PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES SECRETARIA DE …
Transcript of PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES SECRETARIA DE …
PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER
Mogi das Cruzes, 17 de março de 2020.
A Sua Senhoria o Senhor REINALDO CARNEIRO BASTOS Presidente da Federação Paulista de Futebol Rua Regina Helena, 55 - Barra Funda, São Paulo - SP, 01141-060
Assunto: Laudo Vistoria de Engenharia, Acessibilidade e Conforto
Senhor Presidente,
Sirvo-me do presente para encaminhar a Vossa Senhoria o Laudo Vistoria de Engenharia, Acessibilidade e Conforto do Estádio Municipal Prefeito Francisco Ribeiro Nogueira —Arena "Nogueirão", situado na Rua Profa. Ana Maria Bernardes, 190 - Vila Industrial, Mogi das Cruzes - SP, 08770-220.
Sem mais para o momento, aproveito para reiterar protestos de estima e consideração.
Atenciosamente,
1lás.Q_MA TINS GUIMARÃES Secretário de Esporte e Lazer
Rua Prof. Ismael Alves dos Santos, 560, Mogilar, Mogi das Cruzes — SP — CEP 08773-550 *Telefone (11) 4798-6320 • e-mail: [email protected]
L_ .1 41111~1 ..-10 .1 • - -- • 1. .1~11". -1--.- -11~5.01-1,PRI;
2.
• 2t-
_ - II • rã& •-%. • •
'
- • I •••t•
LAUDO DE VISTORIA
DECRETO N° 6.795 DE 16/03/2009
ESTÁDIO MUNICIPAL PREFEITO FRANCISCO RIBEIRO NOGUEIRA
ARENA NOGUEIRÃO
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁDIO
Nome do Estádio: Estádio Municipal Prefeito Francisco Ribeiro Nogueira
Apelido do Estádio: Nogueirão
Endereço completo do Estádio: Rua Ana Maria Bernardes, s/n — Vila Industrial — 08770220 — Mogi das Cruzes/SP — Tel. (11) 4796-6223
Proprietário: Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes
Responsável pela manutenção do estádio: Akcel de Godoy
Qualificação Profissional: Chefe de Divisão
Telefone: (11) 4796-6223
E-mail: esportepmmc.com.br
Clubes responsáveis pelo uso: Mogi Ltda. e União Futebol Clube — (11) 4798-5097 esporteapmmc.com.br
Identificação do Solicitante:
Nome: Nilo Martins Guimarães (Secretário Municipal de Esportes e Lazer)
Secretaria Municipal de Esportes e Lazer: Av. Prof. Ismael Alves dos Santos, 560 — Mogilar — 08773-550 — Mogi das Cruzes/SP
E-mail: esporteapmmc.com.br
Data e Horário da Vistoria: 13/02/2020 — 14:00h
Responsável pelo Laudo — Arq° Thiago Takeuchi de Oliveira
CAU: A43192-3
2
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTÁDIO
Trata-se de um estádio construído em estrutura de concreto armado, com arquibancadas em um único lance, parcialmente coberto em área encadeirada — 450 cadeiras;
O estádio possui arquibancadas em 01 lateral, parcialmente coberta, logo a esquerda de quem acessa o estádio pelo portão principal e atrás dos gols, descoberta;
Possui iluminação através de holofotes, atendendo as normas vigentes;
Possui placar eletrônico;
O estádio, além das áreas utilizadas na partidas de futebol, tais como vestiário das equipes e arbitragem, gramado, arquibancadas, serviço de lanchonete, sanitário publico, estacionamento, possui também uma área administrativa e ATI — Academia da Terceira Idade;
QUADRO DE CAPACIDADE
Setor Capacidade A 2.661
2.460 C 2.203
Capacidade Total 7.324
O estádio possui divisão de setores onde, no setor de cadeiras esta dividido por gradil e setor exclusivo para visitantes, com lanchonete e sanitários;
Todos os lugares destinados ao publico estão numerados conforme determina o estatuto do torcedor.
Toda a estrutura do estádio esta aprovado pelo Corpo de Bombeiros através do AVCB anexo.
