Processos produtivos da ind_da_moda

101
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm Tecnologia da Confecção Prof.Msc.Nilzeth Neres Gusmão 2013

description

Processos produtivos na Confecção de vestuário.

Transcript of Processos produtivos da ind_da_moda

Page 1: Processos produtivos da ind_da_moda

mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

Tecnologia da Confecção

Prof.Msc.Nilzeth Neres Gusmão

2013

Page 2: Processos produtivos da ind_da_moda

Introdução

[email protected]

O que será discutido

Transformações no setor

Fluxo de Produção de uma confecção

Estrutura organizacional na confecção

Sistema de produção

Gerência da confecção

Compra de insumos e armazenamento

Logística na confecção

Lei das etiquetas

Page 3: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

Fonte: MENDES, 2006.

[email protected]

Page 4: Processos produtivos da ind_da_moda

Introdução

Confecção

Conceitua-se como indústria de confecção o “conjunto de

empresas que transformam [tecido], fabricado a partir de fibras

naturais, artificiais ou sintéticas, em peças do vestuário pessoal

(feminino, masculino e infantil); doméstico (cama, mesa

e banho); [e] decorativo (cortinas e toldos)” (GOMES, 2002).

[email protected]

Page 5: Processos produtivos da ind_da_moda

Introdução

Transformações do setor

• Década de 90: Abertura de mercados,

globalização.

•Necessidade de adaptação.

•Cresce a importancia da aplicação dos

conceitos da qualidade.

[email protected]

Page 6: Processos produtivos da ind_da_moda

Introdução

Panorama histórico

A produção de roupas em massa tornou-se possível com a

invenção da máquina de costura em 1829. Roupas masculinas e

uniformes militares foram uma das primeiras peças a serem

produzidas em máquinas de costura.

As peças eram cortadas e encaminhadas as casas das

costureiras. Mas visando redução de tempo e de custos de entrega

e coleta, as costureiras foram trabalhar nas fábricas.

Os inspetores de fábrica logo descobriram que se a funcionária

aprendesse a fazer apenas uma ou duas partes da roupa tudo

seria feito mais rápido. Este processo tornou-se conhecido como

“trabalho por peça” ou “Trabalho por seção”.

As máquinas de costura elétricas aparecem no mercado em 1921.

[email protected]

Page 7: Processos produtivos da ind_da_moda

Introdução O setor de confecções concentra um aglomerado de unidades

produtivas que abarca desde o labor domiciliário com

características artesanais até grandes e modernas indústrias com

milhares de trabalhadores. Favorece a um mercado consumidor

imensamente dividido, que abrange desde produtos

estandardizados até a produção customizada.

Conseqüentemente, os produtos elaborados por esta etapa da

cadeia produtiva da moda são variados, designados a usos

peculiares e divididos por faixas do mercado consumidor: idade,

sexo, nível de renda, escolaridade, preço.

A confecção é a responsável direta pela “comunicação de

alterações nos padrões de consumo para os outros elos da

cadeia”, visto que é o segmento defrontante às preferências dos

consumidores no que toca a tipos de tecidos, cores e formas (IEL,

2000, p. 129).

[email protected]

Page 8: Processos produtivos da ind_da_moda

Introdução

A confecção foi o elo da cadeia produtiva da moda que apresentou

avanços tecnológicos, no sentido de automação, somente em

algumas fases do processo, como na concepção do modelo, na

preparação e na execução do corte dos tecidos (FEGHALI, 2001).

As melhorias obtidas com a utilização dos sistemas CAD/CAM

(computer aided design/computer aided manufacturing) e de

dispositivos de controle numérico são a diminuição no tempo do

processo produtivo e no desperdício de tecido; agilização do

processo criativo e produtivo, e, conseqüentemente, a

diminuição de custo.

[email protected]

Page 9: Processos produtivos da ind_da_moda

Introdução

Neste estágio [da costura], o equipamento utilizado é a máquina de

costura, que embora tenha sofrido alguns avanços, ainda realiza

basicamente as mesmas tarefas. Apesar dos estudos incessantes

no sentido de mudar este aspecto, a costura é ainda

extremamente dependente da habilidade e ritmo da mão-de-obra.

Miranda (2001), analisando a cadeia produtiva da moda, destaca

uma intensa ligação entre o porte da empresa e a capacidade de

produção, visto que os melhores indicadores de atualização

tecnológica, produtividade e desempenho comercial prevalecem

nas grandes indústrias e com marcas estabelecidas no mercado.

[email protected]

Page 10: Processos produtivos da ind_da_moda

Indústria do Vestuário

[email protected]

A costura era uma habilidade manual feminina e uma atividade

considerada como “prenda doméstica” até a metade do século XX.

A sociedade considerava que deveria constar dos conhecimentos

básicos de uma adolescente “saber costurar”. As mães de família

costuravam para seus filhos e reformavam as peças abandonadas

por outros familiares, adaptando-as para seus filhos menores.

Todas as famílias possuíam máquinas de costura em suas

residências.

A modista desenvolvia suas tarefas de acordo com as

necessidades da cliente, nas medidas exatas do seu corpo, a partir

de matérias primas também por ela disponibilizadas. A confecção

da peça era artesanal e produzida pela modista do início ao fim,

em sua própria residência. Sua capacidade exigia destreza

manual, domínio técnico e intelectual para execução total de todas

as tarefas dos processos que não apresentavam nenhum recurso

de automação. Controlava ela própria o tempo de execução e o

preço pelos seus serviços.

Page 11: Processos produtivos da ind_da_moda

Indústria do Vestuário

[email protected]

A partir dos anos 60 iniciou-se um grande movimento de

industrialização da moda. As marcas francesas consolidaram a

venda de uma quantidade de modelos repetidos e com diferentes

numerações, o que possibilitou a compra por clientes de diferentes

tamanhos e formas de corpo. Surgiram as butiques, lojas

pequenas, onde se vendiam bijuterias e artigos de vestuário de

moda confeccionados por um grupo de costureiras.

