Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e...
Transcript of Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e...
![Page 1: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/1.jpg)
Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Instituto Biomédico Universidade Federal Fluminense
![Page 2: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/2.jpg)
Por que e quando solicitar diagnóstico virológico?
Diagnóstico Virológico
• Auxílio no diagnóstico clínico: determinação do agente causal em casos de infecções
humanas, animais e plantas.
• Verificar resposta vacinal.
• Vigilância epidemiológica: febre amarela diagnóstico clínico de um caso suspeito
deve ser confirmado em laboratório.
• Estudos epidemiológicos: conhecer a prevalência de uma determinada virose.
• Iniciar tratamento específico: Herpesvírus, HIV, HCV
• Triagem de doadores de sangue e órgãos : Hepatite B e C, HIV
![Page 3: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/3.jpg)
DIAGNÓSTICO VIROLÓGICO
Métodos indiretos
•Pesquisa de anticorpos
Métodos diretos
• Isolamento viral
• Pesquisa de antígenos
• Pesquisa do genoma viral
• Microscopia eletrônica
Diagnóstico laboratorial Diagnóstico clínico
![Page 4: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/4.jpg)
Amostras clínicas
O que coletar? - depende da suspeita clínica e da fase da doença
Fase aguda: fase sintomática presente nos primeiros dias da doença. Há
replicação viral e ainda e em muitas vezes não houve produção de anticorpos.
- Pesquisa de vírus, antígenos ou genoma viral na amostra clínica.
- Coletar da amostra clínica depende do tropismo do vírus suspeito.
Após fase aguda: coleta de sangue para pesquisa de anticorpos (sorologia).
Replicação viral
![Page 5: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/5.jpg)
Doença localizada no TR
Aspirado de nasofaringe
Swab de nasofaringe
Doença localizada na pele
Swab (líquido das vesículas)
Doença
localizada
no TGI
Fezes
Doença no SNC
Biópsia, líquor Doenças Sistêmicas
(sangue total ou soro)
Amostras clínicas
AMOSTRA
![Page 6: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/6.jpg)
1. Isolamento do vírus a partir da amostra clínica em sistemas
hospedeiros: PADRÃO OURO
Métodos Clássicos de Diagnóstico Virológico
• Animais de laboratório (desuso)
• Cultivo celular
• Ovos embrionados
![Page 7: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/7.jpg)
Vírus que causam ECP
Vírus que não causam ECP
Efeito citopático (ECP): alterações celulares que surgem em decorrência da
infecção e replicação viral.
Identificação por outros métodos laboratoriais
Célula não infectada
Célula após infecção por vírus citopático
Cultivos celulares
![Page 8: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/8.jpg)
Métodos imunológicos
Permitem detectar antígenos virais (métodos diretos)
ou
Anticorpos (métodos indiretos/sorologia)
• Imunofluorescência direta (IFD) ou indireta (IFI)
• Elisa direto (ED) ou indireto (EI)
• Reação de Inibição da Hemaglutinação (HI)
• Radioimunoensaio (RIE)
• Testes imunocromatográficos
• Western-Blot (WB)
![Page 9: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/9.jpg)
Imunofluorescência
Ex: Imunofluorescência direta para detecção de antígenos virais em célula infectada
IFD positiva
Microscópio de fluorescência
![Page 10: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/10.jpg)
Leitor de microplaca:
espectofotômetro
Tipo de ELISA
![Page 11: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/11.jpg)
Diagnóstico Molecular
• Princípio: Todo ser vivo tem sequências de ácido nucléico que são
específicas e podem ser detectadas por uma reação de hibridização ou de
amplificação
• Técnicas que podem ser utilizadas: Reação em cadeia polimerase (PCR)
Hibridização in situ, Southern Blot, Captura Hibrída
• Estudo de vírus que não podem ser isolados em sistemas
hospedeiros (Ex: Papilomavírus, Rotavírus)
![Page 12: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/12.jpg)
Hibridização in situ
- Feita em cultivos celulares, cortes de tecidos ou esfregaços
- Hibridização do genoma viral com sondas complementares marcadas com
enzimas.
