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Prefeitura Municipal de Tapejara Estado do Paraná PLAMSAN - 2018/2021

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Prefeitura Municipal de Tapejara Estado do Paraná

PLAMSAN - 2018/2021

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RESOLUÇÃO Nº001/2017 SUMULA: INSTITUI COMISSÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR COM VIGÊNCIA 2017 A 2020. A CÂMARA INTERSETORIAL MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – CAISAN do Município de Tapejara, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições que lhe confere a Lei Municipal nº 1892/2017 e Decreto Municipal nº 009/2017 RESOLVE: Art. 1º - Instituir a Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN de Tapejara – PR, que terão as seguintes representações: Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social Roseli de Oliveira Souza Talita Ribeiro Aleixo Regina de Fatima Jacinto Penasso Representantes da Secretaria Municipal de Saúde Maria Angélica Sirena Koike Ana Claudia Frediane Viviane Bugança Representantes da Secretaria Municipal de Educação Dirce de Moraes Grego Cristiane de Fátima Francischini Representantes da Secretaria Municipal de Agricultura Paulo Sergio dos Santos José Carlos Espila Marcio Ricardo Furlan Conselheiros Maria Aparecida da Silva Santos Rogerio Fernando Barbosa Art. 2º - A Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN, será responsável em elaborar e articular o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional do Município de Tapejara para o quadriênio 2017-2020. Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação; Tapejara – PR; 31 de maio de 2017.

Paulo Sérgio dos Santos Presidente da CAISAN

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Município: Tapejara – Paraná

Porte Populacional: Pequeno Porte I

População estimada: 15.962 Habitantes (IBGE/2017)

Localização: Região Noroeste

Prefeitura Municipal de Tapejara - PR

Nome do Prefeito: Rodrigo de Oliveira Souza Koike

Mandato do Prefeito: Início: 01/01/2017 - Término: 31/12/2020

Endereço da Prefeitura: Av. Tancredo de Almeida Neves, 442

CEP:87430-000 Telefone:(44)3627-1222 E-mail: [email protected]

1. @ helena.pr.gov.br

Órgão Gestor da Agricultura

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Agricultura

Responsável: Paulo Sérgio Santos

Ato de nomeação do Gestor: Portaria nº 290/2017

Data de nomeação: 13/06/2017

Endereço órgão gestor: Rua Felício Pepa nº 399 CEP: 87.430-000

Telefone: (44) 3677-2632 E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Educação

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Educação

Responsável: Dirce de Moraes Grego

Ato de nomeação do Gestor: Portaria nº. 289/2017

Data de nomeação: 13/06/2017

Endereço órgão gestor: Av. Alves Madeira S/N CEP: 87.430-000

Telefone: (44) 3677-1807 E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Assistência Social

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Assistência Social

Responsável: Roseli de Oliveira Souza

Ato de nomeação do Gestor: Portaria nº. 291/2017

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Data de nomeação: 13/06/2017

Endereço órgão gestor: Rua Sete de Setembro nº 291 CEP: 87.430-000

Telefone: (44) 3677-1268 E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Saúde

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Saúde

Responsável: Maria Angélica Sirena Koike Souza

Ato de nomeação do Gestor: Portaria nº. 293/2017

Data de nomeação: 13/06/2017

Endereço órgão gestor: Rua Liberdade nº 139 CEP: 87.430-000

Telefone: (44) 3677-1519 E-mail: [email protected]

Elaboração:

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Apresentação.......................................................................................................11

Introdução............................................................................................................13

Capítulo I. MARCO LEGAL................................................................................20

1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil….21

1.2 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional............................24

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná...............31

1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Cianorte.....................................35

1.5 A constituição do SISAN no município de Tapejara........................................37

Capítulo II. MARCO SITUACIONAL..................................................................45

2.1 Aspectos Gerais.............................................................................................45

2.2 Aspectos Histórico do Município....................................................................48

2.3 Aspectos Populacionais e Socioeconômicos.................................................60

2.4 Aspectos Educacionais, Culturais, Esportivos e Lazer..................................75

2.5 Aspectos Ambientais......................................................................................97

2.6 Aspectos de Saúde......................................................................................105

2.7 Aspectos Sociais..........................................................................................122

2.8 Aspectos Agrícolas e Pecuária.....................................................................142

Capítulo III. DESAFIOS DO PLAMSAN/2018-2021.........................................155

Capítulo IV. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN..............................................171

4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional...........................................................................................................172

4.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e

Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio

rural....................................................................................................................176

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4.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação

da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base

agroecológica.....................................................................................................178

4.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável...................................................181

4.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias........................................................................................................185

4.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação...............189

4.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em

especial a população pobre no meio rural..........................................................191

4.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social..............................................................................................194

4.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares

democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do

diálogo e da cooperação internacional...............................................................198

Capítulo V. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN.................200

Fonte de pesquisa

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN 25

Figura 2. Curso sobre a Política SAN e oficina para levantamento de indicadores para elaboração do PLAMSAN. Nos dias 05/05, 23/06 e 15/12.

42

Figura 3. Mapa dos Municípios Limítrofes de Tapejara 46

Figura 4. Mapa da Localização do Município no Paraná 46

Figura 5. Brasão Municipal 57

Figura 6. Bandeira Municipal 58

Figura 7. Formação continuada aos professores 85

Figura 8 Salas de apoio para reforço escolar 85

Figura 9. Projeto se separação e reciclagem do lixo 86

Figura 10. Palestra - Educação Nutricional com os Alunos da Rede Municipal de Ensino Ministrado pela Nutricionista Responsável Técnica da Merenda Escolar

89

Figura 11. Curso - Treinamento Sobre Higiene e Manipulação de Alimentos com as Colaboradoras da Merenda Escolar Ministrado pela Nutricionista

91

Figura 12. Visita da nutricionista nas Escolas 92

Figura 13. Horta nas Escolas e Centros Municipais 92

Figura 14. Alimentação APAE 93

Figura 15. Atividades ofertadas Casa da Cultura 94

Figura 16. Eventos destinados a comunidade 94

Figura 17. Jogos escolares- fase regional 95

Figura 18. Cavalgada 95

Figura 19. Junifest 96

Figura 20. Eco Pedal 96

Figura 21. Kart Cross Tapejara-PR. 96

Figura 22. Festa da Padroeira Nossa Senhora Aparecida 97

Figura 23. Lagoas de Tratamento de Esgoto 99

Figura 24. Bacia Hidrográfica: Piquiri 101

Figura 25. Atividades desenvolvidas para crianças e adolescentes de 07 a 15 anos

131

Figura 26. Atividades desenvolvidas com os idosos 133

Figura 27. Oficinas com famílias 134

Figura 28. Lanches oferecidos nas oficinas e atividades 137

Figura 29. Alimentação período matutino e vespertino – Entidade Nossa Senhora Pastora

139

Figura 30. Famílias que recebem cestas 141

Figura 31. Produtos da Vila Rural Santa Ana. 145

Figura 32. Equipamentos de uso do Programa de Inseminação Artificial (PIA).

149

Figura 33. Inseminação Artificial (PIA). 149

Figura 34. Feira do Produtor 150

Figura 35. Reunião com os produtores. 150

Figura 36.Reunião com os produtores 151

Figura 37. Lideranças dando apoio aos agricultores 151

Figura 38. Trator: Trabalhando em prol da Agricultura familiar 151

Figura 39. Rio Água da Onça 152

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Figura 40. Lavoura de Mandioca. 152

Figura 41. Hortas nas Escolas. 165

Figura 42. Feira local 165

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Contagem da população segundo faixa etária, 2010 61

Tabela 2. Identificação da população, 2010 61

Tabela 3. População Censitária Segundo Tipo de Domicílio e Sexo, 2010 62

Tabela 4 Número de Domicílios segundo uso e tipo, 2010 62

Tabela 5. Informações Gerais 63

Tabela 6. Índice de Desenvolvimento Humano (DHM), 2010 63

Tabela 7. Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do contribuinte – Paraná, 2014

64

Tabela 8. Rendimento médio declarados na RAIS, 2014 65

Tabela 9. Número de estabelecimentos e empregos segundo as atividades econômicas, 2016

67

Tabela 10. Instituições de ensino existente no município, 2017 76

Tabela 11.Oferta da EJA no Município, 2017 81

Tabela 12. Número de Alunos por Instituição de Ensino e Refeições Diária 89

Tabela 13.Número de domicílios particulares permanentes, segundo algumas características

97

Tabela 14. População em situação de extrema pobreza por faixa etária, 2010

123

Tabela 15 Entidades e organizações de atendimento socioassistencial. 137

Tabela 16. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades econômicas, 2006

142

Tabela 17. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do produtor, 2006

142

Tabela 18. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura temporária, 2016

143

Tabela 19. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola pelo tipo de cultura permanente, 2016

143

Tabela 20. Efetivo de Pecuária e Aves, 2017 143

Tabela 21. Produção de Origem Animal, 2016 144

Tabela 22. Financiamento a agricultura e pecuária, 2016 144

Tabela 23. Valor Nominal da produção Agropecuária, 2016 144

Tabela 24. Cronograma de monitoramento e avaliação 201

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1. Evolução demográfica da população total de Tapejara no período de 1970 a 2010

60

Gráfico 2. População residente em Tapejara por cor ou raça, 2010 61

Gráfico 3. Histórico Demográfico 68

Gráfico 4. Densidade Demográfica (hab/km²) 69

Gráfico 5. Pirâmide Etária, 2010 69

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Gráfico 6. Taxa de Envelhecimento (%) 70

Gráfico 7. Grau de Urbanização, 2010 70

Gráfico 8. Perfil da População / Nível de Instrução 71

Gráfico 9. População Economicamente Ativa 72

Gráfico 10. Renda Média Domiciliar per Capita 72

Gráfico 11. Produto Interno Bruto per Capita 73

Gráfico 12. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM 73

Gráfico 13 Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM 74

Gráfico 14. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM 75

Gráfico 15. Índice de Gini, 2010 75

Gráfico 16. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola 77

Gráfico 17. Desempenho Escolar 78

Gráfico 18. Taxa de Distorção Idade X Série 79

Gráfico 19. Taxa de Analfabetismo 79

Gráfico 20. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 80

Gráfico 21. Percentual de instituições de ensino de Tapejara que possuem os itens listados, 2014

81

Gráfico 22.Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos (%) 99

Gráfico 23. Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos 100

Gráfico 24. Balanço Hídrico utilizada, 2009 101

Gráfico 25. Energia Gerada 102

Gráfico 26. Agrotóxico utilizado 102

Gráfico 27. Carga de Poluição Orgânica (DBO) Remanescente 103

Gráfico 28. Efluentes 103

Gráfico 29. Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação, 2012 104

Gráfico 30. Vulnerabilidade Socioambiental 104

Gráfico 31. Florestas Plantadas 105

Gráfico 32. Esperança de Vida ao Nascer 117

Gráfico 33. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)

118

Gráfico 34. Taxa de Mortalidade Geral 118

Gráfico 35. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade 119

Gráfico 36. Total de óbitos em menores de 1 ano 119

Gráfico 37.Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade 119

Gráfico 38. Número de óbitos maternos, 2016 120

Gráfico 39. Taxa de Mortalidade Materna 121

Gráfico 40. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento pré-natal (%)

121

Gráfico 41. Distribuição da população pobre por faixa etária 123

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ABRANDH

Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos

APSUS Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde

APP Área de Preservação Permanente

BPC Benefício de Prestação Continuada

DHAA Direito humano à Alimentação Adequada

CAD/PRO Cadastro de Produtor

CAE Conselho de Alimentação Escolar

CAISAN Câmara Intersetorial Municipal de SAN

CEF Caixa Econômica Federal

CEMA Conselho Estadual de Meio Ambiente

CESAN/P Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CISA Consorcio Intermunicipal de Saúde

CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CME Conselho Municipal de Educação

CAOP Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde

Pública.

CAPS-AD Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas

CODAPAR Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná

CONSEA Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

CONSEA Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CORESAN Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional

CNAS Conselho Nacional de Assistência Social

CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CNSAN Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

COSEMS Conselho Secretários Municipais de Saúde

DAP Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da

Agricultura Familiar

DATASUS Departamento de informática do Sistema Único de Saúde

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DERAL Departamento de Economia Rural

DSA Dengue com Sinais de Alarme

EMATER Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural

ENEN Exame Nacional do Ensino Médio

EPAN Equipamentos e Programas Públicos de Abastecimento,

Alimentação e Nutrição

FBSAN Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional

FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e

Valorização dos Profissionais da Educação

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDEB Índice De Desenvolvimento da Educação Básica

IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

INAN Instituto Nacional de Alimentação

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IOAF Incentivo Organização Assistência Farmacêutica

IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

IPDM Índice Ipardes de Desempenho Municipal

IFDM Índice Firjan de desenvolvimento municipal

ITCG Instituto de Terras, Cartografia e Geociências

LOSAN Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional

LP Licença Prévia

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome

ME Ministério da Educação

NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família

ONU Organização das Nações Unidas

PAA Programa de Aquisição Alimentar

PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

PBF Programa Bolsa Família

PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola

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PESAN Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

PIB Produto Interno Bruto

PNI Programa Nacional de Imunização

PLAMSAN Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

PME Plano Municipal de Educação

PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar

PNAIC Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa

PNAS Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

PNAT Programa Nacional do Transporte Escolar

PNLD Programa Nacional do Livro Didático; PAR-Plano de Ações

Articulada

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

ProEMI Programa Ensino Médio Inovador

PRONAN Programa Nacional de Alimentação e Nutrição

PSE Programa Saúde na Escola

PSE Proteção Social Especial

REMUME Relação Municipal de Medicamentos

RL Reserva Legal

SAGI Secretaria Avalição da Gestão da Informação

SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

SAN Segurança Alimentar e Nutricional

SAPS Serviços de Alimentação da Previdência Social

SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

SEAB Secretaria de Estado Agricultura e Abastecimento

SECAD Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

SEED Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná

SERE Sistema Estadual de Registro Escolar

SETP Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social

SENAR Sistema Nacional de Aprendizagem Rural

SESA Secretaria de Estado da Saúde

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SETS Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária

SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica

SINASC Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos

SISAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

SISPACTO Sistema online utilizado para o registro da pactuação de Diretrizes,

Objetivos, Metas e Indicadores de Saúde (DOMI)

SISPACTO Sistema de Monitoramento do Pacto Nacional pela Alfabetização

na Idade Certa

SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde

SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente

SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

SNHIS Sistema nacional de habitação de interesse social

SUAS Sistema Único da Assistência Social

SVS Secretaria de Vigilância em Saúde

TFD Tratamento Fora de Domicílio

UNIPAR Universidade Paranaense

UPA Unidade de Pronto Atendimento

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A perspectiva da segurança alimentar e nutricional consolidada como direito

humano, define claramente que o respeito, a proteção, a promoção e o provimento

dos direitos de todos os habitantes do território nacional é uma obrigação do

Estado. Assim, os agentes dos poderes públicos devem viabilizar os meios

necessários para cumprir o DHAA.

Quando os programas públicos são vistos como forma de cumprimento de

obrigações e de garantias de direitos tanto pelos gestores e servidores públicos

como titulares de direitos é sem dúvida, mais fácil para a sociedade exigir que eles

sejam bem geridos e executados, com isso os direitos humanos têm grandes

oportunidades de serem efetivados.

Sob essa ótica de Direitos Humanos, o município de Tapejara reconhece a

importância de implantação do SISAN, cumprindo as bases legais e institucionais

que promovem e proveem o DHAA. A abordagem dos direitos humanos reafirma

o direito de cada pessoa de ser titular tendo a garantia de políticas públicas

voltados para o alcance da SAN. Ou seja, atender pessoas que por qualquer

motivo estejam em situação de vulnerabilidade social ou dificuldades do acesso

ao alimento adequado. Essa pessoa agora tem direitos garantidos na Constituição

Federal e o governo é o responsável pela efetivação de adotar políticas públicas

para assegurar DHAA.

Considerando a possiblidade de consolidar a PMSAN e Adesão do SISAN, no

município, a grande estratégia foi o cumprimento da elaboração do Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional que possibilitará por meio das

diversas secretarias municipais, de maneira intersetorial garantir a SAN.

A CAISAN foi criada pela Lei nº 1.892/2017 de 06 de fevereiro de 2017,

regulamentada pelo Decreto nº 009/2017 de 08 de fevereiro de 2017. É composta

atualmente por 4 secretarias: Educação, Assistência Social, Saúde e Agricultura

e tem como principal atribuição coordenar a execução da política SAN e do Plano

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de SAN, tarefa que exige à intersetorialidade entre as secretarias, levando-se em

conta todas as condições que determinam as situações de insegurança alimentar

e nutricional, associadas na maioria das vezes à situação de pobreza e a

dificuldade de acesso às políticas públicas como: saneamento, água de qualidade,

saúde, educação e renda.

É neste compromisso que o município de Tapejara apresenta o I Plano Municipal

de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN 2018/2021, constituído pelo

conjunto de ações entre representantes do governo municipal e da sociedade civil

os quais visam garantir a segurança alimentar e nutricional e o direito humano a

alimentação adequada à toda população.

Rodrigo de Oliveira Souza Koike

Prefeito Municipal

Paulo Sérgio Santos

Presidente da CAISAN

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O I Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN do

município de Tapejara, foi resultado da mobilização entre os poderes públicos e

da sociedade civil na implantação da política municipal de segurança alimentar e

nutricional e adesão ao SISAN para fortalecer o conjunto de ações, programas e

projetos que viessem a garantir do DHAA.

O PLAMSAN 2018/2021, foi elaborado pela equipe técnica da Câmara

Interesetorial de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN, composta pelas

secretarias de Agricultura, Saúde, Educação e Assistência Social. Para tanto, se

faz necessário que o governo municipal em parceria com as demais instâncias

governamentais, busquem a garantia de SAN. Enfim, trata-se de um conjunto de

ações multisetoriais que envolvem atribuições de diversos órgãos e agentes

públicos e privados.

O referido plano apresenta objetivos, metas, propostas e iniciativas voltada para

alimentação adequada, seguindo como princípios, as diretrizes e desafios da

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Para a elaboração do Plano foi fundamental os dados e índices de insegurança

alimentar e nutricional e segurança alimentar, bem como a potencialidades de

ações das políticas pública e ações desenvolvidas pela sociedade civil, podendo

analisar os progressos efetuados, mas também suas contradições, fragilidades e

limites. Para a análise utilizou-se de dados e indicadores que permitiram os vários

aspectos que sobressaíram neste processo.

Como estratégia para fortalecer as metas e prioridades no plano, também foram

contempladas as propostas emanada da conferência de SAN realizada no

município as quais se transformaram em ações e metas, considerando as

necessidades da população.

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O plano tem como embasamento de sustentação nas metas e nos objetivos do

Plano Plurianual – PPA, que disponibilizará orçamentos dos diversos setores,

promovendo assim a integração de ações em rede intersetorial entre as

secretarias municipais do município de Tapejara.

O PLAMSAN também será um instrumento de monitoramento e avalição que

proporcionará o fortalecimento e sustentação do padrão de qualidade dos

programas e ações voltados a SAN junto a população sobre a responsabilidade

da equipe da CAISAN que permitirá a realização da análise mais ampla e

intersetorial dos resultados.

O plano deverá contar com aspectos relevantes fundamentais para a efetivação

da política municipal de segurança alimentar e nutricional e fortalecimento do

SISAN, como:

- Diagnóstico e análise da situação de SAN no município e contextualização;

- Ser quadrienal, com ações previstas no Plano Plurianual;

- Consolidar os programas e ações relacionadas as diretrizes e indicar as

prioridades, metas e requisitos orçamentários para a sua execução.

- Explicitar as responsabilidades dos órgãos e entidades das três instâncias

integrantes do SISAN e os mecanismos de integração e coordenação do sistema

com os demais sistemas setoriais de políticas públicas;

- Incorporar estratégias intersetoriais e ações articuladas das demandas da

população, com atenção as especificidades dos diversos grupos populacionais

em situação de vulnerabilidade e de insegurança alimentar e nutricional,

respeitando a diversidade social, cultural, ambiental, étnico racional e a equidade

de gênero;

- Definir seus mecanismos de monitoramento e avaliação; e

- Contemplar as propostas das conferências municipais em SAN e demais

políticas setoriais que contemplem o campo da política SAN.

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15

A Comissão Técnica Intersetorial para elaboração do PLAMSAN, buscou pautar

sua metodologia de trabalho de acordo com a política Nacional de SAN, dividindo-

se em desafios, metas e ações relacionadas sendo:

Desafios refere-se a uma dimensão mais estratégica do Plano, expressando de

forma direta quais os desafios que precisam ser enfrentados no campo de SAN.

Metas refere-se a um resultado final a ser alcançado nos próximos quatros anos,

podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa.

Ações relacionadas refere-se aos meios necessários para alcance das metas.

O plano estabelece ações divididas em cinco capítulos, sendo:

1. Marco legal;

2. Marco Situacional;

3. Desafios do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional/2018-

2021;

4. Plano de ação do PLAMSAN; e

5. Acompanhamento e avaliação.

No primeiro capítulo, ocorre o marco legal abordando como foi construído a

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, bem como o

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN nas três esferas

de governo. Será retratado a construção do processo de implantação de SAN a

nível regional e a ainda será apresentado o processo de construção a nível

municipal, colocando as situações sobre a realidade local.

No segundo capítulo, analisa-se os contextos que formam um conjunto de

referência que garantam a alimentação adequada e saudável como política de

direito humano efetivados por meio da implantação e implementação de ações

articuladas entre poder público e sociedade civil. A coleta de dados será por meio

da análise de dados que cada secretaria ou entidade possuem, além dos dados

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constantes nos planos municipais existentes, dados do IBGE, IPARDES, MPP,

Plano Municipal de Educação, Plano Municipal de Saúde e outros.

No terceiro capítulo, apresenta questões que possam responder, ao

enfrentamento e superação dos grandes desafios que ameaçam a garantia do

direito humano à alimentação adequada e da soberania alimentar.

1. Dados insuficientes com relação as ações de SAN no município, que

permitam o acompanhamento, monitoramento e avaliação das condições

de SAN;

2. Consolidação da intersetorialidade e pré-disposição para o pertencimento

dos gestores das políticas públicas – educação, saúde, assistência social

e agricultura e meio ambiental e outras políticas públicas.

3. Reversão das tendências de aumento das taxas de excesso de peso e

obesidade e conscientização para uma alimentação saudável;

4. Enfrentamento da falta de renda familiar e o baixo incentivo aos produtores

da agricultura familiar;

5. Estruturas físicas e humanas insuficientes para a gestão, articulação e

execução da política SAN; e

6. Recursos insuficientes para implementar a Política de SAN no município.

Visando atingir seus objetivos de acordo com o que fora aprovada pela Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o município de Tapejara

considerará as diretrizes e os desafios elencados pelo Plano Nacional de SAN.

Diretrizes:

I - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional;

II - Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica, de produção, extração, processamento

e distribuição de alimentos;

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17

III - Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional,

pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito

humano à alimentação adequada;

IV - Promoção, universalização e coordenação das ações de segurança alimentar

e nutricional voltadas para quilombolas e demais povos e comunidades

tradicionais de que trata o art. 3º, inciso I, do Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro

de 2007, povos indígenas e assentados da reforma agrária;

V - Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da

atenção à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança alimentar e

nutricional;

I – Promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade

suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e

para a produção de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aquicultura;

VII - Apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança alimentar

e nutricional e do direito humano à alimentação adequada em âmbito internacional

e a negociações internacionais baseadas nos princípios e diretrizes da Lei

nº 11.346, de 15 de setembro de 2006;

VIII- Monitoramento da realização do direito humano à alimentação adequada.

Desafios:

1 - Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional – Corresponde à Diretriz 1 da PNSAN;

2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e

Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural -

Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;

3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação

da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base

agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;

4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da

PNSAN;

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18

5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN;

6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação – Corresponde

à Diretriz 5 da PNSAN;

7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em

especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN

8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;

9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares

democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do

diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da PNSAN.

No quarto capítulo serão colocadas as ações do PLAMSAN. Para melhor

entendimento das ações propostas no plano de ação, as mesmas

compreenderão: desafios, objetivos, submetas, metas, ações relacionadas,

indicadores de resultado e prazo, responsáveis, órgãos parceiros, PPA e

diretrizes.

No último capítulo discorreremos sobre o processo de monitoramento e avaliação,

indicando as responsabilidades de cada um nesta rede intersetorial buscando

integrar e articular os esforços entre as áreas de governo e da sociedade civil,

para garantia do direito à alimentação adequada e a soberania alimentar.

A CAISAN do município de Tapejara, cumpre com mais uma de suas atribuições,

contribuindo com a política de SAN, e com o que determina a legislação vigente

que é a garantia do direito humano a alimentação adequada.

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1. MARCO LEGAL

A fome e a insegurança alimentar são problemas antigos na realidade brasileira,

associadas principalmente à pobreza, à falta de educação alimentar e de políticas

públicas efetivas para a resolução do problema. O conceito de segurança

alimentar vem sendo construído a partir de um conjunto de debates, estudos e

ações ao longo dos anos.

Uma grande personalidade que lutou e defendeu a fome, tendo como base um

dos problemas sociais mais agravantes do Brasil, foi Josué de Castro, (Josué

Apolônio de Castro - influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista

social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome) que no ano de

1932, realizou um inquérito sobre as condições de vida das classes operárias no

Recife, no qual associa a fome à produtividade do trabalhador e aborda a

dimensão social da fome e das doenças. Esta publicação foi uma das bases para

a formulação do salário mínimo (Lei nº 185 de janeiro de 1936 e Decreto Lei nº

399 de abril de 1938) que passou a vigorar apenas em maio de 1940 (Decreto Lei

nº 2162 de 1º de maio de 1940). Participou ativamente do movimento em prol do

estabelecimento do salário mínimo na Fundação dos Arquivos Brasileiros de

Nutrição (1940).

Em 1940, Josué José de Castro escreve o livro Geografia da Fome, obra na qual

efetuou mapeamento do Brasil a partir das características alimentares,

documentando a existência de situações de fome no país, afirmando que tais

situações não são consequências de fenômenos naturais, mas

predominantemente por fatores econômicos e sociais. Essa publicação foi

traduzida para 25 idiomas, sendo disseminada por todo o Brasil.

Os avanços obtidos no acesso à alimentação no Brasil nos últimos anos é

resultado de um conjunto de ações voltadas para o enfrentamento da fome e da

pobreza, como o aumento real do salário mínimo, o crescimento do emprego

formal, a progressiva expansão do Programa Bolsa Família, o fortalecimento do

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Programa Nacional de Alimentação Escolar, o apoio à agricultura familiar, entre

outros.

1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil

A garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada está expressa em vários

trabalhos internacionais, ratificados e reconhecidos pelo governo brasileiro, entre

eles: o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais.

Lei nº 11.346 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN,

institui o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, tem

como principal propósito a promoção em todo território nacional, do direito

humano à alimentação adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando cada

homem, mulher ou criança vivendo sozinhos ou em grupo tenham acesso a

alimentos adequados e saudáveis ou aos meios necessários para obtê-los de

forma permanente, sustentável e emancipatória.

A LOSAN além de estabelecer as definições, princípios, diretrizes, objetivos e

composição do SISAN, representa a consagração de uma concepção abrangente

e intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional e, ainda, afirma o Direito

Humano à Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar, como princípios que

a orientam e como fins a serem alcançados através de políticas públicas. Dessa

forma, essa lei estabeleceu um programa político que deve ser realizado para

todos, ou seja, cabe ao Estado, em sua concepção mais abrangente, se organizar

para garantir aos que habitam no Brasil o acesso à alimentação adequada e aos

meios necessários para obtê-la.

A compreensão de Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano é

importante, porque abre a possibilidade de qualquer brasileiro, lesado ou

ameaçado de lesão a esse direito, cobrar do Estado medidas que corrijam a

situação. Vincular o DHAA ao princípio da soberania alimentar significa

reconhecer o direito do nosso povo escolher livremente quais alimentos produzir

e consumir.

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Documentos que embasam a SAN

Decretos nº 6.272/2007 e nº 6.273/2007

Os debates da III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional,

realizada em julho/2007, em Fortaleza - CE, foram centrados em três eixos

temáticos: I) Segurança Alimentar e Nutricional e desenvolvimento econômico e

social; II) Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e, III) Sistema

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Permearam os debates questões relacionadas à equidade, diversidade,

sustentabilidade, participação e controle social, descentralização e

intersetorialidade.

Alguns meses após a III CNSAN, resultado do amplo debate ocorrido na

preparação e na realização da conferência, foram assinados os Decretos nº 6.272

e nº 6.273, ambos de 23 de novembro de 2007. O primeiro decreto regulamenta

o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) definindo suas

competências, composição e funcionamento. E, o segundo cria a Câmara

Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN). Portanto, com

essas normas, foram regulamentados os componentes do Sistema Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional previstos na LOSAN.

Emenda Constitucional (EC 064, 04/02/2010)

A inclusão do Direito Humano à Alimentação na Constituição, norma de maior

hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro, reforça o compromisso em cumprir

com a obrigação de garantir a todos o acesso à alimentação adequada e aos

meios para sua obtenção.

É importante, ainda, mencionar que as normas constitucionais que traçam

programas para o governo têm maior força ou poder de vincular os órgãos

públicos quando há uma lei infraconstitucional que disponha sobre essas metas

impostas pela Constituição.

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Nós temos a LOSAN – Lei Orgânica de Segurança Alimentar - que já define o

Direito Humano à Alimentação Adequada de forma ampla, fazendo a conexão

desse direito com a necessidade de garantia do acesso à terra, território, água,

biodiversidade, soberania alimentar, entre outros. Além de definir o direito à

alimentação, a LOSAN estabelece que o SISAN – Sistema de Segurança

Alimentar e Nutricional - é um instrumento importante para garantir esse direito.

