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Norma Projeto de Rede de Distribuição Subterrânea de MT e BT Código VR01.03-00.006 Processo Planejamento, Ampliação e Melhoria da Rede Elétrica Edição Folha 1 DE 101 Atividade Obras de Distribuição Data 09/09/2011 HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES GRUPOS DE ACESSO NORMATIVOS ASSOCIADOS Edição Data Alterações em relação à edição anterior 26/03/2003 Edição inicial. 03/07/2006 Exigência de prontuário – item 4.61 – conforme requisitos da NR–10. 09/04/2008 Alteração no título e Adequação ao novo sistema normativo - SGN. 05/07/2011 Revisão Geral, Inclusão dos itens: (4.170, 4.171 e 4.172), Inclusões de novos códigos na tabela 10, 12 e 14: itens: (07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14 e 15), (11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17) e (04 e 05), Inclusões dos ANEXOS (XII e XIII), Alterado o item 4.160 e Atualizada as tabelas (04 e 05). 09/09/2011 Alterada a tabela 05. Nome dos grupos Diretor-Presidente, Superintendentes, Gerentes, Gestores, Funcionários e Prestadores de Serviços. Nome dos normativos

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e BT

Código VR01.03-00.006

Processo Planejamento, Ampliação e Melhoria da Rede

Elétrica

Edição 5ª

Folha 1 DE 101

Atividade Obras de Distribuição

Data 09/09/2011

HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES

GRUPOS DE ACESSO

NORMATIVOS ASSOCIADOS

Edição Data Alterações em relação à edição anterior

1ª 26/03/2003 Edição inicial.

2ª 03/07/2006 Exigência de prontuário – item 4.61 – conforme requisitos da NR–10.

3ª 09/04/2008 Alteração no título e Adequação ao novo sistema normativo - SGN.

4ª 05/07/2011

Revisão Geral, Inclusão dos itens: (4.170, 4.171 e 4.172), Inclusões de novos códigos na tabela 10, 12 e 14: itens: (07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14 e 15), (11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17) e (04 e 05), Inclusões dos ANEXOS (XII e XIII), Alterado o item 4.160 e Atualizada as tabelas (04 e 05).

5ª 09/09/2011 Alterada a tabela 05.

Nome dos grupos

Diretor-Presidente, Superintendentes, Gerentes, Gestores, Funcionários e Prestadores de Serviços.

Nome dos normativos

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ÍNDICE

Página

1. OBJETIVO ........................................ .............................................................................................................3 2. RESPONSABILIDADES............................... .................................................................................................3 3. DEFINIÇÕES..................................................................................................................................................3 4. CRITÉRIOS ....................................................................................................................................................5 5. REFERÊNCIAS............................................................................................................................................20 6. APROVAÇÃO ....................................... .......................................................................................................20 ANEXO I. TABELAS DIVERSAS.......................... ..........................................................................................21 ANEXO II. ESTRUTURAS PADRONIZADAS.................. ...............................................................................24 ANEXO III. BANCO DE DUTOS.......................... ............................................................................................30 ANEXO IV. POÇO DE INSPEÇÃO......................... .........................................................................................33 ANEXO V. CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO ................... ............................................................................45 ANEXO VI. VALAS .................................... ......................................................................................................72 ANEXO VII. ESPAÇADORES............................. .............................................................................................73 ANEXO VIII. TRAVESSIA.............................. ..................................................................................................74 ANEXO IX. SINALIZAÇÃO.............................. ................................................................................................75 ANEXO X. AFASTAMENTO............................... .............................................................................................77 ANEXO XI. SIMBOLOGIA ............................... ................................................................................................78 ANEXO XII. DESCRIÇÒES DETALHADA DOS ABRIGOS........ ...................................................................82 ANEXO XIII. DESENHOS DOS CENTROS DE TRANSFORMAÇÃO P REFABRICADOS...........................83 ANEXO XIV. ATIVIDADES BÁSICAS DE OBRAS CIVIS ...... .......................................................................84

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OBJETIVO Definir critérios e estruturas a serem utilizados na elaboração de projetos e na montagem dos equipamentos e componentes da Rede de Distribuição Subterrânea de MT e BT. 1.RESPONSABILIDADES Compete aos órgãos de engenharia, planejamento, suprimento, expansão, manutenção e operação cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo. 2.DEFINIÇÕES 2.1Arranjo Primário Radial Simples Sistema ou parte de sistema de potência no qual, em condições normais de operação, só pode haver fluxo de energia em único sentido. 2.2Arranjo Primário Radial com Recursos Sistema ou parte de sistema de potência no qual, dependendo de interligações e chaveamento, o fluxo de energia pode ser invertido. 2.3Arranjo Primário em Anel Sistema elétrico subterrâneo, constituído por dois alimentadores, interligados por chave normalmente aberta, onde todas as cargas possuem chaves reversivas manuais ou automáticas que permitem optar pela fonte de suprimento. 2.4Arranjo de Poço Desenho em escala das faces internas do poço rebatido em relação a cada aresta da base, mostrando em verdadeira grandeza na vista lateral de cada face e na vista superior do fundo do poço, os eletrodutos, condutores, emendas, materiais e disposição dos equipamentos existentes no interior do poço. 2.5Banco de Dutos Conjunto de eletrodutos montados em formas regulares, paralelamente, em uma ou mais camadas, envoltos em concreto simples. 2.6Base para Subida em Poste Estrutura formada por eletrodutos e concreto simples, destinada à proteção mecânica dos condutores de interligação entre as redes aérea e subterrânea. 2.7BT Baixa tensão. 2.8Carga Instalada Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts. 2.9Centro Geral de Proteção – CGP Conjunto de dispositivos elétricos (chaves, barramentos, isoladores entre outros), montados em caixa metálica ou de material polimérico, destinados a operação (manobra e proteção) de circuitos secundários. 2.10Centro de Transformação em Edifício – CTE Câmara construída na estrutura do edifício, com fácil acesso para a via pública, provida de iluminação artificial, ventilação natural, não inundável, destinada à instalação de equipamentos de transformação, proteção e manobras do sistema elétrico de distribuição. 2.11Centro de Transformação Subterrâneo – CTR Câmara subterrânea, construída em concreto armado, situada em via pública, provida de tampas para inspeção em ferro fundido, tampas para acesso de equipamentos em ferro fundido ou concreto, janelas para

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ventilação forçada, circuito interno exclusivo para iluminação, não inundável, destinada a comportar equipamentos de transformação, seccionamento e proteção de média e baixa tensão do sistema elétrico de distribuição. 2.12Centro de Transformação de Superfície – CTS Câmara construída ao nível do solo, provida de acesso para equipamentos, ventilação natural ou forçada, iluminação artificial, com fácil acesso para a via pública, destinada a instalação de equipamentos de transformação, proteção e seccionamento do sistema elétrico de distribuição. 2.13Centro de Transformação Semi – Enterrado - CTL Câmara construída em concreto armado, parcialmente enterrada, provida de iluminação ventilação natural ou forçada, não inundável, destinada a comportar equipamentos de transformação, seccionamento e proteção do sistema elétrico de distribuição. 2.14Condutor Isolado Condutor de cobre tempera mole coberto por composto termoplástico à base de cloreto de polivinila (PVC), com isolação de composto termofixo à base de borracha de etileno propileno (EPR) ou polietileno reticulado (XLPE), recomendado para utilização em redes subterrâneas em locais secos ou úmidos. 2.15Consumidor Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicita a CELPE o fornecimento de energia elétrica e assume a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento ou de adesão. 2.16Cubículos blindados Conjunto de equipamentos montados em armários de aço, em modelos compactos, destinados à interligação, operação e proteção de redes subterrâneas. 2.17Demanda Média das potências elétricas instantâneas solicitadas ao sistema elétrico durante um período de tempo especificado. 2.18Demanda Máxima Maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado. 2.19Demanda Média Razão entre a quantidade de energia elétrica consumida durante um intervalo de tempo especificado e esse intervalo. 2.20Demanda Diversificada Quociente entre a demanda das unidades consumidoras de uma classe, calculada por agrupamento de suas cargas, e o número de unidades consumidoras dessa mesma classe. 2.21Dutos Diretamente Enterrados Conjunto de eletrodutos instalados em valas, sinalizados e protegidos contra impactos por placas de concreto, envoltos em camadas de areia granulada e pó de pedra. 2.22Fator de Carga Relação entre a demanda média e a demanda máxima verificada no mesmo intervalo de tempo. 2.23Fator de Coincidência Também chamado de fator de simultaneidade, é a razão da demanda simultânea máxima de um conjunto de equipamentos ou instalações elétricas, para a soma das demandas máximas individuais, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. É o inverso do fator de diversidade. 2.24Fator de Correção Sazonal Fator de correção da demanda diversificada dos consumidores residenciais e comerciais, com o objetivo de excluir a possibilidade de que a demanda medida não corresponda à máxima anual.

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2.25Fator de Demanda Relação entre a demanda máxima e a carga instalada correspondente. 2.26Fator de Diversidade Relação entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado grupo de consumidores e a demanda máxima real de todo o grupo. O fator de diversidade é sempre um número maior que 1 (um), devido a não simultaneidade de ocorrências das demandas máximas individuais. 2.27Fator de Utilização Quociente entre a demanda máxima e a potência nominal do equipamento. 2.28Horizonte de Projeto Período de tempo futuro em que, com as informações atuais, o sistema foi simulado. 2.29MT Média tensão. 2.30Ponto Significativo Qualquer ponto da rede que cause “Descontinuidade Elétrica” (postes, mudança de bitola, seccionamento, conexões, cargas). 2.31Rede de Distribuição Subterrânea – RDS Rede elétrica em que os condutores estão enterrados no solo, instalados em eletrodutos, agrupados em bancos de dutos envelopados em concreto ou diretamente enterrados. 2.32Rede Diretamente Enterrada Condutores isolados instalados em valas, em contato direto com o solo, envoltos em camada de areia granulada e pó de pedra devidamente sinalizados e protegidos por placas de concreto. 2.33Sistema Primário Seletivo Sistema elétrico subterrâneo onde cada unidade consumidora possui duas fontes de suprimento sendo uma de reserva. A carga pode ser comutada através de chaves manuais ou automáticas. 2.34Sub-Anel Configuração para atendimento a cargas através de um sistema em anel, derivado de outro arranjo em anel dito principal. 2.35Unidade Consumidora Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. 3.CRITÉRIOS 3.1A rede de distribuição subterrânea deve ser utilizada nas saídas de subestação e em áreas onde: a) A densidade de carga seja superior a 30 MVA/km²; b) Estudos técnicos econômicos indiquem sua utilização; c) Órgãos públicos municipais, estaduais, federais ou consumidores solicitem e negociem sua utilização; d) Haja impedimentos físicos ou legais para utilização da rede aérea. 3.2Devem ser consultados os órgãos de patrimônio artístico e cultural, e de preservação ambiental, sempre que as interferências propostas no projeto estejam inseridas, respectivamente, em área tombada ou de preservação ambiental.

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3.3Devem ser consultados os órgãos de patrimônio artístico e cultural, e de preservação ambiental, sempre que as interferências propostas no projeto estejam inseridas, respectivamente, em área tombada ou de preservação ambiental. Arranjos 3.4O arranjo primário radial simples com cabo reserva só deve ser utilizado quando, derivado de um sistema de distribuição aéreo, destinar-se ao suprimento de única câmara transformadora particular ou da CELPE. Nesse caso, deve ser previsto um eletroduto reserva não só para ações operativas como também para viabilizar futura conversão da rede aérea para rede subterrânea 3.5O arranjo primário radial com recursos deve ser utilizado sempre que, em área servida por rede aérea com baixa densidade de carga, haja solicitação do cliente por questões estéticas para conversão do sistema aéreo em subterrâneo. 3.6O arranjo primário em anel deve ser utilizado, de maneira geral, para atendimento às cargas primárias normais dos centros urbanos. 3.7No arranjo primário em anel, as cargas devem ser atendidas através de cubículos modulares de linha ou proteção com disjunção a gás. 3.8O sistema primário seletivo pode ser utilizado para o suprimento de cargas que necessitem de alta confiabilidade, desde que o interessado assuma o custo do circuito reserva. 3.9O arranjo secundário radial deve ser utilizado, de maneira geral, para suprimento às cargas de baixa tensão dos centros urbanos de distribuição. 3.10O circuito secundário duplo de um mesmo transformador pode ser utilizado em prédios de uso coletivo ou cargas de porte quando um único circuito não for suficiente para atender a demanda. 3.11O arranjo da RDS a ser projetada é função da densidade de carga da área, e deve ser escolhido a partir da comparação entre a demanda diversificada das unidades consumidoras, dos modelos propostos no ANEXO XI e dos parâmetros abaixo: a) Demanda Diversificada Média ≤ 3 kVA – Região com baixa densidade de carga; b) Demanda Diversificada Média > 3 kVA e ≤ 9 kVA – Região com media densidade de carga; c) Demanda Diversificada Média > 9 kVA – Região com alta densidade de carga. 3.12Deve ser evitado o uso de transformadores em paralelo em RDS. Planejamento do Arranjo Primário 3.13No planejamento de alimentadores do sistema subterrâneo, devem ser analisadas várias alternativas para o fornecimento. 3.14As alternativas devem ser formuladas com base nos arranjos previstos nesta norma e, quando aplicáveis, nas demais opções previstas em outros documentos. 3.15O alimentador em cabo 300 mm² de cobre, isolado para 12/20 kV, deve ser o mais expresso possível. 3.16Podem ser utilizados até quatro sub-anéis originados em subestações ou centros de operação, visando manter a continuidade do alimentador. 3.17A carga instalada em um sub-anel não deve superar 4.000 kVA, no horizonte de projeto. 3.18Deve ser projetado sub-anel utilizando cabo 120 mm² sempre que haja mais de 08 centros de transformação a ser atendidos pelo anel principal em cabo 300 mm².

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3.19Em área com densidade uniforme de carga, havendo necessidade de vários sub-anéis, as subestações ou centros de operação para conexão dos sub-anéis devem situar-se nos terços de comprimento do alimentador. Anteprojeto 3.20Sempre que o atendimento envolver extensão em MT deve ser elaborado um anteprojeto. 3.21O anteprojeto deve ser discutido com os órgãos de planejamento, operação, expansão e manutenção. Projeto 3.22A RDS não deve ser projetada em áreas não urbanizadas, sujeitas as erosões eólicas e pluviais. 3.23A seção dos condutores de baixa tensão utilizados em derivações do circuito tronco deve ser, no mínimo, uma seção abaixo daquela do circuito tronco, conforme tabela 01. 3.24Os condutores dos circuitos tronco dos centros de transformação devem ser dimensionados pelos critérios da corrente admissível e máxima queda de tensão permitida, visando atingir os limites estabelecidos pela legislação no horizonte de projeto. 3.25No dimensionamento da RDS deve ser atribuído aos lotes não ocupados, demanda diversificada semelhante à demanda média das unidades consumidoras situadas na área em estudo, e previstos dutos e poços de inspeção necessários ao futuro atendimento.

Tabela 01 – Dimensionamento de condutores de BT

Compatibilização de Condutores

Densidade de Carga Condutor Principal [mm2]

Condutor da Derivação [mm2]

Alta 150 95 Média 95 70 Baixa 70 50

3.26Em caso de intervenções que provoquem modificações na topologia da rede secundária, as cargas dos pontos significativos devem ser corrigidas quanto à menor diversificação, sazonalidade e projetadas até o horizonte de estudo com aplicação da taxa de crescimento estabelecida pela unidade de planejamento da distribuição. 3.27Os fatores de correção acima não se aplicam às cargas de iluminação pública. 3.28As cargas comerciais trifásicas devem ser alvos de estudos personalizados de mercado, para avaliação do seu crescimento ao longo do processo. 3.29Na elaboração do cálculo da queda de tensão em RDS de baixa tensão, devem ser utilizados os coeficientes conforme tabela 05. 3.30A queda de tensão máxima percentual no ponto mais desfavorável da rede secundária não pode superar 5%. 3.31A corrente máxima no condutor, após aplicação dos fatores de correção, não pode ser maior que os limites recomendados pelos fabricantes. 3.32Os condutores devem ser identificados através de fitas adesivas apropriadas nas cores: Fase A = vermelha; Fase B = branca; Fase C = marrom; Neutro = azul claro.

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3.33Na medida do possível, devem ser minimizadas as travessias de ruas exclusivamente com circuitos secundários. 3.34No dimensionamento dos condutores, devem ser aplicados os fatores de correção recomendados pelos fabricantes em função dos agrupamentos e maneiras de instalar. 3.35Devem ser previstos até 08 (oito) circuitos troncos, trifásicos de baixa tensão, para cada centro de transformação de 500 kVA. 3.36Os circuitos troncos devem estar conectados a um Centro Geral de Proteção – CGP, localizado no centro de transformação, ou a uma distância de até 3 m deste. 3.37Os CGP padronizados constam da tabela 13 do ANEXO I. 3.38A quantidade de circuitos por transformador, limitado em oito, deve ser calculada em função da carga a ser atendida, dos limites de tensão definidos pela ANEEL, da capacidade de condução de corrente dos cabos, das perdas técnicas e da taxa de crescimento da área dentro do horizonte de projeto. 3.39Os ramais de ligação devem ser conectados diretamente na rede secundária existente no poço de inspeção construído para este fim, através de conectores, compatíveis com as seções dos condutores. 3.40O fator de utilização de transformadores de distribuição em RDS, calculado no momento da ponta máxima, quando da execução de projetos, deve obedecer a tabela 02.

Tabela 02 – Fator de utilização de transformadores de distribuição

Fator de Utilização Aplicação

1,10 a 0,90 Áreas sem potencial de expansão

1,00 a 0,80 Áreas com potencial de expansão dentro da média

0,90 a 0,70 Áreas com potencial de expansão acima da média

3.41Os condutores da RDS de média tensão devem ser lançados no interior de eletrodutos, diretamente enterrados ou envelopados em concreto. 3.42Os condutores da RDS de baixa tensão devem ser lançados no interior de eletrodutos, diretamente enterrados ou envelopados em concreto. 3.43Em situações especiais, os condutores de MT podem ser lançados diretamente no solo, desde que devidamente sinalizados. 3.44Nos arranjos em anel, os condutores das duas fontes de suprimento não devem ser instalados no mesmo banco de dutos. 3.45Em locais sujeitos a tráfego de veículos leves ou pesados, os condutores devem ser lançados em banco de dutos devidamente concretados. 3.46Em locais sujeitos a tráfego de veículos, só podem ser usados poços de inspeção tipo R. 3.47A quantidade de emendas deve ser reduzida ao mínimo, limitando-as aos pontos de instalação de equipamentos e à distância máxima para puxamento dos condutores permitida pelos fabricantes. 3.48A RDS deve ser projetada com horizonte de 20 anos, dimensionada com base em levantamento das cargas atuais e as cargas futuras estimadas em função da taxa de ocupação e uso do solo. 3.49Devem ser instalados pára-raios em estruturas de transição de redes aéreas para RDS de média tensão.

