Prestação de Contas ANEEL 1997 – 2004

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Prestação de Contas ANEEL 1997 – 2004 9 de novembro de 2004 Brasília – DF José Mário Miranda Abdo Diretor-Geral Senado Federal Audiência Pública

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Senado Federal Audiência Pública. Prestação de Contas ANEEL 1997 – 2004. 9 de novembro de 2004 Brasília – DF. José Mário Miranda Abdo Diretor-Geral. O Congresso Nacional é o espaço democrático para que a sociedade exerça o controle sobre as Agências Reguladoras. - PowerPoint PPT Presentation

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Prestação de Contas ANEEL 1997 – 2004

9 de novembro de 2004

Brasília – DF

José Mário Miranda AbdoDiretor-Geral

Senado Federal Audiência Pública

Page 2: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

O Congresso Nacional é o espaço democrático para que a sociedade exerça

o controle sobre as Agências Reguladoras.

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SumárioPrestação de Contas – ANEEL (1997–2004)

I. Papéis institucionais e caracterização do SEB

II. Competências, caracterização e atuação da ANEEL

III. Ações e resultados IV. Benefícios da regulaçãoV. Consolidação da Gestão (1997/2004) e

Transição da Gestão (2004/2005)VI. Dificuldades e desafios

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Papéis Institucionais no Setor Elétrico Políticas e diretrizes:

• Congresso Nacional• Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) –

assessoramento para aprovação pelo Presidente da República

• Comitê de Políticas de Infra-Estrutura do Conselho de Governo

Planejamento e garantia do equilíbrio entre oferta e demanda:• Ministério de Minas e Energia – MME

Realização da estudos e pesquisas setoriais:• Empresa de Pesquisa Energética – EPE

Órgão Regulador e Delegado do Poder Concedente:• Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

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Papéis Institucionais no Setor Elétrico

Supervisão, controle e operação dos sistemas:• Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS

Acompanhamento e avaliação da continuidade e segurança do suprimento:

• Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE Contabilização e liquidação:

• Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE

Execução e prestação dos serviços e usuários:• Agentes G, T, D e C

Foco: Consumidor e Sociedade em geralFoco: Consumidor e Sociedade em geral

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Consumo 290.000 GWhConsumidores de energia 53 milhõesTaxa crescimento ~ 4,5%/anoConsumo per capita ~170 kWh/anoTarifa média (maio/2004) R$ 0,18601/kWhReceita anual ~ R$ 60 bilhõesLinhas de Transmissão ( ≥69 kV) ~ 200.000 kmRede Básica (≥ 230 kV) ~ 90.000 km

Oferta de Capacidade – 2004

Usina Hidrelétrica 66.940 MWPCH (< 30 MW) 1.210 MWUsina Termelétrica 15.871 MWUsina Nuclear 2.007 MWEólica 22

MWSUBTOTAL 86.050 MW Importações (com Itaipu) 8.170 MWUsinas Emergenciais 2.050 MWTOTAL 96.270 MW

Dad

os C

onso

lidad

os

UHE 72%

Eólica0%

UTE15%

Importada9%

UTN2%

Emergencial2%

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Competências Regular o funcionamento do setor elétrico

FISCALIZAÇÃOFISCALIZAÇÃO

Onde for necessária – sob previsão legal REGULAMENTAÇÃOREGULAMENTAÇÃO

Orientar e prevenir – aplicar penalidades quando for indispensável

Solução de conflitosMEDIAÇÃOMEDIAÇÃO

Delegação do Poder Concedente (*)

Leilões de energia

Leilões para novos

empreendimentos (G e T) (*)

Autorizações(*)(*) Poder Concedente exercido pelo Governo Federal por meio do MME, responsável por assegurar o abastecimento de energia elétrica

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Interesse Interesse PúblicoPúblico

EquilíbrioEquilíbrio

Missão: Proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade

Agentes ReguladosAgentes Regulados

Estabilidade de Estabilidade de Regras, ObediênciaRegras, Obediência

aos Contratos eaos Contratos eRemuneração Remuneração Adequada dos Adequada dos InvestimentosInvestimentos

