Preservar Para Não Restaurar
-
Upload
felipe-pedroso -
Category
Documents
-
view
222 -
download
0
description
Transcript of Preservar Para Não Restaurar
-
PRESERVAR PARA NO RESTAURAR
Adriana Godoy da Silveira Sarmento CRB 10/1165* Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio
RESUMO
Apresenta-se um estudo sobre os fatores que contribuem para o desgaste dos materiais informacionais. Atravs dos resultados de uma pesquisa feita com os Tribunais do Trabalho, busca-se iniciar um processo de conscientizao sobre a necessidade de preservao como forma de manuteno dos acervos pblicos para manter ntegras a histria, a cultura e a informao.
PALAVRAS-CHAVE
Preservao ; Restaurao de Materiais; Bibliotecas Jurdicas; Tribunal do Trabalho
1 INTRODUO
Este trabalho constitui-se de uma pesquisa sobre os fatores internos e
externos que contribuem para o desgaste dos materiais bibliogrficos. Tem como
objetivo iniciar um processo de conscientizao sobre a necessidade de preservao
como forma de manuteno dos acervos, que so patrimnio pblico, realizando uma
* Adriana Godoy da Silveira Sarmento, CRB 10/1165, Bacharel em Biblioteconomia pela UFRGS.
Diretora-Substituta do Servio de Documentao do TRT da 4 Regio, [email protected]
-
pesquisa das principais necessidades de informao sobre preservao de materiais que
os Tribunais Regionais apresentam e propor alternativas de mudana.
Quando pensa-se em material bibliogrfico, depara-se com o seguinte
questionamento: O QUE O ACERVO DE UMA BIBLIOTECA? o suporte que
contm as informaes necessrias para divulgao da memria histrica, cientfica e
tcnica de uma comunidade.
Atualmente, o suporte da informao composto por materiais
bibliogrficos e/ou magnticos e estes formam o acervo de um centro de informao.
Em instituies pblicas este acervo tem carter de patrimnio pblico. A preservao
destas obras constitui em uma tarefa cujo objetivo contribuir para o bem comum.
Entretanto, quando as obras tornam-se desgastadas ou at mesmo doentes, existem
diversos fatores como: autoridade, atualidade, idioma, bem como, fatores legais que
dificultam o descarte destes materiais.
Segundo S (2001) o principal segredo est em conservar bem, para no
precisar restaurar. Devemos sempre tomar todos os cuidados para a conservao da
obra, retardando assim seu desgaste pelo tempo.
2 DISTINO ENTRE CONCEITOS
Na rea de manuteno da integridade fsica dos materiais
informacionais, existem trs conceitos pertinentes que, constantemente, so confundidos
pela literatura.
Desta forma, os conceitos de preservao, conservao e restaurao
utilizados para este estudo so os definidos por S (2001, p.3 e 42).
a) PRESERVAO: uma conscincia, mentalidade, poltica
(individual ou coletiva, particular ou institucional) com o
objetivo de proteger e salvaguardar o Patrimnio. Resguardar o
bem cultural, prevenindo possveis malefcios e proporcionando
a este condies adequadas de sade. o controle ambiental,
-
composto por tcnicas preventivas que envolvam o manuseio,
acondicionamento, transporte e exposio;
b) CONSERVAO: o conjunto de intervenes diretas,
realizadas na prpria estrutura fsica do bem cultural, com a
finalidade de tratamento, impedindo, retardando ou inibindo a
ao nefasta ocasionada pela ausncia de uma preservao.
composta por tratamentos curativos, mecnicos e/ou qumicos,
tais como: higienizao ou desinfestao de insetos ou
microorganismos, seguidos ou no de pequenos reparos;
c) RESTAURAO: um tratamento bem mais complexo e
profundo, constitudo de intervenes mecnicas e qumicas,
estruturais e/ou estticas, com a finalidade de revitalizar um bem
cultural, resgatando seus valores histricos e artsticos.