Dessa forma, fortalece-se a perspectiva de dar concretude ao sistema, para que

os órgãos públicos adotem medidas para seu funcionamento. Assim, há um

processo de reforço legal que é de mão dupla: a LOSAN reforça a efetividade da

Constituição Federal e a Constituição Federal traz uma referência importante para

a LOSAN.

Decreto nº 7.272/2010

As diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN)

foram definidas na III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

(III CNSAN), o que permitiu um avanço para o passo seguinte que foi a publicação

do Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010. Os termos do decreto foram

elaborados em discussão com o CONSEA Nacional e aprovados na Plenária

Nacional daquele Conselho.

O Decreto n° 7.272 institui oficialmente a Política Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também regulamenta outros aspectos da

LOSAN, particularmente os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional.

Para a continuidade da estruturação do SISAN os governos dos estados, do

Distrito Federal e dos municípios têm que atender os pré-requisitos mínimos

estabelecidos neste Decreto 7.272 para aderirem ao Sistema. Além disso, existem

outras exigências trazidas pelo Decreto e que devem ser atendidas para

permanência de estados, DF e municípios no SISAN.

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1.2 - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, instituído pela

LOSAN, tem como principal propósito a promoção, em todo o território nacional,

do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Esse direito é realizado

quando cada homem, mulher, idoso ou criança, vivendo sozinhos ou em grupo,

tenham acesso a alimentos adequados e saudáveis ou aos meios necessários

para obtê-los, de forma permanente, sustentável e emancipatória.

A realização desse direito exige a adoção de ações que permitam o acesso a

todos os bens e serviços necessários para que todos tenham, imediatamente, o

direito de estar livre da fome e da má nutrição e, progressivamente, o direito à

alimentação adequada.

A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de

alimentos até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como, por

exemplo, acesso à terra rural e urbana, acesso a territórios, acesso à moradia,

acesso a informações, acesso aos canais de participação política e controle

social, entre outros. Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais que

envolvem atribuições de diversos órgãos e agentes públicos.

Para alcançar o seu propósito maior, é preciso que o SISAN seja integrado por

todos os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e

Municípios afetos à Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e que estimule a

integração dos diversos esforços entre governo e sociedade civil, bem como

promova o acompanhamento, monitoramento e a avaliação da SAN e da

realização progressiva do DHAA no território brasileiro.

Assim, o SISAN possui componentes federal, distrital, estaduais e municipais. A

Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, nos termos do seu Art. 11, define como

integrantes do SISAN:

1. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar – responsável pela indicação

ao CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de SAN.

É precedida de Conferências Estaduais, Distrital e Municipais, e, em alguns casos,

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regionais e territoriais, onde são escolhidos os delegados para o encontro

nacional. A Lei prevê, ainda, que a Conferência Nacional avalie o SISAN.

2. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA – é a

instância de articulação entre o governo e a sociedade civil nas questões

relacionadas a SAN. Tem caráter consultivo e assessora o Presidente da

República na formulação de políticas e nas orientações para que o país garanta o

Direito Humano à Alimentação Adequada.

A participação social, tanto na formulação quanto no controle social das diversas

iniciativas, é uma característica importante do processo de construção das

políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e tem se dado

por meio das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional, pelo

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA e conselhos

estaduais e municipais.

As diretrizes e as principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm

sendo debatidas com a sociedade civil por meio destes espaços de participação.

O CONSEA e os conselhos estaduais e municipais de SAN também estão

buscando estratégias para o fortalecimento dos mecanismos para a população

exigir a realização do seu direito à alimentação adequada e saudável.

3. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN –

integrada por Ministros de Estado. Sua missão é articular e integrar ações e

programas de governo a partir das proposições emanadas do CONSEA, de

acordo com as diretrizes que surgem das conferências de SAN.

4. Órgãos e entidades de SAN da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios; e

5. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na

adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.

Esta estrutura no âmbito federal deve ser replicada nos Estados, Distrito Federal

e Municípios, para que se possa articular nacionalmente o sistema, permitindo a

instituição das instâncias de pactuação, Fóruns Bipartite (Estados com seus

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municípios), e o Fórum Tripartite (União, Estados/Distrito Federal e Municípios),

na perspectiva de formulação, execução, monitoramento e avaliação da Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, através da articulação dos Planos

Nacional, Estaduais/Distrital e Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional.

Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

Como já referido anteriormente, o SISAN - Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional, instituído em 2006 com a criação da Lei Orgânica de

Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN (Lei N.º 11.346/2006), definiu dois

conceitos básicos fundamentais: (1) o Direito Humano à Alimentação Adequada

(DHAA) e (2) a Soberania Alimentar. Mas, foi um pouco antes, em 1993, que

realmente iniciou a estruturação desse Sistema, com a criação do Conselho

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA, que é um órgão de

assessoramento da Presidência da República, com um desenho diferenciado:

para cada membro representante do Estado, dois são da sociedade civil. Para

melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate de

alguns dos principais acontecimentos desse processo de construção na esfera

nacional:

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ANOS PARADIGMAS PRINCIPAIS

ACONTECIMENTOS

1935 - 1950 Visão de Josué de Castro:

fome como questão social e

resultado da política que

exclui a maioria da

população, convivendo com o

governo populista de Getúlio

Vargas.

- Instituição do salário mínimo,

baseado no poder de compra de

uma “ração mínima” para o

trabalhador

- Criado os SAPS (Serviços de

Alimentação da Previdência

Social) e introduzida a

alimentação nas escolas

1950 - 1970 Estado Assistencialista e

Desenvolvimentista, sem

redistribuição da riqueza

nacional

- Política social compensatória,

destinada a alguns poucos

segmentos da população.

1970 - 1980 Estado Autoritário (Ditadura

Militar) e visão biologista do

problema da fome (entendia)

como distúrbio da saúde

humana

- A política econômica esperava

o “bolo crescer para, depois,

reparti-lo”,

- Criação do Instituto Nacional

de Alimentação (INAN),

vinculado ao Ministério da

Saúde;

- Primeiros desenhos de

políticas públicas mais

abrangentes quanto se tentam

unir o social e a política agrícola

de abastecimento (PRONAN I, II

e III)

1985 Estado Assistencialista com

ampliação de programas de

distribuição de alimentos aos

“pobres”

- Início da redemocratização do

país, depois de 20 anos de

governo militar;

- Programa do Leite (governo

Sarney)

1986 Reconquista do Estado de

Direito e a reconstrução da

Democracia passa a ser o

objetivo da sociedade

brasileira; intensifica-se a

- 8ª Conferência Nacional de

Saúde: luta pelo direito à saúde

e reconhecimento da

alimentação como direito

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mobilização nacional para a

elaboração da nova

Constituinte Federal.

intrinsicamente ligado à vida e à

saúde;

- I Conferência Nacional de

Alimentação e Nutrição como

desdobramento da 8ª

Conferência Nacional de Saúde,

que reconhece o direito à

alimentação e a necessidade de

se criar um Conselho Nacional.

1988 - Aprovação da nova

Constituição Federal do

Brasil com direitos sociais

reconhecidos (chamada de

Constituição Cidadã)

- Início da construção do SUAS

e redesenho de alguns

programas de alimentação e

nutrição.

1993 - Segurança Alimentar como

mecanismo para o

enfrentamento da fome e da

miséria e com eixo do

desenvolvimento econômico

e social

- Movimento Nacional pela Ética

na Política que resultou no

impeachment do Collor;

- Início da Ação da Cidadania

contra a Fome, a Miséria e pela

Vida, liderada por Betinho;

- Criação do primeiro CONSEA

no Governo Itamar Franco

1994 - 2002 - Visão do Estado neoliberal,

prevendo-se que a

estabilização da moeda, o

mercado e as regulações

públicas seriam suficientes

para a redução da fome, da

pobreza e da desigualdade

social.

- Extinção do CONSEA e

criação do Conselho

Comunidade Solidária, que

previa a construção de redes de

parcerias entre governo e

sociedade civil;

- Criação (1998) do Fórum

Brasileiro de Segurança

Alimentar e Nutricional (FBSAN)

- Criação (2002) da Ação

Brasileira pela Nutrição e

Direitos Humanos (ABRANDH),

com a missão de contribuir com

a internalização do DHAA no

Brasil.

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2003 - Combate à fome como ação

prioritária do Governo Lula

(Fome Zero)

- Recriação do CONSEA

Nacional;

- Formulação de um conjunto de

políticas públicas articuladas

para promover o acesso à

alimentação;

- Acesso à água: adoção pelo

Governo Lula do “programa um

milhão de cisternas”, criado por

organizações sociais que

compõem a articulação do

Semiárido (ASA)

2004 - Reconhecimento do Direito

Humano à Alimentação

Adequada como paradigma

para o enfrentamento da

fome e da pobreza.

- Realização da II Conferência

Nacional de SAN em Olinda

(RE);

- Inicia-se o processo de

redesenho das políticas públicas

voltadas ao combate à fome;

É lançado o Programa Bolsa

Família

2005 - Reforça-se o debate

interligando os conceitos do

DHAA, SAN e Soberania

Alimentar

- Criação do Programa de

Aquisição de Alimentos com

compra direta da Agricultura

Familiar

2006 - Direito Humano à

Alimentação Adequada como

objetivo primeiro da LOSAN.

- Aprovação da LOSAN: Lei

Orgânica de SAN nº 11346

aprovada em setembro de 2006,

instituindo o Sistema e Política

Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional

2007 - A realização do DHAA deve

ser alcançada por meio de

uma Política e um Plano

Nacional de SAN.

- Realização da III Conferência

Nacional de SAN em Fortaleza

(CE);

- Criada a Câmara

Interministerial de Segurança

Alimentar e Nutricional

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2008 - Intensifica-se a discussão

sobre a importância da

intersetorialidade nas

diferentes dimensões da

SAN.

- Alcança-se novo patamar

de criação de competências

em DHAA e amplia-se a

discussão sobre a

exigibilidade do DHAA.

- O Brasil cumpre

antecipadamente a 1ª Meta do

milênio, que prevê para 2015

reduzir à metade à fome e a

pobreza.

2009 - A realização do DHAA

requer novos arranjos e a

gestão intersetorial das

políticas de SAN.

- Aprovação de lei sobre o PNAE

(Alimentação Escolar),

destinando 30% dos recursos

federais do programa para

aquisições locais da Agricultura

Familiar

2010 - Reforço dos instrumentos

legais que promovem,

protegem, respeitam e

proveem o DHAA.

- Aprovação da emenda

constitucional que inclui a

“alimentação” entre os direitos

fundamentais (art. 6º);

-Aprovação do Decreto

Presidencial que institui a

Política Nacional de SAN e

determina a elaboração do

Plano Nacional de SAN.

2011 - 2016 - Progredir na realização do

DHAA por meio de políticas

Públicas adequadas e

disponibilizar instrumentos de

exigibilidade.

- Realização da IV Conferência

Nacional de SAN em Salvador

(BA).

- V Conferência Nacional de

SAN em Brasília (DF).

Elaboração da Carta Política

- Adesão dos municípios aos

SISAN

- Municípios iniciam processo de

elaboração do Plano Municipal

SAN

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1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná

Destacamos a criação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – CONSEA/PR, em 2003, que foi vinculado a então Secretaria de

Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social – SETP.

O CONSEA/PR tem caráter consultivo e a finalidade de assessorar o Governo do

Estado na concepção e condução da Política Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional. Constitui-se em um colegiado com 2/3 de seus membros

representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes do Governo, a exemplo

da formação nacional.

Ainda em 2003, foi criada a Coordenadoria de Enfrentamento à Pobreza e

Combate à Fome, na Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção

Social, responsável pela gestão dos programas federais de segurança alimentar

e nutricional e pela cogestão de programas estaduais, como o Programa Leite das

Crianças, de combate à desnutrição infantil e fomento à bacia leiteira do Estado.

Foram organizadas 14 conferências regionais e a I Conferência Estadual de

Segurança Alimentar e Nutricional (I CESAN), realizada em fevereiro de 2004.

Na II Conferência Estadual de SAN/PR, que ocorreu em dezembro de 2006, foram

definidas as diretrizes para a política estadual de SAN e eleitos conselheiros

representantes de todas as regiões do Estado para participar da gestão do

Conselho Estadual, com objetivo de maior proximidade com os municípios.

Em 2007 foi formada a Frente Parlamentar de SAN que, em conjunto com o

CONSEA/PR, encaminhou proposta de Lei Estadual, que instituiu a Política

Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN (Lei nº 15.791, de

04/04/2008).

Em 2010, foi criado o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional -

SISAN (Lei nº 16.565 de 31/08/2010) estabelecendo as diretrizes, objetivos e sua

composição. Em dezembro do mesmo ano, foi sancionado o Decreto nº 8.745,

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que criou a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e

Nutricional - CAISAN/PR.

Em 2011, precedendo a III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional – III CESAN/PR foram realizadas conferências municipais e regionais.

Nas 20 conferências regionais, foram eleitos os membros das Comissões

Regionais de SAN – órgão colegiado vinculado ao Conselho Estadual, objetivando

a descentralização das ações e a consolidação da política.

Consolidação da Política:

No processo de implantação, o Governo do Estado assinou a adesão ao SISAN,

comprometendo-se a elaborar o 1º Plano Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná no prazo de um ano, de forma pactuada entre os diversos

setores relacionados com a SAN e com base nas diretrizes e prioridades

estabelecidas pelo CONSEA/PR e nas demandas da III CESAN/PR.

Em 2012, por meio do Decreto nº 4.459, de 26 de abril, a coordenação geral da

CAISAN/PR foi transferida para a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e

Economia Solidária - SETS, a qual firmou convênio com o antigo Ministério do

Desenvolvimento Social e de Combate à Fome – MDS para a implementação do

SISAN nos 399 municípios do Estado.

A SETS realizou, também, capacitação dos técnicos de suas 18 regionais, como

forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de SAN e divulgar o Sistema

e seus componentes visando a consolidação da Política e a implantação do

SISAN, em todo o Estado do Paraná.

Com a elaboração do Plano Estadual de SAN, conclui-se a etapa de implantação

do SISAN, que passa a contar com todos seus componentes legalmente previstos.

Ainda se vislumbra, no Paraná, com a instituição do sistema na esfera municipal,

uma possibilidade em todos os aspectos, especialmente na intersetorialidade das

ações, que é um de seus principais pilares. A intenção desse sistema é integrar e

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articular os esforços entre as várias áreas do governo e da sociedade civil, para

formular, implementar e monitorar essa política de forma intersetorial.

O desafio que a SAN atribui ao Estado do Paraná, tanto do ponto de vista da

formulação de sua política quanto de sua implementação, é responsabilidade

coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e participativa, para garantia do

Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da soberania alimentar.

Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, através do

convênio nº 140/210, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da

Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária construiu

coletivamente, com apoio do grupo de acompanhamento instituído pelo Conselho

Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, uma metodologia de capacitação

no apoio aos municípios para a integração e adesão ao SISAN e a

descentralização da PNSAN de acordo com os preceitos dos marcos legais

nacionais e estaduais que regulamentam as políticas nacional e estadual de SAN.

Destaca-se que o processo de construção da SAN no Paraná vem avançando

com base em uma importante parceria entre governo e sociedade civil. O processo

desencadeado pelas oficinas propiciou agregar e congregar os integrantes

governamentais e da sociedade civil envolvidos com a temática de SAN,

viabilizando um momento de auto reconhecimento de ações de SAN nos

municípios e de visibilidade da existência desse processo no Estado. Oportunizou-

se ainda, a discussão e definição de papéis dos governos e dos atores sociais

envolvidos na constituição dos componentes necessários para a adesão ao

SISAN.

Diante das capacitações realizadas pela SETP a equipe técnica da DESAN e

CONSEA avaliou espaços valiosos de conhecimento que contribuíram para a

mobilização e articulação dos municípios em aderir a implantação do SISAN bem

como a implantação da Política de SAN nos referidos municípios do Estado.

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Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

A primeira etapa da construção de uma metodologia de trabalho de forma

descentralizada e participativa para a implantação da Política de SAN no Estado

do Paraná foi a realização da Oficina Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2012, com o objetivo de formar

agentes multiplicadores para adesão ao SISAN nos 399 municípios do Estado.

O processo de construção da metodologia de trabalho a ser pactuada entre o

Governo do Estado e a sociedade civil, teve início com a realização da meta 1 do

referido Convênio, em maio de 2012, que promoveu uma oficina com a

participação dos membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná – CONSEA/PR.

Foi previsto inicialmente, um público de 120 participantes para esta Oficina de

formação, indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e

Nutricional – CORESANs, dentro dos segmentos: instituições de ensino superior

– IES, gestores municipais de segurança alimentar e nutricional, organizações da

sociedade civil, membros do CONSEA/PR e técnicos da SETS. Diante do

interesse de participação por outros segmentos e organizações, foram abertas

vagas para observadores, totalizando 137 participantes nos 03 dias de Oficina, o

que demonstra o interesse pela discussão da temática de SAN.

O quadro a seguir, resume os objetivos e as estratégias de trabalho desenvolvidas

no decorrer da Oficina.

Objetivos Estratégia

1 Capacitar os agentes

mobilizadores/formadores para

a criação e implementação do

Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional – SISAN

no âmbito municipal.

Para alcançar este objetivo

teremos, no primeiro dia de

Oficina, momentos de formação

conceitual, no qual, serão

apresentadas as dinâmicas do

funcionamento do CONSEA e

CAISAN Nacionais, CONSEA/PR

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e, além disso, a apresentação

sobre orçamento público

2 Definir a estratégia de

mobilização e de aplicação e

adequação de metodologia para

a realização das 18 oficinas

regionais

Através de trabalho em grupo,

elaborar e definir as prioridades

de ação para a implantação do

SISAN na esfera municipal.

Sugerir que os participantes

reproduzam as discussões,

fomentando ações que possam

auxiliar na construção do SISAN,

contando para isso, no seu

município e região, com apoio de

espaços como associações de

municípios, câmaras de

vereadores, outros conselhos de

políticas públicas

3 Pactuar as atribuições dos

agentes mobilizadores/

formadores das regiões

Fomentar a busca na sua região e

município de organizações que

possam auxiliar neste processo

de modo a fortalecer as

Comissões Regionais de SAN

(CORESANs), considerando,

sobretudo as realidades nas

quais estão inseridas.

1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Cianorte

No âmbito dos municípios, o novo fluxo de adesão coloca os estados como

partícipes do processo. Significa dizer que, além da mobilização, os estados

devem orientar, analisar e formalizar a adesão de seus municípios, enquanto que

a CAISAN Nacional ficou com a responsabilidade de referendar a adesão.

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Sendo assim, a Região inicia sua experiência na área de Segurança Alimentar e

Nutricional entre os anos de 2003/2004, com a criação do Ministério Extraordinário

de Segurança Alimentar e Combate à Fome, tendo como foco o Programa Fome

Zero e paralelamente com a criação do Programa Leite das Crianças do Estado

do Paraná.

Neste período, foi desenvolvido o processo de mobilização e articulação para

formação dos primeiros conselhos municipais de Segurança Alimentar e

Nutricional e a criação dos Comitês Gestores do Programa Leite das Crianças. E

após foram criados programas Bolsa Família, Programa Aquisição Alimentar e

convênios para implantação de hortas comunitárias e cozinhas comunitárias,

através de editais para projetos municipais.

A secretaria responsável pela gestão dos programas federais SAN e pela gestão

de programas estaduais acima mencionados, foi a coordenadoria de

enfrentamento à pobreza e combate à fome na Secretaria do Emprego, Trabalho

e Promoção Social - SETP. Foram realizadas as primeiras Conferências tanto a I

Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional e a I Conferência

Estadual SAN em 2006 com o apoio do Escritório Regional da SETP.

Em 2006 foram realizadas a II Conferência Regional SAN e a II Conferência

Estadual SAN. Reiniciou neste mesmo período um outro ciclo de mobilização e

articulação junto aos municípios. As primeiras discussões e realização do

processo de monitoramento e avaliação dos programas SAN com perspectiva de

implementar a Segurança Alimentar e Nutricional no combate a Insegurança

Alimentar e Nutricional e a Garantia ao Direito Humano a Alimentação Adequada.

Em 2011, procedendo a III Conferência Regional SAN de Cianorte e a III

Conferência Estadual SAN, foram eleitos os novos membros da CORESAN.

Dando continuidade na vigência do convênio com o MDS, a SETP reinicia o

processo de mobilização para capacitar os agentes mobilizadores/formadores

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para implementação do SISAN em âmbito municipal. Foram realizadas ao longo

dos anos de 2012 e 2013 várias oficinas para formação dos agentes da região.

Uma outra fase de mobilização e articulação ocorreu entre 2014 a 2015 foi a

transferência da Política de Segurança Alimentar e Nutricional para a Secretaria

de Estado Agricultura e Abastecimento – SEAB, dando continuidade através do

ER/SEAB em conjunto com a CORESAN, às realizações das Conferências SAN

a nível municipal, tendo 100% de adesão dos municípios e também a nível

regional com presença dos municípios e seus respectivos representantes.

Foi estabelecido em 2017 uma agenda entre o Ministério Publico a SEAB-

Regional de Cianorte e os municípios para orientação e assessoria junto a

comissão técnica dos municípios quanto ao processo de solicitação para adesão

ao SISAN e seus critérios e requisitos através das leis que preconizaram a

implantação dos componentes do SISAN.

Podemos concluir que a região de Cianorte, através do trabalho de mobilização e

assessoria do Escritório Regional da SEDS, obteve um resultado positivo e

expressivo quanto a adesão do SISAN na referida região.

1.5 A constituição do SISAN no Município de Tapejara

O município de Tapejara foi um dos municípios pioneiros no desenvolvimento da

segurança alimentar e nutricional da região noroeste do Paraná nas décadas entre

1980 e 1990, em razão do elevado número de casos de desnutrição infantil no

país, consequentemente prevalecendo no referido município.

A partir de então, a segurança alimentar passou a ser valorizada com o movimento

da Pastoral da Criança, que através da mobilização do trabalho voluntário, aderiu

a métodos e estratégias de combate a fome a desnutrição infantil, salvando muitas

crianças com a oferta da conhecida multimistura derivada por vários tipos de

farelos e outras alternativas como a pesagem, medição e acompanhamento do

processo de recuperação infantil.

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O processo de implementação da SAN no município se fortaleceu com a criação

do Conselho municipal de SAN no ano de 2003, paralelo ao projeto Rede de

Proteção Social o qual foi incorporada ao Programa Fome Zero. Entre as várias

propostas da Rede, estão o Bolsa Escola, o Auxílio Gás, o Abono Salarial, o

Seguro Desemprego, a Bolsa Alimentação, dentre outros.

O Programa Bolsa Família (2004) consistiu na unificação e ampliação desses

programas sociais num único programa social, com cadastro e administração

centralizados no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com

intuito de transferir renda e combater a fome, a pobreza e as desigualdades

socioeconômica no país, por meio da implantação de várias políticas públicas no

horizonte da promoção dos direitos humanos e sociais, que passaram a fazer

parte das metas prioritárias de gestão.

Neste mesmo período entre 2003 e 2004, são organizadas e implantados os

programas e benefícios que viessem de encontro com o Direito Humano a

Alimentação Adequada como alternativa o Programa Bolsa Família, Programa

Leite das Crianças através do Estado do Paraná, com a criação do Comitê Gestor

Municipal do programa Leite das Crianças. Este Comitê tem como objetivo

promover o processo de monitoramento e avaliação das propostas e benefícios

do referido programa.

Posteriormente a adesão ao Programa Bolsa Família, houve em 2007 a

implantação do Programa Aquisição Alimentar, beneficiando os agricultores da

Agricultura Familiar, via governo do Estado do Paraná. O referido programa veio

beneficiar a rede de serviço socioassistencial, através da distribuição dos produtos

agrícolas para a oferta de refeições junto aos usuários das entidades sociais.

Em 2009, o município foi beneficiado com o programa Nacional de Alimentar

Escolar - PNAE, o qual adquire produtos da agricultura familiar por meio de

chamamento público, dispensando o processo licitatório, do referido recurso 30%

é destinado a aquisição dos produtos.

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Em 2011, o município realiza a 1ª Conferência em SAN, objetivando a implantação

da Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, elegendo os novos

membros do CONSEA municipal de SAN e elencando as prioridades das

propostas a serem efetivadas como estratégias, metas e diretrizes.

Nos anos de 2013 a 2014, a Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento

– SEAB juntamente com a Comissão Regional SAN - CORESAN, reiniciam as

capacitações, seminários e oficinas, a nível estadual e regional para implantação

do SISAN nos Municípios, os quais por meio dos atores da SAN, como os técnicos

e gestores das políticas de agricultura, assistência social, saúde, educação e

segmentos da sociedade civil do município puderam participar desses momentos,

o qual favoreceu o processo de organização e estruturação da política SAN no

município.

Foi através dessa caminhada de mobilização e capacitação que resultou uma

gestão organizada pronta para implantação do SISAN, quando o município de

Tapejara em 2017, se mobiliza, organiza e solicita a adesão para implantação do

Sistema junto a CAISAN do Paraná e em 13 de outubro de 2017, conforme o

termo de adesão do SISAN nº Adesão: nº 004 Processo: 14.558-803-0, o

município é certificado e diante desse processo o município se compromete em

elaborar o I Plano Municipal de SAN.

Cria-se, portanto, o Comitê Técnico Intersetorial, para elaboração do Plano SAN,

portaria 001/2017 com a capacitação e assessoria da Secretaria Estadual, da

Agricultura e Abastecimento, através do Núcleo Regional de Cianorte.

O referido PLAMSAN, foi concluído por um processo participativo e intersetorial

que facilitou o levantamento e análise de dados e indicadores elencados no

referido Plano, gerando propostas que se transformara em políticas públicas para

a superação da insegurança alimentar e garantindo o Direito Humano a

Alimentação Adequada.

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O referido município elabora o PLAMSAN 2018/2021, aprovado pela CAISAN em

parceria com o CONSEA municipal. Este plano é resultado do diálogo e da

integração entre governo e sociedade civil, através das conferências municipais

de SAN, reuniões do CONSEA e CAISAN, capacitações e oficinas. Trabalho este

que teve um grande empenho coletivo de todos os atores responsáveis pela

política de SAN, e que será implementado para quatro anos, bem como a

participação do processo de monitoramento e avaliação do Plano de ação em

destaque na construção da política de segurança alimentar e nutricional no

município de Tapejara.

O PLAMSAN será sem dúvida uma ferramenta do processo de monitoramento e

avalição pelo CAISAN, sob a assessoria do CONSEA do município, para um maior

direcionamento e visibilidade da operacionalização dos programas e ações, tendo

como meta a concretização dos direitos sociais e humanos pautados neste Plano.

Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

A II Conferência Municipal de Segurança Alimentar de Tapejara, foi realizada em

10 de junho de 2015.

A metodologia de discussão da Conferência foi organizada através de 3 eixos

temáticos, podemos elencar algumas prioridades resultado da discussão da II

Conferência:

Eixo 1: Comida de Verdade: avanços e obstáculos para a conquista da

alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar.

PROPOSTA

Incentivar as famílias de agricultores da região a se organizaram em associação

Efetuar parceria entre departamento de Agricultura e EMATER afim de ampliar o

número de técnicos

Capacitar as famílias dos agricultores com o objetivo de ampliar e diversificar a

produção de alimento (Capacitações: preparação de alimentos, compostagem,

preparo da terra, cuidados na visualização dos alimentos na hora da venda)

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Viabilizar por meio do CONSEA diálogo entre técnicos da Agricultura Municipal,

Usina e EMATER, com o intuito de minimizar os efeitos de agrotóxicos na

agricultura familiar local.

Eixo 2: Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política pública

no campo da soberania e segurança alimentar e nutricional.

PROPOSTA

Contratar um técnico exclusivo para atender os produtores do programa de

aquisição de alimentos (P.A.A.)

Adquirir um veículo furgão para o transporte e entrega dos produtos do programa

de aquisição de alimentos (P.A.A.), solicitando recursos nas três esferas (Municipal,

Estadual e Federal)

Obter recursos próprios para a manutenção de equipamentos e estrutura do

programa de aquisição de alimento nas três esferas (Municipal, Estadual e Federal)

Capacitar todos os conselheiros envolvidos na segurança alimentar e nutricional

do município.

Contratar profissional em nutrição exclusiva para acompanhar o P.A.A.

Eixo 3: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar.

PROPOSTA

Promover a execução da implantação do SISAN.

Capacitar as pessoas envolvidas na política de segurança alimentar, reformulação

e adequação da lei da política de segurança alimentar municipal.

Garantir recursos no orçamento municipal, destinadas à política de Segurança

Alimentar.

E neste ano de 2017, o município elabora e lança o I Plano Municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN/2018-2021, aprovado pelas

secretarias que compõem a CAISAN, bem como a Comissão Técnica e o

CONSEA.

O município em oficinas conjuntas entre os membros do CONSEA e as

Secretarias de Assistência Social, Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Agricultura

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e Meio Ambiente e também com a área de planejamento e orçamento e apoio do

legislativo e gabinete municipal, discutiram e levantaram indicadores que serão

tratados em cada desafio conforme prevê as orientações nacional e estadual, de

maneira a possibilitar as estratégias necessárias para os próximos quatro anos.

Figura 2. Curso sobre a Política SAN e oficina para levantamento de indicadores

para elaboração do PLAMSAN. Nos dias 05/05, 23/06 e 15/12.

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No município, a implantação do SISAN será um marco histórico que vem ao

encontro com a consolidação da intersetorialidade, o fortalecimento do CONSEA

e da agricultura familiar e da soberania alimentar, processo este que definirá a

materialização da Política de SAN, o mesmo irá promover a todos os cidadãos o

Direito a Alimentação Adequada e Saudável – DHAA, principalmente aqueles

cidadãos que se encontram em insegurança alimentar e nutricional e em

condições de vulnerabilidade social.