ConsumidoresConsumidores

Garantia dos Direitos Garantia dos Direitos dos Consumidores edos Consumidores e

da Melhoria da da Melhoria da Qualidade do ServiçoQualidade do Serviço

Governo e CongressoGoverno e Congresso

Implementar Implementar PolíticasPolíticas

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• Criada pela Lei nº 9.427, de 1996• Autonomia administrativa, financeira e

patrimonial• Mandato fixo dos diretores – indicação e

nomeação pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal

• Quarentena• Diretoria em regime de colegiado• Ausência de subordinação hierárquica• Instância administrativa final• Discricionariedade técnica

Caracterização da ANEEL

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Controles sobre a ANEEL

• Controle Social (sociedade civil organizada)

• Congresso NacionalSubcomissão da CFC do SenadoAudiências Públicas (~70)Requerimentos de InformaçõesTribunal de Contas da União

• Poder Judiciário (revisão dos atos)• Ministério Público

• Poder ExecutivoSecretaria Federal de Controle InternoContrato de Gestão (sem eficácia)Cumprimento de metas do PPA

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Controle SocialAvaliação das Agências Reguladoras e Inst. Públicas

Itens analisados pelo IDEC: a) canais para a participação dos consumidores

b) transparência de atos, procedimentos e processos decisórios

c) acesso à informação, legislação e dados do setor regulado

d) publicidade e mecanismos de resolução de problemas dos consumidores

• 2003 – 1ª colocada – ANEEL• 2004 – Melhor avaliada entre as agências reguladoras – ANEEL

• A ANEEL obteve nota 8,8 no quesito “transparência”

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Transparência e Participação da Sociedade

Transparência leva ao aumento da eficiência, do controle social

e à melhor regulação em benefício da sociedade.

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Transparência e Participação da Sociedade• Interação com o Congresso Nacional – mais de 70

audiências públicas e reuniões temáticas• Redução da assimetria de informações: mais de

150 consultas e audiências públicas de regulação e fiscalização realizadas pelo País

• Reuniões públicas de deliberação da Diretoria: iniciadas em outubro de 2004

• Código de Ética – consolidação, aprovação e implantação

• Sítio da ANEEL na Internet: fácil acesso aos processos de interesse dos consumidores e dos agentes regulados (Ex.: contratos de concessão e relatórios de fiscalização)

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Transparência e Participação da Sociedade

• Descentralização – 13 agências reguladoras estaduais conveniadas: maior proximidade da sociedade

• 64 Conselhos de Consumidores em cada uma das 64 distribuidoras de energia

• Apoio técnico aos Conselhos de Consumidores, às organizações de defesa do consumidor e às entidades representativas dos empregados das concessionárias

• Divulgação de resultados das APs – cabem aperfeiçoamentos

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Descentralização

Convênios celebrados (13)

Agências criadas sem delegação (06)

Em entendimentos com a ANEEL (08)

ARCE (CE)Agência Reguladora de Serviços

Públicos Delegados do Estado do Ceará

ARSEP (RN)Agência Reguladora de

Serviços Públicos do Rio Grande do Norte

AGERBA (BA)Agência Estadual de Regulação de

Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicações da Bahia

CSPE (SP)Comissão de Serviços Públicos de

Energia

AGER (MT)Agência Estadual de Regulação

dos Serviços Públicos Delegados do Mato Grosso

AGESP (ES)Agência Estadual de Serviços Públicos

ARCO (SC)Agência Catarinense de Regulação e

Controle

AGR (GO)Agência Goiana de Regulação, Controle e

Fiscalização de Serviços Públicos

ARPE (PE)Agência Estadual de Regulação dos

Serviços Públicos Delegados de Pernambuco

AGEAC (AC)Agência Reguladora dos

Serviços Públicos do Estado do Acre

ASTINS (TO)Agência de Serviços Públicos

Delegados do Tocantins

ARSAM (AM)Agência Reguladora dos Serviços

Públicos Concedidos do Estado do Amazonas

ASEP (RJ)Agência Reguladora de Serviços

Públicos ConcedidosAGERGS (RS)Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio

Grande do Sul

AGEPAN (MS)Agência Estadual de Regulação de Serviços

Públicos de Mato Grosso do Sul

AGEEL (PB)Agência Estadual de Energia

da Paraíba

ARSAL (AL)Agência Reguladora de

Serviços Públicos do Estado de Alagoas

ARSEP (MA)Agência Reguladora de

Serviços Públicos Maranhão

Atualização: novembro/2004

ARCON (PA)Agência Estadual de Regulação e

Controle de Serviços Públicos

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Procedimentos Administrativos e Decisórios • Regulamento próprio com base na Lei nº

9.784/99• Clareza, Transparência e Publicidade dos Atos

• Direitos e Deveres dos interessados• Processo Decisório

• Decisão – Diretoria em regime de Colegiado• Reunião pública da Diretoria• Diretor Relator (sorteio) - Embasamento Técnico e Jurídico ( Fatos e Direito)

• Ampla Defesa – recurso com ou sem efeito suspensivo

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Ações e ResultadosRegulamentação

• Direitos e Deveres dos consumidores – Resolução ANEEL nº 456/2000

• Contrato de Adesão – entregue a 46 milhões de domicílios

• Exigência de teleatendimento gratuito (0800) pelas concessionárias e definição de padrões técnicos

• Exigência da reabertura de postos de atendimento (Ex.: CEMIG – 99 para 150 postos)

• Avaliação pelo consumidor influenciando no reajuste das tarifas (IASC)

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Ótim

o

IASCAvaliação pelo Consumidor

IASC – considerado no redutor do IGP-M na Revisão Tarifária

62,8

1 74,3

773

,00

63,2

2

64,5

1

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Brasil Referência

200020012002

Péss

imo

Rui

mR

egul

arB

om

Mel

hor e

mpr

esa

- Bra

sil

Ref

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cia

Mun

dial

2003

63,6

3

Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor

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Ações e ResultadosRegulamentação - Universalização

• Definição das metas por município• Até dezembro de 2004: 2.077 municípios

atingem 100% de unidades consumidoras atendidas

• Até 2008 – Programa “Luz para Todos” (MME) – 100% da área rural (2,4 milhões de domicílios)

• Os prazos de cada distribuidora foram definidos de acordo com o Índice de Atendimento (IA)

• Índice estimado com dados do IBGE (2000)

Page 20: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Consumidor livre – energia comprada de quem oferecer as melhores condições

• Livre acessos às redes elétricas – valor da tarifa de uso definida pela ANEEL

• Benefícios às fontes renováveis complementares de energia (Eólica, PCHs, biomassa, etc) – acesso aos recursos da CCC

• Balanço social das distribuidoras• Compartilhamento da infra-estrutura

(Aneel/ANP/Anatel)• Definição de metas de qualidade do serviço –

conjunto e individuais

Ações e ResultadosRegulamentação

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Ações e Resultados Qualidade do Serviço 1996-2003

Melhoria FEC (1996/2003): 41%

Melhoria DEC (1996/2003): 37%

26,09 27,1924,05

19,8517,44 16,57 18,07

16,44

0

5

10

15

20

25

30

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

21,91 21,6819,88

17,5915,29 14,56 14,84

12,96

0

5

10

15

20

25

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

FEC – Freqüência Equivalente de Interrupções de Energia (número de desligamentos)

DEC – Duração Equivalente de Interrupções de Energia (número de

horas de desligamento anuais)

Nº de Interrupções Nº de Horas

Page 22: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• 593 Municípios, 21 Estados e o Distrito Federal • Recebem anualmente mais de R$ 1 bilhão em compensação financeira das usinas hidrelétricas e royalties da UHE de Itaipu pelo uso de recursos hídricos na geração de energia elétrica

• Atualização anual do valor da compensação e correções de áreas alagadas via satélite (regulamentos da ANEEL)

• Dispensa intermediários: prefeituras e Estados recebem mensalmente seus benefícios em contas próprias

• Transparência e controle das informações

Ações e ResultadosCompensação Financeira e Royalties – uso dos recursos hídricos

Page 23: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Ano Valor*Municípios

