Preservar Para Não Restaurar

20
PRESERVAR PARA NÃO RESTAURAR Adriana Godoy da Silveira Sarmento CRB 10/1165 * Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região RESUMO Apresenta-se um estudo sobre os fatores que contribuem para o desgaste dos materiais informacionais. Através dos resultados de uma pesquisa feita com os Tribunais do Trabalho, busca- se iniciar um processo de conscientização sobre a necessidade de preservação como forma de manutenção dos acervos públicos para manter íntegras a história, a cultura e a informação. PALAVRAS-CHAVE Preservação ; Restauração de Materiais; Bibliotecas Jurídicas; Tribunal do Trabalho 1 INTRODUÇÃO Este trabalho constitui-se de uma pesquisa sobre os fatores internos e externos que contribuem para o desgaste dos materiais bibliográficos. Tem como objetivo iniciar um processo de conscientização sobre a necessidade de preservação como forma de manutenção dos acervos, que são patrimônio público, realizando uma * Adriana Godoy da Silveira Sarmento, CRB 10/1165, Bacharel em Biblioteconomia pela UFRGS. Diretora-Substituta do Serviço de Documentação do TRT da 4ª Região, [email protected]

description

Artigo acadêmico

Transcript of Preservar Para Não Restaurar

  • PRESERVAR PARA NO RESTAURAR

    Adriana Godoy da Silveira Sarmento CRB 10/1165* Tribunal Regional do Trabalho da 4 Regio

    RESUMO

    Apresenta-se um estudo sobre os fatores que contribuem para o desgaste dos materiais informacionais. Atravs dos resultados de uma pesquisa feita com os Tribunais do Trabalho, busca-se iniciar um processo de conscientizao sobre a necessidade de preservao como forma de manuteno dos acervos pblicos para manter ntegras a histria, a cultura e a informao.

    PALAVRAS-CHAVE

    Preservao ; Restaurao de Materiais; Bibliotecas Jurdicas; Tribunal do Trabalho

    1 INTRODUO

    Este trabalho constitui-se de uma pesquisa sobre os fatores internos e

    externos que contribuem para o desgaste dos materiais bibliogrficos. Tem como

    objetivo iniciar um processo de conscientizao sobre a necessidade de preservao

    como forma de manuteno dos acervos, que so patrimnio pblico, realizando uma

    * Adriana Godoy da Silveira Sarmento, CRB 10/1165, Bacharel em Biblioteconomia pela UFRGS.

    Diretora-Substituta do Servio de Documentao do TRT da 4 Regio, [email protected]

  • pesquisa das principais necessidades de informao sobre preservao de materiais que

    os Tribunais Regionais apresentam e propor alternativas de mudana.

    Quando pensa-se em material bibliogrfico, depara-se com o seguinte

    questionamento: O QUE O ACERVO DE UMA BIBLIOTECA? o suporte que

    contm as informaes necessrias para divulgao da memria histrica, cientfica e

    tcnica de uma comunidade.

    Atualmente, o suporte da informao composto por materiais

    bibliogrficos e/ou magnticos e estes formam o acervo de um centro de informao.

    Em instituies pblicas este acervo tem carter de patrimnio pblico. A preservao

    destas obras constitui em uma tarefa cujo objetivo contribuir para o bem comum.

    Entretanto, quando as obras tornam-se desgastadas ou at mesmo doentes, existem

    diversos fatores como: autoridade, atualidade, idioma, bem como, fatores legais que

    dificultam o descarte destes materiais.

    Segundo S (2001) o principal segredo est em conservar bem, para no

    precisar restaurar. Devemos sempre tomar todos os cuidados para a conservao da

    obra, retardando assim seu desgaste pelo tempo.

    2 DISTINO ENTRE CONCEITOS

    Na rea de manuteno da integridade fsica dos materiais

    informacionais, existem trs conceitos pertinentes que, constantemente, so confundidos

    pela literatura.