Page 12: Processos produtivos da ind_da_moda

Indústria do Vestuário

[email protected]

Segundo dados do primeiro relatório setorial da industria

confeccionista brasileira (BRASIL MODA CONFECÇÃO, 2003), o

setor de confecção viveu um grande período de desenvolvimento

no Brasil, durante as décadas de 70 e 80, beneficiado pelas

transformações sociais ocorridas no país e por conta do acelerado

crescimento econômico que marcou o período.

Nos anos recentes as mudanças mais intensas na confecção

foram o corte de moldes, o gradeamento (classificação de grade) e

o acompanhamento da distribuição e das vendas por sistemas

computadorizados.

Page 13: Processos produtivos da ind_da_moda

Indústria do Vestuário

[email protected]

“No Brasil, a confecção foi o segmento da cadeia têxtil que menos

apresentou mudanças no sentido de automação, e os avanços obtidos

incorporaram-se somente a algumas etapas do processo. No corte de

tecidos: produção de moldes de papel por computador, e nas soluções

mais avançadas: programação dos moldes e corte automático

comandados também por computador.” (FEGHALI E DWYER,2001)

A confecção de uma peça de vestuário de moda requer utilização de

vários tipos de costura e maquinários. A organização da produção

para a montagem de um determinado produto é fundamental para

atender a escala de produção e dela depende o rendimento do

processo, tanto na qualidade quanto na quantidade exigida. O sistema

de costura deve considerar os materiais a serem utilizados, as

máquinas de costura, os operadores, os sistemas de transporte, os

métodos de produção e as técnicas de planejamento e controle da

produção. (ARAÚJO apud MENDES, 2006).

Page 14: Processos produtivos da ind_da_moda

Indústria do Vestuário

[email protected]

A confecção é a última etapa do processo produtivo da cadeia têxtil e

pode ser um processo de produção muito complexo, que chega a

compreender diversas etapas como indicadas a seguir:

•- Desenvolvimento de coleção (design);

•- Escolha da matéria-prima;

•- Modelagem;

•- Confecção e aprovação da peça piloto;

•- Graduação dos tamanhos (modelagem);

•- Encaixe;

•- Controle de qualidade das matérias-primas;

•- Enfesto e corte;

•- Separação e preparação das partes que compõem o modelo;

•- Costura;

•- Acabamento; arremate das costuras e corte de sobras de linhas;

•- Controle de qualidade dos produtos acabados (revisão);

•- Passadoria e embalagem.

Page 15: Processos produtivos da ind_da_moda

Indústria do Vestuário

[email protected]

Departamentos básicos da indústria do vestuário

- Departamento financeiro

- Departamento comercial

- Departamento técnico

- Departamento de produção

Quem coordena todos estes departamentos é o diretor geral,

mas, dependendo do tamanho da empresa, um só profissional

pode atuar em um ou mais departamentos.

Page 16: Processos produtivos da ind_da_moda

Indústria do Vestuário

[email protected]

Departamento financeiro

O diretor financeiro é responsável pela execução direta ou indireta

das seguintes tarefas:

lServiço de tesouraria.

lPagamentos de salários e impostos.

lContabilidade geral

lContabilidade de custos e orçamental.

lEtc...

Page 17: Processos produtivos da ind_da_moda

Indústria do Vestuário

[email protected]

Departamento comercial

No departamento comercial envolve o setor de marketing e estilista,

sendo responsabilidade direta do estilista os itens a seguir:

] Pesquisar tendências de moda.

] Tipos de fibras,tecidos, cores, estampas.

] Estilos/segmento

] Tipos de formas e acabamentos.

O setor de marketing cuida dos outros itens a seguir:

] Política de preços a praticar.

] Publicidade e promoção.

] Canais de distribuição.

] Serviço de pós-venda.

Page 18: Processos produtivos da ind_da_moda

Indústria do Vestuário

[email protected]

Departamento técnico

O depto técnico é essencial na parte fabril da empresa e é o diretor

técnico que é responsável pela:

]Elaboração de estudos técnicos sobre as amostras.

] Elaboração de fichas técnicas.

] Revisão da matéria-prima antes de ser utilizada.

] Controle de qualidade.

Departamento de produção

O depto de produção é constituído dos seguintes setores, que

podemos chamar de PCP (Planejamento e Controle da Produção):

] Planejamento de corte;

] Distribuição de produção;

] Checagem do padrão de qualidade;

] Manutenção dos prazos de entrega.

Page 19: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

As tendências concentram uma enorme quantidade de

informações, como por exemplo, comportamento do

consumidor, economia, política, impactos ambientais,

tecnologia, entre outros. Cabe ao estilista transformar a

leitura desse panorama em roupa.

Pesquisa de tendência

1- Desenvolvimento de produto

[email protected]

Page 20: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Pesquisa de tendência

1- Desenvolvimento de produto

Passos necessários para desenvolvimento de uma coleção

•Conhecimento do público alvo da empresa e do estilo dos produtos;

•Pesquisas;

•Prazos de lançamento;

•Escolha temática;

•Elaboração dos modelos de acordo com temática escolhida;

•Escolha de modelos de acordo com componentes físicos

(viabilidade técnica e economica) e psicológicos (relação

produto/usuário);

Page 21: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

•Conhecimento dos limites do projeto como: limites legais,

reaproveitamento de materiais, durabilidade prevista,

características e exigencias do mercado.

•Disponibilidade técnica para execução do projeto;

•Sintese criativa;

Pesquisa de tendência

1- Desenvolvimento de produto

Page 22: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Pesquisa de materiais

A seleção das matérias primas, segundo o critério do estilista ou do

responsável pela coleção, constitui uma fase muito importante na

criação e na qualidade do vestuário.

1- Desenvolvimento de produto

Page 23: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Criação do modelo

O estilista deve considerar o conforto

térmico, tátil, o conforto estético ou

psicológico como fatores primordiais na

concepção do produto.

Além dos fatores citados se faz

necessário considerar o segmento,

poder aquisitivo, região,

comportamento, etc.