Beneficiados**1997 410.068.545,30 5021998 452.469.887,14 5101999 564.859.949,64 5352000 593.090.484,34 5502001 751.487.968,18 5712002 908.577.491,48 5602003 1.040.627.845,82 575

2004* 819.859.673,64 593

* até setembro/2004

** 10,6% dos municípios do Brasil

Ações e ResultadosCompensação Financeira e Royalties – usos dos recursos hídricos

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Ações e ResultadosRegulamentação – Meio Rural • Mais 120 mil consumidores rurais

beneficiados com até 40% de descontos• Regulamentação das cooperativas de

eletrificação rural – fim de conflito de 50 anos• Desconto especial beneficia a irrigação: tarifa

da “madrugada”• Resfriamento de leite comunitário incluído na

classe rural: tarifa com desconto• Transformação das cooperativas de

eletrificação rural em permissionárias de serviços públicos ou autorizadas – resolução em Audiência Pública

Page 25: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Reajuste anual

• Revisão Tarifária periódica e extraordinária

• Qualquer subsídio tarifário fica condicionado à previsão, em lei, da origem dos recursos ou da simultânea revisão tarifária

• Criação, alteração ou extinção de tributos e encargos legais, salvo o IR, implicará na revisão da tarifa

• Ações de monitoramento e fiscalização

Ações ResultadosTarifas

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• Tarifa justa - evitar que os consumidores paguem encargos indevidos e paguem valores insuficientes que conduzam a deterioração na qualidade do serviço e o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão (equilíbrio)

• Base de remuneração – ativos a custo de reposição• Empresa de referência

• Investimentos prudentes• Custos operacionais eficientes• Estrutura ótima de capital

• Compartilhamento com os consumidores dos ganhos de produtividade decorrentes do crescimento do mercado

• Incorpora a avaliação do usuário (IASC)

Revisão Tarifária Periódica

Page 27: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Revisão Tarifária Periódica

AnoAno Nº de EmpresasNº de Empresas

19981998 01 01

20012001 01 01

20032003 17 17

20042004 2727

20052005 1616

Reposicionamento Tarifário: - 4,10% a 43,6%

• Cumprimento do contrato de concessão

Page 28: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Base legal – Lei nº 10.438/2002, Lei nº 10.762/2003, Lei nº 10.604/2002 e decretos

• Estabelecida nos contratos de concessão• 17 milhões de lares em todo o Brasil• Tarifas até 65% mais baratas • Subsídio cruzado, ou seja, as demais classes

subvencionam os descontos• Regras distintas para consumo até 80 kWh/mês

e entre 80 e 220 kWh/mês

Ações ResultadosTarifa Social Baixa Renda

Page 29: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Carga TributáriaPercentual dos impostos nas tarifas e preços públicos

Brasil

E U A

Inglaterra

Gás de Cozinha

Telefonia(fixo e celular)

Energia Elétrica

18%

15%

22%

17,5%

4%

até 32%

5%

7%

até 31%

País

Fonte: Anatel, ABRADEE e CBIE

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Evolução dos Preços Públicos Dados do Relatório do TCU*

138,4%

230,3%221%

214%

238,6%223%

251,6%

306,5%462,5%

Infla

ção

Gás

ca

naliz

ado

Águ

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Ener

gia

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Gás

de

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ão

* Referentes ao período julho-1994 a dezembro-2003 (Média Brasil)

Car

tório

s

Tele

fone

fixo

606%

255%

Met

Page 31: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Obrigatoriedade dos concessionários dos serviços de geração, transmissão e distribuição investirem 1% de suas receitas operacionais líquidas (contrato de concessão)

• Contribuição para a modicidade tarifária• Melhoria de competitividade dos setores

produtivos nacionais• Interação Universidade-Indústria-

Concessionárias• Investimentos anuais de R$ 150 milhões

(excluindo os R$ 150 milhões do FNDCT/MCT)

Ações e ResultadosP&D e Eficiência Energética

Page 32: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Ações e ResultadosP&D e Eficiência Energética