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3.50O eletroduto para descida deve ser de ferro galvanizado, com 6 m de altura, diâmetro de 100 mm para cabos com seção até 150 mm², ou diâmetro igual a 150 mm para cabos até 300 mm². 3.51Deve ser prevista base de concreto para assento das curvas longas e um poço de inspeção de emenda a 3 m da base do poste, para puxamento dos cabos. 3.52O condutor neutro deve ser interligado na rede aérea e aterrado no poço de inspeção existente na base do poste. A isolação do condutor deve ser recomposta com fitas de auto-fusão e plástica. 3.53Os transformadores para RDS devem possuir terminais de MT apropriados para ligação com produtos desconectáveis, e terminais de BT também isolados com coberturas adequadas, eliminando-se exposição de partes vivas ao ambiente, em conformidade com a norma VR01.01-00.002 Especificação de transformadores de distribuição. 3.54As potências padronizadas para os transformadores são 75 kVA, 112,5 kVA, 150 kVA, 225 kVA e 500 kVA. 3.55Os projetos de CTS devem ser encaminhados para análise do órgão responsável pelo uso do solo nas Prefeituras Municipais, antes da negociação do orçamento com o consumidor. 3.56O projeto de RDS deve conter os seguintes documentos: a) Documento de origem; b) Memorial descritivo; c) Projeto elétrico da rede de média tensão; d) Projeto elétrico da rede de baixa tensão; e) Projeto civil básico; f) Orçamento e relação de materiais; g) Cálculo do limite de investimento e participação financeira do cliente quando aplicável. 3.57O memorial descritivo do projeto de RDS deve apresentar: a) Área e localização do empreendimento; b) Descrição básica do empreendimento; c) Planta do loteamento com levantamento altimétrico com indicações de condições específicas dos locais e de outros serviços que podem interferir na execução da rede; d) Cronograma previsto para início e conclusão das obras; e) Características básicas das edificações; f) Características das obras previstas para as áreas comuns; g) Outros serviços (água, esgoto, telefone, TV a cabo, etc.); h) Previsão de cargas; i) Cálculo de queda de tensão da rede secundária; j) Especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos, queimaduras e outros riscos adicionais; k) Indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (verde – “D”, desligado e vermelho – “L”, ligado); l) Descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de intertravamento, dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais indicações devem ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações; m) Recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes das instalações; n) Precauções aplicáveis em face das influências externas; o) O princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto, destinados à segurança das pessoas; p) Descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica.

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3.58Os projetos elétrico e civil devem ser elaborados considerando: a) Plantas básicas nas escalas 1:250, 1:500 e 1:1000; b) Plantas exclusivas para cada um dos projetos básicos – baixa tensão, média tensão e civil; c) Projetos elaborados sobre uma mesma planta; d) Simbologia padronizada; e) Amarrações a coordenadas UTM através de GPS. 3.59O projeto elétrico da rede de baixa tensão deve indicar: a) Ramais de entrada secundários – quantidade e seção dos condutores; b) Circuitos secundários – quantidade e localização dos condutores e acessórios (derivações, emendas.); c) Centros de distribuição subterrânea – modelo, quantidade, capacidade das chaves, capacidade dos fusíveis e diagramas unifilares; d) Transformadores de distribuição – tipo, localização e potências nominais. 3.60O projeto elétrico da rede de média tensão deve indicar: a) Transformadores de distribuição – tipo, localização, potências nominais e acessórios desconectáveis para conexão; b) Circuitos e ramais de entrada primários – seção e localização dos condutores, identificação e localização dos acessórios (desconectáveis, emendas, terminais, indicadores de defeitos, pára-raios.); c) Chaves de proteção e manobras – localização, tipo, características operativas; d) Postes de transição – características dos terminais e dos dispositivos de manobras; e) Proteção – identificação, características básicas e localização dos dispositivos projetados; f) Estruturas padronizadas e ferragens. 3.61O projeto básico civil deve indicar: a) Postes de transição; b) Banco de dutos – localização, tipo/formação, diâmetro, profundidade; c) Eletrodutos – diâmetro, taxa e conteúdo de ocupação; d) Poços de inspeção – tipo e dimensões; e) Bases de transformadores de distribuição e centros de distribuição subterrânea – tipo e dimensões. 3.62O projeto de RDS deve atender aos que dispõem as normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho - NR10, as regulamentações técnicas oficiais, e ser assinado por profissional técnico habilitado, contendo, nome, número de registro do CREA e assinatura do responsável pelo projeto da instalação elétrica, civil e devidamente habilitado pelo CREA, bem como a assinatura do proprietário da obra. 3.63As empresas que realizam trabalhos em proximidade ou que operam as instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência devem constituir prontuário contemplando os itens abaixo e guardá-lo em local de fácil acesso ao pessoal de manutenção, operação do sistema elétrico e a fiscalização do Ministério do Trabalho: a) Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a NR10 e descrição das MEDIDAS DE CONTROLE existentes; b) Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina a NR10; c) Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação dos trabalhadores e dos treinamentos realizados; d) Resultados dos testes de isolação elétrica realizada em equipamentos de proteção individual e coletiva; e) Descrição dos procedimentos para emergências; f) Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual; g) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”;

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h) Manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. 3.64Após a execução do projeto, este deve ser encaminhado aos órgãos de manutenção, operação e proteção para comissionamento da RDS construída e implantação dos ajustes da proteção. Condutores 3.65As seções padronizadas de condutores em cobre, isolados em EPR ou XLPE para 12/20 kV, para RDS primária são 50 mm², 120 mm² e 300 mm². 3.66A escolha de condutores para média tensão deve atender à tabela 03.

Tabela 03 – Seção de condutor MT

CONFIGURAÇÃO BÁSICA SISTEMA SEÇÃO [mm2]

Tronco 50 Radial Simples

Ramal 50 Tronco 300

Radial com Recursos Ramal 50

Anel Principal 300 Sub-anel 120 Anel Simples Ramal 50

Anel Principal 120 ou 300

Sub-anel 120 Anel com Centro de Manobra Ramal 50

3.67As principais características dos cabos de cobre isolados para 12/20 kV estão indicadas na tabela 04.

Tabela 04 – Características de condutores de cobre de MT

Dados Construtivos dos Cabos de Cobre Isolados com EPR 12/20 kV Condutores redondos e compactos

Código do Almoxarifado

Seção Nominal [mm2]

Formação Nº de fios

Diâmetro Nominal

[mm]

Espessura da Isolação

[mm]

Espessura da

Cobertura [mm]

Diâmetro Externo

[mm]

Peso [kg/km]

2223014 35 7 7,00 5,50 1,60 27,70 907 2225040 50 7 8,05 5,50 1,60 28,80 1053 2225066 70 19 9,70 5,50 1,60 30,60 1302 2225028 95 19 11,45 5,50 1,70 32,80 1623 2225061 120 37 12,80 5,50 1,80 34,50 1916 2225026 240 37 18,30 5,50 1,90 40,80 3227 2225013 300 37 20,60 5,50 2,00 43,50 3904 3.68As seções padronizadas de condutores em cobre para baixa tensão são 50 mm², 70 mm², 95 mm² e 150 mm². 3.69Os condutores de baixa tensão podem ser instalados diretamente enterrados, em banco de dutos ou em fachadas. 3.70As seções padronizadas de condutores em cobre para ramais de ligação, circuitos exclusivos para iluminação pública ou semáforos são 10 mm²; 16 mm²; 25 mm² e 35 mm².

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3.71As principais características dos cabos de cobre isolados para 1 kV estão indicadas na tabela 05.

Tabela 05 – Características de condutores de cobre de BT

Dados Construtivos dos Cabos de Cobre Isolados 1 kV (*) Condutores redondos e compactos

Código SAP R/3

Seção Nominal [mm2]

Diâmetro Nominal

[mm]

Diâmetro Externo

[mm]

Peso [kg/m] ΩΩΩΩ/km

Corrente [A] ∆∆∆∆V-380 V

2223022 10 3,80 5,90 0,115 1,83 63 6,330* 2223035 16 4,80 6,90 0,170 1,15 85 5,457* 2223023 25 6,00 8,50 0,265 0,727 114 4,709* 2223030 35 6,95 11,70 0,404 0,6192 122 3,692* 2223024 50 8,04 13,40 0,355 0,4334 144 3,297* 2223025 70 9,67 16,50 0,748 0,3096 178 2,904* 2223029 95 11,41 19,00 1,032 0,2173 211 2,609* 2223036 150 14,25 22,80 1,571 0,1375 271 2,353* 2223009 240 18,15 28,40 2,532 0,0859 351 2,124*

(*) Valores aproximados %∆V em VA x 100M. 3.72O cabo de 240 mm² pode ser utilizado na interligação entre os transformadores de 500 kVA e os quadros de proteção de baixa tensão. 3.73As demandas máximas, mínimas e o número de alimentadores, como conseqüência, devem ser determinados pelos critérios de tensão, condições de contingência, distribuição espacial de carga, capacidade dos equipamentos, valor do investimento e custos das perdas ao final da análise econômica. 3.74Os ramais subterrâneos derivados da rede aérea, quando radiais, devem ser compostos por 4 condutores com seção mínima 50 mm² em cobre, sendo 01 condutor, destinado a reserva. O banco de dutos é na formação 2 X 1, diâmetro mínimo de 100 mm, sendo um eletroduto destinado a reserva. 3.75Os ramais subterrâneos, derivados de RDS, devem ter o arranjo físico e a ampacidade projetados em função do tipo do sistema existente no local. 3.76No arranjo primário em anel, cada alimentador deve suportar toda a carga do anel em contingência. 3.77No arranjo em anel com centro de manobra, o percentual de carregamento dos alimentadores deve permitir a total transferência da carga de um deles, em caso de falha, para os demais alimentadores interligados ao centro de manobra. Proteção 3.78Na interligação de redes aéreas e subterrâneas, devem ser previstos pararaios e equipamentos compatíveis com a carga, para secionamento do sistema, conforme figura 02 do ANEXO II. 3.79Os cubículos blindados de MT devem ser instalados na interligação de alimentadores, na conexão de sub-anéis e em cargas ligadas diretamente ao circuito principal. 3.80Os cubículos padronizados podem ser consultados na tabela 12 do ANEXO I. 3.81No sistema principal, seja radial seja em anel, não devem existir equipamentos de proteção em série com os cubículos, além do disjuntor de saída do alimentador na subestação. 3.82Não deve haver partes vivas desde a interligação com a rede aérea até o primeiro dispositivo de proteção do sistema, seja em MT ou BT.

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3.83A proteção do sistema primário para clientes com carga até 225 kVA devem ser através de chaves porta fusíveis de alta capacidade de ruptura. 3.84A proteção do sistema primário para clientes com carga superior a 225 kVA deve ser através de cubículos blindados seccionadores da CELPE, conjugado com disjuntor de média tensão ou disjuntor blindado com disjunção a vácuo ou a gás, de propriedade do cliente. 3.85As cargas até 500 kVA devem ter a proteção de MT com fusíveis de alta capacidade de ruptura. Acima desta potência, devem ser usados disjuntores comandados por relés secundários. 3.86Os transformadores de distribuição devem dispor de proteção em baixa tensão através de fusíveis ou disjuntores. 3.87Os transformadores com potência igual ou inferior a 75 kVA devem ser protegidos em baixa tensão por disjuntores. Acima desta potência, a proteção deve ser através de fusíveis. 3.88As redes de distribuição aéreas instaladas em fachadas devem ser interligadas à RDS através de caixa de proteção instalada também na fachada, com disjuntores ou fusíveis adequados aos condutores. 3.89As cargas até 150 kVA, derivadas de rede aérea, devem ter a proteção de MT a cargo da chave fusível instalada no poste da mufla. 3.90Deve ser prevista, nas saídas das células ou emendas desconectáveis, a instalação de dispositivo indicador da ocorrência de curto-circuito no trecho. 3.91Os fusíveis ou disjuntores para proteção dos circuitos secundários de baixa tensão devem ser dimensionados em função do condutor e da carga futura do circuito. 3.92O dimensionamento da proteção dos circuitos com única mudança de bitola para a imediatamente inferior, instalada conforme recomendação desta norma, deve obedecer a tabela 06 ou considerar as limitações elétricas dos condutores utilizados nas derivações sem as devidas proteções intermediárias.

Tabela 06 – Dimensionamento de fusíveis de proteção

Dimensionamento da Proteção

Condutor [mm2] 16 25 35 50 70 95 150 185 240

Fusível Máximo [A] 63 80 100 125 150 200 250 300 350

3.93Os equipamentos de seccionamento e manobra devem ser projetados e construídos de forma a permitir, a qualquer hora, livre acesso a prepostos da CELPE. 3.94Deve ser dada preferência a centro de transformação em edifício – CTE, devido ao menor custo, exceto em áreas sujeitas a inundação. 3.95Os detalhes do CTE são vistos na norma SM01.00-00.002 Fornecimento de energia elétrica a edificações de uso coletivo. 3.96Os centros de transformação de superfície – CTS e semi-enterrado – CTL são indicados para conjuntos habitacionais, praças e outros logradouros públicos não sujeitos a vandalismo. 3.97Os detalhes do CTS são vistos nas figuras 20, 21, 22, 23, 24 e 25 do ANEXO V. 3.98Os detalhes do CTL são vistos nas figuras 26, 27, 28, 29, 30 e 31 do ANEXO V. 3.99O centro de transformação subterrâneo – CTR deve ser evitado, na medida do possível, em virtude de necessitar de equipamentos especiais submersíveis.

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3.100Os detalhes do CTR são vistos nas figuras 32, 33, 34 e 35 do ANEXO V. 3.101A potência instalada em centros de transformação, exceto em CTE, não deve superar 1000 kVA. 3.102O centro de transformação deve situar-se o mais próximo possível do centro de carga, de forma a minimizar o transporte de energia e, conseqüentemente as perdas técnicas. 3.103A localização do centro de transformação deve ser a mais discreta possível, visando minimizar impactos ambientais, vandalismo e acidentes com veículos. 3.104Em áreas comerciais deve-se optar preferencialmente por centros de transformação com potência de 500 kVA, com um único transformador de distribuição. 3.105Em loteamentos e áreas residenciais de pequeno ou médio porte, deve-se optar preferencialmente por CTS compacto, situado em canteiros ou praças, com potência até 225 kVA, em função das reduzidas dimensões e pequeno custo, em conformidade com a figura 38 do ANEXO V. Bancos de Dutos 3.106A construção de valas para RDS é disposta preferencialmente em passeios, distantes 50 cm do meio fio. O espaço de 50 cm é previsto para instalação de redes de iluminação pública subterrânea nos locais onde a CELPE não tenha a responsabilidade de sua manutenção. 3.107Os condutores padronizados são unipolares e devem ser agrupados na configuração em trifólio dentro de eletrodutos. 3.108Os eletrodutos diretamente enterrados são corrugados de PEAD, enquanto os envelopados em concreto são de PVC. 3.109Os eletrodutos devem ser lançados com espaçadores, nas formações padronizadas nas figuras 41 do ANEXO VII. 3.110Os espaçadores de concreto pré-moldado podem ser vistos na figura 41 do ANEXO V II. 3.111O espaçamento máximo entre poços de inspeção deve atender a tabela 07.

Tabela 07 – Espaçamento entre poços de inspeção

Espaçamento entre poços de inspeção de RDS Tipo do Poço Tipo S1 Tipo S2 e S4 Tipo PP Tipo PE Tipo R

Dimensões Internas [m] Φ=0,60 0,80 x 0,80 1,0 x 1,0 1,2 x 1,5 Variável

Espaçamento [m] 20 40 60 60 80

3.112Os bancos de dutos previstos nesta norma são sempre identificados pelo número de suas linhas horizontais seguido do número de colunas verticais. 3.113A formação mínima recomendada para redes de baixa tensão sob passeios, em áreas comerciais, deve ser 2 x 2 (duas linhas e duas colunas), com 04 dutos de PVC, de φ = 100 mm. 3.114Para a ligação de cliente ou edificação de uso coletivo em baixa tensão, a formação mínima da rede de dutos deve ser 1 x 2 (uma linha e duas colunas), com 2 eletrodutos de PVC, de φ = 100 mm. 3.115Para a ligação de cliente ou edificação de uso coletivo em média tensão com condutor máximo de 150 mm², a formação mínima da rede de dutos deve ser 2 x 2, com eletrodutos de PVC, de φ = 100 mm. 3.116Para ligação de cliente ou edificação de uso coletivo em média tensão com condutores de seção superior a 150 mm², a formação mínima é de 2 x 2, sendo 02 eletrodutos de 150 mm para o primário e 02

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eletrodutos de 100 mm para os circuitos de telecomando, comunicação ou baixa tensão, quando necessários. 3.117A formação do banco de dutos ou dutos diretamente enterrados em loteamentos residenciais deve prever a reserva de um duto de φ = 100 mm para o secundário e outro para o primário se existente. 3.118Com conseqüência do item anterior, a formação mínima para o banco de dutos ou dutos diretamente enterrados em loteamentos residenciais é de 1 x 2 com eletrodutos de φ = 100 mm se existir apenas um circuito secundário, ou 2 x 2 com de φ = 100 mm se existir apenas um circuito primário. 3.119Quando coexistirem no mesmo banco de dutos redes de MT e BT, os condutores de MT devem ocupar os eletrodutos inferiores. 3.120Os circuitos e respectivas fases devem ser identificados no interior dos poços de inspeção e centros de transformação através de fitas coloridas ou anilhas adequadas. 3.121Sendo os eletrodutos não metálicos, o condutor neutro não deve ser instalado no mesmo eletroduto das fases. 3.122O banco de dutos formados por eletrodutos com diâmetro de 150 mm somente devem ser utilizados em área com a previsão de instalação de alimentadores com cabos de 300 mm². 3.123A RDS de baixa tensão deve ser instalada em eletrodutos que mantenham no mínimo a profundidade de 70 cm entre a parede superior do eletroduto e a parte inferior da pavimentação. 3.124A RDS de média tensão deve ser instalada em eletrodutos que mantenham no mínimo a profundidade de 100 cm entre a parede superior do eletroduto e a parte inferior da pavimentação. 3.125O lance de dutos entre dois poços de inspeção deve ser preferivelmente retilíneo e possuir declividade mínima de 1% para evitar o acúmulo de água no interior dos eletrodutos. 3.126Entre dois poços de inspeção consecutivos, é permitida uma única curva em qualquer plano não superior a 30°. 3.127No caso de poços de inspeção retangulares, os eletrodutos devem situar-se em janelas construídas nas paredes laterais do poço, no mínimo a 20 cm de qualquer aresta. 3.128Para o puxamento dos condutores, devem ser obedecidos os limites de tração definidos pelos fabricantes dos condutores. 3.129Devem ser colocados eletrodutos de PVC de ½ pol, rosqueados, nos dutos, com uma corda de um poço de inspeção para outro, a fim de possibilitar a passagem de um mandril. 3.130O mandril acima referido deve ser passado de um poço de inspeção para outro, para verificar se existe obstrução no interior do eletroduto. 3.131As dimensões internas dos eletrodutos devem permitir instalar e retirar facilmente os cabos, após a instalação dos eletrodutos. Para isso é necessário que a taxa de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não seja superior à: a) 53% no caso de um cabo; b) 31% no caso de dois cabos; ou c) 40% no caso de mais cabos. Poços de Inspeção 3.132O poço tipo S1 é utilizado para ligação de consumidores de baixa tensão.