    Desta forma, os conceitos de preservao, conservao e restaurao

    utilizados para este estudo so os definidos por S (2001, p.3 e 42).

    a) PRESERVAO: uma conscincia, mentalidade, poltica

    (individual ou coletiva, particular ou institucional) com o

    objetivo de proteger e salvaguardar o Patrimnio. Resguardar o

    bem cultural, prevenindo possveis malefcios e proporcionando

    a este condies adequadas de sade. o controle ambiental,

  • composto por tcnicas preventivas que envolvam o manuseio,

    acondicionamento, transporte e exposio;

    b) CONSERVAO: o conjunto de intervenes diretas,

    realizadas na prpria estrutura fsica do bem cultural, com a

    finalidade de tratamento, impedindo, retardando ou inibindo a

    ao nefasta ocasionada pela ausncia de uma preservao.

    composta por tratamentos curativos, mecnicos e/ou qumicos,

    tais como: higienizao ou desinfestao de insetos ou

    microorganismos, seguidos ou no de pequenos reparos;

    c) RESTAURAO: um tratamento bem mais complexo e

    profundo, constitudo de intervenes mecnicas e qumicas,

    estruturais e/ou estticas, com a finalidade de revitalizar um bem

    cultural, resgatando seus valores histricos e artsticos.

    Respeitando-se, ao mximo, a integridade e as caractersticas

    histricas, estticas e formais do bem cultural, deve ser feito por

    especialistas.

    Portanto, fazendo-se um paralelo com a rea da sade, a sade do bem

    cultural, pode ser assim definida:

    a) Preservao profilaxia, conscientizao

    b) Conservao medicamento, curativos

    c) Restaurao cirurgia feita por especialistas

    3 CONSCIENTIZAO SOBRE PRESERVAO

    Quando o tema preservao abordado, diversas correntes de

    pensamentos surgem: h os que consideram um tema ultrapassado, visto que,

    atualmente, j dispomos de tudo em meio magntico. E h os que consideram um

    tema importante para manuteno da histria, da cultura e da informao.

    Deve-se salientar, que mesmo os meios magnticos necessitam de

    condies ambientais favorveis e cuidados para sua preservao.

  • Dentre os aspectos que tornam a preservao um assunto

    administrativamente importante, encontramos a questo do custo X benefcio. O

    investimento em laboratrios de restauro, ou terceirizao dos servios de restauro, so

    bem superiores ao investimento em condies ambientais favorveis a manuteno dos

    materiais.

    Para que aes de preservao sejam, efetivamente, tomadas deve haver

    uma conscientizao pessoal, do profissional que atua no centro de informao; seguida

    de uma conscientizao dos administradores, diretores e usurios do centro.

    Preservar um acervo significa preservar no apenas os materiais

    existentes no centro de informao, mas tambm, preservar a sade dos profissionais e

    usurios que utilizam-se deste acervo.

    Cabe ao profissional da informao auxiliar na conscientizao para

    preservao.

    4 FATORES DE DEGRADAO DOS MATERIAIS

    Existem diversos fatores que contribuem para o desgaste dos materiais.

    Dentre os estes fatores escolheu-se os descritos por LUCCAS (1995):

    4.1 FATORES INTRNSECOS

    So fatores internos, relacionados com a composio dos materiais: tipos

    de colagem, tipo de fibras, resduos qumicos, partculas metlicas.

    4.2 FATORES EXTRNSECOS

  • So fatores externos aos materiais, e podem ser divididos em: agentes

    fsicos e agentes biolgicos.

    4.2.1 Agentes fsicos: os agentes, por sua vez, se subdividem em:

    a) iluminao: a radiao ultravioleta (luz solar e lmpadas

    fluorescentes) so prejudiciais ao papel, a celulose oxida. E

    as reaes de mudanas na cor e composio dos materiais

    continuam mesmo aps removida a causa os danos so

    cumulativos. Portanto, no existe iluminao ideal;

    b) temperatura: a temperatura ideal para reservas tcnicas

    12C. Entretanto, sabe-se que, geralmente, no existe uma

    sala apenas para o acervo, portanto, a temperatura ideal para

    sala de reserva mais sala de consulta deve ficar entre 18-

    22C. As portas e janelas devem permanecer fechadas,

    evitando mudanas climticas. As variaes trmicas

    causadas por ar condicionados ligados durante o dia e

    desligados a noite, so mais prejudiciais ao acervo do que

    uma temperatura mais alta, porm, constante;

