PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DOS CEDROS · camada de brita graduada e paver; Execução de passeios...

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www.greideengenharia.com.br PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DOS CEDROS PROJETO PARA PAVIMENTAÇÃO EM BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO VIAS DE ACESSO AO PAVILHÃO DE ESPORTES PREFEITO WALMOR BUSARELLO AVENIDA TRENTINA ( ESTACA 0+9,00 a 6+0,00) RUA ESPÍRITO SANTO (ESTACA 4+10,00 a 12+0,00) EXTENSÃO: 261,00 M - ÁREA (PISTA, ACESSOS E PASSEIOS): 4.481,00 M2 VOLUME I MEMORIAL DESCRITIVO Elaboração MAIO / 2014

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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DOS CEDROS

PROJETO PARA PAVIMENTAÇÃO EM BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO

VIAS DE ACESSO AO PAVILHÃO DE ESPORTES

PREFEITO WALMOR BUSARELLO

AVENIDA TRENTINA ( ESTACA 0+9,00 a 6+0,00) RUA ESPÍRITO SANTO (ESTACA 4+10,00 a 12+0,00)

EXTENSÃO: 261,00 M - ÁREA (PISTA, ACESSOS E PASSEIOS): 4.481,00 M2

VOLUME I MEMORIAL DESCRITIVO

Elaboração

MAIO / 2014

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S U M Á R I O

1. APRESENTAÇÃO 2. MAPA DE LOCALIZAÇÃO 3. INFORMATIVO DO PROJETO 4. ESTUDO TOPOGRÁFICO 5. PROJETO GEOMÉTRICO 6. PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL 7. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO 8. PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES 9. PROJETO DE SINALIZAÇÃO 10. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE EXECUÇÃO 11. MEMÓRIA DE CÁLCULO 12. PLANILHA DE ORÇAMENTO

13. CRONOGRAMA FÍSICO - FINANCEIRO 14. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

15. PROJETO DE EXECUÇÃO

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1. APRESENTAÇÃO

O presente volume, denominado Volume I – Memorial Descritivo é parte integrante do “Projeto para Pavimentação em Bloco de Concreto Intertravado das Vias de Acesso ao Pavilhão de Esportes Prefeito Walmor Busarello”, bairro Centro, município de Rio dos Cedros, estado de Santa Catarina.

As Vias de Acesso compreendem as seguintes vias urbanas: AVENIDA TRENTINA: tendo início na interseção com a Rodovia Tercílio

Marchetti (SC-417) (estaca 0+9,00 PP) e término na interseção com a Rua Espírito Santo (estaca 6+0,00 PP), totalizando 111,00 metros de extensão;

RUA ESPÍRITO SANTO: tendo início defronte ao Pavilhão de Esportes Prefeito Walmor Busarello (estaca 4+10,00 PP) e término próximo em terras de Irone Menestrina (estaca 12+0,00 PP), totalizando 150,00 metros de extensão.

As duas vias perfazem um total de 261,00 metros de extensão. Nesta etapa também esta contemplado a pavimentação da Via de

Circulação localizada entre as duas edificações do pavilhão. Em relação às áreas a serem pavimentada tem-se um total de 4.415,00

m2 compreendidos por vias de acesso e circulação, como também passeios. O Projeto é apresentado em dois volumes, cujas respectivas finalidades e

matérias correspondentes são as seguintes volumes: Volume I – Memorial Descritivo No “Memorial Descritivo” é feita uma descrição dos serviços executados,

bem como a apresentação dos resultados obtidos, também são expostos todos os estudos e projetos levados a efeito, apresentando as soluções adotadas.

Volume II - Projeto de Execução Este volume apresenta todas as plantas, detalhes construtivos e quadros

necessários à execução do projeto.

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2. MAPA DE LOCALIZAÇÃO

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3. INFORMATIVO DO PROJETO 3.1 Considerações

O presente item tem como objetivo fornecer informações gerais a respeito

do “Projeto para Pavimentação em Bloco de Concreto Intertravado das Vias de Acesso ao Pavilhão de Esportes Prefeito Walmor Busarello”.

As Vias de Acesso compreendem as seguintes vias urbanas: AVENIDA TRENTINA: tendo início na interseção com a Rodovia Tercílio

Marchetti (SC-417) (estaca 0+9,00 PP) e término na interseção com a Rua Espírito Santo (estaca 6+0,00 PP), totalizando 111,00 metros de extensão;

RUA ESPÍRITO SANTO: tendo início defronte ao Pavilhão de Esportes Prefeito Walmor Busarello (estaca 4+10,00 PP) e término próximo em terras de Irone Menestrina (estaca 12+0,00 PP), totalizando 150,00 metros de extensão.

As duas vias perfazem um total de 261,00 metros de extensão. Em relação às áreas a serem pavimentada tem-se um total de 4.415,00

m2 compreendidos por vias de acesso e circulação, como também passeios. As Vias de acesso apresentam as seguintes características geométricas: AVENIDA TRENTINA

Gabarito total: 19,80 metros;

Número de pistas: 01;

Pista de rolamento: 8,00 metros de largura (01 faixa de 4,0 metros e uma faixa de 3,50 metros);

Canteiro: 1,30 metros de largura;

Estacionamento (LE): 5,00 metros de largura;

Pista de rolamento: 3,50 metros de largura no lado direito e 4,00 metros no lado esquerdo (02 faixas de 4,0 metros);

Passeio: 3,00 metros em ambos os lados. A largura da pista desta via ficou assimétrica devido à localização das

árvores existentes e do muro que se desenvolve ao longo da lateral das edificações da Escola Estadual de Ensino Técnico, situação que não possibilita prever largura superior a prevista no projeto.

RUA ESPÍRITO SANTO

Gabarito total: 12,00 metros;

Número de pistas: 01;

Pista de rolamento: 8,00 metros de largura (02 faixas de 4,0 metros);

Passeio: 2,00 metros em ambos os lados.

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3.2 Descrição dos Serviços Como as vias já se encontram implantadas e seu eixo consagrado às

diretrizes de projeto, de maneira geral, consistem no rebaixo da plataforma, executando quando necessárias correções de superelevação do greide da plataforma das vias existentes para implantação do gabarito oficial e da camada estrutural do pavimento projetada respectivamente.

a) Placa de obra Contempla a implantação de placa para identificação da obra. b) Terraplenagem Os serviços de terraplenagem consistem em efetuar escavação de cortes

e rebaixos de pista para execução das correções do greide e implantação da camada estrutural do pavimento em função da via apresentar irregularidades transversais e longitudinais, como também pontos de passagem obrigatórios (edificações existentes e emboques de ruas) para implantar a nota de serviço de terraplenagem e o gabarito projetado.

OS SERVIÇOS RALACIONADOS A TERRAPLENAGEM

SERÃO REALIZADOS PELA PREFEITURA. c) Drenagem Pluvial As vias de acesso apresentam alguns dispositivos de drenagem

implantados em trechos isolados e com diâmetro insuficiente para escoamento das águas que incidem na bacia de contribuição da área projetada.

Neste projeto, conforme diretrizes do município e em virtude das

tubulações existentes se apresentarem insuficientes, está sendo previsto um novo sistema de drenagem que atende as vazões mínimas obtidas no dimensionamento hidráulico e proporcione o escoamento das águas adequadamente para deságüe junto à margem direita do Rio dos Cedros, localiza aos fundos das edificações do pavilhão de eventos.

