PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS … · Para além da avaliação de impactos ambientais e...

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PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, SOCIAIS E RISCOS PROFISSIONAIS SGF

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PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, SOCIAIS E RISCOS PROFISSIONAIS

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Procedimento de Avaliação de Impactos Ambientais, Sociais e Riscos Profissionais

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ÍNDICE

Índice ............................................................................................................................................................ 2 

1.  Âmbito ............................................................................................................................................ 4 

2.  Referências ..................................................................................................................................... 4 

3.  Registos .......................................................................................................................................... 4 

4.  Responsabilidade ............................................................................................................................ 4 

5.  Circulação do Documento .............................................................................................................. 4 

6.  Acções ............................................................................................................................................ 4 

6.1.  Matriz de impactos ambientais ............................................................................................ 6 

6.1.1.  Ripagem e subsolagem ........................................................................................................ 6 

6.1.1.  Armação em vala e cômoro ................................................................................................. 8 

6.1.2.  Lavoura .............................................................................................................................. 10 

6.1.3.  Fertilização ........................................................................................................................ 12 

6.1.4.  Gradagem........................................................................................................................... 13 

6.1.5.  Corta matos ........................................................................................................................ 15 

6.1.6.  Roça de matos - motomanual ............................................................................................. 17 

6.1.7.  Fogo controlado ................................................................................................................. 18 

6.1.8.  Desbastes ou Cortes selectivos .......................................................................................... 20 

6.1.9.  Abate (corte raso) .............................................................................................................. 22 

6.1.10.  Descortiçamento manual ................................................................................................... 24 

6.1.11.  Descortiçamento mecânico ................................................................................................ 25 

6.1.12.  Apanha de Pinha ................................................................................................................ 26 

6.1.13.  Plantações (incluindo espécies exóticas) ........................................................................... 26 

6.1.14.  Poda e desrama .................................................................................................................. 27 

6.2 Matriz de impactos sociais ........................................................................................................... 29 

6.2.1  Operações de preparação de terreno e de condução de povoamentos ................................ 29 

6.2.2  Abate, desbastes e cortes selectivos ................................................................................... 30 

6.2.3  Descortiçamento ................................................................................................................ 31 

6.2.4  Apanha de Pinha ................................................................................................................ 32 

6.2.5  Plantações (incluindo espécies exóticas) ........................................................................... 33 

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Edição/Revisão n.º Data Alterações efectuadas

Revisão n.º 01 19/05/2009 Introdução dos capítulos 6.1.13 e 6.2.4.

Revisão n.º 02 04/01/2011 Introdução dos capítulos 6.1.14

Revisão n.º 03

25/06/2012

Alteração da legenda das tabelas “Fauna, Flora e Habitats”. Introdução de possíveis danos, causas, medidas mitigadoras e suas desvantagens por actividade. Introdução da opção N/A e de espaço para colocação de outros danos.

Revisão n.º 04

20/12/2012

Alteração da legenda das tabelas “Fauna, Flora e Habitats”. Introdução de possíveis danos, causas, medidas mitigadoras e suas desvantagens na atividade Vala e Cômoro.

Revisão n.º 05

28/2/2013

Introdução de possíveis danos, causas, medidas mitigadoras e suas desvantagens por actividade das AP, AC e AAVC Pág 26 e 32: Introdução de possíveis danos, causas, medidas mitigadoras e suas desvantagens da Introdução de espécies exóticas.

Revisão n.º 06

2/6/2014

Pág. 4 – âmbito: alteração de operação para atividade Pág. 4 – alteração para:” Previamente à realização de qualquer atividade de gestão florestal” Alteração para NP 4406:2013

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1. Âmbito

Este procedimento descreve as orientações e responsabilidades para a avaliação dos impactos sociais e

ambientais e dos riscos profissionais das atividades de gestão florestal realizadas pelos Aderentes do Grupo.

2. Referências

NP 4406: 2013 - Sistemas de Gestão Florestal Sustentável - Aplicação dos critérios pan-europeus

para a gestão florestal sustentável.

FSC-STD–01-001: FSC Principles and Criteria for Forest Stewardship.

SGF_04_Manual de Gestão.

Normas de Segurança, Higiene e Saúde aplicáveis ao Sector Florestal – Manual Técnico de Informação e Divulgação. UNAC - União da Floresta Mediterrânica, 2007.

3. Registos

SGF_F_15_Avaliacão_Impactos_ Ambientais, Sociais e Riscos Profissionais.

SGF_F_18_Avaliação_Impactos_Sociais_Trabalhadores.

4. Responsabilidade

É da responsabilidade do Aderente e da ACHAR o cumprimento dos requisitos definidos por este

procedimento.

5. Circulação do Documento

Interna.

6. Acções

Previamente à realização de qualquer atividade de gestão florestal, o Aderente deve realizar uma avaliação

dos impactos ambientais e sociais que essa actividade pode provocar, com base nas matrizes de impactos

apresentadas nos capítulos 6.1 e 6.2 deste procedimento.