    c) umidade: quando a umidade menor de 40% o papel torna-se

    quebradio. Uma sugesto, respeitando-se as dificuldades

    com insetos, seria colocar baldes com gua prximo ao

    acervo. Quando a umidade maior de 60% existe a

    proliferao de fungos. Solues para este problema so: uso

    de slica gel, desumidificador, aparelhos de ventilao. O

    ndice ideal umidade relativa do ar de 45-55%. Regies

    midas: no abrir janelas dias chuvosos; no deixar guarda-

    chuva molhado junto ao acervo; evitar plantas aquticas;

    evitar infiltraes e goteiras; arejar o ambiente com auxlio de

    ventiladores. Regies secas: espalhar recipientes com plantas

    aquticas; no abrir as janelas em dias mais secos;

  • d) armazenamento: quanto ao armazenamento deve-se dar

    preferncia ao mobilirio de metal para materiais compostos

    por papel (livros, folhetos, peridicos, etc.); e mobilirio no

    eletromagntico para materiais compostos por meios

    eletromagnticos.(cdroms, disquetes, fitas de vdeo, fitas

    cassete, etc.). Alguns erros comuns: confinar volumes em

    armrios fechados sem ventilao. Utilizar elstico para

    guardar volumes danificados. Ter prateleiras sem bibliocanto.

    Guardar livros grandes e pesados na vertical, o correto

    armazen-los na horizontal, e no mximo 2 volumes. Alguns

    cuidados com os meios eletromagnticos: no toque a

    superfcie do registro; retorne os itens aos seus invlucros

    quando no estiverem em uso; no coloque-os perto a fonte

    de poeira; mantenha a rea limpa; limite o nmero de

    etiquetas; mantenha os equipamentos limpo.

    e) condies construtivas: procure construir bibliotecas afastada

    de copas, cozinhas, banheiros - verificar lixos, tapar ralos; as

    instalaes hidrulicas no devem ser aparente; usar piso frio;

    colocar as estantes a 0,30 cm da parede e 0,80 cm entre cada

    uma; ter interruptores independentes; ter o acervo sem luz

    solar direta.

    f) poluio: a poluio composta por partculas de poeira,

    microorganismos, substncias qumicas. Estes se acumulam

    nos materiais causando manchas e danos. Procure colocar

    filtros no ar condicionado.

    g) homem: o homem danifica os materiais atravs de manuseio

    incorreto, acondicionamento inadequado. Existem sugestes

    simples, porm eficazes, para a preveno desses danos,

    como programas de conscientizao e treinamento, como o

    uso de cartazes, folders, marcadores de livro, etc.;

    h) sinistros: incndio, desastres so imprevisveis, mas pode-se

    revisar as instalaes eltricas, hidrulicas e evitar-se

    possveis danos.

  • 4.2.2 Agentes biolgicos: os agentes biolgicos so:

    a) fungos: para o problema de fungos cuidar a umidade, usar

    desumidificadores e slica gel.

    b) insetos: baratas, traas, piolho de livro, cupins, brocas, etc.

    Para o problema de insetos: cuidar lixos, ralos, usar cnfora,

    louro, cravo e pimenta preta - afasta baratas e traas.

    5 METODOLOGIA

    A metodologia utilizada neste trabalho foi uma pesquisa/questionrio

    (ANEXO A) aplicado via e-mail e/ou correspondncia aos 24 Tribunais do Trabalho e

    ao Tribunal Superior do Trabalho.

    No questionrio constaram perguntas sobre: ambiente fsico das

    bibliotecas, condies construtivas (iluminao, temperatura, umidade, poluio

    atmosfrica, umidade relativa do ar), ao de agentes internos e externos, principais

    problemas encontrados no acervo, conhecimento dos profissionais sobre preservao e

    restaurao de materiais.