Os critérios adotados para a elaboração do Laudo de Acessibilidade fundamentam-se no direito de cidadania assegurado a todas as pessoas, conforme assegura a Constituição Brasileira e a Declaração de Direitos Humanos da ONU, incluindo aquelas que apresentam, de modo permanente ou temporário, qualquer tipo de limitação física ou mental, diante das condições específicas previstas em norma para atender às diferentes necessidades.
Os critérios adotados para a elaboração do Laudo de Conforto baseiam-se nas \ condições mínimas de conforto dos usuários das edificações, considerando-se nest./ grupo, além dos torcedores, os profissionais ligados ao evento esportivo.
3
As não conformidades observadas durante o processo de vistoria ensejam análise e avaliação de falhas e anomalias, classificação dessas deficiências quanto ao grau de risco e indicações de orientações técnicas para cada problema verificado.
A análise do risco consiste na classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes de uma edificação, quanto a seu grau de risco, relacionado com fatores de conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento da vida util e perda de desempenho.
A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco deve atender as definições e níveis de classificação, dispostos nas referidas normas de inspeção predial citadas, adaptadas segundo a ótica do Sistema CONFEA/CREA que redefine e reescreve tais riscos como:
CRITICO
Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, recomendando intervenção imediata.
MÉDIO
Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto a perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e intervenção a curto prazo.
MÍNIMO
Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando programação e intervenção a médio prazo.
4
3. CRITÉRIOS E METODOLOGIA DE INSPEÇÃO
Este documento segue a orientação geral dos trabalhos anteriores elaborados pelo sistema CONFEA/CREA, visando atender ao Decreto Federal n°6.795, de 16 de março de 2009 que regulamenta o art. 23 do Estatuto do Torcedor, Lei n°10.671, de 15 de março de 2005, onde um dos objetivos principais é estabelecimento de rito que padroniza as vistorias de engenharia nos Estádios de Futebol.
Este documento considera, conceitualmente, que a Vistoria de Engenharia é baseada na Inspeção Predial, definida na Norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP — (Instituto Brasileiro de Avaliações e Pendas de Engenharia de São Paulo) e na Norma de Inspeção Predial Nacional do IBAPE Nacional, segundo a qual, tal Vistoria de Engenharia "É a analise isolada ou combinada das condições técnicas, de uso e manutenção da edificação".
A definição citada complementa o disposto na ABNT NBR 5.674, onde a inspeção é "avaliação do estado da edificação e de suas partes constituintes, realizadas para orientar as atividades de manutenção".
Os critérios utilizados para elaboração dos Laudos de Vistoria de Engenharia, Acessibilidade baseiam-se naqueles que dão origem aos Laudos de Inspeção Predial, os quais se caracterizam pela analise dos riscos oferecidos aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante das condições técnicas, de exposição ambiental, conforme as normas técnicas.
O vistoriador/inspetor predial deve analisar condições de desempenho potencial ou perda de desempenho ao longo do tempo e, quando possível, descrever evolução provável dos sintomas e indicar possíveis desdobramentos (consequências) a curto e médio prazo, em caso de não intervenção.
As orientações técnicas para os reparos ou estudos mais específicos das anomalias e falhas constatadas devem ser ordenadas e formuladas em função da criticidade do evento ou fato verificado. As orientações técnicas devem ser apresentadas por ordem de prioridade.
Os presentes critérios e metodologias privilegiam todas as recomendações dos trabalhos elaborados pelo Sistema CONFEA/CREA relativos ao assunto.