Respeitando-se, ao mximo, a integridade e as caractersticas
histricas, estticas e formais do bem cultural, deve ser feito por
especialistas.
Portanto, fazendo-se um paralelo com a rea da sade, a sade do bem
cultural, pode ser assim definida:
a) Preservao profilaxia, conscientizao
b) Conservao medicamento, curativos
c) Restaurao cirurgia feita por especialistas
3 CONSCIENTIZAO SOBRE PRESERVAO
Quando o tema preservao abordado, diversas correntes de
pensamentos surgem: h os que consideram um tema ultrapassado, visto que,
atualmente, j dispomos de tudo em meio magntico. E h os que consideram um
tema importante para manuteno da histria, da cultura e da informao.
Deve-se salientar, que mesmo os meios magnticos necessitam de
condies ambientais favorveis e cuidados para sua preservao.
-
Dentre os aspectos que tornam a preservao um assunto
administrativamente importante, encontramos a questo do custo X benefcio. O
investimento em laboratrios de restauro, ou terceirizao dos servios de restauro, so
bem superiores ao investimento em condies ambientais favorveis a manuteno dos
materiais.
Para que aes de preservao sejam, efetivamente, tomadas deve haver
uma conscientizao pessoal, do profissional que atua no centro de informao; seguida
de uma conscientizao dos administradores, diretores e usurios do centro.
Preservar um acervo significa preservar no apenas os materiais
existentes no centro de informao, mas tambm, preservar a sade dos profissionais e
usurios que utilizam-se deste acervo.
Cabe ao profissional da informao auxiliar na conscientizao para
preservao.
4 FATORES DE DEGRADAO DOS MATERIAIS
Existem diversos fatores que contribuem para o desgaste dos materiais.
Dentre os estes fatores escolheu-se os descritos por LUCCAS (1995):
4.1 FATORES INTRNSECOS
So fatores internos, relacionados com a composio dos materiais: tipos
de colagem, tipo de fibras, resduos qumicos, partculas metlicas.
4.2 FATORES EXTRNSECOS
-
So fatores externos aos materiais, e podem ser divididos em: agentes
fsicos e agentes biolgicos.
4.2.1 Agentes fsicos: os agentes, por sua vez, se subdividem em:
a) iluminao: a radiao ultravioleta (luz solar e lmpadas
fluorescentes) so prejudiciais ao papel, a celulose oxida. E
as reaes de mudanas na cor e composio dos materiais
continuam mesmo aps removida a causa os danos so
cumulativos. Portanto, no existe iluminao ideal;
b) temperatura: a temperatura ideal para reservas tcnicas
12C. Entretanto, sabe-se que, geralmente, no existe uma
sala apenas para o acervo, portanto, a temperatura ideal para
sala de reserva mais sala de consulta deve ficar entre 18-
22C. As portas e janelas devem permanecer fechadas,
evitando mudanas climticas. As variaes trmicas
causadas por ar condicionados ligados durante o dia e
desligados a noite, so mais prejudiciais ao acervo do que
uma temperatura mais alta, porm, constante;
c) umidade: quando a umidade menor de 40% o papel torna-se
quebradio. Uma sugesto, respeitando-se as dificuldades
com insetos, seria colocar baldes com gua prximo ao
acervo. Quando a umidade maior de 60% existe a
proliferao de fungos. Solues para este problema so: uso
de slica gel, desumidificador, aparelhos de ventilao. O
ndice ideal umidade relativa do ar de 45-55%. Regies
midas: no abrir janelas dias chuvosos; no deixar guarda-
chuva molhado junto ao acervo; evitar plantas aquticas;
evitar infiltraes e goteiras; arejar o ambiente com auxlio de
ventiladores. Regies secas: espalhar recipientes com plantas
aquticas; no abrir as janelas em dias mais secos;
-
d) armazenamento: quanto ao armazenamento deve-se dar
preferncia ao mobilirio de metal para materiais compostos
por papel (livros, folhetos, peridicos, etc.); e mobilirio no
eletromagntico para materiais compostos por meios
eletromagnticos.(cdroms, disquetes, fitas de vdeo, fitas
cassete, etc.). Alguns erros comuns: confinar volumes em
armrios fechados sem ventilao. Utilizar elstico para
guardar volumes danificados. Ter prateleiras sem bibliocanto.
