o segundo estado de maior densidade demogrfica do Norte. Manaus, a capital,
a maior e mais populosa cidade da regio amaznica.
A unicidade da geografia do Estado acabou permitindo perodos especialmente ricos
e promissores aos amaznidas que oportunizaram enormes avanos em relao s demais
capitais; tendo sido aqui, no corao da Amaznia, inclusive, em 17 de janeiro de 1909,
fundada a primeira universidade brasileira, a Escola Universitria Livre de Manas, mais
tarde denominada Universidade de Manos, atravs da Faculdade de Cincias Jurdicas e
Sociais, Faculdade de Medicina, Faculdade de Cincias e Letras e Faculdade de Engenharia.
Inmeras ocorrncias, durante a fundao e ao longo dos primeiros anos, especialmente a
decadncia econmica da regio em funo do declnio do ciclo da borracha, fragilizaram,
desintegraram e fragmentaram a Universidade, restando o oferecimento de cursos superiores
isolados. Somente em 12 de junho de 1962, atravs da reunificao das instituies de
ensino superior isoladas, o Estado voltou novamente a contar com uma Universidade, agora
denominada Universidade do Amazonas.
Durante sua trajetria histrica o desenvolvimento do Estado esteve comprometido
em funo da histria econmica da regio assim como das poucas iniciativas
governamentais para promover o seu desenvolvimento, fato ocorrido somente com o
advento do modelo Zona Franca de Manaus causador de grande impacto social e econmico.
Assim sendo o estado apresenta um quadro incipiente no que se refere sade, habitao,
gesto ambiental e sanitria, educao entre outros, que necessita ser revertido pela atuao
conjunta do poder pblico, da sociedade organizada e das diferentes parcerias entre os atores
sociais.
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
O Amazonas o segundo estado mais populoso da regio Norte, porm em
comparao s demais Unidades da Federao de baixa densidade demogrfica. No
interior do estado, mais da metade dos domiclios no tm gua encanada, o acesso gua
em todo o estado de 60% e o acesso a rede de esgotos de 47% apresentando o IDH de
0,775. Na rea de sade, a carncia de mdicos na ordem de 8,5 /10 mil habitantes ajuda a
compor um quadro de elevada taxa de mortalidade infantil, agravadas pela insuficincia de
leitos hospitalares cujo ndice de 1,7 por mil habitantes. Na rea da educao, ainda que
dados sobre os ndices de matrculas na educao bsica cheguem mdia de 87,6 %, no
ensino superior atingem apenas 51,6% na rede pblica, fato relacionado a pouca oferta de
vagas. Quanto questo do analfabetismo o ndice de 15,3% porm o analfabetismo
funcional atinge o ndice de 36,1%.A economia do estado encontra seu maior suporte na
indstria (56,9%) e servios (40,4%) reservado agropecuria um tmido percentual de
2,7%.
Paralelamente ausncia de investimentos suficientes em infraestrutura, sade e
educao destaca-se o Polo Industrial do Amazonas, alicerado no setor eletroeletrnico,
responsvel por 1,3% do PIB do pas que mesmo vivendo em uma poca de crise
responsvel pela gerao de empregos no estado. nesse contexto que est inserida a
UNINILTONLINS cuja finalidade no se esgota com a formao de profissionais para o
mundo do trabalho, mas volta-se principalmente para a formao de cidados crticos,
profundos conhecedores da realidade amaznica, capazes de intervirem nessa realidade a
fim de promover mudanas e bem-estar social alterando o quadro de desigualdades
delineado ao longo de sua histria.
2.3 Perfil e Misso da IES
A definio da atuao de uma Instituio de Ensino Superior pressupe a
responsabilidade social com o desenvolvimento global da regio, o que est caracterizado na
sua misso institucional, Educar a Amaznia. Esta misso contempla a relao ecolgica e
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
dialgica com a sociedade, visando difuso das conquistas e benefcios resultantes da
criao cultural e das pesquisas cientficas e tecnolgicas geradas na Instituio.
Esta IES, no cumprimento de sua misso institucional, assume como princpios
bsicos:
a) Ter como base para o trabalho pedaggico, cientfico e cultural, a insero
regional;
b) Desenvolver a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso;
c) Considerar o pluralismo como valor intrnseco concepo do ser universitrio.
Como decorrncias destes princpios, so apontados como objetivos:
a) Contribuir para o desenvolvimento da regio, articulando os programas de
ensino, pesquisa e extenso, tendo como referencial o homem amaznico e suas
necessidades;
b) Ministrar o ensino superior, formando indivduos ticos capazes de exercer a
responsabilidade social na sua prtica profissional;
d) Promover a criao e a difuso do conhecimento por meio de uma prtica crtica-
reflexiva;
e) Desenvolver interao dialgica com a sociedade, potencializando a
reconstruo e a ressignificao de saberes;
f) Manter intercmbios e cooperao com instituies cientficas e culturais,
nacionais e internacionais de modo a ampliar o alcance da ao institucional;
g) Buscar nos processos de avaliao e auto-avaliao subsdios para gesto
participativa, democrtica e autnoma.
Por todo seu caminhar histrico, notvel que a instituio sempre direcionasse as
atividades para a insero regional. Nesse perodo, procurando manter-se fiel sua
identidade e sua misso, a UNINILTONLINS vem se caracterizando pela integrao do
processo de ensino, pesquisa e extenso. Esta misso definida pelo ainda Centro
Universitrio Nilton Lins surgiu da necessidade de melhorar, qualitativamente, o ensino na
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
Regio Norte, buscando integrar a Amaznia mediante um processo educativo global e
articulado, capaz de atender s transformaes e desafios dos novos rumos que esto sendo
delineados para o mundo do trabalho e para as novas relaes institucionais presentes num
mundo a cada dia mais globalizado.
A UNINILTONLINS, Instituio de Ensino Superior instalada na Cidade de
Manaus, Estado do Amazonas, oferta cursos de graduao para mais de 10.000 alunos;
contando com um corpo de professores qualificado contratados em sua ampla maioria por
regime de tempo integral e parcial; instalaes fsicas privilegiadas, em uma rea de
1.000.000 m2, com apenas 60% de ocupao predial, destas um hospital com 180 leitos, com
programa de residncia mdica j em funcionamento; diversos programas de ps-graduao
lato sensu; doze (12) grupos de pesquisa cadastrados no CNPq com produo cientfica,
reconhecida pelas comisses de avaliao da CAPES nos processos de credenciamento de
seus mestrados e doutorado; laboratrios especializados de pesquisa, dentre os quais um
fragmento de floresta urbana e uma fazenda experimental; financiamento prprio para bolsas
de mestrado e de iniciao cientfica como contrapartida s bolsas captadas na CAPES,
CNPq e FAPEAM; em andamento o segundo mestrado interinstitucional em Cincias
Jurdicas em convnio com a Universidade Federal da Paraba, tendo havido uma turma, j
concluda em Psicologia Social; programa prprio de Mestrado Acadmico e Mestrado
Profissional em Biologia Urbana, j na oferta da quarta turma; tendo credenciado programa
prprio de Mestrado em Aquicultura e Doutorado em Biologia Urbana, totalizando assim
trs (3) mestrados e um doutorado prprios, compreende sua importncia para o contexto
regional; forte representatividade nos meios cientficos e empresariais locais e nacionais;
assim enquanto reafirmamos compromisso com a Educao, confirmamos que cumprimos
requisitos para a transformao em Universidade.
2.4 Histrico
A UNINILTONLINS faz parte do complexo educacional fundado em 1988, pelo
Professor Nilton Costa Lins, administrador, advogado e ex-professor da Universidade
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
Federal do Amazonas que construiu um novo conceito na educao superior da regio
Amaznica.
So ofertados cursos de graduao em instalaes fsicas privilegiadas, numa rea de
1.000.000 m2, com apenas 60% de ocupao predial e fragmento de reserva florestal
intocvel; prdios funcionais, com mais de 600 salas de aula, laboratrios especializados de
pesquisa, dentre os quais uma fazenda experimental, auditrios, sendo, um deles, o maior da
cidade, com capacidade para 4000 pessoas, reas livres, complexo desportivo, bibliotecas,
com acervo superior a 100.000 livros, hospital com 180 leitos, destes 52% destinados ao
sistema nico de sade; com programa de residncia mdica j em funcionamento,
encaminhou a trajetria que contempla forte engajamento com a regio em que se insere.
A instituio instituiu diversos programas de ps-graduao lato sensu; contando
com treze (13) grupos de pesquisa cadastrados no CNPq com produo cientfica de alto
impacto, reconhecida pelas comisses de avaliao da CAPES nos processos de
credenciamento de seus mestrados e doutorado; financiamento prprio para bolsas de
mestrado e de iniciao cientfica como contrapartida s bolsas captadas na CAPES, CNPq e
FAPEAM; em andamento o segundo mestrado interinstitucional em Cincias Jurdicas,
com a Universidade Federal da Paraba, tendo havido uma turma, j concluda em Psicologia
Social; programa prprio de Mestrado Acadmico e Mestrado Profissional em Biologia
Urbana, j na oferta da quarta turma; tendo credenciado programa prprio de Mestrado e
Doutorado em Aquicultura e Doutorado em Biologia Urbana, alm da participao do
Doutorado em Rede de Ensino de Cincias e Matemtica, totalizando assim trs mestrados e
trs doutorados; forte representatividade nos meios cientficos e empresariais locais e
nacionais.