43

Ciclos Empresas Recursos (R$ milhões)

1998/1999 13 12,91999/2000 29,72000/2001 67 113,32001/2002 72 156,22002/2003 101 198,82003/2004 55 84,3

TOTAL 595,2Lei nº 10.848/2004 destina 40% dos recursos para o FNDCT/MCT

Page 33: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Ações e ResultadosFiscalização

Orientativa Preventiva Garantia da qualidade do serviço e do

equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão

Confiabilidade Cumprimento de normas e contratos Subsídio à regulação

Page 34: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Fiscalização de 100% das distribuidoras (64)Serviços de técnicos e econômico-financeiro (GTDC)

Advertências

18.000Recomendações eDeterminações

323

Ações e Resultados Fiscalização*

Valores recolhidos

23

R$ 32,4 milhões**

Multas aplicadas

(*) 1998 a outubro de 2004 (**) incluídas as multas pagas em esfera judicial.

Page 35: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Atendimentos na Central Telefônica - 5,830 milhões*

AnoAno Informações Informações (%)(%)

Reclamações Reclamações (%)(%)

Outros Outros (%)(%)

20002000 38,938,9 58,258,2 2,92,9

20012001 87,587,5 12,112,1 0,40,4

20022002 94,294,2 5,25,2 0,60,6

20032003 95,895,8 3,63,6 0,60,6

2004**2004** 96,496,4 2,92,9 0,70,7

* 2000 = 168 mil; 2001 = 2,65 milhões; 2002 = 1,58 milhão; 2003 = 982 mil; até 10/2004 = 444 mil / ** Dados até setembro/2004

Ações e ResultadosOuvidoria da ANEEL (2000-2004)

Page 36: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Central de Teleatendimento 0800-727-2010

• Clareza nas informações

• Tempo reduzido de atendimento

• 96% das ligações são atendidas em até 10 segundos

• 98% são resolvidas pelo teleatendimento

• Agilidade, eficiência e cordialidade

Page 37: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

*Até setembro/2004

AnoAno TOTAL TOTAL de casosde casos

Casos Casos encerradosencerrados

Casos Casos em análiseem análise

20012001 2.6332.633 1.9841.984 64964920022002 2.3542.354 1.8991.899 455455

20032003 1.6811.681 1.5581.558 123123

2004*2004* 1.0781.078 1.0031.003 7575

Ações e ResultadosMediação2001-2004

Grau de eficiência – 92,7%

Page 38: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Ações e ResultadosReconhecimento da Sociedade16 prêmios em 7 anos

Prêmio IBEST * - Sítios na Internet Prêmio IBEST * - Sítios na Internet Top 3 e Top 10 – Top 3 e Top 10 –

Categoria Categoria Minas e Energia e órgão público Minas e Energia e órgão público

em em 2003 e 20042003 e 2004

Prêmio Consumidor Moderno de Prêmio Consumidor Moderno de Excelência Categoria Serviços Excelência Categoria Serviços Públicos do País Públicos do País 2002 e 20032002 e 2003

Prêmio Destaque Nacional na Área Prêmio Destaque Nacional na Área Ambiental do instituto Ambiental Ambiental do instituto Ambiental

Biosfera Biosfera 2002 2002

Prêmio ABERJE Prêmio ABERJE 20032003 Centro-Oeste/LesteCentro-Oeste/Leste

Contrato de Adesão e Contrato de Adesão e Atlas do Setor ElétricoAtlas do Setor Elétrico

Prêmio Opinião Pública Prêmio Opinião Pública 20022002 CONRERPCONRERP

Atlas de EnergiaAtlas de Energia

Prêmio Destaque Nacional da Área Prêmio Destaque Nacional da Área AmbientalAmbiental

20022002Instituto BIosferaInstituto BIosfera

IDEC – Avaliação das Agências IDEC – Avaliação das Agências 20032003 – 1º lugar geral – 1º lugar geral

20042004 – 1º lugar entre as agências – 1º lugar entre as agências

Correio BrazilienseCorreio Braziliense20032003

1º lugar – enquete sobre sítio do 1º lugar – enquete sobre sítio do serviço público na internetserviço público na internet

Page 39: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Lições da Crise de Abastecimento (jun/2001-fev/2002) • A ANEEL foi responsável pelo racionamento em 2001?

