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PROTOCOLO PRO/ SVSSP.SCIRAS/P009/2019 Prevenção e Controle das Infecções Associadas ao Cateter Intravascular Versão 1.0 SETOR DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE E SEGURANÇA DO PACIENTE

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PROTOCOLO

PRO/ SVSSP.SCIRAS/P009/2019

Prevenção e Controle das Infecções Associadas ao

Cateter Intravascular

Versão 1.0

SETOR DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE E

SEGURANÇA DO PACIENTE

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Protocolo

PRO/ SVSSP.SCIRAS/P009/2019

PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES

ASSOCIADAS AO CATETER INTRAVASCULAR

Versão 1.0

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® 2019, Ebserh. Todos os direitos reservados

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh

www.ebserh.gov.br

Este material foi adaptado a partir do documento original produzido pelo Setor de Vigilância em

Saúde e Segurança do Paciente do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo

Mineiro (UFTM), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação

PROTOCOLO: – Hospital Universitário Professor Alberto Antunes – Ma-

ceió: Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2019.

Palavras-chaves: 1 – PROTOCOLO; 2 –INFECÇÃO HOSPITALAR 3 – ME-

DIDAS DE PREVENÇÃO; 4 – SEGURANÇAS DO PACIENTE; 5 – PRE-

VENÇÃO E CONTROLE.

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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROF. ALBERTO ANTUNES

Av. Lourival Melo Mota, S/N

Cid. Universitária / CEP: 57072-900 / Maceió – AL

Telefone: (82) 3202 - 3800 /www.ebserh.gov.br/web/hupaa-ufal

ABRAHAM BRAGANÇA DE VASCONCELLOS WEINTRAUB

Ministro de Estado da Educação

OSWALDO DE JESUS FERREIRA

Presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

REGINA MARIA DOS SANTOS

Superintendente do HUPAA-UFAL/EBSERH

MANOEL ALVARO DE FREITAS LINS NETO

Gerente de Atenção à Saúde do HUPAA-UFAL/EBSERH

SANDRA MARY LIMA VASCONCELOS

Gerente de Ensino e Pesquisa do HUPAA-UFAL/EBSERH

VALDENIZE DE LIMA PEIXOTO

Gerente Administrativo do HUPAA-UFAL/EBSERH

EXPEDIENTE - PRODUÇÃO

Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde

Hospital Universitário Professor Alberto Antunes

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HISTÓRICO DE REVISÕES

Data Versão Descrição Gestor do PRO Autor / Responsável por

alterações

17/07/2019

1.0 Atualização das medi-

das de precauções e iso-

lamento para doenças

infecto contagiosas e

Bactérias multirresis-

tentes

Dilma Teixeira

de Oliveira

Canuto

Joyce Letice Barros

Gomes- Enfermeira

Maria Raquel dos An-

jos Silva Guimaraes –

Médica Infectologista

Talita Coelho de Bar-

ros Almeida – Enfer-

meira

Tereza Carolina San-

tos Cavalcante – En-

fermeira

17/07/2021

Revisão do Protocolo

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tência à Saúde

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SUMÁRIO

OBJETIVO ...................................................................................................................................... 8

APLICAÇÃO .................................................................................................................................. 8

DOCUMENTOS RELACIONADOS ............................................................................................. 8

GLOSSÁRIO ................................................................................................................................... 8

1. INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................................... 9

2. RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE CATETER VAS-

CULAR ............................................................................................................................................ 9

3. CATETER PERIFÉRICO ....................................................................................................... 9

4. CATETER CENTRAL DE CURTA PERMANÊNCIA, PICC, CATETER TO- ................ 12

TALMENTE IMPLANTÁVEL, CATETER SEMI-IMPLANTÁVEL OU TUNELIZADO....... 12

5. CATETERES CENTRAIS DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) ................................... 13

6. CATETER SEMI-IMPLANTÁVEIS OU TUNEILIZADOS .............................................. 14

7. CATETER TOTALMENTE IMPLANTÁVEL (OU PORT) .............................................. 14

8. CATETERES UMBILICAIS ............................................................................................... 14