A trajetria da Instituio, em seu nascedouro, foi ancorada na enorme experincia
de seu fundador, Nilton Costa Lins, professor da Universidade Federal do Amazonas
UFAM e assessor direto da reitoria daquela IFES, tendo tido desempenho decisivo na
coordenao das diversas equipes que trabalharam poca na UFAM, formulando propostas
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
para oferta e reconhecimento de cursos de extrema importncia para a regio, a exemplo do
curso de medicina. Visionrio, sempre compreendeu a dimenso da regio amaznica e do
quo necessrio se fazia a formao de uma juventude pelo vis da Educao para a garantia
da integridade regional a partir de um modelo de sustentabilidade. Iniciou e manteve Escola
de Educao Infantil ede Ensino Fundamental e Mdio, pela certeza que sempre teve de sua
vocao; assim em 1988 fundou o Centro de Ensino Superior da Amaznia, com oferta de
vagas para os cursos de Administrao e Cincias Contbeis, oportunizando aos manauaras
maiores condies de acesso ao ensino superior. A Instituio, que adotou a misso Educar
a Amaznia, desenhou um conjunto de objetivos e metas voltadas a um trabalho engajado
com seu entorno, em sintonia com a regio e com forte responsabilidade social.
O amadurecimento institucional, ao longo do tempo abriu espao para a criao dos
cursos de direito, turismo e comunicao social, nos primeiros anos. A partir de 1997, com o
conhecimento adquirido em quase uma dcada de trabalho e em razo das problemticas
regionais teve incio a construo de Projetos Pedaggicos para o oferecimento de cursos da
rea da sade, inexistentes no Estado; desta forma no incio da dcada foram formados pela
instituio os primeiros fisioterapeutas, fonoaudilogos, nutricionistas; carreiras
responsveis por melhorar de forma significativa os indicadores de sade pblica.
Desde a elaborao dos primeiros documentos, estatuto e regimento, pode ser
facilmente percebido pelo corpo social da Instituio a construo de uma identidade
responsvel com a regio, notadamente marcada pela compreenso de um modelo de
instituio do norte do Brasil, na cidade de Manaus, com forte interao com o Polo
Industrial, principal referncia econmica do Estado e um dos mais produtivos do Pas. H
uma clara proximidade com os poderes pblicos estaduais e municipais a partir da
qualificao de profissionais formados em matrizes curriculares capazes de oportunizar forte
interferncia nas questes sociais licenciaturas, bacharelado em cincias ambientais e
enfermagem. A partir das aulas prticas e do cumprimento das exigncias dos estgios, nos
cursos de sade, engenharias e tecnologias, foram iniciadas diversas unidades de campo: em
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
hospitais da rede pblica, para que a compreenso do sistema nico fosse incorporada ao
ambiente formador; em setores da prefeitura, enquanto contribuio para estudos sobre
impacto ambiental; com as indstrias instaladas, enquanto projetos sobre resduos lquidos e
slidos; por projetos de revitalizao de reas degradadas e abandonadas. A Instituio tem
ntima e forte interao com o municpio de Manause sua regio metropolitana, conhecendo
suas problemticas.
A maturidade institucional permitiu no ano de 1999, o credenciamento em Centro
Universitrio, que se deu a partir dos resultados alcanados na avaliao externa (Decreto n.
204 de 22/10/1999) credenciando a Universidade Nilton Lins por perodo de cinco anos. A
renovao do credenciamento, pedido de forma voluntria, em prazo inferior ao concedido,
aconteceu em 2003, por dez anos. Enquanto Centro Universitrio foi-se firmando a
excelncia no ensino, consolidada a partir de aes concretas de extenso e do desenho
inicial de uma poltica de investimentos em pesquisa, que acabou oportunizando a instalao
dos primeiros laboratrios e a fixao de doutores na instituio.
A Instituio foi recredenciada enquanto Centro Universitrio segundo a Portaria
MEC no. 3.676, de 09 de dezembro de 2003, publicada no DOU de 10/12/2003.
Posteriormente, mediante Portaria MEC n 3676/2003 de 09 de dezembro de 2003, a
Instituio obteve seu recredenciamento, pelo prazo de dez anos. Em maio de 2011 houve o
credenciamento da Universidade Nilton Lins, por transformao do Centro Universitrio, de
acordo com a Portaria N. 575, de 13 de maio de 2011, publicada no DOU de 16 de maio de
2011.
2.5. Estrutura Organizacional
A Universidade Nilton Lins desenha sua estrutura organizacional na composio de
rgos de natureza deliberativa e executiva.
O Conselho Deliberativo rgo deliberativo e normativo, com competncia para a
definio das diretrizes e polticas gerais da Universidade. O Conselho de Ensino, Pesquisa e
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
Extenso rgo superior de deliberao, responsvel pela formatao de todas as
atividades de ensino, pesquisa e extenso.
Conforme a estrutura organizacional, a Chancelaria, Reitoria, Vice-Reitoria, Pr-
Reitoria de Administrao, Oramento e Finanas, Pr-Reitoria de Extenso, Pr-Reitoria de
Planejamento e Avaliao, Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao e Pr-Reitoria de
Ensino de Graduao so rgos da Administrao Superior de natureza deliberativa.
Na gesto acadmica de cursos e programas, so rgos deliberativos os Colegiados
de rea e Cursos e o Comit de tica; as Coordenaes de rea e de Cursos so rgos
executivos.
Esta IES dispe, entre outros, dos servios de rgos suplementares, como o de
Registro, Convnios, Bibliotecas.
A Estrutura Organizacional assim composta:
rgosColegiados:
ConselhoDeliberativo;
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.
rgos da Administrao Superior:
Chancelaria;
Reitoria;
Vice-Reitoria;
Pr-Reitoria de Administrao e Finanas;
Pr-Reitoria de Extenso;
Pr-Reitoria de Planejamento e Avaliao;
Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao;
Pr-Reitoria de Ensino de Graduao.
rgos de Assessoria a Direo Superior:
Gabinetes;
Assessorias.
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
rgosIntermedirios:
Departamento de Administrao;
Departamento de Oramento e Finanas;
Coordenadoria Geral de Planejamento e Avaliao;
Coordenadoria de Planejamento;
Coordenadoria de Avaliao e Desenvolvimento;
Coordenadoria de AssuntosComunitrios;
Coordenadoria de CapacitaoProfissional;
Coordenadoria de Apoio e Desenvolvimento Pesquisa;
Coordenadoria de Ps-Graduao;
Coordenadorias de rea e de Cursos;
Coordenadoria de Educao a Distncia.
O Conselho Deliberativo composto pelo Chanceler, Reitor, como presidente, Vice-
Reitor, representante da Mantenedora, Pr-Reitores, representantes do colegiado de
professores, representantes discentes, representante do corpo administrativo, representante
da comunidade e representante da Comisso Prpria de Avaliao.
Compete, de forma primordial, ao Conselho Deliberativo definir a poltica
educacional da IES.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso composto pelo Chanceler, Reitor,
como presidente, Vice-Reitor, representante da Mantenedora, Pr-Reitores, representantes
do Colegiado de Professores, representantes discentes, representante do corpo
administrativo, representante da comunidade e representante da CPA. A representao do
corpo de professores, os representantes discentes e o representante do corpo administrativo
no podem participar concomitantemente do Conselho Deliberativo, assim como seus
suplentes.
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
Compete fundamentalmente ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso o
acompanhamento das aes do ensino, da pesquisa e da extenso, na construo da misso
pela via da insero nas problemticas regionais.
Os Conselhos so instncias finais de deliberao e homologao. Com mxima
independnciarepresentam a construo dos interesses de todo o corpo social da IES.
A instituio preconiza a descentralizao em todos os nveis quando compreende
instncias de deciso de forma pontual. Das decises das Coordenadorias cabe recurso, para
as Pr-Reitorias; das decises tomadas nas Pr-Reitorias cabe recurso encaminhado a
Reitoria, e, desta, para os Conselhos; no havendo obrigatoriedade no cumprimento da
sequncia em razo de situaes extraordinrias.
A Gesto Acadmica est consubstanciada nas prticas do colegiado de
Coordenadores e de Cursos; entendendo aqui Colegiado como todo o grupo de
Coordenadores de rea e todo o conjunto de docentes engajados em um curso. No se trata,
portanto, de rgos, e sim de instncias deliberativas e executivas. atribuio do
Colegiado de Coordenadores o zelo pelo cumprimento das polticas da Instituio, pelo
cumprimento do calendrio acadmico, pelo alinhamento das prticas nos diversos cursos
que formam a rea, pelo zelo com as instalaes fsicas onde os cursos funcionam.
composto por todos os Coordenadores de rea, que so indicados pela Reitora. Ao
Colegiado de Curso, constitudo do corpo docente, gerido por um Coordenador, dentre os
pares, indicado pela Reitoria, compete execuo das atividades acadmicas em todas as
suas prticas. Dentre suas funes est a permanente anlise da matriz curricular, o
estabelecimento das aes externas do curso, o exame de todos os processos de
aproveitamento dos estudos solicitados por alunos em processo de transferncia, o exame de
atos dos docentes que no correspondam prtica da educao preconizada na Instituio.