    8 APRESENTAO DOS RESULTADOS

    De acordo com a tabulao das respostas dos 19 questionrios

    retornados, verifica-se que: os maiores problemas encontrados so:

    a) fungos: 42% dos Tribunais tm problemas de fungos o que

    pode ser explicado pelos seguintes dados: 79% tm banheiros

    prximos; 58%, copa prximos, 47%, instalaes hidrulicas

    aparentes com rachaduras, vazamentos, infiltraes. Outro fator

    que contribui para o excesso de umidade, de forma constante, se

    refere a crise energtica, que assola o nosso Pas, uma vez que

  • houve a determinao de se tomar medidas emergenciais de

    reduo do consumo de energia eltrica no mbito da

    Administrao Pblica Federal, atingindo 78% dos Tribunais,

    que tiveram de abrir diariamente as janelas.

    b) insetos : 42% dos Tribunais tm problemas de baratas o que

    pode ser explicado pelos seguintes dados: 79% tm banheiros

    prximos , 58%, copa prximos;

    c) danos nas obras: 84% tm problemas de lombada danificada,

    68% tm problemas de capa com lombada solta e 63%,

    problemas de folhas soltas. Estes problemas podem ser

    explicados pela ao do homem, usurios: 95% marcam os

    livros, 79%, utilizam clips; 58%, dobram folhas.

    7 CONSIDERAES FINAIS

    Constata-se que apesar de 63% das bibliotecas terem sido projetadas para

    serem bibliotecas ainda existem diversos problemas estruturais que necessitam de

    alteraes caras e outros problemas que podem ser amenizados atravs de prticas

    simples.

    A principal ao preventiva est relacionada forma de como realizada

    a limpeza dos ambientes. Deve-se evitar varrer a biblioteca, preferindo o uso de pano

    mido; procurar no usar lustra mveis; no usar pano mido nas estantes de metal; os

    armrios e gavetas devem ser limpos e depois, cuidadosamente, mantidos secos; limpar

    volumes pequenos com aspiradores de p usados em materiais de informtica, com tule

    na ponta.

    Laboratrios para reparos de livros requerem maquinrio e pessoal

    especializados. Portanto, como forma de conservao dos materiais existe a necessidade

    de se montar uma maleta de primeiros socorro que contenha cola metilcelulose para ser

    usada desde os servios de colagem de bolso at pequenos reparos; luvas, mscaras,

    para o profissional se prevenir de possveis danos a sade pessoal: pincis e adesivos

    neutros que podero contribuir para um menor impacto nos materiais.

  • Outro fator muito importante o investimento em programas de

    conscientizao simples como cartazes, palestras, marcadores de livros, etc.

    Como o presente trabalho no buscou ser exaustivo, para maiores

    informaes sobre os temas abordados considera-se importante a pesquisa nos seguintes

    sites: Projeto Conservao Preventivas em Arquivos e Bibliotecas: www.cpba.net;

    Arquivo Nacional: http://www.arquivonacional.gov.br/con_an/preserva.htm

    A partir deste trabalho, pretende-se acompanhar os estgios e as tcnicas

    de preservao e de conservao de documentos utilizados pelas unidades de

    informao da Justia do Trabalho.

    ABSTRATCT:

    This paper presents a study about the facts that contribute to wear out information materials. Though the results of a search made with the Brazilian Labor Regional Law intend to initiate a process to disseminate ideas about the preservation as a form of maintenance public collection to preserve history, culture and information.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BRASIL. Arquivo Nacional. Conservao preventiva em Bibliotecas e Arquivos. Manuais diversos. 2001

    BRASIL. Superior Tribunal de Justia. Noes sobre conservao de livros e documentos. Braslia: STF, 1997.

    THE BRITISH LIBRARY. National Preservation Office. Preservao de documentos: mtodos de salvaguarda. Trad. Zeny Duarte de Miranda. Salvador: EDUFBA, 2000.

    KURTZ, Clara Marli Scherer. Curso de preservao de documentos. Santa Maria: UFSM, 2000

    LUCCAS, Lucy; SERIPIERRI, Dione. Conservar para no restaurar: uma proposta para preservao de documentos em bibliotecas. Braslia: Thesaurus, 1995.

  • S, Ivan Coelho de. Oficina de Conservao Preventiva de Acervos. Porto Alegre, Museu Militar, CMS, 2001

    TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4 REGIO SERVIO DE DOCUMENTAO Av. Praia de Belas, 1100/1004 Porto Alegre - RS Fone/fax: 51 3255-2089

    [email protected]

  • ANEXO A - QUESTIONRIO

    LEVANTAMENTO SOBRE PRESERVAO DE MATERIAIS NAS BIBLIOTECAS DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO E DOS TRIBUNAIS REGIO NAIS DO TRABALHO PARA APRESENTAO NA 3 REUNIO DOS TCNICOS EM DOCUMENTAO DOS TRIBUNAIS DO TRABALHO.