Assim a solução proposta consiste em implantar um sistema de drenagem

composto:

Caixas coletoras para captar as águas que incidem sobre as faixas de tráfego e direcioná-las as redes transversais e longitudinais;

Caixas de ligação nas mudanças de diâmetro ou de direção da tubulação;

Rede transversal e longitudinal para receber e encaminhar os deflúvios provenientes das caixas coletoras que incidem sobre as faixas de tráfego com deságüe junto à margem direita do Rio dos Cedros, localiza aos fundos das edificações do pavilhão de eventos;

Reaterro de vala com material de 2ª categoria proveniente de jazida, o qual deverá ser lançado e compactado adequadamente durante a recomposição da área escavada da vala, quando necessário executar enrocamento.

d) Pavimentação

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Neste item estão comtemplados os seguintes serviços:

Regularização do subleito;

Execução de camada de reforço de subleito;

Fornecimento de material e execução de colchão de areia;

Fornecimento e assentamento de bloco de concreto intertravado. Neste projeto esta sendo previsto a utilização de bloco tipo paver. Ficará a critério da PREFEITURA definir o modelo de bloco de concreto á

ser aplicado, seja paver, lajota, tijolão ou outros, desde que apresentem as mesmas características mecânicas e resistência a compressão solicitada.

e) Obras Complementares Fazem parte deste item os seguintes serviços:

Implantação de canteiro centra na Avenida Trentina com colocação de meios fios, aterro com solo e enleivamento com grama;

Execução de Via de Circulação para pedestres (eventualmente veículos - carros, pickp´s), com camada de reforço (prevista no item de terraplenagem), camada de brita graduada e paver;

Execução de passeios com aterro de solo compactado com material reaproveitado dos rebaixos das pistas de trafego, camada de brita graduada e paver;

Implantação de meios fios e guias de contenção visando o confinamento do paver e dos blocos de concreto;

Varredura das áreas a serem executadas as faixas de pedestre para em seguida aplicar a camada de CBUQ sobre os blocos para pintura da faixa de pedestre;

Implantação de lixeiras. f) Sinalização Quanto à sinalização está previsto a implantação de sinalização horizontal

nas faixas de pedestre e sinalização vertical ao longo das vias projetadas para regulamentar e orientar as pessoas que transitam pelas mesmas.

3.3 Localização de Bota Foras, Jazidas, Pedreiras e Usinas

Utilizou-se como referência para definição das distâncias médias de transporte (DMT) a distância de bota foras, jazidas, pedreiras e usinas localizadas no município e ou cidades vizinhas, as quais estão devidamente licenciadas.

Apresentamos em anexo ao item o “Croqui de Localização”.

DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE - DMT

Bota Fora DMT adot. 1,00 km

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Bota fora Terreno localizado proximo a obra DMT médio: 1,00 km

Jazida DMT adot. 6,00 km

Jazida Rua Vírgilio Bona - São José - Rio dos Cedros DMT médio: 6,00 km

Pedreira/Usina DMT adot. 32,00 km

Vale do Selke – Sistemas Construtivos

Rua Vale do Selke, 1701 – Itoupavazinha - Blumenau DMT médio: 32,00 km

Ouro Preto Mineração Rua Vale do Selke Grande, 1180-V. do Selke-Pomerode DMT médio: 31,00 km

Blumeterra Mineração Ltda. BR 470, km 87,5 - Diamante - Rodeio DMT médio: 31,00 km

Entretanto ficará a cargo da CONTRATADA a obtenção, liberação e

operação de Jazida/Pedreira/Usina que lhe for mais conveniente para fornecimento de material necessário a implantação da obra, visto que estão contemplados neste projeto o fornecimento e aplicação do material.

Devendo a CONTRATADA incluir nos custos indiretos os valores excedentes de transporte e demais serviços de obtenção de material que não estão contemplados na planilha.

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4. ESTUDO TOPOGRÁFICO

4.1 Considerações O Estudo Topográfico para a elaboração do “Projeto para Pavimentação

em Bloco de Concreto Intertravado das Vias de Acesso ao Pavilhão de Esportes Prefeito Walmor Busarello”, apresentado neste volume foi desenvolvido objetivando o levantamento cadastral e planialtimétrico das vias.

Este estudo tem como objetivo o fornecimento de elementos geométricos necessários para o desenvolvimento dos estudos complementares e projetos específicos, inclusive com o cadastramento da área de abrangência da obra. 4.2 Metodologia Adotada

O desenvolvimento dos trabalhos de levantamento topográfico de campo

consiste no que é normalmente adotado para levantamentos realizados por via terrestre, com orientação apoiada em plantas aerofotogramétricas e em marcos existentes.

Com base no traçado geométrico das vias existentes e nos dados geométricos fornecidos pela Prefeitura Municipal de Rio dos Cedros efetuou-se o levantamento planialtimétrico.

A partir destas diretrizes efetuou-se o cadastramento dos bordos da vias e dos dispositivos de drenagem, tais como caixas coletoras, redes de tubulação e bueiros. O registro ordenado dos bordos, cercas, muros e edificações existentes na área de interesse do projeto foram cadastrados por meio de irradiações a partir de pontos do tipo estação, amarrados entre si compondo um polígono aberto.

Foi utilizado para a determinação destes pontos equipamento de precisão tipo estação total. Este equipamento topográfico permite medir linearmente e angularmente os referidos pontos, possibilitando, a qualquer tempo, a restituição e reprodução gráfica, com detalhes suficientes que permitem o desenho com precisão.

Utilizando softwares especializados em escritório, os pontos cadastrados são materializados em escalas apropriadas e a partir destes foram obtidos através de interpolações gráficas o eixo e as seções transversais das vias.

4.3 Resultados Obtidos

O Estudo Topográfico desenvolvido neste projeto compreende o levantamento cadastral das vias de acesso:

AVENIDA TRENTINA: tendo início na interseção com a Rodovia Tercílio

Marchetti (SC-417) (estaca 0+9,00 PP) e término na interseção com a Rua Espírito Santo (estaca 6+0,00 PP), totalizando 111,00 metros de extensão;

RUA ESPÍRITO SANTO: tendo início defronte ao Pavilhão de Esportes Prefeito Walmor Busarello (estaca 4+10,00 PP) e término próximo em terras de Irone Menestrina (estaca 12+0,00 PP), totalizando 150,00 metros de extensão As Vias de acesso perfazem um total de 261,00 metros de extensão.

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5. PROJETO GEOMÉTRICO

5.1 Considerações A elaboração do Projeto Geométrico desenvolveu-se com apoio nos

elementos levantados na fase de estudos topográficos e na Instrução de Serviço estabelecidas pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transporte (DNIT).

5.2 Procedimento Adotado

O Projeto Geométrico das vias para instalação do gabarito teve como

premissa manter sempre dentro possível o eixo da via existente, que já se encontra consagrado. Efetuando-se as correções de greide e alargamentos necessários para implantação do gabarito projetado, procurando definir o melhor traçado.

Quanto ao perfil longitudinal da via foi adotado como premissa manter essencialmente o mesmo greide, efetuando o rebaixo da área destinada a plataforma devido os pontos de passagens obrigatórios (emboques e edificações) necessários para atingir o gabarito projetado.

5.3 Dados Geométricos

Com base nos dados estabelecidos no Plano Físico Territorial do município

as vias de acesso apresentam as seguintes características geométricas: AVENIDA TRENTINA

Gabarito total: 19,80 metros;

Número de pistas: 01;

Pista de rolamento: 8,00 metros de largura (01 faixa de 4,0 metros e uma faixa de 3,50 metros);

Canteiro: 1,30 metros de largura;

Estacionamento (LE): 5,00 metros de largura;

Pista de rolamento: 3,50 metros de largura no lado direito e 4,00 metros no lado esquerdo (02 faixas de 4,0 metros);

Passeio: 3,00 metros em ambos os lados. A largura da pista desta via ficou assimétrica devido à localização das

árvores existentes e do muro que se desenvolve ao longo da lateral das edificações da Escola Estadual de Ensino Técnico, situação que não possibilita prever largura superior a prevista no projeto.

RUA ESPÍRITO SANTO

Gabarito total: 12,00 metros;

Número de pistas: 01;

Pista de rolamento: 8,00 metros de largura (02 faixas de 4,0 metros);

Passeio: 2,00 metros em ambos os lados.

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5.4 Resultados Obtidos No “Volume II – Projeto de Execução” é apresentado graficamente o

projeto geométrico, os perfis longitudinais, as seções transversais e a seções tipo.

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6. PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL

7.1 Considerações O Projeto de Drenagem Pluvial tem como objetivo, definir, detalhar e

localizar os dispositivos de coleta e condução das águas superficiais que precipitam sobre o corpo das vias de aceso que são necessários à sua proteção contra a ação das águas.

Neste projeto, conforme diretrizes do município e em virtude das tubulações existentes se apresentarem sub-dimensionadas, está sendo previsto um novo sistema de drenagem que atende as vazões mínimas obtidas no dimensionamento hidráulico e proporcione o escoamento das águas adequadamente para deságüe junto à margem direita do Rio dos Cedros, localiza aos fundos das edificações do pavilhão de eventos.

7.2 Estudo Hidrológico

Para definição dos dispositivos de drenagem efetuou-se o Estudo Hidrológico está baseado nas bacias de contribuição dos deflúvios em que esta inserida a via projetada, bem como os dispositivos de drenagem existentes.