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3.133O poço tipo S1 é subterrâneo, cilíndrico, com 0,6 m de diâmetro por 0,6 m de profundidade, com tampa e aro em ferro fundido, com logotipo da CELPE, conforme figura 06 do ANEXO IV. 3.134Os poços tipo S2 e S4 são utilizados para passagem ou emendas de condutores de baixa tensão. 3.135O poço tipo S2 é subterrâneo, retangular, com as dimensões 0,8 m x 0,8 m x 1,1 m, com tampão e aro circular em ferro fundido, com logotipo da CELPE, diâmetro 0,6 m, conforme figura 06 do ANEXO IV. 3.136O poço tipo S4 é subterrâneo, retangular, com as dimensões 0,8 m x 0,8 m x 1,25 m, com tampão circular e aro em ferro fundido, com logotipo da CELPE, diâmetro 0,6 m, com dois níveis de eletrodutos, conforme figura 09 do ANEXO IV. 3.137O poço tipo PP é utilizado para facilitar o puxamento de condutores de baixa tensão e média tensão até 50 mm2. 3.138O poço tipo PP é subterrâneo, com as dimensões 1,0 m x 1,0 m x 1,40 m, tampão e aro circular em ferro fundido, com logotipo da CELPE, diâmetro 0,8 m, conforme figura 10 do ANEXO IV. 3.139O poço tipo PE é utilizado para confecção de emendas em condutores de baixa tensão e média tensão até 50 mm2. 3.140O poço tipo PE é subterrâneo, com as dimensões 1,2 m x 1,5 m x 1,40 m, tampão e aro circular em ferro fundido, logotipo da CELPE, diâmetro de 0,8 m, conforme figura 10 do ANEXO IV. 3.141Os poços de inspeção tipo S1, S2, S4, PP e PE são construídos em alvenaria, concreto ou pré-moldado, permitindo a entrada da inspeção sem necessidade de utilização de escadas. 3.142Os poços de inspeção tipo S1, S2, S4, PP e PE são instalados apenas em terrenos ou vias não carroçáveis. 3.143A tabela 08 resume as características dos poços de inspeção para áreas não carroçáveis.

Tabela 08 – Características de poço de inspeção par a área não carroçável

Poços de Inspeção em áreas não carroçável

Tipo do Poço Dimensões Internas [m] Utilização

S1 Φ = 0,60 Ligação de consumidor em BT S2 0,80 x 0,80 x 1,10 Um nível de circuito de BT S4 0,80 x 0,80 x 1,25 Dois níveis de circuitos de BT PP 1,00 x 1,00 x 1,40 Passagem (02 níveis: BT e 50 mm² MT) PE 1,50 x 1,20 x 1,40 Emenda (02 níveis: BT e 50 mm² MT)

3.144O poço tipo R é utilizado para instalação de equipamentos submersíveis ou manuseio de cabos de média e baixa tensão. 3.145O poço tipo R pode ser denominado R1, R2, R3, R4 ou R5 conforme as dimensões que apresente. 3.146Os detalhes do poço tipo R1 podem ser vistos nas figuras 12, 13, 14 e 15 do ANEXO IV. 3.147Os detalhes do poço tipo R2 podem ser vistos nas figuras 16 e 17 do ANEXO IV. 3.148Os detalhes do poço R3 podem ser vistos nas figuras 18 do ANEXO IV. 3.149Os detalhes do poço R5 podem ser vistos na figura 19 do ANEXO IV. 3.150O poço tipo R é subterrâneo, com tampa circular de ferro fundido de 0,8 m de diâmetro, com logotipo da CELPE, dimensionado para instalação em vias carroçáveis, provido de janelas longitudinais para

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eletrodutos e olhais para puxamento de condutores, malha de terra, cava para drenagem, e deve permitir o acesso através da instalação de escadas. 3.151O poço de inspeção tipo R é construído em concreto e é utilizado em terrenos e vias sujeitos ao tráfego de veículos, devendo ser projetado o mais próximo possível dos passeios. 3.152A tabela 09 resume as características dos poços de inspeção para áreas carroçáveis.

Tabela 09 – Características de poço de inspeção par a área carroçável

Poços de Inspeção em áreas carroçáveis

Tipo do Poço Dimensões Internas [m] Recomendações p ara Utilização

R1 1,5 x 1,5 x 1,2 Circuitos Tangente de MT e BT

R2 1,9 x 1,5 x 2,0 Emendas em Tangente de MT/BT

R3 2,8 x 2,0 x 2,2 Ângulos e Emendas de MT e BT

R4 3,0 x 2,4 x 2,2 Instalação de Equipamentos

R5 3,5 x 2,7 x 2,2 Instalação de Equipamentos

3.153Quando houver impossibilidade de atender ao cliente a partir de poço de inspeção da rede secundária (S2 ou S4), existente, deve ser projetado um poço do tipo S1, no passeio, situado normalmente na divisa de lotes, onde se define o ponto de entrega, para interligação do ramal de entrada da unidade consumidora com o ramal de ligação da CELPE. 3.154Não devem ser efetuadas ligações de unidades consumidoras de baixa tensão diretamente de poços de inspeção do tipo R. Neste caso, devem ser previstos poços de inspeção tipo S na divisa dos lotes. 3.155O poço de inspeção tipo S1 deve destinar-se exclusivamente à ligação de consumidores, portanto não deve ser utilizado no lançamento da rede secundária. 3.156Não devem ser permitidas emendas de condutores de MT ou BT no interior de eletrodutos. Quando a emenda for necessária deve ser previsto um poço para tal fim. 3.157Devem ser tomados cuidados especiais para a perfeita vedação das conexões e emendas dos condutores elétricos situados em poço de inspeção. 3.158Deve ser considerado que os condutores e emendas situados em poços de inspeção possam trabalhar submersíveis em função da não estanqueidade dos poços. Análise Econômica em Projetos de Alimentadores 3.159A comparação econômica entre as alternativas deve ser feita sempre através do método do valor presente. 3.160As alternativas devem explicitar objetivamente as vantagens e desvantagens técnicas relativas a confiabilidade e continuidade de cada opção viável. 3.161Após a escolha da melhor alternativa, esta deve passar por uma análise de viabilidade econômica a fim de constar no programa de obras da CELPE. Aterramento 3.162A RDS deve ser projetada a quatro fios, sendo o fio terra em cobre nu na seção 50 mm² para os alimentadores, com cabo até 120mm² e de 120mm² para os alimentadores com cabo de 300mm².

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3.163Todas as emendas devem situar-se em poços de inspeção, as blindagens devem ser conectadas à haste de terra e ao cabo neutro que acompanha o circuito de média tensão. 3.164Todos os componentes metálicos do sistema devem ser conectados à malha de terra através de condutor de cobre nu com seção mínima de 35 mm². 3.165Os poços de inspeção e operação devem possuir malha de terra com, no mínimo, uma haste de 16 mm X 2400 mm para aterramento das emendas e carcaças dos equipamentos. 3.166Os centros de transformação devem possuir malha de aterramento padrão com 4 hastes dispostas em retângulo, interligadas ao neutro comum que acompanha a rede de distribuição. 3.167O condutor utilizado na interligação da malha de terra deve ser de cobre, na bitola mínima de 35 mm², e conexões com a haste conforme padrão de conexões. Simbologia 3.168A fácil interpretação de uma planta, mapa, está condicionada entre outros fatores, a clareza de suas informações. 3.169Para uma uniformização da convenção a ser utilizada nos projetos de RDS, é estabelecida a simbologia apropriada à RDS apresentada nas figuras 46, 47, 48 e 49 do ANEXO XI, como também os tamanhos das letras, figuras, espessura das linhas. 3.170A convenção para representação da RDS deve ser, como regra geral, que o material ou estrutura a ser instalado na rede deve ser apresentado no interior de um retângulo, o que for ser retirado, deve ser “cortado” com uma cruz e o que for ser reaproveitado, deve ser cortado com dois traços paralelos. 3.171A representação da transição da rede aérea para RDS deve ser feita com mudança de bitolas e da substituição da estrutura, com ou sem aproveitamento de material, sendo simbolizada com descritivo das bitolas, quantidade dos condutores, esforço e altura do poste e tipo de estrutura do poste da rede aérea e da própria RDS Centro de Transformação Pré-fabricados 3.172Caracteristicas construtivas mínimas. PFU-3 a) Largura Interna: .................................................................2380mm; b) Altura..................................................................................3045mm; c) Comprimento......................................................................3280mm; d) Peso...................................................................................10545KG. PFU-4 a) Largura Interna: .................................................................2380mm; b) Altura..................................................................................3045mm; c) Comprimento......................................................................4460mm; d) Peso..................................................................................13465KG. PFU-5 a) Largura Interna: .................................................................2380mm; b) Altura..................................................................................3045mm; c) Comprimento......................................................................6080mm; d) Peso..................................................................................17460KG.

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MINIBLOK a) Largura Interna: .................................................................1890mm; b) Altura..................................................................................1532mm; c) Comprimento.......................................................................1673mm; d) Peso....................................................................................2400KG. 3.173Escavação para instalação dos centros de transformações. PFU-3 a) Altura....................................................................................460mm; b) Largura...............................................................................3180mm; c) Comprimento......................................................................4080mm; d) Volume mínimo de escavação..............................................7,5 m3. PFU-4 a) Altura...................................................................................560mm; b) Largura...............................................................................3180mm; c) Comprimento......................................................................5260mm; d) Volume mínimo de escavação..............................................9,8 m3. PFU-5 a) Altura...................................................................................560mm; b) Largura...............................................................................3180mm; c) Comprimento......................................................................6880mm; d) Volume mínimo de escavação............................................12,8 m3. MINIBLOK a) Altura...................................................................................560mm; b) Largura...............................................................................2100mm; c) Comprimento......................................................................2100mm; d) Volume mínimo de escavação............................................3,83 m3. 3.174Composição interna dos centros de transformações. PFU-3 a) 01 Transformador até 1000KVA; b) 02 Seccionadoras fusíveis; c) 02 Seccionadoras; d) 01 QGBT. PFU-4 a) 01 Transformador até 1000KVA; b) 03 Seccionadoras Fusíveis; c) 03 Seccionadoras; d) 01 QGBT. PFU-5 a) 02 Transformadores até 1000KVA; b) 04 Seccionadoras Fusíveis; c) 04 Seccionadoras; d) 02 QGBT.

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MINIBLOK a) 01 Transformador até 500KVA; b) 01 Seccionadora Fusível; c) 02 Seccionadoras; d) 01 QGBT 4.REFERÊNCIAS Os equipamentos e as instalações devem atender às exigências da última revisão das normas da ABNT, e resoluções dos órgãos regulamentadores oficiais, em especial as listadas a seguir: -NBR ISO 9001-Sistemas de Gestão da Qualidade; -NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

Na ausência de normas específicas da ABNT ou em casos de omissão das mesmas, devem ser observados os requisitos das últimas edições das normas e recomendações das seguintes instituições:

-ANSI - American National Standard Institute, inclusive o National electric Safety Code (NESC); -NEMA - National Electrical Manufacturers Association; -NEC - National Electrical Code; -IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers; -IEC - Internacional Electrotechnical Commission. 5.APROVAÇÃO

BRUNO DA SILVEIRA LOBO Departamento de Planejamento de Investimentos - EPI

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ANEXO I. TABELAS DIVERSAS

TABELA 10 – Conectores

ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO

SEÇÃO (mm2)

01 2401000 Conetor Cunha Est. Cinza 16 – 35 02 2401001 Conetor Cunha Est. Verde 10 – 25 03 2411104 Conetor Paral Br 16 - 95 16 a 95 04 2410028 Conetor Paraf Br 240/240 50-240 05 2420369 Conetor Trm Cp Est.50/2N 50 06 2420372 Conetor Trm Cp Est.120/2N 120 07 2425149 Conetor Trm Cp Est.240/2N 240 08 2420353 Conetor Trm Cp Est./ 2 N-2F 300 09 2412016 Conetor Perf Rd Sub 150-240/150-240MM² 10 2412012 Conetor Perf Rd Sub 35-150/ 25-50MM2 11 2412015 Conetor Perf Rd Sub 6- 95/ 1,5-6MM2 12 2412014 Conetor Perf Rd Sub 6- 95/ 6-16MM2 13 2412017 Conetor Perf Rd Sub 95-150/ 95-150MM2 14 2412013 Conetor Perf Rd Sub 95-240/ 25-50MM22412013 15 2412011 Conetor Perf Rd Sub 95-240/ 50-95MM2

TABELA 11 – Terminação MT – Mufla

ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO SEÇÃO (mm²)

01 2441096 Terminação 20kV 50mm² Externa 50

02 2441082 Terminação 20kV 70mm² Externa 70

03 2441094 Terminação 20kV 185mm² Externa 185

04 2441087 Terminação 20kV 500mm² Externa 500

05 2444002 Terminal Desconectável 25kV 50 50

06 2444003 Terminal Desconectável 25kV 50 90G 50

07 2444014 Kit Terminal Desc Cabo CU 50mm2 50

08 2444086 Kit Terminal Desc Cabo CU 120mm2 120

09 2441062 Terminal Básico Blindado 600 A 300

TABELA 12 – Cubículo SF6 - SE

ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO

01 1210023 Cubículo 15kV 400A Extensível Linha 02 1210024 Cubículo 15kV 400A Extensível Trafo/SE Proteção 03 1210019 Cubículo 15kV 400A Extensível Linha/SE Proteção 04 1210064 Cubículo Extensível Linha 15kV 400A Motorizado L/SE 05 1210066 Cubículo Extensível Prot. Fus. 15kV 400A Motorizado T/SE. 06 1210059 Cubículo Med 3TP 15kV 400A 07 1240002 Cubículo Modular/Barra Interconexão 08 1210001 Cubículo Disj C/TC 800A 15kV 110kV AB1 09 1210002 Cubículo Disj C/TC 800A 15kV 110kV BA

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ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO

10 1210003 Cubículo Disj Ext 15kV 1600A NBI 110kV 11 1210115 CUBICULO 24KV 630A E LINHA COSMO 12 1210136 CUBICULO 24KV 630A E LINHA MOT COSMO 13 1210113 CUBICULO 24KV 630A E LINHA/PROT D COSMO 14 1210114 CUBICULO 24KV 630A E LINHA/PROT E COSMO 15 1210116 CUBICULO 24KV 630A E PROT COSMO 16 1210117 CUBICULO SEC BAR E 24KV 630 A COSMO 17 1210077 CUBICULO ENTRADA DE CABO

TABELA 13 – Centro Geral de Proteção – CGP

ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO

01 1202000 Quadro Proteção BT Base NH 250A 02 1202001 Quadro Proteção BT Base NH 400A-7 03 1202002 Quadro Proteção BT Base NH 400A-10 04 1202006 Quadro Proteção BT Base NH 400A-CT-14 05 1202007 Quadro Proteção BT 400 V 5 x 1800A

TABELA 14 – Emenda MT

ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO SEÇÃO (mm2)

01 2443012 Emenda Reta CU 12/20kV 50mm2 02 2443009 Emenda Reta AL-12/20kV - 120mm2 03 2443010 Emenda Reta AL-12/20kV 240mm2 04 2443011 Emenda Reta AL-12/20kV 400mm2 05 2443025 Emenda Terminal 15 kV 25-95mm2 06 2443014 Emenda Contrátil 120mm2 07 2443015 Emenda Contrátil 300mm² 08 2443041 Emenda Terminal 15 kV 240-300mm2

TABELA 15 – Luvas Emenda – BT

ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO SEÇÃO (mm2)

02 2451020 Luva Emenda CP Est 35mm2 03 2451002 Luva Emenda CP Est 50mm2 04 2451004 Luva Emenda CP Est. 70mm2 05 2451009 Luva Emenda CP Est. 95mm2 06 2451007 Luva Emenda CP Est. 120mm2 07 2451011 Luva Emenda CP Est. 150mm2 08 2451017 Luva Emenda CP Est. 240mm2 09 2451021 Luva Emenda CP Est. 300mm²

TABELA 16 – Fusível NH

ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO

01 2621008 Fusível NH RET 500V 80A 1 02 2621012 Fusível NH RET 500V 100A 1 03 2621011 Fusível NH RET 500V 125A 1 04 2621007 Fusível NH RET 500V 160A 1 05 2621001 Fusível NH RET 500V 200A 1

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ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO

06 2621000 Fusível NH RET 500V 250A 2 07 2621005 Fusível NH RET 500V 315A 2 08 2621032 Fusível NH-Base 1P 400A 2 09 2621034 Fusível NH-Base 1P 250A 1

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ANEXO II. ESTRUTURAS PADRONIZADAS

FIGURA 01 – ESTRUTURA DE TRANSIÇÃO DE REDE AÉREA MU LTIPLEXADA PARA REDE SUBTERRÂNEA DE BT

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FIGURA 01 - RELAÇÃO DE MATERIAL PARA ESTRUTURA DE T RANSIÇÃO DE REDE AÉREA MULTIPLEXADA PARA REDE SUBTERRÂNEA DE BT

RELAÇÃO DE MATERIAIS QUANT.

ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO DO MATERIAL UNIDADE R DT

1 Poste de concreto armado pç 1 1

2 Armação secundária 1est c/haste ou Parafuso

olhal pç 1 1

3 Cabo potência cobre 1Kv m necessária

4 4500020 Eletroduto Aço 100mm pç 1 1

5 5040025 Fita aço inoxidável 19mmx25m m 3 3

6 3464430 Cabeçote de alumínio pç 1 1

7 2411104 Conector Paral. BR 16 – 95 pc 4 4

8 Cinta circular compatível com o poste pç 1 -

9 3470070 Haste terra cobre 16x2400mm pç 1 1

10 Conector de aterramento pç 1 1

11 Caixa de Baixa Tensão tipo S4 1 1

12 Base para subida em poste pç 1 1

13 Isolador tipo roldana pc 1 1

14 5040035 Selo fita aço 0,50x19m pç 6 6

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FIGURA 02 – ESTRUTURA CE-DS TRANSIÇÃO REDE AÉREA PA RA REDE SUBTERÂNEA MT

I-2

R-1-1

O-8

E-12

E-29

R-32

E-29

F-36-2

F-30 e A-2

F-30 e A-2

R-30

F-30 e A-3

DETALHE

C-11

F-30 e A-2

F-30 e A-3

E-29

C-11

E-12

I-2

NOTA:

C-7A-15-6 eA-15-5

700

300

200

200

700 O-6

M-4

DE 1.200 ;1 - A CRUZETA DEVERÁ TER DIMENSÃO MÍNIMA

DE GALVANIZAÇÃO MÍNIMA DE 80 MICRA.2 - O ELETRODUTO DEVERÁ TER EXPESSURA

1

2

mm

DETALHE

COTAS EM MILÍMETROS

O-4F-17

M-4

C-7

F-36-1A-22

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FIGURA 02 - RELAÇÃO DE MATERIAL PARA ESTRUTURA CE-D S DE TRANSIÇÃO DE REDE AÉREA PARA REDE SUBTERRÂNEAS MT

Ref. Código Descrição Unid. Qde. Variável

F-36-1 3428220 Pino galvanizado 294x16mm isolador 15kV CDA

03

F-36-2 3428085 Pino isolador reto curto aço 15KV

CDA 03

I-2 2312000 Isolador de pino polimérico rosca 25mm-15kV

CDA 06

M-4 3412027 Anel de amarração elastomérico

CDA 06

A-2 3493315 Arruela quadrada aço 38

F18,00 CDA 06

R-32 3412020 Braço C CDA 01

R-1-1 3310021 Cruzeta de concreto armado “T” 1900mm

CDA 01

O-8 Tabela.10 Conetor ampact Al CDA 03 Condutor

F-17 3470070 Haste terra cobre 16x2400mm

CDA 01

O-4 2414034 Conetor de ater. 16mmx25/35mm2

CDA 01

C-7 2206000 Cabo aço cobreado 2 AWG CDA 2,5 E-29 0400025 Pára-raio RD 12kV 10kA CDA 03

E-12 0530010 Chave fusível 15kV 100A 10 kA base C

CDA 03

R-30 3412030 Braço suporte tipo L CDA 01 A-3

3454001 Arruela presilha para aterramento aço F18,00

CDA 02

O-6 2401000 Conetor cunha est cinza CDA 01

C-11 2223030 Cabo Potência 1 kV Cu 1 x 35,0

M 3,0

A-15-6 2660000 Fita isolante EPR autofusão preta 19mm x 10m

M Nota 1

Opcional

A-15-5 2660001 Fita isolante preta comum (Nota 2)

M Nota 1

Opcional

C-7-1 2203016 Cabo nu cobre 35,0 KG 1,0 Comprimento (mm)

Poste Tipo Referência. Descrição Unid. Qde. B

B-1,5

B-3 B-4,5 B-6

F-30 Parafuso cab. quad. galv. M-16

CDA 02 200 250 250 300 350

F-30 Parafuso cab. quad. galv. M-16

CDA 02 250 250 300 350 400

F-30 Parafuso cab. quad. galv. M-16

CDA 02 300 350 400 450 500

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FIGURA 03 – ESTRUTURA DE TRANSIÇÃO DE REDE AÉREA MT PARA REDE SUBTERRÂNEA BT

NOTA:cotas em milímetros.

