Primeiros Socorros

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PRIMEIROS SOCORROS Enfª Bruna Gabrielli de Faria

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PRIMEIROS SOCORROS

Enfª Bruna Gabrielli de Faria

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OBJETIVO

• Expor situações de urgências e emergências que ocorrem no dia a dia e orientar sobre maneira adequada de conduzir cada uma delas.

• Apresentar, nos próximos slides, toda a estrutura do treinamento, através da metodologia Bloom.

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CURSO PÚBLICO-ALVO CARGA HORÁRIA INSTRUTOR OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM

PRI

MEIROS

SOCORROS

Alunos e prodessores da

disciplina Ferramentas da Web Aplicadas a Educação, da Universidade

Veiga de Almeida

3 horas

Aula expositiva

Aula expositiva

Aula expositiva

Aula expositiva

Aula expositivaEnfª Bruna

Gabrielli de Faria

OA6. Realizar similações das situações de urgência e emergência

Prática/ simulação

OA1. Apresentar o conceito de primeiros socorros

OA2. Identificar diferenças entre urgência e emergência

OA3. Expor regras básicas de um atendimento

OA4. Explicar sobre aborgadem/ avaliação inicial da vítima

OA5. Expor situações de urgência e emergência do cotidiado

METOLOGIA BLOOM

Continua...

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TEMA TÓPICO 1 TÓPICO 2 TÓPICO 3 TÓPICO 4 TÓPICO 5

Classificação da vítima Clinico Trauma

Avaliação primária Avaliação do local Avaliação da vítima A - B - C - D - E

Ferimentos Luxação Hematoma e edema Convulsão e desmaiosObstrução de vias

aereasFratura

(exposta/fechada)Distensão e contusão

muscularQueimaduras

Disturbios do comportamento

Parada cardiorrespitatória

Controle de sangramentos

Posicionamento de segurança

Manobra de HeimlichCompressão torácida e

ventilação

Definição

Classificação e exemplificação sobre

urgência

Calma e segurança

Classificação e exemplificação sobre

emergência

Liderança

Conceito de primeiros socorros

Urgência x Emergência

Regras básicas

Urgências e Emergência

Vamos praticar!Mobilização de

fraturas

METOLOGIA BLOOM

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CONCEITO

• Cuidados imediatos que devem ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada.

(ANVISA, 2004)

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URGÊNCIA X EMERGÊNCIA

• Urgência

Situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar complicações e sofrimento.

Exemplos: dores abdominais agudas e cólicas renais.

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URGÊNCIA X EMERGÊNCIA

• Emergência

Todo caso em que há ameaça à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente ou óbito, havendo necessidade de tratamento médico imediato.

Exemplos: parada cardiorrespiratória, hemorragias volumosas e infartos.

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REGRAS BÁSICAS

1. Mantenha a calma

2. Priorize a sua segurança

3. Acione serviço de urgência / emergência

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4. Tenha um espírito de liderança

5. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquela que corre mais risco de morte

6. Seja “socorrista” e não herói

EM HIPÓTESE ALGUMA COLOQUE SUA VIDA EM RISCO!!!

REGRAS BÁSICAS

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CLASSIFICAÇÃO DA VÍTIMA• Clínica

Apresenta sinais e sintomas de natureza fisiológica, como infarto, AVC, convulsão, desmaio...

• Trauma

Apresenta sinais e sintomas de natureza traumática, como quedas, acidentes automobilísticos, queimaduras...

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA• É a primeira avaliação feita ao chegar no local da

intercorrência

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

• AVALIAR O LOCAL

- Observar se existe algum perigo, como fio elétrico solto, vazamento de gás, queda de objetos, tráfego de veículos...

- Assumir o controle da situação

- Afastar curiosos

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

• AVALIAR A VÍTIMA

- Estado em que ela se encontra

- Rápido exame, com sequência padronizada

- A B C D E

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

A : Abertura das via aéreas e controle cervical

B: Boa ventilação (respiração adequada)

C: Circulação (controle de hemorragias)

D: Distúrbios neurológicos (consciência)

E: Exposição e proteção

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URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

• Ferimentos / Sangramentos

• Fratura/ luxação/ hematoma/ edema

• Convulsão

• Queimadura

• Desmaios

• PCR

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FERIMENTOS

• Objetivo de encontrar pontos de sangramento e controlar a hemorragia

• Lavar ferimento abundantemente e proteger local exposto

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FRATURAS

• Imobilizar adequadamente e proteger área exposta

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LUXAÇÃO

• Luxação:

Deslocamento da extremidade do osso com a articulação.