Com o propósito de se fazer a seleção das estruturas, lançou-se mão de

elementos e dados suplementares fornecidos por: mapas aerofotogramétricos; estudos topográficos; inspeções de campo.

a) Coleta de Dados Como etapa inicial deste estudo desenvolveu-se o inventário dos dados

hidrológicos existentes, com base em publicações de dados pluviométricos da região.

b) Determinações das vazões

A descarga em uma determinada seção de estudo é função das

características fisiográficas da bacia de contribuição. Com base no “Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem”,

elaborada pelo DNIT, estabeleceu-se que as bacias com área inferiores a 1 km² (100 ha) e que não apresentam complexidade deve-se utilizar o Método Racional para a transformação de chuvas em deflúvio superficial.

c) Procedimento Metodológico O estudo foi desenvolvido com o objetivo de se estabelecer uma

correlação entre área e deflúvio para a bacia aplicando o Método Racional que pressupõe a determinação das bacias de contribuição.

Tempo de Recorrência O tempo de recorrência para projetos rodoviários de cada dispositivo de

drenagem foi fixado segundo o “Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem”.

Neste projeto foi adotado um tempo de recorrência para os dispositivos de drenagem correspondente a 10 anos.

Tempo de Concentração

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Para pequenas bacias com área ≤ 100 hectares, estamos utilizando para

calcular o tempo de concentração a fórmula de KIRPICH, publicada no “California Culverts Practice”.

Tc = 57 x (L3 / 1000 x H)0,385

Onde: Tc = Tempo de concentração, em minutos; L= Comprimento do talvegue mais extenso, em metros; H = Desnível em metro. Aplicação do Método Racional Utilizou-se o Método Racional mediante ao emprego da expressão:

Q = 0,278 x C x I x A

Onde: Q = vazão em m³/ s; C = coeficiente de escoamento ou deflúvio; I = intensidade de precipitação em mm/h; A = área da bacia, em km². Para aplicação do método proposto, há necessidade de se fixar o

coeficiente de escoamento devido às características físicas da superfície da bacia tais como; forma, declividade, comprimento do talvegue, rede de drenagem e formação do escoamento superficial representado pelo quadro a seguir:

TIPO DE SUPERFICIE COEFICIENTE DEFLÚVIO "C"

Ruas Asfalto 0,70 a 0,95

Comércio Áreas Centrais 0,70 a 0,95 Área de periferia do Centro 0,50 a 0,70

Residencial Multi-unidades, isoladas 0,40 a 0,60 Multi-unidades, ligadas 0,60 a 0,75

Industrial Áreas Leves 0,50 a 0,80 Áreas Densas 0,60 a 0,90 Terrenos Baldios 0,10 a 0,30

Fonte Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem – DNIT

A vazão da bacia hidrológica que incidem sobre a obra esta representada

graficamente em planta e materializada na planilha de “Estudo Hidrológico”, conforme apresentados neste item.

7.3 Procedimento Adotado

A solução proposta consiste em implantar um sistema de drenagem

composto:

Caixas coletoras para captar as águas que incidem sobre as faixas de tráfego e direcioná-las as redes transversais e longitudinais;

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Caixas de ligação nas mudanças de diâmetro ou de direção da tubulação;

Rede transversal e longitudinal para receber e encaminhar os deflúvios provenientes das caixas coletoras que incidem sobre as faixas de tráfego com deságüe junto à margem direita do Rio dos Cedros, localiza aos fundos das edificações do pavilhão de eventos;

Reaterro de vala com material de 2ª categoria proveniente de jazida, o qual deverá ser lançado e compactado adequadamente durante a recomposição da área escavada da vala, quando necessário executar enrocamento. 7.4 Resultados Obtidos

Apresentamos na planilha de orçamento todos os quantitativos da

drenagem pluvial, discriminados por serviços previstos para as vias projetadas. No “Volume II – Projeto de Execução” apresentamos a planta, as seções

tipo e os detalhes construtivos da obra.

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7. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

8.1 Considerações O Projeto de Pavimentação tem por objetivo definir os materiais que serão

utilizados na composição das camadas constituintes do pavimento, determinando suas espessuras, estabelecendo a seção tipo da plataforma do pavimento e obtendo os quantitativos de serviços e materiais referentes à pavimentação.

De forma geral a estrutura do pavimento deverá atender as seguintes

características:

Proporcionar conforto ao usuário que trafegará pela via;

Resistir e distribuir os esforços verticais oriundos do tráfego;

Resistir aos esforços horizontais.

8.2 Dimensionamento O dimensionamento da estrutura de pavimento do projeto alicerçou-se nas

“Especificações para Projeto e Execução de Pavimentação a Paralelepípedo e Lajota” do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/SC).

Para definição das espessuras a serem utilizadas usa-se a Equação de

Peltier, aplicável ao Método de Dimensionamento pelo Índice de Suporte Califórnia, que é preconizado dimensionamentos envolvendo pavimentações com paralelepípedos e blocos de concreto.

A Equação de PELTIER é dada pela seguinte expressão:

E = (100+150 x P½) x (T / T0)1/10

ISCP + 5 Sendo:

E = Espessura total do pavimento, em cm;

P = Carga por roda, em tonelada, tamanho igual a 5 toneladas e multiplicada pelo coeficiente de impacto 1,20;

IS = CBR do subleito, em porcentagem;

T = Tráfego real por ano e por metro de largura, em toneladas (ton/ano/m de largura);

To = Tráfego de referência = 100.000 tonelada/ano/metros de largura Ocorrendo materiais com índice de suporte (ISC) abaixo de 3% e ou com

expansão acima de 2%, abaixo da superfície de regularização e, substituição por material de 2ª categoria devidamente compactado, com índice de suporte ≥ 18%, até atingir a cota determinada pela nota de serviço de terraplenagem.

A especificação de serviço utilizada neste dimensionamento classifica o

volume de tráfego em 03 faixas, conforme o volume de veículos comerciais (ônibus e caminhões) que incidem sobre as mesmas conforme segue:

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Trafego médio diário de até 100 veículos comerciais

Trafego médio diário entre 100 e 300 veículos comerciais

Trafego médio diário superior a 300 veículos comerciais A partir destas faixas para facilitar o dimensionamento da camada

estrutural do pavimento a especificação supracitada elaborou um gráfico para cada faixa de tráfego em função do volume de veículos e o CBR do subleito,.

Em virtude da importância das vias projetadas estima-se um volume de

tráfego de veículos comerciais entre 100 e 300 veículos/dia utilizaremos o quadro abaixo, obtido da especificação supracitada, que resume os estudos desenvolvidos para dimensionamento da camada estrutural do pavimento.

CBR SUBLEITO

ESPESSURA DA BASE

(AREIA + BLOCO DE CONCRETO)

ESPESSURA DE REFORÇO DE

SUBLEITO

ESPESSURA TOTAL

E = Ep+Er

1% 23 61 84 2% 23 49 72 3% 23 40 63 4% 23 33 56 5% 23 27 50 6% 23 23 46 7% 23 19 42

8% a 16% 23 15* 38 Acima de 16% 23 NPR 23

NPR* - Não precisa de reforço CBR Reforço de subleito mínimo 16% Assim, com base nas características geotécnicas dos solos da área do

entorno em que esta inserida a obra estamos utilizando para fins de dimensionamento um subleito com CBR ≥ 3%, está sendo proposta uma camada estrutural do pavimento constituída por:

Reforço subleito = 40 cm;

Colchão de areia: e= 15 cm;

Bloco de concreto – fck ≥ 35 MPa: e= 8 cm.

8.3 Resultados Obtidos Apresentamos neste caderno a planilha de orçamento com todos os

quantitativos de pavimentação, discriminados por serviços previstos para a via projetada.

No “Volume II – Projeto de Execução” é apresentada a seção tipo de

pavimentação.

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8. PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES

9.1 Considerações Os serviços a serem realizados neste item consistem em:

Implantação de canteiro centra na Avenida Trentina com colocação de meios fios, aterro com solo e enleivamento com grama;

Execução de Via de Circulação para pedestres (eventualmente veículos - carros, pickp´s), com camada de reforço (prevista no item de terraplenagem), camada de brita graduada e paver;

Execução de passeios com aterro de solo compactado com material reaproveitado dos rebaixos das pistas de trafego, camada de brita graduada e paver;

Implantação de meios fios e guias de contenção visando o confinamento do paver e dos blocos de concreto;

Varredura das áreas a serem executadas as faixas de pedestre para em seguida aplicar a camada de CBUQ sobre os blocos para pintura da faixa de pedestre;

Implantação de lixeiras.