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MARCO SITUACIONAL

1 - Aspectos Gerais

Localização

O município de Tapejara localiza-se na região Noroeste do Estado do Paraná,

latitude sul de 23º 28’ 28” a 23º 48’ 29” e longitude oeste de 52º 41’ 46” a 53º 02’

50”. O seu território ocupa uma área total de 591,400 km2, a uma altitude de 300

metros na foz do Rio Capricórnio.

Perfil do município

O município de Tapejara é um município de pequeno porte, localizado na região

fisiográfica denominada noroeste do Estado do Paraná. Sua área é de 6.534 km2

ou 65.340 hectares ou 27.000 alqueires. O município limita-se ao norte de

Indianópolis, Rondon, Cidade Gaúcha e Nova Olímpia, ao Sul com Tuneiras do

Oeste, a Leste com Cianorte e a Oeste com Cruzeiro do Oeste. Localiza-se as

margens da Rodovia PR 323 que liga Maringá a Guaíra situando-se no quilometro

102 entre Cianorte e Cruzeiro do Oeste.

A distância da Capital do Estado, Curitiba, é de 548 km e de Cianorte é de 35 km

e a 53 km do município de Umuarama, que funcionam como cidades polos,

fazendo parte da microrregião AMERIOS.

Segundo dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE,

a população era de 14.598 habitantes, sendo 13.166 na zona urbana e na zona

rural 1.432. A população estimada para 15.962 habitantes (IBGE/2017).

O município apresenta a seguinte divisão territorial:

Região 01, denominada Centro: compreende a Avenida João Ceccon até a

Avenida Paraná.

Região 02: compreende o loteamento São Vicente, Vila rural Santana, conjunto

Laranjeira, conjunto Fraternidade, Parque industrial I e II, residencial Julina I e II,

e conjunto Tapejara I;

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Região 03: compreende conjunto habitacional Maria Mercedes, jardim das Flores,

jardim das Rosas, conjunto Habitar Brasil, jardim Morar Melhor, jardim Uirapuru,

jardim Itália, jardim Primavera I e II, jardim Paraná, jardim Panorama, jardim

Tapejara, jardim Santa Terezinha e jardim América;

Região 04: compreende os bairros rurais União, Nossa Senhora do Rocio,

Tominaga, Coqueirão, Pedro Cirino, Bela Vista do Tapiracuí, Ceccon, Tamarana,

Divisora, Água da Onça, Serrinha, Ricassolo, Água da Areia, Toreli, Brasitália,

Capricórnio

Figura 3. Mapa dos Municípios Limítrofes de Tapejara

Fonte: Plano Diretor de Tapejara.

Figura 4 Mapa da Localização do Município no Paraná

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Fonte: Consulta no site http://www.foradaescolanaopode.org.br, em 15/08/2014.

Territorial e distância à Capital

TERRITÓRIO VALOR UNIDADE

Área territorial 599,324 Km²

Distância da sede

municipal à capital

548 Km

Clima

O clima é temperado, oscilando para quente. A temperatura média anual é de 21º

C e a umidade relativa do ar gira em torno de 62%.

Hidrografia

Os principais rios que banham o território do Município são: Rio Tapiracui, Rio

Capricórnio, Rio dos Índios, Rio São Vicente, Rio da Areia, Água dos Andrades,

Córrego do Vasco, Água do Pinguim, Água do Meio, Água da Onça, Córrego

Saltinho, Água do Macuco, Córrego Massangano, Córrego Igaçaba, Córrego

Pocinho, Ribeirão São Cristóvão e Córrego Tamarana.

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Relevo

Levemente ondulado com declives para as bacias do Rio Ivaí, através dos Rios

Capricórnio, Tapiracuí, São Vicente, Vasco e Índios, e para o Rio Piquiri, através

do Rio da Areia e Água dos Andrades

Solo

O solo é Arenítico Caiuá, com Latossolo vermelho escuro, podzólico vermelho

amarelo.

Vegetação

A cobertura vegetal, antes da ocupação demográfica, e que ainda é encontrada

em algumas pequenas reservas particulares se constitui majoritariamente de:

Palmito (Euterpe edulis), peroba rosa (Aspidosperma polyneuron), cedros

(Cedrella fisilis, Cedrella s.p e Cedrella brasiliensis Vell), canelas (Nectandra

puberula) e (Actinostemon concolor), guajuviras, guaramirim-bana, Guaramirim

casca dura, canafístula, guaramirim ferro, guassatunga, guanambi, ipês,

massaranduba, jatobá, angico, aroeiras, alecrim amarelo, branco e escuro,

araribá, caviúna, jacarandá, copaíba, guassara, pau marfim e pau d'alho. Também

é possível encontrar uma vegetação mais baixa como as bromeliáceas, laranja

silvestre, taquaruçus e algumas frutas silvestres como as pitangueiras,

jabuticabeiras e guabiroveiras.

2- Aspectos Históricos do Município

As primeiras posses de terras em território do município de Tapejara aconteceram

por volta de 1927, quando a Companhia de Terras Norte do Paraná comprou a

faixa entre o Rio dos Índios e seu afluente São Vicente, até a Estrada Divisora no

sentido oeste, faixa esta que fazia parte de um total de 515.000 alqueires,

formando posteriormente vários municípios.

A região onde se encontra atualmente o Município de Tapejara, já era bem

conhecida e mapeada desde o início do século XX, tanto que em mapas da região,

datados de 1929, o Rio Tapiracuí aparece identificado e o Rio D’Areia também

aparece desenhado como afluente do Rio Goio Erê.

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Quanto aos primeiros requerimentos e concessões de terras por parte do Governo

do Estado em território tapejarense, além da venda feita à Companhia

Melhoramentos, data de 4 de dezembro de 1940, com a concessão de um lote de

119 hectares na Gleba nº 3, chamada de Núcleo Cruzeiro, bem na região do

Córrego Pau Marfim.

São encontrados ainda, vários requerimentos protocolados no Instituto de Terras

e Cartografia, subordinado à Secretaria da Agricultura do Governo do Estado, a

partir de 1943.

Na virada do ano de 1949 para 1950, foi construída nesta região, uma ferrovia

trans oceânica, a chamada Ferrovia Noroeste do Paraná. Nesta época já havia

acampamentos e serviços de infraestrutura em Cruzeiro do Oeste, e alguns

serviços de terraplenagem na região onde hoje é Tapejara, indo o traçado com as

picadas abertas até a Cidade de Guaíra.

No entanto, todo o projeto e construção foram interrompidos por políticas do

Governo Federal. Diante deste fato, dois trabalhadores resolveram aventurar-se

na abertura de propriedades, na nova gleba que estava se abrindo, chamada

Colônia Tapejara. Um deles, que desempenhava a função de chefe de turma de

mateiros, José Pereira de Freitas, de Governador Valadares, Estado de Minas

Gerais, após deixar a esposa Dalila e os cinco filhos em um acampamento nos

arredores de Tuneiras do Oeste, partiu com alguns companheiros para abrir

picadas na direção da terra prometida.

Estes aventureiros ficavam quinze dias embrenhados no mato e retornavam para

ver a família e providenciar mantimentos e demais necessidades.

Após dois meses chegaram ao local escolhido, o lote nº 120, com 54,7 hectares.

Neste local havia uma bela nascente, além de ficar próximo do traçado da futura

estrada que ligaria Cianorte a Cruzeiro do Oeste, passando por Tapejara.

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No ponto onde hoje está a portaria da Usina Santa Terezinha, a esquerda do

mastro do Pavilhão Nacional e ao lado da nascente, foi desmatado um alqueire

de terra, construído uma cabana com paredes de palmiteiros rachados, coberta

com as folhas da mesma palmeira para alojar a primeira família que chegou com

objetivo de desbravamento destas terras. Portanto, pode-se considerar como

“marco zero” da ocupação do território de Tapejara, o ponto onde hoje é a portaria

da Usina Santa Terezinha, na entrada pela Rodovia PR-323.

O outro trabalhador da Mello Azevedo & Cia Ltda., que resolveu aventurar-se em

abertura de lotes na nova colônia foi Loires Jakimiu, o qual foi até o local,

demarcou-o e requereu alguns lotes. Sua esposa Anita Bittencourt Alves Jakimiu,

grávida da primeira filha do casal, Regina Maria, encontrava-se em Santa Cecília,

Estado de Santa Catarina. Após o nascimento da filha, o que aconteceu em 1951,

o casal se mudou para a nova propriedade onde Loires Jakimiu havia construído

uma cabana rústica para abrigar a família.

Em 3 de março de 1951, Luiz Mattos, serventuário da justiça em Apucarana e

Elvina Figueiredo dos Santos, através de seu procurador Adizio Figueiredo dos

Santos, exercia naquele período a gerência do Banco Bradesco e posteriormente

aparecia em citações da época como gerente de Companhias Colonizadoras,

constituem a “Empresa Imobiliária Tapejara Ltda.”.

Os sócios então adquiriram, junto a representantes de Antônio Brustolim, que

havia titulado em fevereiro de 1949 uma área de 495 hectares, e Ewaldo Weiss,

que havia titulado em 1947, outros 380 hectares, um total de 350 alqueires. É

nestas terras que projetaram loteamentos urbanos e rurais, registrando este

projeto com o nome de Cidade de Tapejara, na Prefeitura de Campo Mourão, no

dia 23 de setembro de 1952, por ser uma área pertencente ao território deste

município na data do registro.

É desta maneira desordenada que começa a ocupação do território de Tapejara.

Os diretores da 11ª Inspetoria de Terras do Departamento de Terras e Cartografia

iniciaram a distribuição e a organização das posses dos novos ocupantes das

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51

terras devolutas por parte do governo estadual, de Campo Mourão a Peabiru,

enquanto a Empresa Imobiliária Tapejara Ltda., sediada em Apucarana, divulga

no rádio, jornais e revistas, a abertura de uma nova e promissora cidade, com o

nome de “Cidade de Tapejara”. A empresa apucaranense manteve o toponímico

pelo qual era conhecida a região pelos índios Xetá.

A empresa de Apucarana projetou uma cidade planejada, que ocupava os lotes

de números 24 e 25, da gleba nº 1, da Colônia Tapejara, desde a atual Estrada

Divisora, até a Avenida João Ceccon, sentido oeste, e no sentido norte a sul,

desde a direção da lagoa de tratamento do SAMAE (Serviço Autônomo Municipal

de Água e Esgoto) até a PR-323, com lotes urbanos em torno de 500 m².

Chegando a Tapejara em 1950, como um dos agraciados com dois lotes rurais,

os de números 154 e 155, Joaquim Vicente Rodrigues, da região de Centenário

do Sul, loteou 504.730 m², resultado de divisões dos seus lotes, na gleba nº 1,

setor 5, da Colônia Tapejara. Abriu ruas, avenidas e praças, além de um cemitério,

tudo sem um planejamento definido, registrou o projeto com o nome de “Cidade

São Vicente de Tapejara” junto à Prefeitura de Cruzeiro do Oeste, em 7 de

novembro de 1958. Mesmo assim, foi vendendo os lotes por preços e condições

muito boas, aproveitando-se da ausência da empresa de Apucarana, que estava

mais envolvida em outro empreendimento no futuro município de Assis

Chateaubriand, não sendo por isso muito persuasiva em seus trabalhos de vendas

dos lotes em Tapejara.

Nesse ínterim, o chefe do escritório do Departamento de Terras em Peabiru,

Diamantino Conrado de Campos, associado a outros amigos engenheiros, Diomar

Augusto Dalledone e Armando Júlio Bittencourt, cria a Empresa Embrasil

(Empresa Sul Brasileira de Engenharia Ltda.), com o objetivo entre outros, de

desenvolver abertura e vendas de lotes urbanos em uma de suas propriedades

de 151,04 hectares, o lote nº 178, setor 5, Colônia Tapejara, com o nome de

“Loteamento Santana de Tapejara”.

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A escolha do nome foi uma homenagem à Padroeira de Ponta Grossa, de onde

era oriundo Diamantino, líder da Empresa Embrasil, completando desta forma a

terceira força a trabalhar no desenvolvimento do novo centro urbano que nascia

no início dos anos de 1950.

Como as terras eram novas na exploração, embora de solo fraco em termos de

formação geológica, a região teve grande impulso no início, quando entra em

cena, Carlito Schmidt Villela, que havia chegado à região em 1952, como formador

de fazendas de café.

Após desenvolver vários projetos de derrubadas de matas e formações de

lavouras próprias ou terceirizadas, Carlito viu com seu espírito visionário e

destemido, que ali poderia estar uma bela oportunidade para investimentos.

Por isso, em janeiro de 1958, formando sociedade com seus irmãos Antônio

Schmidt Villela Filho e José Schmidt Villela, e o próprio pai, Antônio Schmidt

Villela, mais o amigo Marcolino Ferraz e o topógrafo Antônio de Freitas, adquirem

as terras do empreendimento que engatinhava, junto aos de Apucarana, abrindo

as demais ruas do loteamento urbano mais próximo ao núcleo existente,

reordenando a divisão dos lotes mais distantes, aglutinando-os em chácaras de

até cinco alqueires e abrindo as respectivas estradas de acesso a estas.

Com a abertura e alinhamento das novas ruas, principalmente a Avenida Rui

Barbosa e o traçado do novo acesso, desde Cianorte, subindo pela Avenida

Antônio Schmidt Villela, desde os fundos do Aeroporto, a norte do atual Frigorífico,

Carlito, à frente do empreendimento, fez maciça campanha em nível nacional,

impulsionando definitivamente o progresso da região, terminando o projeto de

urbanização do loteamento original “Cidade de Tapejara” e influenciando o nome

definitivo do novo distrito e posteriormente município, quando da emancipação

política de Cruzeiro do Oeste.

Com a migração intensa de novos investidores oriundos de Minas Gerais,

Nordeste e Sul do Brasil, mas principalmente do Estado de São Paulo, a parte

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leste da povoação conhece novo ritmo de desenvolvimento. Após conseguir

grande valorização de suas terras, Carlito, em 1962, vendeu a parte do loteamento

urbano para seu tio Benjamin Bianchini, juntamente com o filho deste, Moacir, que

associados a Ferroni, passam a comercializar os lotes na cidade.

Até a década de 1950, o noroeste do Estado do Paraná era território tradicional

dos índios xetás. Nessa década, teve início, através da Companhia Imobiliária

Tapejara, o processo de colonização da região onde se situa o Município de

Tapejara.

Colonos paulistas e mineiros, habituados ao cultivo do café, vieram em grande

número, mas o município recebeu também emigrantes de Santa Catarina, Bahia

e famílias de imigrantes italianos, alemães, japoneses e portugueses. Criado

através da Lei Estadual 4. 738, de 5 de julho de 1963, e instalado em 11 de abril

de 1964, foi desmembrado de Cruzeiro do Oeste, tendo, como seu primeiro

prefeito, o senhor Loires Jakimiu.

Criação do Município

Com o trabalho bem coordenado dos líderes tapejarenses e a concordância da

administração municipal em Cruzeiro do Oeste, Tapejara é elevada a Distrito

Administrativo e Judiciário, através da Lei Estadual nº 4.207, do dia 19 de abril de

1960, como primeiro passo para a emancipação definitiva.

O primeiro chefe do Poder Executivo do novo município foi Loires Jakimiu, que

tomou posse diante do Juiz da Comarca de Cruzeiro do Oeste e instalou

solenemente o novo gabinete no dia 11 de abril de 1964, após vencer as primeiras

eleições do município, embora não tivesse vice-prefeito eleito. Tomaram posse na

sede da Câmara Municipal de Tapejara, como vereadores da primeira legislatura

que iniciou no dia 1 de março de 1964: Nelcides Antunes de Almeida, Américo

Ugolini Filho, Diomar Augusto Dalledone, Abnoel de Castro Rezende, família de

Antônio Montoro, João Francisco Ramos, Pedro de Lima, Pedro Segura, Euclides

Guelssi e Antônio Quintino de Paula.

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Significado do Nome

O nome “Tapejara” vem do Tupi-Guarani, nação da qual fazem parte os Xetá que

ocupavam originalmente esta zona, e significa “Senhor dos Caminhos”, segundo

estudiosos linguísticos como Francisco Filipack, em seu Dicionário Sócio

Linguístico Paranaense, e Orlando Bordoni, na sua obra A Língua Tupi na

Geografia do Brasil

A Empresa Imobiliária Tapejara, baseada em estudos, manteve o nome que

acabou prevalecendo quando da emancipação, mesmo havendo três loteamentos

com nomes distintos.

Pioneiros

Para falar sobre os primeiros habitantes do território que formou o município de

Tapejara, é necessário lembrar dos Índios Xetá, da grande Nação Tupi-Guarani,

tendo como provas o próprio nome do município, o rio que acabou servindo de

divisa entre Tapejara e Cianorte, “Rio dos Índios”, além das Reduções, Jesus

Maria e Vila Rica do Espírito Santo, que se situavam não muito longe dali.

Sobre os pioneiros colonizadores, existem registros entre eles das famílias de:

José Pereira de Freitas, Loires Jakimiu, José Alves de Oliveira, Francisco Alves

de Assunção, Joaquim Vicente Rodrigues, Epaminondas Dias do Prado, Nelcides

Antunes de Almeida, os irmãos Adolfo e Evaldo da família Luchtenberg, Carlito

Schmidt Villela, os irmãos Sinésio e João Gomes e o cunhado Francisco da Silva,

Osvaldo Benassi, Diomar Augusto Dalledone, famílias Madeira e Luque Real,

Americo Ugolini Filho, Antônio Quintino de Paula, os irmãos João Francisco e

Acácio Ramos, Manoel Alves dos Santos, famílias Paio e Segura Alda, Braz Izelli,

Família Baraviera, a família de Kikuji (Oscar) Kuroda, Hiroiti Fanayama, Alcides

Floro de Oliveira, a família de José Montagnini, Pedro Rozão Pinto, família Touma

Rizk, José Barbosa Cabral, Armando Spricigo, Pedro de Lima, famílias Guelssi e

Quarelli, Roque Papa, Família de Massimo Faxina, Tassabu Tominaga,

Martimiano Batista Rodrigues, família de Etelvina Malheiros Gomes, família de

Divino dos Santos, família de Abnoel de Castro Rezende, Francisco Mançaneira,

família Paccor, família de Odila Pedrão e Geraldo Fernandes, família Penasso,

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José Murrer, Pedro Alves do Nascimento, Joviniano Capistrano de Souza, Família

Jacinto, José “Juca” Teixeira Goes, Arcido Von Heimburg, Edeltrudes da Silva

Pereira, Horácio Lopes, Florentino da Silva, Carlos Borges de Macedo, Otavio

Baronisto, Joaquim Goulart Siqueira, José (Zé Preto) Rodrigues Oliveira, família

Melo Mateus, Manuel Paulino, família Sepúlveda, Dr. Carlos Winter, João Alves

de Souza.

Símbolos Municipais

Os símbolos do Município foram criados apenas em 1974, por meio da Lei nº 102,

de 28 de novembro de 1974, na primeira administração do prefeito Noé Caldeira

Brant, tendo como presidente da Câmara Municipal, o vereador Eurico dos

Santos.

Brasão

De acordo com a Lei nº 102/1974, o Brasão de Armas, de autoria do heraldista

professor Arcinoé Antônio Peixoto de Faria, é descrito em termos próprios da

seguinte forma: escudo samnítico encimado pelo mural de sete torres, de argente,

em campo de argente, posto em contrabanda, um caminho ascendente em góles,

tendo brocante em abismo mãos de carnação que se apertam. No cantão destro

do chefe uma flor de liz de blau e ao termo um terraço de sínopla encimado de um

trator de góles. Como apoio do escudo, a destra e sinistra, galhos de algodão

florido e café frutificado; tudo ao natural, entrecruzados em ponta, sobre os quais

se sobrepõe um listel de góles, contendo em letras argentinas o topônimo

“Tapejara” encimado o slogan “trabalhamos e confiamos” ladeados pelos

milésimos “1952” e “1964”.

Desta forma, Brasão, descrito em termos próprios de heráldica, tem a seguinte

interpretação simbólica:

- O escudo samnítico, usado para representar o Brasão, foi o primeiro estilo de

escudo introduzido em Portugal por influência francesa, herdado pela heráldica

brasileira como evocativo da raça colonizadora e principal formadora da

nacionalidade brasileira;

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- A coroa mural que o sobrepõe é o símbolo universal dos brasões de domínio,

que, sendo de argente (prata) de seis torres, das quais apenas quatro são visíveis

em perspectiva no desenho, classifica a cidade representada na terceira

grandeza, ou seja, sede de Município;

- O metal, argente (prata) do campo do escudo é símbolo de paz, amizade,

trabalho, pureza, religiosidade;

- O caminho ascendente de goles (vermelho) posto em contrabanda, tendo

brocante em abismo (centro ou coração do escudo) mãos de carnação que se

apertam, lembrando a origem do topônimo “TAPEJARA” que significa “caminho

por onde passam os amigos” ou “onde os amigos andam juntos”;

- No cantão destro do chefe (lado direito superior) a flor-de-lis em blau (azul) é o

símbolo de Nossa Senhora Aparecida, lembrando no Brasão a padroeira da

cidade;

- A cor blau (azul) é símbolo de justiça, nobreza, perseverança, zelo e lealdade;

- Ao termo (parte inferior do escudo) o terrado de sínopla (verde) encimado de um

trator de goles (vermelho) lembra no Brasão a mecanização da lavoura do

Município, fonte vital de sua economia básica;

- A cor sínopla (verde) é símbolo de honra, civilidade, cortesia, alegria,

abundância, é a cor simbólica da “esperança” e, a esperança é verde, porque

lembra os campos verdejantes na primavera, fazendo “esperar” copiosa colheita;

- Nos ornamentos exteriores, o café e o algodão representados indicam os

principais produtos da terra dadivosa e fértil, esteios da economia municipal;

- No listel de goles (vermelho) cor simbólica da dedicação, amor-pátrio, audácia,

intrepidez, coragem, valentia, inscreve-se em letras argentinas (prateadas) o

topônimo identificador “TAPEJARA” encimado o slogan “trabalhamos e

confiamos” e ladeados pelos milésimos “1952” da elevação a distrito e “1964” da

criação do Município.

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Figura 5. Brasão Municipal

Fonte: Prefeitura Municipal de Educação, 2014

Bandeira

A primeira vez que foram utilizados na bandeira de Tapejara os ramos de café e

de arroz, cereais de maior produção na época, foi no desfile de 7 de setembro de

1963. A ideia de montar o primeiro pavilhão tapejarense foi da professora Gessy

Lucila Andreatta Dalledone, diretora do GEST (Grupo Escolar Santana de

Tapejara), junto com as demais professoras. Nesta data, Tapejara já havia sido

elevada à categoria de Município, por meio da Lei Estadual de 5 de julho de 1963,

faltando, todavia, acontecer a eleição das autoridades e instalação formal deste.

A introdução da Bandeira Municipal oficial, de autoria do heraldista professor

Arcinoé Antônio Peixoto de Faria, aconteceu por meio da Lei nº 102/1974. De

acordo com a Lei, a Bandeira será terciada em faixa, sendo as faixas externas

verdes, de cinco módulos de largura e a central de quatro módulos, carregada de

sobre faixa vermelha de um módulo firmado na tralha, onde o Brasão Municipal é

aplicado.

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Figura 6. Bandeira Municipal

Fonte: Prefeitura Municipal de Educação, 2014.

Hino

A letra e a música do Hino Municipal têm como autoria o maestro Sebastião Lima.

A partitura do hino teve a colaboração do músico Arildo Machado.

Tapejara, joia rara

Incrustada no norte do Paraná.

Tapejara em tua história

Existem nomes cobertos de glória

Em tua marcha para o progresso

Nós teremos um futuro de esplendor Tapejara,

Tapejara Terra de paz, de luz e amor

É mais formoso o luar

A lua cheia é mais clara

Quando ela nasce a brilhar

Sobre a gentil Tapejara

Tapejara joia rara

A passarada a cantar

Com muito mais harmonia

Parece anunciar

O raiar de um novo dia

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Tapejara joia rara

Quem se agasalha em teu manto

Jamais se esquecerá

És Tapejara um encanto

Do querido Paraná Tapejara joia rara

Considerações quanto aos símbolos municipais

Após exaustivas pesquisas realizadas, inclusive com verificação de Leis

Estaduais e Municipais, não foi encontrada nenhuma referência ao milésimo

“1952”, ou algum fato relevante do Município acontecido neste ano específico, o

qual está colocado ao lado esquerdo no listel de goles, no Brasão Municipal.

Por isso se deduz que houve equívoco de quem forneceu os dados ao heraldista,

ou deste ao transcrever o ano de criação do Distrito Administrativo de Tapejara,

pois em descrição na Lei Municipal 102/74, no seu artigo 19º, § único, alínea j, se

descreve que este foi o ano da elevação de Tapejara a Distrito, e que o ano de

criação do Município foi em 1963. No entanto, foi em 1964 que ocorreu de fato a

instalação do mesmo.

Também há discrepância na letra do Hino Municipal, na segunda estrofe do

primeiro verso, onde se lê “Incrustada no Norte do Paraná”.

De acordo com as referências geográficas do Estado do Paraná, Tapejara está

“incrustada” no noroeste e não no norte do Estado. Cogita-se que talvez este fato

tenha ocorrido porque na década de 1950 a região onde foi colonizada Tapejara

era denominada de Norte Novíssimo.

Geograficamente, Tapejara encontra-se ao lado norte do Estado, mas quando foi

criado o Hino Municipal já havia sido criado o ponto colateral Noroeste. Deduz-se

que provavelmente o autor do Hino tenha mudado Tapejara de região para

facilitar-lhe a métrica.

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Por isso a sugestão do historiógrafo Volnei Lopes da Silva é que se faça a

correção da letra, alterando para "incrustrada no Nosso Paraná" respeitando a

métrica da poesia.

3 - Aspectos Populacionais e Socioeconômicos

De acordo com o censo de 2010, Tapejara possui uma população de 14.598

habitantes, tendo em média uma densidade demográfica de 25,75 habitantes por

quilômetro quadrado.

Como se pode verificar no gráfico a seguir, de 1970 a 1991, houve um decréscimo

da população em mais de 45%. Somente a partir do censo de 2000 verifica-se um

crescimento em torno de 0,8% ao ano.

Gráfico 1. Evolução demográfica da população total de Tapejara no período de

1970 a 2010

Fonte: IBGE – Censos Demográficos.

A taxa de urbanização do município é de 90,19%, com uma população residente

na zona urbana de 13.166 e na zona rural de 1.432. Quanto aos domicílios,

registram-se na zona urbana um total de 4.155 domicílios e 445 na zona rural.

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Gráfico 2. População residente em Tapejara por cor ou raça, 2010

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010.

Tabela 1. Contagem da população segundo faixa etária - 2010

FONTE: IBGE - Censo Demográfico

Tabela 2. Identificação da população, 2010

Tipo de domicílio PIA (10 anos e mais)

PEA (10 anos e mais)

População Ocupada

Urbano 11.227 6.318 6.006

Rural 1.314 724 707

Sexo

Masculino 6.271 4.312 4.215

Feminino 6.269 2.731 2.498

Faixa etária Masculino Feminino Total

1 a 4 540 516 1.056

5 a 9 537 499 1036

10 a 14 669 662 1331

15 a 19 670 662 1332

20 a 39 2.433 2.392 4.825

40 a 49 1.022 1.045 2.067

50 a 59 689 675 1.364

60 a 79 677 725 1.402

80 anos acima 108 117 225

Total 7.305 7.293 14.598

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Total 12.541 7.043 6.713

FONTE: IBGE - Censo Demográfico - Dados da amostra NOTA: A soma das parcelas por sexo e/ou tipo de domicílio, podem diferir do total.

Tabela 3. População Censitária Segundo Tipo de Domicílio e Sexo, 2010

População Masculina Feminina Total

Urbana 6.563 6.603 13.166

Rural 742 690 1.432

Total 7.305 7.293 14.598

Fonte: IPARDES, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Censo Demográfico - 2010.

Situação Habitacional Tabela 4. Número de Domicílios segundo uso e tipo, 2010

DOMICÍLIOS URBANA RURAL TOTAL

Total de Domicílios 4.635 743 5.378

Coletivos 2 - 2

Particulares 4.633 743 5.376

Ocupados 4.166 445 4.611

Não ocupados 467 298 765

De uso ocasional 23 69 92

Vagos 444 229 693

FONTE: IBGE - Censo Demográfico NOTA: Dados da sinopse preliminar do censo

Tabela 5. Informações Gerais

População Censitária Total

(IPARDES- Projeção das Populações

Municipais 2017

15.962 Habitantes (IBGE/2017)

Dados divulgados em 30 de agosto de

2017.

Densidade Demográfica

(IPARDES/2015)

26,42 (Hab/Km²)

Nº de Domicílios Total Zona Urbana - 4.155 Zona Rural - 445

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Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento institucional/2017

Tabela 6. Índice de Desenvolvimento Humano (DHM), 2010

Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) 0,703

- IDHM – Longevidade 0,8019

- Esperança de vida ao nascer: 74,11

- IDHM – Educação 0,612

- Escolaridade da população adulta 0,41

Fluxo escolar da população jovem (Frequência escolar) 0,73

- IDHM – Renda: 0,694

- Renda per capita: R$ 1,00 599,13

- Classificação na unidade da federação: 220

- Classificação nacional: 1.811

FONTE: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil - PNUD, IPEA, FJP NOTA: Os dados utilizados foram extraídos dos Censos Demográficos do IBGE. (1) O índice varia de 0 (zero) a 1 (um) e apresenta as seguintes faixas de desenvolvimento humano municipal: 0,000 a 0,499 - muito baixo; 0,500 a 0,599 - baixo; 0,600 a 0,699 - médio; 0,700 a 0,799 - alto e 0,800 e mais - muito alto.