1VER OBS.

1 UTILIZAR CABO DE COBRE COM BITOLA EQUIVALENTE

AO CABO DA LINHA.

OBS:

C6-1

A53

M6

M7

A40

V50

A40-5

C2

F17

O4

100015

0

200

50

1600

1600

1600

CAIXAESTRUTURA SCS2

A VARIAÇÃO DE COTA É EM FUNÇÃODAS INTERFERÊNCIAS POSSÍVEIS NO MOMENTO DA CONSTRUÇÃO,( GÁS, AGUA, ESGOTO, ETC.... )

250

200 a 1000

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FIGURA 03 - RELAÇÃO DE MATERIAL PARA ESTRUTURA DE T RANSIÇÃO DE REDE AÉREA MT PARA REDE SUBTERRÂNEA DE BT

Ref. Código Descrição Unid. Qde. Variável

C-6-1 Tabela 01 Cabo Potencial CU 1kV M 40 Projeto

A-53 Tabela 05 Quadro de Proteção BT CDA 01 Projeto

A-40 4500020 Tubo de Aço Galvanizado 114mm M 01

M-7 5040025 Fita de Aço Inoxidável 19x25mm M 03

M-6 5040035 Selo Fita Aço 0,5x19mm CDA 04

A-40-2 3465255 Curva PVC Raio Longo 100mm CDA 02

F-17 3470070 Haste Terra Cobre 16 x 2400mm CDA 01

O-4 2414001 Conector ATR BR 50-H 19 CDA 01

O-9 Tabela 02 Conector TRM CP Estanhado 1F CDA 06 Projeto

E-81 Tabela 08 Fusivel NH CDA 03 Projeto

V-50 Codificar Massa com Poliuretano (Spray) CDA 01

O-8-1 2411104 Conector Paral. BR 16 - 95 CDA 04

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ANEXO III. BANCO DE DUTOS

FIGURA 04 – DISPOSIÇÃO DE CONDUTORES DE BT PARA AGR UPAMENTO EM DUTOS DIRETAMENTE ENTERRADOS OU CONCRETADOS EM PASSEIOS

cotas em milímetros.NOTA:

70

0

100

TRAVESSIAS DE GARAGENS

50

10

0

PASSEIO SEM TRAVESSIA DE VEÍCULO

10050 50

10

01

00

50

50

10050 100 501

00

501

00

50

50

50

20

70

0

50

10

0 20

50

50

LEGENDA

2 - FITA DE SINALIZAÇÃO

3 - SOLO COMPACTADO

4 - CONCRETO

5 - ELETRODUTO

6 - AREIA FINA

7 - PLACA DE CONCRETO

8 - PASSEIO

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FIGURA 05 – DISPOSIÇÃO DE CONDUTORES DE BT PARA AGR UPAMENTO EM BANCO DE DUTOS ENVELOPADOS EM CONCRETO OU DIRETAMENTE ENTERRADOS E M VIAS PÚBLICAS

PAVIMENTADAS

NOTA:cotas em m ilím etros.

10050

50

10

05

0

5050 100

10

0

20

01

00

12

0

20

10

LO NG ITUDINAL

10

0

TRAVESSIA

10050 100 5050

10

12

0

10

0

20

01

00

20

50

50

70

0

70

0

75

50 a75a50

50

50

LEGEN DA

1- ASFALTO

2 - FITA DE S IN ALIZAÇÃO

3 - SO LO CO M PAC TAD O

4 - C ON CRETO

5 - ELETRO D UTO

6 - AR EIA FINA

7 - PLACA D E CO N CR ETO

9 - SO LO ESTABILIZADO ( BRITA N° 1)

10 - CON D UTO R ISO LADO 1 kV

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FIGURA 06 – DISPOSIÇÃO DE CONDUTORES DE MT PARA AGR UPAMENTO EM DUTOS DIRETAMENTE ENTERRADOS OU CONCRETADOS EM PASSEIO

15

0

150

cotas em milím etros.NOTA:

TRAVESSIAS DE GARAGENS

15050 50 50

10

0 20

50

15

05

01

00

50

25

50

10

0

10

0

50

PASSEIO SEM TRAVESSIA DE VEÍCULO

150 150 50

15

01

50

50

50

50

25

20

10

00

10

00

50 50

50

50

LEGENDA

2 - FITA DE SINALIZAÇÃO

3 - SOLO COMPACTADO

4 - CONCRETO

5 - ELETRODUTO

6 - AREIA FINA

7 - PLACA DE CONCRETO

8 - PASSEIO

9 - ELETRODUTO COM SUBDUTO QUÁDRUPLO

10 - CONDUTOR ISOLADO 12 / 20 kV

11 - CABO NU DE COBRE

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ANEXO IV. POÇO DE INSPEÇÃO

FIGURA 07 - POÇO DE INSPEÇÃO S1 – DESTINADO À LIGAÇ ÃO DE CONSUMIDORES DE BAIXA TENSÃO

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VR01.03-00.006 5ª Edição 09/09/2011 34 de 101

FIGURA 08 - POÇO DE INSPEÇÃO S2 – DESTINADO À INSTA LAÇAO DE REDES DE BT EM ÁREAS NÃO CARROÇÁVEIS

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FIGURA 09 – POÇO DE INSPEÇÃO S4 – DESTINADO À INSTA LAÇÃO DE REDES DE BT EM ÁREAS NÃO CARROÇÁVEIS

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FIGURA 10 – POÇO DE INSPEÇÃO PP – DESTINADO À PASSA GEM DE CABOS DE BT E MT EM ÁREAS NÃO CARROÇÁVEIS

FIGURA 11 - POÇO DE INSPEÇÃO PE – DESTINADO À EMEND A DE CABOS DE BT E MT EM ÁREAS

NÃO CARROÇÁVEIS

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FIGURA 12 – POÇO DE INSPEÇAO R1 – DESTINADO À INSTA LAÇÃO DE CIRCUITOS DE BT EM ÁREAS CARROÇÁVEIS – VISTA SUPERIOR

N O TA:cotas em m ilím etros.

ESTRU TUR A SC R 1

3 Ø N 3

5 Ø N 3

B

DB

D

DB

H A S TE D E TE R R A

B

P A R E D E 3

4 CA V A S - P O S IÇ Ã O D O S C H U M B A D OR E S

D

P A RA F IX A Ç Ã O D O TA M PÃ O

P A R E D E 1

PA

RE

DE

2

C AV A 150 /150/100

PA

RE

DE

4

4 Ø N 3

H AS T E DE T E R R A

4 Ø N 3

200

200

19 00

200

200

85

0

15

00

19

00

65

0

65

0 85

0

20

0

20

0

20

0

20

0

20

0

20

0

65

0

15

00

19

00

85

0

10

0

10

0

9 5050 500 200

20

0

20

0

100

100

LC

LC

200750 750

50040050 500 20050

20

0

15 00 200

1900

200200 1500

20

0

P LA N TA-FUN DO

PLANTA-TA M PA

TAM PA

A NEXO 13

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FIGURA 13 – POÇO DE INSPEÇÃO R1 – DESTINADO À INSTA LAÇÃO DE CIRCUITOS DE BT EM ÁREAS CARROÇÁVEIS – CORTE

NOTA:cotas em m ilím etros.

ANEXO 13a

2

1

NÍV EL A CABADO DA VIA P ÚBLICA

H ASTE D E TERR A

20

0

12

00

65

080

0

12

00

20

0

20

0

20

0 10

0

650

50

0

50

0

500

100

950

20

0

20

02

00

50

20

0

20

0

20

0

55

0

850

100

85020

0

12

00

12

00500

80

0

20

0

40050 500

20

0

50

864

~5

00

(VA

RIÁ

VE

L)

20

0

20

0

200

20

0

~5

00

(VA

RIÁ

VE

L)

200

20

0

20

0

55

06

50

10

0

650

SEÇÃO A - A SEÇÃO B - B

SEÇÃO C - C SEÇÃO D - D

2

1

ESTRUTURA SCR1

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FIGURA 14 – POÇO DE INSPEÇAO R1 – DESTINADO À INSTA LAÇÃO DE CIRCUITOS DE BT EM ÁREAS CARROÇÁVEIS – ARMAÇÃO

N O TA :cotas em m ilím etros.

A N EX O 13b5

Ø N

5 c

.20

5 Ø

N 5

c.2

0

4 Ø N 52 Ø N 20

4Ø N 9+N II(pro j.)

5 Ø

N 4

c.2

0

4Ø N 10+N 12(p ro j.)

2 Ø N 14

5 Ø

N 4

c.2

0

5 Ø N 4 c.20

2 Ø N 21

1 Ø N 5

5 Ø N 5

1Ø N 34Ø N 9

N1

8 o

u N

17

N1

9

4Ø N 11

N3

a 2

0

3 Ø N 4

3 Ø N 5

4 Ø

N 8

4 Ø

N 7

4Ø N 10(pro j.)

4 Ø N 52 Ø N 20

4Ø N 9+N II(p roj.)2 Ø N 20

4 Ø

N 8

4 Ø

N 7

4Ø N 10(pro j.)

4Ø N 9+N II(pro j.) 4 Ø N 5

N1

93

ØN

19

N3

Ø N 4

5 Ø N 4 c.20

5 Ø N 4 c.20

Ø N 15

4 Ø N 94 Ø N 5

4 Ø

N 8

+ N

1 (

pro

j)5

Ø N

4 c

.20

+ 5

Ø N

1

Ø N 17Ø N 16

N7

+N

6(p

roj)

4 Ø N 10

5 Ø

N 5

c.2

0

4 Ø N 10

4 Ø N 94 Ø N 5

3 Ø N 5

3 Ø N 4

N1

5+

N1

6(p

roj.)

N1

5+

N1

6(p

roj.)

8 Ø N 3c.20 5 Ø N 1+

8 Ø N 1 c.20

8 Ø N 3c.20

1 Ø N 5

Ø N 15Ø N 18

2Ø N 3

N1

9

N1

9

2Ø N 3Ø N 2

4Ø N 6

2Ø N 3

N1

9

Ø N 5

N7

+N

6(p

roj)

4 Ø

N 8

+ N

1 (

pro

j)

5 Ø

N 5

c.2

0

5 Ø

N 4

c.2

0 +

5 Ø

N 1

4 Ø N 5

4 Ø N 10

4 Ø N 9

Ø N 17Ø N 16

N1

91

ØN

19

N1

82

ØN

13

N1

54

ØN

3

Ø N 4

N1

92

ØN

14

N1

83

ØN

19

N1

54

ØN

3

Ø N 4

N3

Ø N 5

Ø N 4

N1

91

ØN

19

N1

4

2 Ø N 23

N 24 -16 Ø 1/4 c.20- V A R

14

V A R .(~44)

N 23 -2 Ø 1 /4-C O R R .

C O R TE 1 - 1 C O R T E 2 - 2

C O R T E 3 - 3 C O R TE 4 - 4 C O R TE 5 - 5

G A R G A LO C O R TE D A JA N ELA

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FIGURA 15 – POÇO DE INSPEÇAO R1 – DESTINADO À INSTA LAÇÃO DE CIRCUITOS DE BT EM ÁREAS CARROÇÁVEIS – FERROS

N O TA :cotas em m ilím etros, sa lvo onde houver outra ind icação .

A N EXO 13c

C ON C RETO : GR >135Kg/cm ²

R E SU M O

1 /4

Ø

T O TA L

427.22

C O MP RIME NTO (m)

117 .5

117 .5

PE S O +10% (K g)

106 .8

106 .8

P E SO (Kg)

1 /4 620

22

24

23

21

1 /4

1 /4

1 /4

1 /4

4

16

4

2

15

19

18

17

16

13

14

12

11

1 /4 6

1 /4

1 /4

1 /4

1 /4

20

3

3

6

1 /4

1 /4

1 /4

1 /4

2

2

12

12

1.2621

20.16

14.00

1.48

2.22

37

VAR .

C O R R .

111

47.00

11.58

6.48

0.96

6.06

6.32

4.52

4.32

8.88

101

235

386

216

16

226

316

36

74

U NITÁR IO (cm )

Q U AD R O D E F ER R O S

131 /41

6

8

10

9

7

5

4

3

2

1 /4 8

1 /4

1 /4

1 /4

1 /4

8

12

12

8

1 /4

1 /4

1 /4

1 /4

31

18

60

4

A Ç O : C A - 10

N Ø Q36.92284

11.52

17.52

8.72

5.68

1.28

47.74

43.56

110.40

8.64

16

109

96

146

71

154

142

184

216

TO TAL(m)C O M PR IM EN TO S

N 1

- 13

Ø 1

/4 - 2

84

0

N 2

- 4 Ø

1/4

- 21

60

5 00

50

0

160

N 4 - 18 Ø 1/4 - 2420

38

0

N 16 - 6 Ø 1/4 - 160N 15 - 6 Ø 1 /4 - 1010

18

40

5 00

18

40

N 3

- 60

Ø 1

/4 - 1

84

02

10

81

0

360

N 11 - 12 Ø 1/4 - 740

N 8 - 8 Ø 1/4 - 1090

N 7 - 8 Ø 1/4 - 710N 6 - 8 Ø 1/4 - 160

18

40

160

N 5 - 31 Ø 1/4 - 1540

160

N 9 - 12 Ø 1 /4 - 1460

960

50

0

38

0

38

0

N 12 - 12 Ø 1/4 - 360

N 2

0 - 6

Ø 1

/4 - 2

1

N 10 - 12 Ø 1/4 - 960

960

1840

N 13 - 2 Ø 1 /4 - 2260

360

21

0

1840

N 14 - 2 Ø 1 /4 - 3180

21

0

21

0

N 2

2 - 4

Ø 1

/4 - 3

70

37

0

N 2

1 - 2

Ø 1

/4 - 1

11

0

11

10

N 1

8 - 3

Ø 1

/4 - 3

86

0

1010

18

40

1010

N 1

7 - 3

Ø 1

/4 - 2

16

0

1010

160

160

18

40

1 60

N 1

9 - 5

x4

Ø 1

/4 - 2

35

0

500

18

50

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FIGURA 16 – POÇO DE INSPEÇÃO R2 – DESTINADO À INSTA LAÇÃO DE CIRCUITOS DE MT E BT EM ÁREAS CARROÇÁVEIS – VISTA SUPERIOR

N O TA:cotas em m ilím etros

A N E XO 14

O LHAL DE PU XA M ENTO

864

20

0

20

0

1300200

200C

1000

B

20

0

10

00

A 50

0

19

00

15

00

20

0

P A R E D E 2

PA

RE

DE

3

200

C

P A R E D E 1

500 200 200

2400

D1000 200

PA

RE

DE

4

HAS TE D E TE RRA

200

200

20

0

B

10

00

60

0

A

50

0

90

0

20

0

200200 2000

LC 15

0

C A VA

H A S TE D E TER R A

20

0

150

LC200

500D

2400

200 2400

2000

150

10

0

20

0

19

00

15

00

200

1300

50

05

00

20

0

20

0

H AS TE D E TE R R A

200

500

20

02

00

2 00

50

05

00

20

0

20

0

20

0

VA

RIÁ

VE

L~

50

02

00

20

02

00

10

0

O LH A L

500

2400

150

16

00

130 0

20

02

00

2 00

VA

RIÁ

VE

L~

50

02

00

TA M PA F U N D O

C O R TE A ' - A ' C O R T E A - A

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FIGURA 17 – POÇO DE INSPEÇÃO R2 – DESTINADO À INSTA LAÇÃO DE CIRCUITOS DE MT E BT EM ÁREAS CARROÇÁVEIS – CORTE

NO TA:cotas em m ilím etros

ANEXO 14a

CO RTE B - B

O LHAL

200 200

1600

500

200

200

200

150

20010

0

2400

2000

1300

2400

200

VA

RIÁ

VE

L~

500

200

O LH AL

1000

150

100

200 800

500

200

500 200

2400

2000

200

CO RTE C - C

500

~500

(VA

RIÁ

VE

L)

200

200

2000

2400

O LH AL

1000

150

100

1900

200200 500

500

~500

(VA

RIÁ

VE

L)

200

500

CORTE D - D

800 200

CO RTE DA JAN ELA

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FIGURA 18 – POÇO DE INSPEÇÃO R3 – DESTINADO À INSTA LAÇÃO DE CIRCUITOS DE MT E BT EM ÁREAS CARROÇÁVEIS

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FIGURA 19 – POÇO DE INSPEÇÃO R5 – DESTINADO À INSTA LAÇÃO DE CIRCUITOS DE MT E BT EM ÁREAS CARROÇÁVEIS

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ANEXO V. CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO FIGURA 20 - RELAÇÃO DE MATERIAL PARA CENTRO DE TRAN SFORMAÇÃO DE SUPERFÍCIE – CTS

– COM UM TRANSFORMADOR

Ref. Código Descrição Unid. Qde. Variável

E45 Tabela 08 Transformador de Distribuição CT Pç 01 Projeto E63 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Trafo./SE Proteção Pç 01 Projeto E62 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Linha/SE Proteção Pç 02 Projeto A60 1201055 Quadro Dist. BT AC4 – 1600 - PRINCIPAL Pç 01 A60 1201057 Quadro Dist. BT AM – 1600 - AMPLIAÇÃO Pç 01 C6-2 Tabela 01 Cabo Pot.12/20 kV (MT) M 15 Projeto C6-1 Tabela 01 Cabo Pot. 1kV (BT) M 16 Projeto O18 Tabela 02 conector Terminal CP Est 1F (BT) Pç 16 Condut C7 2203015 Cabo cu nu 35mm KG 5,0 F17 3470070 Haste de Aterramento cu 16x2400mm Pç 04 O4 2414001 conector ATR BR 50-H 19 Pç 04 E81 Tabela 07 Fusível NH Pç 48 Projeto E82 Tabela 07 Fusível Limitador – (já incluso no cubículo) Pç 03 Projeto F34-3 3481010 Parafuso Cab. Sext. Inox 12x60 Pç 16 A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG Pç 02