9.2 Resultados Obtidos Apresentamos na planilha de orçamento todos os quantitativos das obras

complementares, discriminados por serviços previstos no projeto. No “Volume II - Projeto de Execução” estão apresentados os detalhes tipo

construtivos.

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9. PROJETO DE SINALIZAÇÃO 10.1 Considerações

A sinalização corresponde ao conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados nas vias públicas projetadas com o objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam.

Como as vias serão pavimentadas com bloco de concreto intertravado,

este projeto irá contemplar a sinalização vertical e pintura das faixas de pedestre aplicadas sobre a área revestida com CBUQ. 10.2 Sinalização Horizontal

A sinalização horizontal abrange as marcações nas faixas de pedestre executadas em CBUQ. 10.3 Sinalização Vertical

A sinalização vertical será efetivada através da disposição de placas verticais, com posicionamento e dimensões definidas, transmitindo mensagens símbolos e/ou legendas normalizadas. Seu objetivo é a regulamentação das limitações, proibições e restrições que governam o uso das vias urbanas.

As placas serão projetadas e posicionadas em locais tais que permitam

sua imediata visualização e compreensão, observando-se cuidadosamente os requisitos de cores, dimensões e posição. 10.4 Resultados Obtidos

Apresentamos na planilha de orçamento todos os quantitativos da

sinalização, discriminados por serviços previstos para a via projetada. Todos os dispositivos de sinalização deverão ser executados conforme

detalhes tipo apresentados no “Volume II – Projeto de Execução” e ou diretrizes do departamento de trânsito do município.

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10. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE EXECUÇÃO 11.1 Disposições gerais

Este item tem por finalidade definir critérios básicos, principalmente em nível dos procedimentos, a serem observados na execução de obras e serviços.

a) Equipamentos de Proteção Individual - EPI Os profissionais de segurança e medicina do trabalho ou a FISCALIZAÇÃO

pertencente ao quadro funcional da CONTRATANTE estão devidamente autorizados a interditar obras e suspender serviços, sempre que forem constatadas infrações à segurança no trabalho, inclusive quanto à obrigatoriedade no uso de EPI.

A CONTRATADA é obrigada a fornecer os EPIs necessários e adequados ao risco da atividade e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos trabalhadores, conforme determina a Norma Regulamentadora n.º 6 da Portaria n.º 3214, de 08/06/78 e suas alterações, da Lei n.º 6514 de 22/12/77, que modificou o Cap. V do Título II - CLT.

A CONTRATADA é obrigada a adquirir somente equipamentos aprovados pelo Ministério do Trabalho, portadores de Certificado de Aprovação – CA, Certificado de Registro de Fabricante – CRF e Certificado de Registro do Importador – CRI; treinar o trabalhador quanto ao seu uso adequado; tornar obrigatório seu uso; substituí-lo quando danificado ou extraviado; responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.

Os empregados devem trabalhar calçados, ficando proibido o uso de tamancos, chinelos ou sandálias; o capacete e o calçado de segurança são de uso obrigatório a todas as pessoas que estiverem na área de frente de trabalho da obra, além dos demais EPI que se fizerem necessário.

b) Sistema e Equipamento de Proteção Coletiva - SPC e EPC A CONTRATADA deve prioritariamente prever e adotar medidas de

proteção coletiva destinadas a eliminar as condições de risco, de modo a preservar a integridade física de empregados, de terceiros e do meio ambiente, estando à obra ou serviço em andamento ou não e em conformidade com as Normas Regulamentadoras n.º 10, 12, 18, 23 e 26 da Portaria n.º 3214, de 08/06/78 e suas alterações, da Lei n.º 6514 de 22/12/77, que modificou o Capítulo V do Título II da CLT.

c) Sinalização Toda e qualquer obra ou serviço realizado em vias públicas, logradouros

públicos, e outros, que ofereçam possibilidade de risco a terceiros e empregados, devem ser providos de sinalização e isolamentos através de barreiras, tapumes, cercas, muros, grades, placas indicativas e de advertência, cones, bandeiras, fitas zebradas, sinalização luminosa elétrica ou outros, conforme a natureza do trabalho e do local.

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d) Diário de Obra A CONTRATADA é obrigada a manter no canteiro da obra e ou frente de

trabalho o diário de obras, em locais de livre acesso, afim de que, a CONTRATANTE possa em qualquer momento, registrar as ocorrências que julgar necessária.

e) Equipamentos e ferramentas A CONTRATADA é obrigada a colocar na frente de trabalho os

equipamentos mínimos previstos no edital de licitação e/ou contrato, tantas vezes quanto necessário, sem ônus para a PREFEITURA.

Nos casos de se constatar que, para o cumprimento do cronograma, há necessidade de equipamentos adicionais, a CONTRATADA será obrigada a tal complementação, sem ônus adicional para a PREFEITURA.

A PREFEITURA poderá impedir a operação de qualquer equipamento que não atender às necessidades de produção e às condições exigidas no edital de licitações e/ou contrato, devendo a CONTRATADA retirá-lo do canteiro imediatamente após notificação da CONTRATANTE.

As ferramentas deverão ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendo proibido o emprego das defeituosas ou improvisadas. As ferramentas defeituosas deverão ser retiradas do serviço, a fim de sofrerem reparos ou serem substituídas.

f) Medições Em relação à medição dos serviços executados seguir os seguintes

critérios:

Os serviços serão medidos com base no Manual de Controle de Qualidade intitulado como “Especificações Gerais para Obras Rodoviárias”.

Os serviços executados que não atenderem os requisitos mínimos estabelecidos pela PREFEITURA ou pelas especificações vigentes terá que ser corrigido, complementados ou refeitos.

Somente será efetuada a medição dos serviços que forem aceitos, ou seja, atender as especificações técnicas do DEINFRA/SC, DNIT e ABNT ou aprovação da PREFEITURA.

A medição deverá ser composta por Boletim de Medição e Memória de Cálculo anexando às planilhas de volumes e áreas dos serviços realizados, incluindo croquis de localização, para melhor detalhamento físico e planilhas de orçamento dos serviços executados anexados ao da licitação da obra, bem como o diário de obra do período em questão.

A CONTRATADA deverá anexar junto a Medição Final, quando necessário e ou solicitado pela PREFEITURA, o “As Built” da obra.

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11.2 Especificações Técnicas A metodologia de execução do conjunto de serviços projetados para

implantação de pavimentação das VIAS DE ACESSO (Avenida Trentina e Rua Espírito Santo) deverá estar em conformidade com as especificações técnicas do DNIT, DEINFRA e ABNT.

A CONTRATADA deverá ter equipe de topografia em campo por período integral na obra, garantindo a implantação do projeto previsto, acompanhando as atividades de execução e medição dos serviços relacionados à mesma.

Fica a cargo da CONTRATADA a instalação de canteiro de obra composto

por no mínimo, barracões de deposito, escritório, alojamento e refeitório, sanitários e chuveiros e demais instalações que se fizerem necessários para atender as normas vigentes.

Após a conclusão dos serviços, a CONTRATADA deverá remover do local todos os materiais, equipamentos e quaisquer detritos provenientes da obra, deixando-a totalmente limpa.

A CONTRATADA deverá tomar as providências necessárias para prevenir

possíveis acidentes, que possam ocorrer por falta ou deficiência de sinalização e/ou proteção das obras, assumindo total responsabilidade nessas ocorrências. A PREFEITURA se eximirá de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes.

Nas áreas públicas afetadas pela construção das obras, tanto em relação ao tráfego de veículo ou de pessoas, a CONTRATADA deverá providenciar junto aos órgãos competentes, as respectivas liberações e aprovações necessárias, seja para as sinalizações e/ou para o tráfego.

Os custos relativos à instalação do canteiro de obra e a sinalização de obra

para segurança deverão ser inclusos nos custos indiretos da obra. Em relação aos SERVIÇOS PRELIMINARES ficará a cargo da PREFEITURA

a remoção de arvores, a realocação de cercas e demolições de muros que incidirem na área de abrangência das vias projetadas.

No que se refere a TERRAPLENAGEM, a qual comtempla rebaixo, remoção

de solo inservível, aterro preenchimento das remoções de modo a garantir a estabilidade da camada estrutural serão realizados pela PREFEITURA.

Durante a execução a PREFEITURA deverá analisar a capacidade de suporte do subleito, conforme a necessidade deverá executar camada complementar de reforço de subleito para garantir a estabilidade da camada estrutural projetada.

