Produção convencional- rascunho

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http://girleiteiro.wordpress.com/2009/11/30/producao-de-leite-organico-aumenta-4x-na- regiao-de-maringa/ Produção de leite orgânico aumenta 4X na região de Maringá O leite orgânico promete deixar para trás, em termos de volume e qualidade, a produção convencional de leite na região de Maringá. A técnica é conhecida por Sistema de Pastejo Rotacionado Racional (Sispasto).  As primeiras experiências voltadas para a região de Maringá apontam que a produção leiteira pode quadruplicar com o gado comendo apenas capins diferenciados, recebendo água em abundância e pastando entre piquetes (minipastos). O Sispasto é composto de 14 piquetes, com 1,3 metro quadrado, no qual são utilizadas gramíneas de várias espécies do Brasil e de outros países. Os primeiros estudos apontam que 20 vacas neste sistema chegam a produzir aproximadamente 400 quilos de leite por dia, ou 60 mil quilos por ano. A produção leiteira mundial com a mesma quantidade de animais, segundo Seghese, não chega a 15 mil quilos de leite por ano.  ALIMENTAÇ ÃO- O estudioso informa que a alta produção se d eve, principalmente, a policultura de gramíneas e leguminosas que fornecem proteína suficiente para o animal produzir leite de boa quali dade e em quantidade. Seghese destaca que o estudo do solo e do clima (microclima da região), além do fornecimento abundante de água para o gado, fecham o círculo para uma razoável produção leiteira. SANIDADE- Ele explica que o gado leiteiro transita entre os piquetes para promover o descanso do pasto, além de receber proteínas diferenciadas com a rotação de minispastos.  Além deste aspecto, o professor explica que ectoparasitas (carrapatos, por exemplo) morrem de fome quando o hospedeiro (vaca) deixa o piquete, só retornando ao mesmo minipasto depois de 45 dias. Os endoparasitas (vermes) também morrem com a rotação de pastagem. O professor destacou que uma das gramíneas utilizada no estudo, a Tifton 68, produz 18% de proteína para o gado leiteiro. Segundo ele, os concentrados ± composto de milho, soja, farelo de algodão, agroquímicos, remédios e aceleradores do crescimento ± têm os mesmos 18% de proteína. http://mundoorgnico.blogspot.com/2009/07/legislacao-federal-dos-produtos.html  Legislação Federal dos Produtos Orgânicos vigora a partir de Janeiro O sistema orgânico de produçã o agropecu ária é aquele em que são ado tad as técnicas especificas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis, respeitando à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo à sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia renovável, empregando, sempre que possível métodos culturais, biológicos e

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http://girleiteiro.wordpress.com/2009/11/30/producao-de-leite-organico-aumenta-4x-na-

regiao-de-maringa/ 

Produção de leite orgânico aumenta 4Xna região de Maringá

O leite orgânico promete deixar para trás, em termos de volume e qualidade, a produçãoconvencional de leite na região de Maringá. A técnica é conhecida por Sistema de PastejoRotacionado Racional (Sispasto) .

  As primeiras experiências voltadas para a região de Maringá apontam que a produçãoleiteira pode quadruplicar com o gado comendo apenas capins diferenciados, recebendoágua em abundância e pastando entre piquetes (minipastos).

O Sispasto é composto de 14 piquetes, com 1,3 metro quadrado, no qual são utilizadasgramíneas de várias espécies do Brasil e de outros países.

Os primeiros estudos apontam que 20 vacas neste sistema chegam a produziraproximadamente 400 quilos de leite por dia, ou 60 mil quilos por ano. A produção leiteiramundial com a mesma quantidade de animais, segundo Seghese, não chega a 15 mil quilosde leite por ano.

 ALIMENTAÇÃO- O estudioso informa que a alta produção se deve, principalmente, apolicultura de gramíneas e leguminosas que fornecem proteína suficiente para o animalproduzir leite de boa qualidade e em quantidade. Seghese destaca que o estudo do solo e doclima (microclima da região), além do fornecimento abundante de água para o gado,fecham o círculo para uma razoável produção leiteira.

SANIDADE- Ele explica que o gado leiteiro transita entre os piquetes para promover odescanso do pasto, além de receber proteínas diferenciadas com a rotação de minispastos.

 Além deste aspecto, o professor explica que ectoparasitas (carrapatos, por exemplo)morrem de fome quando o hospedeiro (vaca) deixa o piquete, só retornando ao mesmominipasto depois de 45 dias. Os endoparasitas (vermes) também morrem com a rotação depastagem.

O professor destacou que uma das gramíneas utilizada no estudo, a Tifton 68, produz 18%de proteína para o gado leiteiro. Segundo ele, os concentrados ± composto de milho, soja,farelo de algodão, agroquímicos, remédios e aceleradores do crescimento ± têm os mesmos18% de proteína.

http://mundoorgnico.blogspot.com/2009/07/legislacao-federal-dos-produtos.html  

Legislação Federal dos Produtos Orgânicos vigora a partir de Janeiro

O sistema orgânico de produção agropecuária é aquele em que são adotad as

técnicas especificas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e

socioeconômicos disponíveis, respeitando à integridade cultural das comunidades

rurais, tendo por objetivo à sustentabilidade econômica e ecológica, a

maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia

renovável, empregando, sempre que possível métodos culturais, biológicos e

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mecânicos em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso

de organismos geneticamente modificados e radiações i onizantes em qualquer 

fase do processo de produção, processamento, armazenamento distribuição e

comercialização, além de proteger e recompor o meio ambiente.