A Ps-Graduao tem tambm colegiado prprio composto por representantes do
corpo docente e administrativo da Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao, com as
atribuies de elaborar os regulamentos especficos da ps-graduao, de avaliar e aprovar
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
em sua instncia os programas de ps-graduao, de estabelecer diretriz quanto ao trabalho
de concluso dos cursos e de analisar todos os processos inerentes aos discentes.
Todos os demais rgos da instituio so, em sua essncia, de apoio s atividades
acadmicas. Em razo do avanado estgio de informatizao em todas as rotinas da
Instituio h setores que tem como instrumento de trabalho computadores com
configurao adequada, garantindo a guarda dos dados e a agilidade na transmisso. O
sistema acadmico existente contempla a interao em tempo real de professores, tcnico-
administrativos e discentes com a IES.
Os setores que so componentes da Biblioteca, do Registro dos assentamentos dos
discentes, de Arquivo, garantem uma relao mais estreita com as aes dirias da produo
do conhecimento.
A Universidade por essncia deve permanecer sempre livre de amarras que possam
desfigur-la. A construo de seus objetivos; o conhecer suas caractersticas, de
regionalismo, quando for o caso, a contemplao de todas as tendncias em suas matrizes,
contedos, linhas de pesquisa, aes de extenso, so as essncias da independncia pela
construo do conhecimento.A Universidade Nilton Lins goza de autonomia administrativa,
oramentrio-financeira e didtico-pedaggica em ralao Mantenedora com quem
mantm intensa relao de comunicao e estmulo.
Em todos os Conselhos h um (1) representante da Mantenedora, com direito a voz e
voto, participando, portanto, de forma efetiva das polticas maiores da IES e da constituio
das diretrizes que vo permear a existncia da instituio.
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
CHANCELARIA
PR-REITORIA DE
EXTENSO
PR-REITORIA DE
PLANEJAMENTO E
AVALIAO
PR-REITORIA DE PESQUISA E
PS-GRADUAO
PR-REITORIA DE
ENSINO DE
GRADUAO
PR-REITORIA DE
ADMINISTRAO,
ORAMENTO E
FINANAS
NCLEO DE
ATENDIMENTO
PSICOSSOCIAL
NCLEOS DE
CONVNIOS
NCLEO DE REGISTRO
E CONTROLE
ACADMICO
NCLEO DE APOIO AO
DOCENTE
BIBLIOTECA CENTRAL
CONSELHO
DELIBERATIVO
CONSELHO DE ENSINO,
PESQUISA E EXTENSO
REITORIA
VICE-REITORIA
ASSESSORIA GABINETE
COMIT DE TICA EM
PESQUISA
COMISSO PRPRIA DE
AVALIAO
Figura 1. Organograma institucional Universidade Nilton Lins
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PR-REITORIA DE
ENSINO DE
GRADUAO
ASSESSORIA
COORDENADORIA
DA REA DE
CINCIAS EXATAS
E DA TERRA
COORDENADORIA
DA REA DE
ENGENHARIAS E
TECNOLOGIAS
COORDENADORIA
DA REA DE
CINCIAS
HUMANAS E
SOCIAIS
COORDENADORIA
DA REA DE
CINCIAS SOCIAIS
APLICADAS
COORDENADORIA
DE CINCIAS
BIOLGICAS E
SADE
COORDENADORIA
DA REA DE
EDUCAO
DISTNCIA
COORDENADORIA
DE
LICENCIATURAS
COORDENAO
DO CURSO DE
ARQUITETURA E
URBANISMO
Figura 2. Organograma institucional da Pr-Reitoria de Ensino de Graduao da UNINILTONLINS
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PROJETO PEDAGGICO
ARQUITETURA E URBANISMO
3. IDENTIFICAO DO CURSO
3.1 Dados Gerais
a) Nome do curso:Arquitetura e Urbanismo
b) Endereo de funcionamento do curso: Av. Professor Nilton Lins, 3259. Parque das
Laranjeiras - CEP: 69058-030 Manaus - Amazonas
c) Ato legal de Autorizao: Portaria CUNL N11 de 09/11/1999
d) Nmero de vagas oferecidas: 120 vagas anuais
e) Regime letivo: semestral
f) Turnos de funcionamento do curso: matutino e noturno
g) Carga horria total do curso (em horas): 4.240 h/a.
h)Tempo de Integralizao Curricular:
- Prazo Mnimo: 05 anos
- Prazo Mximo: 07 anos
i) Identificao da coordenadora do curso:
- Ana Lucia Nascentes da Silva Abrahim, professora da instituio desde 2003, e
coordenadora do curso a partir de julho de 2009.
j) Perfil da coordenadora do curso: arquiteta e urbanista, graduada pela Universidade Santa
rsula (RJ) em 1976; Mestre (2003) em Sociedade e Cultura na Amaznia, na rea de
concentrao em Processos Socioculturais na Amaznia, pela Universidade Federal do
Amazonas UFAM. Temps-graduao em Administrao de Projetos Culturais pela Escola
Brasileira de Administrao Pblica da Fundao Getlio Vargas (FGV), e Metodologia e
Projetos de Desenvolvimento Municipal e Urbano, pela Escola Nacional de Servios Urbanos
ENSUR, Instituto Brasileiro de Administrao Municipal IBAM, sob os auspcios da
Secretaria de Articulao com os Estados e Municpios SAREM, Secretaria dePlanejamento
da Presidncia da Repblica.Atualmente Professora Efetivacom dedicao integral (40
horas) e membro da diretoria da ABEA Associao Brasileira de Ensino de Arquitetura, da
qual a UNINILTONLINS associada.
k) Composio, titulao, regime de trabalho e permanncia sem interrupo dos integrantes
do Ncleo Docente Estruturante NDE;
Fazem parte do NDE os professores: Taise Costa de Farias, Ana Lcia Abrahim, Antnio
Estanilau Sanches, Joo Tito Borges, Ana do Nascimento Guerreiro e Dario Duran Gutierrez.
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
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O Ncleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Arquitetura e Urbanismo, atende
rigorosamente a todos os requisitos apontados no tocante titulao, formao acadmica e
regime de contratao de trabalho, sendo constitudo por seis professores. O tempo mdio de
permanncia do corpo docente no curso de Arquitetura e Urbanismo de aproximadamente 5
anos e 9 meses.
3.2 Formas de Acesso
O aluno ingressa no curso de Arquitetura e Urbanismo por meio do processo seletivo
ou transferncia entre instituies, mediante a realizao de uma avaliao de conhecimentos
especficos do curso e anlise da matriz curricular. Poder tambm ingressar no curso o aluno
graduado na rea de Cincias Exatas, mediante avaliao, dependendo da existncia de vagas.
4. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA
4.1. Contexto Educacional
O Amazonas um Estado diferenciado pela sua biodiversidade e riqueza natural. Sua
capital, Manaus, o stimo maior municpio do Brasil de acordo com o censo populacional
2010, abrigando na atualidade mais de 1,8 milhes de habitantes, com crescimento
continuado. A regio encontra-se em franco desenvolvimento e crescimento, tendo no
comrcio e negcios seu maior potencial econmico em atividade, alm de um importante
polo industrial, um polo de produo de gs natural e petrleo, alm de mineradoras e
atividades agroflorestais. Nos ltimos treze anos, considerando a criao de cinco cursos de
Arquitetura em Manaus, o nmero de profissionais arquitetos e urbanistasno Amazonas
aumentou significativamente, mas ainda de forma incompatvel ao crescimento econmico e
populacional, sendo ainda insuficiente para atender a demanda do mercado. Segundo dados
do novo Conselho de Arquitetura e Urbanismo CAU/Amazonas h em torno de 1.050
arquitetos registradosnaquele conselho. Desta forma compreende-se a necessidade de
formao de recursos humanos com habilidades essenciais para responder os desafios da
Arquitetura e Urbanismo, capaz de identificar e resolver os desafios da transformao do
espao em consonncia com os conhecimentos tecnolgicos e em ressonncia com as
premissas ambientais especficos da regio amaznica, contribuindo assim para um
desenvolvimento econmico sustentvel comprometido com as peculiaridades ambientais da
regio.
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
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A concepo do curso resultou de longas conversas e reflexes do grupo de trabalho
que o desenvolveu, com a participao direta ou indireta, de reconhecidos profissionais com
atuao em Manaus, entre membros de diversas associaes de classe como o Instituto de
Arquitetos do Brasil - IAB/AM, a Associao dos Engenheiros e Arquitetos do Amazonas -
AEAA, a Unio Internacional de Arquitetos - UIA, bem como do curso de Engenharia da
Universidade do Estado do Amazonas e do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia - CREA AM/RR, que de maneira bastante representativa expressa o pensamento e
a experincia dos profissionais que atuam em Manaus, buscando atender, na formao do
futuro profissional, requisitos necessrios a uma atuao inclume e apropriada realidade
regional.
A criao do curso de Arquitetura e Urbanismo em Manaus nos moldes implantados na
Universidade Nilton Lins, em funo da forma plural e envolvente como foi concebido e
como tem sido vivenciado, veio no s oportunizar a realizao de uma experincia de
formao de arquitetos capazes de entender a realidade amaznica e sobre ela atuar, mas
tambm possibilitar a todos que participaram do processo um repensar sobre as bases de
ensino de arquitetura e contribuir para a busca de novos e aprimorados caminhos.