9. CATETERES ARTERIAIS PERIFÉRICOS ........................................................................ 15

10. DISPOSITIVO INTRAÓSSEO ............................................................................................ 15

11. HIPODERMÓCLISE ............................................................................................................ 15

12. PROFILAXIA ANTIMICROBIANA .................................................................................. 16

13. POMADAS ANTIMICROBIANAS PARA SÍTIO DE INSERÇÃO DE CATETEr

CENTRAL ..................................................................................................................................... 16

14. USO DE LOCK NA PREVENÇÃO DE IPCS PARA DISPOSITIVOS DE LONGA

PERMANÊNCIA .......................................................................................................................... 16

15. SISTEMAS DE INFUSÃO .................................................................................................. 16

ANEXOS ....................................................................................................................................... 18

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A. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS E FREQUÊNCIA DE TROCA: ................... 18

B. ESPECIFICAÇÃO NAS TROCAS DE EQUIPOS DE INFUSÃO VENOSA ............... 20

REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 21

ELABORAÇÃO, REVISÃO E APROVAÇÃO DO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE

CONTROLE DAS INFECÇÕES ASSOCIADAS AO CATETER INTRAVASCULAR ........... 21

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OBJETIVO

Atualizar as boas práticas das medidas de prevenção de Infecção da Corrente Sanguínea para

garantir o controle da ocorrência de infecções nas unidades do Hospital Universitário Professor Alberto

Antunes (HUPAA), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

APLICAÇÃO

Em todas as unidades assistenciais- ambulatoriais, emergências e unidades de internação do

HUPAA.

DOCUMENTOS RELACIONADOS

Procedimentos Operacionais Padrão

Documentos Oficiais do Ministério da Saúde - ANVISA e outros documentos correlatos

GLOSSÁRIO

ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária

CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

CVC- Cateter Venoso central

CVP- Cateteres Periféricos

Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

HUPAA- Hospital Escola Professor Alberto Antunes

Hr – horas

ICSRC – Infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter IPCS- Infecção Primária da Cor-

rente Sanguínea PAI- Pressão Arterial Invasiva

PIA- Pressão Intraabdominal

PICC- Peripherally Inseted Central Catheter – Cateter Central de Inserção Periférica

PVC- Pressão Venosa Central

RN- Recém Nascido

UFAL - Universidade Federal De Alagoas

UTI- Unidade de Terapia Intensiva

VIGIHOSP – Aplicativo de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

As infecções da corrente sanguínea relacionadas a cateteres centrais (ICSRC) estão asso-

ciadas a desfechos desfavoráveis em saúde como prolongamento do tempo de internação hospita-

lar e elevação dos custos assistenciais. É considerada a infecção associada a cuidados em saúde de

maior potencial preventivo que existe.

A origem da ICSRC pode ser:

Por colonização extraluminal mais comum nas duas primeiras semanas;

Por colonização da via intraluminal ocorre após as duas primeiras semanas e prin-

cipalmente nos cateteres de longa permanência;

Por infusão de soluções contaminadas, devido à adoção de práticas inadequadas de

preparo e de falhas em se seguir recomendações preconizadas de injeção segura;

Por disseminação hematogênica que embora seja rara pode ocorrer por colonização

da ponta do dispositivo.

2. RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE CATETER VAS-

CULAR

Serão apresentadas medidas básicas de prevenção de infecção no momento da inserção do

cateter vascular, complementadas por medidas de manutenção e por diretrizes de uso de tecnologia

complementares com eficácia comprovada na redução desta infecção.

3. CATETER PERIFÉRICO

Higienização das mãos Utilizar produto alcoólico rotineiramente ou água e

antisséptico, caso as mãos estiverem visivelmente su-

jas.

