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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CQ095 - QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL (ENGª QUÍMICA) TÍTULO DA EXPERIÊNCIA: EXTRAÇÃO SIMPLES E MÚLTIPLA DATA: 09/03/2015 ALUNOS: ANA MONIQUE FACCINI (GRR20136026) JESSICA DE FATIMA SANTOS (GRR20132304) JOSE AUGUSTO NEVES ESTEPHANI (GRR20132432) JULIA TRANCOSO FERNANDES (GRR20135063) TURMA: EQA RESULTADOS: EXTRAÇÃO MÚLTIPLA – Em um funil de separação foram adicionados 10ml de solução de iodo em água e 10ml do solvente diclorometano. A mistura foi devidamente agitada, e ao atingir o equilíbrio, a fase orgânica com parte do iodo dissolvido ficou no nível inferior do funil de separação devido a densidade maior do hidrocarboneto, segunda a literatura consultada. Retiramos a fase orgânica do recipiente colocando-a em um béquer, e mantivemos a solução de iodo no funil. Mais 10ml de diclorometano foram adicionados à solução já contida no instrumento de separação, novamente a mistura foi devidamente agitada, e a fase orgânica no fundo do funil foi retirada para o béquer utilizado anteriormente. Esse processo foi realizado mais uma vez totalizando 30ml de diclorometano para 10ml de solução de iodo. Após a evaporação do solvente obtivemos 0,038g de iodo separado da solução, e após ebulição da solução restante no funil obtivemos 0,166g de sólidos restantes (iodo e iodeto de potássio). EXTRAÇÃO SIMPLES – Em um funil de separação foram adcionados 10ml da solução de iodo em água e 30ml de solvente diclorometano. A

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ORGANICA EXPERIMENTAL

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Page 1: pratica 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

CQ095 - QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL (ENGª QUÍMICA)

TÍTULO DA EXPERIÊNCIA: EXTRAÇÃO SIMPLES E MÚLTIPLA DATA: 09/03/2015

ALUNOS: ANA MONIQUE FACCINI (GRR20136026)

JESSICA DE FATIMA SANTOS (GRR20132304)

JOSE AUGUSTO NEVES ESTEPHANI (GRR20132432)

JULIA TRANCOSO FERNANDES (GRR20135063)

TURMA: EQA

RESULTADOS:

EXTRAÇÃO MÚLTIPLA – Em um funil de separação foram adicionados 10ml de

solução de iodo em água e 10ml do solvente diclorometano. A mistura foi devidamente agitada,

e ao atingir o equilíbrio, a fase orgânica com parte do iodo dissolvido ficou no nível inferior do

funil de separação devido a densidade maior do hidrocarboneto, segunda a literatura

consultada. Retiramos a fase orgânica do recipiente colocando-a em um béquer, e mantivemos

a solução de iodo no funil. Mais 10ml de diclorometano foram adicionados à solução já contida

no instrumento de separação, novamente a mistura foi devidamente agitada, e a fase orgânica

no fundo do funil foi retirada para o béquer utilizado anteriormente. Esse processo foi realizado

mais uma vez totalizando 30ml de diclorometano para 10ml de solução de iodo. Após a

evaporação do solvente obtivemos 0,038g de iodo separado da solução, e após ebulição da

solução restante no funil obtivemos 0,166g de sólidos restantes (iodo e iodeto de potássio).

EXTRAÇÃO SIMPLES – Em um funil de separação foram adcionados 10ml da solução

de iodo em água e 30ml de solvente diclorometano. A mistura foi agitada e a fase orgânica

novamente ficou na parte inferior do instrumento, a qual foi então toda separada da solução

contida no funil. Após a evaporação do diclorometano, obtivemos 0,033g de iodo separado da

solução, e após ebulição da solução restante no funil obtivemos 0,172g de solidos restantes

(iodo e iodeto de potássio).

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COMENTÁRIOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS:

O processo de extração só é possível devido a diferença de solubilidade dos materiais

envolvidos. Nesta prática, utilizou-se o conhecimento de que o iodo (I2) é um composto apolar

e, portanto, solúvel em um solvente apolar como o diclorometano. O iodeto de potássio (KI) é,

no entanto, um composto polar e por este motivo manteve-se na solução aquosa. Como o

hidrocarboneto é imiscível em água, a separação das fases tornou-se bastante simples.

Os resultados obtidos são bastante consistentes já que a soma das massas dos

sólidos totais ficou bastante próxima nos dois experimentos, indicando que não houve perda de

material durante a prática. A diferença de 0,001 entre os resultados está dentro da incerteza da

balança utilizada. A extração múltipla poderia ter apresentado resultados ainda melhores, pois

nas primeiras etapas a mistura do funil de separação não foi tao bem agitada quanto poderia,

mas ainda assim os resultados são condizentes com o que a teoria sugere.

CONCLUSÕES:

A partir dessa prática é possível confirmar que a extração múltipla é, de fato, mais

eficiente que a extração simples, pois mesmo não tendo sido tão bem executada, a extração

múltipla obteve eficiência na extração de cerca de 15% acima da obtida pelo processo de

extração simples.