(IBGE/2010)

Grau de Urbanização

(IBGE/2010)

90,19%

Renda Média Domiciliar Per Capita

(IPARDES/2010)

R$ 584,21

Produto Interno Bruto Per Capita

(IPARDES/2014)

R$ 24.986,00

População Economicamente Ativa

(IBGE/2010)

7.043

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Tabela 7. Arrecadação do ICMS (100%), por município de origem do

contribuinte – Paraná, 2014

CIDADE 2.014

Umuarama 69.723.000,32

Cianorte 45.826.896,57

Douradina 11.358.741,98

Pérola 8.902.043,81

Iporã 8.896.567,26

Cruzeiro do Oeste 4.671.197,40

Tapejara 3.290.071,18

Japurá 2.832.576,60

São Tomé 2.353.684,16

Cidade Gaúcha 1.134.591,34

Rondon 949.684,52

São Jorge do Patrocínio 920.471,57

Tapira 798.238,08

Altônia 554.835,62

Icaraíma 495.834,44

Alto Piquiri 488.610,34

Perobal 457.775,50

Xambrê 357.233,97

Tuneiras do Oeste 238.365,93

Jussara 220.220,90

Ivaté 182.512,19

Mariluz 139.451,73

Alto Paraíso 124.868,60

Francisco Alves 82.908,98

Nova Olímpia 63.772,08

Maria Helena 39.556,02

Esperança Nova 28.340,18

São Manoel do Paraná 22.549,48

Cafezal do Sul 16.423,66

Indianópolis 14.759,50

Brasilândia do Sul 8.869,36

Guaporema 6.919,46

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Tabela 8. Rendimento médio declarados na RAIS, 2014

CIDADE RENDA 2014 - Ipardes RANKING PR

Douradina 2291,97 1

Ivaté 1716,97 2

Jussara 1659,94 3

Cidade Gaúcha 1614,18 4

Cianorte 1611,13 5

Tapejara 1586,16 6

Brasilândia do Sul 1583,51 7

Umuarama 1569,39 8

Rondon 1549,59 9

São Tomé 1548,84 10

Indianópolis 1505,11 11

Cruzeiro do Oeste 1491,56 12

Alto Paraíso 1472,35 13

Mariluz 1431,66 14

Alto Piquiri 1409,99 15

Pérola 1379,41 16

Icaraíma 1359,49 17

Japurá 1349,65 18

Perobal 1345,89 19

São Manoel do Paraná 1330,08 20

São Jorge do Patrocínio 1319,77 21

Tuneiras do Oeste 1319,75 22

Guaporema 1314,56 23

Iporã 1311,52 24

Cafezal do Sul 1295,58 25

Francisco Alves 1291,98 26

Esperança Nova 1257,86 27

Tapira 1250,36 28

Altônia 1242,01 29

Nova Olímpia 1225,04 30

Maria Helena 1206,95 31

Xambrê 1109,28 32

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66

Situação da Condição do Trabalho

“O Trabalho Decente é uma condição fundamental para a superação da pobreza,

a redução das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática

e o desenvolvimento sustentável. Em inúmeras publicações, [...] é definido como

o trabalho adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade,

equidade e segurança, capaz de garantir uma vida digna” (Plano Nacional de

Trabalho decente, 2010, p.04).

No Noroeste existem em funcionamento 13 usinas de álcool, todas implantadas

depois dos anos 1980, estando uma localizada no município de Tapejara. Em

função das usinas, 190.068 hectares de terras da região são ocupados por

canaviais, o que a torna responsável por 44% da produção de álcool do Estado

do Paraná, conforme dados do IPARDES, o que favoreceu para tornar o potencial

econômico do município de Tapejara basicamente ligado à agricultura, a pecuária

e comércio.

No setor primário o município tem sua principal fonte geradora de renda, com

atividades voltadas para a pecuária com área de 33.948 hectares e a agricultura

com foco no cultivo da cana-de-açúcar e mandioca que ocupa uma área de 21.418

hectares, segundo dados da EMATER municipal. Juntos proporcionam empregos

no meio rural e mercado informal.

Já o setor secundário (dados de 2015) compreende 01 usina de álcool e açúcar,

09 indústrias de produtos alimentícios de bebida e álcool etílico, 06 indústrias de

calçados, 20 indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecido, 06 industrias da

madeira e do mobiliário, 01 indústria de extração de mineral, 02 indústrias de

produtos minerais não metálicos, 06 indústrias metalúrgicas, 03 indústrias

mecânicas, 01 indústria de couro, pele e produções diversas, 03 indústrias

química, produção farmacêutica, veterinária, perfumes, sabões, velas e materiais

plásticos. É o responsável pela segunda maior fonte de renda e o maior gerador

de empregos.

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67

E o setor terciário como prestador de serviços oferece entre eles serviços

médicos, odontológicos, veterinários, despachantes, eletricistas, assistência

técnica, construção civil, instituições de crédito, seguro, de capitalização e outros.

Em nível de comércio conta com estabelecimentos que atendem à demanda da

população local em todas as suas necessidades. É o terceiro gerador de emprego

e renda.

Em Tapejara, segundo dados da Agência do Trabalhador, existem no município

7.043 pessoas ativas, sendo que 6.713 exercem algum tipo de ocupação e 330

estão desempregadas.

Tabela 9 Número de estabelecimentos e empregos segundo as atividades econômicas, 2016

ATIVIDADES ECONÔMICAS ESTABELE

CIMENTOS

EMPREGOS

Indústria de extração de minerais 1 6

Indústria de produtos minerais não metálicos 2 4

Indústria metalúrgica 6 15

Indústria mecânica 9 106

Indústria da madeira e do mobiliário 4 14

Borracha, fumo, couros, peles e produtos

similares e indústria diversas

2 2

Química, de produtos farmacêuticos, veterinários,

de perfumaria, sabões, velas e matérias plásticas

2 3

Têxtil, do vestuário e artefatos de tecidos 22 371

Indústria de calçados 2 33

Indústria de produtos alimentícios, de bebida e

álcool etílico

11 2.766

Serviços industriais de utilidade pública 1 14

Construção civil 22 39

Comércio varejista 157 447

Comércio atacadista 4 13

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68

Instituições de crédito, seguro e de capitalização 5 30

Administradoras de imóveis, valores mobiliários,

serviços técnicos profissionais, auxiliar de

atividade econômica

54 95

Transporte e comunicações 26 56

Serviços de alojamento, alimentação, reparo,

manutenção, radiodifusão e televisão

37 137

Serviços médicos, odontológicos e veterinários 13 26

Ensino 6 32

Administração pública direta e indireta 2 502

Agricultura, silvicultura, criação de animais,

extração vegetal e pesca

77 208

TOTAL 465 4.919

FONTE: MTE/RAIS NOTA: Posição em 31 de dezembro.

Histórico Demográfico

Apresenta a evolução do n.º de habitantes, considerando os dados do último

Censo e de estimativas realizadas para os demais anos.

Fonte: IBGE.

Gráfico 3. Histórico Demográfico

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69

Densidade Demográfica

Mostra como a população se distribui pelo território, sendo determinada pela razão

entre a população e a área de uma determinada região. É um índice utilizado para

verificar a intensidade de ocupação de um território.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 4. Densidade Demográfica (hab/km²)

Pirâmide Etária

Gráfico organizado para classificar a população censitária do município conforme

as faixas de idade, dividindo-as por sexo.

Fonte: IBGE.

Gráfico 5. Pirâmide Etária, 2010

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70

Taxa de Envelhecimento

Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 6. Taxa de Envelhecimento (%)

Grau de Urbanização

Indica a proporção da população total que reside em áreas urbanas, segundo a

divisão político-administrativa estabelecida pelas administrações municipais.

Fonte: IBGE

Gráfico 7. Grau de Urbanização, 2010

População segundo a Cor/Raça

Distribuição da população do município segundo a cor/raça.

Fonte: IBGE.

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71

Gráfico 8. População segundo a Cor/Raça – 2010

Perfil da População / Nível de Instrução

Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação

segundo o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e nível

ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua

conclusão, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.

Fonte: IBGE.

Gráfico 8. Perfil da População / Nível de Instrução

População Economicamente Ativa

Subgrupo da população em idade ativa integrado pelas pessoas que estavam

desenvolvendo alguma atividade de forma contínua e regular ou, por não estarem

ocupadas, se encontravam procurando trabalho no período de referência, tendo,

para isto, tomado medidas concretas de procura. Inclui-se ainda o exercício do

trabalho precário. Em resumo, é a conjunção de ocupados e desempregados.

Fonte: IBGE.

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72

Gráfico 9. População Economicamente Ativa

Renda Média Domiciliar per Capita

Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em determinado

espaço geográfico, no ano considerado.

Considerou-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos mensais

dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus moradores.

O salário mínimo do último ano para o qual a série está sendo calculada torna-se

a referência para toda a série. Esse valor é corrigido para todos com base no INPC

de julho de 2010, alterando o valor da linha de pobreza e consequentemente a

proporção de pobres. O valor de referência, salário mínimo de 2010, é de R$

510,00.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 10. Renda Média Domiciliar per Capita

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73

Produto Interno Bruto per Capita

PIB per Capita - corresponde ao valor do PIB global dividido pelo número absoluto

de habitantes de um país, região, estado ou município. Fonte: IPARDES.

Gráfico 11. Produto Interno Bruto per Capita

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM

O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global – longevidade,

educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao contexto

brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam os

mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são mais

adequados para avaliar o desenvolvimento dos municípios brasileiros.

Fonte: IPEA / PNUD / FJM

Gráfico 12. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM

Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM

O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação dos

municípios paranaenses, considerando, com igual ponderação, as três principais

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áreas de desenvolvimento econômico e social, a saber: a) emprego, renda e

produção agropecuária; b) educação; e c) saúde.

Na construção do índice da dimensão Saúde são usadas as variáveis: número de

consultas pré-natais; óbitos infantis por causas evitáveis, e óbitos por causas mal-

definidas.

Na educação, as seguintes variáveis: taxa de matrícula na educação infantil; taxa

de abandono escolar (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino

médio); taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º

a 9º ano e ensino médio); percentual de docentes com ensino superior (1ª a 4ª

série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio); resultado do IDEB

(1ª a 4ª série / 1º a 5º ano e 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano).

E na dimensão Emprego, Renda e Produção Agropecuária as variáveis

relacionadas ao salário médio, ao emprego formal e à renda da agropecuária.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 13 Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM

O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do Sistema

FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de

todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego

& renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com

base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do

Trabalho, Educação e Saúde.

Fonte: FIRJAN - Edição 2015.

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75

Gráfico 14. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM

Índice de Gini

Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a

renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 (zero), quando não há

desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo

valor), a 1 (um), quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém

toda a renda). O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em

domicílios particulares permanentes.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 15. Índice de Gini, 2010

4 - Aspectos Educacionais, Culturais, Esportivos e Lazer

O Sistema Educacional Brasileiro compreende três etapas da Educação Básica:

a Educação Infantil (para crianças de zero a 5 anos), o ensino fundamental (para

alunos de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos). Municípios

e estados devem trabalhar de forma articulada para oferecer o Ensino

Fundamental. Já o Ensino Médio, com duração de três anos, é de

responsabilidade dos estados.

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76

O Ensino Fundamental é obrigatório. Isso significa que toda criança e adolescente

entre 6 e 14 anos deve estar na escola, sendo obrigação do Estado oferecer o

Ensino Fundamental de forma gratuita e universal, conforme Lei Federal, nº 9.394

de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Tabela 10. Instituições de ensino existente no município, 2017

Nome Escola

Rede de

Ensino

Nº alunos

atendidos

Centro Educacional Tapejara - CET Particular

Centro Municipal de Educação Infantil Dom Bosco Municipal 91

Centro Municipal de Educação Infantil Dr. Arnaldo

Faivro Busato

Municipal 174

Centro Municipal de Educação Infantil Prefeito

Carlito Schmidt Villela

Municipal 191

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77

Colégio Estadual 11 de Abril – Ensino

Fundamental e Médio

Estadual 1095

Colégio Estadual Santana de Tapejara – Ensino

Médio e Normal

Estadual 624

Escola Caminho do Saber – Educação Infantil e

Ensino Fundamental na Modalidade de Educação

Especial

Privada 66

Escola Municipal Francisca Dutra

-Educação Infantil e Ensino Fundamental

Municipal 295

Escola Municipal Dr. Ulysses da Silveira Guimarães

– Educação Infantil e Ensino Fundamental

Municipal 287

Escola Municipal Tancredo de Almeida neves

- Educação Infantil e Ensino Fundamental

Municipal 520

Escola Municipal Paulo Freire – Educação Infantil e

Ensino Fundamental

Municipal 316

Fonte: Setor administrativo das instituições de ensino, 2017.

Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

A EC/59, aprovada em novembro de 2009, estabelece a obrigatoriedade de

ensino para crianças de 4 e 5 anos, que deverá ser atendida pelos gestores

municipais até 2016.

Fonte: matrículas INEP; população estimada DATASUS.

Nota: Foi fixada a projeção intercensitária de 2012, segundo faixa etária, do

DATASUS para cálculos referentes aos anos de 2014, 2015 e 2016.

Gráfico 16. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

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Desempenho Escolar

Percentual de alunos matriculados considerados aprovados, reprovados ou

desistentes. A situação de desistência (abandono) é caracterizada por alunos,

matriculados em determinada série, que deixam de frequentar a escola durante o

ano letivo.

Fonte: IPARDES

Gráfico 17. Desempenho Escolar

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Taxa de Distorção Idade X Série

Proporção de alunos nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e médio,

com idade superior a recomendada às etapas do sistema de ensino básico.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 18. Taxa de Distorção Idade X Série

Taxa de Analfabetismo

É o percentual de pessoas analfabetas em determinada faixa etária. Considera-

se, aqui, a faixa etária de 15 anos ou mais, isto é, o analfabetismo avaliado acima

da faixa etária onde, por lei, a escolaridade seria obrigatória.

Consideraram-se como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que

declararam não serem capazes de ler e escrever um bilhete simples ou que

apenas assinam o próprio nome, incluindo as que aprenderam a ler e escrever,

mas esqueceram.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 19. Taxa de Analfabetismo

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IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no

Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o SAEB

(Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil.

O índice foi criado em 2007 e tem divulgação de forma bienal. Foram fixadas

metas até o ano de 2021, no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela

Educação, eixo do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação), implementado

pelo Decreto n.º 6.094, de 24 de abril de 2007.

Fonte: MEC / INEP

Gráfico 20. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

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Tabela 11.Oferta da EJA no Município, 2017

Programas

/Cursos

Local Nº alunos

atendidos

EJA Fase I Escola Municipal 48

EJA Fase II Colégio Estadual 47

Fonte: Setor administrativo das instituições de ensino, 2017.

Quanto à infraestrutura das instituições de ensino existentes no Município,

verifica-se que 100% possuem água, esgoto, energia elétrica e acessibilidade.

No entanto, ainda é possível encontrar instituição de ensino sem biblioteca escolar

e quadra de esportes. Das onze instituições de ensino pesquisadas, somente

cinco responderam que possuem biblioteca e quadra de esportes, o que

representa um contingente de 45% das instituições.

Gráfico 21. Percentual de instituições de ensino de Tapejara que possuem os

itens listados, 2014

Fonte: Dados fornecidos pelas Instituições de Ensino, 2014

Estrutura do Órgão Municipal de Educação

O Departamento Municipal de Educação foi reorganizado em 2007, por meio da

Lei Municipal nº 1.146/2007, de 06 de junho que o desmembrou das áreas da

Cultura e do Esporte, criando departamentos próprios.

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82

O Departamento Municipal de Educação encontra-se funcionando em um local

alugado, no centro da cidade. O seu espaço não é adequado, faltam salas e

melhores instalações.

Trabalham no Departamento um total de nove funcionários, além da Dirigente da

Educação Municipal, distribuídos em Coordenação Educacional do Ensino

Fundamental, Coordenação Educacional da Educação Infantil, responsável pela

Documentação Escolar, Nutricionista e responsável pelo Transporte Escolar.

Organização da Rede Municipal de Ensino

O Município mantém sete instituições educacionais, dois Centros Municipais de

Educação Infantil, uma Pré-Escola e quatro escolas. Ao todo são atendidos 1.874

alunos nestas instituições com um quadro funcional de 134 docentes e 28

profissionais de suporte pedagógico. As direções das instituições educacionais

são exercidas exclusivamente por profissionais integrantes da Carreira do

Magistério Público Municipal conforme disposições da Lei Complementar nº 037,

de 08 de novembro de 2011, que instituiu o Plano de Carreira do Magistério

Público Municipal.

Programas Suplementares

O Programa Dinheiro Direto na Escola, atende quatro escolas municipais e três

Centros Municipais de Educação, abrangendo 1.874 alunos. O dinheiro é

investido em materiais e imobiliário necessário ao bom funcionamento da

instituição conforme deliberado pela APMF (Associação de Pais, Mestres e

Funcionários) de cada escola.

A Biblioteca da Escola também atende as escolas municipais e os Centros

Municipais de Educação, com um total de 1.874 alunos.

O Programa do Livro Didático atende quatro escolas municipais: Tancredo de

Almeida Neves, Ulysses da Silveira Guimarães, Paulo Freire, Francisca Dutra

abrangendo um total de 1.418 alunos.

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No Programa Saúde da Escola, são atendidas 1.874 crianças por meio de ações

desenvolvidas pelos profissionais da saúde como: palestras com professores, pais

e crianças, acompanhamento da visão, audição, obesidade, saúde bucal e demais

necessidades que forem observadas.

O Programa de Renda Mínima atende 382 crianças e adolescentes que

frequentam a escola regular e participam de programa de Reforço Escolar do

PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil). Participam também de

atividades no Departamento de Cultura e de aulas de Informática nos telecentros

comunitários do Município e nas atividades do CRAS (Centro de Referência da

Assistência Social)

Laboratórios de Informática

Existem quatro laboratórios de informática implantados nas escolas municipais,

com um total de 53 computadores e atendendo em média um aluno. Os

laboratórios possuem acesso à Internet e as aulas são acompanhadas por

professores do quadro próprio do magistério que estão em desvio de função por

ordem médica, por meio de um cronograma de atendimento. Os professores

participaram de cursos de formação específicos na área de informática e quando

necessário os mesmos têm acesso ao Laboratório para pesquisas ou até aulas

para reforçar o conteúdo trabalhado. Para a comunidade, o Município ofertará a

inclusão digital por meio de dois tele centros de Informática. Também são

atendidas nestes tele centros as crianças cadastradas na bolsa família e as

crianças encaminhadas pelo CRAS. Os laboratórios são compostos por dez

computadores e as aulas são ministradas por um técnico, sendo que as vagas são

disponíveis por hora, de forma a atender um número maior de crianças e

adolescentes.

Programa Novo Mais Educação: Trabalha reforço escolar, artesanato, jogos e

oficinas de leitura.

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84

Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE): No município são gastos

30% do recurso, para compra de alimentos produzidos pelos agricultores da

agricultura familiar.

Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE): São recursos

recebidos do governo federal para ajudar no transporte escolar.

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC): Programa que

capacita os professores da educação infantil, 1º ao 3º de Ensino Fundamental e o

Programa Novo mais Educação.

Programa Brasil Carinhoso: Recurso recebido do governo federal para ajudar no

custeio das creches.

-Projetos:

Projeto Agrinho: É um projeto que tem como parceiro o SENAR (convênio entre

SENAR e prefeitura municipal). Os professores recebem do SENAR material

didático e treinamento. Já os alunos recebem material didático com atividades

desenvolvidas em sala de aula. São trabalhados temas diversos com os alunos

de Educação Infantil e Ensino Fundamental.

A Secretaria tem ofertado formação continuada aos professores da rede, com o

objetivo de diminuir os dados de repetência, bem como melhorar os índices do

IDEB, foi adquirido livros de literatura para melhorar o acervo das bibliotecas,

foram contratados mais professores para realizar o trabalho pedagógico

necessário.

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Figura 7. Formação continuada aos professores

O município ainda conta com salas de apoio para reforço escolar, salas de

recursos e sala especial. Todo trabalho na rede é acompanhado por especialistas

e profissionais que compõem a equipe da secretaria, como pedagogos que fazem

a suporte pedagógico, nutricionista no acompanhamento da merenda escolar e

psicóloga para acompanhamento e diagnóstico de alunos que apresentam

dificuldades de aprendizagem. Também acontecem palestras na área da saúde,

como educação sexual.

Figura 8. Salas de apoio para reforço escolar

O município iniciou um projeto se separação e reciclagem do lixo, este projeto foi

estendido para as escolas de toda a rede estadual e municipal.

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Figura 9. Projeto se separação e reciclagem do lixo

Alimentação Escolar da Rede Municipal de Ensino do Município de Tapejara

– Paraná

Os estabelecimentos da Rede Pública Municipal de Ensino de Tapejara têm como

alunado, crianças oriundas de diversas classes sociais e condições

socioeconômicas.

Estes estabelecimentos possuem como recursos para a Alimentação Escolar,

recursos transferidos pelo FNDE e recursos Ordinários Livres, ou seja, a

Prefeitura tem uma contrapartida para oferecer uma alimentação com mais

qualidade.

As aquisições dos Gêneros Alimentícios da Merenda Escolar das Escolas

Municipais e dos Centros são com recursos financeiros transferidos pelo FNDE –

Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional, e participação da Entidade

Executora, ou seja, a prefeitura Municipal de Tapejara já chegou a ter uma

participar de até 100%.

Os gêneros alimentícios são comprados por meio de licitação e entregues aos

estabelecimentos semanais, quinzenais e mensais conforme os cardápios e os

pedidos elaborados pela Nutricionista responsável técnica da rede municipal de

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87

ensino da Merenda Escolar. São comprados alimentos perecíveis, semiperecíveis

e não perecível.

O cardápio da alimentação escolar é um instrumento que visa assegurar a oferta

de uma alimentação saudável e adequada, que garante o atendimento das

necessidades nutricionais dos alunos durante o período letivo e atue como

elemento pedagógico, caracterizando uma importante ação de educação

alimentar e nutricional. Assim o planejamento dos cardápios, bem como o

acompanhamento de sua execução, deve estar aliado para o alcance dos

objetivos que é a promoção da saúde do escolar.

Portanto, é justificada a preocupação em oferecer para os alunos nas escolas e

nos centros de educação infantil uma alimentação equilibrada que contenha todos

os nutrientes macro e micro, necessários para o desenvolvimento como um todo

e prevenção de doenças que poderiam afastar do convívio escolar.

São elaborados de acordo com a clientela atendida, respeitando o hábito

alimentar, são programados de modo a suprir, no mínimo, 15% (quinze por cento)

das necessidades nutricionais diárias dos alunos, garantindo uma refeição diária

de aproximadamente 350 quilocalorias (Kcal) e nove gramas de proteínas.

Os Cardápios são elaborados semanalmente para que tenha maior controle de

quantidade e qualidade, sendo os gêneros alimentícios perecíveis e semi

perecíveis também adquiridos semanalmente e os não perecíveis

quinzenal/mensal de acordo com o cardápio escolar, garantindo assim uma

merenda escolar de qualidade.

Existe uma preocupação na educação a fim de prover as escolas e centros

municipais uma merenda que seja ao mesmo tempo variada e nutritiva, o desafio

é fazer com que os alunos se adaptem ao cardápio escolar incentivando os por

meio de palestras educativas feita pela nutricionista responsável técnica e

também pelos próprios professores.

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É importante aliar as iniciativas de incentivo ao cardápio escolar a disciplinas de

re-educação alimentar, tornando curriculares. Desta maneira os alunos

compreendem a importância de uma alimentação equilibrada e

consequentemente são disseminadores desta cultura nos espaços frequentados

além da escola.

A alimentação é um dos fatores mais importantes em qualquer fase da vida, pois

através de uma alimentação balanceada o organismo é suprido de energia e

nutrientes necessários ao seu desenvolvimento e manutenção de sua saúde.

Durante a etapa escolar, a fase entre os quatro aos doze anos, o crescimento é

caracterizado como lento e constante. Este é um grupo etário que tem suas

próprias necessidades nutricionais diferindo das outras fases de crescimento, pois

nesta fase a criança tem novas funções que requerem maior quantidade

energética com aporte vitamínica e mineral adequado.

Ações realizadas na merenda escolar:

No ato da matricula é identificado se a criança é portadora de alguma patologia

que interfere nas suas necessidades nutricionais, também são realizados

avaliação do estado nutricional dos estudantes através de avaliação

antropométrica anual (peso e estatura); identificação de alunos com necessidades

específicas, realização de ações de educação nutricional para a comunidade

escolar através de palestras com a nutricionista, articulação com a equipe

pedagógica da escola, planejamento e aplicação de teste de aceitabilidade

através da escala hedônica facial, elaboração e implantação de manual de boas

práticas, interação com os agricultores familiares e empreendedores familiares,

inserindo produtos da agricultura familiar para a merenda escolar, neste ano está

sendo adquirido do PNAE, uva, tomate, pepino, repolho, couve, alface, leite

pasteurizado e polpas de frutas (abacaxi, acerola, uva e maracujá) curso e

formação com as colaboradoras envolvidas na execução do cardápio escolar.

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Tabela 12. Número de Alunos por Instituição de Ensino e Refeições Diária

Estabelecimento de ensino Número de alunos Total de

refeições Manhã Tarde EJA

Escola Municipal Tancredo de Almeida

Neves

262 238

20

520

Escola Municipal Professora Francisca

Dutra

147 146

0

295

Escola Municipal Dr. Ulysses da Silveira

Guimarães

150 152 28 330

Escola Municipal Paulo Freire 159 157 0 316

Centro Municipal de Educação Infantil

Carlito Schimith Villela

4 refeições diárias

191 764

Centro Municipal de Educação Infantil

Dom Bosco

91 366

Pré-Escola Municipal Dr. Arnaldo

FraivoBusato

174 696

Total 1874

Alunos

3.287 refeições

diárias

Figura 10. Palestra - Educação Nutricional com os Alunos da Rede Municipal de

Ensino Ministrado pela Nutricionista Responsável Técnica da Merenda Escolar

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90

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91

Figura 11. Curso - Treinamento Sobre Higiene e Manipulação de Alimentos com

as Colaboradoras da Merenda Escolar Ministrado pela Nutricionista

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Figura 12. Visita da nutricionista nas Escolas

Figura 13. Horta nas Escolas e Centros Municipais

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93

Figura 14. Alimentação APAE

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94

Principais Eventos Culturais

A Secretaria também organiza diversas oficinas na casa da cultura, que conta com

piscina para hidroginástica, ginástica rítmica, ginástica corporal, capoeira, pintura

em tecido, karatê, aulas de música, zumba, fanfarra e outros. Estas atividades têm

como público alvo crianças e adolescentes, porém atende toda a comunidade

Figura 15. Atividades ofertadas Casa da Cultura

Além das oficinas, também foram feitos eventos em 2017 na área da cultura como

2º ECO PEDAL, Cavalgada, Show de talentos, Junifest, incentivo na feira do

produtor, Bibliosec, caminhão de leitura do SESC aberto a comunidade, que visita

o município quinzenalmente. Estes eventos são destinados à toda comunidade.

Figura 16. Eventos destinados a comunidade

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Além das festas já realizadas no primeiro semestre, existe uma programação para

o segundo semestre para comemoração da semana da Pátria e semana da

criança com atividades que envolvam as famílias

Principais Eventos Esportivos:

A Secretaria também organiza o trabalho na área do esporte, motivando a

participação de crianças e adolescentes em várias modalidades. Em 2017 o

município sediou os jogos escolares- fase regional, evento que motivou a prática

esportiva. O evento foi possível devido à estrutura física no município, que conta

atualmente com um ginásio de esportes, duas quadras poliesportivas que atende

a comunidade em geral e um estádio de futebol.

Figura 17. Jogos escolares- fase regional

Principais Atrativos Turísticos

Figura 18. Cavalgada

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Figura 19. Junifest

Figura 20. Eco Pedal

Figura 21. Kart Cross Tapejara-Pr

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97

Figura 22. Festa da Padroeira Nossa Senhora Aparecida

5 - Aspectos Ambientais

Tabela 13.Número de domicílios particulares permanentes, segundo algumas

características

Características Nº de domicílios

Abastecimento de água (Água canalizada) 6332

Esgotamento sanitário (Banheiro ou sanitário) 5662

Destino do lixo (Coletado) Aterro Sanitário

Energia elétrica

Abastecimento de Água

A água tratada é fornecida a população pela SAMAE segue os padrões de

potabilidade estabelecidos pela portaria Nº 518 do ministério da saúde cobre

100% da população urbana e partes do distrito do.

Fonte: SAMAE Tapejara.

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O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Tapejara é uma Autarquia

Municipal que foi criada através da Lei Municipal nº 504/90 do dia 19 de outubro

de 1990, com a finalidade de administrar, operar, manter, conservar e explorar o

sistema público de abastecimento de água potável e de esgotos sanitários.

Mantém um Convênio de Cooperação Técnica com a FUNASA, que dá apoio com

seu quadro de engenheiros e técnicos para as mudanças e ampliações

necessárias para o bom desenvolvimento dos diversos setores do SAMAE.

É associado ao consórcio CISMAE desde que este foi criado, utilizando seus

serviços de análises laboratoriais para atender todas as determinações legais

quanto à potabilidade da água.

Atendendo às determinações solicitadas pelo Tribunal de Contas do Estado do

Paraná, o SAMAE realizou no mês de junho de 2012 um concurso público para

regularização dos cargos de Advogado e Contador, e também para a contratação

de novos servidores em quatro outras funções, sendo dois servidores

administrativos e dois para a área técnica.