Antes de iniciar a técnica, é necessário retirar adornos

como anéis, pulseiras e relógios

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Seleção do cateter e

Sítio de inserção Não usar cateteres periféricos para infusão contínua

de produtos vesicantes, para nutrição parenteral com

mais de 10 % de dextrose ou outros aditivos que re-

sultem em osmolaridade final acima de 900 mOsm/L,

ou para qualquer solução com osmolaridade acima de

900 mOsm/L;

Selecionar cateteres de menor calibre e comprimento

da cânula;

Agulha de aço (scalp) só deve ser utilizado para coleta

de amostra sanguínea e administração de medicamen-

tos em dose única, sem manter o dispositivo no sítio;

Para pacientes adultos, evitar puncionar veias de

membros inferiores;

Para pacientes pediátricos, evitar punções em região

anticubital;

Para crianças menores de 3 (três) anos também podem

ser consideradas veias da cabeça. Caso a criança não

caminhe, considerar veias do pé;

Considerar preferência do paciente para seleção do

membro e iniciar da parte distal para proximal;

Evitar região de flexão, membros comprometidos por

lesões, infecção de extremidades, veias já comprome-

tidas, áreas com infiltração e /ou extravasamentos,

áreas com outros procedimentos planejados e lados

que foram realizados mastectomia e/ou esvaziamento

axilar.

Preparo da pele Utilizar um novo cateter a cada tentativa de punção

no mesmo paciente;

Em caso de sujidade visível no local da futura pun-

ção, remover com água e sabão antes da aplicação do

antisséptico;

Realizar fricção da pele com álcool 70%;

Não utilizar laminas de barbear para remoção de pe-

los;

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Limitar no máximo a duas tentativas de punção por

profissional e no máximo quatro no total.

Estabilização Estabilizar o cateter para prevenir o deslocamento do

dispositivo e sua perda.

Coberturas A cobertura deve ser trocada diariamente após o ba-

nho;

Deve ser trocada imediatamente se houver suspeita

de contaminação e sempre quando úmida, solta, suja

ou com integridade comprometida.

Flushing e manutenção

do cateter Usar 5 ml de solução fisiológica 0,9% para cateteres

periféricos e 10 ml para centrais;

Não utilizar água estéril para flushing e lock dos ca-

teteres;

Não forçar o flushing utilizando qualquer tamanho de

seringa. Em casos de resistência, avaliar possíveis fa-

tores (como por exemplo, clamps fechados ou exten-

sores e linhas de infusão dobrados).

Cuidados com o sítio de Inserção

Avaliar o sítio de inserção e áreas adjacentes quanto

a presença de sinais flogísticos;

A frequência ideal para avaliação do sítio é a cada 4

horas ou conforme a criticidade do paciente;

Pacientes de qualquer idade em terapia intensiva, se-

dados ou com déficit cognitivo: avaliar a cada 1-2

horas;

Pacientes pediátricos: avaliar no mínimo duas vezes

por turno;

Pacientes em unidades de internação: avaliar uma

vez por turno.

Remoção do cateter Remover o cateter na suspeita de contaminação,

complicações ou mau funcionamento;

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Rotineiramente o cateter periférico não deve ser tro-

cado em um período inferior a 96 horas (5 dias);

Para pacientes pediátricos não trocar o cateter roti-

neiramente.

4. CATETER CENTRAL DE CURTA PERMANÊNCIA, PICC, CATETER TO-

TALMENTE IMPLANTÁVEL, CATETER SEMI-IMPLANTÁVEL OU TUNELIZADO

Antes da inserção Educar os profissionais de saúde envolvidos na inser-

ção, no cuidado e na manutenção de cateteres vascu-

lares sobre a prevenção de infecção primária da cor-

rente sanguínea (IPCS). Durante a inserção Aplicar o check list de inserção de cateter central para

garantir e assegurar a técnica asséptica.