No que respeita aos impactos sociais o Aderente deve ainda:

Colocar um aviso na Junta de Freguesia a pedir sugestões ou comentários à gestão florestal;

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Colocar, em local visível, placa(s) informativa(s) com a indicação de um contacto para envio de

sugestões/reclamações por parte de qualquer Parte Interessada;

No final do serviço/prestação de serviços deve entregar a todos os trabalhadores (próprios e

contratados) uma cópia do formulário SGF_F_18_Avaliação_Impactos_Sociais_Trabalhadores

no sentido de avaliar os efeitos das actividades de gestão nos trabalhadores;

Enviar uma cópia de todos os comentários recebidos (de Partes Interessadas e de Trabalhadores)

à ACHAR para que esta possa actualizar a Matriz de Impactos Sociais deste Procedimento.

Para além da avaliação de impactos ambientais e sociais o Aderente deve avaliar os riscos profissionais

associados à actividade de gestão florestal, com base no Manual Normas de Segurança, Higiene e Saúde

aplicáveis ao Sector Florestal – Manual Técnico de Informação e Divulgação. UNAC - União da Floresta

Mediterrânica, 2007.

Em resultado destas avaliações deve ser preenchido o formulário SGF_F_15_Avaliação de Impactos

Ambientais, Sociais e Riscos Profissionais.

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6.1. Matriz de impactos ambientais

6.1.1. Ripagem e subsolagem

Povoamento

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem

Adulto Regeneração

natural/plantações recentes

AC, AP e AAVC

Danos possíveis (impacto)

Raízes e base dos troncos.

Destruição ou quebra.

Erosão.

Aumento da pedregosidade.

Compactação e polimento lateral (vidrado) em terrenos argilosos e húmidos.

Compactação e erosão. Deposição/ acumulação de detritos.

Redução ou eliminação de alimento e/ou refúgio.

Destruição de flora e/ou habitats com interessa para conservação.

Negligenciável. Destruição ou quebra.

Causas

Dentes atingem as raízes ou os troncos.

Atropelamento ou choque.

Transporte para a superfície de pedras.

Teor de argila e humidade.

Passagens sucessivas com maquinaria pesada.

Arrastamento de detritos com as águas da chuva.

Destruição ou danificação dos matos.

Passagens sucessivas com maquinaria.

Dentes provocam a destruição ou quebra

Medidas mitigadoras

Não passar com a máquina por baixo das copas de árvores adultas.

a) Colocar protectores individuais ou estacas;

b) Não passar com a

Realizar a operação paralelamente às curvas de nível e em linhas ou faixas.

a) Utilizar máquinas mais leves.

b) Reduzir o número de viagens do tractor e alternar percursos sempre que possível.

a) Instalar barreiras para retenção de detritos em zonas declivosas.

Realizar a operação em faixas ou manchas.

Informar os operadores sobre a

a) Marcação/protecção prévia da área

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Povoamento

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem

Adulto Regeneração

natural/plantações recentes

AC, AP e AAVC

máquina num raio de 1m.

Evitar trabalhar com o solo encharcado ou muito húmido.

c) Construir desvios perpendicularmente aos caminhos para escoamento da água da chuva.

b) Realizar a operação paralelamente às curvas de nível.

c) Não intervir a menos de 10m das linhas de água.

existência de flora e/ou habitas com interessa para a conservação e marcá-los em caso de necessidade.

Desvantagens das medidas mitigadoras

Maior atenção por parte do operador.

a) Custos.

b) Maior atenção por parte do operador.

Difícil realização em zonas declivosas.

a) Maiores tempos de trabalho.

c) Custos. a) Custos.

Maior atenção por parte do operador.

Maior atenção por parte do

operador.

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6.1.1. Armação em vala e cômoro

Povoamento

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem

AC, AP e AAVC Adulto

Regeneração natural/plantaçõe

s recentes

Danos possíveis (impacto)

Raízes e base dos troncos.

Destruição ou quebra.

Erosão.

Compactação e polimento lateral (vidrado) em terrenos argilosos e húmidos.

Compactação e erosão. Deposição/ acumulação de detritos.

Redução ou eliminação de alimento e/ou refúgio.

Destruição de flora e/ou

habitats com interessa

para conservação.

Negligenciável. Destruição ou quebra.

Causas Charrua atinge as raízes ou os troncos.

Atropelamento ou choque.

Teor de argila e humidade do solo.

Passagens sucessivas com maquinaria pesada.

Arrastamento de detritos com as águas da chuva.

Destruição ou danificação dos matos.

Passagens sucessivas

com maquinaria.

Charrua provoca a

destruição ou quebra

Medidas mitigadoras

Não passar com a máquina por baixo das copas de árvores adultas.

a) Colocar protectores individuais ou estacas.

b) Não passar com a máquina num raio de 1m.

Realizar as operações paralelamente às curvas de nível e em linhas ou faixas.

Evitar trabalhar com o solo encharcado ou muito húmido.

a) Utilizar máquinas mais leves;

b) Reduzir o número de viagens do tractor e alternar percursos sempre que possível.

c) Construir desvios perpendicularmente aos caminhos para escoamento da água das chuva.

a) Instalar barreiras para retenção de detritos em zonas declivosas.

b) Realizar a operação paralelamente às curvas de nível.

Realizar a operação em faixas ou manchas.

Informar os operadores sobre a existência de flora e/ou habitas com interessa para a conservação e marcá-los em caso de necessidade.

b) Marcação/protecção prévia da área

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Povoamento

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem

AC, AP e AAVC Adulto

Regeneração natural/plantaçõe

s recentes

Desvantagens das medidas mitigadoras

Maior atenção por parte do operador.

a) Custos.

b) Maior atenção por parte do operador.

Difícil realização em zonas declivosas.

a) Maiores tempos de trabalho.

c) Custos. a) Custos.

Maior atenção por parte do operador.

Maior

atenção por

parte do

operador.

Alternativas menos

impactantes

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6.1.2. Lavoura

Povoamento

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e Habitats Paisagem AC, AP e AAVC

Adulto Regeneração

natural/plantações

recentes

Danos possíveis

(impacto)

Raízes e base dos

troncos.

Destruição ou

quebra.

Erosão.

Compactação e polimento

lateral (vidrado) em

terrenos argilosos e

húmidos.

Exposição do solo.

Compactação e erosão. Deposição/ acumulação

de detritos.

Redução ou eliminação de

alimento e/ou refúgio.

Destruição de flora e/ou habitats com interessa para conservação

Negligenciável. Destruição ou quebra.

Causas

Lavoura atinge as

raízes ou os

troncos.

Atropelamento ou

choque.

Teor de argila e humidade

do solo.

Inversão de horizontes.

Passagens sucessivas

com maquinaria pesada.

Arrastamento de

detritos com as águas

da chuva

Destruição ou danificação dos

matos.

Passagens sucessivas com

maquinaria.

lavoura provoca a destruição ou quebra

Medidas mitigadoras

Não passar com a

máquina por baixo

das copas de

árvores adultas.

a) Colocar

protectores

individuais ou

estacas.

b) Não passar com

a máquina num

raio de 1m.

Realizar as operações

paralelamente às curvas de

nível e em linhas ou

faixas.

Evitar trabalhar com o

solo encharcado ou muito

húmido.

a) Utilizar máquinas

mais leves.

b) Reduzir o número de

viagens do tractor e

alternar percursos

sempre que possível.

c) Construir desvios

perpendicularmente

aos caminhos para

escoamento da água

da chuva.

a) Instalar barreiras

para retenção de

detritos em zonas

declivosas.

b) Realizar a operação

paralelamente às

curvas de nível;

Realizar a operação em linhas.

Informar os operadores sobre a

existência de flora e/ou habitas

com interessa para a conservação

e marcá-los em caso de

necessidade.

Marcação/protecção prévia da área

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Povoamento

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e Habitats Paisagem AC, AP e AAVC

Adulto Regeneração

natural/plantações

recentes

Desvantagens das

medidas mitigadoras

Maior atenção

por parte do

operador.

a) Custos.

b) Maior atenção

por parte do

operador.

Custos.

a) Maiores tempos de

trabalho.

c) Custos.

a) Custos. Maior atenção por parte do operador.

Maior atenção

por parte do

operador.

Alternativas menos

impactantes Abertura de covas

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6.1.3. Fertilização

Povoamento e/ou AC, AP e AAVC

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem Adulto Regeneração

natural/plantações recentes

Danos possíveis (impacto)

Diminuição do vigor ou morte. Alteração de pH e/ou da composição química do solo.

N/A

Alteração da qualidade da água com possibilidade de intoxicações.

Morte de peixes.

Doença ou morte. Poluição.

Causas Excesso de algum nutriente.

Acumulação de nutrientes ou de outros elementos existentes no fertilizante.

N/A Lexiviação e/ou escorrimento dos nutrientes.

Intoxicação. Abandono de restos de embalagens.

Medidas mitigadoras

Utilizar os adubos na quantidade recomendada.

Utilizar os adubos na quantidade recomendada, de forma localizada ou por adubação foliar.

Utilizar adubos de libertação lenta ou com menor permanência no solo.

N/A

a) Não utilizar produtos químicos a menos de 10m das linhas de água e 30m de albufeiras e lagos.

b) Utilizar produtos químicos correctamente e nas doses indicadas.

Utilizar produtos químicos inofensivos e nas doses indicadas.

Remover todas as embalagens (com e sem fertilizante) e guardá-las/descartá-las em local apropriado.

Desvantagens das medidas mitigadoras

Custos e eficácia. N/A b) Custos.

Custos.

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6.1.4. Gradagem

Povoamento

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem AC, AP e AAVC Adulto Regeneração

natural/plantações recentes

Danos possíveis (impacto)

Danos nas raízes superficiais e na base nos troncos.

Destruição ou quebra.

Erosão.

Compactação.

Redução da matéria orgânica.

Compactação.

Erosão.

Deposição/ acumulação de detritos.

Redução ou eliminação de alimento e/ou refúgio.

Destruição de flora e/ou habitats com interessa para conservação.

Negligenciável. Destruição ou quebra.

Causas

Profundidade da gradagem muito elevada ou muito perto das raízes pastadeiras.

Passagem do tractor demasiado perto da árvore.

Atropelamento ou choque.

Eliminação da camada superficial do solo.

Alteração da estrutura do solo.

Utilização de maquinaria pesada.

Passagens sucessivas com maquinaria pesada.

Transporte de detritos com a água da chuva.

Redução/eliminação de matos.

Passagens sucessivas com maquinaria.

Grade provoca a destruição ou quebra

Medidas mitigadoras

a) Utilização de grades com discos menores.

a) Colocar protectores individuais ou estacas;

a) Gradar paralelamente às curvas de nível.

b) Gradar em faixas ou apenas em

a) Utilizar máquinas mais leves.

b) Reduzir o número de viagens do tractor e alternar

a) Instalar barreiras para retenção de detritos em

Gradar em faixas ou de forma a deixar manchas de mato.

Informar os operadores sobre a

c) Marcação/protecção prévia da área

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Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem AC, AP e AAVC Adulto Regeneração

natural/plantações recentes

b) Não gradar por baixo das copas de árvores com raízes pastadeiras (ex: sobreiro).

b) Não gradar num raio de 1m.

linhas de plantação.

c) Utilizar tractores mais leves e grades com menos discos.

d) Em declives entre 8 e 30% fazer gradagem por faixas.

e) Não gradar se o declive for >30%.

percursos sempre que possível.

c) Construir desvios perpendicularmente aos caminhos para escoamento da água das chuvas.

zonas declivosas.

b) Construir desvios perpendiculares aos caminhos para drenar a água das chuvas.

c) Gradar em linhas e paralelamente à curva de nível.

existência de flora e/ou habitas com interessa para a conservação e marcá-los em caso de necessidade.

Desvantagens das medidas mitigadoras

b) Requer mais atenção do operador e mantêm-se o risco de incêndio devido à continuidade vertical do combustível.

a) Custos.

b) Requer mais atenção do operador e a competição dos matos com a reg. natural mantém-se.

Difícil quando o declive é acentuado.

Mantém-se algum risco de incêndio e a competição com a regeneração natural ou plantações.

a)Maior tempo de trabalho.

c)Custos.

a) e b)Custos.

c)Difícil quando o declive é acentuado.

Mantém-se algum risco de incêndio e a competição com a regeneração natural ou plantações.

Maior atenção por parte do operador.

Maior atenção por parte do

operador.

Alternativas menos

impactantes UTILIZAR CORTA-MATOS, MOTORROÇADOURAS OU FOGO CONTROLADO. SACHA E AMONTOA JUNTO DAS PLANTAS JOVENS.

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6.1.5. Corta matos

Povoamento

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem AC, AP e AAVC

Adulto Regeneração

natural/plantações recentes

Danos possíveis (impacto)

Danos na base nos troncos.

Destruição ou quebra.

Compactação;

Aumento da temperatura do solo.

Compactação.

Erosão.

Deposição de matos destroçados.

Diminuição do caudal e entupimento.

Redução ou eliminação de alimento e/ou refúgio.

Destruição de flora e/ou habitats com interessa para conservação.

Negligenciável.

Destruição ou quebra.

Causas

Passagem do corta matos demasiado perto da árvore.

Atropelamento ou choque.

Utilização sucessiva de maquinaria pesada.

Exposição do solo.

Passagens sucessivas com maquinaria pesada.

Transporte de matos destroçados com as águas da chuva.

Redução/eliminação de matos.

Passagens sucessivas com maquinaria.

Corta-matos provoca a destruição ou quebra

Medidas mitigadoras

Não passar com o corta matos num raio de 1m.

a) Colocar protectores individuais ou estacas.

b) Não passar com o corta matos num raio de 1m.

a) Utilizar máquinas mais leves.

b) Cortar o mato em faixas.

a) Utilizar máquinas mais leves.

b) Reduzir o número de viagens do tractor e alternar percursos sempre que possível.

c) Construir desvios perpendicularmente aos caminhos para escoamento

a) Instalação de barreiras para retenção de detritos em zonas declivosas.

b) Construir desvios perpendiculares aos caminhos para drenar a

Cortar o mato em faixas ou em linhas de plantação.

Informar os operadores sobre a existência de flora e/ou habitas com interessa para a conservação e marcá-los em caso de necessidade.

d) Marcação/protecção prévia da área

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Povoamento

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem AC, AP e AAVC

Adulto Regeneração

natural/plantações recentes

da água das chuvas.

água das chuvas.

c) Estilhaçar os resíduos e espalhar no solo.

Desvantagens das

medidas mitigadoras

Requer mais atenção do operador e mantêm-se o risco de incêndio, por baixo das copas, devido à continuidade vertical do combustível.

a) Custos.

b) Competição dos matos com a reg. natural mantém-se.

a) Maior tempo de trabalho.

b) Mantém-se algum risco de incêndio e a competição com a regeneração natural ou plantações.

a) Maior tempo de trabalho.

c) Custos. a), b) e c) Custos.

Maior atenção por parte do operador.

Maior atenção por parte do

operador.

Alternativas menos

impactantes UTILIZAR MOTORROÇADOURAS OU FOGO CONTROLADO. SACHA E AMONTOA JUNTO DAS PLANTAS JOVENS.

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6.1.6. Roça de matos - motomanual

Povoamento

Solo Caminhos

Linhas de água Fauna, Flora e Habitats Paisagem AC, AP e AAVC Adulto

Regeneração natural/plantações

recentes

Danos possíveis (impacto)

N/A Destruição ou quebra. Aumento da temperatura do solo.

N/A Deposição de matos destroçados.

Diminuição do caudal e entupimento.

Redução ou eliminação de alimento e/ou refúgio.

Destruição de flora e/ou habitats com interessa para conservação.

Negligenciável.

Destruição ou quebra.

Causas N/A Passagem do

motorroçador. Exposição do solo.

N/A Transporte de matos destroçados com as águas da chuva.

Redução/eliminação de matos.

Passagens sucessivas com maquinaria.

Grade provoca a destruição ou quebra

Medidas mitigadoras

N/A Colocar protectores individuais ou estacas.

Não passar com o motorroçador num raio de 1m.

Realizar o corte dos matos no início do Outono e deixar alguns matos a cobrir o solo.

N/A a) Instalação de barreiras para retenção de detritos em zonas declivosas.

b) Construir desvios perpendiculares aos caminhos para drenar a água das chuvas.

Cortar o mato em faixas ou em linhas de plantação.

Informar os operadores sobre a existência de flora e/ou habitas com interessa para a conservação e marcá-los em caso de necessidade.

e) Marcação/protecção prévia da área

Desvantagens das medidas mitigadoras

N/A a) Custos.

b) Competição dos matos com a reg. natural mantém-se.

Risco de incêndio.

N/A Custos. Mantém-se algum risco de incêndio e a competição com a regeneração natural ou plantações.

Maior atenção por parte do operador.

Maior atenção por

parte do operador.

Alternativas menos

impactantes

FOGO CONTROLADO. SACHA E AMONTOA JUNTO DAS PLANTAS JOVENS.

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6.1.7. Fogo controlado

Povoamento

Solo Caminhos Linhas

de água

Fauna, Flora e Habitats Paisagem AC, AP e AAVC Adulto Regeneração natural/plantações

recentes

Danos possíveis (impacto)

Queima de troncos e/ou copas.

Queima.

Erosão.

Aumento da temperatura do solo.

N/A

Redução ou eliminação de alimento e/ou refúgio.

Destruição de flora e/ou habitats com interessa para conservação.

Negligenciável.

Queima

Causas

Descontrolo do fogo devido à presença de vento, mudança de direcção do mesmo ou continuidade vertical do combustível.

Continuidade horizontal do combustível.

Exposição do solo. N/A Redução/eliminação de matos.

Descontrolo do fogo devido à presença de vento, mudança de direcção do mesmo ou continuidade vertical do combustível.

Medidas mitigadoras

Avaliação prévia das condições meteorológicas e do terreno.

Ter disponível meios de combate a incêndios.

Limpeza prévia do mato em redor da reg. Natural.

Sacha e amontoa.

Realizar o fogo em pequenas manchas descontínuas e contrariamente ao declive (de cima para baixo).

N/A

Queimar em faixas ou em linhas.

Informar os operadores sobre a existência de flora e/ou habitas com interessa para a conservação e marcá-los em caso de necessidade.

Avaliação prévia das condições meteorológicas e do terreno.

Ter disponível meios de combate a incêndios.

Desvantagens das medidas mitigadoras

Custos. Custos. N/A Maior atenção por parte do operador. Custos

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6.1.8. Desbastes ou Cortes selectivos

Povoamento

Solo Caminhos Linhas de

água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem AC, AP e AAVC

Adulto Regeneração

natural/plantações recentes

Vegetação

Danos possíveis (impacto)

Danos na copa e no tronco das árvores remanescentes.

Menor ensombramento do povoamento

Destruição total ou parcial.

Destruição total ou parcial.

Diminuição da biodiversidade.

Erosão e compactação.

Compactação e erosão.

Deposição de resíduos.

Diminuição do caudal e entupimento.

Destruição de ninhos.

Diminuição da biodiversidade.

Abertura de “clareiras” na paisagem.

Destruição total ou parcial.

Causas

Queda de árvores abatidas para cima das outras árvores.

Abertura do povoamento.

Queda de árvores abatidas.

Choque ou atropelamento.

Queda de árvores abatidas.

Choque ou atropelamento.

Passagens sucessivas com maquinaria pesada.

Queda das árvores no solo.

Passagens sucessivas com maquinaria pesada.

Arrastamento de resíduos com as águas da chuva (tanto maior quanto maior for o declive e a proximidade das linhas de água).

Queda dos ninhos por abate das árvores.

Eliminação de uma espécie ou de uma classe de idade das árvores.

Redução do número de árvores.

Queda de árvores abatidas.

Choque ou atropelamento.

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Povoamento

Solo Caminhos Linhas de

água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem AC, AP e AAVC

Adulto Regeneração

natural/plantações recentes

Vegetação

Medidas mitigadoras

Formação dos operadores.

Abate dirigido.

a) Formação dos operadores.

b) Abate dirigido.

c) Colocar protectores individuais ou estacas.

a) Formação dos operadores.

b) Abate dirigido.

c) Colocar protectores individuais ou estacas.

a) Utilizar máquinas mais leves.

b) Utilizar um guincho.

c) Deixar alguns resíduos no solo.

a) Utilizar máquinas mais leves

b) Reduzir o número de percursos.

c) Construir desvios prependiculares aos caminhos para drenar a água das chuvas.

Deixar uma distância de segurança (10m) das linhas de água e remover os resíduos.

Deixar árvores com ninhos.

Abater as árvores de forma dispersa no povoamento ou realizar desbastes pouco intensivos.

Formação dos operadores.

Abate dirigido.

Desvantagens das

medidas mitigadoras

Custos Custos.

Maiores tempos de trabalho.

b)Custos.

c)Risco de incêndio.

Custos. Custos. Perda de rendimento.

Perda de rendimento.

Custos

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6.1.9. Abate (corte raso)

Povoamento

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem

Adulto Regeneração

natural/plantações recentes

Vegetação AC, AP e AAVC

Danos possíveis (impacto)

N/A Destruição total ou parcial.

Erosão e compactação.

Diminuição da capacidade de retenção de água.

Aumento da temperatura do solo.

Redução de matéria orgânica.

Compactação e erosão.

Deposição de resíduos e detritos.

Diminuição do caudal e entupimento.

Destruição de ninhos.

Diminuição da biodiversidade.

Destruição de flora e/ou habitats com interessa para conservação.

Abertura de “clareiras” na paisagem.

Destruição total ou parcial.

Causas

N/A Queda de árvores abatidas.

Choque ou atropelamento.

Exposição ao sol.

Passagens sucessivas com maquinaria pesada.

Peso das pilhas (em carregadouro).

Queda das árvores no solo.

Exposição do solo.

Passagens sucessivas com maquinaria pesada.

Arrastamento de resíduos e detritos com as águas da chuva (tanto maior quanto maior for o declive e a proximidade das linhas de água).

Queda dos ninhos por abate das árvores.

Eliminação de uma espécie ou de uma classe de idade das árvores.

Eliminação de zonas de sombra e de refúgio.

Redução de alimento.

Redução do número de árvores.

Queda de árvores abatidas.

Choque ou atropelamento.

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Povoamento

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem

Adulto Regeneração

natural/plantações recentes

Vegetação AC, AP e AAVC

Destruição e/ou quebra de flora e/ou habitats com interessa para conservação

Medidas mitigadoras

N/A

a) Formação dos operadores.

b) Abate dirigido.

c) Colocar protectores individuais ou estacas.

a) Formação dos operadores.

b) Abate dirigido.

a) Utilizar máquinas mais leves.

b) Fazer pilhas mais pequenas.

c) Utilizar um guincho.

d) Distribuir os cortes por vários anos.

e) Incorporar resíduos no solo.

a) Utilizar máquinas mais leves.

b) Reduzir o número de percursos.

c) Construir desvios perpendiculares aos caminhos para drenar a água das chuvas.

a) Deixar uma distância de 10m das linhas de água e remover os resíduos.

b) Construção de barreiras de retenção.

a) Deixar árvores com ninhos.

b) Evitar danos na vegetação arbustiva.

c) Distribuir os cortes por vários anos.

d) Informar os operadores sobre a existência de flora e/ou habitas com interessa para a conservação e marcá-los em caso de necessidade.

Formação dos operadores.

Abate dirigido.

d) Formação dos operadores.

e) Abate dirigido.

Desvantagens das medidas mitigadoras

N/A Custos.

Maiores tempos de trabalho.

Custos.

Maiores tempos de trabalho.

Custos.

Maiores tempos de trabalho.

Custos. Custos. Maiores custos e perda de rendimento.

Custos Custos

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6.1.10. Descortiçamento manual

Povoamento e/ou AC, AP e AAVC Solo Caminhos Linhas de água

Fauna, Flora e Habitats

Paisagem

Adulto Regeneração

natural/adensamentos recentes

Danos possíveis (impacto)

Feridas.

Arranque do entrecasco.

Transmissão de pragas ou doenças.

Destruição total ou parcial.

N/A Compactação e erosão. N/A N/A N/A

Causas Impacto da machada no entrecasco.

Machada propaga a praga/doença de uns sobreiros para os outros

Pisoteio.

Choque ou atropelamento.

N/A Passagens sucessivas com maquinaria pesada.

N/A N/A N/A

Medidas mitigadoras

Formação dos operadores ou contratação de tiradores experientes.

Não descortiçar se as condições meteorológicas não formem apropriadas.

Desinfecção das machadas no final da tiragem em cada árvore que apresente exsudados ou presença de pragas ou doenças.

Colocar protectores individuais ou estacas.

N/A

a) Utilizar máquinas mais leves

b) Reduzir o número de percursos.

c) Construir desvios perpendiculares aos caminhos para drenar a água das chuvas.

N/A N/A N/A

Desvantagens das medidas

mitigadoras Maiores tempos de trabalho. Custos. N/A Custos. N/A N/A N/A

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6.1.11. Descortiçamento mecânico

Povoamento e/ou AC, AP e AAVC

Solo Caminhos Linhas de água

Fauna, Flora e Habitats

Paisagem Adulto

Regeneração natural/adensamentos

recentes

Danos possíveis (impacto)

Feridas.

Arranque do entrecasco. Destruição total ou parcial.