A proposta decorreu da apresentao, debates e reformulaes, das vrias hipteses de
organizao para a matriz curricular, onde sempre permeou a livre manifestao, e a
expresso da diversidade de formao e experincia dos arquitetos que compuseram o grupo
de trabalho, oriundos de diferentes faculdades do Brasil e com vises diferenciadas no s do
fenmeno arquitetnico, mas, por extenso, da formulao do ensino de arquitetura numa
cidade como Manaus, uma metrpole no trpico mido. O foco foi conceber um curso capaz
de proporcionar aos novos arquitetos, uma formao que os habilitasse, a partir de uma viso
autctone, a serem teis aos desgnios futuros da sociedade Amaznica e, em particular,
amazonense e manauara, caracterizada pela ausncia da atuao desse profissional, ao longo
de toda sua evoluo urbana.
Fruto de reflexo coletiva, o PPC contempla as peculiaridades institucionais e locais
para a formao de profissionais com excelncia. Este documento considera, assim como os
PPC dos demais cursos ofertados pela IES, as polticas de ensino, pesquisa e extenso
definidas nos projetos oficiais da instituio, tais como o Projeto Pedaggico Institucional
(PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), sem perder de vista o contexto
regional onde o curso est inserido e o perfil do aluno que a instituio objetiva formar.
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
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O Curso de Graduao em Arquitetura e Urbanismo pretende formar profissionais
capazes de oferecer solues competentes e eficazes aos problemas identificados em diversas
reas como construo civil, planejamento urbano, infraestrutura urbana, bem como na rea
de desenvolvimento urbano e regional, com a proposta de se criar duas nfases: planejamento
urbano e sustentabilidade na arquitetura e urbanismo. Ressalta-se que o ttulo que o egresso
recebe quando da sua colao de grau de arquiteto e urbanista, sendo que as disciplinas
cursadas em uma das nfases escolhidas vo acrescentar conhecimento ao seu currculo, e ser
um diferencial quando da sua atuao no mercado, especialmente na regio Norte que possui
expressiva taxa de crescimento populacional urbano e desenvolvimento tecnolgico e
industrial, sobre a faceta de abrigar a maior floresta tropical contnua do planeta em tempos de
alteraes climticas e um grande potencial mercadolgico e de investimentos para esta
regio administrativa do Brasil.
Atualmente, o contexto de gerenciamento da sociedade em todos os setores desde o
educacional, industrial at comrcio e rgos da administrao pblica, est voltado ao
atendimento das normas tcnicas e regulamentos legais para observao s exigncias do
mercado e da qualidade de vida da populao. Esse perfil da nova dinmica social declara
crescente demanda por profissionais qualificados para criar e executar solues que tornem as
atividades alm de sustentveis, economicamente viveis e promotoras da justia social.
Em Manaus-AM de maneira especial, o Polo Industrial de Manaus (PIM) participa
com a maior parte do PIB gerado no Estado, sendo esta capital a sexta economia do Pas e
dcima unidade federativa brasileira em PIB per capita. Nessa seara vale ressaltar que alm de
intensa e produtiva atividade industrial, o Brasil ruma na direo do crescimento continuado
com a presena dos grandes eventos internacionais, ao mesmo tempo em que existe uma
grande quantidade de investimento no setor de construo civil do Brasil e de programas
habitacionais de interesse social. Quanto primeira questo, torcemos para que os maiores
investimentos no sejam apenas feitos na reforma e na construo de novos equipamentos
esportivos, mas tambm no aumento de aeroportos e portos, fortalecendo tambm a segurana
pblica, melhorando o saneamento bsico e a qualidade de vida nas cidades, colocando a
construo civil do Brasil tambm na direo do turismo sustentvel. Melhoras na mobilidade
urbana, com investimentos em transporte e vias pblicas sero outro importante legado dos
eventos, e a populao deve cobrar isso, se deseja ver no futuro um planejamento urbano
realmente positivo no Brasil. O governo do Brasil deve estar presente, oferecendo
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
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financiamentos competitivos e programas que garantam o fluxo financeiro necessrio para um
crescimento sustentvel das cidades no pas. O Brasil vive um perodo muito especial em sua
histria, e um cenrio ainda mais interessante na rea da construo civil, uma das reas para
as quais vale a pena manter os olhos abertos.
Uma caracterstica diferenciada do curso de Graduao em Arquitetura e Urbanismo
da Universidade Nilton Lins est no fato de que a quase totalidade dos discentes e docentes
do curso so profissionais atuantes em reas afins. Assim sendo, a atuao na rea passa a ser
um elo facilitador para que os alunos possam ter oportunidades de desenvolver aes
extracurriculares junto com seus professores do curso, com caractersticas de estgios e
trabalhos de iniciao cientfica, trabalhos de extenso, projetos e ensaios de laboratrio, bem
como visitas tcnicas, entre outros.
Afinada com este raciocnio, a UNINILTONLINS vem conduzindo os cursos Lato
Sensu de Gesto Ambiental e Saneamento Ambiental e Strictu Sensu em Biologia Urbana e
Aquicultura que so reas correlatas, no que tange a adequao socioambiental, ao curso de
Arquitetura e Urbanismo, tendo j formado centenas de alunos especialistas e 40 mestres. A
UNINILTONLINS busca no apenas desenvolver o seu projeto institucional e pedaggico,
mas tambm cumprir seus objetivos sociais, visando o desenvolvimento regional. Neste
sentido, a regio Amaznica apresenta, indiscutivelmente, caractersticas tpicas no que tange
s suas caractersticas ambientais e culturais, com uma demanda por profissionais para
atuarem nas reas de urbanismo e planejamento urbano, arquitetura e construo civil,
geotecnia, transportes, recursos hdricos, saneamento bsico e meio ambiente. A
UNINILTONLINS reconhece a importncia e a necessidade desses profissionais para a
Regio Amaznica, em especial para o Estado do Amazonas com seus 62 municpios.
4.2 Polticas institucionais no mbito do Curso
O PDI, implementado a partir da solicitao de recredenciamento do Centro
Universitrio, contm informaes pertinentes sobre a IES no que se refere a sua identidade,
organizao, metas e cronograma de expanso, contemplando s reas do ensino, pesquisa e
extenso. Os macro referenciais estabelecidos no PDI,para um arco temporal
definido,constituem o balizamento para a construo permanente e para a vivncia dos PCCs,
enquanto instrumento que norteia a busca de concretizao dos desafios e utopias que a
instituio encontra a partir de sua misso, de seus princpios e de suas polticas. Todas as
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concepes que subjazem s polticas de ensino, da pesquisa e da extenso da questo
acadmica esto voltadas para a soluo dos problemas amaznicos, encontrando seus
pressupostos terico-metodolgicos nas grandes questes urbanas e ambientais amaznicas,
em articulao com a misso institucional de "Educar a Amaznia". Este eixo garante que as
diferentes polticas encontrem constantes e duradouros pontos de interseco e que as diversas
aes do cotidiano sejam carregadas de significados. O PDI preocupa-se com a definio de
polticas e de metas que encontram ressonncia no PPC do curso, que traduz em programas,
aes e atividades concretas as definies polticas constantes no PDI. O trabalho de difuso e
de internalizao dos documentos e de seus valores constante e abrange todas as categorias
que compem o corpo social da instituio. Contribuem para tanto as instncias colegiadas, as
sistemticas formais e todos os grupos e mecanismos informais que participam da vivncia
institucional.
A busca da coerncia entre os diversos instrumentos acadmicos e de gesto, , na
verdade, a busca para uma insero coerente no meio em que a instituio est inserida.
Representa, tambm, o desafio crescente de fazer com que cada aluno que participa da
experincia educativa da IES seja um multiplicador de seus valores e de seus desafios,
contribuindo significativamente com a melhoria da regio. Neste sentido, o agir constante e
dirio do ensino, da pesquisa, da extenso e da gesto acadmica podero ser meios
privilegiados da concretizao dos propsitos institucionais. Coerentemente com o PDI as
polticas de ensino, pesquisa e extenso do curso so plenamente implementadas no mbito do
curso a partir das seguintes manifestaes:
Implementao das Polticas de Ensino
Articulao entre o curso e as pr-reitorias de graduao e de planejamento e
avaliao, buscando aperfeioar o processo seletivo, implementando sistemticas
inovadoras e adaptando o aluno matriz curricular atravs de programas especiais de
ambientao, acolhida e nivelamento;
Implementao e aprimoramento dos programas de nivelamento para discentes;
Participao intensiva do curso no Programa de Capacitao permanente do corpo
docente;
Estmulo da titulao do corpo docente em consonncia com as necessidades e linhas
de atuao do curso;
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
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Ampliao dos espaos que possibilitem maior oferta de aulas prticas e estgios;
Formatao, reconhecimento e aperfeioamento contnuo da matriz curricular em
consonncia com o desenvolvimento das cincias e a misso da instituio;
Permanente mapeamento do egresso, atravs de sistemticas que permitam seu
acompanhamento e sua insero profissional;
Sensibilizao permanente dos alunos com dificuldades financeiras na vida
universitria estimulando-os a participarde programas de manuteno prprio e
conveniados (Programas Bolsa Universidade, Programa EducamaisBrasil, Fies);
Ampliao do intercmbio de docentes e discentes com Instituies Nacionais e
Internacionais conveniadas;
Incentivo aos docentes quanto realizao de Mestrados e Doutorados, visando a
capacitao docente e o fortalecimento da pesquisa;
Implementao das Polticas de Pesquisa
Consolidao e ampliao do grupo de pesquisadores mestres e doutores, em
condies de sustentar as linhas de pesquisa e da iniciao cientfica do curso;
Estmulo ao engajamento na pesquisa de acordo com cronograma e financiamento
prprios e de agncias de fomento;
Intercmbios com instituies e empresas incentivadoras de pesquisa;
Consolidao da Iniciao Cientfica, com aplicao de bolsas e estmulo de
programas de voluntariado;
Consolidao dos atuais grupos de pesquisa e implementao de novos grupos que
atendam as diversas reas do conhecimento atendidas pela instituio e que respondam
s peculiaridades regionais;
Consolidao e ampliao dos atuais ndices de produtividade docente;
Articulao com o Governo do Estado, em particular com a Secretaria de Cincia e
Tecnologia e a Universidade Estadual do Amazonas, no que tange a realizao de
programas de stricto sensu consorciados e o intercmbio e financiamento de
pesquisas;
Manter o compromisso da responsabilidade social em todas as aes de pesquisa do
curso;
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
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Difuso do Comit de tica na Pesquisa.