Inserção Não realizar punção em veia femoral como rotina,

pois a inserção neste sítio está associada a maior risco

de desenvolvimento de infecção;

Preferir inserção guiado por ultrassom;

Utilizar kits que contenham todos os insumos neces-

sários para adequada inserção do cateter central;

A remoção de pelos, quando necessária, deverá ser re-

alizada com tricotomizador elétrico ou tesouras;

Utilizar produto alcoólico rotineiramente ou água e

antisséptico, caso as mãos estiverem visivelmente su-

jas;

Antes de iniciar a técnica, é necessário retirar adornos

como anéis, pulseiras e relógios;

Utilizar barreira de precaução máxima (gorro, más-

cara, avental longo e estéril, luvas estéreis, campo am-

pliado e estéril) na inserção do cateter venoso central

(CVC). Utilizar também óculos de proteção;

A degermação prévia à antissepsia da pele não é reco-

mendada rotineiramente, estando reservada para casos

onde exista sujidade visível;

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Preparar a pele com gluconato de clorexidina alcoó-

lica 0,5%, como antisséptico antes da inserção do

CVC;

O tempo de aplicação da clorexidina alcoólica é de 30

segundo e deve ser realizada por meio de movimentos

de vai e vem;

Aguardar a secagem espontânea antes de proceder a

punção;

Realizar a troca dos cateteres inseridos em situação de

emergên cia ou sem utilização de barreira máxima as-

sim que possível, não ultrapassando 48 horas.

Cobertura, fixação e estabili-

zação.

Utilizar gaze e fita adesiva estéril ou cobertura trans-

parente semipermeável estéril para cobrir o sítio de in-

serção;

Trocar a gaze e fita adesiva estéril a cada 24 horas e

a cobertura, transparente semipermeável estéril a

cada 7 dias.

Manutenção Garantir o número adequado da equipe assistencial,

de acordo com o número e gravidade dos pacientes,

e evitar rotatividade da equipe.

Realizar desinfecção das conexões e conectores val-

vulados com álcool 70%, com movimentos aplica-

dos de forma a gerar fricção mecânica, de 5 a 15 se-

gundos;

Avaliar no mínimo uma vez ao dia o sítio de inser-

ção dos cateteres centrais, por inspeção visual e pal-

pação sobre o curativo intacto.

Troca e remoção Não realizar troca pré-programada dos cateteres, ou

seja, não substituí-los exclusivamente em virtude de

tempo de sua permanência.

5. CATETERES CENTRAIS DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC)

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Não utilizar o PICC como estratégia para reduzir o risco de IPCS em pacientes

internados;

6. CATETER SEMI-IMPLANTÁVEIS OU TUNEILIZADOS

Devem ser inseridos cirurgicamente em ambiente controlado, como centro cirúr-

gico e sala de hemodinâmica;

Após a cicatrização do óstio (em média 2-4 semanas) pode-se manter o sítio de

inserção descoberto.

7. CATETER TOTALMENTE IMPLANTÁVEL (OU PORT)

Devem ser inseridos cirurgicamente em ambiente controlado, como centro cirúr-

gico e sala de hemodinâmica;

A punção do port deve ser realizada com agulha própria (agulha tipo Huber). Não

utilizar agulha hipodérmica ou dispositivo com asas e cânula metálica (scalp);

Durante punção, utilizar máscara cirúrgica (profissional e paciente), e luvas esté-

reis, obedecendo técnica asséptica;

Realizar antissepsia com clorexidina alcoólica 0,5% antes de puncionar o reserva-

tório;

Manter agulha por até sete dias, protegida com cobertura estéril.