Guardar livros grandes e pesados na vertical, o correto
armazen-los na horizontal, e no mximo 2 volumes. Alguns
cuidados com os meios eletromagnticos: no toque a
superfcie do registro; retorne os itens aos seus invlucros
quando no estiverem em uso; no coloque-os perto a fonte
de poeira; mantenha a rea limpa; limite o nmero de
etiquetas; mantenha os equipamentos limpo.
e) condies construtivas: procure construir bibliotecas afastada
de copas, cozinhas, banheiros - verificar lixos, tapar ralos; as
instalaes hidrulicas no devem ser aparente; usar piso frio;
colocar as estantes a 0,30 cm da parede e 0,80 cm entre cada
uma; ter interruptores independentes; ter o acervo sem luz
solar direta.
f) poluio: a poluio composta por partculas de poeira,
microorganismos, substncias qumicas. Estes se acumulam
nos materiais causando manchas e danos. Procure colocar
filtros no ar condicionado.
g) homem: o homem danifica os materiais atravs de manuseio
incorreto, acondicionamento inadequado. Existem sugestes
simples, porm eficazes, para a preveno desses danos,
como programas de conscientizao e treinamento, como o
uso de cartazes, folders, marcadores de livro, etc.;
h) sinistros: incndio, desastres so imprevisveis, mas pode-se
revisar as instalaes eltricas, hidrulicas e evitar-se
possveis danos.
-
4.2.2 Agentes biolgicos: os agentes biolgicos so:
a) fungos: para o problema de fungos cuidar a umidade, usar
desumidificadores e slica gel.
b) insetos: baratas, traas, piolho de livro, cupins, brocas, etc.
Para o problema de insetos: cuidar lixos, ralos, usar cnfora,
louro, cravo e pimenta preta - afasta baratas e traas.
5 METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho foi uma pesquisa/questionrio
(ANEXO A) aplicado via e-mail e/ou correspondncia aos 24 Tribunais do Trabalho e
ao Tribunal Superior do Trabalho.
No questionrio constaram perguntas sobre: ambiente fsico das
bibliotecas, condies construtivas (iluminao, temperatura, umidade, poluio
atmosfrica, umidade relativa do ar), ao de agentes internos e externos, principais
problemas encontrados no acervo, conhecimento dos profissionais sobre preservao e
restaurao de materiais.
8 APRESENTAO DOS RESULTADOS
De acordo com a tabulao das respostas dos 19 questionrios
retornados, verifica-se que: os maiores problemas encontrados so:
a) fungos: 42% dos Tribunais tm problemas de fungos o que
pode ser explicado pelos seguintes dados: 79% tm banheiros
prximos; 58%, copa prximos, 47%, instalaes hidrulicas
aparentes com rachaduras, vazamentos, infiltraes. Outro fator
que contribui para o excesso de umidade, de forma constante, se
refere a crise energtica, que assola o nosso Pas, uma vez que
-
houve a determinao de se tomar medidas emergenciais de
reduo do consumo de energia eltrica no mbito da
Administrao Pblica Federal, atingindo 78% dos Tribunais,
que tiveram de abrir diariamente as janelas.
b) insetos : 42% dos Tribunais tm problemas de baratas o que
pode ser explicado pelos seguintes dados: 79% tm banheiros
prximos , 58%, copa prximos;
c) danos nas obras: 84% tm problemas de lombada danificada,
68% tm problemas de capa com lombada solta e 63%,
problemas de folhas soltas. Estes problemas podem ser
explicados pela ao do homem, usurios: 95% marcam os
livros, 79%, utilizam clips; 58%, dobram folhas.