• Não! Em 2001, a ANEEL contava com pouco mais de três anos; o prazo para construção de usinas varia de três a cinco anos

• O racionamento ocorreu por falta de investimento (anterior à ANEEL) e baixo regime hidrológico

• Nenhuma nova concessão para geração de energia elétrica foi outorgada entre 1988 (CF - Art. 176) e 1995 (Lei nº 9.074)

• A recuperação dos investimentos foi acelerada a partir

de 1998, com os leilões de concessão promovidos pela ANEEL

Page 40: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Acréscimo Oferta de Energia (MW)

* Potência que entrou em operação entre 2001 e 2004 ** Excluindo-se os 2.005 MW das térmicas emergenciais Nov/2004

5.597

14.501

02.0004.0006.0008.000

10.00012.00014.00016.00018.00020.000

1981-1985 1986-1990 1991-1995 1996-2000 2001-2005

14.237*2001 = 2.506 MW2002 = 4.638 MW2003 = 3.993 MW2004 = 3.100 MWMédia

2.428 MW Média

1.159 MW

Média3.425 MW

Qüinqüênios

Méd

ia n

o Pe

ríodo

ANEEL(dez/1997)

12.141

17.126 **

Média2.900 MW

Média2.628 MW

13.143

Pós-ANEEL: entrada em operação de 26.185 MW ou 3.740 MW/ano, quando o País precisa de 3.000 a 3.500 MW novos por ano

Page 41: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Engajamento da sociedade na redução do consumo (conscientização)

• Incorporação da “Cultura do não Desperdício” - uso eficiente da energia

• Uso racional dos recursos naturais

• Maior competitividade da Indústria Brasileira

• Novos requisitos para satisfação do consumidor (consumidor mais exigente)

Lições da Crise de Abastecimento (jun/2001-fev/2002)

Page 42: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Intensificação do diálogo – Governo/ANEEL/Investidores/Sociedade

• Revitalização do modelo do setor elétrico

• Diversificação da matriz energética nacional

• Retomada e aceleração para aprovação dos marcos legais

• Definição mais clara dos papéis institucionais – Governo/ANEEL

Lições da Crise de Abastecimento (jun/2001-fev/2002)

Page 43: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Regras claras • Obediência aos contratos • Sistematização dos leilões e o aperfeiçoamento

dos processos de licitação ampliam a confiança dos investidores

• Democratização da oportunidade de investimentos: 1.021 agentes geradores, 64 distribuidores, 36 transmissores, 45 comercializadores, 53 milhões de unidades consumidoras e 408 consumidores livres

Expansão da ofertaAtração de Investimentos

Page 44: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Estímulo à competição: mais de 400 “consumidores livres” já escolheram seus fornecedores de energia, somando 7.415 MW médios, o que equivale a 80% do consumo da região Nordeste

• Funcionamento do Mercado Atacadista de Energia (MAE) • ANEEL passa a regular o MAE (Lei nº

10.433/2002) que efetiva seu funcionamento com a contabilização (2002) e liquidação das operações (2003)

Expansão da ofertaAtração de Investimentos

Page 45: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

* Além de 89 linhas autorizadas – 10.776 km (sendo 9.869 km já em operação)** Para linhas em 230 kV (ou 695 km para linhas em 500 kV)*** LT Ouro Preto-Vitória (autorizada à FURNAS)

Expansão da OfertaLeilões Realizados (1998/2004)

12.440 Km

12.159 MW

Totais

Deságio ** ~3.200 Km

R$ 7 bilhões

1***45LTs *(46)

UBP/anual ~R$ 292 Mi

R$ 18 bilhões554

UHEs(59)

Ben

efíc

ios

Investimentos

Des

erto

s

Suce

ssos

Leilõ

es

Em

Ope

raçã

o***

*

6.712 Km

2.150 MW

**** Dificuldades de implantação: licenças ambientais, ações judiciais, etc.

Page 46: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Expansão da ofertaGeração• 26.185MW em operação a partir da criação da