1- Desenvolvimento de produto

Page 24: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Criação do modelo

Exercício: Pesquisar na internet ou recortar das revistas um look

para um dos colegas.

Formar duplas e um prepara o look do outro.

Dizer pq escolheu o look.

1- Desenvolvimento de produto

Page 25: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Page 26: Processos produtivos da ind_da_moda

[email protected]

Modelagem

Modelagem é a operação pela qual o modelista executa em

papel ou em computador o modelo bidimensional utilizando

tabelas de medidas de acordo com o público alvo.

Modelagem plana

1- Desenvolvimento de produto

Page 27: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Moulage

Consiste em desenvolver a

modelagem direto no corpo

ou manequim com as

medidas desejadas. Mais

utilizada em alta costura,

para roupas sob medida.

1- Desenvolvimento de produto

Page 28: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Pilotagem

Devido alterações constantes nas formas, surgimento de novas

fibras, novas técnicas de acabamento, é necessário a

montagem da peça piloto para confirmação do caimento, da

forma estética e do comportamento do tecido com relação aos

aviamentos e equipamentos utilizados para montagem.

“Isto permite testar e garantir a qualidade do produto ao longo

do processo produtivo, ou seja, na modelagem, no corte, na

costura, no acabamento, na lavagem e na passadoria”.(KALIL,

2004).

1- Desenvolvimento de produto

Page 29: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Pilotagem

Em geral, a peça piloto é feita por uma única costureira ou

costureiro, também chamados de pilotistas.

É este/a costureiro/a quem vai observar o grau de dificuldade para

montagem da peça, o tipo de linha, agulha mais adequado para o

fechamento da peça.

Ler o texto “a importancia da peça piloto”. (Discutir)

1- Desenvolvimento de produto

Page 30: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Page 31: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Fichas Técnicas

Há a ficha técnica do produto e a ficha técnica de produção.

A ficha técnica do produto contém o desenho do modelo proposto

pelo/a estilista, com o detalhamento da forma, medidas e matéria-

prima anexa.

A ficha técnica da produção é o complemento da ficha de produto.

Deve conter o máximo de informações para execução do produto e

evitar interpretações diferentes em cada setor de produção.

Exercício: Criar uma ficha técnica e desenhar ou colocar figura com detalhes

para desenvolvimento.

2- Produção

Page 32: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Fichas Técnicas

Exercício: Criar uma ficha técnica e desenhar ou colocar figura com

detalhes para desenvolvimento.

Em dupla, trocar as fichas e cada um deve verificar como sera o

desenvolvimento da peça.

Objetivo: verificar quais as dificuldades encontradas para entender o que foi

proposto na ficha técnica.

2- Produção

Page 33: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Ficha Técnica de Produção

Alguns ítens essenciais:

•Coleção

•Matéria-prima

•Fornacedor

•Composição

•Cores

•Quantidade

•Grade

•Desenho detalhado

•Oficinas responsáveis

E o que mais for necessário para facilitar o entendimento e evitar erros de

interpretação.

2- Produção

Page 34: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Ficha Técnica de Produção

Para que a produção aconteça com qualidade é necessário que haja

qualidade no desenvolvimento do produto e nos materiais a serem

utilizados. É também preciso ter à disposição da produção todas as

informações técnicas necessárias, organizadas e documentadas de

uma maneira sistemática, para que cada departamento tenha

conhecimento das especialidades de cada produto que, de

alguma forma, deverá interferir no processo de cada área da

produção.

Abrir FT.

2- Produção

Page 35: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

A Ficha de produção preenchida deve ficar junto com a peça piloto

corrigida.

Cada empresa possui menor ou maior número de fichas dependendo

exclusivamente do nível de exigência e controles da produção.

Ficha técnica adicional para processos de beneficiamento

•O que

•Em que parte

•Quando

•Quem é o fornecedor

•Detalhamento do processo de beneficiamento: tamanho, cores,

imagem.

(Exercícios de FT com peças próprias)

2- Produção

Page 36: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

FICHA TÉCNICA SEQUENCIA DE MONTAGEM DA PEÇA SEQUENCIA OPERACIONAL MINUTOS

1 1

FORNECEDOR 2 2

3 3

4 4

COLEÇÃO: 5 5

6 6

MODELO: 7 7

8 8

ANO: 9 9

10 10

REF.: 11 11

12 12

DESCRIÇÃO DA PEÇA MODELAGEM PLANIFICADA PRESTADORES DE SERVIÇO

1-

COMPOSIÇÃO TÊXTIL

2-

3-

GRADE DE TAMANHO

COR/TECIDO PP P M G GG 4-

5-

OBSERVAÇÕES

Page 37: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

PCP- Planejamento e Controle de Produção

O objetivo do PCP na confecção é a integração de todos

os departamentos com o operacional de chão de fábrica.

Com essa integração, há um melhor controle de

materiais, melhora o fluxo de informações e diminui a

margem de erros na produção.

Page 38: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Finalidades do PCP:

-Dita as normas ou métodos de produção;

-Determina o fluxo de fabricação do produto;

-Determina a distribuição de mão de obra, materiais, instalações;

-Verifica se os prazos foram alcançados dentro do previsto.

-Estudos sobre a amostra

-Calculo de custos da amostra

-Fichas técnicas com especificação do produto

-Encomendas de tecidos e aviamentos

-Revisão de matéria-prima (tecido/malha)

-Revisão durante e após a confecção

-Controle de qualidade

PCP- Planejamento e Controle de Produção

Page 39: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Existem 4 perguntas essenciais para planejamento da

produção:

-O que vai ser produzido

-Como será o processo de produção

-Quanto será produzido

-Quem vai executar a mão de obra.

PCP- Planejamento e Controle de Produção

Page 40: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

O PCP organiza recursos humanos e físicos necessários para

a ação, comanda o processo produtivo e transforma

informações de vários setores em ordens de produção e

ordens de compra, e, assim, exerce as funções de

planejamento e controle.

