Ppt por carla de oliveira tozo tr51- o papel educador do jornalismo cientifico - grupo 1 (1)
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O papel educador do Jornalismo Científico – Laura
Barcha
Grupo 1: TR51
Carla de Oliveira Tôzo
O papel educador do jornalismo científico
O artigo da jornalista e professora
Laura Barcha defende a
contribuição do jornalismo
científico para difusão do
conhecimento e
conseqüentemente para uma
educação libertadora.
Defende que o jornalista precisa
se sentir comprometido com a
educação, atuando não só como
informante, mas também como
um educador formal.
Ele precisa ser intermediador
entre o fato científico e a
sociedade.
O papel educador do jornalismo científico
Gilberto Gil:
Criar meu web site¹
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje
Que veleje nesse informar (...)
[referente a web]
(...) o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar (...) [grifo meu]
[referente a novas tecnologias]
O papel educador do jornalismo científico
O foco do artigo é defender a ideia
de que o jornalista científico pode no
dia-a-dia realizar um trabalho
educativo, ir além de simplesmente
responder as questões do lead.
Sua base deve ser o
questionamento.
A autora acredita que o JC (quando
atinge sua dimensão social) vem ao
encontro da pedagogia libertadora de
Paulo Freire.
“Negar o conhecimento científico uma
sociedade é o mesmo que negar-lhe o
direito de evoluir; afinal a ciência faz
parte do cotidiano social”.
UNIDOS DA TIJUCA – 2004
O papel educador do jornalismo científico
Assim, o jornalismo social (neste
caso através do JC) quando
realmente preocupado com o
desenvolvimento social pode estar
inserido nas práticas
educomunicativas. EX: pauta
questionadora, participação da
sociedade na construção da
informação e um jornalista
orientador. NADA DE DISCURSO
IMPOSITIVO.
Uma pauta comprometida
socialmente ganha profundidade e
contribui para o desenvolvimento da
mesma.
Talvez seja por isso que cada vez
mais a mídia aborde tantos temas
desinteressantes. Não se vê mais
comprometimento com a notícia/ a
análise social da mesma.
Visita a Estação Ciência realizada em 2004 – material para a realização da dissertação de Mestrado de Carla de Oliveira Tôzo
O papel educador do jornalismo científico
O conhecimento tem um elemento
de liberdade. O acesso a ele
transforma a pessoa em sujeito
ativo na construção de sua história.
Esse conhecimento permite às
pessoas compreender que
atividades realizadas no dia-a-dia
envolvem conceitos e explicações
científicas.
EPSTEIN (2002) cita alguns exemplos
que nos cercam, como o entendimento
do funcionamento do fax, computador,
máquina de lavar, ou o porquê de
certo alimento fazer mal a determinada
pessoa e bem a outra e, ainda, a
explicação de como se deve congelar
ou descongelar um alimento.
O que as crianças mais gostaram na Estação Ciência, 2004 - material para a realização da dissertação de Mestrado de Carla de Oliveira Tôzo
INÉRCIA
Laboratório Virtual – Estação Ciência
www.eciencia.usp.br
O papel educador do jornalismo científico
O conhecimento desses simples
tópicos torna a pessoa mais
autônoma, aumentando sua
capacidade de dialogar com os
chamados “detentores do
conhecimento”. Saber essas
informações, permite que a pessoa
não seja enganada, pois se alguém
lhe disser que aquele remédio faz
bem, ela vai saber que a verdade não
é bem essa. Relação com a
educomunicação.
É bom ressaltar que todo o processo de
formação do texto jornalístico passa por
diversas dificuldades, ainda mais no texto
científico. (medo de perguntar e de
questionar)
Torna-se mero “tradutor” da fala do
cientista, sem questionar as informações
recebidas. Felizmente, essa situação vem
mudando gradativamente.
MÍDIA ESPECIALIZADA
O papel educador do jornalismo científico
Barcha apresenta como solução a
estrutura do texto: informativo,
interpretativo e opinativo. Para ela, o
segundo seria o melhor para essa
prática mais social do JC.
O jornalismo interpretativo (revista)
é o único que pode polemizar,
problematizar, revelar, debater,
ampliar o fato.
Realidade: há o jornalismo informativo
e opinativo. (ver MELO, José Marques
de. Jornalismo opinativo: gêneros
opinativos no jornalismo brasileiro)
“O texto interpretativo é, sem dúvida, o
melhor instrumento para que o JC
possa cumprir sua função educativa na
sociedade. (...)”
O papel educador do jornalismo científico
Essa popularização da ciência pode ocorrer
além do braço jornalístico. Pode-se dar de
muitas outras formas: música, teatro,
carnaval...
Década de 50 o sambista Cartola em
parceria com o compositor Carlos Cachaça,
homenagearam o físico César Lattes e o
pintor Pedro Américo através do samba
Ciência e Arte, regravado por Gilberto Gil
anos depois.