A seguir apresentamos uma síntese destas especificações que

estabelecem, em relação ao tipo de serviço, as técnicas de execução, ao controle geométrico, ao equipamento utilizado e a mensuração dos serviços a serem realizados para implantação da obra.

1 PLACA DE OBRA

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1.1 Placa em chapa de aço galvanizado c/ suporte de madeira p/ fixação

Compreende: fornecimento, instalação e manutenção de placa, pintada conforme leiaute estabelecido pela CONTRATANTE.

Medição: pela área da placa efetivamente instalada.

Considerações:

A placa deverá situar-se na área de influência da obra, em locais visíveis e estratégicos, sem prejuízos para a sinalização do trânsito e para terceiros.

A placa deverá ser confeccionada em chapa metálica e as informações deverão ser em material plástico (poliestireno), para fixação e ou adesivação nas placas.

A CONTRATADA não só ficará responsável pelo fornecimento, montagem e assentamento da placa, mas também estará obrigada a desmontá-la e removê-la, ao final da obra, mediante autorização da FISCALIZAÇÃO.

Verificar junto a CONTRATANTE o leiaute da placa de obra a ser aplicado. 2 DRENAGEM PLUVIAL Durante a execução dos serviços de drenagem é imprescindível que seja

verificado junto ao Projeto da Drenagem Pluvial – Volume II os detalhes tipos dos dispositivos de drenagem, bem como quais as dimensões geométricas e materiais utilizados para sua execução.

Cabe citar que durante a execução da obra é imprescindível que se faça,

quando necessário à adequação da nota de serviço de drenagem, visto que durante o levantamento cadastral não foi possível obter as cotas de fundo de todos os dispositivos existentes.

2.1 Escavação mecanizada de valas em material 1a cat., inclusive carga

Compreende:

Escavação e carga mecanizada de solo utilizando escavadeira hidráulica ou equipamento similar. Depositar o material escavado sobre os caminhões basculantes.

A vala deverá ser bem alinhada de modo a garantir à tubulação um perfeito alinhamento. Os fundos das valas devem obedecer a declividades previstas no projeto, isento de saliências.

Medição: pelo volume escavado, medido no corte da vala. 2.2 Transporte material com caminhão basculante

Compreende: o transporte do material escavado com caminhões basculantes para bota fora autorizado e licenciado.

Medição: pelo volume medido no corte da escavação da vala multiplicado pela sua respectiva densidade e distância média percorrida, correspondente a unidade de tonelada quilometro.

2.3 Berço para tubulação 2.3.1 Rede Longitudinal e Transversal

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2.3.2 Pranchão de madeira simples não aparelhado (dimensão mínima 3,5x20 cm) 2.3.3 Lastro de brita 2.3.4 Carga, manobra e descarga de materiais 2.3.5 Transporte material com caminhão basculante

Compreende:

Após a liberação da escavação da vala nivelar o fundo da mesma nas cotas previstas, efetuando posteriormente a execução do berço composto por lastro de brita (tipo nº 1) e pranchão de madeira.

Efetuar o lançamento da brita utilizando equipamento mecânico, em seguida efetuar o espalhamento e nivelamento manual com pás e enxadas.

Medição:

O pranchão será medido por metro linear assentado.

O fornecimento do lastro será por metro cúbico de material aplicado no fundo da vala, a carga do mesmo em toneladas obtido pelo volume geométrico de material multiplicado pela sua respectiva densidade e o transporte pelo volume geométrico de material multiplicado pela sua respectiva densidade e distância média percorrida, correspondente a unidade de tonelada quilometro.

2.4 Fornecimento, transporte e assentamento de tubos de concreto 2.4.1 Fornecimento de tubo de concreto, inclusive transporte até a obra 2.4.1.1 Tubo de concreto simples - classe PS2 DN 30 cm 2.4.1.2 Tubo de concreto simples - classe PS2 DN 40 cm 2.4.1.3 Tubo de concreto armado - classe PA1 DN 60 cm 2.4.1.4 Tubo de concreto armado - classe PA1 DN 80 cm 2.4.2 Assentamento de tubo de concreto, inclusive rejunte c/ argamassa traço 1:3 (cimento e areia) 2.4.2.1 Tubo de concreto simples - classe PS2 DN 30 cm 2.4.2.2 Tubo de concreto simples - classe PS2 DN 40 cm 2.4.2.3 Tubo de concreto armado - classe PA1 DN 60 cm 2.4.2.4 Tubo de concreto armado - classe PA1 DN 80 cm

Compreende:

Estas tubulações visam complementar o sistema de drenagem existente que tem como função captar e conduzir os deflúvios que se desenvolvem na plataforma da via projetada, os quais são captados pelas caixas coletoras e direcionados para deságüe nas redes existentes.

Após a execução do berço, lançar e alinhar os tubos pela geratriz superior obedecendo às cotas, declividades e alinhamentos, como também efetuar o rejuntamento dos tubos com argamassa composta por areia e cimento.

A qualificação em relação à resistência a compressão diametral será controlada através dos ensaios preconizados pela norma da ABNT NBR 8890/03.

Medição: por metro linear de cada segmento concluído. 2.5 Reaterro de vala 2.5.1 Escavação e carga de material em 2ª categoria 2.5.2 Aterro utilizando retro-escavadeira e compac. vibrat. 2.5.3 Carga, manobra e descarga de material 2.5.4 Transporte material com caminhão basculante

Compreende:

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Consiste na restauração das áreas escavadas das valas utilizando material de 2ª categoria e/ou enrocamento para as redes de tubulações, conforme a necessidade construtiva.

No enrocamento utilizar conforme a necessidade pedra de mão, pedra pulmão ou a pedra detonada originária de rocha sã, não friável, com resistência e elevado peso específico, excluindo-se aqueles que se decomponham.

Os equipamentos mecânicos necessários aos serviços de carga, transporte e colocação do material são: escavadeira hidráulica ou retro escavadeira e caminhão basculante.

Efetuar após a execução do berço e colocação dos tubos o reaterro das valas, o qual deverá ser compactado utilizando equipamentos tipo vibro - propulsores de operação manual até uma altura de 60 cm acima da geratriz superior da tubulação, após esta altura será permitida a compactação mecânica.

Medição:

A escavação do material em jazida/pedreira e o reaterro da vala serão medidos por metro cúbico de material aplicado para recomposição da mesma obtida pelo resultado de subtração do volume geométrico da escavação descontando volume da tubulação executada (área do tubo x extensão).

A carga do material será medida em toneladas, obtido pelo volume cúbico geométrico de material necessário a recomposição das valas escavadas multiplicada pelas suas respectivas densidades do material utilizado.

O transporte do material da jazida/pedreira até a obra/vala será pelo volume geométrico escavado multiplicado pela sua respectiva densidade e distância de transporte, correspondente a unidade de tonelada quilometro.

2.6 Dispositivos de drenagem pluvial – fornec. de material e execução 2.6.1 Caixa Coletora 2.6.1.1 Para Tubo DN 30 cm 2.6.1.2 Para Tubo DN 40 cm 2.6.1.3 Para Tubo DN 60 cm 2.6.1.4 Para Tubo DN 80 cm 2.6.2 Caixa de Ligação 2.6.2.1 Para Tubo DN 30/40 cm 2.6.2.2 Para Tubo DN 60 cm

As caixas coletoras são caracterizadas como dispositivos de captação, localizados junto aos bordos dos meios-fios, que através das redes transversais, transferem os deflúvios para as redes longitudinais.

As caixas de ligação são caracterizadas como dispositivos utilizados para captação das águas provenientes das calhas e direciona-las para deságue na rede existente. Faz parte da caixa de ligação também a tampa em concreto armado.

Estes dispositivos deverão ser moldados “in loco” e em concreto nos locais indicados conforme projeto, obedecendo às cotas e os alinhamentos projetados.

Os materiais utilizados para construção das caixas são compostos por argamassa de rejunte, concreto, formas e aço. Em relação ao traço e cura o concreto deverá ter resistência a compressão de fck ≥15 MPa e ser preparado conforme NBR 6118/80.

Medição: os itens serão medidos por unidade executada.

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2.6.3 Canaleta 2.6.3.1 Concreto fck ≥ 15 MPa, inclusive preparo, lançamento e adensamento 2.6.3.2 Forma em chapa resinada e=12 mm - fornec. mat., corte, montagem e desforma 2.6.3.3 Armação em tela de aço (fornec., corte e colocação) 2.6.3.4 Grelha em polietileno, dimensão 740x345x115mm - fornecimento e assentamento

Compreende:

Implantação de canaleta para condução das aguas que incidem na via de circulação pra as redes projetadas das vias de acesso em concreto armado.