O responsável pelo PCP calcula o consumo de matéria-prima

a partir das informações emitidas na ficha técnica de

produção.

O cálculo do consumo de matéria-prima é o que determina

parte do custo da peça.

Isto deve ser feito antes da liberação corte da produção.

PCP- Planejamento e Controle de Produção

Page 41: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

O PCP faz organização e distribuição da produção

de acordo com o grau de dificuldade de montagem, de

acordo com datas de entrega.

A organização da produção para a montagem de um

determinado produto é fundamental para atender a

escala de produção e dela depende o rendimento do

processo, tanto na qualidade quanto na quantidade

exigida.

PCP- Planejamento e Controle de Produção

Page 42: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

O sucesso da organizaçao da produção inclui também a

verificação e manutenção preventiva dos equipamentos,

evitando assim, acidentes, problemas com a produção,

atrazo de entrega, evitando também a quebra de

dispositivos e minimizando custos.

O sistema de costura deve considerar os materiais a

serem utilizados, as máquinas de costura, os

operadores, os sistemas de transporte, os métodos de

produção e as técnicas de planejamento e controle da

produção. (ARAÚJO apud MENDES, 2006).

PCP- Planejamento e Controle de Produção

Page 43: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Planejamento

O planejamento define quando e onde cada operação

será necessária para a fabricação do produto.

Deve-se programar de tal forma que a sequencia de

trabalho e a produção possam ser sistematicamente

organizadas, tendo em vista atender a alimentação das

máquinas sem espera entre as operações e sem

estoques intermediários.

PCP- Planejamento e Controle de Produção

Page 44: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Planejamento

Na preparação do fluxograma da produção deve-se levar

em conta, diminuir o máximo o tempo de fabricação de

uma peça.

Alguns aspectos:

-tempo mínimo de fabricação

-balanceamento do produto

-tempo mínimo de mão de obra

PCP- Planejamento e Controle de Produção

Page 45: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

PCP- Programação e Controle de Produção

Controle da produção

Acompanha a produção em todos os seus aspectos e

providencia mudanças quando necessário.

Tem como objetivo e finalidades, corrigir falhas dentro do

processo de fabricação, manter a direção e operadores

informados sobre os resultados obtidos e desempenho

dos trabalhos.

Garantir a qualidade dos produtos e entrega nas datas

pré-estabelecidas.

Page 46: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Controle da produção

Ítens a serem controlados:

•Qualidade do produto;

•Produção retrabalhada;

•Índice de refugo;

•Quantidade vendida;

•Quantidade produzida;

•Quantidade entregue;

•Materiais consumidos.

PCP- Planejamento e Controle de Produção

Page 47: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Processo produtivo organizado e

planejado pelo encarregado do PCP:

•Ampliação

•Encaixe

•Preparação da matéria prima

•Enfesto

•Corte

•Identificação dos pacotes

•Distribuição para costura

•Distribuição para beneficiamento (caso necessite)

Page 48: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Page 49: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Amplição (Graduação)

A graduação é a ampliação ou redução dos tamanhos da

modelagem que podem ter representação numérica ou

alfanumérica.

O conceito é de que as

peças produzidas possam

ser vestidas por um maior

número de pessoas,que

tenham medidas

anatômicas diferentes,

mas proporcionais.

Page 50: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Page 51: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Encaixe O estudo de encaixe é também chamado de mapa de corte e

pode ser executado manualmente ou pelo sistema CAD

(Computer Aided Design).

-Convencional: Encaixe manual desenvolvido sobre uma

folha de tecido ou de papel equivalente a largura do tecido.

-Computadorizado:Processo muito mais rápido com ótimo

aproveitamento de tecido, agilidade na obtenção do risco além

da possibilidade de gravar na memória do computador os

encaixes para utilização futura.

Page 52: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Encaixe manual

Page 53: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Encaixe no sistema CAD/CAM

Page 54: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Existem tipos diferentes de encaixe que podem ser

feitos à mão ou por computador.

-Encaixe par: Quando são distribuidos na largura do tecido

todas as partes que compõem o modelo. Tipo de encaixe feito

em moldes assimétricos. (enfesto ímpar)

-Encaixe ímpar: Quando é distribuido apenas metade dos

moldes. Tipo de encaixe utilizado para moldes simétricos.

(Enfesto par).

Encaixe com sentido aleatório: Quando as partes do molde

são colocadas em qualquer sentido, de maneira aleatória.

-Tipo de encaixe usado para peças sem exigencias de

qualidade.

Page 55: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Encaixe com sentido obrigatório: Quando todas as partes

do molde são colocadas no mesmo sentido.

-Tipo de encaixe para peças de boa qualidade, porém sua

utilização aumenta o consumo de tecidos.

Ex: Veludo, Listras, xadrez, etc.

Encaixe com sentido obrigatório por tamanho: É uma

boa opção para aumentar o aproveitamento de tecido. Pode-se

colocar um tamanho em cada sentido.

Page 56: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Considerando que existem tecidos com larguras

diferentes, o planejamento de encaixe é feito de forma

a ter o melhor aproveitamento do tecido. Trabalha-se

com os moldes em tamanho natural.

Para iniciar o planejamento é necessário ter como

informação principal:

-Largura do tecido

-Grade a ser cortada

-Quantidade total

Page 57: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Risco: É a transferencia dos contornos de todos os moldes de

um encaixe, para o tecido ou papel, obedecendo os detalhes

importantes do molde. Ex: piques, sentido de corte da

modelagem, marcações de bolsos, etc.

Os contornos dos moldes devem ser

rigorosamente respeitados.Qualquer alteração no

risco deve ser antes consultado a modelista.

Page 58: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Enfesto

Enfesto ou estendida, é um conjunto de folhas de tecido dispostas

em camadas umas sobre as outras, formando um colchão.

Este processo pode ser efetuado manualmente ou automáticamente.

Page 59: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Assim como o encaixe, existem diferentes tipos de enfesto e todos

estes tipos devem obedecer a metragem estabelecida no risco.