6
4. ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO
No momento da vistoria forma solicitados os seguintes documentos para analise
DOCUMENTO CARÁTER DA DOCUMENTAÇÃO
RESTRITIVO
Projeto aprovado pela Prefeitura ou "as built" ou Projeto básico APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM Alvará de funcionamento APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
RESTRITIVO
Quadro com a capacidade do estádio por setor (expectadores e em serviço) APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
RESTRITIVO
Projeto de prevenção e combate a incêndio e pânico APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
AUXILIAR
Ultimo AVCB (Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros) ou similar APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
RESTRITIVO
PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
RESTRITIVO
AVS (Atestado de Vistoria de Segurança) último laudo do estádio APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
RESTRITIVO •
Arquivo em AutoCAD (.dwg) da planta atualizada do estádio ou plantas impressas APRESENTADO: NÃO
AUXILIAR t
Atestados relativos à NR-10 APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
RESTRITIVO / \ Manual de uso, operação e manutenção
do estádio APRESENTADO: NÃO
RESTRITIVO
Plano de manutenção do estádio APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
RESTRITIVO
Laudo de manutenção das subestações APRESENTADO: NÃO RESTRITIVO
Relatório de ensaios e exames em transformadores APRESENTADO: NÃO
RESTRITIVO
Projeto de SPDA APRESENTADO: SIM RESTRITIVO
7
DENTRO DA VALIDADE: SIM Relatório de inspeção ôhmica, de continuidade elétrica e Relatório de inspeção de para-raios APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
RESTRITIVO
Relatório de manutenção de geradores, caso haja geradores APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
RESTRITIVO
Projetos de instalações elétricas e diagramas unifilares APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
RESTRITIVO
Projeto estrutural APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
RESTRITIVO
Contas de energia elétrica APRESENTADO: SIM DENTRO DA VALIDADE: SIM
AUXILIAR
Contas de fornecimento de água APRESENTADO: NÃO AUXILIAR
Certificado de teste de estanqueidade do sistema de gás APRESENTADO: NÃO
RESTRITIVO
Relatórios de ensaios preditivos, tais como: termografia, vibrações mecânicas, etc. (restritivo para aqueles estádios com capacidade de público igual ou acima de 40.000 lugares) APRESENTADO: NÃO
AUXILIAR (RESTRITIVO)
Relatórios dos Acompanhamentos das Manutenções dos Sistemas Específicos, tais como: ar condicionado (PMOC), motores, antenas, bombas, CFTV, etc. APRESENTADO: NÃO
RESTRITIVO
Laudo de estabilidade estrutural (para estádios com histórico de mudanças das características estruturais ou de carregamento, e para aqueles com capacidade autorizada igual ou superior a 40.000 espectadores) APRESENTADO: NÃO
RESTRITIVO
Relatórios dos Acompanhamentos das Manutenções dos Sistemas Específicos, tais como: ar condicionado (PMOC), motores, antenas, bombas, CFTV, etc. APRESENTADO: NÃO
RESTRITIVO
OS DOCUMENTOS APRESENTADOS FORAM SUFICIENTES PARA A ELABORAÇÃO DO LAUDO TÉCNICO
8
5. DESENVOLVIMENTO DO LAUDO
Este laudo segue diretrizes, conceitos, critérios e procedimentos básicos para a vistoria de engenharia, ou inspeção predial, em estádios utilizados exclusivamente para a finalidade de jogos de futebol, com base nos parâmetros das Normas citadas:
Destaca-se que as Vistorias de Engenharia não substituem ou complementam vistorias e demais inspeções obrigatórias, exigidas pelo Poder Público, como exemplo: Corpo de Bombeiros, vistorias da Municipalidade, dentre outras.
O Laudo de Vistoria de Engenharia observa as condições técnicas, de uso, de operação e de manutenção na data e hora da vistoria.
O Laudo não contempla ou considera outros aspectos do uso e operação em dias de jogo, bem como eventuais adequações provisórias, dentre outras situações que comprometam as características técnicas dos sistemas e elementos inspecionados.
O Laudo foi elaborado de acordo com as especificações contidas no Decreto n°6.795/2009. Item 6.2 do Anexo II da Portaria 290.
Foram objeto de vistoria e consequentemente da elaboração do laudo, apenas as áreas utilizadas em jogos de futebol, tais como gramado, vestiário dos times e árbitro, arquibancadas, sanitários e lanchonetes para utilização dos torcedores, não sendo analisada a academia existente no local.