    1 IDENTIFICAO DA UNIDADE DE INFORMAO ______________________________________ 2 INFORMAES SOBRE O AMBIENTE FSICO DA BIBLIOTECA 2.1 ANDAR EM QUE SE LOCALIZA A BIBLIOTECA ____________________andar 2.2 A SALA QUE A BIBLIOTECA OCUPA FOI PROJETADA PARA ESTE FIM? ( ) Sim ( ) No 2.3 EM CASO NEGATIVO QUAL SETOR J FOI LOCALIZADO NA REA DA BIBLIOTECA? _____________________________________________ 3 CONDIES CONSTRUTIVAS 3.1 ASSINALE OS SETORES EXISTENTES, DENTRO, NO MESMO ANDAR, ACIMA OU ABAIXO DA BIBLIOTECA: ( ) copa ( ) cozinha ( ) lanchonetes ( ) restaurantes ( ) poo de elevador ( ) banheiros ( ) instalaes hidrulicas 3.2 A BIBLIOTECA POSSUI : ( ) rachaduras ( ) vazamentos ( ) infiltraes ( ) outros problemas estruturais____________________________ 3.3 TIPO DE PISO ENCONTRADO NA BIBLIOTECA: ( ) piso de madeira ( ) piso de carpete/forrao ( ) piso frio tipo ___________________ ( ) outros_________________________ 3.4 A ILUMINAO NATURAL FEITA POR: ( ) janelas sem persianas, com incidncia solar; ( ) janelas sem persianas, sem incidncia solar; ( ) janelas com persianas, com incidncia solar; ( ) janelas com persianas, sem incidncia solar; ( ) no h janelas na biblioteca, sem iluminao natural solar. 3.5 CASO EXISTAM JANELAS, COM QUE PERIODICIDADE AS JANELAS SO ABERTAS? ( ) diariamente

  • ( ) semanalmente ( ) mensalmente ( ) outra________________________________ 3.6 A TEMPERATURA NA BIBLIOTECA SE MANTM CONSTANTE, COM PEQUENAS OSCILAES TRMICAS? ( ) Sim ( ) No 3.7 EXISTE AR CONDICIONADO JUNTO AO ACERVO? ( ) Sim ( ) No 3.8 QUANTO A UMIDADE RELATIVA DO AR CLASSIFIQUE SUA BIBLIOTECA: ( ) mida ( ) seca ( ) normal 3.9 QUANTO A POLUIO ATMOSFRICA, SUA BIBLIOTECA LOCALIZA-SE EM RUA DE TRNSITO INTENSO? ( ) Sim ( ) No 3.10 ASSINALE OS INSTRUMENTOS QUE A BIBLIOTECA POSSUI: ( ) termmetro ( ) higrmetro ( ) outros especificar_____________________ 3.11 A BIBLIOTECA POSSUI AMBIENTES DISTINTOS PARA: ( ) sala de leitura ( ) sala do acervo ( ) sala de processamento tcnico ( ) sala de obras raras ( ) sala de equipamentos ( ) laboratrio de restauro ( ) outros _____________________ 4 PRINCIPAIS AGENTES BIOLGICOS QUE AFETAM O ACERVO DE SUA BIBLIOTECA: ( ) fungos ( ) baratas ( ) traas ( ) piolho do livro ( ) cupins ( ) brocas ( ) outros___________________________________ 5 AO DO HOMEM/ USURIOS 5.1 QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADAS PELA AO DO HOMEM/ USURIOS AO ACERVO? ( ) dobrar folhas das obras ( ) marcar com lpis/ canetas ( ) rasgar/ arrancar folhas ( ) utilizar grampos/clips ( ) apoiar-se nos livros ( ) furtar obras ( ) usar fita adesiva ( ) folhear livros com as mos sujas