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VR01.03-00.006 5ª Edição 09/09/2011 46 de 101

FIGURA 20 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SUPERFÍCIE – CT S – COM UM TRANSFORMADOR

NOTA:cotas em m ilím etros

ARRANJO EQUIPAM ENTOS FRONTAL

ARRANJO EQ UIPAM ENTOS PLANTA

23

00

15

0

96

72

66

0

15

0

24

60

15

0

4000

4200

150 150

ANEXO 15a

L L P

04 e F17C7

C6-2

O36

E45

C6-1

F9

E63E62

Caixa de Ó leo

A60

O 18 e F34-3

A71

A72

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FIGURA 21 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SUPERFÍCIE – CT S – COM UM TRANSFORMADOR

NOTA:cotas em milímetros

FACHADA PRINCIPAL

FACHADA POSTERIOR

4200

2600

967

150

ANEXO 15b

800

800

1200

2000

300

967

720

1030

1540

150

150

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FIGURA 22 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SUPERFÍCIE – CT S – COM UM TRANSFORMADOR

N O TA:cotas em m ilím etros

A N EXO 15c

V IS TA E SQ U ERD A

26

00

VIS TA D IR EITA

72

0

10 30

15

09

67

2660

30

0

200

26

07

20

30

0

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Norma Projeto de Rede de Distribuição Subterrânea de MT e BT

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FIGURA 23 - RELAÇÃO DE MATERIAL – CENTRO DE TRANSFO RMAÇÃO DE SUPERFÍCIE – CTS – COM DOIS TRANSFORMADORES

Ref. Código Descrição Unid. Qde. Variável

E45 Tabela 08 Transformador de Distribuição CT CDA 02 Projeto E63 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Trafo./SE Proteção CDA 02 Projeto E62 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Linha/SE Proteção CDA 02 Projeto A60 1201055 Quadro Dist. BT AC4 – 1600 - PRINCIPAL CDA 02 A60 1201057 Quadro Dist. BT AM – 1600 - AMPLIAÇÃO CDA 02 C6-2 Tabela 01 Cabo Pot.12/20 kV (MT) M 30 Projeto C6-1 Tabela 01 Cabo Pot. 1kV (BT) M 32 Projeto O18 Tabela 02 conector Terminal CP Est 1F (BT) CDA 32 Condutor C7 2203015 Cabo cu nu 35mm KG 7,0 F17 3470070 Haste de Aterramento cu 16x2400mm CDA 06 O4 2414001 conector ATR BR 50-H 19 CDA 06 E81 Tabela 07 Fusível NH CDA 96 Projeto E82 Tabela 07 Fusível Limitador CDA 06 Projeto F34-3 3481010 Parafuso Cab. Sext. Inox 12x60 CDA 32 A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG CDA 01 A72 5601039 Extintor de Incêndio PQS 4KG CDA 01

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FIGURA 23 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO DE SUPERFÍCIE – CTS – COM DOIS TRANSFORMADORES

NOTA:cotas em milímetros

ARRANJO EQUIPAMENTOS FRONTAL

ARRANJO EQUIPAMENTOS PLANTA

23

00

15

0

96

72

66

0

15

0

24

60

15

0

5840

6040

150 150

ANEXO 16a

P L L P

A71 04 e F17C7

C6-2

O36

E45

C6-1

F9

E63E62A60

O18 e F34-3

Caixa de Óleo

A72

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FIGURA 24 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO DE SUPERFÍCIE – CTS – COM DOIS TRANSFORMADORES

NOTA:cotas em m ilímetros

FACHADA PRINCIPAL

FACHADA POSTERIOR

6040

ANEXO 16b

80

01

20

0

20

00

30

09

67

72

0

1030

1540800

15

01

50

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FIGURA 25 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO DE SUPERFÍCIE – CTS – COM DOIS TRANSFORMADORES

NOTA:cotas em milímetros

ANEXO 16c

VISTA ESQUERDA

26

00

VISTA DIREITA7

20

1030

15

09

67

2660

30

0

200

26

07

20

30

0

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FIGURA 26 - RELAÇÃO DE MATERIAL PARA CENTRO DE TRAN SFORMAÇÃO SEMI-ENTERRADA – CTL – COM UM TRANSFORMADOR

Ref. Código Descrição Unid. Qde. Variável

E45 Tabela 08 Transformador de Distribuição CT CDA 01 Projeto E63 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Trafo./SE Proteção CDA 01 Projeto E62 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Linha/SE Proteção CDA 02 Projeto A60 1201055 Quadro Dist. BT AC4 – 1600 - PRINCIPAL CDA 01 A60 1201057 Quadro Dist. BT AM – 1600 - AMPLIAÇÃO CDA 01 C6-2 Tabela 01 Cabo Pot.12/20 kV (MT) M 15 Projeto C6-1 Tabela 01 Cabo Pot. 1kV (BT) M 16 Projeto O18 Tabela 02 Conector Terminal CP Est 1F (BT) CDA 16 Condutor C7 2203015 Cabo cu nu 35mm KG 5,0 F17 3470070 Haste de Aterramento cu 16x2400mm CDA 04 O4 2414001 Conector ATR BR 50-H 19 CDA 04 E81 Tabela 07 Fusível NH CDA 48 Projeto E82 Tabela 07 Fusível Limitador CDA 03 Projeto F34-3 3481010 Parafuso Cab. Sext. Inox 12x60 CDA 16 A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG CDA 01 A72 5601039 Extintor de Incêndio PQS 4KG CDA 01

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FIGURA 26 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SEMI-ENTERRADA – CTL – COM UM TRANSFORMADOR

NOTA:cotas em milímetros

ARRANJO EQUIPAMENTOS FRONTAL

ARRANJO EQUIPAMENTOS PLANTA

23

00

15

0

96

72

66

0

15

0

24

60

15

0

4000

4200

150 150

ANEXO 17a

L L P

04 e F17C7

C6-2

O36

E45

C6-1

F9

E63E62

Caixa de Óleo

A60

O18 e F34-3

A71

A72

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FIGURA 27 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SEMI-ENTERRADA – CTL – COM UM TRANSFORMADOR

NOTA:cotas em milímetros

FACHADA PRINCIPAL

FACHADA POSTERIOR

4200

1600

150

ANEXO 17b

800

800

1200

2000

300

967

720

1030

1540

150

150

1967

ESTRUTURA SCTE1

1000

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FIGURA 28 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SEMI-ENTERRADA – CTL – COM UM TRANSFORMADOR

NOTA:cotas em m ilímetros

ANEXO 17c

VISTA ESQUERDA

1600

VISTA DIREITA72

0

1030

200

967

2660

300

200

1500

1000

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FIGURA 29 - RELAÇÃO DE MATERIAL PARA CENTRO DE TRAN SFORMAÇÃO SEMI-ENTERRADO – CTL – COM DOIS TRANSFORMADORES

Ref. Código Descrição Unid. Qde. Variável

E45 Tabela 08 Transformador de Distribuição CT CDA 02 Projeto E63 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Trafo./SE Proteção CDA 02 Projeto E62 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Linha/SE Proteção CDA 02 Projeto A60 1201055 Quadro Dist. BT AC4 – 1600 - PRINCIPAL CDA 02 A60 1201057 Quadro Dist. BT AM – 1600 - AMPLIAÇÃO CDA 02 C6-2 Tabela 01 Cabo Pot.12/20 kV (MT) M 30 Projeto C6-1 Tabela 01 Cabo Pot. 1kV (BT) M 32 Projeto O18 Tabela 02 Conector Terminal CP Est 1F (BT) CDA 32 Condutor C7 2203015 Cabo cu nu 35mm KG 7,0 F17 3470070 Haste de Aterramento cu 16x2400mm CDA 06 O4 2414001 Conector ATR BR 50-H 19 CDA 06 E81 Fusível NH CDA 96 Projeto E82 Tabela 07 Fusível Limitador CDA 06 Projeto F34-3 3481010 Parafuso Cab. Sext. Inox 12x60 CDA 32 A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG CDA 01 A72 5601039 Extintor de Incêndio PQS 4KG CDA 01

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FIGURA 29 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SEMI-ENTERRADO – CTL – COM DOIS TRANSFORMADORES

NOTA:cotas em milímetros

ARRANJO EQUIPAMENTOS FRONTAL

ARRANJO EQUIPAMENTOS PLANTA

2300

150

967

2660

150

2460

150

5840

6040

150 150

ANEXO 18a

P L L P

A71 04 e F17C7

C6-2

O36

E45

C6-1

F9

E63E62A60

O18 e F34-3

Caixa de Óleo

A72

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FIGURA 30 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SEMI-ENTERRADA – CTL – COM DOIS TRANSFORMADORES

NOTA:cotas em milímetros

FACHADA PRINCIPAL

FACHADA POSTERIOR

6040

ANEXO 18b

80

01

20

0

20

00

30

0

96

7

72

0

1030

1540800

15

01

50

10

00

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FIGURA 31 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SEMI-ENTERRADA – CTL – COM DOIS TRANSFORMADORES

NOTA:cotas em milímetros

ANEXO 18c

VISTA ESQUERDA

VISTA DIREITA

ESTRUTURA SCTE2

1500 26607

20

10

00

96

72

00

16

003

00

200

1030

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VR01.03-00.006 5ª Edição 09/09/2011 61 de 101

FIGURA 32 - RELAÇÃO DE MATERIAL PARA CENTRO DE TRAN SFORMAÇÃO SUBTERRÂNEO COM UM TRANSFORMADOR

Ref. Código Descrição Unid. Qde. Variável

E45 Tabela 08 Transformador de Distribuição CT CDA 01 Projeto E63 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Trafo./SE Proteção CDA 01 Projeto E62 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Linha/SE Proteção CDA 02 Projeto A60 1201055 Quadro Dist. BT AC4 – 1600 - PRINCIPAL CDA 01 A60 1201057 Quadro Dist. BT AM – 1600 - AMPLIAÇÃO CDA 01 C6-2 Tabela 01 Cabo Pot.12/20 kV (MT) M 15 Projeto C6-1 Tabela 01 Cabo Pot. 1kV (BT) M 16 Projeto O18 Tabela 02 Conector Terminal CP Est 1F (BT) CDA 16 Condutor C7 2203015 Cabo cu nu 35mm KG 5,0 F17 3470070 Haste de Aterramento cu 16x2400mm CDA 04 O4 2414001 Conector ATR BR 50-H 19 CDA 04 E81 Fusível NH CDA 48 Projeto E82 Fusível Limitador CDA 03 Projeto F34-3 3481010 Parafuso Cab. Sext. Inox 12x60 CDA 16 A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG CDA 01 A72 5601039 Extintor de Incêndio PQS 4KG CDA 01

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VR01.03-00.006 5ª Edição 09/09/2011 62 de 101

FIGURA 32 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SUBTERRÂNEO – C TR – COM UM TRANSFORMADOR

NO TA:C otas em m ilím etros

ESTRU TU RA SC TR1

3 T

UB

OS

x Ø

15

0 +

8 Ø

10

0 m

m

TR

AF

.

DE PRO TEÇÃOGRADE

RL

ESCADADE M ARINHEIRO

(7)

AR RA N JO E Q UIPA M EN TO S FRO NTAL4

50

6850

62

0

20

00

80

0

6250300

2300 1200 1000 1200400

15

0

300

AR RA N JO E Q UIPA M EN TO S PLANTA

(7)

A71 A72

O36 O 18 e F34-3

F9

E45

A60

O 4 e F17 C7

E62

E63

ANEXO 19a

2L + 2P

Co

ne

cta

r n

a R

ed

e d

e Á

gu

as

Plu

via

is

PL

C ubículo Reserva

A60

In te rligar as Partes M etálicas dos Equ ipam entos Terra. Na M alha de

C6-2

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VR01.03-00.006 5ª Edição 09/09/2011 63 de 101

FIGURA 33 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SUBTERRÂNEA – C TR – COM UM TRANSFORMADOR

NO TA:Cotas em milímetros

ANEXO 19b

VISTA SUPERIOR

(3) (3)

(4)

(2)

DUTOS DE VENTILAÇÃO

DETALHE - DUTO DE VENTILAÇÃO

(6) - VIG AS PARA OS TR ANSFORM ADO RES

(8) - DUTOS DE ESG O TO (Ø 300 m m)

(7) - CALHA PAR A P ASSAG EM DE CABOS

(5) - FO SSO DE Ó LEO

(3) - GRELHAS DE VENTILAÇÃO

(4) - DUTOS DE VENTILAÇÃO PVC (Ø 16 mm )

(2) - ACESSO DE PESSOAL

(1) - ACESSO DE EQ UIPAM ENTO S

LEGENDA

40

80

16001000300300 6250

6850

6850

18

00

40

04

00

10

00

17

00

23

00

10

00

1700

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VR01.03-00.006 5ª Edição 09/09/2011 64 de 101

FIGURA 34 - RELAÇÃO DE MATERIAL PARA CENTRO DE TRAN SFORMAÇÃO SUBTERRÂNEO COM DOIS TRANSFORMADORES

Ref. Código Descrição Unid. Qde. Variável

E45 Tabela 08 Transformador de Distribuição CT CDA 02 Projeto E62 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Linha/SE Proteção CDA 02 Projeto E63 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Trafo./SE Proteção CDA 02 Projeto A60 1201055 Quadro Dist. BT AC4 – 1600 - PRINCIPAL CDA 02 A60 1201057 Quadro Dist. BT AM – 1600 - AMPLIAÇÃO CDA 02 C6-2 Tabela 01 Cabo Pot. 12/20kV (MT) M 30 Projeto C6-1 Tabela 01 Cabo Pot. 1kV (BT) M 32 Projeto O18 Tabela 02 Conector Terminal CP Est. 1F (BT) CDA 32 Condutor C7 2203015 Cabo cu nu 35mm KG 7,0 F17 3470070 Haste de Aterramento cu 16x2400mm CDA 06 O4 2414001 Conector ATR BR 50-H 19 CDA 06 E81 Tabela 07 Fusível NH CDA 96 Projeto E82 Tabela 07 Fusível Limitador CDA 06 Projeto F34-3 3481010 Parafuso Cab. Sext. Inox 12x60 CDA 32 A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG CDA 01 A72 5601039 Extintor de Incêndio PQS 4KG CDA 01

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VR01.03-00.006 5ª Edição 09/09/2011 65 de 101

FIGURA 34 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SUBTERRÂNEA – C TR – COM DOIS TRANSFORMADORES

NOTA:cotas em milímetros

3 T

UB

OS

x Ø

15

0 +

8 Ø

10

0 m

m

TR

AF

. 2

(7)

DE PROTEÇÃO

TR

AF

. 1

GRADE

(7)

3 T

UB

OS

x Ø

15

0 +

8 Ø

10

0 m

mRP

LL

ESCADADE MARINHEIRO

(7)

P

ARRANJO EQUIPAMENTOS FRONTAL

300

45

04

50

30

0

6850

62

0

80

0

62

0

30

00

80

0

6250300

2300 1200 1000 1200400

15

0

300

6250300

6850

23

00

23

00

46

00

52

00

30

0

ARRANJO EQUIPAMENTOS PLANTA

(7)

A71

A72

O36

C6-2

O18 e F34-3

F9

E45A60 A60

O4 e F17 C7

E62

E63

ANEXO 20a

Cubículo Reserva

2L + 2P

Co

ne

cta

r n

a R

ed

e d

e Á

gu

as

Plu

via

is

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VR01.03-00.006 5ª Edição 09/09/2011 66 de 101

FIGURA 35 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO SUBTERRÂNEA – C TR – COM DOIS TRANSFORMADORES

NOTA:Cotas em milímetros

ESTRUTURA SCTR2

ANEXO 20b

VISTA SUPERIOR

(3)

(4)

(3)

(4)

(2)

DUTOS DE VENTILAÇÃO

DETALHE - DUTO DE VENTILAÇÃO

(6) - VIG AS PARA O S TRANSFO RMADO RES

(8) - DUTO S DE ESGOTO (Ø 300 mm )

(7) - CALHA PARA PASSAG EM DE CABO S

(5) - FOSSO DE ÓLEO

(3) - GRELHAS DE VENTILAÇÃO

(4) - DUTO S DE VENTILAÇÃO PVC (Ø 16 m m)

(2) - ACESSO DE PESSOAL

(1) - ACESSO DE EQUIPAM ENTO S

LEGENDA

40

80

16001000300300 6250

6850

1700

17

00

11

50

2850

18

00

40

04

00

10

00

17

00

23

00

11

50

2300

10

00

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VR01.03-00.006 5ª Edição 09/09/2011 67 de 101

FIGURA 36 - RELAÇÃO DE MATERIAL PARA ESTRUTURA PARA PROTEÇÃO, CHAVEAMENTO E MEDIÇÃO DE SUBESTAÇÃO DE CLIENTES INDIVIDUAIS

Ref. Código Descrição Unid. Qde. Variável

E62 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Linha/SE Proteção CDA 02 Projeto E63 Tabela 04 Cubículo 15kV 400A Extensível Trafo./SE Proteção CDA 01 Projeto E64 Tabela 04 Cubículo Ext. Sec. Bar. 15kV 400A CDA 01 Projeto E65 Tabela 04 Cubículo Med. 2TP 3TC – 15kV 400A CDA 01 Projeto E66 Tabela 04 Cubículo de Entrada Cabo CDA 01 Projeto C7 2203015 Cabo cu nu 35mm KG 5,0 F17 3470070 Haste de Aterramento cu 16x2400mm CDA 04 O4 2414001 Conector ATR BR 50-H 19 CDA 04 E82 Tabela 07 Fusível Limitador CDA 03 Projeto A71 5601003 Extintor de Incêndio CO2 6KG CDA 01 A72 5601039 Extintor de Incêndio PQS 4KG CDA 01

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FIGURA 36 – ESTRUTURA PARA PROTEÇÃO, CHAVEAMENTO E MEDIÇÃO DE SUBESTAÇÃO DE CLIENTES INDIVIDUAIS

NOTA:cotas em m ilímetros

ARRANJO EQUIPAMENTOS FRONTAL

23

00

96

7

15

0

26

60

15

0

24

60

15

0

3920

3720

150150

ANEXO 22a

ARRANJO EQUIPAMENTOS PLANTA

E62 E64 E63 E65 E66

A71

A72

C7 O4 e F17

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FIGURA 37 – ESTRUTURA PARA PROTEÇÃO, CHAVEAMENTO E MEDIÇÃO DE SUBESTAÇÃO DE CLIENTES INDIVIDUAIS

NOTA:cotas em milímetros

VISTA FRONTAL

ANEXO 22b

VISTA POSTERIOR

10

09

67

26

00

10

09

67

26

00

3860

20

00

1000

15

0

30

0

15

0

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FIGURA 38 – CENTRO DE TRANSFORMAÇÃO COMPACTO

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FIGURA 39 – ESTRUTURA PARA PROTEÇÃO, CHAVEAMENTO E MEDIÇÃO DE SUBESTAÇÃO DE CLIENTES INDIVIDUAIS

NOTA:cotas em m ilímetros

ANEXO 22c

VISTA ESQUERDA

26

00

VISTA DIREITA7

20

1030

10

09

67

2660

30

0200

12

80

72

0

30

0

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ANEXO VI. VALAS

FIGURA 40 – DETALHE DE ESCORAMENTO DE VALAS

N O TA :co tas em m ilím e tros .