Para facilitar a limpeza e o termos um escoamento eficiente esta sendo previsto a colocação de gralhas ao longo de toda a extensão da canaleta.

O conjunto de serviços supracitados compreende a montagem das formas, o corte, armação e colocação do aço no interior da estrutura, o fornecimento e adensamento do concreto. Faz parte também do item o desmonte das formas após a cura do concreto

Durante a execução o concreto deverá ser preparado, lançado e curado conforme NBR 6118 e as formas deverão ser isentas de deformações.

Medição: os itens serão medidos conforme orçamento executadas: fornecimento e aplicação do concreto em metro cúbico; aço em quilograma; formas em metro quadrado; grelha por unidade.

3 PAVIMENTAÇÃO Todos os serviços deste item deverão ser executados seguindo a

seqüência lógica de execução de cada etapa, os quais serão supervisionados e somente após aprovação da FISCALIZAÇÃO serão liberados individualmente de modo a dar continuada a execução das camadas que compõem o pavimento estrutural.

Na elaboração do preço unitário dos itens de pavimentação também

deverão estar incluído indiretamente nos custos correspondentes as quantidade de areia necessário para execução das fugas e acabamento para compactação.

3.1 Regularização do subleito, inclusive compactação

Compreende:

Este serviço consiste na regularização do gabarito de terraplenagem mediante pequenos cortes ou aterros (espessuras ≤ 20 cm) de material até atingir o greide de projeto, procede-se a escarificacão, quando necessário, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento conforme cotas e larguras das notas de serviço e obedecendo as declividades projetadas.

Para execução do serviço deve-se efetuar a marcação topográfica de modo a permitir o uso de equipamentos mecânicos de regularização e compactação. Os equipamentos utilizados para execução deste serviço são: motoniveladora, rolos compactadores, grade de discos e carro tanque distribuidor de água.

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Atender a especificação técnica DNER-ES-299. Executar o controle geométrico permitindo as seguintes tolerâncias: ±10 cm para a largura da plataforma; ±2 cm em relação às cotas de greide projetado.

Em especial na largura do gabarito pavimentação realizar ensaios de índice suporte Califórnia (DNER-ME 049/94), o qual deve ser igual ou superior ao utilizado para reforço existente no dimensionamento do pavimento. Não tolerar expansão dos materiais superior a 2%. Obter grau de compactação de mínima de 100% do proctor normal e teor de umidade máximo de ±2 da umidade ótima obtida pelo ensaio de caracterização.

Medição: em metros quadrados de plataforma concluída. 3.2 Reforço de subleito com material 2a cat.

O material de 2ª categoria compreende os de resistência ao desmonte mecânico inferior à rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização de equipamento com escarificador. Durante a extração eventualmente poderá envolver o uso de explosivos ou processo manual adequado, incluídos nesta classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio entre 0,15m e 1,00m.

Deverá estar previsto nos preços ofertados os seguintes itens: desmatamento, destocamento e limpeza da área a ser explorada; execuções de fogo para desmonte da frente de exploração. Utilizar para execução deste serviço tratores de lamina, motoniveladora e outros que se fizerem necessários.

Medição: pelo volume cúbico geométrico efetuado obtido pelas seções transversais.

3.3 Compactação de aterro a 100% proctor normal

Compreende:

Estes itens contemplam o lançamento de material para recomposição do rebaixo em camadas sucessivas, tais que permitam seu umedecimento e compactação. A espessura da camada compactada deverá ser ≤ 20 cm.

Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas na umidade ótima, ± 3%, até obter a massa específica aparente seca correspondente a 100% da massa específica aparente máxima seca do ensaio DNER-ME 092/94 como também atender as especificações de serviço DNER-ES-282. Durante a execução do item deve ser obedecido à normativa DNIT 1082009 - ES (Terraplenagem – Aterro).

Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação deverão ser escarificados, homogeneizados, levados a umidade adequada e novamente compactada de acordo com a massa especifica aparente seca exigida.

Poderão ser empregados equipamentos tipo trator de lamina, escavadeira hidráulica, rolo liso, de pneus, pés de carneiro ou vibratório.

Medição: pelo volume geométrico de material compactado aplicado. 3.4 Carga, manobra e descarga de materiais

Compreende: a carga e descarga do material escavado e/ou removido proveniente dos solos escavados da jazida para a obra e da obra para bota fora os quais deverão ser depositados sobre caminhões basculantes.

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Medição: em tonelada correspondente ao volume geométrico de material escavado em jazida, pedreira ou obra multiplicado pelas suas respectivas densidades.

3.5 Transporte material com caminhão basculante

Compreende: o transporte do material utilizado para reforço de subleito a ser aplicado na obra.

Medição: por metros cúbicos de material proveniente do volume geométrico das escavações de material de jazida multiplicadas pelas suas respectivas densidades e distância média percorrida, correspondente à unidade de tonelada quilometro.

3.6 Colchão com pó de pedra/areia média, inclusive fornecimento de material, transporte e espalhamento, e= 12 cm

Compreende:

O fornecimento e espalhamento de camada de pó de pedra/areia. Suas principais funções são permitir um adequado nivelamento do pavimento que será executado e distribuir uniformemente os esforços transmitidos à camada subjacente.

Os equipamentos utilizados para execução deste serviço são: motoniveladora e ferramentas manuais (pás, enxadas, réguas de madeira, etc.).

Medição: em metros cúbicos de material espalhado e compactado na pista, conforme seção transversal do projeto.

3.7 Fornecimento e assentamento de bloco intertravado fck 35 ≥ MPa (e=8 cm), inclusive rejunte com areia e compactação (cor natural, grafite, cinza e vermelha)

Descreveremos a seguir uma síntese da metodologia de execução estabelecida pelo CEHOP (Companhia Estadual de Obras Públicas), denomina “Pavimentação em paralelepípedo ou peças pré-moldadas de concreto”.

Procedimentos de Execução a) Juntas

As juntas deverão ser alternadas com relação às duas fiadas vizinhas, de tal modo que cada junta fique, no máximo, dentro do terço médio dos blocos.

b) Assentamento

Efetuar o assentamento das peças em fiadas, perpendiculares aos eixos das vias, ficando a maior dimensão na direção da fiada.

Inicialmente fixar estacas ou ponteiros de aço, distantes a cada 10,0 m no sentido longitudinal das vias, uma no eixo e uma em cada bordo das vias. No sentido do eixo para os bordos cravar estacas ou ponteiros auxiliares, a cada 2,50 m.

Em seguida, com o auxílio de um giz, marcar as cotas superiores da camada de pavimento, conforme projeto,obedecendo ao abaulamento previamente estabelecido. Após colocar, longitudinalmente, linhas de referência fortemente distendidas. As seções transversais serão fornecidas por linhas que se deslocarão perpendicularmente às linhas de referência, apoiadas sobre estas.

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Iniciar o assentamento da primeira fileira, perpendicular ao sentido das vias, acompanhando uma das linhas transversais.

Sobre o colchão de areia efetuar o assentamento da primeira peça, que deverá ficar colocado de tal maneira que sua face superior fique cerca de 1,0 cm acima da linha de referência e de tal maneira que uma junta coincida com o eixo da pista.

Em seguida o calceteiro o golpeará com o martelo até que sua face superior fique ao nível da linha. Terminado o assentamento desta primeira peça, o segundo será colocado ao seu lado, tocando-o ligeiramente e deixando-se uma junta entre eles, formada unicamente pelas irregularidades de suas faces. O assentamento deste será idêntico ao do primeiro. As juntas não deverão exceder 2,5 cm.

A fileira deverá progredir do eixo da pista para o meio fio, devendo terminar junto a este. A segunda fileira será iniciada colocando-se o centro da primeira ou peça sobre o eixo da pista. Os demais são assentados como os da primeira fileira. A terceira fileira deverá ser assentada de tal modo que as juntas fiquem nos prolongamentos das juntas da primeira fileira; os da quarta, nos prolongamentos das juntas da segunda, e assim por diante.

No encontro com as guias, a peça de uma fileira deverá ter comprimento aproximadamente igual à metade da peça da fileira vizinha. Imediatamente após o assentamento da peça, deverá ser processado o acerto das juntas com o auxílio de uma alavanca de ferro apropriada, igualando-se a distância entre elas.