 A partir de janeiro de 2010 a Lei Federal nº 10.831/03 exigirá dos produtores efabricantes o selo de certificação para todos os produtos que contenham a

denominação: Ecológico, Biodinâmico, Natural, Regenerativo, Biológico,

 Agroecológico, Permacultura ou Orgânico. Outras denominações poderão também

ser enquadradas na exigência desde que atendam os princípios do regulamento

oficial do Ministério da Agricultura. Os produtos orgânicos hoje disponibilizados nos

mercados não se restringem somente as verduras, frutas e grãos . . Existe também

uma gama de outros produtos orgânicos oriundos do extrativismo vegetal como:

Castanhas, mel, melado de cana e óleos.

Cosméticos (shampo, sabonete, sabão, etc.), alimentação humana e animal,adubos orgânicos (compostagem), polpas de frutas e bebidas em geral (sucos evinhos orgânicos).

http://milknet.com.br/?pg=noticias&id=15391&buscador=NOVAS-REGRAS-PARA-

ORGANICOS&local=1 

NOVAS REGRAS PARA ORGÂNICOS  Novas regras para orgânicos 

Eles não se misturam aos demais produtos nas gôndolas dos supermercados e também não cabem noorçamento de grande parte da população do País. A lista é longa e inclui frutas, verduras, legumeslaticínios, geleias, mel e carnes, que fazem parte da mesa de um seleto grupo de consumidores etambém de produtores da chamada agricultura orgânica ou biológica. É uma forma diferenciada deproduzir alimentos, passando ao largo de pesticidas, sementes transgênicas, incentivando a agriculturasustentável.

 A cartilha da produção dos orgânicos leva em consideração a ética e a responsabilidade social nasrelação produção-trabalho, não admitindo trabalho infantil, incentivando os pequenos produtores, bemcomo as relações de gênero. Muito disseminada no mundo, principalmente na Europa, a produção deorgânicos propõe uma nova aliança do homem com a terra, surgindo como a "revolução verde" do séculoXXI.No Brasil, aos poucos a agricultura orgânica ou biológica ganha mais adeptos. De olho no mercadointernacional e para melhorar a qualidade dos produtos orgânicos comercializados, o Ministério da

 Agricultura fecha o cerco em torno dessa cadeia produtiva. Assim, produtores, distribuidores e varejistasganharam prazo até o fim deste ano para se adaptarem à nova legislação dos orgânicos, conformedeterminação do Ministério da Agricultura.

Cada um vai fiscalizar o outro, ou seja, varejistas terão que exigir dos fornecedores o cumprimento depelo menos uma das três formas de garantia de qualidade dos alimentos orgânicos comercializados.

Conforme o Ministério da Agricultura, a legislação brasileira estabelece três instrumentos para garantir aqualidade dos alimentos: a certificação, os sistemas participativos de garantia e o controle social para avenda direta sem certificação. Neste último grupo estão incluídos os agricultores familiares que vendem

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por conta própria em feiras agroecológicas, por exemplo.O consumidor vai poder conferir o selo e levar para casa esses alimentos tendo a segurança de queforam realmente fiscalizados e aprovados.Exigências

Não basta dizer que o produto não usa agrotóxico para ser considerado orgânico. Para o Ministério da Agricultura é necessário que sejam respeitados outros preceitos. O manejo da terra é um deles. Outro é

não utilizar mão-de-obra infantil e tampouco a queimada, como adverte Diana Soares, gerente do Portaldo Orgânico, lembrando que existe toda uma cadeia a ser cumprida.

Cita que, entre as exigências, o selo de identificação do produto que deve estar claro, assim como otransporte exclusivo para os produtos orgânicos.

Consumidores

Diana Soares constata que, há cerca de dois anos, percebe uma maior conscientização das pessoasquanto ao uso dos orgânicos. "Mas existe um público fiel que consome esses produtos há mais tempo ecompra toda semana", revela, esclarecendo que orgânico vai além de não usar veneno na produção. "Otratamento é desde o plantio até à colheita", diz. Além de ser fornecedor, o Portal conta também com umrestaurante onde as pessoas podem degustar pratos preparados com os produtos oferecidos na loja,diariamente, das 11 às 14h30.

hábitos alimentares saudáveis.

Sidcleiton Jucá

 A assistente social Irenice Campos, que confessa sua paixão antiga por produtos naturais, há três anosoptou pelos produtos orgânicos. "São mais caros, mas é um investimento na saúde", destaca.

 A nova legislação dos orgânicos proposta pelo governo põe em xeque um dos preceitos básicos daagricultura agroecológica: a relação de confiança baseada na palavra e no "face a face" entre consumidor e produtor.

"A certificação deixa o produto mais caro", diz, justificando que "o nosso atestado é o face a face", o quesignifica saber qual a procedência dos produtos.Os agricultores familiares não têm "tantas condições", observa, lembrando que a certificação tem um

custo. Na feira, os produtos apresentam preços acessíveis "porque não existe o atravessador", observa,apostando que a obrigação do certificado vai dificultar a vida dos pequenos produtores.Relações ampliadas

O espaço vem ganhando adeptos de outros bairros. "Estão sendo formados ciclos de amizade,principalmente entre os jovens", revela, chamando a atenção para a importância da troca de informaçõesque acontece durante os encontros. Não se trata apenas de compra e venda de produtos, como mel,farinhas, folhas verdes, café, tomate, café, ovos, queijos, dentre outros, mas da discussão sobre saúde ede novas formas de convivência com o meio ambiente.

Criada no ano passado, a feira está se tornando um momento de "socialização" e de troca de saberesentre pessoas de todas as idades. Geovana lembra que a agroecologia é mais ampla do que a simplesprodução de produtos orgânicos. "Ela propõe uma nova relação com o campo e incentiva a produçãofamiliar".