  • ( ) levar comida para a biblioteca 5.1 DESENVOLVE PROGRAMA DE CONSCIENTIZAO/ TREINAMENTO AOS USURIOS? QUAIS?ESPECIFIQUE. ( ) Sim______________________________ ( ) No 6 INFORMAES DO ACERVO 6.1 QUANTO AO SUPORTE, POSSUI : ( ) cd-rom ( ) disquetes ( ) fita cassete ( ) fita de vdeo ( ) folhetos ( ) fotografias ( ) livros ( ) monografias ( ) peridicos ( ) Outros especificar ___________________ 6.2 QUANTO A FORMA DE ARMAZENAMENTO :

    Tipo de material Estante Arquivo Armrio Outros especificar Madeira Metal Madeira Metal Madeira Metal cd-rom disquetes fita cassete fita de vdeo folhetos fotografias livros monografias peridicos Outros especificar _______________

    6.3 A BIBLIOTECA POSSUI, NO ACERVO, COLEO DE OBRAS RARAS OU DOCUMENTOS IDENTIFICADOS COMO RAROS ? ( ) Sim ( ) No 6.4 QUE TIPO DE MATERIAL CONSIDERADO OBRA RARA? ( ) documentos histricos do Tribunal ( ) livros de autores consagrados ( ) outros especificar ___________________ 7 QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO ACERVO? ( ) folha quebradia ( ) folha com bordas irregulares ( ) folha rasgada ( ) folha solta ( ) costura frouxa ( ) caderno solto ( ) lombada danificada ( ) capa com lombada solta

  • ( ) capa sem lombada 8 J REALIZOU EM ALGUM MOMENTO O DESCARTE DE PUBLICAES? ( ) Sim ( ) No 9 UTILIZA ALGUM INSTRUMENTO LEGAL QUE REGULAMENTE A POLITICA DE DESCARTE ? ( ) Resoluo Administrativa; ( ) Ato; ( ) Portaria; ( ) Regulamento ou Regimento da Biblioteca; ( ) Instrues oriundas da Administrao Federal; ( ) outros (especificar) : __________________________________________________ 10 A UNIDADE DESENVOLVE O SERVIO DE RESTAURAO E CONSERVAO DE PUBLICAES DENTRO DO TRIBUNAL ? ( ) Sim ( ) No 10.1 EM CASO NEGATIVO, O SERVIO TERCEIRIZADO? ( ) Sim ( ) No 10.2 POSSUI MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE RESTAURO ? ( ) Sim ( ) No 10.3 POSSUI CONHECIMENTOS DE RESTAURO? ( ) Sim ( ) No 11 QUAIS OS SUAS PRINCIPAIS NECESSIDADES NESTA REA DE PRESERVAO __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Responsvel pelas respostas: ____________________________

  • ANEXO B TABULAO DOS DADOS E RESULTADOS DO QUESTIONRIO

    TOTAL DE QUESTIONRIO APLICADOS = 25 TOTAL DE QUESTIONRIOS REPONDIDOS = 19 3 CONDIES CONSTRUTIVAS 3.1 SETORES EXISTENTES, DENTRO, NO MESMO ANDAR, ACIMA OU ABAIXO DA BIBLIOTECA:

    SETORES QUANTIDADE DE TRTS

    %

    COPA 11 58

    COZINHA 5 26 LANCHONETES 2 10,5 RESTAURANTES 2 10,5 POO DE ELEVADOR 6 31,5 BANHEIROS 15 79 INSTATLAES HIDRALICAS

    9 47

    3.2 A BIBLIOTECA POSSUI : PROBLEMA QUANTIDADE DE

    TRTS Rachaduras 3 Vazamentos 4 Infiltraes 5 outros problemas estruturais 1

    0,0

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    %

    COPA

    COZINHA

    LANCHONETES

    RESTAURANTES

    POO DEELEVADORBANHEIROS

    INSTATLAESHIDRALICAS

  • 3.4 A ILUMINAO NATURAL FEITA POR:

    TIPO DE ILUMINAO QUANTIDADE DE TRTS janelas com persianas, com incidncia solar; 10

    janelas sem persianas, sem incidncia solar; 4 janelas com persianas, sem incidncia solar; 4 no h janelas na biblioteca, sem iluminao natural solar.