E S C O R A M E N T O 5X 15

T R A V E S S A 5X 15

C U N H A

E S C O R A M E N T O 5X 15

A N E X O 23

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ANEXO VII. ESPAÇADORES

FIGURA 41 – ESPAÇADORES DE CONCRETO PREMOLDADOS PAR A DUTOS DE 100 mm

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ANEXO VIII. TRAVESSIA

FIGURA 42 – DETALHE DE TRAVESSIAS SOBRE CÓRREGO

NOTAS:1-cotas em m ilímetros.

30° 30°MáximoMáximo

ANEXO 24

Mín

imo

Mín

imo

Perfil do Terreno Perfil do Terreno

Envelope de Concreto

50

15

05

01

50

50

15

05

0

150 150 505050

450

65

0

FCK 15MPACONCRETO ARMADO

Distância a ser levantada no local

Ver nota 2

2-curvatura dos dutos : 0.5% do seu comprimento.

A

A

CORTE "A - A"

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ANEXO IX. SINALIZAÇÃO

FIGURA 43 – DETALHE DE FITA DE SINALIZAÇÃO E PLACA DE CONCRETO

NO TA :cotas em m ilím etros.

AN EXO 25

ATENÇÃOPERIG O

CABO ELÉTRICO SU BTERRÂNEO 15.000 VO LTSPRO PRIED ADE D A D ISTRIBUID ORA

PLAC A D E CO NCR ETO

70

550

450

A TENÇÃ OP ERIG O

C ABO ELÉTR IC O SU BTERRÂ NEO 15.000 VO LTSP RO PRIEDAD E DA D ISTR IB UIDORA

ATEN Ç ÃO

CA BO ELÉTRICO SUBTE RRÂNE O 15.000 VOLTSPR OPR IE DA DE D A DISTRIBUIDO RA

PERIG O

20

0

400

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FIGURA 44 – DETALHE DE PLACAS DE SINALIZAÇÃO

NO TA :cotas em m ilím etros.

A N E XO 26

A TE N Ç Ã O

FA IX A E SQ U ER D A

TR Â N S ITO IM P E D ID O

TR E C H O E M O B R AS

120

D ES V IO

10

0

LETRA S PR ETAS

120

A 50 m

A TE N Ç Ã O

IM P ED ID A

FA IX A D IR EITA

A 100 m

H O M EN S T R AB A LH AN D O

D EV A G AR

FUND O BR ANCO

LETRA S PRETAS

FUNDO B RAN CO

120

LETRAS PRETAS

80

FU ND O B RANCO

IM PE D ID A

A 50 m

A TEN Ç ÃO

LE TRAS PR ETAS

FU ND O BRANCO

150

80

LETRA S PR ETAS

60

20

25

D ES V IO

PRETO

15

0

FU NDO BRAN CO

20

PR ETO Ø 1.12 " F .G .

LETRA S PR ETAS

48

60

FUN DO B RANC O

FUNDO BRANC O

FUN DO B RANC O

80

P R E C IS A

D ES T A O BR A

A C ID A D E

LETRAS PR ETASFU ND O BRAN CO

80

EM BR E V E

A C AB AR E M O S

P ELO T R AN S TO R N O ,

D E SC U LPE -N O S

A M A N H Ã M ELH O R

N O SS A C ID AD E

PA R A

AT E N D IM E N TO

E M A IS B ELE ZA

40

10

0

60

H O JE TR A N ST O R N O ,

40

60

AM AN H Ã

B EN EFÍC IO S

C O N T R A TE M PO S

H O JE , TR AR ÃO60

O S

LO G O M A R C A D A

D IS TR IB U ID O R A

LO G O M A R C A D A

D IS TR IBU ID O R A

LO G O M A R C A D A

D IS TR IBU ID O R A

LO G O M AR C A D A

D IS TR IBU ID O R A

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ANEXO X. AFASTAMENTO

FIGURA 45 – DETALHE DO AFASTAMENTO DE ESTRUTURAS DE TERCEIROS

CANO OU DUTO DE OUTRA CIA.

OS BANCOS DE DUTOS DEVEMPASSAR POR TRÁS DA JUNÇÃO

NOTA:cotas em milímetros, salvo onde houver outra indicação.

ANEXO 27

15 cm

15 cm

30 cm

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ANEXO XI. SIMBOLOGIA

FIGURA 46 – SIMBOLOGIA PARA REDE SUBTERRÂNEA

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FIGURA 47 – SIMBOLOGIA PARA ÁREA COM BAIXA DENSIDAD E DE CARGA

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FIGURA 48 – SIMBOLOGIA PARA ÁREA COM MÉDIA DENSIDAD E DE CARGA

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FIGURA 49 – SIMBOLOGIA PARA ÁREA COM ALTA DENSIDADE DE CARGA

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ANEXO XII. DESCRIÇÃO DOS ABRIGOS

DESCRIÇÃO CÓDIGO SAP

ABRIGO CONCRETO ENERGIA PFU-3 ABRIGO PRE-FABRICADO.MATERIAL CONCRETO ARMADO. COMPRIMENTO: 3280MM. LARGURA INTERNA:2380MM.ALTURA:3045MM. APLICAÇÃO:SUBESTAÇÃO DE ENERGIA.REFERENCIA;PFU-3 (ORMAZABAL).

5200001

ABRIGO CONCRETO ENERGIA PFU-5 ABRIGO PRE-FABRICADO. MATERIAL CONCRETO ARMADO. COMPRIMENTO: 6080MM. LARGURA INTERNA:2380MM. ALTURA:3045MM. APLICAÇÃO:SUBESTAÇÃO DE ENERGIA.REFERENCIA;PFU-5 (ORMAZABAL)..

5200002

ABRIGO CONCRETO ENERGIA PFU-4 ABRIGO PRE-FABRICADO. MATERIAL CONCRETO ARMADO. COMPRIMENTO: 4460MM. LARGURA INTERNA: 2380MM. ALTURA: 3045MM. APLICAÇÃO: SUBESTAÇÃO DE ENERGIA.REFERENCIA;PFU-4 (ORMAZABAL).

5200003

ABRIGO CONCRETO ENERGIA MINIBLOK ABRIGO PRE-FABRICADO. MATERIAL: CONCRETO ARMADO. COMPRIMENTO: 2100MM. LARGURA EXTERNA: 2100MM. ALTURA: 2240MM. APLICAÇÃO: SUBESTAÇÃO DE ENERGIA.REFERENCIA: MINIBLOK DA (ORMAZABAL).

5200004

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ANEXO XIII. DESENHO DOS CENTROS DE TRANSFORMAÇÃO PR EFABRICADOS MINIBLOK

PFU

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ANEXO XIV. ATIVIDADES BÁSICAS DE OBRAS CIVIS

1.OBJETIVO Este texto tem por finalidade descrever, padronizar e regulamentar as atividades básicas de obras civis de redes de distribuição subterrâneas visando à fusão dos padrões hoje existentes com os novos padrões do grupo Neoenergia para facilitar e disciplinar a elaboração de projetos e orçamentos em todo âmbito da empresa. 2.GENERALIDADES As atividades aqui apresentadas contem descrição individual, estrutura e desenhos quando for o caso.

3. SINALIZAÇÃO É a operação de manuseio e distribuição de placas, tapumes, cones e/ou cercas de proteção ao longo da via em que se esteja executando uma intervenção (obras), afim de proporcionar aos transeuntes e veículos um trânsito tranqüilo e seguro além de amenizar os transtornos aos moradores e comércio local, bem como, as críticas e ataques dos órgãos de imprensa. 3.1A sinalização divide-se em dois tipos: a) Diurna b) Noturna −−−− A sinalização diurna é utilizada para orientar o trânsito de veículos automotores e transeuntes que circundam as áreas onde haja execução de atividades que ofereçam condições inseguras. −−−− A sinalização noturna tem as mesmas características e finalidades da diurna, difere apenas no acréscimo de dispositivos de iluminação. −−−− Nenhuma obra pode ser iniciada sem estar corretamente sinalizada, com elementos de sinalização diurna e noturna. −−−− O uso dos equipamentos de sinalização é obrigatório, e está previsto no código de obras em via pública do município. 4. LOCAÇÃO/SONDAGEM A locação é o ato de demarcar na pavimentação ao longo da via pública e traduzir para medidas reais aquilo que esta contido em um projeto executivo (poços, bancos de dutos, CTRS`s, CTS`s), que dentro da medida do possível deve ser rigorosamente obedecido, contudo em função da sondagem e/ou escavação deve ser admitido pequenas deflexões e/ou novas posições em se tratando de câmaras e poços. Estruturas: Na linha de dutos – levantamento da pavimentação 0,80 x 1,00 m e escavação com profundidade igual a da rede de dutos. Na posição dos poços e CT`s – levantamento da pavimentação com dois cortes em diagonal na forma de um X no comprimento do que se deva construir por 0,60 m de largura e 1,50 m de profundidade. P.S. – Os serviços realizados com sondagens podem ser aproveitados, desde que não seja registrada nenhuma interferência que impeça sua implantação. Caso ocorra impedimento da implantação do poço ou CT, estas devem ser medidas em separado. 5. FORMAS Esta atividade encarrega-se de dar formas (moldar) definitivas as diversas estruturas em concreto simples e/ou armado (banco de dutos, poços, CTRS`s e CTS`s).

A forma compõe-se de dois elementos distintos, prevendo-se a desmontagem fácil: o escoramento e o molde.

5.1Deve-se considerar dois tipos: a) Forma para banco de dutos; b) Forma para poços e câmaras transformadoras.

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A forma para banco de dutos classifica-se pela simplicidade de execução, baixo consumo de materiais e mão de obra. Estrutura: Chapa compensada 12 mm ou tábuas de pinho de 3ª, peças de madeira (sarrafos) para e travamento, pregos e mão de obra. Unidade de medição: m² Nota: Incluir escoramento e desforma. A forma para poços e câmaras transformadoras classificam-se pela complexidade de execução, maior consumo de materiais e mão de obra. Este último, ainda pode ser dividido em dois tipos: Interna: Deve proporcionar um bom acabamento, sem rebarbas, liso, impermeável e prever chamamento de peças metálicas. Estrutura: Chapa compensada (resinada) 14 mm revestida com plástico, pontaletes 7,5 x 7,5 cm, sarrafos, desmoldante, pregos, mão de obra e ferramentas Unidade de medição: m² Nota: Incluir escoramento e desforma. Externas: Deve proporcionar um bom acabamento, sem rebarbas, liso e sem ninhos. Estrutura: Chapa compensada (resinada) 14 mm, pontaletes 7,5 x 7,5 cm, sarrafos, desmoldante, pregos, mão de obra e ferramentas. Unidade de medição: m² Nota: Incluir escoramento e desforma. COMENTÁRIO: Para se obter a área total média das formas necessárias para a moldagem de estruturas de concreto armado de construção normal, multiplica-se o volume total de concreto encontrado pela relação: 8 m²/m³ (metro quadrado de forma por metro cúbico de concreto). Conforme o tipo da estrutura, tal relação pode variar até 10 m²/m³.

6.ESCORAMENTO O escoramento é uma medida de segurança sendo responsável pela sustentação das paredes das escavações de valas ou poços para construção de banco de dutos, poços e/ou CTRSs. Deve ser executado com pranchas metálicas ou madeira de lei de preferência com macho e fêmea longitudinal com uma das pontas chanfradas em bizel em toda largura da peça e com chanfro de aproximadamente 5 cm para facilitar sua penetração no solo a outra extremidade da prancha deve ser reforçada para dar maior resistência e suportar os sucessivos golpes mecânicos quando estiver em processo de cravamento. Além das pranchas de escoramento também são usadas: −−−− Pranchões de 10 cm x 20 cm; −−−− Caibros de 7,5 cm x 10,0 cm de seção.

6.1 Escoramento para poços e CTRS Inicialmente confecciona-se um quadro com pranchões de tamanho igual ao perímetro da área a ser escavada. Quando estiver bem fixado dá-se o início a escavação que deve ser feita com as paredes cortadas tanto quanto possível na vertical, ao atingir cerca de 70 cm de profundidade deve ser iniciado o escoramento propriamente dito. Constroem-se 3 (três) ou mais quadros de escoramento (conforme a profundidade da poço ou CTRS e do tipo de terreno), cada quadro deve ter uma ou mais trava de reforço e calços pregados nos ângulos para dar maior rigidez ao conjunto. Com os quadros dentro da área em escavação as pranchas de escoramento são então cravadas no espaço que fica entre os quadros de escoramento e os pranchões do quadro guia.

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Inicia-se então a colocação das pranchas de escoramento na vertical começando em um dos cantos, tendo-se o cuidado de verificar se estão aprumadas e o chanfro sempre na mesma posição. As batidas para cravamento das peças devem ser de maneira uniforme e seguindo sempre uma mesma direção. Não se deve fazer o cravamento dos dois lados da escavação, porque depois devem ter dificuldades de correção do prumo. A penetração das pranchas no solo vai sendo feita a medida que a escavação vai avançando. Este procedimento além de evitar acidentes torna o serviço mais fácil pois elimina o atrito em uma das faces da prancha. A medida que a escavação for progredindo e atingir a profundidade de 1,50m coloca-se um quadro de travamento anteriormente mencionado. Ao atingir 2,50m de profundidade os quadros de escoramento devem ser novamente deslocados para baixo e um novo quadro colocado na borda. Esta operação deve se repetir se houver necessidade até ser atingida a cota de escavação. O escoramento, suporte do molde (formas), deve ser feito de tal modo que resista às solicitações verticais procedentes do peso do concreto fresco e da carga proveniente do trabalho sobre o canteiro: 300 a 400 kg/m². Em situações de comprovada resistência do solo o escoramento das escavações pode ser dispensado. 6.2Escoramento de valas para construção de Banco de Dutos Compreende a colocação de peças de madeira dispostas em sentido horizontal e vertical com intertravamento transversal ao longo da vala de linha de dutos sempre que a vala atingir profundidade igual ou superior a 1,50 m de forma a eliminar o risco de desmoronamento, (Em solos que ofereça baixo coeficiente de resistência a profundidade a considerar para utilização de escoramento deve ser de 0,80 m). A confecção de escoramento para este fim, deve ser feito de forma a possibilitar condições favoráveis aos trabalhos de escavação, montagem e concretagem do banco de dutos. Para valas de linha de dutos não há necessidade do escoramento ser contínuo, exceto quando o terreno estiver classificado como ordinário e tenha-se que atravessar profundidades que assim os justifique; Vide tabela 1. Unidade de medição do escoramento: m² ARMAÇÃO Dispostas no concreto para absorver os esforços de tração, de cisalhamento e de torção, as armações de ferro ou de aço podem apresentar diferentes características. Suas características como diâmetro, peso, tamanho, ligação, recobrimento, ancoragem, espaçamento etc., devem ser sempre mencionadas em projeto estrutural. Unidade de medição: m² CONCRETO Os concretos são misturas de pastas de cimento e materiais inertes, constituídos por areia e brita ou pedregulho em determinadas proporções. Os componentes do concreto são o aglomerante, a areia, a brita (pedregulho) e a água necessária a formação da pasta. Podemos classifica-los em : Concreto simples e Concreto armado. O emprego do concreto simples dentro das obras civis de sistemas de distribuição de energia elétrica subterrânea é de larga escala, com sua utilização para proteção mecânica dos dutos, recobrimento de pavimentação e nivelamento das escavações que são construídas poços e CTs.

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O concreto armado é uma associação de concreto simples e aço com o fim de aproveitar vantajosamente as qualidades de resistência desses dois materiais. O concreto oferece grande resistência aos esforços de compressão e muito pouca em relação aos de distensão; o ferro, em compensação, apresenta muito boa resistência aos dois esforços. A união de ferro ao concreto visa suprir as deficiências deste último quanto aos esforços de distensão e as vezes também reforçar a sua resistência à compressão. Chama-se dosagem o peso do aglutinante empregado para fazer 1 m³ de concreto. Todos os concretos são mais ou menos porosos e por conseguinte permeáveis. A porosidade depende da dosagem e do adensamento. Os concretos podem ser gordos, se o cimento que entra na sua composição encher completamente os vazios do agregado, e magros no caso contrário. Os concretos gordos, mesmo assim, não são completamente impermeáveis, pois a água que se emprega para dar-lhes a plasticidade necessária, parte é consumida no processo físico-químico da pega e parte se evapora, deixando vazios na massa. Além disso, por mais esmerado que seja o adensamento, é impossível preencher com o cimento todos os vazios da areia e com a argamassa assim obtida todos os vazios do agregado. Por conseqüência, todos os concretos são mais ou menos permeáveis, conforme a relação cimento/agregado e água/cimento e o maior ou menor esmero no adensamento. A impermeabilidade se constitui em requisito para os concretos utilizados em poços e CTs Desgaste – A resistência ao desgaste é uma qualidade importante quando o concreto é empregado em pisos, escadas e passeios e outras construções em que haja circulação de pedestres ou veículos. Essa propriedade depende da qualidade do cimento, da sua proporção em relação à areia com a qual forma a argamassa, da dosagem do agregado e da capacidade da mistura. O desgaste da argamassa de cimento é tanto menor quanto mais elevada a sua resistência aos esforços de tração e compressão. Retração – O concreto aumenta de volume durante a pega e passados cinco ou seis dias começa a contrair-se e assim continua durante todo o tempo do endurecimento. A contração aumenta com o teor de cimento sendo que nos concretos gordos ela se manifesta sob a forma de gretas capilares, as quais são mais freqüentes nos concretos plásticos e fluidos do que nas massas. Resistência – A resistência de um concreto é inversamente proporcional à quantidade de água de amassar empregada para a fabricação. A redução da quantidade de água de amassar provoca aumento da resistência. O bom concreto não deve conter mais de 25 litros de água por saco de cimento (50 Kg) usado. Nessa quantidade, inclui-se a umidade natural do agregado. As resistências devem ser distintas e devem estar especificadas em cada estrutura. Materiais empregados Cimento: Portland comum. Britas e Pedregulho. A brita e o pedregulho constituem o agregado graúdo que se emprega na confecção dos concretos.