A Universidade Nilton Lins estimula a pesquisa e a produo cientfica, visando
ampliao da produo do saber, fortemente integrada realidade local. As atividades de
pesquisa esto estreitamente associadas s atividades de ensino de graduao, de extenso e
de ps-graduao. Nesta perspectiva, a Instituio adota uma Poltica Institucional de
Pesquisa, claramente explicitada em seu PDI, voltada para a soluo dos problemas
amaznicos.
O Programa de Iniciao Cientfica contribui para a consolidao da pesquisa no
curso, ao mesmo tempo em que constitui uma oportunidade de qualificao acadmica dos
alunos. Os editais de iniciao cientfica destinados aos acadmicos e oferecem bolsas no
padro CNPq. Os alunos so selecionados atravs de editais aprovados por Instituies de
pesquisa (INPA, UEA entre outras) e amplamente divulgados. Os alunos participantes so
mensalmente avaliados atravs de relatrios de atividades e semestralmente nas Jornadas de
Iniciao Cientfica.
Os cursos stricto sensu da Universidade Nilton Lins so resultante de decises
estratgicas traada no PDI Plano de Desenvolvimento Institucional, que induz uma Poltica
de Pesquisa alicerada em princpios solidamente construdos: o trabalho pedaggico,
cientfico e cultural; a insero regional; a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extenso; o pluralismo como valor intrnseco concepo do Ser Universitrio. Como
decorrncias dos princpios so apontadosobjetivos estratgicos para alcanar suas
finalidades, destacando a contribuio para o desenvolvimento da regio, articulando os
programas de ensino, pesquisa e extenso, tendo como referencial o homem amaznico e suas
necessidades.
Os resultados da pesquisa podem ser evidenciados nos cursos stricto sensu
implementados.
CURSO NVEL ANO DE
IMPLANTAO
CONCEITO
CAPES
Biologia Urbana Mestrado Acadmico 2006 3
Biologia Urbana Mestrado Profissional 2006 3
Biologia Urbana Doutorado 2010 4
Aquicultura Mestrado 2010 4
Aquicultura Doutorado 2010 4
Ensino de Cincias e Matemtica-
Rede REAMEC (Rede Amaznica
Ensino de Cincias e Matemtica)
Doutorado
2010
4
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Os primeiros passos voltados para os cursos stricto sensu foramdirecionados
Biologia Urbana. A recomendao da CAPES menciona a inovao da proposta e sua forte
insero regional, reconhecendo a demanda reprimida por este tipo de ao na regio. Trata-se
da mais nova oportunidade para profissionais das cincias da vida e reas afins, de formao e
atuao em temas relacionados Biologia especficos de ambientes urbanos.
especialmente relevante, a enorme importncia do Programa para a regio
amaznica, cujas preocupaes centram-se na floresta e na biodiversidade, sendo reduzida a
ateno para o crescimento urbano desordenado que requer estudos na rea biolgica com
urgncia. preciso ter sempre em considerao que a mesma presso que o homem exerce
sobre a biodiversidade, esta exerce sobre o homem nas reas de transio, particularmente no
que se refere exposio do homem s doenas tropicais. Da mesma forma, a deposio de
lixo urbano em cidade tropical com cerca de dois milhes de pessoas gera um volume
considervel de lixiviveis txicos que atinge os igaraps prximos a Manaus. Outra
abordagem relevante nas dissertaes do programa relaciona-se produo e conservao
de alimentos em clima tropical. Sem dvida, os resultados produzidos at aqui so
importantes para a gesto pblica e avanos no manejo de reas degradadas pela ocupao
urbana.
Alm dos cursos prprios, houve oferta de dois mestrados interinstitucionais com a
UFPB, valorizando e fortalecendo os vnculos das instituies do Norte-Nordeste brasileiro
em busca da excelncia na qualificao de novos profissionais para o mercado em franca
expanso, a saber:
CURSO DE PS GRADUAO STRICTO SENSU CONVNIO UFPB
Curso Nvel rea bsica Conceito
Capes Realizao
Psicologia Social Mestrado Acadmico Psicologia 5 2007-2008
Cincias Jurdicas Mestrado Acadmico Direito 5 2009-2010
A definio da atuao da Universidade pressupe a responsabilidade social com o
desenvolvimento da regio, o que est caracterizado na sua misso institucional Educar a
Amaznia. Esta misso contempla a relao ecolgica e dialgica com a sociedade, visando
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
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difuso das conquistas e benefcios resultantes da criao cultural e das pesquisas cientficas
e tecnolgicas geradas na Instituio.
A Poltica de Pesquisa que a instituio define para o curso em Arquitetura e
Urbanismo encontra seus pressupostos terico-metodolgicos nas grandes questes urbanas e
ambientais amaznicas, em articulao com sua misso institucional. As vivncias em uma
regio peculiar, repleta de potencialidades e problemticas, conduzem a instituio a um
engajamento que signifique capacitao de recursos humanos e melhoria da qualidade de vida
da populao. A pesquisa encontra seus princpios, diretrizes e estratgias voltadas para a
originalidade e caractersticas regionais.
Na pesquisa distingue-se o ncleo de doutores dos cursos strictosensu, composto por
pesquisadores competitivos em termos de captao de fomento e de reconhecimento em suas
reas de atuao. Alm disso, merecem destaque: o intercmbio com instituies locais,
visando otimizao de recursos humanos; o uso compartilhado de laboratrios de alta
tecnologia e a realizao conjunta de projetos; o investimento necessrio para a manuteno
da ambincia de pesquisa j instalada; a manuteno dos laboratrios equipados com
tecnologia de ponta e os cursos de mestrado e doutorado recomendados pela CAPES.
Os primeiros grupos de pesquisa montados em 2005, passaram de 8 para 12 em 2012.
ANO GRUPOS LINHAS
2005 8 26
2008 11 32
2012 13 45
Quadro IV. Grupos de Pesquisa Consolidados e Cadastrados no CNPq.
Alm dos grupos que do suporte aos mestrados e doutorados aprovados, destacamos
os grupos nas reas de Cincias Sociais e Humanas, Engenharias e Exatas, com o objetivo de
diversificar enfoques de pesquisa e estimular a captao de novos doutores e a formao de
novos programas de stricto sensu:
Os grupos so:
1. Botnica aplicada ao desenvolvimento urbano.
2. Educao e sustentabilidade na Amaznia.
3. Gentica molecular e bioqumica de microrganismos amaznicos.
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4. Gentica Qumica
5. Grupo de Estudos e Pesquisas em Biodinmica do Movimento
6. Patrimnio Cultural e Natural.
7. Produtos Fitoterpicos e Cosmticos da Amaznia
8. Sade e Alimentos na Amaznia
9. Toxicologia Ambiental.
10. Zoologia Aplicada ao desenvolvimento urbano.
11. Ncleo de Estudos e Pesquisas em Direito
12. Ncleo de Pesquisas Sociais Aplicadas na Amaznia
O Programa de Iniciao Cientfica contribui para a consolidao de linhas e de
grupos de pesquisa da Instituio, ao mesmo tempo em que constitui uma oportunidade de
qualificao acadmica dos alunos, que so selecionados atravs de editais aprovados pela
reitoria e amplamente divulgados. O programa era fomentado exclusivamente com recursos
da Instituio. Atualmente h uma distribuio entre a Instituio e a FAPEAM.
BOLSAS DE INICIAO CIENTFICA 2007 2012
Fomento Interno 30 40
Fomento FAPEAM 10 20
TOTAL 40 60
Quadro V: Bolsas de Iniciao Cientfica por tipo de fomento 2007 -2012.
