PRIMEIROS SOCORROS

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NR 10 Primeiros 8ocorros Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 2 EstaapostiladePrimeirosSocorros foiespecialmenteelaboradapeloProfessorLusFrancisco Casteletti. Verso 2009 Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 3SUMRIO Introduo4 Respirao artificial5Parada cardaca11 Parada crdio respiratria12 Desmaio ou lipotimia13 Estado de choque14 Queimaduras16 Hemorragias21 Ferimentos24 Luxaes ou deslocamentos26 Envenenamento27 Fraturas29 Transporte de acidentados32Perturbao mental aguda - psicopatia33 Choque eltrico35 Convulses por epilepsia38 Legislao39 Glossrio40 Exerccios41 Bibliografia42 Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 4Introduo fatobastanteconhecidoquemaisdeumavidaseperdeupelafaltadosauxliosimediatos prestadosporumleigoaumapessoaacidentada,aumdoenteouvtimademalsbito,tendo comofinalidademanteressavtimacomvida,minorar-lheadoreevitarcomplicaesdo problema, at a chegada do mdico. O presente trabalho, Manual de Primeiros Socorros, foi elaborado com o propsito de transmitir osconhecimentosmnimosnecessriosqueservirodebaseaumtreinamentoprticopara socorrosdeurgncia,emocasiooulocalondenosejapossvelcontarcomapresenado mdico ou assistncia especializada, em tempo til. Pelasuasingeleza,nopretendemosqueesteManualrivalizecomasinmerasMonografias queversamsobreoassunto,poissabemosqueelassotecnicamentemaisamplase detalhadas. No apresentamos tambm um Tratado de Enfermagem; visamos, to somente, os primeiros socorros a um acidentado, na sua forma mais elementar e eficiente. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 5Respirao Artificial Ospulmessoosrgosmaisimportantesdoaparelhorespiratrio,cujafunogarantira oxidao dos tecidos que formam o corpo e sem a qual no possvel a vida. Em tempo muito breve, a falta de respirao provoca a morte, causada por anoxia, isto , falta de oxignio nas clulas. Aparadaouimpedimentodarespiraooriginamaasfixia,quepodetervriascausas,sejam mecnicas,traumticas,txicasouneurolgicas,comoafogamento,grandestraumatismosdo trax, envenenamento por drogas, ao de gases txicos, enforcamento e choque eltrico, que so os tipos mais comuns de acidentes provocadores de asfixia. Aasfixiacaracterizadapelacianose(corazuladadapeleedasmucosas),seguida imediatamente pela inconscincia. Emumacidentadoasfixiado,mesmocomparadarespiratriacompleta, amortenoocorrede imediato.Seavtimaforsocorrida,rpidaeconvenientemente,pode-serestabelecersua respirao, garantindo as trocas gasosas nos pulmes e, assim, salvar-lhe a vida. Oestadodeimobilidaderespiratria,acianoseeainconscincia, quesotrssinaistpicosdaasfixia,doaoacidentadouma aparncia de morte, a que se chama de morte aparente. a fase em que, se socorrido, o paciente pode ser salvo. Aoestadodemorteaparentesegue-seimediatamenteamorte real, quando ento o socorro no mais eficaz. Chama-serespiraoartificialoprocessomecnicoempregadopararestabelecera respirao.detalimportnciaestaprticaquedeveriaserconhecidaportodasas pessoas,principalmentepelostrabalhadoresqueassimestaroaptosasocorrerqualquer acidentado em tais circunstncias. Arespiraoartificialdeveserministradaimediatamenteeemtodososcasosemque ocorrerasfixia,mesmoquandohouverparadacardaca,queafasemaisprofundadeste tipo de acidente e, portanto, o sinal mais grave, exigindo atendimento instantneo. Devemossaberque,logonoinciodaasfixia,ocoraocontinuabatendo.Snumestgio maisprolongadoquesedaparadacardaca.Portanto,emtodososcasosdeasfixia, ocorreprimeiroaparadarespiratriaedepoisaparadacardaca.Mesmoquandohouver parada cardaca, deve-se praticar a respirao artificial o mais cedo possvel, pois garantindo a oxigenao pulmonar h grandes probabilidades de reativao do corao e da respirao. Por outrolado, nose deveinterrompera respirao artificialemumacidentadoasfixiado at a constatao da morte real, que deve ser verificada por um mdico. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 6Este aconselhamento ainda mais importante em acidentes por choques eltricos, casos em quecomumentehparadarespiratriaequeseconstituemnosmaiscomunsacidentesde trabalho.Oschoqueseltricos,mesmodetensobaixa,comoosdarededomstica, provocamfreqentementeparadarespiratria.Ocorrendoisto,comsimplesrespirao artificial prolongada pode-se restabelecer a respirao normal. Nosacidentesporeletricidade,namaioriadasvezes,amorteocorreporasfixiaseo eletrocutadonoforatendidoatempo.Daaimportnciadaprticadarespiraoartificial nessescasos.Todosostrabalhadoresdevemaprenderatcnicadarespiraoartificial, comoocorrenospasesmaisadiantados,ondetodosestoaptosaaplicarosprimeiros socorros a um acidentado. Hvriosmtodosderespiraoartificial,sempreprocurandogarantiraentradadearnos pulmes. OsmtodosmaissimplesemaisempregadossooSylvester-Broscheoboca-a-boca. Ambos so bons e eficazes quando o paciente atendido rapidamente. No se deve esperar conduoparalevaroacidentadoaumcentromdicoouesperarqueomdicochegue.O atendimentodeveserfeitodeimediato,noprpriolocaldoacidenteeporqualquer pessoa. toimportantearapideznaprticadarespiraoartificialemumacidentadoque,seo atendimento se der nos dois primeiros minutos do choque, as probabilidades de salvamento serode90%;seoacidentadoforatendidocincominutosdepois,essasprobabilidades cairo para apenas 25%. Portanto, a conduta a seguir em casos de asfixia ser: 1atendimento imediato, no prprio local do acidente, com aplicao de respirao artificial. 2respirao artificial continuada e sem interrupo at o atendimento mdico, mesmo que leve horas. Uma vez reanimado o paciente, se ocorrer parada cardaca ou respiratria espontnea, que sofenmenoscomuns,principalmentenosintoxicadosporgasesousubstnciastxicas, deve-se recomear a respirao artificial. Quandoapessoarecobrarossentidosdeve-sedeix-laemrepouso,aquec-lae providenciar socorro mdico. Mtodo Sylvester-Brosch Em meados do sculo passado, graas aos estudos sistemticos no campo da Fisiologia, os pesquisadoresdeterminaramperfeitamenteomecanismodarespirao,abrindonovos horizontes para a prtica da medicina de urgncia. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 7OmtododarespiraoartificialdescritopelomdicoinglsSylvesterBrosch,em1857, fruto dessas pesquisas e tornou-se clssico. um dos mais antigos na medicina de urgncia e consta das seguintes fases: 1deita-se o paciente de costas, com as roupas soltas e o cinto desafivelado; 2emseguida,puxam-seosbraosparatrs,acimadacabea,umpoucoabertos,at tocarem no solo; 3semperdertempo,osbraossotrazidosparafrente,descrevendoumarcodecrculo sobre o corpo, e cruzados sobre o peito da vtima; Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 84o socorrista, ento, faz presso vertical, com seu prprio peso, sobre o trax do paciente para que haja esvaziamento dos pulmes; 5ritmadamente, inicia-se novo ciclo e outros tantos, at o acidentado demonstrar sinais de reanimao. O processo no deve ser muito lento, nunca com menos de dez ciclos por minuto. O movimento dosbraosdeveserbemforado.Devemtocarochoquandolevadosparatrsporsobrea cabea, para que se verifique a maior dilatao possvel do trax, e assim se garanta substancial entradadearnospulmes.Estaafasedainspirao.Afasedaexpiraocorresponde compresso sobre o trax. Da chamar-se respirao artificial, porque faz um ciclo completo de respirao, isto , o enchimento de ar dos pulmes e o seu esvaziamento. Mtodo boca-a-boca um dos mtodos mais antigos e eficazes que se conhece. Como o nome indica, uma tcnica mais simples que o mtodo Sylvester, necessitando apenas que o socorrista procure encher os pulmes dom acidentado soprando fortemente em sua boca. Noentanto,paraqueissoacontea,necessriogarantiralivreentradadearnotrato respiratrio.Paraquehajaesselivrecursodear,pe-seacabeadopacienteemposio adequada, levantando-se o pescoo do acidentado e forando-se a cabea, em flexo, para trs. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 9Este cuidado muito importante porque, normalmente, quando uma pessoa perde os sentidos, asmucosastornam-se flcidas,principalmentealngua,querecua,oprimindoaentradadear. Em seguida, com os polegares abre-se a boca do paciente, permitindo que a circulao de ar se faa normalmente. Para o contato boca-a-boca procede-se da seguinte forma: 1conserva-seacabeadavtima paratrse,comumadasmos sobseupescooeoutrasobrea testa,apertam-se-lheasnarinas para evitar que o ar escape; 2o socorrista, em seguida, pe sua bocaabertasobreabocado paciente,soprandofortemente, atnotaraexpansodopeitodo acidentado; 3osocorrista,ento,retirasuabocaparaque hajaexpulsodoareassimseesvazieo pulmo do acidentado. Oprocessodeveserrepetidotantasvezesquantonecessrio,emritmodedozevezespor minuto. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 10umatcnicasimplesemqueosocorristasenteimediatamenteseoarestentrandonos pulmes do acidentado ou no, promovendo um bom nvel de oxigenao pulmonar. Apresenta, comodesvantagem,ausnciadeestmulocirculatriopelafaltadecompressosobreotrax. Almdisso,noscasosdeasfixiaporgasesououtrostxicos,noseaconselhausareste mtodo, pelo perigo de envenenamento do prprio socorrista. Noscasosdecontraturadosmsculosmaxilares,fenmenocomumnoschoqueseltricos,o que tornamuitodifcilabrirabocadavtima,e noscasosde ferimento noslbios,pratica-seo mtodo boca-a-nariz, igual ao mtodo acima descrito, apenas tendo o cuidado de fechar a boca do paciente quando se pratica o sopro para enchimento dos pulmes. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 11Parada Cardaca Muitasvezes,aasfixiaacompanhadadeparadacardaca,oquetornaoquadrobastante grave. Nestes casos, ao mesmo tempo em que praticamos a respirao artificial, devemos tentar reanimarosbatimentoscardacospormeiodeestmuloexterior,denaturezamecnica, facilmente aplicado por qualquer pessoa. A parada cardaca de fcil reconhecimento graas a sinais clnicos tais como: Inconscincia: Ausncia de batimentos cardacos; Parada respiratria; Extremidades arroxeadas; Palidez intensa; Dilatao das pupilas. A primeira providncia a ser tomada, antes da chegada do mdico, ser amassagem cardaca externa. Amassagemcardacaexternaconsistenacompressoritmadasobreotraxdopaciente,na rea cardaca, visando estimular a circulao atravs do esvaziamento parcial das cavidades do corao por efeito de presso mecnica. uma prtica simples e que traz timos resultados. NomtodoSylvester,derespiraoartificialpelacompressodotraxparaesvaziamentodos pulmes,pratica-se,tambm,oestmulocardaco.Mas,nomtodoboca-a-boca,queno acompanhado de compresso torcica, deve-se iniciar massagens cardacas com freqncia de 60 vezes por minuto. Tcnica 1.Deiteopacientedecostas,sobreuma superfcie dura; 2.Faapressosobreoexterno,que destemodocomprimirocoraode encontroaoarcocostalecoluna vertebral; 3Descomprima rapidamente; 4Repita a manobra em ritmo de 60 vezes porminuto,athaverbatimentos espontneosouatachegadado mdico. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 12Parada Crdio-Pulmonar Aressuscitaocrdio-pulmonarumconjuntodemanobrasutilizadaspararestabelecimento das funes circulatria e respiratria para preservar a vida. Aparadacrdio-respiratriapodeserprovocadapelochoqueeltrico.Asmanifestaesso inconscincia, parada respiratria e ausncia de pulso em grande artria. Osocorristadevecertificar-sedaparadacardio-respiratria,observandoaausnciade movimentosdotraxepulso.Paraosocorro,deve-secolocaravtimadebarrigaparacima; afrouxarasroupas;abriredesobstruirasviasareas,hiperextendendoacabeadavtima; depoisdeve-secolocaramscara(PocketMask)nafacedavtimaefazerduasexpiraes firmes e profundas ( de 1,5 a 2 segundos cada), de modo a expandir os pulmes. Sehouverpulsoarterial,masnorespirao,osocorristadevefazerumaventilaoacada5 segundos(emcasodeadulto),verificandoopulsofreqentemente,atapresenadeum suporteavanado.Naausnciadepulso,quandosetratardeumsocorrista,fazermassagem cardaca,comprimindootrax15vezes,alternandoessemovimentocom2ventilaes, procurandomanterumafreqnciade80a100massagensporminuto.Osocorristadeve verificar a eficincia da reanimao, aps 5 ciclos de 15 por 2. Sempre procurando a presena de pulso. Casohajadoissocorristasquesaibamfazeramassagemcardaca,aressuscitaocardio-pulmonardeveserfeitautilizandoomtododeumaventilaoparacincomassagens.O socorristaqueestventilandodeve,intermitentemente,palparumadascartidasporalguns segundos. Quandovocnotemconhecimentodoocorrido,eavtimaapresentar,concomitantemente, rigidezdearticulao,pelefriaearroxeada,manchashipostticasepupilasdilatadas,no dever ser realizada a ressuscitao crdio-respiratria. Aressuscitaocrdio-respiratriadeverserfinalizadaquandoasfunesvitaisretornar,na exausto do nico socorrista ou na presena de uma autoridade mdica. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 13Desmaio ou lipotimia Desmaio a perda momentnea dos sentidos e pode ter vrias causas. Choquesemotivos,sbitoseinesperados,comopresenciarumahemorragia,ferimentos, acidentes, etc., bem como temor e nervosismo, so freqentemente causas de lipotimias. Fome oufadiga,originandoaquedadataxadeglicosenosangue,tambmpodemocasionar desmaios. O desmaio um dos fenmenos mais comuns que ocorrem com o ser humano, tendo incidncia maior na infncia. a primeira etapa do estado de choque. O atingido pelo desmaio fica extremamente plido, o pulso e a respirao tornam-se fracos e um suor frio e abundante cobre seu corpo. Tratamento Quando algum sente que vai desmaiar, pois a perda da conscincia no instantnea, dever sentar-seeabaixarimediatamenteacabea,curvando-separafrente,atqueacabeafique abaixo dos joelhos, e respirar profundamente. Se o paciente perdeu a conscincia e caiu, deve-se tomar os seguintes cuidados: 1Deit-lo de costas; 2Desaperta-lhe a roupa; 3Aplicar panos frios na testa e no rosto, massageando suavemente. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 14Estado de Choque O estado de choque um acontecimento muito mais grave que o simples desmaio e que, se no foratendidoconvenientemente,podecausaramortepelamodificaodahemodinmica cardaca.umestadodegrandehipotenso,comacentuadabaixadeirrigaocerebralem conseqncia da falta de presso sangunea. Esta hipotenso causa a anxia cerebral, isto , a falta de oxigenao sangunea no crebro, alm de outras perturbaes fisiolgicas que, se no forem compensadas a tempo, podem causar a morte. De modo geral,estado de choque causado sempre que houver dor intensa motivada por: Ferimentos graves; Traumatismos generalizados; Hemorragias internas; Queimaduras extensas; Esmagamento de membros; Choque eltrico; Exposio a extremos de calor ou frio; Infartos de miocrdio; Envenenamentos. Aintoxicaoporalimentos,apesardenocausardor,podetambmcausarchoquespela modificaoeletrolticadomeiointernoepeladesidratao.Asgrandesemoestambm podem provocar um estado de choque. Os sinais clnicos do estado de choque so: Hipotenso arterial; Respirao curta, rpida ou irregular; Pulso fraco e rpido; Pele fria e pegajosa; Suores nas mos e na testa; Face plida e expresso de ansiedade; Sensao de frio; Nuseas e vmitos; Inconscincia, na fase mais avanada desse estado; Tremores generalizados (observados s vezes). Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 15Atendimento O paciente dever ter atendimento mdico. Porm, antes que este chegue, devem-se combater as causas que levaram ao choque, tomando-se as seguintes precaues: 1.Conservar a vtima deitada; 2.Afrouxar-lhe a roupa, gravata e cinta, a fim de permitir livre respirao; 3.Se houver hemorragia abundante, procurar cont-la; 4.Retirar-lheadentadurapostia,casoexista,remover-lhegomademascar,alimentosou quaisquer objetos existentes na cavidade bucal a fim de evitar que caiam na traquia; 5.Manter-lhe a respirao; 6.Casonohajafraturanosmembrosinferiores,levantaraspernasdoacidentadopara garantir a circulao cerebral - para isso, manter a cabea mais baixa que o tronco; 7.Se o paciente puder engolir, dar-lhe lquidos vontade (gua, ch, caf, etc.); 8.Se a vtima vomitar, deve-se virar sua cabea para o lado; 9.Agasalhar o paciente com cobertores. Quando houver suspeita de leso interna ou ferimentos de abdmen, ou quando a vtima estiver semiconsciente ou inconsciente, no se deve dar-lhe lquidos. Bebidas alcolicas no devem ser administradas em qualquer hiptese. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 16Queimaduras Queimadura a leso causada por ao de calor ou de outras radiaes sobre o organismo. As queimaduras,almdeprovocaremintensadorlocal,podemcausarchoqueelevaravtima morte, dependendo do seu estado e da extenso da rea atingida. Os seguintes agentes podem causar queimaduras: 1.Lquidos ferventes; 2.Contato direto com chama; 3.Slidos superaquecidos ou incandescentes; 4.Vapores quentes; 5.Substncias qumicas (cidos corrosivos, soda custica, fenol, etc.); 6.Radiaes infravermelhas e ultravioletas naturais (sol) ou de laboratrio (aparelhos); 7.Emanaes radiativas; 8.Eletricidade (pela passagem direta de corrente eltrica pelos tecidos, provocando a eletrlise dosmesmosesuaconseqentenecrose;oupelaaodiretadocaloremformadearco voltaico,noacidentecomumdasaberturasoufechamentodechaveseltricasdegrande potncia). Classificao Asqueimadurasexternaspodemsersuperficiais,quandoatingemapenascamadasda superfcie da pele, ou profundas, quando h destruio da pele na rea atingida. Aclassificaodasqueimadurasemgrausumaclassificaoprtica,queindicaapenasa profundidade da leso. Queimaduras de todos os graus podem apresentar-se no mesmo paciente. 1o grau Caracteriza-se a leso superficial da pele, sem formao de bolhas. Forma-se somente eritema, isto , vermelhido. A dor suportvel. o caso das queimaduras causadas pelos raios solares e por radioatividade. 2o grau Caracterizaalesodascamadasmaisprofundasdapele,comformaodeflictenas(bolhas) por vezes extensas, por desprendimento das camadas superficiais. 3o grau Nestenvel,aslesesatingemtodasascamadasdapele,tecidocelularsubcutneoe,em casos, os msculos profundos, podendo chegar carbonizao da rea atingida. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 17Observao A gravidade da queimadura, entretanto, implicando em risco de vida, no est na profundidade alcanada, isto , no grau desta, mas sim na extenso da superfcie atingida, dando origem ao estadodechoquepelador,desequilbrioeletrolticodomeiointerno,desidratao,etc.A possibilidadedelesesrenais,quefreqentementeacompanhamasqueimadurasextensas, tornam sempre o prognstico mais sombrio. Classificao em relao rea corporal atingida Avalia-se aproximadamente a superfcie corporal queimada do seguinte modo: cabea = 9% de superfcie corporal; pescoo = 1% membro superior esquerdo = 9% membro superior direito = 9% trax e abdmen (frente) = 18% trax e regio lombar (costa) = 18% membro inferior esquerdo = 18% membro inferior direito = 18% Classificao segundo a extenso Quanto extenso superficial atingida, considera-se pequena queimadura a que atinge menos de 10% da rea corporal, e grande queimadura a que atinge mais de 10% de rea corporal. O procedimento a ser tomado em casos de queimaduras varia em cada caso. Nas queimaduras trmicas: 1.Arranque imediatamente as vestes em chamas, se a pea for tecido leve e de fcil remoo, ou procure abafar o fogo, envolvendo a vtima com cobertor, toalha, capa, etc.; 2.Deite o acidentado; 3.Coloqueacabeaeotraxdoacidentadoemplanoinferioraodocorpoelevantesuas pernas. Esta manobra evita o choque e um cuidado que se deve ter; Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 184.Se o paciente estiver consciente, d-lhe bastante lquido para beber: ch, gua, refrigerante, etc.; 5.Nunca lhe d bebidas alcolicas; 6.Ponha um pano limpo sobre a superfcie queimada. Se as queimaduras ocorreram por agentes qumicos: 1.Lave a regio atingida com bastante gua; 2.Conduza a assistncia como no caso anterior; 3.No aplique unguentos, graxas, bicarbonato de sdio ou outras substncias; 4.No toque a rea queimada com as mos; 5.No retire corpos estranhos ou elementos gordurosos das leses; 6.No fure as bolhas que aparecerem. Observao Todas as queimaduras devero ser examinadas por um mdico ou enfermeiro habilitado, com a mxima brevidade possvel, sobretudo nos casos de grandes queimaduras. Queimaduras nos olhos Necessitamdeassistnciaimediata.Elaspodemserproduzidasporsubstnciastxicasou irritantes, tais como cidos, lcalis, etc., ou pelo calor de gua quente, vapor, cinzas quentes, p explosivo, metal fundido, chama direta, arco voltaico, etc. O tratamento, em tais casos, deve ser: 1.Lavar bem os olhos com gua em abundncia, durante vrios minutos 2.No esfregar os olhos; 3.Vendar os olhos com gazes ou pano limpo umedecido; 4.Levar o acidentado ao mdico imediatamente. Dentre outras queimaduras provocadas pelo calor, destacam-se a insolao e a intermao. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 19Insolao umaperturbaodevidaaodiretaeprolongadadosraiossolaressobreoindivduo. mais comum nas praias e estaes de veraneio, nas quais as pessoas no habituadas ao sol se expem,demaneiraexcessiva,aodiretadosraiossolares,comlargasreascorporais desabrigadas. Ainsolaopodemanifestar-sededuasmaneiras.Umadelas,brusca,caracteriza-sepor provocar: Mal-estar geral; Falta de ar com sensao de sufocao; Respirao acelerada e difcil; Dor de cabea acentuada; Pulso rpido e forte; Temperatura corporal elevada; Extremidades arroxeadas; Inconscincia e palidez. Outra maneira de se manifestar a insolao a lenta, que se caracteriza por apresentar: Mal-estar; Dor de cabea; Nuseas; Tonturas; Pele quente e seca; Pulso rpido; Temperatura do corpo elevada. Umadasprincipaismedidasdesocorroaseremtomadasemvtimasdeinsolaodevesero abaixamento progressivo da temperatura corporal. Enquanto se aguarda atendimento mdico, deve-se proceder da seguinte forma: 1.Remover a vtima para lugar fresco e arejado; 2.Retirar suas roupas; 3.Conservar o acidentado deitado, com a cabea mais baixa que o corpo; 4.Envolver o paciente em panos molhados ou aplicar-lhe banhos; 5.Envolver-lhe a cabea em toalha molhada ou sacos de gelo; 6.Remover o paciente para um hospital o mais cedo possvel. Aintermaoumaperturbaodoorganismooriginadaporexcessivocaloremlugaresno arejadosconvenientemente,comoemfundies,salasdecaldeiras,juntoafornosindustriais, etc. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 20A internao apresenta as seguintes manifestaes: Dor de cabea e nuseas; Palidez acentuada; Sudorese abundante (transpirao excessiva); Temperatura corporal levemente elevada; Pulso rpido e fraco; Cimbras abdominais e nas pernas; Inconscincia. O atendimento vtima da intermao o mesmo dispensado nos casos de insolao. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 21Hemorragias Hemorragia a perda de sangue por rompimento de um vaso, que tanto pode ser veia ou artria. Qualquer hemorragia deve ser controlada imediatamente. Em um ferimento, empregue compressa limpa de pano, leno, toalha, etc. Coloque a compressa sobre o ferimento e pressione com firmeza. Apliqueemseguidaumatiradepano,atadura,gravataoucintoparaamarraracompressae mant-la apertada no lugar. Seoferimentoforpequenoenosedispuserimediatamentedeumcurativoadequado, estanque a hemorragia com o dedo, comprimindo-o fortemente sobre o corte. Seoferimentofornemumaartriaoumembro,pressioneaartriaacimadoferimentopara interromperacirculao,deprefernciaapertando-acontraoosso.Seoferimentoforno antebrao,dobreocotovelocolocandoumobjetodurojuntoarticulaoparainterrompera circulao. Quando o ferimento for nos membros inferiores, aperte a virilha ou a face interna das coxas no trajeto da artria femural. Dobre o joelho contra a coxa, colocando um objeto duro, que pode ser um chumao de pano, junto cavidade dos joelhos. Seestasmanobrasnoderemresultado,tantonosmembrossuperioresquantonosinferiores, coloque um torniquete bem acima do ferimento, no brao ou na coxa, principalmente se houver amputao total ou parcial pelo acidente. Otorniquetefeitocomum panoresistente,borrachaou cinto. Para tal, faz-se um n e se enfiaumpedaodemadeira entreaspontas,aplicando-se tambm ns para fix-los. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 22 Emseguida,deve-setorc-loathaverpressosuficienteda atadura que interrompa a circulao. Fixa-seotorniquetecomoutraatadura,marcando-seotempode interrupodacirculao.Acada15minutosafrouxa-seo torniquete,comcuidado.Seahemorragiaparar,deixa-seo torniquete no lugar, porm frouxo, de forma que possa ser apertado no caso de voltar o sangramento. No se deve usar arame ou fios finos. Se o paciente acusar sede, deve-se dar-lhe lquido para beber, exceto se houver leso no ventre ou estiver inconsciente. Para evitar o choque, deve-se agasalhar o ferido e mant-lo deitado. Existem vrios tipos de hemorragias e cada um exige cuidados especiais. Ahemorragiainternaocorreemferimentosnosrgosinternos,causadosportraumatismos sem perda externa de sangue. As hemorragias internas so sempre muito graves e seus sinais so: Pulso fraco; Suores frios e abundantes; Palidez intensa; Mucosas descoradas; Sede; Tonturas e vmitos; Inconscincia. Nestes casos, coloca-se o paciente deitado. A cabea deve ficar sempre mais baixa que o corpo. No entanto, se o ferimento for na cabea, deve-se levant-la um pouco. O paciente com hemorragia interna deve receber atendimento mdico imediato. Nos casos de hemorragia nasal deixa-se o paciente sentado, com a cabea voltada para trs, e seapertamsuanarinasdurantealgunsminutos.Seahemorragiacontinuar,asnarinasdevem ser tamponadas com gaze, at que o mdico o atenda. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 23Ahemoptise,ouhemorragiadospulmes,sempregrave,tornando-seindispensvelo atendimento mdico. A hemorragia caracteriza-se pelas golfadas de sangue, vermelho e rutilante, que saem pela boca davtimaapsumacessodetosse. Oenfermo devesercolocadoemrepouso,comacabea mais baixa que o corpo, at a chegada do mdico. A hematmese,hemorragia do trato digestivo, tambm grave e necessita sempre de cuidados mdicos. Inicialmente, o paciente apresenta enjo e vontade de vomitar, e seu vmito, quando vem, tem cor escura, como de borra de caf. Oenfermodeveficaremrepouso,deitado,semtravesseiro,enodevebeberguaouingerir remdios.Aplicam-secompressa friasousacodegelosobreseuestmago,atachegadado mdico. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 24Ferimentos Ferimentoalesodapele,comousemcomprometimentodostecidossubjacentes.Os acidentes podem causar tipos diferentes de ferimento no corpo humano e cada um deles exige tratamento e cuidados especiais. Emferimentossuperficiaisouprofundosequeno apresentemhemorragiaabundante,envolve-sealeso empanolimpoougaze,pressionando-alevementee conduzindo o paciente para atendimento mdico. Sehouverhemorragia,deve-seprocederdeacordocominstruescontidasnocaptulo Hemorragia e conduzir, tambm, o paciente ao mdico logo que possvel. No se deve fazer curativos com anti-spticos. Os ferimentos na cabea envolvem-se compano limpo, em forma de faixa, amarrando-o com outrafaixaouatadura.Oacidentadodevesermantidoemrepousoabsoluto,recostado,e recomendvel aplicar-lhe saco de gelo na cabea. Se houver sangramento pelo nariz, boca ou ouvidos, a cabea da vtima deve ser voltada para o lado de onde provm a hemorragia. Nuncadbebidasalcolicasaoacidentado,quedeveserconduzidoimediatamenteaum hospital. Em casos de ferimentosprofundos do trax, coloque gaze, algodooupanolimpodobradovriasvezessobreo ferimento, e aperte-os comfirmeza, por meio de uma faixa, pano ou cinta. Conduza o paciente ao mdico. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 25Emferimentosabdominaisabertosnosedevetocarnasvscerasexpostasintestinos, estmago,etc.)enemrecolocarosrgosnacavidade.Osrgosdevemsercobertoscom panolimpo,presoscomumafaixa,demaneirafirme,enosefazemcurativoscomanti-spticos. Conduza, o mais rapidamente possvel, o paciente ao hospital. Observao Semprequeoferimentoforproduzidoporpregosouchapasenferrujadas,deve-seprocedera umacuidadosalimpezacomguaoxigenadaeprovidenciaraplicaodesoroantitetnicoe vacinao. s vezes, o objeto que produziu o ferimento pode ficar cravado nos tecidos. Nestes casos, deve-se esperar o socorro mdico, pois a remoo pode provocar srias leses em rgos ou tecidos, com hemorragias graves e de difcil controle. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 26Luxaes ou deslocamentos Asluxaes,ougrandestraumatismosnosmembros,bemcomoasentorses(torceduras), podemprovocardeslocamentosdosossosnascirculaespelorompimentodosligamentos. Assim, os ossos saem do lugar e os articulados podem at inverter seu movimento habitual de flexo. Este fenmeno chamado de luxao da articulao. Oatendimentoaoacidentadonessasituaocaracteriza-se fundamentalmente pela imobilizao do membro atingido. Se forem osmembrossuperioresdeve-seusartipiaparaapoiodobrao, at o atendimento mdico. Asgrandesluxaesdosmembrosinferioressomuitomais graves e exigem sempre assistncia mdica imediata. Observao No aplique nada quente na rea atingida, pois o calor aumenta o edema e provoca dor. As entorses ou torceduras so leses mais leves que as luxaes, podendo ser consideradas o estgio inicial das luxaes. Procede-seaoatendimentodeprimeirossocorroscomonocasodasluxaes.Aslesesso sempre superficiais e muito menos graves que as anteriores. Contuses Soosferimentosmaiscomunsobservadosemsituaodetrabalho,eosmenosgraves.A contuso, tambm denominada pancada, s perigosa nos grandes traumatismos, pois pode produzir leses internas, com rompimento de rgos e hemorragia interna. As contuses superficiais dos membros caracterizam-se pelo edema (inchao) na parte atingida e o arroxeamento da pele, causado por hemorragia subcutnea. No atendimento ao contundido: 1.Se a contuso for nos membros, fazer imobilizao para que haja repouso da rea atingida; 2.No momento do acidente, aplicar sacos de gelo na regio ou compressas frias, para diminuir a dor e o edema; 3.Consultaromdico,principalmenteseacontusoforextensaeselocalizarnoabdmen, trax ou cabea; Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 27Envenenamento Venenos Sotodasassubstncias,qumicasounaturais,quepostasemcontatocomoorganismo causamperturbaesmaisoumenosgravesdesade,podendoocasionaratamorte.Os venenos atuam a partir de uma determinada quantidade e agem de acordo com sua natureza ou espcie qumica. Essassubstncias,chamadastxicas,habitualmentepenetramnoorganismopelaboca,mas tambm podem ser absorvidas pelas vias respiratrias (pelos pulmes, na respirao) e por via cutnea (superfcie corporal). Os acidentados por envenenamento apresentam as seguintes caractersticas: Cheiro estranho no hlito, se a substncia ingerida ou inalada for voltil; Queimaduras das mucosas, podendo mudar a cor dos lbios e da lngua; Dor intensa no trato digestivo superior - boca, esfago, estmago; Restos de substncias na boca, evidenciando ter a vtima ingerido algo estranho - ps, folhas de vegetais, etc.; Salivao abundante; Nuseas e vmitos, podendo estes ser sanguinolentos; Dores de cabea; Sonolncia ou inconscincia; Sinais de estado de choque; Em casos extremos: parada respiratria e parada cardaca. O socorrista deve dispensar vtima de envenenamento ou intoxicao o seguinte atendimento: 1.Nocasodoambienteestarsaturadoporgasestxicos,retirarimediatamenteoacidentado para lugar arejado; 2.Limpar a boca e a garganta do paciente, visando a retirada do material txico e da secreo acumulada; 3.Se houver parada respiratria ou parada cardaca, iniciar imediatamente respirao artificial pelo mtodo sylvester e massagem cardaca associada; 4.Provocarovmito,seovenenofoiingerido,fazendooacidentadobeberguamorna,ou comsabo,oucomsal,ou,ento,tocandolevementeagargantadoenvenenadocomo cabo de uma colher ou outro objeto qualquer. Deve-se repetir esta manobra vrias vezes, at que o lquido vomitado saia limpo; 5.Fazer,emseguida,avtimaingerir,sepossvel,clarasdeovosbatidascomgua(umlitro d'guaparaquatroclaras)oususpensodefarinhadetrigooumaisena,naproporode quatro colheres de sopa para um litro d'gua; 6.Seasvestesestiveremsujasdassubstnciastxicas,retir-laselavaroacidentadocom bastanteguacorrente.Estaprticaindispensvel,sobretudoseovenenoforabsorvvel pela pele; Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 287.Removeromaiscedopossvelavtimaparaohospital,poistodoenvenenadodeveter cuidados mdicos imediatos, recolhendo o material txico, o recipiente com rtulo, etc., A fim de entreg-lo ao mdico. O que o socorrista no deve fazer 1.Noprovocarvmitoseopacienteestiveremestadodeinconscincia,emconvulso,ou tiver ingerido substncias corrosivas e irritantes, tais como: -soda custica; -cidos de qualquer espcie; -alvejantes de uso domstico; -amonaco; -produtos de petrleo (gasolina, querosene, lquidos de limpeza, etc.); 2.No dar substncias oleosas para o paciente beber; 3.No dar bebidas alcolicas ao envenenado; 4.No fazer a vtima caminhar, e nem excit-la; 6.Noperdertemponoatendimento,afimdequeovenenonosejaabsorvidopelo organismo. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 29Fraturas Ofenmenopatolgicomaiscomumnostraumatismosarupturadosossos,comumente chamada fratura. H dois tipos de fraturas: fechadas e abertas. Fraturas fechadas Soaquelasemqueoossoquebradonoaparecenasuperfcie, isto,quandonoocorrerupturadaspartesmolessuperficiais, apenas sentindo-se o desnvel e o movimento anormal dos ossos. Fraturas abertas Nas fraturas abertas o osso fraturado aparece na superfcie corporal, devido aos rompimentos da carne e da pele. Existem vrios sinais clnicos que caracterizam uma fratura. Podemos citar, por exemplo: Traumatismo; Dificuldade ou incapacidade de movimento; Dor e edema na rea atingida; Posio anormal (desvio do eixo) do membro; Ao toque, sente-se um crepitar caracterstico, por atrito, dos fragmentos sseos; Se a fratura for exposta, h naturalmente o surgimento do osso fraturado rompendo a pele. No atendimento ao acidentado com fratura fechada: 1.A vtima deve ser movimentada o menos possvel; 2.Cobrirarealesadacompanolimpooualgodo,afimdeevitarlesesemreas superficiais; 3.Imobilizaromembrocomtalasouapoiosadequados,comotbuafina,papelo,revistas dobradas, travesseiros, mantas dobradas, etc.; Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 30 4.Amarrarastalasdeapoiocomatadurasoutirasdepano,demaneirafirma,massem apertar. As talas devem ser amarradas acima e abaixo do local da fratura e acima e abaixo das articulaes prximas rea fraturada; 5.Remova o acidentado para o hospital; Observao O socorrista nunca deve tentar recolocar os ossos fraturados no lugar. Emcasosdefraturaexposta,osocorristadevefazerumcurativoprotetorsobreoferimento, com gazes ou pano limpo, a fim de evitar infeces. Sehouverhemorragiaabundante,sinaldequehouve,almdefratura,rupturadevasos. Assim sendo: 1.Procure conter a hemorragia, conforme exposto anteriormente; 2.Imobilize o membro fraturado; 3.Providencie a remoo do acidentado para o hospital. Afraturadocrniosempreserevestedegravidade,necessitandodecuidadosmdicos imediatos. Caracteriza-se por: Leso no crnio; Perda de sangue pelo nariz ou pelos ouvidos; Perda da conscincia ou estado semiconsciente; Nuseas e vmitos imediatos, podendo tambm aparecer algum tempo depois. Como atendimento, nesta situao: 1.Mantenha o acidentado recostado, procurando o mximo de repouso possvel; 2.Sehouverhemorragiadocourocabeludo,faacurativoenvolvendoacabeapormeiode uma faixa ou pano limpo; 3.Se houver parada respiratria, inicie respirao artificial mtodo boca-a-boca; 4.Imobilize a cabea do acidentado, apoiando-a em travesseiros, almofadas, etc.; 5.Conduza o paciente ao hospital. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 31A fratura da coluna vertebralpossui as seguintes caractersticas: Leso traumtica na coluna vertebral (espinha dorsal); Dor local acentuada; Deslocamento de vrtebras; Dormncia nos membros; Paralisia de membros. No atendimento vtima deve-se considerar o seguinte: 1.No toque nem deixe ningum mexer no acidentado se houver suspeita de fratura de coluna, at a chegada do mdico; 2.Observesuarespirao.Sehouverparadarespiratria,inicierespiraoartificialpelo mtodo boca-a-boca; 3.Transporte do acidentado deve ser feito com muito cuidado, em maca ou padiola; 4.Empreguequatropessoasparalevantaroacidentadoelev-loatamaca,movimentando seu corpo em um tempo s, como se fosse um bloco macio, sem lhe torcer a cabea e os membros Alm disso, devem ser observados os seguintes cuidados: 1.Nunca vire o acidentado de lado, procurando melhorar sua posio; 2.Duranteotransporteparaohospital,eviteparadasbruscascomoveculooumovimentos sbitos e fortes. Emcasosdefraturadabaciaprocedacomonocasoanterior,tendoocuidadodeamarrar ambas as pernas da vtima bem juntas, para que o transporte no haja nenhum movimento dos membros inferiores. Afraturadaclavculaotraumatismodapartesuperiordotrax.Apresentadorintensano local da fratura e o acidentado no pode movimentar o brao do lado atingido. O socorrista, nesse caso, deve prestar ao paciente o seguinte atendimento: 1.Coloque sob seu brao um pano, dobrado vrias vezes, para servir de almofada; 2.Amarre o brao no centro do trax, do lado ferido, por meio de tiras de pano; 3.Espalme a mo do brao imobilizado contra o peito, do lado so, apoiando o antebrao por meio de uma tipia (pano triangular ou tiras de pano); 4.Conduza o paciente ao mdico. Se a situao for de fratura do mero proceda como no caso anterior, procurando apoiar a face externa do brao por meio de uma tala (papelo , revista, etc.) ao longo do brao. Emcasodefraturadoantebraoimobilizeobraopormeiodeumatipiaeconduzao paciente ao mdico. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 32Transporte de acidentado A remoo ou movimentao de um acidentado deve ser feita com o mximo cuidado para no agravar as leses existentes. Antes do transporte do paciente, tome as seguintes providncias: 1.Controle hemorragias, porque uma hemorragia abundante e a movimentao da vtima levam rapidamente ao estado de choque; 2.Se houver parada respiratria, inicie imediatamente respirao artificial pelo mtodo boca-a-boca; 3.Emcasodeparadacirculatria,faamassagemcardacajuntamentecomarespirao artificial; 4.Imobilize as fraturas. Paraaconduodopaciente,amacaoupadiolaomtodoclssico,omaissimpleseo melhor. Pode-seimprovisarumapadiolarazovelamarrandocobertoresdobradosemduasvaras resistentes. Podemostambmutilizaruma tbualargaouconduziroacidentadonoabraos, comoauxlio da vrias pessoas. O transporte do acidentado sempre deverserfeitocomvagaremuito cuidado.Utilizetrsouquatro pessoas para levant-lo do cho se opacienteestiversobsuspeitade fratura.Ospsdevemser amarradoseeledeverser levantadoemposiohorizontal, comoumsbloco,eassim conduzido at a maca. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 33Normalmente,pode-seempregarduaspessoasparaconduzirumapessoainconscientepor qualquermotivo,masnuncasedeveconduzirumfraturadoinconsciente,peloperigodos grandes movimentos e dos estiramentos de membros, que podem agravar as leses. Se o acidentado no puder caminhar mas estiver consciente, transporte-o da seguin te maneira: Por meio de cadeirinha; Por meio de uma cadeira comum; Nos braos do prprio socorrista. O transporte pelas extremidades somente dever ser feito se houver certeza de que o paciente no tem fratura de coluna, bacia ou extremidades inferiores. Osocorristadevelembrar-se,sempre,doscuidadosaseremtomadosnaremoode acidentados: 1.Movimente a vtima o menos possvel; 2.Evite arrancadas bruscas ou freadas sbitas do veculo durante o transporte; 3.Evitecorridasemaltavelocidade,poisembaixavelocidadesomaissegurasecmodas para o paciente; 4.Nointerrompa,sobnenhumpretexto,arespiraoartificialouamassagemcardacase estas forem necessrias, mesmo durante o transporte; 5.Semprequeforpossvel,otransportedeumacidentadogravedeveseracompanhadopor mdico. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 34Perturbao mental aguda - psicopatia Odoentemental(psicopata),emsurtoagudo,caracteriza-sepelaincoernciadeseusatos, pensamentos e palavras. Percebe-se imediatamente que o enfermo est fora da realidade, pelas atitudesestranhasquetem,inadequadasparaomomentoeparaoambiente,apresentando freqentemente mania de perseguio e inquietao imotivadaque pode chegar irritabilidade e agresso aos circunstantes. A insubordinao em indivduos cordatos e calmos, asidias de grandeza, de poder, de mando, seguidas s vezes por crises de choro e depresso que podem chegar ao suicdio, indicam sempre um estado psictico. Outrasvezesosenfermos,almdasatitudesextravagantes,ouvemvozesqueosperseguem emqualquermomento,impelindo-osaatitudesagressivas,sobretudocomosfamiliaresmais ntimos. Atendimento Nessascircunstncias,opacientedevesersempreencaminhadoaummdico.Antes,porm, deserremovido,devesertratadocomtodorespeito,pacinciaecompreenso,revelando-se duasgrosseriasouagresses,porqueavtimaumdoente quenosabeoquefaz,embora manifeste atos de vontade inteligentemente. Portanto, no agrida, no retruque e no discuta com o doente e evite tomar atitudes agressivas comele.Somenteseutilizedecontenofsicaseoenfermoestivernaiminnciadeagredir algumoudecausardanosasiprprio.Procurecaptarsuaconfiana,concordando superficialmentecomsuasidias.Noentanto,sejabastantefirmeemsuasdecises.Tente desviar a ateno do paciente de tudo aquilo que lhe possa ser prejudicial e procure localizar um familiar ou pessoa amiga do enfermo para responsabilizar-se por ele. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 35Choque Eltrico Apassagemdecorrenteeltricapelocorpohumanoproduzum abalo a que comumente chamamos de choque. Se a passagem da correnteatravsdocorpofordeordemmuitopequena,ochoque noproduzdano,masseacorrenteatingirumcertovalorpoder causar danos irreparveis ou mesmo a morte. Sabemos que uma corrente de 50mA (miliampres) causa a morte. Seofluxodacorrentefordaordemde15a20mA,produzirum choqueeltricomuitodoloroso,paradarespiratriaeperdade controledosmsculos,nopodendoapessoasoltarofiocasoo tenhatocadocomasmos.Comcorrentesdeapenas1a8mA,a sensao do choque dbil e o paciente suporta a corrente. interessanteobservar-sequefalamosemmA,nolevandoem contaatensodecorrente,isto,avoltagem;mas,comoocorpo humano deixa passar certa quantidade de eletricidade, dependendo dasituaoemqueseencontraemrelaoaoseucontatocoma terra, no importa propriamente a tenso e sim a amperagem, isto , o fluxo da eletricidade que passa pelo corpo. Aplicando-se, portanto, a lei de 0hm a passagem da corrente ser diretamente proporcionaltensodaredeeinversamenteproporcionalresistnciaencontrada.Portanto, sehouvermenosresistncia,havermaispassagemdecorrente,omesmoacontecendose houver maior tenso. R V I = I=amperagem - ampres V=voltagem - volts R=resistncia - ohms. A relao de resistncias, conforme as situaes, ilustra a lei: Metais - tm cerca de 10 a 50ohms de resistncia; Corpo humano - ouvido a ouvido - 100ohms; Corpo humano - mo p - 400 a 600ohms; Corpo humano - pele molhada - 1.000ohms; Madeira seca - 100.000.000ohms; Madeira molhada - 1.000ohms. Estesnmerosmostramoperigodesetrabalharoucomospsmidospertodecorrente eltrica. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 36Emresumo,acorrenteeltricapodematarpordoisprocessos:porexcessodevoltagemoupor baixaresistnciadocorpo.Estabaixaresistnciaaparecenormalmentequandohbomcontato com a terra, ps molhados, roupa encharcada, mos nuas, etc. A gravidade do choque Agravidadedochoqueeltriconodeterminadaapenaspelavoltagem,masdependede outros fatores: Quantidade de corrente que atravessa o corpo; Caminho da corrente que atravessa o corpo; Durao do choque. Caractersticas O acidentado pode apresentar as seguintes caractersticas: a)Em choques de pequena amplitude: -sensao de formigamento; -contraes musculares fracas. b)Em choques fortes: -sensaes musculares bruscas e dolorosas; -inconscincia; -dificuldade ou parada respiratria completa; -parada cardaca; -queimadura; -traumatismo. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 37 No atendimento ao acidentado: 1.Notoquenavtimaantesqueelaestejadesligadada corrente eltrica; 2.Se houver chave na rede, desligue-a imediatamente; 3.Se no houver chave que possa interromper a corrente ou se esta for de alta tenso, procure remover o fio condutor com o auxlio de um basto bem seco, caibro, cabo de vassoura, cabo de borracha ou outro material isolante. Se houver dvidas quanto tenso da corrente, isole-o do solo, colocando sob seus ps uma tbua seca, cadeira, etc., Para ter mais segurana e manipule o fio com o material isolante, de longe; 4.Inicieimediatamenterespiraoartificialpelomtodoboca-a-bocaseocorrerparada respiratria,acompanhadademassagemcardacasehouvercomprometimentodoritmo cardaco. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 38Convulses por epilepsia Aconvulso,vulgarmentechamadadeataque,ummalsbitoqueacometeopacientede formainesperadaeemqualquerlugar.Caracteriza-seporcontraesviolentaseinvoluntrias detodoocorpo,deformamaisoumenosrtmica,comperdadeconscinciaiinsensibilidade total. s contraes de incio do mal, que duram cerca de um minuto, segue-se um perodo de relaxamentoaindainconsciente,emqueopacienteperdeocontroledosesfncteres,urinando ou evacuando abundantemente na roupa. Uma baba esbranquiada flui pela boca e pelo nariz. Este mal, conhecido desde a Antiguidade, chama-se epilepsia e, em si, no molstia mortal, mas pode tornar-se muito grave, com perigo de vida, pela queda sbita provocada pela perda da conscincia se esta ocorrer em situao perigosa, de trabalho. Imagine um trabalhador operando sobre um andaime, entre mquinas operatrizes perigosas, como serra circular ou desbastadeira, ou entre fios eltricos de alta tenso: a queda sbita do operador fatalmente causar ferimentos graves ou at sua morte. A epilepsia , portanto, uma das molstias cujo portador necessita de maior proteo em relao aotrabalho.Deveserafastadodetodaatividadequelhepossatrazerperigodeferimentos graves,ouriscodevidaselhesobrevierumaconvulsosbita.Certasprofisses,como motorista,aviador,eletricista,armadordeformasdeconcreto,bemcomotrabalhoscom mquinasoperatrizesparamadeira,ouemandaimes,naconstruocivil,devemservedadas