ANEEL – média anual de 3.740 MW (no mesmo período, o Brasil requereu 3.000 a 3.500 MW novos/ano)

• Ampliação das fontes de energia locais• Contribuição ao meio ambiente: incentivo às fontes

renováveis complementares de energia – 12.800 MW até 2008

• Simplificação dos processos de outorgas• Melhor atendimento aos sistemas isolados da

Amazônia Legal• Estímulo aos projetos que reduzem a CCC

(consumo de combustível fóssil)

Page 47: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Acréscimo Anual da Geração(1990 – 2003)

Previsão para entrada em operação em 20041.242 MW 3.548 MW 6.357 MW3.100 MW

Graves Restrições

Com Restrições

Sem Restrições

Entrou em operação

1.106

4.618

2.327

2.828

4.262

2.506

2.929

1.4071.2181.1739081.091925

0500

1.0001.5002.0002.5003.000

3.5004.0004.5005.000

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

ANEEL(dez/1997)

Potê

ncia

(MW

)

Média 90/94: 1.063 MW Média 95/99: 2.119 MW Média 00/03: 3.850 MW

3.993

2003

Page 48: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Cap

acid

ade

(MW

)

2.889 3.460285

3.54824%

1.676

7.583

2.0891.152

6.35743%

3.457

1.7252.060

4.099

12.310

8.021

14.724

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

2004 2005 2006 2007 2008

Graves Restrições Com Restrições

Sem Restrições

2.34516%

Dados atualizados em 15/10/2004 (excluindo-se os

2.005 MW das térmicas emergenciais)

Situação dos Empreendimentos de Geração

Entrou em operação em 2004

2.47417%

18.000

1.266

(outubro/2004)

909

4.81

9 M

W

Fiscalização da ANEEL: disponível no sítio da internet e atualizado todo dia 15

Page 49: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

623

109

648916

623861

1.150

2.437

3.077

2.080

4.980

20

707

2.047

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Rede Básica de Transmissão (Acréscimo Anual em km)

Média 95/99: 1.505 km

Previsão para entrada em operação3.134 km

Acré

scim

o de

LTs

(km

)

ANEEL

Média 90/94: 686 km Média 00/03: 2.662 km

Sem Restrições

2004 738 kmSem

Restrições

2005

Page 50: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Regras claras e estáveis• Remuneração adequada• Competição• Confiança• Tratamento Isonômico• Garantia do livre acesso T e D• Oportunidade de novos negócios• Participação na gestão técnica (ONS) e

financeira (CCEE)• Importação de energia

Benefício da RegulaçãoInvestidores

Page 51: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Aumento dos investimentos• Universalização• Melhoria da Qualidade• Conservação de Energia/Ganhos de eficiência• Desenvolvimento Tecnológico• Garantia dos direitos• Benefícios sociais – eletrificação rural, baixa

renda, etc• Tarifas justas• Opção de escolha de fornecedores• Participação no processo regulatório

Benefício da RegulaçãoConsumidores e Sociedade

Page 52: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Evitar descontinuidade nas atividades da ANEEL e contribuir para o aprimoramento das mesmas

• Ações prioritárias 2004 – Consolidação do Código de Ética, concurso público, reuniões públicas da Diretoria, etc

• Relatório ANEEL 7 anos – Principais realizações e desafios

• Relatórios com as principais ações em cada Estado (26 e o DF)

• Prestação de Contas – Congresso Nacional – Senado (9/11) e Câmara (11/11)

• Relatórios Técnicos produzidos pelas superintendências – ações realizadas em 2004 e plano de trabalho para 2005

Plano de Consolidação da Gestão (1997/2004) e Plano de Transição de Gestão (2004/2005 )