No assentamento, o calceteiro deverá, de preferência, trabalhar de frente para a fileira que está assentando, ou seja, de frente para a área pavimentada.

As peças entre os cordéis deverão estar nivelados, assim como as extremidades da régua. O alinhamento será feito acertando-se as faces das peças que se encostam aos cordéis, de forma que as juntas definam uma reta sob os mesmos.

Utilizar os blocos de cor vermelha como divisores de fluxo ao longo das

vias projetadas.

c) Compactação

Efetuar o rejuntamento com areia/pó de pedra/pedrisco.

Durante a compactação, a rolagem deverá progredir dos bordos para o centro, paralelamente ao eixo da pista, de modo uniforme, cada passada atingindo a metade da outra faixa de rolamento, até quando não se observar mais nenhuma movimentação pela passagem do equipamento.

Qualquer irregularidade de depressão que venha a surgir durante a compactação deverá ser prontamente corrigida, removendo-se e recompondo-se as peças com maior ou menor adição do material de assentamento, em quantidade suficiente para completa correção do defeito verificado.

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A compactação das partes inacessíveis aos rolos compactadores deverá ser efetuada por meio de soquetes manuais adequados. Poderão ser adotados outros métodos e equipamentos de compactação, a critério da FISCALIZAÇÃO

d) Equipamento

Os equipamentos destinados à execução do pavimento são os seguintes:

Rolo compressor liso de 10 a 12 toneladas;

Outras ferramentas: pás, picaretas, carrinhos de mão, régua, nível de pedreiro, cordões, ponteiras de aço, vassouras, alavanca de ferro, soquetes manuais ou mecânicos, e outras.

e) Material

Os blocos de concreto deverão apresentar resistência característica a compressão fck ≥ 35 MPa e atender as exigências estabelecidas nas normativas EM-6, NBR 9780 e NBR 9781.

Medição do Serviço: os itens serão medidos em metros quadrados de área

pavimentada e compactada, ou seja, totalmente pronta.

4 OBRAS COMPLEMENTARES 4.1 Aterro apiloado e compactador vibratório (fornecimento de material pela prefeitura)

Compreende:

Efetuar o espalhamento com equipamento mecânico complementando com regularização manual utilizando pás e enxadas, compactar utilizando placas vibratórias atingindo as cotas do meio-fio implantado.

O material será fornecido pela PREFEITURA, quando possível a mesma deverá prever reaproveitamento do material proveniente dos rebaixos de pista, o qual não poderá apresentar-se saturado ou estar misturado com material orgânico ou vegetação tipo raízes, galhos, etc..

Caso seja necessário efetuar o rebaixo ou nivelamento da superfície de modo a deixa-la no greide para aplicação do material do item em epigrafe o mesmo será realizado pela a PREFEITURA.

Medição: pelo volume geométrico de material aplicado na obra. 4.2 Limitadores físicos da pista e dos terrenos marginais 4.2.1 Meio fio de concreto pré-moldado, dimensão 12x10x30 cm, inclusive escav., reaterro e rejunte c/ argamassa traço 1:3 (cimento e areia)

Compreende:

A implantação de meios fios visa proteger e estabilizar a estrutura do pavimento da pista, além de servir como divisor entre a mesma e os passeios.

Durante a execução obedecer aos alinhamentos e cota de projeto, como também executar juntas de dilatação a cada 10 metros.

Executar os meios fios em concreto fck ≥15 MPa, o qual deverá ser preparado conforme NBR 6118/80 quanto ao traço, lançamento e cura.

Medição: por metro linear executado.

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4.2.2 Guia de contenção 4.2.2.1 Concreto fck ≥ 15 MPa, inclusive preparo, lançamento e adensamento 4.2.2.2 Forma em chapa resinada e=12 mm - fornec. mat., corte, montagem e desforma 4.2.2.3 Armação em aço CA 60 (fornec., corte, dobra e colocação)

Compreende:

A execução da guia compreende a montagem das formas e a colocação de armadura de aço para em seguida lançar a adensar o concreto.

Quando possível pode ser utilizado meio fio em concreto moldado “in loco” ou pré-moldado, desde que atenda as dimensões de projeto ou conforme orientação da PREFEITURA.

Na confecção utilizar concreto fck ≥15 MPa, o qual deverá ser preparado conforme NBR 6118/80 quanto ao traço, lançamento e cura, além de atender as dimensões em projeto.

Medição: os itens serão medidos da seguinte forma: concreto por metro cúbico de material aplicado; aço por quilograma de material utilizado e formas por metro quadrado utilizado para confinar o concreto.

4.3 Via Circulação Pedestre/Veiculos e Passeios 4.3.1 Base de brita graduada - fornec., espalh., nivelamento e compactação, e=10 cm

Compreende:

A aplicação de camada granular executada sobre a área regularizada devidamente espalhada e compactada.

A execução da base compreende operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais realizados na pista ou na central de usinagem, bem como espalhamento, compactação e acabamento junto aos passeios.

Os materiais utilizados na composição e a execução do item devem atender a normativa DNER-ES-303, como também apresentar Índice Suporte Califórnia (DNER-ME 049/94) superior a 60% e expansão máxima de 0,5%, com energia de compactação ≥100%.

Medição: em metros cúbicos de material espalhado e compactado no passeio, conforme seção transversal do projeto.

4.3.2 Pavimentação em blocos intertravados de concreto fck ≥ 35 MPa (paver), inclusive pó de pedra/areia p/ assent. (e= 3 cm), e= 8 cm (cor natural, grafite, cinza e vermelha) 4.3.3 Pavimentação em blocos intertravados de concreto fck ≥ 35 MPa (paver), inclusive pó de pedra/areia p/ assent. (e= 3 cm), e= 6 cm (cor natural, grafite, cinza e vermelha)

Compreende: este serviço consiste no assentamento dos blocos sobre a camada de nivelamento de pó de pedra/areia aplicada sobre camada de brita graduada devidamente compactada e regularizada.

Medição: em metros quadrados de área revestida dos passeios.

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Figura 1 – Imagem ilustrativa “paver” cor natural Figura 2 - Imagem ilustrativa “paver” cor vermelha

Figura 3 - Imagem ilustrativa “paver” cor grafite Figura 4 - Imagem ilustrativa do assentamento do “paver”

4.3.4 Fornec. e assent. de piso podo tátil (alerta/direcional) de concreto fck ≥ 35 MPa, cor vermelha, e=6 cm, inclusive pó de pedra/areia, e= 3 cm

Compreende:

Esta forma está previsto a implantação de piso podotátil guia ao longo dos passeios e de alerta nas faixas de pedestres e rebaixamentos necessários para circulação segura dos usuários, sendo que a mesma será executada em paver, mesmo material de revestimento da calçada na cor vermelha, conforme figura 2.

Medição: em metros quadrados de área pavimentada dos passeios.

Figura 5 – Imagem representativa de instalação de piso podotátil direcional em paver

4.3.5 Carga, manobra e descarga de material

Compreende: a carga e descarga de material sobre caminhões basculantes dos materiais de jazida, pedreira e usina utilizados para execução da camada estrutural.

Medição: pelo volume geométrico de material multiplicado pela sua densidade, correspondente em toneladas,

4.3.6 Transporte material com caminhão basculante

Compreende: o transporte do material da camada estrutural do pavimento até a obra.

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Medição: em volume geométrico dos materiais efetivamente aplicados multiplicados pelas suas respectivas densidades e distância de transporte, correspondente a unidade de tonelada quilometro.

4.4 Enleivamento com grama, inclusive preparo do solo

Compreende:

O enleivamento com grama consiste na aplicação de gramíneas em placas que promovem a cobertura imediata do solo do canteiro.

A execução do enleivamento consiste basicamente no revolvimento do solo e a assentamento das placas sobre o solo previamente preparado e compactado com soquetes de madeira;

Medição: o serviço será medido em metro quadrado de área aplicada. 4.5 Camada asfáltica para Faixa de Pedestre 4.5.1 Varredura e limpeza com jato de ar comprimido

Compreende: aplicar varredura com jato de ar comprimido, podendo também ser realizado com vassoura mecânica rotativa em toda a superfície da pista de rolamento antes da aplicação do ligante, removendo as partículas de pó e/ou desagregadas.

Medição: pela área efetivamente varrida. 4.5.2 Pintura de ligação RR-2C

Compreende:

Após a limpeza aplicar a pintura de ligação com emulsão asfáltica RR-2C utilizando caminhão espargidor provido de barra de espargimento.