![Page 13: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/13.jpg)
Hibridização in situ Para detecção de
HPV em esfregaço cervical
Fonte:www.scielo.com
Locais onde
ocorreu Hibridização
![Page 14: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/14.jpg)
Detecção de ácido nucléico viral (PCR)
Extração DNA/RNA
DNA polimerase
primer
DNA alvo
Laboratório de Diagnóstico Virológico - UFF
![Page 15: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/15.jpg)
O diagnóstico molecular: permitiu a detecção de
agentes fastidiosos, acelerou o processo
diagnóstico, não necessita da produção de ACs,
extremamente sensível e permite avaliação de
carga viral (HIV, HBV, HCV, CMV...).
-Problemas: FP, custos, treinamento de pessoal
![Page 16: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/16.jpg)
Retira-se uma alíquota da amostras clínica
O patógeno é lisado
O genoma é extraído e resuspendido
Kits de extração de RNA e DNA estão disponíveis
No mercado
Isolamento do Genoma
![Page 17: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/17.jpg)
Uma alíquota do genoma viral é adicionada
à mistura de PCR (master mix)
O master mix contém os reagentes
necessários para a síntese in vitro do DNA
O tubo é submetido aos ciclos do PCR
O PCR
![Page 18: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/18.jpg)
DNA genômico
Taq polimerase
Primers
Tampão
Amostra clínica
dCTP
dATP
dGTP
dTTP
94ºC
5 min
72ºC
30 s
57ºC
30 s
![Page 19: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/19.jpg)
PCR- CICLOS
A amostra clínica deve ser submetida a 25-40 ciclos
repetitivos de:
Desnaturação (abertura da dupla fita)
Aquecimento por cerca de 95OC.
Anelamento
Temperaturas entre 40-70oC (média de 55oC)
Extensão
Taq DNA polimerase atinge sua temperatura ótima
a 72oC.
![Page 20: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/20.jpg)
PCR
+ 5’AACG3’ 3’TAGC5’
Primer anti-
senso
Primer
senso
AACGTTCGATGCAAATGC
TTGCAAGCTACGTTTACG
5’ 3’
3’ 5’
95oC 5min
Desnaturação da fita
AACGTTCGATGCAAATCG TTGCAAGCTACGTTTACG
AACG TAGC 42oC 20 seg.
Incorporação dos primers
TTGCAAGCTACGTTTACG AACG
AACGTTCGATGCAAATCG
TAGC
Taq DNA pol.
![Page 21: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/21.jpg)
PCR
TTGCAAGCTACGTTAACG AACG AACGTTCGATGCAAATCG
TAGC
AACGTTCGATGCAAATCG
TAGC
TTGCAAGCTACGTTAACG AACG
TTGCAAGCTACGTT
72oC 20 seg. Extensão
pela Taq DNA polimerase
95OC 30 seg. Desnaturação
42oC 20 seg. Anelamento
72oC 60 seg. Extensão } 30x
TTCGATGCAATTGC
![Page 22: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/22.jpg)
METODOLOGIA DA PCR
2 ciclos = 4 Amplicons
3 ciclos = 8 Amplicons
4 ciclos = 16 Amplicon
5 ciclos = 32 Amplicons
6 ciclos = 64 Amplicons
7 ciclos = 128 Amplicons
1 ciclo = 2 Amplicons
Ciclos Amplicons
1 2
2 4
3 8
4 16
5 32
6 64
20 1,048,576
30 1,073,741,824
![Page 23: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/23.jpg)
Biossegurança em odontologia
Viroses de transmissão ocupacional
![Page 24: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/24.jpg)
• Estima-se que anualmente cerca de 66.000 infecções com HBV, 16.000
com HCV, e 1.000 com HIV ocorram no mundo em virtude de acidentes
com material pérfuro-cortante;
• Somente nos EUA, 380 mil acidentes com material pérfuro-cortante
ocorrem em ambientes hospitalares;
• Outra investigação estima que a taxa de perfurações atinja cerca de 3.5
mi de indivíduos no mundo;
• Dentistas tem 10X mais chances de se infectar com hepatite B em
comparação à população em geral.
![Page 25: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/25.jpg)
![Page 26: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/26.jpg)
1º CASO REPORTADO DE
PROFISSIONAL DA SAÚDE
INFECTADO POR HIV,
ATRAVÉS DE
PICADA DE AGULHA
![Page 27: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/27.jpg)
Faculdade de Odontologia, 1958
A grande popularização do uso de luvas de procedimento ocorreu com a preconização das "Precauções Universais" (hoje chamadas de “Padrão”), em 1988, em resposta ao surgimento da AIDS.