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A brita é o agregado obtido pela trituração das rochas, e o pedregulho ou seixo é o agregado natural que se encontra nos leitos dos rios e arroios. Água de amassar: Qualidade e Quantidade A água empregada para amassar os aglutinantes deve corresponder a qualidades químicas que garantam a integridade da mistura. Os sais em dissolução na água podem ser prejudiciais, quando abundantes. Via de regra, a água potável serve para a fabricação de concreto. As qualidades definitivas das massas e dos concretos dependem da dosagem só indiretamente. A dependência é da relação: C ou Peso do aglutinante incorporado E Peso da quantidade de água acrescentada a mistura As qualidades dessa relação são: - Aumento da resistência a compressão; - Resistência ao desgaste; - Diminuição da retração e fluidez; - Melhor proteção das armações. Esses melhoramentos aumentam com a relação, desde que esta não supere 2,5. Além desse limite, as resistências diminuem e o concreto se torna demasiadamente seco. Nota: Para obter 1 m³ de concreto acabado, lançado nas formas, vibrados ou fortemente recalcados por camadas sucessivas, é preciso cerca de 1,150 m³ (1.150 litros) de concreto tomado à saída da betoneira. Para obter esse volume, é preciso cerca de 1,450 m³ (1.450 litros) de uma mistura em proporções adequadas de areia, pedregulho e cimento. Em 1 m³ de concreto acabado, os materiais de composição são comprimidos e se apresentam sob o volume absoluto, cujo peso é o peso específico. CONCRETAGEM A concretagem é o transporte, lançamento e adensamento do concreto acabado nas formas das estruturas a serem concretadas. Transporte e Lançamento: Em obras de pequeno e médio porte, o concreto é transportado em baldes e/ou carrinhos de mão (isto posto para o caso do concreto ter sido misturado em betoneiras instaladas no canteiro de obras). Em se tratando de aquisição de concreto pré-misturado, este deve ser posto diretamente na plataforma (previamente preparada, com chapas de madeirit ou similar) ao passo que a conclusão de seu lançamento nas formas das estruturas é dada manualmente por operários, com o auxilio da pá. Adensamento: Deve ser executado via processo de vibração. Os vibradores de agulha que são introduzidos verticalmente em pontos sucessivos na massa de concreto, convém especialmente para obras de concreto armado, particularmente, para as que compreendem uma rede de armação relativamente densa (poços e câmaras). O diâmetro das agulhas varia de 2 a 10 cm e o raio de atuação não ultrapassa 30 a 60 cm. Este método confere ao concreto qualidades adicionais: O melhoramento das resistências mecânicas e da impermeabilidade do concreto pela vibração é notória. Porém, este efeito é condicionado ao emprego certo dos mecanismos. Utilizados sem cuidado, os vibradores podem provocar conseqüências nefastas. Cuidados adicionais podem ser adotados: a) Mergulhar o vibrador lentamente até que o ar e água apareçam na superfície. Não deixá-lo muito tempo no mesmo lugar para não provocar um “desmanchamento da mistura”;

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b) É preferível não vibrar um concreto muito líquido; é inútil, pois ele se desmancha muito facilmente e favorece a formação de ninhos de cascalhos; c) Se ao retirar lentamente o vibrador fora do concreto o buraco não se fechar imediatamente, deve-se aumentar levemente a quantidade de água de amassamento do cimento; d) Não introduzir o vibrador ao acaso, mas proceder sistematicamente de tal forma que a zona de cada posição recubra parcialmente a das posições precedentes. Não deixar o concreto em monte grande e mergulhar o aparelho longamente para estendê-lo. LEVANTAMENTO DE PAVIMENTAÇÃO Compreende a tarefa de retirada de uma dita cobertura da pista de rolamento, passeio ou calçada, com ou sem reaproveitamento do material, visando a execução de escavação e implantação de uma estrutura pré definida em um projeto executivo. Para os materiais não reaproveitaveis prever custos com bota fora. Em Recife e municípios circunvizinhos, deixa-nos margem para destacar entre as pavimentações, 6 (seis) tipos de uso mais freqüente: Pedra portuguesa: Pavimentação utilizada em calçadas e passeios, pela sua extensa variedade de diagramação, que deve ser observada no ato do levantamento para que seja recomposta fielmente sua diagramação. Pode ser encontrada em diferentes tonalidades, porém as mais comuns são as pretas e as brancas. Podendo ser reaproveitada e o seu assentamento dar-se-á sobre uma camada de aproximadamente 8,0 cm de argamassa cimento/areia, depois de diagramado o piso com essas pedras efetua-se o rebatimento, molhando-as levemente e depois com o pó da mesma argamassa com auxilio de uma vassouras, executa-se o rejuntamento. Ao término destas operações espalha-se sobre a área pavimentada. Previsto reaproveitamento do material. Adicionar ao custo o transporte de expurgo, proveniente da argamassa de assentamento. Pedra Cabeça de Nego: Pavimentação utilizada em maior escala nas áreas de construções contemporâneas e/ou tombadas pêlos órgãos estaduais e federal. O critério para levantamento deste de pavimentação é o de não utilização de equipamentos mecânicos, ou seja, os serviços para esse fim devem ser executados manualmente. É previsto o reaproveitamento do material básico (a pedra). Prever transporte de expurgos, no custo do levantamento. Paralelepípedo: Atividade com características semelhantes a anterior, porém com critério de execução um tanto diferente, podendo inclusive, dependendo da área (bairro) ser executada com o auxilio de equipamentos mecânico . O material básico, o paralelepípedo é reaproveitável. Prever transporte de expurgos. Asfalto O levantamento da pavimentação asfaltica tem suas peculiaridades: não é material reaproveitavel, o corte deve ser executado preferencialmente com auxílio de equipamentos (compressores ). Para o bota fora, o material expurgado deve-se considerar um acréscimo de aprox. 5%.

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Quando o corte desse tipo de pavimentação for ser executado com o emprego de retro-escavadeira (por opção da empreiteira contratada) ou por orientação da contratante, os limites da vala de linhas de bancos de dutos e/ou poços e CT`s, deveram ser “Picotados”, utilizando-se para esse fim o uso de marteletes. Adota-se este procedimento visando a conservar as estruturas do revestimento e da base. Sempre que possível e desde que o volume justifique com o fim de evitar contaminação do material escavado, deve-se providenciar a retirada (bota fora) do material levantado. Quando as condições não forem favoráveis para efetuar o bota fora, o expurgo deve ser afastado ao máximo dos limites da escavação. O material básico, o asfalto não é reaproveitavel. Prever transporte de expurgo. 6.3Unisten e/ou Blokret: Tipos de pavimentações muito usadas em áreas privadas, por oferecerem boa resistência e acabamento estético de boa qualidade. São assentados em colchões de areia. O primeiro não requer rejuntamento com argamassa em função dos seus diversos vértices que propiciam excelente intertavamento. Para o segundo tipo torna-se necessário o rejuntamento com argamassa. A atividade pode ser executada manualmente, ou seja: sem o auxilio de equipamentos especiais. 6.4Cimentado em Concreto Simples e/ou Concreto Varrido É o tipo mais comum e de uso mais freqüentes em bairros de classe média e subúrbios, também ultimamente utilizados em outras áreas por oferecer acabamento de boa qualidade ao custo inferior aos anteriores e maior praticidade na confecção. É um pavimento que como outros, está sujeito a dilatações que provocam fissuras de dimensões e formas indesejáveis na pavimentação e para evitar este inconveniente recorre-se à aplicação de juntas, hoje encontradas no mercado de vários tipos e materiais. Aplicado em calçadas e passeios, varia a espessura entre 6 a 8 cm a uma mistura de aproximadamente 200 Kg de CP/m³. Quando aplicado em pistas diversas, tem características particulares e especificações para cada caso. Não é material reaproveitavel, todo expurgo gerado durante o seu levantamento pode ser considerado material para bota fora. 7. ESCAVAÇÃO Chama-se escavação a intervenção efetuada no terreno provocando deformação parcial, física e temporária, com a finalidade de assentamento de novas construções e com profundidade predefinida. As escavações podem ser efetuadas em vários tipos de terrenos com aplicação de diversos métodos para execução dessa atividade que vai desde o processo manual, que é um método contraproducente até o de utilização de explosivos que requer mão de obra especializada, medidas de segurança adequadas e licenças de órgãos de controle de utilização desse tipo de recurso. Os técnicos responsáveis pelas obras devem decidir qual o melhor processo para cada situação levando-se em conta a viabilidade e a relação custo benefício.

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Classificação dos terrenos em função das dificuldades que manifestam durante a escavação:

Designação Natureza Características

Terreno ordinário Areia, terra, cascalho Terra vegetal: de destorroar com picareta; areias e cascalho, fáceis de remover com a pá.

Terreno semicompacto ou médio

Pedras, pedregulhos, argila

Pode ser trabalhado pelo martelo pneumático com facilidade, difícil de ser trabalhado com a picareta.

Terreno compacto Barro pesado, argila e marga compacta

Pode ser trabalhado pelo martelo pneumático; difícil de ser trabalhado com a picareta.

Terreno compacto Rochas calcárias, pedras antigas

Pode ser trabalhado com martelo pneumático e com a picareta; emprego de cunhas e explosivos

A experiência mostra que um trabalhador de força normal pode lançar em média 1,6 a 2 m³ de terra com a pá a uma distância horizontal de 4 m ou a uma altura de 1,60 m. 8.CONSTRUÇÃO DE BANCO DE DUTOS Compreende a montagem de uma ou mais linhas de dutos em PVC de diâmetros variáveis simetricamente distribuídos dentro de uma vala com envoltório em concreto simples. O recobrimento mínimo de concreto entre as geratrizes dos dutos, deve ser de 5 cm. A formação do banco de dutos esta sempre especificada em projeto. Qualquer que seja a formação dos dutos, deve conter 01 (um) duto de diâmetro 150 mm além dos necessários para a montagem eletromecânica, destinado ao TELECOMANDO. O traço em volume deve ser 1:3:5 (cimento, areia e brita ). O consumo mínimo de cimento deve ser de 235 kg/m³ de concreto. 8.1Assentamento dos dutos Em terrenos de baixa capacidade de suporte e nos casos em que a vala foi reenchida, deve ser compactado o fundo da mesma. Os dutos deverão ser assentados na formação recomendada nos projetos e envoltos em concreto. Sob nenhum pretexto, pode ser um trecho de linha de dutos mudar de formação, a menos que haja um poço entre as duas formações diferentes. Em terrenos de baixa coesão deve ser usadas fôrmas de madeiras para concretagem do banco de dutos. A proporção em que os dutos for assentados, espaçadores conforme padrão, devem ser colocados em intervalos de 2 (dois) metros, permitindo então um paralelismo perfeito entre os dutos. As emendas dos dutos deverão estar defasadas pelo menos 15 cm de modo que um corte transversal do banco de dutos não intercepte mais de uma emenda. Em hipótese alguma deveser permitido o esquente dos tubos para confecção de bolsas e/ou emendas, para esse fim devem ser usadas luvas de conexão que deve garantir aproveitamento total dos pedaços de tubos. Toda vez que os serviços forem suspensos durante algum tempo, bem como, durante a noite, as extremidades abertas dos dutos devem ser fechadas. Um meio eficaz de se proteger as aberturas dos dutos é a utilização de plug.

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A linha de dutos devem entrar nos poços e CT`s obedecendo ao disposto no desenho padronizado. Estrutura: Tubo em PVC, Fio guia em Nylon 1 mm de diâmetro, Pente espaçador, concreto, concretagem, formas, escoramento e assentamento dos dutos. Prever dois plug para cada duto entre poços. 9.CONSTRUÇÃO DE POÇOS DE PASSAGEM E DERIVAÇÃO Destinam-se a facilitar o puxamento de cabos, derivação de circuitos e eventuais emendas e arranjos. Os poços de passagem podem ser de 3 três tipos: 1 - Poço para BT, 2 - Poço para MT, 3 - Poço para subida em poste. Elas diferem entre si apenas em dimensões, modo construtivo, materiais e suas respectivas especificações são iguais. Os tampões devem ser em concreto armado com o logotipo da CELPE em baixo relevo e devem estar dispostos e assentados sempre ao nível da pavimentação. Quando por questões fortuitas aos interesses da CELPE e por alegações de estéticas (confronto arquitetônico) com a diagramação do piso por exemplo, estes podem sofrer alterações, desde que seja colocada sinalização do tipo juntas ou similar para facilitar a identificação quando da necessidade de futuras manutenções e/ou inspeções. 10.CONSTRUÇÃO DE CTS As câmaras de transformação destinam-se ao abrigo de máquinas e equipamentos de transformação e proteção. Dividem-se em dois tipos: 1 - De Superfície, 2 - Subterrâneas. As câmaras de Superfície destacam-se do tipo 2 pela facilidade de construção, manutenção e inspeções além do seu custo representar algo em torno de 40% mais econômica que a outra. Dentro do processo construtivo diríamos que as câmaras de superfície subdividem-se em dois tipos: Câmara de Transformação Tipo 1T 150 a 500 KVA. Câmara de Transformação Tipo 2 T 650 a 1000 KVA. Conservam entre si os mesmos passos de construção, devendo-se ter em conta o espaço físico de uma e outra para daí, dimensionarmos suas estruturas e elementos de segurança (esquadrias, instalação elétrica interna, extintores etc. Dentro do que chamamos de estruturas consideremos as fundações, pilares, cinta de amarração, vigas, lajes impermeabilizadas e paredes em alvenaria de blocos cerâmicos 6 furos. Fundações: As fundações destinam-se a distribuir o peso de uma obra sobre o solo. Portanto, para determinar as dimensões, é preciso conhecer o peso total da obra (completa, inclusive com as sobrecargas acidentais) e a resistência do solo em que a construção assenta. Para esta relação podemos assim representá-la: Carga da construção [ Resistência do solo Área de apoio do solo

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A carga unitária expressa em Kg/cm² sob a qual o recalque cessa de crescer, define a resistência sustentadora de um solo de construção. Característica que pode ser modificada com o aparecimento de certos fenômenos externos, como as entradas de águas superficiais e subterrâneas, etc. Algumas regras foram impostas para diminuir os riscos mencionados. Profundidade das fundações A profundidade mínima que as fundações devem ter, levando–se em conta que suas bases devem ficar fora do alcance da geada, tomemos para efeito de calculo como referencia 5 a 8 cm por grau de temperatura abaixo de zero. Considerados esses valores, obtém-se por exemplo uma profundidade mínima de 0,90m aproximadamente, dependendo do local onde será implantada a obra. Em rocha compacta, as fundações devem ser rebaixadas 30 cm, pelo menos, sob a superfície da camada, em vista da ancoragem. Drenagem do solo Para evitar, por um lado, os perigos de modificação da natureza do solo pelas entradas de água e, por outro lado, a umidade constante nas fundações e a subida de água por capilaridade pelas paredes, é recomendável fazer a drenagem. Esta drenagem deve ser feita nas proximidades das fundações. Já existe no mercado material em PVC para essa finalidade. Para aumentar a eficácia da drenagem é indispensável revestir o lado da parede em contato com o solo com um revestimento hidrófugo, se for preciso, (argamassa + produto hidrófugo: Sika ou similar ou dar tratamento a essas superfícies com substâncias betuminosas. Com propósito de evitar possíveis infiltrações entre a fundação e a parede, o estuque será disposto em forma chanfrada e arredondada sobre a saliência da fundação. Disposição das fundações O assento das fundações deve ser perpendicular ao sentido dos esforços transmitidos. Esta observação vale para as fundações normais em solo inclinado. Materiais Empregados O material empregado deve ser resistente a ação das intempéries. O concreto armado é mais comumente utilizado para as fundações com esta finalidade. Fixação do peso da construção O peso total da construção é determinado conhecendo-se o tipo de obra (CTSs – Câmara de Transformação de Superfície) projetada. O cálculo do volume dos materiais aplicados e o conhecimento do respectivo peso por metro cúbico permitem determinar o peso próprio das paredes, dos pisos, da estrutura, do telhado, etc. O peso das sobrecargas permanentes, lajeamento e massa, teto etc. deve entrar nesse cálculo. O peso do piso e da sobrecarga deve ser distribuído “em reação do apoio” nas paredes e apoios Classificação dos solos de construção A força de apoio do solo pode ser determinada por testes diretos feitos no terreno ou pelo teste em laboratório, feito com amostras tiradas do terreno. Praticamente, é possível estabelecer alguns valores por comparação com obras semelhantes. No terreno, os testes feitos por especialistas por meio do penetrômetro, e pelos aparelhos de pressão lateral, permitem determinar com precisão interessante a força de apoio dos solos em diferentes níveis. Qualquer que seja o método empregado para os testes, é preciso conhecer os terrenos não só ao nível das fundações, mas também abaixo delas. É preciso buscar sempre a espessura da camada de assentamento

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e procurar saber se as camadas subjacentes são sujeitas à compressão ou destituídas de resistência. Em resumo, convém sondar o terreno numa profundidade definida pela figura abaixo:

Tratando-se de obras maiores em solos de camadas variadas e de resistência duvidosa, convém fazer sondagens. As sondagens destinadas à remoção de amostras (chamadas provetas) são feitas com aparelhagem especial. As amostras extraídas são enviadas ao laboratório onde se fazem as experiências e análises para determinação das características do terreno. Este método permite obter resultados eficazes. As fundações mais comuns aos tipos de CTs de superfície são os pilares de concreto armado. Os pilares de concreto armado possuem na base uma sapata para distribuir os esforço sobre a fundação, ao nível do terreno uma cinta de amarração em concreto armado contínua intercalando todos os pilares para receber o assente das paredes e sobre elas o vigamento, também em concreto armado e sobre este último a laje impermeabilizada e/ou com cobertura. Os pilares e as sapatas são geralmente de seção quadrada, podendo ser retangular, circular ou poligonal. As sapatas tem dimensões compatíveis com a resistência da fundação e as dimensões do poço e não devem ser inferiores a 1,20 m. As sapatas são constituídas por uma laje simples ou reforçada com nervuras. A espessura das sapatas simples depende do balanço, sendo que a partir de 10 cm a face superior é inclinada, dando-se na extremidade a espessura de 8 cm. Nas sapatas formadas de lajes, reforçadas com nervuras, a sua espessura é uniforme e depende do afastamento das nervuras e da carga que suporta a fundação. Junto às divisas empregam-se sapatas mutiladas, também chamadas meias-patacas, contudo, em função do solo do grau de resistência aos esforços de compressão, esse tipo de fundação deve sofrer alterações, podendo-se chegar a métodos mais complexos e com custos mais elevados a exemplo dos tubulões que recomendamos para terrenos com camadas de aterros entulhos etc., superiores a 2,00 m (dois metros) de profundidade. MATERIAL DA ESTRUTURA: Sapatas, pilares, vigamento e lajes O material empregado para construção das estruturas mencionadas deve ser o concreto armado com resistências especificadas em planta. ARMAÇÃO As armações devem ser em aço comum com dimensões, espaçamentos e detalhes outros especificados em planta.

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PAREDES As paredes destinam-se ao fechamento da área das CT`s onde se abrigará as máquinas e equipamentos. Também chamadas alvenarias, elas podem ser construídas em blocos cerâmicos de 6 (seis) furos, bem cozidos. Estes blocos são encontrados no mercado varejista em diversos tamanhos. Argamassas para assentamento

Aplicação Traço Rendimento por saco de cimento

Instruções para aplica

Alvenaria de blocos de concreto

1 medida de cimento ½ medida de cal 6 med. de areia

30 m²

Antes de iniciar o assentamento da primeira fiada sobre a fundação, fazer uma camada de regularização e nivelamento. Em época de muito calor, molhar a alvenaria por dois dias.

Alvenaria de tijolos maciço 10 m²

Alvenaria de tijolos cerâmicos 6 ou 8 furos

1 medida de cimento 2 medidas de cal 8 medidas de areia

16 m²

Antes de iniciar o assentamento da primeira fiada sobre a fundação, fazer uma camada de regularização e nivelamento, com traço 1:3 (cimento e areia). Esta mesma argamassa deve ser utilizada para assentamento das três primeiras fiadas.