7 CONSIDERAES FINAIS
Constata-se que apesar de 63% das bibliotecas terem sido projetadas para
serem bibliotecas ainda existem diversos problemas estruturais que necessitam de
alteraes caras e outros problemas que podem ser amenizados atravs de prticas
simples.
A principal ao preventiva est relacionada forma de como realizada
a limpeza dos ambientes. Deve-se evitar varrer a biblioteca, preferindo o uso de pano
mido; procurar no usar lustra mveis; no usar pano mido nas estantes de metal; os
armrios e gavetas devem ser limpos e depois, cuidadosamente, mantidos secos; limpar
volumes pequenos com aspiradores de p usados em materiais de informtica, com tule
na ponta.
Laboratrios para reparos de livros requerem maquinrio e pessoal
especializados. Portanto, como forma de conservao dos materiais existe a necessidade
de se montar uma maleta de primeiros socorro que contenha cola metilcelulose para ser
usada desde os servios de colagem de bolso at pequenos reparos; luvas, mscaras,
para o profissional se prevenir de possveis danos a sade pessoal: pincis e adesivos
neutros que podero contribuir para um menor impacto nos materiais.
-
Outro fator muito importante o investimento em programas de
conscientizao simples como cartazes, palestras, marcadores de livros, etc.
Como o presente trabalho no buscou ser exaustivo, para maiores
informaes sobre os temas abordados considera-se importante a pesquisa nos seguintes
sites: Projeto Conservao Preventivas em Arquivos e Bibliotecas: www.cpba.net;
Arquivo Nacional: http://www.arquivonacional.gov.br/con_an/preserva.htm
A partir deste trabalho, pretende-se acompanhar os estgios e as tcnicas
de preservao e de conservao de documentos utilizados pelas unidades de
informao da Justia do Trabalho.
ABSTRATCT:
This paper presents a study about the facts that contribute to wear out information materials. Though the results of a search made with the Brazilian Labor Regional Law intend to initiate a process to disseminate ideas about the preservation as a form of maintenance public collection to preserve history, culture and information.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
BRASIL. Arquivo Nacional. Conservao preventiva em Bibliotecas e Arquivos. Manuais diversos. 2001
BRASIL. Superior Tribunal de Justia. Noes sobre conservao de livros e documentos. Braslia: STF, 1997.
THE BRITISH LIBRARY. National Preservation Office. Preservao de documentos: mtodos de salvaguarda. Trad. Zeny Duarte de Miranda. Salvador: EDUFBA, 2000.
KURTZ, Clara Marli Scherer. Curso de preservao de documentos. Santa Maria: UFSM, 2000
LUCCAS, Lucy; SERIPIERRI, Dione. Conservar para no restaurar: uma proposta para preservao de documentos em bibliotecas. Braslia: Thesaurus, 1995.
-
S, Ivan Coelho de. Oficina de Conservao Preventiva de Acervos. Porto Alegre, Museu Militar, CMS, 2001
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO SERVIO DE DOCUMENTAO Av. Praia de Belas, 1100/1004 Porto Alegre - RS Fone/fax: 51 3255-2089
-
ANEXO A - QUESTIONRIO
LEVANTAMENTO SOBRE PRESERVAO DE MATERIAIS NAS BIBLIOTECAS DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO E DOS TRIBUNAIS REGIO NAIS DO TRABALHO PARA APRESENTAO NA 3 REUNIO DOS TCNICOS EM DOCUMENTAO DOS TRIBUNAIS DO TRABALHO.