![Page 28: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/28.jpg)
![Page 29: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/29.jpg)
NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA, TODOS OS
PACIENTES DEVEM SER CONSIDERADOS
POTENCIALMENTE INFECTANTES.
![Page 30: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/30.jpg)
Equipamentos de proteção individual (EPI)
• Luvas
• Jaleco
• Óculos de proteção
• Máscara
• Gorros
O uso de instrumentos (jatos de ar,
ar/água/bicarbonato e ultra-som gera a
contaminação em até 1,5m de distância
=
lançamento de saliva/sangue na forma
de partículas e aerossóis.
Atenção com a
sinalização e
identificação
no consultório!
![Page 31: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/31.jpg)
Imunizações
• Todos os profissionais devem estar com o
calendário de vacinação atualizado com as
seguinte vacinas:
• - BCG ( tuberculose)
• -Tríplice viral(sarampo,caxumba e rubéola).
• -Dupla bacteriana(difteria e tétano).
• -Hepatite tipo B.
• -Infuenza.
• Realizar titulação de Acs. para anti-HBsAg
![Page 32: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/32.jpg)
Prevenção e Controle de Viroses
Riscos de Contaminação em um Consultório Odontológico
![Page 33: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/33.jpg)
Classificação de objetos acordo com
potencial invasivo
![Page 34: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/34.jpg)
Procedimentos para eliminação de MOs
Descontaminação
Enxague
Embalagem
Esterilização
Limpeza Exemplos de agentes químicos
- Álcool 70%: baixa potência (fricção superfícies)
- Hipoclorito 1%: potência intermediária (imersão/20-60 min)
- Ácido peracético 0,2%: único esterilizante químico, mas
pode ser usado como desinfetante (imersão/10-30 min)
- Sabões degermantes: baixa potência (antissepsia)
- Detergentes enzimáticos: imersão
![Page 35: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/35.jpg)
![Page 36: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/36.jpg)
![Page 37: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/37.jpg)
Quais são as possíveis vias de Contaminação no consultório ?
Prevenção e Controle de Viroses
1. Transmissão pelas secreções orais e orofaríngeas
2. Transmissão pelo sangue
3. Transmissão pela água
- Contato direto-agente infeccioso transmitido pela justaposição entre fonte e hospedeiro; - Contato indireto: gotículas dispersas por menos de um metro (aerossóis, poeira).
- Contato direto- inoculação do agente infeccioso pela pele ou mucosa; - Contato indireto: acidentes com pérfuro-cortante.
- Mangueiras: deposição de patógenos nas linhas de água; - Caneta de alta-rotação: contaminação por aspiração de patógenos.
![Page 38: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/38.jpg)
Formas de transmissão das viroses
no consultório dentário
A infecção cruzada pode ocorrer:
1. Dos pacientes para o profissional e equipe auxiliar;
Prevenção da exposição a sangue e fluidos orgânicos: uso de EPI, lavagem
das mãos, vacinação.
2. De um paciente para outro;
Descontaminação e destino adequado de dejetos/resíduos, condutas no
atendimento, materiais descartáveis, esterilização dos equipamentos, troca
de barreiras.
3. Via fômites, podendo atingir tanto os pacientes quanto o pessoal de serviço.
Esterilização e manutenção dos equipamentos, troca de barreiras, uso de
material estéril.
![Page 39: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/39.jpg)
• Lesão percutânea: agulhas, bisturis, objetos pontiagudos
- HIV, HBV, HCV
• Contato de mucosas ou pele não intacta (abrasões, cortes ou
dermatites) com sangue, saliva, tecido ou outros fluidos corporais
que são potencialmente infecciosos.
- Herpesvírus (HSV, EBV, HHV-6, CMV, VZV), Influenza,
Adenovírus, Sarampo, Rubéola...