Possui atualmente em seu quadro de servidores: 1 Diretor, 1 Advogado, 1

Contadora, 4 Agentes Administrativos, 1 Auxiliar Administrativo, 5 Encanadores,

2 Leituristas, 2 Auxiliares de Operação e Manutenção e 2 Auxiliares de Serviços

Gerais.

Possui em seu sistema de captação 6 poços semi-artesianos e 03 minas. O

consumo atual de água em Tapejara é de aproximadamente 100 milhões de litros

por mês, sendo que em horários de pico o consumo ultrapassa a marca de 210

mil litros por hora.

Atendimento de Esgoto

O SAMAE de Tapejara possui atualmente 6332 ligações de água, sendo que

100% da água distribuída à população é tratada. Com 5662 ligações de esgoto,

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tendo 100% do esgoto coletado tratado, a meta do SAMAE é atingir 100% de

ligações de esgoto até o final do exercício de 2018.

Figura 23. Lagoas de Tratamento de Esgoto.

Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos

Fonte: SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento / Ministério

das Cidades.

Gráfico 22.Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos (%)

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100

Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos

O lixo é coletado 02 vezes por semana, conforme escala, e depositado em aterro

sanitário a 3,0 km da sede urbana do município, aterro este devidamente

impermeabilizado conforme determina legislação.

Gráfico 23. Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos

Indicadores de desenvolvimento sustentável por bacias hidrográficas -

Ipardes 2013

A publicação "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná" lançada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e

Recursos Hídricos em parceria com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento

Econômico e Social (Ipardes), reúne dados ambientais, sociais, econômicos, de

saúde, gestão e saneamento. O levantamento é considerado pioneiro no país,

pois adota pela primeira vez a bacia hidrográfica como unidade de análise. O

estudo realizado pelo Ipardes usa o ano de 2011 como base e dá continuidade a

uma série de publicações iniciada em 2007, que segue recomendações da

Comissão para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações

Unidas (ONU), com adaptações às especificidades brasileiras.

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Figura 24. Bacia Hidrográfica: Piquiri

Balanço Hídrico

Apresenta a relação entre a disponibilidade e a demanda hídrica superficial na

bacia hidrográfica. Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento

Sustentável por Bacias Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 24. Balanço Hídrico utilizada, 2009

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Energia Gerada

Quantidade de energia gerada, em quilowatt, na bacia hidrográfica. Fonte:

IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias Hidrográficas

do Paraná.

A energia elétrica e fornecida pela Copel com 100% de cobertura.

Gráfico 25. Energia Gerada

Uso de Agrotóxico

Quantidade de agrotóxico utilizado, em quilograma, na bacia hidrográfica. Fonte:

IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias Hidrográficas

do Paraná.

Gráfico 26. Agrotóxico utilizado

Carga de Poluição Orgânica (DBO) remanescente

A quantidade de DBO (demanda bioquímica por oxigênio) remanescente é um

indicador que demonstra a salubridade do sistema hídrico através da quantidade

de matéria orgânica que volta para a bacia hidrográfica. Fonte: IPARDES -

Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias Hidrográficas do Paraná.

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103

Gráfico 27. Carga de Poluição Orgânica (DBO) Remanescente

Efluentes

Apresenta a relação entre efluentes gerados e tratados na bacia hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná

Gráfico 28. Efluentes

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Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação

Expressa a dimensão e distribuição dos espaços territoriais que estão legalmente

protegidos dentro das bacias hidrográficas. As unidades de conservação de

Proteção Integral incluem Parques, Reservas Biológicas, Estação Ecológica,

Monumento Natural e Refúgio Silvestre. Fonte: IPARDES - Indicadores de

Desenvolvimento Sustentável por Bacias Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 29. Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação, 2012

Vulnerabilidade Socioambiental

Apresenta a quantidade de desastres naturais e ocupações irregulares existentes

na bacia hidrográfica. Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento

Sustentável por Bacias Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 30. Vulnerabilidade Socioambiental

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Florestas Plantadas

Expressa a área de florestas plantadas, com eucaliptos e pínus, por bacia

hidrográfica.

Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias

Hidrográficas do Paraná.

Gráfico 31. Florestas Plantadas

6 - Aspectos de Saúde

Os avanços alcançados pelo SUS, repercutiram de forma muito importante sobre

a saúde da população. A expansão da atenção primária, a eliminação e controle

de doenças de grande impacto sobre a saúde da população e a redução da

mortalidade infantil, são exemplos que atestam as conquistas já registradas.

O município de Tapejara apresentou grandes conquistas para saúde pública nos

últimos anos, como: expansão da atenção primária com formação de mais

equipes saúde da família e equipe NASF; construções, reformas e ampliações das

Unidades de Saúde, aquisições de materiais e equipamentos para rede básica de

saúde; maior número de exames credenciado junto ao Consórcio de Saúde;

Pronto Atendimento Municipal 24 horas, com médicos e profissionais da

enfermagem para atender a demanda e o fortalecimento de recursos automotivos

para transporte de pacientes.

Com os avanços na atenção de saúde primária, diante do aumento do

atendimento dentro das unidades básicas de saúde, trabalho das equipes, fica

evidente que a sobrecarga nas portas de urgência diminui consideravelmente,

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ajustando desta forma o modelo de saúde de atenção primária.

Alguns indicadores em relação ao estado.

Acesso a Ações e Serviços de Saúde

O acesso universal aos serviços de saúde, além de ser uma garantia

constitucional, é uma bandeira de luta dos movimentos sociais, e um dos

princípios fundamentais dos direitos de cidadania, por este motivo um dos grandes

desafios do Sistema Único de Saúde (SUS), é o acesso da população a ações e

serviços de saúde com qualidade.

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107

A estruturação e articulação da rede de atenção em saúde em Tapejara, com

suporte da regionalização com pactuações de serviços inexistentes no município,

visa à organização do sistema dentro de um modelo de atenção com conceito

amplo de saúde que direciona a intervenção e resposta a necessidade de saúde

dos usuários.

Atenção Primária em Saúde

Considerada a principal porta de entrada do SUS, a Atenção Primária em Saúde

– APS fundamenta-se pela atuação sobre a promoção e prevenção da saúde com

foco nas causas mais prevalentes de agravos que acometem a população, além

do manejo sobre as doenças existentes. Para cumprir essa atuação, precisa estar

dispersa em quantidade e qualidade suficiente no território local, considerando os

seus atributos:

Atenção ao primeiro contato: que implica a acessibilidade do serviço pela

população que precisa perceber que o serviço está disponível para atendê-los.

Longitudinalidade: geradora de vínculo pelo reconhecimento do uso do serviço

ao longo do tempo e pela cooperação mútua entre profissionais e usuários.

Integralidade: compreendida como arranjos desenvolvidos pelas equipes para

que os usuários tenham garantidos todos os serviços os quais necessitam.

Coordenação (integração): atenção com foco na sua continuidade, valorizando

e qualificando os prontuários como forma de reconhecer os problemas de saúde

sociais preexistentes do usuário (história pregressa) e também organizando as

agendas assistenciais de forma a fortalecer o vínculo e a acessibilidade aos

serviços ofertados na unidade e na rede de serviços

Estratégia Saúde da Família

A Estratégia Saúde da Família visa a reorganização da atenção básica como

estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por

favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de

aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar

a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades,

além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

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Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe

saúde da família – ESF) composta por no mínimo: contamos com 5 equipes de

saúde da família, sendo composta por um médico, 1 enfermeiro, 1 técnico de

enfermagem, 4 agentes comunitárias de saúde. Não contamos com saúde bucal

inserida na equipe.

Serviços NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família

Em como objetivo apoiar a consolidação da Atenção básica, ampliando as ofertas

de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o

alvo das ações.

Regulamentado atualmente pela Portaria 2.488 de 21 de outubro de 2011,

configuram-se como equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com

as equipes de Saúde da Família (ESF).

Esta atuação integrada permite realizar discussões de casos clínicos, possibilita

o atendimento compartilhado entre profissionais tanto na Unidade de Saúde como

nas visitas domiciliares, permite a construção conjunta de projetos terapêuticos de

forma que amplia e qualifica as intervenções no território e na saúde de grupos

populacionais. Essas ações de saúde também podem ser intersetoriais, como

foco prioritário nas ações de prevenção e promoção de saúde.

Grupos de Prevenção trabalhados em todas ESF com apoio NASF, cada um

dentro da sua extensão territorial.

Grupo de Gestantes;

Grupos de Hipertensos;

Grupos de Diabéticos;

Grupo de Obesidade;

Grupo de Tabagismo;

Grupo Saúde Mental;

Os grupos são serviços oferecidos em todas as Unidades de Saúde, pelas

Equipes Saúde da Família, cada equipe trabalha com sua demanda

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territorialidade, com reunião pelo menos 01 (uma) vez por mês. Em todas as

reuniões o grupo de apoio a Saúde da Família – NASF está presente para ajudar

nas palestras e no atendimento individual, quando for o caso. O Atendimento

NASF, se estende para os profissionais: Nutricionista, Psicóloga, Farmacêutica,

Fisioterapeuta, Educadora Física e Médico Ginecologista. Nos grupos oferta-se

após o atendimento a receita médica para distribuição dos medicamentos de

prevenção.

As Unidades de Saúde trabalham com agendamento para consulta médica

semanal com vaga diária para os casos que chegam sem agendamento.

Serviços Saúde Bucal da Estratégia Saúde da Família

Toda Equipe Saúde da Família do município, possui em sua composição saúde

bucal, formada por Dentista, Técnico Higiene Dental, Auxiliar de Consultório

Odontológico, conforme disponibilidade de profissionais de acordo com a

modalidade das equipes, que vem com atendimento com atribuições específicas

e complementares na atenção individual e coletiva ao paciente. Entre os espaços

desses profissionais da odontologia está além das unidades de saúde, as escolas,

e domicílios, com procedimentos coletivos de escovação supervisionada e

bochechos fluorados, além de toda prestação de serviços em grupos de

prevenção, principalmente o da Gestante.

A média de atendimento são 80 pacientes por mês.

Atendimento Urgência e Emergência

Os casos de urgência e emergência que ocorrem no município são todos

direcionados para o Pronto Atendimento Municipal 24hs, que trabalha com

profissionais de plantão ininterruptamente.

No município o Pronto Atendimento 24horas é o único que presta este serviço,

atendendo assim toda população em casos de acidentes, equipado com

aparelhagem de primeiros socorros, com 04 (quatro) leitos para observação e

ambulâncias de plantação caso necessite de remoção

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110

Os casos não resolvidos no Pronto Atendimento, que necessitam serem atendidos

por especialistas, são encaminhados para o município de Cianorte, para

atendimento ambulatorial em especialidades, na Santa Casa de Saúde e/ou no

Instituto Bom Jesus.

Assistência Farmacêutica da Atenção Básica

A Assistência Farmacêutica compreende um conjunto de ações voltadas a

promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo o medicamento como insumo

essencial, visando o acesso e seu uso racional.

O município de Tapejara integra o Consórcio Paraná Saúde para compras dos

medicamentos que constam na lista RENAME.

O elenco de medicamentos básicos é disponibilizado pelo Consórcio juntamente

com a informação do teto financeiro disponível em planilhas para que o município

baseado em dados de consumo e demanda (atendida e não atendida) de cada

produto, incluindo as sazonalidades, estoques existentes, oferta e demanda de

serviços, possa efetuar a sua seleção e quantificação das necessidades. As

programações e aquisições dos municípios que aderiram o sistema de Consórcio

ocorrem sempre no início dos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de

cada ano.

Apesar das compras efetuadas através do consórcio o município ainda necessita

adquirir medicamentos que não consta na padronização do Estado, sendo

necessária a compra através do processo de licitação para os medicamentos

éticos e similares.

O município conta com duas farmácias públicas, sendo uma na Unidade Básica

de Saúde Panorama e recentemente outra instalada no Posto de Saúde São

Vicente. A distribuição dos medicamentos é efetuada mediante a prescrição

médica.

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Os programas existentes que a farmácia alimenta é o Hiperdia e o Gerando Saúde

Mental, onde mensalmente são realizadas as reuniões com os usuários, onde são

atendidos os pacientes cadastrados no sistema e disponibilizado os

medicamentos e as receitas médicas.

O controle de estoque dos medicamentos básicos é feito de forma mensal, e os

medicamentos controlados são registrados em livros específicos, e as receitas

médicas ficam arquivadas em local adequado.

Existem também o Programa de Medicamentos do Componente Especializado,

que são medicamentos fornecidos aos pacientes que fazem processo de cadastro

junto ao Estado, através da Regional de Saúde de Cianorte, de acordo com a

prescrição médica especializada para um tratamento específico comprovado

através de laudos médicos, são os medicamentos retirados pelo profissional

farmacêutico responsável pela farmácia municipal, e entregue para os pacientes

mediante assinatura em laudo de retirada do medicamento pelo paciente ou

responsável.

O horário de funcionamento da farmácia pública municipal da Unidade Básica de

Saúde Panorama é das 7horas ás 17horas e da Farmácia Pública do Posto de

Saúde São Vicente é das 7horas às horas.

Vigilância em Saúde

No município ainda não se criou no organograma existente de serviços, a divisão

de vigilância em saúde, apenas tem criado a divisão de vigilância sanitária. Mas

mesmo estando em desacordo com o processo organizativo estrutural, temos a

responsabilidade desses serviços que compõem a organização nos setores

existentes que é a vigilância sanitária e a vigilância epidemiológica.

Vigilância Epidemiológica

A função da Vigilância Epidemiológica, incluem a coordenação de programas de

prevenção e controle de doenças transmissíveis como aids, dengue, malária,

hepatites virais, doenças imunopreveníveis, leishmaniose, hanseníase e

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tuberculose e ainda do Programa Nacional de Imunização (PNI), realiza a

investigação de surtos de doenças, alimentação do sistema de informação de

mortalidade, agravos e notificações obrigatória e alimentação do sistema de

informação de nascidos vivos. As atividades são divulgadas para população

municipal e leva-se em consideração o caráter estratégico da comunicação para

a gestão da saúde, nas ações de promoção, prevenção e controle de doenças,

juntamente com os profissionais das equipes saúde da família.

Ações desenvolvidas:

a) Reuniões Técnicas, Treinamentos e Educação Continuada

- Programação anual permanente.

b) Ações do Programa de Combate à Dengue

- Reunião técnica com profissionais de saúde do município em geral, para

aprimoramento e discussão sobre o protocolo de atendimento ao paciente

suspeito de dengue;

- Palestras nas escolas com distribuição de panfletos e cartazes para os alunos;

- Divulgação em Redes Sociais sobre Boletim epidemiológico de Dengue e

situação no município;

- Participação nos arrastões promovidos pela Equipe de combate à dengue.

c) Ações Relacionados à Influenza

- Campanha anual realizada no mês de abril;

- Reunião técnica com profissionais de saúde do município em geral, para

aprimoramento e discussão sobre o protocolo de atendimento ao paciente

suspeito Influenza;

- Vacinação extra muro no Lar dos Velhinhos, APAE e pacientes acamados;

- Palestras nas escolas com distribuição de panfletos e cartazes para os alunos.

d) Ações em Saúde do Trabalhador

- Notificação e acompanhamento dos agravos da portaria nº 777/GM de 28 de

abril de 2004 - Notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador.

- Acompanhamento dos pacientes de acidente com materiais biológico

e) Programas Especiais

- Programa Nacional de Controle e combate à Tuberculose

- Programa Nacional de Controle e combate à Hanseníase

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- Programa de tratamento de Leishmaniose

f) Atividades Diversas

- Aplicação e leitura de Prova Tuberculínica;

- Realização de teste rápido para HIV, Hepatites Virais e Sífilis

Vigilância Sanitária

A Vigilância Sanitária foi criada através da Lei Municipal n° 895/1991, tendo como

objetivo primordial de promover e proteger a saúde da população com ações

capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas

sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e

da prestação de serviços de interesse da saúde.

A Vigilância Sanitária tem a responsabilidade de fiscalização e garantia da

qualidade dos serviços de alimentos com ações da divisão são válidas para todos

os tipos de alimentos, matérias-primas, coadjuvantes de tecnologia, processos

tecnológicos, aditivos, embalagens, equipamentos, utensílios e também aos

aspectos nutricionais. Já quanto aos produtos é dever controlar, monitorar,

fiscalizar e regulamentar a produção, distribuição, transporte e comercialização de

medicamentos, correlatos, saneantes domissanitários, cosméticos, produtos de

higiene, perfumes e agrotóxicos, coordenando as ações de VISA e

farmacovigilância.

Uma das principais atividades da vigilância é a fiscalização de hospitais,

laboratórios, bancos de sangue e clínicas médicas, estéticas e odontológicas,

visando a qualidade dos serviços prestados. Estes lugares devem estar sempre

higienizados, pois tem um risco maior transmissão de doenças e infecções.

A VISA conta com três técnicos em vigilância, sendo um diretor, um técnico e um

administrativo.

Atenção em Saúde Especializada Eletiva

O município é pequeno porte, portanto oferta o serviço por meio de convênio via

consórcio. Assim nosso município faz parte do CISCENOP, Consorcio

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Intermunicipal de Saúde do Noroeste do Paraná, localizado sua sede na cidade

de Cianorte, onde reside a 13ª Regional de Saúde, município polo de todos os

municípios vizinhos que faz parte da 13ª Regional de Saúde.

Todo atendimento encaminhando para exames ou consultas especializadas, são

agendados através do CISCENOP, que tem cadastro com clínicas e profissionais

especializados, atendendo nossa demanda através de pré agendamento via

sistema do CISCENOP.

Atenção Hospitalar

O município não conta com estrutura hospitalar no município, nem na área pública

e nem na privada, assim toda demanda para internação hospitalar, seja clínica ou

cirúrgica, são encaminhadas para cidade de Cianorte, onde estão pactuadas as

AIH – Autorização de Internamento Hospitalar em média 46 (quarenta e seis)

internações mês.

A auditoria hospitalar fica a encargo de Cianorte, que entrou para gestão plena,

ficando com todas as pactuações SUS que pertencia a Tapejara e outros

municípios que faz parte da região. Assim a auditoria é feita por médico do

município de Cianorte, que recebem o valor financeiro de nossas AIH -

Autorização Internamento Hospitalar.

Controle Social

O Fundo Municipal de Saúde está regulamentando pela Lei n.º 1.473 de 06 de

dezembro de 2010 A Lei n.º 1.474 de 06 de dezembro de 2010, criou o Conselho

Municipal de Saúde, dando total independência para o órgão como instância

colegiada de caráter permanente e deliberativo e normativo do Sistema Único de

Saúde – SUS no âmbito municipal, dando as atribuições, estabelecendo normas

e mecanismos de controle, avaliação e fiscalização das ações e serviços de

saúde.

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Financiamento

O financiamento é tripartite com aporte de recursos federal, estadual e municipal,

sendo que está constituído o Fundo Municipal de Saúde para que se efetive as

transferências fundo a fundo, sendo que cada tipo de transferência tem sua

regulamentação própria de acordo com a Portaria 204/07 onde define os Blocos

de financiamento, além das Resoluções da SESA/PR com discriminação de

recursos específicos para custeio ou capital. O Município tem investido por volta

de 100% de todos os recursos recebidos.

Gestão do Trabalho em Saúde

As equipes de atenção Básica estão completas.

Recebem insalubridade de acordo com levantamento do Perfil Profissionográfico

Previdenciário e legislação especifica. Todos fazem parte do Plano Geral de

Cargos e Salários não havendo um Plano de Cargos, salários e Carreira

específico para a Saúde. Não distribui incentivo por produtividade, especialmente

do PMAQ por ser somente uma equipe e também por necessitar lei municipal

específica o que demanda um estudo de impacto nas finanças pública. Há

negociação salarial em conjunto com sindicato dos funcionários públicos visando

melhorias de salários e resolutividade dos serviços bem como das condições de

trabalho. Recebemos PMAQ, todas as equipes que passaram por avaliação.

Informação em Saúde

O Município está em sintonia com os diversos sistemas de informação possuindo

funcionários responsáveis para cada um sendo que na saúde tem licitado um

sistema próprio que carreia todas as informações de atendimento, ações de

agentes de saúde e de endemia, e reunindo os dados os transmite ao e-sus

através de programa especifico disponibilizado pelo DATASUS e também a outros

programas.

Rede Cegonha

A Rede Cegonha é uma estratégia que estrutura e organiza a atenção à saúde no

Brasil para ampliar e garantir o acesso das mulheres adultas, jovens e

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116

adolescentes e das crianças aos serviços de saúde e ofertar uma atenção

integrada, qualificada e resolutiva, favorecendo as práticas de saúde que

defendam e protejam a vida. Para atender às singularidades e especificidades das

demandas em saúde de adolescentes, a Rede Cegonha assume como uma de

suas metas a promoção do acolhimento e atendimento qualificado e humanizado

nas ações de promoção, proteção e recuperação da saúde sexual e da saúde

reprodutiva de adolescentes. Assim, a Rede Cegonha contempla ações

específicas para essa população nos seus componentes: Pré‐natal, Parto e

Nascimento, Puerpério e Atenção à Saúde da Criança, além do Planejamento

Reprodutivo.

Atenção à Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva

Atenção à Saúde Sexual e Saúde reprodutiva com:

1) Educação em sexualidade realizando ações educativas junto a

adolescentes e jovens, abordando as diferentes maneiras de vivenciar a

sexualidade. O orientando assim quanto aos seus direitos e possibilidades para

que as escolhas sejam mais saudáveis e responsáveis.

2) Acesso facilitado a métodos contraceptivos: é importante que adolescentes

e jovens recebam orientações e esclarecimentos sobre todos os métodos

anticoncepcionais disponíveis, inclusive os naturais e a anticoncepção de

emergência, para que possam fazer escolhas livres, de acordo com seu projeto

de vida.

Prevenção aos vários tipos de violências

Prevenção de violências – através de identificação, acolhimento, atendimento,

notificação, cuidado e proteção de pessoas em situação de violências.

Esperança de Vida ao Nascer

Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento,

considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela

população.

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117

Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não

apenas os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para todo

o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos indivíduos,

a esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as dimensões

humanas no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma vida longa e

saudável. Isso porque, em cada um dos grupos etários os indivíduos estão sujeitos

a diferentes riscos de mortalidade, estabelecendo distintas causas principais de

mortalidade.

Fonte: PNUD.

Gráfico 32. Esperança de Vida ao Nascer

Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia

Estima a proporção da população infantil, menor de 1 ano, imunizada de acordo

com o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunização

(PNI).

Devem ser considerados os seguintes tipos de vacinas e respectivo esquema, de

acordo com o período de análise:

- Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções

pela bactéria haemophilusinfluenzae tipo b), 3 doses em menores de 1 ano;

- Poliomielite oral, 3 doses em menores de 1 ano;

- Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano;

- Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano.

Fonte: DATASUS.

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118

Gráfico 33. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)

Taxa de Mortalidade Geral

Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral, em

determinado período.

Taxa de Mortalidade Geral = (Óbitos Gerais / População) x 1000

Fonte: IBGE / DATASUS.

Gráfico 34. Taxa de Mortalidade Geral

Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade

A mensuração é feita pela taxa ou coeficiente de mortalidade infantil, que relaciona

o número de mortes infantis, por mil nascidos vivos, na população residente em

determinado espaço geográfico no período considerado.

Fonte: DATASUS.

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119

Gráfico 35. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade

Gráfico 36. Total de óbitos em menores de 1 ano

Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade

Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na

população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 37. Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade

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120

Mortalidade infantil:

Em 2016 foi de 9, 26, isto menos de 5 pontos percentuais que na região e 1 em

referência ao Estado, sendo que se considerar menores de 5 anos a diferença é

de 7 pontos a menos que na região e 3 pontos a menos que o Estado.

Há que se esclarecer que a taxa de mortalidade para municípios com menos de

100 mil habitantes não reflete a realidade, usando-se então número absoluto que

é sempre pactuado no SISPACTO em 0 ou no número eventual de óbito já

ocorrido dependendo da data da pactuação naquele ano, sendo que para 2017 foi

pactuado 01 que já havia ocorrido, não tendo ocorrido óbito em 2016.

Número de nascidos vivos

Número de óbitos maternos

Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças

(CID-10), é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o

término da gestação, independente da duração da gravidez, devida a qualquer

causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a

ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais. Fonte: SVS /

SIM/DATASUS

Gráfico 38. Número de óbitos maternos, 2016

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121

Descrição e analise da mortalidade materna

Taxa de Mortalidade Materna

Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, em

determinado espaço geográfico, no ano considerado. Fórmula: (n.º de óbitos de

mulheres residentes, por causas ligadas a gravidez, parto e puerpério / n.º de

nascidos vivos de mães residentes) x 100.000 Fonte: DATASUS.

Gráfico 39. Taxa de Mortalidade Materna

Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento pré-

natal

O número de gestantes é estimado pelo número de nascidos vivos. O indicador

utilizado corresponde ao porcentual de gestantes com mais de sete consultas de

acompanhamento pré-natal, em relação ao total de gestantes, na população

residente em determinado espaço geográfico, no período considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 40. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de

acompanhamento pré-natal (%)

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122

7 - Aspectos Sociais

A Secretaria Municipal de Assistência Social, ocupa um espaço importante na

Prefeitura Municipal de Tapejara, assumindo o compromisso ético e político de

promover o caráter público da seguridade social estabelecido na Constituição

Federal de 1988, regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS

e pela Política Nacional de Assistência Social.

No compromisso do Governo Municipal para com a Política de Assistência Social

na cidade de Tapejara, a Secretaria de Assistência Social assume a atribuição de

implantar a política municipal de Assistência Social em consonância com o

Sistema Único de Assistência Social – SUAS, como um sistema articulador e

provedor de ações de Proteção Social Básica e Especial, afiançador de

seguranças sociais, com o monitoramento e avaliação de suas ações, processos

e resultados, de modo a obter maior eficiência e eficácia nos investimentos

públicos e efetividade no atendimento à população.

A Secretaria Municipal de Assistência Social tem por finalidade coordenar a

definição e a implementação das políticas sociais no município de forma integrada

e intersetorial.

A Secretaria Municipal de Assistência Social tem ainda como atribuição a

organização da rede de atendimento pública e privada de Assistência Social,

execução de programas, projetos, benefícios e serviços, captação de recursos

financeiros, proposição dos recursos humanos necessários e apoio a participação

popular e controle social

Pobreza e Transferência de Renda

Conforme dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era de

14.598 residentes, dos quais 192 encontravam-se em situação de extrema

pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isto significa

que 1,3% da população municipal vivia nesta situação. Do total de extremamente

pobres, 21 (11,1%) viviam no meio rural e 171 (88,9%) no meio urbano. O Censo

também revelou que no município havia 18 crianças na extrema pobreza na faixa

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123

de 0 a 3 anos e 6 na faixa entre 4 e 5 anos. O grupo de 6 a 14 anos, por sua vez,

totalizou 57 indivíduos na extrema pobreza, enquanto no grupo de 15 a 17 anos

havia jovens nessa situação. Foram registradas 26 pessoas com mais de 65 anos

na extrema pobreza. 42,2% dos extremamente pobres do município têm de zero

a 17 anos.

Tabela 14. População em situação de extrema pobreza por faixa etária, 2010

Gráfico 41. Distribuição da população pobre por faixa etária

Fonte – MDS – SAGI

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124

Serviços socioassistencial

A rede socioassistencial de Tapejara é composta por um conjunto integrado de

serviços, executados ou coordenados diretamente pela Secretaria Municipal de

Assistência Social ou em parceria com entidades conveniadas que compõem a

rede de serviços de assistência social do município.

No total o município conta com: 01(um) Centro de Referência da Assistência

Social - CRAS, 01(uma) Instituição de acolhimento para crianças e adolescente,

02 (dois) espaços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e

adolescentes de 07 a 15 anos; pré profissionalização para adolescentes de 14

anos e de Profissionalização para adolescentes de 14 a 16 anos; 01 (um) espaço

de convivência e fortalecimento de vínculos para gestantes, nutrizes e mães com

crianças de 00 a 06 anos; 01 (um) espaço de convivência e fortalecimento de

vínculos para idosos; 01 (um) espaço para aprendizagem, desenvolvimento de

potencialidades e integração social das pessoas com deficiência e a sede do

órgão gestor que, além da parte administrativa realiza os atendimentos da

proteção social especial por conta da inexistência do Centro de Referência da

Assistência Social - CREAS

Além disso, a Secretaria Municipal de Assistência Social responde pela gestão

dos benefícios socioassistenciais e concessão e orientação às famílias através do

Centro de Referência da Assistência Social - CRAS quanto a estes benefícios em

duas modalidades:

1) Continuados (transferência direta e regular de renda): BPC Benefício de

Prestação Continuada para pessoas idosas e pessoas com deficiência, PBF -

Programa Bolsa Família e PFP - Programa Família Paranaense.

a) Benefício de Prestação Continuada - BPC

É ofertado à pessoa idosa com mais de 65 anos e a pessoa com deficiência, que

comprovem não possuírem meios para prover sua sobrevivência. Este benefício

é feito junto a Agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de

Cianorte, os beneficiários recebem um salário mínimo por mês.

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125

• Número de pessoas idosas BPC – 67 beneficiários

• Número de pessoas com deficiência BPC - 265 beneficiários.

b) Programa Bolsa Família - PBF

É um Programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que

beneficia famílias em situação de pobreza (com renda mensal de 70 a 140 reais

por pessoa) e extrema pobreza (com renda mensal de até 70 reais por pessoa).

O PBF integra a estratégia Fome Zero, que tem o objetivo de assegurar o direito

humano a alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e

nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a

conquista da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome.