5.1 Sistema Estrutural
A inspeção visual deverá ser restrita aos elementos aparentes — pilares, vigas, lajes, consoles, cobertura, marquises, arquibancadas e juntas de dilatação, reservatórios de água potável e casa de maquinas e jardineiras em geral, a fim de constatar a existência de anomalias e falhas, sem uso de ensaios tecnológicos, medições e outros mecanismos indiretos de aferições, bem como a exposição ambiental das estruturas, se revestidas ou não, idade e condições de manutenção. Dependendo das condições de exposição, podem ser recomendadas investigações mais aprofundadas quanto aos ataques de agentes químicos.
Foi investigada, também, no local, a ocorrência de intervenções posteriores à construção original, principalmente as que se referem aos serviços relacionados a qualquer tipo de reparo, reforço ou obras que resultem em carregamento adicional a estrutura. Para a tipologia em estudo, deve-se investigar, também, se já foi realizado algum tipo de monitoramento na estrutura ligado as cargas dinâmicas, dentre outros ensaios relacionados a carregamentos.
A fundação, sempre que houver anomalias relacionadas às trincas e manifestações típicas de recalques, deverá ter recomendada sua investigação.
Dependendo das anomalias, pode-se sugerir vistoria em dia de jogo, para verificação preliminar de aspectos relacionados ao comportamento estrutural em relação a cargas
9
dinâmicas (torcidas), e realização de ensaios tecnológicos, dentre outras avaliações mais aprofundadas.
5.2 Sistema de impermeabilização
O sistema de impermeabilização das arquibancadas funciona de forma satisfatória, não havendo indício, na data da vistoria, de infiltrações.
5.3 Sistema de vedação e revestimentos
As vedações são na sua maioria de blocos de concreto de cimento revestidos de emboço e reboco pintado com tinta comercial especifica para pintura externa quando necessário e látex na área interna. Com exceção do revestimento em azulejo em áreas molhadas.
A verificação foi restrita à inspeção visual das alvenarias.
5.4 Sistema de esquadrias
Restrito aos elementos de gradis, guarda-corpos e alambrados externos, e elementos com interface direta com o usuário, bem como portões, portas e janelas. Devem-se verificar, visualmente, as condições físicas das estruturas de guarda-corpos, alambrados e gradis em geral das áreas externas, principalmente aqueles que ficam em contato com o usuário.
5.5 Sistema de coberturas
As marquises em concreto armado foram verificadas porem não apresenta nenhuma anomalia. A inspeção deste sistema foi avaliada por possuir interface direta com usuário.
5.6 Sistema de instalações Hidro Sanitárias prediais
A verificação deste sistema foi somente visual, não apresentando indícios aparentes de infiltrações, interface com deterioração de revestimentos, vedações e estruturas, além de tubulações aparentes em geral, captação de aguas pluviais em áreas de circulação e reservatórios de água potável.
5.7 Sistema de Instalações Prediais e Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)
10
Restrito às verificações visuais de proteções, cabos, dentre outros componentes: entrada de energia; subestação principal; ramais principais (saídas dos transformadores); subestações unitárias; quadros gerais de distribuição de energia em baixa tensão e quadros terminais; circuitos em geral; aparelhos em geral e motores; iluminação do estádio; iluminação de emergência; SPDA — Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas; e Telefonia.
Foi considerada a tipologia de construção, os sistemas de proteção atmosférica e aterramento, bem como as características das instalações, levando em consideração os seguintes aspectos: confiabilidade do sistema instalado; segurança do sistema instalado e periculosidade.
5.8 Sistema de combate a incêndio
O Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico foi analisado pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e foi objeto de Laudo especifico elaborado por este órgão.
5.9 Equipamentos e máquinas em geral
Motores acoplados a geradores, caldeiras, elevadores, escadas rolantes, ar condicionado e outros cujos procedimentos de manutenção estão em conformidade com os planos de lubrificação, manutenção e operação, como recomendado pelos fornecedores.
5.10 Acessibilidade
A análise foi restrita aos aspectos físicos e de comunicação. O item acessibilidade deve atender, como parâmetros mínimos, às disposições previstas na legislação federal, em especial o Decreto n°5.296/204 e a norma ABNT NBR 9.050/2015.