1 IDENTIFICAO DA UNIDADE DE INFORMAO ______________________________________ 2 INFORMAES SOBRE O AMBIENTE FSICO DA BIBLIOTECA 2.1 ANDAR EM QUE SE LOCALIZA A BIBLIOTECA ____________________andar 2.2 A SALA QUE A BIBLIOTECA OCUPA FOI PROJETADA PARA ESTE FIM? ( ) Sim ( ) No 2.3 EM CASO NEGATIVO QUAL SETOR J FOI LOCALIZADO NA REA DA BIBLIOTECA? _____________________________________________ 3 CONDIES CONSTRUTIVAS 3.1 ASSINALE OS SETORES EXISTENTES, DENTRO, NO MESMO ANDAR, ACIMA OU ABAIXO DA BIBLIOTECA: ( ) copa ( ) cozinha ( ) lanchonetes ( ) restaurantes ( ) poo de elevador ( ) banheiros ( ) instalaes hidrulicas 3.2 A BIBLIOTECA POSSUI : ( ) rachaduras ( ) vazamentos ( ) infiltraes ( ) outros problemas estruturais____________________________ 3.3 TIPO DE PISO ENCONTRADO NA BIBLIOTECA: ( ) piso de madeira ( ) piso de carpete/forrao ( ) piso frio tipo ___________________ ( ) outros_________________________ 3.4 A ILUMINAO NATURAL FEITA POR: ( ) janelas sem persianas, com incidncia solar; ( ) janelas sem persianas, sem incidncia solar; ( ) janelas com persianas, com incidncia solar; ( ) janelas com persianas, sem incidncia solar; ( ) no h janelas na biblioteca, sem iluminao natural solar. 3.5 CASO EXISTAM JANELAS, COM QUE PERIODICIDADE AS JANELAS SO ABERTAS? ( ) diariamente
-
( ) semanalmente ( ) mensalmente ( ) outra________________________________ 3.6 A TEMPERATURA NA BIBLIOTECA SE MANTM CONSTANTE, COM PEQUENAS OSCILAES TRMICAS? ( ) Sim ( ) No 3.7 EXISTE AR CONDICIONADO JUNTO AO ACERVO? ( ) Sim ( ) No 3.8 QUANTO A UMIDADE RELATIVA DO AR CLASSIFIQUE SUA BIBLIOTECA: ( ) mida ( ) seca ( ) normal 3.9 QUANTO A POLUIO ATMOSFRICA, SUA BIBLIOTECA LOCALIZA-SE EM RUA DE TRNSITO INTENSO? ( ) Sim ( ) No 3.10 ASSINALE OS INSTRUMENTOS QUE A BIBLIOTECA POSSUI: ( ) termmetro ( ) higrmetro ( ) outros especificar_____________________ 3.11 A BIBLIOTECA POSSUI AMBIENTES DISTINTOS PARA: ( ) sala de leitura ( ) sala do acervo ( ) sala de processamento tcnico ( ) sala de obras raras ( ) sala de equipamentos ( ) laboratrio de restauro ( ) outros _____________________ 4 PRINCIPAIS AGENTES BIOLGICOS QUE AFETAM O ACERVO DE SUA BIBLIOTECA: ( ) fungos ( ) baratas ( ) traas ( ) piolho do livro ( ) cupins ( ) brocas ( ) outros___________________________________ 5 AO DO HOMEM/ USURIOS 5.1 QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADAS PELA AO DO HOMEM/ USURIOS AO ACERVO? ( ) dobrar folhas das obras ( ) marcar com lpis/ canetas ( ) rasgar/ arrancar folhas ( ) utilizar grampos/clips ( ) apoiar-se nos livros ( ) furtar obras ( ) usar fita adesiva ( ) folhear livros com as mos sujas
-