A articulao interinstitucional nos meios cientficos e empresariais locais e nacionais
aumenta medida que os trabalhos de pesquisa e dos cursos stricto sensu penetram na
sociedade, a exemplo das presenas nos seguintes rgos:
Participao da IES em programas governamentais
rgo Programas
BASA Prmio Samuel Benchimol 2006 e 2008
Estado do Par Rede Genmica e Protemica do Estado do Par
InsitutoEvandroChagas ProjetoBarcarena
INPA - Instituto Nacional de Pesquisas do
Amazonas
Projetos INCT e PPG7
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CAPES Bolsas de Mestrado
FAPEAM Bolsas de Mestrado
CNPq Bolsas de Mestrado
FAPEAM Cmaras de Assessoramento da FAPEAM Fundao
de Amparo Pesquisa do Estado do Amazonas
SEMMA Secretaria de Meio Ambiente
do Municpio de Manaus
Grupo de estudosambientais
Governo do Estado do Amazonas -
Secretaria de Desenvolvimento Sustentvel
Conselho Estadual de Meio Ambiente
Ministrio da Sade Comisso Nacional de tica em Pesquisa CONEP
Ministrio da Educao Participao de docentes nas Comisses de Avaliao
do MEC/INEP
Ministrio da Justia Participao na RENAESP Rede Nacional de
Segurana Pblica
Ministrio da Justia Credenciamento para ministrar o curso de
Especializao em segurana Pblica e Direitos
Humanos
UniversidadeEstadual do Amazonas REAMEC Rede Amaznica de Ensino de Cincia
Ministrio de Cincia e Tecnologia Rede Norte de Biotecnologia
ANPED Membros da ANPED Associao Nacional de Ps-
Graduao em Educao
CNPq ConsultoriaCNPq
SociedadesCientficas SociedadeBrasileira de Gentica
CNPq e EMBRAPA Consultoria CNPq e EMBRAPA
(MACROPROGRAMA-1)
Ministrio de Cincia e Tecnologia MCT/ABIN GET (grupo de especialistas tcnicos)
para a no proliferao de armas biolgicas
(PRONABENS).
INPA - Instituto Nacional de Pesquisas do
Amazonas
GEEA - Grupo de Estudos Estratgicos Amaznicos
RevistasCientficas Revisores de vriasrevistasindexadas de
impactosinternacionais (EES, Journal of Fish Biology,
Brazilian Journal of Biology, Brazilian Journal of
Microbiology, etc.).
Quadro VI: Representatividade nos programas governamentais.
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
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RGOS DE FOMENTO EDITAIS
CNPq
Edital Universal desde 2005
Edital Cincias Sociais e Humanas 2006 e
2007
Edital C&T Amaznia 2006, 2007, 2008
Edital PPG7 2006
Edital Malria 2009
Edital INCT - parceria INPA 2008
FAPEAM Editais Pesquisa 2006, 2007, 2008 e 2009
BASA Prmio Samuel Benchimol
USP/ JabalpurUniversityIndia Parcerias e intercmbios em pesquisa
Estado do Par Rede Genmica e Protemica do Estado do
Par
Instituto Evandro Chagas Projeto Barcarena
Empresas Privadas Parcerias com equipamentos e laboratrios
Quadro VII: Participao da IES em rgos de Fomento pesquisa
A pesquisa e os cursos stricto sensu atingiram elevado grau de maturidade pelo nmero e
nvel dos projetos financiados pelas agncias CNPq, FAPEAM, e pelos envolvimentos com os
INCTs, Projetos Genomas, Redes de Biotecnologias, entre outros, ressaltando a excelente
infraestrutura com equipamentos de pequeno, mdio e grande porte instalados na Unidade de
Pesquisas da Universidade Nilton Lins. relevante a participao na Rede Norte de Biotecnologia
(BIONORTE), recm-aprovada pelo Ministrio da Cincia e Tecnologia.
Para que as atividades de pesquisa pudessem ter seu incio, a Fundao Nilton Lins FNL,
atravs de um convnio com a Universidade Nilton Lins, propiciou os primeiros investimentos em
laboratrios, equipamentos, mobilirios, materiais. A qualidade das pesquisas oportunizou a captao
de recursos por meio do fomento de agncias nacionais e regionais.
Os projetos aprovados junto ao CNPq representam 66% das aprovaes, com um total de 23
projetos, seguindo o fomento da FAPEAM e de demais agncias e rgos. Resultante desses projetos
foi a excelncia dos laboratrios de pesquisa e o retorno disso na qualidade dos alunos dos mestrados,
oportunizado em pouco tempo o reconhecimento da comunidade acadmica que levou aprovao do
doutorado.
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
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O Comit de tica em Pesquisa da Nilton Lins (CEP-UNINILTONLINS) foi criado em 7 de
abril de 2001, atravs da Portaria n 03/2001 GR, com base na Resoluo 196/96 do Conselho
Nacional de Sade (CNS), que estabelece as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas
envolvendo seres humanos no Brasil. Est registrado junto Comisso Nacional de tica em Pesquisa
do Ministrio da Sade (CONEP/MS), conforme carta n 180 CONEP/PNS/MS de 05/02/2003,
assinado pelo Coordenador Dr. William Saad Hossne.
Com a Resoluo 196/96 (CNS) ficou estabelecido que toda pesquisa envolvendo seres
humanos dever ser submetida apreciao de um Comit de tica em Pesquisa (CEP) e que as
instituies nas quais se realizem pesquisas envolvendo seres humanos devem constituir um CEP. O
CEP um colegiado interdisciplinar e independente criado para defender os interesses dos sujeitos da
pesquisa em sua integridade e dignidade, alm de contribuir para o desenvolvimento da pesquisa
dentro de padres ticos.
O CEP responsvel pela avaliao e acompanhamento dos aspectos ticos de todas as
pesquisas envolvendo seres humanos. Este papel est bem estabelecido nas diversas diretrizes ticas
internacionais (Declarao de Helsinque, Diretrizes Internacionais para as Pesquisas Biomdicas
envolvendo Seres Humanos - CIOMS) e brasileiras (Res. CNS 196/96 e complementares), diretrizes
estas que ressaltam a necessidade de reviso tica e cientfica das pesquisas envolvendo seres
humanos, visando a salvaguardar a dignidade, os direitos, a segurana e o bem-estar do sujeito da
pesquisa.
A atividade principal do CEP-UNINILTONLINS tem sido a reviso de protocolos de
pesquisa. Alm de julgar os protocolos, cabe ao CEP salvaguardar os direitos e a dignidade dos
sujeitos da pesquisa. Contribui para a qualidade das pesquisas e para a discusso do papel da pesquisa
no desenvolvimento institucional e no desenvolvimento social da comunidade. Valoriza tambm o
pesquisador que recebe o reconhecimento de que sua proposta eticamente adequada.
O CEP tambm responsvel pelo acompanhamento e andamento das pesquisas. Para isso
fundamental que os pesquisadores enviem relatrios parciais sobre as atividades desenvolvidas at o
final do estudo.
Implementao das Polticas de Extenso
Consolidao e ampliao dos programas de extenso a partir das demandas regionais;
Envolvimento da comunidade interna e externa nas diversas etapas das aes extensionistas;
Ampliao dos programas e projetos permanentes interdisciplinares;
Envolvimento dos grupos de pesquisa nas atividades de extenso;
Participao de todas as reas do conhecimento e seus respectivos cursos nas atividades de
extenso;
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Ampliao da participao de bolsistas e voluntrios nas atividades de extenso;
Ampliao da participao docente nas atividades de extenso e consolidao de um grupo
permanente de trabalho;
Avaliao e acompanhamento contnuo das atividades de extenso;
Sistematizao e difuso de saberes gerado nas atividades extensionistas;
Programao de atividades de formao continuada, contemplando a comunidade interna e
externa da Instituio;
Realizao de cursos, usando a metodologia de Educao a Distncia;
Fortalecimento das reas temticas: educao, sade, comunicao, cultura, direitos humanos,
meio ambiente, tecnologia e trabalho;
Realizao de intercmbios e convnios com instituies locais, nacionais e internacionais;
Captao de recursos que fomentem as atividades permanentes de extenso.
Responsabilidade Social
As polticas de ensino, pesquisa e extenso encontram sua base de sustentao na
Responsabilidade Social. Em decorrncia desta viso de homem e educao, a instituio proclama a
necessidade de viver e de difundir seus ideais e aes pautados na postura de responsabilidade social.
Um dos maiores desafios do processo de globalizao econmica e tecnolgica a incorporao do
compromisso com a responsabilidade social por parte das organizaes.
Em virtude dessas novas expectativas, as Instituies de Ensino Superior vm reforar seu
papel, que transcende sua natureza de produo de conhecimento e qualificao de recursos humanos e
compreende tambm a valorizao dos aspectos sociais, ticos e ambientais. A Universidade Nilton
Lins entende a responsabilidade social como paradigma deste sculo que se inicia com o desejo de
construir uma sociedade mais justa, por meio da melhoria da qualidade de vida, da valorizao do
potencial humano, do equilbrio ecolgico e da equidade social. A atuao socialmente responsvel da
Universidade Nilton Lins baseia-se no respeito ao pluralismo cultural que leva a valorizao dos
alunos, professores e funcionrios, por meio da concesso de bolsas de estudo, cursos de imerso e
dequalificao, excelente ambiente de aprendizagem e trabalho, alm de justa remunerao,
defendendo assim veementemente a incluso social.
Nesse contexto de responsabilidade social, as polticas de ensino, pesquisa e extenso
incorporam tais compromissos por meio de seus componentes curriculares e do desenvolvimento de
eventos, projetos e programas que visam aprimorar os princpios ticos da comunidade e promover
impacto social positivo no meio. O desenvolvimento da pesquisa cientfica na instituio tem como
objetivomaior ampliar os conhecimentos e conseqentemente apontar novos caminhos para a busca de
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solues de problemas que esto intimamente ligados s questes urbanas, ambientais e sociais dos
amaznicos.