Dispõe de benefícios financeiros, definidos pela Lei nº 10.836/2004, que são

transferidos mensalmente ás famílias beneficiárias. As informações cadastrais

das famílias são mantidas no Cadastro Único para programas sociais, e para

receber o benefício é levado em consideração a renda mensal per capta da família

e também o número de crianças e adolescentes até 17 anos e 11 meses.

O meio de identificação do beneficiário é o Cartão Social Bolsa Família. O cartão

é magnético e personalizado, emitido para o responsável familiar. É utilizado para

o saque integral dos benefícios em toda a rede da Caixa Econômica Federal. O

CRAS realiza o atendimento das famílias.

No Município, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em outubro de 2017

era de 1.362 dentre as quais:

240 com renda per capita familiar de até R$ 85,00;

149 com renda per capita familiar entre R$ 85,01 e R$ 170,00;

463 com renda per capita familiar entre R$ 170,01 e meio salário mínimo;

510 com renda per capita acima de meio salário mínimo.

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126

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência condicionada

de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no

Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de novembro de 2017, 356 famílias,

representando uma cobertura de 64,4 % da estimativa de famílias pobres no

município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 169,80 e o valor

total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas

alcançou R$ 60.450,00 no mês.

Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência escolar, com

base no bimestre de julho de 2017, atingiu o percentual de 97,8%, para crianças

e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 309 alunos acompanhados

em relação ao público no perfil equivalente a 316. Para os jovens entre 16 e 17

anos, o percentual atingido foi de 72,2%, resultando em 39 jovens acompanhados

de um total de 54.

Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de julho de 2017,

atingiu 95,0 %, percentual equivale a 245 famílias de um total de 258 que

compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do

município.

c) Programa Família Paranaense - PFP

Programa da Secretaria de Estado da Família e do Desenvolvimento Social

(SEDS). As famílias estão sendo acompanhadas pela equipe de referência do

Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). A família beneficiária deste

programa Estadual recebe o valor da renda no mesmo cartão social do Programa

Bolsa Família do Governo Federal. O município tornou-se prioritário, por que foi

selecionado pelo valor do Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM), pelo

percentual de extrema pobreza e pelo Índice de Vulnerabilidade das Famílias do

Paraná (IVFPR). No mês de outubro de tivemos 380 Famílias em Alta

Vulnerabilidade Social

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127

2) Eventuais (Benefícios socioassistenciais): Auxilio Cesta Básica, Auxilio

Passagem, Auxilio Natalidade, Auxilio Funeral e Auxilio Documentação.

a) Auxilio Cesta Básica

Tem como objetivo atender as famílias em situação de vulnerabilidade social para

complementação alimentar. Meta de atendimento: 73 cestas básicas/no mês de

outubro 2017.

b) Auxilio Passagem

Visa o fornecimento de passagem para pessoas que se encontram em transito no

município a serem encaminhadas para outros destinos há uma distância máxima

de 60 km, bem como para atendimentos as necessidades sociais dos usuários da

Política de Assistência Social, conforme avaliação da equipe técnica do CRAS.

Meta de atendimento: 800 passagens/ano.

c) Auxilio Natalidade

Fornece material de consumo (kit para o bebê) para atendimento a criança de

forma a reduzir vulnerabilidades provocadas por nascimento de membro da

família. Não se tem uma média, o atendimento se dá conforme a demanda.

d) Auxilio Funeral

Tem como objetivo oferecer serviços funerários. Visa reduzir vulnerabilidades

provocadas por falecimento de membro da família. Não se tem uma média, o

atendimento se dá conforme a demanda.

e) Auxilio Documentação

Visa o fornecimento de matérias para encaminhamento de documentos como

forma de garantia ao direito à cidadania. Não se tem uma média, o atendimento

se dá conforme a demanda.

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Serviços da Proteção Social

1) Proteção Social Básica

A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº 145, de 15 de outubro de

2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que o

objetivo da Proteção Social Básica é: “prevenir situações de risco, desenvolvendo

potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e

comunitários”.

O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social

decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos

serviços públicos, dentre outros) e, fragilidade de vínculos afetivos relacionais e

fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por

deficiências, dentre outras) ”.

De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional dos Serviços

Socioasssistenciais (Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009) o

Departamento procedeu a reorganização da rede adotando a seguinte descrição:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF;

b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV.

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF

Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado com a finalidade

de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos,

de maneira a promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria

de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e

aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários,

por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. Todos os serviços

da Proteção Social Básica, desenvolvidos no território de abrangência do Centro

de Referência da Assistência Social - CRAS, em especial os serviços de

convivência e fortalecimento de vínculos, bem como o serviço de proteção social

básica, no domicílio, para pessoas com deficiência e idosas, devem ser á ele

referenciados e manter articulação com o Serviço de Atendimento Integral à

Família - PAIF. É a partir do trabalho com famílias no serviço do Serviço de

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Atendimento Integral à Família - PAIF que se organizam os serviços referenciados

ao Centro de Referência da Assistência Social - CRAS.

A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o Serviço de

Atendimento Integral à Família - PAIF garante o desenvolvimento do trabalho

social com famílias dos usuários desses serviços, permitindo identificar suas

demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o

atendimento segmentado e descontextualizado das situações de vulnerabilidade

social vivenciadas.

O município realiza uma média de 1.680 atendimentos/ano.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de recursos, de modo a

garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de

vida, afim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência

de situações de risco social.

Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolvendo o

sentimento de pertença e de identidade, fortalecendo vínculos familiares e

incentivando a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo

e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de

capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas

emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social.

Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família –

PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes

serviços, garantindo a matricialidade sócio familiar da política de assistência

social.

No município esse serviço é oferecido a quatro públicos diferenciados, com

metodologias específicas, conforme preconizado pela Tipificação Nacional de

Serviços Socioassistenciais, sendo eles:

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Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças de 0 a

06 anos.

Tem por foco o desenvolvimento de atividades com crianças, familiares e

comunidade, para fortalecer vínculos e prevenir ocorrência de situações de

exclusão social e de risco, em especial a violência doméstica e o trabalho infantil,

sendo um serviço complementar e diretamente articulado ao Serviço de

Atendimento Integral à Família - PAIF.

Com as crianças, busca desenvolver atividades de convivência, estabelecimento

e fortalecimento de vínculos, socialização centradas na brincadeira, com foco na

garantia das seguranças de acolhida e convívio familiar e comunitário, por meio

de experiências lúdicas, acesso a brinquedos, favorecedores do desenvolvimento

e da sociabilidade e momentos de brincadeiras, fortalecedoras do convívio com

familiares. Este serviço é desenvolvido na Brinquedoteca do Centro de Referência

da Assistência Social - CRAS.

Neste serviço realizamos uma média 480 atendimentos/ano.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e

adolescentes de 07 a 15 anos

Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para participação

e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e

adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa

etária

As intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas

como forma de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção

social. Inclui crianças e adolescentes prioritariamente retirados do trabalho infantil

ou submetidos a outras violações, cujas atividades contribuem para re-significar,

vivências de isolamento e de violações de direitos, bem como propiciar

experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na prevenção

de situações de risco social.

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Este serviço é desenvolvido no Centro de Atendimento Municipal à Criança e ao

Adolescente. É atende uma média de 1068 atendimentos/ano.

Figura 25. Atividades desenvolvidas para crianças e adolescentes de 07 a 15

anos

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Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e

adolescentes de 15 a 17 anos

As ações voltadas a este segmento têm por finalidade o fortalecimento do convívio

familiar e comunitário, por meio de atividades que estimulem o interesse escolar,

a participação cidadã e a preparação para o mundo do trabalho.

O foco do diálogo é a juventude e todas as transformações que esta faixa etária

vivencia, de forma a contribuir para a construção de novos conhecimentos e

formação de atitudes e valores que reflitam positivamente em sua formação.

A preparação para o mundo do trabalho também é um foco importante, visto que,

através da inclusão digital e do estímulo à capacidade comunicativa, o jovem é

levado a pensar sobre suas escolhas profissionais e construção de projetos de

vida.

A arte, a cultura, o esporte e o lazer são ferramentas utilizadas que possibilitam

valorizar a pluralidade e singularidade da condição juvenil.

Este serviço é oferecido em parceria com a Associação Assistencial e

Promocional Nossa Senhora Pastora que atende uma média de 127 crianças e

adolescentes/ mês no SCFV e 120 adolescentes/mês no Programa Adolescente

Aprendiz.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos com idade

igual ou maior que 60 anos

Tem por foco a realização de atividades que contribuam no processo de

envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidade,

no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na

prevenção de situações de risco social.

A intervenção social deve estar pautada nas características, interesses e

demandas desta faixa etária e considerar que a vivência em grupo, as

experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização das

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experiências vividas constituem formas privilegiadas de expressão, interação e

proteção social. Devem incluir vivências que valorizem suas experiências e que

estimulem e potencializem as condições de escolher e decidir.

O CRAS oferece o serviço voltado a este público alvo, no Centro de Convivência

dos Idosos - Conviver e atende a 150 idosos/mês.

Atividades com o público do SCFV

Atividades desenvolvidas tais como baile, ginástica, vôlei, caminhadas, jogos de

bocha, artesanato tais como crochê, pintura e artesanatos em EVA.

Figura 26. Atividades desenvolvidas com os idosos

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134

As famílias participam de oficinas de artesanatos semanalmente tais como:

crochê, tricô, pintura, bordados, artesanatos em EVA, etc.

Figura 27. Oficinas com famílias

2) Proteção Social Especial

A Proteção Social Especial (PSE) destina-se a famílias e indivíduos em situação

de risco pessoal ou social, cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados.

Para integrar as ações da Proteção Especial, é necessário que o cidadão esteja

enfrentando situações de violações de direitos por ocorrência de violência física

ou psicológica, abuso ou exploração sexual, abandono, rompimento ou

fragilização de vínculos ou afastamento do convívio familiar devido à aplicação de

medidas. Tem dois níveis de complexidades, sendo eles média e alta

complexidade, conforme descritos a seguir:

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a) Média Complexidade

Oferta atendimento especializado a famílias e indivíduos que vivenciam situações

de vulnerabilidade, com direitos violados, geralmente inseridos no núcleo familiar.

A convivência familiar está mantida, embora os vínculos possam estar fragilizados

ou até mesmo ameaçados. No município é ofertado o seguinte serviço:

Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida

Socioeducativa de Liberdade Assistida – LA, e de Prestação de Serviços a

Comunidades – PSC.

O Serviço tem por finalidade prover Atenção Socioassistencial e

acompanhamento á adolescentes e jovens em cumprimento de Medidas

Socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente. Deve contribuir

para o acesso aos direitos e para a ressignificação de valores na vida pessoal e

social dos adolescentes e jovens. Para a oferta do serviço faz-se necessário a

observância da responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos

e obrigações devem ser assegurados de acordo com as legislações e normativas

específicas para o cumprimento da medida.

No município de Tapejara o serviço é realizado pela equipe técnica do

Departamento de Assistência Social, sendo esta composta por Assistente Social,

Psicólogo e Educador Social. Neste ano de 2017 temos 9 (nove) adolescentes em

processo de cumprimento de medida socioeducativa, 15 (quinze) estão em

processo de encerramento e em construção do PIA (Plano Individual de

Atendimento), totalizando 24 (vinte e quatro) adolescentes atendidos.

b) Alta Complexidade

Este nível de complexidade oferta atendimento ás famílias e indivíduos que se

encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos,

necessitando de acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem.

Em Tapejara é ofertado o seguinte serviço:

a) Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes

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136

O acolhimento provisório e excepcional é disponibilizado para crianças e

adolescentes de ambos os sexos, sob medida de proteção – Art. 98 do Estatuto

da Criança e do Adolescente – e em situação de risco pessoal e social, cujas

famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de

cumprir sua função de cuidado e proteção.

No município de Tapejara este serviço é executado através da entidade Casa Lar

São Francisco de Assis, no município de Cruzeiro do Oeste – sede da Comarca.

Foram acolhidos 02 crianças e adolescentes no último ano.

b) Serviço de Acolhimento Institucional para Idosos

No município de Tapejara este serviço é executado através da entidade Asilo São

Vicente de Paula no Município de Terra Boa. Foram atendidos 03 idosos que se

encontram abrigados na referida entidade.

Programa Leite das Crianças

O Município conta também com o Leite das Crianças advindo do Governo do

Estado, no município existe 146 famílias beneficiarias. O cadastro das famílias é

realizado pela equipe do cadastro único. A distribuição do Leite ocorre no Colégio

Estadual Santana de Tapejara.

Rede Privada de Assistência

A Rede Privada de Assistência Social é composta por entidades e organizações

não governamentais estabelecidas no município, tais instituições são parceiras

imprescindíveis para a execução da Política de Assistência Social.

Tapejara tem hoje 04 (quatro) instituições nesta condição, que recebem

cofinanciamento municipal, estadual e federal para o exercício de suas atividades.

Destas, 01 (uma) presta serviços voltados à Proteção Social Básica e 02 (duas) à

Proteção Social Especial, sendo 01 (uma) de Média Complexidade e 02 (duas) de

Alta Complexidade.

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137

Tabela 15 Entidades e organizações de atendimento socioassistencial.

Entidade Público alvo Número de atendimento

Associação Assistencial e Promocional Nossa Senhora Pastora

Criança adolescentes

247

APAE-Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

Crianças, jovens, adultos e idosos

excepcionais

66

Casa Lar São Francisco de Assis (Cruzeiro do Oeste)

Crianças e adolescentes

2

Asilo São Vicente de Paula (Terra Boa)

Idosos 3

Ações na área de Segurança Alimentar e Nutricional governamental

São oferecidos lanches nas oficinas para o público alvo.

Grupos do PAIF: Sucos, frutas, pão com patê, bolos diversos, tortas de legumes

e frango, pães, etc.

SCFV: São servidas 03 (três) refeições /dia para as crianças e adolescentes: café

da manhã, almoço (arroz, feijão, macarrão, carne, legumes, saladas sucos e

frutas) café da tarde e o mesmo lanche que é fornecido para PAIF, também oferta

para o SCFV dos idosos.

São realizadas orientações sobre segurança alimentar por meio de palestras

educativas tanto no PAIF como nos SCFV (Idosos e Crianças e adolescentes).

Figura 28. Lanches oferecidos nas oficinas e atividades

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Ações na área de Segurança Alimentar e Nutricional não governamental

A Associação Assistencial e Promocional Nossa Pastora

Instituição de natureza privada, sem fins lucrativos, que tem por finalidade

desenvolver o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para 110

Crianças e Adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social

contemplando as modalidades de: Apoio Socioeducativo que visa, “proporcionar

um espaço de convivência social, bem como a formação cidadã, promovendo o

desenvolvimento e potencialização do protagonismo e autonomia das crianças e

adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades”.

A Instituição atende ainda, 60 adolescentes no Projeto Adolescente/ Jovem

Aprendiz, 60 adolescentes no Projeto de Qualificação Profissional e 100

adolescentes no Projeto Formando Cidadão.

A importância do PAA- Programa de Aquisição de Alimentos, para a nossa

Instituição, vem contribuir no enriquecimento alimentar das 110 crianças e

adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo, atendidos

diariamente. É fornecida diariamente de segunda a sexta para as crianças e

adolescentes, no período matutino o café da manhã e almoço e o período

vespertino lanche da tarde.

- O cardápio do café da manhã é servido - leite com achocolatado ou chá, pão,

bolacha ou bolo de cenoura ou de milho.

- O cardápio do almoço é servido - arroz temperado: com hortaliças salsinha,

cebolinha com legumes cenoura, pimentão, abobrinha; saladas de legumes:

chuchu, cenoura, beterraba, caxi, abobrinha; ensopado de mandioca carne bovina

ou de frango; ensopado batata doce com carne bovina; tortas de legumes; saladas

de hortaliças: couve, alface, brócolis, repolho, almeirão; feijão; omelete com

hortaliças; suco de laranja e limão; sobremesa - banana, mamão ou laranja

- Cardápio do lanche da tarde é servido – suco de laranja ou limão, chá ou leite

com achocolatado, pão bolacha, bolo de milho ou de cenoura.

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Os adolescentes atendidos aos sábados nos Projetos: Adolescente/Jovem

Aprendiz 60 adolescentes; Qualificação Profissional 60 adolescentes; Formando

Cidadão 100 adolescentes, é fornecido lanche da manhã.

- Cardápio do lanche da manhã aos sábados é servido – suco de laranja ou limão,

chá ou leite com achocolatado, pão, bolacha, bolo de milho ou de cenoura.

Salientamos a relevância do PAA- Programa de Aquisição de Alimentos, para as

crianças e adolescentes atendidos pela instituição, levando-os a hábitos

alimentares saudáveis e enriquecidos nutritivamente.

Figura 29. Alimentação período matutino e vespertino – Entidade Nossa Senhora

Pastora

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Atendimento do Grupo Unidos na Solidariedade - Paróquia Nossa Senhora

Aparecida de Tapejara

O Grupo Unidos na Solidariedade foi criado pela Paróquia Nossa Senhora

Aparecida de Tapejara com a finalidade de prestar um serviço social de caridade

juntos às famílias de vulnerabilidade social temporária de nosso município, em

caráter emergencial, na doação de cestas básicas. A tarefa de arrecadação de

alimentos consiste na distribuição no 1º domingo de cada mês de itens que

formam as cestas básicas, ou seja, cada cristão católico que participa da missa

recebe um papelzinho na entrada da Igreja com o nome de algum alimento ao

qual é trazido no 2º domingo para coleta dos alimentos organizada pelos Homens

do Terço – Filhos de Maria.

Após a coleta dos alimentos nas duas missas do 2º domingo os alimentos são

selecionados e montadas as cestas. Isso ocorre na terceira terça-feira de cada

mês. Na quarta-feira da terceira semana as cestas são distribuídas às famílias.

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141

Momento este em que se realiza uma celebração e também confraternização,

bem como palestra educativa com diversos temas pertinentes ao interesse das

famílias atendidas.

As famílias são atendidas em caráter emergencial, pois quando conseguem

emprego/renda são desligadas do Projeto e novas famílias são integradas, pois

existem famílias que só necessitam naquele momento outras precisam de um

tempo maior no projeto. Atualmente 42 famílias são atendidas de forma

continuada e outras 20 de forma momentânea.

A comunidade tem sido bem generosa na doação de alimentos, pois algumas

pessoas doam cestas inteiras no decorrer do mês o que facilita o atendimento das

famílias. Essas famílias que recebem cestas são visitadas constantemente e é

feita uma triagem para analisar a real situação social delas com a finalidade de

ajudar quem realmente necessita.

Figura 30. Famílias que recebem cestas

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142

8 - Aspectos Agrícolas e Pecuária

Tabela 16. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades

econômicas, 2006

Atividades Econômicas Estabelecimentos Área (ha)

Lavoura temporária 70 6.091

Horticultura e floricultura 2 X

Lavoura permanente 36 1.235

Pecuária e criação de outros animais 323 26.230

Produção florestal de florestas plantadas 1 X

Produção florestal de florestas nativas 1 X

Total 433 33.753

Fonte> IBGE – Censo Agropecuário Nota: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caráter ‘x’. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

Tabela 17. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do

produtor, 2006

Condição do Produtor Estabelecimentos Área (ha)

Proprietário 387 32.329

Arrendatário 19 956

Parceiro 1 X

Ocupante 6 15

Produtor sem área 20 -

Total 433 33.753

FONTE: IBGE - Censo Agropecuário NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caráter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

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143

Tabela 18. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção

agrícola por tipo de cultura temporária, 2016

Cultura Temporária Área colhida (ha) Produção (t/há) Rendimento médio

Cana-de-açúcar 21.000 1.260.000 60.000

Mandioca 1.522 44.899 29.500

Melancia 242 4.840 20.000

Milho (em grão) 20 80 4.000

Tomate 2 80 40.000

FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) temporária não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão dos arredondamentos. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2017

Tabela 19. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção

agrícola pelo tipo de cultura permanente, 2016

Cultura Permanente Área colhida (ha) Produção (t/há) Rendimento Médio

3(kg/ha)

Café (em grão) 55 87 1.582

Laranja 126 2.772 22.000

Limão 2 24 12.000

FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) permanente não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão dos arredondamentos. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro2017.

Tabela 20. Efetivo de Pecuária e Aves, 2017

Efetivos Número Efetivos Número

Rebanhos de bovinos 39.343 Rebanho de ovinos 2.250

Rebanho de equinos 1.200 Rebanho de caprinos 25

Galináceos – total 915.000 Rebanho de vacas

ordenadas

5.500

Galinhas (1) 98.000

Rebanho de suínos – total 4.600

Matrizes de suínos (1) 440

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal

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NOTA: O efetivo tem como data de referência o dia 31 de dezembro do ano em questão. Os municípios sem informação para pelo menos um efetivo de rebanho não aparecem nas listas. Os efetivos dos rebanhos de asininos, muares e coelhos deixam de ser pesquisados, em razão da pouca importância econômica. A série histórica destes efetivos encerra-se com os dados de 2012. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2017. (1) A partir de 2013 passa-se a pesquisar as galinhas fêmeas em produção de ovos, independente do destino da produção (consumo, industrialização ou incubação) e as matrizes de suínos.

Tabela 21. Produção de Origem Animal, 2016

Produtos Valor (R$ 1.000,00) Produção Unidade

Casulos do bicho-da-seda 129 7.750 kg

Leite 8.060 8.500 Mil l

Mel de abelha 91 7.000 Kg

Ovos de galinha 4.684 1.960 Mil dz

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto de origem animal não aparecem na lista. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2017.

Tabela 22. Financiamento a agricultura e pecuária, 2016

Tipo de estabelecimento Contratos Valor (R$ 1,00)

Agricultura

Custeio........................................................

Investimento................................................

32

25

7

6.773.056,65

2.002.656,65

4.770.400,00

Pecuária

Custeio.........................................................

Investimento.................................................

Comercialização..........................................

169

96

59

14

42.510.271,64

8.379331,15

7.130.940,49

27.000.000,00

NOTA: Dados sujeitos a revisão pela fonte. Posição dos dados no site da fonte, 30 de março de 2017.

Tabela 23. Valor Nominal da produção Agropecuaria, 2016

Tipo de estabelecimento Valor Nominal (R$ 1,00)

Agricultura 110.961.341,80

Florestais 382.733,00

Pecuária 75.505.666,79

Total 183.849.741,59

Fonte: SEAB/DERAL

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No Município existe a Vila Rural – Santa Ana, a qual se localiza na Estrada Água

da Onça bem próxima da cidade, tem aproximadamente 81 famílias.

Na Vila Rural - Santa Ana, os produtores estão diversificando suas lavouras,

produzindo hortaliças, frutas, bovinos, suínos, caprinos e aves. Somente uma

produtora faz parte da feira.

Figura 31. Produtos da Vila Rural Santa Ana.

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Programa e ações ofertados pelo município aos produtores locais

Federal

PRONAF: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar tem por

objetivo: financiamento a agricultores e produtores rurais familiares, pessoas

físicas, para investimento em sua estrutura de produção e serviços, visando ao

aumento de produtividade e à elevação da renda da família. Financiamento a

agricultores e produtores rurais familiares, pessoas físicas, para investimento nas

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atividades de produção, desde que beneficiários sejam maiores de 16 anos e

menores de 29 anos entre outros requisitos. Financiamento a agricultores e

produtores rurais familiares, pessoas físicas, que tenham obtido renda bruta

familiar de até R$ 20 mil, nos 12 meses de produção normal que antecederam a

solicitação da Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP). Financiamento a

agricultores e produtores rurais familiares, pessoas físicas e jurídicas, e a

cooperativas para investimento em beneficiamento, armazenagem,

processamento e comercialização agrícola, extrativista, artesanal e de produtos

florestais; e para apoio à exploração de turismo rural. Financiamento à mulher

agricultora integrante de unidade familiar de produção enquadrada no Pronaf,

independentemente do estado civil. Financiamento a agricultores e produtores

rurais familiares, pessoas físicas, para investimento em sistemas de produção

agroecológicos ou orgânicos, incluindo-se os custos relativos à implantação e

manutenção do empreendimento.

PNHR: Programa Nacional de Habitação Rural. Este programa foi criado pelo

Governo Federal no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, através da Lei

11.977/2009 e com a finalidade de possibilitar ao agricultor familiar, trabalhador

rural e comunidades tradicionais o acesso à moradia digna no campo, seja

construindo uma nova casa ou reformando/ampliando/concluindo uma existente.

Para fazer parte do programa, o trabalhador rural ou agricultor familiar deve

procurar uma entidade organizadora, que formará grupos de beneficiários

interessados a participarem do Programa junto à Caixa. Atualmente no município

foram contemplados com este programa 10 produtores, no qual está esperando

pela caixa para ser liberado as construções.

Programa de Fertilidade do Solo. O Programa de Apoio ao Manejo e Fertilidade

do Solo, conhecido também como programa de calcário, promove o uso de

corretivos do solo pelos agricultores familiares menos favorecidos, buscando o

aumento da produtividade de suas explorações, organizando todo o processo de

distribuição desde a aquisição junto às empresas fornecedoras até a utilização

pelos agricultores, passando pelo transporte e armazenagem.

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Estadual

Programa Alimenta Paraná - PAP:

O município de Tapejara já aderiu ao programa, e aguarda a liberação de recursos

por parte do governo de estado por meio da SEAB, o programa ira contemplar 28

produtores num valor total de R$ 5.000,00 os produtores deverão entregar ao

município os seguintes produtos: Gêneros Alimentícios: Abobora, abobrinha,

acelga, agrião, alface, almeirão, alho, beterraba, brócolis, cenoura, cebola,

cebolinha, chicória, chuchu, couve, couve-flor, mandioca, milho, pepino, quiabo,

repolho, rúcula, salsinha, tomate e vagem.

Frutas: Abacate, abacaxi, acerola, banana, caqui, goiaba, laranja, limão, mamão,

melão, melancia, maracujá, manga, mexerica, morango, poça, tangerina e uva.

Programa de Gestão de Solos e Água em MicroBacias:

Este programa já está encaminhado para o governo do estado e tem como

objetivo atender mais de 80 produtores da agricultura familiar, com Implementos,

Distribuidor de Calcário, Distribuidor de Esterco, Equipamento Terraceador,

Equipamento Subsolador, Iscas para formigas cortadeiras, Além dos fertilizantes,

Calcário e Fósforo. O mais importante deste programa é que os próprios

produtores que escolhem o que precisam para suas propriedades.

Municipal

PIA - Programa de Inseminação Artificial:

Programa que atendem aos produtores de leite do município, mantido pela

Prefeitura Municipal de Tapejara, presta serviços de atendimento e

acompanhamento nos diversos elos da produção leiteira. Conta com 2 técnicos.

(1veterinário e 1 técnico), são atendidos aproximadamente 150 produtores em

todo município.

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Figura 32. Equipamentos de uso do Programa de Inseminação Artificial (PIA).

Figura 33. Inseminação Artificial (PIA).

Feira local

A feira de Tapejara, conhecida como feira da lua, atualmente conta com 10

produtores com diversas atividades como, barracas de verduras e tubérculos,

salgados, bolos e pães. A feira funciona duas vezes por semana, nas terça-feira

e nas sexta-feira das 18:00 horas ás 21:00 horas em lugares diferentes da cidade.

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Figura 34. Feira do Produtor.

Figura 35. Reunião com os produtores.

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Figura 36.Reunião com os produtores

Figura 37. Lideranças dando apoio aos agricultores.

Figura 38. Trator: Trabalhando em prol da Agricultura familiar

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Figura 39. Rio Água da Onça

Figura 40. Lavoura de Mandioca.

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154

3. DESAFIOS DO PLAMSAN/2018-2021 Desafio 1 - Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável,

com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança

alimentar e nutricional.

1- Transferência de Renda

O Programa Bolsa Família tem como atribuição, articular as políticas públicas de

várias áreas do Governo, visando o desenvolvimento, o protagonismo e a

promoção social das famílias que vivem em maior situação de vulnerabilidade e

risco.

RESUMO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA (Gerado em 25/11/2017)

Famílias inseridas no Cadastro Único: 1.362 famílias

Famílias beneficiárias do PBF: 356 famílias

% da população beneficiada pelo PBF: 6,23% aproximadamente

Valor transferido no mês de novembro de 2017 aos beneficiários: R$ 60.450,00

Valor médio do benefício: R$ 169,80 por família

Perfil Educação:

Total de crianças e jovens de 6 a 17 anos do PBF no município: 370

crianças/jovens

Crianças e jovens de 6 a 17 anos acompanhados: 348 crianças/jovens

Taxa de Acompanhamento de Frequência Escolar (TAFE): 94,05%

Média nacional TAFE: 92,57%

Perfil Saúde:

Total de famílias com perfil saúde no município: 258 famílias

Famílias acompanhadas: 245 famílias

Taxa de Acompanhamento de Agenda de Saúde (TAAS): 94,96%

Média nacional TAAS: 78,25%

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Gestão de cadastros

Famílias com renda até ½ salário mínimo no município: 831 famílias

Famílias com renda até ½ salário mínimo com o cadastro atualizada: 640 famílias

Taxa de Atualização Cadastral (TAC): 77,02%

Média nacional TAC: 70,26%

Já o Programa Leite das Crianças advindo do Governo do Estado, atendeu no

mês de setembro de 2017 um total de 170 famílias. Sendo o cadastro das famílias

realizado pela equipe do cadastro único no CRAS.

No caso do BPC (Benefício de Prestação Continuada), os usuários do município

são acolhidos no CRAS e encaminhados a Agência do INSS de Cianorte.

Atualmente (setembro/2017) temos 54 de pessoas idosas e 233 pessoas com

deficiência.

2- Programa Família Paranaense

É um programa da Secretaria de Estado da Família e do Desenvolvimento Social

(SEDS), atualmente temos 114 famílias. 90 atualmente recebem recurso do

governo do estado. As famílias estão sendo acompanhadas pela equipe de

referência do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).