( ) levar comida para a biblioteca 5.1 DESENVOLVE PROGRAMA DE CONSCIENTIZAO/ TREINAMENTO AOS USURIOS? QUAIS?ESPECIFIQUE. ( ) Sim______________________________ ( ) No 6 INFORMAES DO ACERVO 6.1 QUANTO AO SUPORTE, POSSUI : ( ) cd-rom ( ) disquetes ( ) fita cassete ( ) fita de vdeo ( ) folhetos ( ) fotografias ( ) livros ( ) monografias ( ) peridicos ( ) Outros especificar ___________________ 6.2 QUANTO A FORMA DE ARMAZENAMENTO :
Tipo de material Estante Arquivo Armrio Outros especificar Madeira Metal Madeira Metal Madeira Metal cd-rom disquetes fita cassete fita de vdeo folhetos fotografias livros monografias peridicos Outros especificar _______________
6.3 A BIBLIOTECA POSSUI, NO ACERVO, COLEO DE OBRAS RARAS OU DOCUMENTOS IDENTIFICADOS COMO RAROS ? ( ) Sim ( ) No 6.4 QUE TIPO DE MATERIAL CONSIDERADO OBRA RARA? ( ) documentos histricos do Tribunal ( ) livros de autores consagrados ( ) outros especificar ___________________ 7 QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO ACERVO? ( ) folha quebradia ( ) folha com bordas irregulares ( ) folha rasgada ( ) folha solta ( ) costura frouxa ( ) caderno solto ( ) lombada danificada ( ) capa com lombada solta
-
( ) capa sem lombada 8 J REALIZOU EM ALGUM MOMENTO O DESCARTE DE PUBLICAES? ( ) Sim ( ) No 9 UTILIZA ALGUM INSTRUMENTO LEGAL QUE REGULAMENTE A POLITICA DE DESCARTE ? ( ) Resoluo Administrativa; ( ) Ato; ( ) Portaria; ( ) Regulamento ou Regimento da Biblioteca; ( ) Instrues oriundas da Administrao Federal; ( ) outros (especificar) : __________________________________________________ 10 A UNIDADE DESENVOLVE O SERVIO DE RESTAURAO E CONSERVAO DE PUBLICAES DENTRO DO TRIBUNAL ? ( ) Sim ( ) No 10.1 EM CASO NEGATIVO, O SERVIO TERCEIRIZADO? ( ) Sim ( ) No 10.2 POSSUI MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE RESTAURO ? ( ) Sim ( ) No 10.3 POSSUI CONHECIMENTOS DE RESTAURO? ( ) Sim ( ) No 11 QUAIS OS SUAS PRINCIPAIS NECESSIDADES NESTA REA DE PRESERVAO __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Responsvel pelas respostas: ____________________________
-
ANEXO B TABULAO DOS DADOS E RESULTADOS DO QUESTIONRIO
TOTAL DE QUESTIONRIO APLICADOS = 25 TOTAL DE QUESTIONRIOS REPONDIDOS = 19 3 CONDIES CONSTRUTIVAS 3.1 SETORES EXISTENTES, DENTRO, NO MESMO ANDAR, ACIMA OU ABAIXO DA BIBLIOTECA:
SETORES QUANTIDADE DE TRTS
%
COPA 11 58
COZINHA 5 26 LANCHONETES 2 10,5 RESTAURANTES 2 10,5 POO DE ELEVADOR 6 31,5 BANHEIROS 15 79 INSTATLAES HIDRALICAS
9 47
3.2 A BIBLIOTECA POSSUI : PROBLEMA QUANTIDADE DE
TRTS Rachaduras 3 Vazamentos 4 Infiltraes 5 outros problemas estruturais 1
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
%
COPA
COZINHA
LANCHONETES
RESTAURANTES
POO DEELEVADORBANHEIROS
INSTATLAESHIDRALICAS
-
3.4 A ILUMINAO NATURAL FEITA POR:
TIPO DE ILUMINAO QUANTIDADE DE TRTS janelas com persianas, com incidncia solar; 10
janelas sem persianas, sem incidncia solar; 4 janelas com persianas, sem incidncia solar; 4 no h janelas na biblioteca, sem iluminao natural solar.