A Extenso Universitria tambm assume uma postura socialmente responsvel como base
para o desenvolvimento de todas as suas aes, tendo como escopo central e urgente a questo dos
direitos humanos em uma sociedade marcada pela excluso, conflitos e desigualdades estruturais, com
situaes de injustia institucionalizada. Assim, a conquista dos direitos humanos est intimamente
relacionada com o trabalho extensionista da instituio, articulada com o ensino e a pesquisa,
superando a viso individual desses direitos e assumindo uma abrangncia social.
universidade cabe exercer um papel de humanizao a partir da aquisio de conhecimentos
e de valores para a conquista do exerccio pleno da cidadania o que implica no reconhecimento e na
denncia das formas pelas quais os direitos humanos so violados na sociedade. E de
formacontundente na apresentao de programas, projetos, propostas para que na relao de troca que
com a sociedade estabelece fique marcada a sua contribuio.
Atualmente, a Universidade Nilton Lins conta com duas unidades educacionais, estando o
Campus Universitrio principal localizado no Parque das Laranjeiras, onde sediado o curso de
Arquitetura e Urbanismo. Neste espao, a IES oferta cursos de graduao em todas as reas do
conhecimento, realiza cursos de ps-graduao (especializao e mestrados) em diversas reas,
dispondo de infraestrutura fsica ampla, moderna e atualizada tecnologicamente, alm de um hospital-
escola.
A segunda unidade se situa no bairro do Japiim, prximo ao Distrito Industrial, concentrando
a oferta de cursos tecnolgicos que atendem demanda de formao especfica requerida pelas
indstrias da Zona Franca de Manaus (atual Polo Industrial de Manaus - PIM).
inegvel o fato de que a paisagem amaznica foi e continua sendo alterada rapidamente,
tornando-se motivo de preocupao constante do governo e de organizaes ambientalistas (nacionais
e internacionais). No mbito do Estado do Amazonas, as atividades extrativistas de fins do sculo XIX
e incio do sculo XX cederam espao para implantao pelo Governo Federal, na dcada de 1960, da
Zona Franca de Manaus, denominada atualmente de PIM (Polo Industrial de Manaus), segundo parque
industrial do Brasil.
Essas caractersticas integram um quadro de desafios que se acentua quando tais
caractersticas so consideradas e analisadas no mbito educacional. Dentro de um contexto que
engloba os interesses dos povos amaznidas (seringueiros, indgenas, caboclos, pescadores, pequenos
agricultores, trabalhadores do campo e das grandes indstrias instaladas no Distrito Industrial de
Manaus, migrantes e imigrantes, etc.), possvel perceber os conflitos potenciais que reinam sobre
esta regio e a importncia de serem formados operadores de direito capazes de defender, de forma
tica e crtica, os interesses de cada um dos grupos citados.
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A Educao Inclusiva parte integrante das preocupaes institucionais, balizando as
seguintes prticas:
Implementao de parcerias com a comunidade, ONGs, Associaes, Federaes e Sistema de
Ensino Federal, estadual e municipal, objetivando otimizar estratgias de educao inclusiva
no contexto universitrio.
Sensibilizao e mobilizao da comunidade acadmica no sentido de construo uma postura
tica, colaborativa e cooperativa diante da educao inclusiva, entendendo-a como um
processo social, onde todas as pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais e de
distrbios de aprendizagem tm o direito escolarizao o mais prximo possvel do normal.
Capacitao de docentes e outros profissionais que atuam diretamente com os portadores de
necessidades educacionais especiais, buscando o desenvolvimento de um trabalho profissional
especializado e no assistencialista capaz de contribuir efetivamente para a promoo das
potencialidades individuais e coletivas.
Fomento pesquisa, estudos e debates, no interior dos cursos de graduao e ps-graduao,
visando ampliar a compreenso e atuao da comunidade acadmica no processo de educao
inclusiva, fornecendo suporte de servios da rea de Educao Especial para os profissionais
da Instituio e demais profissionais da regio amaznica.
Investimento contnuo em melhoria da infraestrutura institucional, visando possibilitar
melhores condies de acesso e conforto ao aluno portador de necessidades educacionais
especiais, minimizando os agentes fsicoslimitadores da participao desse aluno em vrias
atividades acadmicas .
Desenvolvimento de pesquisas e investimento em novas tecnologias (equipamentos e
servios) que capacitem professores e alunos para o desenvolvimento do processo ensino-
aprendizagem de portadores de necessidades especiais
Oportunidade aos profissionais portadores de necessidades especiais (professores e tcnico-
administrativos) de desenvolver atividade remunerada na Instituio, contribuindo para a
valorizao de recursos humanos dessa rea por meio da incluso no mercado de trabalho.
Garantia de atendimento institucional aos portadores de necessidades educacionais especiais
(no s as decorrentes de deficincia fsica, mental, visual, auditiva ou mltipla, como tambm
aquelas resultantes de outras condies atpicas), em termos de estilos e habilidades de
aprendizagem dos alunos e em todos os outros requisitos do princpio da incluso.
Entendendo-se que a educao inclusiva no se refere apenas s pessoas com deficincia e sim
a todas as pessoas, deficientes ou no, que tenham necessidades educacionais especiais em
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carter temporrio, intermitente ou permanente, visto que, a incluso no admite excees -
todas as pessoas devem ser includas.
Valorizao de prticas, mtodos e projetos institucionais onde predominam as coautorias de
saber, a experimentao, a cooperao, protagonizadas por alunos, professores e comunidade,
capazes de estimular a construo de personalidades humanas, autnomas, crticas e criativas.
Construo no ambiente institucional de um clima de valorizao e respeito diferena, pela
convivncia com os pares, pelo exemplo dos professores, pelo trabalho realizado nas salas de
aula, pelo clima scio-afetivo das relaes estabelecidas em toda a comunidade acadmica.
A Responsabilidade Social encontra seu alcance tambm nas questes pertinentes a Educao
das Relaes tnico-raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-brasileira e Africana
(Resoluo CNE/CP N 01 de 17 de junho de 2004) e a Educao Ambiental (Lei n 9.795, de 27 de
abril de 1999 e Decreto N 4.281 de 25 de junho de 2002). Visando garantir a presena de modo
transversal, contnuo e permanente, o curso prope e vivencia as seguintes estratgias:
Participao nas linhas de pesquisas e programa de extenso, alusivos s temticas.
Insero das temticas da Educao das Relaes tnico-raciais e da Educao Ambiental em
disciplinas como Introduo Sociologia, Introduo Geografia e Estudos Ambientais e
Introduo a Economia, discutindo permanentemente a Educao Ambiental e contribuio
do curso para a sustentabilidade.
Difuso nas ementas, contedos e prticas voltadas para a Educao das Relaes tnico-
raciais, conscincia da sociedade multicultural e pluritnica do Brasil, buscando relaes
tnico-raciais positivas, base da construo da nao democrtica, a partir dos contedos
estudados nas disciplinas de Histria da Arquitetura e das Cidades, com nfase nas
habitaes indgenas, desenho das aldeias e suas relaes com outras culturas.
Ampliao da vivncia do estgio, focalizando as contribuies do profissional deArquitetura
e Urbanismopara o desenvolvimento sustentvel enquanto construo da cidadania, justia
social, democracia, equidade, diversidade cultural e tnica.
A Universidade Nilton Lins destina, assim, especial ateno ao desenvolvimento de programas
que envolvem a comunidade, buscando identificar suas potencialidades econmicas e sociais e
direcionar seus cursos para o atendimento das vocaes regionais, em consonncia com oportunidades
de trabalho e de investimento que valorizem o homem amaznico, sem distines e da forma mais
includente possvel. Atualmente, a instituio gera cerca de mil empregos diretos.
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4.3 Objetivos do Curso
Objetivo Geral
Assegurar a formao de profissionais generalistasatravs de uma slida formao bsica,
indispensvel ao exerccio profissional de Arquitetura e Urbanismo,aptos a compreender e traduzir as
necessidades dos indivduos, grupos sociais e comunidade, com relao concepo, organizao e
construo do espao exterior e interior, abrangendo o urbanismo, a edificao, o planejamento
urbano, o paisagismo, bem como a conservao e a valorizao do patrimnio construdo, proteo do
equilbrio do ambiente natural e a utilizao racional dos recursos disponveis.
Objetivos Especficos
Oportunizar um ambiente acadmico propcio ao entendimento e atuao sobre a realidade
amaznica, no que concerne proposio da melhor concepo dos espaos construdos,
edificados e urbanos.
Garantir uma relao estreita e concomitante entre teoria e prtica e dotar o futuro profissional
dos conhecimentos e habilidades requeridos para o exerccio profissional competente.
Possibilitar a busca pelas melhores solues urbansticas para cada situao, atravs do estudo
de estratgias de estruturao do espao das cidades apropriadas s especificidades da regio
como resposta ao anseio por alternativas de convvio entre homem e natureza.
Incentivar a garantia da qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos humanos e da
qualidade material do ambiente construdo e sua durabilidade.
Fomentar o uso da tecnologia em respeito s necessidades sociais, culturais, estticas e
econmicas das comunidades.