8. CATETERES UMBILICAIS

Realizar a antissepsia do coto e da região peri-umbilical com clorexidina alcoólica

0,5% ou clorexidina aquosa;

Utilizar precauções de barreira máxima no momento da inserção, incluindo uso de

gorro, máscara, avental estéril de manga longa, luvas estéreis e campo estéril am-

pliado;

Não utilizar pomada antimicrobiana tópica em sítio umbilical pelo risco de infec-

ções fúngicas e resistência antimicrobiana;

Limitar o tempo de permanência do cateter umbilical venoso a 7 dias

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9. CATETERES ARTERIAIS PERIFÉRICOS

Usar barreira de precaução máxima, como gorro, máscara, luvas estéreis, avental

longo e estéril, campo ampliado e estéril durante a inserção do cateter arterial peri-

férico. Utilizar também óculos de proteção;

Fazer antissepsia da pele com clorexidina alcoólica 0,5% no local a ser puncionado;

Curativo diário utilizando luva estéril, soro fisiológico 0,9% e clorexidina alcoólica

0,5% na inserção do cateter;

Avaliar diariamente a necessidade de manter o cateter arterial;

Remover o cateter assim que seu uso não for necessário;

Limitar o tempo de permanência do cateter arterial periférico para não mais que 4

dias;

Trocar os transdutores a cada 96 horas (4 dias), juntamente com seus acessórios e

soluções para flush.

10. DISPOSITIVO INTRAÓSSEO

Realizar o procedimento com técnica asséptica;

Realizar antissepsia da pele com clorexidina alcoólica 0,5%;

Utilizar cobertura estéril sobre o local do sítio intraósseo e estabilizar o dispositivo

Limitar o tempo de permanência do dispositivo intra-ósseo para não mais que 24

horas.

11. HIPODERMÓCLISE

Antissepsia da pele com álcool 70%;

Utilizar cobertura transparente semipermeável estéril sobre o local do sítio de

acesso subcu-tâneo. Trocar a cobertura a cada troca de sítio;

Utilizar um dispositivo de infusão de pequeno calibre (24 a 20 gauge) para estabe-

lecer o acesso subcutâneo;

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Não é recomendado usar dispositivo com asas e cânula metálica (scalp);

Realizar a troca do acesso subcutâneo utilizado para administração de medicamen-

tos a cada 7 dias;

Caso a finalidade seja a hidratação, realizar a troca do acesso subcutâneo a cada 24

hr a 48 hr ou depois da infusão de 1,5 a 2 litros;

Suspender a utilização da hipodermóclise e trocar o sítio quando houver casos de

eritema, edema, vazamento, sangramento, hematoma, queimadura, abcesso ou dor.

Não puncionar áreas edemaciadas, hiperemiadas ou com lesões.

12. PROFILAXIA ANTIMICROBIANA

Não há recomendação de administração de profilaxia antimicrobiana antes da in-

serção de cateteres ou durante o tempo de permanência dos dispositivos.

13. POMADAS ANTIMICROBIANAS PARA SÍTIO DE INSERÇÃO DE CATETER

CENTRAL

Apesar de haver recomendações de uso de pomadas antimicrobianas no sítio de

inserção do CVC, os casos pontuais deverão ser discutidos com a Comissão de con-

trole de infecção hospitalar (CCIH).

14. USO DE LOCK NA PREVENÇÃO DE IPCS PARA DISPOSITIVOS DE LONGA

PERMANÊNCIA

É indicado para pacientes submetidos à hemodiálise, quimioterapia e em uso de

nutrição parenteral;

Apesar de haver recomendações de uso de lock, os casos pontuais deverão ser dis-

cutidos com a CCIH

15. SISTEMAS DE INFUSÃO

Conectores sem agulha Usar conectores sem agulha no lugar de dânulas (tornei-

rinhas de três vias);

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Caso haja a necessidade do uso de dânulas, seguir as

recomendações:

1. Trocar as dânulas junto com o sistema de infusão;

2. Possuir sistema de conexão luerlock;

3. Cobrir as entradas com tampas estéreis e de uso único.

4. Realizar desinfecção das conexões antes de cada acesso

ou manipulação com álcool 70%, com movimentos apli-

cados de forma a gerar fricção mecânica, de 5 a 15 segun-

dos;

5. Trocar os conectores em intervalos não inferiores a 96

horas ou de acordo com a recomendação do fabricante;

6. Os conectores devem ser trocados imediatamente em caso

de desconexão do cateter ou sistema de infusão, presença

de sangue ou sujidade.