Principais tipos de enfesto:

-Enfesto par: O enfesto par é quando as folhas de tecido

encontram-se dispostas direito com direito, ou face com face.

(Somente para peças simétricas)

-Enfesto par com sentidos opostos: Também chamado de

ziguezague ou sanfona. Pode ser utilizado só em encaixes com

sentido aleatório.

Page 60: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

-Enfesto impar: O enfesto é impar quando o tecido é enfestado

numa só posição, onde o lado direito do tecido fica todo para baixo

ou todo para cima.

Reconhecimento do lado direito e avesso do tecido

No enfesto é muito distinguir o lado direito do avesso. Em alguns

tecidos é dificil perceber qual o lado direito ou avesso, mas existem

algumas formas para isso:

-Através do brilho

-Através da ourela

-Através do tato

-Através da trama

-Através da estampa

Page 61: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Corte

O setor de corte, que é conhecido como passo operacional

inicial do processo, em qualquer empresa de confecção,

tem algumas premissas importantes a serem discutidas.

-A modelagem

-Bom enfesto

-Identificação dos pacotes

Segundo Nogueira (2002), o corte representa o processo de

maior importância na produção, considerando que os

processos anteriores tem alternativas para acertos em caso

de erros. Um corte mau feito pode prejudicar o resultado

final do produto.

Page 62: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Máquinas utilizadas

•Máquina com faca vertical: Para grandes quantidades;

•Máquina de disco: Para pequenas quantidades;

•Máquina de serra fita: partes pequenas de corte com precisão;

•Corte automatizado por computador: para grandes volumes de corte.

Corte

Page 63: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Separação e identificaçao dos pacotes

Page 64: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Separação e identificaçao dos pacotes

Separação: É a operação seguinte ao corte.

Aspectos que devem ser observados durante a separação:

•Cuidado para não misturar tamanhos e tonalidades.

•Durante esta operação poderá ser feito um controle de qualidade

parte por parte.

Identificação dos pacotes ou etiquetagem: É o ato de

codificar, com etiquetas ou carimbos as partes cortadas das peças,

de acordo com tonalidade, tamanho, direito ou avesso, de acordo

com as normas da empresa, para orientar os trabalhos na

montagem.

Obs: a etiquetagem é utilizada principalmente em peças que serão

beneficiadas antes do fechamento (costura).

Page 65: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Empacotamento e Distribuição

Empacotamento:é a ultima operação do setor de corte.

•Ao se fazer um pacote, deve-se posicionar as partes pequenas

sobre as peças grandes.

•A amarração deve ser firme e bem feita para que as partes

pequenas não se percam.

A distribuição consiste em determinar:

•O que? (o que será produzido)

•Qual ? (mão de obra será feita primeiro)

•Quem? (qual prestador de serviço)

•Quanto? (quantas peças serão produzidas)

•Quando? (quando será produzido, qual prazo de entrega)

Page 66: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Costura – (Montagem)

Setor responsável pela união das partes de um produto

do vestuário.

A etapa da costura é

uma das fases de

produção menos

avançadas, uma vez

que ainda utiliza

máquinas de costura

mais antigas, com

pouco grau de

automatização.

Page 67: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Em geral, esta é uma mão-de-obra terceirizada pelas

indústrias de confecção. O objetivo dos confeccionistas

em terceirizar o setor de costura é minimizar os custos e

aumentar a produtividade.

Entretanto, algumas empresas que adotaram a

terceirização encontraram dificuldades para adequarem

as oficinas aos seus padrões de qualidade e ao prazo de

entrega estabelecido.

Page 68: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Operações de montagem

•Preparação

•Costuras/Fechamento

•Acabamento

Preparação:Chamam-se de operações de preparação o

que é feito com as partes da roupa ainda separadas;

portanto, antes de as peças serem fechadas.

Ex: Bolsos chapados: Normalmente num bolso chapado,

são feitas 2 operações antes da aplicação na peça.

•Bainha do bolso

•Dobra do bolso

Page 69: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Operações de montagem

•Costuras/Fechamento:Chamam-se operações de

costuras ou fechamento, aquelas que unem 2 ou mais

partes de uma peça de roupa na linha de produção.

•Acabamento:Chamam-se operações de acabamento,

aquelas que são realizadas com a peça fechada,

normalmente após o processo de montagem.

Ex:Casear, pregar botões, bainhas invisíveis.

Page 70: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Costura

Page 71: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Acabamento

Terminada a costura, o produto é encaminhado para o setor de

arremate, onde são cortadas as extremidades excedentes das

linhas de costura, tarefa comumente denominada de “limpeza” das

peças. Aplicam-se botões, rebites e caseados. Em alguns casos há

aplicação de estampa, bordados que é considerado um

beneficiamento.

É neste processo que se faz também a verificação e o controle da

qualidade do produto em itens como costuras, limpeza, possíveis

defeitos de tecido, sujeiras causadas por descuido na produção,

mancha de óleo que migra da maquina para o tecido no ato da

costura, etc.

Procurar figura

Page 72: Processos produtivos da ind_da_moda

Fluxo de produção na confecção

[email protected]

Expedição

Atualmente os processos de acabamento,

embalagem e expedição podem ser terceirizadas. Há

no mercado empresas prestadoras desses serviços

equipadas com modernas máquinas e pessoal

capacitado.

As peças são passadas a ferro e encabidadas ou

embaladas, conforme a exigência do cliente e em

seguida podem permanecer em estoque, na

expedição, até a data prevista para entrega no ponto

de venda.

Page 73: Processos produtivos da ind_da_moda

Tecnologia

[email protected]

A tecnologia aqui é tratada de forma a mostrar os

principais equipamentos utilizados numa confecção,

para efetivação da produção.

Devemos considerar que com o avanço tecnológico

e a competitividade entre empresas, surgem cada

vez mais equipamentos mais sofisticados de forma a

aumentar a produtividade.

Page 74: Processos produtivos da ind_da_moda

Estrutura organizacional

[email protected]

Embora haja diversos profissionais numa confecção,

em muitos casos um profissional pode exercer uma

ou mais funções.

