Prof. Mauro Leão BEM-VINDO À DISCIPLINA CULTURA BRASILEIRA – Aula 4.

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BEM-VINDO À DISCIPLINACULTURA BRASILEIRA – Aula 4

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Aula 7

O POPULAR E O ERUDITO

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A cultura erudita

A cultura erudita é proveniente da cultura escolar, do pensamento científico, dos livros, das pesquisas universitárias ou do estudo em geral (erudito significa possuir conhecimento vasto e variado adquirido sobretudo pela leitura).

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Cultura popular implica modos de viver: o

alimento, o vestuário, a relaçãohomem-

mulher, a habitação, os hábitos de limpeza,

as práticas de cura, asrelações de

parentesco, a divisão das tarefas durante a

jornada e,simultaneamente, as crenças, os

cantos, as danças, os jogos, a caça, a

pesca,o fumo, a bebida, os provérbios etc...

(Bosi, 1992: 324)

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A cultura popular

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Indústria cultural é o nome dado a

empresas e instituições que

trabalham com a produção de

projetos, canais, jornais, rádios,

revistas e outras formas de

comunicação, baseadas na cultura de

massas.

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A indústria cultural ou cultura de massas

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O povo assimila a seu modo algumas imagens da televisão, alguns cantos e palavras do rádio, traduzindo os significantes no seu sistema de significados. Há um filtro com rejeições maciças da matéria impertinente, e adaptações sensíveis da matéria assimilável.

(Bosi, Alfredo. Dialética da Colonização, pg. 329

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Cultura popular e indústria cultural

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O poder dos meios de comunicação de massa não consistiria, propriamente, em nos dizer o que pensar, mas em que pensar, isto é, na sua capacidade de dar visibilidade a um assunto e fixar uma agenda temática.

(Girardi Jr., Liráucio. Pierre Bourdieu. Questões de Sociologia e Comunicação, pg. 127).

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AS AGENDAS TEMÁTICAS

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Publicado em 1924 no jornal "O Correio da Manhã", enfatizava a necessidade de criar uma arte baseada nas características do povo brasileiro, com absorção crítica da modernidade européia. Além de ter provocado discussões sobre o surgimento da consciência nacional, reivindicava uma linguagem natural, avessa ao bacharelismo e ao pedantismo. Conclamava a originalidade nativa.

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O Manifesto Pau-Brasil de Oswald de Andrade

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A Poesia Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e a Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o presente.

Nenhuma fórmula para a contemporânea expressão do mundo. Ver com olhos livres.

Temos a base dupla e presente - a floresta e a escola. A raça crédula e dualista e a geometria, a algebra e a química logo depois da mamadeira e do chá de erva-doce. Um misto de "dorme nenê que o bicho vem pegá" e de equações.

Uma visão que bata nos cilindros dos moinhos, nas turbinas elétricas; nas usinas produtoras, nas questões cambiais, sem perder de vista o Museu Nacional. Pau-Brasil.

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Fragmento do Manifesto Pau-Brasil

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A contracultura também teve seus intelectuais letrados no sentido clássico. Mas aqueles que melhor traduziram o momento, escolheram a canção popular de massa, como sua arma mais quente. No Brasil, Caetano e Gil são um dos melhores exemplos destes intelectuais orgânicos. Formadores de opinião de enormes multidões. Sempre afinados com os princípios de liberdade que tomaram corpo a partir da contracultura. Já como tropicalistas, além do que representam para todos nós, também foram pais e filhos da contracultura no Brasil. Contribuíram muito para criar uma nossa versão da modernidade que se apresentava ao mundo através dela.

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A contracultura no Brasil

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O tropicalismo foi um movimento musical, que também atingiu outras esferas culturais (artes plásticas cinema, poesia), surgido no Brasil no final da década de 1960. O marco inicial foi o Festival de Música Popular realizado em 1967 pela TV Record.  Foi um movimento importante no sentido em que serviu para modernizar a música brasileira, incorporando e desenvolvendo novos padrões estéticos. Teve como principais representantes: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Tom Zé, Jorge Bem etc...

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O TROPICALISMO

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Bosi, Alfredo. Dialética da Colonização, Companhia das Letras, São Paulo, 1992.

Girardi Jr., Liráucio. Pierre Bourdieu. Questões de Sociologia e Comunicação, FAPESP, São Paulo, 2007.

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BIBLIOGRAFIA: