Processo de Fabricação Do Álcool

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Desde a chegada da cana à industria até o produto final - álcool

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAO TECNOLGICA PAULA SOUZADR FRANCISCO NOGUEIRA DE LIMA

CLASSE DESCENTRALIZADA E. M. JOO ELIAS MARGUTTI

Camila A. de Oliveira n 06GiselePatrcia Costa n 13

Processo de Fabricao do lcool:Moagem da Cana, Tratamento do Caldo, Pr - evaporao, Preparo do Mosto, Fermentao, Tratamento do Fermento, Destilao.

STA. C. PALMEIRAS/ SP03/2015SUMRIOPGINA

1. INTRODUO..................................................................................................... 011.1 lcool Carburante............................................................................................ 011.1.1 lcool Hidratado .............................................................................................. 011.1.2 lcool Anidro .................................................................................................... 012. PROCESSO DE FABRICAO DO LCOOL................................................... 012.1Recepo e Preparo da Cana.......................................................................... 012.2 Extrao do Caldo............................................................................................ 022.2.1 Moendas .......................................................................................................... 022.2.2 Difusores ......................................................................................................... 022.3 Tratamento do Caldo........................................................................................ 022.4Concentrao do Caldo................................................................................... 022.5 Mosto................................................................................................................. 032.6 Fermentao..................................................................................................... 032.6.1 Dornas ............................................................................................................. 032.7 Centrifugao do Vinho................................................................................... 032.8 Tratamento do Fermento................................................................................. 042.9 Destilao.......................................................................................................... 043. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................................... 05

FIGURAS ....................................................................................................... PGINAFigura 1: Colunas de Destilao Destilao, Retificao e Desidratao............. 041. INTRODUOO etanol, tambm chamado de lcool etlico, uma substncia obtida por fermentao do mosto e posterior destilao.O produto final, de acordo com a graduao e teores de impurezas, tem diversas aplicaes.

1.1 lcool Carburante1.1.1 lcool HidratadoMistura hidroalcolica com teor alcolico mnimo de 92,6; composto por lcool etlico ou etanol. Usado na indstriafarmacutica, alcoolqumica e de bebidas, no combustvel para veculos e em produtos para limpeza. O etanol tambm usado como matria-prima para a produo de cido actico e sntese de iodofrmio.1.1.2 lcool AnidroCaracterizado pelo teor alcolicomnimo de 99,3; composto apenas de etanol ou lcool etlico. Utilizado como combustvel para veculos e como matria-prima na indstria de tintas, solventes e vernizes.

2. PROCESSO DE FABRICAO DO LCOOL2.1Recepo e Preparo da CanaOs caminhes transportam a cana at a unidade industrial, para que passam pela balana obtendo o peso da cana coletada. Hoje h caminhes com capacidade de at trs ou quatro carrocerias em conjunto, aumentando muito a capacidade do transporte (MARTINS, C., 2012).Algumasamostras de cana seguem para laboratrio, para determinao do teor de sacarose. Assim a cana seguida para o descarregamento com o uso de guindastes nas mesas alimentadoras. No caso da cana picada, feito por meio de tombador hidrulico.A cana inteirapode ser lavada com gua ou a seco para remoo de impurezas vegetais, sendo levado esteira metlica para ser picada e passada por um eletrom, que retira os materiais ferrosos presentes (JUNIOR, J.B.C., 2012).

2.2 Extrao do Caldo2.2.1 MoendasNamoagem, a cana passa por 4 a 6 conjuntos de 3 rolos de esmagamento (ternos). Quando passa pelo primeiro, obtm-se o caldo primrio para acar, que recebe o cido fosfrico para auxiliar a decantao; ao passar pelos outros ternos, obtm-se o caldo misto,para o etanol. No ltimo terno, o bagao final segue para as caldeiras. Nesse processo ocorre a embebio da massa em cada terno de moagem, causando a lixiviao da sacarose contida na massa (JUNIOR, J.B.C., 2012).

2.2.2 DifusoresNa difuso, no h esmagamento, a extrao de caldo ocorre por lixiviao em contracorrente com a camada de cana desfibrada, e a gua de embebio aplicada ao final do difusor, na temperatura de 90C.

2.3 Tratamento do CaldoRealizado para a remoo de impurezas solveis ouinsolveis, por processo fsico-qumico, que consiste na coagulao, floculao, precipitao e sedimentao dessas impurezas. Clarificao e correo de pH por meio de desanerao, peneiramento, adio de cido fosfrico e cal.O caldo preaquecido a 105C, sem a adio de produtos qumicos e, em seguida, decantado, obtendo-se o caldo clarificado (MARTINS, C., 2012).Aps decantao, o caldo clarificado ir para a pr-evaporao. O lodo, retirado do fundo do decantador enviado para lavagem e filtragema vcuo, produzindo o caldo filtrado que retorna ao processo; e a torta de filtro que utilizado como adubo na lavoura (JUNIOR, J.B.C., 2012).

2.4 Concentrao do CaldoOcorre a pr-evaporao, o caldo aquecido a 115C, evapora a gua e concentradoa 20 Brix. Este aquecimento favorece a fermentao por fazer uma "esterilizao" das bactrias e leveduras selvagens que concorreriam com a levedura do processo de fermentao (MARTINS, C., 2012).O caldo clarificado evaporado em evaporadores de mltiplo efeito, que formado por caixas, ligadas em srie, de maneira que o caldo sofra uma concentrao progressiva, at chegar forma de xarope.Os mais utilizados so os arranjos de 5 efeitos; o primeiro efeito alimentado com vapor de escape, formando vapor vegetal, utilizado no segundo efeito e assim, at o ltimo efeito, onde o vapor final condensado (JUNIOR, J.B.C., 2012).

2.5 Mosto o material fermentescvel previamente preparado - soluo aucarada com teor alcolico desejado - sendo preparado apartir das diferentes propores de caldo misto, caldo primrio, mel, melao e gua, do processo de fabricao do acar. O caldo quente que vem do pr-evaporador resfriado a 30C em trocadores de calor tipo placas, e enviado s dornas de fermentao (JUNIOR, J. B. C., 2012).

2.6 FermentaoTem como caracterstica a recuperao de leveduras atravs da centrifugao do vinho (9,5% de lcool). A levedura aSaccharomycescerevisae, diluda com gua e sofre adio de cido sulfrico, formando o p-de-cuba.O processo regulado entre 28 a 30C; e o tempo de 6 a 8 horas (MARTINS, C., 2012).

2.6.1 DornasNas dornas de fermentao, h a mistura do mosto e do p-de-cuba, onde ocorre a transformao de acares em etanol.Como h grande desprendimento de gscarbnico, calor e a temperatura precisa ser baixa, realizado o resfriamento das dornas com gua, para recuperar o lcool arrastado pelo gs carbnico e o uso de trocadores de calor para manter a temperatura nas condies ideais para as leveduras (MARTINS, C., 2012).

2.7 Centrifugao do VinhoAps a fermentao a levedura recuperada do processo por centrifugao, em separadores que separam o fermento do vinho. O vinho delevurado vai aos aparelhos de destilao onde o lcool separado, concentrado epurificado. O fermento, com concentrao de 60%, enviado s cubas de tratamento (MARTINS, C., 2012).2.8 Tratamento do FermentoA levedura aps passar pelo processo de fermentao se "desgasta", por ficar exposta a teores alcolicos elevados. Aps a separao do fermento do vinho, o fermento a 60% diludo 25% com adio de gua. Regula-se o pH em torno de 2,8-3,0 adicionando-se cido sulfrico que tem efeito desfloculante e bacteriosttico. O fermento tratado volta ao primeiro estgio para um novo ciclo fermentativo, sendo usado bactericida para controle da populao contaminante (MARTINS, C., 2012).

2.9 DestilaoConsiste na separao das substncias componentes do vinho (gua, etanol, cido actico e aldedo) por meio dos diferentes pontos de ebulio.Primeiramente, o vinho passa por destilao na coluna A, onde injetado vapor e so produzidos: a vinhaa, o etanol de cabea e o flegma.O flegma submetido retificao na coluna B, no qual se eleva o grau alcolico e se elimina impurezas. Nesta fase, produzem-se o etanol hidratado, flegmaa, leo fsel e o etanol de segunda.Para se obter o lcool anidro deve-se prosseguir com sua desidratao na coluna C. O etanol produzido resfriado, medido e armazenado em tanques. Nesta etapa utilizada uma grande quantidade de gua para a condensao do etanol que sai das colunas em forma de vapor (JUNIOR, J. B. C., 2012).

Figura 1: Colunas de Destilao Destilao, Retificao e Desidratao.3. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASJUNIOR, J. B. C.Tecnologiae Fabricao do Acar e do lcool.E-TEC: Gois, 2012. Encontrado em:http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_prd_industr/tec_acucar_alcool/161012_tec_fabric_alc.pdf.

MARTINS, C.O processo de Fabricao de Acar e lcool na Usina Ester.Slideshare, 2012. Encontrado em:http://pt.slideshare.net/clamcle/o-processo-de-fabricao-de-acar-e-lcool-na-usina.

PICHINELLI, B. C.Viso Geral do Manual de Conservao e Reso de gua na Agroindstria Sucroenergtica.UNIP: Bauru, 2013. Encontrado em:http://wwwp.feb.unesp.br/eduoliv/Seminarios2013/?action=download&file=L0JlYXRyaXovU2VtaW7hcmlvIGFwcmVzZW50Yefjby5wZGY=.