Troca de equipo e dis-positivos complementa-

res

Os equipos e dispositivos complementares devem ser

trocados sempre nas trocas dos cateteres venosos perifé-

ricos ou centrais;

Os equipos e dispositivos complementares devem ser

do tipo luer lock, para garantir injeção segura e evitar

desconexões;

Equipos de infusão não devem ser trocados em interva-

los inferiores a 96 horas;

Evitar desconexão do equipo do hub do cateter ou co-

nector;

Trocar equipos de administração intermitente a cada 24

horas;

Proteger a ponta do equipo de forma asséptica com uma

capa protetora estéril, de uso único, casa haja necessi-

dade de desconexão. Não utilizar agulhas de proteção;

Trocar o equipo e dispositivo complementar de nutrição

parenteral a cada bolsa;

A via de administração de nutrição parenteral deve ser

exclusiva;

Trocar equipo e dispositivo complementar para infusões

lipídicas a cada 12 horas;

Trocar equipo e dispositivo complementar para infusões

de propofol (juntamente com o frasco do medicamento)

a cada 6 horas.

Filtros de linha Não devem ser utilizados com o propósito de prevenir

infecção.

Bombas de infusão A limpeza e desinfecção da superfície e do painel das

bombas de infusão devem ser realizadas a cada 24 horas

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Versão 1.0 Página 18 de 22

e na troca de paciente, utilizando produto conforme re-

comendação do fabricante;

A troca dos equipos enterais deve ser realizada a cada

24 horas e as parenterais a cada 96 horas.

Cuidados com preparo e administração de me-

dicamentos

Utilizar técnica asséptica;

Nunca guarde seringas e agulhas desembrulhadas, poisa

esterilidade não pode ser assegurada

Desinfetar o diafragma (borracha) do frasco-ampola e

ampola de vidro com álcool 70% antes de inserir uma

agulha ou quebrar vidro com álcool 70% antes de inse-

rir uma agulha ou quebrar ampola;

Utilizar sistema livre de agulhas para todos os aspectos

da administração de medicamentos e transferência de

soluções;

Não misture as sobras de medicamentos parenterais

(frascos ou soluções intravenosas) para administração

posterior;

Não transportar seringas de medicamentos nos bolsos

ou roupas;

Quando um medicamento precisa ser reconstituído fora

do posto de enfermagem, preparar de acordo com as

instruções do fabricante e imediatamente antes da admi-

nistração;

Frascos de medicamentos multidoses utilizados por

mais de um paciente devem ser armazenados e rotula-

dos de forma adequada e não devem entrar na área de

atendimento imediato ao paciente (por exemplo: sala ci-

rúrgica, carro de anestesia). Se frascos multidoses entra-

rem na área de assistência ao paciente, eles devem ser

dedicados para administração em um único paciente e

descartados imediatamente após o uso.

ANEXOS

A. ESPECIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS E FREQUÊNCIA DE TROCA:

CATETER/ DISPOSITIVO FREQUÊNCIA DE TROCA

OBSERVAÇÃO

Cateter periférico Não há indicação de troca

pré-programada

Sem rotina de troca em pacientes com acesso ve-noso difícil, neonatos e pediátricos. Porém, é im-prescindível garantir as boas práticas na manu-tenção do cateter.

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tência à Saúde

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Cateter venoso central de curta permanência

Não há indicação de troca

pré-programada;

Caso houver plano infu-

sional com permanência

do cateter por mais de 21

dias, dar preferência ao

cateter venoso central de

média/longa permanên-

cia.

Sem rotina estabelecida; Retirar em caso de exteri-

orização, hiperemia local secreção no sítio de inser-ção do cateter ou febre sem foco definido;

Garantir as boas práticas na manutenção do cate-ter.

Cateter semi-implantável ou tunelizado

Não há indicação de troca

pré-programada;

Obs: Após cicatrização

do óstio (2-4 semanas)

pode-se manter sem co-

bertura

Trocar se: 1. Secreção purulenta no tú-

nel ou em sítio de inser-

ção com falha do trata-

mento sistêmico.