O estádio possui acesso por elevador a arquibancadas, possui sanitários acessíveis e rampas de acesso a setor para cadeirante.
5.11 Conforto
Restrito aos aspectos físicos e de comunicação analisados a partir das condições oferecidas aos usuários da edificação. Destaca-se que, na falta de legislação especifica para as condições de conforto em estádios de futebol, foram estendidas e adaptadas a estes edifícios as exigências dos usuários das edificações, expressas na norma ABNT NBR 15.575-1/2013, no que concerne às diferentes condições de conforto e segurança: segurança no uso e na operação, desempenho térmico, desempenho acústico, desempenho luminoso, funcionalidade e acessibilidade, contato tátil e antropodinâmico.
11
6. CONCLUSÃO DO LAUDO DE VISTORIA
Em vistoria das verificações realizadas e documentadas no presente Laudo de Vistoria de Engenharia e Segurança Estrutural, foram inspecionados os sistemas Estruturais, Impermeabilização, Vedação e Revestimentos, Esquadrias, Coberturas, Instalações Hidro Sanitárias Prediais, Instalações Elétricas Prediais e SPDA, Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico, Maquinas em Geral, Acessibilidade e Conforto, com base no Decreto 6.795/2009, ANEXO II.
A manutenção do Estádio é permanente e no momento da vistoria, não apresentou qualquer tipo de desconformidade, portanto:
12
7. PARECER FINAL
7.1 ENGENHARIA CIVIL
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO ESTADIO — APROVADO
Observações e considerações finais: O estádio foi inspecionado com base na portaria 290 de 27/10/2015 e Decreto 67.925/2009 Anexos I, II, III e IV e não foram encontradas falhas ou anomalias.
O ESTADIO PODERÁ SER UTILIZADO.
7.2 ENGENHARIA ELÉTRICA
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO ESTADIO — APROVADO
Observações e considerações finais: O estádio foi inspecionado com base na portaria 290 de 27/10/2015 e Decreto 67.925/2009 Anexos I, II, III e IV e não foram encontradas falhas ou anomalias,
O ESTADIO PODERÁ SER UTILIZADO.
7.3 ACESSIBILIDADE
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO ESTADIO — APROVADO
Observações e considerações finais: O estádio foi inspecionado com base na portaria 290 de 27/10/2015 e Decreto 67.925/2009 Anexos I, II, III e IV e não foram encontradas falhas ou anomalias.
O ESTADIO PODERÁ SER UTILIZADO.
7.4 CONFORTO
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO ESTADIO — APROVADO
Observações e considerações finais: O estádio foi inspecionado com base na portaria 290 de 27/10/2015 e Decreto 67.925/2009 Anexos I, II, III e IV e não foram encontradas falhas ou anomalias.
O ESTADIO PODERÁ SER UTILIZADO.
13
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO - LAUDO DE VISTORA DE ENGENHARIA
(DEC. N°6.795 DE 16/03/2009)
AS FOTOS APRESENTADAS CORREPONDEM AS ESTRUTURAS DE FUNCIONAMENTO DO ESTÁDIO MUNICIPAL PREFEITO FRANCISCO RIBEIRO NOGUEIRA - ARENA NOGUEIRÃO - MOGI DAS CRUZES /SP
VISITA TÉCNICA:
15
FRANCISCO RIBEIRO NOGUEIRA 11941 1994)
tref•tom %/O du.•
0 Cyrt0 Cyrize lar 1M I/. • urr.
'itne0,1, Vlev, Cio .0,011
,rth u,- .1V_o, e Mo
f.A010CaSIIIP I M, ...X. ̂a
. an,1444e
Mtar, 196R
t52.1(~ wt.T•II
alunu ...S.GM.lo e~,303
W0.-.1tees6•1,1rogy..,hol tin,
x10 1 t 5,d.*1n *ii~
/1,11,104. PI/V.304,4MM mr SwOUndunmi,
(a o ,740,-,Ite1,11.4 1*4.40 3~
0*04*4 dm. J4 444,04I IJO 4.'44, 0045410 [41444 44111 14 'CCM, 44*311* 034
))
CIM1111)2(i awaututato POSTI.) POUC)h)
32
LAUDO DE SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
O presente Laudo referente à Vistoria de 13/02/2020, segundo procedimentos do IBAPE tem por objetivo a Vistoria de Engenharia de Segurança nas Instalações Elétricas conforme A.R.T. n°28027230180363426. A vigência é de 31/03/2018 a 30/03/2020, conforme Decreto n°6.795 de 16/03/2009 e Portaria 185 de 17/07/2009 do Ministério do Esporte.
1. INTRODUÇÃO
O presente Laudo de Vistoria de Engenharia foi elaborado seguindo os padrões e parâmetros mínimos exigidos pelo Sistema CONFEA/CREA, sendo as dependências de um Estádio de Futebol consideradas edificação de uso público, a fim de atender as condições técnicas exigidas de segurança, conforto, acessibilidade e qualidade. A base legal para exigência do presente Laudo é o Decreto Federaln°6.795 de 16/03/2009 que regulamenta o Art. 23 do Estatuto do Torcedor, Lei n'10.671 de 13/03/2005.
2. OBJETIVOS E ABRANGÊNCIAS
O objetivo é vistoriar as condições técnicas de uso, operação e manutenção na data e hora da vistoria. Não contempla ou considera outros aspectos do uso e operação em dia de ocorrência de partida, tampouco eventuais adequações provisórias, dentre outras situações de adequações que alterem as características técnicas dos sistemas e elementos ora inspecionados.
O presente Laudo de Inspeção Predial segue diretrizes, conceitos, critérios e procedimentos básicos em Estádios utilizados exclusivamente para a finalidade de partidas de Futebol e outras competições desportivas, com base nos parâmetros das Normas citadas. Tal Vistoria de Engenharia não substitui vistorias e demais inspeções obrigatórias, exigidas pelo Poder Público, como as do Corpo de Bombeiros, mucipalidade, dentre outras.
3. CRITÉRIOS E METODOLOGIA DA VISTORIA OU INSPEÇÃO
O critério utilizado para elaboração dos Laudos de Vistoria de Engenharia baseia-se no critério para elaboração dos Laudos de Inspeção Predial, caracterizado pela analise do risco oferecido aos usuários, ao meio e ao patrimônio, diante das condições técnicas de uso, operação e manutenção da edificação, bem como da natureza da exposição ambiental, conforme as normas técnicas.
38
A análise do risco consiste na classificação das anomalias e falhas identificadas nos diversos componentes de conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento da vida útil e perda de desempenho.
A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco deve atender as definições e níveis de classificação, dispostos nas referidas normas de inspeção predial citadas, adaptadas segundo a ótica do Sistema CONFEA/CREA que redefine e reescreve tais riscos como:
CRITICO
Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, recomendando intervenção imediata.
MÉDIO
Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto a perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e intervenção a curto prazo.
MÍNIMO
Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência ou a probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando programação e intervenção a médio prazo
4. ELEMENTOS E SISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS
Sistema de instalações elétricas prediais e Sistema de Proteção contra Descargas Elétricas (SPDA)
Restrito a verificação visual de proteção, cabos, dente outros componentes; entrada de energia; subestação principal; ramais principais (saída dos transformadores); subestação unitária; quadros gerais de distribuição em baixa tensão e quadros terminais; circuitos em geral; aparelhos em geral; motores; iluminação do estádio; iluminação de emergência e SPDA - Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas e telefonia; considerada a tipologia de construção, sistema de proteção atmosférica, aterramento e as características gerais das instalações, levando-se em consideração a confiabilidade, segurança e periculosidade do sistema instalado. No estádio de futebol em questão, a utilização da potência elétrica considerável para iluminação e entrada de energia elétrica fornecida em media tensão. De acordo com esta situação típica, a lista de verificação para o sistema de instalações elétricas consideradas esse tipo de entrada e existência de subestação.
39
A inspeção nas instalações elétricas deve minimamente atender aos seguintes aspectos:
CONFIABILIDADE; SEGURANÇA; e PERICULOSIDADE DO SISTEMA INSTALADO
Foram verificados os seguintes elementos da instalação:
• Proteção contra choques elétricos; • Proteção contra efeitos térmicos; • Proteção contra riscos de incêndio e explosões; • Comportamento ao fogo; • Instalações das linhas elétricas; • Dispositivos de proteção; • Dispositivos de seccionamento e comando; • Identificação dos componentes; • Conexão entre condutores e equipamentos; • Acessibilidade aos componentes e linhas; • Plano de ação de emergência; • Entrada de energia; • Subestação principal; • Ramais principais; • Iluminação de emergência; • SPDA — Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos pontos analisados não são necessárias orientações técnicas de reparos, dada à ausência de anomalias e conformidades das instalações elétricas por serem recentes e executadas segundo as Normas NR10, NBR 14.039 (Instalações elétricas de média tensão) e NBR 5.444 (Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais).
Com base na vistoria realizada, consideram-se APROVADO o Estádio Municipal Prefeito Riberio Nogueira (Nogueirão), para finalidade especifica, quais sejam Partidas de Futebol.
hiaglo Takeuchi de Oliveira
Arquiteto
CA9,13192-3
RRT 9367153
40
Mês Dia r
de '14 de'Zetj
CAL/RR Registro de Responsabilidade Técnica - RRT
RRT SIMPLES N°0000009367153
INICIAL INDIVIDUAL
10111111111111111111111101011111011
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil
1. RESPONSÁVEL TÉCNICO Nome: THIAGO TAKEUCHI DE OLIVEIRA Registro Nacional: A43192-3 Titulo do Profissional: Arquiteto e Urbanista
2. DADOS DO CONTRATO
Contratante: PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES CNPJ: 46.523.270/0001-88 Contrato: Valor Contrato/Honorários: R$ 0,00 Tipo de Contratante: Pessoa jurídica de direito público Celebrado em: 12/03/2020 Data de Inicio: 12/03/2020 Previsão de término: 12/03/2021
Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa deste RRT
3. DADOS DA OBRA/SERVIÇO Endereço: RUA ANA MARIA BERNARDES Complemento: ESTÁDIO MUNICIPAL DE FUTEBOL Bairro: VILA INDUSTRIAL UF: SP CEP: 08770220 Cidade: MOGI DAS CRUZES Coordenadas Geográficas: Latitude: O Longitude: O
4. ATIVIDADE TÉCNICA
N°: 151
Grupo de Atividade: 5 - ATIVIDADES ESPECIAIS EM ARQUITETURA E URBANISMO Subgrupo de Atividade: 5.7 - LAUDO TÉCNICO Quantidade: 5.297,72 Unidade: m2
5. DESCRIÇÃO
ELABORAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO DE VERIFICAÇÃO DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS, DE IMPERMEABILIZAÇÃO, VEDAÇÃO E REVESTIMENTOS, COBERTURA, ESQUADRIAS, INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS PREDIAIS, PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO, EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS EM GERAL, ACESSIBILIDADE E CONFORTO - DECRETO FEDERAL N° 6795/2009
6. VALOR Valor do RRT: R$ 97,95 Pago em: 13/03/2020 Total Pago: R$ 97,95
7. ASSINATURAS Declaro para os devidos fins de direitos e obrigações, sob as penas previstas na legislação vigentedque as_infc~ões cadastradas neste
RRT são verdadeiras e de inha responsabilidade técnica e civil. /
À
14/ÍAM:JfÁ, M ICIP /DE MOGI DAS CRUZES THI GO TÁKE1JCHI DE OLIVEIRA
CNPJ: 46.523/270/0001-88 CPF: 288.152.448-67
A autenticidade deste RRT pode ser verificada em: http://siccau.caubr.gov.br/app/view/sight/externo?form=Servicos, com a chave: 91ay87 Impresso em: 16/03/2020 às 13:55:45 por: , ip: 187.50.190.170
www.caubr.gov.br Página 1/1