    1

    3.5 CASO EXISTAM JANELAS, COM QUE PERIODICIDADE AS JANELAS SO ABERTAS? PERIODICIDADE QUANTIDADE DE

    TRTS diariamente 14 outra 4

    0,0

    5,0

    10,0

    15,0

    20,0

    25,0

    30,0

    % de TRTS

    Rachaduras

    Vazamentos

    Infiltraes

    outros problemasestruturais

    ILUMINAO

    0,0

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0janelas com persianas,com incidncia solar;

    janelas sem persianas,sem incidncia solar;

    janelas com persianas,sem incidncia solar;

    no h janelas nabiblioteca, semiluminao natural solar.

  • 3.6 A TEMPERATURA NA BIBLIOTECA SE MANTM CONSTANTE, COM PEQUENAS OSCILAES TRMICAS?

    RESPOSTA QUANTIDADE DE TRTS

    %

    SIM 11 58 NO 8 42

    3.7 EXISTE AR CONDICIONADO JUNTO AO ACERVO?

    RESPOSTA QUANTIDADE DE TRTS

    %

    SIM 17 89 NO 2 11

    T e m p e ra tu ra c o n s ta n te

    5 8%

    4 2%S IM

    N O

    Ab re jane las

    78%

    22%

    diariam ente

    outra

    A r c o n d ic io n a d o

    8 9 %

    1 1 %

    S IM

    N O

  • 3.8 QUANTO A UMIDADE RELATIVA DO AR CLASSIFIQUE SUA BIBLIOTECA:

    RESPOSTA QUANTIDADE DE TRTS

    %

    MIDA 2 10,5 SECA 5 26 NORMAL 12 63,5

    3.9 QUANTO A POLUIO ATMOSFRICA, SUA BIBLIOTECA LOCALIZA-SE EM RUA DE TRNSITO INTENSO?

    RESPOSTA QUANTIDADE DE TRTS

    %

    SIM 15 79 NO 4 21

    4 PRINCIPAIS AGENTES BIOLGICOS QUE AFETAM O ACERVO DE SUA BIBLIOTECA:

    AGENTE BIOLGICO % QUANTIDADE DE TRTS

    fungos 42 8 Baratas 32 6 Traas 16 3 Piolho do livro 16,5 2 Cupins 5,3 1 Brocas 0 0

    Grau de umidade

    11%

    26%

    63%

    MIDA

    SECA

    NORMAL

    Poluio atmosfrica

    79%

    21%

    SIM

    NO

  • oxidao 5,3 1

    5 AO DO HOMEM/ USURIOS 5.1 QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADAS PELA AO DO HOMEM/ USURIOS AO ACERVO?

    PROBLEMAS % QUANTIDADE DE TRTS

    usar fita adesiva 5,3 1 levar comida para a biblioteca 5,3 1 rasgar/ arrancar folhas 16 3 apoiar-se nos livros 16 3 folhear livros com as mos sujas 16 3 furtar obras 21 4 dobrar folhas das obras 58 11 utilizar grampos/clips 79 15 marcar com lpis/ canetas 95 18

    4232

    1616,55,3

    05,3

    0

    20

    40

    60

    %

    Agentes biolgicos

    fungos

    Baratas

    Traas

    Piolho do livro

    Cupins

    Brocas

    oxidao

    5,35,316 16 16 21

    58

    7995

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    %

    Ao do homemusar fita adesiva

    levar comida para a biblioteca

    rasgar/ arrancar folhas

    apoiar-se nos livros

    folhear livros com as mossujas

    furtar obras

    dobrar folhas das obras

    utilizar grampos/clips

  • PROBLEMAS % QUANTIDADE DE

    TRTS capa sem lombada 10,5 2 folha com bordas irregulares 16 3 folha rasgada 26 5 caderno solto 32 6 folha quebradia 37 7 costura frouxa 53 10 folha solta 63 12 capa com lombada solta 68 13 Lombada danificada 84 16

    1 0 ,5162 63 2

    3 753

    6 36 884

    0

    5 0

    1 0 0

    %

    P ro b lem as c ap a s em lo m b a dafo lh a c om bo rda s irreg u la re s

    fo lh a ra s g ad a

    c ad ern o s o lto

    fo lh a qu eb rad i a

    c os tu ra frou xa

    fo lh a s o lta

    c ap a c om lo m b a da s o lta

    Lo m b ad a da n ific a da