aos epilpticos. No atendimento ao doente durante a crise: 1.Afaste o paciente de objetos contundentes, deixando-o deitado no cho; 2.Afrouxe-lhe roupa, cinto e gravata, para que ele possa respirar livremente; 3.Se possvel, introduza um chumao de pano ou gaze entre seus dentes, para evitar mordidas na lngua ou nas mucosas, porm sem forar a abertura da boca; 4.Mantenha o enfermo deitado aps a convulso, para sua melhor recuperao. Alm disso, certos cuidados devem ser tomados: 1.No adianta abanar o paciente nem cham-lo pelo nome, procurando acord-lo; 2.No excite o enfermo por meio de sacudidelas, tapas, etc.; 3.No jogue gua sobre ele nem lhe esfregue lcool, vinagre, etc. Observao Ababaabundantequeodoenteexpelenocontagiosae,portanto,notransmiteadoena. Esse quadro mrbido no contagioso, pois a doena de fundo neurolgico e no microbiano. O portador de epilepsia deve ser examinado por um mdico e, se for a primeira vez que ocorre a convulso,deveficarsobcuidadosmdicospermanentessersubmetidosmedidasde proteo no trabalho. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 39Legislao sobre o ato de prestar os primeiros socorros Devidoimportnciadoatodeprestarosprimeirossocorros,hartigosespecficosna legislaobrasileiraacercadoassunto.ParaoCdigoPenalBrasileiro,porexemplo,todo indivduo tem o dever de ajudar um acidentado ou chamar o servio especializado para atend-lo; a omisso de socorro constitui crime previsto no Artigo 135. NaCLT,oartigo181prescreveanecessidadedosquetrabalhamcomeletricidadede conheceremosmtodosdesocorroaacidentadosporchoqueeltrico.Porisso,aNR-10ao tratar de situaes de emergncia, refora, em seu item 10.12.2, uma exigncia, bem como inclui um contedo bsico de treinamento em primeiros socorrospara os trabalhadores que venham a ser autorizados a intervir em situaes de emergncias por ocasio de atividades em instalaes eltricas. Importante Cdigopenal-Art.135Deixardeprestarassistncia,quandopossvelfaz-losemrisco pessoal, criana abandonada ou extraviada, ou pessoa invlida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pblica. Pena deteno de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. PargrafonicoApenaaumentadademetade,seaomissoresultalesocorporaloude natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. CLT-Art.181Osquetrabalhamemserviosdeeletricidadeouinstalaeseltricasdevem estar familiarizados com os mtodos de socorro a acidentados por choque eltrico. Observao preciso que cada um de ns exera a cidadania e trabalhe para que as leis dem certo, mas paraissofundamentaldesenvolverumamentalidadevoltadaaorespeitoaoprximoeasi mesmoecolaborarparareduzirosacidenteseauxiliaradequadamentesvtimas,sejano ambiente de trabalho, na comunidade, na rua, na praia etc. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 40 Glossrio Acionar pr em ao, em movimento, fazer funcionar. Cabvel que aceito, que tem cabimento. Compressoabdominalosocorristaseposicionalateralmenteatrsdavtimaepassaos braos ao redor, segurando o punho com uma das mos e pressionando o abdome com a outra; tambm pode ser feito com a vtima em decbito dorsal. Compressotorcicaseavtimativerabdomegrande,forgestanteoutivertraumatismo abdominal o socorrista passa as mos abaixo dos braos, circulando a parte inferior do trax e pressionando com o punho num rpido empurro para trs; tambm pode ser feito com a vtima deitada. Cutnea da pele. Desobstruo desimpedimento, liberao. Diagnstico o conjunto de dados em que se baseia uma avaliao. Escpula omoplata.Fibrilao movimento descoordenado do corao (arritmia) causando a perda da capacidade de bombear o sangue. um fenmeno gravssimo, pois irreversvel naturalmente, que requer a utilizao de um desfibrilador eltrico para a reanimao da vtima. Homeostase que regula a manuteno e equilbrio das funes fisiolgicas entre os sistemas vivos. Iminente que est a ponto de acontecer. Implementar executar; praticar. Isquemia obstruo e contrao muscular. Mal sbito estado ou sintoma caracterstico que surge de forma aguda e repentina. Mobilidade faculdade de se mover. Omissoausnciadeao;atoouefeitode nofazeraquiloquemoraloujuridicamentese deveria fazer. Pneumotrax bilateral entrada ou sada de ar ou gs nos dois pulmes. Priorizar colocar em primeiro lugar; atender primeiramente. Proceder agir; fazer; efetuar; realizar. Proveniente que tem origem. Septicemia processo infeccioso generalizado em que microorganismos patognicos penetram a corrente sangnea e nela se multiplicam. Sncope estada de inconscincia resultante de queda brusca de presso arterial. Traumtico resultante de um choque violento. Triagem seleo, escolha, separao. Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 41 Exerccios 1)Defina: a)Primeiros Socorros: b)Socorrista: c)RCP: d)Choque eltrico: 2)Qual a principal preocupao que um socorrista deve ter antes de prestar os primeiros atendimentos a um acidentado? 3)Somente quando um acidentado deve ser retirado do local do acidente? 4)Ao verificar os sinais vitais de uma vtima, qual a seqncia correta? 5)Quais so as causas mais provveis de uma parada respiratria? 6)Quais so as causas mais provveis de uma para cardaca? 7)Quais so as tcnicas indicadas para reanimar uma vtima com: a.Parada respiratria; b.Parada cardaca; c.Parada crdio-respiratria. 8)Defina choque eltrico. 9)Quais as causas mais provveis de um choque eltrico? 10) Cite cinco efeitos provocados no corpo humano pelo choque eltrico. 11) Quais so os fatores que influenciam na gravidade de um choque eltrico? 12) Qual o procedimento correto para atendimento a uma vtima que est recebendo uma descarga eltrica? 13) Qual a seqncia e a freqncia correta quando for aplicar uma RCP? 14) Quais so as principais causas de um ferimento? 15) Como o socorrista deve proceder para conter uma hemorragia externa? 16) Quais os sintomas apresentados por uma pessoa em estado de choque? 17) Qual o procedimento correto para atendimento a uma vtima: a.Em estado de choque; b.Desmaiada; c.Sofrendo uma convulso; d.Com queimaduras; e.Asfixiada; f.Com fratura. 18) Como so classificadas as queimaduras? 19) Quais so os agentes fsicos e qumicos causadores de queimadura? 20) O choque eltrico considerado perigoso por no ser: 21) O DR protege .................................., e o disjuntor protege .................................................. 22) Quais so os sintomas apresentados por acidentado em estado de choque? Primeiros Socorros Professor Casteletti2008 42 Bibliografia Primeiros Socorros Apostila de; SENAI SP, 2005.