Viroses de transmissão ocupacional
![Page 40: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/40.jpg)
Prevenção e Controle de Viroses
Viroses de Interesse na Prática Odontológica
catapora
hepatite (B, C e D)
conjuntivite herpética
herpes simples
herpes zoster
mononucleose infecciosa
sarampo
rubéola
caxumba
HIV
![Page 41: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/41.jpg)
![Page 42: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/42.jpg)
O que fazer em caso de exposição? (HBV, HCV, HIV)
• 1º passo: Cuidados locais
• 2º passo: Registro
• 3º passo: Avaliação da Exposição
• 4º passo: Avaliação da Fonte
• 5º passo: Manejo específico HIV, hepatite B e C
• 6º passo: Acompanhamento clínico-sorológico
MS, Manual de Condutas em exposição ocupacional a material biológico,1999
MS, Recomendações para terapia ARV, 2002/2003
www.ucsf.edu/hivcntr
Em caso de qualquer incidente envolvendo acidente pérfuro-cortante, mordida ou exposição
de mucosas (olhos, boca ou nariz) ou pele não íntegra a sangue ou fluidos biológicos:
![Page 43: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/43.jpg)
Estudos demonstraram que o consumo da PEP após a lesão com uma
agulha contaminada pelo sangue do paciente HIV-positivo reduz o risco
de transmissão do HIV em aproximadamente em 80%. Após a exposição
ao HBs-Ag + de sangue, o uso da vacina contra a hepatite B ou
imunoglobulina pode reduzir o risco de infecção pelo HBV em quase
70%, de acordo com os guidelines do Centro de Controle e Prevenção de
Doenças (CDC).
Procedimento risco HIV
![Page 44: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/44.jpg)
• Profissionais não vacinados:
Imunoglobulina Anti-HBV (disponível nos
CRIE - CENTROS DE REFERÊNCIA DE
IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS) +
início do protocolo de vacinação.
Hepatite B: como proceder após acidente?
Endereços dos CRIE
• CRIE/Hospital Municipal Rocha Maia
Atendimento a crianças
Endereço: Rua General Severiano, 91 – Botafogo – Rio de
Janeiro/RJ
Telefones: 2275-6531 / 2295-2398 / 2295-2295 ramal 203
Atendimento na rotina: 2ª a 6ª feira das 8h às 16h
• INI/FIOCRUZ
Atendimento a adultos e crianças
Endereço: Av. Brasil, 4.365 – Manguinhos – Rio de Janeiro/RJ
Telefone: 3865-9125
Atendimento na rotina: 2ª a 6ª feira das 8h às 17h
![Page 46: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/46.jpg)
![Page 47: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/47.jpg)
![Page 48: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/48.jpg)
Mudanças no estilo de vida
Ex: HIV, HBV, HPV, HCV
![Page 49: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/49.jpg)
Vacinação
Principal forma de controlar e erradicar uma doença!!!
Fonte:www.svs.gov.bt
Fonte: www.who.com
Fonte: www.unostamp.nl
![Page 50: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/50.jpg)
Vacinação
![Page 51: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/51.jpg)
• Vacinas atenuadas (MMRV; FA; VOP, Rota)
• Vacinas inativadas
- Vírus completo (VIP)
- Vacinas de subunidades (FluV)
- Vacinas recombinantes (HBV)
- Virus like particles (VLP) (HPV)
- Vacinas de DNA
Tipos de vacinas virais
![Page 52: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/52.jpg)
• Contém o vírus atenuado, derivado do vírus selvagem
• Atenuação: perda da virulência sem perda da infectividade
Atenuação
Vírus selvagem
VIRULENTO
E
IMUNOGÊNICO
Vírus atenuado
NÃO VIRULENTO
E
IMUNOGÊNICO
VACINAS ATENUADAS
![Page 53: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/53.jpg)
VACINAS INATIVADAS
www.microbiologybytes.com
Administração por via intramuscular
Vírus inativados não são muito imunogênicos
Necessidade de adjuvantes e doses de reforço
Vírus inativado: agentes químicos ou físicos para destruir a
infectividade, mas não a imunogenicidade.
![Page 54: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/54.jpg)
Vacinas de subunidades
Fonte: www.jci.org
• Papilomavirus (HPV): Virus Like Particles (proteína L1 do HPV)
Produzido em leveduras (S. cerevisiae) ou células de inseto (Baculovírus)
![Page 55: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/55.jpg)
Prevenção e Controle de Viroses
![Page 56: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/56.jpg)
Fatores do Hospedeiro:
• Desnutrição
• Infecção concorrente
• Terapia com drogas imunossupressoras
• Stress
• Idade
Fatores da Vacina: Conservação (manter a “rede de frio”)
Falhas vacinais:
![Page 57: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/57.jpg)
• Para mais informações:
![Page 58: Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia e ...virologia.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/236/2017/12/aula... · Prof. Rafael B. Varella Departamento de Microbiologia](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052610/5c54f38b93f3c363a56e6e2f/html5/thumbnails/58.jpg)