A constituição de aplicação da pintura de ligação deverá obedecer às especificações do DNER ES 307/97. Sendo que a taxa de aplicação da emulsão diluída deverá ser na ordem de 0,8 a 1,0 l/m2.

Medição: área efetivamente executada em metros quadrados. 4.5.3 Camada de revestimento asfáltico - CBUQ, Faixa ''C''

Compreende:

O lançamento da camada de da faixa de pedestre elevada conforme dimensões e espessura definido no detalhe tipo.

O concreto betuminoso asfáltico usinado a quente deverão ser espalhado com equipamento mecânico adequado a necessidade.

A composição da mistura deverá ser desenvolvida pela construtora, a qual deverá satisfazer os requisitos e tolerâncias de granulometria e percentuais de ligante a faixa solicitada em projeto e conforme normativa do DNER ES 313/97.

O controle geométrico será permitido com as seguintes tolerâncias: ±10 cm para a largura da plataforma; ±10% quanto à espessura do projeto da camada.

Medição: em toneladas através da mistura efetivamente aplicada na pista. 4.5.4 Carga, manobra e descarga de material

Compreende: a carga e descarga de material sobre caminhões basculantes aplicados para execução da camada de CBUQ.

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Medição: pelo volume geométrico de material multiplicado pela sua densidade, correspondente em toneladas.

4.5.5 Transporte material com caminhão basculante

Compreende: o transporte dos materiais da camada estrutural do pavimento até a obra.

Medição: em volume geométrico dos materiais efetivamente aplicados multiplicados pelas suas respectivas densidades e distância de transporte, correspondente a unidade de tonelada quilometro.

4.6 Fornecimento e implantação de lixeira dupla em madeira de eucalipto tratado com suporte, estrutura de fixação e acessórios em aço galv., inclusive base de concreto (15x15x45 cm)

Compreende: a implantação de lixeiras junto aos canteiros conforme locais e modelo definidos em projeto.

Medição: por unidade implantada. 5 SINALIZAÇÃO Os serviços de sinalização deverão atender as especificações do

COTRAN/DENATRAN, como também estar em conformidade com diretrizes e orientações da CONTRATANTE.

5.1 Sinalização Horizontal 5.1.1 Pintura faixa com termoplástico - 3 anos (p/ aspersão)

Compreende:

A pintura das faixas de pedestre, dos símbolos e legendas aplicadas sobre o revestimento da via, obedecendo ao projeto e atender as condições de segurança e conforto.

A pintura é composta por ligantes, pigmentos, aditivo e microesferas de vidro. As microesferas de vidro são constituídas de partículas esféricas de vidro de alta qualidade, do tipo soda-cal.

Efetuar a aplicação de micro esferas classificadas como:

Tipo I B, (Premix) as quais são incorporadas às tintas antes da sua aplicação, fornecendo retrorrefletorização somente após o desgaste da superfície aplicada, quando se tornam expostas;

Tipo II (Drop-on) - aplicadas concomitantemente com o material termoplástico de modo a permanecer na superfície da película aplicada, fornecendo retrorrefletorização imediata.

A retrorrefletorização inicial mínima recomendada, em milicandelas por lux por metro quadrado, deverá para sinalização definitiva: 250 mcd.m-2 .lx-1, para cor branca e 150 mcd.m-2 .lx-1, para cor amarela.

A fase de aplicação engloba as seguintes etapas:

Pré-marcação consiste nos alinhamentos dos pontos, locados pela topografia, pela qual o operador de maquina irá se guiar para aplicação do material.

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Pintura consiste na aplicação do material por equipamentos adequados de acordo com alinhamento fornecido pela pré-marcação e pelo projeto de sinalização.

O material deverá ser aplicação em superfície limpa, seca e isenta de detritos, óleos ou outros elementos estranhos, como também obedecer às dimensões e linearidade das faixas e sinais;

As tintas devem ser misturadas, de forma a garantir a boa homogeneidade do material.

O termoplástico deve ser fundido a uma temperatura ente 180ºC e 200ºC e

agitado permanentemente para obter uma consistência uniforme durante a aplicação.

Medição: pela área efetivamente aplicada expressa em metros quadrados. 5.2 Sinalização Vertical 5.2.1 Fornecimento e implantação suporte metálico p/ fixação de placa

Compreende:

O fornecimento e implantação do suporte para fixação das placas, o qual deverá ser em tubo de aço galvanizado. Efetuar a instalação e fixação do suporte simultaneamente a concretagem da base de concreto.

Medição: por unidade instalada. 5.2.2 Escavação manual com depósito lateral

Compreende: a escavação manual da cava utilizando pás, depositando os materiais lateralmente a via para confecção de base de concreto e instalação do suporte de placa.

Medição: em metro cúbico de material correspondente a seção geométrica escavada.

5.2.3 Base de fixação do suporte metálico 5.2.3.1 Concreto não estrutural, consumo 210 kg/m3 5.2.3.2 Lançamento e aplicação manual de concreto

Compreende: o preenchimento da área escavada com concreto.

Medição: em metro cúbico de concreto aplicado para confecção da base.

5.2.4 Fornecimento e implantação de placa de sinalização (tot. refletiva)

Compreende:

A colocação destes dispositivos para controle de trânsito transmitindo mensagens visando a regulamentar, advertir ou indicar quanto ao uso das vias, pelos veículos e pedestres de forma segue a e eficiente.

As placas deverão ser fixadas no suporte de sustentação com parafusos galvanizados com porcas e arruelas.

Os itens que compõem as placas verticais deverão atender as exigências

mínimas descritas a seguir:

Chapas de aço galvanizado, na espessura mínima de 1,25 mm, com no mínimo 270 g/m² de zinco. A superfície posterior da chapa deverá ser preparada com tinta preta fosca;

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As chapas para as placas deverão ser totalmente refletivas, sendo que a superfície que irá receber a mensagem deverá ser preparada com primmer;

A película refletiva deverá ser com grau de intensidade refletiva do tipo “grau técnico” e constituído de micro-esferas de vidro aderidas a uma resina sintética. Deve ser resistente a intempéries, possuir grande grau angularidade de maneira a proporcionar ao sinal características de forma, cor e legenda ou símbolos e visibilidade sem alterações. Tanto a luz diurna, como a noite sob luz refletiva.

Medição: por metro quadrado de área de placa implantada.

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11. MEMÓRIA DE CÁLCULO

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12. PLANILHA DE ORÇAMENTO

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13. CRONOGRAMA FÍSICO - FINANCEIRO

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14. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

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15. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

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ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

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COMPOSIÇÃO DE BONIFICAÇÃO E DESPESAS INDIRETAS Apresentamos o detalhamento da composição do BDI - Bonificação e

Despesas Indiretas previstas para o “Projeto para Pavimentação em Bloco de Concreto Intertravado das Vias de Acesso ao Pavilhão de Esportes Prefeito Walmor Busarello”, com base nos seguintes parâmetros:

Intervalo de admissibilidade

Item Componente do BDI 1º Quartil Médio 3º Quartil Valores Propostos

Administração Central 3,80% 4,01% 4,67% 3,80% Seguro e Garantia 0,32% 0,40% 0,74% 0,32% Risco 0,50% 0,56% 0,97% 0,51% Despesas Financeiras 1,02% 1,11% 1,21% 1,02% Lucro 6,64% 7,30% 8,69% 6,74% I1: PIS e COFINS 3,65% I2: ISSQN (conforme legislação municipal) 3,00% I3: Cov. Prev. S/ Rec. Bruta (Lei 12844/13 - Desoneração) 2,00% BDI - SEM Desoneração da folha de pagamento 20,86% BDI - COM Desoneração da folha de pagamento 23,50%

Declaramos que esta planilha foi elaborada conforme equação para cálculo do percentual do BDI recomendada pelo Acórdão 2622/2013 - TCU, representada pela fórmula abaixo.

BDI - SEM Desoneração = [(1+AC+S+G+R)X(1+DF)X(1+L)/(1-I1-I2)]-1 BDI - COM Desoneração = [(1+AC+S+G+R)X(1+DF)X(1+L)/(1-I1-I2-I3)]-1

_____________________________________________ ENGª. IVETE M. MAURISENZ ANDREAZZA

RESPONSÁVEL TÉCNICA CREA 049344-1

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(47) 3333-4886

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Engenheira Civil Ivete Maria Maurisenz Andreazza Especialista em Planejamento Urbano e Regional