Após a cobertura da CT (Construção da laje) e retirada da forma e escoramento, inicia-se o processo de revestimento das paredes. O revestimento das alvenarias tem por finalidade proteção e apresentação estética. O revestimento se processa em três etapas: 1ª – Chapisco, 2ª – Emboco, 3ª – Reboco. 1ª – Chapisco: É a base do revestimento. Sem ele, as outras camadas de acabamento podem descolar da parede ou do teto. A camada do chapisco deve ser a mais fina possível. Vide tabela argamassas para revestimento. 2ª – Emboco: O emboco é a camada que serve para regularizar a superfície da parede ou do teto. Sua espessura deve ser de 2,0 a 3,0 cm. Vide tabela abaixo. 3ª – Reboco: Esta camada de acabamento final da parede e/ou do teto deve ser a mais fina possível. Dela depende em parte o menor consumo dos materiais de pintura. Vide tabela abaixo: Argamassas para revestimento

Aplicação Traço Rendimento por saco de cimento

Instruções para aplicação

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Chapisco 1 medida de cimento 3 medidas de areia grossa

30m²

Limpe a superfície com uma escova de aço para livra-la de materiais soltos . Utilizar a argamassa excessivamente mole. Com o auxílio da colher de pedreiro, projeta-se a argamassa contra parede pouco a pouco até que se tenha recoberto uniformemente a alvenaria de blocos.

Emboco (massa grossa)

1 medida de cimento 2 medidas de cal 6 medidas de areia média

17m²

Após a cura do chapisco que se processa dentro de aproxim. 48hs dá-se inicio ao emprego do emboco. Molhar a parede chapiscada com uso de uma broxa. Tomar mestras nas espessuras indicadas. Contrário ao chapisco, a argamassa do emboco deve conter o teor de água adequado e de forma que confira a argamassa plasticidade tal, que quando projetada contra a parede chapiscada, possa de imediato, conferir-lhe aderência e em pouco espaço de tempo (minutos) possa ser cortada com auxilio da régua, que deixa-o em condições de receber a camada de acabamento final, o reboco

Reboco (massa fina)

1 medida de cimento 2 medidas de cal 7 de areia fina (peneirada)

35m²

Após a cura do emboco (24 hs) pode-se realizar o processo do reboco. Os passos para confecção do reboco são os mesmos do emboco, acrescido do alisamento da argamassa que acontece com o auxilio da desempenadeira e camurça.

Pisos Os pisos devem ser as próprias lajes de piso e do poço de óleo que após a concretagem deve ser utilizada uma argamassa de cimento e areia seca no traço 1:3, lançada sobre o concreto e alisadas através da desempenadeira propiciando um bom acabamento da área. Esquadrias As esquadrias destinam-se ao fechamento dos vãos de acesso as pessoas e/ou equipamentos e aos vãos de ventilação. Elas devem ser confeccionadas em chapas de aço galvanizadas tipo venezianas que facilitaram a captação da ventilação natural. Após assentadas receberam duas demãos de tinta ante-ferrugem e duas demãos de tinta esmalte sintético na cor cinza, como acabamento final. Para fechamento das esquadrias (portas) devem ser utilizados portas cadeados também em aço galvanizados fixados através de solda e será utilizado cadeado padrão CELPE. Laje de Cobertura As lajes destinadas a cobertura das CTs deverão receber tratamento com impermeabilizantes apropriados e a base de betume ou ainda poderá ser adicionado ao concreto produtos com essa finalidade (Sika ou similar). Independente do adicionamento dos impermeabilizantes ao concreto, as lajes devem ser cobertas com telhas de cimento amianto ou cerâmicas, quando a opção for pelo primeiro tipo este deve ser de 6 mm de espessura com ondulação de 10 cm. Se for em telhas cerâmicas, estas deverão ser de boa qualidade e

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bem cozidas, assentadas sobre o engradamento de madeira de lei massaranduba, tipo ripas e barrotes bem aparelhados. Quando utilizado materiais asfálticos e mineralizados deverão obedecer as especificações técnicas e os cuidados a seguir, indispensáveis para uma boa impermeabilização: 1 – A laje deve ser alisada com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Os caimentos devem ser orientados em direção à boca dos condutores. 2 – A superfície a ser impermeabilizada deve estar completamente seca e limpa e o trabalho deve ser iniciado com o tempo firme, ao depois de, no mínimo, 5 (cinco) dias de sol. A primeira camada de asfalto primário deve ser aplicada de preferência em dia de sol. 3 – Para continuar a impermeabilização é necessário aguardar a perfeita secagem da pintura com asfalto. 4 – O asfalto oxidado para colocação dos feltros deve ser aplicado a uma temperatura de 180º a 220º C. A aplicação deve ser feita com brochas de fio de algodão. 5 – Colocar os feltros e telhados imediatamente após a aplicação do asfalto, evitando e esfriamento de sua temperatura. Observar superposição dos feltros de 15 cm no sentido transversal e de 10 cm no sentido longitudinal. O início da colagem dos feltros deve ser feita pela parte mais baixa da laje, para que as superposições longitudinais obedeçam ao sentido do caimento. 6 – Na boca dos condutores deve-se colocar um funil de cobre ou chapa galvanizada, com aba de 15 cm e bocal de 20 cm, fazendo a impermeabilização terminar sobre a aba; encaixar o condutor com asfalto. 7 – Arredondar os cantos; encaixar o rodapé na altura de 15 a 20 cm e na profundidade de 5 cm 8 – Os tubos de respiro devem ter uma gola afunilada ao seu redor com a profundidade de 5 cm. 9 – Aconselha-se a execução de uma proteção isolante térmica da laje, depois de pronta a impermeabilização. Instalações elétricas Toda CT deve ser dotada de iluminação interna e externa; a externa terá um ponto de iluminação de 100 Watts e a interna constará de 4 (quatro) pontos de iluminação de 100 watts e dois pontos de tomadas um de 110 V e outro de 220 V destinados a futuras intervenções. Pintura das Paredes As paredes novas receberão tratamento com seladora antes da primeira demão de pintura. A pintura propriamente dita, dar-se-á nas duas faces da parede (interna e externa) mediante a utilização de tinta látex em três demãos e com espaço de 24 h entre uma demão e outra. Segurança Em toda CTS deve ser instalados dois extintores de incêndio do tipo CO2 de 12 Kg. 11.CONSTRUÇÃO DE CTRS – CÂMARA DE TRANSFORMAÇÃO DE RUA SUBTERRÂNEA As câmaras subterrâneas estão sendo evitadas ao máximo, mas em situações atípicas e/ou por opção do cliente em que requerem sua implantação, elas se processaram da mesma forma que as de superfície do ponto de vista de utilização. Do ponto de vista construtivo o processo é totalmente diferente, considerando-se que uma é de estrutura mista e outra de estrutura única (concreto armado). As CTRSs são poços de estrutura em concreto armado, de resistência 20 Mpa e totalmente enterradas, deixando aparentes somente as tampas de inspeção e as de acesso de máquinas e equipamentos. Implantação Antes da execução da linha de dutos que interligará a CTRS a um poço de passagem, convém que seja executada sondagens do ponto onde pretenda-se implantar a câmara. A sondagem é feita escavando-se duas diagonais no sentido do comprimento da CT em forma de um X com 0,50 m de largura por 1,20 m de profundidade. Realizada esta operação e confirmada a ausência de interferências passa-se aos passos subsequentes como, escavação etc.. Escavação A escavação da área onde será implantada a CTRS deve manter uma folga de 1,20 m para facilitar ao tratamento de impermeabilização que deve a CT receber tão logo seja retirado o escoramento e as formas externas. Dos materiais provenientes do levantamento da pavimentação que seja previsto sua reutilização, deve-se armazenar-se próximo a área da escavação e contidos por tapumes de madeira para evitar que os mesmos

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se espalhem ao longo da via de trânsito, evitando-se porém, que eles fiquem muitos próximos das arestas da escavação afim de evitar sobre carga e oferecer riscos de desmoronamentos das paredes escavadas. Dos materiais onde seja previsto a reutilização parcial, a exemplo da terra escavada que sofre um acréscimo de aproximadamente 30% em função da desagregação das partículas, recomenda-se a remoção de imediato desse acréscimo e mais a sobra que gerará em função do volume da construção da CT. Concreto de regularização O concreto de regularização é a mistura pobre dos agregados, com a função de regularizar o fundo da cava deixando-a em condições de receber as armações e o concreto estrutural, assim procedendo-se evita-se perda da pasta e desagregação do concreto além de proporcionar aos empregados maiores condições de segurança (trabalho) e conseqüente aumento de produtividade. Armação As armações das CTs devem ser cortadas e dobradas fora da cava, ficando exclusivamente os serviços de amarração para serem executados dentro dela. As sobras e pontas do material utilizado para amarração devem ser retiradas do fundo da cava já com o concreto magro, utilizando-se para esse fim imãs. Escoramentos e Formas O escoramento aqui mencionado refere-se aos utilizados para formas, os utilizados para conter as escavações foram mencionados anteriormente e devem ser colocados enquanto se processa a mesma. O escoramento das formas pode ser feito com utilização de barrotes de 7,5 x 7,5 cm com madeira de 3ª fixados através de pregos de aproximadamente 2 ½” x 10 e estima-se 5 (cinco) reutilizações da madeira empregada para esse fim. Formas Quando da execução das formas cuidados especiais devem ser observados, afim de garantir um bom acabamento evitando-se ninhos e assegurando a impermeabilidade do concreto, visto que as paredes das CT`s não podem permitir infiltrações de forma alguma, ou seja: elas devem oferecer 100% de estanqueidade. As formas devem ser confeccionadas em chapas compensadas resinadas de 14 mm. Uma maneira eficiente de confecção de formas para essa finalidade é a de construir-se painéis e depois instala-los na cava sobre o concreto magro e intertravando-as com o escoramento, processo que ocorre com a utilização de pregos e terças de ripões quando necessárias. Concreto O concreto utilizado para construção das CTRs devem ser impermeáveis e pode-se recorrer para este resultado a utilização de aditivos impermeabilizantes adicionados a mistura. A resistência recomendada nunca será inferior a 20 Mpa. Para o traço volumétrico deve-se estimar no mínimo 300 Kg de CP. Como o volume de concreto estimado para construção de uma CTRS é muito grande, sugerimos a utilização dos concretos pré-misturados, eles oferecem certificados de garantias além do controle rigoroso que as empresas exercem sobre a confecção de seus produtos. A utilização destes recursos trazem garantias para a obra, comodidade, economia, praticidade, limpeza e é altamente producentes, vez que existe racionalização da mão de obra empregada para o lançamento do concreto em formas. Concretagem A concretagem deve se processar tão logo a fiscalização da CELPE tenha conferido os serviços que os antecedem e autorizado o seu inicio em comum acordo com a contratada. Para que haja sucesso em relação aos itens especificados para o concreto de CTRS, recomenda-se a observância do já especificado nos itens anteriores de: Concreto, formas, escoramento, adensamento, etc.

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Durante a concretagem, amostragens dos concretos utilizados devem ser retiradas e enviadas ao laboratório para analises. Em se tratando de diversas etapas de misturas, para cada etapa será retirados 3 (três) corpos de prova (cilíndrico – modelo padrão) sob a responsabilidade da empresa contratada e em tempo apropriado e de posse dos resultados do material analisado, ela deve apresentar a Celpe. Havendo desacordo ao especificado em projeto e/ou normas da ABNT, todo material utilizado será destruído e as custas com a destruição, bota fora do material, recuperação e ou substituição de formas, escoramento e armação devem ser de responsabilidade do construtor. 12.DEMOLIÇÕES É comum, ao longo das escavações encontrar-se estruturas em desuso e passivas de destruição para facilitarem a implantação de linhas de dutos, poços e/ou CTs. Estas estruturas são imprevistas quando da elaboração de projetos de redes subterrâneas face a falta de cadastros dos órgãos públicos, da CELPE, empresas de telefonias, águas e esgotos ainda em uso e que podem ser remanejadas. As estruturas mais freqüentemente encontradas são: Concreto, alvenarias de pedras, tubulações de ferro fundido, linhas de dutos em manilhas de barro vidrado ou em pvc com envoltório em concreto simples. Seja qual for a estrutura encontrada, deve-se confeccionar cadastro contendo informações tais como : diâmetro, espessura, tipo da estrutura, profundidade etc.. De posse do cadastro da CELPE e/ou órgãos públicos devem ser contatados para identificação e providências a serem adotadas bem como obter-se autorização por escrito para executarem os possíveis remanejamentos ou as demolições. Para remanejamento ou demolição de algumas dessas estruturas torna-se necessário o emprego de máquinas e/ou equipamentos específicos, daí a necessidade de comunicação aos prováveis proprietários, evitando-se dessa forma interrupção de serviços ou destruição de estruturas preserváveis. 13.INSTALAÇÃO DE QUADROS DE PROTEÇÃO Os quadros de proteção são dispositivos de material poliuretano e resistentes a ação das intempéries, com dimensões diversas e que podem ser implantados nas fachadas dos imóveis, em muretas de tijolos maciços ou em molduras de concreto. Apesar de possuir fantástica resistência a ação dos mais variados tipos de temperaturas, salinidade, infiltrações, ele é altamente frágil quando da ação de vandalismo, daí a necessidade da proteção com estruturas anteriormente citadas. Sempre que possível e quando não haja resistência da clientela em instala-los nas fachadas de suas residências e/ou prédios comerciais recomenda-se optarem por este tipo de implantação, que de imediato já oferece uma grande vantagem para sua conservação, a proteção dos proprietários dos imóveis onde esteja implantado. 14.REATERRO COMPACTADO Denomina-se reaterro compactado a atividade de restauração (enchimento) de cavas, valas ou poços com reutilização dos materiais escavados, desde que estejam livres de impurezas e contaminações. O reaterro se processa em camadas de 20 em 20cm, e com apiloamento manual através de batedores em chapas de aço lisa e peso de aproximadamente 12Kg, ou ainda, quando o reaterro seja em pistas de rolamento e trafego pesado, ele deve ser executado mecanicamente. Diversos tipos de equipamentos são encontrados no mercado com esta finalidade, porém o de uso mais freqüente é o popularmente conhecido como sapinho, quando bem utilizado e passado repetidas vezes sobre o mesmo ponto, que chega a atingir até 90% do procto do solo. Para as operações de compactação, tanto manual quanto mecânica, o material utilizado para reaterro deve ser mantido úmido.

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15. ATERRO Caracterizamos por aterro a atividade de enchimento de cavas, valas ou poços por materiais importados onde o material da escavação esteja impossibilitado de reaproveitamento em função de contaminações diversas. Sempre que seja necessário lançar mão a este recurso deve-se ter em conta os cuidados de selecionar-se materiais de propriedades iguais ou superiores as encontradas durante a escavação e o preparo adequado de base e sub-base. 16.RECOMPOSIÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO Compreende a tarefa de reposição de uma dita cobertura da pista de rolamento, passeio ou calçada, com ou sem reaproveitamento do material, visando devolver a estrutura para reutilização de uso pelo publico depois da implantação de benfeitorias. Para os materiais não reaproveitaveis prever custos de aquisição de novos materiais. 16.1Pedra portuguesa A recomposição da pavimentação em pedras portuguesas utilizadas em calçadas e passeios, deve obedecer rigorosamente a diagramação (inclusive coloração), que foi encontrada durante os serviços de levantamento de pavimentação. Podem ser reaproveitadas e o seu assentamento dar-se-á sobre uma camada de aproximadamente 8,0cm de argamassa cimento/areia. Depois de diagramado o piso e com desnível ligeiramente superior (mais alto) que o existente efetua-se o rebatimento com o auxílio de batedores apropriados, molhando-as levemente e depois com o pó da mesma argamassa e uso de uma vassoura de piaçavas, executa-se o rejuntamento. Ao término destas operações espalha-se sobre a área pavimentada areia seca e a mante-las pelo tempo necessário a cura da argamassa. O emprego de mão de obra especializada e a utilização da areia seca é de muita importância, com seu uso em muitos casos é liberada a passagem de transeuntes quase que imediatamente a conclusão desta etapa do serviço. 16.2 Pedra Cabeça de Nego Por se pavimentação de maior uso áreas de construções contemporâneas e/ou tombadas pêlos órgãos estaduais e federal deve-se observar a disposição das pedras e a diagramação especial se houver. Os procedimentos de recomposição destes tipos de piso é idêntico ao das pedras portuguesas, levando-se em conta que estes são mas freqüentemente utilizados em pistas de rolamento o que merece a preparação de base reforçada, para evitar assim, sua desagregação. Não requer equipamentos especiais, mas a habilidade e experiência dos profissionais que executarão estas atividades torna-se pré requisitos quando destacados para executa-las. É previsto o reaproveitamento do material básico (a pedra). 16.3Paralelepípedo: Atividade com características semelhantes as anteriores, porém com maior consumo de material para reassentamento e uso mas freqüente em pistas de rolamento. Nas ruas e avenidas mais antigas da capital do estado, é muito comum que seja encontrado sob a camada de pavimentação asfáltica este tipo de pavimento. O material básico, o paralelepípedo é reaproveitável. 16.4Asfalto: A recomposição da pavimentação será executada sobre paralelepípedos ou na falta destes em uma camada de concreto magro de aproximadamente 10 cm e aplicado com antecedência para que o processo de pega se realize antes da imprimação (pintura). A espessura que deve ficar entre a camada de concreto e o nível de acabamento da pavimentação deve ser de aproximadamente 4 cm, exceto recomendação contrária dos órgãos fiscalizadores.

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Para realização desta atividade torna-se necessário utilização de equipamentos especiais e mão de obra especializada. A comercialização da massa é feita em toneladas, com rendimento aproximado de 18 a 22m² por tonelada. O material básico, o asfalto não é reaproveitavel. A aquisição pode ser feita junto a iniciativas privadas e/ou órgãos municipais.

16.5Unisten e/ou Blokret: Tipos de pavimentações com procedimentos de recomposição idênticos aos dos itens 16.1 a 16.3 São assentados em colchões de areia. O primeiro não requer rejuntamento com argamassa em função dos seus diversos vértices que propiciam excelente intertavamento. Para o segundo tipo torna-se necessário o rejuntamento com argamassa. A atividade pode ser executada manualmente, ou seja: sem o auxilio de equipamentos especiais. Ambos são materiais reaproveitaveis.

16.6Cimentado em Concreto Simples e/ou Concreto Varrido É um pavimento de recomposição rápida e com alto índice de produtividade. Estima-se que depois de preparada a área onde será aplicado o concreto e dependendo do volume da pavimentação chega-se a produzir quantidades superiores a 200,00 m²/dia. O concreto utilizado para passeios e calçadas é o concreto simples dosado a aproximadamente 250Kg de CP/m³. Espessura média para aplicação do concreto simples em calçadas e passeios é de 6 a 8cm. Por ser o tipo mais comum a oferecer dilatações, juntas espaçadas de 1,5 a 2,00m devem ser previstas. As fissuras não evitadas provocam sérios danos ao pavimento em função de infiltrações das águas e líquidos diversos. Observar recomendações no item 8. CONCRETO Material sem reaproveitamento.