3- Baixa Renda da Luz

Para ter acesso aos Benefícios do Programa Luz Fraterno o usuário tem que estar

cadastrado no cadúnico com renda per capita de meio salário mínimo e depois de

feito o cadastro o usuário é encaminhado a Copel. Temos 736 famílias

beneficiárias do programa Luz Fraternas em Tapejara.

4- Alimentação Escolar (cmei/ rede municipal/estadual)

Os estabelecimentos da Rede Pública Municipal de Ensino de Tapejara têm como

alunado, crianças oriundas de diversas classes sociais e condições

socioeconômicas.

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Estes estabelecimentos possuem como receitas financeiras para a Alimentação

Escolar, recursos transferidos pelo FNDE e recursos Ordinários Livres, ou seja, a

Prefeitura tem uma contrapartida para oferecer uma alimentação com mais

qualidade.

Os Gêneros Alimentícios da Merenda Escolar das Escolas Municipais e dos

Centros são adquiridos com recursos financeiros transferidos pelo FNDE – Fundo

Nacional de Desenvolvimento Educacional, e participação da Entidade Executora,

ou seja, a prefeitura Municipal de Tapejara já chegou a ter uma participar de até

100%.

Os gêneros alimentícios são comprados por meio de licitação e entregues aos

estabelecimentos semanais, quinzenais e mensais conforme os cardápios e os

pedidos elaborados pela Nutricionista responsável técnica da rede municipal de

ensino da Merenda Escolar. São comprados alimentos perecíveis, semiperecíveis

e não perecível.

O cardápio da alimentação escolar é um instrumento que visa assegurar a oferta

de uma alimentação saudável e adequada, que garante o atendimento das

necessidades nutricionais dos alunos durante o período letivo e atue como

elemento pedagógico, caracterizando uma importante ação de educação

alimentar e nutricional. Assim o planejamento dos cardápios, bem como o

acompanhamento de sua execução, deve estar aliado para o alcance dos

objetivos que é a promoção da saúde do escolar.

Portanto, é justificada a preocupação em oferecer para os alunos nas escolas e

nos centros de educação infantil uma alimentação equilibrada que contenha todos

os nutrientes macro e micro, necessários para o desenvolvimento como um todo

e prevenção de doenças que poderiam afastar do convívio escolar.

São elaborados de acordo com a clientela atendida, respeitando o hábito

alimentar, são programados de modo a suprir, no mínimo, 15% (quinze por cento)

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157

das necessidades nutricionais diárias dos alunos, garantindo uma refeição diária

de aproximadamente 350 quilocalorias (Kcal) e nove gramas de proteínas.

Os Cardápios são elaborados semanalmente para que tenha maior controle de

quantidade e qualidade, sendo os gêneros alimentícios perecíveis e semi

perecíveis também adquiridos semanalmente e os não perecíveis

quinzenal/mensal de acordo com o cardápio escolar, garantindo assim uma

merenda escolar de qualidade.

Existe uma preocupação na educação a fim de prover as escolas e centros

municipais uma merenda que seja ao mesmo tempo variada e nutritiva, o desafio

é fazer com que os alunos se adaptem ao cardápio escolar incentivando os por

meio de palestras educativas feita pela nutricionista responsável técnica e

também pelos próprios professores.

É importante aliar as iniciativas de incentivo ao cardápio escolar a disciplinas de

reeducação alimentar, tornando curriculares. Desta maneira os alunos

compreendem a importância de uma alimentação equilibrada e

consequentemente são disseminadores desta cultura nos espaços frequentados

além da escola.

A alimentação é um dos fatores mais importantes em qualquer fase da vida, pois

através de uma alimentação balanceada o organismo é suprido de energia e

nutrientes necessários ao seu desenvolvimento e manutenção de sua saúde.

Durante a etapa escolar, a fase entre os quatro aos doze anos, o crescimento é

caracterizado como lento e constante. Este é um grupo etário que tem suas

próprias necessidades nutricionais diferindo das outras fases de crescimento, pois

nesta fase a criança tem novas funções que requerem maior quantidade

energética com aporte vitamínica e mineral adequado.

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158

5- Programas existentes na área de segurança alimentar e nutricional:

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação

escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as

etapas da educação básica pública.

PAA- Programa de Aquisição de Alimentos. Existe, mas no momento está parado.

Programa: Leite das Crianças.

PAP: Programa Alimenta Paraná, foi aderido pelo município, mas ainda não

chegou recurso para repassar para os produtores que estão escrito para o

programa.

6- Produtos da agricultura familiar:

A agricultura familiar é fortemente marcada pela diversidade agrícola e pecuária

leiteira, composição da produção varia mais as características comuns como

produção de hortaliças, fruticulturas e manufaturados como pães e bolachas

caseiras, no caso dos agricultores que tem a pecuária leiteria também há

produção de grãos e forrageiras para suplementação da alimentação dos animais

principalmente no período do inverno.

Os recursos gastos com a agricultura familiar visam integrar intervenções na área

da agricultura com iniciativas de proteção social, nomeadamente a alimentação

escolar.

A aquisição dos produtos da agricultura familiar é realizada por meio da chamada

pública, dispensando-se, nesse caso, o procedimento licitatório.

A conexão entre a agricultura familiar e a alimentação escolar fundamenta-se nas

diretrizes estabelecidas pela LEI Nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento

da AE, em especial no que tange:

• Ao emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de

alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos

alimentares saudáveis e;

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• Ao apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de

gêneros alimentícios diversificados, sazonais, produzidos em âmbito local e pela

agricultura familiar.

Este encontro – da alimentação escolar com a agricultura familiar – tem promovido

uma importante transformação na alimentação escolar, ao permitir que alimentos

saudáveis e com vínculo regional, produzidos diretamente pela agricultura

familiar, possam ser consumidos diariamente pelos alunos da rede pública do

nosso município.

7- Os produtos adquiridos pelo PNAE municipal são:

Uva, tomate, pepino, repolho, couve, alface, leite pasteurizado e polpas de frutas

(abacaxi, acerola, uva e maracujá).

8- Como se dá a educação nutricional nas escolas:

Ações realizadas na merenda escolar:

No ato da matricula é identificado se a criança é portadora de alguma patologia

que interfere nas suas necessidades nutricionais, também são realizados

avaliação do estado nutricional dos estudantes através de avaliação

antropométrica anual (peso e estatura), identificação de alunos com necessidades

específicas, realização de ações de educação nutricional para a comunidade

escolar através de palestras com a nutricionista, articulação com a equipe

pedagógica da escola, planejamento e aplicação de teste de aceitabilidade

através da escala hedônica facial, elaboração e implantação de manual de boas

práticas, interação com os agricultores familiares e empreendedores familiares,

inserindo produtos da agricultura familiar para a merenda escolar, neste

ano(2017) está sendo adquirido pelo PNAE, uva, tomate, pepino, repolho, couve,

alface, leite pasteurizado e polpas de frutas (abacaxi, acerola, uva e maracujá)

curso e formação com as colaboradoras envolvidas na execução do cardápio

escolar.

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160

9- Número de crianças fora da escola/educação infantil:

Não há crianças fora da escola. Não tem fila de espera em nenhum CMEI ou

Escola Municipal

10- Como se dá avaliação nutricional dos alunos:

A Avaliação Nutricional dos alunos é realizada anualmente através de coleta de

dados antropométricos (peso e estatura) idade, sexo da criança, e se é portadora

de alguma necessidade nutricional específica, é realizado pela nutricionista

responsável técnica da merenda escolar e pelos profissionais de educação física.

Este ano as coletas de dados foram durante os meses de julho e agosto de 2017.

Após a coleta de dados e tabulação dos resultados são realizadas medidas de

conscientização através de palestras educacionais, visando à promoção da

saúde.

11- Qual tipo de lanche ofertado nas cantinas/escolas particulares.

Segundo informações da direção da escola particular do município, CET - Escola

de Tapejara é ofertado alimentos já prontos, não existem a manipulação dos

alimentos no local, lanches assados, sucos e achocolatados.

12- Distribuição de Alimentos:

Na área da educação

A compra dos gêneros da Agricultura familiar é realizada através de chamada

pública. As distribuições são feitas na própria instituição de ensino de acordo com

o cronograma de distribuição realizado pela nutricionista responsável técnica,

conforme os cardápios são feitos guias de pedidos e entregues para o produtor

onde o mesmo tem a responsabilidade de apresentar no ato da distribuição para

serem assinados pelos responsáveis de cada instituição de ensino.

Na área da Assistência social

Com relação ao benefício eventual de cesta básica no mês de setembro o

município atendeu 57 famílias. As famílias são atendidas com a cesta, somente

após a visita da Assistente Social.

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161

Desafio 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a

inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase

em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis

no meio rural.

1- Inclusão Produtiva Rural:

Fomento a Agricultura e Pecuária Familiar e Pequenos Produtores que visem à

produção destinada ao Abastecimento Humano.

2- Vila Rural

No Município existe somente uma Vila Rural – Santa Ana- tem aproximadamente

81 famílias, a qual se localiza na Estrada Água da Onça bem próxima da cidade.

3- Ocupação do Solo

É preciso realização de Manejo e Ocupação do Solo de forma sustentável,

utilizando práticas de conservação de solo na produção agrícola.

4- Acesso à Políticas Públicas

Promover Acesso à Políticas Públicas de Incentivo à Agricultura, com ações

realizadas no meio de comunicação local.

5- Percentual da área ocupada pela agricultura familiar em relação a área

total de produção

20%.

6- Programas de incentivos a agricultura familiar a nível municipal, estadual

e federal.

Federal - PAA, PRONAF

Estadual - PAP

Municipal

PIA - Programa de Inseminação Artificial

Programa que atendem aos produtores de leite do município, mantido pela

Prefeitura Municipal de Tapejara, presta serviços de atendimento e

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162

acompanhamento nos diversos elos da produção leiteira. Conta com 2 técnicos,

(1veterinário e 1 técnico), são atendidos aproximadamente 150 produtores em

todo município.

Programa de Gestão de Solos e Água em Micro Bacias: Este programa já está

encaminhado para o governo do estado e tem como objetivo atender mais de 80

produtores da agricultura familiar, com implementos, Distribuidor de Calcário,

Distribuidor de Esterco, Equipamento Terraceador, Equipamento Subsolador,

Iscas para formigas cortadeiras, Além dos fertilizantes, Calcário e Fósforo. O mais

importante deste programa é que os próprios produtores que escolhe o precisam

para suas propriedades.

PNHR: Programa Nacional de Habitação Rural.

Programa de Fertilidade do Solo.

Desafio 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a

estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de

produção de base agroecológica.

1- Fortalecimento da Agricultura Familiar

A agricultura familiar é a principal responsável pela alimentação dos brasileiros.

Produz grande parte dos alimentos consumidos internamente e está presente em

todo o território brasileiro. É necessário o fortalecimento de diversas políticas para

este setor, como as de crédito, ATER, apoio à comercialização, proteção da

produção e da renda, acesso à água e inclusão produtiva rural.

Novas formas de produção, nas quais a utilização racional dos recursos naturais

e a preservação da agro biodiversidade sejam centrais, se fazem cada vez mais

necessárias. Um novo modelo exige a criação de regramentos que fomentem a

produção familiar agroecológica e sustentável. Questões centrais como o uso do

solo.

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163

2- Transição Agroecológica

Alguns produtores de hortaliças já estão fazendo uma transição agroecológica, ou

seja, produzindo produtos orgânicos.

3- Mulheres e Juventude

Hoje no nosso município, na agricultura familiar 40% dos produtores são

mulheres.

Muito poucos são os jovens que se interessam em continuar nas propriedades de

seus pais, para dar continuidade na agricultura familiar.

4- Mudanças Climáticas

O nosso município, como todo o Paraná, está sofrendo nos últimos tempos

mudanças climáticas bruscas. Quem sofre com essas mudanças são os

produtores, que quando esperam a chuva o que prevalece é a seca, plantam

lavouras de inverno, o que predomina é o verão, ou vice-versa.

Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da

população brasileira à alimentação adequada e saudável.

Políticas de apoio à comercialização agrícola têm considerável relevância na

garantia da segurança alimentar da população. Nessa temática, o Estado

brasileiro tem atuado destacadamente por meio da Política de Garantia de Preços

Mínimos (PGPM). As intervenções dessa Política não se relacionam apenas com

políticas de fomento à produção agrícola, mas também com a estabilização dos

fluxos e da garantia do acesso da população aos alimentos. Sistemas alimentares

saudáveis e sustentáveis são aqueles que concebem um modelo sustentável

desde a produção, assando pela comercialização, abastecimento, até chegar ao

consumo do alimento. Em relação à comercialização destacam -se os programas

de compras públicas da agricultura familiar, quais sejam o PAA (Programa de

Aquisição de Alimentos) que no momento está parado mais é de uma ótima

importância para os produtores e o município e também a compra de 30% dos

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164

recursos repassados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) de

produtos da agricultura familiar.

1- Compras Públicas

Melhorou a qualidade dos produtos com cursos e palestras ofertados para os

produtores, mas é preciso ofertar ainda mais capacitação e outros mecanismos

que possam auxiliar principalmente o pequeno produtor.

2- Agricultura Urbana

-Projeto “no município de Tapejara PR, temos o Projeto “Hortas nas Escolas”. O

projeto busca conscientizar os alunos sobre a importância do meio ambiente,

inserir bons hábitos alimentares, despertar o interesse dos mesmos para práticas

agrícolas, e principalmente poder multiplicar seu conhecimento para instalação de

pequenas hortas em suas próprias residências. Através da Horta nas Escolas, é

possível levar o aluno a consumir mais hortaliças, fonte de vitaminas, fibras e sais

minerais; obter noções sobre Educação Alimentar, Ambiental e Sanitária.

A produção de hortas escolares pode transformar os alunos em sujeitos críticos e

atuantes nas práticas educativas, inserindo-os na condição de propagador de uma

consciência ecológica, ambiental e alimentar.

Este trabalho tem como objetivo principal desenvolver nos alunos a compreensão

da agricultura familiar e o desenvolvimento de técnicas de cultivo relacionadas ao

desenvolvimento sustentável, além disso, promover a capacidade para o trabalho

em equipe, a cooperação, o respeito e o senso de responsabilidade, a alimentação

saudável e alternativa livre de agrotóxicos.

O objetivo é semear hortaliças de maior preferência dos alunos e preservar as que

estão em desenvolvimento e fazer o replante. O projeto possibilita o

desenvolvimento de atividades pedagógicas em educação alimentar, terapêutica

e ambiental, unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no

processo de ensino aprendizagem e estreitando relações através da promoção do

trabalho coletivo e o operado entre professores, alunos e outros envolvidos.

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Percebe - se que a horta contribui para inserção e consumo das hortaliças como

para uma consciência ambiental e sustentável. Cabe aos educadores buscar

alternativas para continuidade do projeto junto aos alunos e familiares.

Figura 41. Hortas nas Escolas.

3- Organização de Feiras

É preciso de um local fixo com espaço para a feira livre. Outro ponto é estabelecer

a união entre os associados e inclusão de mais produtores para que possam

ofertar maiores variedades de produtos.

Figura 42. Feira local

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Desafio 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da

População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e

medidas Regulatórias.

Quanto a discussão do acesso ao alimento é fundamental que as políticas

públicas de SAN vinculem efetivamente a adequação da alimentação, o que

envolve todo o sistema alimentar, desde as formas de produção até a compra de

alimentos, facilitando e incentivando escolhas alimentares saudáveis. Faz-se

necessária a convergência de políticas, pois, somente um conjunto de ações

integradas é capaz de dar conta da complexidade da questão. Cabe destacar, por

exemplo, a integração da agenda de promoção da alimentação adequada e

saudável às ações de saúde ofertadas de forma complementar à agenda das

condicionalidades do Programa Bolsa Família. Para que o município consiga

atingir este desafio foram levantados os seguintes pontos:

1- Promoção da Alimentação Saudável

A escola tem orientado os alunos por meio de ações de nutrição a se alimentarem

corretamente.

2- Promoção da Alimentação Saudável no Ambiente Escolar

No município não há escolas particulares, e nas escolas municipais não existem

cantinas, sendo ofertado as crianças somente os alimentos

Preparados conforme o cardápio elaborado pela Nutricionista.

3- Controle dos riscos relacionados ao consumo de alimentos e a exposição

ao uso de agrotóxicos: Existe fiscalização por parte da CODAPAR.

As empresas são obrigadas a recolher os utensílios e entregar nos pontos já

estabelecidos para coleta. O Departamento municipal de agricultura realiza

orientação aos agricultores para o controle e manejo do uso dos agrotóxicos.

Também foi realizado o Projeto de conscientização “Dia de campo limpo”, visando

o combate ao uso indiscriminado de agrotóxico.

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Desafio 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação

1- Implementação da Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da

Obesidade.

O excesso de peso é um fator de risco para as doenças crônicas não

transmissíveis (DCNT) como hipertensão, diabetes e câncer, e a alimentação

inadequada também representa um importante fator de risco. As doenças crônicas

são responsáveis por mais de 70% das causas de morte no Brasil.

Enfrentar essa situação exige atuação conjunta dos diferentes níveis de governo,

por meio de ações intersetoriais e participação social. Nesse sentido, a CAISAN

elaborou a “Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade”, a

qual reúne diversas ações do Governo Federal que contribuem para a redução da

obesidade no país. Outra frente de atuação do governo federal neste desafio são

as ações desenvolvidas com intuito de prevenir as doenças relacionadas à má

alimentação, como as atividades de prevenção e controle da desnutrição e das

carências nutricionais e o monitoramento das políticas de fortificação de

alimentos.

A Vigilância Sanitária promove ações capazes de eliminar ou prevenir riscos à

saúde decorrentes da alimentação e para isso realiza, entre outras, ações de

monitoramento programado da qualidade sanitária de produtos e de

estabelecimentos na área de alimento s, bebidas, águas envasadas, insumos,

embalagens, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, limites de

contaminantes e resíduos de medicamentos veterinários, enfocadas no controle

do cumprimento das boas práticas pelas empresas, e também em análises

laboratoriais. A Vigilância Sanitária Municipal realiza a fiscalização de

estabelecimentos da área de alimentos anualmente para renovação da Licença

Sanitária, podendo ocorrer mais vezes durante o ano em caso de denúncia ou

outra situação que traga risco a saúde. Na área de produtos alimentícios a

Vigilância Municipal atua na verificação da existência de produtos com

irregularidades no município através da divulgação de Resoluções Específicas

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pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Vigilância atua também nos

programas Vigi água, Leite das Crianças e Alimento Rastreado descritos abaixo.

2- Leite das Crianças

A Vigilância Municipal realiza inspeções quinzenalmente no ponto de distribuição

e no veículo de transporte do Programa Leite das Crianças. Também é realizada

uma coleta anualmente do leite para análise de laboratório. 146* Alimento

Rastreado. A Vigilância tem como função a fiscalização no comércio de produtos

hortícolas in natura para cumprimento da Resolução SESA nº 748/2014 que

dispõe sobre a rotulagem desses produtos.

3- Implementação da Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da

Obesidade.

O Município não tem um espaço e equipamentos que auxiliam na prevenção de

doenças. São realizadas pela equipe da saúde apenas orientações nos grupos de

hiperdia e a nutricionista orientam as merendeiras sobre a alimentação saudável

e realiza orientação e palestra aos alunos da rede municipal de ensino.

Desafio 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à água para a

população, em especial a população pobre no meio rural.

O acesso à água requer o uso sustentável da terra, a proteção dos mananciais,

das beiras de nascentes e rios e das florestas. Na região não temos sofrido com

a falta de água pelo contrário temos tido excesso de chuva.

1- Água para consumo humano

É realizada a coleta nas nascentes e poços artesianos sendo em média uma vez

por mês. E na cidade uma vez por semana. As amostras são encaminhadas para

análise no laboratório da UEM de acordo com convênio firmado entre a

Universidade e o Estado.

.

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169

2- Água para produção de alimentos

No município não existe falta d’água, pois existe períodos de chuva que oferece

condições para produção de alimentos. Por outro lado, existe muitos rios que

podem ser utilizados para a irrigação caso necessário. A vigilância sanitária

municipal realiza o monitoramento da qualidade da água para Consumo humano

através do programa VIGIAGUA que tem por objetivo garantir à população o

acesso à água em quantidade suficiente e qualidade compatível com padrão de

portabilidade. Anualmente é elaborado um plano de amostragem onde são eleitos

pontos de coleta para análise de água das três formas de abastecimento:

3- Recursos Hídricos

Está sendo implantado um projeto de micro bacias hidrográficas, contudo falta

ainda conscientização por parte dos agricultores sobre a importância de proteger

as nascentes e realizarem o manejo correto do solo e da água.

4- Saneamento Básico Rural

Não existe o saneamento rural, segundo informações do Departamento de

Agricultura o lixo da área rural é queimado pelos próprios moradores. Existem

ainda as fossas negras.

Desafio 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a

intersetorialidade e a participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da

PNSAN e Diretriz SISAN.

1- Intersetorialidade entres os setores

É preciso consolidar a intersetorialidade e a participação social na implementação

do SAN e do SISAN para a realização do DHAA. E também a regularidade das

reuniões do CONSEA para traçar metas de SAN no município e acompanhamento

do PLANSAM 2018/2021.

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2- Participação Social

Faz-se necessário o apoio a participação e controle social, por meio dos conselhos

de segurança alimentar e nutricional e o funcionamento do CONSEA, para que o

município realmente implante a política SAN.

3- Gestão e financiamento do sistema

O município está em processo de construção dessa política, para isso precisa

assegurar recursos financeiros para implementar ações de educação alimentar e

nutricional em todos os setores municipais e junto a sua população.

4- Formação, pesquisa e extensão em SAN e DHAA

É preciso subsidiar ações permanentes de formação técnica e capacitação dos

profissionais envolvidos nos serviços públicos de atenção à saúde, assistência

social, educação e agricultura e também é preciso a contração de profissionais

para as saúde, educação, agricultura e assistência social para que sejam

alcançados os desafios propostos no PLAMSAN.

Desafio 9 - Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança

alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de

sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito

internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional.

Este desafio não se aplica ao município, por não termos pessoas de outros países,

ou lugares, contudo o município se compromete a atender caso alguma família

vier a residir na cidade.

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4 PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN DESAFIO 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Objetivo Subtema Meta Ações – Relacionadas

Ind. de Resultado Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Assegurar melhores condições

socioeconômicas às famílias pobres

e, sobretudo, extremamente pobres, com

reforço ao acesso aos direitos

sociais básicos nas áreas de alimentação,

saúde, educação e assistência social, para a

ruptura do ciclo intergeracional de

pobreza e a proteção do

DHAA

Programa Bolsa

Família

Dar continuidade

ao atendimento as famílias

inseridas no Programa

Bolsa Família

01) - Realizar reuniões com as

famílias do Programa Bolsa Família

Aumentar para 90% a participação das

famílias nas reuniões

SMAS

SMAS SME SMS

Função Programática 08.244.0028.2.130

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Programa Bolsa

Família

Dar continuidade

ao atendimento as famílias

inseridas no Programa

Bolsa Família

02) - Reunir-se para discutir os assuntos

pertinentes às condicionalidades.

5 reuniões ao ano para avalição do cumprimento das condicionalidades pelas famílias e

como esse benefício tem sido

utilizado para assegurar a alimentação

SMAS SMS SME

SMAS

Função Programática 08.244.0028.2.130

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

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Assegurar melhores condições

socioeconômicas às famílias pobres

e, sobretudo, extremamente pobres, para a ruptura do ciclo

intergeracional de pobreza e a proteção do

DHAA

Família Paranaense

Atingir Meta do Programa

Família Paranaense

03) - Manter Programa Família

Paranaense de acordo com a meta

estabelecida

Atender 80 famílias até 2019

SMA SMA SMS SME

Inserir no PPA Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Ampliar as condições de

acesso à alimentação adequada e

saudável das famílias mais vulneráveis, por meio do

provimento de refeições e

alimentos, e da distribuição de

alimentos a grupos populacionais específicos e

aqueles que vierem a enfrentar

intempéries da natureza

Distribuição de Alimentos

Execução de ações do

Direito Humano à

Alimentação Adequada

04) - Realizar avaliação nutricional

das crianças cadastradas no

Programa Estadual Leite das Crianças

100% das crianças avaliadas todos os

anos

SMS SEED SMS

Função Programática 10.304.0033.0.000

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Distribuição de Alimentos

Execução de ações do

Direito Humano à

Alimentação Adequada

05) - Realizar a distribuição do Leite Especial conforme

critérios estabelecidos na Lei

1871

Atender conforme demanda

SMS SMS Função Programática 10.301.0023.2.032

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança

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alimentar e nutricional

Distribuição de Alimentos

Execução de ações do

Direito Humano à

Alimentação Adequada

06) - Dar continuidade ao atendimento do

benefício eventual (Cesta Básica) as

famílias em situação de vulnerabilidade

social

Atender conforme demanda

SMAS SMAS Função Programática 08.244.0028.2.054

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Promover o Acesso à alimentação adequada e

saudável para alunos da educação básica, de forma a contribuir para o

crescimento biopsicossocial, a aprendizagem, o

rendimento escolar e a formação de

práticas alimentares saudáveis

Alimentação Escolar

Assegurar, aos alunos da rede municipal

de ensino, programas

que fortalecem a alimentação

escolar

07) - Dar continuidade na

qualidade e diversidade diária

escolar destinada a clientela da rede

municipal de ensino, contribuindo para o

crescimento, desenvolvimento,

aprendizagem, rendimento escolar e formação de práticas

alimentares saudáveis

Números de alunos atendidos por ano

SME SME Função Programática 12.306.0031.0.000

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

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Promover o Acesso à alimentação adequada e

saudável para alunos da educação básica, de forma a contribuir para o

crescimento biopsicossocial, a aprendizagem, o

rendimento escolar e a formação de

práticas alimentares saudáveis

Alimentação Escolar

Assegurar, aos alunos da rede municipal

de ensino, programas

que fortalecem a alimentação

escolar

08) - Oportunizar aos educandos projeto de pesquisa de campo

para o conhecimento da agricultura familiar

4 visitas realizadas até final do PLAMSAN

SME SMA Função Programática 12.306.0031.2.023

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Alimentação Escolar

Assegurar, aos alunos da rede municipal

de ensino, programas

que fortalecem a alimentação

escolar

09) - Incentivar os agricultores a

produzirem diversos tipos de produtos

para serem utilizados na merenda escolar

14 produtores até final do PLAMSAN

SME SMA Função Programática 12.306.0031.2.023

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

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DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Fomentar a criação de unidade de

apoio com infraestrutura,

equipamentos e pessoal para o recebimento, manipulação,

armazenamento e distribuição dos

alimentos da agricultura familiar

nos programas municipais existentes

Insegurança Alimentar e Nutricional

Consolidar o sistema

municipal de Segurança Alimentar e Nutricional,

para garantia do acesso a alimentação

10) - Estruturar espaço adequado com equipamento

e veiculo para armazenamento e

distribuição de alimentos

Unidade de apoio

estruturada até 2019

SMA Prefeitura SMAS

Inserir no PPA Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de

alimentos

Insegurança Alimentar e Nutricional

Fortalecer a alimentação da população local

11) - Incentivar os produtores a

plantarem outros tipos de produtos

visando diversidade e

qualidade nutricional e com isso proporcionar

a segurança alimentar da

população local

14 produtores até final do PLAMSAN

SMA SMA

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de

alimentos

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177

Fomentar a

participação dos

agricultores nos

programas de

fomento

Inclusão produtiva rural

Fortalecer e melhorar a

economia dos produtores

12) - Divulgar e incentivar a

participação aos programas do

PRONAF (Programa Nacional da Agricultura

Familiar) e PNCF (Programa Nacional do

Crédito Fundiário)

4 reuniões realizadas por

ano

SMA SMA EMATER

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional

Incentivar pequenos

produtores por meio de ATER

Inclusão produtiva rural

Oferta de assistência técnica e

extensão rural

13) - Melhorar e aumentar

assistência técnica aos produtores

rurais.

100 produtores atendimentos

por ano

Contratar 2 técnicos até

final PLAMSAN

SMA SMA Prefeitura EMATER

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de

alimentos

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DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

valorização da

agrobiodiversidade

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção

14) - Incentivar as

famílias de

agricultores da

região a se

organizaram em

associação.

(Proposta da

Conferência

SAN/2015)

Números de produtores

participando de associações até final do PLAMSAN

Instituir a

associação até 2019

SMA Prefeitura

SMA

EMATER

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

valorização da

agrobiodiversidade

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção e

diversificação da agricultura

familiar

15) - Efetuar

parceria entre a

Agricultura e

EMATER afim de

ampliar o número

de técnicos

(Proposta da

Conferência

SAN/2015)

Contratação de mais 01

técnicos até final do

PLAMSAN

SMA SMA

EMATER

Prefeitura

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

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179

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

valorização da

agrobiodiversidade

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção

16) - Capacitar as

famílias dos

agricultores com o

objetivo de ampliar

e diversificar a

produção de

alimento

(Capacitações:

preparação de

alimentos,

compostagem,

preparo da terra,

cuidados na

visualização dos

alimentos na hora

da venda)

(Proposta da

Conferência

SAN/2015)

Capacitar 40 Agricultores

por ano

SMA SMA

EMATER

SENAR

Prefeitura

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

valorização da

agrobiodiversidade

Transição agroecológica

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção

17) - Incentivar

mais produtores a

produzem

produtos

orgânicos

8 produtores até final

PLAMSAN

SMA SMA

EMATER

SENAR

Prefeitura

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 183: Prefeitura Municipal de Tapejara Estado ... - consea.pr.gov.br · Talita Ribeiro Aleixo Regina de Fatima Jacinto Penasso Representantes da Secretaria Municipal de Saúde Maria Angélica

180

Incentivar a

Inclusão da Mulher

e do Jovem na

produção agrícola

e no

cooperativismo

Mulheres e Juventude

Criação de Políticas

Públicas e Programas de

Incentivo e Inclusão da Mulher e do Jovem na produção

agrícola e no cooperativismo

18) - Divulgar e facilitar acesso ao

programa do PRONAF - Mulher

e Jovem.