N/A Compactação e erosão. N/A N/A N/A

Causas Máquina mal calibrada. Pisoteio.

Choque ou atropelamento.

N/A Passagens sucessivas com maquinaria pesada.

N/A N/A N/A

Medidas mitigadoras

Não descortiçar se as condições meteorológicas não formem apropriadas.

Formação dos trabalhadores.

Colocar protectores individuais ou estacas.

N/A

a) Utilizar máquinas mais leves

b) Reduzir o número de percursos.

c) Construir desvios perpendiculares aos caminhos para drenar a água das chuvas.

N/A N/A N/A

Desvantagens das medidas mitigadoras

Custos Custos. N/A Custos. N/A N/A N/A

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6.1.12. Apanha de Pinha

Povoamento e/ou AC, AP e AAVC

Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e

Habitats Paisagem

Adulto Regeneração

natural/adensamentos recentes

Danos possíveis (impacto) Quebra de ramos. Destruição total ou parcial.

N/A N/A N/A Destruição de ninhos N/A

Causas Quebra acidental de ramos. Pisoteio.

Queda de pinhas. N/A N/A N/A

Operador confunde ninhos com pinhas.

Destruição acidental de ninhos

N/A

Medidas mitigadoras Informação/formação aos trabalhadores.

Colocar protectores individuais ou estacas.

N/A N/A N/A Informação/formação aos trabalhadores.

N/A

Desvantagens das medidas mitigadoras N/A Custos. N/A N/A N/A N/A N/A

6.1.13. Plantações (incluindo espécies exóticas)

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Povoamento e/ou AC, AP e AAVC

Solo Caminhos Linhas de

água Fauna, Flora e Habitats Paisagem

Adulto Regeneração

natural/adensamentos recentes

Danos possíveis (impacto) Destruição total ou parcial no local ou área adjacente

N/A N/A

Destruição total ou parcial no local ou área adjacente

Destruição total ou parcial no local ou área adjacente

Alteração

Causas

Carater invasor da espécie

Pisoteio.

N/A N/A Carater invasor da espécie

Carater invasor da espécie

Carater invasor da espécie

Medidas mitigadoras Eliminação total ou parcial da espécie

Colocar protectores individuais ou estacas. N/A N/A

Eliminação total ou parcial da espécie

Eliminação total ou parcial da espécie

Eliminação total ou parcial da espécie

Desvantagens das medidas mitigadoras Custos. N/A N/A Custos. Custos. Custos.

6.1.14. Poda e desrama

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Povoamento Solo Caminhos Linhas de água Fauna, Flora e Habitats

Paisagem AC, AP e AAVC

Adulto Regeneração natural/plantações

recentes

Danos possíveis (impacto)

Danos na copa e no tronco das árvores.

Transmissão de pragas ou doenças.

Destruição total ou parcial.

N/A Compactação e erosão.

Deposição de resíduos.

Diminuição do caudal e entupimento.

Destruição de ninhos.

N/A Destruição ou quebra

Causas Cortes mal executados

Tesoura propaga a praga/doença de umas árvores para as para as outras.

Não retirar/destroçar despojos antes do verão

Pisoteio.

Choque ou atropelamento.

N/A Passagens sucessivas com maquinaria pesada.

Arrastamento de resíduos com as águas da chuva (tanto maior quanto maior for o declive e a proximidade das linhas de água).

Queda dos ninhos por corte de ramos.

N/A Cortes mal executado

Choque ou atropelamento.

Medidas mitigadoras Formação dos operadores ou contratação de operadores experientes.

Desinfecção das tesouras no final da actividade em cada árvore que apresente

exsudados ou presença de pragas ou doenças.

Retirar ou destroçar despojos antes do Verão

Colocar protectores individuais ou estacas.

N/A d) Utilizar máquinas mais leves

e) Reduzir o número de percursos.

f) Construir desvios prependiculares aos caminhos para drenar a água das chuvas.

Deixar uma distância de segurança (10m) das linhas de água e remover os resíduos.

Não retirar ramos com ninhos.

N/A Formação dos operadores

Desvantagens das medidas mitigadoras

Maiores tempos de trabalho. Custos. N/A Custos. Custos. Perda de rendimento.

N/A Maiores tempos de trabalho.

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6.2 Matriz de impactos sociais

6.2.1 Operações de preparação de terreno e de condução de povoamentos

Vizinhos Populações

locais Caçadores

Caminhantes e outros

utilizadores AAVC

Danos possíveis (impacto)

Poluição sonora.

Danos na propriedade.

Poluição sonora.

Danos nas vias de comunicação de acesso à propriedade.

Redução da fluidez do tráfego automóvel.

Poluição sonora.

Diminuição do n.º de presas.

Poluição sonora.

Poluição sonora.

Danos nas vias de acesso

Causas

Ruído.

Desrespeito pelos limites de propriedade.

Ruído.

Peso das máquinas.

Baixa velocidade das máquinas na estrada.

Ruído. Ruído.

Ruído.

Peso das máquinas.

Medidas mitigadoras

a) Utilizar máquinas silenciosas sempre que possível.

b) Informar os operadores sobre os limites de propriedade e marcá-los em caso de necessidade.

a) Utilizar máquinas silenciosas e mais leves sempre que possível.

b) Circular em períodos do dia com menos trânsito.

a) Utilizar máquinas silenciosas sempre que possível.

d) Evitar trabalhar nas zonas onde há caçadores nos dias de caça.

Utilizar máquinas silenciosas sempre que possível.

Utilizar máquinas silenciosas e mais leves sempre que possível

Desvantagens das medidas mitigadoras

Custos.

a) Custos.

b) Alteração dos tempos de trabalho.

a) Custos.

b) Maiores tempos de trabalho.

Custos. Custos.

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6.2.2 Abate, desbastes e cortes selectivos

Vizinhos Populações

locais Caçadores

Caminhantes e outros

utilizadores AAVC

Danos possíveis (impacto) Poluição sonora.

Danos na propriedade.

Abate de árvores da propriedade vizinha.

Poluição sonora.

Danos nas vias de comunicação de acesso à propriedade.

Redução da fluidez do tráfego automóvel.

Poluição sonora.

Diminuição do n.º de presas.

Poluição sonora.

Poluição sonora.

Danos nas vias de acesso

Causas Ruído.

Desrespeito pelos limites de propriedade.

Queda de árvores.

Ruído.

Peso das máquinas.

Baixa velocidade das máquinas na estrada.

Ruído. Ruído.

Ruído.

Peso das máquinas.

Medidas mitigadoras

a) Utilizar máquinas silenciosas sempre que possível.

b) Informar os operadores sobre os limites de propriedade e marcá-los em caso de necessidade.

c) Realizar abate dirigido.

a) Utilizar máquinas silenciosas e mais leves sempre que possível.

b) Circular em períodos do dia com menos trânsito.

a) Utilizar máquinas silenciosas sempre que possível.

b) Evitar trabalhar nas zonas onde há caçadores nos dias de caça.

Utilizar máquinas silenciosas sempre que possível.

Utilizar máquinas silenciosas e mais leves sempre que possível

Desvantagens das medidas mitigadoras

a) Custos.

c) Aumento dos tempos de trabalho.

a) Custos.

b) Alteração dos tempos de trabalho.

a) Custos.

b) Maiores tempos de trabalho.

Custos. Custos.

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6.2.3 Descortiçamento

Vizinhos Populações

locais Caçadores

Caminhantes e outros

utilizadores AAVC

Danos possíveis (impacto)

Poluição sonora.

Danos na propriedade.

Descortiçamento em árvores da propriedade vizinha.

Poluição sonora.

Poluição sonora.

Diminuição do n.º de presas.

Poluição sonora.

Poluição sonora.

Danos nas vias de acesso

Causas

Ruído.

Desrespeito pelos limites de propriedade.

Ruído. Ruído. Ruído.

Ruído.

Peso das máquinas.

Medidas mitigadoras

a) Utilizar máquinas mais silenciosas sempre que possível (no caso de descortiçamento mecânico).

b) Informar os operadores sobre os limites de propriedade e marcá-los em caso de necessidade.

c) Marcar as árvores a descortiçar.

Utilizar máquinas mais silenciosas sempre que possível (no caso de descortiçamento mecânico).

a) Escolher máquinas mais silenciosas sempre que possível (no caso de descortiçamento mecânico).

b) Evitar trabalhar nas zonas onde há caçadores nos dias de caça.

Utilizar máquinas mais silenciosas sempre que possível (no caso de descortiçamento mecânico).

Utilizar máquinas silenciosas e mais leves sempre que possível

Desvantagens das medidas mitigadoras

a) Custos. Custos.

a) Custos.

b) Maiores tempos de trabalho.

Custos. Custos.

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6.2.4 Apanha de Pinha

Vizinhos Populações

locais Caçadores

Caminhantes e outros

utilizadores

AAVC

Danos possíveis (impacto)

Danos na propriedade.

Apanha de pinhas em árvores da propriedade vizinha.

N/A

Poluição sonora.

Diminuição do n.º de presas.

N/A N/A

Causas Desrespeito

pelos limites de propriedade.

N/A Ruído. N/A N/A

Medidas mitigadoras

Informar os operadores sobre os limites de propriedade e marcá-los em caso de necessidade.

N/A

Evitar trabalhar nas zonas onde há caçadores nos dias de caça.

N/A N/A

Desvantagens das medidas mitigadoras

Custos. N/A

a) Custos.

b) Maiores tempos de trabalho.

N/A N/A

SGF

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6.2.5 Plantações (incluindo espécies exóticas)

Vizinhos Populações

locais Caçadores

Caminhantes e outros

utilizadores

AAVC

Danos possíveis (impacto)

Danos na propriedade.

N/A

Poluição sonora.

Diminuição do n.º de presas.

N/A N/A

Causas Desrespeito

pelos limites de propriedade.

N/A Ruído. N/A N/A

Medidas mitigadoras

Informar os operadores sobre os limites de propriedade e marcá-los em caso de necessidade.

N/A

Evitar trabalhar nas zonas onde há caçadores nos dias de caça.

N/A N/A

Desvantagens das medidas mitigadoras

Custos. N/A

a) Custos.

b) Maiores tempos de trabalho.

N/A N/A