O estilista por exemplo pode exercer também a

função de gerente de produto ou modelista.

A seguir, definições de alguns profissionais de uma

confecção:

Profissionais da indústria da confecção

Page 75: Processos produtivos da ind_da_moda

Estrutura organizacional

[email protected]

•Estilista É o profissional que define a “cara” de uma coleção,

independentemente do mercado a ser atingido. Pode ser empregado

de uma empresa ou trabalhar como autônomo. Dependendo de onde

ele esteja trabalhando, suas idéias vão se inspirar na alta-costura ou

no prêt-à-porter e serão desenvolvidas para a produção em massa.

•Gerente de produto Escolhe quais peças vão ser produzidas em larga escala ou

compradas (no caso de uma magazine) e acompanha a escolha de

etiquetas e embalagens. A principal obrigação é saber o que vai

vender bem, ou seja, o que vai agradar ao público.

Profissionais da indústria da confecção

Page 76: Processos produtivos da ind_da_moda

Estrutura organizacional

[email protected]

•Modelista Atua na área de desenvolvimento da indústria do vestuário.

Desenvolve novos moldes baseados nos croquis e pode modificar

moldes anteriores para que passem a corresponder às novas

tendências e estilos. Trabalhando lado a lado com o estilista, o

modelista é responsável pela interpretação apurada dos croquis em

corte e linha.

•Piloteiro/a A função da piloteira é estudar a melhor forma de realizar a junção

das partes e o acabamento interno que compõem a peça piloto,

visando o melhor acabamento final do produto. Essa junção pode ser

executada com diferentes tipos de máquinas de costura de acordo

com a necessidade de cada etapa do processo.

Profissionais da indústria da confecção

Page 77: Processos produtivos da ind_da_moda

Estrutura organizacional

[email protected]

•Digitador gráfico Transfere para o sistema CAD/CAM as bases da modelagem,

fazendo ampliações necessárias e encaixe da modelagem de acordo

com a largura do tecido.

Este é um trabalho que pode ser executado pelo modelista.

•Enfestador Há diversas formas de enfesto e este processo pode ser feito

manualmente ou por equipamento próprio.

Profissionais da indústria da confecção

Page 78: Processos produtivos da ind_da_moda

Estrutura organizacional

[email protected]

•Cortador Este profissional está presente em pequenas e médias empresas, e

precisa ter habilidade para cortar com precisão os contornos dos

moldes.

•Arrematadeiras/Revisadeiras Eliminam sobras de linhas, verificam se há defeitos ou sujeiras nas

peças, verificam se as medidas estão de acrodo com o determinado

em ficha técnica.

•Passadeiras Eliminam os amassados do tecido e deixando a peça com

característica estética mais agradável.

Profissionais da indústria da confecção

Page 79: Processos produtivos da ind_da_moda

Estrutura organizacional

[email protected]

•Ler o texto sobre profissionais da área.

(Costura Perfeita)

Profissionais da indústria da confecção

Page 80: Processos produtivos da ind_da_moda

Gestão de materiais

[email protected]

A gestão de materiais é feita de forma a eliminar

estoques, reduzir custos, melhorar o fluxo de produção,

portanto exige:

•Planejamento;

•Programação da produção;

•Armazenamento correto de matéria prima.

Page 81: Processos produtivos da ind_da_moda

Gestão de materiais

[email protected]

Planejamento

“Ato de selecionar uma alternativa de ação futura. É a

visão antecipada das coisas. É a previsão dos fatos.”

Duílio Rocha

Através das informações contidas na ficha técnica, o

gerente de PCP elabora o plano de compras de insumos,

verifica quais processos serão utilizados na produção,

mão de obra, maquinários, prestadores de serviço, etc.

Page 82: Processos produtivos da ind_da_moda

Gestão de materiais

[email protected]

Planejamento adequado:

O que vai ser produzido?

Quanto vai ser produzido?

Como vai ser produzido? (Processos, equipamentos,

mão-de-obra necessária).

Page 83: Processos produtivos da ind_da_moda

Gestão de materiais

[email protected]

Programação da produção

A programação da produção é feita de de forma que todos os departamentos envolvidos tenham demanda de trabalho. Pode ser baseada nos prazos de entrega de pedidos ou de acordo com estoque de matéria prima.

Page 84: Processos produtivos da ind_da_moda

Gestão de materiais

[email protected]

Forma correta para armazenar tecidos, principalmente malha.

Page 85: Processos produtivos da ind_da_moda

Gestão de materiais

[email protected]

Compra de insumos

A compra de insumos é baseada na necessidade de

produção como forma de evitar estoques

desnecessários.

Armazenamento de matéria-prima

O cuidado com o armazenamento da matéria-prima é

importante para manter a qualidade do produto.

Controle de qualidade

Diante da competitividade de mercados, o controle da

qualidade tem sido a saida para se obter o diferencial no

produto oferecido

Page 86: Processos produtivos da ind_da_moda

Sistema de produção

[email protected]

Alfaiataria x produção em larga escala

Na alfaiataria há mais trabalho manual e maior atenção aos detalhes.

Um paletó pode ter de 40 a 50 peças para as junções. Pode levar àté

3 dias para ficar pronto.

Prêt-a-porter/Read-to-wear (pronto para usar)

Trata-se de produtos padronizados que tem maior utilização de

máquinas nos processos, como forma de aumentar a produtividade e

reduzir custos. Pode ser produzido em questão de minutos.

Page 87: Processos produtivos da ind_da_moda

Sistema de produção

[email protected]

Prestação de serviços

Faccionistas que fazem produção inteira ou parcial para:

•Magazines

•Redes de lojas

•Atelie

Produção própria

Confeccionista que produz a sua própria marca, para sua

loja ou lojas.

Page 88: Processos produtivos da ind_da_moda

Sistema de produção

[email protected]

Diferentes tipos de fluxos de produto

•Produtos básicos

•Produtos muito elaborados

•Malharia x jeans

•Alfaiataria

•Produtos com beneficiamento (bordado, estamparia,

etc.)