Realizar imobilização do local

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DISTENSÃO MUSCULAR E CONTUSÃODistensão muscular: Lesão muscular causada por movimento brusco e violento

Realizar compressa gelada, bandagem

Contusão: Lesão ocorrida por pancada sem rompimento de pele

Realizar compressa gelada

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HEMATOMA E EDEMA

• Hematoma: sangramento abaixo da pele

• Edema: inchaço

• Realizar compressa com gelo

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QUEIMADURAS

• Causada por extremos de temperaturas ou produtos químicos

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QUEIMADURAS

• Classificação em %

- Cabeça: 9%

- Pescoço: 1%

- Membros superiores: 9% cada

- Tronco: 18% cada (frente e costas)

- Membros inferiores: 18% cada

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QUEIMADURAS

• Classificação em grau

- 1º: lesão superficial, vermelhidão

- 2º: vermelhidão e bolhas

- 3º: destruição dos tecido: músculos, vasos, tendões

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QUEIMADURAS

• Lavar área afetada abundantemente com água fria ou solução fisiológica

• NÃO furar as bolhas

• Hidratar via oral

• Cobrir local afetado com pano limpo

e úmido

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CONVULSÃO

- Contração muscular involuntária.

- Salivação abundante, queda desamparada, perda súbita de

consciência.

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CONVULSÃO• Todos os tipos de convulsão são causados pela atividade elétrica

desorganizada e súbita do cérebro. Entre as causas mais freqüentes estão:

- Níveis anormais de sódio ou glicose no sangue- Infecção cerebral, como meningite- Lesão cerebral que ocorre ao bebê durante o parto ou nascimento- TU cerebral- Abuso de drogas- Febre alta- Lesões na cabeça- AVC

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DESMAIOS

- Perda momentânea da consciência

- Jejum prolongado, queda da PA, crises nervosas, cansaço, dor

intensa

- Palidez, tontura, suor abundante

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DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO

• Podem ser causados por:

- Drogas

- Medicamentos

- Hipoglicemia

- TCE

- Doenças psiquiátricas

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DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO• Observar:

- Ambiente- Agitação- Lesões corporais- Fala (lenta, incompreensível, incoerente..)- Emoções (depressão, ansiedade, euforia, raiva,

medo...)- Orientação (lugar, tempo, espaço)

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DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO• Identificar-se

• SEMPRE trabalhar em grupo

• Tornar o ambiente seguro

• Manter distância segura e evitar contato físico desnecessário

• Falar diretamente com a vitima

• Evitar movimentos rápidos

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OBSTRUÇÃO DE VIAS AEREAS

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Não devemos tentar retirar o objeto com os

prórpios dedos!

PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO

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• A vitima consegue respirar e conversar;

• Devemos estimular a tosse!

LEVE OBSTRUÇÃO

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• A vítima não conseguer respirar adequadamente e

tem a tosse diminuida ou ausente;

• Começa a apresentar cianose (coloração roxa) e não

consegue falar;

• Devemos fazer a manobra de Heimich!!!

GRAVE OBSTRUÇÃO

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GRAVE OBSTRUÇÃO

• Devemos chamar por ajuda e iniciar as manobras de ressuscitação cardiorrespiratória imediatamente!

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PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

- Interrupção repentina da função de bombeamento cardíaco, que pode ser constatada por inconsciência, falta de respiração e falta de batimentos cardíacos.

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PARADA CARDIORESPIRATÓRIA• Devemos avaliar:

- Nível de consciência

- Respiração ausente

- Pulso carotídeo

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PARADA CARDIORESPIRATÓRIA• Devemos seguir a seguinte sequência:

C = Compressão torácicaA = Abertura de vias aéreas

B = Boa ventilação

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COMPRESSÃO TORÁCICA

• Devemos comprimir o centro do tórax, com força (mínimo 05cm de profundidade) e rapidez (frequência mínima de 100 vezes por minuto)!

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ABERTURA DE VIAS AEREAS

• Antes de fazer a ventilação, é preciso fazer com que as vias aéreas estejam “livres”

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BOA VENTILAÇÃO• São duas ventilações, com 1 segundo cada;• Para uma ventilação adequada, precisamos avaliar expansão do tórax

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COMPRESSÃO x VENTILAÇÃO

• As compressões devem ser alternadas com as ventilações, ou seja:

- 30 x 2 (a cada 30 compressões fazer 02 ventilações, durante 2 minutos ou 05 ciclos)

• Após 2 minutos ou 05 ciclos, devemos reavaliar o paciente e revezar a pessoa que está fazendo a compressão, para manter a eficácia da mesma.

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IMPORTANTE!• A decisão por ventilar o paciente é individual, pois há

riscos de contaminação, portanto é preciso usar equipamentos de proteção individual (EPIs);

• Mas lembre-se, se não for ventilar COMPRIMA! A compressão torácica é essencial para a manutenção e viabilidade dos órgãos vitais.

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CONCLUSÃOAcidentes acontecem a qualquer hora,

em qualquer lugar e a qualquer pessoa.

Devemos estar preparados para enfrentá-los da melhor maneira

possível!

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VAMOS PRATICAR?