Estimular o equilbrio ecolgico e o desenvolvimento sustentvel do ambiente natural e
construdo.
Incitar a valorizao e preservao da arquitetura, do urbanismo e da paisagem como
patrimnio e responsabilidade coletiva.
Proporcionar atravs da integrao interdisciplinar, uma viso sistmica, de modo a conferir
bom domnio da realidade fsica, social e econmica, isto , que o profissional tenha ideia
integrada do seu trabalho com o ambiente que o cerca;
Buscar desenvolver seu potencial de criatividade, anlise, sntese, crtica e inovao e que este
potencial seja aplicado na elaborao de projetos, desenvolvimento de estudos e pesquisas de
quaisquer outras atividades da Arquitetura e do Urbanismo.
Como amparo ao fomento do ensino de graduao, a instituio dispe no alicerce da
graduao de perspectivas concretas de cursos de extenso universitria, cursos de ps-graduao Lato
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Sensu em Gesto e Anlise Ambiental com nfase em Auditoria e Percia. Cinco turmas j foram
realizadas em Especializao em Gesto Ambiental (Portaria GR01/B-2003 de 25/06/2003);Stricto
Sensu Mestrado Acadmico e o Profissional em Biologia Urbana, credenciado pela CAPES,
homologados pela CNE (Portaria no. 670 DOU 16/03/06 Parecer 474/2005). Em 2010 inicia o
Doutorado em Biologia Urbana e mais um Mestrado em Aquicultura em associao ampla com o
INPA Instituto Nacional de Pesquisas da Amaznia.
4.4 Perfil Profissional do Egresso
Pretende-se formar arquitetos e urbanistas, aptos a engajarem em qualquer das reas de
aplicao da Arquitetura e Urbanismo, com slida formao profissional, capazes de manter a
aprendizagem e atualizao contnua ao longo da vida profissional, cientes dos aspectos sociais,
econmicos e polticos envolvidos nas solues dos problemas de arquitetura e urbanismo, bem como
das implicaes ambientais decorrentes, tais como: conceber e analisar sistemas, produtos e processos,
utilizando modelos adequados; planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos de arquitetura;
supervisionar a operao e manuteno de sistemas; desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e
tcnicas; capacidade de analisar sistemas complexos de engenharia identificando os fenmenos
bsicos que influem no comportamento geral; planejar e conduzir experimentos e interpretar seus
resultados; atuar em equipes multidisciplinares; avaliar impactos sociais e ambientais das atividades de
arquitetura e urbanismo e propor inovaes tecnolgicas.
A Universidade Nilton Lins pretende formar o profissional de Arquitetura e Urbanismocapaz
de responder aos desafios do mercado de trabalho, que seja detentor do conhecimento tcnico e
humanstico necessrio para o bom desempenho da profisso, levando em conta a complexidade e a
interdisciplinaridade dos problemas.
Coerncias do currculo com o perfil desejado do egresso
Ao final dos cinco anos de curso, o egresso estar devidamente habilitado para atuar como um
profissional de Arquitetura e Urbanismo capaz de supervisionar, gerenciar e realizar projetos na rea
da Arquitetura e do Urbanismo, aliando-se capacidade para enfrentar e solucionar problemas da rea
e para buscar contnua atualizao e aperfeioamento.
Alm das disciplinas bsicas, as especficas preparam o acadmico para o pleno exerccio
profissional. A Matriz Curricular leva em conta que o egresso pretendido dever ter slida formao
humanstica, tcnica e prtica. Abrangendo, nesse sentido, todas as reas de atuao deste profissional,
que por sua natureza multidisciplinar.
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Coerncias do currculo em face das diretrizes curriculares nacionais
A nova Matriz Curricular (2010) do curso foi montada respeitando-se as diretrizes curriculares
nacionais. Foram inseridas algumas caractersticas prprias enfatizando, assim, a regionalizao.
Foram contempladas as disciplinas bsicas, o ciclo profissional e a quantidade de horas/aulas exigidas.
Adequao e atualizao das ementas e programas das disciplinas
As ementas e os programas esto em consonncia com os objetivos gerais e especficos. Trata-
se de uma metodologia que visa ensinar cada disciplina aliando teoria e prtica. A ementa resume o
programa que por sua vez indicam os temas a serem desenvolvidos nas disciplinas. O colegiado de
curso promove reunies com todo o corpo docente e, pelo menos, dois representantes discentes, para
discusso e reavaliao das ementas e dos programas das disciplinas, no intuito de verificar a
assertividade ou no que se tem obtido com o que est em vigncia. Esse trabalho tem como objetivo
acompanhar toda e qualquer adequao ou atualizao que se fizer necessria.
4.5 Estrutura Curricular
A matriz curricular do Curso abrange uma sequncia de disciplinas e atividades ordenadas por
matrculas semestrais em uma seriao aconselhada, tomando-se por base a Resoluo do CNE/CSE
n. 11, de 11 de maro 2002. O currculo do curso, composto de disciplinas de carter obrigatrio e as
eletivas, devem ser cumpridos integralmente pelo aluno a fim de que ele possa qualificar-se para a
obteno do diploma. Por empregar o sistema unificado, o aluno tem possibilidade de cursar
livremente as disciplinas de interesse, organizando o fluxo de disciplinas acadmicas junto aos outros
cursos, o que permite ampliar o exerccio da interdisciplinaridade.
Em todas as disciplinas em que se fizer necessrio sero ministradas aulas prticas em
laboratrios altamente equipados, onde os alunos podero desenvolver projetos experimentais, de
pesquisa e extenso.
A organizao curricular do curso de Arquitetura e Urbanismo resultante da confluncia de
dois fundamentos: concepes educacionais fundamentais e eixos terico-metodolgicos que a IES
assume no PDI e PPI.
Em termos conceituais, a educao entendida como capacidade de posicionamento em
contextos problemticos complexos. A base do processo formativo implica o desenvolvimento de
todas as suas dimenses. O processo educativo tem como finalidade superar a concepo tecnicista,
utilitarista e unilateral da educao. O currculo a mediao que estimula o indivduo a ser criativo e
reflexivo produtor de conhecimento e de relaes. O processo de ensino-aprendizagem implica em
intencionalidade clara e explcita de um professor entendido como facilitador e estimulador do uso de
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PROJETO PEDAGGICO ARQUITETURA E URBANISMO
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todas as habilidades presentes nos alunos. As estratgias de aprendizagem devem valorizar o desafio,
os problemas significativos e a reconstruo da realidade.
A instituio firma um encaminhamento de competncia entendida como capacidade,
processo, mecanismo de enfrentar uma realidade complexa, em constante processo de mutao,
perante a qual o sujeito chamado a escolher. Entendemos os saberes, na sua vertente de cincia e na
sua dimenso de experincia, como sinnimos de conhecimentos e que adquirem sentido se
mobilizados no processo sempre nico e original de construo e reconstruo de competncias. Deste
modo, conhecimentos, habilidades e competncias se articulam em movimentos complementares e
progressivos que atravessam os currculos dos cursos e que possibilitam aos alunos a leitura da prpria
histria e a leitura do mundo.
Na lgica de um currculo piramidal e linear, o termo contedo entendido como o que
deve ser aprendido em termos cognitivos e disciplinar, relacionado ao saber enquanto cincia. Na
lgica das competncias, o contedo da aprendizagem deve ser mobilizado para o domnio do saber,
do sabe fazer e do saber ser, articulando dados, habilidades, atitudes, conceitos; a aprendizagem deve
mobilizar os contedos no movimento dinmico de construo e reconstruo de conhecimentos,
habilidades e competncias. O saber, o saber fazer e o saber ser correspondem ao contedo em suas
dimenses conceituais, procedimentais e atitudinais. A seleo e a organizao de contedos deve
necessariamente considerar essa articulao, estabelecer novas e mais complexas relaes de uma
realidade nica e complexa. Os contedos devem ser relevantes, atualizados e coerentes com os
objetivos do curso e com o perfil do egresso; verificando excelente dimensionamento da carga horria
para o seu desenvolvimento, e complementados por atividades extraclasses definidas e articuladas com
o processo global de formao.
A racionalidade tcnica de um currculo linear e de uma hierarquia de conhecimentos no
pode responder s exigncias de uma realidade complexa e exigente. A complexidade como novo
paradigma na organizao do conhecimento abala os pilares da cincia clssica: a ordem, a
regularidade, o determinismo, a separabilidade, o valor da prova produzida pela induo e deduo. A
partir desta complexidade as propostas educativas que a instituio prope conduzem ao imperativo
educacional da capacidade de contextualizar; o aprender a viver, o enfrentar a incerteza, a
aprendizagem cidad, constituem outros imperativos que devem propiciar uma nova maneira de ver o
mundo.
A transdisciplinaridade apontada como a ruptura necessria com a linearidade de ler o
mundo. O contexto da complexidade e da transdisciplinaridade deve sempre refletir e ampliar as
discusses acerca da importncia das relaes entre os contedos de uma disciplina e de outra
disciplina; entre as disciplinas e o curso; entre as disciplinas e a vida, visando evitar a elaborao de
conhecimentos parcelados advindos do pensamento linear, promovendo a construo de um saber uno,
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com viso conjunta e de um todo composto por muitos aspectos. A transdisciplinaridade considerada
no como forma de dominao sobre as demais disciplinas, mas abertura de todas elas quilo que as
atravessa e as ultrap