Page 89: Processos produtivos da ind_da_moda

Qualidade na confecção

[email protected]

Qualidade na produção

A década de 90, década de abertura internacional de

mercado brasileiro, provocou grande mudança de

comportamento no meio empresarial e, para adequação

à nova realidade nacional, cresceu consideravelmente a

preocupação com a qualidade.

Para Rech (2002), as características que orientam a qualidade do

produto de moda começam na definição e análise das matérias-

primas (fibras, fios, tecidos), passando pelas fases de criação,

desenvolvimento, confecção, acabamento e sua relação com o

consumidor, no uso diário.

Page 90: Processos produtivos da ind_da_moda

Qualidade na confecção

[email protected]

Qualidade na produção

A qualidade na confecção depende da qualidade da

matéria-prima adquirida, da qualidade no

armazenamento, de mão de obra qualificada, e de

todos os procesos executados corretamente do

desenvolvimento até a produção final.

Segundo Cunha (2004), manter a produtividade com

qualidade não é mais um diferencial e sim uma

obrigação que deve ser praticada, caso contrário

coloca à “vida da empresa em risco”.

Page 91: Processos produtivos da ind_da_moda

Qualidade na confecção

[email protected]

Qualidade na produção

Aspectos de controle de qualidade

• Fixação cuidadosa e minuciosa dos Padrões de Qualidade.

• Comparação da produção com os padrões estabelecidos.

• Ação imediata quando os padrões forem ultrapassados.

• Planejamento para a constante melhoria dos padrões.

Page 92: Processos produtivos da ind_da_moda

Qualidade na confecção

[email protected]

Qualidade na produção

Fatores que podem afetar a qualidade de um

produto:

•Fator humano;

•Máquinas e equipamentos;

•Materiais;

•Métodos usados para a execução da produção;

•O mercado para o qual o produto é dirigido.

Page 93: Processos produtivos da ind_da_moda

Qualidade na confecção

[email protected]

Qualidade na produção

“Não se leva mais tempo para

produzir um bom trabalho do que um

mau trabalho.”

Prof. Jaime Kienen Curso: Qualidade na Confecção - ABRAVEST

Page 94: Processos produtivos da ind_da_moda

Bibliografia

[email protected]

•ABIT – Associação Brasileira da Industria Têxtil e de Confecção –

www.abit.org.br acesso em 15.04.2008.

•ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - 2001

ABRANCHES et al. Manual da Gerencia de Confecção: a industria de

confecção contemporânea. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1995, v.II.

•ABRAVEST – Associação Brasileira do Vestuário. www.abravest.org.br

•ANDRADES, Luciana Muller e CAMFIELD, L.H.R. Análise Comparativa da

logística de Marketing Aplicada a Redes de Empresas: Estudo de Duas

Redes de Supermercados. Artigo www.sholar.google.com.br , acesso em

26.10.2007 as 17:18.

•ARAÚJO, Mário de. Tecnologia do vestuário. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian, 1996.

•ARAÚJO, Mário de e CASTRO, E.M. de Melo e. Manual de Engenharia Têxtil

Vol. I.Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.

_______________________________________. Manual de Engenharia Têxtil

Vol. II.Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987.

•BRANCO COSTA, A.F., EPPRECHT, E.K., CARPINETTI, L.C.R. – Controle

Estatístico de Qualidade. São Paulo: Atlas, 2004.

•Brasil Têxtil - Relatório setorial da cadeia têxtil Brasil – São Paulo-Br. Vol.5 no

5 Ago.2005 p.-180

Page 95: Processos produtivos da ind_da_moda

Bibliografia

•BROWN, S.; Strategic Manufacturing for competitive Advantage:

Transforming Operations from shop floor to Strategy – Prentice Hall. London,

1996.

•BUENO, Marcos J.C. O Outsourcing como vantagem competitiva na

Industria Automobilística – Dissertação de mestrado – Universidade

Paulista.Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. São Paulo,

2007.

•CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

•CHATAIGNIER, Gilda. Fio a fio, moda e linguagem. São Paulo: Estação das

Letras Editora, 2006.

•COSTA NETO, Pedro L.O. Decisões na Gestão da Qualidade, in Costa Neto,

P.L.O.(...)Qualidade e Competência nas Decisões. São Paulo: Editora Blücher,

2007.

•____________________. Decisões na Administração. In Costa Neto, P.L.O.

(coord.) – Qualidade e Competências nas Decisões. São Paulo: Editora Blücher,

2007.

•CRUZ-MOREIRA, J.R. Industrial Upgrading nas Cadeias Produtivas Globais:

reflexões a partir das indústrias têxteis e do vestuário de Honduras e do Brasil.

(Tese de Doutoramento). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,

Departamento de Engenharia de Produção. São Paulo, SP: USP, 2003.

[email protected]

Page 96: Processos produtivos da ind_da_moda

Bibliografia

[email protected]

•DEMING, W.E. A nova economia. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.

•FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, 2002 – 3a ed.

•FARIA, Isaias P. Gestão dos Recursos da Infra-Estrutura de Tecnologia da

Informação por Meio de Outsourcing. Universidade Paulista de Mestrado em

Engenharia de Produção – São Paulo, 2004.

•FEGHALI, Marta Kasznar; DWYER, Daniela. As engrenagens da moda. 1.ed.

Rio de Janeiro: Senac do Rio de Janeiro, 2001.

•FNQ – Fundação Nacional da Qualidade – Critérios de Excelência. São Paulo:

Fundação Nacional da Qualidade, 2007.

•FUSCO, J. P. A., SACOMANO, J. B. Operação e Gestão Estratégica da

Produção. São Paulo: Arte & Ciência, 2007.

•FUSCO, J.P.A. – Decisões em Redes de Empresas e Cadeias de

Fornecimento. In Costa Neto, P.L.O. (Coord.)- Qualidade e Competência nas

Decisões. São Paulo: Blücher, 2007.