2. IPCS suspeita com insta-

bilidade hemodinâmica

ou IPCS confirmada.

3. Mau funcionamento.

Cateter totalmente implan-tado (Port)

Não há indicação de troca

pré-programada;

Obs: Manter agulha es-

téril por 7 dias, prote-

gida por cobertura esté-

ril.

Trocar se: 1. Manifestações locais in-

fecciosas (punção de pus

no reservatório);

2. IPCS com instabilidade

hemodinâmica;

3. Mau funcionamento. Ga-

rantir as boas práticas na

manutenção do cateter.

Cateter central de inserção periférica (PICC)

Não há indicação de troca

pré-programada;

Trocar se:

1. Secreção purulenta no tú-

nel ou em sítio de inser-

ção com falha do trata-

mento sistêmico.

2. IPCS suspeita com insta-

bilidade hemodinâmica

ou IPCS confirmada.

3. Mau funcionamento.

Cateter arterial 96 horas Trocar se: 1. Secreção purulenta no lo-

cal de inserção

2. IPCS suspeita com insta-

bilidade hemodinâmica

ou IPCS confirmada.

3. Mau funcionamento.

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tência à Saúde

Versão 1.0 Página 20 de 22

Dispositivo intraósseo 24 horas

Cateter umbilical

Arterial 5 dias Trocar se:

1. Secreção purulenta no lo-

cal de inserção

2. IPCS suspeita com insta-

bilidade hemodinâmica

ou IPCS confirmada.

3. Mau funcionamento.

Venoso 7 dias

Quadro 1: Especificação dos dispositivos e frequência de troca, conforme manual da

ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 2017.

B. ESPECIFICAÇÃO NAS TROCAS DE EQUIPOS DE INFUSÃO VENOSA

Infusões intermitentes 24 hr

Infusão contínua 96 hr (4 dias) Intermediário e dânulas (torneiri-

nhas) 96 hr (4 dias)

Equipo de bomba de infusão 24h (enteral) 96h (parenteral) (4 dias)

Nutrição parenteral Proceder à troca a cada bolsa

Sangue e hemocomponentes Proceder à troca a cada bolsa de concentrado de hemácias

A cada 10 bolsas de plaquetas

Emulsões Lipídicas

12 hr

Propofol

6 hr

Quimioterapia A cada infusão

Sistema fechado de monitorização hemodinâmica (PVC) e PAI

96 hr (4 dias)

PIA – Pressão Intraabdominal 24 hr

Quadro 2: Especificação nas trocas de equipos de infusão venosa, conforme manual da

ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 2017.

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tência à Saúde

Versão 1.0 Página 21 de 22

REFERÊNCIAS

1. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. “Medidas de Prevenção de Infecção

Relacionada à Assistência à Saúde”. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Servi-

ços de Saúde. Brasília – DF. 2017.

2. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. “Critérios Diagnósticos de Infec-

ções Relacionadas à Assistência à Saúde Neonatologia”. Brasília – DF. 2013.

ELABORAÇÃO, REVISÃO E APROVAÇÃO DO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE

CONTROLE DAS INFECÇÕES ASSOCIADAS AO CATETER INTRAVASCULAR

Elaboração Data: ____/____/________

Joyce Letice Barros Gomes (Enfermeira do SCIRAS)

Maria Raquel dos A. S. Guimarães

(Médica do SCIRAS)

Talita Coelho de Barros Almeida (Enfermeira do SCIRAS)

Tereza Carolina Santos Cavalcante

(Enfermeira do SCIRAS)

Revisão

Data: ____/____/________

Dilma Teixeira de Oliveira Canuto Chefe do Setor de Vigilância e Segurança do

Paciente

Aprovação Data: ____/____/________

Manoel Álvaro de Freitas Lins Neto Gerente de Atenção à Saúde

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