1
3.5 CASO EXISTAM JANELAS, COM QUE PERIODICIDADE AS JANELAS SO ABERTAS? PERIODICIDADE QUANTIDADE DE
TRTS diariamente 14 outra 4
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
% de TRTS
Rachaduras
Vazamentos
Infiltraes
outros problemasestruturais
ILUMINAO
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0janelas com persianas,com incidncia solar;
janelas sem persianas,sem incidncia solar;
janelas com persianas,sem incidncia solar;
no h janelas nabiblioteca, semiluminao natural solar.
-
3.6 A TEMPERATURA NA BIBLIOTECA SE MANTM CONSTANTE, COM PEQUENAS OSCILAES TRMICAS?
RESPOSTA QUANTIDADE DE TRTS
%
SIM 11 58 NO 8 42
3.7 EXISTE AR CONDICIONADO JUNTO AO ACERVO?
RESPOSTA QUANTIDADE DE TRTS
%
SIM 17 89 NO 2 11
T e m p e ra tu ra c o n s ta n te
5 8%
4 2%S IM
N O
Ab re jane las
78%
22%
diariam ente
outra
A r c o n d ic io n a d o
8 9 %
1 1 %
S IM
N O
-
3.8 QUANTO A UMIDADE RELATIVA DO AR CLASSIFIQUE SUA BIBLIOTECA:
RESPOSTA QUANTIDADE DE TRTS
%
MIDA 2 10,5 SECA 5 26 NORMAL 12 63,5
3.9 QUANTO A POLUIO ATMOSFRICA, SUA BIBLIOTECA LOCALIZA-SE EM RUA DE TRNSITO INTENSO?
RESPOSTA QUANTIDADE DE TRTS
%
SIM 15 79 NO 4 21
4 PRINCIPAIS AGENTES BIOLGICOS QUE AFETAM O ACERVO DE SUA BIBLIOTECA:
AGENTE BIOLGICO % QUANTIDADE DE TRTS
fungos 42 8 Baratas 32 6 Traas 16 3 Piolho do livro 16,5 2 Cupins 5,3 1 Brocas 0 0
Grau de umidade
11%
26%
63%
MIDA
SECA
NORMAL
Poluio atmosfrica
79%
21%
SIM
NO
-
oxidao 5,3 1
5 AO DO HOMEM/ USURIOS 5.1 QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADAS PELA AO DO HOMEM/ USURIOS AO ACERVO?
PROBLEMAS % QUANTIDADE DE TRTS
usar fita adesiva 5,3 1 levar comida para a biblioteca 5,3 1 rasgar/ arrancar folhas 16 3 apoiar-se nos livros 16 3 folhear livros com as mos sujas 16 3 furtar obras 21 4 dobrar folhas das obras 58 11 utilizar grampos/clips 79 15 marcar com lpis/ canetas 95 18
4232
1616,55,3
05,3
0
20
40
60
%
Agentes biolgicos
fungos
Baratas
Traas
Piolho do livro
Cupins
Brocas
oxidao
5,35,316 16 16 21
58
7995
0
20
40
60
80
100
%
Ao do homemusar fita adesiva
levar comida para a biblioteca
rasgar/ arrancar folhas
apoiar-se nos livros
folhear livros com as mossujas
furtar obras
dobrar folhas das obras
utilizar grampos/clips
-
PROBLEMAS % QUANTIDADE DE
TRTS capa sem lombada 10,5 2 folha com bordas irregulares 16 3 folha rasgada 26 5 caderno solto 32 6 folha quebradia 37 7 costura frouxa 53 10 folha solta 63 12 capa com lombada solta 68 13 Lombada danificada 84 16
1 0 ,5162 63 2
3 753
6 36 884
0
5 0
1 0 0
%
P ro b lem as c ap a s em lo m b a dafo lh a c om bo rda s irreg u la re s
fo lh a ra s g ad a
c ad ern o s o lto
fo lh a qu eb rad i a
c os tu ra frou xa
fo lh a s o lta
c ap a c om lo m b a da s o lta
Lo m b ad a da n ific a da