•______, J. P. A. Tópicos Emergentes em Engenharia de Produção, Vol 2/

José Paulo A.Fusco [Coordenador].São Paulo: Arte & Ciência, 2003.

GARVIN, David A. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e

competitiva. Rio de Janeiro: Qualitymark , 2002.

Page 97: Processos produtivos da ind_da_moda

Bibliografia

[email protected]

•GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed.- São Paulo:

Atlas, 1991.

•GIL, Antonio de Loureiro, 1940 – Qualidade total nas organizações:

indicadores de qualidade, gestão econômica da qualidade, sistemas

especialistas de qualidade. São Paulo: Atlas, 1992.

• GLOBO.COM – Reciclagem de garrafa pet no país triplica em uma década.

http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL313515-9356,00-

RECICLAGEM+DE+GARRAFAS+PET+NO+PAIS+TRIPLICA+EM+UMA+DECADA.html e Jornal Nacional 25.02.2008.

•GNYAWALI, D. & MADHAVAN, R. (2001).Cooperative networks and

competitive dynamics: a structural embeddeness perspective. Academy of

Management Review, v.26, n.3, p.431-445.

•GOMES FILHO, João. Design do objeto: bases conceituais. São Paulo:

Escrituras Editora, 2006.

•ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total – à maneira japonesa. Rio de

Janeiro: Campus, 1993.

•JURAN,J.M. e GRYMA, Frank M. - Handbook – Conceitos, políticas e

filosofia da qualidade. São Paulo:Makron,McGraw-Hill,1991.

•JONES, Sue Jenkin. Fashion design – manual do estilista. São Paulo: Cosac

Naif, 2005.

•LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de

metodologia científica. –3.ed.ver.e ampl. –São Paulo: Atlas, 1991.

Page 98: Processos produtivos da ind_da_moda

Bibliografia

[email protected]

•LUNA, Liane Cardoso de e SANTOS, Luciene Brauns – Níveis de qualidade de

fios têxteis brasileiros. Rio e Janeiro, SENAI/CETIQT: SENAI/DN : CNPq: IBICT:

PADCT: TIB, 1991.

•LUPATINI, M. P. As Transformações Produtivas na Indústria Têxtil-Vestuário

e seus Impactos sobre a Distribuição Territorial da Produção e a Divisão do

Trabalho Industrial (Dissertação de Mestrado). Instituto de Economia –

Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP: IE – UNICAMP, 2004.

•MALUF, Eraldo, KOLBE, Wofgang. Dados Técnicos para a Industria Têxtil. –

2. ed. revisada e ampliada – São Paulo: IPT – Instituto de Pesquisas

Tecnológicas do Estado de São Paulo : ABIT – Associação Brasileira da Industria

Têxtil e da Confecção, 2003.

•MARIANO, Márcia. Mercosul regulamenta etiquetas têxteis. Revista Textília

no 39 – Ano 2001.

•MENDES, Francisca D. Cadeia Têxtil e as Estratégias de Manufatura na

Industria do Vestuário de Moda – Dissertação de mestrado. Engenharia de

Produção – Universidade Paulista. São Paulo, 2006.

•MONTEIRO, Queila F.; História da Estamparia em Tecidos. SITE FASHION

BUBLES.ACESSO 11.02.2008. http://www.fashionbubbles.com/tag/estamparia/

•NETO, Mário S.,SACOMANO, J.B.- Governança e Análise de Redes. In Fusco,

J.P.A. (coord.)- Tópicos Emergentes em Engenharia de Produção. São Paulo:

Arte & Ciência, 2003.

Page 99: Processos produtivos da ind_da_moda

Bibliografia

[email protected]

•OLIVEIRA, D. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas.

9ª. Ed. São Paulo Atlas, 1995.

•OLIVEIRA, Silvio Luiz de -Tratado de metodologia científica:projetos de

pesquisa, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira,

1997.

•PORTAL FATOR BRASIL 2008.

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=30225 Acesso 13.02.2008

•PORTER, M.E. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise da Industria e

da Concorrência. Rio de Janeiro, Campus, 1986.

•____________. Competição: Estratégias Competitivas. 7. ed. Rio de Janeiro:

Campus. 1999.

•PORTUGAL TÊXTIL – As Virtudes do Bambu -

http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/33837/xmview/2/NoticiaID

/33837/Default.aspx Acesso dia 12.02.2008.

Page 100: Processos produtivos da ind_da_moda

Bibliografia

[email protected]

•RAMOS, A.W. Controle Estatístico de Processo. In Contatdor, J.C. (Coord.) –

Gestão de Operações. São Paulo: Blücher, 1997.

•RECH, Sandra Regina.Moda: por um fio de Qualidade.Florianópolis: UDESC,

2002.

•RECH, Sandra R. A Qualidade na Criação e Desenvolvimento do Produto de

Moda. In Moda Palavra / Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de

Artes. Curso de Moda. Vol.1, n. 1 (2002). Florianópolis: UDESC / CEART, 2002.

•__________________. Cadeia produtiva da moda: um modelo conceitual de

análise da competitividade no elo confecção. (Tese de doutorado).

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Programa de Pós-graduação

em Engenharia de Produção. Florianópolis, 2006.

•SMITH, Gary W. Controle de qualidade na industria de malharia/Gary W.

Smith; tradução de Rômulo Durand da Motta. – Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT,

1986.

•TEBOUL, James. A era dos serviços. Rio de Janeiro, Qualitymark, 1999.

•YIN, Robert K.- Estudo de caso: planejamento e métodos / Robert Kin; trad.

Daniel Grassi. – 3.ed. – Porto Alegre: Bookman,2005.

•ZACHARIAS, O. – ISO 9000:2000 – Conhecendo e implementando. ABIMAQ,

São Paulo, 2001.

Page 101: Processos produtivos da ind_da_moda

FIM

OBRIGADA!

[email protected]

Ps: Se constatar algum erro, alguma citação sem

autoria por favor comunique-me para que eu possa

corrigir. Ficarei grata.

[email protected]