Números de ações

realizadas por ano

SMA SMA

EMATER

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Garantir a qualidade e segurança

higiênico-sanitária e tecnológica dos

produtos a serem consumidos e facilitar a comercialização no mercado formal dos

produtos das agroindústrias

familiares.

Legislação

Sanitária

Coordenar e

supervisionar

produtos

19) - Realizar ações de Vigilância

Sanitária aos produtores que vendem na feira

local, orientando e fiscalizando os produtos e a rotulagem

3 Ações por ando sedo: 1 na Feira,

1 Produtores, 1 Mercado

SMS Prefeitura

SMS

SMA

Função Programática 10.304.0033.2.034

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Contribuir com ações que possam amenizar os problemas

relacionados as mudanças climáticas

Mudanças

climáticas

Utilização

racional dos

recursos naturais

e a preservação

da

agrobiodiversida

de

20) - Manter ou recompor as

matas ciliares e cuidar das

florestas nativas.

20 reuniões realizadas por

ano

SMA EMATER

SMA

Prefeitura

Função Programática 18.541.0041.2.144

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

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181

Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Utilizar a abordagem territorial como estratégia para

promover a integração de

políticas públicas e a otimização de

recursos, visando à produção de

alimentos e ao desenvolvimento

rural

Compras Públicas

Ampliar a aquisição de produtos da agricultura

familiar

21) - Melhorar a infraestrutura viária

municipal e territorial para

escoamento da produção dos agricultores

familiares por meio da aquisição de

máquinas e equipamentos

Números de equipamentos adquiridos até final do Plano

Números de

ações de infraestrutura realizada por

ano

SMA Prefeitura MAPA

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizad

os, de base agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de alimentos

Compras Públicas

Ampliar a aquisição de produtos da agricultura

familiar

22) - Promover acesso as políticas

públicas, valorizando a

produção municipal dos produtores da agricultura familiar.

38 produtores por ano

SMA SMA SMAS SME SMS

EMATER

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizad

os, de base agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de alimentos

Page 185: Prefeitura Municipal de Tapejara Estado ... - consea.pr.gov.br · Talita Ribeiro Aleixo Regina de Fatima Jacinto Penasso Representantes da Secretaria Municipal de Saúde Maria Angélica

182

Viabilizar espaços para recebimento, armazenamento e

distribuição de alimentos, com

estrutura material e humano para garantia

do DHAA

Equipamentos públicos de

SAN

Apoio a estruturação

de equipamentos

públicos de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) para

receber alimentos saudáveis,

incluindo os da Agricultura

Familiar

23) - Implantar local adequado para

recebimento dos alimentos

Estrutura implantada até

2019

SME Prefeitura SMA SME SMS

SMAS

Inserir no PPA Diretriz 02: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizad

os, de base agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de alimentos

Viabilizar espaços para recebimento, armazenamento e

distribuição de alimentos, com

estrutura material e humano para garantia

do DHAA

Equipamentos públicos de

SAN

Apoio a estruturação

de equipamentos

públicos de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) para

receber alimentos saudáveis,

incluindo os da Agricultura

Familiar

24) - Adquirir um veículo furgão para

o transporte e entrega dos produtos do programa de aquisição de

alimentos (P.A.A.), solicitando recursos

nas três esferas (Municipal,

Estadual e Federal) (Proposta da Conferência SAN/2015)

Veículo adquirido até

2021

SMA Prefeitura SMA

Inserir no PPA Diretriz 02: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizad

os, de base agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de alimentos

Viabilizar espaços para recebimento, armazenamento e

distribuição de alimentos, com

estrutura material e

Equipamentos públicos de

SAN

Apoio a estruturação

de equipamentos

públicos de Segurança

25) - Obter recursos próprios para a manutenção de equipamentos e

estrutura do programa de

Recursos viabilizados até final do plano

SMA SMA SEAB MAPA

Inserir no PPA Diretriz 02: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e

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183

humano para garantia do DHAA

Alimentar e Nutricional (SAN) para

receber alimentos saudáveis,

incluindo os da Agricultura

Familiar

aquisição de alimento nas três

esferas (Municipal, Estadual e Federal.

(Proposta da Conferência SAN/2015)

descentralizados, de base

agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de alimentos

Apoio a estruturação e gestão de espaços de

comercialização da agricultura familiar, tais

como feira livre

Organização de feiras

Ampliar e melhorar a capacidade

dos produtos e do espaço da

feira

26) - Melhorar a infraestrutura e

incentivar a diversidade local

100% de melhoria no

espaço da feira até 2019

SMA SMA Prefeitura EMATER SENAR

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizad

os, de base agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de alimentos

Apoio a estruturação e gestão de espaços de

comercialização da agricultura familiar, tais

como feira livre

Organização de feiras

Ampliar e melhorar a capacidade

dos produtos e do espaço da

feira

27) - Estabelecer a união entre os associados e

inclusão de mais produtores para

que possam ofertar variedades de

produtos.

- Ofertar cursos ou

oficinas que fortaleça o

associativismo

SMA SMA Prefeitura EMATER SENAR

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizad

os, de base agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de alimentos

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184

Apoio a estruturação e gestão de espaços de

comercialização da agricultura familiar, tais

como feira livre

Organização de feiras

Ampliar e melhorar a capacidade

dos produtos e do espaço da

feira

28) - Fortalecer a agricultura familiar bem como a feira,

visando priorizar as compras dos

produtores locais, gerando economia

aos mesmos.

Cada secretaria (saúde,

educação, assistência

social e agricultura) realizar uma ação por ano

para o fortalecimento da agricultura

familiar

SMA SMAS SME SMA SMS

EMATER

Função Programática 20.606.0014.2.016

Diretriz 02: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizad

os, de base agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de alimentos

Fortalecer a agroindustrialização, o

cooperativismo e o associativismo aos

produtores da agricultura familiar

Legislação sanitária

Melhorar a produção do

agricultor familiar

29) - Promover a adequação da

legislação sanitária, fiscal e tributária a agricultura familiar.

Duas ações por anos até final do plano

SMS SMS SMA

Prefeitura

Função Programática 10.304.0033.2.034

Diretriz 02: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas

sustentáveis e descentralizad

os, de base agroecológica, de produção,

extração, processamento e distribuição de alimentos

Page 188: Prefeitura Municipal de Tapejara Estado ... - consea.pr.gov.br · Talita Ribeiro Aleixo Regina de Fatima Jacinto Penasso Representantes da Secretaria Municipal de Saúde Maria Angélica

185

DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias. Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado Órgão

responsável Parceiros PPA

Projeto/Atividade Diretriz

Nacional

Assegurar

processos

permanentes

de Educação

Alimentar e

Nutricional

(EAN) e de

promoção da

alimentação

adequada e

saudável, na

perspectiva da

Segurança

Alimentar e

Nutricional

(SAN) e da

garantia do

Direito Humano

à Alimentação

Adequada

(DHAA)

Promoção da

Alimentação

Saudável

Incentivar a alimentação saudável aos

grupos de gestantes,

idosos, diabéticos, hipertensos

30) - Ofertar cursos, palestras e orientações

individuais para gestantes, idosos,

diabéticos, hipertensos.

4 ações realizadas por

ano

SMS SMS

Função Programática 10.301.0023.2.158

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Promoção da

Alimentação

Saudável

Incentivar a alimentação saudável e o aleitamento

materno

31) - Realizar ações de Incentivo à

amamentação mínima até 02 anos

Números de ações

realizadas por ano

SMS SMS

Função Programática 10.301.0023.2.158 10.301.0023.2.032

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Promoção da

Alimentação

Saudável

Realizar ações

de educação

nutricional

32) - Promover ações de

segurança alimentar e

nutricional e da

alimentação saudável e

prevenção da obesidade

infantil

Números de

ações

realizada por

ano até final de

vigência do

PLAMSAN

SME SME Função Programática 12.306.0031.2.023

Diretriz 5:

Fortalecimento das

ações de alimentação

e nutrição em todos os

níveis da atenção à

saúde, de modo

articulado às demais

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186

ações de segurança

alimentar e nutricional

Estruturar e

integrar ações

de Educação

Alimentar e

Nutricional nas

redes

institucionais

de serviços

públicos, de

modo a

estimular a

autonomia do

sujeito para

produção e

práticas

alimentares

adequadas e

saudáveis

Promoção da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Elaborar e

publicar ações

de educação

para o

consumo.

33) - Incluir no projeto

político pedagógico de

forma transversal ações

de educação alimentar e

nutricional, nas escolas

públicas municipais

Projeto

elaborado e em

execução em

2018

SME SME

Função Programática 12.306.0031.2.023

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Promoção da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Desenvolver

ações em

hortas

escolares

34) - Dar continuidade

ao projeto de hortas nas

escolas com os alunos,

para mostrar a

importância de uma

alimentação adequada,

segura e saudável

Números de

alunos

participando do

projeto por ano

SME SMA

SME

Função Programática 12.306.0031.2.023 20.606.0014.2.016

Diretriz 5: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os

níveis da atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Estruturar e

integrar ações

de Educação

Alimentar e

Nutricional nas

redes

institucionais

de serviços

públicos, de

modo a

Promoção da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Educar profissionais de educação em

SAN

35) - Trabalhar projetos de qualidade de vida e saúde dos servidores

das secretarias de educação, saúde,

assistência social e agricultura

Números de profissionais qualificados

por ano

CAISAN SMAS SMS SME SMA

CULTURA, ESPORTE E

LAZER

Função Programática 08.000.0000.0.000 10.000.0000.0.000 12.000.0000.0.000 13.000.0000.0.000 18.000.0000.0.000 20.000.0000.0.000 27.000.0000.0.000

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

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187

estimular a

autonomia do

sujeito para

produção e

práticas

alimentares

adequadas e

saudáveis

Promoção da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Desenvolver

ações de

educação

nutricional nas

escolas do

município

36) - Continuar os

projetos de educação

nutricional escolar para

professores da rede

municipal para promoção

da alimentação

saudável, bem como o

tema focado no aluno.

4 projetos até

final do

PLAMSAN

SME SME Função Programática Diretriz 5: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os

níveis da atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Estruturar e

integrar ações

de Educação

Alimentar e

Nutricional nas

redes

institucionais

de serviços

públicos, de

modo a

estimular a

autonomia do

sujeito para

produção e

práticas

alimentares

adequadas e

saudáveis

Promoção da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Desenvolver

ações de

educação

nutricional nas

escolas do

município

37) - Realizar

campanhas educativas

para informações,

orientações e estímulo

de práticas e escolhas

alimentares saudáveis

pela população,

respeitando a realidade

local

4 campanhas

até final do

PLAMSAN

CAISAM SMAS SMS SME SMA

CULTURA, ESPORTE E

LAZER

Função Programática 08.000.0000.0.000 10.000.0000.0.000 12.000.0000.0.000 13.000.0000.0.000 18.000.0000.0.000 20.000.0000.0.000 27.000.0000.0.000

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Estruturar e

integrar ações

de Educação

Alimentar e

Nutricional nas

redes

institucionais

Promoção da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Desenvolver

ações de

educação

nutricional nas

escolas do

município

38) - Realizar atividades

para os educandos

como: palestras,

oficinas, roda de

conversas, teatros, sobre

a importância de

Números de

ações

realizadas por

ano

SME SMAS SMS SME SMA

CULTURA, ESPORTE E

LAZER

Função Programática 08.000.0000.0.000 10.000.0000.0.000 12.000.0000.0.000 13.000.0000.0.000 18.000.0000.0.000 20.000.0000.0.000

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de

Page 191: Prefeitura Municipal de Tapejara Estado ... - consea.pr.gov.br · Talita Ribeiro Aleixo Regina de Fatima Jacinto Penasso Representantes da Secretaria Municipal de Saúde Maria Angélica

188

de serviços

públicos, de

modo a

estimular a

autonomia do

sujeito para

produção e

práticas

alimentares

adequadas e

saudáveis

alimentação saudável

nas escolas municipais

27.000.0000.0.000 segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Prever ações

que possam

reduzir os

riscos dos

agrotóxicos

aos produtos

da agricultura

famílias

Controle dos

riscos

relacionados

ao consumo de

alimentos e a

exposição ao

uso de

agrotóxicos

Promover a

Educação

Ambiental

sobre uso de

agrotóxicos e

consumo de

alimentos com

grande

exposição a

agrotóxicos

39) - Viabilizar por meio

do CONSEA diálogo

entre técnicos da

Agricultura Municipal,

Usina e EMATER, com o

intuito de minimizar os

efeitos de agrotóxicos na

agricultura familiar local. (Proposta da

Conferência SAN/2015)

01 ação

realizada até

final do plano

SMA SMA SMS

EMATER USINA

Função Programática Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

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189

DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação. Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de

Resultado Órgão

responsável Parceiros PPA

Projeto/Atividade Diretriz

Nacional

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento da obesidade na

população, por meio de ações articuladas no

âmbito da (CAISAN).

40) - Promover educação em saúde

(Grupos Hiperdia, Idosos, Gestantes,

Saúde na Escola (PSE).

Redução para 25% das

internações por causas

sensíveis à atenção básica

até final do Plano

SMS SMS

Função Programática Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os

níveis da atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento da obesidade na

população, por meio de ações articuladas no

âmbito da (CAISAN).

41) - Realizar atividades intersetorial com

Assistência Social, Educação, Esportes,

Cultura, visando a prevenção e controle da

obesidade

02 ações realizadas por

ano

SMS SMAS SMS SME SMA

CULTURA, ESPORTE E

LAZER

Função Programática 08.000.0000.0.000 10.000.0000.0.000 12.000.0000.0.000 13.000.0000.0.000 18.000.0000.0.000 20.000.0000.0.000 27.000.0000.0.000

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os

níveis da atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento da obesidade na

população, por meio de ações articuladas no

âmbito da (CAISAN).

42) - Executar ações/políticas públicas

nas unidades ESF através da promoção,

prevenção e reabilitação da atenção integral do indivíduo em todas as

fases da vida.

Números de ações

realizadas por ano

SMS SMS ESF

Função Programática 10.301.0023.2.032

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os

níveis da atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento da obesidade na

população, por meio de ações

43) - Fortalecer o trabalho intersetorial

entre educação e saúde na avaliação do estado

nutricional dos educandos para obter o

Números de alunos

avaliados por ano

SMS SMS SME

Função Programática 10.301.0023.2.032

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os

níveis da atenção à saúde, de modo

Page 193: Prefeitura Municipal de Tapejara Estado ... - consea.pr.gov.br · Talita Ribeiro Aleixo Regina de Fatima Jacinto Penasso Representantes da Secretaria Municipal de Saúde Maria Angélica

190

alimentar e nutricional

articuladas no âmbito da (CAISAN).

diagnóstico precoce dos possíveis desvios

nutricionais, baixo peso ou sobrepeso, evitando assim as consequências

decorrentes desses agravos à saúde no

futuro

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Promover o controle e a regulação de

alimentos

Regulação de alimentos

Desenvolver ações voltadas a regulação de

alimentos

44) - Promover cursos e capacitações, pela

Vigilância em Saúde Municipal quanto as

boas práticas de produção e rotulagem de alimentos produzidos no

município.

Dois cursos realizados por

ano

SMS SMS VS

Função Programática 10.304.0033.0.000

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os

níveis da atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Fortalecer a vigilância

alimentar e nutricional

Atenção nutricional

Análise do estado

nutricional da população por

meio dos sistemas vigentes

45) - Promover intersetorialidade das ações da Saúde com

demais setores envolvidos no Programa

Bolsa Família desenvolvendo:

Pesagem, palestras conjuntas e avaliação

nutricional

12 ações realizadas por

ano

SMS SMS SMAS SME

Função Programática 10.301.0023.2.032

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os

níveis da atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Orientar os agricultores

para o controle e manejo do

uso dos agrotóxicos.

Controle dos riscos

relacionados ao consumo de alimentos e a exposição ao

uso de agrotóxicos

Combater o uso

indiscriminado de agrotóxicos

46) - Dar continuidade ao Projeto de

conscientização “Dia de campo limpo

50 agricultores orientados

SMA SMA SMS

EMATER

Função Programática 20.606.0014.2.016 10.304.0033.2.034

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os

níveis da atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

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191

DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial a população pobre no meio rural. Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind.de

Resultado Órgão

responsável Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz

Nacional

Garantir o acesso à água

para o consumo

humano e a produção de populações

rurais difusas e de baixa renda,

de forma a promover

qualidade e quantidade

suficientes à segurança alimentar e nutricional

Recursos Hídricos

Conservar e recuperar

solos, matas ciliares e áreas de nascentes

47) - Promover ações de conservação de solos,

isolamento e reflorestamento e a

conservação de nascentes.

Números de ações

realizadas por ano

Números de nascentes

conservadas ou recuperadas

por ano

SMA SMA Função Programática 18.541.0041.2.144

Diretriz 6: Promoção do acesso universal à água de

qualidade e em quantidade suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de

alimentos da agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

Garantir o acesso à água

para o consumo

humano e a produção de populações

rurais difusas e de baixa renda,

de forma a promover

qualidade e quantidade

suficientes à segurança

Recursos Hídricos

Proteger matas ciliares e áreas de nascentes

48) - Efetuar a proteção de fontes, minas e matas

ciliares.

Números de ações

realizadas até final do

PLAMSAN

SMA SMA Função Programática 18.541.0041.2.144

Diretriz 6: Promoção do acesso universal à água de

qualidade e em quantidade suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de

alimentos da agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

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192

alimentar e nutricional

Garantir o acesso à água

para o consumo

humano e a produção de populações

rurais difusas e de baixa renda,

de forma a promover

qualidade e quantidade

suficientes à segurança alimentar e nutricional

Água para consumo

humano e para produção de

alimentos

Promover o acesso e

controle da qualidade da

água.

49) - Exigir análise mensal de água em estabelecimentos

produtores de alimento e das escolas existentes

no município

12 relatórios realizados por

ano

SMS SMS VS

Função Programática 10.304.0033.2.155

Diretriz 6: Promoção do acesso universal à água de

qualidade e em quantidade suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de

alimentos da agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

Garantir o acesso à água

para o consumo humano e promover

qualidade e quantidade

suficientes à segurança alimentar e nutricional

Água para consumo

humano e para produção de

alimentos

Promover o acesso e

controle da qualidade da

água.

50) - Exigir limpeza semestral de

reservatórios de água em estabelecimentos

produtores de alimentos, inclusive de produções

agricultura familiar

Números de estabelecimentos fiscalizados

por ano, conforme inspeção

programada a serem

realizadas.

SMS SMS VS

Função Programática 10.304.0033.2.155

Diretriz 6: Promoção do acesso universal à água de

qualidade e em quantidade suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de

alimentos da agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

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193

Garantir o acesso à água

para o consumo

humano, de forma a

promover qualidade e quantidade

suficientes à segurança alimentar e nutricional

Saneamento Básico Rural

e Urbano

Garantir o aceso a água

as famílias das comunidades

rurais

51) - Construir poços semi artesianos nas comunidades rurais

100% das comunidades até final do

plano

SMA SMA Função Programática 18.541.0041.2.144

Diretriz 6: Promoção do acesso universal à água de

qualidade e em quantidade suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de

alimentos da agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

Garantir o acesso à água

para o consumo

humano, de forma a

promover qualidade e quantidade

suficientes à segurança alimentar e nutricional

Saneamento Básico Rural

e Urbano

Promover o Esgotamento Sanitário e Manejo de Resíduos

Sólidos nas Comunidades

Rurais e urbanas

52) - Implantar e ampliar ações de saneamento

básico nas comunidades rurais e melhorar as

ações de abastecimento de água para o maior número de domicílios

rurais, através de tecnologias apropriadas.

Números de comunidades atendidas até

final do PLAMSAN

SMA SMA Comunidades

rurais

Função Programática 17.511.0037.2.097

Diretriz 6: Promoção do acesso universal à água de

qualidade e em quantidade suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de

alimentos da agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

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194

DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social. Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De

Resultado Órgão

responsável Parceiros PPA

Projeto/Atividade Diretriz

Nacional

Identificar avanços no

cumprimento das obrigações

de respeitar, proteger,

promover e prover o Direito

Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

Intersetorialidade Elaboração do II Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

53) - Assegurar a elaboração do II Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional através da

assessoria do CONSEA – Conselho

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional e apoio da

CAISAN - Câmara Intersetorial de

Segurança Alimentar e Nutricional, seguindo critérios, princípios e diretrizes do SISAN.

II PLAMSAN 2021

CAISAN SMAS SMS SME SMA

Inserir no PPA Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada.

Identificar avanços no

cumprimento das obrigações

de respeitar, proteger,

promover e prover o Direito

Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

Intersetorialidade Ações intersetoriais

54) - Incentivar ações e programas de SAN no

âmbito da CAISAN, articulação e

fortalecimento da intersetorialidade das

secretarias.

Números de ações

realizadas por ano

CAISAN SMAS SMS SME SMA

Função Programática 08.000.0000.0.000 10.000.0000.0.000 12.000.0000.0.000 13.000.0000.0.000 18.000.0000.0.000 20.000.0000.0.000 27.000.0000.0.000

Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada

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195

Garantir o funcionamento do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Participação social

Apoiar a realização da III Conferência Municipal SAN

55) - Apoiar a participação e controle

social, por meio dos conselhos de

segurança alimentar e nutricional.

Conferência realizada, conforme

determinação do CONSEA

Nacional

CAISAN SMAS SMS SME SMA

Inserir no PPA Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada.

Garantir o funcionamento do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

Participação social

Resgatar a participação dos cidadãos aumentando à participação e informação a

sociedade geral.

56) - Fortalecer o CONSEA municipal,

desenvolvendor ações de segurança alimentar

e nutricional.

Números de conselheiros presente nas

ações desenvolvidas pelo CONSEA

CAISAN SMAS SMS SME SMA

Função Programática 08.000.0000.0.000 10.000.0000.0.000 12.000.0000.0.000 20.000.0000.0.000

Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada.

Estabelecer mecanismos

de financiamento para a gestão do (SISAN),

com vistas ao fortalecimento

dos seus componentes: (CAISAN) e (CONSEA).

Gestão e financiamento do

sistema

Assegurar recursos

financeiros para a gestão do (SISAN), e fortalecimento

CAISAN e CONSEA

57) - Contratar um técnico exclusivo para atender os produtores

do programa de aquisição de alimentos (P.A.A.) (Proposta da

Conferência SAN/2015)

Técnico contrato até

final do PLAMSAN

CAISAN Prefeitura Inserir no PPA Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada.

Estabelecer mecanismos

de financiamento para a gestão do (SISAN),

com vistas ao fortalecimento

dos seus componentes:

Gestão e financiamento do

sistema

Assegurar recursos

financeiros para a gestão do (SISAN), e fortalecimento

CAISAN e CONSEA

58) - Contratar profissional em

nutrição exclusiva para acompanhar o P.A.A.

(Proposta da Conferência SAN/2015)

Profissional contrato até

final do PLAMSAN

CAISAN Prefeitura Inserir no PPA Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito

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196

(CAISAN) e (CONSEA)

humano à alimentação adequada

Estabelecer mecanismos

definanciamento para a gestão

do (SISAN), com vistas ao fortalecimento

dos seuscomponen

tes: (CAISAN) e (CONSEA).

Gestão e financiamento do

sistema

Assegurar recursos

financeiros para a gestão do (SISAN), e fortalecimento

CAISAN e CONSEA

59) - Garantir recursos no orçamento

municipal, destinadas à política de Segurança Alimentar (Proposta da

Conferência SAN/2015)

Disponibilizar mais 5

funcionários de diversas áreas

de conhecimento

(técnico agrícola,

agrônomo, zootecnista, nutricionista, veterinário,

fiscal) até final do PLAMSAN

-Viabilizar recurso

financeiros em todas as políticas

públicas para assegurar a gestão do

SISAN e os componentes

CAISAN e CONSEA

CAISAN Prefeitura Inserir no PPA Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

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197

Implantação de estratégias de

formação continuada

Formação, pesquisa e

extensão em SAN e DHAA:

Capacitar profissionais

em SAN

60) - Capacitar todos os conselheiros envolvidos na

segurança alimentar e nutricional do

município. (Proposta da Conferência

SAN/2015)

Números de capacitações

realizadas

CAISAN SMAS SMS SME SMA

Função Programática 08.000.0000.0.000 10.000.0000.0.000 12.000.0000.0.000 20.000.0000.0.000

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Implantação de estratégias de

formação continuada

Formação, pesquisa e

extensão em SAN e DHAA:

Capacitar profissionais

em SAN

61) - Capacitar as pessoas envolvidas na política de segurança

alimentar (Proposta da Conferência SAN/2015)

Números profissionais de

saúde envolvidos nas ações em SAN

CAISAN SMAS SMS SME SMA

Função Programática 08.000.0000.0.000 10.000.0000.0.000 12.000.0000.0.000 20.000.0000.0.000

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Estabelecer processo de

monitoramento e avalição do PLANSAM

Monitoramento Revisão do PLAMSAN

62) - Reunião intersetorial entre os gestores e técnicos para realização do

monitoramento.

8 reuniões ano Até final de vigência do PLAMSAN

CAISAN SMAS SMS SME SMA

Função Programática 08.000.0000.0.000 10.000.0000.0.000 12.000.0000.0.000 20.000.0000.0.000

Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada.

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198

DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas

Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Assegurar a implementação das

iniciativas relacionadas à

segurança alimentar e nutricional aos

indivíduos de outros países ou

localidades

Participação das políticas públicas

Ofertar atendimento à população de

outros países ou localidades

63) - Implementar

projetos sociais para

atendimento as pessoas

advindas de outros países ou localidades, com

garantia de alimentação adequada e

saudável

100% da demanda

atendida em todas as políticas públicas

CAISAN

SMAS SMS SME SMA

Função Programática 08.000.0000.0.000 10.000.0000.0.000 12.000.0000.0.000 20.000.0000.0.000

Diretriz 07: Apoio a iniciativas de

promoção da soberania alimentar, segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada

em âmbito internacional e a

negociações internacionais.

.

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199

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200

5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN

O Plano deve efetivamente garantir o Direito Humano a Alimentação Adequada -

DHAA a todos os munícipes. Portanto as ações propostas, que foram projetadas

para os quatro anos, deverão ser executadas por diversos setores, no qual cada

um irá corroborar para a efetivação das mesmas, realizando o acompanhamento

de forma sistemática e o monitoramento e avaliação de acordo com o que foi

estabelecido no plano de ação. O que se espera é que o acompanhamento

integral do PLAMSAN, possibilite mudanças concretas nas ações de SAN em toda

população.

Para o acompanhamento, o monitoramento e avaliação é fundamental que as

ações previstas no PLAMSAN sejam monitoradas sistematicamente, através do

levantamento dos indicadores que retratam cada etapa da atividade e, dessa

forma, proceder os ajustes que se fizerem necessários, com vistas, a otimizar

recursos humanos e financeiros e, principalmente, os resultados esperados.

O monitoramento deve ter como base a ação, o local, bem como as condições de

funcionamento nas quais os órgãos responsáveis executam suas ações, as quais

deverão ser apresentadas ao CONSEA, nas reuniões de avaliação do PLAMSAN.

Neste processo é possível que se busque primordialmente a eficiência das

estratégias definidas.

Para o acompanhamento do plano a CAISAN deverá viabilizar recursos nos

orçamentos públicos de um modo geral, a participação e integração entre os

setores que realizam ações em SAN, a articulação intersetorial entre as políticas

sociais do município e o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN.

Deverão ser aplicados métodos de avaliação de resultados e de processo, sempre

que possível subsidiados pelas informações obtidas nos procedimentos de

monitoramento, e também nas mudanças sociais que o município possa

apresentar durante o período de execução do plano. Os procedimentos servirão

para que os resultados e o impacto ilustrem o êxito ou não das ações, como

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201

também para que estas sejam revisadas assegurando que todos tenham direito à

alimentação como preconiza a legislação.

Tabela 24. Cronograma de monitoramento e avaliação

Ação 2018 2019 2020 2021

Implementação do Plano X

Acompanhamento das ações X X X X

Monitoramento e avaliação X X X X

Avaliação final X

Elaboração do II PLAMSAN X

A CAISAN deve participar dos momentos de planejamento municipal da política

de SAN, de maneira a subsidiar as ações apresentadas neste Plano Municipal,

como, por exemplo, as necessidades de serviços e investimento no

aprimoramento da política de SAN no município.

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202

FONTE DE PESQUISA

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www.ibge.gov.br/acesso

em: out/2017.

Informações municipais para planejamento institucional. Versão 2.13. Setembro/

2017.

http://www.planejamento.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo

=2091, acesso em 14/11/2017 as 16:51

IPARDES - Caderno Estatístico do Município de Cruzeiro do Oeste –

setembro/2016. www.ipardes.gov.br/acesso em: 12 out. 2017.

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea - Orientações

para a Elaboração dos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional nos Estados

e municípios/2014

Ministério de Desenvolvimento Social

https://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/ri/carrega_pdf.php?rel=extrema_pobreza

Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional2012-2015. Curitiba, Pr.

CAISAN, 2013. 100p.: 30cm

Plano Municipal de Educação de Educação - 2015/2024.

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional/PLANSAN 2012-2015

www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/Plano_Caisan.pd

f. Acesso em: 4 set. 2016.

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional/PLANSAN 2016-2019

- Www4.planalto.gov.br › Página Inicial › Comunicação › Notícias › 2016. Acesso

em: 4 set. 2016.