Page 53: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Ano %

1998 0 %

1999 0 %

2000 0 %

2001 0,38 %

2002 24 %

2003 50,57 %

2004 56,56 %

Dificuldades EnfrentadasContingenciamento orçamentário e financeiro

Page 54: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

1) Redução da fiscalizaçãoEx.: 31 distribuidoras não fiscalizadas e painel de controle econômico-financeiro2) Redução da OuvidoriaEx.: Celular – não atendimento / redução de postos de atendimento da CTA3) Redução da regulamentaçãoEx.: Custo do déficit adiado (reduz a otimização do sistema)4) Não ampliação da descentralizaçãoEx.: Menos recursos para as 13 conveniadas e dificuldades na expansão (14 UFs)

Dificuldades EnfrentadasContingenciamento orçamentário e financeiro - conseqüências

Page 55: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

1993 19961988Constituição

Federal(Artigos 175 e 176)

Lei 8.631 Fixação dos níveis das

tarifas de energia elétrica e extinção do

Regime de remuneração Garantida

Lei 8.987 Concessão de

Serviços PúblicosLei 9.427

Criação da ANEEL

Decreto 2.335 Regimento Interno da

ANEELImplantação da ANEEL

Lei 9.478 CNPE e ANP

Lei 9.433 Política Nacional de Recursos Hídricos

Lei 9.648MAE e ONS

Lei 9.984 ANA

Lei 10.438Expansão da oferta, RTE, baixa renda e

universalização dos serviços

Lei 10.433Cria o MAE

Lei 10.604Tarifa Baixa Renda

Lei 10.762Programa Emergencial

Dec. 4932Delega à ANEEL o Poder Concedente

Dec. 4.970 Aproveitamento ótimo

Lei 10.847 Cria a EPE

PL nº 3.337Gestão das agências

Lei 10.871RH das Agências

Lei 9.074 Concessão de

Serviços de Energia Elétrica

2002 2003 20041998

Dificuldades enfrentadasMarco legal segmentado

Lei 10.848 Modelo Institucional

Lei 10.847 Cria a EPE

1995 1997

1999

1988

Dec. 5.163Comercialização e Outorga

Page 56: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

• Quadro de pessoal temporário• Plano de carreiras inadequado – Lei nº

10.871/04• Marco legal segmentado • Falta de clareza sobre papéis institucionais• Assimetria de informações • Descentralização não completada • Perda de pessoal para os regulados• Controles externos superpostos• PL nº 3.337/04 não assegura autonomia

Dificuldades Enfrentadas

Page 57: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Dificuldades Enfrentadas

• Implantar a desverticalização (G e T) e de D e C• Sinal locacional na Rede Básica• Expansão da geração

- 2003 e 2004 - nenhuma nova licitação de concessão de UHEs- redefinição do modelo e dificuldades das licenças ambientais

• Gás natural para UTEs do Nordeste

Page 58: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Desafios do Regulador

• Regulamentar o modelo de 1998 e o atual modelo institucional do setor elétrico brasileiro(2004)

• Conquista da autonomia• Não-contingenciamento orçamentário e financeiro – recursos pagos pelo consumidor na tarifa

• Ter quadro de pessoal próprio especializado com remuneração adequada – alteração da Lei nº 10.871/04

• Reduzir a assimetria de informações

Page 59: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Desafios do Regulador Aprimoramento do PL nº 3.337/2004

• Assegurar a autonomia das agências reguladoras

• Não contingenciamento• Controle sobre as agências: Congresso Nacional

• Eliminar o contrato de gestão e subordinação ao MME (apoio técnico) e aos órgãos de defesa da concorrência

• Ouvidoria não descaracterizada

Page 60: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Desafios do Regulador

• Contribuir para a redução da carga tributária e dos encargos nas tarifas

• Conquistar o reconhecimento como instituição de Estado que atende ao interesse público

• Buscar a perenidade e o aperfeiçoamento institucional da ANEEL

• Garantir os direitos dos consumidores e zelar pelo cumprimento das obrigações e os direitos dos concessionários

Page 61: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

Muito foi feito.Mas ainda há muito a fazer...

Mensagem final

Prestar contas à sociedade, mais que um dever, é uma crença da ANEEL, fundada em arraigadas convicções

democráticas.

Page 62: Prestação de Contas  ANEEL           1997 – 2004

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0800-727-2010

Fax: (61) 426-5705

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